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    CONVENO COLETIVA DE TRABALHO2014/2015

    Conveno Coletiva de Trabalho que entre si fazem o SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS DACONSTRUO DO MOBILIRIO DE BARRA DO PIRA, doravante denominado SINDICATO PROFISSIONAL deum lado, e, de outro, o SINDICATO DAS INDSTRIAS DA CONSTRUO E DO MOBILIRIO DE VOLTAREDONDA, doravante denominado SINDICATO EMPRESARIAL, mediante as seguintes clusulas e condiesestabelecidas, atravs de livre negociao, para viger na base territorial comum das entidades:

    CLUSULA PRIMEIRA - VIGNCIA E DATA-BASE

    As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 1 de julho de 2014 a 30 dejunho de 2015 e a data-base da categoria em 1 de julho.

    CLUSULA SEGUNDA ABRANGNCIAA presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) TRABALHADORES NAS INDSTRIASDA CONSTRUO CIVIL, DE LADRILHOS E PRODUTOS DE CIMENTO, DE MOVEIS DE JUNCO, VIME EVASSOURAS, DE OLARIAS E DE CERMICAS, DE CAL, DE GESSO, DE ARTEFATO DE CIMENTO ARMADO,DE MARMORE E GRANITO, DOS OFICIAIS ELETRICISTAS E DE INSTALAES ELETRICAS E HIDRAULICA,DE MONTAGENS INDUSTRIAIS, DE CONSTRUO DE ESTRADA, PAVIMENTAO E OBRAS DETERRAPLENAGEM EM GERAL E DO MOBILIARIO, com abrangncia territorial em Barra do Pira/RJ ePira/RJ.

    SALRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

    PISO SALARIAL

    CLUSULA TERCEIRA - SALRIOS PROFISSIONAISFicam estabelecidos os seguintes salrios profissionais, vigncias e condies nas indstrias da construo e domobilirio:

    CATEGORIAPISO SALARIAL

    (Hora / Ms)

    Ajudante de obra / Auxiliar de Servios Gerais / Ajudantes de Escritrio 4,00 880,00

    Ajudante de Obra II / Ajudante Refratrio 4,29 943,80Ajudante de Obra III 4,55 1.001,00

    Meio Oficial / Auxiliar de Escritrio 4,57 1.005,40

    Profissional / Auxiliar Administrativo 5,64 1.240,80

    Setor Moveleiro Montador / Instalador 5,64 1.240,80

    Setor Moveleiro Marceneiro 6,01 1.322,20

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    Profissional II Pedreiro de Acabamento / Bombeiro Hidrulico / Eletricista / Carpinteirode Esquadria e Forma / Marteleteiro

    6,01 1.322,20

    Profissional III 6,42 1.412,40

    Motorista/ Operador de Retro/ Operador de Manipuladora 6,01 1.322,20

    Montador / Maariqueiro / Soldador de Chaparia ( Nas industrias) 7,70 1.694,00

    Pedreiro Refratrio - 7,37 1.621,40

    Encarregado de Turma / Encarregado de Equipe 7,93 1.744,60

    Encarregado de Obra 10,55 2.321,00Mestre de ObraEncarregado Geral 13,24 2.912,80

    CATEGORIA FERROVIRIAPISO SALARIAL

    (Hora / Ms)Ajudante 4,00 880,00Feitor Ferramenteiro 4,57 1.005,40Auxiliar Mestre 5,64 1.240,80Mestre Ferramenteiro 6,95 1.529,60

    Pargrafo 1 - Para as empresas da categoria, visando aprimorar a qualificao profissional fica institudo o pisosalarial de Profissional II para o trabalhador que preencha uma das condies e a critrio da empresa:

    a) Possuir 2 (dois) anos ou mais de registro na funo, constante da CTPS,b) Trabalhar na empresa mais de 2 anos, contnuos na funo profissional,c) Possuir certificado de qualificao profissional expedido pelo SENAI, (Servio Nacional de AprendizagemIndustrial) ou por outra instituio aprovada por ambos os sindicatos convenentes.

    Pargrafo 2 - A presente Conveno ao criar a categoria denominada Profissional III, estipula que esteprofissional ser classificado a critrio da empresa desde de que tenha este no mnimo 3 (trs) anos de efetivotrabalho na mesma empresa.

    Pargrafo 3 - Fica automaticamente enquadrado no piso os profissionais classificados como Pedreiro deAcabamento, Carpinteiro de Esquadria e Forma, Bombeiro hidrulico, Eletricista e Marteleteiro.

    Pargrafo 4 - Fica acordado que na funo de Ajudante de Escritrio se enquadram: Atender porta e telefone,servios externos e bancrios, auxiliar de servios gerais.

    Pargrafo 5 - Para as empresas da categoria, visando incentivar o melhor desempenho fica institudo o piso salarialde Ajudante de Obra II para o trabalhador que preencha a seguinte condio:

    Possuir 24 (vinte e quatro) meses efetivamente na empresa;

    Pargrafo 6 - A presente Conveno ao criar a categoria denominada Ajudante de Obra III, estipula que estetrabalhador ser classificado a critrio da empresa desde de que tenha no mnimo 3 (trs) anos de efetivo trabalhona mesma empresa.

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    Pargrafo 7 - Fica acordado que na funo de Auxiliar de Escritrio se enquadram: Digitao, emisso de notasfiscais, emisso de contratos, controle do ponto.

    Pargrafo 8 - Fica acordado que na funo de Auxiliar Administrativo se enquadram: Controle de contas a recebere a pagar, fechamento de custos, controle de documentos, departamento pessoal.

    CLUSULA QUARTA - ABRANGNCIA DOS SALRIOS PROFISSIONAISOs pisos ora ajustados atingem os Empregados que trabalham ou venham a trabalhar para as grandes indstriasestabelecidas e as que se instalarem de futuro na base territorial dos Sindicatos Convenentes.

