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  • 8/10/2019 cartilha_atendimento

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    Atend endo bem pessoa s com def icincia

    junh o /2006

    Publicao:Febraban Federao Brasileira de Bancos

    Consultoria:

    i-Social C onsultoria e Responsabilidade Social

    Coordenao:

    Andrea Schw arz e Jaques Haber

    Projeto Grf ico:

    fm com

    Ilustraes:

    Evandro Lim a

    Teste mun ho s:

    As opinies foram coletadas em pesquisa realizada

    pela A gncia de M arketing em m aro/06.

    Crditos

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    Apresentao

    J consenso en tre diversas orga nizaes no mund o t odo q ue sociedades

    ma is justa s e igua lit rias, com o portunidad es para t od os, so extrema mente

    benficas, tanto do ponto de vista social quanto econmico.

    Uma em presa q ue contempla a diversidade e ntre seus colab orad ores

    ad q uire, nat uralmente, um d iferencial compet itivo, pois, diant e de

    mercad os cad a vez ma is glob alizado s, sab er l ida r com a s diferenas

    fundamental para o sucesso e a sustentabilidade do negcio.

    Devemos, porta nto , trat ar d a incluso de pessoa s com d eficincia no

    sistema ba ncrio d e ma neira responsvel e consciente, enxergan do esta

    q uest o n o como uma ob riga o legal , mas sim como uma oportunidad e

    de crescimento pa ra to dos, seja na cond io d e companheiros de t raba lho

    ou de clientes.

    Diante disso, com o objetivo de facilitar, estimular e otimizar o convvio

    entre a s pessoa s com d eficincia e a socieda de, a Febrab an elabo rou

    esta carti lha com informaes sobre a s pessoa s com def icincia, q ue d

    seq ncia e a mplia o conte do da cartilha Clientes Especiais, Necessida des

    Especiais . Aq ui est o presente s da do s sig nifica tivos pa ra uma melhor

    compreenso sobre pessoas com deficincia, j que somente a partir da

    queb ra de pa radigma s, mudanas de valores e de conceitos e a eliminao

    de b a rreira s atitudina is q ue criaremos, rea lmente, uma socieda de inclusiva.

    Cab e o bservar, finalmente, q ue ma ntivemos na cartilha at ual a s informaes

    sob re relacioname nto com pessoa s idosas, por ut ilizarem a ssiduament e

    os servios bancrios e merecerem tra ta ment o a deq uad o e respeito so.

    Vale a pena conferir!

    Mrcio Cyprian o

    Presidente

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    A evoluo da sociedade ante

    as pessoas com deficincia

    Durante sculos, sociedades em todo o m undo foram

    indiferentes s pessoas com deficincia e estas acabaram

    sendo segregadas e excludas do convvio social. M as essa

    realidade tem sido m odificada com o auxlio dos program as

    de incluso social.

    A prtica da incluso social teve incio h cerca de dez anos

    em vrias partes do m undo. Consiste na adequao da

    sociedade para que ela possa incluir pessoas com deficincia

    em seus sistem as sociais e preparar estes indivduos para

    que assum am seus papis nas diversas com unidades.

    um processo no qual os indivduos excludos e a sociedade

    buscam , em parceria, equacionar problem as, encontrar

    solues e efetivar a equiparao de oportunidades

    para todos.

    Cabe sociedade elim inar todas as barreiras fsicas,

    program ticas e atitudinaispara que as pessoas com

    deficincia tenham acesso a servios, espaos, inform aes

    e bens necessrios a seu desenvolvim ento pessoal, social,

    educacional e profissional.

    A prtica da incluso social contribui para a construo de

    um a nova sociedade, desenvolvida por m eio de transform aes

    nos am bientes fsicos (m obilirio, m eios de transporte,

    utenslios, etc.), nos procedim entos tcnicos e na m entalidade

    da populao, inclusive da prpria pessoa com deficincia.

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    Pessoas com deficincia x economia eficiente

    So 24,6 m ilhes de consum idores.

