cct panificadoras - 2012-2013

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    CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013

    Confira a autenticidade no endereo http://www3.mte.gov.br/internet/mediador.

    NMERO DE REGISTRO NO MTE: PR003607/2012DATA DE REGISTRO NO MTE: 23/08/2012

    NMERO DA SOLICITAO: MR029729/2012NMERO DO PROCESSO: 46212.010541/2012-01DATA DO PROTOCOLO: 23/08/2012

    FEDERACAO DOS EMPREGADOS EM INDUSTRIAS DE ALIMENTACAO DO ESTADO DOPARANA, CNPJ n. 10.221.574/0001-43, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).ANTONIO SERGIO FARIAS;

    SIND DOS TRAB NAS IND DO ACUC,MAND, CAR,AVIC, BEB,ALIM ANIM,OL, AZEI,TRIG, LAC,PANIF,CONF, TORR E MOA DE CAF, MASS ALIM E DE ALIM DE MARINGA-STIAM, CNPJ n.76.349.919/0001-57, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). RIVAIL ASSUNCAO DASILVEIRA;

    E

    SINDICATO DA INDUSTRIA DE PANIFICACAO E CONFEITARIA NO ESTADO DO PARANA, CNPJn. 76.695.576/0001-82, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). VILSON FELIPEBORGMANN;

    celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condies detrabalho previstas nas clusulas seguintes:

    CLUSULA PRIMEIRA - VIGNCIA E DATA-BASE

    As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 1 de maio de2012 a 30 de abril de 2013 e a data-base da categoria em 1 de maio.

    CLUSULA SEGUNDA - ABRANGNCIA

    A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) dos Trabalhadores nas

    Indstrias de Alimentao (indstrias de panificao e confeitaria), com abrangncia territorialem Abati/PR, Adrianpolis/PR, Agudos do Sul/PR, Altamira do Paran/PR, Alto Paraso/PR,Alto Paran/PR, Alto Piquiri/PR, Altnia/PR, Amapor/PR, ngulo/PR, Arapu/PR, Ariranha doIva/PR, Assa/PR, Astorga/PR, Atalaia/PR, Barbosa Ferraz/PR, Bela Vista da Caroba/PR,Bituruna/PR, Boa Esperana/PR, Boa Ventura de So Roque/PR, Bom Jesus do Sul/PR,Brasilndia do Sul/PR, Cafezal do Sul/PR, Campina da Lagoa/PR, Campina do Simo/PR,Campo Magro/PR, Campo Mouro/PR, Cndido de Abreu/PR, Candi/PR, Cantagalo/PR, CerroAzul/PR, Congonhinhas/PR, Conselheiro Mairinck/PR, Cornlio Procpio/PR, CoronelDomingos Soares/PR, Corumbata do Sul/PR, Cruz Machado/PR, Cruzeiro do Sul/PR,Curiva/PR, Diamante do Norte/PR, Douradina/PR, Doutor Camargo/PR, Doutor Ulysses/PR,Engenheiro Beltro/PR, Esperana Nova/PR, Farol/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fnix/PR,Flora/PR, Floresta/PR, Foz do Jordo/PR, Francisco Alves/PR, General Carneiro/PR, GodoyMoreira/PR, Goioxim/PR, Guaira/PR, Guamiranga/PR, Ibaiti/PR, Icarama/PR, Iguarau/PR,

    Imba/PR, Ipor/PR, Iracema do Oeste/PR, Iretama/PR, Itamb/PR, Itaperuu/PR, Itana doSul/PR, Ivatuba/PR, Jaboti/PR, Janipolis/PR, Japira/PR, Jundia do Sul/PR, Juranda/PR,Jussara/PR, Laranjal/PR, Laranjeiras do Sul/PR, Lepolis/PR, Loanda/PR, Luiziana/PR,Mambor/PR, Mandaguau/PR, Mandaguari/PR, Manfrinpolis/PR, Manoel Ribas/PR,

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    Marialva/PR, Marilena/PR, Maring/PR, Marquinho/PR, Mato Rico/PR, Mirador/PR, MoreiraSales/PR, Nossa Senhora das Graas/PR, Nova Aliana do Iva/PR, Nova Amrica daColina/PR, Nova Cantu/PR, Nova Esperana do Sudoeste/PR, Nova Esperana/PR, NovaFtima/PR, Nova Laranjeiras/PR, Nova Londrina/PR, Nova Santa Brbara/PR, Nova Tebas/PR,Ortigueira/PR, Ourizona/PR, Paiandu/PR, Palmital/PR, Paranacity/PR, Paranava/PR,Peabiru/PR, Perobal/PR, Prola/PR, Pin/PR, Pinhais/PR, Pinhalo/PR, Pinho/PR,Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planaltina do Paran/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Rico/PR, Porto

    Vitria/PR, Presidente Castelo Branco/PR, Quarto Centenrio/PR, Querncia do Norte/PR,Quinta do Sol/PR, Quitandinha/PR, Rancho Alegre D'Oeste/PR, Rancho Alegre/PR, Reserva doIguau/PR, Ribeiro do Pinhal/PR, Rio Bonito do Iguau/PR, Rio Branco do Iva/PR, RioNegro/PR, Roncador/PR, Rosrio do Iva/PR, Santa Amlia/PR, Santa Ceclia do Pavo/PR,Santa Cruz de Monte Castelo/PR, Santa Isabel do Iva/PR, Santa Maria do Oeste/PR, SantaMariana/PR, Santa Mnica/PR, Santo Antnio do Caiu/PR, Santo Antnio do Paraso/PR, SoCarlos do Iva/PR, So Jernimo da Serra/PR, So Joo do Caiu/PR, So Jorge do Iva/PR,So Jorge do Patrocnio/PR, So Jos da Boa Vista/PR, So Pedro do Paran/PR, SoSebastio da Amoreira/PR, Sapopema/PR, Sarandi/PR, Sengs/PR, Tamarana/PR,Tamboara/PR, Terra Rica/PR, Tijucas do Sul/PR, Tomazina/PR, Tunas do Paran/PR, Turvo/PR,Uniflor/PR, Ura/PR, Ventania/PR, Virmond/PR, Vitorino/PR e Xambr/PR.

    SALRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

    PISO SALARIAL

    CLUSULA TERCEIRA - SALRIO NORMATIVO

    Fica assegurado para os trabalhadores abrangidos pela presente conveno, no ms demaio/12, os seguintes salrios normativos:

    SALRIO NORMATIVO DE INGRESSO: na data de admisso, ser garantido o salrionormativo de R$ 748,00 (setecentos e quarenta e oito reais )mensais.

    SALRIO NORMATIVO DE EFETIVAO: para os trabalhadores que esto naempresa h 90 (noventa) dias ou mais dias e os admitidos aps a data-base, vencido 90dias no emprego, tero direito a receber, automaticamente, o salrio de efetivao deR$ 842,60 (oitocentos e quarenta e dois reais e sessenta centavos ) mensais.

    SALRIO NORMATIVO PADEIRO / CONFEITEIRO / SALGADEIRO DE INGRESSO:na data de admisso, ser garantido o salrio normativo ingresso para as funes dePadeiro, Confeiteiro e Salgadeiro no valor de R$ 921,80 (novecentos e vinte e umreais e oitenta centavos).

    SALRIO NORMATIVO PADEIRO / CONFEITEIRO / SALGADEIRO DEEFETIVAO: os trabalhadores nas funes de Padeiro, Confeiteiro e Salgadeiro queesto na empresa h 90 (noventa) dias ou mais dias e os admitidos aps a data-base,

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    vencido 90 dias no emprego, tero direito a receber, automaticamente, o salrio deefetivao de R$ 1.034,00, (um mil e trinta e quatro reais).

