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ACADEMIA NA PRAÇA – Os praticantes de atividade física contam com uma nova opção na região. Foi inaugurada no final de agosto a “Academia a Céu Aberto”, na Praça Geralda da Mata Pimentel (Praça de Eventos), localizada no final da Avenida Fleming. O local conta com 12 equipamentos diferentes para estimular a prática da atividade física para pessoas de todas as idades e melhorar a qualidade de vida dos usuários. Página 3 VIADUTOS PEDRO I – Até o mês de junho de 2013 a região próxima à Avenida Pedro I vai passar por uma grande mudança em suas vias. O projeto de duplicação na via come- çou em março deste ano e já entregou à população o alargamento do viaduto da Barragem da Pampulha e contempla a construção de mais seis viadutos: dois na interseção das avenidas Pedro I e Portugal e mais quatro na Pedro I, todos ligando os bairros Planalto e Itapoã aos vizinhos Santa Branca, Santa Amélia, Santa Mônica e São João Batista. A previsão de entrega do todo o projeto é para junho de 2013. Página 12 PRÓXIMA EDIÇÃO – A próxima matéria principal do Ouro Preto em Foco será sobre as recomendações e opiniões de profissionais para trocar ou inserir seu filho em uma INSTITUIÇÃO DE ENSINO. Em novembro falaremos sobre o cuidado dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS da região com o acondici- onamento e preparo dos alimentos e sobre o desenvolvimento do COMÉRCIO DO BAIRRO CASTELO, principalmente na Avenida dos Engenheiros e Rua Romualdo Lopes Cançado. Teremos ainda uma matéria falando sobre o crescimento e a concentração das CONCESSIONÁRIAS na região da Pampulha. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos. Castelo: um bairro novo, planejado e em desenvolvimento ANO III - EDIÇÃO 19 SETEMBRO DE 2012 FOTOS: FABILY RODRIGUES O bairro Castelo é remanescente da Fazenda dos Menezes, de propriedade do coronel Francisco Menezes Filho. Por muitos anos foi um dos locais responsáveis pelo abastecimento de leite, hortaliças e gêneros alimentícios da capital. A fazenda era tão grande que ocupava toda a extensão dos bairros Ouro Preto e Castelo. A expansão urbanística e as invasões de terras fizeram com que, na década de 70, os herdeiros e filhos do coronel iniciassem o loteamento da área por intermédio da construtora e imobiliária Cinova. A urbanização do bairro iniciou por volta de 1977 e 1978 e começou a ser habitado em 1980. Nesse período, até por volta de 1983, foram construídas as redes de esgoto, de água pluvial e potável, além do asfaltamento das vias e da colocação do meio fio. Entre 1983 e 1984 foram instalados postes de concreto com iluminação a vapor de mercúrio e a energização da rede. Os grandes prédios que podemos avistar hoje começaram a ser erguidos em 1996, com a nova Lei Municipal do Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo. Até esse ano ainda era possível adquirir leite de vaca in natura, em currais na região do Paquetá e Alípio de Melo, e o gado andava solto pelas ruas e lotes do bairro. Somente em 1998 foram inauguradas a primeira padaria, farmácia e papelaria, na Avenida Miguel Perrela. O bairro Castelo foi planejado para ser entregue aos futuros moradores urbanizado. Hoje está em constante crescimento e a cada mês recebe um número maior de novos moradores interessados em seus prédios de ótimo acabamento, na qualidade de vida local, além dos diversos investimentos do Governo feitos na região. O Castelo é, sem dúvidas, um local que chama bastante a atenção de quem procura um local para morar ou investir na região da Pampulha. Leia mais nas páginas 6, 7, 8 e 9

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ACADEMIA NA PRAÇA – Os praticantes de atividade física contam com uma nova opção na região. Foi inaugurada no final de agosto a “Academia a Céu Aberto”, na Praça Geralda da Mata Pimentel (Praça de Eventos), localizada no final da Avenida Fleming. O local conta com 12 equipamentos diferentes para estimular a prática da atividade física para pessoas de todas as idades e melhorar a qualidade de vida dos usuários. Página 3

VIADUTOS PEDRO I – Até o mês de junho de 2013 a região próxima à Avenida Pedro I vai passar por uma grande mudança em suas vias. O projeto de duplicação na via come-çou em março deste ano e já entregou à população o alargamento do viaduto da Barragem da Pampulha e contempla a construção de mais seis viadutos: dois na interseção das avenidas Pedro I e Portugal e mais quatro na Pedro I, todos ligando os bairros Planalto e Itapoã aos vizinhos Santa Branca, Santa Amélia, Santa Mônica e São João Batista. A previsão de entrega do todo o projeto é para junho de 2013. Página 12

PRÓXIMA EDIÇÃO – A próxima matéria principal do Ouro Preto em Foco será sobre as recomendações e opiniões de profissionais para trocar ou inserir seu filho em uma INSTITUIÇÃO DE ENSINO. Em novembro falaremos sobre o cuidado dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS da região com o acondici-onamento e preparo dos alimentos e sobre o desenvolvimento do COMÉRCIO DO BAIRRO CASTELO, principalmente na Avenida dos Engenheiros e Rua Romualdo Lopes Cançado. Teremos ainda uma matéria falando sobre o crescimento e a concentração das CONCESSIONÁRIAS na região da Pampulha. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos.

Castelo: um bairro novo, planejadoe em desenvolvimento

ANO III - EDIÇÃO 19SETEMBRO DE 2012

FOTOS: FABILY RODRIGUESO bairro Castelo é remanescente da

Fazenda dos Menezes, de propriedade do coronel Francisco Menezes Filho. Por muitos anos foi um dos locais responsáveis pelo abastecimento de leite, hortaliças e gêneros alimentícios da capital. A fazenda era tão grande que ocupava toda a extensão dos bairros Ouro Preto e Castelo. A expansão urbanística e as invasões de terras fizeram com que, na década de 70, os herdeiros e filhos do coronel iniciassem o loteamento da área por intermédio da construtora e imobiliária Cinova.

A urbanização do bairro iniciou por volta de 1977 e 1978 e começou a ser habitado em 1980. Nesse período, até por volta de 1983, foram construídas as redes de esgoto, de água pluvial e potável, além do asfaltamento das vias e da colocação do meio fio. Entre 1983 e 1984 foram instalados postes de concreto com iluminação a vapor de mercúrio e a energização da rede.

Os grandes prédios que podemos avistar hoje começaram a ser erguidos em 1996, com a nova Lei Municipal do Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo. Até esse ano ainda era possível adquirir leite de vaca in natura, em currais na região do Paquetá e Alípio de Melo, e o gado andava solto pelas ruas e lotes do bairro. Somente em 1998 foram inauguradas a primeira padaria, farmácia e papelaria, na Avenida Miguel Perrela.

O bairro Castelo foi planejado para ser entregue aos futuros moradores urbanizado. Hoje está em constante crescimento e a cada mês recebe um número maior de novos moradores interessados em seus prédios de ótimo acabamento, na qualidade de vida local, além dos diversos investimentos do Governo feitos na região. O Castelo é, sem dúvidas, um local que chama bastante a atenção de quem procura um local para morar ou investir na região da Pampulha.

