catalogo galvalume

21
LAMINADOS A FRIO LAMINADOS A QUENTE ZINCADOS FOLHAS METáLICAS PRé-PINTADO CSN CSN GALVALUME

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Page 1: Catalogo Galvalume

laminados a frio

laminados a quente

zincados

folhas metálicas

pré-pintado csn

csn galvalume

Page 2: Catalogo Galvalume

índice

empresa

fluxo de produção

produto

desenvolvimento do galvalume

csn galvalume

principais aplicações

resistências e refletividade térmica

comparativos

galvalume X zincado

galvalume X aluminizado

linha de produção csn galvalume

normas e especificações

dimensões

Bordas e diâmetros

tolerâncias de dimensão

acabamentos e revestimentos

proteção superficial

garantias

orientações para o uso do csn galvalume

identificação e certificação

embalagem

transporte, manuseio e armazenagem

como fazer o seu pedido

2

6

1310

28

1519

22

25

293234

Page 3: Catalogo Galvalume

Marco da industrialização brasileira, em operação há seis décadas, a Companhia

Siderúrgica Nacional (CSN) é uma das Empresas mais integradas e competitivas

do setor em todo o mundo. Atua em toda a cadeia do aço, desde a extração do

minério de ferro até a produção de placas e materiais nobres, administra terminais

portuários e detém participações em ferrovias e em ativos de geração de energia.

Com o menor custo de produção e a maior margem EBITDA, a CSN figura no topo do

ranking dos complexos siderúrgicos de maior valor de mercado do planeta e lidera

a distribuição de dividendos aos investidores entre as companhias

abertas brasileiras.

A Companhia se apóia em quatro pilares: mineração,

siderurgia, logística e cimento.

Auto-suficiente em minério de ferro, detém reservas de

alto grau de pureza nas minas de Casa de Pedra, com

produção anual de 16 milhões de toneladas, das quais

um quarto destinada à exportação. Extrai ainda estanho

– utilizado na fabricação de latas metálicas – dolomito

e calcário, importantes insumos siderúrgicos.

Oferece o portfólio de aços planos mais diversificado do continente

e desenvolve soluções sob medida para atender clientes em regime just-in-time.

A Empresa possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três

na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda; uma na GalvaSud, em Porto Real (RJ);

e outra na filial CSN Paraná, em Araucária (PR), que também faz laminação a frio

e pré-pintura. Conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, instalada

em Terre Haute, no Estado de Indiana, nos EUA, que atua em laminação a frio

e galvanização, e a Lusosider, em Paio Pires, Portugal, que também produz

laminados revestidos.

É a única fabricante no Brasil de folha-de-flandres, usada em embalagens, e de

Galvalume, aço revestido com zinco e alumínio que conjuga brilho e durabilidade

e tem emprego crescente na construção civil. Além disso, produz aço pré-pintado,

item cada vez mais utilizado nos segmentos imobiliário e de produtos de linha

branca (eletrodomésticos), entregando-o aos clientes já nas especificações de cor

e tamanho requeridas.

Controla ainda a Metalic Nordeste, única produtora de latas de aço de duas

peças para bebidas gaseificadas da América Latina; a Prada, maior fabricante de

embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do País; e a Indústria

Nacional de Aços Laminados (Inal), especializada no segmento de distribuição

e serviços, apta a atender clientes rapidamente em todo o território brasileiro.

A CSN administra dois terminais portuários: o Terminal de Granéis Sólidos (Tecar)

e o Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon), ambos no Porto de Itaguaí (RJ).

Detém participação acionária em duas companhias ferroviárias, a MRS Logística,

que interliga os ativos instalados na Região Sudeste, e a Companhia Ferroviária do

Nordeste (CFN, futura Transnordestina).

Fundada em 1941, pelo então presidente Getúlio Vargas, a CSN só terminaria sua

instalação e iniciaria suas operações em 1946. Privatizada em 1993, passou por uma

profunda reestruturação que a tornou uma das empresas do setor mais modernas

e rentáveis em todo o mundo. Hoje, conta com equipe de colaboradores de alta

capacidade técnica e motivados a buscar constantes inovações e aprimoramentos

do processo produtivo, atendendo às demandas de setores importantes da

economia, como automotivo, construção civil, embalagens metálicas, grande

rede (distribuição), linha branca (eletrodomésticos) e OEM (original equipment

manufacturers, ou seja, fabricantes de motores, compressores etc.).

A Companhia se pauta também pelos compromissos com a ética e a responsabilidade

nas questões relacionadas às comunidades em que atua, ao meio ambiente

e à sociedade como um todo, colaborando para construir sempre, sobretudo,

um Brasil e um mundo melhores.

empresa

2 3

Page 4: Catalogo Galvalume

4 5

fluXo de produção da csn paraná fluXo de produção do centro de serviços

BZN / BGL

Usina Presidente Vargas

BQ

BQD

BQD

BFFH

BZN / BGL

BPP

BZN / BGA

BFFH

BZN / BFF / BGA / BFL / BCR

LaminadorReversível

Linha de Galvanização

Linha de Pintura

Galvasud

Mercado

Decapagem LCL

CPP

CFF

CZN

CPP

CZN

CFF

CPP

CFF

CZN

CFF

CZN

RZN RFF RPP

UPV / Galvasud / CSNPR

LCC LCTELCT2 LCT1

Page 5: Catalogo Galvalume

desenvolvimento do galvalume

A história do galvalume tem início em 1962, quando a Bethlehem Steel Corp.

começou um programa de pesquisa com o intuito de melhorar a performance de aços

galvanizados, tornando mais efetivo o mecanismo de barreira e proteção galvânica

em diversos ambientes. Em seus estudos preliminares, foram produzidas ligas

de zinco com diversos elementos, na esperança de melhorar a resistência

à corrosão do aço tendo o zinco como revestimento. Os primeiros resultados não

foram muito encorajadores.

Paralelamente, outro objetivo foi estabelecido no sentido de proporcionar

melhor atividade galvânica ao alumínio como revestimento. Embora este material

ofereça ao aço uma efetiva proteção por barreira em muitos ambientes, suas

propriedades galvânicas são extremamente limitadas. Os resultados obtidos foram

igualmente desanimadores.

O caminho do sucesso surgiu quando se percebeu que a solução poderia

estar numa associação ainda não experimentada entre o alumínio e o zinco.

