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Rio de Janeiro | 2020 3 a Edição Autorização de Funcionamento CARTILHA

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Rio de Janeiro | 20203a Edição

Autorização de Funcionamento

CARTILHA

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Autorização de Funcionamento

CARTILHA

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2020. Agência Nacional de Saúde Suplementar.Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações. Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.O conteúdo desta, e de outras obras da Agência Nacional de Saúde Suplementar, pode ser acessado na página http://www.ans.gov.br/biblioteca/index.html

Versão eletrônica

ELABORAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E INFORMAÇÕESAgência Nacional de Saúde Suplementar – ANSDiretoria de Normas e Habilitação das Operadoras – DIOPEGerência-Geral de Acompanhamento das Operadoras e Mercado – GGAME/DIOPEGerência de Habilitação e Estudos de Mercado – GEHAE/GGAME/DIOPEAv. Augusto Severo, 84 – GlóriaCEP 20.021-040Rio de Janeiro, RJ – BrasilTel.: +55(21) 2105-0000Disque ANS 0800 701 9656www.ans.gov.br

DIRETORIA COLEGIADA DA ANSDiretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDESDiretoria de Fiscalização – DIFISDiretoria de Gestão – DIGES Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras – DIOPEDiretoria de Normas e Habilitação dos Produtos – DIPRO

COORDENAÇÃOCoordenadoria de Habilitação- COHAB/ GEHAE/GGAME/DIOPE

PROJETO GRÁFICO Gerência de Comunicação Social – GCOMS/SEGER/DICOL

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Rio de Janeiro | 20203a Edição

Autorização de Funcionamento

CARTILHA

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LISTA DE FIGURAS

1. Fluxo das etapas do processo de autorização de funcionamento 9

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Nota: Este documento tem objetivo didático, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações.

SUMÁRIO1. Aspectos gerais 7

2. Principais normativos relacionados à Autorização de Funcionamento 10

3. Resumo sobre as modalidades organizacionais 11

4. Documentos mínimos para obtenção de Registro de Operadora 12

5. Documentos que devem ser enviados para fins de regularidade do processo de autorização de funcionamento 16

6. Considerações finais 21

Referências 22

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MANUAL DO USUÁRIO - REGISTRO DE OPERADORAS 7

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

I. ASPECTOS GERAIS

O QUE É AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO?

Para as entidades que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar:- É a autorização para iniciar suas atividades neste mercado.

Para as operadoras que já atuavam no setor de saúde suplementar antes da criação da ANS e que possuem registro provisório:- É a confirmação que a operadora está apta a continuar atuando neste mercado, considerando a regularização dos elementos mínimos exigidos para a atuação no setor, no momento em que é publicada a autorização de funcionamento.

FASES QUE ANTECEDEM A CONCESSÃO DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO:

1. Registro de Operadora (concedida pela Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE)2. Registro de Produtos (concedida pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO)3. Autorização de Funcionamento (quando cumpridas as duas etapas anteriores, e caso não existam pendências, a DIOPE publica no Diário Oficial da União a Autorização de Funcionamento)

OBSERVAÇÃO:

No caso de entidades que pretendam ingressar no setor de saúde suplementar, primeiro deve-se solicitar o Registro de Operadora (1ª etapa) e após a concessão deste Registro, apresentar o pedido de registro de produto(s) (2ª etapa)

Após a concessão do registro de operadora, as entidades devem observar as orientações descritas no sítio eletrônico da ANS (www.ans.gov.br) no menu “Planos e Operadoras”, “Espaço da Operadora”, “Aplicativos ANS”, “Manual do usuário”, “Acesso e Gestão de Usuários no Portal Operadoras” e “Orientações de acesso à uma nova operadora”. Ou diretamente pelo link http://www.ans.gov.br/manuais-do-portal-operadoras/acesso-e-gestao-de-usuarios-no-portal-operadoras/orientacoes-de-acesso-a-uma-nova-operadora.

QUAL É A VALIDADE DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO?

Desde a publicação da RN n.º 189, de 2009, a Autorização de Funcionamento deixou de ter prazo de validade. Com isso, as operadoras que possuem Autorização de Funcionamento devem manter-se regulares quanto às exigências da ANS, sob pena de terem esta autorização cassada a qualquer tempo – vide capítulo VI deste documento.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE REGISTRO DE OPERADORA E REGISTRO PROVISÓRIO?

As operadoras que já atuavam no setor de saúde suplementar quando a Lei n.º 9.656, de 1998 foi publicada, apresentaram os documentos exigidos na legislação e receberam um número de registro provisório. Este registro provisório foi concedido até a publicação da Resolução Normativa – RN n.º 85, de 2004, que regulamentou os procedimentos para as operadoras receberem autorização de funcionamento e determinou um prazo para que as operadoras que possuíam registro provisório solicitassem autorização de funcionamento perante a ANS.

Após a publicação da RN n.º 85, de 2004, apenas o Registro de Operadora, que é a primeira etapa do procedimento para autorização de funcionamento, passou a ser concedido.

No que diz respeito ao pedido de autorização de funcionamento, as diferenças entre as operadoras que possuem registro provisório e as que receberam registro de operadora são:

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR8

Operadoras que já existiam no setor antes da publicação da RN n.º 85, de 2004:• Possuem Registro provisório.• Para receber Registro de Operadora apresentaram a documentação relacionada no Anexo IV da RN n.º 85, de 2004 e

posteriores alterações.• Podem comercializar seus produtos.

Operadoras que solicitaram autorização de funcionamento após a publicação da RN n.º 85, de 2004:• Para receber Registro de Operadora devem apresentar a documentação relacionada no Anexo I da RN n.º 85, de 2004.• Não podem comercializar seus produtos antes da obtenção da Autorização de Funcionamento. (§ 2º do art. 10 da RN n.º 85,

de 2004 e posteriores alterações)

COMO É FEITA A ANÁLISE DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO?

No caso de entidades que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar (não possuem registro provisório):

O processo de obtenção de Registro junto à ANS é feito exclusivamente por meio do portal de serviços do Governo Federal (www.gov.br). Este serviço deverá ser acessado por meio do link: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-autorizacao-de-funcionamento-para-operadoras-de-planos-privados-de-saude, quando a entidade solicitante envia todos os documentos constantes do Anexo I da RN n.º 85, de 2004 e suas posteriores alterações. A checagem é feita de acordo com a lista de documentos constante do item 4 deste documento.

Caso a documentação esteja incompleta, ela será integralmente devolvida à entidade solicitante sem abertura de processo administrativo.

Se a documentação estiver completa, é aberto o processo administrativo específico e este é encaminhado para checagem dos requisitos documentais e econômico-financeiros aplicáveis.

Se forem identificadas pendências ou irregularidades, é enviada a relação dos itens a serem regularizados pelo solicitante, necessários à continuidade do processo.

Se a análise dos documentos e dos aspectos econômico-financeiros concluir que não existem pendências, é concedido o Registro de Operadora.

No caso das Administradoras de Benefícios, como não é exigido o Registro de Produtos, o Registro de Operadora e a Autorização de Funcionamento são concedidos no mesmo ato.

Importante: A checagem da documentação e a verificação dos requisitos serão feitas no prazo máximo de 60 dias (art. 3º da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações).

Após a concessão de registro de operadora a entidade está habilitada a acessar os sistemas da ANS e registrar seus produtos. Para isso devem ser observar as orientações descritas no sítio eletrônico da ANS (www.ans.gov.br) no menu “Planos e Operadoras”, “Espaço da Operadora”, “Aplicativos ANS”, “Manual do usuário”, “Acesso e Gestão de Usuários no Portal Operadoras” e “Orientações de acesso à uma nova operadora”. Ou diretamente pelo link http://www.ans.gov.br/manuais-do-portal-operadoras/acesso-e-gestao-de-usuarios-no-portal-operadoras/orientacoes-de-acesso-a-uma-nova-operadora.

