Vivemos da trocado verbo, da ação.Vivemos de gente,filhos de uma nação.Somos frutos da terra,das suas pegadas.Somos poetas que não escrevem,somos poesia, somos nada.Como as águas do mar,somos um e todos.Não esqueçamos.E a quem, mesmo em gratidão, é mudo:Olhar e ver já diz tudo.

Bruna Resende da Silva Siderópolis - SC

No coletivo

Quero permanecer em péSempre mantendo a minha féPara conseguir enfrentar tudo que eu puder.

Se fiz algo errado, quero consertar.Eu tenho metas, e por elas irei lutar.Vou recomeçar.

O tempo que perdiNão posso recuperar,Vou levantar minha cabeçaE nesse caminho continuar.

Thalles Mickel G. GonçalvesUrussanga - SC

RECOMEÇAR

Olá! Quem passa por mim está a trilhar Pode ser que ao trabalho esteja indo Pode ser que das compras esteja vindo

Sei que por muitas vezes te deixo apertado Seja sem bancos quando lotado Seja para viajar se desempregado Porém compartilhamos nossos segredos Você se enche de pensamentos Eu aceito de bom grado Isso me deixa encantado Então lhe deixo uma mensagem:Independente do que esteja fazendo Espero que tenha uma ótima viagem!

Fernanda Raldi JacintoUrussanga - SC

No amarelinho, No branquinho, E no expresso, sempre cheinho. É criança, jovem, adulto e idoso, São tantas histórias, num caminho sinuoso. O motorista e o cobrador só escutando, Os passageiros reclamando, Da passagem aumentando. Tem ônibus com assento estofado, E tem banco riscado. Tem fiscal esperando o sinal, Se der problema no terminal. E você lendo poesia, No dia a dia, de sua travessia.

Andressa Borges GomesCriciúma - SC

Quem sou eu?

Quem sou eu?Eu sei!Sei que nada sou, porémO fato de tu ser quem ésElimina o fato de eu ser ninguém.

Claudemir Alves da Rosa Criciúma - SC

Nessa jornada, tão corrida, tão sofridaSó nos basta aproveitar as paradas dessa vida.Aproveite a viagem e admire a paisagem A criança que bagunça O trabalhador que cochilaO telefone que tocaO casal que namora...Se houver companhia ou solidão Não carregue ingratidão Encha teus lábios de amor E espalhe sorrisos em forma de flor.

Andreia Zomer FernandesCriciúma – SC

Amor à vontade No meio de tanta crueldade

Quatro colheres de carinho Num mundo cheio de espinhos

Três medidas de boa ação Nessa grande confusão

Dois dedos de empatia No meio de tanta covardia

Um pingo de compaixão Neste mundo de segregação

Fabiana de Aguiar FegheraBalneário Rincão

O ônibus freouE ela entrou Sentou-se ao meu ladoConquistou meu coração.Passageira linda e formosa Que entrou no ônibus agoraMe deixou apaixonadoNa hora.

Marco Antonio Z. da MáfiaCriciúma - SC

Passageiro amor

Azul do céu.Azul do mar.Azul do seu olhar!Lindo igual o azul do céu,Claro igual o azul do mar,Amo seu azul olhar!Querubim de olhos azuis; Azuis a me fitar com seu francolhar!Amar o céu, amar o mar, amar você com seu olhar.Simples amar você com seu azul olhar!

Maria do Carmo Medeiros Criciúma – SC

FRANCOLHAR

Sergio MattiaCriciúma - SC

No deserto da vidaeu estou num cameloa lhe procurar ...

Meu amor eu lhe amo ...

AMO

Na cidade grandeeu estou num ônibusa lhe pensar ...

Na floresta imensaeu estou ao lado de um pássaroa lhe cantar ...

Não te adiantes na estação.Faz deste tempo todo teu.Que teus olhos acariciem a paisagem.Embora passageiroQue tua vontade de viajarNão se torne passageira.

