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Batizados e Enviados Diocese de Guarulhos | 01

CARTA DO PAPA FRANCISCOPOR OCASIÃO DO CENTENÁRIO DA PROMULGAÇÃO

DA CARTA APOSTÓLICA “MAXIMUM ILLUD” Ao Venerado Irmão Cardeal Fernando FiloniPrefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos

No dia 30 de novembro de 2019, ocorrerá o centenário da promulgação da Carta Apostólica Maximum illud, com a qual Bento XV quis dar novo impulso à responsabilidade missionária de anunciar o Evangelho. Estávamos no ano de 1919! Terminado um conflito mundial terrível, que ele mesmo definiu “massacre” inútil, o Papa sentiu necessidade de requalificar evangelicamente a missão no mundo, purificando-a de qualquer incrustação colonial e preservando-a daquelas ambições nacionalistas e expansionistas que causaram tantos revés. «A Igreja de Deus é uni-versal – escrevia –, nenhum povo lhe é estranho», exortando ele também a rejeitar qualquer forma de interesses, já que só o anúncio e a caridade do Senhor Jesus, difundidos com a santidade da vida e as boas obras, constituem o motivo da missão. Assim Bento XV deu um particular impulso à missio ad gentes, esforçando-se, com os meios conceituais e comunicativos de então, por despertar, especialmente no clero, a consciência do dever missionário.

Este dá resposta ao perene convite de Jesus: «Ide pelo mundo inteiro, pro-clamai o Evangelho a toda criatura» (Mc 16, 15). Aderir a este mandato do Senhor não é opcional para a Igreja; é uma «obrigação» que lhe incumbe, como recordou o Concílio Vaticano II, pois a Igreja «é, por sua natureza, missionária». «Evange-lizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar». A fim de corresponder a tal identidade e proclamar Jesus crucificado e ressuscitado por todos, como Salvador vivente, Misericórdia que salva, «a Igreja, movida pelo Espírito Santo, deve – afirma tam-bém o Concílio – seguir o mesmo caminho de Cristo: o caminho da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação própria até à morte», de modo que comunique realmente o Senhor, «modelo da humanidade renovada e imbuída de fraterno amor, sinceridade e espírito de paz, à qual todos aspiram».

Aquilo que há quase cem anos Bento XV tinha a peito e que o documento conciliar nos está a recordar há mais de cinquenta anos, permanece plenamente atual. Hoje, como então, «enviada por Cristo a manifestar e a comunicar a todos os homens e povos a caridade de Deus, a Igreja reconhece que tem de levar a cabo uma ingente obra missionária».

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A propósito, São João Paulo II observou que «a missão de Cristo redentor, confiada à Igreja, está ainda bem longe do seu pleno cumprimento» e que «uma visão de conjunto da humanidade mostra que tal missão está ainda no começo, e que deve-mos empenhar-nos com todas as forças no seu serviço». Por isso ele, com palavras que eu gostaria agora de repropor a todos, exortou a Igreja a um «renovado empe-nhamento missionário», convicto de que «a missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É dando a fé que ela se fortalece! A nova evangelização dos povos cristãos também encontrará inspira-ção e apoio, no empenho pela missão universal».

Ao recolher na Exortação Apostólica Evangelii gaudium os frutos da XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para refletir sobre a nova evangelização para a transmissão da fé cristã, quis apresentar de novo a toda a Igreja a mesma impelente vocação: «João Paulo II convidou-nos a reco-nhecer que “não se pode perder a tensão para o anúncio” àqueles que estão longe de Cristo, “porque esta é a tarefa primária da Igreja”. A atividade missionária “ainda hoje representa o máximo desafio para a Igreja” e “a causa missionária deve ser (…) a primeira de todas as causas”. Que sucederia se tomássemos realmente a sério estas palavras? Simplesmente reconheceríamos que a ação missionária é o paradigma de toda a obra da Igreja».

E tudo aquilo que pretendia expressar continua ainda a parecer-me inadiá-vel: «possui um significado programático e tem consequências importantes. Espero que todas as comunidades se esforcem por atuar os meios necessários para avançar no caminho duma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma “simples administração”. Consti-tuamo-nos em “estado permanente de missão”, em todas as regiões da terra». Com confiança em Deus e muita coragem, não temamos empreender «uma opção mis-sionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à auto preservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de “saída” e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade. Como dizia João Paulo II aos Bispos da Ocea-nia, “toda a renovação na Igreja há de ter como alvo a missão, para não cair vítima duma espécie de introversão eclesial”.

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Com espírito profético e ousadia evangélica, a Carta Apostólica Maximum illud exortara a sair das fronteiras das nações, para testemunhar a vontade salvífica de Deus através da missão universal da Igreja. A aproximação do seu centenário sirva de estímulo para superar a tentação frequente que se esconde por detrás de cada introversão eclesial, de todo o fechamento auto referencial nas próprias fron-teiras seguras, de qualquer forma de pessimismo pastoral, de toda a estéril nostalgia do passado, para, em vez disso, nos abrirmos à jubilosa novidade do Evangelho. Também nestes nossos dias, dilacerados pelas tragédias da guerra e insidiados pela funesta vontade de acentuar as diferenças e fomentar os conflitos, seja levada a to-dos, com renovado ardor, e infunda confiança e esperança a Boa Nova de que, em Jesus, o perdão vence o pecado, a vida derrota a morte e o medo e triunfa sobre a angústia.

Com estes sentimentos, acolhendo a proposta da Congregação para a Evangelização dos Povos, proclamo outubro de 2019 como Mês Missionário Extraordinário, com o objetivo de despertar em medida maior a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral. Poder-nos-emos preparar convenientemente para ele já através do mês missionário de outubro do próximo ano, de modo que todos os fiéis tenham verdadeiramente a peito o anúncio do Evangelho e a transfor-mação das suas comunidades em realidades missionárias e evangelizadoras; e aumente o amor pela missão, que “é uma paixão por Jesus e, simultaneamente, uma paixão pelo seu povo”.

A ti, venerado Irmão, ao Dicastério a que presides e às Pontifícias Obras Missionárias, confio a tarefa de pôr em marcha a preparação deste acontecimento, especialmente através duma ampla sensibilização das Igrejas Particulares, dos Ins-titutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, bem como das associações, movimentos, comunidades e outras realidades eclesiais. Que o Mês Missionário Extraordinário se torne uma ocasião de graça intensa e fecunda para promover iniciativas e intensificar de modo particular a oração – alma de toda a missão –, o anúncio do Evangelho, a reflexão bíblica e teológica sobre a missão, as obras de caridade cristã e as ações concretas de colaboração e solidariedade entre as Igrejas, de modo que se desperte e jamais nos seja roubado o entusiasmo missio-nário.

Do Vaticano, no dia 22 de outubro – XXIX Domingo do Tempo Ordinário,Memória de São João Paulo II, Dia Mundial das Missões – do ano de 2017.

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FRANCISCUS

APROFUNDANDO A MISSÃO

BATIZADOS E ENVIADOS:A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO

1. A celebração de um Mês Missionário Extraordinário em outubro de 2019, proclamado por Papa Francisco por ocasião do centenário da Carta Apostólica Maximum Illud (1919), tem um significado muito peculiar e pro-fético para nós, Igreja no Brasil. O primeiro desafio que temos diante deste evento é entender bem do que se trata, fixar-se com determinação em seu ob-jetivo, sem distrações e sem fugir do foco, procurar ver quais são os apelos e os impulsos para a nossa vida e a vida de nossas comunidades em termos de compromisso missionário. O tema deste evento deste é: “despertar em me-dida maior a consciência da missão ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”. Precisamos, antes de tudo, tomar consciência da origem trinitária da missão que se encontra no “amor fontal” do Pai, um amor que transborda e se comunica e da centralidade do Mistério Pascal como fonte de toda missão, da Igreja e de sua vida. A dinâ-mica da missão deriva do evento pascal, da fé querigmática e do testemunho da vida e da mensagem de Jesus Cristo. Precisamos, também, definir o que é a missão ad gentes, qual é a sua relevância hoje para a Igreja e para o mundo, e quais são as implicações para a nossa caminhada de discípulos-missioná-rios.