Doze diferentes composições e liga Al-Zn foram selecionadas, com percentuais de

alumínio variando entre 0% e 70%.

Após diversas avaliações realizadas em ensaios acelerados de laboratório

e exposições atmosféricas em diversos meios, foi constatado qual liga oferecia

a melhor combinação entre proteção por barreira e proteção galvânica. O sucesso

foi alcançado com a composição 55% Al, 43,5% Zn e 1,5% Si. Na verdade, esta

pequena adição de silício tornou-se a chave do sucesso da aplicação da liga fundida

sobre o aço-base.

Após vários anos de exposição dessas mesmas amostras, foi confirmada

a performance superior da liga 55% Al-Zn em todos os ambientes. Estes resultados

são ratificados por meio de inspeções realizadas em construções ao redor do

mundo, especialmente nos EUA, Austrália e Europa, onde coberturas com mais

de 30 anos estão apresentando excelente performance.

Estimativa de durabilidade - Galvalume

Produção de Galvalume no mundo (1972 - 2010)

Ano

Milh

ões

de T

onel

adas

0 1972

1976

1980

1984

1988

1992

1996

2000

2004

2008

102030405060708090

100110120

anos

6050403020100

53

Rural

35

Marinho

41

Industrial

15

MarinhoSevero

7

produto A produção comercial do galvalume teve início em 1972, nos EUA. Em 1976,

na Austrália foi licenciado o primeiro produtor de aço com revestimento 55%

Al-Zn. Isto contribui para a realização de melhorias no revestimento e na difusão do

material em outras partes do mundo. Mais tarde a Bethlehem Steel licenciou outras

grandes siderúrgicas para produzir o produto usando suas patentes e tecnologia.

Atualmente, a BIEC é o licenciador mundial de tecnologia, know-how e patentes

associados ao galvalume.

Uma avaliação do sucesso deste programa é o volume crescente de produção do

galvalume, conforme ilustra a figura a baixo.

6

Page 6: Catalogo Galvalume

csn galvalume

No Brasil, a CSN é pioneira na produção do galvalume, sendo a única empresa no

país licenciada pela BIEC e uma das 10 maiores produtoras de galvalume.

Produzido em uma moderna fábrica especialmente projetada para

esse produto, o CSN Galvalume tem infinitas aplicações em

diferentes segmentos, oferecendo durabilidade superior,

principalmente em ambientes mais agressivos, assim como

o melhor retorno na relação custo/benefício.

CSN Galvalume. A evolução do aço galvanizado.

Descrição do produto

CSN Galvalume é o nome comercial para a chapa de

aço com revestimento constituído em peso por 55%

Al, 43,5% Zn e 1,5% Si que oferece um balanço otimizado

entre resistência à corrosão por barreira oferecida pelo alumínio

e a proteção galvânica oferecida pelo zinco.

principais aplicações

A possibilidade de utilização de espessuras mais baixas, devido à elevada resistência

mecânica do aço-base, aliada à resistência superior à corrosão, permite significativa

redução de custos em diversas aplicações. Isto faz com que o CSN Galvalume seja

amplamente utilizado em diversos setores, como se vê a seguir.

Construção Civil

Na construção civil, o galvalume é amplamente utilizado, comandando grande

parte do mercado de coberturas (telhas). O galvalume apresenta melhor relação

custo/benefício que coberturas de alumínio ou de materiais não-metálicos.

Agricultura

A alta refletividade de calor oferecida pelo galvalume é especialmente importante

para a estocagem de grãos em silos, já que propicia uma temperatura interior mais

baixa, protegendo os grãos e sementes contra a deterioração, aumentando seu

rendimento e reduzindo significativamente os custos de estocagem.

Indústria Automotiva

Diversas aplicações da indústria automotiva necessitam de materiais com alta

refletividade térmica, como, por exemplo, defletores de calor e tampas protetoras

de freios. Outras aplicações necessitam de elevada resistência à corrosão, como

bandejas de assoalho, suportes de assento, escapamentos etc.

Utilidades domésticas

O galvalume tem sido largamente utilizado no segmento de linha branca,

principalmente em máquinas de lavar e refrigeradores, que exigem materiais

com elevada resistência à corrosão, e em torradeiras e fornos, que necessitam de

materiais com alta refletividade térmica.

O uso do CSN Galvalume é recomendado onde se requer:

• Resistência à corrosão atmosférica superior

• Elevada refletividade de calor

• Resistência à oxidação em temperaturas elevadas aliadas a um melhor

aspecto superficial

• Beleza

O CSN Galvalume combina também a resistência estrutural do aço à durabilidade

do alumínio, tornando o produto ainda mais competitivo.

Composição do Revestimento (em peso)

Zinco43,5%

Alumínio55,0%

Silício1,5%

8 9

Page 7: Catalogo Galvalume

resistênciaà corrosão

Qualquer aço sem revestimento e exposto ao meio ambiente se oxida. Com o passar

do tempo, grandes esforços têm sido realizados com o intuito de encontrar uma

forma economicamente viável de proteger o aço contra a corrosão.

Uma forma de atingir esse objetivo é revestir a chapa com zinco, o qual oferece

boa proteção contra a corrosão e possui excepcional propriedade de preservar

bordas cortadas e danos causados no revestimento por meio do processo

de proteção galvânica.

O revestimento somente com alumínio é outra opção

interessante, pois apresenta taxas extremamente baixas de

corrosão; entretanto, apresenta propriedades galvânicas

extremamente limitadas.

Assim, a combinação destes metais na proporção 55%

Al e 43,5% Zn alia a excelente performance do zinco

em proteger bordas e descontinuidades causadas

no revestimento (proteção galvânica) à excepcional

resistência por barreira oferecida pelo alumínio, mantendo-

se a resistência estrutural do aço-base, permitindo a obtenção

de um produto extremamente competitivo.

A fim de obter a máxima performance em resistência à corrosão, além da

composição química mencionada acima, é necessário rigoroso controle durante

o processamento em linha contínua, garantindo no revestimento, uma

microestrutura adequada, constituída por:

• fase rica em Al (aproximadamente 80% do volume do revestimento);

• fase rica em Zn ( aproximadamente 19% do volume do revestimento).

O silício tem a função de controlar a reação entre a liga Al-Zn e a chapa de aço,

durante a imersão da tira no pote, assegurando a formação adequada de uma

camada intermetálica, constituída por Al, Zn, Fe e Si, a qual permite excelente

aderência entre a camada de revestimento e o aço-base.

