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CARTILHA EDUCATIVA CARTILHA EDUCATIVA CARTILHA EDUCATIVA Noções sobre acidentes de trabalho e Noções sobre acidentes de trabalho e os direitos do trabalhador os direitos do trabalhador Cerest Riscos Notificações Direitos Dicas CAMPUS GRAJAÚ

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CARTILHA EDUCATIVACARTILHA EDUCATIVACARTILHA EDUCATIVA

Noções sobre acidentes de trabalho eNoções sobre acidentes de trabalho e os direitos do trabalhadoros direitos do trabalhador

Cerest Riscos Notificações Direitos Dicas

CAMPUS GRAJAÚ

Equipe de elaboração

Ani Gabrielly Barbosa da SilvaFabrício Gomes Silva GuajajaraIasmim de Sousa VelosoMarcos Vinicius Araujo QueirozMaria Milena Barbosa de AraujoNatalia Kele de Oliveira CabralVitória Silva do Nascimento

CAMPUS GRAJAÚ

Informações

Cartilha educativa sobre a saúdedo trabalhador: Noções sobreacidentes de trabalho e os direitosdo trabalhador, apresentada àUniversidade Estadual doMaranhão, para à disciplina deSaúde do Trabalhador.

Grajaú, Maranhão, 2021.

Edição

Iasmim de Sousa VelosoVitória Silva do Nascimento

Flavio Dino de Castro e CostaGovernador do Estado do Maranhão

Carlos Orleans Brandão JúniorVice Governador

Prof Gustavo Pereira da CostaReitor

Prof Walter Canales Sant’anaVice Reitor

Profa. Fabíola de Jesus Soares SantanaPró-Reitora Adjunta de Graduação

Profa Ana Rita BezerraDiretora Uema Campus Grajau

Profa Joana Darc de FreitasDiretora Curso de Enfermagem

Prof Eliel dos Santos PereiraProfessor Orientador

SumárioSumárioSumárioH i s t ó r i a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

S a ú d e d o T r a b a l h a d o r e d a t r a b a l h a d o r a . . . . . . . . 4R e n a s t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

C e r e s t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

A c i d e n t e d e t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5O q u e é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

T i p o s d e a c i d e n t e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

R i s c o s o c u p a c i o n a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6O q u e é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

M a p a d e r i s c o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

I m p o r t â n c i a d a p r e v e n ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

D o e n ç a s r e l a c i o n a d a s a o t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7O q u e s ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

C o m o s ã o a d q u i r i d a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

E x e m p l o s d e d o e n ç a s o c u p a c i o n a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

N o t i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8P o r q u e n o t i f i c a r ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

T i p o s d e n o t i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

D i r e i t o s d o T r a b a l h a d o r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9C a r t e i r a d e t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

J o r n a d a e h o r a e x t r a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

F é r i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

F g t s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

O u t r o s d i r e i t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

SumárioSumárioSumárioD i c a s d e p r e v e n ç ã o p a r a a c i d e n t e s n o

t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0E P I s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0

S o b r e s e g u r a n ç a d o t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0

R e f e r ê n c i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1

José Raimundo, senhor de 43 anos, sofreu umacidente na empresa em que trabalha, no qualfraturou seus membros superior e inferior direto,ficando impossibilitado de realizar suas atividadespor um longo período de tempo. José não queriacomunicar o ocorrido, por medo de prejudicar aempresa e de, consequentemente, perder seuemprego.

Ana Maria, enfermeira especializada em saúde dotrabalhador, que trabalha no órgão do CEREST,informou à José que as notificações de acidente detrabalho, não são feitas para prejudicar a empresa,mas sim, para que através delas se torne possívelidentificar as causas dos acidentes e doenças dotrabalho. Pois ao associar os dados aos ramos deatividade econômica e aos processos de trabalho, épossível realizar intervenções para que estes acidentesnão aconteçam. Ana também o informou sobre os seusdireitos e lhe deu várias orientações.

