vel promover um AVC no boneco-robô, e co-locar o estudante para atuar em um cenário muito próximo do real. O boneco humano fêmea “engravida”, entra em gestação e o acadêmico faz o parto.

5 estrelas do Mr. BeanMEC põe uma estrela entre a Medicina da Unioeste e da FAG

Tudo com as mesmas reações e adversida-des de um atendimento real. Lógico, os estu-dantes trabalham com gente de carne e osso também no hospital São Lucas, Uopeccan, Ceonc, UPAs e Unidades Básicas de Saúde.

“É uma rotina estressante. Estudante de medicina trabalha muito, o tempo todo, em tempo integral”, relata Rui, cidadão que veio do além mar. O pronunciado sotaque entrega suas raízes lusitanas.

Mas o contrário do que se possa imagi-nar, o médico não nasceu na terrinha. “Sou de Moçambique, uma província africana de Portugal”, relata o Mr. Bean, como também é conhecido entre os colegas.

O quadro aí da ilustração foi-lhe presen-teado pela obtenção da quinta estrela no curso de Medicina. Nada que lhe afete o humor. Afinal, as faculdades privadas são apresenta-das - muitas vezes de forma genérica e injusta - como fabricas de diplomas. E o MEC acaba de colocar uma estrela entre a Medicina priva-da da FAG e a Medicina pública da Unioeste, cujo curso análogo obteve nota 4.

Por aí dá para dimensionar a conquista. Afinal, mesmo com sua nota 4, o Curso de Medicina da Unioeste ostenta elevada e merecida respeitabilidade. Talvez o que lhe falte para o grau de excelência seja um Mr. Bean com sotaque português...

Apenas um em cada 10 cursos de Me-dicina ostentam a nota 5, a mais elevada do Ministério da Educação (MEC). Desde a semana passada a turminha que veste branco na FAG figura entre eles.

A façanha foi muito celebrada. Afinal, o curso de Medicina é o carro-chefe dainstituição, com mais de 800 acadêmicos distribuídos em 12 turmas.

No último vestibular de Medicina, a jóia da coroa dos Gurgacz trouxe 2,5 mil candidatos de todo o Brasil, uma propor-ção de 35 por vaga. Clientes não faltam e o setor convive com uma espécie de “reserva de mercado”, já que os concorrentes estão proibidos de abrir novos cursos na área.

A Univel obteve, ontem, a autorização para os cursos de Psicologia e Odonto. Me-dicina está no radar da família Silva, mas é preciso contar com a duvidosa premissa de que o Posto Ipiranga do governo Bol-sonaro vai reabrir o mercado fechado por interesses corporativistas.

Como faz para obter nota 5? Coordena-dor do curso, o cardiologista Rui Almeida elenca uma série de fatores: instalações, organização pedagógica, corpo docente, laboratórios sofisticados.

Algumas das estrelas do laboratório são os bonecos altamente tecnológicos. É possí-

Cascavel, sexta-feira, 14 de dezembro de 2018 - Ano XXII - Nº 2177 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo

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Descontração a parte, dr Rui também serve a Unioeste, onde foi o primeiro coordenador de Medicina. E a nota

máxima obtida pela FAG não é obra de um único cérebro. Ótima notícia. O que é bom para a FAG ou para a Univel, é bom para o polo universitário de Cas-

cavel. Vale destacar: o que você leva em conta na hora de matricular seu filho,

o valor da mensalidade ou a reputação(nota) do curso? Como alguém já disse, se consideramos a educação cara, expe-

rimentemos a ignorância.“Eu não sou louco. É o mundo que

não entende minha lucidez”(Raul Seixas)

Diga que ficoO empresário Valdinei Antônio da Silva

já havia estabelecido morada em Miami, caso o PT vencesse as eleições. Agora

ambiciona transformar a região em uma Flórida com pesados investimentos

imobiliários em Cascavel e na Beverly Hills do Oeste, Boa Vista da Aparecida.

Deu praia em FozA rede Mabu inaugurou, ontem em Foz, a

estrela da constelação em seu arrojado Blue Park: a praia termal com ondas. São 11 mil

metros de praia com nove graduações diferentes de ondas. Conforme a revista do

Pitoco mostrou, investimentos de R$ 60 milhões fizeram o sertão virar mar.

