casos 16 a, b e c

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Caso Clínico 16 A a) Artéria subclávia direita : - Origem: tronco braquiocefálico. - Termino: borda externa da primeira costela, quando se torna axilar. Artéria subclávia esquerda : - Origem: arco da aorta, atrás da artéria carótida comum esquerda, ao nível do disco entre a 3ª e 4ª vértebras torácicas. - Termino: idem à direita. Partes (porções) da subclávia: 1ª parte: da origem até a borda medial do músculo escaleno anterior. 2ª parte: atrás do músculo escaleno anterior (é curta e a parte mais alta do vaso). 3ª parte: da margem lateral do músculo escaleno anterior até a borda externa da 1ª costela (é a parte mais superficial e situa-se parcialmente no trígono supraclavicular, onde suas pulsações podem ser sentidas, podendo ela ser comprimida). Desfiladeiro torácico (cervical) b) / c) 1) Artéria vertebral: - Origem: face súpero-posterior da primeira parte da artéria subclávia. - Trajeto: sobe através dos forames em todos os processos transversos das vértebras cervicais, exceto o sétimo, para se curvar medialmente atrás da massa lateral do atlas e depois, descendo para penetrar o crânio pelo forame magno. Na borda inferior da ponte une-se com sua homologa para formar a artéria basilar. - 1ª parte (pré-vertebal): sobe para trás, entre os músculos longo do pescoço e escaleno anterior. - 2ª parte (transversária): sobe através dos forames transversos. (Subindo quase que verticalmente para o processo transverso do áxias, através do qual se curva lateralmente em direção ao forame do processo transverso do altas.) - 3ª parte (altântica): emerge medial ao músculo lateral da cabeça, curvando-se para trás e medialmente, por trás da massa lateral, penetrando no canal vertebral abaixo da borda inferior da membrana atlanto-occipital posterior. - 4ª parte (intracraniana): perfura a dura-máter e aracnóide, sobe anterior às raízes do nervo hipoglosso, inclinando-se anteriormente à medula oblonga, onde, na borda inferior da ponte, ela se une com sua homóloga para formar a artéria basilar. - Território de vascularização: vértebras, músculos profundos da região vertebral e região cerebral. OBS: ramos da artéria vertebral: ramos cervicais: ramos espinais ramos musculares

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Page 1: Casos 16 A, B e C

Caso Clínico 16 A

a) Artéria subclávia direita:- Origem: tronco braquiocefálico.- Termino: borda externa da primeira costela, quando se torna axilar.

Artéria subclávia esquerda:- Origem: arco da aorta, atrás da artéria carótida comum esquerda, ao nível do disco entre a 3ª e 4ª vértebras torácicas.- Termino: idem à direita.

Partes (porções) da subclávia:1ª parte: da origem até a borda medial do músculo escaleno anterior.2ª parte: atrás do músculo escaleno anterior (é curta e a parte mais alta do vaso).3ª parte: da margem lateral do músculo escaleno anterior até a borda externa da 1ª costela (é a parte mais superficial e situa-se parcialmente no trígono supraclavicular, onde suas pulsações podem ser sentidas, podendo ela ser comprimida).Desfiladeiro torácico (cervical)

b) / c) 1) Artéria vertebral:- Origem: face súpero-posterior da primeira parte da artéria subclávia.- Trajeto: sobe através dos forames em todos os processos transversos das vértebras cervicais, exceto o sétimo, para se curvar medialmente atrás da massa lateral do atlas e depois, descendo para penetrar o crânio pelo forame magno. Na borda inferior da ponte une-se com sua homologa para formar a artéria basilar.

- 1ª parte (pré-vertebal): sobe para trás, entre os músculos longo do pescoço e escaleno anterior.

- 2ª parte (transversária): sobe através dos forames transversos.(Subindo quase que verticalmente para o processo transverso do áxias, através do qual se curva lateralmente em direção ao forame do processo transverso do altas.)

- 3ª parte (altântica): emerge medial ao músculo lateral da cabeça, curvando-se para trás e medialmente, por trás da massa lateral, penetrando no canal vertebral abaixo da borda inferior da membrana atlanto-occipital posterior.