    D iferentem ente do que alguns acreditam , tratar bem

    a deficincia no apenas um a questo de hum anidade,

    e sim de respeito e oportunidade a um segm ento

    pouco explorado.

    N m eros recentes evidenciam a im portncia do segm ento

    para a econom ia brasileira. Existem no Pas 24,6 m ilhes

    de pessoas com algum tipo de deficincia, o que equivalea 14,5% da populao, segundo o C enso 2000 realizado

    pelo IBG E. D esse total, 48% apresenta deficincia visual,

    23% deficincia m otora, 16% deficincia auditiva, 9%

    deficincia m ental e 4% deficincia fsica. Se m ultiplicarm os

    esse total por trs supondo que cada pessoa com deficincia

    m ora, no m nim o, com m ais duas pessoas (pai e m e) ,

    terem os 81 m ilhes de pessoas que lidam diariam ente

    com essa realidade. Isso equivale a 45% da populao,

    ou quase um em cada dois brasileiros. E o bom funcionam ento

    da econom ia brasileira deve m uito a esse considervel

    contingente de cidados.

    A im portncia da pessoa com deficincia na sociedade

    fundam enta-se nos seguintes fatos:

    Cerca de 10 m ilhes de pessoas com deficincia esto

    integradas ao m ercado de trabalho, inform al ou form al,

    com carteira assinada e recebendo benefcios com o

    frias, 13 salrio e recolhim ento do Fundo de

    G arantia por Tem po de Servio, o que d um am edida do potencial de consum o e um indicador

    da incluso no sistem a produtivo.

    um m ercado que m ove cerca de R$ 8 bilhes por m s,

    quase R$ 100 bilhes ao ano.

    O volum e de recursos m ovim entado por esses m ilhes

    de trabalhadores e de consum idores aquece a econom ia

    do Pas e reflete um quadro que ainda desconhecido

    pela sociedade.

    Se analisarm os todos os setores da sociedade, ser

    possvel notar cada vez m ais aes com o nico objetivo

    de atender as pessoas com deficincia de form a digna,

    responsvel e com petente, contribuindo para a construo

    plena de sua cidadania.

    Portanto, criar condies no Sistem a Financeiro N acional

    para que receba pessoas com deficincia significa

    vantagens para todas as partes envolvidas, j que estam os

    falando de respeito s pessoas que freqentam bancose que devem ser tratadas com o clientes potenciais.

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    Com o aum ento da procura das pessoas com deficincia

    por agncias bancrias surgem m udanas nesses

    am bientes que visam m elhorar o relacionam ento

    do banco com essas pessoas.

    O relacionam ento harm onioso entre pessoas com diferentes

    hbitos, com portam entos e necessidades algo vital para

    a sociedade, e com preender as necessidades especficas

    dessas pessoas fundam ental para o incio de um

    relacionam ento saudvel e harm onioso.

    Esta cartilha traz inform aes bsicas de com o se relacionar

    com pessoas com deficincia de form a cooperativa e integrada.

    im portante ler com ateno as orientaes descritas nas

    pginas seguintes para poder incorpor-las a seu dia-a-dia.

    Tenha a certeza de que dessa form a todos sairo ganhando.

    Atendimento ao cliente com deficincia

    claro que situaes em baraosas podero ocorrer. N esses

    casos, um a boa dose de delicadeza, sinceridade e bom

    hum or para resolv-las nunca falha. E lem bre-se de conter

    sua curiosidade no perguntando a razo de um a pessoa

    ser deficiente.

    Procurem capacitar suas equipes porque os deficientesesto aparecendo para gerar riquezas e negcios para

    os bancos.Eles precisam ser compreendidos inclusive

    como clientes. (D eficiente auditivo)

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    Como devemos nos portar diante de uma

    pessoa com deficincia?

    N ATU RA LM ENTE! A o encontrar um a pessoa com

    deficincia, procure agir com naturalidade. N o a trate

    com o se ela estivesse doente. A s pessoas com deficincia

    tm o direito, podem e querem tom ar suas prprias

    decises e assum ir a responsabilidade por suas escolhas.