    REAJUSTES/CORREES SALARIAIS

    CLUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

    Os salrios dos empregados, em maio/2012 sero reajustados com o percentual de6,5% (seis virgula cinco cento) , a ser aplicado sobre os salrios do ms desetembro/11.

    Sero deduzidos os reajustes e antecipaes espontneas ou legais, concedidos noperodo, exceo dos resultantes de trmino de aprendizagem, implemento de idade,

    promoo por Antigidade ou merecimento, transferncia de cargo, funo,estabelecimento ou de localidade e equiparao salarial determinada por sentenatransitada em julgado.

    PAGAMENTO DE SALRIO FORMAS E PRAZOS

    CLUSULA QUINTA - ADIANTAMENTO SALARIAL

    As empresas concedero aos seus empregados que assim optarem, adiantamento de

    salrio, nas seguintes condies:- o adiantamento ser de, no mnimo, 30% (trinta por cento), do salrio nominal mensal,desde que o empregado tenha trabalhado na quinzena, o perodo correspondente;

    - o pagamento dever ser efetuado at o 15 (dcimo quinto) dia que anteceder opagamento normal.

    Ficam garantidas as condies mais favorveis j existentes.

    CLUSULA SEXTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO

    Sero fornecidos, obrigatoriamente, pelas empresas, comprovantes de pagamentomensal, com sua identificao e com a discriminao das verbas pagas e descontosefetuados, nominando o valor recolhido ao FGTS.

    CLUSULA STIMA - PAGAMENTO EM CHEQUE OU DINHEIRO

    Quando o pagamento for efetuado por cheque, as empresas estabelecero condies

    para que os empregados possam descontar o cheque no mesmo dia em que foiefetuado o pagamento, sem que seja prejudicado o seu horrio de refeies,observadas as demais condies previstas na portaria 3.281, de 07.12.84, do MTE.

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    As empresas que adotam o sistema de pagamento semanal adotaro providncias paraque o mesmo ocorra at as dezoito horas devendo o referido pagamento ser emdinheiro.

    facultado s empresas efetuar o pagamento dos salrios atravs de depsitobancrio. Nesta situao o empregador dever escolher uma instituio bancria quepossua agncia localizada no mesmo municpio em que o empregado desempenhasuas atividade.

    Caso a instituio bancria escolhida no possua agncia situada no municpio em queo empregado desempenha suas atividades, o empregador dever escolher umainstituio bancria que possua agncia localizada no municpio mais prximo, desdeque seja fornecido meio de transporte e as mesmas condies estabelecidas para opagamento em cheque.

    Fica convencionado que se as empresas optarem por pagamento dos salrios via contasalrio, a mesma arcar com todas as possveis despesas cobradas pelo banco, para aabertura da conta salrio, tais como, cadastro, fornecimento da primeira via do cartomagntico e manuteno da conta. Caso o empregado converta a conta salrio emconta corrente ou poupana, este arcar com todos os encargos decorrentes demanuteno desta nova conta.

    CLUSULA OITAVA - PAGAMENTO DE SALRIO

    Na hiptese do empregado no saber assinar o nome, as empresas pagaro o salrioem dinheiro, exceo feita s empresas que adotam carto magntico

    CLUSULA NONA - DO DIA DO PAGAMENTO

    Os salrios sero pagos no ltimo dia anterior ao do vencimento, quando o dia dopagamento coincidir com sbados compensados, domingos ou feriados.

    CLUSULA DCIMA - ERRO NO PAGAMENTO OU ADIANTAMENTO

    Na ocorrncia de erro na folha de pagamento e/ou adiantamento de salrio, asempresas se obrigam a efetuar o pagamento da diferena, no prazo mximo de 3 (trs)dias, que ser includo em folha posterior.

    SALRIO PRODUO OU TAREFA

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - TRABALHO POR TAREFA OU PRODUO

    Os empregados que trabalham por tarefa ou produo, para efeito de clculos de 13

    salrio, frias ou resciso do contrato de trabalho, o clculo para o pagamento dos itensacima ser a mdia da produo (peas, tarefas ou servios) dos ltimos 12 (doze)meses, multiplicados pelo valor atual.

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    Em qualquer hiptese, fica garantido o salrio normativo de efetivao dacategoria, independente da comisso ou produo. As empresas que usam tabelas parapagamentos de comisso ou produo devero corrigir as mesmas, todas as vezes quecorrigirem os demais salrios e nas mesmas propores.

    DESCONTOS SALARIAIS

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA - CHEQUES SEM FUNDOS OU IRREGULARES

    No poder ser descontado do salrio do empregado o valor referente a chequesirregulares ou sem proviso de fundos recebidos por estes quando na funo de caixaou assemelhados, desde que cumpridas as normas da empresa, que devero serestabelecidas previamente e por escrito.

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA - CONVNIOS MDICOS, SEGURO E ASSOCIAES

    Fica assegurado ao empregado o direito de optar, por escrito, pela sua incluso emconvnios mdicos ou seguro de vida em grupo e associaes de empregados, sempreque tiver que participar dos custos dos mesmos.

    As empresas efetuaro nas folhas de pagamento de seus empregados odesconto de convnios mdicos-odontolgicos e de supermercados firmados peloSindicato Profissional, desde que por estes autorizados.

    O repasse para o Sindicato obreiro das importncias descontadas, dever ser efetuadoat o 3 (terceiro) dia, aps o pagamento dos salrios.

    As empresas podero descontar mensalmente dos salrios de seus empregados almdos descontos permitidos por lei, os referentes mensalidade associativa do Sindicato,contribuies Associao Classista, emprstimos pessoais, seguro de vida e outrosbenefcios concedidos, de responsabilidade dos empregados e desde que autorizadospor estes, assegurado o direito de arrependimento, com notificao, por escrito, comantecedncia que permita a correspondente excluso.

    GRATIFICAES, ADICIONAIS, AUXLIOS E OUTROS

    13 SALRIO

    CLUSULA DCIMA QUARTA - COMPLEMENTAO SALARIAL

    As empresas garantiro o recebimento integral do 13 salrio a que tiver direito oempregado que esteja ou que venha a ser afastado pela Previdncia Social, por doenaou acidente do trabalho.

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    ADICIONAL DE HORA-EXTRA

    CLUSULA DCIMA QUINTA - HORAS EXTRAORDINRIAS

    As horas extraordinrias sero remuneradas da seguinte forma:

    - de segunda a sbado, quando normal o expediente nestes dias:

    a)Com o acrscimo de 50% (cinqenta por cento) sobre o valor da hora comum, paraas duas primeiras horas dirias;

    b)Com acrscimo de 70% (setenta por cento) para as horas que excederem de duashoras dirias, quando ocorrer necessidade imperiosa, seja para fazer face ao motivo defora maior, para atender realizao ou concluso de servios inadiveis ou cujainexecuo possa acarretar prejuzo manifesto, desde que comunicada no prazo legal autoridade competente.

    c)Quando as empresas exigirem de seus empregados trabalhos aos domingos,feriados civis ou religiosos ou sbados j compensados adotar o seguinte critrio depagamento:

    d)-quando der folga aos empregados em outro dia da semana, pagar comohoras extras somente as que excederem da jornada normal (7 horas e 20 minutos), comacrscimo de 100% (cem por cento), sobre o valor da hora normal, sem prejuzo dodescanso semanal remunerado a que o trabalhador fez jus;

    e)- quando no for dada folga em outro dia da semana, todas as horastrabalhadas em sbados compensados, domingos, feriados civis ou religiosos, sero

    remuneradas com acrscimo de 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal,sem prejuzo do descanso semanal remunerado.

    f)-quando o intervalo para repouso e alimentao previsto no artigo 71 da C.L.T,no for concedido pelo empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodocorrespondente com um acrscimo de no mnimo 50% (cinqenta por cento) sobre ovalor da remunerao da hora normal de trabalho.

    g)-quando ocorrer o trabalho nos domingos, dever a empresa observar a incidncia defolga neste dia conforme a legislao vigente.

