cartilha_atendimento
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Atend endo bem pessoa s com def icincia
junh o /2006
Publicao:Febraban Federao Brasileira de Bancos
Consultoria:
i-Social C onsultoria e Responsabilidade Social
Coordenao:
Andrea Schw arz e Jaques Haber
Projeto Grf ico:
fm com
Ilustraes:
Evandro Lim a
Teste mun ho s:
As opinies foram coletadas em pesquisa realizada
pela A gncia de M arketing em m aro/06.
Crditos
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Apresentao
J consenso en tre diversas orga nizaes no mund o t odo q ue sociedades
ma is justa s e igua lit rias, com o portunidad es para t od os, so extrema mente
benficas, tanto do ponto de vista social quanto econmico.
Uma em presa q ue contempla a diversidade e ntre seus colab orad ores
ad q uire, nat uralmente, um d iferencial compet itivo, pois, diant e de
mercad os cad a vez ma is glob alizado s, sab er l ida r com a s diferenas
fundamental para o sucesso e a sustentabilidade do negcio.
Devemos, porta nto , trat ar d a incluso de pessoa s com d eficincia no
sistema ba ncrio d e ma neira responsvel e consciente, enxergan do esta
q uest o n o como uma ob riga o legal , mas sim como uma oportunidad e
de crescimento pa ra to dos, seja na cond io d e companheiros de t raba lho
ou de clientes.
Diante disso, com o objetivo de facilitar, estimular e otimizar o convvio
entre a s pessoa s com d eficincia e a socieda de, a Febrab an elabo rou
esta carti lha com informaes sobre a s pessoa s com def icincia, q ue d
seq ncia e a mplia o conte do da cartilha Clientes Especiais, Necessida des
Especiais . Aq ui est o presente s da do s sig nifica tivos pa ra uma melhor
compreenso sobre pessoas com deficincia, j que somente a partir da
queb ra de pa radigma s, mudanas de valores e de conceitos e a eliminao
de b a rreira s atitudina is q ue criaremos, rea lmente, uma socieda de inclusiva.
Cab e o bservar, finalmente, q ue ma ntivemos na cartilha at ual a s informaes
sob re relacioname nto com pessoa s idosas, por ut ilizarem a ssiduament e
os servios bancrios e merecerem tra ta ment o a deq uad o e respeito so.
Vale a pena conferir!
Mrcio Cyprian o
Presidente
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A evoluo da sociedade ante
as pessoas com deficincia
Durante sculos, sociedades em todo o m undo foram
indiferentes s pessoas com deficincia e estas acabaram
sendo segregadas e excludas do convvio social. M as essa
realidade tem sido m odificada com o auxlio dos program as
de incluso social.
A prtica da incluso social teve incio h cerca de dez anos
em vrias partes do m undo. Consiste na adequao da
sociedade para que ela possa incluir pessoas com deficincia
em seus sistem as sociais e preparar estes indivduos para
que assum am seus papis nas diversas com unidades.
um processo no qual os indivduos excludos e a sociedade
buscam , em parceria, equacionar problem as, encontrar
solues e efetivar a equiparao de oportunidades
para todos.
Cabe sociedade elim inar todas as barreiras fsicas,
program ticas e atitudinaispara que as pessoas com
deficincia tenham acesso a servios, espaos, inform aes
e bens necessrios a seu desenvolvim ento pessoal, social,
educacional e profissional.
A prtica da incluso social contribui para a construo de
um a nova sociedade, desenvolvida por m eio de transform aes
nos am bientes fsicos (m obilirio, m eios de transporte,
utenslios, etc.), nos procedim entos tcnicos e na m entalidade
da populao, inclusive da prpria pessoa com deficincia.
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Pessoas com deficincia x economia eficiente
So 24,6 m ilhes de consum idores.