    N o devem os nos ofender se a ajuda oferecida for

    recusada, pois nem sem pre as pessoas com deficincia

    precisam de auxlio.

    Por que devemos atender preferencialmente?

    PO R RESPEITO ! Voc sabe por que existe o atendim ento

    preferencial? O atendim ento preferencial foi regulam entado

    em lei, porque existem im plicaes na espera para as

    pessoas com deficincia.

    Como devemos nos referir deficincia?

    PELA D ENO M IN A O C O RRETA ! H oje em dia o term o

    utilizado pessoas com deficincia. Esta denom inao

    deve ser utilizada no pela preocupao em ser politicam ente

    correta, m as porque, desta form a, a questo substantiva

    (pessoas) possui m ais im portncia do que o aspecto

    adjetivo (com deficincia). A deficincia apenas um a

    dentre vrias caractersticas pertencentes a estas pessoas.

    C ontudo, ao se relacionar com um a pessoa com deficincia

    o ideal sim plesm ente cham -la por seu nom e. A ssim ,

    no h com o errar!

    Eu acho deficiente um a palavra m uito forte, m eio pejorativa.

    Parece que a gente deficiente em todas as reas da vida.

    N a verdade eu no gosto.(D eficiente auditivo)

    1. Como se relacionar

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    Como devemos nos posicionar com relao

    deficincia da pessoa?

    N O D EVEM O S N U N C A FIN G IR Q U E A D EFIC INC IA N O

    EXISTE! D evem os consider-la, porm sem superestim ar os

    lim ites, ou subestim ar a capacidade de superao. As lim itaes

    existem , m as as potencialidades tam bm . O m elhor

    enxergar as pessoas alm de suas deficincias, de acordo

    com seus potenciais.

    Existem vantagens em conviver coma diversidade?

    O D IFERENTE TRA Z APREND IZADO ! C onviver com pessoas

    diferentes, com outras histrias de vida, experincias,

    vises do m undo, nos torna pessoas m elhores, pois assim

    possvel criar novos valores e isto nos possibilita viver

    com m uito m ais intensidade.

    Todas as pessoas com deficincia possuem

    caractersticas semelhantes?

    A D IVERSID A D E TAM BM EST N A D EFIC INC IA ! Pessoascom deficincia possuem algum as caractersticas sem elhantes,

    m as no so iguais. N o podem os nunca generalizar

    ou rotular, pois a deficincia est presente em todos os

    grupos sociais, raciais, religiosos, entre outros ou seja,

    pessoas dos m ais variados perfis, personalidades e culturas

    podem apresentar deficincia.

    Como devemos nos relacionar com as pessoas

    com deficincia?

    IG U A LD A D E N O C O M BIN A C O M PIEDA D E! O convviocom pessoas com deficincia no deve ser perm eado

    de assistencialism o, pena ou com paixo. D evem os nos

    relacionar com naturalidade e bom senso, entendendo

    suas lim itaes, m as as encarando com o pessoas com o

    as dem ais. O que elas querem e precisam de tratam ento

    igual e igualdade de oportunidades.

    Necessitamo s ser trat ad os igua l a to do s e n o

    de forma di ferente s por estarm os sentados em um a

    cadeira de rodas. (D eficiente fsico)

    Por exem plo:

    O alcance visual de um a pessoa em cadeira de rodas

    diferente do alcance das pessoas que esto em p na fila.

    Aps algum tem po, essa situao causa um a sensao

    bastante incm oda.

    Para pessoas que utilizam m uletas, bengalas ou andadores,

    pessoas idosas (com 60 anos ou m ais), gestantes ou pessoas

    com crianas de colo, ficar m uito tem po em p representa

    um grande esforo.

    Por isso, elas devem ser atendidas o mais rpido possvel!

    O atendimento deve ser especial?

    DEVE SER ATENC IO SO ! O tratam ento deve ser o m esm o

    dado a um a pessoa sem deficincia. A diferena no

    atendim ento a um a pessoa com deficincia que ele

    deve ser personalizado, j que o atendente precisa levar

    em conta a deficincia, para m elhor atend-la. M as

    necessrio tom ar cuidado para que essa personalizao

    no discrim ine ou subestim e a capacidade do indivduo

    com deficincia.

