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Carteira Dinâmica Ricardo Peretti - Estratégia Pessoa Física 01 de outubro de 2019 DESCRIÇÃO Esta carteira é recomendada aos investidores que buscam acompanhar de perto as oscilações do mercado, aceitando elevar ou reduzir o risco da carteira sempre que necessário. Ela não possui indexação ao índice Ibovespa e permite utilizar estratégias em posições vendidas (short) para fins de proteção (limitado a 20%). OBJETIVO Seu objetivo é superar o índice Ibovespa a longo prazo. Para isso, o estrategista faz uma criteriosa análise fundamentalista que busca maximizar o ganho de capital e retorno com dividendos e aluguel de ações. De acordo com as oportunidades de mercado, optamos por ações mais ou menos voláteis, afim de tornar a carteira mais agressiva ou defensiva. As alterações podem ser feitas a qualquer momento, o que permite mais flexibilidade às recomendações. PERFIL DO INVESTIDOR VANTAGENS Agilidade: Com a proposta de seguir as oscilações do mercado, a Carteira Dinâmica foca em manter uma boa rentabilidade a longo prazo, sem abrir de mão de oportunidades de posicionamento no curto prazo. Proteção: é permitido posições vendidas (short) até o limite de 20% do financeiro da Carteira, o que funciona como um hedge parcial em momentos adversos. L Liberdade: embora o benchmark continue sendo o Ibovespa, a Carteira Dinâmica não replica este índice, tornando-se uma alternativa aos investidores que não buscam nenhum tipo de indexação. ACOMPANHAMENTO DA CARTEIRA RENTABILIDADES 1 Período Carteira IBOV Setembro +3,34% +3,74% 2019 +8,99% +16,65% 12 meses +33,88% +33,43% 24 meses +41,90% +41,38% DESTAQUE DE SETEMBRO UGPA3 +10,71% ESTATÍSTICAS Início da Carteira 01/03/2013 Meses com performance superior ao Benchmark (IBOV) 45 de 79 (56,9%) CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 2 Beta 0,92 Índice Sharpe 2,32 1 A rentabilidade da Carteira e do seu respectivo benchmark são calculados através do preço médio das ações do dia da publicação do relatório, e não pelo preço de fechamento do dia anterior. 2 Referente aos últimos 12 meses. Glossário na penúltima página deste relatório. Fonte: Santander. Empresa Setor Código Percentual Recomendado Preço¹ Preço-Alvo 2019 Div. Yield Estimado 2020 Azul Transporte AZUL4 14% R$ 49,67 R$ 73,00* 0,78% Banco do Brasil Bancos BBAS3 12% R$ 45,69 R$ 65,00 5,96% CVC Brasil Varejo CVCB3 12% R$ 55,52 R$ 67,00 1,60% Itaú Bancos ITUB4 12% R$ 35,20 R$ 47,00 5,79% Localiza Transporte RENT3 14% R$ 45,36 Em Revisão 1,07% Sul América Serviços Financeiros SULA11 12% R$ 47,44 Em Revisão 3,64% Ultrapar Óleo e Gás UGPA3 12% R$ 18,47 R$ 19,00* 3,92% ETF de S&P 500 - IVVB11 12% R$ 132,35 - - RECOMENDAÇÃO PARA OUTUBRO (1) Preço médio do dia 30/09/19. Para fins de cálculo da rentabilidade da Carteira e do seu respectivo benchmark, os mesmos serão calculados através do preço médio das ações do dia da publicação do relatório, e não pelo preço de fechamento do dia anterior. *Preço-alvo referente ao fim de 2020. Fonte: Santander.

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Page 1: Carteira DinâmicaUltrapar EXEMP L Liberdade: embora o benchmark continue sendo o Ibovespa, a Carteira Dinâmica não replica este índice, tornando-se uma alternativa aos investidores

Carteira Dinâmica Ricardo Peretti - Estratégia Pessoa Física

01 de outubro de 2019

DESCRIÇÃO Esta carteira é recomendada aos investidores que buscam acompanhar de perto

as oscilações do mercado, aceitando elevar ou reduzir o risco da carteira sempre

que necessário. Ela não possui indexação ao índice Ibovespa e permite utilizar

estratégias em posições vendidas (short) para fins de proteção (limitado a 20%).

OBJETIVO Seu objetivo é superar o índice Ibovespa a longo prazo. Para isso, o estrategista

faz uma criteriosa análise fundamentalista que busca maximizar o ganho de

capital e retorno com dividendos e aluguel de ações. De acordo com as

oportunidades de mercado, optamos por ações mais ou menos voláteis, afim de

tornar a carteira mais agressiva ou defensiva. As alterações podem ser feitas a

qualquer momento, o que permite mais flexibilidade às recomendações.

PERFIL DO INVESTIDOR

VANTAGENS Agilidade: Com a proposta de seguir as

oscilações do mercado, a Carteira

Dinâmica foca em manter uma boa

rentabilidade a longo prazo, sem abrir de

mão de oportunidades de posicionamento

no curto prazo.

Proteção: é permitido posições vendidas

(short) até o limite de 20% do financeiro da

Carteira, o que funciona como um hedge

parcial em momentos adversos.

EXEMP L

Liberdade: embora o benchmark

continue sendo o Ibovespa, a

Carteira Dinâmica não replica este

índice, tornando-se uma

alternativa aos investidores que

não buscam nenhum tipo de

indexação.

ACOMPANHAMENTO

DA CARTEIRA

RENTABILIDADES1

Período Carteira IBOV

Setembro +3,34% +3,74%

2019 +8,99% +16,65%

12 meses +33,88% +33,43%

24 meses +41,90% +41,38%

DESTAQUE DE SETEMBRO

UGPA3 +10,71%

ESTATÍSTICAS

Início da Carteira 01/03/2013

Meses com

performance

superior ao

Benchmark

(IBOV)

45 de 79

(56,9%)

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO2

Beta 0,92

Índice Sharpe 2,32

1 A rentabilidade da Carteira e do seu respectivo

benchmark são calculados através do preço médio

das ações do dia da publicação do relatório, e não

pelo preço de fechamento do dia anterior. 2Referente aos últimos 12 meses. Glossário na

penúltima página deste relatório. Fonte: Santander.