A Origem da Missão

2. A missão tem origem no “amor fontal” do Pai, um amor que não se contém, que transborda, que se comunica e sai de si por sua própria natureza missionária (LG, n.5; 8; 17; AG, n. 2; DAp, 129; 347).¹³ Deus é missão: a missão vem de Deus porque Deus é Amor, diz respeito ao que Deus é e não, primeiramente, ao que Deus faz. A missão revela a essência de Deus de se comunicar e de criar relação. Por isso, a missão não teria, a princípio, um seu porquê, não surgiria primeiramente de uma necessidade histórica, mas é um impulso gratuito, de dentro para fora, e de um jeito de ser que teria como origem e fim a vida divina (DAp, n. 348).

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3. Esta missão de Deus manifestou-se de maneira definitiva com o en-vio do Filho amado, o Verbo feito carne (Jo 1,14) “que por nós se tornou pobre, enriquecendo-nos com sua pobreza” (AG, n. 3). Jesus anuncia uma visão completamente nova, apresentando-nos um Deus que não veio para ser servido, mas para servir (Mt 20,28). Ele “quer comunicar-nos a sua vida e colocar-se a serviço da vida” (DAp, n. 353) aproximando-se de todos para libertar das amarras da opressão, do preconceito e da exclusão” (Estudos da CNBB 108, n. 8-10).14 . Essa vida doada de Jesus, expressão máxima de um amor que não tem limites e que transborda de maneira abundante, encontra seu ápice no mistério da Páscoa do Senhor: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).

Por que a Igreja é missionária por natureza?

4. “A Igreja é missionária por natureza, porque nasce na Páscoa da mor-te e Ressurreição de Jesus e nela está fundada. A cruz, a vida histórica e res-suscitada de Jesus de Nazaré, a efusão do Espírito, no Pentecostes, fundam a Igreja em estado permanente de missão, caracterizando assim a sua natureza intrínseca de espaço da salvação e de tempo da reconciliação com Deus, situado dentro da história e do mundo. O mandato missionário (Mt 28,19; At 1,6-8) explicita a sua dimensão universal (fazer discípulos de todos os povos), o chamado a participar da Páscoa de Jesus Cristo pelo batismo (Rm 6) e a sua permanência no tempo e no espaço geográfico até aos extremos confins da terra, sem nunca substituir o seu Fundador e Senhor Jesus Cristo: “Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”(Mt 28,20).

________________13 CELAM. Documento de Aparecida: Documento Conclusivo V Conferência Geral-do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Brasília-São Paulo: CNBB-Paulus-Pauli-nas,2008.14 CNBB. Missão e cooperação Missionária: Orientações Para Animações Missionária da Igreja no Brasil. Estudos da CNBB 108. Brasília: Edições CNBB, 2016.

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5. A missio ad gentes é a forma original, o paradigma e o modelo que configura toda missão evangelizadora da Igreja porque exprime o anúncio do Evangelho e a transformação sacramental do mundo, fazendo de todos os povos discípulos missionários do Senhor Jesus. A especificidade missio ad gentes no interior da missão evangelizadora da Igreja encontra-se na sua pe-culiar relação com o ainda não ocorrido encontro pessoal com Jesus Cristo e com seu Evangelho, com a ausência de uma fé cristã capaz de gerar novas culturas, com mulheres e homens cuja relações e cujos os povos ainda an-seiam pela salvação do pecado e da morte, no aqui e agora da história huma-na. Conhecer Cristo ou não o conhecer, ser batizados ou não o ser, abraçar a fé cristã e pertencer à Igreja, viver o Evangelho da reconciliação e expe-rimentar o perdão de Deus ou não, fazem a verdadeira diferença. “Como é feito, para poder colaborar na salvação do mundo, é necessário amá-lo (Jo 3,16) e estar disposto a dar a vida servindo Cristo, único salvador do mun-do. Nós não temos um produto para vender – não se trata de proselitismo, não temos um produto para vender -, mas uma vida para comunicar: Deus, a sua vida divina, o seu amor misericordioso, a sua santidade! E é o Espírito Santo que nos envia, acompanha, inspira: é Ele o autor da missão. É Ele quem leva a Igreja por diante, não somos nós”.15 A missão, a conversão, o Batismo, a fé e o amor representam do Senhor Jesus em relação à sua Igreja. Vender um produto com objetivos religiosos de lucro ou de aumento do nú-mero de adeptos, manipular a liberdade das pessoas nas suas mais profundas necessidades materiais e espirituais de salvação, agregar alguém às ideolo-gias e opiniões religiosas é proselitismo. A missão de Jesus, coração e moti-vação da Igreja, é verdadeira comunicação de vida divina, de vida eterna, de vida de filhos e filhas amados desde sempre por Aquele que nos criou e que é nosso Pai, em Cristo. Dar a vida de Deus Pai, oferecer a vida do Espírito Santo, sacrificar-se pela vida em Cristo representa a origem e a finalidade da missão, desde a sua forma original da missio ad gentes até o seu cumprimen-to na Jerusalém celeste, morada de Deus no meio dos homens (Ap 21).

_____________15 FRANCISCO. Discurso aos nacionais das Obras Missionárias Pontifícias, 1º de junho de 2018.

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6. A missio ad gentes, Como primeiro anúncio a pessoas, lugares e po-vos ainda não transfigurados pela Páscoa e Jesus, qualifica a evangelização da Igreja guiada pelo Espírito Santo no seu dever irrenunciável de penetrar, converter e transfigurar o mundo até os extremos confins da terra, a fim de que todos nós possamos ser salvos. A missio ad gentes corresponde, embora não se reduza ela, à necessidade natural inscrita no coração de cada homem de ser salvo, ou seja, de experimentar a plenitude da vida na vitória sobre o pecado, sobre a doença e sobre a morte. Na missio ad gentes, a Igreja é conduzida da salvação de Jesus para um mundo que o próprio Deus salvador já tinha criado e constituído para ser salvo no seu Filho Jesus. No anúncio, nos sacramentos e no amor próprios da missio ad gentes, os destinatários, tal como os missionários, necessitam todos da salvação de Jesus Cristo, como cumprimento do projeto original de humanidade e de vida em plenitude ini-ciado na criação e sempre atuante ao longo do caminho para a eternidade. Toda a criação, na central mediação antropológica da vida inteligente, cor-pórea e livre do homem, precisa da eternidade da vida de Deus”.16

O que é a Missão ad gentes?

7. Missão ad gentes significa missão junto aos povos não cristãos no contexto sociocultural deles. Isso implica: viver com gratidão no meio des-tes povos, aprender a falar a língua deles, partilhar o Evangelho com a vida e a palavra, servir com alegria promovendo a vida e a esperança, formar comunidades encarnadas e seguidoras de Jesus. Concretizar-se com o en-vio além-fronteiras de missionárias e missionários devidamente preparados, chamados a inserir-se na caminhada de Igrejas locais necessitadas, pobres e perseguidas, assumindo, com ousadia e coragem, as lutas e as causas das pessoas junto as quais se encontram a viver. As palavras de constituem o programa desta “missão primordial e essencial da Igreja”, que “ainda hoje representa o máximo desafio” por ser “a primeira de todas as causas”

(EG, n. 15).

____________ 16 MERONI, Fabrizio. A missão da Igreja e a missão ad gentes. Algumas observações iniciais. In: Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo. Ed. San Paolo, 2019, p.69-71.