02 | pitoco@pitoco.com.br

03 de agosto de 2018 | 03

Aquele abraçoPara os assinantes Diogenes

Picksius, Paulo Mucelin, Eli-zabeth Terezinha de Oliveira, Ademir Teixeira e Mary Mazut-ti, Beto Guilherme, Loreno Ivalino Barzotto, João Paulo de Lima e Adriana Dias.

AgendaO projeto Museu do Tempo

será apresentado na Feira do Teatro, neste domingo, às 10 horas.

O agropecuarista Renato Zancanaro foi a Porto Ale-gre receber o prêmio de melhor produtor de genética da raça Angus no Brasil. O rebanho está na Fazenda Rio da Paz, porção Sul da zona rural de Cascavel.

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The EndAté ontem estava tudo cer-

to entre Evandro Roman, Nei Leprevost e Ratinho Junior. O segundo vai para o primeiro escalão do tercei-ro em busca de cacife para disputar a Prefeitura de Curitiba. E o primeiro assu-me o mandato de deputado federal, primeiro suplente que é...

04 | pitoco@pitoco.com.br

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MidiaO troféu “Semeador da

Propaganda”, distinção má-xima da publicidade no Pa-raná, veio para Cascavel. O jornalista e publicitário Caio Gottlieb esteve em Curitiba, ontem, para receber a láurea concedida pelo Sindicado das Agências de Publicidade do Paraná.

O jornalista Estefano An-zoategui, com passagem nos principais veículos de comu-nicação de Cascavel, vestiu vermelho e branco pelo 33º ano consecutivo. Ele é o Papai Noel no estande da rádio Ca-pital no estúdio montado no Calçadão.

A versão revista do Pitoco circula, na próxima semana, com reportagem histórica es-pecial sobre a vida e a morte, ascensão e queda da mulher mais falada da cidade nos anos 60: Francisca Lessa, a Chiqui-nha. A edição encerrra o ano editorial de 2018.

PitocasRatinho Junior estreitou re-

lações com Itaipu. Articula na bi-nacional um arrojado projeto, tal-vez o mais ambicioso e desafiante em curso na América Latina.

Trata-se de uma variação do corredor bioceânico, iniciativa que visa conectar por rodovias e ferrovias os oceanos Pacífico e Atlântico, ligando Paranaguá ao porto de Antofagasta, no Chile.

O projeto visa encurtar o cami-nho da produção paranaense e paraguaia para o gigantesco mer-cado asiático, onde em apenas dois países (China e India), há 2,5 bilhões de bocas para alimentar.

O governador eleito apresen-tou a ideia para Jair Bolsonaro e firmou convênio de coopera-ção técnica com o Sebrae, Itai-pu e o G7, grupos das principais entidades do setor produtivo.

A proximidade de Ratinho com Itaipu indica que uma tra-dição política poderá ser man-tida. E o governador do Paraná terá voz e voto no preenchi-mento das almejadas diretorias da binacional.

O professor Anderson Dias, de extensa bagagem na pós-gra-duação, assumiu a operação do Ibrate Cascavel.

Claudio Eberhard, de San-ta Terezinha de Itaipu, obteve liminar para voltar ao cargo de prefeito da cidade.

O ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, anunciou a fi-liação do deputado Marcio Pa-checo ao PDT.

Edgar Bueno tem ganho ações indenizatórias de “comen-taristas de rede social e portais de vídeo”. Alguns ele perdoa ou remete doações para entidades. Outros faz questão de cobrar. Dois casos em particular, de um ex-vereador e de um empresá-rio da área de comunicação, ele cobra com gosto.

O número22,4 mil aposentadorias fo-

ram concedidas em 2017 para servidores públicos federais, o maior número desde 1998. E a tendência se acentua para os próximos anos. Pelo menos ou-tros 108 mil servidores já tem condições de requerer o bene-fício. A Previdência Social e o Brasil perderam o bônus demo-gráfico, e a conta chegou...

Pensata“A guerra é um lugar onde

jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam entre si por decisão de velhos que se conhecem, se odeiam, mas não se matam”

(Erich Hartmann, aviador alemão na Segunda Guerra, al-cunhado “o cavaleiro loiro da Alemanha” por seus compatrio-tas e de “demônio negro” por seus inimigos, considerado um dos maiores pilotos da história do combate aéreo)

Pitoco do diaLuna Maria e Dara Vitória

são os pets que enfeitam a capa desta edição. As “meninas’ estão aos cuidados da leitora Maila Morgana.