CONSERVADOR

Empresa Setor CódigoPercentual

RecomendadoPreço¹

Preço-Alvo

2019

Div. Yield

Estimado 2020

Azul Transporte AZUL4 14% R$ 49,67 R$ 73,00* 0,78%

Banco do Brasil Bancos BBAS3 12% R$ 45,69 R$ 65,00 5,96%

CVC Brasil Varejo CVCB3 12% R$ 55,52 R$ 67,00 1,60%

Itaú Bancos ITUB4 12% R$ 35,20 R$ 47,00 5,79%

Localiza Transporte RENT3 14% R$ 45,36 Em Revisão 1,07%

Sul América Serviços Financeiros SULA11 12% R$ 47,44 Em Revisão 3,64%

Ultrapar Óleo e Gás UGPA3 12% R$ 18,47 R$ 19,00* 3,92%

ETF de S&P 500 - IVVB11 12% R$ 132,35 - -

RECOMENDAÇÃO PARA OUTUBRO

(1) Preço médio do dia 30/09/19. Para fins de cálculo da rentabilidade da Carteira e do seu respectivo benchmark, os mesmos serão calculados através do preço médio das ações do dia da

publicação do relatório, e não pelo preço de fechamento do dia anterior. *Preço-alvo referente ao fim de 2020. Fonte: Santander.

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INCLUSÃO

SULAMÉRICA

Com cerca de 5 mil funcionários e fundada

há mais de 100 anos, a SulAmérica é a maior

seguradora independente do país. Seus

negócios são realizados por meio de uma

ampla e diversificada rede de distribuição

que inclui mais de 30 mil corretores

independentes, além de parcerias com mais

de 20 instituições financeiras de varejo, que

adicionam à SulAmérica 16 mil pontos de

venda. Após se desfazer de parte de sua

carteira de seguros recentemente, a

companhia passará a atuar primordialmente

nos ramos de seguro saúde e odontológico.

Além disso, a empresa também atua nos

segmentos de seguros de vida, gestão de

ativos, produtos de previdência privada e

capitalização. Com aproximadamente 7

milhões de clientes e 100% das suas receitas

geradas no Brasil, o produto mais

representativo da companhia são os

próprios planos de saúde.

Acreditamos que a SulAmérica é um dos

principais nomes para ter exposição ao

segmento de saúde no Brasil. Após a

conclusão do processo de venda de seu

portfólio de seguros de automóveis para a

Allianz (ainda pendente de aprovação

regulatória), o segmento de seguros de

saúde representará cerca de 90% dos

prêmios captados (vs. 70% antes da

operação com a Allianz). No Brasil, saúde

privada é uma indústria em crescimento e

que está atualmente em fase de

consolidação. Acreditamos que o fato da

SulAmérica estar entre os 5 maiores players

do setor a credencia para aproveitar as

oportunidades que se colocarão à frente,

principalmente para as companhias bem

capitalizadas, como é o caso da SULA.

Em termos de valuation, a SulAmérica é a

alternativa mais “barata” de exposição ao

setor de saúde privada no Brasil.

Negociando a 15x Preço / Lucro 2020e,

desconto de aproximadamente 57% para

outras operadoras de planos de saúde

integradas (ex: Hapvida, Intermédica),

acreditamos que essa diferença de valuation

será fechada com o tempo. Embora

entendemos que as operadoras integradas

mereçam um prêmio pelo seu maior

controle de sinistralidade e maior Retorno

sobre Patrimônio Líquido (~30% vs. 18% da

SulAmérica, se considerarmos apenas o

business de saúde), interpretamos que o

prêmio atual é excessivo. Assim, julgamos

que a SULA11 passará por um processo de

expansão de múltiplos, com os investidores

aceitando pagar um preço maior ao novo

formato da empresa, isto é, focada apenas

nos planos de saúde.

A melhora no mercado de trabalho formal

no Brasil também é um dos principais pilares

de sustentação para nossa visão positiva em

SulAmérica. Quanto maior o número de

indivíduos formalmente empregados, maior

a adição de membros corporativos para os

planos de saúde. Assumimos que nos

próximos 5 anos (entre 2019 e 2023)

teremos um impacto positivo de

aproximadamente 5,2 milhões de novas

pessoas sendo atendidas por planos de

saúde. Isso representará um aumento de

cerca de 11% nos membros dos planos de

saúde e 13% nos planos corporativos de

saúde. Além da questão do emprego formal,

é importante destacar que a penetração do

mercado segurador brasileiro em relação ao

resto do mundo ainda é baixa. Segundo

dados da resseguradora internacional Swiss

Re, a relação dos prêmios de seguros com o

PIB do Brasil era de 4,1% em 2017, quando a

média mundial, nesse mesmo período, era

de 6,1%, o que sugere espaço para

crescimento adicional da indústria de

seguros por aqui.

Quanto ao momento operacional, a

SulAmérica divulgou sólidos resultados nos

últimos 2 trimestres. Em relação ao 2T19, a

companhia gerou um lucro líquido

recorrente de R$ 198 milhões (+46% a.a. e

12% acima da nossa expectativa), com

destaque para os resultados financeiros

acima do esperado (18% acima da nossa

projeção, rendendo 114% do CDI) e do bom

controle de sinistralidade no segmento de

Saúde & Dental (-1 p.p. na comparação

anual, para 81,8%). Após análise do 2T19,

esperamos uma melhor tendência

operacional para os trimestres seguintes, a

partir do usual reajuste de preços no 3T19 e

da contínua expansão de vidas seguradas

(membros do grupo de saúde cresceram

0,4% t.t. no 2T19).

O QUE MUDOU ESTE MÊS?

