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Um celeiro de informações para o homem do campo! Nº 2, Ano 1 - janeiro de 2008 www.agroredenoticias.com.br Pecuaristas da região de Guara- puava criaram em assembléia reali- zada no mês de dezembro de 2007, na cidade de Guarapuava/PR, a 5ª cooperativa de carnes nobres do Estado, a Cooperaliança. Antes, os agropecuaristas estavam organiza- dos por uma aliança mercadológi- ca. Durante a assembléia foi apro- vado o estatuto da Cooperaliança e escolhida a primeira diretoria. O pecuarista Êdio Sander foi eleito presidente para o período de três anos. Pág. 6. Divulgação CARNES – PROJETO TEM, ENTRE OS OBJETIVOS, ATENDER O MERCADO INTERNACIONAL Pecuaristas de Guarapuava criam Cooperativa Chefe do Núcleo da SEAB em Londrina faz avaliação do setor agropecuário O Chefe do Núcleo Regional da Secreta- ria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná - em Londrina, Gil Abelin, fala ao AgroRede Notícias quais são as perspectivas em 2008 para a atividade agropecuária na re- gião e avalia o desempenho do setor no último ano. Pág. 7. A Cocamar anuncia investimentos de R$ 35 milhões em um projeto de co-geração de energia elétrica que deverá estar funcionando em 2009. Segundo informou o superintendente Comercial e Industrial, Celso Carlos dos Santos Júnior, a Cocamar - considerada “consumidora livre” por parte da Copel - condição que lhe permite adqui- rir energia elétrica de qualquer fonte - planeja implantar uma termoelétrica em seu parque in- dustrial, situado em Maringá. Pág 3. Cocamar vai investir R$ 35 milhões na co-geração de energia elétrica A Embrapa Agro- pecuária Oeste (Dou- rados/MS), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou em Ponta Porá/MS, o Ar- ranjo Produtivo Local (APL) de Ovinocultura, que chega para fortale- cer e estruturar a cadeia produtiva naquela re- gião do Estado. Pág. 8. Projeto de ovinocultura é lançado no MS A variedade de maçã IPR Julieta é a mais nova conquista do programa de pesquisa em fruticultura do Insti- tuto Agronômico do Pa- raná (Iapar). Seu grande diferencial é a menor exigência em frio, se comparada com outras cultivares disponíveis no mercado, aponta pesqui- sadores da instituição paranaense. Pág. 9. Iapar apresenta nova macieira para climas quentes Ana Luisa Vazzi Divulgação Divulgação Divulgação A população brasi- leira terá mais um canal de comunicação com o governo federal para o acesso a informações so- bre a qualidade do leite produzido e comercializa- do no país: o Centro Inte- grado de Monitoramento da Qualidade do Leite (CQuali–Leite). Pág. 5. Centro Integrado vai reunir dados sobre a qualidade do leite A SEAB-PR inicia em 2008 o trabalho de organi- zação dos produtores ru- rais da região Centro-Sul do Estado para que pos- sam atender à demanda por oleaginosas que será gerada com a instalação da usina de biodiesel da Petrobrás no município de Palmeira. Pág. 11. Usina de biodiesel vai beneficiar 20 mil produtores rurais Quatro frigoríficos foram liberados para a co- mercialização após cum- prirem as determinações do Ministério da Agricul- tura, Pecuária e Abasteci- mento (Mapa) de respei- tar ao limite máximo de 6% de absorção de água no frango. Pág. 10. Frango: Frigoríficos obtém liberação Evento técnico será promovido pela Cooperativa Coopavel em Cascavel/PR. Cer- ca de 120 mil visitan- tes são esperados pela equipe da Emater du- rante o período de 28 de janeiro a 1º de feve- reiro. Pág. 12. Show Rural quer atrair milhares de produtores rurais

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Page 1: carnes – Projeto tem, entre os objetivos, atender o ...da ordem de US$ 17 bi-lhões, além da geração de milhares de novos em-pregos no campo. No entanto, em que pese essa euforia

Um celeiro de informações para o homem do campo! Nº 2, Ano 1 - janeiro de 2008www.agroredenoticias.com.br

Pecuaristas da região de Guara-puava criaram em assembléia reali-zada no mês de dezembro de 2007, na cidade de Guarapuava/PR, a 5ª cooperativa de carnes nobres do Estado, a Cooperaliança. Antes, os agropecuaristas estavam organiza-dos por uma aliança mercadológi-ca. Durante a assembléia foi apro-vado o estatuto da Cooperaliança e escolhida a primeira diretoria. O pecuarista Êdio Sander foi eleito presidente para o período de três anos. Pág. 6.