55% Al-ZnCamada Intermetálica48% Al, 24%Fe, 14%Zn, 11%Si

Aço

10 11

ZN (anodo)

AÇO - BASE (catodo)

Zincado

O revestimento de zincoconfere proteção galvânica ao aço.

ZN (anodo)

AÇO - BASE(catodo)

AI - ZN

AÇO - BASE

Galvalume

O Galvalume confere ambasas propriedades contra a corrosão.

AI

AÇO - BASE

AI

AÇO - BASE

Aluminizado

O revestimento de alumínio apesarde criar uma bareira mais resistentenão confere proteção galvânica ao aço, o que ocasiona desplacamentopor corrosão interna.

AI

AÇO - BASE

Page 8: Catalogo Galvalume

resistência e refletividade térmica

comparativos A maior refletividade térmica do galvalume resulta em maior eficiência térmica,

proporcionando significativa redução de custos.

Um edifício revestido com galvalume possui temperatura interior mais branda,

reduzindo os custos em energia elétrica, utilizada para condicionamento de ar.

Em silos e galpões para estocagem de grãos, os produtos são mantidos

a temperatura mais baixa, possibilitando menor degradação do produto estocado

e, consequentemente, gerando maior rendimento.

O galvalume recebeu a certificação Energy Star da Administração Americana de

Meio Ambiente, o que significa que ele é um produto que contribui para a redução

do consumo de energia.

A tabela abaixo mostra o calor transmitido para o interior de um edifício exposto

a uma radiação de 850 W/m2.

galvalume X zincado

A partir de testes acelerados, exposições de amostras à atmosfera e acompanhamento

de produto em serviço (por meio de inspeções periódicas realizadas em diversas

construções), pôde-se constatar a performance superior do galvalume sobre

o galvanizado no quesito resistência à corrosão.

A vida útil do galvalume é duas a quatro vezes maior se comparada com a vida útil

do aço galvanizado.

Estes dados foram obtidos com base em amostras expostas em diversos ambientes

na Europa, pelo período de quase 20 anos, e nos EUA, por um período superior

a 30 anos.

galvalume X aluminizado

O material aluminizado apresenta taxas de corrosão mais baixas, porém é mais

suscetível à corrosão por pite (corrosão localizada e de alta intensidade, que

ocorre em meios onde há presença de cloretos) e corrosão galvânica em bordas

e ranhuras, principalmente em ambientes marinhos, causando perfurações

localizadas do aço-base.

Resistência a Altas Temperaturas

O galvalume possui superfície com elevada resistência térmica e pode ser

empregado em temperaturas de trabalho de até 315oC sem apresentar descoloração.

Se o aspecto superficial não tiver elevada importância no uso, o galvalume pode

ser submetido a picos de temperatura de até 480oC durante períodos curtos.

A resistência do galvalume a altas temperaturas é próxima à da chapa de aço

aluminizada e superior à da chapa de aço galvanizado, o qual pode ser utilizado

a temperaturas de até 230oC.

Rendimento

O revestimento do galvalume, constituído pela liga 55% Al-Zn, é significativamente

mais leve que o revestimento de zinco puro. Isto possibilita ao galvalume cobrir uma

área maior que o material zincado, considerando-se o mesmo peso e espessura

de chapa e de revestimento e, consequentemente, gerar maior rendimento.

Como exemplo, para um material de espessura 0,50 mm, o galvalume cobre uma

área aproximadamente 4% maior que a mesma quantidade de material zincado.

Material Calor transmitido (W/m²)

Galvalume 65

Galvanizado 120

12 13

Mecanismo de proteção contra a corrosão – galvalume

A microestrutura do revestimento, constituída por fases distintas ricas em alumínio

e zinco, tem fundamental importância na obtenção de performance superior no

quesito resistência à corrosão.

O alumínio possibilita a formação de uma camada protetora de óxido sobre

o revestimento, a qual fornecerá proteção por barreira ao produto.

Simultaneamente, a área rica em zinco oferece proteção galvânica, no caso

de exposição do metal-base (descontinuidades provocadas no revestimento

e bordas cortadas).

O zinco, presente em menor volume no revestimento, corrói preferencialmente, até

que a formação dos produtos de corrosão parem quaisquer atividades adicionais

nestas áreas. Com o término do processo de corrosão da fase rica em zinco,

a taxa de corrosão é comandada pela fase rica em alumínio, que compreende

a maior parte do revestimento, resultando numa menor taxa de corrosão, típica

do alumínio. Consequentemente, a taxa de corrosão é menor do que em

revestimentos zincados.

O galvalume apresenta, principalmente, excelente performance em ambientes

agressivos, como industrial e marinho (1).

(1) Para aplicações em equipamentos ou ambientes confinados sujeitos à ação de elementos agressivos (ex.: compostos de enxofre, cloro, sódio), consulte nosso departamento de assistência técnica para obter informações sobre a possibilidade de utilização ou a necessidade de proteção adicional.

Page 9: Catalogo Galvalume

Resultados comparativos da resistência à corrosão de chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma atmosfera marinha severa durante 16 anos.

Linha de processamento Dual Purpose

Para obter um produto de qualidade superior é necessário um rigoroso controle

em todas as etapas do processo. Ciente disso, a CSN investiu na aquisição de uma

linha de processamento que se enquadra entre as mais modernas do mundo,

desenvolvida especificamente para a produção do CSN Galvalume.

A linha de galvanização contínua da CSN-PR, do tipo Dual Purpose, foi projetada

para a produção do CSN Galvalume e aços galvanizados por imersão a quente.

As principais seções da linha são:

Seção de entrada

Nesta seção realizam-se o abastecimento da linha com bobinas de aço laminado

a frio, o corte das pontas das bobinas que estão fora da bitola e a solda da ponta

e cauda das sucessivas bobinas, garantindo a contínua passagem do aço pela linha

de galvanização. Para o corte da ponta e cauda das bobinas, a linha conta com um

sistema automático de medição de espessura, garantindo que todo o comprimento

das bobinas produzidas esteja de acordo com as especificações.