    REAJUSTES/CORREES SALARIAIS

    CLUSULA QUINTA - REAJUSTE SALARIALSer concedido pelas empresas representadas pelo SINDICATO EMPRESARIAL um reajuste geral de 7,06% (setevirgula zero seis por cento), sobre os salrios de todos os trabalhadores representados pelo SINDICATOPROFISSIONAL, a partir de 01 de julho de 2014, respeitados os pisos estabelecidos na presente CCT, aplicadossobre os salrios de 01 de julho de 2013.

    Pargrafo 1 - Na aplicao do reajuste salarial estabelecido no caput da presente clusula sero compensadostodos os reajustamentos espontneos ou legais, ressalvadas as situaes consequentes de trmino deaprendizagem, promoo por merecimento ou antiguidade, transferncia de cargo, funo, estabelecimento oulocalidade, bem assim de equiparao salarial determinada por sentena transitada em julgado;

    Pargrafo 2 - Nos casos de trmino de aprendizagem, promoo por merecimento ou antiguidade, transferncia de

    cargo, funo, estabelecimento ou localidade, o reajustamento salarial ser proporcional, a partir da data do evento,ocorrido at 30 de junho de 2014.

    PAGAMENTO DE SALRIO - FORMAS E PRAZOS

    CLUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO DE SALRIORecomenda-se que as empresas concedam um adiantamento de salrio no valor de 40% (quarenta por cento) dosalrio at o dia 20 de cada ms.

    CLUSULA STIMA TAREFEIROSA remunerao, na contratao por tarefa, no poder ser inferior diria correspondente ao piso salarial dacategoria.

    CLUSULA OITAVA - COMPROVANTES DE PAGAMENTOAs Empresas fornecero aos seus Empregados comprovantes de pagamento em envelopes timbrados oucarimbados, indicando, discriminadamente, a natureza e os valores das diferentes importncias pagas, bem comoos descontos efetuados para o INSS, Imposto de Renda, da parcela do Vale-Transporte a cargo do Empregado,com meno ao valor do depsito do FGTS.

    Pargrafo nico: O empregado ao receber seu contracheque poder em at 05 (cinco) dias teis, desta data,apontarem irregularidades e que se comprovadas, ter a empresa 05 (cinco) dias teis para sanar e regularizar oproblema constatado, inclusive com o pagamento, se for o caso, das eventuais diferenas por via de folha

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    complementar, caso o empregado constate alguma irregularidade aps os 05 (cinco) dias teis, ainda assim podersolicitar a regularizao, porm esta se dar somente na folha do ms subsequente ao da reclamao.

    CLUSULA NONA - PAGAMENTO EM CHEQUEQuando o pagamento de salrio for feito mediante cheque, as Empresas estabelecero condies e meios para queo Empregado possa descont-lo no mesmo dia, sem que seja prejudicado no seu horrio de refeio e descanso. Opagamento, no local de trabalho, far-se- no horrio de trabalho do Empregado.

    SALRIO PRODUO OU TAREFA

    CLUSULA DCIMA - PAGAMENTO EM DOBRO

    Perceber em dobro as horas trabalhadas, sem prejuzo do recebimento do dia de repouso, o Empregado quelaborar em feriado civil ou religioso ou em dia dedicado ao descanso semanal.

    OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALRIOS, REAJUSTES,PAGAMENTOS E CRITRIOS PARA CLCULO

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - MULTA POR INADIMPLNCIA SALARIALA Empresa no Associada ao Sindicato Patronal, que no tenha sede ou filial permanente na base territorial dele,se no efetuar o pagamento dos salrios de seu Empregado at o quinto (5) dia til do ms subsequente aovencido, pag-los-, com as respectivas vantagens, acrescidas de multa de dois por cento (2%) e pagar, a partirdo dcimo (10) dia til, mais meio dia de salrio por dia de atraso.

    GRATIFICAES, ADICIONAIS, AUXLIOS E OUTROS

    ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADEPara empresas que tenham obrigao legal de pagar o adicional de insalubridade, o mesmo ser calculadotomando-se por base o piso do ajudante, isto , R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais e), seja qual for a funo.

    PARTICIPAO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA - APLICVEL SOMENTE PARA EMPRESAS NO INTERIOR DAS INDUSTRIAS PPLRAs empresas no interior das indstrias que ainda no possuam Acordo Coletivo sobre PLR devidamenteformalizado, se comprometem a implementar, at janeiro de 2015, a PLR relativa ao perodo de julho de 2014 ajunho de 2015, nos termos da lei 10.101 de 19 de dezembro de 2000, devendo as metas serem estabelecidas porcomisso das empresas mediante Acordo Coletivo com Sindicato Laboral e Patronal.

    Pargrafo 1 - As empresas que no tiverem implementado a PLR at janeiro de 2015 estaro obrigadas a pagaruma multa de R$ 368,00 (trezentos e sessenta e oito reais) para os trabalhadores que ganham ate R$ 970,00(novecentos e setenta reais) e para os demais uma multa de R$ 415,00 (quatrocentos e quinze reais) no ms dejaneiro de 2015.

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    Pargrafo 2 - O pagamento da multa ser apurado na base de 1/6 (um seis avos) por ms ou frao igual ousuperior a quinze dias trabalhados, apurados para os trabalhadores que esto na empresa entre 1 de julho a 31 dedezembro.

    AUXLIO HABITAO

    CLUSULA DCIMA QUARTA - DIREITO A ALOJAMENTOAo Empregado alojado na obra, dispensado sem justa causa, sero assegurados permanncia no alojamento daEmpresa e direito s refeies dirias, at o dia imediato ao do pagamento de sua resciso, vedada a desocupaoantes disto, sob pena de incidncia de multa correspondente ao salrio do Empregado, excetuando-se os casos deconduta indisciplinada ou de recusa a subscrever a quitao.

    AUXLIO ALIMENTAO

    CLUSULA DCIMA QUINTA - FORNECIMENTO DE CAF DA MANHAs empresas que prestam servios no interior das Indstrias, devero fornecer caf da manh aos seusfuncionrios, em refeitrio da indstria contratante, cujos descontos sero regrados pela Clusula Dcima Stima.

