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Grande parte dos'o controle das Isendo retirada docontrole deve seraos adultos, antesfrutos. A principal estratégiacontrole das moscas das frutasiscas-tóxicas a qual deve ser for (lO

inseticida associado a 3-5% de pl'otéfnahidrolisada. Este atrativo deve ser preferido' bis Qmelaço atrai diversos insetos benéficos como asabelhas e alguns parasitóides. A isca formuladdeve ser aplicada na dose de 50 a 80 L por hafileiras alternadas, com gotas grossas, evitandopulverizar os frutos. Em bordaduras recomenda-se pulverizar nas primeiras 3 a 4 fileiras para quese forme uma barreira química evitando aentrada das moscas.

Os tratamentos devem ser retomadossemanalmente, enquanto forem detectadosadultos nas armadilhas, repetindo-se a aplicaapós chuvas. Deve-se sempre atentar paraperíodo de carência dos produtos.

A utilização de inseticidas piretróides emcobertura não é recomendada devido aos surtosde cochonilhas e ácaros fitófagos resultantesdestes tratamentos.

Para o sistema de produção orgânica,diversos compostos foram testados sobre adultos

de moscas-das-frutas (calda sulfocálcica, nim, sorode leite, extrato pirolenhoso, rotenona).Entretanto, nenhum destes foi capaz de deter ourepelir a oviposição das fêmeas e somente arotenona apresentou mortalidade significativa dosadultos. No entanto, o produto não é seletivo aosinimigos naturais não sendo mais permitido seuemprego no sistema. Uma alternativa eficiente,quando executada antes do aparecimento demoscas nas áreas, é o ensacamento dos frutos,entretanto exige grande quantidade de mão-de-obra.

Existem diversas espécies de parasitóidesnativos, principalmente himenópteros da famíliaBraconidae que parasitam larvas e pupas demoscas-das-frutas, porém resultam geralmente embaixo índice de controle. Técnicas de conservação eincremento de suas populações podem serimplementadas, como recolhimento eacondicionamento dos frutos caídos sob umacamada de areia em tambores ou caixas fechadascom malha 2 mm, que não permitam a passagemdos adultos das moscas, mas somente dosparasitóides, menores em tamanho.

Fig. 5- Parasitóide nativo de mosca-das-frutas(Doryctobracon aerolatus) (Foto: Tacimara Gattelli).

CUCSUNIVERSIDADEDE CAXIAS DO SUL

CARTILHA TÉCNICA.

CITRICULTURABIOECOLOGIA E CONTROLE DASMOSCA-DAS-FRUTAS EM CITROS

Caio Etrom (Dr., Pesquisador Fepagro)Marcos Botton (Dr., Pesquisador Embrapa Uva e Vinho)

I·

COREDE Vale do Caí - Consulta PopularPólo de Desenvolvimento

Tecnológico do Vale do Caí - SCT RS

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SULAMVARC

CÂMARA SETORIAL DE CITRICULTURA

DESCRiÇÃO E BIOLOGIAAs moscas-das-frutas são consideradas as

principais pragas da fruticultura brasileira. Asmoscas ovipositam nos frutos originando larvasque, caso não sejam controladas, podemcomprometer até 100% da produção.

Entre as espécies de mosca-das-frutas queocorrem associadas aos citros no Rio Grande do Suldestacam-se a Anastrepha fraterculus (Wied.,1830) (Fig. 1) e a Ceratitis capitata (Wied., 1824)(Fig. 2). Na região do Vale do Rio Caí, principal póloprodutor de citros de mesa do RS,A. fraterculus é aespécie de maior ocorrência e abundância, comfreqüência superior a 90%. Na maior parte dasfrutíferas comerciais, os danos ocasionados pelasmoscas-das-frutas são originários da incursão deadultos provenientes de hospedeiros alternativoscomo mirtáceas (araçás, pitangas, guabiroba,goiaba-serrana, etc.), localizados nas áreaspróximas ao pomar e que frutificam em sequênciadurante o ano, permitindo sucessivas gerações demosca.

Fig. 2 - Adulto (fêmea) de Ceratitis capitata.

As mosca-das-frutas passam por quatroestágios até completar o ciclo biológico: ovo, larva,pupa eadulto. As fêmeas inserem seu ovipositorno interior dos frutos e podem depositar de 1 a 5ovos (Figura 3) por postura. Sendo em Anastrephaisoladamente, enquanto em Ceratitis é em massa.O período de oviposição pode variar de 65 a 80 dias,no caso de A. fraterculus, e nos citros geralmenteocorre no início da maturação se estendendo atédepois da colheita.

As larvas apresentam coloração amarelo-esbranquiçada, sem a presença de pernas,ganchos bucais na extremidade mais fina (Fig.Passam por três fases e quando totalmentedesenvolvidas medem de 7 a 9 mm. O período delarva pode variar de 7 a 14 dias, sendo mais curtoem C capitata .. Após este período as larvasabandonam o fruto caindo e enterrando-se no solopara empupar. A fase pupal (Fig. 3) dura de 9 a 15dias culminando com a emergência dos adultos. Aduração do ciclo biológico das mosca-das-frutasestá relacionada às condições climáticas, sendo quetemperaturas altas aceleram o desenvolvimento.

Na fase adulta, a coloração predominante é oamarelo-alaranjado, com faixas no abdômen ecomprimento aproximado de 7 mm (A. fraterculus- Fig. 1) e 5 mm (C capitata - Fig. 2). As asasapresentam padrão característico com faixas sendouma em "5" e outra em "V" invertido para A.fraterculus. Já C capitata apresenta o tórax decoloração geral escura e as asas com listras bemdesenvolvidas de coloração predominanteamarelada com marcas castanhas reduzidas.

Fig. 1- Adulto (fêmea) de Anastrepha fraterculus. Fig. 3 - Ovo, larva e pupário de mosca-das-frutasFotos: Caio Efrom

dasa polpa

fisiológicas,ndo a queda

podem danificarem que introduzem oiderme (punctura) para

. Estas perfurações permitemtógenos, que resultam em

inviabilizando o comércio "in

MONITORAMENTOPara monitoramento dos adultos das

moscas-das-frutas utilizam-se armadilhas do tipoMcPhail, "Bola" ou confeccionadas a partir deembalagens plásticas, contendo atrativosalimentares (Fig. 4). Em cada armadilha colocam-se aproximadamente 250 ml de atrativo.Recomenda-se a utilização de proteínahidrolisada a 5% como atrativo ou suco de uvadiluído em água a 25%.

Fig. 4 - Armadilha caça-moscas (Foto: Ruben Machota Jr.).

Deve-se utilizar duas armadilhas por hectare,em pomares uniformes e com menos de 5 ha, euma armadilha por hectare quando a área possuirmais de 5 ha. As armadilhas devem estarlocalizadas a% da altura da planta, protegidas dosol e distribuídas de preferência próximo asbordas limítrofes com mata, com frutíferas nãocomerciais ou áreas vizinhas, já que as moscas se