Sandra Meyer SilvestreCriciúma - SC

Beatriz Leal VieiraCriciúma - SC

Levanta a mão, entra.Com licença, senta.Aciona campainha, sai.Solicita cartão, imprime.Entrega moedinha, passa.Vem, estuda. Vai, trabalha.A hora roda.Os anos passam.Precisa convocar!Vindo, indo e ...Sol, chuva. Toda meteorologia!Entrega paneto, sai mendigo. Muita apostila, balança na avenida.Toda linha vai para um terminal de ponto nal.O buraco.A velhinha.Não toca celular motorista.Toca o sinal: precisa convocar.

EDITAL

Entre idas e vindas Não há destino traçado. Pois o coração Viaja às vezes, Por estradas inacabadas.

João Carlos ZeferinoCriciúma -SC

Lembrando que somos jovens.Só pra ter certeza.Surpresa, acabou.Vitor Hugo Borges Criciúma - SC

Vê se não entra assimPede ao dono licençaQue isso não é despensaEm que entra amor chinfrim

Já muita gente entrouPisou meu assoalhoMe disse o quanto eu valhoE pro café ficou

Habitação

Leandro de Bona DiasCriciúma – SC

Dor dessa habitaçãoÉ da porta sem trinqueQue deixa que o amor brinqueNo parque coração.

Uso a palavra para compor meu silêncioPor dentro, o grito ensurdecedorQue meu silêncio não é capaz de compreenderNem palavras capazes de descrever.

A vontade de explodir me invadeMas pouco adiantariaSe ao menos esse sentimento voltasse ao lugar de onde veio...No entanto permanece aqui dentroInquieto e vivo.

Por conta de um dia cheioÀ noite o travesseiro é duro feito pedraEnquanto a mente voa leve como pena.

Luane Cristine T. SilvaCriciúma - SC

Carolina Meyer SilvestreCriciúma - SC

Julho em ponto de neve. Sal Agosto. Sumo do inverno. Reservo.

Receita para os frios

Instantes

Debora Ribeiro PavanateCriciúma -SC

Esqueça um pouco o cotidianoRespireSente-seOlhe ao redorObserve através da janela Veja a beleza que há na cidadeRepare nos detalhes do céuE por um momentoEsqueça tudo:Aproveite a viagem.

O que serão desses sentimentos douradosestes que me foram roubadospelo tempo, pela escuridão?Caminhando descalçopor um rio de memórias,as correntes de uma vida caudalosame gelam o peito.Não tem pra onde fugir quando o fim chega,o que está feito, está feito.Agora enterrem, meus caros, o efeitodos feitos que não ousei conquistar.

Guilherme C. Dal PontCriciúma - SC

CotidianoAs luzes da cidade acesa O dia acabouA madrugada chegouO semáforo piscou

Quantos vermelhosAmarelos e verdes Você passou?

As luzes agora brilhamNas casas todos descansamAmanhã outro diadia, dia, dia, dia ...

Rui Barbosa da Silva NetoCriciúma – SC

Sou a viga, o esteio, o alicerce.Sou a força, a sombra, a água refrescante.Em mim repousam esperanças e crenças,Paz e harmonia.Eu sou aquela que a todos estende as mãosNas horas de aflição e angústiaE sobre os ombros vertem lágrimas sentidas.Sou vulto que passa lentamente ao entardecer,Sem queixas, sem lamentos...De mim todos esperam compreensão e apreço,Mas nunca perguntam do que preciso...SOU MÃE!

SOU

Safira Monteiro Criciúma - SC

O dia começa e ela chega com hora marcada: aconteceO mesmo caminho... o mesmo horário...uma rotina:Seja qual for o número que indica o coletivo: está na horaSenhores passageiros adentrem ao seu destino:A criança sorri pra todos...o moço confere as notícias on-lineTodos deviam ter alma de criança pra não esquecer de sorrir:Em cada pensamento a certeza de que vamos chegar ao destinoMesmo estando com muitas pessoas, estamos só com Deus:Que nos faz acreditar que um sorriso cura a dor da almaE o sinal avisa: Pare *Atenção *Siga ....este é o caminho:A sacada florida do edifício cinza informa “ali mora gente feliz”Como mágica no pensamento, todos procuram ser:E cada um dos passageiros chega ao destino certo levando seus sonhos.Vamos agradecer por mais um dia .... Esta é a nossa ROTINA!