    Devemos nos referir s pessoas com alguma

    deficincia como pessoas especiais?

    TO D O S SO M O S ESPECIA IS! Cada pessoa possui um

    conjunto de caractersticas prprias que a torna nica.

    A deficincia, por si s, no define ningum com o especial.

    Alm disso, o term o especial m uito genrico, ou seja,

    qualquer pessoa pode ter um a necessidade especial, com o

    um a grvida ou um diabtico.

    Quem possui limitaes?

    TO D O S N S PO SSU M O S LIM ITA ES! Pessoas que

    no possuem deficincia tam bm possuem lim itaes,

    que se m anifestam das m ais diversas form as. A deficincia

    um a lim itao assim com o outras, a nica diferena

    ser m ais aparente.

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    Como auxiliar uma pessoa com deficincia visual?

    PERG U N TA R O M ELH O R REM DIO ! Pergunte pessoa

    se necessita de ajuda e de que form a pode auxili-la.

    O ferea seu brao para que ela segure e nunca a puxe

    pelo brao.

    Ao atravessar lugares estreitos, ponha seu brao para trs,

    para que ela possa segui-lo.

    Seja o m ais claro possvel ao explicar um cam inho ou

    descrever os obstculos que existem em um determ inado

    local. Por exem plo: para indicar a presena de degraus,

    fale as palavras sobeou desce.

    Qual a forma mais adequada para se comunicar

    com a pessoa com deficincia visual?CO N VERSE N O RM A LM ENTE! Evite se com unicar por m eio

    de gestos ou expresses faciais, j que para as pessoas com

    deficincia visual essas m anifestaes no fazem sentido.

    Em um a conversa, procure fornecer o m xim o possvel

    de orientaes verbais. D esta form a, sua com unicao

    ser com preendida e a conversa fluir norm alm ente.

    Lem bre-se de se apresentar com o funcionrio do banco,

    para que a pessoa possa reconhec-lo.

    Como devo atender a pessoa com deficincia?

    CO M PREEN SO A C H AV E DE TU D O ! A uxiliar estas

    pessoas traz responsabilidades e deveres que devem ser

    cautelosam ente executados. Para isso, necessria um a

    boa com preenso das necessidades da pessoa. Procure se

    voltar, principalm ente, interatividade e com unicao.

    Um a boa com unicao leva a um bom atendim ento.

    Todas as deficincias so iguais?

    N O ! Lem bre-se de que cada tipo de deficincia traz

    em si diferentes necessidades. U m a pessoa que no

    enxerga possui dificuldades e necessidades distintas de

    outra que utiliza m uletas. Basicam ente, as pessoas com

    deficincia visual atravessam dificuldades relacionadas

    orientao. Q uem tem m obilidade reduzida, com o um

    usurio de cadeira de rodas, enfrenta dificuldade de

    locom oo. J as pessoas com deficincia auditiva

    encontram obstculos na com unicao.

    Qual a importncia da tecnologia para

    o processo de incluso social?

    TECN O LO G IA IM PRESC IN D VEL! O acesso tecnologia

    tam bm am plia a incluso da pessoa com deficincia.

    M uitos equipam entos e softwares, que podem ser usados

    por quase todas as pessoas, tm sido desenvolvidos e

    criam um am biente que facilita a incluso dessas pessoas.

    Exem plos prticos:com putadores e celulares pessoas

    com surdez utilizam m ensagens de texto para se com unicar.

    J pessoas com deficincia visual se beneficiam com softwares

    leitores de texto para utilizar o com putador e poder trabalhar.

    2. Orientaes gerais

    Para as pessoas com deficincia visual

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    Evite falar alto com pessoas com deficincia visual; na

    m aioria das vezes elas possuem audio m ais desenvolvida.

    E no deixe de apertar a m o de um a pessoa com

    deficincia visual ao encontr-la ou ao se despedir.