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Papa Francisco oportunamente esclarece que não se trata de prose-litismo, mas de um testemunho de vida que traz esperança e amor particu-larmente aos pobres e aos excluídos: “a Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas uma comu-nidade de pessoas, animadas pela ação do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe”.17

8. Essa missão ad gentes encontra hoje duas grandes resistências vin-culadas ao tempo (dimensão histórica) e ao espaço (dimensão geográfica). A primeira diz respeito à sua relação intrínseca com a colonização por par-te das nações europeias, com todas as trágicas consequências de violação, exploração e submissão que essa epopeia significou para os povos nativos de qualquer parte do mundo. Os muitos exemplos de missionárias e missio-nários que resistiram corajosamente às potências coloniais e às suas políti-cas não mudaram infelizmente o quadro geral: a missão foi parceira de um imenso aniquilamento cultural. A grande suspeita de que missão e coloniza-ção vão ainda de mãos dadas tornou-se, muitas vezes, uma certeza da qual é preciso se desprender. Esse foi um dos principais dilemas que motivou o Papa Bento XV a escrever, há cem anos, a Carta Apostólica Maximum Illud(“A grande e sublime missão”), denunciando “uma das mais tristes chagas do apostolado” que é “pensar mais à sua pátria terrestre que àquela celeste”, “o desejo de alargar a influência do próprio país”, fazendo acre-ditar que “a religião cristã é a religião de uma determinada nação” e que o missionário “ é o enviado de sua pátria e não de Cristo”. Descolonizar a missão é uma tarefa que exige permanente discernimento, atitude peniten-cial e conversão, convencidos de que a experiência de encontro/desencontro com os outros carrega consigo questões fundamentais sobre o significado da Igreja, o projeto de amor do Pai, a encarnação e a redenção do Filho, a ação do Espírito e suas precisas consequências para a ação evangelizadora.

____________ 17 FRANCISCO. Mensagem para o Dia Mundial das Missões, 20 de outubro de 2013.

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9. A segunda grande controvérsia em relação à missão ad gentes diz respeito ao espaço, ou seja, aos territórios de missão. É comum ainda hoje relacionar a missão a específicas regiões onde a Igreja é minoria e os cris-tãos são muito poucos. No entanto, o rápido processo de globalização e de secularização da sociedade mundial mexeu com esse esquema de maneira que o mundo todo se tornou uma grande “terra de missão”. A missão, desta forma, expressa-se hoje em um quadro complexo de situações e de interlo-cutores que não permitem mais interpretá-la unilateralmente. Hoje, tudo se tornou missão e todas as batizadas e os batizados são chamados a assumir uma consciência e uma ação missionária aqui e agora, em seu próprio con-texto, sem ter que ir para longe. É que “paganismo, ateísmo e os povos não batizados, que outrora foram alcançados por longas viagens, se encontram nas portas das igrejas e nas periferias das paróquias” (Estudos da CNBB 108, n. 16). Conforme as palavras do Papa Francisco, “ambientes humanos, culturais e religiosos ainda alheios ao Evangelho de Jesus e à presença sa-cramental da Igreja constituem as periferias extremas, os ‘últimos confins da terra’ para onde, desde a Páscoa de Jesus são enviados os seus discípulos missionários, na certeza de terem sempre o seu Senhor com eles(Mt 28,20; At 1,8). Isso é o que chamamos de missio ad gentes”.18 De um lado, essa conjuntura fez com que a Igreja finalmente resgatasse a essência missionária como elemento estruturante de sua identidade e de sua atividade. Por outro, as Igrejas locais fecharam-se sobre si mesmas, nivelaram os diversos graus e desafios missionários, e o tornaram a missão ad gentes “uma realidade di-luída na missão global de todo Povo de Deus” (RMi, n. 34). O motivo prin-cipal dessa convocação do Mês Missionário Extraordinário é chamar à aten-ção sobre algumas realidades: a missão continua tendo sua geografia e suas periferias preferenciais, mesmo não sendo este o único critério para definir todos os apelos missionários; a missão continua tendo seus interlocutores específicos, mesmo não podendo restringir a ação evangelizadora somente a alguns grupos humanos; enfim, a missão continua necessitando de agentes qualificados, mesmo todas as batizadas e os batizados serem convocados a participar dessa mesma missão.

____________ 18 FRANCISCO. Mensagem para o Dia Mundial das Missões, 21 de outubro de 2013.

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Por que a Missão ad gentes?

10. O debate sobre a missão ad gentes desperta também questionamen-tos mais profundos e cruciais de ordem teológica. Com efeito, “qual o senti-do hoje de proclamar a exclusividade de Jesus Cristo como ‘o mediador e a plenitude de toda revelação’ (Dv, n. 2), diante da pluralidade das diferentes religiões e do direito à liberdade religiosa? Por que motivo precisaríamos afirmar a necessidade de pertencer à Igreja Católica (LG, n. 4), se as pes-soas podem conseguir a salvação do mesmo jeito fora dela, podendo ser ‘de várias maneiras ordenadas ao povo de Deus’ (LG, n. 16)? Porque atribuir tanto valor aos sacramentos como meios exclusivos, visto que elementos de ‘verdade e graça já estão presentes no meio dos povos, fruto de uma secreta presença divina’(AG, n. 9)” (Estudos da CNBB 108, n. 6) e que “devemos admitir que o Espírito Santo oferece a todos a possibilidade de se associa-rem, de maneira conhecida por Deus, a este mistério pascal” (GS, n. 22)? Até hoje, essas e outras interrogações não foram respondidas satisfatoria-mente. O próprio sentido da missão parece estar em xeque, implícita ou explicitamente, apesar dos persistentes apelos do Papa Francisco para uma Igreja em saída. Afinal, essa missão ad gentes, que acontece via de regra em situações desconfortáveis, árduas, arriscadas, que significado tem hoje para a Igreja? Vale a pena encarar esse desafio?

11. Há quarenta anos atrás, os bispos latino-americanos e caribenhos, reunidos em sua terceira Conferência Geral na cidade de Puebla (México), declaravam: “A evangelização tem de calar fundo no coração do homem e dos povos. Por isso sua dinâmica procura a conversão pessoal e a trans-formação social. A evangelização há de estender-se a todos os povos; por isso sua dinâmica procura a universalidade do gênero humano. Ambos estes aspectos são de atualidade para evangelizar hoje e amanhã a América Lati-na” (DPb, n. 362).19 O primeiro elemento – a conversão – jamais pode fal-tar na proposta dialógica e profética da Igreja. Não se trata de uma conversão coercitiva a uma religião ou a uma doutrina, mas de uma livre adesão a uma prática de vida iluminada pelo espírito de gratuidade, justiça e reconciliação das Bem-aventuranças, que envolve, em primeiro lugar, o evangelizador. Este é o caminho da plenitude do Evangelho que atinge o ser humano por inteiro e tem por objetivo que nós vivamos bem (DAp, n. 356). A única coisa que nos pede, e que eleva a condição humana à condição divina, é a de viver

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como filhos e filhas do Pai e como irmãos e irmãs entre nós. Isso implica comprometimento com a fraternidade diante de tantas situações desumanas e das enormes desigualdades presentes no mundo (DAp, n. 358), e compro-metimento com a proposta de vida do Evangelho: “a vida se alcança e ama-durece à medida que é entregue para dar aos outros. Isso é, definitivamente, a missão” (DAp, n. 360).

12. O segundo elemento, a universalidade, destaca que “o conteúdo fun-damental dessa missão é a oferta de vida plena para todos” (DAp, n. 361). Esse “para todos” tem uma relevância teológica que aponta para um com-promisso missionário preciso. Se nossa missão fosse geográfica, cultural, étnica, socialmente ou eclesialmente limitada e se dirigisse somente a uma pequena clientela de “eleitos”, ela tornar-se-ia excludente e trairia o espírito do Evangelho. Ao contrário, a paixão pelo mundo, própria da vocação cristã, expressa-se no sentir e no vibrar profundamente pela humanidade inteira, e em ser capaz de realizar gestos ousados e concretos de solidariedade, de partilha e de aproximação a todas as pessoas e a todos os povos.

A universalidade é a alma da missão e do seguimento discipular, pois a Igreja foi constituída como “sacramento universal de salvação” (LG, n. 48; AG, n. 1), isto é, “sinal

e instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo gênero humano” (LG, n. 1). Em uma época de globalização como a nossa, não é mais possível pensarmos somente

em nós mesmos. Hoje, o cristão é chamado, por vocação, mais do que qualquer outra pessoa, a ser universal, ou seja, uma pessoa que tem responsabilidade não só sobre si e sua comunidade, mas sobre o mundo inteiro através de suas opções, suas atitudes, sua

consciência e seus compromissos (Estudos da CNBB 108, n. 20).