Leia mais nas páginas 6, 7, 8 e 9

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São raras as vezes em que falamos sobre e um diagramador que também fará nossa parte nossa própria empresa em nossos jornais, pois de fotografia. Completando o time, temos ainda estamos focados em informar, divulgar as notíci- uma revisora e uma design, além de mais oito as locais e debater assuntos relevantes aos jovens responsáveis pela distribuição dos jornais. interesses dos moradores, comerciantes e dema- Assim, cremos que deva ser um jornal, indepen-is pessoas envolvidas com a região. Mas gosta- dente do seu tamanho e estrutura. Bons profissi-ríamos de mostrar aos nossos leitores e parceiros onais certamente farão um trabalho mais elabo-como anda nosso trabalho e os próximos passos rado, cuidadoso e profissional. Além de gostar-da “Em Foco Mídia”. mos muito do que fazemos, ainda passamos a

O jornal Ouro Preto em Foco está completan- segurança aos nossos anunciantes e parceiros, do dois anos neste mês de setembro; o Jaraguá pois eles saberão onde estão investindo, sem em Foco completa quatro anos em outubro; e o riscos de problemas, imprevistos e com a garan-Planalto Em Foco, um ano, em novembro. Em tia da integridade do trabalho. outubro deste ano lançaremos nosso quarto São muitos os novos jornais que surgem, jornal no bairro Cidade Nova e no mesmo mês mas poucos os que duram mais de duas edições. relançaremos o jornal do Clube AABB (Associa- São muitas as opções de divulgação hoje em dia ção Atlética Banco do Brasil). No começo do e poucos os recursos financeiros para tal. O que próximo ano lançaremos mais um jornal local e podemos garantir em nosso trabalho é a divulga-um projeto “guardado na gaveta” por um tempo ção num meio de comunicação com credibilida-no segmento de turismo: o “Turismo em Foco”. de, ética, compromisso, reconhecimento, sede Tudo isso sem ter a necessidade de ficar divul- própria, profissionais capacitados, qualidade gando a todo o momento quando nosso trabalho gráfica e editorial, alta visibilidade e com uma completa mais um ano de existência. O foco distribuição impecável. Agradecemos o respeito e deste trabalho são os moradores e comerciantes os comentários ao nosso trabalho e nos coloca-das nossas áreas de atuação e é isto que impor- mos à disposição de todos para sugestões, ta. Divulgar notícias práticas e de interesse geral, críticas, reclamações, comentários e sugestões mostrar problemas e possíveis soluções, além de de matérias. Boa leitura e fiquem com Deus!cobrar ações dos órgãos competentes, é o que temos que fazer. Fabily Rodrigues (Editor)

Para isso, contratamos mais dois jornalistas [email protected]

Crescimento e expansão de um trabalho profissional e reconhecido

Setembro de 2012

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Jornalista responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Fotos:Fabily Rodrigues e Equipe Em Foco

Revisão:Liani Gemignani

Diagramação: Cid Costa Neto

Jornalistas: Ana Izaura Duarte

Anna BoechatJoão Paulo Dornas

Designer: Awa Maia

Endereço: Rua Francisco Vaz

de Melo, 20, sala 7 Jaraguá

CEP 31.255-710Belo Horizonte - MG

Contato / Publicidade: (031) 3441-2725

EXPEDIENTEO Jornal Ouro Preto em Foco é uma publicação informativa mensal voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José e região. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região. Faremos isso por meio de informações úteis, dicas, curiosidades e notícias voltadas a todos os envolvidos, de uma maneira ou de outra, com os bairros locais. Distribuído gratuitamente nos bairros Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José e parte do Engenho Nogueira, Paquetá, Bandeirantes, Alípio de Melo, Jaraguá e Dona Clara.

EDITORIAL

E-mail:[email protected]

Impressão: Bi-Gráfica

Periodicidade: Mensal

Distribuição Gratuita

Tiragem: 10 mil exemplares

Na redação do “Em Foco Mídia”, os jornalistas João Paulo Dornas, Ana Izaura Duartee Anna Caroline Boechat; a designer Awa Maia, o diagramador e fotógrafo

Cid Costa Neto, e o editor Fabily Rodrigues

Pedro, Gustavo Márcio, Lucas, Tadeu, Eli Miguel e Ezaú moram na regiãoe são os responsáveis pela distribuição dos nossos três jornais

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OURO PRETO INFORMA

Academia é inaugurada na Praça de Eventos Revitalização da Lagoa da PampulhaFoi inaugurada, no final

de agosto, a “Academia a Céu Aberto”, na Praça Geralda da Mata Pimentel, conhecida como Praça de Eventos, localizada próximo ao final da Avenida Fleming, sentido Lagoa da Pampulha. Atual-mente a cidade possui 14 academias instaladas e há previsão de instalar mais 40 até outubro. Além de estimu-lar a prática da atividade física, as Academias visam da Prefeitura. “Achei fantástica a ideia e proporcionar condições adequadas para acredito que a população terá mais uma prática de atividades físicas para pessoas de opção para se exercitar sem precisar gastar todas as idades, aumentar os locais de dinheiro”, conta. A analista Márcia Flávia de convivência, criar uma rotina de prática de Jesus passou a utilizar a Academia após as exercícios, além de melhorar a qualidade de caminhadas e também achou excelente a vida dos usuários. Atualmente estão à dispo- instalação dos equipamentos. “Agora passo sição da população 12 equipamentos mais tempo praticando exercícios, principal-diferentes, entre eles simuladores de caval- mente porque os aparelhos são fáceis de gada, caminhada e remo, alongador, multi usar”, afirma. Para a aposentada Nirce exercitador, supino, pressão de pernas, entre Terezinha da Silva, os aparelhos são uma outros. ótima opção para quem não frequenta uma

Após a instalação da “Academia a Céu academia. Porém, ela está preocupada com Aberto” na Praça de Eventos, muitos morado- a manutenção e conservação dos mesmos. res passaram a praticar exercícios por mais “Outro dia estava me exercitando e vi uma tempo. A comerciante Heloísa Lessa Ladeira pessoa tentando depredar um dos apare-conta que conhecia a Academia instalada no lhos. A segurança precisa ser reforçada no Parque Municipal, mas ainda não tinha local”, conta. (Anna Boechat e Ana Izaura utilizado os aparelhos e aprovou a iniciativa Duarte)

É nítido o estado de podridão da Lagoa de interceptores, mais de 10 mil ligações da Pampulha. O mau cheiro, a sujeira, a má prediais e remoção de 410 imóveis de conservação da orla, o surto de mosquitos, a Contagem e Belo Horizonte para a constru-péssima iluminação, entre outros aspectos, ção da rede coletora de esgoto. deixam qualquer belo-horizontino envergo- Além disso, existe a possibilidade de nhado quando apresentamos o até então uma verba vinda do Banco Interamericano cartão postal da cidade aos visitantes. O do Desenvolvimento no valor de US$ 75 belo conjunto arquitetônico de Oscar Nieme- milhões, o equivalente a R$ 150 milhões. Em yer não condiz com o deplorável estado do 11 de julho foi publicada a lei que autoriza a local. Em outubro de 2011 o Ouro Preto Em Prefeitura de Belo Horizonte a contrair esse Foco denunciou a calamidade que prejudica empréstimo do banco para recuperar a toda a população da região. Agora, o Gover- Lagoa da Pampulha. Agora a PBH trabalha no Estadual dá sinal de uma temporária visando conseguir a aprovação do Senado melhora da situação. De acordo com a para a obtenção do financiamento do orga-Copasa, até dezembro de 2013 a Lagoa da nismo internacional. O dinheiro seria repas-Pampulha estará limpa para receber espor- sado à administração municipal em 2013. O tes náuticos e navegação. Serão investidos problema será saber se há tempo para R$ 102 milhões na instalação de quase 100 executar as obras de despoluição antes da mil metros de redes coletoras, 18 mil metros Copa de 2014. (João Paulo Dornas)