Uma vez registrados os produtos, caso a operadora mantenha a regularidade com os documentos e exigências econômico-financeiras exigidos a ANS concederá a Autorização de Funcionamento por meio de publicação no Diário Oficial da União (DOU).

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MANUAL DO USUÁRIO - REGISTRO DE OPERADORAS 9

Figura 1- Fluxo das etapas do processo de autorização de funcionamento

Pessoa jurídica solicita a Obtenção de Registro via portal de seviços do Governo

Federal

Se a documentação estiver completa, a ANS abre processo administrativo e

realiza checagem documental e econômico-financeira (PMA)

Caso falte algum documento constante do Anexo I da RN n.º 85/2004 e alterações, a

ANS devolve a documentação e não é aberto processo administrativo

Identificada pendência, a ANS envia um ofício à pessoa jurídica solicitante, pelo próprio portal de serviços do Governo Federal, solicitando apresentação dos

documentos/esclarecimentos.

Estando tudo OK

Nesta etapa, a operadora deve solicitar, junto à DIPRO, o Registro de Produto

Administradoras de Benefícios: a ANS concede Registro de Operadora e Autorização de Funcionamento

Não regularizou as pendências: processo ARQUIVADO

Demais modalidades operacionais: a ANS concede Registro de Operadora

Identificada pendência, a ANS envia um ofício à empresa solicitando apresentação

dos documentos/esclarecimentos no prazo máximo de 30 dias

Não regularizou as pendências: cancelamento do Registro da Operadora e Indeferimento do processo de Autorização

de Funcionamento. Processo ARQUIVADO.

Estando tudo OK, a operadora obtém a AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO.

Caso a operadora não registre produto em até 60 dias: cancelamento do Registro da Operadora e Indeferimento do processo de

Autorização de Funcionamento. Processo ARQUIVADO.

Após o Registro de Produto, a ANS faz nova checagem documental e

econômico-financeira.

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NSPESSOAS JURÍDICAS QUE PRETENDEM INGRESSAR NO MERCADO DE SAÚDE SUPLEMENTAR

Fonte: ANS (2020)

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR10

Quais são as principais pendências/irregularidades identificadas na análise do pedido de autorização de funcionamento?

As principais pendências documentais identificadas estão relacionadas a documentos sem registro nos órgãos competentes, documentos com validade expirada (CRM por exemplo) e a ausência de documentos (atas de eleição/contrato social e termos de responsabilidade) que permitem o cadastramento dos administradores e sócios da operadora.

Quanto às pendências econômico-financeiras, verifica-se que são mais recorrentes a insuficiência do Capital Base (anteriormente conhecido como Patrimônio Mínimo Ajustado – PMA).

O QUE ACONTECE COM A ENTIDADE/OPERADORA CASO AS PENDÊNCIAS/IRREGULARIDADES NÃO SEJAM REGULARIZADAS?

NO CASO DE ENTIDADES QUE PRETENDEM INGRESSAR NO SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR (NÃO POS-SUEM REGISTRO PROVISÓRIO):

Se a entidade não regularizar as pendências após a concessão dos prazos previstos na norma (dois prazos de 30 dias), o pedido é indeferido e o processo é arquivado (art. 6º da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações).

Neste caso, a entidade poderá apresentar um novo pedido de autorização de funcionamento, que ensejará a abertura de novo processo administrativo.

NO CASO DE OPERADORAS NOVAS QUE RECEBERAM REGISTRO DE OPERADORA E AINDA NÃO CON-CLUÍRAM O PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO:

Se a entidade apresentar pendências após a concessão do Registro de Operadora, ou se a entidade não solicitar o registro de produtos no prazo de 60 dias contados do recebimento do Registro de Operadora, seu pedido de autorização de funcionamento é indeferido e seu Registro de Operadora é cancelado (art. 24 da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações).

2. PRINCIPAIS NORMATIVOS RELACIONADOS À AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

PROCEDIMENTOS PARA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO:

• RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações. – dispõe sobre os procedimentos para solicitação de autorização de funcionamento e cancelamento dos registros junto à ANS.

• IN n.º 15, de 2008 (DIOPE) e posteriores alterações – regulamenta o art. 32, § 1º da RN n.º 85, de 2004 (esta IN é aplicável apenas para as operadoras que possuem registro provisório).

• IN n.º 34, de 2009 (DIOPE) – dispõe sobre os requisitos e procedimentos para as administradoras de benefícios solicitarem autorização de funcionamento.

CONDIÇÕES PARA EXERCER O CARGO DE ADMINISTRADOR:

RN n.º 311, de 2012 - estabelece critérios mínimos para o exercício de cargo de administrador de operadora de planos privados de assistência à saúde, disciplina o procedimento para o seu cadastramento e dá outras providências.

CLASSIFICAÇÃO E SEGMENTAÇÃO:

• RDC n.º 39, de 2000 – define classificação e segmentação das operadoras.• RN n.º 137, de 2006 e posteriores alterações – dispõe sobre as operadoras classificadas como autogestão.• RN n.º 196, de 2009 – dispõe sobre as administradoras de benefícios.

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MANUAL DO USUÁRIO - REGISTRO DE OPERADORAS 11

GARANTIAS FINANCEIRAS, ATIVOS GARANTIDORES, REGRAS E ENVIO DE INFORMAÇÕES DE CONTÁBEIS:

• RN nº 173, de 2008 – dispõe sobre a versão XML (Extensible Markup Language) do Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS.

• RN n.º 203, de 2009 – dispõe sobre ativos garantidores para administradoras de benefícios.• RN n.º 227, de 2010 - dispõe sobre a constituição, vinculação e custódia dos ativos garantidores das Provisões Técnicas,

especialmente da Provisão de Eventos / Sinistros a Liquida.• N n.º 33, de 2009 (DIOPE) – regulamenta o art. 1º, § 2º da RN n.º 203, de 2009 (Ativos Garantidores de Administradoras de

Benefícios).• IN Conjunta nº 5, de 2011 (DIOPE e DIDES) - dispõe sobre a contabilização dos montantes devidos de Ressarcimento ao SUS.

IN n.º 50, de 2012 (DIOPE) - dispõe sobre os ajustes ao patrimônio para fins de PMA e MS.• RN n.º 392, de 2015 – dispõe sobre aceitação, registro, vinculação, custódia, movimentação e limites de alocação e de

concentração na aplicação dos ativos garantidores das operadoras no âmbito do sistema de saúde suplementar e dá outras providências.

• RN n.º 393, de 2015 – dispõe sobre os critérios de constituição de Provisões Técnicas a serem observados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde.

• RN n.° 435, de 2018 - dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da ANS para as operadoras de planos de assistência à saúde.• IN n.º 55, de 2020 (DIOPE) – Estabelece a forma de acompanhamento econômico-financeiro das autogestões e a forma de

garantia dos riscos por suas entidades mantenedoras.• RN n.º 451, de 2020 - dispõe sobre os critérios para definição do capital regulatório das operadoras de plano de assistência

à saúde.

3. RESUMO SOBRE AS MODALIDADES ORGANIZACIONAIS

ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS (RN N.º 196, DE 2009)

Considera-se administradora de benefícios a pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo na condição de estipulante ou que presta serviços para pessoas jurídicas contratantes de planos privados de assistência à saúde coletivos, desenvolvendo atividades previstas em regulamentação específica.

AUTOGESTÃO (RN N.º 137, DE 2006 E SUAS POSTERIORES ALTERAÇÕES)

De uma forma ampla classificam-se nesta modalidade as operadoras que oferecem planos de assistência à saúde a um grupo fechado de pessoas, que obrigatoriamente devam pertencer à mesma classe profissional ou terem vínculo com a entidade instituidora e/ou patrocinadora e/ou mantenedora da operadora de planos de assistência à saúde. As autogestões se subdividem em três tipos (segmentos):

AUTOGESTÃO SEM MANTENEDOR

Aquelas que não possuem mantenedores, ou seja, a própria operadora é responsável por constituir as garantias financeiras exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

AUTOGESTÃO COM MANTENEDOR

Conforme definição encontrada no inciso II, do art. 12 da RN n.º 137, de 2006, alterada pela RN n.º 148, de 2007, mantenedor é a “pessoa jurídica de direito privado que garante os riscos referidos no caput do art. 5º mediante a celebração de termo de garantia com a entidade de autogestão”.