Seção de limpeza

É composta por três etapas, sendo:

• limpeza química – localizada antes da torre de acumulação, onde se processa

a aspersão de um desengraxante alcalino sobre o aço, para reagir com os resíduos

oleosos presentes, seguida por secagem a sopro de ar na temperatura ambiente;

• limpeza eletrolítica;

• limpeza por ação mecânica – por meio da passagem por um conjunto de rolos

escovadores, seguida por secagem de sopro de ar aquecido.

linha de produção csn galvalume

14 15

Perd

a de

esp

essu

ra (m

icro

ns)

Tempo (anos)

00 2 4 6 8 10 12 14

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

Revestimento zincoRevestimento 55% Al - Zn

Resultados comparativos de resistência à corrosão entre chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma atmosfera rural durante 16 anos.

Perd

a de

esp

essu

ra (m

icro

ns)

Tempo (anos)

00 2 4 6 8 10 12 14

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

Revestimento zincoRevestimento 55% Al - Zn

Ensaio de corrosão atmosfera rural Ensaio de corrosão atmosfera marinha severa

Perd

a de

esp

essu

ra (m

icro

ns)

Tempo (anos)

00 2 4 6 8 10 12 14

2

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6

8

10

12

14

16

18

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22

Revestimento zincoRevestimento 55% Al - Zn

Resultados comparativos da resistência à corrosão entre chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma atmosfera industrial durante 16 anos.

Ensaio de corrosão atmosfera industrial

Resultados comparativos da resistência à corrosão de chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma atmosfera marinha durante 16 anos.

Perd

a de

esp

essu

ra (m

icro

ns)

Tempo (anos)

00 2 4 6 8 10 12 14

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

Revestimento zincoRevestimento 55% Al - Zn

Ensaio de corrosão atmosfera marinha

Page 10: Catalogo Galvalume

Forno de recozimento

Os principais propósitos do forno de recozimento na linha de produção de CSN

Galvalume são:

• evaporação dos resíduos oleosos presentes na superfície do aço, que não tenham

sido removidos em estágios anteriores;

• redução dos eventuais filmes de oxidação presentes na superfície do aço, por

meio de reações com uma atmosfera redutora;

• tratamento térmico de recozimento do aço laminado a frio, a fim de obter

propriedades mecânicas preestabelecidas;

• proporcionar à tira uma temperatura adequada para imersão no banho de

metal líquido.

O forno de recozimento da CSN-PR foi projetado para a produção dos graus comercial,

estampagem média, profunda ou extraprofunda, além do grau estrutural.

Pote de liga 55% Al-Zn

Após a passagem pelo forno de recozimento, controla-se a temperatura do aço em

nível adequado para imersão no banho de liga 55% Al-Zn. Após este controle de

temperatura, o aço é guiado através de um túnel de imersão para o pote de metal

fundido, no qual a camada metálica é aplicada.

Características técnicas da linha de produção

Volume de produção 330.000 t / ano

Largura da tira (mín./máx.) 700 / 1600 mm

Espessura da tira (mín./máx.) 0,25 / 1,55 mm

Peso máximo de bobinas 25t

Diâmetro interno de saída 508 ou 610 mm

Diâmetro externo de saída (mín./máx.) 600 / 2070 mm

Passivação Cromatização / Resina acrílica

A temperatura da liga 55% Al-Zn no pote é de aproximadamente 600ºC

(sensivelmente maior que a temperatura do zinco fundido para a produção de

galvanizado, que é de aproximadamente 455ºC).

Os teores dos elementos presentes no banho de liga 55% Al-Zn são constantemente

monitorados e mantidos dentro das faixas controladas, objetivando ótima aderência

e controle de espessura do revestimento.

Controle do Revestimento

A massa da camada de revestimento a ser depositada é calibrada utilizando-se

um sistema de sopro de ar à temperatura ambiente, aplicado por meio de bocais

de alta precisão (navalhas de ar) alimentados por dois sopradores, logo que o aço

emerge do banho.

A linha de processamento conta com medidor automático que monitora a espessura

do revestimento de liga 55% Al-Zn durante toda a produção, garantindo que este

parâmetro esteja de acordo com as normas técnicas aplicáveis.

Os cristais do CSN Galvalume são normalmente bem menores que os cristais

normais do aço zincado. Para o CSN Galvalume, o tamanho dos cristais está

entre 1 e 3 mm.

Resfriamento

Um resfriamento adicional é requerido após a passagem da tira pelo pote, em

comparação à produção de zincado, pelas seguintes razões:

• compensar maior temperatura de fusão da liga 55% Al-Zn;

• obter um produto de melhor resistência à corrosão, por meio de uma adequada

microestrutura do revestimento (taxas de resfriamento diferentes da especificada

podem resultar em produtos de menor resistência à corrosão).

Na seção de resfriamento complementar, o aço é adicionalmente resfriado até

aproximadamente 120ºC, e depois até aproximadamente 40ºC pela passagem e um

resfriador a água (Quench Tank).

Laminação de encruamento

Após o resfriamento, o aço é processado no laminador de encruamento

e desempenadeira por tensão, com os seguintes propósitos:

• melhoria da qualidade do produto no que se refere às propriedades mecânicas

do material recozido, tendo como principal efeito a eliminação do patamar de

escoamento;

• melhoria da rugosidade e brilho superficial;

• melhoria das características de forma do material (planicidade);

• melhoria da aparência superficial.

16 17

Neste ponto, o aço está completamente limpo e seco, requisito de suma importância

para a obtenção de ótima aderência dos revestimentos que serão aplicados

posteriormente, estando preparado para a entrada na seção seguinte.

Page 11: Catalogo Galvalume

Seção de tratamento de superfície

A linha possui dois aplicadores (coaters) em passe vertical, para aplicação de

uma película de cromato ou de resina acrílica em ambas as superfícies do

aço, com a finalidade de preservar o aspecto superficial do aço e aumentar

a resistência à corrosão do revestimento. A resina acrílica tem a função adicional

de reduzir o coeficiente de fricção entre o aço e as ferramentas de conformação,

funcionando dessa forma como lubrificante, e de proteger o material contra

marcas de manuseio (finger print).

Obs.: Material com resina não é adequado à pós-pintura, para o caso da

pós-pintura, é recomendado o uso de material oleado com aplicação de skin pass.

Seção de inspeção

Nesta seção o aço passa por postos de inspeção em passe vertical e horizontal, onde,

continuamente, é avaliado por um inspetor qualificado. Também são realizados

testes dimensionais, de aderência do revestimento, e é medida a rugosidade

superficial do aço.

Seção de saída

O aço pode receber filme controlado de óleo protetivo, aplicado por oleadeira

eletrostática. Posteriormente, são formadas bobinas, que são pesadas e embaladas.

