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Page 1: Cavidade pulpa

CAVIDADE PULPAR

Universidade Estadual da ParaíbaCentro de Ciências Biológicas e da Saúde

Departamento de OdontologiaComponente Curricular: Anatomia Dental

Docente: Rosa M. Coury

Anatomia da

Andreza Dias Garcia CarneiroAndrezza Souto Fernandes de SousaJonathan Breno da Silva. V. MarinhoLetícia Lima Dias de SantanaThayse Milena Alves TravassosWaleska Ohana de Souza Melo

Page 2: Cavidade pulpa

CAVIDADE PULPAR

A cavidade pulpar é o compartimento de tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e inervado, situado no centro da coroa e da raiz do dente. É limitada pela dentina e contém a polpa dental.

• Câmara pulpar: A porção coronária da cavidade.

• Sistema de canais radiculares: Porção da cavidade dentro da raiz.

A cavidade pulpar é morfologicamente similar ao próprio dente, apesar de suas

menores proporções.

Considerações iniciais

Page 3: Cavidade pulpa

CÂMARA PULPAR

Page 4: Cavidade pulpa

• A câmara pulpar está situada na região da coroa dental e acompanha a sua forma externa, assumindo uma característica geral comum aos elementos de cada grupo de dentes.

• Pode apresentar as seguintes paredes: vestibular, lingual ou palatina, oclusal ou teto, cervical ou soalho, mesial e distal.

ANATOMIA DA CÂMARA PULPARCaracterísticas Gerais

Page 5: Cavidade pulpa

• DENTES POSTERIORES– Pré-molares e Molares

• Nos dentes posteriores, a câmara tem quase sempre forma cúbica, apresentando o teto e o soalho bem nítidos.

• Geralmente é estreita mésio-distalmente e larga vestíbulo-lingualmente.

• Uma ligeira convexidade conduz à entrada dos canais radiculares.

• No teto podemos encontrar divertículos.

ANATOMIA DA CÂMARA PULPAR

Page 6: Cavidade pulpa

• DENTES ANTERIORES– Nos dentes anteriores, o

soalho da câmara não é bem definido, sendo o canal radicular um prolongamento da câmara pulpar.

ANATOMIA DA CÂMARA PULPARCaracterísticas Gerais

Page 7: Cavidade pulpa

DENTES ANTERIORES

– Incisivos• Nos incisivos, a câmara pulpar é

triangular; estreita vestíbulo-lingualmente e larga mésio-distalmente, não apresentando divertículos proeminentes (exceto nos dentes jovens correspondendo aos mamelões).

ANATOMIA DA CÂMARA PULPAR

Page 8: Cavidade pulpa

DENTES ANTERIORES

– Caninos• Nos caninos, a câmara pulpar

apresenta o máximo de largura no colo e afila-se no sentido oclusal.

• Tem o seu maior diâmetro no sentido vestíbulo-lingual principalmente na sua união, não muito nítida, com o canal radicular.

• Possui um único divertículo, muito pronunciado, que corresponde à cúspide.

ANATOMIA DA CÂMARA PULPAR

Page 9: Cavidade pulpa

Um mesmo grupo de dentes pode apresentar variações na forma, tamanho e localização da câmara pulpar em

função das possíveis variações anatômicas da coroa que, em última instância, refletem o número e a localização

dos canais radiculares.

ANATOMIA DA CÂMARA PULPARCaracterísticas Gerais

Os dentes unirradiculares podem apresentar mais de um canal e, nesses casos, a câmara apresenta

um soalho bem dividido.

Page 10: Cavidade pulpa

SISTEMA DE CANAIS RADICULARES

Page 11: Cavidade pulpa

• O sistema de canais radiculares se estende por toda raiz dental, acompanhando sua forma cônico-piramidal e apresentando duas extremidades:– Entrada do canal ( Orifício no soalho da câmara que leva aos CR).

– Forame apical ( Orifício de saída dos CR, sendo a principal via de comunicação entre a polpa e o tecido periodontal).

ANATOMIA DO SCRCaracterísticas Gerais

Page 12: Cavidade pulpa

• Na região apical, o cemento ultrapassa a dentina, de modo que o final do canal radicular possui paredes exclusivamente de cemento, constituindo o canal cementário.

• Ao nível da junção entre o canal cementário e o canal dentináriositua-se a constrição apical, ponto de menor diâmetro do canal radicular.

ANATOMIA DO SCRCaracterísticas Gerais

Não existe localização precisa para a constrição apical; existem inúmeras variações.

O Canal radicular divide-se em:

—Canal Dentinário: Maior extensão.—Canal Cementário: 0,8 a 1 mm final. Termina no forame apical.

Page 13: Cavidade pulpa

• RAMIFICAÇÕES DO SCR

– O típico conduto único, terminado com um forameapical deve ser considerado exceção e não regra!

