cartilha de defesa contra a violência policial
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Cartilha de combate à violência policia.TRANSCRIPT
dosDireitos Humanos
contra a Violência Policial
TlH'CEAP
AçãoMundoSolitário
CEAP - Centro de Articulação de Populações Marginalizadas
Rua da Lapa, 200 / 809 - Centro / Rio de Janeiro - RJ CEP: 20021-180
Tel.: (21)509-4413/fax: 509-2700 232-7077 (S.O.S. Racisftio)
e-mail: [email protected] http://www.altemex.com.br/~ceap
Cartilha de Defesa dos Direitos Humanos contra Violência Policial - é uma publicação do CEAP
Núcleo Responsável:ACV1P - Projeto de Direitos Humanos
com a colaboração do Progrâma Jurídico do CEAP
Ilustração: Togo Ioruba
Diagramação: Admir de Carvalho
Impressão: Gráfica Editora Stamppa
Fotolito: Universo Fotolito D igital
Apoio:CESE - Coordenadoria Ecumênica de Serviços
AS W - Ação Mundo Solidário
Sumário
Apresentaçãoc
Violência Policial
Direitos dos Cidadãos
Cuidados Fundamentais
antes de uma Denúncia
Órgãos Públicos que
Podem Ser Acionados
Considerações Finais
Endereços Úteis
Apresentação
Sabemos que denunciar um policial que comete algum tipo de violência contra nós ou nossos familiares nem sempre é uma decisão tomada com tranqüilidade. São momentos de reflexão que passam pelo medo, revolta ou dor e por tantos outros motivos que nos impedem de concluir qual seria a decisão mais acertada.
O que fazer? Qual o melhor caminho? São essas as perguntas que nos fazemos ao termos nossos direitos violados. E certamente poucos temos oportunidade de ouvir uma resposta.
A iniciativa do CEAP em fazer esta Cartilha visa oferecer uma pequena contribuição no que diz respeito aos meios que se pode
recorrer na busca pela justiça e como ter acesso a eles.
Com o apoio de textos do Código Civil, da Constituição brasileira e utilizando ilustrações iremos demonstrar quais os tipos mais comuns de infrações, assim como quais medidas poderiam ser tomadas.
No entanto, a Cartilha só será útil se estivermos dispostos a enfrentar a opressão que sofremos dos maus policiais. Não usando as mesmas armas que nossos agressores, a brutalidade. E sim, usando o conhecimento, reivindicando, denunciando e nos organizando.
O que pretendemos com nosso trabalho é lutar contra os maus policiais, contra aqueles que acreditam estar acima da lei e
cometem as mais brutais ações contra os cidadãos. Que abusam da autoridade para extorquir, torturar, chantagear, humilhar *e até matar.E acreditam que a classe social, a cor da pele ou local de moradia caracterizam um infrator. Não pretendemos em nenhum momento desmerecer a importância do trabalho da polícia. -*■
Esperamos com esta Cartilha incentivar e fortalecer nas comunidades o combate à impunidade, embora saibamos que essa publicação não impedirá as balas-perdidas nos diversos cantos da cidade e nem abolirá as desigualdades na nossa sociedade, mas servirá sim como um instrumento do qual você poderá se utilizar para fazer melhor uso da sua Cidadania.
A VIOLÊNCIA POLICIAL
A questão da violência policial continua sendo um dos principais temas que despertam medo e pavor entre a população das grandes cidades brasileiras em geral. No Rio de Janeiro, por exemplo, a atuação arbitrária das forças policiais, como vem sendo constantemente relatado pelos jornais, demonstra como estamos ainda engatinhando na luta pela Cidadania e pelo respeito aos Direitos Humanos.
Violência é qualquer ato de desrespeito à pessoa, ao meio ambiente, tanto as formas de corrupção quanto qual
quer tipo de discriminação. Falar de violência policial não é só falar do hom icídio, da violência física, mas também da omissão em socorrer uma pessoa em situação de perigo.