Laboratório

A CSN-PR dispõe de laboratório com equipamentos de última geração dedicados

ao suporte à linha de processamento do CSN Galvalume, à análise e aprovação dos

produtos, bem como a constantes pesquisas e desenvolvimentos.

dimensões

Espessuras entre 0,25 e 1,55 mm;

Larguras entre 700 e 1600 mm.

Dimensões fora destes limites, sob consulta.

normas atendidas por aplicação

AÇOS PARA USO GERAL

São destinados à conformação simples e suas principais aplicações estão na

construção civil e onde não sejam requeridos níveis aprimorados de propriedades

mecânicas. Nestas especificações, garante-se a composição química dos aços.

AÇOS PARA ESTAMPAGEM

Aços indicados para a fabricação de peças , que necessitem desde conformações

leves até as mais severas. Ajuste e controle rigoroso da composição química, além

de práticas especiais de processo, proporcionam diversos graus de estampabilidade,

adequados às aplicações específicas. Para escolha do tipo de aço, deve ser analisado

o nível de conformação a que será submetido o material.

normas e especificações

Norma Técnica

Grau

Composição Química (% máxima) Propriedades Mecânicas

C Mn P SLimite de

Escoamento (MPa)

Limite de Resistência

(MPa)

Alongamento

Espessura (mm)Base de Medida

(mm)Valor mín. (%)

ASTM A792

FS 0,02/0,10 0,5 0,02 0,03 170/275 - qualquer 50 24

DS 0,06 0,5 0,02 0,025 140 / 240 - qualquer 50 30

Norma Técnica

Grau

Composição Química (% máxima) Propriedades Mecânicas

C Mn P SLimite de

Escoamento (MPa)

Limite de Resistência

(MPa)

Alongamento

Espessura (mm)Base de Medida

(mm)Valor mín. (%)

ASTM A792

CSA 0,1 0,6 0,03 0,035 205/410 qualquer 50 20

CSB 0,02/0,15 0,6 0,03 0,035 245/410 qualquer 50 20

CSC 0,08 0,6 0,10 0,035 205/450 qualquer 50 15

Nota:• Qualidade comercial

Nota:• Qualidade estampagem

1918

Page 12: Catalogo Galvalume

AÇOS ESTRUTURAIS

São aços que possuem alta resistência mecânica e indicados, principalmente, para

usos planos e para aplicações que requeiram dobramentos simples, corrugações

ou estampagem leve, tais como silos, perfis estruturais para construção civil

e estruturas de ônibus.

Tolerâncias normais de espessura da Norma ASTM A924/97

Tolerâncias normais de espessura da Norma ASTM A924M/97

Tolerâncias Restritivas

Bordas

O produto poderá ser fornecido com bordas naturais ou aparadas. Material com

borda natural pode conter leves trincas, desde que não afetem a largura útil do

material.

diâmetro interno das BoBinas

As bobinas são fornecidas normalmente com diâmetro interno de 508 e 610 mm.

Garante-se tolerância máxima superior e inferior de 10 mm em relação ao diâmetro

nominal. As bobinas serão fornecidas sem solda de linha de processamento.

tolerâncias de dimensão

Tolerância de espessura

Seguem abaixo tabelas utilizadas pela CSN Paraná para as tolerâncias de espessura.

Para outras normas, consulte a CSN.

Atendimento 50% da tolerância de espessura segundo ASTM 924M – Revisão

1999/tabela#3.

Atendemos 50% da tolerância de espessura conforme ASTM 924M - Revisão

1999/tabela#3 para as espessuras entre 0,30 e 0,80 mm (+/- 0,025 mm).

Para espessuras entre 0,81 e 1,55 mm atendemos a +/- 3%.

Norma Técnica Grau

Composição Química (% máxima) Propriedades Mecânicas

C P SLimite de

Escoamento (MPa)

Limite de Resistência

(MPa)

Alongamento

Espessura (mm)Base de Medida

(mm)Valor mín. (%)

ASTM A792

SS33 (230) 0,20 0,04 0,04 230 310 qualquer 50 20

SS37 (255) 0,20 0,10 0,04 255 360 qualquer 50 18

SS40 (275) 0,25 0,10 0,04 270 380 qualquer 50 16

SS50(340) Class 1

0,25 0,20 0,04 345 450 qualquer 50 12

SS50(340) Class 2

0,25 0,20 0,04 345 - qualquer 50 12

SS50(340) Class 4

0,25 0,20 0,04 345 415 qualquer 50 12

SS80 (550) 0,2 0,04 0,04 550 570 qualquer - -Espessura Nominal (mm)

Tolerâncias Restritivas

± 5% da espessura nominalEspessura máxima (mean-to-low) +0/-10% da espessura nominal

Espessura mínima (mean-to-high) +10%/-0 da espessura nominal

e ≤ 0,40 atende não atende atende

0,40 < e ≤ 1,00 atende atende para e ≥ 0,55 atende

1,00 < e ≤ 1,24 atende atende atende

1,24 < e ≤ 1,30 atende atende atende

1,30 < e ≤ 1,36 atende atende atende

1,36 < e ≤ 1,50 atende atende não atende

1,50 < e ≤ 1,55 atende atende não atende

Qualidade estrutural

Espessura nominal Tolerância

e ≤ 0,58 ± 0,08

0,58 < e ≤ 1,10 ± 0,10

1,10 < e ≤ 1,55 ± 0,13

Espessura nominal Tolerância

e ≤ 0,40 ± 0,08

0,40 < e ≤ 1,00 ± 0,10

1,00 < e ≤ 1,50 ± 0,13

1,50 < e ≤ 1,50 ± 0,15

20 21

Page 13: Catalogo Galvalume

Tolerâncias de largura

Seguem abaixo tabelas utilizadas pela CSN Paraná para as tolerâncias de largura.

Para outras normas, consulte a CSN.

proteção superficial

As bobinas podem ser fornecidas com:

• Tratamento químico – tratamento à base de cromo, que protege o produto contra

a corrosão durante a estocagem e o transporte;

• Resina acrílica – protege o produto contra a corrosão durante a estocagem

e o transporte, além de proteger o material contra marcas de manuseio e atuar

como lubrificante no processo de conformação por rolos e perfilação, muitas

vezes dispensando o uso de outros lubrificantes – consequentemente, torna mais

segura a montagem de coberturas;

• Oleamento – tem por função oferecer proteção adicional contra a corrosão

durante a estocagem e o transporte.

garantias

Dimensional

• Espessura

Garantia em 100% do comprimento dentro das tolerâncias fixadas por norma.