D iferentem ente do que alguns acreditam , tratar bem
a deficincia no apenas um a questo de hum anidade,
e sim de respeito e oportunidade a um segm ento
pouco explorado.
N m eros recentes evidenciam a im portncia do segm ento
para a econom ia brasileira. Existem no Pas 24,6 m ilhes
de pessoas com algum tipo de deficincia, o que equivalea 14,5% da populao, segundo o C enso 2000 realizado
pelo IBG E. D esse total, 48% apresenta deficincia visual,
23% deficincia m otora, 16% deficincia auditiva, 9%
deficincia m ental e 4% deficincia fsica. Se m ultiplicarm os
esse total por trs supondo que cada pessoa com deficincia
m ora, no m nim o, com m ais duas pessoas (pai e m e) ,
terem os 81 m ilhes de pessoas que lidam diariam ente
com essa realidade. Isso equivale a 45% da populao,
ou quase um em cada dois brasileiros. E o bom funcionam ento
da econom ia brasileira deve m uito a esse considervel
contingente de cidados.
A im portncia da pessoa com deficincia na sociedade
fundam enta-se nos seguintes fatos:
Cerca de 10 m ilhes de pessoas com deficincia esto
integradas ao m ercado de trabalho, inform al ou form al,
com carteira assinada e recebendo benefcios com o
frias, 13 salrio e recolhim ento do Fundo de
G arantia por Tem po de Servio, o que d um am edida do potencial de consum o e um indicador
da incluso no sistem a produtivo.
um m ercado que m ove cerca de R$ 8 bilhes por m s,
quase R$ 100 bilhes ao ano.
O volum e de recursos m ovim entado por esses m ilhes
de trabalhadores e de consum idores aquece a econom ia
do Pas e reflete um quadro que ainda desconhecido
pela sociedade.
Se analisarm os todos os setores da sociedade, ser
possvel notar cada vez m ais aes com o nico objetivo
de atender as pessoas com deficincia de form a digna,
responsvel e com petente, contribuindo para a construo
plena de sua cidadania.
Portanto, criar condies no Sistem a Financeiro N acional
para que receba pessoas com deficincia significa
vantagens para todas as partes envolvidas, j que estam os
falando de respeito s pessoas que freqentam bancose que devem ser tratadas com o clientes potenciais.
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Com o aum ento da procura das pessoas com deficincia
por agncias bancrias surgem m udanas nesses
am bientes que visam m elhorar o relacionam ento
do banco com essas pessoas.
O relacionam ento harm onioso entre pessoas com diferentes
hbitos, com portam entos e necessidades algo vital para
a sociedade, e com preender as necessidades especficas
dessas pessoas fundam ental para o incio de um
relacionam ento saudvel e harm onioso.
Esta cartilha traz inform aes bsicas de com o se relacionar
com pessoas com deficincia de form a cooperativa e integrada.
im portante ler com ateno as orientaes descritas nas
pginas seguintes para poder incorpor-las a seu dia-a-dia.
Tenha a certeza de que dessa form a todos sairo ganhando.
Atendimento ao cliente com deficincia
claro que situaes em baraosas podero ocorrer. N esses
casos, um a boa dose de delicadeza, sinceridade e bom
hum or para resolv-las nunca falha. E lem bre-se de conter
sua curiosidade no perguntando a razo de um a pessoa
ser deficiente.
Procurem capacitar suas equipes porque os deficientesesto aparecendo para gerar riquezas e negcios para
os bancos.Eles precisam ser compreendidos inclusive
como clientes. (D eficiente auditivo)
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Como devemos nos portar diante de uma
pessoa com deficincia?
N ATU RA LM ENTE! A o encontrar um a pessoa com
deficincia, procure agir com naturalidade. N o a trate
com o se ela estivesse doente. A s pessoas com deficincia
tm o direito, podem e querem tom ar suas prprias
decises e assum ir a responsabilidade por suas escolhas.