Assim como José, existem várias pessoas que não têmconhecimento sobre seus direitos como trabalhadores, e foipensando nessas pessoas, que desenvolvemos essa Cartilha, paraque através dela possamos levar esse conhecimento sobre osdireitos, e também, oferecer orientações e dicas de como prevenirpossíveis acidentes.

HistóriaHistóriaHistória

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É a unidade regional especializada noatendimento à saúde do trabalhador, temcomo modelo a Atenção Básica de Saúde.Presta assistência especializada aostrabalhadores acometidos por doenças e/ouagravos relacionados ao trabalho, realizapromoção, proteção, recuperação da saúdedos trabalhadores, investiga as condições doambiente de trabalho utilizando dadosepidemiológicos em conjunto com a VigilânciaSanitária. Atende aos trabalhadoresencaminhado pela Rede Básica de Saúde,trabalhadores formais dos setores privados epúblicos, autônomos, informais, etrabalhadores desempregados acometido dedoença relacionada ao trabalho realizado.

Segundo a PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DEAGOSTO DE 2012, A Política Nacional de Saúdedo Trabalhador e da Trabalhadora tem comofinalidade definir os princípios, as diretrizes eas estratégias a serem observados pelagestão do Sistema Único de Saúde (SUS), parao desenvolvimento da atenção integral àsaúde do trabalhador, com ênfase navigilância, visando a promoção e a proteçãoda saúde dos trabalhadores e a redução damorbimortalidade decorrente dos modelos dedesenvolvimento e dos processos produtivos.

É uma rede nacional de informações e práticasde saúde, organizada com o propósito deimplementar ações assistenciais, de vigilância,prevenção, e de promoção da saúde, naperspectiva da Saúde do Trabalhador. NaPortaria no 2.728 de 11 de novembro de 2009, aRenast deve integrar a rede de serviços doSUS por meio de Centros de Referência emSaúde do Trabalhador (CEREST). Além disso,elabora protocolos, linhas de cuidado, einstrumentos que favorecem a integralidadedas ações, envolvendo a atenção básica, demédia e alta complexidade, serviços emunicípios sentinela.

Saúde do Trabalhador eSaúde do Trabalhador eSaúde do Trabalhador eda Trabalhadorada Trabalhadorada Trabalhadora

Renast Renast Renast --- Rede Rede RedeNacional de AtençãoNacional de AtençãoNacional de AtençãoIntegral à Saúde doIntegral à Saúde doIntegral à Saúde doTrabalhadorTrabalhadorTrabalhador

Cerest - Centro de ReferênciaCerest - Centro de ReferênciaCerest - Centro de Referênciaem Saúde do Trabalhadorem Saúde do Trabalhadorem Saúde do Trabalhador

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Ocorre no caminho do trabalho para aresidência do trabalhador ou vice-versa. No casode motoristas de táxis, caminhões, ônibus, mototaxistas, entregadores de encomendasconhecidos como “motoboys”, trabalhadores(as)de empresas de eletricidade e de telefonia,vendedores(as) ambulantes, que têm a rua comoespaço de trabalho, os acidentes de trânsito(colisões, atropelamentos e outros) sãoconsiderados acidentes de trabalho típicos desuas atividades, e não de trajeto.

A Lei nº 8.213/91 diz que acidente de trabalho éo que ocorre pelo exercício do trabalho,provocando lesão corporal ou perturbaçãofuncional podendo causar morte, ou problemasde saúde que comprometa a capacidade detrabalho do trabalhador.

Ocorre durante e no local de trabalho, de formainesperada, causando traumas físicos epsicológicos. Por exemplo: queda de andaime emtrabalhador(a) da Construção Civil; choqueelétrico em obra, ou em outro estabelecimento,em conserto de linha de transmissão; acidentescom máquinas e equipamentos, etc.