• Largura

Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada.

Forma

• Aplainamento

Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada, sendo realizada

medição no produto após corte em chapa convenientemente desempenada.

Podem ser fornecidos materiais com aplainamento em condições especiais,

mediante acordo prévio.

• Esquadria

Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada

Superficial

• Imperfeições

Não são admitidos defeitos que comprometam a resistência à corrosão

atmosférica. Não são admitidos defeitos em qualquer face do produto que

apresentem relevo ou depressão que comprometam a conformidade do material

durante o uso, considerando as propriedades mecânicas estabelecidas em contrato.

Exigências especiais mediante acordo prévio.

Quando em bobinas (QP-Qualidade Primeira): qualidade superficial garantida em

96% da bobina e 98% no lote.

Em chapas: 100% do material contratado.

Tolerância de largura da Norma ASTM A924/04

Tolerância de largura da Norma ASTM A924M/04

Largura nominal Tolerância

700 ≤ L ≤ 762 - 0 / + 3,2 (sob consulta)

762 < L ≤ 1219 - 0 / + 4,8

1219 < L ≤ 1400 - 0 / + 6,3

Largura nominal Tolerância

700 ≤ L ≤ 1200 - 0 / + 5,0

1200 < L ≤ 1400 - 0 / + 6,0

Os tipos de revestimento disponíveis seguem a Norma ASTM A792 e A792M:acaBamentos e revestimentos

NORMA TIPO

MASSA MÍNIMA DE REVESTIMENTO (g / m ²)Acréscimo de espessura no produto final em mm

(ambas as faces)POR FACE ENSAIO INDIVIDUAL MÉDIA DO ENSAIO TRÍPLO

ASTM A792M

AZM 150 65 130 150 0,04

AZM 165 75 150 165 0,04

AZM 180 77 155 180 0,05

ASTM A792

AZ50 65 131 153 0,04

AZ55 75 153 168 0,04

AZ60 77 159 183 0,05

22 23

Page 14: Catalogo Galvalume

Revestimentos

• Massa depositada

De acordo com a norma técnica encomendada.

• Aderência

100% da área aproveitável da bobina sem desprendimento do revestimento do

aço-base, por meio de ensaio de dobramento.

Tratamento químico

Deverá estar com distribuição uniforme ao longo da bobina. Material com

tratamento químico tem 90 dias de garantia contra a ocorrência de ferrugem

negra, observadas as condições adequadas de transporte e armazenamento, após

colocação do material à disposição do cliente.

Acabamentos

Resina, oleamento e tratamento químico

Deverão estar com distribuição uniforme ao longo da bobina.

Inspeção e ensaios

São realizados em todos os produtos, conforme norma ou outros requisitos

estabelecidos previamente em contrato. Além dos ensaios realizados, são efetuados

controles com utilização de medidores contínuos para medição do revestimento,

espessura e outros parâmetros de processo, de acordo com a Norma NBR 9001.

Reclamações de qualidade

Requisitos básicos para formalização:

Identificação do material – deverá ser preservada ou o sistema de rastreabilidade

do cliente deverá informar com clareza a origem da bobina do CSN Galvalume.

Produto não-conforme – deverá ser separado e colocado à disposição da CSN, para

realização de inspeção.

Documento formal – toda reclamação deverá ser formalizada via Escritório de

Vendas da CSN com as seguintes informações:

• etiqueta e nota fiscal;

• peso rejeitado;

• tipo de não-conformidade;

• condições em que se encontra o material reclamado (bobina, fardo, slitter, blank,

peça estampada, etc.);

• local de inspeção (fábrica ou beneficiador).

Nota:Toda e qualquer não-conformidade detectada durante o processo do cliente ou beneficiador implica a sua interrupção, separando as partes beneficiadas e a serem beneficiadas, com as devidas identificações CSN (etiqueta).

Conformação a frio

A resina aplicada na superfície do produto atua como um excelente lubrificante no

processo de conformação por rolos, evitando a aderência do revestimento nos rolos,

dispensando, na grande maioria dos casos, a aplicação de lubrificantes adicionais.

Caso seja necessário ou haja interesse em utilizar óleo lubrificante no processo,

deve-se verificar a compatibilidade deste com a resina, de modo a evitar

a degradação do aspecto superficial do produto.

A resina aplicada, além de manter os rolos do maquinário limpos, minimiza o seu

desgaste, o que significa ganho em produtividade devido a não-necessidade de parada

da linha para limpeza de rolos. Além disso, é mínima a possibilidade de ocorrência de

marcação da superfície durante o processo de conformação por rolos.

O CSN Galvalume proporciona também maior rendimento em área, visto que

o revestimento 55% Al-Zn é mais leve que o revestimento de zinco puro, conforme

já mencionado anteriormente.

Fixação

Um dos critérios que devem ser considerados na seleção dos fixadores

é a compatibilidade deles com o galvalume, de modo a evitar a corrosão galvânica.

Outro ponto a ser considerado é a expectativa de vida útil do fixador, que deve ser

similar à do galvalume. Além disso, recomenda-se a utilização de isolantes entre o

fixador e o galvalume.

orientações para o uso do csn galvalume

2524

Page 15: Catalogo Galvalume

Após ensaios acelerados em laboratório e inspeções em campo de material em

serviço, pôde-se observar que os fixadores mais adequados são:

• aço inoxidável série 300 – apresenta elevada vida útil e compatibilidade com

o galvalume em todos os ambientes;

• nylon – não corrói ou afeta o galvalume, porém há exemplos de degradação por

radiação ultravioleta;

• alumínio – apresenta elevada vida útil e compatibilidade com o galvalume;

• liga Al-Zn ou aço inoxidável série 400 – ambos apresentam elevada durabilidade

e compatibilidade com o galvalume, porém podem apresentar alteração da

coloração dos fixadores com o passar do tempo sem, no entanto, prejuízo para

a resistência à corrosão;

• zinco ou cádmio eletrodepositados – podem ser utilizados, desde que possuam

camada de revestimento espessa e, preferencialmente, com aplicação de

tratamento superficial à base de dicromato.