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carnes – Projeto tem, entre os objetivos, atender o mercado internacional

Pecuaristas de Guarapuava criam Cooperativa

Chefe do Núcleo da SEAB em Londrina faz avaliação do setor agropecuário

O Chefe do Núcleo Regional da Secreta-ria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná - em Londrina, Gil Abelin, fala ao AgroRede Notícias quais são as perspectivas em 2008 para a atividade agropecuária na re-gião e avalia o desempenho do setor no último ano. Pág. 7.

A Cocamar anuncia investimentos de R$ 35 milhões em um projeto de co-geração de energia elétrica que deverá estar funcionando em 2009. Segundo informou o superintendente Comercial e Industrial, Celso Carlos dos Santos Júnior, a Cocamar - considerada “consumidora livre” por parte da Copel - condição que lhe permite adqui-rir energia elétrica de qualquer fonte - planeja implantar uma termoelétrica em seu parque in-dustrial, situado em Maringá. Pág 3.

Cocamar vai investir R$ 35 milhões na co-geração de energia elétrica

A Embrapa Agro-pecuária Oeste (Dou-rados/MS), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou em Ponta Porá/MS, o Ar-ranjo Produtivo Local (APL) de Ovinocultura, que chega para fortale-cer e estruturar a cadeia produtiva naquela re-gião do Estado. Pág. 8.

Projeto de ovinocultura é lançado no MS

A variedade de maçã IPR Julieta é a mais nova conquista do programa de pesquisa em fruticultura do Insti-tuto Agronômico do Pa-raná (Iapar). Seu grande diferencial é a menor exigência em frio, se comparada com outras cultivares disponíveis no mercado, aponta pesqui-sadores da instituição paranaense. Pág. 9.

Iapar apresenta nova macieira

para climas quentes

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A população brasi-leira terá mais um canal de comunicação com o governo federal para o acesso a informações so-bre a qualidade do leite produzido e comercializa-do no país: o Centro Inte-grado de Monitoramento da Qualidade do Leite (CQuali–Leite). Pág. 5.

Centro Integrado vai reunir dados sobre a qualidade do leite

A SEAB-PR inicia em 2008 o trabalho de organi-zação dos produtores ru-rais da região Centro-Sul do Estado para que pos-sam atender à demanda por oleaginosas que será gerada com a instalação da usina de biodiesel da Petrobrás no município de Palmeira. Pág. 11.

Usina de biodiesel vai beneficiar 20 mil produtores rurais

Quatro frigoríficos foram liberados para a co-mercialização após cum-prirem as determinações do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa) de respei-tar ao limite máximo de 6% de absorção de água no frango. Pág. 10.

Frango: Frigoríficos

obtém liberaçãoEvento técnico

será promovido pela Cooperativa Coopavel em Cascavel/PR. Cer-ca de 120 mil visitan-tes são esperados pela equipe da Emater du-rante o período de 28 de janeiro a 1º de feve-reiro. Pág. 12.

Show Rural quer atrair milhares de produtores rurais

Page 2: carnes – Projeto tem, entre os objetivos, atender o ...da ordem de US$ 17 bi-lhões, além da geração de milhares de novos em-pregos no campo. No entanto, em que pese essa euforia

2 janeiro de 2008

EDITORIAL

OPINIãO

ChARGE

Um celeiro de informações para o homem do campo!edição 2 – ano i - circulação nacionaljaneiro de 2008

O AgroRede Notícias é uma publicação mensal da Cedilha Comunicação e Design S/S Ltda.

conselho editorialLeonardo MariOlavo AlvesSérgio Mari Jr.

editor-chefeOlavo AlvesMtb 4285/17

editoria de arteCedilha Comunicação e Design

colaboradorMarcus Vinicius Rodrigues da Silva

departamento comercialCedilha Comunicação e DesignRua Foz do Iguaçu, 90 – sala 7CEP 86061-000 Londrina - PRTelefone: (43) 3025 3230E-mail: [email protected]

impressãoGráfica Gazeta do Povo - Londrina

Textos de articulistas e colaboradores não repre-sentam necessariamente a opinião dos editores. O AgroRede Notícias não se responsabiliza por pro-dutos e serviços divulgados.

ExPEDIENTE

A cana-de-açú-car é realmen-

te um fenômeno. Apesar de ocupar apenas 2% das terras aráveis do País, encerra 2007 como o ter-ceiro item em termos de valor bruto da produção agropecuária. Além dis-so, o setor sucroalcoolei-ro se posiciona em tercei-ro lugar nas exportações da agricultura brasileira, ficando atrás apenas dos complexos soja e carnes, que utilizam área muito superior à cana.

O horizonte é segu-ramente muito promis-

Desafios à frente para os biocombustíveissor para o Brasil. A Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) estima que serão construídas 86 plantas industriais até 2012, com investimentos da ordem de US$ 17 bi-lhões, além da geração de milhares de novos em-pregos no campo.