Contrariamente às autogestões sem mantenedor, estas possuem um mantenedor, ou seja, uma outra pessoa jurídica que é responsável pela garantia dos riscos decorrentes da operação da operadora, assumindo a responsabilidade subsidiária por quaisquer débitos que por ventura a operadora possua ou possa vir a possuir.

AUTOGESTÃO POR RH

Nesta modalidade, o oferecimento do plano de assistência à saúde é feito pela entidade, exclusivamente aos seus funcionários e dependentes, como um benefício. O objeto social da entidade não é a operação/comercialização de planos privados de assistência à saúde (inciso I, do art. 2º, da RN n.º 137, de 2006 alterada pela RN n.º 148, de 2007).

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR12

COOPERATIVA MÉDICA E COOPERATIVA ODONTOLÓGICA (RDC N.º 39, DE 2000 E SUAS POSTERIORES ALTERAÇÕES)

São pessoas jurídicas constituídas na forma Lei nº 5.764/71 e que operam planos privados de assistência á saúde.As cooperativas odontológicas operam planos exclusivamente odontológicos.

FILANTROPIA (RDC N.º 39, DE 2000 E SUAS POSTERIORES ALTERAÇÕES)

São pessoas jurídicas que não possuem fins lucrativos e são reconhecidas pelos órgãos competentes como sendo de utilidade pública, bem como possuem certificado de entidade beneficente de assistência social fornecido pelo Ministério da Saúde (anteriormente fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS).

SEGURADORA ESPECIALIZADA EM SAÚDE (LEI N.º 10.185, DE 2001)

São as sociedades seguradoras que operam seguro saúde e possuem objeto social exclusivo para a atuação no setor de saúde suplementar, nos termos da Lei nº 10.185, de 2001.

MEDICINA DE GRUPO E ODONTOLOGIA DE GRUPO (RDC N.º 39, DE 2000 E SUAS POSTERIORES ALTERAÇÕES)

São todas as operadoras de planos médicos ou odontológicos que não se enquadram nas classificações anteriormente citadas.

As entidades classificadas na modalidade Odontologia de Grupo só podem oferecer planos odontológicos.

4. DOCUMENTOS MÍNIMOS PARA OBTENÇÃO DE REGISTRO DE OPERADORA – ANEXO I DA RN N.º 85, DE 2004 E POSTERIORES ALTERAÇÕES (PESSOAS JURÍDICAS QUE PRETENDEM ATUAR COMO OPERADORAS – NÃO POSSUEM REGISTRO PROVISÓRIO NA ANS)

ITENS DO ANEXO I DA RN Nº 85, DE 2004 MODALIDADE DESCRIÇÃO

1

Para fins de obtenção de autorização de fun-cionamento como operadora de plano de as-sistência de saúde ou como administradora de benefícios, a pessoa jurídica que pretende atuar no mercado de saúde suplementar de-verá utilizar o Portal de Serviços do Governo Federal para protocolar requerimento, acom-panhado dos documentos listados no Anexo I, assim como formulário de solicitação de registro disponível no sítio institucional da ANS na internet – www.ans.gov.br.

Todas

O processo de obtenção de Registro junto à ANS será feito exclusivamente por meio do portal de serviços do Governo Federal (www.gov.br). Este serviço deverá ser acessado por meio do link: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-autoriza-cao-de-funcionamento-para-operadoras-de-planos-privados-de-saude

Para localizar a planilha no portal da ANS acesse www.ans.gov.br > Planos de Saúde e Operadoras > Espaço da Operadora > Registro e Manutenção de Op-eradoras e Produtos > Registro de Operadora. No item 1 do passo-a-passo para a solicitação de registro descrito na tela, localizar a indicação em azul “planilha para solicitação de registro”.A planilha deverá ser preenchida com os dados solicitados e não deve ter sua formatação alterada, ou seja, não devem ser incluídas ou excluídas linhas ou colunas. Os campos que não forem preenchidos não devem ser alterados.A planilha deverá ser salva nos formatos “.xlsx”, “.xltx”, “.xls” ou “.xlt”.

1.1

Documento indicando formalmente o repre-sentante da pessoa jurídica junto à ANS e o responsável pela área técnica de saúde, 0 e o prazo de duração, se houver. As empre-sas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamen-tação normativa específica vigente, estão is-entas da indicação do responsável pela área técnica de saúde.

Todas. Porém, as Autogestões por Recursos Humanos estão isentas da indicação do responsável pela área técnica de saúde.

No formulário do portal de serviços do Governo Federal deverão ser preenchidos os campos referentes aos dados do representante da operadora junto à ANS (pessoa responsável por toda comunicação formal com a ANS e toda corre-spondência enviada pela Agência será direcionada para ela), bem como deverá ser indicado um responsável pela área técnica de saúde.Caso a entidade pretenda operar planos médicos e odontológicos deverá indicar dois profissionais como responsáveis pela área técnica de saúde, sendo um médico e um dentista.OBS: Caso exista ato específico de designação, nomeação ou indicação para o representante junto à ANS e/ou para o responsável pela área técnica de saúde, o solicitante deverá anexar os arquivos, em formato PDF, com tais informações, no campo do sistema referente a inclusão de “Documentos Adicionais”.

1.2Documento indicando o nome do contador e o número do registro no Conselho Regional de Contabilidade.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

No formulário do portal de serviços do Governo Federal deverão ser preenchidos os campos referentes aos dados do contador contratado pela entidade, infor-mando seu número de registro junto ao Conselho Regional de Contabilidade - CRC.

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MANUAL DO USUÁRIO - REGISTRO DE OPERADORAS 13

ITENS DO ANEXO I DA RN Nº 85, DE 2004 MODALIDADE DESCRIÇÃO

1.3

Documento que apresente relação dos ad-ministradores em exercício na data da solic-itação da autorização de funcionamento jun-to à ANS, indicando o ato e a data da eleição, nomeação ou designação, cargo e mandato. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vi-gente, estão isentas do cumprimento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

No passo 1 de 3 do formulário do portal de serviços do Governo Federal de-verão ser preenchidos os dados cadastrais dos administradores da entidade solicitante.No passo 2 de 3 do formulário do portal de serviços do Governo Federal de-verão ser anexadas aa documentações comprobatórias da eleição, indicação ou designação dos administradores, podendo ser o Contrato/Estatuto Social caso o Administrador conste nos atos constitutivos ou por meio de anexação de Ata de Assembleia Geral Ordinária e/ou Extraordinária e/ou Reunião de Conselho de Administração, todos os documentos deverão estar devidamente registrados nos órgãos competentes.

1.4

Termo de Responsabilidade, elaborado na forma do anexo à RN n.º 311, de 1º de no-vembro de 2012, por meio da qual o(s) seu(s) administrador(es) declara(m) que não se en-quadra(m) em nenhuma das restrições elen-cadas pela ANS para o exercício do cargo.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos

Todos os administradores que foram eleitos/nomeados/designados, mesmo aqueles eleitos/indicados/nomeados como suplentes, deverão preencher o Ter-mo de Responsabilidade constante do Anexo da RN n.º 311, de 2012 e suas posteriores alterações, que deverá ser anexado, em PDF, no decorrer do preen-chimento do formulário do portal de serviços do Governo Federal.O Termo deve ser preenchido conforme modelo constante do Anexo da RN n.º 311, de 2012 e não pode ser suprimido ou omitido nenhum item, não devendo haver discrepâncias entre os cargos para os quais foram eleitos e os cargos preenchidos

1.5

Cópia da Guia de Recolhimento da União - GRU referente ao recolhimento da Taxa de Registro de Operadora - TRO, conforme o inciso II do art. 20 da Lei n. ° 9.961, de 28 de janeiro de 2000.