N o devem os nos ofender se a ajuda oferecida for
recusada, pois nem sem pre as pessoas com deficincia
precisam de auxlio.
Por que devemos atender preferencialmente?
PO R RESPEITO ! Voc sabe por que existe o atendim ento
preferencial? O atendim ento preferencial foi regulam entado
em lei, porque existem im plicaes na espera para as
pessoas com deficincia.
Como devemos nos referir deficincia?
PELA D ENO M IN A O C O RRETA ! H oje em dia o term o
utilizado pessoas com deficincia. Esta denom inao
deve ser utilizada no pela preocupao em ser politicam ente
correta, m as porque, desta form a, a questo substantiva
(pessoas) possui m ais im portncia do que o aspecto
adjetivo (com deficincia). A deficincia apenas um a
dentre vrias caractersticas pertencentes a estas pessoas.
C ontudo, ao se relacionar com um a pessoa com deficincia
o ideal sim plesm ente cham -la por seu nom e. A ssim ,
no h com o errar!
Eu acho deficiente um a palavra m uito forte, m eio pejorativa.
Parece que a gente deficiente em todas as reas da vida.
N a verdade eu no gosto.(D eficiente auditivo)
1. Como se relacionar
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Como devemos nos posicionar com relao
deficincia da pessoa?
N O D EVEM O S N U N C A FIN G IR Q U E A D EFIC INC IA N O
EXISTE! D evem os consider-la, porm sem superestim ar os
lim ites, ou subestim ar a capacidade de superao. As lim itaes
existem , m as as potencialidades tam bm . O m elhor
enxergar as pessoas alm de suas deficincias, de acordo
com seus potenciais.
Existem vantagens em conviver coma diversidade?
O D IFERENTE TRA Z APREND IZADO ! C onviver com pessoas
diferentes, com outras histrias de vida, experincias,
vises do m undo, nos torna pessoas m elhores, pois assim
possvel criar novos valores e isto nos possibilita viver
com m uito m ais intensidade.
Todas as pessoas com deficincia possuem
caractersticas semelhantes?
A D IVERSID A D E TAM BM EST N A D EFIC INC IA ! Pessoascom deficincia possuem algum as caractersticas sem elhantes,
m as no so iguais. N o podem os nunca generalizar
ou rotular, pois a deficincia est presente em todos os
grupos sociais, raciais, religiosos, entre outros ou seja,
pessoas dos m ais variados perfis, personalidades e culturas
podem apresentar deficincia.
Como devemos nos relacionar com as pessoas
com deficincia?
IG U A LD A D E N O C O M BIN A C O M PIEDA D E! O convviocom pessoas com deficincia no deve ser perm eado
de assistencialism o, pena ou com paixo. D evem os nos
relacionar com naturalidade e bom senso, entendendo
suas lim itaes, m as as encarando com o pessoas com o
as dem ais. O que elas querem e precisam de tratam ento
igual e igualdade de oportunidades.
Necessitamo s ser trat ad os igua l a to do s e n o
de forma di ferente s por estarm os sentados em um a
cadeira de rodas. (D eficiente fsico)
Por exem plo:
O alcance visual de um a pessoa em cadeira de rodas
diferente do alcance das pessoas que esto em p na fila.
Aps algum tem po, essa situao causa um a sensao
bastante incm oda.
Para pessoas que utilizam m uletas, bengalas ou andadores,
pessoas idosas (com 60 anos ou m ais), gestantes ou pessoas
com crianas de colo, ficar m uito tem po em p representa
um grande esforo.
Por isso, elas devem ser atendidas o mais rpido possvel!
O atendimento deve ser especial?
DEVE SER ATENC IO SO ! O tratam ento deve ser o m esm o
dado a um a pessoa sem deficincia. A diferena no
atendim ento a um a pessoa com deficincia que ele
deve ser personalizado, j que o atendente precisa levar
em conta a deficincia, para m elhor atend-la. M as
necessrio tom ar cuidado para que essa personalizao
no discrim ine ou subestim e a capacidade do indivduo
com deficincia.