Vedação

A melhor forma de vedação de telhados e calhas é por meio da utilização de selante

de silicone de cura neutra, em conjunto com fixação mecânica, como, por exemplo,

rebite cego. É importante ressaltar que o selante deve ser de cura neutra (livre de

amina ou ácido acético).

Este tipo de selante oferece boa adesão à superfícies limpas, não requer primer,

exceto em condições extremas de serviço, e apresenta elevada resistência a efeitos

danosos de radiações ultravioleta.

Para mais informações sobre selantes remendados, para utilização em conjunto

com o galvalume, consultar o fornecedor de selantes.

Soldagem

O galvalume é utilizado em várias aplicações em que se usa o processo de soldagem

e apresenta soldabilidade similar à de qualquer outro tipo de aço revestido.

Pelo fato de dissipar mais o calor que o aço não revestido, requer maiores correntes

e tempos de soldagem. Os parâmetros utilizados para a soldagem do galvalume são

próximos aos utilizados para o aço zincado, podendo requerer ajustes.

O galvalume pode ser soldado por diversos processos; entre eles, solda a ponto,

soldagem contínua, soldagem a alta e baixa freqüência e solda MIG.

Não é recomendável a utilização de solda TIG, pois, assim como no aço

galvanizado, os fumos gerados durante o processo tendem a contaminar

o eletrodo de tungstênio e causar instabilidade do arco.

O revestimento 55% Al-Zn, quando comparado ao revestimento de Zn puro, gera

menos fumos no processo, oferecendo melhores condições de segurança, e também

permite uma menor porosidade e, consequentemente, melhor qualidade de solda.

O processo de soldagem pode remover a camada de revestimento do galvalume,

expondo o metal-base. Estas áreas podem ser muito extensas para serem protegidas

galvanicamente pelo revestimento adjacente. Assim, elas devem ser revestidas com

tinta rica em Zn ou Al ou revestimento orgânico.

Pintura

O galvalume, devido à sua excelente condição de superfície, que é incrementada

por meio do processamento do material no laminador de encruamento, apresenta

qualidade superior de adesão da tinta no processo de pintura, sendo apropriado

para pintura em linhas contínuas, podendo também ser pós-pintado ou pintado

em campo. Sua superfície é facilmente limpa em linha de limpeza contínua, sendo,

inclusive, recomendadas concentrações de solução de limpeza mais baixas que as

utilizadas no processo de limpeza de aços galvanizados.

As tintas utilizadas (por exemplo, à base de poliéster, fluorcarbono e plastisol)

devem apresentar compatibilidade com o primer.

Antes de proceder à pintura do galvalume, deve-se assegurar que a superfície

esteja limpa e seca.

Quaisquer detalhes sobre tintas ou sistemas de pintura devem ser discutidos com

os fornecedores de tintas.

Cuidados a serem tomados na utilização do galvalume

• O uso do galvalume não é recomendado em:

ambientes alcalinos, tais como em confinamento de animais, contato com

concreto, armazenagem de fertilizantes;

abrigos fechados de piscinas;

contato com madeira verde ou tratada, suportes de aço não-revestido e metais

catódicos (Cu, Sn, Pb);

contato com água oriunda de componentes que contenham cobre ou chumbo.

26 27

Page 16: Catalogo Galvalume

• Não é recomendável a marcação de chapas com lápis de grafite.

• Os fixadores utilizados (grampos e parafusos) devem ser compatíveis com

o galvalume (vide item anterior).

• Na instalação de peças de galvalume, tais como telhas, calhas etc., é essencial

que pregos, rebites e cavacos sejam removidos ao término do dia de trabalho.

A corrosão do revestimento pode ocorrer quando materiais constituídos por ferro

ou cobre permanecem em contato com a superfície do galvalume na presença

de umidade. Na prática, o orvalho fornece umidade suficiente para iniciar uma

reação corrosiva.

• No projeto de telhados e calhas, deve-se evitar empoçamento de água.

• Deve ser evitado acúmulo de materiais que retêm umidade, tais como folhas,

sujeira, lascas de madeira e trapos. Eles podem reter umidade e liberar elementos

corrosivos que podem acelerar o processo de corrosão.

• Para aplicações em equipamentos ou ambientes confinados sujeitos à ação

de elementos agressivos (ex.: compostos de enxofre, cloro, sódio) e/ou

presença de vapores, consulte nosso departamento de assistência técnica para

obter informações sobre a possibilidade de utilização ou a necessidade de

proteção adicional.

Não é recomendada a mistura de material oleado, com TQ e Resina na

mesma cobertura, devido à diferença de tonalidade que estes tratamentos

superficiais apresentam entre si.

Certificação

Os produtos são fornecidos com composição química e propriedades mecânicas de

acordo com as normas contratadas ou conforme combinado com o cliente.

A proteção do produto durante o transporte e a estocagem até o seu uso

é fundamental para garantir a sua qualidade. O tipo de produto, a qualidade

superficial requerida, a forma de transporte e armazenagem definirão o tipo

de embalagem mais adequado ao seu produto. A seguir são apresentados os

tipos de embalagens mais usuais para o CSN Galvalume. Caso haja dúvidas em

relação a melhor opção para a sua necessidade, consulte nossa equipe de vendas.

A CSN definirá o tipo de embalagem mínimo em função da especificação fornecida

pelo cliente para manter a garantia sobre o produto.

Para outros tipos de embalagens que não estejam no nosso catálogo, favor

consultar a equipe de vendas da CSN.

As bobinas podem ser fornecidas com eixo na vertical ou na horizontal, conforme

a solicitação do cliente.

Identificação

Os produtos fornecidos pela CSN são entregues devidamente identificados com

etiqueta, anexada às bobinas.

identificaçãoe certificação

emBalagem

28 29

Page 17: Catalogo Galvalume

Embalagem: Bobina (MI) Embalagem: Bobina (ME)

30 31

MERCADO - MI Componentes

BGL

1. Metálicos

Fita periférica 2 ou 3 (Larg. ≥ 1200mm)

Fita axial 4

Capa metálica interna (miolo) 1

Cantoneira metálica interna (colarinho) 2

Capa metálica externa 2 ou 3 (cf diam. ext. bob.)

Cantoneira metálica plissada externa 4 ou 6 (cf diam. ext. bob.)