ANNA BOECHAT ANA IZAURA DUARTE

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OURO PRETO INFORMA

Coleguium realiza campanha solidária

Vem aí o Jornal Cidade Nova em Foco

No intuito de despertar a solidarie-dade e a importância da leitura, o Coleguium promoveu, entre os dias 2 a 31 de agosto, a campanha “Biblioteca Solidária”. A campanha está no seu quinto ano e arrecadou mais de 3 mil livros. Este ano a entidade contempla-da foi a Instituição Cruz de Malta, localizada no Morro das Pedras, em Belo Horizonte. Segundo Virgílio Machado, diretor do Coleguium, a campanha parte do princípio que o livro não deve ficar na estante e sim na mão do leitor. “A campanha é realizada outra é doada para uma instituição. O que não anualmente em agosto. A bibliotecária pode ser utilizado vai para reciclagem. Várias faz uma triagem. Uma parte das doa- instituições tentam montar suas bibliotecas, mas ções vai para o acervo da escola e a isto não é uma tarefa fácil e nem barata”, afirma.

Será lançado, em outubro, o Jornal interesses dos moradores e comer-ciantes Cidade Nova em Foco, que terá objetivos, da região. Convocamos os interessados a projeto gráfico, linha editorial e distribuição participarem com sugestões, depoimentos, semelhantes ao Jaraguá, Ouro Preto e fotos antigas, informações e demais notícias Planalto em Foco. Será o quarto jornal da sobre a região.

Esperamos que, assim como nas regiões série, que será ampliada com outros jornais do Jaraguá, Ouro Preto e Planalto, seja uma no próximo ano pela Em Foco Mídia. Além do ferramenta importante para que os bairro Cidade Nova, o jornal será distribuído moradores tenham voz ativa e usem mais este nos bairros Palmares, Ipiranga, Silveira e canal para uma melhor comunicação também União.

Será um jornal com informações e com os órgãos públicos. Mais informações: notícias voltadas exclusivamente aos [email protected] e 3441-2725.

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Ditadura Militar é tema de projeto no Santa Marcelina

Os alunos do Grupo de Aprofundamento isso escolhemos a produção cultural daquela de História da 8ª série do Colégio Santa época, especialmente a música”, conta.

Para a apresentação uma estrutura foi Marcelina apresentaram, entre os dias 29 a 31 montada no colégio, batizada de “Galeria Zuzu de agosto e 2 de setembro, um minucioso Angel”, estilista brasileira que lutou para trabalho sobre a produção musical e artística encontrar o corpo do filho, militante político realizada no período da Ditadura Militar. A torturado e morto pelo regime militar. Alunos pesquisa, idealizada pela Professora Kátia da 7ª série ao 3º ano do Ensino Médio pude-Peifer, teve duração de três meses e contou ram assistir a peça, além de visitar uma exposi-com análise interativa, visita ao Museu Inho-ção com fotos e objetos de um dos períodos tim, realização de seminários, além de busca mais violentos da história do país. No último por documentos e fontes que tratam do tema, dia do evento os pais puderam assistir ao resultando na criação da performance musical musical. Muitos se emocionaram. “O evento foi “Seguindo a Canção”, utilizando trechos de bastante elogiado pelos familiares, pois canções da época. Para a professora, o objeti-muitos nasceram ou viveram nesse período. o vo do projeto foi ir além da história factual, grupo soube tratar de maneira leve e poética incentivando os alunos a buscarem outras um período extremamente conturbado da formas de pesquisa. “Buscamos tratar o tema história do Brasil”, conclui Kátia Peifer. através de diferentes formas de linguagem. Por

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O bairro Castelo é remanescente Ursulina de Andrade Mello. Naquela da Fazenda dos Menezes ou Fazenda época o Dorgival já vendia os lotes no da Serra, de propriedade do coronel bairro”, explica. Dorgival completa, Francisco Menezes Filho, e existiu até dizendo que, em 1977, o bairro come-a década de 60. Por muitos anos foi çou a ser urbanizado. “Os primeiros um dos locais responsáveis pelo 200 lotes foram vendidos ainda sem abastecimento de leite, hortaliças e ter as ruas abertas. Os lotes eram gêneros alimentícios da capital. A vendidos à prestação e as pessoas fazenda era tão grande que ocupava compravam na base da confiança”. toda a extensão dos bairros Ouro Preto O engenheiro civil Dilvar Oliva e Castelo. Salles conta que, em 1978, foi ao

A expansão urbanística e as bairro Castelo e para chegar ao posto invasões de terras que começavam a de vendas de lotes era preciso passar ocorrer fizeram com que, na década de por uma pinguela. “Neste dia conheci 70, os herdeiros e filhos do coronel o corretor de imóveis Sr. Dorgival, Francisco Menezes Filho iniciassem o único morador local desde 1976, que loteamento da área por intermédio da estabeleceu um escritório e um stand construtora e imobiliária Cinova. O de vendas de lotes ao lado de uma engenheiro civil Lúcio Souza Assump- grande placa metálica fixada em dois ção era o diretor da companhia na troncos de árvores frondosas indican-época. “Estávamos procurando um do ser ali um 'Posto de Venda de terreno em Belo Horizonte para iniciar Lotes'. Futuramente aquele local se um novo empreendimento. Um enge- transformaria na Avenida Miguel nheiro da Prefeitura conhecia as terras Perrela. Ele informava aos visitantes do Francisco de Menezes Filho e que no bairro Castelo somente seria sugeriu que procurássemos a família. permitido construir 'casas coloniais' e Na época ele já havia falecido. Conver- não seria possível a construção de samos com o filho mais velho, Avelino vendas, em 1976. Foi a primeira construção do bairro passagem tivemos que comprar quatro lotes próximos prédios. Ele vendia lotes para as Menezes Filho, e fizemos a negocia- que até então não tinha nada. “Aqui era só pasto. à Rua Sena Madureira até chegar ao Castelo. A Avenida imobiliárias Cinova, Angave e Apis. ção”, conta. Como não havia acesso entrávamos com o carro Tancredo Neves não existia. Abrimos as avenidas Quem comprava seus lotes confiava

O primeiro corretor da região e dentro do córrego para chegar a certas áreas. No local Miguel Perrela e Altamiro Avelino Soares”, conta. A em sua retidão. Nem era preciso fazer também presidente da Associação onde atualmente funciona o Hiperminas havia uma urbanização do bairro começou por volta de 1977 e consultas em cartórios para ter a Comunitária do Bairro Castelo, Dorgi- lagoa onde pescávamos”. 1978. “Planejamos 1.800 lotes. O loteamento do certeza de que se estava comprando val Modesto Jorge, lembra do momen- Lúcio Assumpção lembra que a primeira dificul- bairro Castelo ia da Avenida Tancredo Neves até a um lote regular. Para atrair os clientes to em que construiu seu ponto de dade, no começo, era o acesso à região. “Para abrir Avenida Altamiro Alevino Soares, antes do Parque ele tinha como argumentos a 'infraes-

Desenvolvimento de uma região que foi

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Panfletos comerciais mostravam o bairro na planta, os benefícios para morar investir, e como seria a urbanização da região

ARQUIVO DORGIVAL JORGE

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Muitas vezes ficamos curiosos para saber o porquê do nome de um bairro. Normalmente a maioria tem seu nome relacionado a alguma característica do próprio bairro, a uma pessoa ou até mesmo ao tipo de vegetação local. Quem conta sobre a origem do bairro Castelo é o engenheiro civil e diretor executivo da Cianova, responsável pelo planejamento do bairro, Lúcio Souza Assumpção. “Quando procuramos a família Menezes para negociar o terreno para a construção daquela região, eles já tinham a planta e colocaram o nome “Castelo Branco”, em homenagem aos militares. Não querendo desagradar a família mantivemos apenas o nome “Castelo”, para que não houvesse ligação direta com a política”, lembra.