Devemos nos referir s pessoas com alguma
deficincia como pessoas especiais?
TO D O S SO M O S ESPECIA IS! Cada pessoa possui um
conjunto de caractersticas prprias que a torna nica.
A deficincia, por si s, no define ningum com o especial.
Alm disso, o term o especial m uito genrico, ou seja,
qualquer pessoa pode ter um a necessidade especial, com o
um a grvida ou um diabtico.
Quem possui limitaes?
TO D O S N S PO SSU M O S LIM ITA ES! Pessoas que
no possuem deficincia tam bm possuem lim itaes,
que se m anifestam das m ais diversas form as. A deficincia
um a lim itao assim com o outras, a nica diferena
ser m ais aparente.
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Como auxiliar uma pessoa com deficincia visual?
PERG U N TA R O M ELH O R REM DIO ! Pergunte pessoa
se necessita de ajuda e de que form a pode auxili-la.
O ferea seu brao para que ela segure e nunca a puxe
pelo brao.
Ao atravessar lugares estreitos, ponha seu brao para trs,
para que ela possa segui-lo.
Seja o m ais claro possvel ao explicar um cam inho ou
descrever os obstculos que existem em um determ inado
local. Por exem plo: para indicar a presena de degraus,
fale as palavras sobeou desce.
Qual a forma mais adequada para se comunicar
com a pessoa com deficincia visual?CO N VERSE N O RM A LM ENTE! Evite se com unicar por m eio
de gestos ou expresses faciais, j que para as pessoas com
deficincia visual essas m anifestaes no fazem sentido.
Em um a conversa, procure fornecer o m xim o possvel
de orientaes verbais. D esta form a, sua com unicao
ser com preendida e a conversa fluir norm alm ente.
Lem bre-se de se apresentar com o funcionrio do banco,
para que a pessoa possa reconhec-lo.
Como devo atender a pessoa com deficincia?
CO M PREEN SO A C H AV E DE TU D O ! A uxiliar estas
pessoas traz responsabilidades e deveres que devem ser
cautelosam ente executados. Para isso, necessria um a
boa com preenso das necessidades da pessoa. Procure se
voltar, principalm ente, interatividade e com unicao.
Um a boa com unicao leva a um bom atendim ento.
Todas as deficincias so iguais?
N O ! Lem bre-se de que cada tipo de deficincia traz
em si diferentes necessidades. U m a pessoa que no
enxerga possui dificuldades e necessidades distintas de
outra que utiliza m uletas. Basicam ente, as pessoas com
deficincia visual atravessam dificuldades relacionadas
orientao. Q uem tem m obilidade reduzida, com o um
usurio de cadeira de rodas, enfrenta dificuldade de
locom oo. J as pessoas com deficincia auditiva
encontram obstculos na com unicao.
Qual a importncia da tecnologia para
o processo de incluso social?
TECN O LO G IA IM PRESC IN D VEL! O acesso tecnologia
tam bm am plia a incluso da pessoa com deficincia.
M uitos equipam entos e softwares, que podem ser usados
por quase todas as pessoas, tm sido desenvolvidos e
criam um am biente que facilita a incluso dessas pessoas.
Exem plos prticos:com putadores e celulares pessoas
com surdez utilizam m ensagens de texto para se com unicar.
J pessoas com deficincia visual se beneficiam com softwares
leitores de texto para utilizar o com putador e poder trabalhar.
2. Orientaes gerais
Para as pessoas com deficincia visual
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Evite falar alto com pessoas com deficincia visual; na
m aioria das vezes elas possuem audio m ais desenvolvida.
E no deixe de apertar a m o de um a pessoa com
deficincia visual ao encontr-la ou ao se despedir.