Acidente de TrabalhoAcidente de TrabalhoAcidente de Trabalho

O que é acidente de trabalho?O que é acidente de trabalho?O que é acidente de trabalho?

Tipos de acidente de trabalho:Tipos de acidente de trabalho:Tipos de acidente de trabalho:Acidente de trabalho típicoAcidente de trabalho típicoAcidente de trabalho típico

Acidente de trajetoAcidente de trajetoAcidente de trajeto

Doença ocupacionalDoença ocupacionalDoença ocupacionalProvocada por esforços repetitivos durante ocumprimento do trabalho. Exemplo: Lesão poresforço repetitivo (LER), perda total ou parcialda audição, doenças respiratórias, doençaspsicológicas, etc.

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Os riscos ocupacionais são os riscos deacidentes aos quais os trabalhadores estãosujeitos em um ambiente de trabalho que estãoassociados a ruídos, vibrações, gases, vapores,iluminação inadequada, presença de máquinas,calor, dentre várias outras possibilidades.Qualquer situação que apresente risco de danoà saúde do trabalhador caracteriza um riscoocupacional. Existem os mais evidentes egraves, como os ligados ao calor ou aacidentes em grandes indústrias. Há tambémos menores, que às vezes passamdespercebidos, como os riscos ergonômicos emescritórios e ambientes administrativos.O Ministério do Trabalho classifica os riscosocupacionais em 5 tipos e cores:

O Brasil é um dos campeões mundiais emacidentes de trabalho. Cada vez ficademonstrado por evidências que indústrias eempresas bem organizadas, são as maiscompetitivas e preparadas do mercado. Umbaixo índice de acidentes está ligado a umacultura organizacional que valoriza a disciplina, acapacitação das pessoas e um ambiente detrabalho saudável. A elaboração do Mapa deRiscos Ocupacionais, atendimento às NR 9 e 12 eelaboração de políticas de conscientização eprevenção de acidentes é fundamental para umaindústria moderna e competitiva.

O mapa de riscos ocupacionais é arepresentação gráfica dos riscos à saúde dostrabalhadores, discriminados por cores eassociados a cada ambiente ou local de trabalhode uma empresa ou fábrica. O objetivo é difundira informação entre os trabalhadores e forneceruma base para elaboração de diagnósticos epolíticas de prevenção de acidentes e mitigaçãode riscos ocupacionais. Basta uma rápidaestudada no mapa para descobrir quais locais detrabalho exigem o uso de EPIs.

Amarelo (são os riscos ergonômicos): esforçofísico excessivo, levantamento e transporte depeso, postura inadequada, controle rígido deprodutividade, trabalho noturno, jornadas detrabalho extensas, dentre outros.

Azul (associado ao risco de acidentes): máquinase equipamentos sem proteção, ferramentas eiluminação inapropriadas, risco de choqueelétrico, risco de incêndio, atmosferasexplosivas, etc.

RiscosRiscosRiscos OcupacionaisOcupacionaisOcupacionais

Vermelho (para os riscos químicos): fumos,gases, vapores. Substâncias compostas ouprodutos químicos em geral que possam causaralgum dano.

O que são?O que são?O que são?

São 5 cores usadas no Mapa de RiscosOcupacionais, cada uma relacionada a um dostipos de risco:Verde (define os riscos físicos): ruídos,vibrações, radiações ionizantes, frio, calor,pressões anormais e umidade.

Marrom (abrange os riscos biológicos):bactérias, protozoários, vírus, fungos, parasitas.

O mapa de riscos ocupacionaisO mapa de riscos ocupacionaisO mapa de riscos ocupacionais

A importância da prevenção deA importância da prevenção deA importância da prevenção deriscos ocupacionaisriscos ocupacionaisriscos ocupacionais

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As doenças ocupacionais são aquelasproduzidas, adquiridas ou desencadeadas peloexercício da atividade ou em função decondições especiais de trabalho. Atualmente,um profissional que desenvolve uma doençaocupacional possui, legalmente, os mesmosdireitos que o envolvido em acidente detrabalho.