    CLUSULA DCIMA SEXTA - FORNECIMENTO DE ALMOOObrigam-se s empresas que prestam servios dentro e fora das Indstrias, a fornecerem almoo a seusfuncionrios ou o valor equivalente as refeies em Ticket ou Vale Refeio a critrio da empresa.Pargrafo nico: Esta clusula possui plena eficcia tambm em relao a funcionrios admitidos irregularmente,sem Carteira de Trabalho assinada, assim como, s empresas afiliadas ao Sindicato Patronal, ou no, desde queseu ramo de atividade esteja enquadrado como Indstria da Construo Civil e do Mobilirio (inclusive engenharia

    consultiva) tudo em conformidade com o que preceitua o artigo 577 da CLT (grupo 3 ).

    CLUSULA DCIMA STIMA - DESCONTO REFEIESAs Empresas podero descontar dos salrios dos Empregados at vinte por cento (20%) do valor das refeies(almoo), ou Ticket, ou Vale refeio que vierem a fornecer aos seus funcionrios; nas horas extras executadas aosdomingos e feriados as refeies sero gratuitas.

    CLUSULA DCIMA OITAVA - CESTA BSICAA ttulo de incentivo a assiduidade, a pontualidade e a produtividade s empresas que prestam servios dentro oufora das indstrias, se comprometem a fornecer aos empregados cestas bsicas nos valores e condiesespecificamente descriminados nos pargrafos abaixo, a serem adquiridas necessariamente, visando a fiscalizaodos parmetros abaixo acordados, junto ao SINDUSCON/SF, ou por empresa indicada por este, evitando-se assimalegaes de leses aos empregados, podendo ser fornecido valores equivalentes s cestas bsicas abaixo

    relacionadas, na forma de ticket (aconselha-se que esta forma seja aplicada no caso de trabalhadores residentesem outros estados) ou vale alimentao a critrio da empresa.

    Pargrafo 1 - Especificamente as Empresas que prestam servios no interior das indstrias se comprometem afornecer aos empregados a partir de agosto de 2014, uma cesta bsica mensalmente, no valor j reajustado de R$150,00 (cento e cinquenta reais) com a seguinte composio: 10kg de arroz, 03kg de feijo, 05kg de acar, 01kgde p de caf, 500gr de farofa pronta, 01 kg de farinha de mandioca, 02kg de fub, 2kg de macarro, 400gr. deachocolatado, 01kg de farinha de trigo, 05 lata de leo, 02 latas de 350gr de extrato de tomate, 500gr. de maionese,300gr de tempero, 02lt milho verde, 02lt de Ervilha, 01lt de sardinha, 600gr de biscoito, 300gr. de goiabada e 400gr

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    de leite em p, 08 rolos de papel higinico, 02 tubo de 90gr de creme dental, 05 sabonetes, 02 desodorante rollon, 3unidades de 200gr de sabo em barra, 01kg de sabo em p, 03 unidades detergente liquido e 02 pct de L de ao.

    Pargrafo 2 - Especificamente as Empresas que prestam servios fora das indstrias se comprometem a forneceraos empregados a partir de agosto de 2014, uma cesta bsica mensalmente, no valor de R$ 95,00 (noventa e cincoreais) com a seguinte composio: 10kg de arroz, 03kg de feijo, 03kg de acar, 01kg de p de caf, 400gr. debiscoito, 01kg de fub, 01 kg de farinha de trigo, 01 kg de macarro, 03 latas de leo, 01 lata de 350gr de extrato detomate, 400gr de achocolatado, 01lt de milho verde, 04 rolos de papel higinico, 300gr de tempero, 02 tubo de 90 grde creme dental, 04 sabonetes, 03 unidades de 200gr de sabo em barra, 01pct de L de ao e 02 unidadesdetergente liquido;

    a) As Empresas que j fornecem cestas bsicas em valores superiores aos acima estabelecidos os reajustarem 7,06% (sete vrgula zero seis por cento).

    Pargrafo 3 Os demais empregadores da categoria com ou sem empresas constitudas, desde que a atividadeexercida esteja abrangida pela clusula segunda, da presente Conveno Coletiva, tambm esto obrigados aodevido cumprimento desta clusula.

    Pargrafo 4 - Os empregados respondero pelo custo de R$ 1,00 (um real), no se integrando, para nenhumefeito, o benefcio disposto na presente clusula ao salrio do trabalhador;

    Pargrafo 5 A entrega da cesta bsica ou ticket ser efetuado at o 5 (quinto) dia til do ms subsequente aadmisso, salvo nos casos em que o trabalhador no ms de sua admisso, for admitido aps o dia 15, sendo assim,nestes casos os direitos aqui contidos passaro a vigir, em sua totalidade, no segundo ms aps sua admisso.

    Pargrafo 6 - Os trabalhadores perdero ainda o direito a Cesta Bsica ou Ticket ou Vale Refeio, nos seguintescasos:

    a) Faltarem ao processo produtivo (trabalho) sem motivo justificado.b) Faltarem ao processo produtivo (trabalho), mais de 03 (trs) dias mesmo que de forma justificada.c) Atrasarem mais de 30 (trinta) minutos durante o ms de forma cumulativa.d) Os critrios podero ser flexibilizados respeitado os parmetros mnimos contidos acima, por iniciativa

    exclusiva do empregador, analisando casos a caso.e) Os critrios podero ser flexibilizados respeitado os parmetros mnimos contidos acima, por iniciativa

    exclusiva do empregador, analisando casos a caso, bem como a empresa poder a seu exclusivo critrio,aplicar o limite de 05 (cinco) faltas justificadas, desde que o empregado no perodo de 150 (cento ecinquenta) dias, no tenha apresentado nenhum atestado ou tenha faltado de forma injustificada.

    f) Recomenda-se que as empresas que tenham trabalhadores com domicilio fora da regio onde trabalha,paguem os valores equivalente a cesta bsica em Ticket ou Vale Refeio.