Todos ficam curiosos em saber o porquê de todas as ruas do bairro terem nome de castelos. Lúcio comenta que para a Prefeitura aprovar os nomes foi preciso insistir muito. “Procurei Ismaila, que na época era a responsável pela aprovação dos nomes, e falei que queria colocar nomes de castelos naquelas ruas. Ela me respondeu que não poderia fazer isso, pois as mesmas deveriam ter nomes de pessoas. Insisti tanto que ela acabou aprovando, porém exigiu que os nomes fossem de castelos brasileiros e as avenidas tivessem nomes de pessoas”, relembra Lúcio Assumpção.

ORIGEM DO NOME

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planejada, mas teve suas dificuldades 2 até pelos postes de madeira que trutura', a área de '420 m ' (o normal

2 existem até hoje na Avenida Miguel era 360 m ) e a possibilidade de Perrela. O valor que paguei à Telemig 'vencer a inflação', com prestações a foi mais caro que um lote do bairro na partir de Cr$ 16 mil, recorda.época”, conta.

Dilvar Salles também pagou caro Desenvolvimento por uma linha telefônica. “Em 1987 Lúcio Assumpção conta que o tentei adquirir uma, mas a Telemig desenvolvimento do bairro foi lento, negou, dizendo que não havia disponi-principalmente porque o extinto BNH bilidade de linhas e que a única livre (Banco Nacional de Habitação) estava era para testes. Então peguei uma em crise. “Na época o BNH não estava escada e subi num poste de madeira financiando e com isto tínhamos no final da Rua Manoel Elias de Aguiar, dificuldade em vender os lotes. Para esquina com um brejo, onde hoje é o facilitar financiávamos em até 40 cruzamento da Avenida. Miguel Perrela meses. Como a construção estava com a Avenida Tancredo Neves. Abri a demorando muito, oferecemos um caixa e fiz um croqui da posição dos incentivo onde as 25 primeiras casas pares que estavam livres e levei o em construção receberiam cerca de rascunho ao setor técnico da Telemig, 10 mil tijolos de compensação. O na Rua Rio de Janeiro. Ao convencer a Dorgival, que era muito esperto, falava empresa de que havia dois pares de para a pessoa fazer a fundação da terminais livres, aceitaram fazer a casa e que a empresa ia dar os tijolos ligação do telefone, mas cobraram um para o resto da construção. Era um valor equivalente a U$ 3 mil pela linha, desafio. Ninguém queria ser o primeiro. mais o equivalente a U$ 3 mil pela Mas, com esse incentivo, os compra-extensão da fiação saindo daquela dores começaram a construir”, lembra.caixa até o meu endereço. O pior de Assim, o bairro começou a ser tudo é que a linha não funcionava habitado em 1980. “Não foi fácil, mas direito e raramente dava o tom para se não houver luta não conseguimos discar, pois utilizava uma linha com-nada”, conta Dorgival. O engenheiro partilhada analógica denominada civil Dilvar Salles comentou que, entre 'carrier', interligada a uma central que 1979 a 1983, foram construídas as ficava em um pequeno trailer sobre redes de esgoto, de água pluvial e rodas, pouco maior que um carrinho potável, além do asfaltamento das vias de pipoca, estacionado dentro de um e a colocação do meio fio. “Em agosto lote cheio de mato na esquina da Rua de 1997 iniciou-se a coleta de lixo Leonil Prata com Rua dos Médicos, no urbano. Em setembro , com o empenho bairro Alípio de Melo”, recorda.do Sr. Dorgival, foi inaugurada a linha

Outro incômodo problema no de ônibus 3301B, conhecido como começo do bairro era a falta de água. A vermelhinho, com ponto final na Rua dona de casa Marília Alves de Moura Castelo de Óbidos, que fazia o trajeto Braga diz que, em 1990, quem abaste-até a Rua Guarani, no centro da cida-cia a caixa d'água era um caminhão de. O único meio de transporte existen-pipa. “A água não chegava porque não te na região era o 3503B (Santa havia pressão. Não tínhamos água Terezinha - Centro). Durante cerca de nem à noite. Tínhamos que economizar 20 anos, mesmo com o crescimento para não faltar”, conta. Dilvar Salles do bairro, os horários de partida dos lembra que teve que construir um ônibus praticamente se mantiveram reservatório subterrâneo para suprir a sem alteração”, relembra.contínua falta de água. “A água da Copasa era fornecida à noite e de Planejamento e comunicação

O bairro Castelo foi planejado modo intermitente, mas a pressão para ser entregue aos futuros morado- geralmente não permitia que a mesma res urbanizado. Lúcio Assumpção atingisse os locais mais altos do comenta que a urbanização era res- bairro. A melhoria no sistema de ponsabilidade da construtora. “Muitos abastecimento de água só ocorreu moradores se mudaram para cá efetivamente por volta de 1992, com a depois de 1980, pois o bairro já estava construção de uma adutora na Rua praticamente todo urbanizado com as Romualdo Lopes Cançado, que pas-ruas e avenidas abertas”, conta. sou a trazer água do Sistema Serra Dorgival lembra que, em 1976, para Azul”, explica.ajudar nos negócios, decidiu colocar uma linha telefônica. “Tive que pagar Continua nas páginas 8 e 9

Castelo visto do alto do bairro Santa Terezinha.À direita, o Parque Ursulina de Melo (1991)

Primeiras casas do bairro nas ruas Castelo deAlcobaça e Castelo de Alenquer (1985)

Rua Castelo de Alcobaça, tendo ao fundo o bairro Paquetá (Condomínio Fazenda da Serra) eEngenho Nogueira (esquerda) e, ao lado, o bairro Serrano ao fundo (1984)

Avenida Miguel Perrela sendo aberta (esquerda) e logo depois já asfaltada,com suas várias palmeiras da época

FOTOS: ARQUIVO DILVAR SALLES

ARQUIVO DORGIVAL JORGE

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O bairro Castelo está em constante quase 30 anos. “Quando começamos a crescimento e a cada mês recebe um número construção do bairro Castelo as famílias maior de novos moradores interessados em começaram a habitar aquela área que é seus prédios de ótimo acabamento, na quali- chamada de Vila São José. Desde aquela dade de vida local, além dos diversos investi- época estamos atentos à abertura na ligação mentos do Governo feitos na região. Segundo das duas avenidas. Se isso tivesse acontecido o engenheiro civil e diretor da extinta constru-

há 30 anos, o bairro iria crescer mais rapida-tora Cinova, Lúcio Souza Assumpção, o bairro mente”, avalia. foi planejado para ser um residencial somente