____________ 19 CELAM .Documento de Puebla: Conclusões da III Conferência Geral do Epsico-pado Latino-Americano. Puebla de Los Angeles: jan/fev de 1979.

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O que resulta da Missão ad gentes?

13. Em 1979, o Documento de Puebla ofereceu-nos uma passagem re-ferencial para uma missão ad gentes a partir da América Latina: “Final-mente, chegou para a América Latina a hora de intensificar os serviços recíprocos entre as Igrejas particulares e estas se projetarem para além de suas próprias fronteiras, ad gentes. É certo que nós próprios precisamos de missionários, mas devemos dar de nossa pobreza” (DPb, n. 368). Há quatro décadas, porém, os passos que foram dados nessa direção foram um tanto tímidos. As Igrejas do Continente preocuparam-se mais com seus problemas locais e com programas de nova evangelização de curto alcance, deixando a missão ad gentes para um futuro indeterminado. Todavia, se “a missão ad gentes dever ser o horizonte constante e o paradigma de toda atividade ecle-sial”,20 é com ela que aprendemos a ser Igreja em saída, a escutar e falar de Deus na língua dos outros, a apreciar os imensos valores de uma outra sabedoria, a celebrar a presença do Espírito já presente na vida das pessoas, a dar e a receber no encontro com os diversos povos, a ter uma atitude gra-tuita, humilde, desarmada e desarmante ao mesmo tempo: “o cristão sabe quando é tempo de falar de Deus e quando é justo não o fazer, deixando fa-lar somente o amor; sabe que Deus é amor e se torna presente precisamente nos momentos em que nada mais se faz a não ser amar” (DCE, n. 31c).21 Ao contrário de visualizar as pessoas para que sejam catequizadas, como “objetos” ou “alvos” de nossa ação eclesial, como frequentemente aconte-ce em nossas “missões”, a missão ad gentes ensina-nos a compreendê-las simplesmente como o “outro” a ser encontrado.

14. Cientes da importância fundamental desse encontro com o outro, e “para não cairmos na armadilha de nos fechar em nós mesmos” (DAp, n. 376), é preciso, portanto, que essa dimensão ad gentes seja inserida nos planos pastorais das Igrejas locais em termos de animação e cooperação missionária. Já a Maximum Illud fomentava a participação de todo o Povo de Deus através da oração, da ajuda material e da animação vocacional para despertar vocações missionárias, pois sendo, o verdadeiro sentido e a fina-lidade específica das pontifícias Obras Missionárias (POM): a Obra Ponti-fícia da Propagação da Fé (missão ad gentes), a Obra Pontifícia da Santa Infância (consciência missionária das crianças e dos adolescentes) e a Obra Pontifícia da União Missionária (formação missionária e todos os fiéis).

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Evidentemente, por tudo o que implica - aprendizagem de idiomas, inserção nas culturas, acompanhamento de processos de diálogo e aproximação -, a missão ad gente necessita de vocações específicas ad vitam, de homens e mulheres que se sintam chamados exclusivamente para isso. Mas também são possíveis outras formas de participação, por um determinado período, podendo estar ao alcance de muitas outras pessoas jovens, leigos, seminaris-tas, religiosos, religiosas e ministros ordenados. É aconselhável que todas as dioceses pensem seriamente em dar vida a pequenos projetos de cooperação intereclesial fora do Brasil e incentivar a participação de seus agentes, sendo que para os ministros ordenados e os seminaristas deveria corresponder a um impulso natural de sua própria vocação.

15. Contudo, o princípio mais importante é ter a convicção de que a dimensão universal da missão, expressa na missão ad gentes, é elemento constitutivo da identidade cristã e que, portanto, deve ser assumida concre-tamente por todo Povo de Deus. A missão é por sua natureza participativa, é um mutirão onde todos são convidados a compartilhar, de diversas formas, um verdadeiro exercício de comunhão intereclesial. Se a missão ad gentes perder esse lance da participação e da cooperação mais alargada, perde algo da sua mais íntima essência, além de se tornar uma empreitada insustentá-vel. Os projetos missionários mobilizam instituições, organismos, comuni-dades, pessoas generosas, particularmente nas conjunturas mais difíceis e de emergência humanitária. O comprometimento de todos em favor da vida representa uma das ações mais nobres e solidárias que o ser humano pode expressar. Essa cooperação só será possível se tiver um assíduo trabalho de animação e de motivação missionária que desperte para o compromisso, através da divulgação de testemunhos missionários, de campanhas, notícias, artigos, postados nas mídias sociais, revistas, jornais, rádios, televisão etc. A comunicação missionária é a alma da animação missionária, tão importante quanto a própria ação evangelizadora direta. Por sua vez, essa atividade de comunicação e informação deve ser acompanhada pela reflexão missioló-gica e pelo engajamento no âmbito educacional, através de programas que trabalham, por exemplo, a questão da interculturalidade nas escolas, nas co-munidades e em outros ambientes formativos. Aqui vale lembrar o precioso contributo da infância, adolescência e juventude missionária, no qual são os próprios jovens que se tornam protagonistas dessa ação educadora e evange-lizadora.

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Conclusão

16. Tudo isso será possível se houver, na diocese, uma articulação coor-denada por um Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) que se dedica a essa causa. Mesmo que se atribua ao COMIDI a responsabilidade pela animação, formação, articulação e cooperação missionária de uma diocese, incluindo a pastoral missionária e a ação evangelizadora na sociedade, não se pode esquecer de que a “cooperação missionária é o primeiro fruto da animação missionária” (CMis, n. 2).22 Sendo o primeiro fruto, os Conse-lhos Missionários Diocesanos são convidados a ter no horizonte a dimen-são universal da missão, ou seja, projetar-se para fora, ad gentes, expressão missionária de uma Igreja local. Algumas indicações de como articular esse serviço estão no Documento de Estudos da CNBB 108. Mas é preciso en-tender bem, antes de tudo, o espírito dessa particular dimensão missionária, ad gentes, que o Mês Missionário Extraordinário quer promover e que nos convida a assumir com muito carinho. Nela estão em jogo valores essenciais de ser Igreja em saída: a generosidade, a solidariedade, a comunhão, a cato-licidade. O Concílio Vaticano II chamou à atenção para que “todos os fi lhos da Igreja tenham consciência viva das suas responsabilidades para com o mundo e fomentem em si um espírito verdadeiramente católico” (AG, n .36), e ainda lembrou que “a graça da renovação não alcançará as comunidades se não estenderem o seu amor até os confi ns da terra e se preocuparem com os que estão longe como se fossem seus próprios membros” (AG, n.37). Na lógica do Evangelho isso faz sentido perfeitamente: não haverá nenhuma renovação missionária em saída nas Igrejas, se estas não se projetarem para além de suas fronteiras.