Doenças relacionadasDoenças relacionadasDoenças relacionadasao trabalhoao trabalhoao trabalho O que são?O que são?O que são?Também chamada de doenças ocupacionais, são aquelas que resultam das condiçõesambientais do local em que o colaboradorrealiza suas atividades. O problema surge deacordo com um fator específico, que estáassociado à função exercida, mas não é umaregra.

Como essas doenças sãoComo essas doenças sãoComo essas doenças sãoadquiridas ?adquiridas ?adquiridas ?

Exemplo de doençasExemplo de doençasExemplo de doençasocupacionaisocupacionaisocupacionais

LER – Lesão por esforço repetitivo. Asma Ocupacional.Dermatose ocupacional.Surdez temporária ou definitiva.Antracose Pulmonar.DORT - Distúrbios Osteomuscularesrelacionados ao Trabalho.

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Acidentede Trabalho Fatal Acidentesde Trabalho GraveAcidente com Exposição a Material BiológicoAcidentes do Trabalho em Crianças eAdolescentesDermatoses OcupacionaisIntoxicações ExógenasLER/DORTPneumoconioses/PerdaAuditiva Induzida por Ruído - PAIRTranstornos Mentais Relacionados aoTrabalhoCâncer Relacionado ao Trabalho

O Sistema de Informação de Agravos deNotificação (SINAN) é o sistema oficialbrasileiro para notificação compulsória deagravos ao Ministério da Saúde. Os agravosrelacionados à Saúde do Trabalhadorpassaram a fazer parte deste sistema em 28 deabril de 2004, através da Portaria do Ministérioda Saúde nº 777. Segundo essa portaria, sãoagravos de notificação compulsória:

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) éo documento que serve para informar aocorrência do acidente ou da doençarelacionada ao trabalho ao INSS, possibilitandoo acesso do segurado aos benefícios garantidospela Previdência. É também a principalferramenta de estatísticas de acidente detrabalho e de trajeto da Previdência Social.

As notificações são importantes porqueatravés delas é possível identificar as causasdos acidentes e doenças do trabalho. Aoassociar os dados aos ramos de atividadeeconômica e aos processos de trabalho, épossível realizar intervenções para que estesacidentes ou adoecimento não aconteçam. É o documento que serve para informar ao SUS

sobre os Acidentes de Trabalho ou DoençasOcupacionais, independente do vínculoempregatício do trabalhador, para estudosepidemiológicos e estatísticos. A Ficha deNotificação de Acidente de Trabalho épreenchida nos serviços de saúde.

Os acidentes e doenças relacionados aotrabalho resultam em custos sociais elevadospara trabalhadores, família, empresa, estado

e sociedade.

NotificaçãoNotificaçãoNotificação

Por que notificar?Por que notificar?Por que notificar?

Tipos de notificaçãoTipos de notificaçãoTipos de notificação

A notificaçãoatravés do SINAN não depende dotipo de inserção do trabalhador no mercado de

trabalho, ou seja, envolve trabalhadores domercado formal e informal, urbano e

rural.

A CAT deve ser emitida logo apóso acidente, pode ser emitido até o primeiro

dia útil após o acidente.

é importante para controlesestatísticos dos órgãos federais,além de garantir a assistência

do funcionário pelo INSS oumesmo a sua aposentadoriapor invalidez, se for o caso.

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• 13° Salário: Valor pago no final do ano,no mesmo valor que a remuneração dotrabalhador, sempre fazendo referênciaao Mês de Dezembro.

O trabalhador brasileiro com Carteiraassinada tem alguns direitos que sãogarantidos pela CLT (Consolidação das Leis doTrabalho), e pela Constituição Federal. Quem écontratado no sistema da CLT tem direito a:13° salário, férias remuneradas, FGTS,assistência médica, vale transporte, segurodesemprego, licença maternidade, entreoutros benefícios.