Código SULA11

Setor Serviços Financeiros

Valor de Mercado R$ 18,80 bi

Recomendação Compra

Preço-Alvo Em Revisão

Potencial de Upside Em Revisão

Div. Yield 2020E 3,64%

Nº de recomendações

de "Compra"5

Nº de recomendações

de "Manutenção"6

Nº de recomendações

de "Abaixo do Mercado"0

Preço / Lucro 15,00x

Valor da Firma / LAJIDA -

INFORMAÇÕES

CONSENSO DE MERCADO

MÚLTIPLOS 2020E

Fonte: Estimativas Santander e Bloomberg.

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EXCLUSÃO

Nenhuma.

Para enquadrar a entrada de SulAmérica (SULA11) com peso de 12%, reduzimos a participação de Itaú de 18% para 12%, bem

como de Ultrapar, CVC e do ETF S&P 500 (IVVB11), de 14% para 12% cada.

LOCALIZA

Recentemente revisamos nossas

expectativas para o setor de aluguel de

veículos e reiteramos nossa visão positiva

com relação a Localiza, atribuindo uma

recomendação de “Compra” para o fim

de 2019. Embora o valuation atual não

seja uma barganha (27,2x Preço / Lucro

2020E), acreditamos que ele ainda deixa

de refletir as perspectivas positivas para a

companhia. Esperamos: (i) forte

crescimento nos próximos anos

(crescimento médio anual do lucro

líquido em 2018-20E de 20%) e (ii) altos

níveis de retorno, consistentemente

acima do custo de capital (spread do

ROIC sobre WACC em torno de 3 p.p.).

Apesar da consolidação do mercado de

aluguel de carros (RAC) ter sido uma

realidade para as três maiores empresas

nos últimos anos (uma vez que a crise

recente teve um grande impacto negativo

sobre as empresas menores), vemos a

Localiza ampliando a lacuna em relação

aos seus principais concorrentes, à

medida que acelera o crescimento

enquanto suas concorrentes desaceleram

o compasso de crescimento.

Nesse contexto, esperamos que a

Localiza continue a registrar forte

crescimento dos volumes em RAC (+19%)

e Aluguel de Frotas (+11%) em 2019,

apesar da base de comparação já alta.

Projetamos para o fim do ano

crescimento da receita consolidada de

17%, chegando a R$ 9.275 milhões, e alta

de 20% no EBITDA, para R$ 1.885

milhões. O lucro líquido irá aumentar

24%, para R$ 824 milhões, de acordo com

nossas estimativas.

Com quase todo o seu saldo de dívida

atrelado ao CDI (2,2x Dívida

Líquida/EBITDA no 1S19), a Localiza é um

dos principais nomes do setor de

transporte a se beneficiar do atual

cenário de taxas de juros (Selic) baixa.

Ao mesmo tempo em que a indústria de

aluguel de veículos reporta taxas de

crescimento aceleradas, a Localiza

finalizou em janeiro um aumento de

capital de R$ 1,82 bilhão. Embora a

notícia pudesse causar uma pressão

vendedora de curto prazo na ação, a

mesma foi bem recebida pelos

investidores (RENT3 valorizou-se 6% no

dia do anúncio), que viram no

comunicado uma forma da companhia

financiar seu projeto de expansão e

reduzir seu grau de endividamento.

No início de agosto, a Localiza registrou

números operacionais referentes ao 2T19

compatíveis com as fortes expectativas

do mercado, consolidando um EBITDA de

R$ 466 milhões, expansão de 34% a.a. No

entanto, o lucro líquido de R$ 191

milhões ficou ligeiramente aquém das

nossas expectativas e do mercado. A

diferença final pôde ser explicada por

despesas financeiras acima do esperado.

Destacamos a forte operação de Rent-a-

Car da Localiza (aumentos expressivos de

volume e crescimento do EBITDA); e

expansão na margem bruta da divisão de

Seminovos (+170 bps no trimestre, após

quatro quedas trimestrais consecutivas).

Após analisarmos o balanço do 2T19,

reiteramos nossa visão positiva de longo

prazo sobre a indústria de aluguel de

carros no Brasil e nossa recomendação

de "Compra" para a Localiza.

ALTERAÇÕES DE PESO

Código RENT3

Setor Transporte

Valor de Mercado R$ 32,83 bi

Recomendação Compra

Preço-Alvo Em Revisão

Potencial de Upside Em Revisão

Div. Yield 2020E 1,07%

Nº de recomendações

de "Compra"14

Nº de recomendações

de "Manutenção"7

Nº de recomendações

de "Abaixo do Mercado"0

Preço / Lucro 27,25x

Valor da Firma / LAJIDA 14,71x

CONSENSO DE MERCADO

INFORMAÇÕES

MÚLTIPLOS 2020E

AÇÕES MANTIDAS NA CARTEIRA DINÂMICA

Fonte: Estimativas Santander e Bloomberg.

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AZUL

Fundada em 2008, a Azul é atualmente a

terceira maior empresa aérea do Brasil, com

cerca de 780 voos diários para mais de 100

destinos diferentes. Uma de suas principais

vantagens competitivas é a exclusividade em

cerca de 70% de suas rotas, o que faz com

que a companhia não precise entrar em

“guerra de preços” com suas principais

concorrentes. Sua malha aérea diferenciada,

baseada em hubs e focada em determinadas

regiões, dá à Azul a posição de liderança no

Brasil em termos de decolagens e cidades

atendidas. Com uma estratégia de

alavancagem em termos de conectividade

internacional, a Azul tem importantes

alianças globais com a United (rotas nos

EUA), TAP (rotas europeias) e HNA (rotas na

Ásia), além de contar com seu crescente e

estratégico programa de fidelidade

“TudoAzul”, cujo valor pode estar sendo

subavaliado pelos investidores.

Para 2019, esperamos que a Azul registre

significativa expansão da margem EBIT, de

15,8% em 2018 para 18% (dados corrigidos

pelo IFRS-16), principalmente com base em:

(i) ganhos de escala a partir do aumento do

tamanho das aeronaves (up-gauging, em

inglês), para os novos modelos A320neo e (ii)

perspectivas macroeconômicas favoráveis à

demanda por passagens aéreas. Projetamos

expansão de margem EBIT de 2,2 p.p., para

18%, com base no aumento da receita por

assento disponível/milha de 6% vs. alta de

3% no custo por assento disponível/milha.