Logo do Mês Missionário Extraordinário (MME)

O símbolo é sempre uma ponte que une o visível ao invisível e os transpor-ta um no outro (P. Evdokimov).O logo mostra uma cruz missionária cujas cores tradicionais lembram os cinco continen-tes. A cruz acolhe o mundo e favorece o encontro entre os povos, a comunicação entre as pessoas e com a Igreja univer-sal, como se fosse um link, criando laços reais entre os povos.sal, como se fosse um link, criando laços

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A cruz é o instrumento e o sinal eficaz da comunhão entre Deus e os homens para a universalidade da nossa missão. O mundo é transparente. Isso significa que nossa ação de evangelização não tem barreiras nem fronteiras. É o fruto do Espírito Santo. A cruz abraça todos os homens e mulheres deste mundo e, precisamente graças a ela, estamos unidos, conectados e abertos à comunhão. Nossa solidariedade é universal; de fato, o mundo transfigurado no Es-pírito supera as distâncias e abre o olhar da nossa mente e do nosso coração. É o amor de Jesus que não conhece limites e fronteiras. As palavras BATIZADOS E ENVIADOS, que acompanham a imagem, indicam os dois elementos característicos e inalienáveis de todo cristão: o batis-mo e o anúncio. Da cruz brota o batismo para a salvação do mundo para o qual somos enviados para anunciar o Evangelho de Jesus. As cores da cruz são aquelas tradicionalmente atribuídas aos cinco con-tinentes: vermelho para a América, verde para a África, branco para a Europa, amarelo para a Ásia e azul para a Oceania. Cada cor tem um significado sim-bólico que torna possível a conexão entre os continentes através dos povos, na comunhão de Deus com a humanidade. O vermelho recorda o sangue dos mártires do continente americano, se-mentes para uma nova vida na fé cristã. É a cor da paixão dos missionários que, tendo chegado a um novo país, estão interessados na salvação do povo. Ainda hoje é um sinal da paixão daqueles que permanecem fiéis ao Evangelho. O ver-melho lembra a terra e tudo o que é terrestre. É uma cor viva e comunicativa. O verde é a cor da vida, da natureza, da vegetação. Simboliza cresci-mento, fertilidade, juventude e vitalidade. Verde é a cor que harmoniza o todo. O continente africano é chamado a essa harmonia mesmo no meio do deserto e do sofrimento. É a cor da esperança, uma das três virtudes teológicas. O branco é símbolo da alegria, o começo de uma nova vida em Cristo. É o desafio para uma Europa antiga, chamada a reapropriar-se da força evange-lizadora que a gerou, graças a tantas Igrejas.O amarelo é cor de luz, que se alimenta de luz invocando a verdadeira Luz. A Ásia é o continente onde nasceu Jesus, o Filho de Deus, nosso Sol, que se surge do alto. O azul é a cor da Oceania, formada por inúmeras ilhas espalhadas pelo oceano. É a cor que mais se aproxima do invisível, recorda a vida divina, lembra o mistério e nos convida à transcendência em relação a tudo o que é terreno e sensível. É a cor da água da vida que mata a sede e nos restaura ao longo do caminho para Deus; é a cor do nosso céu que é o sinal da morada de Deus co-nosco.

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Vigília MissionáriaBatizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo

Indicação para o espaço orante: Cruz Missionária. Círio Pascal ou uma vela grande, jarro ou bacia com água (ou pia batismal), velas pequenas para toda a comunidade (de-vem ser entregues a cada pessoa na chegada). Distribuir as leituras, verificar as canções

e dinâmicas. É oportuno iniciar a vigília com o mínimo de luzes ou, até mesmo, no escuro.

1. REFRÃO MEDITATIVO (para ajudar a criar clima orante)

Confiemo-nos ao Senhor, ele é justo e tão bondoso.Confiemo-nos ao Senhor, aleluia

ouOnde reina o amor, fraterno amor,Onde reina o amor, Deus aí está.

2. ABERTURA (todos de pé. Melodia do Ofício das Comunidades)

- Venham, ó missionários, ao Senhor cantar! (bis) Ao Deus do universo, venham festejar! (bis)

- Seu amor por nós, firme para sempre! (bis) Sua fidelidade dura eternamente. (bis)

(Um representante acende o Círio, enquanto o hino prossegue)

- Para ti Senhor, toda noite é dia (bis) A escuridão mais densa logo se alumia. (bis)

(A comunidade vai acendendo suas velas,partilhando a luz a partir do Círio enquanto o hino prossegue)

- És a luz do mundo, és a luz da vida! (bis) Cristo Jesus resplende: és a luz da vida! (bis)

- A tua passagem nos dá vida e paz, (bis) Tua presença amiga só prazer nos traz. (bis)

- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis) Glória à trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis)

- Aleluia, irmãs, aleluia irmãos! (bis) Povo agradecido faça louvação. (bis)

(A comunidade apaga as velas, deixando apenas o Círio aceso)

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3- RECORDAÇÕA DA VIDA (sentados)

Animador (a): Recordando a vida que é defendida por irmãos missionários (as) nas diversas realidades e culturas, convidamos alguns missionários presentes para se aproximarem e tocarem a Cruz, que nos

remete ao Cristo Missionário “caminheiro” com a Igreja.

(Os missionários aproximam-se e tocam a Cruz, enquanto a Comunidade recorda nomes de pessoas comprometidas com o Evangelho,

com a integridade da criação, da justiça e da paz)

4- HINO (em pé)POR UMA GRANDE MISSÃO (Dom Pedro Brito Guimarães)

Um dia, como qualquer outro,O Senhor me criou para uma grande missão.

Um jovem, como qualquer outro jovem,O Senhor me chamou para uma grande missão.

Eu nada sabia, eu nada entendia,Eu nada previa, de uma grande missão.

Eu me encantei, me apaixonei,O barco larguei por uma grande missão.

Eu disse sim, ó Senhor!Eu disse sim por amor!

Pronto pra ir eu estou para uma grande missão! (bis)

Um mundo, como qualquer outro mundo,O Senhor me elegeu para uma grande missão.

Um povo, como qualquer outro povo,O Senhor me enviou para uma grande missão.

Eu não resisti, eu quase morri,Chorei e sorri por uma grande missão.

Eu à vida arrisquei, eu tudo deixeiE a cruz carreguei por uma grande missão.

Eu disse sim, ó Senhor!Eu disse sim por amor!

Pronto pra ir eu estou para uma grande missão! (bis)

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5. SALMO120 (121) (sentados)Animador (a): Como os antigos peregrinos em suas romarias a Jerusalém peça ao Senhor que no caminho da missão nos guarde e nos acompanhe.

Refrão (melodia: envia teu Espírito):Ó Senhor, tu és o nosso protetor,

és o Deus que nos envia em missão.

- Eu levanto meus olhos para os montes: onde está quem me ajuda, aonde?...

Meu socorro está no Senhor, que os céus e a terra formou!

- Tu não vias tropeçar nas estradas, acordado está quem te guarda!

Um cochilo tirar pode nãoo vigia da santa nação!

- O Senhor fica sempre ao teu lado, te guardando com todo cuidado! Que o fogo do sol não te açoite,

nem a lua te ofenda de noite!- Ele vai te livrar dos desastres,

ele sempre te afasta dos males: Te protege no ir, no voltar, toda hora sem nunca faltar!

- A Deus Pai seja todo louvor, e a seu Filho, Jesus, Salvador, a ao Espírito Santo também,

na sequência dos tempos Amém!

6. LEITURA BÍBLICA - Mt 28, 18-20 (em pé)Leitor (a) 1: Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autori-dade no céu e na terra. Ide, pois, fazei discípulos todos os povos, batizan-

do-os em nome do Pai, do |Filho e do Espírito Santo. Ensinai-os a observar tudo o que vos mandei. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos

tempos”.Palavra da Salvação

Todos: Glória a vós, Senhor!

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(Breve silêncio meditativo. Podem-se repetir algumas palavrasou frases do salmo e /ou do evangelho para melhor assimilar).

7- REFLEXÕES DA PALAVRA (sentados)

Animador (a): O Salmo 120(121), que cantamos há pouco, também era cantado pelo povo de Israel, especialmente quando estavam caminhando rumo à Jerusalém nas “perseguições anuais”. Faz-nos lembrar das nossas

canções de romarias, algumas das quais muito conhecidas.

De onde se avista o nome, que vai crescendo à medida que se vai aproxi-mando. Um caminho rumo ao Senhor, o Criador, o Onipotente, o Protetor... Ele, na verdade, caminha junto, lado a lado. Acompanhando o romeiro, o

peregrino, o missionário.

Todos: O Senhor fica sempre ao teu lado, te guardando com todo cuidado! Que o fogo do sol não te açoite, nem a lua te ofenda d de noite!

(pode ser cantado, com a mesma melodia anterior).

Leitor (a) 1: O Evangelho que escutamos está no último capítulo e versícu-lo de Mateus. É o mandato missionário de Jesus após a ressureição e antes de subir aos céus. O envio dos discípulos para todos os povos sintetiza a missão além-fronteiras da Igreja, de “ir” a todas as nações para que elas

conheçam o projeto de Deus e se tornem também seguidoras desse projeto de Deus e se tornem também seguidoras desse projeto,

“discípulos missionários”.