    AUXLIO TRANSPORTE

    CLUSULA DCIMA NONA - TRANSPORTE GRATUITOAs Empresas fornecero transporte gratuito para os Empregados que tenham que se deslocar para seu local detrabalho ou deste para sua residncia, em horrio no atendido por transporte pblico regular.

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    AUXLIO SADE

    CLUSULA VIGSIMA - PLANO MEDICO/DENTRIORecomenda-se que as empresas que tenham possibilidade de faz-lo que implementem, a titulo experimental ,durante a vigncia da presente conveno coletiva de trabalho, a seu nico critrio, um plano de Assistncia Mdicae Dental, em conjunto ou separado, para que seus empregados, empregados estes que sempre pagarofinanceiramente os custos do plano, ficando a Empresa a seu nico critrio com opo de subsidiar parte destescustos, at no Maximo de 90% (noventa por cento).

    Pargrafo nico Caso a empresa venha a implementar o benefcio o trabalhador no poder utiliza-lo durante ajornada de trabalho salvo caso emergencial, ficando claro que o benefcio em referncia no ter, para qualquerfinalidade, natureza salarial.

    CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - VALE FARMCIARecomenda-se que as empresas que tenham possibilidade de faz-lo que implementem, a titulo experimental,durante a vigncia da presente conveno coletiva de trabalho, a seu nico critrio, Vale Farmcia, para que seusempregados, empregados estes que sempre pagaro financeiramente os custos do vale.

    AUXLIO MATERNIDADE

    CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA AMAMENTAOOs estabelecimentos em que trabalharem pelo menos trinta (30) mulheres com mais de dezesseis anos de idadeter local apropriado onde seja permitido s empregadas guardar sob vigilncia e assistncia, os seus filhos, noperodo da amamentao.

    Pargrafo nico Tal prerrogativa poder ser atendida por meio de creches distritais, mantidas, diretamente, oumediante convnios com outras entidades pblicas ou privadas, pelas prprias empresas, em regime comunitrioou a cargo do SESI, da LBA ou de entidades sindicais.

    SEGURO DE VIDA

    CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - SEGURO DE VIDAAs empresas representadas pelo SINDICATO EMPRESARIAL mantero um seguro de vida tendo comobeneficirios os trabalhadores em plena atividade, entendendo-se como tal aqueles cujo afastamento no se d emprazo superior a 6 (seis) meses, representados pelo SINDICATO PROFISSIONAL, ou seus beneficirios legais, novalor de R$ 14.050,00 (quatorze mil e cinquenta reais), para garantir indenizao nos casos de morte ou invalidezpermanente.

    APOSENTADORIA

    CLUSULA VIGSIMA QUARTA - APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIOAs Empresas se comprometem a no dispensar, durante os seis (6) meses imediatamente anteriores aquisio dodireito aposentadoria por tempo de servio integral, o Empregado que tiver, no mnimo, cinco (5) anos, contnuosou no, de efetivo servio prestado Empresa, ressalvados os casos de justa causa, acordo, pedido de demisso,ausncia de obra contratada na regio ou encerramento de atividades.

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    Pargrafo nico - A observncia desta clusula fica condicionada a prvia comprovao, pelo Empregado, de seutempo de servio.

    CLUSULA VIGSIMA QUINTA - PRMIO APOSENTADORIAAs Empresas pagaro, a ttulo de prmio aos Empregados que se aposentarem:

    a) um (1) salrio-base, aos que contarem dez (10) anos, contnuos ou no, de efetivo.tempo de servio prestado Empresa;b) dois (2) salrios-base, aos que contarem vinte (20) anos, contnuos ou no, de efetivo tempo de servio prestado Empresa.

    Pargrafo nico O pagamento ser efetuado por ocasio do afastamento definitivo do Empregado.

    CLASULA VIGSIMA SEXTA - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIOPara os trabalhadores que j possuem 03 (trs) anos consecutivos de efetivo trabalho na empresa, fica institudoum ATS de 1% (um por cento) por ano trabalhado, a incidir sobre o salrio base, a partir de 3 (trs) anos da datada homologao da presente conveno coletiva.Pargrafo nico: Os empregados que j possuam 03 anos de efetivo servio prestado na mesma empresarecomenda-se, que a critrio e convenincia desta, seja facultada a antecipao da concesso do ATS.

    CONTRATO DE TRABALHO - ADMISSO, DEMISSO, MODALIDADES

    NORMAS PARA ADMISSO/CONTRATAO

    CLUSULA VIGSIMA STIMA - ANOTAES NA CTPSA Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador Empresa, a qual ter o prazo de quarenta e oito (48) horas, para anotar, especificamente, a data de admisso, aremunerao e as condies especiais, se houver, aplicveis espcie as normas da Consolidao das Leis doTrabalho e a Portaria MTPS n. 3.626/91.

    CLUSULA VIGSIMA OITAVA - CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO DETERMINADOFica institudo, atravs da presente Conveno, o CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO entreas partes representadas, que poder ser adotado pelas Empresas associadas ao Sindicato Patronal que tenhamsede na base territorial deste, mediante negociao, caso a caso, de um Acordo Coletivo de Trabalho a ser firmadocom o Sindicato dos Trabalhadores, com intervenincia do Sindicato Patronal, observadas as normas estabelecidasno art. 3 da Lei 9.601/98. O Acordo dispor sobre as condies gerais, atendidas as seguintes condies mnimas:

    I - expressamente proibida a contratao de trabalhadores por prazo determinado, em substituio atrabalhadores j contratados por prazo indeterminado;

    II - O prazo mnimo para o contrato inicial ser de 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado, de comum acordo,entre empresa e empregado, conforme ficar estabelecido no Acordo Coletivo, sem acarretar o efeito previsto no art.451 da CLT.

    III - As empresas se obrigam a comprovar o cumprimento de todos os direitos trabalhistas e de todas as clusulasdesta Conveno, bem como a explicitar claramente ao trabalhador, no ato da contratao por prazo determinado, a

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    data de encerramento do contrato, o seu direito a frias e 13 proporcionais e a Inaplicabilidade do aviso prvio eindenizao por despedida imotivada.