– Na realidade, o que existe não éum canal radicular, mas um sistemade canais, já que a cavidade pulpar, na sua porção radicularpode apresentar um grande número de ramificações ou fusões.

ANATOMIA DO SCRCaracterísticas Gerais

Page 14: Cavidade pulpa

• O canal principal acompanha a direção e a assimetria das raízes. As assimetrias radiculares e do canal radicular dependem não só das diferenças entre suas faces, mas também da inclinação, da curvatura e angulação da raiz. – Inclinação – Curvatura – Angulação

ANATOMIA RADICULAR X ANATOMIA DO SCR

Page 15: Cavidade pulpa

• Observação importante:– Raramente o canal radicular apresenta-se totalmente reto,

mesmo que a imagem radiográfica revele uma raiz reta.

– As curvaturas representam um achado relativamente comum na dentição humana, podendo ocorrer em diferentes direções em um mesmo canal.

– São classificadas em curvaturas primárias, secundárias e terciárias.

Características Gerais

ANATOMIA RADICULAR X ANATOMIA DO SCR

Page 16: Cavidade pulpa

INCISIVOSINCISIVO CENTRAL SUPERIOR• Canais– Canal único (100% dos

casos) e ocupa posição mediana.

– Volumoso, cônico e mais largo no sentido vestíbulo-lingual.

INCISIVO LATERAL SUPERIOR

• Canais– Canal único (97% dos

casos) ou com bifurcação (3% dos casos).

– Quando bifurcado: Um ramo vestibular e outro palatino, que confluem num mesmo forame.

– Volumoso, cônico e mais largo no sentido vestíbulo-lingual.

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 17: Cavidade pulpa

INCISIVOSINCISIVO CENTRAL INFERIOR

• Canais– Canal e forames

únicos (73,4%)– Canal bifurcado com

um forame (23,4%)– Canal bifurcado com

dois forames independentes (3,2%)

INCISIVO LATERAL INFERIOR

• Canais– Canal e forames únicos

(84,6%)– Canal bifurcado com um

único forame (15,4%)

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 18: Cavidade pulpa

CANINOSCANINO SUPERIOR

• Canais– Canal único (100%)– Amplo, secção oval e

mais largo vestíbulo-lingualmnte.

CANINO INFERIOR

• Canais– Canal e forames únicos

(94,6%)– Canal bifurcado com um

único forame (2,3%)– Dois ramos radiculares

distintos, um vestibular, outro lingual.

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 19: Cavidade pulpa

PRÉ-MOLARES1º PRÉ-MOLAR SUPERIOR

• Canais– Possui dois canais (84,2%), mesmo

quando a raiz é única.– Variações:

• Dois canais bem diferenciados (69,4%)

• Dois canais que se unem no terço médio formando um forame (6,9%)

• Dois canais que se unem no terço médio e se bifurcam no terço apical formando dois forames (5,5%)

• Dois canais que se unem no terço apical apresentando um forame (2,9%).

2º PRÉ- MOLAR SUPERIOR

• Canais– Apresenta um canal (53,7%) e

dois canais (46,3%)– Variações:

• Dois canais bem diferenciados (24,2%)

• Dois canais que se unem no terço cervical, médio ou apical formando um forame (15,8%)

• Dois canais fusionados e bifurcados apresentando dois forames (4,6%)

• Dois canais fusionados até o terço médio da raiz apresentando dois forames (1,8%).

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 20: Cavidade pulpa

PRÉ-MOLARES1º PRÉ-MOLAR INFERIOR

• Canais– Possui um canal (66,6%)– Dois canais (31,3%)– Três canais (2,1%), dois

vestibulares e um lingual.

2º PRÉ- MOLAR INFERIOR

• Canais– Apresenta um canal (89,3%)– Dois canais (10,7%) que se

bifurcam no terço médio terminando num só forame.• Raramente existem dois canais

diferenciados na porção apical terminando em forames distintos.

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 21: Cavidade pulpa

MOLARES1º MOLAR SUPERIOR

• Canais

– Possui quatro canais em 70% dos casos e três canais em 30%.• Quando existem 4 canais, dois deles estão na raiz

mésio-vestibular, unidos na porção apical (37,2%) ou com forames independentes (32,8%).

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 22: Cavidade pulpa

MOLARES2º MOLAR SUPERIOR

• Canais

– Possui 3 ou 4 canais (ambos 50%)• Quando existem 4 canais, dois deles estão na raiz mésio-

vestibular, apresentando as seguintes variações:– Dois canais fusionados no terço médio (20%)– Dois canais diferenciados com dois forames (18,3%)– Dois canais fusionados no terço apical (11,7%).