Todos: Ide e fazei discípulos todos os povos!

Leitor (a) 2: Assim como no Salmo vimos que Deus-Pai caminha com seu povo, no Evangelho percebemos que Jesus, Deus–Filho, caminha com seus discípulos na missão de ir pelo mundo. E hoje podemos ter a certeza de que

o Espírito de Deus está sempre presente em nossa missão no mundo.

Todos: Ide pelo mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura!(pode ser cantado)

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Leitor (a) 3: Nesta vigília do Dia das Missões, neste Mês Missionário Ex-traordinário, queremos fortalecer “a consciência da missio ad gentes e reto-mar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”, conforme desejo do Papa Francisco. Ao proclamar outubro de 2019 como Mês Missionário Extraordinário, acolhendo a proposta da Congregação

para Evangelização dos Povos, o Papa quer animar todos os fiéis para que “tenham verdadeiramente a peito o anúncio do Evangelho e a transforma-ção das suas comunidades em realidades missionárias e evangelizadora”,

aumentando o amor pela missão.

Todos: Ide pelo mundo, pregai o evangelho a toda a criatura!(pode ser cantado)

Leitor (a) 4: O Mês Missionário Extraordinário deseja, ainda, fazer memó-ria dos 100 anos da Carta Apostólica Maximum Illud, do Papa Bento XV. “Com espírito profético e ousadia evangélica, a Carta exortara a sair das

fronteiras das nações, para testemunhar a vontade salvífica de Deus através da missão universal da Igreja”, escreveu o Papa Francisco, quase 100 anos depois. E Continua: “A aproximação do seu centenário sirva de estímulo para superar a tentação frequente que se esconde por detrás de cada intro-versão eclesial, de todo o fechamento auto referencial nas próprias fron-

teiras seguras, de qualquer forma de pessimismo pastoral, de toda a estéril nostalgia do passado, para, em vez disso, nos abrirmos à jubilosa novidade

do Evangelho”.

Todos: Que possamos vencer a tentação de nos fecharmos em nós mesmos, de sermos pessimistas e acomodados, e, com ajuda do Espírito Divino,

possamos nos abrir à alegria do Evangelho!

Leitor(a) 5: O Tema do Mês Missionário Extraordinário é o tema desta vigília, “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. De fato, pelo Batismo passamos a ser discípulos missionários de Jesus,

ungidos para “ir, sem medo, para servir”, como afirmou o Papa Francisco aos jovens que estavam na Jornada do Rio de Janeiro, em 2013. O convite

vale para todos e todas.

Todos: Somos batizados e enviados em missão, sem medo, para servir, com alegria, para levar a Boa-Nova a todas as Nações, batizando outros para

que também estes sejam discípulos missionários de Jesus!20 | Diocese de Guarulhos Batizados e Enviados

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Leitor (a)6: O Papa Bento XV, que exerceu seu pontificado de 1914 a 1922, presenciou os conflitos e as consequências da primeira Guerra Mun-dial (1914-1918). Metade de seu ministério foi no esforço de acabar com o conflito e ajudar a construir a paz mundial. A missão dos discípulos missio-

nários de Jesus, ontem hoje e sempre, é justamente construir a paz.

Todos: Vamos acreditar despertar para manter o sonho de concretizar a justiça e a paz em nossas famílias, comunidades, na sociedade, no país e

no mundo. Queremos abraçar esta missão!

Canto: POR UMA GRANDE MISSÃO

Um mundo, como qualquer outro mundo,O Senhor me elegeu para uma grande missão.

Um povo, como qualquer outro povo,O Senhor me enviou para uma grande missão.

Eu disse sim, ó Senhor!Eu disse sim por amor!

Pronto pra ir eu estou para uma grande missão! (2x)

8. CREDO MISSIONÁRIO

(Enquanto se reza, em dois coros representantes da assembleia - ou toda a assembleia - passarão e tocarão com as mãos a água da bacia. Caso haja muitas pessoas, alguns da

equipe poderão ir aspergindo a assembleia com a água retirada do jarro principal)

Animador (a): Reafirmando nosso compromisso de batizados e enviados, vamos rezar o credo missionário, enquanto alguns representantes de nossa comunidade tocarão a água no jarro, símbolo da vida nova que recebemos

no Batismo.

Lado A: Cremos que Deus nos escolheu desde o seio materno, nos chamou por sua graça e resolveu revelar em nós o seu filho, para que O anunciás-

semos (Gl 1,15-16) até os confins da terra (At 1,8).

Lado B: Cremos ser missionários e missionários por vocação, servos e servas de Jesus Cristo, escolhidos e escolhidas para anunciar o Evangelho

de Deus (Rm 1,1).Batizados e Enviados Diocese de Guarulhos | 21

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Lado A: Cremos que a Missão não vem de nós, ela é a resposta ao Plano do Pai que, em seu imenso amor quer a salvação da humanidade e, por

isso, lhe “deu seu Filho único, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

Lado B: Cremos que Cristo Jesus nos considerou dignos de confiança tomando-nos para o seu serviço (1Tm 1,12) missionário e profético em

nossas comunidades que querem “ver e encontrar Jesus” (Jo 12,21), “Ca-minho, Verdade e Vida” (Jo 14,6).

Lado A: Cremos que, como Batizados e batizadas, devemos “compor-tar-nos de maneira digna da vocação a que fomos chamados” (Ef, 4,1)

levando aos irmãos e irmãs o anúncio do Ressuscitado: “Vimos o Senhor” (Jo 20,25).

Lado B: Cremos que a tarefa da Igreja continuar missão iniciada por Jesus. Foi Dele que no dia da Ascensão recebeu o mandato: “Ide, pois, e

ensinai a todas as nações” (Mt 28,20)

Lado A: Cremos que o Espírito Santo acompanha a Igreja em sua ativida-de missionária, pois o Cristo prometeu “estar conosco todos os dias, até o

fim do mundo” (Mt 28,20).

Lado B: Cremos na Igreja Missionária, geradora de esperança, que cami-nha ao lado dos pobres e excluídos (Lc 4,18-20) e que anda nas estradas

do mundo “sem ser do mundo” (Jo 17,15).

Todos: Cremos que Maria, Estrela da Evangelização, faz caminho com todos os missionários e missionários, ensinando-lhes a aceitar com ale-gria o pedido feito nas bodas de Caná: “fazei tudo o que Ele vos disser”

(Jo 2,5). Amém!

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9. PRECES DA COMUNIDADE (em pé)

Animador (a): Em comunhão com toda a Igreja em vigília, como filhos (as) amados (as) que confiam e esperam a resposta de Deus, clamemos:

“Senhor, escutai a nossa prece”.

1. Pela Igreja, para que, na unidade com Papa Francisco, desperte sempre mais para a Missão, como paixão por Cristo e por seu povo e o anúncio do

Evangelho chegue às realidades além-fronteiras, onde a vida clama, rezemos:Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

2. Pelo Papa Francisco, para que Deus o fortaleça no firme empenho de contribuir para uma Igreja em saída, com renovada consciência batismal,

profunda eficaz alegria que brota do Evangelho, rezemos:Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

3. Para que a humanidade se redescubra como irmã, capaz de construir a paz e a concórdia entre todos os povos, e reencontrar a alegria e a

esperança do convívio fraterno, rezemos:Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

4. Pelo Sínodo Especial para a Amazônia, que está acontecendo nestes dias, que o Espírito de Deus inspire e acompanhe na busca de novos cami-

nhos à Igreja e para uma ecologia integral, que respeitem a diversidade dos povos e culturas, rezemos:

Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

5. Pelas nossas comunidades, para que nos empenhemos na solução dos graves problemas do nosso país, deixando-nos guiar pelos valores cristãos,

sobretudo pelo diálogo e respeito às diferenças, rezemos:Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

6. Por todos os missionários espalhados pelo mundo inteiro, para que se sintam fortalecidos na fé, sustentados pela força de Cristo crucificado-res-

suscitado e perseveram fielmente na missão, rezemos:Todos: Senhor, escutai a nossa prece.