Marlene da CostaCriciúma - SC

Ontem eu sonhei que o mundo havia chegado ao fim. Sonhei que as estrelas em chamas desciam do céu, Destruindo tudo: casas, carros, prédios, enfim, Nada e ninguém escapou ileso daquele fogaréu. Já acordado e triste, pude sentir dentro de mim, A desventura de ver um monte de pessoas pelo chão. Lá se foram bons, ricos e pobres... Tão de repente, sem tempo para pedir perdão.

Perdão pela ganância, falta de humildade, amor ao próximo e mais: sem que ninguém desse valor as coisas divinas, antes daquela vingativa maldição. Por isso, ainda dá tempo para nós, pecadores, Trilharmos a cada dia o caminho das flores, E assim dar mais vida à nossa alma e ao nosso coração.

José Valmor RodriguesSiderópolis – SC

A Parada

Anderson Jeremias Cocal do Sul – SC

Certo dia estava sentado em uma parada de ônibus, Fervilhada de pessoas que ora chegavam e ora partiam. Enquanto observava silente o frenesi da rua, Uma senhora de idade avançada se sentou ao meu lado. Resolvi que iria dar “Bom dia” para aquela desconhecida O que acabou se estendendo para um breve diálogo. Inicialmente comentamos sobre o calor que fazia, Depois sobre a violência, a educação, a política, a cultura. A conversa fluía naturalmente e espontânea, Ambos contribuindo com um verso e depois outro. Um ônibus se aproximou e encostou, abrindo as portas.A senhora, despedindo-se, pegou suas coisas e se dirigiu ao ônibus, Deixando-as cair no meio do caminho, ainda absorta na conversa. Sua rotina havia sido deslocada por um total desconhecido.

A felicidade de um sarandeio

Silvana de S. Policarpi Nova Veneza - SC

A música faz meu coração palpitar e a minha alma se alegrar;Não consigo ficar parada o corpo quer logo agitar;E a prenda faceira espera logo o peão galantear;E tirar para dançar;O embalo da música faz cada vez mais nossos corações se amar;Embalo suave, vestido esvoaçante, não queremos parar;A prenda nos braços do peão só pensa em dançar;E o peão só quer esse momento eternizar.

Na alegria do teu sorriso

Faça-me de dama

Em minutos fazemos uma trama

Felizes.

Nossos olhares atentos

Rumamos em busca do amanhã.

É hora de partir

Mergulhar em um novo mundo

Ou esperar um minuto.

Na confiança há um caminho

Amargo como um vinho

Se torna mortal

Como o amor de um cupido

Por uma inocente menina.

Gabrielle da Silva

Criciúma - SC

Ao seu lado estáEsse palhaçoAo seu lado estáEsse fracassoAo seu lado talvezTenha um monge empalhadoSempre estarei aí, não importa se você cairMe leve pra baixo, não fico paradoSempre ao seu lado, na vida temos escolhasNão importa se alguém as corta com tesoura.

Daiandra de Souza Aguiar Criciúma - SC

Ao seu lado

Tal e qual a fênixRessurjo das cinzas.Disponho-me de péArmado, treinadoConcentrado, atento e forte.Afortunado da boa sorte,Coração puro, alma limpa,Frente à nova batalhaDa guerra pela vidaNa luta contra a morte.

RESSURGÊNCIA

Fábio Eduardo S. Barbosa Criciúma - SC

No Inverno, teu amorFoi chocolate quenteNo verão, teu amorFoi brisa de maresiaE lembra quando a genteAcreditava que a próxima estaçãoSempre viria?Pois é, meu amorHoje, teu amorÉ apenas poesia.

Amor de Estações

Giovanna Tramontin CarneiroCriciúma - SC

E se rimar com frutaO que é que tem?Gostosa é a poesiaE a melancia também.

Erika Soares BentoCriciúma – SC

Ao chegar na melhor idade,com a tal aposentadoriaDá-se as voltas livrementee o relógio nem vigia.