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 23: Cavidade pulpa

MOLARES3º MOLAR SUPERIOR

• Canais– Três canais (57,5%)– Quatro canais (19%)– Dois canais (11,9%)– Um canal (10,5%)– Cinco canais (1,1%)

• Quando existem três canais, cada raiz apresenta um canal, sendo o lingual o mais volumoso e o disto-vestibular, o mais delgado.

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 24: Cavidade pulpa

MOLARES1º MOLAR INFERIOR

• Canais– 8% - Dois canais– 56% - Três canais– 36% - Quatro canais

• Quando apresenta dois canais radiculares, um é mesial e o outro distal. Ambos são amplos e acompanham a forma da raiz.

• Quando apresenta três canais, dois se situam na raiz mesial (um vestibular e outro lingual ) e um na distal.

• Possuindo quatro canais, dois se situam na mesial e dois na distal, sendo em ambos os casos um vestibular e outro lingual.

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 25: Cavidade pulpa

MOLARES2º MOLAR INFERIOR

• Canais– Dois canais (16,2%)– Três canais (72,5%)– Quatro canais (11,3%)

• Quando apresenta dois canais radiculares, um é mesial e o outro distal. Ambos são amplos e acompanham a forma da raiz.

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

• Quando apresenta três canais, dois se situam na raiz mesial (um vestibular e outro lingual ) e um na distal.

• Possuindo quatro canais, dois se situam na mesial e dois na distal, sendo em ambos os casos um vestibular e outro lingual.

Page 26: Cavidade pulpa

MOLARES3º MOLAR INFERIOR

• Canais– Como no 3º molar superior, o inferior apresenta todas as

características de irregularidade no que se refere à forma, disposição e o número de canais radiculares.• Dois canais (63,3%)• Três canais (27,8%)• Um canal (5%)• Quatro canais (3,9%)

ANATOMIA INTERNA DOS DIFERENTES GRUPOS DE DENTES

Page 27: Cavidade pulpa

• Além das variações anatômicas relativas ao número e à localização dos canais radiculares, a cavidade pulpar pode apresentar alterações, tanto na sua porção coronária quanto na radicular, decorrentes de modificações relacionadas a diferentes fatores, como:

– IDADE– FATORES IRRITANTES– LESÃO AO GERME PERMANENTE

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA CAVIDADE PULPAR

Page 28: Cavidade pulpa

• IDADE

- O complexo dentino-polpa sofre modificações devido ao envelhecimento, como qualquer outro tecido do organismo.

- Se observa a diminuição do espaço da cavidade pulpar resultante da formação contínua de dentina secundária, depositada após o fechamento apical.

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA CAVIDADE PULPAR

Page 29: Cavidade pulpa

• FATORES IRRITANTES- A reação do complexo

dentino-polpa aos estímulos nocivos provoca alterações na anatomia interna resultantes de processos, tais como: o Deposição de dentina

reacionalo Calcificações pulpares

nodulares ou difusaso Obliteração do canal

radicular pós-traumáticao Reabsorções internas.

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA CAVIDADE PULPAR

Page 30: Cavidade pulpa

• ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO DO GERME DENTAL

- Deformações resultantes da lesão ao germe do permanente durante a fase de formação da coroa e/ou da rizogênese, que são descritas como:

o Dens invaginatuso Dens evaginatus o Lesões traumáticas do

germe dentário.

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA CAVIDADE PULPAR

Page 31: Cavidade pulpa

• Dens invaginatus

- O termo dens in dente, também denominado dens invaginatus, é utilizado para definir um defeito na formação dentária resultante da invaginação dos tecidos calcificados, como esmalte e dentina, no espaço da cavidade pulpar.

- O dens in dente pode acometer qualquer dente, mas ocorre com maior frequência nos incisivos laterais superiores permanentes.

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA CAVIDADE PULPAR

Page 32: Cavidade pulpa

• Dens evaginatus

- É uma condição encontrada em dentes em que a superfície exterior parece formar uma saliência adicional ou cúspide.

- Pré-molares são mais suscetíveis de ser afetados do que qualquer outro dente.

- Essa anomalia pode ser vista com maior frequência em asiáticos, mas quase exclusivamente nos portadores da Síndrome de Down.

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA CAVIDADE PULPAR

Page 33: Cavidade pulpa

• Lesões traumáticas do germe dentário - As lesões aos dentes permanentes em desenvolvimento acarretam alterações definitivas na coloração , forma e constituição dos tecidos dentais. - As seguintes lesões são de especial interesse para o estudo da anatomia interna, uma vez que determinam alterações na forma, no tamanho e localização da cavidade pulpar:

- Dilaceração coronária - Alterações radiculares (Duplicação, angulação e

dilaceração da raiz).

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA CAVIDADE PULPAR

Page 34: Cavidade pulpa

PATOLOGIAS RELACIONADAS À CAVIDADE PULPAR

Page 35: Cavidade pulpa

FIM!