No entanto, em que pese essa euforia de in-vestimentos é bastante preocupante o descom-passo entre a oferta e a demanda. O aumento da produção, sem a respecti-va resposta do consumo, gera pressões sobre os

preços e a rentabilida-de. Tal situação também renova a exigência de ações concretas para pro-mover o consumo linear de produtos derivados da cana-de-açúcar.

Por exemplo: o País conta, atualmente, com cerca de 4 milhões de car-ros flex. É imperioso que os proprietários desta frota sejam estimulados a consumir álcool hidra-tado em seus veículos.

Por seu lado, os pro-dutores de cana-de-açú-car também devem se antecipar às novas exi-

gências da redução da queima de cana, adotan-do ações de sustentabi-lidade ambiental e esta-belecendo metas para a eliminação dessa prática o mais rápido possível. É preciso, ainda, promo-ver campanhas junto aos governos estaduais para que, a exemplo do Estado de São Paulo, pratiquem alíquotas de ICMS reduzidas para o etanol. Minas Gerais e Goiás, por exemplo, têm recebido grandes inves-timentos no segmento sem que haja a mereci-

da contrapartida em ter-mos de renúncia fiscal.

Outro aspecto impor-tante diz respeito à lide-rança mundial que o País deve assumir em relação aos biocombustíveis. O Brasil, como principal player, deve estabelecer estratégias internacio-nais para consolidar este mercado. É necessário lu-tar contra o elevado pro-tecionismo nos mercados de açúcar e etanol.

A questão da logísti-ca também preocupa. Pre-cisamos consolidar os in-vestimentos por meio, por

exemplo, da construção de alcooldutos, reduzindo significativamente a de-manda por transporte do biocombustível do Centro-Oeste para o Sudeste-Sul e os portos do País.

O mercado de bio-combustíveis é essencial e estratégico. Não podemos deixar a euforia inicial prejudicar o desenvolvi-mento de uma atividade de tanto potencial. Os de-safios são urgentes. Preci-samos enfrentá-los.

Autor: Mauricio Sampaio - presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio e membro do Conselho Superior de

Agronegócio da Fiesp

É corrente a confu-são existente entre po-lítica agrícola e crédito rural. O crédito rural é um instrumento de política agrícola indis-pensável para os pro-dutores, em sua maio-ria descapitalizados, mas não se constitui em solução para o pro-blema da remuneração dos produtores rurais. O produtor rural brasi-leiro necessita de uma ampla e coerente polí-tica agrícola oficial que lhe dê garantias de ren-da e retorno econômi-co. Nos últimos anos, o governo federal tem di-minuído a participação nos financiamentos de custeio das safras bra-sileiras com recursos do Tesouro Nacional, fa-zendo com que os pro-dutores sejam compe-lidos a buscar aportes financeiros no mercado,

A política agrícola que queremospagando juros e outros encargos incompatíveis com a atividade agro-pecuária. O Governo financia apenas de 25% a 30%. O restante, os produtores buscam no mercado. É vital des-tinar maior volume de recursos para o progra-ma de crédito rural. A inadimplência que assola a agricultura re-sulta da falta de renda para honrar compro-missos com os agentes financiadores.

Parte dos proble-mas que herdamos re-sultam dessa política agrícola fundamentada na política de crédito rural e não na política de renda. Essa situação é agravada pelo total descumprimento da le-gislação dos preços mí-nimos ao produtor.

A excessiva valori-zação do real em rela-

ção ao dólar e a outras moedas prejudicou eco-nomicamente o setor primário, achatando os preços internos. O Bra-sil tem hoje uma moeda forte e uma agricultura fraca e pouco competi-tiva, situação que afe-ta preços internos e a renda agrícola. É insu-portável a carga de tri-butos sobre a produção e comercialização agrí-cola. O Pis/Pasep/Co-fins e outros tributos indiretos sobre insu-mos, comercialização e logística de transporte são incompatíveis com o tratamento dispensa-do aos produtores con-correntes em seus res-pectivos países.

O custo do crédito agrícola é elevado em relação ao retorno eco-nômico que a agricul-tura apresenta. Com o elevado grau de endi-

vidamento do agricul-tor perante os agentes públicos e privados, os encargos da dívida e novos financiamentos anulam vantagens com-petitivas. As crescentes exigências das normas ambientais e sanitá-rias, por outro lado, de-mandam pagamento de taxas, investimentos e imobilização de ativos e representam custos que o produtor não con-segue repassar ao pro-duto comercializado. O reduzido investimento nos Serviços de Defesa Agropecuária compro-mete mercados impor-tantes para os produtos primários brasileiros.