    ADICIONAL NOTURNO

    CLUSULA DCIMA SEXTA - ADICIONAL NOTURNO

    As horas noturnas, trabalhadas no perodo compreendido entre 22 horas de um dia at05 horas do outro dia, sero de 52 minutos e 30 segundos, pagas com acrscimo de35%, sobre o valor da hora normal, j includo neste percentual o adicional previsto noartigo 73, da CLT.

    Nos horrios mistos, abrangidos por perodo diurnos e noturnos e nas prorrogaes dejornada, aplica-se o disposto nessa clusula, para as horas que excederem o perodo

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    noturno.

    AUXLIO ALIMENTAO

    CLUSULA DCIMA STIMA - PAUSA PARA ALIMENTAO

    As empresas que possurem horrio para lanche, tanto no perodo matutino comovespertino, ou aquelas abrangidas por imposio legal, designaro local em condiesde higiene para o lanche de seus empregados. No caso de trabalho extraordinriosuperior a duas horas, o lanche ser fornecido gratuitamente.

    CLUSULA DCIMA OITAVA - ALIMENTAO

    Recomenda-se s empresas que, na medida do possvel concedam os benefcios aosseus empregados do Plano de Alimentao ao Trabalhador PAT, inclusive atravs deacordo com a Entidade Profissional.

    CLUSULA DCIMA NONA - AUXILIO ALIMENTAO

    As empresas concedero mensalmente aos seus empregados uma ajuda alimentaono valor mnimo de R$85,00(oitenta e cinco reais), que poder ser fornecida atravsdas seguintes modalidades:

    a) tquetes (vale cesta-alimentao ou carto magntico);

    b) cesta bsica

    1 A concesso do benefcio na forma de cesta bsica dever, obrigatoriamente, serobjeto de negociao (Acordo Coletivo de Trabalho) com o Sindicato dos Trabalhadoreslocal para o estabelecimento, de comum acordo, dos produtos que devero integrar acesta, bem como a qualidade e quantidade dos mesmos.

    2 - A empresa que j concede o mesmo benefcio a ttulo de abono/prmio porassiduidade poder substitu-lo pela Ajuda Alimentao/Cesta Bsica, desvinculando-oda assiduidade, no entanto, se o valor for inferior ao da presente clusula, dever fazera complementao para no mnimo R$85,00 (oitenta e cinco reais)e se superior a nopoder haver reduo no valor j pago. Caso a empresa pretenda manter sua poltica deabono/prmio assiduidade, no poder utilizar da presente clusula para tanto, devendoconceder o presente benefcio de forma independente.

    3- A empresa que concede benefcio similar em razo de acordo de banco de horas,acordo de compensao de horas, acordo de turno de revezamento, PLR ou qualqueroutro que represente pagamento em troca de alguma vantagem no podero utiliz-los

    em substituio ao presente benefcio, devendo pag-lo cumulativamente.

    4 O benefcio aqui pactuado retroativo ao ms de maio de 2012, devendo os

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    empregadores pagar os atrasados juntamente com o salrio do ms de junho de 2012.

    AUXLIO TRANSPORTE

    CLUSULA VIGSIMA - TRANSPORTE

    As empresas fornecero o vale transporte para os empregados que o utilizam, inclusivenos dias de trabalho realizados em domingos e feriados que no tiverem folgacompensatria, at o ltimo dia til anterior aquele em que sero utilizados,efetivamente.

    Em caso de paralisao ou falta de transporte urbano ou interurbano por motivode fora maior ou greve dos seus operadores as empresas pagaro normalmente, osalrio referente a dias ou horas no trabalhadas e o respectivo descanso semanalremunerado aos empregados que faltarem ou se atrasarem ao servio.

    A reposio total dos dias ou horas no trabalhada, por motivo de falta dotransporte habitual para vinda ao servio e seu retorno, ser objeto de negociao entrea empresa e seus empregados.

    AUXLIO MORTE/FUNERALCLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - AUXLIO FUNERAL

    Em caso de falecimento do empregado a empresa pagar ao conjunto de seusdependentes reconhecidos pela Previdncia Social, a ttulo de auxlio funeral 1,5 salriomnimo.(um salrio mnimo e meio)

    No caso de morte causada por acidente de trabalho, a empresa custear,integralmente, as despesas com o funeral.

    A empresa que mantenha seguro de vida em grupo, ou planos de benefcioscomplementares, por ela inteiramente custeada, est isenta desta clusula. No caso doseguro de vida estipular indenizao inferior ao garantido por esta clusula, asempresas cobriro a diferena.

    AUXLIO CRECHE

    CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - AMPARO MATERNIDADE E INFNCIA

    Com o objetivo de propiciar a melhor utilizao dos recursos despendidos normalmentepelas empresas no amparo maternidade e infncia, as Entidades convenentesestabelecem as opes para serem adotadas pelas empresas, podendo estas elegeruma ou mais das que seguem:

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    a)- a adoo do sistema reembolso-creche, de acordo com a Portaria N3.296, de 03/09/86, e Parecer MTb 196/86, aprovado em 16/07/87, no valor de 30% dosalrio normativo de efetivao.

    b)- auxlio-creche, no valor mensal de 30% do salrio normativo deefetivao, vigente no ms de competncia do auxlio, independentemente de

    comprovao por parte da empregada;

    c)- local apropriado na empresa, onde seja permitido s empregadas mantersob vigilncia e assistncia seus filhos no perodo de amamentao ou medianteconvnio com entidades pblicas ou privadas.

    Ficam desobrigadas as empresas que j adotam ou venham a adotarsistemas semelhantes de pagamento ou reembolso em situaes mais favorveis.

    Dado seu carter substitutivo dos preceitos legais, bem como por sermeramente liberal e no remuneratrio, o valor do reembolso-creche e do auxlio-creche

    no integrar a remunerao para quaisquer efeitos.

    O reembolso ou o auxlio-creche somente beneficiar as empregadas queestiverem trabalhando efetivamente na empresa independentemente de tempo deservio, cessando o pagamento no ms em que o filho complete 6 (seis) meses deidade, ou naquele em que cesse o contrato de trabalho.

    Em caso de parto mltiplo, o reembolso ou o auxlio-creche ser devido acada filho individualmente.

    Na hiptese de adoo legal o reembolso ou o auxlio-creche ser devido emrelao ao adotado, a partir da data da respectiva comprovao legal.

    APOSENTADORIA

    CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - APOSENTADORIA ESPECIAL

    As empresas conforme legislao em vigor (Decreto n 3.048/99) providenciaro a

    documentao prpria para os casos de empregados que tenham direito aposentadoria especial, perante a Previdncia Social, sob pena de responsabilidade civilpor eventuais prejuzos que forem causados ao empregado.