Todas

A cópia de comprovação do pagamento da Taxa de Registro de Operadora de-verá ser anexada, em PDF, no decorrer do preenchimento do formulário do portal de serviços do Governo Federal.

Como emitir a Guia de Recolhimento da União - GRU:Acessar o portal da ANS (www.ans.gov.br), clicar em Planos de Saúde e Opera-doras > Espaço da Operadora > Compromissos e interações com ANS > Pag-amentos e Parcelamentos. Em “Taxa de Saúde Suplementar”, no subitem “Taxa de Registro de Operadora ”, acesse “clique aqui para ter acesso ao sistema de cálculo e emissão de GRU”.

Observação: Se ao longo do requerimento de autorização o procedimento avançou para a autuação de um processo administrativo (mesmo que este tenha sido arquivado por indeferimento do pedido de autorização de funcionamento), deverá ser recolhida nova Taxa de Registro de Operadora, não podendo ser aproveitada a taxa paga anteriormente.Isso acontece porque a ANS exerceu seu poder de polícia (abrindo processo de autorização de funcionamento) e por isso aquela taxa paga anteriormente não pode ser reapresentada.

1.7Cópia dos atos constitutivos consolidados da pessoa jurídica, registrados no órgão com-petente.

TodasNo portal de serviços do Governo Federal deverá ser anexada a cópia da últi-ma alteração contratual consolidada ou do estatuto social consolidado, devida-mente registrados em órgão competente.

1.8

Cópia da ata de Assembleia Geral Ordinária e/ou Extraordinária e/ou de Reunião do Con-selho de Administração, devidamente regis-trada em órgão competente, que elegeu os administradores, cujos mandatos estejam em curso, quando for o caso. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulam-entação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

No caso de entidade regida por estatuto social ou que tenha a previsão, no seu contrato social, de eleição de seus administradores, deverá ser anexada, no portal de serviços do Governo Federal, a cópia da ata de eleição/nomeação/designação dos administradores, devidamente registrada em órgão competente.

1.11

Balanço Patrimonial, demonstração de resultado do último exercício e último bal-ancete de verificação, todos devidamente rubricados em todas as folhas e assinados pelo presidente da empresa e pelo contador. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vi-gente, estão isentas do cumprimento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Para fins de comprovação da constituição do Capital Base, a entidade deverá anexar, no portal de serviços do Governo Federal, os documentos solicitados neste item, independentemente da data de sua criação.

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR14

ITENS DO ANEXO I DA RN Nº 85, DE 2004 MODALIDADE DESCRIÇÃO

1.12

Declaração assinada pelo representante le-gal da pessoa jurídica quanto à classificação e às previsões da segmentação, relacionan-do a região de comercialização da Operadora de Plano de Assistência à Saúde, na forma da regulamentação normativa específica vi-gente.

Todas. Porém, as Autogestões por Recursos Humanos estão isentas da indicação da região de comercialização.

No formulário do portal de serviços do Governo Federal a entidade deverá in-dicar qual será a modalidade organizacional em que irá se classificar, conforme relação disposta na Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n.º 39, de 2000 e suas posteriores alterações.Além da sua modalidade operacional, as entidades classificadas como Medicina de Grupo, Odontologia de Grupo, Cooperativas Médicas, Cooperativas Odon-tológicas e Filantropia deverão indicar sua segmentação, nos termos da RDC n.º 39, de 2000 e suas posteriores alterações.No caso das autogestões, deverá ser indicado se a segmentação será “Por departamento de recursos humanos” (inciso I, art. 2º da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações), “Sem mantenedor” (quando não for apresentado Termo de Garantia Financeira, conforme previsto no inciso II, do art. 5º da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações) ou “Com mantenedor” (quando for apresentado Termo de Garantia Financeira, conforme previsto no inciso II, do art. 5º da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações).

A região de comercialização ou de disponibilização de seus produtos (no caso das autogestões), poderá ser verificada na RN n.º 451, de 2020.

Observação: As administradoras de benefícios irão indicar apenas a classifi-cação e a região de comercialização, pois não existe segmentação para esta modalidade.

1.14

No caso de pessoa jurídica pretendente que tenha como sócio(s) pessoa(s) jurídica(s) já constituída(s), enviar, adicionalmente, cópia do último contrato social consolidado e da ata da última Assembleia Geral Extraor-dinária que aprovou o Estatuto Social atual, sendo que, quando se tratar de organização com sede no exterior, tais documentos de-verão ser traduzidos e registrados em Rep-resentação Diplomática do Brasil no país em que estiver situada a sede da instituição, acompanhados da respectiva tradução em língua portuguesa, feita por tradutor público juramentado.

Todas

Caso a entidade possua como sócio uma pessoa jurídica, deverá anexar, no portal de serviços do Governo Federal, o contrato social ou estatuto social dela.Caso esta pessoa jurídica seja estrangeira, os documentos deverão estar tra-duzidos e registrados no órgão competente brasileiro.

1.15

Na análise do caso concreto, a ANS poderá solicitar que a operadora de planos privados de assistência à saúde apresente a estrutura do grupo controlador e o mapa de sua com-posição de capital e das pessoas jurídicas que dele participam. Caso o sócio seja pes-soa jurídica, também deverá ser informado seu sócio, até o nível de pessoa física, quan-do possível.

Todas

Quando a ANS julgar necessário, na análise do processo, poderá solicitar que a entidade apresente a estrutura do seu grupo controlador indicando a com-posição do capital e caso possua como sócio uma pessoa jurídica, deverá apre-sentar toda a estrutura até o nível de pessoa física, se for possível.

1.18

As entidades filantrópicas deverão enviar cópia do certificado de entidade beneficente de assistência social emitido pelo ministério competente, dentro do prazo de validade, bem como da declaração de utilidade pú-blica federal junto ao Ministério da Justiça ou declaração de utilidade pública estadual ou municipal junto aos Órgãos dos Governos Estaduais e Municipais, na forma da regula-mentação normativa específica vigente.

Apenas Filantropia

As entidades que solicitarem seu registro na modalidade “Filantropia” deverão anexar, no portal de serviços do Governo Federal, seu certificado de entidade beneficente de assistência social emitido pelo Ministério da Saúde, dentro do prazo de validade e, também, deverão anexar, a declaração de utilidade pública federal, estadual ou municipal.Para atendimento à exigência relativa ao certificado de entidade beneficente de assistência social emitido pelo Ministério da Saúde, a operadora poderá apre-sentar o protocolo do pedido de renovação, conforme previsto no Decreto 7.237, de 2010.

1.19

Comprovação de regularidade quanto à ex-igência de Capital Base – CB, conforme dis-posto na regulamentação normativa vigente, bem como de ativos garantidores, consti-tuição de provisões técnicas, margem de solvência e capital baseado em riscos, quan-do for o caso. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelha-do, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumpri-mento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Esta comprovação será verificada no Balanço Patrimonial da entidade, devendo ser observadas as exigências de Garantias Financeiras e Ativos Garantidores vigentes.

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MANUAL DO USUÁRIO - REGISTRO DE OPERADORAS 15

ITENS DO ANEXO I DA RN Nº 85, DE 2004 MODALIDADE DESCRIÇÃO

1.20

Comprovante eletrônico obtido do sistema de Registro Declaratório Eletrônico (RDE) no Banco Central - BACEN, dos recursos utilizados pelo(s) controlador(es) para fazer face ao empreendimento, no caso de capital de origem estrangeira. As empresas classi-ficadas na modalidade Autogestão por De-partamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

O comprovante eletrônico obtido do sistema de Registro Declaratório Eletrônico (RDE) no Banco Central deverá ser anexado no portal de serviços do Governo Federal.