Entre as medidas que se fazem necessárias nesse momento, podemos destacar a desvalorização cambial para equilibrar a situação econômica da agricultura brasileira; a

garantia da aplicação da política de preço míni-mo imperativa, para que os preços pagos ao pro-dutor sejam, nas situa-ções mais desfavoráveis, iguais ao preço mínimo; a redução da carga tri-butária, eliminando tri-butos diretos e indiretos e maiores investimentos na melhoria da infra-es-trutura de logística para o escoamento das safras. Na mesma linha, o setor reivindica a simplifica-ção na importação de in-sumos genéricos, maior oferta de recursos equa-lizados de crédito rural, implantação efetiva do seguro rural e renda com alocação de recursos su-ficientes para a subven-ção do prêmio e criação do Fundo de Catástrofe e, ainda, a recuperação das rodovias federais.

Para dinamizar o agronegócio, se recomen-

da implantar o drawback agropecuário para todos os produtos destinados à exportação, mesmo para produtores pessoas físicas que realizam operações com tradings e coopera-tivas, mediante a impor-tação de fertilizantes, agroquímicos, máquinas e implementos utilizados na produção agropecuá-ria; estimular o emprego da avançada biotecnolo-gia agrícola, pesqueira e pecuária, aumentar o vo-lume de recursos de EGF para melhorar o capital de giro dos produtores e a retenção dos estoques, refletindo na melhoria dos preços. E, finalmen-te, renegociar as dívidas dos produtores rurais, in-cluindo as já alongadas, reduzindo os encargos fi-nanceiros.

Autor: José Zeferino Pedrozo - presidente da Federação da

Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc)

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Em 2007, o setor agropecuário brasileiro come-çou a se recuperar das graves crises que atravessou durante as safras de 2004/2005 e 2005/2006. Até o mo-mento, os números divulgados na imprensa em geral sobre o desempenho da atividade agropecuária estão a contento e representam sinais de uma boa retoma-da do mercado agrícola para o produtor rural.

Além disso, com o apoio de diversas entidades repre-sentativas do homem do campo e de outras importantes instituições de classe da sociedade civil, que se manifes-taram contrários à prorrogação da Contribuição Provisó-ria sobre a Movimentação Financeira (CPMF), o Senado Federal se articulou e derrubou a continuidade do impos-to, prevista para ser cobrada até 2011. Mas, o que poderia ser uma vitória da sociedade brasileira e, principalmente, para o bolso do cidadão, já está com os dias contados.

O governo federal decidiu aumentar a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Esta medida vai também taxar uma série de operações do setor produtivo, que até 2007 eram isentas do IOF e agora passam a pagar este imposto. Ou seja, dá for-çadamente com uma mão, mas toma com a outra!

Empréstimos de custeio, comercialização da safra e de investimentos, entre outras modalida-des de créditos rurais, passaram a ter a incidência de 0,38% de alíquota do IOF. Aumentou-se a carga tributária para o setor que mal conseguiu se recu-perar da forte crise de anos anteriores, e passou-se também a encarecer ainda mais os custos de produ-ção. Representantes do setor e lideranças da ban-cada ruralista já se movimentam contra a cobrança deste novo imposto. Até o fechamento desta edição, não haviam conseguido derrubá-lo. Porém, como o homem do campo é um eterno lutador, esperamos que no mais breve tempo possível obtenha êxito.

Para os tecnocratas de plantão retransmitimos apenas uma frase de indignação que o homem do campo não cansa de repeti-la: “Se o governo não ajuda, então, não atrapalha!”.

Dá com uma mão, toma com a outra!

Page 3: carnes – Projeto tem, entre os objetivos, atender o ...da ordem de US$ 17 bi-lhões, além da geração de milhares de novos em-pregos no campo. No entanto, em que pese essa euforia

3janeiro de 2008

A produção de cana-de-açú-

car tem crescido a uma taxa média de 11% ao ano nos últimos cinco anos e a produção de ál-cool teve um incremento de quase 20% na safra, motivada pelas vendas de carros flex-fuel, fro-ta que representa 90% dos veículos novos fabri-cados no país em 2007. A declaração é do se-cretário de Produção e Agroenergia (SPAE), do Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa), Manoel Bertone, ao fazer um ba-lanço do setor sucroalco-oleiro em 2007.

O setor produtivo se estrutura para atender a uma eventual expansão dos mercados mundiais para o etanol e o biodie-sel. “Por enquanto, o fator determinante para o cres-cimento da oferta ainda é o mercado doméstico”, disse Bertone. “O ano de 2008 é considerado es-

CANA-DE-AçúCAR - o álcool hidratado deverá ser a melhor alternativa Para as Unidades ProdUtoras

Setor sucroalcooleiro quer manter o crescimentotratégico para o setor su-croalcooleiro, tanto pela demanda do álcool no mercado interno, como pela recuperação dos pre-ços do açúcar no mercado internacional”.