    IV Na hiptese de resciso antecipada do contrato, por iniciativa da empresa, sem justa causa, esta indenizar oempregado no valor equivalente a 1(um) ms de salrio, independentemente dos direitos de frias e de 13proporcionais. Se a resciso antecipada ocorrer por iniciativa do empregado, a indenizao por este devida empresa ser no valor equivalente a 50% (cinquenta por cento) de 1(um) ms de salrio, a critrio da empresa.

    CLUSULA VIGSIMA NONA - CONTRATO DE EXPERINCIA defeso s Empresas contratar empregados por prazo de experincia superior a sessenta (60) dias, quandocomprovarem, atravs de suas Carteiras de Trabalho, que trabalharam para a mesma Empresa, na mesmalocalidade, por perodo igual ou superior a um (1) ano.

    DESLIGAMENTO/DEMISSO

    CLUSULA TRIGSIMA HOMOLOGAESRecomenda-se que as empresas efetuem as homologaes das rescises contratuais dos empregados com maisde 1 (um) ano, com assistncia do Sindicato laboral.

    AVISO PRVIO

    CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - AVISO PRVIOSempre que, no curso de aviso prvio por iniciativa do Empregador, o Empregado comprovar a obteno de novoemprego, ficar aquele obrigado a dispensar este do restante do prazo, obrigando-se, contudo, ao pagamento dos

    dias trabalhados.

    MO-DE-OBRA TEMPORRIA/TERCEIRIZAO

    CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - CONTRATO DE EMPRESAS DE TRABALHO TEMPORRIOAs empresas somente podero contratar servios das empresas de trabalho temporrio (Lei 6.019/74) para atender necessidade transitria de substituio de seu pessoal regular e permanente em casos de frias, licena mdica,acidente ou por acrscimo de projeto solicitado pela contratante.

    RELAES DE TRABALHO - CONDIES DE TRABALHO,NORMAS DE PESSOAL E ESTABILIDADES

    QUALIFICAO/FORMAO PROFISSIONAL

    CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA CURSOSRecomenda-se, que as empresas que tenham possibilidade de faz-lo que implementem, a titulo experimental,durante a vigncia da presente conveno coletiva de trabalho, a seu critrio, cursos profissionalizante, tcnicos oude 3 grau, para seus empregados, atravs de bolsas totais ou parciais, desde que o empregado participante docurso, tenha total aproveitamento, sem interrupo, com aprovao nos cursos e permanea trabalhando naempresa aps o trmino do mesmo, pelo prazo mnimo a ser acordado individualmente entre as partes, atravs decontrato especfico.

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    Pargrafo 1 - Caso o empregado, no tenha aproveitamento total, falte ao curso ou pea demisso da empresaantes do prazo acordado, ser obrigado a ressarcir a empresa, todos os custos gerados em funo do curso, aolongo do perodo de trabalho ou na resciso contratual.

    Pargrafo 2 Fica claro que este benefcio, de aprimoramento profissional, no tem natureza salarial para qualquerfim.

    NORMAS DISCIPLINARES

    CLUSULA TRIGSIMA QUARTA ATRASOSAs Empresas abonaro atrasos do Empregado no excedentes de quinze (15) minutos por ms.

    POLTICAS DE MANUTENO DO EMPREGO

    CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - POLTICA DE PESSOALAs Empresas procuraro adotar uma poltica de manuteno de pessoal, de forma a s efetuar resciso individualde contrato de trabalho, sem justa causa, quando esgotadas as possibilidades de aproveitamento do empregado.

    Pargrafo nico As Empresas se comprometem a priorizar a contratao de mo-de-obra local, mediante autilizao do banco de dados e dos programas oferecidos pelos Sindicatos convenentes.

    OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

    CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - RESCISO CONTRATUAL

    O empregado admitido em outra cidade, distante h mais de 120Kms do local em que prestou servio e querecebeu do empregador a passagem, ter direito a passagem de volta localidade de origem, desde que tenha sidodispensado sem justa causa.

    CLUSULA TRIGSIMA SETIMA - PERFIL PROFISSIOGRFICO PREVIDENCIRIOAs Empresas fornecero ao Empregado, no ato da resciso do contrato de trabalho, Laudo Tcnico atualizado (PPP- Perfil Profissiogrfico Previdencirio) para efeito de aposentadoria especial.

    CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - NORMAS QUE VISAM MAIOR SEGURANA NO LOCAL DE TRABALHOFica proibido o uso de aparelhos celulares e ou qualquer outro aparelho, visando aumentar a segurana noambiente de trabalho, durante a efetiva jornada do empregado, o desrespeito a tal regra poder gerar advertnciase suspenses podendo at culminar com a justa causa do empregado.

    JORNADA DE TRABALHO - DURAO, DISTRIBUIO, CONTROLE, FALTAS

    DURAO E HORRIO

    CLUSULA TRIGSIMA NONA - JORNADA DE TRABALHOA jornada normal de trabalho poder ser prorrogada, para o Empregado, mediante a prestao de horassuplementares, no excedentes de duas (2) por dia, pagas sem acrscimo e sujeitas a compensao, a fim desuprimir ou reduzir o expediente do sbado, l imitada durao normal de trabalho, durante a semana, a quarenta equatro horas.

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    COMPENSAO DE JORNADA

    CLUSULA QUADRAGSIMA - BANCO DE HORAS E COMPENSAO ESPECIAL DE HORAS.Fica institudo, para as empresas representadas ao Sindicato Patronal, que tenham sede ou filial na base territorialdeste e para os Trabalhadores representados pelo Sindicato Profissional, o regime de compensao de horas detrabalho, denominado Banco de Horas, na forma do que dispem o artigo 59 da Consolidao das Leis do Trabalho,obedecidas as seguintes condies:

    Pargrafo 1 - A implantao do Banco de Horas s poder ser efetivada mediante a assinatura pela empresarepresentada e pelos Sindicatos Convenentes de Termo de Adeso ao Regime de Banco de Horas, que dever serprotocolado junto aos sindicatos patronal e de trabalhadores, com trs (3) dias teis, pelo menos, antes da vigncia

    do regime.