- 4ª parte (intracraniana): perfura a dura-máter e aracnóide, sobe anterior às raízes do nervo hipoglosso, inclinando-se anteriormente à medula oblonga, onde, na borda inferior da ponte, ela se une com sua homóloga para formar a artéria basilar.- Território de vascularização: vértebras, músculos profundos da região vertebral e região cerebral.OBS: ramos da artéria vertebral: ramos cervicais: ramos espinais

ramos musculares ramos cranianos: artéria espinal posterior

artéria espinal anterior artéria inferior posterior do cerebelo

artéria basilar

2) Artéria torácica interna:- Origem: inferiormente a partir da primeira parte da artéria subclávia, aproximadamente 2cm acima da extremidade esternal da clavícula, oposta à raiz do tronco tireocervical.- Trajeto: desce atrás das seis cartilagens costais superiores cerca de 1 cm da borda lateral do esterno; ao nível do sexto espaço intercostal, se dividindo em ramos epigástrico superior e musculofrênico.- Território de vascularização: tórax e músculos do abdome.OBS: Ramos intermediários (colaterais) da torácica interna:

Page 2: Casos 16 A, B e C

-artéria pericárdico-frênica (acompanha o nervo frênico até o diafragma. Anastomosa-se com artéria musculofrênica e frênica).

-artérias mediastinais (tecido conectivo e linfonodos do mediastino anterior e timo).

-ramos pericárdicos (parte superior da região anterior do pericárdio).-ramos esternais (músculo transverso do tórax, periósteo da face posterior do

esterno, medule óssea vermelha do esterno).-ramos intercostais anteriores (São distribuídas para os seis espaços

intercostais superiores, anastomosam-se com as artérias intercostais posteriores. Irrigam músculos intercostais, músculos peitorais, mama e pele).

-ramos perfurantes (músculo peitoral maior, pele, mama).OBS: Ramos terminais:

-artéria musculofrênica (Anastomosa-se com artéria frênica inferior, com as duas artérias intercostais posteriores, e com o ramo ascendente da artéria circunflexa ilíaca profunda. A partir dela ramificam-se as duas artérias intercostais anteriores para cada um dos espaços intercostais dos sétimo ao nono. Supre músculos intercostais parte inferior do pericárdio e os músculos do abdome.)

-artéria epigástrica superior (Anastomosa-se com o ramo epigástrico inferior da artéria ilíaca externa. Irriga músculo reto, pele, abdome e diafragma. No lado direito, pequenos ramos alcançam o ligamento falciforme para se anastomosarem com a artéria hepática.)

d) Subclávia – torácica interna – epigástrica superior – epigástrica inferior – ilíaca externa

3) Tronco tireocervical:- Origem: frente da primeira parte da artéria subclávia, próximo da borda medial do músculo escaleno anterior.- Trajeto: é curto, dividi-se quase que imediatamente, nas artérias tireóidea inferior, supra-escapular e artéria transversa do pescoço.- Território de vascularização:

-artéria tireóidea inferior: ramos musculares (irriga: músculos infra-hióideo, longo do pescoço, escaleno anterior e constritor inferior da faringe.); artéria cervical ascendente (irriga músculos adjacentes e possui os ramos espinais que irrigam a medula espinal, as membranas o os corpos vertebrais.); artéria laríngea inferior (irriga os músculos laríngeos e a túnica mucosa.); ramos faríngeos (irrigam a parte inferior da faringe.); ramos traqueais (traquéia); ramos esofágicos (esôfago); e ramos glandulares inferior e ascendente (irrigam as regiões inferior e posterior da glândula tireóide, com o ramo ascendente irrigando também as paratireóides.).