    CONTRATO DE TRABALHO ADMISSO, DEMISSO, MODALIDADES

    NORMAS PARA ADMISSO/CONTRATAO

    CLUSULA VIGSIMA QUARTA - CONTRATO DE EXPERINCIA

    Os contratos de experincia quando se tratar de ajudantes, serventes, auxiliar de

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    produo ou assemelhados, no ultrapassaro de 60 (sessenta) dias. No caso dereadmisso destes empregados para exercer a mesma funo, no ser celebradocontrato de experincia.

    Fica convencionado que as empresas entregaro, obrigatoriamente, aoempregado, cpia do referido contrato.

    O contrato de experincia ficar suspenso a partir da data do afastamento dotrabalho por auxlio-doena previdencirio ou acidente do trabalho, completando-se operodo previsto aps a cessao do benefcio previdencirio.

    CLUSULA VIGSIMA QUINTA - EMPREGADOS NOVOS ADMITIDOS

    Ao empregado admitido para funo de outro empregado dispensado sem justa causaser garantido aquele salrio igual ao do empregado de menor salrio na funo, semconsiderar vantagens pessoais.

    CLUSULA VIGSIMA SEXTA - EMPREGADO MAIS NOVO NA EMPRESA

    No poder o empregado mais novo na empresa perceber salrio superior ao do maisantigo na mesma funo, sem considerar vantagens pessoais.

    CLUSULA VIGSIMA STIMA - FONTE DE RECRUTAMENTO

    Com objetivo de facilitar a recolocao no mercado de trabalho dos trabalhadoresdesligados das empresas pertencentes a categoria profissional das signatrias, bemcomo de outras categorias representadas pelo sindicato, as empresas se comprometema comunicar as entidades sindicais convenentes a existncia de vagas disponveis emseu quadro de pessoal.

    DESLIGAMENTO/DEMISSO

    CLUSULA VIGSIMA OITAVA - JUSTA CAUSA

    No caso de resciso de contrato por justa causa, a empresa dever, obrigatoriamente,indicar, por escrito, a falta grave cometida pelo empregado, contra recibo, sob pena defuturamente no poder alegar em juzo.

    CLUSULA VIGSIMA NONA - PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISRIAS

    Para o empregado demitido ou demissionrio, as empresas disporo dos seguintes prazospara efetuar o pagamento das verbas rescisrias:

    - at o primeiro dia til imediato ao trmino do aviso prvio trabalhado ou trmino de contratode experincia ou por prazo determinado;

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    - at o dcimo dia corrido, quando do aviso prvio indenizado ou pedido de dispensa documprimento do mesmo.

    Decorridos estes prazos, considerar-se-o como dias trabalhados o perodo compreendidoentre o ltimo dia efetivamente trabalhado at a data do referido pagamento.

    Na hiptese de no ser efetuado o mencionado pagamento, motivado pela ausncia doempregado, a empresa far comunicao, por escrito, Entidade dos Trabalhadores. Persistindo aausncia, ficar a empresa dispensada de qualquer sano.

    Pargrafo nico - na hiptese de resciso do contrato de trabalho por justa causa, ficaassegurado ao empregado o direito de percepo das verbas incontroversas: saldo de salrios,frias vencidas e 13 salrio, dentro dos prazos estabelecidos no caput desta clusula.

    mantido o vnculo de emprego com todas as garantias inerentes ao empregado quetrabalhe em condies insalubres enquanto no for realizado o exame mdico demissional, comcpia ao interessado.

    CLUSULA TRIGSIMA - INDENIZAO ADICIONAL

    O empregado dispensado sem justa causa, no perodo de trinta dias que antecede adata de sua correo salarial, entendendo-se como tal a data-base de reviso da

    conveno coletiva de trabalho ter direito a indenizao adicional equivalente a umsalrio mensal (art. 9, da Lei 7.238).

    Esclarece-se que se o aviso prvio vencer dentro dos 30 dias que antecedem data-base, caber pagamento da indenizao adicional de que trata esta clusula. Nahiptese de vencimento do aviso prvio ocorrer no ms da data-base (setembro), asverbas rescisrias sero calculadas com base nos valores do novo salrio, sem opagamento da indenizao adicional.

    CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - ACERVO TECNICO

    Desde que solicitado pelo empregado demitido sem justa causa ou demissionrio, e queconste nos registros da empresa, a mesma fornecer dentro do prazo de 30 dias,declarao a respeito de cursos por ele concludos, de sua participao em seminrios econgressos e atividades de ensino, bem assim da funo por ele exercida ou de suaqualificao profissional.

    CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - DEMONSTRATIVO DE CALCULOS PARA RESCISOCONTRATUAL

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    Ser parte integrante do termo de resciso do contrato de trabalho, um demonstrativodos valores das mdias variveis que compem os clculos rescisrios (hora extra,adicional noturno, insalubridade, periculosidade, gratificao por tempo de servio,comisses, etc...) a fim de que possa determinar com exatido os valores constantes doTRCT. O demonstrativo poder ser em relatrio parte ou constante no verso do TRCT.

    AVISO PRVIO

    CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - AVISO PRVIO

    O aviso prvio ser sempre comunicado por escrito contra recibo, esclarecendo se sertrabalhado ou indenizado, vedado cumpri-lo em casa.

    A reduo de duas horas dirias no servio, ou de sete dias corridos, serutilizado atendendo a convenincia do empregado e por ele escolhido no ato do

    recebimento do aviso prvio.Feita a escolha caber empresa especificar em todas as vias do aviso

    prvio, o dia, hora e local para o pagamento das verbas rescisrias.

    MO-DE-OBRA TEMPORRIA/TERCEIRIZAO

    CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - TRABALHO TEMPORRIO

    As empresas em suas atividades produtivas utilizar-se-o de mo-de-obra prpria. Em

    caso de trabalho temporrio conforme dispe a Lei n 6.019 de 03.01.74, observaro ocritrio previsto no artigo 16, do Decreto 73.841, de l3.03.74, e em qualquer hipteserespondero principal e solidariamente pelas obrigaes trabalhistas e previdenciriasdos empregados, inclusive pelo cumprimento da presente conveno.

    CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - TRABALHO TERCEIRIZADO

    Fica vedada a contratao de empresas interpostas para prestar servios no mbito deabrangncia deste instrumento, ressalvados as hipteses das leis 6.019/74 e 7.102/83.

    Em caso de j existir a terceirizao, a empresa contratante responder

    subsidiariamente pelos dbitos de natureza trabalhista, fundo de garantia eprevidenciria.

    As empresas terceirizadas sero obrigadas, pela empresa terceirizante, a cumprir nantegra o presente instrumento, sob pena desta responder pelos dbitos, mencionadosno pargrafo anterior, da empresa terceirizada.

    CONTRATO A TEMPO PARCIALCLUSULA TRIGSIMA SEXTA - ADMISSO DE MENORES

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    Os menores sero sempre admitidos com vnculo de emprego, exceo dos casosprevistos na legislao especfica (estgio curricular).

    OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSO, DEMISSO E MODALIDADES DECONTRATAO

    CLUSULA TRIGSIMA STIMA - RELAO DE ADMITIDOS E DEMITIDOS

    Mensalmente as empresas fornecero s Entidades Profissionais cpia do cadastrogeral de empregados e desempregados CAGED, para a elaborao de banco dedados que objetive o auxlio na colocao de mo-de-obra, disponibilizando informaespara as empresas.

    RELAES DE TRABALHO CONDIES DE TRABALHO, NORMAS DEPESSOAL E ESTABILIDADES

    QUALIFICAO/FORMAO PROFISSIONAL

    CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - CURSOS E REUNIES

    Cursos ou reunies quando promovidos pela empresa, e de comparecimento obrigatriodos empregados, devero ser realizados durante a jornada normal de trabalho ou, sefora do horrio, mediante pagamento de horas extras, ou devidamente compensadas.