Selos metálicos 7

2. Não metálicos

Plástico transparente interno 1 volta

Filme stretch interno 1 volta

Disco de polionda azul ou metálico externo 2

Protetor plástico de selo na fita periférica central externo 1

Adesivo seta indicando sentido de laminação externo 1

Adesivo selo externo 1

3. Identificação

Etiquetas de identificação 2 (1 interna)

Bolsa plástica 1Nota:Na Galvasud no lugar de ráfia e filme stretch se aplica 1 volta de papel kraft e 1 volta de plástico

MERCADO - ME Componentes

BZ / BGA

1. Metálicos

Fita periférica 3

Fita axial 4 ou 6 (bobina ≥ 12t)

Capa metálica interna (miolo) 1

Cantoneira metálica interna (colarinho) 2

Capa metálica externa 2 ou 3 (cf diam. ext. bob.)

Discos metálicos externos 2

Cantoneira metálica plissada externa 4 ou 6 (cf diam. ext. bob.)

Selos metálicos nas fitas axiais 7

2. Não metálicos

Bandagem ráfia interna com VCI 1 volta

Filme stretch interno 3 voltas

Papelão “dente de jacaré” interno 6

Protetor plástico de selo nas fitas periféricas externo 3

Adesivo seta indicando sentido de laminação externo 1

Adesivo selo externo 1

3. Identificação

Etiquetas de identificação 2 (1 interna)

Bolsa plástica 1

Page 18: Catalogo Galvalume

A CSN, normalmente, entrega o produto com um tratamento especial de superfície

(passivação).

Este tratamento fornece uma proteção temporária contra a corrosão que se

forma na superfície do revestimento, na presença de água estagnada ou umidade

excessiva. O aparecimento desta corrosão pode ser evitado mediante medidas

preventivas simples.

No transporte

O produto deve ser transportado coberto com lonas impermeáveis ou outro

material adequado para evitar molhamento.

No recebimento, verifique:

• se o produto está coberto;

• se existe sinal de molhamento;

• se existem danos de manuseio na embalagem.

Caso verifique alguma irregularidade:

• registre a ocorrência na folha de conhecimento de transporte;

• comunique ao setor de vendas da CSN, que acionará a seguradora;

• mantenha o produto em seu depósito devidamente protegido;

• aguarde a inspeção, que será agendada com a maior urgência.

No manuseio

O CSN Galvalume deve ser manuseado com equipamentos adequados, para evitar

amassamentos.

No manuseio, tome os seguintes cuidados:

• não utilize correntes ou cabos de aço – use cintas ou empilhadeira com garfo

para o manuseio de fardos e ganchos especiais para o manuseio de bobinas;

• assegure-se de que os equipamentos de manuseio não possuam irregularidades

ou bordas agudas que possam danificar o material;

• não permita que as bordas e a superfície do produto sejam danificadas durante

o manuseio;

• no caso de empilhamento de bobinas, verifique a posição dos selos de embalagem,

de forma que eles não fiquem em contato direto com outras bobinas.

Na armazenagem

Na hora de estocar, tome as seguintes precauções:

• mantenha o produto em local coberto, seco, ventilado, longe de vãos e/ou portas

abertas e livre de qualquer poluição;

• estoque o produto sobre estrado de madeira ou metálico, evitando contato com

o chão e permitindo a circulação de ar por baixo;

cuidados no transporte, manuseio e armazenagem

32

• mantenha o produto embalado, evitando condensação de umidade entre

as espiras da bobina ou entre as chapas do fardo (caso utilize parte de uma

bobina ou fardo, embale novamente o produto antes de estocá-lo);

• mudanças rápidas de temperaturas podem causar condensação de umidade entre

as espiras das bobinas ou entre as chapas do fardos – intensifique os cuidados

durante as estações frias;

• faça inspeções periódicas – no caso de molhamento direto ou por condensação de

umidade, seque o produto imediatamente com ar comprimido e/ou outros meios.

Cuidados na utilização

Garanta a adequada rotatividade de estoque utilizando sempre os lotes mais antigos.

Na confecção de telhas para a cobertura de uma mesma obra, ou nos casos em

que o requisito de brilho superficial no produto final tenha elevada importância,

procure utilizar sempre materiais de uma mesma encomenda ou lote adquirido.

Nos casos em que seja imprescindível a manutenção de produtos finais ao tempo,

tome os seguintes cuidados:

• Evite o contato das peças com o solo ou outras substâncias;

• Utilize, entre as peças, espaçadores adequados e que não absorvam umidade,

para que o ar entre em contato com todas as partes da superfície das peças;

• Mantenha as peças inclinadas e com boa drenagem de água, no caso de chuva

ou condensação.

33

Page 19: Catalogo Galvalume

como fazer o seu pedido

Para garantir que as necessidades específicas sejam completamente atendidas, os

produtos CSN são produzidos sob encomenda, de acordo com as características

e especificações solicitadas pelo cliente e sob análise e recomendação da CSN.

Por este motivo, é importante que o pedido de compra seja suficientemente detalhado

e contenha todas as informações necessárias, conforme apresentado abaixo:

• Produto

• Especificação (norma, tolerância)

• Dimensões (espessura e largura)

• Qualidade de superfície

• Acabamento superficial

• Tipo de revestimento

• Proteção de superfície

• Uso final do produto

• Tipo de borda

• Faixa de peso

• Quantidade

• Diâmetro externo máximo

• Diâmetro interno nominal

• Tipo da embalagem

• Local de entrega

• Prazo de entrega

34

Page 20: Catalogo Galvalume

csn – escritório comercial

Av. Brigadeiro Faria Lima, 3400 - 20° andar

Itaim Bibi - São Paulo / SP

CEP: 04538-132

Tel.: 55 (11) 3049-7100 - Fax: 55 (11) 3049-7194

e-mail: [email protected]

csn – escritório volta redonda

R. (21) Gabriel Passos, 10

Vila Santa Isabel - Volta Redonda / RJ

CEP: 27269-900

csn – usina presidente vargas

Rod. Lúcio Meira, s/n - BR 393 km 5001

Parte - Santa Cecília - Volta Redonda / RJ

CEP: 27260-390

csn – galvasud s/a - filial porto

Av. Renato Monteiro, 7.777 - Pólo Urbo Agro

Industrial - Porto Real / RJ

CEP: 27570-000

csn – paraná

Rod. PR 423, 5.500

Parte - Estação - Araucária / PR

CEP: 83705-000

csn – inal

Av. Inal, 190

Vila Industrial - Mogi das Cruzes / SP

CEP: 08770-040

www.csn.com.Br

endereços

Page 21: Catalogo Galvalume