(Concluir com a oração do Mês Missionários Extraordinário)

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10. PAI-NOSSO

11. MAGNIFICAT (O Canto de Maria ao Povo, de Padre Zezinho)

Animador(a): Maria é a grande missionária do Pai. Com o Magnificat, ela alimenta a esperança em Deus, a certeza de que vale a pena sonhar e criar

alternativas em vista da justiça e da paz para todos os povos e nações. Com alegria, vamos acolher entre nós a imagem de Nossa Senhora Aparecida,

Padroeira do Brasil.

(À medida que vai sendo entronizada a imagem, 5 pessoas, caracterizada as com as cores dos continentes, vão distribuindo bandeirinhas

brancas. todos vão cantando e movimentando as bandeiras da paz)

Minh’ alma dá glória ao Senhor, meu coração bate alegre e feliz.Olhou para mim com tanto amor, que me escolheu, me elegeu e me quis.E de hoje em diante eu já posso prever, todos os povos vão me bendizer,

O Poderoso lembrou-se de mim, Santo é seu nome sem fim!O povo dá glórias ao Senhor, meu coração bate alegre e feliz.

Maria carrega o Salvador, porque Deus faz, sempre cumpre o que diz.E quando os povos aceitam a lei, passa de pai para filho seu dom,

Das gerações Ele é mais do que rei, ele é Deus Pai, ele é bom!

Minh’alma dá glórias ao Senhor, meu coração bate alegre e feliz.Olhou para mim com tanto amor, que me escolheu, me elegeu e me quis.

O orgulhoso Ele sabe dobrar, o poderoso Ele sabe enfrentar,O pobrezinho Ele defenderá, não nos abandonará!

O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz.Maria carrega o Salvador, porque Deus faz, sempre cumpre o que diz.

Quem tem demais qualquer dia vai ver o que é ter formee não ter pra comer,

Quem passa fome comida terá, eis que a justiça virá!Minha’alma dá glórias ao Senhor, meu coração bate alegre e feliz.Meu povo já sente o seu amor, Ele promete, Ele cumpre o que diz.

Aos nossos pais Ele um dia jurou, Ele é fiel e jamais enganou,Estamos perto da era do amor, Bendito seja o Senhor!

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12. BENÇÃO

Animador (a): Chegamos ao fim de nossa Vigília Missionária em prepa-ração ao Dia Mundial das Missões, mas vamos manter acesas as luzes em nossos corações, luzes de esperança, alegria, despojamento, humildade,

coragem, ânimo, mantendo nossa vocação de sermos discípulos missioná-rios na messe do Senhor. Queremos rezar constantemente para que o Dono

da messe continue enviando operários e operárias para servir e ajudar a construir um mundo de justiça e paz.

(segue a benção final e um canto de louvor e ação de graças)

O Senhor te abençoe e te guarde.O Senhor faça brilhar o sobre ti a sua face e te seja propício.

O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz.Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS PARA OS DOMINGOS DE OUTUBRO

Proposta de Oração dos fiéis para os quatro domingos de outubro, Mês das Missões (Coleta Nacional nos dias 19 e 20 de outubro). Além das preces, indicamos também uma motivação para os Ritos Iniciais das celebrações. Sintam-se à vontade para adaptar os

esquemas conforme a realidade de sua comunidade.

Tema: Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo.

ORAÇÃO PARA O MÊS MISSIONÁRIO EXTRAORDINÁRIO

Pai Nosso,o Teu filho unigênito Jesus Cristo,

ressuscitado dentre os mortos,confiou aos seus discípulos o mandato:“Ide e fazei discípulos todos os povos”,

Recorda-nos que, pelo Batismo,tornamo-nos participantes da missão da Igreja.

Pelos dons do Espírito Santo, concede-nos a graçade sermos testemunhas do Evangelho,

corajosos e vigilantes,Batizados e Enviados Diocese de Guarulhos | 25

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para que a missão confiada à Igreja,ainda longe de estar realizada,

encontre novas e eficazes expressõesque levem vida e luz ao mundo.

Ajuda-nos, Pai Santo,a fazer com que todos os povospossam encontrar-se com amora misericórdia de Jesus Cristo,

Ele que é Deus convosco, vive e reinana unidade do Espírito Santo.

Amém!

MOTIVAÇÕES E PRECES PARA DOMINGOS DO MÊS DE OUTUBRO

27º Domingo do Tempo Comum (6/10)

Caríssimos irmãos e irmãs, iniciamos o Mês Missionário Extraordinário convocado pelo Papa Francisco com o tema: Batizados e enviados. A Igreja

de Cristo em missão no mundo. Somos interpelados a reavivar o dom da nossa fé e a abrir nossos corações à missão além-fronteiras.

Pedimos a graça de vivenciarmos nossa vocação missionária no serviço solidário e gratuito ao próximo.

ORAÇÕES DOS FIÉIS

Ao Deus que nos chama continuamente e nos faz participantes da sua mis-são, rezemos com confiança de filhos e filhas:

Todos: Creio Senhor, mas aumentai a minha fé!

1. Fortaleceu na fé o Papa Francisco para que ele continue com seu teste-munho profético nos animando a ser uma Igreja em saída.

Nós vos pedimos.

Todos: Creio Senhor, mas aumentai a minha fé!

26 | Diocese de Guarulhos Batizados e Enviados

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2. Iluminai a vida Religiosa Consagrada na vivência alegre e autêntica de sua vocação missionária, sendo sal e fermento no meio do povo.

Nós vos pedimos.

Todos: Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé!

3. Suscitai no coração da Juventude o desejo por uma vida plena de sentido no seguimento de Jesus e serviço aos irmãos e irmãs. Nós vos pedimos.

Todos: Creio Senhor, mas aumentai a minha fé!

4. Sustentai na fé os missionários e missionárias além-fronteiras, em especial o Padre Salvador e a missionária Leiga Helena e os que estão em

locais de conflitos, guerras e catástrofes. Nós vos pedimos.

Todos: Creio Senhor, mas aumentai a minha fé!

5. Despertai em nós, Senhor, a sensibilidade e o compromisso para com as diversas realidades de missão em nossa comunidade. Nós vos pedimos.

Todos: Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé!

28º Domingo do Tempo Comum (13/10)

Irmãos e irmãs celebrando o mês missionário extraordinário, contempla-mos o testemunho de Naamã, o sírio, que, reconhece a misericórdia de

Deus e manifesta a gratidão a se ver curado.Jesus Cristo, o missionário do Pai, mais uma vez manifesta sua compaixão

para com os que sofrem e vivem nas periferias. Ele acolhe os leprosos e lhes concede a graça da cura e os envia em missão.

Paulo, missionário de Jesus Cristo, é sinal de quem oferece sua vida acredi-tando que todos são chamados à salvação que vem de Jesus Cristo.

O exemplo do missionário Paulo nos ajuda a ser, como batizados, Igreja de Cristo em missão no mundo.

Batizados e Enviados Diocese de Guarulhos | 27

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ORAÇÃO DOS FIÉIS

Ao Deus de amor misericordioso de onde brota toda missão, rezemos confiantes:

Todos: Fazei-nos Senhor, missionários da vossa misericórdia!

Iluminai Senhor, a vossa Igreja, Povo de Deus, como o Papa Francisco, nossos bispos e os demais ministros ordenados e dai-lhes a graça de serem

missionários da misericórdia, rezemos:Todos: Fazei-nos, Senhor, missionários da vossa misericórdia!

Fortalecei Senhor, todas as pessoas batizadas e fazei que sejam missioná-rias testemunhas da vossa misericórdia na família, no lugar onde moram, na comunidade eclesial da qual participam, no seu trabalho profissional e

em outros setores da sociedade, rezemos:Todos: Fazei-nos, Senhor, missionários da vossa misericórdia!

Animai Senhor cada uma das comunidades eclesiais com as pastorais, serviços, movimentos e equipes e concedei-lhes a graça de escutarem o

grito dos que sofrem e irem sempre ao encontro de que vive nas periferias existenciais, sociais e geográficas a fim de manifestar-lhes gestos de mise-

ricórdia e solidariedade, rezemos:Todos: Fazei-nos, Senhor, missionários da vossa misericórdia!