-artéria supra-escapular: irriga o músculo supra-espinhal, esternocleidomastóideo, subclávio e infra-espinhal, também irriga as articulações acromioclavicular e do ombro, a clavícula e a escápula. Na face profunda do músculo infra-espinhal ela se anastomosa com a artéria circunflexa da escápula e com o ramo profundo da artéria transversa do pescoço. Ela possui um ramo esternal, que cruza a extremidade esternal da clavícula em direção a pele da parte superior do tórax, e um ramo acromial, que perfura o músculo trapézio para irrigar a pele sobre o ombro, anastomosando-se com as artérias tóraco-acromial e circunflexa posterior do úmero. Á medida que passa no ligamento transverso superior da escápula, um de seus ramos penetra na fossa subescapular, anastomosando-se com a artéria subescapular e como ramo profundo da artéria transversa do pescoço.

- artéria transversa do pescoço (ou cervical transversa): irriga o músculo trapézio, músculos adjacentes e linfonodos cervicais.

4) Tronco costocervical:

Page 3: Casos 16 A, B e C

- Origem: no lado direito origina-se posteriormente a partir da segunda parte da artéria subclávia e, no lado esquerdo, a partir de sua primeira parte.- Trajeto: é um ramo curto, se curva para trás acima da pleura cervical, em direção ao colo da primeira costela, dividindo-se em artéria intercostal suprema e cervical profunda.- Território de vascularização:

-artéria intercostal suprema: musculatura intercostal posterior-artéria cervical profunda: musculatura adjacente à região cervical

5) Artéria dorsal da escápula:- Origem: a partir da terceira parte ou, menos freqüente, da segunda parte da artéria subclávia. (Pode ser ramo da artéria cervical transversa)- Trajeto: passando lateralmente através do plexo braquial na frente do músculo escaleno médio e, depois, profundamente ao músculo levantador da escapula em direção ao ângulo superior da escápula, nesta região descendo com o nervo dorsal da escápula sob os músculos rombóides, ao longo da borda medial da escápula em direção ao ângulo inferior.- Território de vascularização: músculos rombóides, latíssimo do dorso e trapézio.OBS: anastomosa-se com as artérias supra-escapular e com os ramos posteriores de algumas artérias intercostais posteriores.

e) - Início: como continuação da artéria subclávia, começa na primeira costela.- Término: normalmente na borda inferior do músculo redondo maior, onde se torna braquial.O músculo peitoral menor cruza a artéria axilar e a divide em três partes: proximal, posterior e distal ao músculo.1ª parte (proximal) – primeira costela até a margem medial do músculo peitoral menor.2ª parte (posterior) – posterior ao músculo peitoral menor.3ª parte (distal) – margem lateral do músculo peitoral menor até margem inferior do músculo redondo maior.

f) 1) Artéria torácica superior:- Origem: proveniente da primeira parte da artéria axilar próximo à borda inferior do músculo subclávio.- Trajeto: ocorre ântero-medialmente acima da borda medial do músculo peitoral menor, depois passa entre ele e o músculo peitoral maior em direção à parede do tórax.- Vascularização: irriga os músculos peitoral maior e menor, e a parede do tórax.

2) Artéria tóraco-acromial: ( medial ao músculo peitoral menor)- Origem: segunda parte da artéria axilar.- Trajeto: é de início sobreposta pelo músculo peitoral menor, acompanha sua borda medial, perfura a fáscia clavipeitoral e dividi-se em:

-ramo peitoral: desce entre os músculos peitorais, é distribuído para eles e para a mama.

-ramo acromial: cruza o processo coracóide sob o músculo deltóide, que ele irriga, perfura o músculo e termina no acrômio, anastomosando-se com os ramos da artéria supra-escapular ramos deltóides das artérias tóraco-acromial e circunflexa posterior do úmero.

-ramo clavicular: sobe medialmente entre a parte clavicular do músculo peitoral maior e a fáscia clavipeitoral, irrigando a articulação esternoclavicular e o músculo subclávio.

Page 4: Casos 16 A, B e C

-ramo deltóide: origina-se freqüentemente com o acromial, cruzando o músculo peitoral menor para acompanhar a veia cefálica entre os músculos peitoral maior e deltóide, irrigando ambos.