1.23

Cópia do registro da sede da pessoa jurídica nos Conselhos Regionais de Medicina e Od-ontologia, conforme o caso, bem como cópia do registro nos Conselhos Regionais de Medicina - CRM e/ou de Odontologia - CRO do responsável pela área técnica de saúde. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas da apresentação da cópia do registro do responsável pela área técnica de saúde no Conselho Regional de Medicina e/ou de Odontologia.

Todas. Porém, Autogestões por Recursos Humanos estão isentas do envio do CRM do responsável pela área técnica de saúde.

A entidade deverá anexar, no portal de serviços do Governo Federal, a cópia do seu certificado junto ao Conselho Regional de Medicina e/ou de Odontologia.O registro deverá ser feito no estado em que a entidade tiver sua sede.Caso a entidade pretenda operar planos médicos e odontológicos deverá se registrar em ambos os Conselhos.

Lembrete: No caso do registro no Conselho Regional de Medicina, deverá ser enviado o documento dentro do prazo de validade.

Não serão aceitos protocolos de pedidos de registros para abertura do processo de autorização de funcionamento.

A entidade deverá anexar a cópia do Certificado do Responsável pela área técni-ca de saúde nos Conselhos Regionais de Odontologia e/ou Medicina.Caso a entidade pretenda operar planos médicos e odontológicos, deverá anex-ar o documento dos seus responsáveis pela área técnica de saúde em cada conselho.

1.27

A pessoa jurídica de direito privado que so-licitar sua classificação na modalidade de autogestão deverá observar os termos dos normativos próprios, em especial no que tange ao cumprimento dos artigos 2º e 4º da RN nº 137, de 2006 e posteriores alterações.

Apenas autogestão.

O art. 2º da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações refere-se à definição de autogestão.No caso das autogestões com mantenedor e/ou patrocinador, deverão observar o disposto no art. 4º das resoluções citadas, pois na composição de seus órgãos deliberativos, deverá constar a forma e o critério da participação dos seus ben-eficiários e dos patrocinadores/mantenedores na administração da entidade.

1.28

Documento indicando formalmente o en-dereço de correspondência da pessoa ju-rídica junto à ANS. Considera-se endereço de correspondência aquele fornecido pela pessoa jurídica para fins cadastrais e de intimações por via pessoal, postal ou por qualquer outro meio ou via.

TodasNo formulário do portal de serviços do Governo Federal deverão ser preenchidos os campos referentes ao endereço de correspondência da operadora, para o recebimento dos ofícios enviados pela ANS.

2

Em se tratando de pessoa jurídica organiza-da sob a forma de sociedade cooperativa, seu ato constitutivo deverá conter a seguinte cláusula:

Nenhum dispositivo deste Estatuto deverá ser interpretado no sentido de impedir os profissionais cooperados de se credenciar-em ou referenciarem a outras operadoras de planos de saúde ou seguradoras especial-izadas em saúde, que atuam regularmente no setor de saúde suplementar, bem como deverá ser considerado nulo de pleno direito qualquer dispositivo estatutário que possua cláusula de exclusividade ou de restrição à atividade profissional.

Apenas Cooperativas Médicas ou Cooperativas Odontológicas.

Todas as entidades que solicitarem seu registro como Cooperativas Médicas ou Odontológicas, obrigatoriamente, deverão incluir a cláusula disposta neste item em seus estatutos sociais.

Cumprimento do art. 34 da Lei n.º 9.656, de 1998, art. 9º RN n.º 85, de 2004 e posteri-ores alterações e art. 3º da RN n.º 137, de 2006 e posteriores alterações:

Adequação do objetivo social da operadora ao disposto no art. 34 da Lei n.º 9.656/98 c/c art. 9º da RN n.º 85, de 2004 e posteri-ores alterações.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

As entidades interessadas em atuar no setor regulado da saúde suplementar deverão adotar objeto social exclusivo, ou seja, somente poderá exercer ativ-idades relacionadas com a exploração de planos de saúde e com atividades relacionadas ao art. 35-F da Lei nº 9.656, de 1998.A exceção recaí para as autogestões, de acordo com a previsão do §1º do art.34 da Lei 9.656, de 1998 c/c art. 3º da RN n.º 137, de 2006.

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR16

ITENS DO ANEXO I DA RN Nº 85, DE 2004 MODALIDADE DESCRIÇÃO

Cláusula de início das atividades:

Adequação da cláusula de início das ativi-dades no contrato ou estatuto social.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

De acordo com o art. 10, § 2º da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações, a concessão do registro de operadora por si só não autoriza o início das atividades como operadora de planos privados de assistência à saúde, pois esta só pode ser iniciada com a autorização de funcionamento.Desta forma, as entidades que possuem em seus contratos/estatutos sociais a previsão de data para início das atividades, devem inserir uma cláusula indican-do que a operação de planos privados de assistência à saúde (ou odontológicos) só será iniciada após a obtenção de autorização de funcionamento junto à Agên-cia Nacional de Saúde Suplementar.

5. DOCUMENTOS QUE DEVEM SER ENVIADOS PARA FINS DE REGULARIDADE DO PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (ART. 19 E ART. 28 DA RN N.º 85 DE 2004 E SUAS POSTERIORES ALTERAÇÕES)

Alguns documentos exigidos para fins de autorização de funcionamento possuem validade, tais como: registro da Operadora no CRM, certificado de entidade filantrópica ou, em alguns casos, os administradores das operadoras possuem mandato específico.

Por esta razão, os documentos abaixo listados, devem ser mantidos sempre em dia (dentro do prazo de validade, por exemplo) perante ANS para fins de regularidade do processo de autorização de funcionamento, independentemente de esta ter sido concedida ou não.

As operadoras e administradoras de benefício deverão ficar atentas às alterações cadastrais que ficam sujeitas a hipótese de recolhimento da Taxa de Alteração de Dados das Operadoras - TAO, de acordo com o art. 20, inciso II da Lei n. 9.961/2000 em combinação com a Resolução Normativa n.89/2005. Recomenda-se que a operadora ou administradora anexe a cópia da Guia de Recolhimento da União – GRU para cada atualização de dado solicitada.

No quadro abaixo estão relacionados os documentos que as operadoras devem observar para manter a regularidade do processo de autorização de funcionamento, bem como estão descritas as situações em que eles devem ser enviados

ITENS MODALIDADE DESCRIÇÃO

Documento indicando formalmente o representante da pes-soa jurídica junto à ANS e o responsável pela área técnica de saúde, especificando o ato de designação, nomeação ou indicação e o prazo de duração, se houver. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas da indicação do responsável pela área técnica de saúde.

Todas. Porém, as Autogestões por Recursos Humanos estão isentas da indicação do responsável pela área técnica de saúde.

Sempre que houver alteração dos administradores da operado-ra, é importante informar à ANS se houve também alteração do representante junto à ANS ou do responsável pela área técnica de saúde.

Sem o envio da indicação expressa do novo representante junto à ANS ou do responsável pela área técnica de saúde, o cadastro da operadora não é atualizado.

Deverá ser enviado um documento indicando quem será o rep-resentante da operadora junto à ANS (pessoa responsável por toda comunicação formal com a ANS e toda correspondência enviada pela Agência será direcionada para ela), bem como de-verá ser indicado um responsável pela área técnica de saúde.Caso a entidade pretenda operar planos médicos e odontológi-cos deverá indicar dois profissionais como responsáveis técni-cos (um médico e um dentista).

Documento que apresente fundamentação da segmentação de acordo com o disposto na RDC n.º 39, de 27 de outubro de 2000.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Quando ocorrer alteração da segmentação da operadora, a atual segmentação deverá ser informada no DIOPS Cadastral.

A operadora deverá indicar qual será a segmentação que se enquadra conforme relação disposta na Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n.º 39, de 2000 e suas posteriores alterações.

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MANUAL DO USUÁRIO - REGISTRO DE OPERADORAS 17

ITENS MODALIDADE DESCRIÇÃO

As entidades filantrópicas deverão enviar cópia do certifi-cado de entidade beneficente de assistência social emitido pelo ministério competente, dentro do prazo de validade, bem como da declaração de utilidade pública federal junto ao Ministério da Justiça ou declaração de utilidade pública estadual ou municipal junto aos órgãos dos governos estad-uais e municipais, na forma da regulamentação normativa específica vigente.