Além disso, acreditamos que a Azul

continuará se beneficiando de um ambiente

competitivo racional e disciplinado no Brasil.

As empresas do setor transmitiram a

mensagem de que este é o melhor cenário

competitivo da região desde muito tempo e

interpretamos que isso tem sido essencial

para sustentar as margens operacionais em

patamares saudáveis - apesar da volatilidade

recente com o câmbio e o preço do petróleo.

Vale ressaltar que as ações da Azul têm uma

correlação inversa com variáveis

importantes como o dólar e petróleo, uma

vez que cerca de 30% dos custos

operacionais são com querosene de aviação

(combustível derivado do petróleo) e 90% da

dívida líquida ajustada é em dólar. Dada a

natureza volátil dessas variáveis, alertamos

que as ações da Azul têm um nível de

volatilidade alto, embora os bons

fundamentos tenderão a prevalecer no

médio e longo prazo.

Em termos operacionais, a Azul apresentou

números operacionais mais fortes do que o

esperado no 2T19, entregando um EBIT

trimestral de R$ 340 milhões (6% acima do

consenso) e margem EBIT de 13% (vs.

estimativa de 12%). Junto com o resultado, a

administração reafirmou seu guidance da

margem EBIT de 18%-20% para 2019, acima

de nossa projeção de 17%. É importante

ressaltar que a entrega do guidance de 2019

ainda não está totalmente precificada no

preço atual das ações.

No último dia 14 de agosto a Anac confirmou

a redistribuição dos slots no aeroporto de

Congonhas: a Azul manterá 40% dos slots

recebidos, enquanto os 60% restantes

permanecerão com a Passaredo e a MAP. A

distribuição havia sido informada

anteriormente pela Anac e agora foi

confirmada pela agência. Apesar de ficar

com “apenas” 40%, esses slots, somados com

os que a Azul já possuía, são suficientes para

o início da rota Rio-São Paulo, há tempo

almejada pela companhia.

Após a análise do resultado do segundo

trimestre, aliada a maior visibilidade sobre as

companhias aéreas com a Recuperação

Judicial da Avianca Brasil, atualizamos o

preço-alvo para as ações da Azul para R$

73,00 até o fim de 2020. Dito isso, reiteramos

a Azul como nossa top pick do setor aéreo,

apoiada por (i) uma dinâmica positiva de

receita em um ambiente competitivo

saudável; (ii) benefícios específicos da

desaceleração da Avianca; (iii) momento

positivo de lucros (margem EBIT esperada de

22% no 2S19); e (iv) valuation atrativo de 6,1x

VF / EBITDA (potencial de alta de 47% para o

final de 2020).

Código AZUL4

Setor Transporte

Valor de Mercado R$ 16,97 bi

Recomendação Compra

Preço-Alvo R$ 73,00

Potencial de Upside 46,85%

Div. Yield 2020E 0,78%

Nº de recomendações

de "Compra"9

Nº de recomendações

de "Manutenção"1

Nº de recomendações

de "Abaixo do Mercado"1

Preço / Lucro 16,13x

Valor da Firma / LAJIDA 6,13x

INFORMAÇÕES

CONSENSO DE MERCADO

MÚLTIPLOS 2020E

Fonte: Estimativas Santander e Bloomberg.

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ITAÚ

O Itaú continua sendo uma empresa bem

posicionada dentro do setor bancário

brasileiro para aproveitar-se da

recuperação das concessões de crédito

(desde setembro de 2017 com expansão

nos bancos privados) e normalização do

nível de provisões nos próximos

trimestres. Além disso, o banco conta

com um mix de geração de caixa

defensivo: apenas um terço do resultado

consolidado vem de novas concessões de

crédito (os outros dois terços vêm de

tesouraria, seguros, previdência, cartões,

etc.).

Através do seu atual excesso de capital, o

Itaú posiciona-se de forma confortável

perante seus pares setoriais, o que

possibilita o banco direcionar este capital

para projetos que agreguem valor para

seus investidores. A recente aquisição da

XP Investimentos é um exemplo de como

o Itaú poderá investir seu excesso de

capital e ampliar seu Retorno sobre

Patrimônio Líquido de 21,4%.

Embora a tímida recuperação da

economia doméstica, ilustrada pela

projeção de expansão do PIB de 0,8% a.a.

em 2019, ante o resultado de 1,1% a.a.

em 2018, tenha levado os investidores a

questionarem as perspectivas positivas

para o setor bancário, acreditamos que o

guidance dos bancos para este ano já

contemplava um cenário mais

conservador, o que mantém as nossas

expectativas otimistas ainda válidas.

Em seu parecer sobre a proposta de

reforma da Previdência, divulgado no

último dia 13 de junho, o relator da

matéria na comissão especial da Câmara

dos Deputados, Samuel Moreira (PSDB-

SP), defendeu que a alíquota da

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

(CSLL) paga pelas instituições financeiras

volte a ser de 20%, ante os 15% vigentes

desde o início do ano. Mesmo que numa

primeira leitura a alteração da alíquota

implique num impacto médio de 6%

sobre nossos preços-alvo, lembramos

que os bancos usariam parte dos seus

créditos tributários para suavizar este

aumento, resultando num impacto

líquido de apenas 3%, em nossa visão.

Sendo assim, acreditamos que o risco de

elevação da CSLL já tenha sido

parcialmente precificado pelos

investidores. Mesmo que esta majoração

se concretize, mantemos nossa

recomendação de exposição em ações do

setor bancário num horizonte de

médio/longo prazo.