Os hobbies da juventude, todos:leitura, viagem, amor...pode-se escolher qualquer tempo,tudo gira ao seu dispor.

Se você foi precavidoe deixou uma reservada saúde ao “faz-me rir”...Coloque as roupas na malaAgora é tempo de ser feliz!

É agora ou nunca!

Iêde Cardoso dos Santos Içara - SC

Amor é chama que arde,Sem Alarde,Sem razão.Sentimento inerente,Permanece quente,No meu coração.

Meu Sol

Luis Gabriel C. Rocha FilhoCriciúma - SC

João Luis P. GhislandiCriciúma - SC

Caminhos cruzados, trilhadosOlhares trocados,Na próxima paradaDeixados de ladoQuantos amoresSão vividos, esquecidosDentro de um ônibus?Quanto de bônusNão gastaria em uma chanceCom a pessoa que desceu,Duas paradas atrás?Se a vida é avenida,Siga.

joia em mim enquistadanão és vida para tantosque te liquidam solo e verdecomo se epidemias fossemsobreviverás nos camposda Nereu e na do Congressoe no morro do Céumesmo carcomido nas beirase ainda que a hecatombete cerque e te entranhe de concretoés Criciúma és fé a tantos filhosés seiva que fecunda corpos e almasdos que te amam chão e sangue

musa és

Ronaldo Davi Criciúma - SC

O aroma do incensoTrazendo brisas com cheiro de vidaUm algodão doceUma fita azulUm livro de poesiaNa lentidão das horasDias e noites mesclam-se aos tons e reflexos de luzNa delicadeza das gotas d’águaNa transparência do cristalAs flores entre os dormentesDesabrochando breves e lindos poemasSoprados pelo vento nos fios de gotas de orvalho para enfeitar [o teu] céuNo aconchego das nuvens

Ro Fontana Criciúma - SC

A poesia é céu, é mar,é o que faz o sentimento voar,abrir as asas nas alturas,livre das amarras,do preconceito, da censura.E porque domina o céu,na sua imensidão,pode mergulhar de cabeçano que lhe desperta paixão!

Liberdade

Maria Mogorin Içara - SC

Julieta BianchiCriciúma - SC

Sou o cascão

E me acho atraenteQuando acaba a água Eu fico contente.Tenho medo da águaMedo do banhoQuando saio de casaMe acho estranho.Os meus amigosSão diferentesGostam de banho E escovam os dentes.

Não sou tal vagabundo.Só quero a hora e o segundoDo tempo que sempre foi meuE o vendi para tornar-se teu.

A minha insônia primeira,Não tira do sapato a poeiraVinda do cansaço que ganheiDaquela labuta para ser um simples rei.

Busco meu conforto nobreDe deitar sobre a cama pobreE conseguir vencer a perguntaQue defenestra meu sono e não ajunta:

“Quem foi o criminoso que teve a ousadiade cortar o tempo em vinte e quatro fatias?”.

Artur Mendes V. de Souza Siderópolis - SC

Ventania

Beatriz Jacques VendraminiCriciúma - SC

ela é o vento lesteSopro ávido que devastaChuvisco leve que acalmaEla é o som que arrastaA solidez da alma

seus olhos tempesteiam A calmaria das águasQue faz o sussurro do marEntrar em gritaria

é o vento que uiva na janelaE canta o vidro com poesiaEla é a euforia do arEla é pura ventania.

Cortando as ruas como se fossem suas,Sem pedir licença lá vai o ônibus.Sempre correndo contra o tempo,Intransigente ele passa para chegar ao cliente.Com postura faz a curva, com cuidado especial,Pois a carga que carrega não é um simples metal.É obra de Deus perfeita,cujo valor não há ouro que pague.Lá vai o ônibus. Ele corta, passa, para.Lá vem o ônibus. Ele passa, para e segue.

Maria Regina Chagas S. Vieira Criciúma - SC

Assim são os dias

Dioni Fernandes VirtuosoCriciúma – SC

Adormecida nos sonhos,

a transformação acontece liberando as asas

num bater contínuo de esperança...