Apenas Filantropia

As operadoras que solicitarem seu registro na modalidade Filantropia deverão manter seu certificado de entidade benefi-cente de assistência social emitido pelo Ministério da Saúde e também deverão apresentar a declaração de utilidade pública federal, estadual ou municipal dentro do prazo de validade, para manter sua classificação na modalidade Filantropia.

Para atendimento à exigência relativa ao certificado de enti-dade beneficente de assistência social emitido pelo Ministério da Saúde, a operadora poderá apresentar o protocolo do pedido de renovação, conforme previsto no Decreto 7.237, de 2010.No entanto, no caso de apresentação do protocolo citado, deve-se acessar a página eletrônica do Ministério da Saúde, conforme previsto no art. 9º do Decreto 7.237, de 2010, para verificar a situação do processo junto aquele ministério.

Comprovação de regularidade quanto à exigência de Capital Base – CB, conforme disposto na regulamentação normativa vigente, bem como de ativos garantidores, constituição de provisões técnicas, margem de solvência e capital baseado em riscos, quando for o caso. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Hu-manos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Estas comprovações serão verificadas por meio do DIOPS Fi-nanceiro.Serão analisados adequação ao Capital Base (anteriormente conhecido como Patrimônio Mínimo Ajustado - PMA), às provisões técnicas, ativos garantidores e capital regulatório, caso a entidade possua operação de planos de saúde.

Para fins de checagem econômico-financeira também poderão serão verificados o Relatório dos Auditores Independentes e o “Procedimento Previamente Acordado – PPA”.

Utilização do Plano de Contas Padrão, nos termos da regu-lamentação normativa vigente. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Hu-manos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

O atendimento ao Plano de Contas Padrão da ANS é verifica-do por meio do DIOPS Financeiro e do Relatório dos Auditores Independentes, bem como do Procedimento Previamente Acor-dado – PPA e do Relatório Circunstanciado sobre Deficiências de Controle Interno.

Cópia do contrato ou estatuto social consolidado, registrado em órgão competente.

TodasSempre que houver alteração estatutária ou do contrato so-cial, deverá ser enviada a cópia da última alteração contratual consolidada ou do estatuto social consolidado, devidamente registrados em órgão competente.

Na análise do caso concreto, a ANS poderá solicitar que a operadora de planos privados de assistência à saúde apre-sente a estrutura do grupo controlador e o mapa de sua composição de capital e das pessoas jurídicas que dele par-ticipam. Caso o sócio seja pessoa jurídica, também deverá ser informado seu sócio, até o nível de pessoa física, quando possível.

Todas

Quando a ANS julgar necessário, para atualização dos dados cadastrais da operadora, poderá solicitar que a operadora apresente a estrutura do seu grupo controlador indicando a composição do capital e caso possua como sócio uma pessoa jurídica, deverá apresentar toda a estrutura até o nível de pes-soa física, se for possível.

Documento relacionando a região de comercialização da operadora de planos de assistência à saúde, conforme dis-posto na regulamentação normativa vigente. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Quando ocorrer alteração da região de comercialização da op-eradora, a atual segmentação deverá ser informada no DIOPS Cadastral.

A operadora deverá indicar qual será a região de comercial-ização ou de disponibilização (no caso das autogestões) de seus produtos. A região poderá ser verificada na RN n.º 451, de 2020 e posteriores alterações.

IMPORTANTE: A região de comercialização da Operadora de-verá abranger todos os municípios de comercialização de seus produtos, cuja informação é enviada na Nota Técnica de Regis-tro de Produto – NTRP, por produto, conforme regulamentação específica.

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR18

ITENS MODALIDADE DESCRIÇÃO

Cópia do registro da sede da pessoa jurídica nos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o caso, e cópia do registro nos Conselhos Regionais de Medicina - CRM e/ou de Odontologia - CRO do responsável pela área técnica de saúde. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas da apresentação da cópia do registro do responsável pela área técnica de saúde no Conselho Regional de Medicina e/ou de Odontologia.

Todas. Porém, as Autogestões por Recursos Humanos estão isentas do envio do CRM do responsável pela área técnica de saúde.

A operadora deverá manter a cópia do seu certificado junto ao Conselho Regional de Medicina atualizado, já que este vence anualmente.Desta forma, sempre que for feita sua renovação, deverá ser enviada uma cópia para a ANS.

Caso a operadora altere sua modalidade passando a operar planos odontológicos (caso operasse apenas planos médicos) ou médicos (caso operasse apenas planos odontológicos), de-verá enviar a cópia do seu registro junto ao Conselho Regional de Odontologia e/ou Medicina, conforme a nova operação.

O registro deverá ser feito no estado em que a entidade tiver sua sede.Caso a operadora tenha planos/produtos médicos e odontológi-cos deverá se registrar em ambos os Conselhos. Caso não haja produto odontológico registrado, mas exista esta previsão em seu objetivo social, deverá ser apresentado registro no CRO.

Não serão aceitos protocolos de pedidos de registros ou reno-vação para cumprimento desta exigência.

A operadora deverá enviar a cópia do Certificado do Re-sponsável pela área técnica de saúde nos Conselhos Regionais de Odontologia e/ou Medicina.Caso a operadora opere planos médicos e odontológicos, de-verá enviar o documento dos seus responsáveis pela área téc-nica de saúde em cada conselho.

EXIGÊNCIA VÁLIDA PARA OS ADMINISTRADORES QUE SE EN-CONTRAVAM NO EXERCÍCIO DO CARGO ATÉ 5/11/2012:

Cumprimento do disposto no art. 4º, caput e parágrafo único da RN nº 11, de 22 de julho de 2002, ou suas posteriores alterações, mediante apresentação do Termo de Responsa-bilidade constante do Anexo da referida resolução, e cópia autenticada do contrato social ou ata de Assembleia Geral Ordinária/Extraordinária, devidamente registrados na Junta Comercial ou em cartório, com cláusula expressa que os pretendentes ao cargo de administradores preenchem as condições exigidas na RN 11/02.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Sempre que houver alteração dos administradores da operado-ra, deverão ser cumpridos os normativos referentes à matéria.

A RN n.º 11, de 2002 foi revogada pela RN n.º 311, de 2012, porém as suas disposições ainda são aplicáveis para aque-les administradores que foram eleitos/nomeados/indicados/designados até o dia 4/11/2012 (inclusive), pois a RN n.º 311, de 2012 não se aplica aos administradores que estavam no exercício do cargo até a data da sua publicação, que ocorreu em 5/11/2012 (art. 10 da RN n.º 311, de 2012).Todos os administradores, mesmo aqueles eleitos/indicados/nomeados como suplentes, deverão preencher o Termo de Re-sponsabilidade constante do Anexo da RN n.º 11, de 2002 e suas posteriores alterações.Devem ser observadas as informações relativas aos cargos ocupados, não devendo haver discrepâncias entre os cargos para os quais foram eleitos e os cargos preenchidos no Termo de Responsabilidade.Deverá ser enviado o documento original e não há necessidade de reconhecimento de firma.Caso seja enviada cópia do Termo de Responsabilidade, deverá estar autenticada.O Termo deve ser preenchido conforme modelo constante do Anexo da RN n.º 11, de 2002 e não pode ser suprimido ou omitido nenhum item.

Além do envio do Termo de Responsabilidade, em todos os contratos sociais ou estatutos sociais deverá constar a seguin-te cláusula:“Os pretendentes ao cargo de administradores preenchem as condições exigidas na Resolução Normativa – RN n.º 11, de 2002 da Agência Nacional de Saúde Suplementar”.

Nas operadoras estatutárias, esta cláusula poderá ser inseri-da nas atas de eleição dos administradores ou nos termos de posse.Lembrando que estes documentos deverão ser obrigatoria-mente registrados em órgão competente e as cópias deverão ser enviadas autenticadas.