    Pargrafo 2 - O regime do Banco de Horas dever ser negociado previamente entre a Empresa e seusempregados, com a participao do Sindicato dos Trabalhadores, sendo objeto de negociao o prazo, que nopoder ultrapassar cento e oitenta (180) dias.

    Pargrafo 3 S poder instituir o regime do Banco de Horas a empresa que estiver em dia com todas asobrigaes com o sindicato patronal e o sindicato dos trabalhadores.

    I) A Empresa associada manter quadro de aviso permanente, no qual sero afixados comunicaes relacionadascom o Banco de Horas, inclusive o demonstrativo do saldo do empregado, assinalando o seu crdito/dbito dehoras.

    Pargrafo 4 - O saldo crdito/dbito de cada empregado no Banco de Horas poder ser movimentado da seguinteforma:

    I) Quanto ao saldo credor.

    a) com a reduo da jornada (durao diria do trabalho);b) com a supresso do trabalho em dias da semana;c) mediante folgas adicionais;d) atravs de prorrogao das frias.

    II) Quanto ao saldo devedor.

    a) pela prorrogao da jornada (durao diria do trabalho);

    Pargrafo 5 - As horas trabalhadas em prorrogao de jornada, no sero consideradas como extraordinrias eno sofrero incidncia de qualquer adicional;

    Pargrafo 6 - Poder tambm o saldo credor ser acertado pela concesso de folgas coletivas, inclusive nos diaspontes antecedendo ou sucedendo feriados, casos em que a empresa dar cincia ao SINDICATOPROFISSIONAL e aos empregados, no quadro de avisos.

    Pargrafo 7 - No caso de a empresa conceder nmero de dias maiores de frias coletivas que o devido, o excessoser objeto de compensao no Banco de Horas.

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    Pargrafo 8 - O acerto do crdito/dbito de horas dar-se-:

    I) Ao final de 06 (seis) meses de implantao do Banco de Horas - se houver horas positivas, no compensadas,sero pagas como horas extras, no percentual fixado em lei. Se o saldo de horas do funcionrio estiver negativo, aEmpresa proceder compensao do mesmo nos meses subsequentes;

    II) Antecipadamente, no caso de resciso do contrato de trabalho - o saldo credor do funcionrio, se existente, serpago como horas extras nos percentuais correspondentes calculadas sobre o valor da remunerao na data daresciso, juntamente com a quitao das verbas rescisrias, nos casos de saldo devedor do funcionrio, a Empresaassumir o nus respectivo, no procedendo nenhum desconto do mesmo, quando o saldo ser descontado dasverbas rescisrias.

    Pargrafo 9 - O empregado poder, acordado previamente com a empresa, na hiptese de falta ou sada antes dotrmino da jornada, por motivo justificado, compensar a falta ou o tempo faltante atravs da prestao de igualnmero de horas/minutos, sem o pagamento do adicional de hora extraordinria.

    Pargrafo 10 - Com a liberdade de negociao assegurada pelo art. 7, inciso XIII, da Constituio Federal, ficaconvencionado que a empresa poder fazer a compensao de horrios, pelo qual as horas extras efetivamenterealizadas pelos empregados durante o ms, podero ser compensadas, no prazo de at 30 (trinta) dias aps oms da prestao da hora, com redues de jornadas ou folgas compensatrias.Apenas por solicitao e Convenincia do empregado e condicionada a aceitao pela empresa, atravs de critriosestipulados exclusivamente por esta, poder ser realizada a referida compensao especial.As horas extras trabalhadas sero compensadas na proporo 1x1 ( um para um ),ou seja, sem bonificao.

    CLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA DA FACULDADE DE INGRESSO ANTECIPADO E SUASCONDIES.Fica estipulado que as empresas, cujos funcionrios recebam fornecimento de refeies e vestirios para troca deroupa e/ou higiene pessoal, mesmo que em instalaes da Contratante, ser concedido a todos os seusfuncionrios qualquer que seja a jornada laboral, em turnos ou no, a faculdade de ingresso antecipado ouretardamento ao final da jornada de at 15 minutos, no sendo, para qualquer fim e efeito considerados comotempo disposio da empresa estes minutos que antecedem ou sucedem o termo inicial ou final, respectivamente,do horrio de entrada e sada do funcionrio, no gerando por consequncia, esta anotao no Carto de Ponto,qualquer efeito pecunirio para o funcionrio, somente sendo devidas como extraordinrias aquelas queultrapassarem a 30 (trinta) minutos, posto que s pode ser considerada como hora ou minutos extra efetivamentelaborados, queles em que o funcionrio encontra-se efetivamente disposio da empresa, evitando-se assim odesvirtuamento da chegada antecipada ou sada posterior.

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - DIAS ESPREMIDOSQuando da ocorrncia de feriados em tera-feira e quinta-feira, as Empresas podero determinar, como dias defolga, respectivamente, a segunda-feira imediatamente anterior ou a sexta-feira imediatamente seguinte, de forma apropiciar finais de semana prolongados, sem que isso importe em pagamento de horas extraordinrias.

    Pargrafo 1 - Como condio para a troca do repouso, necessria a concordncia da maioria dos Empregados, porescrito.

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    Pargrafo 2 - Concordando a maioria dos Empregados e decidida a troca do dia de repouso, as Empresasdivulgaro a alterao nos quadros de avisos, com antecedncia.

    Pargrafo 3 - Podero as empresas prestadoras de servio sob contrato adequar os horrios de trabalho de seusempregados aos horrios de trabalho da contratante, fixada a durao do trabalho em 44 horas semanais.

    CONTROLE DA JORNADA

    CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - MARCAO DE PONTOConsoante a portaria MT n373. de 25.02.2011, a empresa poder utilizar sistema alternativo de controle defrequncia dos seus empregados, registrando apenas as ocorrncias que ocasionarem alterao de sua

    remunerao, dessa forma, a comprovao da presena do empregado ao servio ser feita pelo registro dirio defrequncia nos termos das diretrizes internas estabelecidas:

    Pargrafo 1 - Os Empregados esto sujeitos ao registro de frequncia de entrada e sada do servio.