    ATRIBUIES DA FUNO/DESVIO DE FUNO

    CLUSULA TRIGSIMA NONA - SALRIO SUBSTITUIO

    Enquanto perdurar a substituio que no tenha carter meramente eventual, oempregado substituto far jus ao salrio do substitudo (Enunciado 159, do TST).

    Ficando esclarecido que frias parciais ou integrais no caracterizameventualidade.

    IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

    CLUSULA QUADRAGSIMA - IGUALDADE ENTRE SEXOS

    Garantia de igualdade de salrio e das condies de trabalho ao do homem, na funoreal exercida pela mulher na empresa, conforme previsto na Norma Fundamental.

    POLTICAS DE MANUTENO DO EMPREGOCLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - AUTOMAO

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    As empresas que adotarem processos de modernizao, implantando novas tcnicaspara produo, no podero utilizar destas novas tcnicas como critrio ou justificativapara dispensa de empregados, devendo manter o mesmo nmero de funcionriosexistentes no momento da implantao das mesmas.

    a) as empresas devero oferecer a seus empregados oportunidade de adaptao s novas tcnicas eequipamentos.

    b)- o processo de adaptao constitui encargo das empresas, de sorte que as

    despesas com eventuais cursos e aprendizados correro por conta das mesmas.

    c)- os profissionais exercentes de funes que se extinguirem com as novastcnicas, devero ser reaproveitados, na medida do possvel, em funes equivalentes,e/ou compatveis com as exercidas at ento.

    OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - PROMOES

    A promoo do empregado, a cargo de nvel superior ao exercido, importar emaumento salarial e, comportar um perodo experimental no superior a 60 (sessenta)dias. A promoo e o respectivo aumento salarial sero, obrigatoriamente, anotados nacarteira profissional.

    CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - ANOTAES NA CTPS

    As empresas anotaro nas carteiras de trabalho dos empregados os cargos ou funes

    por eles exercidos, atribuindo-lhes sempre que possvel, a denominao do cargo oufuno que lhes sejam compatveis, e observando, rigorosamente, o previsto no art. 29da CLT, que determina ao empregador, o prazo de 48 (quarenta e oito) horas, paraproceder ao registro ou anotaes necessrias na CTPS do empregado.

    OUTRAS ESTABILIDADES

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - ESTABILIDADE PROVISRIA

    Por esta clusula fica garantida a estabilidade provisria nas seguintes situaes:

    GESTANTE: garantia de emprego ou salrio, desde a concepo at 60(sessenta) dias aps o trmino do licenciamento compulsrio.

    Ocorrendo demisso sem justa causa, caber a empregada comunicarobrigatria e imediatamente empresa o seu estado gravdico, atravs de atestadomdico, para que possa ocorrer sua readmisso e o conseqente restabelecimento docontrato de trabalho.

    A comunicao ser feita pela empregada at, no mximo, 45 (quarenta ecinco) dias aps a data de seu afastamento, sob pena de perda automtica da garantia.

    Conforme declarao mdica fornecida empresa vedado o trabalho contnuo dagestante junto a mquinas que possam causar malefcio gestao.

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    PAI:garantia de emprego ou salrio ao pai, devidamente comprovado, desdeo nascimento do filho at 2 (dois) meses aps o nascimento da criana.

    ACIDENTADO OU DOENA PROFISSIONAL: O segurado que sofreuacidente do trabalho tem garantia, pelo prazo mnimo de 12 meses, a manuteno doseu contrato de trabalho na empresa, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio,independentemente de percepo de auxlio-acidente.

    No caso de alta mdica e, existindo recurso administrativo contra tal deciso,fica garantido alm dos 12 meses, o emprego at a deciso final do InstitutoPrevidencirio, ressalvando-se que o pagamento de salrio est condicionado prestao de servio.

    Garantia de emprego ao acidentado reabilitado em funo compatvel comsua nova situao, assegurado o salrio integral quando do seu retorno ao trabalho.

    EMPREGADO EM VIAS DE APOSENTADORIA: Aos empregados emcondies de se aposentarem por tempo de servio, assim entendido aqueles queestejam em servio contnuo na empresa j h 10 (dez) anos ou mais, e que preenchamas condies previstas no Decreto n 3.048/99, ficam garantidos o emprego e o salriono perodo de 12 (doze) meses que antecedem o direito concesso da aposentadoria,para fazer jus a este benefcio dever apresentar documentao at 30 (trinta) diasantes de adquirir o direito a estabilidade.

    FRIAS: garantia de emprego ou salrio, pelo perodo de 30 dias aps oretorno de frias.

    1-Fica vedada a concesso do aviso prvio antes do trmino do perodo deestabilidades provisrias aqui acordadas.

    2-No se aplica o disposto nesta clusula para os casos de:

    - resciso de contrato de trabalho por justa causa;

    - trmino de contrato de trabalho por prazo determinado e/ou experincia;

    - pedido de demisso; e,

    - acordo com assistncia da Entidade Sindical.

    JORNADA DE TRABALHO DURAO, DISTRIBUIO, CONTROLE,FALTAS

    DURAO E HORRIO

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUINTA - EVENTUAIS ATRASOS

    No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes dehorrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observados o limite

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    mximo dirio de dez minutos.

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEXTA - JORNADA INTERMITENTE

    A jornada de trabalho dos empregados dever ser contnua, respeitados os intervalos delei. Fica vedada a prestao de trabalhos em horrios intermitentes ou descontnuos.

    COMPENSAO DE JORNADA

    CLUSULA QUADRAGSIMA STIMA - COMPENSAO DA JORNADA DE TRABALHO

    Para as empresas e empregados que optarem pelo regime de compensao da jornadade trabalho, o horrio de trabalho ser o seguinte:

    a)- extino completa de trabalho aos sbados - as horas de trabalhocorrespondentes aos sbados sero compensadas no decurso da semana, de segundass sextas-feiras, com acrscimo de at, no mximo, duas horas dirias, de maneira quenesses dias se completem as 44 (quarenta e quatro) horas semanais, respeitados osintervalos de lei;

    b)- extino parcial de trabalho aos sbados - as horas correspondentes reduo de trabalho aos sbados sero da mesma forma compensadas pelaprorrogao da jornada de trabalho de segundas s sextas-feiras, observadas ascondies bsicas referidas no item anterior.

    Competir a cada empresa, de comum acordo por escrito com seusempregados, fixar a jornada de trabalho para o efeito de compensao, objetivando aextino total ou parcial do expediente aos sbados, dentro das normas aquiestabelecidas.

    Com a manifestao de comum acordo antes referido, tem-se comocumpridas as exigncias legais, sem outra formalidade, observados os dispositivos deproteo do trabalho da mulher e do menor.

    Pargrafo nico - quando houver feriado civil ou religioso que coincidir comsbado compensado, as empresas podero de comum acordo com os empregados,alternativamente:

    a)- reduzir a jornada semanal, subtraindo os minutos ou horas, relativas compensao; ou,

    b)- pagar o excedente trabalhado, como horas extraordinrias, conformeprevisto nesta conveno.

    Fica facultada empresa a liberao de trabalho dos empregados em dias teisintercalados com feriados e fins de semana, atravs de compensao, anterior ouposterior, dos respectivos dias, desde que aceita a liberao e a forma decompensao, pela maioria de seus empregados, inclusive, mulheres e menores.