Direitos doDireitos doDireitos doTrabalhadorTrabalhadorTrabalhador

Documento obrigatório, paraqualquer pessoa que prestaalgum serviço, onde éregistrada toda a vidaprofissional do indivíduo,servindo como base para queo trabalhador tenha acessoaos seus direitos.

Pela constituição Federal a Jornada detrabalho deve ser de 8 horas por dia e de, nomáximo, 44 horas semanais. Se passar disso,é considerada hora extra. Hora extra não éobrigatória, aceitar ou não fica a critério dotrabalhador.

As férias também devem ser remuneradas.Depois de um ano de trabalho com carteiraassinada, o trabalhador tem direito a 30 diasde férias, que pode ser 30 dias corridos ou emdois períodos, nunca inferiores a 10 dias.

Depósito pela empresa de 8% do salário brutodo trabalhador, tem como objetivo garantiruma reserva de dinheiro em momentos emque o trabalhador se encontrar emdificuldade, como demissão, diagnóstico deenfermidade, ou outras eventualidades.

• Licença-Maternidade: Benefício queconcede licença de 120 diasremunerados às mulheres no pós-parto.

• Aviso Prévio: Em caso de quebra decontrato, a outra parte deve ser avisadacom 30 dias de antecedência. Para quemtem mais de um ano na empresa, deveser acrescentado 3 dias por cada anotrabalhado.

• Adicional noturno: A remuneraçãodeve ser 20% maior para pessoas quetrabalham entre 22:00 horas de um diaàs 5:00 horas do próximo dia.

Carteira de TrabalhoCarteira de TrabalhoCarteira de Trabalho

Jornada de Trabalho e HoraJornada de Trabalho e HoraJornada de Trabalho e HoraExtraExtraExtra

Férias TrabalhistasFérias TrabalhistasFérias Trabalhistas

FGTSFGTSFGTS

Outros direitosOutros direitosOutros direitos

• Seguro-desemprego: Assistência emdinheiro dado ao trabalhador em casode demissão sem justa causa.

• Vale Transporte: Valor adiantado parapropiciar a locomoção entre o empregoe a sua casa.

• Abono salarial: Benefício de saláriomínimo recebido a cada ano para quempossui renda mensal de até dois saláriosmínimos.

• Assistência médica e Alimentação: Nãosão obrigatórios pela empresa.

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• Não tenha pressa: Na hora de cumprir metase entregar resultados, a pressa pode pareceruma boa saída. No entanto, pode ser umaestratégia enganosa: os riscos e acidentes detrabalho aumentam consideravelmente quando estamos apressados.

• São importantes para proteger osprofissionais individualmente, reduzindoqualquer tipo de ameaça ou risco para otrabalhador. • Seu uso é determinado por uma normatécnica chamada NR 6, que estabelece que osEPIs sejam fornecidos de forma gratuita aotrabalhador para o desempenho de suasfunções dentro da empresa.• É obrigação dos supervisores e da empresagarantir que os profissionais façam o usoadequado dos mesmos. • Devem ser utilizados durante todo oexpediente de trabalho, seguindo todas asdeterminações da organização e devem sermantidos em boas condições de uso.• Precisam ter um Certificado de Aprovação doMinistério do Trabalho.

• A segurança do trabalho é uma ciência:Estuda a ocorrência de acidentes do trabalho protegendo a saúde do trabalhador.• Atuar com segurança no trabalho requeruma equipe multidisciplinar: Os ServiçosEspecializados em Engenharia de Segurança eem Medicina do Trabalho (SESMT), sãocompostos por uma equipe multidisciplinarcapacitada para abordar questões desegurança do trabalho.

• Não improvise: Evite todo tipo deimprovisações. Muita vezes, elas prejudicam a segurançae podem causar acidentes graves de trabalho.