Apesar de a figura do policial todopoderoso, que age de acordo com sua própria vontade, nos parecer natural, e até fazer parte da nossa realidade, não podemos esquecer que todos nós estamos subordinados a uma série de leis que regulam nossas atuações, assim como as dos policiais. Na verdade, o que se espera é o cumprimento dessas leis.
Hoje, Segurança Pública é entendida apenas como a presença do policial nas ruas. O resultado todos sabemos: agressões contra pobres, negros e negras, crianças e adolescentes, homossexuais, prostitutas, etc.
Reivindicamos uma Segurança Pública preventiva e um policiamento comunitário, que vise realmente defender e proteger o cidadão, e não amedrontá-lo e bani-lo das ruas pelo medo e repressão policial.
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DIREITOS DOS CIDADÃOS
Vivemos num país com leis consideradas avançadas do ponto de vista político e jurídico, o que pode ser usado por nós como uma grande estratégia para se alcançar a Cidadania. No entanto, estamos mais do que nunca convencidos de que as leis só cumprirão o seu papel fundamental à medida que forem verdadeiramente utilizadas como meio de garantia dos direitos.
INVIOLABILIDADE DO LAR
Art. 5.°, XI CF; art. 3.°, b da Lei 4.898/65 (abuso de autoridade)
Nos termos do artigo 5.°, inciso XI da Constituição Federal, “a casa é o asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.
Segundo a definição jurídica, encontrada no artigo 150 § 4.° do Código Penal, considera-se “casa” qualquer compartimento habitado, aposento de habitação coletiva e também compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade (quarto, oficina, atelier, etc.).
Art. 5.° caput Constituição Federal
O direito à vida é o maior bem de todos nós.
ii)
DIREITO À DIGNIDADE
Art. 1.°, III CF; art. 1.°, II, §§ 1.° e 2.° da Lei 9455/97 (Tortura); art. 4.°, b Lei 4.898/65 (abuso de autoridade)
A dignidade da pessoa humana é um dos princípios fundamentais da humanidade devendo ser preservada em toda e qualquer tipo de situação, seja ela prisão ou outras formas de confronto. Qualquer cidadão tem direito à sua dignidade.
PRISÃO SEM COMUNICAÇÃO
Art. 5.°, LXI da Constituição Federal
A prisão de qualquer pessoa deve ser imediatamente comunicada ao juiz competente, à família do preso ou a outra pessoa indicada por ele.
DIREITO À INTEGRIDADE FÍSICA
i
Art. 5.°, III CF; art. 3.°, i da Lei 4898/65(abuso de autoridade); art. 1 II da Lei 9455/97 (tortura)
Ninguém poderá ser vítima de agressão física injustificada por parte de agentes do poder público.
ABUSO DE AUTORIDADE
A lei n.° 4898/65 trata do abuso de autoridade (ou de poder) pometidos por agentes públicos. Conforme o artigo 5.° dessa lei, autoridade será qualquer pessoa que exerça cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.
“Abuso” será qualquer atentado aos direitos e garantias individuais realizado sem estar de acordo com a legislação, seja pelo excesso praticado em uma ação, ou pelos meios empregados.
Assim, a con- ̂dução de um '’’j r preso em fia- «M j grante algema- w r do não configu- í \ , j rará, em princí- \ pio, o abuso. )/ ]Ocorrerá, en- | tretanto, se o
preso vier amarrado pelo pescoço, ou atado a outros pela cintura com o objetivo de reduzi-los a condição semelhante à de animais.
Ainda a ^revista” procedida por policiais em blitz ou ao entrar-se em presídios ou cadeias públicas, se realizadas com toque em partes íntimas ou com objetivo de constranger a vítima, são abusivas.
Também o espancamento, a humilhação e a prisão sem justa causa configuram abusos, carecendo da aplicação dos meios juríd icos adequados.
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PRISÃO ARBITRÁRIA
A Constituição Federal, em seu artigo 5.°, inciso LXI, determina que ninguém será preso a não ser que tenha sido pego em flagrante delito ou exista uma ordem escrita e fundamentada em itida pelo Juiz competente determinando a prisão daquela pessoa, ou seji, exceto nos casos de flagrante (es ar cometendo um delito, ter acabado de cometê-lo ou ser pego com o objeto
do crime, dando a entender ser o seu autor) deverá ser exibido um mandado de prisão assinado pelo Juiz, em que conste a identificação da pessoa que está prestes a ser detida, e o motivo da prisão.