Acompanhai, Senhor, os missionários e missionárias brasileiros, religiosos, cristão leigos, seminaristas, padres, diáconos e bispos, que estão servindo em outras regiões e fora do Brasil, bem como aqueles (as) que vieram de

outros países e são testemunhas da fé em Jesus Cristo no meio de nós., Ele que veio para salvar a vida das pessoas e não para condenar, rezemos:

Todos: Fazei-nos, Senhor, missionários da vossa misericórdia!

Fazei, Senhor, que a exemplo de Maria, a Mãe Aparecida, estejamos sem-pre disponíveis para defender a vida das crianças e para cuidar especial-

mente daquelas pessoas que são batizadas mas ainda não estão convencidas de sua pertença e participação na vida da comunidade eclesial e de seu

testemunho missionário na sociedade, rezemos:Todos: Fazei-nos, Senhor, missionários da vossa misericórdia!

28 | Diocese de Guarulhos Batizados e Enviados

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29º Domingo do Tempo Comum (20/10)

Neste final de semana, celebramos o Dia Mundial das Missões, A cena do Evangelho descrita por Lucas destaca a “necessidade de rezar sempre, e

nunca desistir” Rezar é a primeira forma de cooperação missionária.Perseverando neste caminho, “Deus fará justiça bem depressa”. No contex-to atual, são multidões de pobres representados pelo grito da viúva. Todo batizado é enviado por Deus para fazer-se próximo dos que mais necessi-

tam e clamam por justiça.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Como batizados e enviados para a missão no mundo apresentamos ao Se-nhor nossos pedidos, dizendo:

Todos: Senhor envia-nos em missão!1. Ajuda Senhor, para que a Igreja, no mundo inteiro, seja fiel na vivência

da sua vocação batismal missionária, e através da sua ação, colabore com a expansão do Vosso Reino até os confins da terra, rezemos:

Todos: Senhor envia-nos em missão!2. Sustentai Senhor, com a Vossa graça, Papa Francisco para que continue

animando a Igreja no caminho da conversão missionária, rezemos:Todos: Senhor envia-nos sem missão!

3. Suscitai Senhor, em todos os batizados a vocação missionária, para que se sintam enviados ao mundo para testemunhar o Evangelho, nos ambien-

tes onde Cristo não é conhecido e amado, rezemos:Todos: Senhor envia-nos em missão!

4. Ajudai Senhor, os missionários que, por amor a Jesus deixam a família e a pátria para servirem na missão além-fronteiras. Que nunca lhes faltem a co-

ragem e a esperança, mesmo no meio de sofrimento e perseguições, rezemos: Todos: Senhor envia-nos em missão!

5. Abençoai todas as iniciativas do Mês Missionário Extraordinário que promoveram a consciência missão além-fronteiras, e ajudaram no processo de renovação dando novo impulso a transformação missionária da vida e

da pastoral, rezemos:Todos: Senhor envia-nos em missão!

6. Neste Dia Mundial das Missões, fazei Senhor, que os fiéis das nossas comunidades contribuam também financeiramente em favor da obra mis-

sionária em todo o mundo, rezemos:Todos: Senhor envia-nos em missão!

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30º Domingo do Tempo Comum (27/10)

Irmãos e irmãs, hoje em Roma, encerrou-se o Sínodo Pan-amazônia. Foi para toda a Igreja um momento de graça e esperança. Caminhamos para o fim do Mês Missionário Extraordinário que refletiu sobre o tema: Batizados e envia-dos: a Igreja de Cristo em missão no mundo. Que o Espírito de Deus nos ajude a

continuar reavivando a missionaridade que recebemos no batismo.O Evangelho de domingo apresenta-nos a postura de duas pessoas que sobem ao templo para rezar: um é fariseu, outro é cobrador de impostos. Somente um cora-ção humilde que faz sua súplica com fé, reconhecendo-se pecador e necessitado

da misericórdia de Deus, será exaltado. Rezemos para que o Senhor fortaleza com seu Espírito os missionários e missionárias presentes em diferentes lugares desse

mundo, com a sua graça.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

1. Irmãos e irmãs, colocando nossa confiança na misericórdia e no amor de nosso Deus apresentemos humildemente a Ele nossas preces:

Todos: Iluminem Senhor, os nossos caminhos!

2. Concedei ao Papa Francisco, Bispos, presbíteros, religiosos, religiosas, leigos e leigas a graça de guardar fielmente a fé que recebem no batismo, rezemos:

Todos: Iluminem, Senhor, os nossos caminhos!

3. Ensinai-nos a Vos servir assim como fez Vosso Filho Jesus, servindo a todos, sobretudo aos pobres, excluídos e abandonados de nossa sociedade, rezemos:

Todos: Iluminem Senhor, os nossos caminhos!

4. Fazei-nos perceber Vossa admirável companhia, mesmo quando nos perse-guirem por causa da justiça e dai-nos Senhor a humildade necessária para que

desça sobre nós o Vosso amor e a força necessária de sermos corajosos discípulos missionários, rezemos:

Todos: Iluminai Senhor, os nossos caminhos!

5. Livrai-nos, Senhor, da autossuficiência e dai-nos a coragem de elevar a Vós uma oração que brota do coração arrependido, rezemos:

Todos: Iluminai Senhor, os nossos caminhos!

6. Iluminai as comunidades para que se tornem verdadeiramente missionárias e que as reflexões do Sínodo Pan-amazônico nos façam olhar com mais amor e

compromisso para os povos originários que vivem na Amazônia, rezemos:Todos: Iluminai Senhor, os nossos caminhos!

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CRUZ MISSONÁRIA A cruz missionária recorda a Páscoa de Jesus que ilumina nossa vida e missão.

1. A haste está em forma de espiral ascendente. Recorda o movimento característico da missão, da encarnação em direção à Páscoa de Jesus, crucificado e ressuscitado, que ilumina e transformando a realidade.

2. Os cravos testemunham o martírio de Jesus na Cruz.

3. As flores que brotam da cruz representam a vida nova que nasce da Páscoa de Jesus Cristo. Em meio à dor e ao sofrimento, Deus se manifesta e faz ressurgir a esperança e a alegria do Evangelho.

4. A inscrição IHS, significa: Jesus, filho de Deus, Salvador dos homens.

5. Relíquia de Santa Nazária, fundadora de uma Congregação Missionária feminina na Bolívia. A cruz missionária, neste formato, faz memória às missões jesuítas da Bolívia e à Evangelização dos povos da América Latina. Ela expressa o amor infini-to de Deus e salvação da humanidade. Hoje, a espiritualidade da ação missionária.

O Papa Francisco, no dia 09 de julho de 2015, em sua visita à Bolívia, abençoou 40 cruzes e três países do continente Americano como forma preparação para o 5º Congresso Missionário Americano (CAM 5), que aconteceu em julho de 2018, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Propomos que a cruz missionária recebida pelos bispos na Assembleia Geral da CNBB possa percorrer todas as Igreja particulares, motivando os cristãos leigos e leigas à assumirem a vocação missionária batismal.Batizados e Enviados Diocese de Guarulhos | 31

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Propostas a serem realizadas durante oMês Extraordinário das Missões?

- Missa diocesana Paróquia Santa Terezinha dia 01/10/2019 às 15h.

- Celebrar vigília missionária no dia 19/10/2019.

- Celebração paroquial do Dia Mundial das Missões 20/10/2019.

- Promover uma Peregrinação Mariana à algum Santuário ou alguma Igreja dedicada a Santos padroeiro das Missões :

(Santuários São Judas Tadeu, Bom Jesus da CabeçaeNossa Senhora do Bonsucesso e Paróquia Santa Terezinha)

- Propor as crianças, adolescentes e jovens uma atividade pública de Anúncio do Evangelho.

- Aprofundamento do Material do Mês Missionário.

- Organizar uma celebração paroquial para o encerramento do Mês Extraordinário Missionário.

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