3) Artéria torácica lateral: (lateral ao músculo peitoral menor)- Origem: segunda parte da artéria axilar.- Trajeto: segue a borda lateral do músculo peitoral menor até a parede do tórax.- Vascularização: irriga o músculo serrátil anterior e os músculos peitorais, os linfonodos axilares e o músculo subescapular. Anastomosa-se com as artérias torácica interna, subescapular e intercostais e com o ramo peitoral da artéria tóraco-acromial.OBS: Na mulher possui ramos mamários laterais que se curvam em torno da borda lateral do músculo peitoral maior para a glândula mamária.

4) Artéria subescapular: (maior ramo da artéria axilar)- Origem: terceira parte da artéria axilar.-Trajeto: margem distal (inferior) do músculo subescapular, que ela segue até o ângulo inferior da escapula, onde se anastomosa com as artérias torácica lateral e intercostais, e com o ramo profundo da artéria transversa do pescoço.- Vascularização: irriga os músculos adjacentes e a parede do tórax.OBS: Dá origem à artéria circunflexa da escápula que se curva em torno da margem lateral da escápula, atravessando o espaço triangular entre o músculo subescapular, acima, o músculo redondo maior, abaixo, e a cabeça longa do músculo tríceps, lateralmente, penetrando na fossa infra-espinhal sob o músculo redondo menor, dividindo-se em:

-ramo infra-escapular: penetra a fossa subescapular profundamente ao músculo subescapular anastomosando-se com as artérias supra-escapular e dorsal da escápula.

-outro ramo continua ao longo da margem lateral da escápula, entre os músculos redondo maior e menor, e dorsal ao ângulo inferior, anastomosa-se com o ramo profundo da artéria transversa do pescoço.

-pequenos ramos irrigam a parte posterior do músculo deltóide e a cabeça longa do músculo tríceps, anastomosando-se com um ramo ascendente de artéria profunda do braço.

5) Artéria circunflexa anterior do úmero:- Origem: terceira parte da artéria axilar, lado lateral da artéria axilar, na borda distal do músculo subescapular.- Trajeto: corre horizontalmente atrás do músculo coracobraquial e da cabeça curta do músculo bíceps, anterior ao colo cirúrgico do úmero, chegando ao sulco intertubercular, enviando um ramo ascendente, ela se continuando lateralmente sob a cabeça longa do músculo bíceps e o músculo deltóide, anastomosando-se com artéria circunflexa posterior do úmero.- Vascularização: cabeça do úmero e articulação do ombro.

6) Artéria circunflexa posterior do úmero:- Origem: ramifica-se a partir da terceira parte da artéira axilar, na borda distal do músculo subescapular.- Trajeto: corre para trás com o nervo axilar através do espaço quadrangular (limitado pelo músculo subescapular, pela cápsula da articulação do ombro e pelos músculos redondo menor, acima, redondo maior, abaixo, a cabeça longa do tríceps, medialmente, e o colo cirúrgico do úmero lateralmente), curva-se em torno do colo do úmero, dando origem a um ramo descendente para se anastomosar com o ramo deltóide da artéria profunda do braço, com a artéria circunflexa anterior do úmero e com os ramos acromiais das artérias supra-escapular e tóraco-acromial.- Vascularização: irriga a articulação do ombro, os músculos deltóide, redondo maior e menor, e as cabeças longa e lateral do tríceps.

Page 5: Casos 16 A, B e C

g) Artéria subclávia:

Tronco tireocervical: artéria supra-escapular: art. circunflexa da escapula. ramo profundo da art. Transversa do

pescoço.ramo acromial: tóraco-acromial.

circunflexa posterior do úmero.um de seus ramos: artéria subescapular.

ramo profundo da art. transversa do pescoço.Artéria dorsal da escapula: art. supra escapular.

ramo posterior de algumas art. intercostais posteriores.

Artéria axilar:Artéria tóraco-acromial: ramos da art. supra-escapular.

ramos deltóides da art. tóraco-acromial. circunflexa posterior do úmero.

Artéria torácica lateral: art. torácica interna. art. subescapular. arts. intercostais. ramos peitoral da art. tóraco-acromial.