O Itaú registrou lucro líquido recorrente

de R$ 7,034 bilhões para o 2T19,

crescimento de 10% em relação ao

mesmo período no ano anterior, valor em

linha com nossas expectativas e do

mercado. Além disso, consideramos

positivo o recente plano de demissão

voluntária (PDV) anunciado para futuras

melhorias de eficiência. Nos chamou

atenção: (i) a melhoria da qualidade dos

ativos e (ii) a performance das tarifas

bancárias, que cresceram mais

rapidamente que as do Bradesco. No

entanto, (i) a estagnação do crescimento

dos spreads em relação ao trimestre

interior, aliados à (ii) desaceleração da

expansão do crédito (+6,6% a.a. vs. +9,7%

a.a. no 1T19), levaram a uma perda da

força da margem com clientes para 6%

a.a. (vs. 8% a.a. no 1T19). Mesmo assim,

mantemos nossa recomendação de

"Compra" para Itaú devido ao valuation

atrativo (11x 2020E P/E) em vista da

potencial aprovação da Reforma da

Previdência.

Fonte: Estimativas Santander e Bloomberg.

Código ITUB4

Setor Bancos

Valor de Mercado R$ 319,0 bi

Recomendação Compra

Preço-Alvo R$ 47,00

Potencial de Upside 34,17%

Div. Yield 2020E 5,79%

Nº de recomendações

de "Compra"13

Nº de recomendações

de "Manutenção"5

Nº de recomendações

de "Abaixo do Mercado"1

Preço / Lucro 11,05x

Valor da Firma / LAJIDA -

CONSENSO DE MERCADO

INFORMAÇÕES

MÚLTIPLOS 2020E

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ISHARES S&P 500

O IVVB11 oferece a oportunidade de

investimento no principal índice acionário

mundial (S&P 500) e exposição indireta às

maiores companhias dos EUA. É esperado que o

lucro médio ponderado das empresas que

compõe o índice cresça 10,3% (em dólares) em

2020, o que reforça o nosso viés positivo atual.

Mesmo com todas as preocupações recentes

em relação à desaceleração econômica

americana e do resto do mundo, os números

corporativos seguiram satisfatórios: no 2T19 as

empresas que compõe o índice S&P 500

registraram receitas em média em linha com as

estimativas do mercado e surpreenderam em

4,9% o lucro líquido para o período.

Apesar da visão favorável ao cenário político

doméstico, não descartamos exposição ao

IVVB11, que se mostra uma alternativa

responsável perante os riscos de não aprovação

das reformas fiscais em tramitação no

Congresso Nacional. Caso haja alguma

decepção neste tema, o Real provavelmente

voltará a se depreciar ainda mais, e o iShares

S&P 500 funcionará como um bom hedge

cambial à carteira.

Vale ressaltar que o título do tesouro norte-

americano de 10 anos está em suas taxas

mínimas, sendo negociado atualmente com um

retorno de 1,7% ao ano (vs. 3,2% em novembro).

Se por um lado este movimento tende a

enfraquecer o dólar globalmente, por outro

lado as últimas sinalizações pelo FED de

redução da taxa básica de juros também têm

sustentado uma valorização dos ativos nos EUA.

Combinando todos estes fatores, ainda vemos o

IVVB11 como uma opção interessante para se

expor ao dólar e ao mercado de ações norte-

americano.

ULTRAPAR

Vemos a Ultrapar negociando a um nível de

preço suficientemente atrativo para permanecer

no nosso portfólio. Aparentemente, os

investidores já ajustaram suas expectativas

futuras para um menor crescimento de lucro da

Ultrapar, reduzindo o múltiplo Preço / Lucro da

companhia da faixa histórica de 23x-25x para os

atuais 16x 2020E, desconto de 36% em relação ao

topo do intervalo acima. Não acreditamos que

haverá uma elevação repentina do valuation da

Ultrapar no curto prazo, contudo, uma sequência

de melhores resultados à frente pode recuperar

parte da credibilidade perdida. Além disso, o

encontro que realizamos com o CFO da empresa

em janeiro aumentou nossa convicção na

recuperação das margens de lucro,

principalmente por conta do maior volume de

distribuição na rede Ipiranga e armazenamento

da Ultragás.

É importante ressaltar que as duas operações

mais importantes da Ultrapar, Ipiranga e Oxiteno,

vêm sofrendo dificuldades operacionais desde

2017. Daqui para frente, projetamos uma

recuperação na participação de mercado da

Ipiranga no segmento de distribuição de

combustíveis, após um ajuste na sua estratégia

comercial, ao passo que, no segmento de

produtos químicos, a desvalorização do Real e o

início das operações nos EUA devem ajudar os

resultados da Oxiteno. Nos demais negócios da

companhia, acreditamos que tanto Ultragaz

quanto Ultracargo continuarão entregando

resultados sólidos nos próximos trimestres. Com

relação a Ultragaz, a distribuidora de gás

envasado tem sido capaz de melhorar os

números operacionais por meio do aumento da

eficiência e controle de custos, com as despesas

de vendas, gerais e administrativas ficando

abaixo da inflação nos últimos anos. Os

resultados da Ultracargo, na mesma linha, devem

mostrar uma melhoria gradual devido à

retomada das atividades no Terminal de Santos e

expansão de outros terminais. A unidade

conseguiu retomar as atividades em algumas

partes do Terminal de Santos no 2º semestre de

2018 (elas estavam suspensas desde abril de

2015) e, consequentemente, os volumes de

armazenagem tendem a continuar aumentando.

A Ultrapar voltou a apresentar números pouco

inspiradores no 2T19, com EBITDA de R$ 572

milhões, 18% menor que no mesmo período no

ano anterior e 20% abaixo das nossas

estimativas. Os resultados foram direcionados

principalmente por: (i) margem EBITDA / m³ fraca

para a Ipiranga de R$ 80/m³; (ii) uma baixa

margem EBITDA de US$ 54/tonelada na Oxiteno;

(iii) contribuição negativa de EBITDA da

Extrafarma; e (iv) resultados operacionais abaixo

do esperado da Ultracargo e Ultragaz. No futuro,

acreditamos que a capacidade da Ultrapar de

melhorar seus resultados operacionais,

particularmente nos negócios de distribuição de

combustíveis, continuam sendo o principal

catalisador para as ações da empresa.