    Sero mantidos disposio da fiscalizao e do Sindicato os documentos

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    referidos no artigo 413 da CLT.

    CLUSULA QUADRAGSIMA OITAVA - JORNADA INCOMPLETA

    Quando os empregados forem dispensados pelas empresas de trabalharem em um diaou antes de completarem a jornada normal diria, os mesmos tero direito aopagamento integral daquele dia, sem necessidade de compensar em outro dia as horasno trabalhadas.

    CLUSULA QUADRAGSIMA NONA - BANCO DE HORAS

    Observando o determinado no Art. 6, da Lei 9.601, D.O.U. de 22 de janeiro de 1998, asempresas podero estabelecer em sua totalidade ou em setores especficos, emqualquer tempo, dentro da vigncia da conveno acima mencionada, flexibilizao dajornada de trabalho, visando manter o fluxo de atividades em perodos de flutuao dovolume de produo, atravs de um sistema de dbito e crdito de horas, formando umbanco de horas.

    a) - As empresas que optarem pela utilizao deste mecanismo devero convocar aEntidade Profissional para participar da negociao para a fixao das regras relativas flexibilizao da jornada.

    b) - A forma de operacionalizao, bem como o detalhamento adequado a cadasituao ftica sero objetos dos acordos especficos informados pelas empresas edevero conter regras claras sobre o limite de horas acrescidas ou debitadas da jornadanormal, forma de insero das horas, remunerao das mesmas, compensao desaldo das horas, vigncia/apurao das horas constantes do banco e prazo para revisodo acordo.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA - CLAUSULA CONVENCIONAL

    As empresas que adotarem o Banco de Horas, a partir da data da assinatura do

    mesmo, no se aplicar o disposto na clusula 48 (jornada incompleta) , destaconveno.

    CONTROLE DA JORNADA

    CLUSULA QUINQUAGSIMA PRIMEIRA - ESCALA DE FOLGA

    Para o trabalho sob o sistema de escala de folga, as empresas elaboraro escala mensal, na forma da lei, de modo que osempregados tenham conhecimento, no incio do ms, de quais sero seus dias de folga. Fica permitida a alterao de horrio detrabalho, quando houver motivo justificado, com a concordncia das partes.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEGUNDA - CARTO PONTO

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    Fica assegurado ao empregado o direito de conferncia do carto ponto ou outro meiode controle de freqncia, sempre que julgar necessrio, a fim de dirimir dvidasexistentes.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA TERCEIRA - FECHAMENTO ANTECIPADO DO CARTO PONTO

    Com a finalidade de permitir a realizao do pagamento dos salrios dentro dos prazoslegais, ou mesmo antes quando for o caso, as empresas podero efetuar o fechamentodo carto ponto antes do final do ms.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUARTA - DISPENSA DA MARCAO DO CARTO PONTO

    As empresas podero dispensar os empregados da marcao de ponto nos horrios deincio e trmino do intervalo de refeio, desde que os empregados no deixem o recintoda empresa.

    a)- ser obrigatrio a anotao do carto ponto nas entradas e sadas pelo empregado,vedado qualquer anotao por outra pessoa.

    b)- na ocorrncia de prestao de trabalho extraordinrio, este deverobrigatoriamente ser anotado no carto ponto.

    FALTAS

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUINTA - ABONO DE FALTAS

    As empresas consideraro como faltas justificadas ao servio, para todos os efeitoslegais, as que ocorrerem pelos seguintes motivos:

    a)- para hospitalizao de filhos: por at 03 (trs) dias, a cada ms, nosendo cumulativo, para possibilitar ao empregado acompanhar filhos de at 12 (doze)anos em internao hospitalar, mediante comprovao.

    b)- para hospitalizao: por um dia para possibilitar ao empregado acompanhar ocnjuge, companheira e pais, quando dependentes, em internao hospitalar querequeira cirurgia, mediante comprovao.

    c)- do estudante:por motivo de prestao de exames em cursos regulares do1 e 2 graus, supletivo, vestibular ou universitrio, se os mesmos coincidirem com ohorrio de trabalho, e desde que haja aviso antecipado de 72 (setenta e duas) horas,com posterior comprovao documental. O empregado poder deixar de comparecer aoservio, sem prejuzo do salrio, nos dias em que estiver comprovadamente realizandoprovas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

    Fica vedada a prorrogao do horrio habitual de trabalho (horas extras) aosempregados estudantes, desde que os mesmos expressem desinteresse pela citadaprorrogao.

    JORNADAS ESPECIAIS (MULHERES, MENORES, ESTUDANTES)

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    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEXTA - HORRIO PARA AMAMENTAO

    A empregada, nas condies de que trata o artigo 396, da CLT, ter direito a doisintervalos de meia hora cada, destinados amamentao. Caso seja de sua

    convenincia, a empregada-me poder optar por realizar apenas um intervalo de umahora, iniciando a jornada uma hora mais tarde ou encerrando uma hora antes, mediantedeclarao firmada de prprio punho.

    OUTRAS DISPOSIES SOBRE JORNADA

    CLUSULA QUINQUAGSIMA STIMA - MESES DE TRINTA E UM DIAS

    Para os horistas, nos meses de trinta e um dias, as horas trabalhadas no 31 dia, sesomadas as horas normais trabalhadas nos trinta dias anteriores ultrapassarem de 220ou 180 horas normais, no caso de revezamento, sero pagas como horas comuns.

    Ficando mantidas as condies mais favorveis que estejam sendo praticadaspela empresa.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA OITAVA - SAQUE DO PIS

    As empresas liberaro os empregados para saque do PIS, sendo de, no mnimo, quatrohoras, durante o expediente bancrio.

    No se aplicam as disposies acima aos trabalhadores cujo horrio de trabalho nocoincida com horrio de expediente bancrio, bem como aqueles cujas empresasmantenham convnio para tanto, ou posto bancrio.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA NONA - ESCALA 12 X 36

    As entidades sindicais presentes neste instrumento, baseadas no artigo 7 Incisos XIII eXXVI da Constituio Federal, resolvem pactuar o Regime de Trabalho de 12 x 36

    horas, mediante as condies seguintes:

    a) A jornada de trabalho dos vigias e porteiros, poder ser pactuada no regimede 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso.

    b) O implemento do referido regime de trabalho fica legitimado pelo presenteinstrumento, cabendo ao empregado e empregador, de forma direta, ajustarem sua

    adeso.

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    c) As horas suplementares sero remuneradas conforme a clusula 15 destaconveno coletiva.

    d) A concesso de intervalo para repouso e alimentao, na escala 12 X 36

    horas, dever ser de uma hora no sendo essa hora computada na jornada diria.

    e) Nas jornadas de 12 X 36 horas, as faltas ou atrasos injustificados aserem descontados correspondero a quantidade de faltas ou atrasos injustificados doempregado, sendo que se a empresa desconta o DSR na ocasio da falta conforme oArt. 6 da Lei 605/49, esta descontar at sete horas e vinte minutos por DSR.

    f) Quando o empregado estiver escalado coincidentemente em dia deferiado, fica desde j convencionada que deve comparecer para trabalhar e o trabalhonesse dia gerar o direito a horas extras com acrscimo de 100% do valor da horanormal.

    g) As horas noturnas sero regidas pelos parmetros da clusula 16 destaConveno Coletiva de Trabalho.

    h) O excesso de jornada em uma semana, em razo da jornada 12x36, sercompensado com a reduo na semana subseqente, sem prejuzo da remuneraomensal, no gerando tal procedimento a obrigao de pagar quaisquer adicionais.