    Pargrafo 2 - Ficam isentos do registro dirio de frequncia os empregados que ocupam os seguintes cargos oufunes: Diretores e Gerentes, e empregados que exeram atividades externas incompatveis com a fixao dehorrio.

    JORNADAS ESPECIAIS (MULHERES, MENORES, ESTUDANTES)

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - PROVAS ESCOLARESAs Empresas abonaro falta do Empregado, que resulte de prova escolar de curso regular de ensino, desde que,

    com antecedncia mnima de trs (3) dias teis, comprove o Empregado, junto ao rgo de pessoal, a realizao daprova em horrio coincidente com a jornada de trabalho.

    FRIAS E LICENAS

    REMUNERAO DE FRIAS

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUINTA FRIASRecomenda-se que as empresas que tenham possibilidade de faz-lo que implementem, a titulo experimental,durante a vigncia da presente conveno coletiva de trabalho, a seu nico critrio, o pagamento de 50%(cinquenta) do 13 salrio, no retorno das frias.

    LICENA REMUNERADA

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEXTA - RECEBIMENTO DO PISFica assegurada aos Empregados, uma vez por ano, licena remunerada de um expediente, coincidindo com ohorrio bancrio, no dia em que se ausentarem para recebimento do PIS, sem perda do repouso remunerado.LICENA MATERNIDADE

    CLUSULA QUADRAGSIMA SETIMA - L ICENA MATERNIDADEFica assegurada Empregada gestante licena maternidade de cento e vinte dias, com garantia de emprego desdea confirmao da gravidez at cinco meses aps o parto.

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    Pargrafo nico - Na Inteno de resguardar os Direitos da Trabalhadora, esta ao tomar cincia de seu estadogravdico, ter que notificar expressamente seu empregador em 48 horas, a contar da data de sua cincia, mesmoque a dita gravidez se d dentro da projeo ficta de 30 dias do Contrato de Trabalho, referente ao Aviso Prvio,evitando-se assim, o desvirtuamento do propsito legal de dar gestante estabilidade provisria, e evitando aoempregador, um nus despropositado, sob pena de perda pela trabalhadora, da referida estabilidade.

    SADE E SEGURANA DO TRABALHADOR

    CONDIES DE AMBIENTE DE TRABALHO

    CLUSULA QUADRAGSIMA OITAVA - NORMAS REGULAMENTADORAS

    Obrigam-se as Empresas ao cumprimento da Norma Regulamentadora (NR) 18, sobre Sade e Medicina doTrabalho na Indstria da Construo Civil.

    CLUSULA QUADRAGSIMA NONA - PROPORCIONALIDADE DE ADICIONALEm caso de exposio parcial a agentes periculosos ou insalubres, admitir-se- o pagamento do respectivoadicional, proporcionalmente ao tempo de exposio, respeitada a legislao vigente.

    UNIFORME

    CLUSULA QUINQUAGSIMA UNIFORMESAs Empresas fornecero aos seus Empregados dois (2) uniformes de trabalho, no mnimo, durante o ano, desdeque exigido seu uso.

    RELAES SINDICAIS

    ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

    CLUSULA QUINQUAGSIMA PRIMEIRA- ACESSO DE DIRIGENTES SINDICAISAs Empresas no dificultaro o acesso dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores, devidamentecredenciados, aos locais de trabalho, somente durante o horrio de repouso e com a ressalvada de que este acessos se dar com autorizao do represente legal da empresa.

    LIBERAO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEGUNDA SINDICALISTAS

    Desde que solicitadas por ofcio do Sindicato dos Trabalhadores, as Empresas obrigam-se a liberar seusEmpregados Diretores do Sindicato durante meio expediente, uma vez por ms.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA TERCEIRA - PARTICIPAO EM CURSOSDesde que solicitado por ofcio do Sindicato dos Trabalhadores, as Empresas obrigam-se a liberar Empregadoindicado para participar de cursos, seminrios, congressos ou eventos sindicais, ficando tal liberao limitada aoperodo mximo de trs (3) dias por participao e ao nmero de duas participaes durante o prazo de vigncia dapresente Conveno, garantida a remunerao integral.ACESSO A INFORMAES DA EMPRESA

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    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUARTA - QUADRO DE AVISOSAs Empresas colocaro disposio do Sindicato dos Trabalhadores quadros de avisos, em locais acessveis aosEmpregados, para veiculao de assuntos de interesse da categoria, vedada a divulgao de matria poltico-partidria ou ofensiva a quem quer que seja.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUINTA - RELAO DE EMPREGADOSObrigam-se as Empresas a remeter ao Sindicato dos Trabalhadores, no ms de abril prximo vindouro, relao dosEmpregados pertencentes categoria, no ms anterior.

    CONTRIBUIES SINDICAIS

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEXTA- CONTRIBUIO SINDICALAs Empresas ficam obrigadas a descontar tambm de seus Empregados, admitidos em carter temporrio, acontribuio sindical determinada por Lei.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SETIMA - TAXA ASSISTENCIAL PROFISSIONALAs empresas obrigadas a efetuarem descontos em folha de pagamento de seus empregados, nos meses denovembro e dezembro de 2014, as contribuies de 2% (dois por cento) dos pisos salariais, a ttulo de contribuioassistencial, desde que no haja oposio do empregado, a qual dever ser manifestada perante o Sindicato.Pargrafo 1 A empresa no descontar do empregado que apresentar a sua discordncia em formulrio prpriodo Sindicato dos Trabalhadores, em prazo mximo de 20 (vinte) dias aps a promulgao deste Acordo.Para tal discordncia, o Sindicato atender aos empregados, nos seguintes horrios:*segunda-feira, tera-feira e quinta-feira das 08:00 s 20:00 h.

    * quarta-feira e sexta-feira das 08:00 s 17:00 h.Pargrafo 2 O recolhimento das parcelas dos empregados admitidos e demitidos dever ser efetuado at odcimo dia do ms seguinte ao de referncia, na tesouraria do Sindicato dos Trabalhadores, sob pena depagamento com juros de 0,33% ao dia e multa de 10% (dez por cento).