Álcool Hidratado

De acordo com o se-cretário, a safra 2008/09 também deverá registrar forte crescimento na pro-dução e, mais uma vez, o álcool hidratado deverá ser o principal destino da cana-de-açúcar. “Haverá aproximadamente 20 no-vas unidades iniciando a operação, produzindo, principalmente, álcool. E a performance da indús-tria automotiva, que em 2007 colocou quase dois milhões de veículos flex-fuel nas ruas, sugere que o mercado interno conti-nuará aquecido. Com os preços competitivos, o álcool hidratado deverá ser a melhor alternativa para as unidades produ-toras”, observa.

Bertone destaca que “enquanto a produ-ção de açúcar e álcool anidro repetiram os nú-meros da safra passada, a oferta de álcool hidra-tado cresceu 40%”. A produção de hidratado atingiu um recorde, ao superar 12 bilhões de litros e absorver as 50 milhões de toneladas de cana adicionais da atual safra, estimada em 480 milhões de toneladas.

ZaeCana

Em 2008, será con-cluído o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar (ZaeCana), que servirá de base para as po-líticas públicas e o orde-namento da expansão ca-navieira no país. “O Brasil mostrará que sua política é baseada na sustentabi-lidade e reafirmará sua liderança na produção do etanol no mundo”, desta-ca o secretário.

Quanto às exporta-ções, embora seja espera-

da uma recuperação nos preços internacionais do açúcar a partir do final de 2008, o secretário pre-vê que as receitas e os volumes exportados de-verão se manter em ní-veis muito próximos dos observados em 2007.

Ao fazer um balanço do setor sucroalcooleiro, Bertone disse que, apesar dos preços do açúcar não

terem repetido os bons desempenhos dos últi-mos anos, as exportações desse produto atingirão US$ 5 bilhões, correspon-dentes a cerca de 19,5 milhões de toneladas. Por outro lado, as expor-tações de álcool deverão alcançar US$ 1,4 milhão, com 3,6 bilhões de litros, um leve crescimento em relação aos 3,4 bilhões

exportados em 2006. “Os Estados Unidos continu-am sendo os maiores im-portadores de álcool, com 1,9 bilhão de litros (sendo 900 milhões diretamente e 1 bilhão, via Caribe), seguidos pelos Países Baixos, com 700 milhões e Japão, com 380 milhões de litros”, complementa o secretário.

Da Redação

A maior oferta mun-dial de açúcar em 2007 fez com que o preço médio desta safra (parcial) fosse 41% menor que o da an-terior, de acordo com o in-dicador CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo). De abril (início da safra) a 21 de dezembro de 2007, a média do Indicador foi

Cotações do açúcar da safra 2007/08 são as menores desde 2001

Demandando 13 megawatts (MW), o que a coloca como a 15ª maior consumidora do Paraná, a Cocamar anuncia investimen-tos de R$ 35 milhões em um projeto de co-geração de energia elé-trica que deverá estar funcionando em 2009. Segundo informou o superintendente Co-mercial e Industrial, Celso Carlos dos San-tos Júnior, a Cocamar - considerada “consu-midora livre” por par-te da Copel - condição que lhe permite adqui-rir energia elétrica de qualquer fonte - plane-ja implantar uma ter-moelétrica em seu par-que industrial, situado em Maringá. A coope-rativa responde por ¼ do consumo da cidade, que tem 320 mil habi-tantes. Os recursos es-tão sendo pleiteados junto ao Banco Nacio-nal de Desenvolvimen-to Econômico e Social (BNDES).

Bagaço de Cana

O superintenden-te explicou que atual-mente a cooperativa opera na queima de bagaço de cana-de-açú-car para produção de

Cocamar vai investir R$ 35 milhões na co-geração de energia elétrica

No final do ano passado entrou em operação na capital paulista o ônibus mo-vido a etanol no cor-redor Jabaquara-São Matheus, onde vai cir-cular durante um ano, de acordo com infor-mações do governo do Estado de São Paulo. O veículo faz parte do Projeto BEST (BioE-thanol for Sustainable Transport ou Bioetanol para o Transporte Sus-tentável), que conta entre seus parceiros a Unica, BAFF/SEKAB, Copersucar, EMTU/SP, SPTrans, Marcopolo, Petrobras e Scania, com incentivo da União Euro-péia. O investimento é da ordem de R$ 1,6 milhão.

O Projeto BEST é

Ônibus a etanol começa a circular em São Paulo

um programa interna-cional coordenado no Brasil pelo Cenbio, com o objetivo de sensibi-lizar o mundo sobre a importância do uso do etanol no transporte pú-blico, que reduz em até 90% a emissão de mate-rial particulado lançado na atmosfera.