Se a prisão ocorrer fora dessas circunstâncias, estará havendo ilegalidade, como na chamada “prisão para averiguação”.
Juridicamente contra a ameaça ou atentado à liberdade de locomoção devemos utilizar o “ habeas corpusn. Veja modelos de habeas corpus na página ...
A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre devem ser comunicadas imediatamente ao juiz competente e à família do preso, ou ainda a qualquer pessoa indicada por ele (advogado, vizinho, amigo etc.), nos termos do artigo 5.°, inciso LXII da Constituição Federal.
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CUIDADOS FUNDAMENTAIS ANTES DE
UMA DENÚNCIA*
Existem alguns cuidados que devemos observar quando presenciamos ou sofremos algum tipo de violência ou abuso de poder por parte de policiais.
Por exemplo:Um policial invadiu sua casa, sem
mandado de busca ou motivo aparente.Qual seu nome? Que horas eram?
Onde foi?
Ele estava acompanhado? De Quem?
Essas são informações fundamentais caso seja movida alguma ação contra ele.
Outras perguntas também podem ajudar.
Qual a placa do carro em que o policial estava?
Houve testemunhas? Quem são?Qual o motivo alegado pela invasão?
Enfim, o maior número de informações possível que possa ajudar na apuração dos fatos. É claro que nem todas as informações são possíveis de se perceber. Mas é fundamental observa-las, sempre que possível.
De posse de todas essas informações, reuna algumas testemunhas e vá até a Corregedoria ou a Ouvidoria de Polícia, para denunciar esta ação arbitrária da Polícia.
Se preferir, ou dependendo da gravidade do caso, as denúncias podem ser feitas anonimamente.
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Existe ainda, a possibilidade de as- sessoria de algumas ONGs - Organiza- ções-Não-Gonvernamentais, que trabalham da defesa dos Direitos Humanos
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e podem acompanhar o andamento de alguns casos.Veja endereços úteis na página 34.
ÓRGÃOS PÚBLICOS QUE PODEM SER ACIONADOS:
Defensoria Pública:
Dá assistência jurídica gratuitaàs pessoas carentes. Possui núcleos especiais para atendimento aos consumidores, pessoas idosas, mulheres vítimas de violência, proteção a crianças e adolescentes, pessoas portadoras de necessidades especiais, etc.
Ouvidoria de Polícia
Recebe denúncias da população contra policiais militares e civis que tenham cometido atos arbitrários e/ou ilegais; Promove as ações para a apuração das queixas com a conseqüente punição dos policiais culpados. O importante é saber que a denúncia também pode ser feita anonimamente, por meio de carta, e-mail ou telefone.
Corregedoria da Polícia Civil e da Polícia Militar:
Órgão correcional responsável por apuração de todo e qualquer desvio de conduta do policial. Instaura inquérito policial quando o crime é cometido por um agente da polícia e encaminha para a justiça comum.
Ministério Publico - MPO MP é o advogado dá sociedade de
fendendo-a em juízo e fora dele. É também o fiscal da Lei, encarregado dentre outras funções de processar aqueles que cometem crimes, e também fiscalizar as ações dos órgãos públicos envolvidos em investigação criminal, tais como polícia, órgãos técnicos de perícia, etc.
O acesso ao MP pela população é via Promotoria sem a necessidade da representação de um advogado. Existe um promotor público responsável por cada região do Estado. Para ter acesso ao número de telefone do promotor da sua área ligue para o telefone central do MP.
CONSIDERAÇÕES FINAISQuando uma comunidade carente
pensa em reagir contra ações violentas praticadas poc policiais, um dos seus objetivos seria manifestar sua revolta e sensibilizar a opinião pública para sua realidade local de desrespeito, privações e humilhação, mas nem sempre alguns tipos de manifestações conseguem atingir o resultado esperado.
Temos de nos preocupar em quais tipos de ações podemos promover para que possamos ser ouvidos e atendidos em nossas reivindicações, sem que sejamos acusados de “baderneiros e desordeiros”.