Artéria subescapular: art. torácica lateral. arts. Intercostais.

ramo profundo da art. transversa do pescoço.art. circunflexa da escápula – ramo infra-escapular: art. supra escapular.

art. dorsal da escápula.outro ramo: ramo profundo da art. transversa do pescoço.pequenos ramos: ramos ascendentes da art. profunda do braço.

Artéria circunflexa anterior do úmero. ramo ascendente: art. circunflexa posterior do úmero.

Artéria circunflexa posterior do úmero.Ramo ascendente: ramo deltóide da art. profunda do braço.

art. circunflexa anterior do úmero. ramos acromiais das arts. supra escapular. art. tóraco-acromial.

CasoClínico 16B

a) A artéria braquial é uma continuação da artéria axilar, começa na margem inferior do músculo redondo maior e termina aproximadamente 1cm distal à articulação do cotovelo (no nível do colo do rádio), se divide em artérias radial e ulnar. Seus ramos terminais são a artérias radial e a artéria ulnar.

b) As artérias colaterais ajudam a formar as anastomoses (conexão entre os vasos) do cotovelo, são elas: Artéria colateral ulnar superior: origina-se um pouco distal ao nível médio do braço, frequentemente como um ramo da artéria profunda do vaso. Acompanha o nervo ulnar, perfurando o septo intermuscular medial para descer entre o epicôndilo medial e o olecrano, terminando profunda ao músculo flexor ulnar do carpo, por anastomose com o ramo posterior da artéria recorrente ulnar e com a artéria colateral ulnar inferior. Território: tríceps,

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Artéria colateral ulnar inferior: origina-se da artéria braquial cerca de 5 cm proximal à prega do cotovelo. Passa medialmente entre o nervo mediano e o músculo braquial e, perfurando o septo intermuscular medial, contorna o úmero entre o músculo tríceps e o osso, formando pela sua junção com a artéria colateral média, um arco proximal à fossa do olecrano. Enquanto está sob o músculo braquial possui ramos descendentes, anteriores ao epicôndilo medial, para se anastomosarem com o ramo anterior da artéria recorrente ulnar. Atrás do epicôndilo, um ramo anastomosa-se com a artéria colateral ulnar superior e com o ramo posterior da artéria recorrente ulnar.Território: tríceps,músculo braquial Artéria profunda do braço: é o maior ramo da artéria braquial, é distal ao músculo redondo maior, segue o nervo radial através do sulco do nervo radial e passa em torno do corpo do úmero. Dividem-se em ramos descendentes anteriores e posteriores que participam nas anastomoses arteriais em torno do cotovelo. Os ramos são artéria nutrícea, deltóideo e as artérias colaterais média e radial.Território: tríceps,ancôneo,

c) Ramos musculares: São distribuídos para os músculos no lado radial do antebraço. Suprem os músculos extensores e flexores do lado lateral do antebraço. Artéria recorrente radial: Origina-se imediatamente distal ao cotovelo, passando entre os ramos superficial e profundo do nervo radial para subir atrás do músculo braquirradial, anterior aos músculos supinador e braquial; supre estes músculos e a articulação do cotovelo, anastomosando-se com o ramo colateral radial da artéria profunda do braço.

Ramo palmar superficial: Origina-se a partir da artéria radial imediatamente antes q ela se curve em cima do carpo, passa através dos músculos do polegar e, às vezes sobre estes, irrangando-os. Algumas vezes esse ramo anastomosa-se com a extremidade da artéria ulnar para completar o arco palmar superficial

Ramo carpal palmar: Origina-se próximo da margem distal do músculo pronador quadrado e cruza a face anterior da extremidade distal do rádio, passando medialmente para se anastomosar atrás dos tendões dos flexores longos com o ramo carpal palmar da artéria ulnar. À esta anastomose se unem ramos longitudinais das artérias interosseas anterior e recorrente do arco palmar profundo, formando assim um arco carpal palmar cruzado, que através de ramos descendentes, irriga as articulações cárpicas e os ossos.