• Não brinque no trabalho: Brincadeiras edistrações no ambiente de trabalho são causas diretas para o aumento no número de acidentes. Portanto, mantenha o foco nas atividades profissionais e deixe a diversão para depois do expediente.

Dicas de prevençãoDicas de prevençãoDicas de prevençãopara acidentes nopara acidentes nopara acidentes notrabalhotrabalhotrabalho

• Siga as regras: Siga sempre às normasinternas de segurança e esteja atento(a) à sinalização do ambiente de trabalho. Lembre-se: essas normas existem para sua proteção e integridade.

• Não se esqueça dos exames periódicos:Cuidar da saúde e do bem-estar vai além dolocal de trabalho.Consulte seu médico periodicamente e mantenha os examesem dia. Afinal, prevenir é viver com qualidade!

• A segurança do trabalho é regulamentadapor leis: A legislação trabalhista brasileira,contém 36 normas, diversas portarias,decretos e leis complementares, determinandocomo a segurança do trabalho deve entrar emprática.• A prevenção de acidente do trabalho incluidoenças ocupacionais: Acidente de trabalhoinclui, além de acidentes propriamente ditos,doenças ocupacionais, como lesão por esforçorepetitivo, asma, lombalgia etc.• O investimento em segurança do trabalho éimportante: Para a emprese é importante umaboa gestão em segurança do trabalho, seguira legislação, evitar penalidades, garantindomão de obra saudável e eficiente, e evitandofaltas, afastamentos por licenças médicas, eoutros problemas relacionados a saúde.10

EPIsEPIsEPIs

Sobre segurança do trabalhoSobre segurança do trabalhoSobre segurança do trabalho

ReferênciasReferênciasReferênciasA IMPORTÂNCIA do uso de EPI . Saúde e Vida, 2021 . Disponível em:<https://www.saudeevida.com.br/importancia-do-uso-de-epi/#:~:text=Import%C3%A2ncia%20do%20EPI ,ou%20risco%20para%20o%20trabalhador.&text=%C3%89%20obriga%C3%A7%C3%A3o%20dos%20supervisores%20e,dos%20equipamentos%20de%20prote%C3%A7%C3%A3o%20indiv idual> .Acesso em: 24 de fev. de 2021 .

BRASIL. Lei nº 8 .213, de 24 de julho de 1991 . Dispõe sobre os Planos deBenefíc ios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/Cciv i l_03/LEIS/L8213cons.htm>. Acesso em: 15de fev. 2021 .

CINCO coisas que você precisa saber sobre a Segurança do Trabalho. NR12Sem Segredos, 2019. Disponível em: <https://www.nr12semsegredos.com.br/5-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-a-seguranca-do-trabalho/>. Acesso em: 24 de fev. de 2021 .

FERSILTEC. Riscos ocupacionais : Como ident if icar, c lass if icar e prevenir .2018. Disponível em: <https://fers i l tec.com.br/blog/engenharia-de-seguranca/riscos-ocupacionais- ident if icar-class if icar-prevenir/>. Acesso em24 fev. de 2021 .

IPED, Cursos. Pr inc ipais d ire itos do trabalhador. São Paulo, 2020. Disponívelem: <https://www. iped.com.br/materias/direito/principais-dire itos-trabalhador-brasi le iro.html>. Acesso em: 16 de fev. de 2021 .

MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT.Brasi l , 2018. Disponível em:<https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/auxi l ios/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat>. Acesso em: 15 defev. 2021 .

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual contra acidentes do trabalho. Brasi l , 2017.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Para saber as coisas: falando da Pol ít ica Nacional deSaúde do Trabalhador e doenças relacionadas ao trabalho.HemerotecaSindical Brasi le ira: São Paulo, 2006.

PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA. Not if icação. São Paulo: 2021Disponível em: < https://www. indaiatuba.sp.gov.br/saude/atencao-especial izada/cerest/not if icacao/>. Acesso em 24 de fev. de 2021 .

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CAMPUS GRAJAÚ