A organização comunitária é o caminho.
Uma comunidade que discute as questões, busca apoios e faz parcerias com Ong’s e grupos que trabalham contra a violência, pode mais facilmente reconhecer caminhos eficazes na luta pela defesa dos seus direitos.
As dificuldades com que nos deparamos no combate contra a violência policial são reais. Mas, se estamos em busca de vitórias, somente em conjunto poderemos alcançá-las.
MODELO DE HABEAS CORPUS
O habeas corpus é o meio jurídico a ser utilizado quando alguém sofrer ou estiver ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder. Quando utilizado contra ameaça ainda não concretizada, o habeas corpus recebe o nome de preventivo: quando a violência ou coação já tiver acontecido, é chamado liberatório. Sua previsão legal está na Constituição Federal, no artigo 5.°, LXVIII, e ele pode ser impetrado por QUALQUER CIDADÃO em favor de outro, sem a necessidade de advogado.
A seguir, modelos de habeas corpus (ou simplesmente HC) preventivo e liberatório.
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HC PREVENTIVOExmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da .... Vara
Criminal da Comarca da Capital •
João Silva, brasileiro, solteiro, vendedor ambulante, residente e domiciliado na Rua das Mulheres n.° 31, CPF xxx.xxx.xxx-xx, vem requerer a V. Ex.â ordem de HABEAS CORPUS PREVENTIVO em favor de Simone Marques, so lte ira , m anicure, residente e domiciliada na Avenida dos Inconformados n.9 44, Bairro Nova Era, que está sendo ameaçada no seu direito de ir e vir pelo Delegado xx, da 69.- Delegacia de Polícia, pelas razões a seguir expostas:
No dia 17 de maio de 2000, a paciente caminhava pela Rua das Floristas quando foi abordada pelo Delegado, que perguntou “o que ela fazia ali, pois era região de prostitu ição” . A paciente é manicure e atende em domicílio, necessitando portanto de transitar por aquela região. O policial a ameaçou de prisão se voltasse a encontrá- la naquele local.
Assim, solicito a V. Ex.ã a concessão da ordem de HABEAS CORPUS PRE
VENTIVO em favor da paciente, com a imediata expedição de Salvo Conduto, com fundamento no artigo 5.° Incisos LXI e LXVIII da Constituição Federal, combinado com o artigo 647 do Código de Processo Penal, por ser medida de inteira justiça.
Nestes Termos,Pede e Espera Deferimento.
Rio de Janeiro, 18 de maio de 2000.
João Silva CPF xxx.xxx.xxx-xx
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HC LIBERATÓRIOExmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da .... Vara
Criminal da Comarca do Rio de Janeiro
Sonia de Lima, brasile ira , casada, costureira, CPF xxx.xxx.xxx-xx, residente e domiciliada na Avenida Rodrigues Rocha n.9 543, Manguariba, vem requerer a V. Ex.ê ordem de HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO em favor de Flávio Cirineu, brasileiro, solteiro, engraxate, residente na Rua Cruz das Almas s/n.9, Jardim Margarida, que encontra-se ilegalmente preso na 35.â DP, sob responsabilidade do Sr. Delegado Fulano de Tal, pelas razões a seguir expostas:
No dia 09 de julho de 2000, por volta das 14:00, na Rua dos Maestros, em frente à Padaria Bem-me-Quer, dois investigadores da 35.ã DP abordaram o paciente, que voltava de um jogo de futebol, e o prenderam de forma arbitrária, sem justa causa e em flagrante desrespeito à Constituição Federal, levando-o para aquela delegacia.
Isto posto, solicito a V. Ex.ã que se digne a conceder ordem de HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO em favor do trabalhador, com a im ediata expedição do com petente ALVARÁ DE SOLTURA, com base no artigo 5.9, Incisos LXI e LXVIII da Constituição Federal combinado com o artigo 647 e seguintes do Código de Processo Penal, por ser medida de inteira JUSTIÇA.
Nestes TermosPede e Espera Deferimento.
Rio de Janeiro, 10 de julho de 2000.