Caiu na netO temporal de quarta-feira mos-

trou que o anti-petismo e a eleição ainda estão quentes em Cascavel. A ventania – ou um raio, como apontou um leitor – derrubou o outdoor do “Lula Livre”.

A postagem na página do Pi-toco no Facebook rapidamente passou de 20 mil interações, mais de uma centena de com-partilhamentos e algumas fra-ses espirituosas.

“Nem conheço esse raio e já sou fã dele”, disse o internauta Diego Charlies da Silva.

Só rindoNa delegacia:– Seu delegado meu marido

saiu de casa ontem à noite, disse que ia comprar arroz e até agora não voltou. O que eu faço doutor?

– Sei lá, faz macarrão!!

07 de dezembro de 2018 |05

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GRÁFICA

Largo recusou o bancoA infância foi divertida em Dionísio Cer-

queira, cidadezinha catarinense de poucas almas encravada na divisa com o Paraná e a Argentina.

O menino Luiz Carlos narrava jogos de futebol de botão e também as peladas de várzea disputadas pelos irmãos João Ro-berto e João Carlos.

Havia uma ideia fixa na cabeça: “que-ro ser narrador de futebol na TV”, repetia. Esse foi, digamos, o início da carreira ven-cedora do narrador Luiz Carlos Largo.

A família chegou a Cascavel em 1971. Largo, como é mais conhecido, somava 10 anos de idade. E a ideia fixa permanecia na cabeça.

Como toda a juventude de classe média da época, ele foi estudar em Curitiba. Lá obteve uma oportunidade na Clube, como “rádio escuta”, aquele repórter que inter-rompe o narrador para anunciar o gol em outro jogo.

Aí surgiu a dúvida de todo jovem: que curso universitário fazer? “Eu queria fazer Jornalismo, eu queria ser narrador”, disse Largo para o professor do Positivo, que o contrariou:

“Você vai entrar no lugar de quem? Do Luciano do Vale, do Galvão Bueno? Deixa disso menino, cursa Ciências Econômicas, é o ofício do futuro”.

Meio a contragosto Largo foi aos bancos

Cascavelense narra gols de Cristiano Ronaldo e Messi para milhões de espectadores

escolares lidar com números. Engatou uma bem sucedida carreira de economista no Lloyds Banking Group.

Os banqueiros ingleses tinham planos para o menino. Queriam enviá-lo a Lon-dres. “Foi quando eu disse: não invistam em mim, eu quero ser narrador de futebol na TV”.

Largo não topou ficar no banco. Que-ria ser titular no microfone, mesmo que ganhando menos. Retornou a Cascavel e teve as portas abertas da TV Tarobá pelo

“big boss” da época, Jorge Guirado.“Devo muito ao Jorge. Ele ligava para

os caras da Band e pedia uma oportunida-de para o narrador Largo”. Dali a pouco o narrador de jogo de botão estava apre-sentando o “Placar Eletrônico”, na Tarobá, narrando provas de automobilismo e jo-gos de futebol em transmissões para todo o Brasil.

A persistência lhe trouxe um belo con-trato com a ESPN Brasil, canais espor-tivos administrados pela Disney. Morou três anos nos EUA a serviço da ESPN ganhou a oportunidade de narrar gols de Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Ronaldo Fenômeno.

Largo narra jogos dos campeonatos espanhol, inglês, alemão e agora, mais re-centemente, até do chinês, onde estão os brasileiros Paulinho, Alexandre Pato e Oscar.

O segredo do sucesso do cascavelense de coração? “Preparar-se. Começo a es-tudar os times, jogadores e suas histórias horas antes do jogo começar. Futebol é emoção. Preciso permitir me emocionar para emocionar o torcedor na narração do gol”.

É o ensinamento que fica do titular do microfone que não aceitou um lugar no banco e jamais perdeu a humildade que o caracteriza.

#APAIXONADOS por sua

Largo lê o Pitoco em visita a Cascavel, ocasião em que revê os pais Marcelo e Hedi e os irmãos João Carlos (presidente do Tuiuti), João Roberto e Rosecler.

06 | pitoco@pitoco.com.br

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