Q uando vou a um restaurante, as pessoas viram para m eu
lado e dizem , um as para as outras: pergunta para ela o
que quer.Isso fa lta de comunicao com a def icincia.Eu sou cega, m as no sou surda.(D eficiente visual)
Como atender a pessoa com deficincia visual?
PASSE C O N FIA N A ! Por m eio de funcionrios treinados
e disponveis. crescente a expectativa com relao
qualidade de atendim ento. Pacincia e disponibilidade
at endimento sem pressa o u interrupo so indispensveis.
D esenvolver um a relao de confiana entre o cliente
e o funcionrio im prescindvel, principalm ente para
o deficiente visual.
Como devemos denominar esse grupo de pessoas?
PELO N O M E! Devem os evitar palavras com o ceguinho,
pois so ofensivas e desqualificam a pessoa. C ham e-a pelo
nom e; m as, quando estiver se referindo a ela, o correto
utilizar a expresso pessoa com deficincia visual.
Eu concordo que o nom e portador(de deficincia)
um nom e forte. Deficiente visual a m elhor m aneirade denom inar. (D eficiente visual)
Como me portar diante de um co guia?
N O BRIN Q U E! N unca distraia o co, pois ele no pode
ser desviado de seu dever: guiar seu dono.
im portante ressaltar que obrigatrio, por lei federal,
o livre trnsito de ces guias em estabelecim entos com o
agncias bancrias.
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3. Orientaes gerais
Para as pessoas com deficincia fsica
Qual o procedimento correto com relao
ao acesso pelas portas giratrias?
G A RA N TA O A C ESSO LIVRE! D evem os garantir que
a entrada da agncia bancria seja acessvel a todas
as pessoas com dificuldades de locom oo.
Q uando um a agncia possuir porta giratria, ao lado
dela deve existir um a outra entrada que garanta condies
de acessibilidade. Esta deve conter inform aes ao usurio
sobre os procedim entos de utilizao. D esta form a,
estarem os orientando nossos clientes e evitando possveis
falhas de atendim ento.
Nunca deixe as chaves da porta alternativa sob a
responsabilidade de som ente um funcionrio.
Na ltim a vez em que fui ao banco, fiquei esperando
m eia hora para entrar e um a hora e m eia para sair,
porque no tinha ningum pra abrir a porta... S o gerentepodia fazer isso.(D eficiente fsico)
Como auxiliar uma pessoa com deficincia fsica?
PERG U N TE SEM PRE! Pergunte pessoa se ela necessita
de auxlio e qual seria.
Nunca se apie na cadeira de rodas, bengalas ou m uletas,
pois elas representam um a extenso do corpo da pessoa.
Escorar-se em m uletas pode fazer com que a pessoa
se desequilibre.
Ao guiar um a pessoa em cadeira de rodas, escolha um
cam inho com m enos obstculos.
Para auxili-la a descer um a ram pa, vire a cadeira de rodas
e desa de m archa r; caso contrrio, a pessoa pode perder
o equilbrio e cair de frente.
Qual a forma mais adequada de se comunicarcom a pessoa com deficincia fsica?
N O TENH A M EDO ! C onverse sem qualquer receio
ou bloqueios. M as vale ressaltar que caso a conversa
se prolongue, procure se sentar para ficar na m esm a
altura da pessoa que estiver na cadeira de rodas, j que
incm odo ficar m uito tem po olhando para cim a.
Como devo atender a pessoa com deficincia
fsica ou motora?
FA C ILITE A LOC O M O O ! A s m aiores dificuldades paraa pessoa com deficincia fsica ou m otora so a locom oo
e o alcance das m quinas. Se necessrio, o atendente deve
ajud-la nas operaes solicitadas, sem pre priorizando
o bom senso e a naturalidade.
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4. Orientaes gerais
Para as pessoas com surdez
Qual a forma mais adequada para se comunicar
com a pessoa com deficincia auditiva?