Sonia de Lima CPF xxx.xxx.xxx-xx
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ENDEREÇOS ÚTEISÓRGÃOS PÚBLICOS___________________
Corregedoria ‘da Policia Civil:R. da Relação, 42 - Centro - RJ.Tel.: 399-3330 / 399-3031
Defensoria Pública:Av. Marechal Câmara, 314 - Centro - RJ. Tel.: 240-3377
Ministério Público - MPAv. Mal. Câmara, 370 - Centro - RJ. Tel.:550-9054
Ouvidoria de PolíciaAv. Pres. Vargas, 817 - 11° andar Tel.: 399-1199ouvidoriadapolicia@proderj. rj. gov. br
Comissão Especial Contra a Impunidade da Câmara dos Deputados Estado do R.JTel.: (21) 588-1363 / 588-1000
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados Estado do R.JTel.: (21) 588-1000
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos VereadoresPraça Floriano, s/n. - Gab. 1001 Cinelândia - Rio de Janeiro Tel.: (21) 262-5836 / 814*2102
Moxnmentos Sociais / ONGs - Organizações Não-Governamentais
Org. de Direitos Humanos Projeto LegalAv. Mem de Sá, 118 - Centro - RJ Cep: 20230-152 Tel. (21) 252-4458 / 232-3082 e-mail: orgdhpl@ruralrj .com.br
Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Nova IguaçuR. Antonio Wilmann, 230 - Moquetá Nova IguaçuTel. 768-3822 / 767-1572 Cep: 260215-020
Movimento Nacional de Direitos HumanosAv. Rio Branco, 257/507 Cinelândia - Rio de Janeiro Tel. 544-6574
Centro de Estudos de Segurança e Cidadania / UCAMRua da Assembléia, 10 - Sala 810 Centro - Rio de Janeiro Tel. 531-2000 R 284 e-mail: [email protected]
ONGs para Denúncias Internacionais
Centro de Justiça GlobalAv. N. Senhora de Copacabana, 400/1202Tel. 547-7391
CEAP - Centro de Articulação de Populações Marginalizadas
O CEAP é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1989. Atua na defesa dos Direitos da criança e do adolescente, das mulheres e da população negra, assim como outros grupos marginalizados socialmente.
Assessora comunidades pobres do Estado do Rio de Janeiro objetivando a organização autônoma dos marginalizados.
O Trabalho do CEAP ao Longo dos Anos...
O CEAP foi criado por ex-internos da FUNABEM, militantes do Movimento Negro e do Movimento de Mulheres. Esta particularidade de origem levou o CEAP a centrar seus esforços na luta em favor de crianças e adolescentes, no combate ao racismo e a violência.
Sua primeira ação foi a Campanha Nacional: Não Matem Nossas Crianças, que
falava sobre o extermínio de crianças e adolescentes no Brasil.
Desde então o CEAP tem trabalhado com os setores mais excluídos da sociedade, promovendo diversas outras ações e campanhas. Uma das partes importantes do trabalho do CEAP consiste na defesa dos Direitos Humanos através de ações contra a violência e impunidade policial.
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AGRADECIMENTOS
Dr. Ricardo Martins ■■ Assessoria Especial do Ministério Público
CESE - Coordenadoria Ecumênica de Serviços
ASW - Ação Mundo Solidário
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CEAPCENTRO DE ARTICULAÇÃO DE
POPULAÇÕES MARGINALIZADAS
DIREÇÃOPresidente: Ivanir dos SantosSecretário: Luiz Alberto BrunoTesoureiro: Wilmann AndradeSecretária Executiva: Mayte Ferreira
CEDON Centro de Documentação e Pesquisa
Coordenador Pesquisa: Mauro FernandesCoord. de Arquivo/Docum: Marilene de Paula
ACVIP Projeto de Direitos Humanos
Coordenadora: Andrea Couto
AJIR Programa Jurídico/Crianças e Adolescentes
Coordenador: Gustavo Proença
Núcleo de Comunicação Social
Coordenador: José Reinaldo Marques
Programa Racial e Articulação de Base
Coordenador interino: José Carlos Esteves
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