Outro problema que envolve o trânsito é a com casas. Hoje é possível avistar grandes falta de linha de ônibus no bairro. O oficial da prédios em qualquer ponto que olhamos. Os Justiça Federal Adalberto Ribeiro Pereira prédios começaram a ser erguidos em 1996 afirma que os problemas com o transporte com a nova Lei Municipal do Uso e Ocupação

do Solo, que permitiu a construção de prédios público sempre existiram. “Os ônibus estão na região. superlotados, demoram a passar e as linhas

O engenheiro civil Dilvar Oliva Salles não atendem todo o bairro. Fizemos uma comenta que, antes de 1996, era comum a reivindicação para aumentar o itinerário, mas construção de casas de dois pavimentos em não fomos atendidos”. Gilberto Cunha con-lotes de 420 m². Porém, com a alteração da corda que o transporte público continua Lei de Uso e Ocupação do Solo as constru- deficiente. “O circular 54 foi uma intervenção ções dos primeiros edifícios de três e quatro

muito positiva. O 3301B tem um trajeto todo Segurança Trânsito andares foram iniciadas. “Muitos moradores A segurança pública está entre as princi- Outro problema que está entre as princi- errado porque não passa nas principais do Castelo ficaram desgostosos com a chega-

pais reclamações feitas pelos moradores. pais reclamações dos moradores é a falta de avenidas e ruas do bairro. Precisamos de mais da das construtoras Tenda Engenharia, MRV e Esse é um assunto preocupante, porque o opções de entrada para o bairro. Segundo uma linha de circular para rodar mais pelo Direcional, que construíram prédios residenci-bairro tem sido alvo de muitos assaltos, José Fernando do Carmo, o trânsito está bairro e uma linha que levasse até a Avenida ais muito simples e sem elevadores no Mana-arrombamentos e outros tipos de crimes. Para melhorando com as obras para a região da Antônio Carlos”, opina. cás e no Castelo, o que poderia forçar a a professora Maria da Glória Oliveira Pinto, a Assim como a maioria dos bairros em desvalorização do bairro. Nessa época, alguns Pampulha. “A abertura da Avenida Tancredo insegurança aumenta também porque são

construtores particulares passaram a constru- desenvolvimento o Castelo também apresen-Neves com Avenida Pedro II foi um dos maio-poucos os vizinhos que se conhecem. “O ir duas casas geminadas em cada lote. A partir ta seus problemas estruturais, mas também res ganhos. Isso aliviou o trânsito do Ouro bairro Castelo cresceu muito nos últimos de então, não se construiu mais casas no mostra um crescimento positivo que atrai Preto. Aqui ainda vai ficar congestionado, tempos. Muitas famílias que moravam na bairro Castelo”, conta. cada vez mais um número maior de morado-porque o número de veículos cresceu e a zona sul se mudaram para cá e isso chama a

atenção dos ladrões. À noite ficamos com res interessados no que a região oferece, estrutura não aguenta. O problema é não Comércio mais medo ainda, porque não tem ninguém embora ainda haja muitos pontos a serem termos outras opções de rotas”, comenta.

Com o crescimento populacional natural- nas ruas. Seria importante que os vizinhos se O engenheiro civil Lúcio Souza Assump- melhorados, como quedas de energia, trânsi-mente vem o crescimento do comércio local, conhecessem e se comunicassem mais para ção comenta que esperou a obra de ligação to, transporte e segurança. (Ana Izaura que no Castelo demorou a se desenvolver. contribuir com a diminuição desses assaltos”, das avenidas Tancredo Neves e Pedro II por Duarte)Dilvar Salles comentou que em 1998 foram comenta. inauguradas a primeira padaria, farmácia e Segundo o técnico industrial aposentado papelaria, na Avenida Miguel Perrela. “No ano Ubiratãn Teodoro de Souza, o policiamento no de 1999 foi construído o primeiro prédio bairro é ineficiente. “O bairro é grande e comercial com lojas e salas, na Rua Castelo bastante ermo e por isso o policiamento não de Faro, esquina com a Avenida Miguel Perre- consegue atender”, comenta. Para o sócio-la. Os supermercados Supernosso, BH e proprietário da Drogaria Bontempo, Gilberto Hiperminas foram inaugurados depois de de Melo Cunha, a Polícia Militar deveria ter um 2000”, informou. ponto de apoio no próprio bairro, além de

Segundo o engenheiro eletricista aposen- policiamento a pé e câmeras do projeto “Olho tado José Fernando do Carmo, o bairro cres- Vivo”. “O bairro Castelo nunca foi seguro. Já ceu muito, mas ainda há espaço para crescer havia problemas de violência e roubo de mais. Para ele o comércio pode se estruturar veículos no começo da década de 90. Hoje a melhor. “Nos últimos anos o bairro se tornou polícia está atuando menos no bairro. Falta

agilidade e menos burocracia”, opina. Já o praticamente vertical e com isso há um engenheiro eletricista aposentado José número bem maior de moradores. Por esse Fernando do Carmo acredita que o bairro está motivo a Lei de Ocupação do Solo foi nova-mais protegido e algumas ações, como a mente alterada na região para evitar uma “Rede de Vizinhos Protegidos”, colaboram saturação como em outros bairros da cidade. para a diminuição do número de ocorrências. O comércio aqui tem tudo para crescer, por-“Com a Rede de Vizinhos conhecemos mais que há público. Falta uma agência bancária, os moradores e a Polícia Militar nos ensina por exemplo, pois, para realizar nossas movi-algumas posturas para evitar os assaltos”, mentações bancárias, temos que ir ao bairro conta.Ouro Preto”, comenta.

Setembro de 2012

Um bairro em pleno desenvolvimento que precisa de melhorias

A história do bairro Manacás está diretamente ligada à do Castelo. O Manacás surgiu por volta de 1988 e foi loteado ao longo da Rua Romualdo Lopes Cançado e parte do Parque Ursulina de Melo. Muitas pessoas confundem e pensam que tudo faz parte do Castelo. Segundo o engenheiro civil Lúcio Souza Assumpção, o bairro Castelo está localizado entre as avenidas Tancredo Neves e Altamiro Avelino Soares e Tancredo Neves e Heráclito Mourão de Miranda (conhecida como Avenida Atlântica).

O engenheiro civil Dilvar Oliva Salles conta que, no começo, o bairro Manacás era conhecido como Castelo de Manacás para valorização dos novos lotes. “Visando valorizar os lotes do Manacás, um corretor de imóveis fixou uma grande placa na torre da linha de transmissão na Praça Pedro Caram Zuquim, com uma grande seta pintada indicando a direção do bairro Manacás como “Manacás Castelo”, que ia da Avenida Altamiro Avelino Soares até a Avenida dos Engenheiros, na divisa com o bairro Alípio de Melo. Assim, com o tempo os moradores do Manacás passaram a chamar esse bairro simplesmente de Castelo”, relembra.

Segundo o oficial da Justiça Federal Adalberto Ribeiro Pereira, os moradores chamam o bairro Manacás de Castelo pela proximidade e pelo fato de este ser mais conhecido. “Quando me mudei para o Manacás, em 1990, havia muitos lotes vagos. Mudei para um dos quatro primeiros edifícios que estavam sendo construídos. Nessa época o Castelo já era estruturado. Hoje o Manacás conta com uma ótima estrutura e com uma comércio forte, principalmente na Avenida dos Engenheiros”, afirma.