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MANUAL DO USUÁRIO - REGISTRO DE OPERADORAS 19

ITENS MODALIDADE DESCRIÇÃO

Caso o administrador não seja um dos sócios ou não faça parte do conselho administrativo/diretivo/deliberativo, de-verá ser apresentada declaração (individualizada) da empre-sa referente ao contratado, conforme o inciso III do art. 5º da RN 11/2002, observando a íntegra da redação a seguir:“DECLARAÇÃO – Declaramos, para fins do disposto na Res-olução Normativa – RN n.º 11, de 22 de julho de 2002, que o(a) Sr(a). <Nome Completo> foi contratado(a) em <data por extenso> para exercer, pelo período de <dias/meses/anos/indeterminado>, a função de <responsável pela área técnica de saúde/gerente/outros> da empresa, e que preenche as condições de capacitação técnica exigidas pelo § 1º do art. 1º e pelo parágrafo único do art. 4º da referida Resolução.Declaramos, ainda, que o(a) contratado(a) tem poderes para: <relacionar os poderes que o(a) mesmo(a) detém>.Por fim, declaramos assumir integral responsabilidade pela fidedignidade da declaração ora firmada, sujeitando-nos às penalidades previstas na legislação em vigor.Local (município) e data (por extenso).Assinatura (do representante legalmente constituído)Razão Social da Empresa - número de inscrição no CNPJ”

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

A declaração deverá ser enviada caso o Administrador e/ou o Responsável pela Área Técnica de Saúde sejam contrata-dos, ou seja, não fazem parte da administração da entidade (conforme previsto no contrato social) ou não componham o Conselho de Administração/Deliberativo ou Diretoria Executiva.Esta declaração substitui o cumprimento do Parágrafo Único do art. 4º da RN n.º 11, de 2002, nos casos de administradores contratados.

EXIGÊNCIA VÁLIDA PARA OS ADMINISTRADORES QUE SE EN-CONTRAM NO EXERCÍCIO DO CARGO DESDE 5/11/2012:Termo de Responsabilidade, elaborado na forma do anexo à RN n.º 311, de 1º de novembro de 2012, por meio da qual o(s) seu(s) administrador(es) declara(m) que não se enquad-ra(m) em nenhuma das restrições elencadas pela ANS para o exercício do cargo.

Todas, exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Sempre que houver alteração dos administradores da operado-ra, deverão ser cumpridos os normativos referentes à matéria.

Todos os administradores que foram eleitos/nomeados/desig-nados ou reeleitos/reconduzidos/renomeados para o cargo a partir de 5/11/2012, mesmo aqueles eleitos/indicados/nomea-dos como suplentes, deverão preencher o Termo de Responsa-bilidade constante do Anexo da RN n.º 311, de 2012 e suas posteriores alterações.Devem ser observadas as informações relativas aos cargos ocupados, não devendo haver discrepâncias entre os cargos para os quais foram eleitos e os cargos preenchidos no Termo de Responsabilidade.Deverá ser enviado o documento original e não há necessidade de reconhecimento de firma.O Termo deve ser preenchido conforme modelo constante do Anexo da RN n.º 311, de 2012 e não pode ser suprimido ou omitido nenhum item.

Cópia da ata de Assembleia Geral Ordinária e/ou Extraor-dinária e/ou de Reunião do Conselho de Administração, dev-idamente registrada em órgão competente, que elegeu os administradores, cujos mandatos estejam em curso, quando for o caso. As empresas classificadas na modalidade Au-togestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa espe-cífica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Sempre que for realizada assembleia geral para eleição/no-meação/designação de administradores (mesmo no caso de recondução aos cargos), deverá ser enviada a cópia da ata.

Lembramos que não é necessário o envio de atas relativas à eleição para cargos que não sejam de administradores, como por exemplo, conselho técnico, fiscal e afins.

No caso de operadora regida por estatuto social ou que tenha a previsão de eleição de seus administradores, deverá ser en-viada a cópia da ata de eleição/nomeação/designação dos ad-ministradores, devidamente registrada em órgão competente, para fins de atualização dos seus dados cadastrais.

A pessoa jurídica de direito privado que solicitar sua clas-sificação na modalidade de autogestão deverá observar os termos dos normativos próprios, em especial no que tange ao cumprimento dos artigos 2º e 4º da RN nº 137, de 2006 e posteriores alterações.

Apenas Autogestões.

Quando as autogestões promoverem alterações em seus estat-utos sociais, deverão observar as disposições da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações, de forma a manter a regularidade da classificação nesta modalidade.Caso seja verificada algum descumprimento do normativo, a ANS oficiará a operadora requerendo a adequação do estatuto social.

No caso das autogestões com mantenedor e/ou patrocinador, deverão observar o disposto no art. 4º das resoluções citadas, pois na composição de seus órgãos deliberativos, deverá con-star a forma e o critério da participação dos seus beneficiários e dos patrocinadores/mantenedores na sua administração.

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR20

ITENS MODALIDADE DESCRIÇÃO

No caso de pessoa jurídica que tenha como sócio(s) pes-soa(s) jurídica(s) já constituída(s), enviar, adicionalmente, cópia autenticada do último contrato social consolidado e da ata da última Assembleia Geral Extraordinária que aprovou o Estatuto Social atual, sendo que, quando se tratar de organ-ização com sede no exterior, tais documentos deverão ser traduzidos e registrados em Representação Diplomática do Brasil no país em que estiver situada a sede da instituição, acompanhados da respectiva tradução em língua portugue-sa, feita por tradutor público juramentado.

Todas

Se houver alteração na composição societária da operadora, e o novo sócio seja uma pessoa jurídica, deverá ser enviado o contrato social ou estatuto social desta sócia.Caso esta pessoa jurídica seja estrangeira, os documentos deverão estar traduzidos e registrados no órgão competente brasileiro.

Regularidade no envio do DIOPS e eventuais ressalvas nas Demonstrações Financeiras feitas pelos Auditores Indepen-dentes, registrados na CVM, na forma da regulamentação normativa específica vigente

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos (que devem enviar apenas o DIOPS Cadastral).

O envio do DIOPS deverá ser feito de acordo com os prazos determinados na RN n.º 173, de 2008 e posteriores alterações.

A ANS verificará se a operadora enviou os dados econômico-fi-nanceiros por meio do DIOPS Financeiro, de acordo com os prazos estabelecidos em normativo próprio, bem como veri-ficará se os dados constantes do DIOPS Cadastral estão atu-alizados.Também são analisadas eventuais ressalvas feitas no relatório de auditores independentes.

Em se tratando de pessoa jurídica organizada sob a forma de sociedade cooperativa, seu ato constitutivo deverá conter a seguinte cláusula:Nenhum dispositivo deste Estatuto deverá ser interpretado no sentido de impedir os profissionais cooperados de se cre-denciarem ou referenciarem a outras operadoras de planos de saúde ou seguradoras especializadas em saúde, que atu-am regularmente no setor de saúde suplementar, bem como deverá ser considerado nulo de pleno direito qualquer dis-positivo estatutário que possua cláusula de exclusividade ou de restrição à atividade profissional.

Apenas Cooperativas Médicas ou Cooperativas Odontológicas.

Se houver alteração estatutária das Cooperativas Médicas ou Odontológicas, deverá ser observada a manutenção da cláusu-la exigida.

Todas as operadoras que solicitarem seu registro como Coop-erativas Médicas ou Odontológicas, obrigatoriamente, deverão incluir a cláusula disposta neste item em seus estatutos so-ciais.

Exigência (art. 34 da Lei n.º 9.656, de 1998, art. 9º RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações e art. 3º da RN n.º 137, de 2006 e posteriores alterações):

Adequação do objetivo social da operadora ao disposto no art. 34 da Lei n.º 9.656/98 c/c art. 9º da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações.

Todas. Exceto as Autogestões por Recursos Humanos.