Apesar dos resultados operacionais dos dois

principais negócios da Ultrapar - distribuição de

combustíveis e produtos químicos - aparentarem

estar próximos do nível mínimo, a visibilidade

quanto ao ritmo e à magnitude das melhorias

potenciais permanece baixa. Diante disso,

rebaixamos a recomendação de "Compra" para

"Manutenção" e introduzimos um novo preço-

alvo de R$ 19,00 para o fim de 2020.

Fonte: Estimativas Santander e Bloomberg.

Fonte: Estimativas Santander e Bloomberg.

Código UGPA3

Setor Óleo e Gás

Valor de Mercado R$ 20,57 bi

Recomendação Manutenção

Preço-Alvo R$ 19,00

Potencial de Upside 2,76%

Div. Yield 2020E 3,92%

Nº de recomendações

de "Compra"3

Nº de recomendações

de "Manutenção"13

Nº de recomendações

de "Abaixo do Mercado"2

Preço / Lucro 16,04x

Valor da Firma / LAJIDA 8,14x

CONSENSO DE MERCADO

INFORMAÇÕES

MÚLTIPLOS 2020E

Código IVVB11

Benchmark S&P500

Valor de Mercado R$ 0,324 bi

Gestor BlackRock Brasil

Liquidez média diária R$ 5.942.348,00

INFORMAÇÕES

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BANCO DO BRASIL

Recentemente revisamos nossas

expectativas sobre o setor bancário

brasileiro, mantendo um viés positivo para

todos os bancos sob nossa cobertura. Em

linhas gerais, vislumbramos um crescimento

das concessões de crédito nos próximos

trimestres (+7% em 2019E), que juntamente

com a melhora da qualidade de ativos de

todo o sistema, criará um ambiente propício

para o crédito retomar seu papel essencial

na recuperação econômica do Brasil. Além

do aumento dos empréstimos, o sistema

bancário também contará com níveis de

inadimplência comportados, spreads

saudáveis e despesas operacionais

crescendo abaixo da inflação (redução de

custos fixos com foco em plataformas

digitais) nos próximos anos, o que suporta

nossa visão positiva do setor.

Acreditamos que a presença de Banco do

Brasil na carteira reforça nosso otimismo

sobre o setor bancário brasileiro

(projetamos crescimento do lucro líquido

por ação dos bancos sob nossa cobertura de

17% a.a. para 2019). A recomendação de

“Compra” de Banco do Brasil é baseada em

(i) entregas sustentáveis de ROE superiores

ao custo de capital próprio (projetamos ROE

de 14,7% para 2019); (ii) menor

probabilidade do banco precisar levantar

capital para cumprir com Basileia 3; (iii)

gestão reconhecida e focada em aumento

da rentabilidade e (iv) crescimento esperado

de 19% no lucro líquido do BB para 2019.

Com a sustentabilidade desses 4 pilares,

vemos a companhia podendo ser negociada

no patamar de 1,6x Preço / Valor

Patrimonial, o que sugere potencial de

valorização em relação ao preço atual.

O Banco do Brasil é historicamente um bom

pagador de dividendos (5,96% de dividend

yield esperado para 2020), o que tende a

beneficiar suas ações num cenário de juros

nominais menores como o atual. Além disso,

acreditamos que o BB poderá elevar

permanentemente seu payout ratio

(proporção dos dividendos distribuídos em

relação ao lucro auferido) à medida em que

banco atingir seus objetivos de estrutura de

capital ótima.

Passada a eleição presidencial de 2018,

mantemos nossa visão positiva sobre o

desempenho das empresas estatais, inclusive

o Banco do Brasil, que deve ser beneficiado

por boas práticas de governança corporativa

e foco em rentabilidade. Vale mencionar que

a nomeação do economista Rubem Novaes

para a presidência do Banco do Brasil foi

bem recebida pelos investidores, dado seu

perfil mais privatizador. Em coletiva com

jornalistas, Novaes afirmou que a orientação

da equipe do governo é eficiência,

enxugamento e privatização no que for

possível.

Em seu parecer sobre a proposta de reforma

da Previdência, divulgado no último dia 13 de

junho, o relator da matéria na comissão

especial da Câmara dos Deputados, Samuel

Moreira (PSDB-SP), defendeu que a alíquota

da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

(CSLL) paga pelas instituições financeiras

volte a ser de 20%, ante os 15% vigentes

desde o início do ano. Mesmo que numa

primeira leitura a alteração da alíquota

implique num impacto médio de 6% sobre

nossos preços-alvo, lembramos que os

bancos usariam parte dos seus créditos

tributários para suavizar este aumento,

resultando num impacto líquido de apenas

3%, em nossa visão. Sendo assim,

acreditamos que o risco de elevação da CSLL

já tenha sido parcialmente precificado pelos

investidores. Mesmo que esta majoração se

concretize, mantemos nossa recomendação

de exposição em ações do setor bancário

num horizonte de médio/longo prazo.

No último dia 9 de agosto o Banco do Brasil

anunciou seu resultado operacional do

segundo trimestre do ano. O lucro líquido

recorrente cresceu 37% a.a., levemente

acima de nossas expectativas e do mercado.

Embora a atividade de empréstimos do

banco continue a ser o principal ponto fraco,

vemos favoravelmente as outras tendências

operacionais apresentadas neste trimestre:

as taxas bancárias estão crescendo bem

acima da inflação em 9,4% a.a., enquanto as

despesas recuaram 1% em relação ao

mesmo período de 2018 (desempenho

melhor do que os pares do setor privado).

Além disso, a qualidade geral dos ativos

continua a melhorar, com a queda de 3% t.t.

na inadimplência de curto prazo.

Além disso, acreditamos que a recente

desvalorização das ações do banco ocorreu

devido a uma série de eventos, tendo todos

já sido precificados (exposição a Odebrecht;

fraco crescimento do crédito no segmento

corporativo, revisão do guidance de

crescimento de crédito em 2019 para baixo).

Sendo negociadas a um múltiplo de 1,3x

P/VPA, enxergamos as ações do BB

próximas ao seu suporte, com uma

assimetria positiva.

