catarse

1
Catarse Chuva. Música. Espírito e mente. Rotina passiva, melancólica. O frio de agosto e sentimentos irmãos. Era de incertezas malditas. Busca pelo medieval. Na arte, na essência, na morte. Fuga para as aventuras, as glórias. Via fibra ótica. Quanta modernidade, quanto conhecimento. Quanta mediocridade, quanto açoitamento. As vezes, esquecemos de tudo. Na alcova de minha solidão, penso. No leito nupcial de meu tormento, penso. Descubro apenas trevas. Sem pranto ou lástima. Mesmo que este fosse um último grito Quem saberia? Para quem gritaria eu? Para que alma além destas quatro paredes? Nenhuma é tão amaldiçoada. Nenhuma é tão açoitada. [como se sentisse o peito apertado contra o tronco frio e sentisse a chibata arder repetidas vezes, abrindo carne e dilacerando, músculos, ossos e espírito.] Dilacerada. Chuva. Música. E só.

Upload: wenceslau-coral

Post on 16-Dec-2015

214 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Poesia

TRANSCRIPT

CatarseChuva. Msica. Esprito e mente.

Rotina passiva, melanclica.

O frio de agosto e sentimentos irmos.

Era de incertezas malditas.

Busca pelo medieval.

Na arte, na essncia, na morte.

Fuga para as aventuras, as glrias.

Via fibra tica.

Quanta modernidade, quanto conhecimento.

Quanta mediocridade, quanto aoitamento.

As vezes, esquecemos de tudo.

Na alcova de minha solido, penso.

No leito nupcial de meu tormento, penso.

Descubro apenas trevas.

Sem pranto ou lstima.

Mesmo que este fosse um ltimo grito

Quem saberia?

Para quem gritaria eu?

Para que alma alm destas quatro paredes?

Nenhuma to amaldioada.

Nenhuma to aoitada. [como se sentisse o peito apertado contra o tronco frio e sentisse a chibata arder repetidas vezes, abrindo carne e dilacerando, msculos, ossos e esprito.]

Dilacerada.

Chuva. Msica. E s.