Ramo carpal dorsal: Origina-se profundo aos tendões dos músculos extensores do polegar, corre medialmente através da face carpal dorsal sob eles, e anastomosa-se com o ramo carpal dorsal da artéria ulnar e com os ramos terminais das artérias interosseas anterior e posterior, formando assim o arco carpal dorsal.

d) *Ramo anterior da artéria recorrente ulnar: origina-se na artéria ulnar abaixo da articulação do cotovelo e corre superiormente entre os músculos braquial e pronador redondo, irrigando-os. Anastomosa-se com a artéria colateral ulnar inferior, anterior ao epicôndilo medial.

*Ramo posterior da artéria recorrente ulnar: origina-se distalmente ao ramo arterial da artéria recorrente ulna.Passa dorsalmente entre os flexores profundo e superficiais dos dedos e sobe atrás do epicôndilo medial: entre este e o olécrano, ele é profundo ao músculo flexor ulnar do carpo, ele é profundo ao músculo flexor ulnar do carpo subindo entre suas cabeças com o nervo ulnar. Irrigando os músculos adjacentes o nervo o osso e a articulação do cotovelo. Ele se anastomosa com as artérias colaterais ulnar e recorrente interosseas.

*Artéria interosseas posterior: passa dorsalmente entre a corda oblíqua e a margem proximal da membrana interosseas e, depois, entre os músculos supinador e abdutor longo do polegar, descendo profunda aos músculos extensores superficiais, que ela irriga. Distalmente, ela se anastomosa com a extremidade da artéria

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interosseas anterior e com o " arco carpal dorsal ".* A artéria interóssea comum: um curto ramo da artéria ulnar, imediatamente

distal à tuberosidade do rádio, passa para trás, em direção à margem proximal da membrana interóssea, dividindo-se nas artérias interósseas anterior e posterior.

*Artéria interóssea anterior :sobre a face anterior da membrana interóssea com o ramo interósseo anterior ao nervo mediano, sobrepostos pelos lados contínuos dos músculos flexores profundo dos dedos e flexores longo do polegar., possui ramos musculares e arteriais nutrícea para o radio e ulna. Ramos irrigam o m. extensores profundos.

e) A circulação e feita pelas artérias colateral ulnar superior com recorrente ulnar posterior e art. colateral inferior com recorrente ulnar superior.Conclui-se que a lesão vascular do paciente, ocorreu proximal à circulação do cotovelo.Como ele apresentou deformidade no terço médio do braço e ausência de pulso radial e ulnar,significa que a lesão foi superior,acima da emergência das artérias colaterais,impossibilitando a circulação colateral.

Além disso.devido às anastomoses existentes entre a artéria recorrente radial e o ramo da artéria braquial profunda e da ulnar,a lesão não poderia ser distal,pois assim existiria a presença de pulso radial e ulnar,devido à essas anastomoses.

A contratura isquêmica de Volkman trata-se de uma complicação comum em fraturas e luxações, onde por lesão vascular acontece uma síndrome compartimental (acúmulo de sangue) e consequentemente uma aumento da pressão evoluindo com isquemia, resultando com contratura dos músculos flexores do antebraço.

f) Arco palmar profundo: É formado pela anastomose da extremidade da artéria radial com o ramo palmar profundo da artéria ulnar. Ele cruza as bases dos ossos metacarpais e interósseos, cobertos pela cabeça oblíqua do músculo adutor do polegar, pelos tendões dos músculos flexores dos dedos e pelos músculos lumbricais.

Arco palmar superficial: Esta anastomose é formada principalmente pela artéria ulnar, penetrando na palma da mão com o nervo ulnar, anterior ao retináculo dos flexores e, lateral ao osso pisiforme, passando medial ao gancho do osso hamato e então curvando-se lateralmente para formar um arco, convexo distalmente e em nível com uma linha transversa através da borda distal da base do polegar completamente estendido.

g) O arco palmar profundo possui 3 ramos: * As artérias metacarpais palmares: correm distalmente a partir da convexidade do arco, sob os músculos interósseos do 2º, 3º e 4º espaços: nas pegas digitais, elas se unem aos ramos digitais palmares comuns do arco superficial. Elas irrigam os ramos nutricios para os 4 metacarpais mediais.