FA LE D EVAG A R! No preciso gritar. Para o surdo, a viso
o sentido prim ordial da com unicao e, portanto,
bastante desenvolvido. Enquanto estiver conversando,
m antenha sem pre contato visual. Se voc desviar o olhar,
a pessoa surda pode achar que a conversa term inou.O ideal disporm os de um profissional que conhea a leitura
de sinais. C aso no seja possvel,o surdo se comun icar
por meio de mmica e gestos, exigindo assim um alto
nvel de ateno.
Ao se comunicar com uma pessoa com de ficincia
aud itiva, o ouvinte deve po sicionar-se d e f orma
q ue sua b oca e e xpresses fa cia is seja m visveis.
A lguns aspectos dificultam a leitura labial, com o pouca
m ovim entao dos lbios, uso de bigode, vidro entre
os interlocutores, m ovim entos para atender o telefone
ou olhar para a tela do com putador. Q uando no entender
o que a pessoa com deficincia auditiva quer lhe dizer, pea
para que repita ou que escreva.
horrvel quando as pessoas m ovim entam o rosto.
N o d para entender nada. So extrem am ente necessrios
o contato visual e olho no olho. Falar com calm a tam bm
essencial.(D eficiente auditivo)
Como devo atender a pessoa com
deficincia auditiva?
TEN H A PA C IN C IA ! O m aior desafio da pessoa com
deficincia auditiva a com unicao. Com preender
e se fazer entender so as causas m ais com uns de falhas
na com unicao com esses clientes. Respeite o ritm o
e tenha disponibilidade para o atendim ento.
Para a pessoa com deficincia auditiva, o contato hum ano
m uito im portante. Para atender adequadam ente esses
indivduos, im portante ter funcionrios que conheam
m inim am ente a linguagem dos sinais, principalm ente
os sinais que so correspond ente s ao at endiment o
bancrio, com o dinheiro, caixas de auto-atendim ento,
recibos, senhas, etc.
Claro que um a sinalizao ajudaria no atendim ento,
m as, para a pessoa com deficincia auditiva, acho que
o m ais im portante seriam pessoas preparadas.
(D eficiente auditivo)
Todo surdo mudo?
M ITO ! A m aioria das pessoas surdas no m uda!
C om o auxlio de fonoaudilogo, m uitas vezes elas
conseguem desenvolvera linguagem oral.
A o interagir com um a pessoa com deficincia auditiva,
evite usar denom inaes pejorativas com o, por exem plo,
m udinhos. Palavras desse gnero so ofensivas
e carregadas de preconceito.
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A surdez uma forma de deficincia mental?
NO ! com um haver associao entre a deficincia
auditiva e a deficincia m ental, por causa da grande
m ovim entao corporal que os surdos desenvolvem para
se com unicar. M uitas vezes essas pessoas balanam as
m os, usam gestos fortes e m exem o corpo. M as essas
aes so necessrias para se com unicar, e no
com prom etem , em hiptese algum a, sua capacidade
intelectual.
Como funciona a linguagem de sinais?
APREND ER UM G RA N D E PA SSO ! A linguagem de sinais
tem estrutura e gram tica prprias, o que a diferencia da
lngua portuguesa falada e escrita e dificulta o
desem penho dos surdos em atividades em que se exige a
utilizao da palavra escrita com o base da com unicao.
M uitas palavras no existem ou no fazem sentido nalinguagem libras; por exem plo, cliente especia ltem
um significado que pode estar relacionado ao cliente com
deficincia ou ao cliente preferencial daquela instituio.
O portugus diferente da linguagem de sinais. Portugus
tem verbos. Na verdade a linguagem de sinais um a lngua,
porque tem estrutura prpria... as pessoas sem deficincia
auditiva falam eu com prei, ns falam os com prar ontem .
Tem um a grande diferena.(D eficiente auditivo)
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Federao Brasileira de Bancos
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