Código BBAS3

Setor Bancos

Valor de Mercado R$ 130,3 bi

Recomendação Compra

Preço-Alvo R$ 65,00

Potencial de Upside 42,89%

Div. Yield 2020E 5,96%

Nº de recomendações

de "Compra"13

Nº de recomendações

de "Manutenção"7

Nº de recomendações

de "Abaixo do Mercado"0

Preço / Lucro 6,65x

Valor da Firma / LAJIDA -

CONSENSO DE MERCADO

INFORMAÇÕES

MÚLTIPLOS 2020E

Fonte: Estimativas Santander e Bloomberg.

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CVC

Com cerca de 15% de participação de

mercado no segmento de lazer e viagens

agendadas (líder de mercado), a CVC

oferece uma das melhores combinações

de: i) diversificação de receita (opera no

turismo tradicional, além do segmento de

intercâmbio estudantil, tanto em

plataformas digitais como lojas físicas); ii)

baixa necessidade de capital (cerca de 97%

das lojas são franqueadas, o que

proporciona um retorno sobre patrimônio

líquido próximo a 35% atualmente); iii)

escala e poder de barganha diferenciados

que permitem a companhia praticar preços

competitivos e ampliar sua vantagem

comercial sobre seus concorrentes (32% de

ocupação no top 100 hotéis).

O segmento de turismo tem se mostrado

resiliente dentro do contexto econômico

atual. Embora não seja um gasto essencial,

despesas com lazer e viagens aparecem

entre as 3 maiores preferências na escolha

dos consumidores de todas as classes

econômicas, segundo dados da indústria.

Não por coincidência, o presidente do

Instituto Brasileiro de Turismo estima que a

receita anual do turismo no Brasil deva

triplicar dos atuais US$ 7 bilhões para US$

20 bilhões nos próximos anos. Em paralelo

a isto, a gradual recuperação econômica e,

por consequência, retomada do mercado

de trabalho permitirá que uma parte da

renda média disponível dos consumidores

continue sendo alocada em turismo.

Ativa no mercado de fusões e aquisições

(M&A), a CVC tem expandido suas

operações para novos modelos de negócios

e segmentos que agreguem valor ao core

business da companhia. Foi por este

caminho que a CVC anunciou nos últimos

anos a compra da Submarino Viagens, que

ampliou sua atuação no mercado digital, e

da RexturAdvance Consolidadora, que

continuam mostrando avanços nos últimos

trimestres. Ambas as investidas vêm

crescendo de forma acelerada e começam

a ganhar representatividade dentro do

resultado consolidado da CVC.

A companhia anunciou 2 aquisições de

porte médio em 2017 (Trend Operadora e

Visual Turismo) e outras 4 em 2018

(Esferatur, Turismo Biblos, Avantrip.com e

Ola Transatlántica), que vão em linha com a

estratégia da empresa de usar seu balanço

saudável para expandir sua presença

nacional e internacional (as 3 últimas

aquisições de 2018 foram de empresas

argentinas).

No dia 8 de abril atualizamos nossas

estimativas para a CVC e mantivemos nossa

recomendação de “Compra” na ação,

atribuindo um novo preço-alvo de R$ 67,00

ao fim de 2019 a partir de premissas mais

conservadoras no longo prazo. Apesar das

críticas de investidores que apontam

trajetória de alta sobre o capital de giro da

empresa, acreditamos que o ceticismo é

exagerado. De acordo com nossos cálculos,

as necessidades de capital de giro da CVC

em 2019 já serão cerca de 50% menores do

que no ano anterior, abrindo caminho para

um Fluxo de Caixa Livre positivo já neste

ano. Assim, após reavaliarmos as nossas

premissas sobre CVC, acreditamos que a

posição de liderança da companhia no

setor de viagens do Brasil se fortalecerá

nos próximos anos e reforçamos a compra

das ações para um horizonte de médio e

longo prazo.

Por fim, a CVC divulgou números

surpreendentemente bons para o 2T19,

com um EBITDA ajustado de R$ 128

milhões (+20,9% a.a.). Considerando toda a

volatilidade envolvendo a indústria de

viagens no Brasil, causada por ramificações

negativas da recuperação judicial da

Avianca, destacamos que a estratégia dos

últimos anos de diversificação para outros

segmentos além do lazer foi bem-sucedida,

já que a CVC conseguiu resistir a um

aumento nos preços de passagens aéreas

no segundo trimestre. A empresa

apresentou um crescimento de 14% a.a.

nas reservas no Brasil (5% acima da nossa

projeção), direcionado pelo segmento

corporativo (mais inelástico às flutuações

de preços), que compensou a fraqueza no

segmento de lazer. Dito isso, reiteramos

nossa recomendação de “Compra” para as

ações, com um preço-alvo de R$ 67,00 para

o fim de 2019.

Fonte: Estimativas Santander e Bloomberg.

Código CVCB3

Setor Varejo

Valor de Mercado R$ 8,326 bi

Recomendação Compra

Preço-Alvo R$ 67,00

Potencial de Upside 19,96%

Div. Yield 2020E 1,60%

Nº de recomendações

de "Compra"4

Nº de recomendações

de "Manutenção"2

Nº de recomendações

de "Abaixo do Mercado"2

Preço / Lucro 17,93x

Valor da Firma / LAJIDA 10,41x

CONSENSO DE MERCADO

INFORMAÇÕES

MÚLTIPLOS 2020E

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Performance Acumulada

125,33%

84,45%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 set/18 mar/19 set/19

Carteira Dinâmica Ibovespa

Performance acumulada desde o lançamento da Carteira Dinâmica (01/03/13) até 30/09/2019. Durante o período de 01/01/2015 até 01/06/2018 a rentabilidade da Carteira e seu respectivo

benchmark eram calculados através do preço médio das ações do dia de inclusão e exclusão da Carteira. A partir de 01/06/2018 a rentabilidade da Carteira e do seu respectivo benchmark serão

calculados através do preço médio das ações do dia da publicação do relatório, e não pelo preço de fechamento do dia anterior. Fonte: Santander.