O Brasil é primeiro país das Américas a ter ônibus movido a eta-nol em circulação pelo BEST, incentivado pela União Européia. Outras oito cidades da Europa e Ásia participam do pro-grama: Estocolmo (Sué-cia), Madri e País Basco (Espanha), Roterdam (Holanda), La Spezia (Itália), Somerset (Ingla-terra), Nanyang (China) e Dublin (Irlanda).

A Câmara dos De-putados dos Estados Unidos aprovou, em dezembro de 2007, a versão final do projeto de lei de Energia, co-nhecida como Energy Bill, informou a Agên-cia Estado. O texto ele-va o padrão de eficiên-cia energética do país para o longo prazo e dá grande impulso à pro-dução de combustíveis renováveis. A Ener-gy Bill estabelece um mandato pelo qual a produção anual norte-americana de biocom-bustíveis deve ser de pelo menos 36 bilhões de galões até 2022, ante apenas 9 bilhões previstos para 2008.

Grande parte des-sa produção deverá ser atendida pelo etanol de milho, que foi limitado a 15 bilhões de galões. No entanto, o manda-to reserva espaço para biocombustíveis avan-çados em três subca-tegorias: celulósico, biodiesel e outros, que representarão um volu-me total de 21 bilhões de galões até 2022.

Câmara Norte Americana

aprova lei que impulsiona

biocombustíveis

vapor, usado em vários setores de seu parque industrial. Ao adotar um sistema de alta pressão, a partir da tro-ca da caldeira e alguns ajustes, a indústria vai produzir além de todo o vapor que consome, também entre 66% a 100% de toda a energia elétrica que necessita. Para Santos Júnior, a

termoelétrica vai ge-rar economia para a cooperativa (que gasta cerca de R$ 13 milhões por ano com a compra de energia elétrica), a trará segurança quanto ao fornecimento, visto que o País corre o risco de sofrer um novo apa-gão nos próximos anos, a exemplo do que se viu em 2001.

de R$ 25,91/sc de 50 kg, visto que no mesmo pe-ríodo de 2006, foi de R$ 43,74/sc (nominal). A mé-dia atual é a menor, em termos nominais, desde 2001 (R$ 23,78). Entre 17 e 26 de dezembro, o In-dicador CEPEA/ESALQ subiu 1,27%, fechando a R$ 23,91/sc.

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o Zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar será concluído ainda este ano

bagaço da cana será uma das fontes utilizadas no processo

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4 janeiro de 2008

O aumento da produção de

grãos, a alta nos preços das commodities agrí-colas e o bom desempe-nho dos ramos crédito e saúde impulsionaram os resultados das coope-rativas do Paraná, que tiveram um movimento de R$ 18,5 bilhões em 2007, recorde histórico para o setor. Em com-paração a 2006, quando o valor movimentado foi de R$ 16,5 bilhões, houve um crescimento de 12%. Expansão tam-bém nas exportações das cooperativas, que devem fechar em US$ 1,1 bilhão, uma alta de 29% em relação ao ano passado. Mais produção e rentabilidade propor-cionaram um aumento nos investimentos, que serão superiores a R$ 1 bilhão em 2007.

“Tivemos um ano extremamente ativo e desafiante para as nos-sas 234 cooperativas, que evidenciaram mais uma vez o importante papel do setor na defesa socio-econômica dos 451 mil cooperados que as inte-gram e na relevante fun-ção que desempenham no impulso ao desenvol-vimento dos municípios e regiões do nosso esta-do”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. “Atu-antes nas comunidades, as cooperativas têm um papel preponderante no

COOPERATIvISMO - mais ProdUção e rentabilidade ProPorcionaram Um aUmento nos investimentos

Cooperativas do Paraná movimentam R$ 18,5 bisuporte às ações econô-micas dos cooperados, com forte atuação social e ambiental”, destaca o dirigente.

Commodities em Alta

A safra 2006/2007 foi positiva, com cresci-mento de 22,7% na pro-dução, que foi de 29,5 milhões de toneladas no Paraná. Mesmo sen-do considerado normal para os padrões do es-tado, que é o maior pro-dutor de grãos do Brasil, o desempenho da safra trouxe alento ao cam-po, castigado por dois anos de perdas causadas pela estiagem. “O bom volume de produção foi acompanhado pela forte elevação dos preços agrí-colas, que tiveram uma alta média de 40%. Essa conjunção favorável con-tribuiu para o resultado recorde das cooperati-vas paranaenses”, ex-plica o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken. “A utilização do milho para a fabricação de etanol nos Estados Unidos teve impacto em toda a cadeia econô-mica agrícola. O preço do milho subiu 52% e o da soja 41%”, analisa. Também tiveram alta os preços do frango (30%), suínos (53%) e leite (32%), atividades para as quais o milho é um produto fundamental na alimentação dos ani-mais. “O uso do milho