    CLUSULA QUINQUAGSIMA OITAVA TAXA ASSISTENCIAL PATRONALPelos servios prestados de assistncia e consultoria, relacionados com a presente Conveno Coletiva deTrabalho, as empresas representadas pelo Sindicato das Indstrias da Construo e do Mobilirio de VoltaRedonda, com exceo das associadas, recolhero at 30 de novembro de 2014, na conta n. 10.004-5, da Agncian. 0197 de Volta Redonda, da Caixa Econmica Federal, conforme guia fornecida pelo Sindicato Patronal, a TAXAASSISTENCIAL correspondente a 50% do maior piso de ajudante.

    Pargrafo 1 Aplica-se taxa a cada Empresa, filial ou estabelecimento com atividades na base territorial do

    Sindicato.

    Pargrafo 2 As Empresas que instalarem estabelecimentos a partir da data da assinatura desta Conveno,recolhero a TAXA no dcimo dia do ms seguinte ao do incio de atividades do estabelecimento.

    Pargrafo 3 Os recolhimentos de que trata a presente clusula ficaro sujeitos, em caso de mora, multa de 2%(dois por cento), alm de juros de 1% (um por cento) ao ms.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA NONA CONTRIBUIO DA EMPRESA

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    As empresas se comprometem a recolher ao Sindicato dos Trabalhadores, para ampliao das atividades sociais,1% (um por cento) sobre o piso do ajudante, por funcionrio.

    Pargrafo 1 - Essa ajuda anual ser paga em 02 (duas) parcelas iguais, sendo a primeira com vencimento para 10de novembro e a segunda para 10 de dezembro de 2014.

    Pargrafo 2 - Equipara-se s empresas, as pessoas fsicas ou jurdicas que mantiverem obras com concurso deempregados, registrados ou no.

    DISPOSIES GERAIS

    MECANISMOS DE SOLUO DE CONFLITOS

    CLUSULA SEXAGSIMA COMPETNCIAOs Sindicatos acordantes obrigam-se a promover contatos recprocos atravs de correspondncias, reunies ououtros meios adequados, conciliatrios, inclusive arbitragem, para garantir a correta interpretao, aplicao eobservncia das clusulas e condies ora pactuadas, de forma a prevenir, sobrestar ou solucionar quaisquerconflitos delas resultantes.

    Pargrafo 1 - Os conflitos, suscitados por qualquer uma das partes, dever ser previamente examinado e, sepossvel, solucionado no mbito da representao patronal e representao dos trabalhadores. A soluoconsensual, quando houver, ser adotada por escrito, com assinatura das partes, na forma de acordo. O prazo paradiscusso do problema ser de 60 (sessenta) dias, a contar da data que uma parte der cincia outra. Os prazos

    previstos podero ser prorrogados, desde que haja comum acordo entre as partes. No havendo consenso aspartes podero se submeter ao procedimento de mediao ou, diretamente, de arbitragem;

    Pargrafo 2 - A arbitragem, se adotada, ser indicada consensualmente pelos sindicatos acordantes, emprocedimento sumrio;

    Pargrafo 3 - A observncia da soluo consensual ou arbitral obrigatria;

    Pargrafo 4 - Os procedimentos acima referidos constituem preliminares obrigatrias a quaisquer outras medidas,inclusive judiciais, que possam vir a ser adotadas com mesmo objetivo.

    APLICAO DO INSTRUMENTO COLETIVO

    CLUSULA SEXAGSIMA PRIMEIRA FERIADONo dia 28 (vinte e oito) de outubro, comemorativo de SO JUDAS TADEU, padroeiro dos Trabalhadores daConstruo e do Mobilirio, no haver trabalho, sendo normal remunerao.

    Pargrafo nico Quando o feriado acima cair nos dias de segunda as sextas feiras, ser comemorado na 3segunda feira do ms de outubro.

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    OUTRAS DISPOSIES

    CLUSULA SEXAGSIMA SEGUNDA - RECREAO SOCIALAs Empresas que mantenham cinquenta (50) ou mais Empregados em alojamento obrigam-se, nos finais desemana e nos feriados, a promover programas de recreao social, nos prprios canteiros de obras.

    E, por estarem as partes justas e acordadas, assinam o presente instrumento, para que produza todos os seusjurdicos e legais efeitos.

    CLUSULA SEXAGSIMATERCEIRA - As empresas que no pagarem o reajuste salarial e a correo da cestabsica no salrio referente ao ms de setembro/2014 juntamente com os retroativos (julho e agosto) tero at o dia

    15 de outubro/2014 para efetuar o pagamento em folha suplementar.

    Volta Redonda, RJ, 02 de outubro de 2014.

    SINDICATO DAS INDSTRIAS DE CONSTRUO CIVIL DE VOLTA REDONDAMAURO JOS CAMPOS PEREIRA, brasileiro, separado, empresrio, identidade n. 87-1-04029-9 / CREA/RJ eCPF n. 330.962.796-91, residente e domiciliado em Volta Redonda, RJ, na Leda Guimares de Macedo, n. 30 VilaSanta Ceclia.

    ___________________________________MAURO JOS CAMPOS PEREIRA

    PRESIDENTE

    SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS DA CONSTRUO E MOBILIRIO DE BARRA DOPIRA com sede na cidade de Barra do Pira, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Professor Jos da Costa, 102,Bairro Centro, neste ato representado por seu Presidente, DEIVISON FERREIRA DOS SANTOS, brasileiro, solteiro,soldador, identidade n. 12908089-1 Detran e CPF n. 055.384.567-57, residente e domiciliado em Barra do Pira, RJ,na Rua Nossa Senhora das Graas, 428, Morro do Gama.

    _____________________________________DEIVISON FERREIRA DOS SANTOS

    PRESIDENTE

    Testemunhas:

    FERNANDA MOREIRA TELES LILIAN DOS SANTOS PINTO PIRES