    Q uando vou a um restaurante, as pessoas viram para m eu

    lado e dizem , um as para as outras: pergunta para ela o

    que quer.Isso fa lta de comunicao com a def icincia.Eu sou cega, m as no sou surda.(D eficiente visual)

    Como atender a pessoa com deficincia visual?

    PASSE C O N FIA N A ! Por m eio de funcionrios treinados

    e disponveis. crescente a expectativa com relao

    qualidade de atendim ento. Pacincia e disponibilidade

    at endimento sem pressa o u interrupo so indispensveis.

    D esenvolver um a relao de confiana entre o cliente

    e o funcionrio im prescindvel, principalm ente para

    o deficiente visual.

    Como devemos denominar esse grupo de pessoas?

    PELO N O M E! Devem os evitar palavras com o ceguinho,

    pois so ofensivas e desqualificam a pessoa. C ham e-a pelo

    nom e; m as, quando estiver se referindo a ela, o correto

    utilizar a expresso pessoa com deficincia visual.

    Eu concordo que o nom e portador(de deficincia)

    um nom e forte. Deficiente visual a m elhor m aneirade denom inar. (D eficiente visual)

    Como me portar diante de um co guia?

    N O BRIN Q U E! N unca distraia o co, pois ele no pode

    ser desviado de seu dever: guiar seu dono.

    im portante ressaltar que obrigatrio, por lei federal,

    o livre trnsito de ces guias em estabelecim entos com o

    agncias bancrias.

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    3. Orientaes gerais

    Para as pessoas com deficincia fsica

    Qual o procedimento correto com relao

    ao acesso pelas portas giratrias?

    G A RA N TA O A C ESSO LIVRE! D evem os garantir que

    a entrada da agncia bancria seja acessvel a todas

    as pessoas com dificuldades de locom oo.

    Q uando um a agncia possuir porta giratria, ao lado

    dela deve existir um a outra entrada que garanta condies

    de acessibilidade. Esta deve conter inform aes ao usurio

    sobre os procedim entos de utilizao. D esta form a,

    estarem os orientando nossos clientes e evitando possveis

    falhas de atendim ento.

    Nunca deixe as chaves da porta alternativa sob a

    responsabilidade de som ente um funcionrio.

    Na ltim a vez em que fui ao banco, fiquei esperando

    m eia hora para entrar e um a hora e m eia para sair,

    porque no tinha ningum pra abrir a porta... S o gerentepodia fazer isso.(D eficiente fsico)

    Como auxiliar uma pessoa com deficincia fsica?

    PERG U N TE SEM PRE! Pergunte pessoa se ela necessita

    de auxlio e qual seria.

    Nunca se apie na cadeira de rodas, bengalas ou m uletas,

    pois elas representam um a extenso do corpo da pessoa.

    Escorar-se em m uletas pode fazer com que a pessoa

    se desequilibre.

    Ao guiar um a pessoa em cadeira de rodas, escolha um

    cam inho com m enos obstculos.

    Para auxili-la a descer um a ram pa, vire a cadeira de rodas

    e desa de m archa r; caso contrrio, a pessoa pode perder

    o equilbrio e cair de frente.

    Qual a forma mais adequada de se comunicarcom a pessoa com deficincia fsica?

    N O TENH A M EDO ! C onverse sem qualquer receio

    ou bloqueios. M as vale ressaltar que caso a conversa

    se prolongue, procure se sentar para ficar na m esm a

    altura da pessoa que estiver na cadeira de rodas, j que

    incm odo ficar m uito tem po olhando para cim a.

    Como devo atender a pessoa com deficincia

    fsica ou motora?

    FA C ILITE A LOC O M O O ! A s m aiores dificuldades paraa pessoa com deficincia fsica ou m otora so a locom oo

    e o alcance das m quinas. Se necessrio, o atendente deve

    ajud-la nas operaes solicitadas, sem pre priorizando

    o bom senso e a naturalidade.

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    4. Orientaes gerais

    Para as pessoas com surdez

    Qual a forma mais adequada para se comunicar

    com a pessoa com deficincia auditiva?