como matriz energética nos Estados Unidos está tendo reflexos nos pre-ços de inúmeros produ-tos, o que é bom para os produtores brasileiros”, diz Ricken. A demanda crescente por milho fez as exportações dispara-rem no Brasil. No ano passado, o país exportou 3,9 milhões de toneladas de milho. Em 2007, os embarques vão totalizar cerca de 10,8 milhões de toneladas, uma alta de 176%. Além de mi-lho, as cooperativas têm expressiva participação nas vendas externas de soja e frango, exporta-dos para China, União Européia, Mercosul e países árabes.

Investimentos

A alta dos investi-mentos acompanha o crescimento da produ-ção. “As cooperativas investiram principal-mente nos setores avíco-la, suinocultura e leite, com novos complexos in-dustriais, abatedouros, frigoríficos, laticínios e fábricas de ração. Tam-bém ocorreram fortes repasses para projetos de infra-estrutura e re-cebimento de grãos”, in-dica Ricken.

Segundo o presiden-te Koslovski, o plane-jamento estratégico do setor cooperativista do Paraná previa, de 2005 até 2010, investimentos da ordem de R$ 3,5 bilhões.

“Nos últimos três anos as cooperativas investiram R$ 2,5 bilhões e estima-mos que a meta inicial será superada”, explica. “Os bons resultados e a movimentação recorde são parte de um processo muito amplo de desen-volvimento econômico e social. Neste ano, o setor deverá arrecadar em tri-butos e contribuição aos cofres públicos quase R$ 900 milhões. Atualmente, as cooperativas geram 51 mil empregos diretos e mais de 920 mil postos de trabalho”, enfatiza.

De acordo com Kos-lovski, tão importante quanto os indicadores econômicos, são os re-sultados sociais e de de-senvolvimento humano e autogestão. “O coope-rativismo tem dado um impulso à qualificação e aprimoramento de co-operados, familiares e colaboradores. Em 2007,

através do Serviço Nacio-nal de Aprendizagem do Cooperativismo (Sesco-op-PR), foram realizados mais de 2.900 eventos de educação e formação, que tiveram a participa-ção 120 mil pessoas, com mais de 38 mil horas de treinamento”, ressalta.

Conquistas

O ano que se encer-rou teve um saldo po-sitivo e com inúmeras conquistas para coope-rativismo. A diminuição dos juros nos créditos agrícolas, que caíram de 8,75% para 6,75% ao ano, uma constante rei-vindicação das coopera-tivas, foi bem recebida pelos produtores para-naenses. Como lembra o presidente da Ocepar, ocorreram avanços em vários ramos, com a ma-nutenção da forte expan-são nos segmentos de saúde e crédito. “As 67

cooperativas de crédito já administram mais de R$ 2 bilhões, agregando 302 mil cooperados. No ramo saúde, que se orga-niza de forma sistêmica, os serviços beneficiam mais de 1,050 milhão de pessoas”, afirma.

Para o ano de 2008, a perspectiva do setor cooperativista é man-ter os índices de cres-cimento, atuando para resolver entraves de le-gislação e aprimorar a qualidade dos serviços, além da capacitação de cooperados e colabora-dores. “As cooperativas dinamizam a economia local e regional, pois atuam praticamente em todos os municípios do Paraná. O coopera-tivismo é um aliado no desenvolvimento esta-dual, gerando empregos e distribuindo renda”, conclui Koslovski.

Da Redação

Já está tudo prepa-rado para um dos maio-res eventos do agronegó-cio do Oeste paranaense. Os Dias de Campo Copa-gril sobre Culturas de Verão, Tecnologias de Defensivos Agrícolas e 2ª Exposição de Insumos e Equipamentos Agrope-cuários acontecem nos dias 22 e 23 de janeiro na Estação Experimen-tal da Copagril, em Ma-rechal Cândido Rondon, próximo ao aeroporto municipal. Os produto-res terão a oportunidade de observar, o desenvol-vimento das variedades de soja convencionais e transgênicas plantadas em 3 épocas de seme-adura e 56 híbridos de milho das principais em-presas parceiras.

Também estarão presentes empresas de defensivos agrícolas que apresentarão a linha de agroquímicos. Haverá ainda ensaios com va-riedades de feijão e na área de pastagens serão demonstradas 30 for-rageiras. Pelo segundo ano, acontecem demons-trações das Plantadeiras Fankhauser e das Colhe-doras de Forragens JF.