Sempre que houver alteração no objetivo social da Operadora, deverá ser observada a manutenção do cumprimento das ex-igências do art. 34 da Lei n.º 9.656, de 1998 c/c art. 9º da RN n.º 85, de 2004 e art.3° da RN n° 137, de 2006.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

RECOMENDAÇÕES SOBRE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIAS FINANCEIRAS E ATIVOS GARANTIDORES: Com o objetivo de orientar as operadoras de planos privados de assistência à saúde sobre os principais pontos relacionados às Garantias Financeiras e Ativos Garantidores, a ANS desenvolveu um guia de referências, que apresenta esquemas e exemplos de cálculos. Este guia está disponível na página eletrônica da Agência (www.ans.gov.br), conforme caminho abaixo:

Clique em Planos de Saúde e Operadoras > Espaço da Operadora > Compromissos e interações com a ANS > Solicitações e Consultas >Ativos Garantidores. Ao final da página, no campo “Saiba Mais”, acesse o link para a “Apostila de Referências para Cálculos Econômico-financeiros”.

VALOR DO CAPITAL DE REFERÊNCIA PARA FAZER O CÁLCULO DO CAPITAL BASE (ANTERIORMENTE CONHECIDO COMO PATRIMÔNIO MÍNIMO AJUSTADO – PMA) E FREQUÊNCIA DE ATUALIZAÇÃOO valor é divulgado no portal da ANS (www.ans.gov.br), no ambiente “Notícias ANS”, mais especificamente em “Operadoras e Serviços de Saúde”.

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MANUAL DO USUÁRIO - REGISTRO DE OPERADORAS 21

O Capital de referência será sempre atualizado no mês de julho, e seu histórico também pode ser consultado em www.ans.gov.br > Espaço da Operadora/Avisos para Operadoras/Atualização do capital-base do PMA :< http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/103-planos-de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/avisos-para-operadoras/3448-atualizacao-do-capital-base-do-pma >.

CENTRAL DE ATENDIMENTO A OPERADORAS:Recomenda-se que as operadoras se mantenham atualizadas com a regulamentação vigente e, no caso de dúvidas sobre a regulação, proceda com consulta à Central de Atendimento a Operadoras em www.ans.gov.br, conforme caminho abaixo:

Clique em Planos de Saúde e Operadoras > Espaço da Operadora > Atendimento a Operadoras.

Adicionalmente, sobre a regulamentação econômico-financeira, a operadora poderá também encaminhar dúvidas para o e-mail institucional [email protected].

REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR. Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 39, de 27 de outubro de 2000. Dispõe sobre a definição, a segmentação e a classificação das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=Mzgw >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 85, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre a concessão de Autorização de Funcionamento das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde, e dá outras providências. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=Mjg3MA==#art91 >. Acesso em 20 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 11, de 22 de julho de 2002. Institui normas para o exercício do cargo de administrador das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde – OPS. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=NTk0 >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 137, de 14 de novembro de 2006. Dispõe sobre as entidades de autogestão no âmbito do sistema de saúde suplementar. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTExNw== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Instrução Normativa nº 15, de 11 de março de 2008 da Diretoria de Normas e habilitação das Operadoras. Regulamenta o disposto no art. 32, § 1º da RN n.º 85, de 2004, alterada pela RN n.º 100, de 2005, revoga a IN n º 7 , de 2006 e dá outras providências. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTI2Ng== > . Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 173, de 10 de julho de 2008. Dispõe sobre a versão XML (Extensible Markup Language) do Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS.. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTMwNw== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 196, de 14 de julho de 2009. Dispõe sobre a Administradora de Benefícios. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTQ1OQ== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 203, de 1º de outubro de 2009. Dispõe sobre os ativos garantidores das administradoras de benefícios. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTUyMw== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Instrução Normativa nº 33, de 5 de outubro de 2009 da Diretoria de Normas e habilitação das Operadoras. Regulamenta o artigo 1º, § 2º da Resolução Normativa – RN nº 203, de 1 de outubro de 2009. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTUyNA== > . Acesso em 5 de março de 2020.

______. Instrução Normativa nº 34, de 5 de outubro de 2009 da Diretoria de Normas e habilitação das Operadoras. Dispõe sobre

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR22

os requisitos e procedimentos para a concessão da autorização de funcionamento das Administradoras de Benefícios, bem como sobre a adequação da classificação das operadoras enquadradas como Administradoras de Planos. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTUyNQ== > . Acesso em 2 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 206, de 2 de dezembro de 2009. Dispõe sobre a alteração na contabilização das contraprestações e prêmios das operações de planos de assistência à saúde na modalidade de preço pré-estabelecido e altera as Resoluções Normativas nº. 159 e 160, ambas de 3 de julho de 2007. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTU2MQ== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 227, de 19 de agosto de 2010. Dispõe sobre a constituição, vinculação e custódia dos ativos garantidores das Provisões Técnicas, especialmente da Provisão de Eventos / Sinistros a Liquidar e altera a Resolução Normativa nº 209, de 22 de dezembro de 2009. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MTU5 >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Instrução Normativa Conjunta nº 5, de 30 de setembro de 2011 da Diretoria de Normas e habilitação das Operadoras – DIOPE e da Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES. Dispõe sobre a contabilização dos montantes devidos de Ressarcimento ao SUS no Plano de Contas Padrão da ANS. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=MTg0NQ== > . Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 311, de 1º de novembro de 2012. Estabelece critérios mínimos para o exercício de cargo de administrador de operadora de planos privados de assistência à saúde, disciplina o procedimento para o seu cadastramento junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e dá outras providências. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MjI5MA== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Instrução Normativa nº 50, de 23 de novembro de 2012 da Diretoria de Normas e habilitação das Operadoras. Define os ajustes por efeitos econômicos no patrimônio da operadora, a ser considerado para fins de Margem de Solvência e Patrimônio Mínimo Ajustado e revoga a Instrução Normativa - IN nº 38, de 28 de dezembro de 2009, da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MjMxMQ== > . Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 392, de 9 de dezembro de 2015. Dispõe sobre aceitação, registro, vinculação, custódia, movimentação e limites de alocação e de concentração na aplicação dos ativos garantidores das operadoras no âmbito do sistema de saúde suplementar e dá outras providências. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MzE1Mg== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 393, de 9 de dezembro de 2015. Dispõe sobre os critérios de constituição de Provisões Técnicas a serem observados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde e revoga dispositivos da Resolução Normativa nº 209, de 22 de dezembro de 2009, e a Resolução Normativa nº 75, de 10 de maio de 2004. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MzE1Mw== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 435, de 23 de novembro de 2018. Dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da ANS para as operadoras de planos de assistência à saúde; acrescenta, altera e revoga dispositivos da Resolução Normativa - RN nº 173, de 10 de julho de 2008, que dispõe sobre a versão XML (Extensible Markup Language) do Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS, e revoga a RN n° 290, de 27 de fevereiro de 2012. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MzY0Mg== >. Acesso em 5 de março de 2020.

______. Instrução Normativa nº 55, de 2 de março de 2020 da Diretoria de Normas e habilitação das Operadoras. Estabelece a forma de acompanhamento econômico-financeiro das autogestões e a forma de garantia dos riscos por suas entidades mantenedoras; e revoga a IN nº 10, de 30 de março de 2007, da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=Mzg0Ng== >. Acesso em 20 de março de 2020.

______. Resolução Normativa nº 451, de 6 de março de 2020. Dispõe sobre os critérios para definição do capital regulatório das operadoras de plano de assistência à saúde; revoga a RN nº 209, de 22 de dezembro de 2009, e a IN nº 14, de 27 de dezembro de 2007, da DIOPE; e altera a RN n° 85, de 7 de dezembro de 2004, a RN n° 307, de 22 de outubro de 2012, e a RN n° 400, de 25 de fevereiro de 2016. Disponível em: < http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MzY0Mg== >. Acesso em 20 de março de 2020.

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BRASIL. Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998. Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9656.htm >. Acesso em 20 de março de 2020. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002.

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