Lá vai a ela, liberta do seu casulo,

desbravando a imensidão,

distraindo-se por entre as flores da vida...

Voa...Voa...Voa...

Voa e poliniza com amor

os corações sedentos do sentimento maior...

Voa!

Ana Laura Gervásio Criciúma - SC

Ela vemCom tudo,Ela vem Chegando.Mudando a PaisagemE sonhos Realizando.

No meio deTodos não Tem sidoNotada,Palavras, frases,Estrofes alinhadas

Greice de Cordes P. Borges Içara - SC

Felizinha

Ai! Como você me complicaAcordo todos os dias alegrinhaMas, você e essa maniaDe querer me deixar deprimida

É como tentar compreender a MonalisaUma antiga conhecidaPor mais que eu tenteNão consigo, de você, saber uma linha.

Ai de mim, uma quase tolinhaQuerendo parecer para a vida perfeita,Como Mozart e sua sinfoniaSó não posso esquecer, de ser Felizinha.

CORAÇÃO RENOVÁVEL

É claro que foi amor.Todas as vezes.Centenas de vezes amor.

Alguns tão sutis e verdadeiros,Outros tão intensos e passageiros.

E ainda bem que eu fui capaz de amar outras vezes,Mesmo depois de experimentar o amor acabar.

Angélica ManentiCriciúma - SC

Xeque Mate

Estude pro futuroQue futuro? Lhe perguntoSerei então destinadoA ser mais um alienadoEm meio a um povo sem rumo?

Estão morrendo no hospitalO menino saiu da escolaTrabalhe, meu lhoAssim teu espaço nesse mundo ninguém rouba

Acorda, peãoOutro direito foi tomadoVocê cuidando da rainhaE o rei dando o próximo passo.

Julia Rech SchaucoskiCriciúma - SC

Queria poder ir para um lugar

E ficar um tempo lá.

Queria aprender a voar

E parar nas ondas do mar

Queria navegar sem entrar no mar

Queria poder embarcar sem me despedir

Queria poder ir e me sentir seguro

Queria sentir as ondas do mar

Sem estar lá.

Queria ir para lá e ver o sol raiar

Queria aprender sem julgar

Queria andar sem tropeçar

E aprender sem errar.

Pamela M. Vargas

Criciúma – SC

Será que a vida é somente isso, compromissos e mais compromissos?Acordo e a cidade está “vazia”, estou “vazio”Corpos robóticos andando não sei para onde, raríssimas trocas de olharesRecebo uma ligação do banco que me consomeEle nem liga se eu estou passando fomeA vida e a morte estão próximasAs obrigações estão devorando o meu sangue feito um vampiro famélicoO tempo não espera, não dá canja, já estou com quase meio século. Vejo também crianças com inúmeros afazeres, afazeres sem prazeres e assim a roda segue...A pressa, o capital e a mais-valia estão ganhando o jogo, é a massificação do ter matando o ser.Sou um prisioneiro em uma cela aberta.Vou tentar resgatar a minha essênciaVou tentar recuperar a minha existência.

Cela aberta

Marcello Zapelini da RosaCriciúma - SC

Amarelinho, torvelinho, roda ninho, centro sul, metrópole, colonial, central, verdinho, vai e vem, vai e volta, chega e vai, Ceará, São Simão, Laranjinha, Zuleima, Colonial, centro sul, norte centro, central, roda, roda, vai chegar.Torvelinho vinha centro, axial, central, futuro.

Futuro

Vilmar Nunes TeixeiraCriciúma

In(capacidade) Eu não canto Mas escrevo Encanto e desencanto Com palavras e rimas. Eu não nado Mas navego No mar invisível Do pensamento.

Eu não ouço Mas vejo O colorido das flores Do jardim interior. Naidi SchamannCriciúma - SC

Urubu quer carneele não gosta de lixo,ele não gosta e não come,a carne que é jogada no lixo.O plástico não mata a fomedeste nosso amigo,que se preocupa com todos neste Mundo Amigo.

URUBU AMIGO

Paulo José Goulart Urussanga - SC