* Ramos perfurantes: são provenientes do arco palmar profundo, atravessam o 2º, 3º e 4º espaços interósseos, entre as cabeças dos músculos interósseos dorsais correspondentes para se anastomosarem com as artérias metacarpais dorsais.

*Ramos recorrentes sobem proximalmente a partir do arco palmar profundo, anterior ao carpo, para irrigaremos ossos carpais e as articulações intercarpicas, terminando no arco carpal palmar. O arco palmar superficial possui 3 ramos:

As artérias digitais palmares comuns: provem da convexidade do arco palmar superficial, prosseguem distalmente sobre o 2º, 3º e 4º músculos lumbricais, cada um unido a uma artéria metacarpal palmar correspondente, proveniente do arco palmar profundo e que se divide em 2 artérias digitais palmares próprias. Estas correm ao

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longo dos lados de todos os 4 dedos dorsais aos nervos digitais, anastomosando-se no tecido subcutâneo das polpas dos dedos e próximo das articulações interfalângicas. Cada artéria digital possui 2 ramos dorsais que se anastomosam com as artérias digitais dorsais e irrigam as partes moles dorsais às falanges média e distal, incluindo as matrizes das unhas. A artéria digital palmar para o lado medial do dedo mínimo deixa o arco sob o músculo palmar curto. Vascularização: Articulações metacarpofalangicas e interfalângicas, e os ramos nutrícios para as falanges. São a irrigação principal dos dedos com as artérias digitais dorsais sendo diminutas.

Caso Clínico 16C

a) / b) Os linfonodos do membro superior são os linfonodos axilares, os linfonodos supratrocleares, o linfonodos infraclaviculares e os linfonodos isolados. Os linfonodos axilares estão divididos em 5 grupos:

* Grupo apical – linfonodos no ápice da axila, ao longo do lado medial da veia axilar e da artéria axilar.

* Grupo peitoral – situam-se ao longo da parede medial da axila em torno da veia torácica lateral e do músculo peitoral menor. O grupo peitoral recebe linfa principalmente da parede torácica anterior, incluindo a mama.

* Grupo subescapular – situam-se ao longo da prega axilar posterior e dos vasos sanguíneos subescapulares. Este grupo recebe linfa da parede torácica posterior e da região da escápula.

* Grupo umeral – situam-se na parede lateral da axila, mediais e posteriores à veia axilar. Este grupo de linfonodos recebe quase toda a linfa proveniente do membro superior.

* Grupo central – situados profundos ao músculo peitoral menor próximo da base da axila.Linfonodos supratrocleares: são proximais ao epicôndilo medial e mediais à veia basílica.Linfonodos infraclavicular: aparecem do lado veia cefálica.Linfonodos isolados: ocorrem ocasionalmente ao longo dos vasos radial, ulnar e interósseos, na fossa cubital perto da bifurcação da artéria braquial ou no braço medialmente aos vasos braquiais.

c) Os linfonodos axilares recebem mais de 75% da linfa proveniente da glândula mamária.Vasos linfáticos conduzem células cancerígenas da mama para os linfonodos, principalmente para os da axila.

d) Veia cefálica e veia basílica. Elas se comunicam através da veia intermédia do cotovelo.

e) Veia cefálica: formada geralmente sobre a tabaqueira anatômica. Sobe ao longo da margem lateral do braço e esvazia-se na veia axilar. Veia basílica: sobe a partir da extremidade medial da rede venosa dorsal ao longo do lado medial do antebraço e da parte inferior do braço. Passa profundamente perfurando a fáscia profunda do braço, e corre paralelamente à artéria braquial até a axila, onde se funde com as veias que acompanham a artéria axilar para formar a veia axilar.

Page 9: Casos 16 A, B e C

f) É um conjunto de veias localizadas mais ou menos na altura da fossa cubital. É formado, na maior parte dos casos, pelas veias: cefálica, basílica, intermédia do antebraço, intermédia cefálica e intermédia basílica.

Obs! Estas veias são bons locais para retirada de sangue, por serem de fácil acesso. Porém, não são ideais para injetar uma droga irritante por causa do perigo de se injeta-la na art. Braquial.