MANACÁS

CID COSTA NETO

Avenida Miguel Perrela

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Moradores contam a história do bairro Castelo e avaliam os problemas atuais

ENQUETE

“Fui o terceiro morador do Castelo. Conheci o bairro em 1978, quando começaram os serviços de terraplanagem. Vi as primeiras máquinas operarem na abertura da Avenida Miguel Perrela e Rua Castelo de Linhares. A Avenida Tancredo Neves não existia. Para atravessar do Ouro Preto para o Castelo era preciso passar por uma pinguela. Em 1982 comprei um lote na Rua Castelo de Alcobaça. Nessa época não havia nenhuma casa. Depois de 2005 o número de casas e prédios aumentou consideravelmente.” Dilvar Oliva Salles, Engenheiro Civil

“Em agosto de 1990 me mudei para o bairro. Não havia nada e eu só tinha dois vizinhos na época. Não havia comércio como hoje, somente uma mercearia na Rua Castelo de Óbidos, que existe até hoje. Lá comprávamos o básico. Como não havia tudo que precisávamos, comprávamos em outros bairros, como o Ouro Preto. Fazíamos um estoque para não precisar sair sempre. Em 1990 o Castelo já era todo urbanizado, porém não tinha telefone e a água não chegava a algumas partes do bairro. Um caminhão pipa enchia a caixa d'água.”Marília Alves de Moura Braga, Dona de Casa

“Em 1985 o Castelo era uma fazenda com cavalos e vacas andando pelas ruas. O bairro já era pavimentado e o único comércio que havia era a imobiliária do Sr. Dorgival. O crescimento do bairro foi lento, porque as pessoas não acreditavam no potencial desta região. Inaugurei o Depósito Castelo em 1989, quando existiam no máximo 10 casas construídas, o prédio pequeno onde estava localizado nosso depósito e um pequeno conjunto de casas geminadas, onde morávamos. Daquela época tenho saudade da tranquilidade e do silêncio.” Celso Silva, Proprietário do Depósito Castelo

“O bairro Castelo foi planejado para ser uma região residencial, ocupada por casas. Com o passar dos anos e a mudança da Lei de Uso e Ocupação do Solo, os prédios ficaram predominantes. Loteamos 1.800 lotes e começamos a urbanizar o bairro por volta de 1978. O desenvolvimento foi lento. Um dos principais problemas do Castelo era a falta de acesso. Tivemos que comprar terrenos no Ouro Preto para começar a abrir as ruas. Também abrimos a Avenida Tancredo Neves.”Lúcio Souza Assumpção, Engenheiro Civil e Diretor executivo da extinta Cianova, responsável pelo planejamento e venda de lotes no Castelo e Cidade Nova

“Mudei para o bairro com a minha família em 2000. Tudo era tranquilo, ao ponto de haver até vacas na rua. Muito diferente de hoje, que há muitos prédios. O comércio está mais desenvolvido, mas ainda pode melhorar. Temos bons supermercados, mas falta uma agência bancária. Com o crescimento surgem os problemas e um deles é a falta de segurança. Antes eu vigiava meus filhos da janela do prédio quando eles iam à padaria. Hoje isso não é mais possível e só andamos de carro para ter mais segurança.”Shirley Ângela dos Santos Magalhães, Psicóloga

“Por volta de 1988/1989 fui convidado a vender o primeiro prédio da Rua Romualdo Lopes Cançado, no Castelo de Manacás. Antes era tudo deserto e só havia a imobiliária do Sr. Dorgival, que lançou o bairro. Até 1994 o crescimento não foi acelerado. A explosão imobiliária aconteceu depois de 1995. Em 2000 o bairro consolidou de vez e teve um crescimento mais significativo. Foi o bairro que teve mais construções e ainda há espaço para crescer mais.” Geraldo Matos, Diretor da Geraldo Matos Imóveis

“Em 2001 comprei o lote no bairro em busca de qualidade de vida. Na época ainda havia muitos lotes e casas. O trânsito era mais tranquilo e o comércio ainda não era desenvolvido. Não havia nem supermercado. Quando me mudei, em 2003, uma das preocupações era com a falta de segurança. Com o tempo conheci melhor meus vizinhos e isto ajudou a dar mais tranquilidade. Em 2005, com a alteração da Lei de Uso e Ocupação do Solo, o número de prédios aumentou e, consequentemente, os problemas também.”José Fernando do Carmo, Engenheiro Eletricista aposentado

“Quando conheci o bairro, em 1987, só havia mato. Eram poucas casas e muitos lotes. Eu morava no Santa Terezinha. No bairro Manacás só tinha uma rua com prédios. Nessa época também não havia comércio e podíamos ver, com frequência, vacas na rua. Em 2000, quando me mudei para o Castelo, já estava cheio de prédios. O bairro cresceu muito e hoje o comércio está mais estruturado. Antes era preciso ir nos bairros vizinhos, como Ouro Preto e Alípio de Melo.” Maria da Glória Oliveira Pinto, Professora

“O Castelo evoluiu muito e hoje está todo estruturado. Encontramos tudo aqui. Fui responsável pela venda dos primeiros lotes do bairro. Abri minha imobiliária na Avenida Miguel Perrela, em 1976, quando tudo aqui era pasto, mato e nem rua existia. Na avenida havia muitos coqueiros e pássaros. Dos pássaros é o que tenho mais saudade. Hoje há muitos prédios e os passarinhos sumiram. Em 1977 a construtora Cianova, responsável pelo planejamento do bairro, começou a abrir as primeiras ruas e em 1980 o bairro começou a ser habitado.” Dorgival Modesto Jorge, Corretor de Imóveis

“Quando me mudei para o bairro, em 1990, existia estrutura, porém ainda não tinha um comércio forte e eram poucas as construções. De comércio só havia o Depósito Castelo e dois barzinhos com mercearia. Um deles era o Bar do Pereira, na Rua Castelo de Cintra, e o outro o Bar do Senhor Lima, em frente ao Depósito Castelo. Inaugurei a Drogaria Bontempo em 1999 porque não havia nada do tipo na região e acreditei no desenvolvimento do bairro, que ficou mais evidente depois de 2005, com a mudança do código de postura.” Gilberto de Melo Cunha, Sócio-proprietário da Drogaria Bontempo

“Mudei para o bairro em dezembro de 1995. Na minha rua só havia quatro casas. Como o bairro surgiu de uma fazenda era comum ver cavalos e vacas pastando nos lotes abertos. O comércio não era forte. Não tinha nem padaria. Tínhamos que comprar na padaria do bairro Ouro Preto. A Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, que é o meio de confraternização entre os moradores, foi construída em 1998. Antes as missas eram realizadas em um galpão na Rua Castelo de Cintra. O atual crescimento imobiliário faz a qualidade do bairro piorar.”Maria de Lourdes Miranda do Vale, Auditora Fiscal aposentada

“Mudei para o bairro em 1996 e era bem tranquilo. Só havia casas e pouquíssimos prédios que não eram tão altos como os construídos atualmente. Nessa época só havia a padaria Trigostoso, na Avenida Miguel Perrela, e um bar próximo à Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe. Uma coisa que sinto falta era do bom relacionamento com os vizinhos. As pessoas hoje são mais fechadas e não temos mais aquele contato. Isso faz falta até para ajudar a resolver o problema da segurança.”Edirlene Batista Jorge do Vale, Operadora de Telemarketing