    FA LE D EVAG A R! No preciso gritar. Para o surdo, a viso

    o sentido prim ordial da com unicao e, portanto,

    bastante desenvolvido. Enquanto estiver conversando,

    m antenha sem pre contato visual. Se voc desviar o olhar,

    a pessoa surda pode achar que a conversa term inou.O ideal disporm os de um profissional que conhea a leitura

    de sinais. C aso no seja possvel,o surdo se comun icar

    por meio de mmica e gestos, exigindo assim um alto

    nvel de ateno.

    Ao se comunicar com uma pessoa com de ficincia

    aud itiva, o ouvinte deve po sicionar-se d e f orma

    q ue sua b oca e e xpresses fa cia is seja m visveis.

    A lguns aspectos dificultam a leitura labial, com o pouca

    m ovim entao dos lbios, uso de bigode, vidro entre

    os interlocutores, m ovim entos para atender o telefone

    ou olhar para a tela do com putador. Q uando no entender

    o que a pessoa com deficincia auditiva quer lhe dizer, pea

    para que repita ou que escreva.

    horrvel quando as pessoas m ovim entam o rosto.

    N o d para entender nada. So extrem am ente necessrios

    o contato visual e olho no olho. Falar com calm a tam bm

    essencial.(D eficiente auditivo)

    Como devo atender a pessoa com

    deficincia auditiva?

    TEN H A PA C IN C IA ! O m aior desafio da pessoa com

    deficincia auditiva a com unicao. Com preender

    e se fazer entender so as causas m ais com uns de falhas

    na com unicao com esses clientes. Respeite o ritm o

    e tenha disponibilidade para o atendim ento.

    Para a pessoa com deficincia auditiva, o contato hum ano

    m uito im portante. Para atender adequadam ente esses

    indivduos, im portante ter funcionrios que conheam

    m inim am ente a linguagem dos sinais, principalm ente

    os sinais que so correspond ente s ao at endiment o

    bancrio, com o dinheiro, caixas de auto-atendim ento,

    recibos, senhas, etc.

    Claro que um a sinalizao ajudaria no atendim ento,

    m as, para a pessoa com deficincia auditiva, acho que

    o m ais im portante seriam pessoas preparadas.

    (D eficiente auditivo)

    Todo surdo mudo?

    M ITO ! A m aioria das pessoas surdas no m uda!

    C om o auxlio de fonoaudilogo, m uitas vezes elas

    conseguem desenvolvera linguagem oral.

    A o interagir com um a pessoa com deficincia auditiva,

    evite usar denom inaes pejorativas com o, por exem plo,

    m udinhos. Palavras desse gnero so ofensivas

    e carregadas de preconceito.

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    A surdez uma forma de deficincia mental?

    NO ! com um haver associao entre a deficincia

    auditiva e a deficincia m ental, por causa da grande

    m ovim entao corporal que os surdos desenvolvem para

    se com unicar. M uitas vezes essas pessoas balanam as

    m os, usam gestos fortes e m exem o corpo. M as essas

    aes so necessrias para se com unicar, e no

    com prom etem , em hiptese algum a, sua capacidade

    intelectual.

    Como funciona a linguagem de sinais?

    APREND ER UM G RA N D E PA SSO ! A linguagem de sinais

    tem estrutura e gram tica prprias, o que a diferencia da

    lngua portuguesa falada e escrita e dificulta o

    desem penho dos surdos em atividades em que se exige a

    utilizao da palavra escrita com o base da com unicao.

    M uitas palavras no existem ou no fazem sentido nalinguagem libras; por exem plo, cliente especia ltem

    um significado que pode estar relacionado ao cliente com

    deficincia ou ao cliente preferencial daquela instituio.

    O portugus diferente da linguagem de sinais. Portugus

    tem verbos. Na verdade a linguagem de sinais um a lngua,

    porque tem estrutura prpria... as pessoas sem deficincia

    auditiva falam eu com prei, ns falam os com prar ontem .

    Tem um a grande diferena.(D eficiente auditivo)

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    Federao Brasileira de Bancos

    Rua Lbero Badar, 425 17 andar

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