    FRIAS E LICENAS

    DURAO E CONCESSO DE FRIAS

    CLUSULA SEXAGSIMA - FRIAS

    Para os empregados com menos de um ano de servio na empresa, e que rescindam

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    seus contratos de trabalho, fica assegurado o pagamento de frias proporcionais,correspondentes aos meses, ou frao igual ou superior a 15 (quinze) dias trabalhados.

    Fica facultado ao empregado gozar suas frias no perodo coincidente com apoca de seu casamento, desde que faa tal pedido empresa com trinta dias deantecedncia.

    O incio das frias coletivas totais, parciais ou individuais dever se dar no diaque suceder domingos, feriados ou dias compensados, salvo outro entendimento mtuo,preservando-se o direito adquirido ao descanso semanal remunerado.

    As empresas que mantm escala de frias de seus empregados, os mesmospodero manifestar sua opo preferencial em relao ao perodo do gozo de suasfrias individuais, quando da elaborao da escala.

    SADE E SEGURANA DO TRABALHADOR

    CONDIES DE AMBIENTE DE TRABALHO

    CLUSULA SEXAGSIMA PRIMEIRA - HIGIENE

    As empresas mantero a higiene nas instalaes sanitrias.

    Na falta de refeitrio, as empresas providenciaro local que apresente conforto por

    ocasio das refeies e condies de aquecimento das mesmas.

    CLUSULA SEXAGSIMA SEGUNDA - GUA POTVEL

    A gua potvel oferecida aos trabalhadores dever ser submetida anualmente a anlisebacteriolgica, podendo as anlises ser feitas pelo laboratrio da empresa, se o possuir.Os reservatrios e caixas de gua devero ser mantidos nas condies de higiene elimpeza.

    Pargrafo nico - o resultado do exame anual dever ser afixado nosquadros de aviso da empresa. Recomenda-se que o mesmo seja enviado EntidadeProfissional.

    CLUSULA SEXAGSIMA TERCEIRA - COPIA DO LAUDO AMBIENTAL DE INSALUBRIDADE EPERICULOSIDADE

    A cada elaborao ou renovao de Laudo Tcnico que determine as condies deinsalubridade e periculosidade nas dependncias da empresa, esta quando solicitadapor escrito pela entidade de trabalhadores, dever entregar cpia dos citados

    documentos.

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    EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

    CLUSULA SEXAGSIMA QUARTA - EQUIPAMENTOS DE PROTEO E SEGURANA DOTRABALHO - UNIFORMES E FERRAMENTAS

    Conforme previsto no Programa de Preveno de Riscos Ambientais-PPRA, as

    empresas fornecero gratuitamente aos empregados, com exceo daqueles quelaborem no setor administrativo, uniformes, fardamentos, macaces, sapatos desegurana e outras peas de vesturio, ferramentas de trabalho e equipamentosindividuais de proteo e segurana, bem como exigiro o seu uso.

    O empregado dever assinar um documento que comprove que recebeu os uniformes,ferramentas e EPIs.

    O empregado se obrigar ao uso devido, manuteno e limpeza dos uniformes eequipamentos que receber e a indenizar a empresa por extravio, bem como por dano,desde que haja nesta ltima hiptese dolo, devidamente comprovada, ficando a

    empresa autorizada a descontar no salrio os valores correspondentes.

    A no utilizao dos uniformes e equipamentos por parte dos empregados, constituirmotivo de dispensa por justa causa.

    Extinto ou rescindido o seu contrato de trabalho, dever o empregado devolver osuniformes e equipamentos, que continuam de propriedade da empresa, ficando aempresa autorizada a descontar o valor correspondente nas verbas rescisrias, em casode no devoluo.

    INSALUBRIDADE

    CLUSULA SEXAGSIMA QUINTA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

    As empresas pagaro adicional de periculosidade, no percentual de 30% (trinta porcento) sobre o salrio nominal, para os eletricistas.

    As empresas que elaborarem laudo pericial pertinente, e este no constatar apericulosidade para os eletricistas, se isentaro do pagamento, desde que remetamcpia do laudo Entidade Sindical dos Trabalhadores.

    CIPA COMPOSIO, ELEIO, ATRIBUIES, GARANTIAS AOS CIPEIROS

    CLUSULA SEXAGSIMA SEXTA - CIPA

    As empresas que, por definio legal, tenham que manter CIPA - Comisso Interna dePreveno de Acidentes - convocaro as eleies para preenchimento de seus cargos,por escrito, com antecedncia de 45 (quarenta e cinco) dias, fixando a data e local paraa sua realizao, considerando-se todos os trabalhadores candidatos naturais:

    a)- O curso de treinamento ser obrigatrio para os membros da CIPA, e

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    dever ser ministrado antes da posse dos mesmos, salvo se a empresa comprovar aimpossibilidade da realizao do mencionado curso, por motivos alheios a sua vontade,ficando a mesma obrigada a realiz-lo no prazo mximo de 30 (trinta) dias aps a possedos Cipeiros.

    b)- O Cipeiro representante dos empregados dever participar da investigao dos

    acidentes ocorridos.

    TREINAMENTO PARA PREVENO DE ACIDENTES E DOENAS DO TRABALHO

    CLUSULA SEXAGSIMA STIMA - PREVENO DE ACIDENTES E DOENASPROFISSIONAIS

    As empresas se obrigam a cientificar previamente, os trabalhadores contratados outransferidos internamente para reas insalubres e perigosas, sobre os riscos sadedos eventuais agentes agressivos de seu posto de trabalho, orientando-osadequadamente sobre as precaues que devem ser tomadas.

    Nos ambientes onde haja perigo ou risco de acidentes, o primeiro dia detrabalho do empregado, ser destinado, parcial ou integralmente, a treinamento commaterial de proteo individual e conhecimento daquelas reas, bem como da atividadea ser exercida, e os programas de preveno desenvolvidos na prpria empresa.

    CLUSULA SEXAGSIMA OITAVA - SEMINARIOS SOBRE DOENAS PROFISSIONAIS EACIDENTES DE TRABALHO

    Os empregadores, uma vez por ano, devero liberar o presidente e vice-presidente daCIPA, caso houver, para participar de um seminrio sobre doenas profissionais epreveno de acidente de trabalho com durao mxima de oito horas e realizado emum nico dia, promovido pela entidade de trabalhador respectiva.

    Pargrafo nico: As despesas de realizao do seminrio ocorrero por conta dasentidades sindicais de trabalhadores.

    EXAMES MDICOSCLUSULA SEXAGSIMA NONA - EXAMES MDICOS

    As despesas correspondentes aos exames mdicos admissionais, demissionais ouperidicos sero de responsabilidade das empresas, devendo ser realizadospreferencialmente por mdicos do trabalho, no coincidindo com o perodo de gozo defrias do empregado.

    O exame demissional ser realizado obrigatoriamente at a data da homologao o qualpoder ser substitudo por exame mdico peridico realizado nos ltimos 180 (cento e

    oitenta) dias, salvo se o funcionrio se apresentar enfermo.

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    ACEITAO DE ATESTADOS MDICOS

    CLUSULA SEPTUAGSIMA - ATESTADOS MDICOS

    Com suporte nas disposies contidas na Portaria n 3.291, de 20.02.84, (DOU de21.02.84) os atestados mdicos para dispensa de servio por doena, com

    incapacidade de at 15 dias, sero fornecidos ao segurado no mbito dos serviosprevidencirios por mdicos do SUS, de empresas, instituies pblicas ou para estataise Entidade Sindical que mantenha contratos e/ou convnios com a Previdncia Social epor odontlogos nos casos especficos e em idnticas situaes. As empresasfornecero, obrigatoriamente, comprovante de entrega/recebimento do atestado aosempregados.