“Conheci o bairro em 1980. Era bem agradável e podíamos ver bandos de siriema na Avenida Tancredo Neves. Era uma fazenda loteada. Em 2000, quando comprei a casa, já era bem mais habitado, porém ainda havia poucos prédios. Eles começaram a surgir depois de 2005. Desde então não parou de crescer. O comércio ainda estava se estruturando e o trânsito era tranquilo com fácil acesso. Hoje o fluxo de carros aumentou, assim como o número de pessoas. O crescimento é positivo, mas precisa ser organizado.”Ubiratãn Teodoro de Souza, Técnico Industrial aposentado

“Quando me mudei para o bairro Manacás, em 1990, que na época era conhecido como Castelo de Manacás, havia muitos lotes vagos. Mudei para um dos primeiros edifícios em construção naquela área. A primeira parte do Castelo já existia há mais tempo, mas não era tão populoso como hoje. O crescimento traz alguns problemas, como o transporte, que já era precário na época. Faltam linhas de ônibus, pois as que têm não atendem todo mundo e não rodam todo o bairro. Temos problemas também com trânsito e segurança.”Adalberto Ribeiro Pereira, Oficial da Justiça Federal

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UNIFENAS PADARIA PÁDUA (Santa Terezinha)

RESTAURANTE MINEIRINHA

SALADA SORVETE

HIPERMINAS PAMPULHA (Castelo) BOI CASTELO / LA MIGLIORRI PIZZARIA (Castelo)

MASTER BRASIL

MILA (Liberdade / Jaraguá)

RESTAURANTE RECANTO DE MINAS

SUPERMERCADOS BH (Castelo)CENTRO DE COMPRAS VIABRASIL PAMPULHA (Itapoã)

44 horas semanais. por 36, das 11h às 23h, ou 6 por 1, das 14h40 às 23h. Salário + benefícios.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DO CURSO SUPERIOR Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 6 Função: SERVIÇOS GERAIS Vagas: 2

Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau Contato: Encaminhar currículo para Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com [email protected] ou entrar em contato Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar completo ou em curso, entre 18 e 50 anos. Não é experiência. Preferencialmente morar na região.

necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas pelos telefones 3347-7721 ou 2126-3200. cursando os cursos de Enfermagem, Biomedicina, Contato: Enviar currículo para: [email protected] Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas semanais. ou entregar currículo na Avenida Santa Terezinha, 380 - unidades Jaraguá e Itapoã. Função: REPOSITOR Vagas: 8 Santa Terezinha.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DO CURSO TÉCNICO Especificações / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 40 Função: SERVIÇO GERAIS Vagas: 1Vagas: 2 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: Especificações / Perfil: Sexo masculino, até 40 anos.

Horário: segunda a sexta, entre 8h e 16h.Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar 44 horas semanais.Função: BALCONISTA / ATENDENTE Vagas: 17Função: FAXINEIRA Vagas: 1cursando os cursos técnicos em Química, Biotecnologia Função: EMBALADOR Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Salário de R$ ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas Especificações / Perfil: Ambos os sexos, até 40 anos. Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 17 e 59 750,00 + plano de saúde. Morar nos bairros Abílio Horário: segunda a sexta, entre 8h e 16h, e aos unidades Jaraguá e Itapoã. anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: Machado (3 vagas), Barreiro (3 vagas), Buritis (3 vagas), sábados, das 8h às 13h. Contato: Enviar o currículo para o e-mail: 44 horas semanais.

Contato: Entrar em contato com Renata ou Cláudia Itapoã (2 vagas), Jaraguá (3 vagas) e Savassi (3 vagas). [email protected] Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 3através do telefone 3441-7730. Entre 18 e 35 anos. Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 55

Contato: Enviar currículo para o e-mail: anos, experiência mínima de seis meses na função. [email protected]ção: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 15 Carga horária: 44 horas semanais.

Função: CHAPISTA ou CHURRASQUEIRO Vagas: 2Especificação / Perfil: Sexo feminino, entre 18 e 35 Função: FAXINEIRA Vagas: 1 Especificações / Perfil: Sexo masculino. Não é anos, 2º grau em curso, não é necessário ter Especificações / Perfil: Sexo feminino, entre 25 e 50 necessária experiência na área.experiência. anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: Contato: Entregar currículo na Avenida Miguel Perrela, Função: ATENDENTE Vagas: 100Função: REPOSITOR DE HORTIFRUTI Vagas: 2 44 horas semanais.259, de terça-feira a quinta-feira, das 17h às 22h. Falar Especificação / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 Contato: Interessados deverão acessar o site: com Marcelo ou Carlos. anos, 2º grau completo ou em andamento, anos, 1º grau completo, não é necessário ter www.supermercadosbh.com.br/trabalheconosco ou

conhecimento básico em informática. Oportunidade de experiência. comparecer na Rua Guarani, 559 - Centro, de segunda a crescimento. Benefícios: Plano de saúde Unimed, auxílio sexta-feira, das 8h às 11h, munidos de documentos Função: AUXILIAR DE LIMPEZA Vagas: 7

Função: ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS Vagas: 1 creche, seguro de vida em grupo, convênios com pessoais e carteira de trabalho. Falar com Bruna.Especificação / Perfil: Ambos os sexos, entre 18 e 60 Especificação / Perfil: Sexo masculino, curso técnico faculdades. Salário fixo + variável sobre meta. anos, 1º grau incompleto. Vagas diurnas e noturnas. ou profissionalizante. Experiência com mecânica elétrica Função: SUPERVISÃO Vagas: 30Função: AUXILIAR DE MERCEARIA Vagas: 5 de automóveis. Horário: das 8h às 18h, de segunda a Especificação / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 Função: MOTOBOY Vagas: 1Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 sexta. Escala de plantão aos sábados. Remuneração: anos, curso superior completo ou em andamento, anos, 1º grau completo, não é necessário ter experiência. Especificações / Perfil: Sexo masculino, com comissão + VT + ticket-refeição + benefícios indiretos. experiência de um ano em gestão de pessoas, experiência em Tele Marmitex, conhecer a região.Função: PIZZAIOLO Vagas: 1 Preferencialmente morar na região.

conhecimento básico em informática. Horário de Função: COPEIRO Vagas: 1Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 35 Função: VENDEDOR DE PEÇAS Vagas: 1trabalho: das 12h30 às 21h30, de segunda a sábado.anos, 1º grau completo. Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com Especificação / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau Função: SERVIÇOS GERAIS Vagas: 20experiência comprovada em carteira.Contato: Avenida Miguel Perrela, 987 - Castelo ou completo, com experiência.Especificação / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 [email protected]. Contato: Entrar em contato com Alessandra através do Função: CAPOTEIRO Vagas: 1anos, ensino fundamental completo. telefone 3498-0252. Especificação / Perfil: Sexo masculino, com Contato: Enviar currículo para experiência, não é exigida [email protected] (vaga de atendente) e para Função: ATENDENTE DE FRIOS Vagas: 3 Contato: Enviar currículo com foto para [email protected] (vagas de Função: SERVENTE DE LIMPEZA Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 50 [email protected], com nome da vaga.supervisão e serviços gerais). Contato: 3239-1575.Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Horário: 12 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 3499-4145 (Silvia).

Novamente divulgamos as vagas de empregos na região através da disponibilidade de nossos anunciantes e demais parceiros, e esperamos contribuir, tanto com as empresas que precisam preencher estas vagas, quanto com os moradores e demais interessados. Continuaremos usando este espaço em nossas próximas edições para que nossos parceiros e empresas sérias e idôneas possam oferecer suas vagas e assim faremos nosso trabalho social de ajudar aqueles que precisam trabalhar. Os dados da empresa, contato, especificações e quantidade de vagas podem ser enviados para [email protected].