Performance Mensal

16,28%

4,69%

0,90%

7,08%

-1,09%

-2,55%-1,59%

-0,40%

2,81%

4,49%

-2,95%

3,34%

12,26%

2,44%

-0,54%

8,38%

-2,49%

1,22%

-0,63%

1,59%

4,69%

1,29%

-1,80%

3,74%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

out-18 nov-18 dez-18 jan-19 fev-19 mar-19 abr-19 mai-19 jun-19 jul-19 ago-19 set-19

Carteira Dinâmica Ibovespa

Fonte: Santander.

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Performance Anual

125,33%

11,49%6,56%

-12,65%

14,75%

35,42%

28,20%

8,99%

84,45%

-9,47%-2,91%

-13,17%

37,45%29,99%

15,94% 16,65%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

Acumulado (1) 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Carteira Dinâmica Ibovespa

(1) Performance acumulada desde o lançamento da Carteira Dinâmica (01/03/13) até 30/09/2019. Fonte: Santander.

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Glossário

Benchmark: índice que serve como parâmetro para

comparar/avaliar um investimento. Exemplos: CDI,

índice Ibovespa.

Beta: Medida de sensibilidade dos retornos diários da

Carteira à variação do benchmark (no caso da Carteira

Dinâmica, o índice Ibovespa).

Capex (Capital Expenditure): somatória de todos os

custos relacionados à aquisição de ativos,

equipamentos e instalações que visam a melhoria de

um produto, serviço ou da empresa em si. São

contabilizados investimentos que irão gerar algum

valor futuro à companhia.

Dívida Líquida: Corresponde à dívida bruta menos o

caixa e equivalentes de caixa da companhia.

Normalmente é associada à algum índice de

alavancagem como, por exemplo, Dívida Líquida /

EBITDA.

Dividend Yield: apresentado em termos percentuais,

calculado a partir dos dividendos esperados por ação,

dividido pelo preço atual da ação. Geralmente

apresentado em base anual.

EBITDA: é a sigla em inglês para Earnings Before

Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, que

traduzido significa Lucro Antes de Juros, Impostos,

Depreciação e Amortização (LAJIDA).

EV/EBITDA: o índice representa o valor da companhia

(Enterprise Value = valor de mercado + dívida líquida)

dividido pelo EBITDA. Quanto maior o EV/EBITDA, mais

valorizada a companhia em tese estará, ou seja, mais

“cara”.

Fluxo de Caixa Livre para o Acionista: métrica do

valor que pode ser distribuído aos acionistas da

empresa como dividendos ou recompras de ações -

depois que todas as despesas, investimentos,

pagamentos de dívida e ajustes de capital de giro são

atendidos.

Follow on: processo no qual uma empresa que já tem

capital aberto volta ao mercado para ofertar mais

ações. O follow on pode ser primário (oferta de novas

ações) ou secundário (venda de ações existentes).

Guidance: é a informação anunciada pela empresa

como indicativo ou estimativa de desempenho futuro.

O guidance pode ser sobre receita, despesas, lucro,

entre outros.

Preço-alvo: É calculado através da metodologia do

fluxo de caixa descontado e é utilizado para definir o

potencial de valorização, ou desvalorização, da ação.

Em outras palavras, serve para definir se uma ação

está cara ou barata. Geralmente o preço-alvo indica

uma previsão do preço da ação feito pelo analista

setorial para o fim do ano corrente.

Preço/Lucro: o Índice P/L é calculado utilizando o

preço da ação dividido pela sua expectativa de lucro

por ação para um determinado período ou ano.

Quanto maior o P/L, mais valorizada a companhia em

tese estará, ou seja, mais “cara”.

P/VPA: Múltiplo que indica quanto os acionistas

aceitam pagar, no momento, pelo patrimônio líquido

da companhia. É obtido através da divisão entre o

preço da ação e o seu Valor Patrimonial por Ação (VPA).

Recomendação de “Abaixo do Mercado”: Expectativa

de retorno anualizado da ação inferior a 7,7%.

Recomendação de “Compra”: Expectativa de retorno

anualizado da ação superior a 15,5% na data de revisão

da estimativa.

Recomendação de “Manutenção”: Expectativa de

retorno anualizado da ação entre 15,5% e 7,7%.

ROE/ROAE: ROE é a sigla para o termo em inglês Return

on Equity, que significa Retorno sobre o Patrimônio

Líquido. É calculado pela divisão entre o lucro líquido

de uma empresa e seu patrimônio líquido. Já o ROAE é

calculado com a média do patrimônio líquido de um

determinado período - métrica comumente utilizada

por instituições financeiras.

ROIC: Indicador que diz respeito ao retorno sobre o

capital total investido, ou seja, o capital próprio da

empresa somado ao capital de terceiros (empréstimos,

financiamentos e debêntures). Para seu cálculo, divide-

se o valor do lucro operacional líquido após os

impostos pelo capital total investido da empresa

(capital próprio + capital de terceiros).

Sharpe: Indicador que mede qual é a relação entre o

retorno excedente ao ativo livre de risco e a

volatilidade. Em outras palavras, procura avaliar se o

retorno obtido pelo portfólio condiz com os riscos

assumidos.

Valuation: processo de estimativa do valor de um

negócio, usando modelos quantitativos para analisar

sua situação financeira e perspectivas de crescimento.

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foram elaboradas de forma independente, inclusive em relação à instituição a qual estou vinculado, nos termos da Instrução CVM 598. Adicionalmente, declaro o que segue:

Têm interesse financeiro e comercial relevante em relação ao setor, à companhia ou aos valores mobiliários objeto desse relatório de análise.

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rendimentos de valores mobiliários ou de outros investimentos, se houver, referidos neste relatório podem flutuar e que o preço ou o valor desses títulos e investimentos pode

subir ou cair. Assim, potenciais investidores podem não receber a totalidade do valor investido. O desempenho passado não é necessariamente um guia para o desempenho

futuro.

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neste relatório.