    Na hiptese da empresa possuir servio mdico prprio, a validade dosatestados depender do visto do referido servio e, se houver contestao a mesmadever ser por escrito, com cpia para o interessado.

    PRIMEIROS SOCORROS

    CLUSULA SEPTUAGSIMA PRIMEIRA - ATENDIMENTO DE EMERGNCIA

    As empresas quer seja no perodo diurno ou noturno, em caso de acidente ou malsbito do empregado, mantero condies de pronto atendimento, e tero, em localapropriado, caixa ou armrio equipado com material de primeiros socorros.

    Em caso de acidente do trabalho, receitas mdicas cuja destinao para o

    tratamento do acidentado (medicamentos e curativos), se no provisionadas, por quemde direito, sero de responsabilidade e custeio dos empregadores.

    Se o empregado acidentado ou acometido de mal sbito for conduzido daempresa para o hospital e ficar internado, a empresa avisar, obrigatoriamente, seusfamiliares no mais breve tempo possvel.

    OUTRAS NORMAS DE PROTEO AO ACIDENTADO OU DOENTE

    CLUSULA SEPTUAGSIMA SEGUNDA - COMUNICAO DE ACIDENTE DE TRABALHO

    No caso de acidente do trabalho ou de trajeto, as empresas enviaro uma cpia da CATpara a Entidade Profissional no prazo de 48 (quarenta e oito) horas teis.

    A empresa dever comunicar a Previdncia Social at o 1 (primeiro) dia til seguinte aoda ocorrncia do fato e, em caso de morte, a comunicao dever ser imediata.

    RELAES SINDICAIS

    LIBERAO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

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    CLUSULA SEPTUAGSIMA TERCEIRA - DISPENSA DE DIRIGENTES SINDICAIS

    As empresas liberaro 02 dirigentes sindicais, que em conjunto tero direito de gozo delicena remunerada, no ano, de at 20 dias sucessivos, alternados ou cumulativos, parao atendimento das atividades sindicais, desde que haja comunicao prvia de 05

    (cinco) dias corridos.

    CONTRIBUIES SINDICAIS

    CLUSULA SEPTUAGSIMA QUARTA - DIREITO DE OPOSIO

    Fica assegurado aos empregados no associados ao sindicato o direito de oposioao desconto referente Contribuio Negocial e/ou Confederativa instituda nesteinstrumento coletivo e aprovada pela assembleia do respectivo sindicato profissional.

    Pargrafo Primeiro:O direito de oposio poder ser exercido pelo trabalhador:

    I - at 30 dias aps a data da assinatura e protocolo desta Conveno Coletiva juntoao Ministrio do Trabalho e Emprego;

    II - at 30 dias aps o recebimento da primeira folha de pagamento com o referidodesconto;

    III na admisso.

    Pargrafo Segundo: A oposio dever ser apresentada individualmente aosindicato dos Trabalhadores por meio de carta firmada de prprio punho ou digitada.

    Paragrafo Terceiro:Havendo recusa do Sindicato/Federao em receber a carta deoposio, o empregado poder envi-la via postal, com aviso de recebimento. A data

    da postagem ser considerada como a data da apresentao da oposio.

    Pargrafo Quarto:O sindicato dos Trabalhadores responsvel pela ampladivulgao e informao aos trabalhadores e empregadores acerca do valor, da datado incio da cobrana, da forma de clculo, bem como do direito de oposiorelativos a esta contribuio.

    OUTRAS DISPOSIES SOBRE RELAO ENTRE SINDICATO E EMPRESACLUSULA SEPTUAGSIMA QUINTA - ELEIES SINDICAIS

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    No perodo de eleies sindicais, desde que expressamente comunicado por escritopelo Sindicato Profissional, com antecedncia mnima de 72 horas, as empresasmediante entendimento prvio com a Entidade Profissional, destinaro local adequadopara a realizao da eleio, facilitando o acesso dos mesrios e fiscais, se houver,liberando os associados pelo tempo necessrio para o exerccio do voto.

    CLUSULA SEPTUAGSIMA SEXTA - RELAES SINDICAIS

    Acordam as partes em estabelecer e manter uma sistemtica eficaz de comunicao econsultoria sobre as questes de interesse das partes.

    DISPOSIES GERAIS

    DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

    CLUSULA SEPTUAGSIMA STIMA - PENALIDADES

    Em conformidade com o disposto no item VIII, do artigo 613, da CLT, fica estabelecida a penalidadeem valor equivalente a 10% (dez por cento) do valor do salrio normativo de efetivao, porempregado, pela inobservncia da presente conveno, que reverter em favor da parte prejudicada,no aplicvel nas clusulas que tenham multas especficas.

    RENOVAO/RESCISO DO INSTRUMENTO COLETIVO

    CLUSULA SEPTUAGSIMA OITAVA - PROCESSO DE PRORROGAO E REVISO

    Os entendimentos com vistas efetivao de nova conveno coletiva de trabalho, parao perodo de 1 de maio de 2013 a 31 de abril de 2014, devero ser iniciados 60(sessenta) dias antes do trmino da vigncia desta norma coletiva.

    OUTRAS DISPOSIES

    CLUSULA SEPTUAGSIMA NONA - GARANTIAS GERAIS

    As clusulas dos contratos individuais de trabalho, mais benficas, prevalecero sobreas da presente conveno, e na interpretao desta ou da legislao vigente, havendodvidas, a deciso a ser adotada ser a que for mais benfica ao trabalhador.

    CLUSULA OCTAGSIMA - QUADRO DE AVISOS

    Conforme determina o pargrafo 2, do art. 614, da Consolidao das Leis do Trabalho,as empresas afixaro no Quadro de Avisos, pelo prazo mnimo de 90 (noventa) dias,

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    cpia da presente conveno coletiva de trabalho, bem como permitiro a colocao deinformaes de interesse dos empregados, que forem emitidos pela EntidadeProfissional, mediante visto prvio da Direo da Empresa.

    CLUSULA OCTAGSIMA PRIMEIRA - FORO

    O foro competente para apreciar qualquer reclamao trabalhista, oriunda da presenteconveno coletiva de trabalho ser o da Vara do Trabalho da localidade onde oempregado prestar seus servios ao empregador.

    CLUSULA OCTAGSIMA SEGUNDA - MUNICIPIOS J CRIADOS E NOVOS MUNICIPIOS

    Os municpios j criados e aqui nominados e os novos municpios que oficialmenteforem criados em funo de desmembramento de outro municpio at ento pertencente

    a base territorial da Entidade Profissional acima mencionada, nela se compreendem.

    ANTONIO SERGIO FARIASPRESIDENTE

    FEDERACAO DOS EMPREGADOS EM INDUSTRIAS DE ALIMENTACAO DO ESTADO DO PARANA

    RIVAIL ASSUNCAO DA SILVEIRA

    PRESIDENTESIND DOS TRAB NAS IND DO ACUC,MAND, CAR,AVIC, BEB,ALIM ANIM,OL, AZEI,TRIG, LAC, PANIF,CONF,TORR E MOA DE CAF, MASS ALIM E DE ALIM DE MARINGA-STIAM

    VILSON FELIPE BORGMANNPRESIDENTE

    SINDICATO DA INDUSTRIA DE PANIFICACAO E CONFEITARIA NO ESTADO DO PARANA

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