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Intervenções viárias e criação de viadutos na Pedro I beneficiarão toda a regiãoA Avenida Pedro I está em foco e será para a criação dos desvios, e, em seguida, a

totalmente modificada. A via, que é a continua- demolição.ção da Avenida Antônio Carlos e importante Segundo Humberto Pereira, todas essas ligação com o Aeroporto de Confins, será um obras estarão finalizadas em junho de 2013. dos três corredores do BRT a serem implanta- “Todo o complexo da Pedro I tem que estar dos na capital. As obras de duplicação, que pronto antes do começo da Copa das Confede-começaram em março de 2011, irão melhorar rações. Temos previsto ainda viadutos de a qualidade de vida das pessoas e devem ligação entre as avenidas General Olímpio resolver os problemas de trânsito e transporte Mourão Filho e João Samaha, no São João na região Norte da capital. Até o mês de junho Batista; outro na altura da Vila Olímpica; além de 2013 essa região vai passar por uma grande da imensa intervenção na Avenida Vilarinho, mudança em suas vias. Só o futuro mostrará os que unirá a Pedro I com o metrô e o BHBus. A benefícios dessa transição. obra já começou. Desapropriamos todo o lado

A duplicação da Pedro I compreenderá o esquerdo, sentido Venda Nova, até a Olimpio trecho entre a Barragem da Pampulha e a Mourão Filho. A partir desse ponto, o lado Avenida Vilarinho. Serão 4,7 quilômetros de direito será desapropriado. Tudo aquilo vai virar duplicação, com largura de 52 metros. Haverá um grande complexo que mudará a capital. quatro pistas, sendo duas para tráfego misto, Faltará apenas a Estação BHBus Pampulha, com três faixas em cada sentido, e duas pistas que em breve entrará em licitação”.para o BRT. Além disso, serão construídos Muito solicitado pelos moradores e viadutos na Rua Monte Castelo, nas avenidas comerciantes da região, o nó diário no trânsito Portugal, Montese e Olímpio Mourão Filho, e da Avenida General Olímpio Mourão Filho está um grande complexo na altura da região de nesse “pacote” de obras e tem seus dias Venda Nova. contados. Um viaduto irá cortar a Avenida

O cruzamento entre as avenidas Pedro I e Pedro I e fará a ponte entre o Planalto e o São

Portugal é fundamental para o tráfego e o dia a João Batista, sem a utilização de semáforos.

dia das pessoas que moram nas regionais Para Humberto Pereira, a obra é funda-Pampulha, Venda Nova e Norte, principalmente mental para as necessárias melhorias no nos bairros Itapoã, Planalto, Santa Amélia, trânsito da cidade. “Essas mudanças certa-Santa Branca, Santa Mônica, São João Batista, mente irão melhorar muito a vida da popula-Vila Clóris e Campo Alegre. Esse cruzamento é ção, pois é o portal de distribuição do trânsito um importante local de passagem dessas de BH. Só com essa primeira etapa da obra o regiões para o centro da cidade. Por ele trafe- motorista já ganha mais ou menos 25 minutos gam 100 mil veículos e 6.250 ônibus por dia, para se deslocar até o centro. Temos que com cerca de 400 mil passageiros/dia. pensar em BH como São Paulo, por causa do

A mudança já é nítida e a cada semana grande volume de carros que a indústria

que se passa por esses locais novos trechos automobilística coloca na rua”, enaltece.

são alterados e criados, além das mais diver-sas intervenções e mudanças de trânsito para

Mais mudanças as adequações necessárias. Podemos dizer Estão previstas outras intervenções além que as obras de duplicação estão bem avança-

da Pedro I, mas que estão diretamente ligadas das e devem ser entregues no prazo. Há seis meses a Prefeitura realiza inter- à via, com o objetivo de transformar o trânsito

venções na Rua Monte Castelo para constru- da região. Fazendo parte do projeto, a popula-ção do viaduto sobre a avenida. Serão 130 ção vai receber, também, no final de 2013, a metros de extensão e 8,8 metros de largura. O Estação BHBus Pampulha, que tem como objetivo é eliminar a interseção entre a rua e a objetivo atender em horário de pico cerca de via para agilizar o deslocamento entre os 15 mil moradores dos bairros da região Norte e bairros Santa Branca e Itapoã. O conjunto de Pampulha. A estação será o ponto e a conexão intervenções no local prevê também a constru- desses bairros com o Sistema BRT (Bus Rapid ção de um viaduto na Avenida Montese, com Transit ou Transporte Rápido por Ônibus), fluxo inverso ao da Rua Monte Castelo, a fim de integrando os ônibus na interseção das aveni-melhorar o tráfego nas interseções com a D.

das Portugal e Dom Pedro I. Pedro I, como explica o Secretário Municipal da As expectativas de melhorias são grandes Regional Pampulha, Humberto Pereira de

por parte de toda a população da região. Os Abreu Júnior: “O início das obras está previsto Demolição do Viaduto da Portugal nho e a importância da obra: “Será um vão livre transtornos e retenções no trânsito estão para outubro. A pessoa que vier de Venda Nova Humberto Pereira conta ainda que a obra de 52 metros, pois teremos uma ciclovia da

tirando todos do sério e são muitas as reclama-poderá fazer um retorno no viaduto através de da Avenida Portugal está bem avançada. O Vilarinho até a Barragem da Pampulha, ou seja, ções, mas certamente tudo isso está aconte-uma pista lateral. Se estiver no sentido contrá- atual viaduto será demolido para criar uma um novo viaduto no lugar do antigo. O vão de cendo por um bom motivo, pois esperamos que rio, poderá fazer o inverso”. Na obra da Monte nova e dupla alça. “A demolição do viaduto está passagem futuro será o dobro do atual. O essas obras resolvam os principais problemas Castelo a fundação já foi finalizada e a previ- programada para a segunda quinzena de viaduto da Portugal será em sentido de mão de trânsito ao longo das vias citadas. Resta são de término é dezembro deste ano. “Já outubro. Nós só vamos demoli-lo depois de única para quem vier do São Bernardo para o paciência para conferirmos o resultado final de estamos construindo o viaduto, onde subimos fazermos uma alça nova, pois assim adequare- Céu Azul. Quem vier da outra direção pegará todas essas grandes intervenções. (João Paulo os pilares. Será um alça de mão única do mos o trânsito de quem vem do Jardim Atlânti- uma alça que saíra no Clube Labareda”. Antes Dornas e Fabily Rodrigues)Itapoã para o Santa Branca”, explica. co e do Céu Azul”, explica. Ele destaca o tama- da demolição haverá adequação do trânsito

Maquete mostra o complexo das avenidas Portugal e Pedro I (viadutos A e B) que mudará todo otrânsito no local, com grandes perspectivas de fluidez e dinamismo nos deslocamentos

Viaduto da Avenida General Olímpo Mourão Filho garantirá um melhor deslocamento de quemsai do Planalto em direção à Pedro I, João Samaha, Álvaro Camargos e Moacyr Froes

FOTOS: DIVULGAÇÃO SUDECAP

Obras do novo viaduto da Pedro I com Portugal estão adiantadas e dão uma nova “cara” àBarragem da Pampulha, que já conta com as pistas exclusivas do BRT

FAB

ILY

RODR

IGUE

S