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Samara Bassi Cartas para G.

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Page 1: Cartas para G. - perse.com.br · XXX – Disritmia XXXI - (e)Ternidades XXXII – Cofre XXXIII - (pre)Visão XXXIV - No ato XXXV - D’oce XXXVI – Só o amor ensina XXXVII – É

Samara Bassi

Cartas para G.

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Samara Bassi

Cartas para G.

e outros bilhetes passados pelo vão da porta

São Paulo

2012

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Copyright ©2012 – Todos os direitos reservados a:

Samara Regina Bassi 1ª Edição Dezembro 2012 Vendas: perse.com.br Contato do autor: [email protected] Capa e imagens: fotografias de Samara Regina Bassi Obra revisada pelo autor. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo deste livro poderá ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja ele impresso, digital, áudio ou visual sem a expressa autorização por escrito concedida pelo autor da obra.

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DEDICATÓRIA

Àquele que esteve ao meu lado mesmo longe dos

meus olhos, por todos os meus passos.

Por entre flores, espinhos e pedregulhos.

Àquele que nunca me soltou a mão e por quem eu

agradeço todos os dias pela oportunidade de amar

sem medida e ser amada na mesma reciprocidade.

Àquele que me cobre, me descobre, me recolore a

vida e ensina-me que, um amor de verdade, há de

sempre permanecer na sua força e na sua essência;

apesar de todas as circunstâncias e dias

difíceis.

Ao homem, menino, amor, amigo que me inspirou

nesta obra e inspira-me há muitas vidas.

Sim, há muitas vidas;

Glaucio.

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Àqueles também que, compreendem que um amor

assim, comporta uma imensidão muito maior e muito

além para ter nascido de uma vida só e caber em

uma existência, apenas.

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PREFÁCIO

Ao longo do caminho, nos deparamos com pessoas

que fazem a diferença pelo resto da vida.

Eu diria que isso soa mais como um... reencontro.

O tempo nos desvenda os olhos do coração para

descobrirmos que, essas pessoas que entraram na

nossa vida e que, desde o princípio nos fizeram

saber que iriam sempre fazer parte dela; mais

adiante então, nos certificamos de que essas

mesmas pessoas já faziam parte sim. Mas há muito

tempo, há muitas vidas... e apenas voltaram.

Pois é justamente nessa singularidade onde cada

um se reconhece de imediato e transforma em

raízes um sentimento que, por mais florido que se

mantenha, consegue se sustentar vivo em meio aos

galhos secos – flores e nudez: retratos tão

peculiares de cada estação.

E cada sentimento é assim. Maturidade, paciência

e amizade são ingredientes indispensáveis para

cultivá-lo. Adubo, regas e podas, também.

Respeitar os momentos de hibernação é de extrema

importância para se fortalecer as sementes.

Mas ainda é preciso um pouco mais. É preciso

acreditar nele. E quando a resposta é sim, você

então vivencia um amor que de tão grandioso, não

comporta no peito. E embora isso pareça

contraditório, você decide então fazê-lo caber em

suas mãos.

Foi o que eu fiz!

Neste livro, você vai descobrir que o amor pode

sim caber inteiro nas suas mãos, literalmente.

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SUMÁRIO

I - Para o meu antigo bem querer atual

II – Assim como dar as mãos

III - Amores que o tempo não levará

IV - Teoria das inspirações para deixar o ar

entrar

V – Fecunda

VI - Meu jeito enamorado de te bem querer

VII - Bem da vida

VIII - Carta para G.

IX - Para (o) presente

X - Dia menino

XI – Travessia

XII - (en)Fim?

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XIII - Bem ditos olhos, benditos

XIV - Ancorar o sentimento

XV – Especiaria

XVI - (paral)Elos

XVII – (acon)Chegada

XVIII - Sobre chuva, chocolate e um bem querer

XIX - No topo

XX – Coisa de ontem

XXI - Cartão postal

XXII - Do hoje

XXIII – Possibilidade

XXIV – Inerente

XXV - Dessas muitas vidas

XXVI - Sal do Sol.riso

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XXVII – Mergulho

XXVIII – Mágica

XXIX - Ser asa

XXX – Disritmia

XXXI - (e)Ternidades

XXXII – Cofre

XXXIII - (pre)Visão

XXXIV - No ato

XXXV - D’oce

XXXVI – Só o amor ensina

XXXVII – É

XXXVIII – Vela

XXXIX – Acróstico

XL - Do que não tem remédio

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XLI – Sentinela

XLII – De leve

XLIII - Receita da essencialidade

XLIV – Fértil

XLV - Se.te.(le)mbro

XLVI - Ensaio sobre todas as coisas

XLVII – Ser mais que casa, ser teu lar

XLVIII - Você, meu complemento indispensável

XLIX – Acordes (tu)

L – Gosto, à gosto

LI – Entrelinhas, entre pernas, entre eu e

você

LII – Fazer sentido

LIII – Passagem

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LIV – Na órbita

LV – Está escrito

LVI – Recado

LVII – Mas hoje, eu só quero que durmas

bem

LVIII – Bagagem

LIX – Reinvento os descaminhos

LX – Cura

LXI- Espera(nça)

LXII - Entregas distantes

LXIII – Digitais

LXIV - Partidas à meia luz

LXV - A felicidade é um colo

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LXVI - Prece de bem querer

LXVII - Porta retrato

LXVIII - Quando o inverno canta jazz

LXIX - Azul de metileno

LXX – Horizonte

LXXI- A tecelã

LXXII - Das temperanças que secam no varal

LXXIII - Desses dezembros e travessias

mais

- Trechos musicais citados nesta obra –

Aonde quer que eu vá – Paralamas do Sucesso

Just The Way You Are – Diana Krall

Pétala – Djavan

Across The Universe – The Beatles

Little Girl Blue – Janis Joplin

Andanças – Beth Carvalho

Mais uma vez – Jota Quest

Metal contra as nuvens – Legião Urbana

The End – The Beatles

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olhos fechados

pra te encontrar

não estou ao seu lado

mas posso sonhar

aonde quer que eu vá

levo você no olhar

aonde quer que eu vá

aonde quer que eu vá...

não sei bem certo

se é só ilusão

se é você já perto

se é intuição

e aonde quer que eu vá

levo você no olhar

aonde quer que eu vá

aonde quer que eu vá... longe daqui

longe de tudo

meus sonhos vão te buscar

volta prá mim

vem pro meu mundo

eu sempre vou te esperar

[Os Paralamas do Sucesso]

Imagem: ©Samara Bassi

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│ Cartas para G. │

I - Para o meu antigo bem querer atual

E, mesmo que eu não repita o quanto eu gostaria,

lembre-se sempre do quanto eu amo você. E apenas

saiba, mais uma vez, de que não há palavras, nem

gestos suficientes para comportar tamanho amor –

nem se eu os repetissem milhões de vezes nas

milhões de formas diferentes para lhe dizer como

e o quanto que te amo... Ainda assim, seriam

apenas tentativas. Mas, você bem sabe desse mundo

todo aqui dentro. Disso tudo que não tem medida,

nem nomenclatura. Apenas existe. E resiste.

É o que me conforta.