Ao todo, cerca de 40 empresas parcerias

Copagril promove Dias de Campo sobre Culturas de verão

O Sicredi ampliou o portfolio de produtos com o lançamento do seguro exclusivo para mulheres. O Sicredi Seguro Vida Mulher, desenvolvido para mu-lheres de 16 a 65 anos de idade, proporciona, além de coberturas tra-dicionais dos seguros de vida, cobertura para diagnóstico definitivo

Sicredi lança seguro só para mulheres

Desde dezembro de 2007, a Margarina Coa-mo faz parte da mesa dos consumidores do conti-nente africano. É que a cooperativa exportou 19 toneladas de margarina para Angola. O negócio foi efetivado, durante a Feira Internacional da As-sociação Paulista de Su-permercados (APAS), em São Paulo. “Devemos for-malizar outros negócios visando o incremento das exportações de produtos alimentícios com a marca Coamo”, prevê Alcir José Goldoni, superintendente Comercial da Coamo. Ele revela que além do mer-cado nacional, os alimen-tos Coamo também já são

Produto da Coamo é exportado para a África

encontrados nas mesas dos paraguaios.

Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a presença dos produtos da cooperativa no mercado internacional é resultado da confiança e da qualidade conquistada ao longo dos anos, aten-dendo as exigências do mercado consumidor. “Os investimentos realizados e as ações estratégicas efe-tivadas têm oportunizado o fortalecimento da nossa participação no mercado interno e a abertura de novos negócios no cenário internacional”, assegura.

Receita Global

O faturamento dos

da Copagril participa-rão deste evento, de-monstrando seus pro-dutos. Elas atuam nas áreas de fornecimento de insumos agropecuá-rios, núcleos minerais, medicamentos, orde-nhadeiras, máquinas e implementos agríco-las, fertilizantes, res-friadores, viveiros de mudas de eucaliptos, entre outros.

Área Social

A Associação dos Comitês de Jovens (ACJC) e Comitês Fe-mininos da Copagril (ACFC) também esta-rão presentes no even-to. A ACJC apresentará um histórico dos even-tos e fará uma amostra

dos Projetos Agropecu-ários. Ainda será feita a apresentação dos pro-jetos referentes ao pro-grama Cooperjovem, realizado em parceria com o Sescoop/PR, Co-pagril e escolas munici-pais da área de ação da cooperativa.

Um dos destaques do evento são as pales-tras. No dia 22 de janei-ro, às 9 horas, acontece a palestra “Conjuntura do Mercado de Como-dites”, com Alexandre Mendonça de Barros. Já no dia 23, também às 9 horas, será ministrada a palestra “Desafios da Competitividade para o Sucesso do Agrone-gócio”, com o professor Heinz Artur Schurtz.

produtos alimentícios da Coamo vem apre-sentando crescimento constante e representa indicadores importan-tes na receita global anual da Coamo. Para 2008, a cooperativa deverá lançar novos produtos no primeiro semestre, com amplia-ção na sua capacidade industrial.

Para saber mais so-bre os Alimentos Coamo e as fichas técnicas dos produtos, basta aces-sar www.coamo.com.br/alimentos ou ligar gra-tuitamente para o Aten-dimento Coamo ao Con-sumidor (0800-446161) no horário comercial.

de câncer primário de mama ou ginecológico, segunda opinião mé-dia internacional, in-formação nutricional, baby-sitter/berçário, faxineira, assistência educacional aos filhos, assistência automóvel e assistência funeral.

O produto, já dis-ponível nas unidades de atendimento de

todo o Brasil, facilita o dia-a-dia das mulheres, oferece segurança e qualidade de vida com benefícios e serviços es-peciais. Um dos diferen-ciais do produto é que o valor do capital segura-do também poderá ser recebido em vida: são quatro sorteios mensais pela Loteria Federal, li-mitados a R$ 50 mil.

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somente os investimentos realizados pelas cooperativas devem superar r$ 1 bi

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Page 5: carnes – Projeto tem, entre os objetivos, atender o ...da ordem de US$ 17 bi-lhões, além da geração de milhares de novos em-pregos no campo. No entanto, em que pese essa euforia

5janeiro de 2008

A primeira gran-de feira técni-

ca e científica da cadeia produtiva do leite – seg-mento econômico que mais cresce em Santa Catarina, a Mercoláctea Milk Fair - Feira Inter-nacional do Setor Lác-teo, está com 60% dos espaços destinados aos expositores ocupados. O pavilhão principal é for-mado por 146 estandes com aproximadamente 4.226 metros quadrados de área total.

A expo-feira será re-alizada de 8 a 11 de abril de 2008, em Chapecó (SC) numa iniciativa da Associação Comercial e Industrial, Prefeitura Municipal, Agência T12 e entidades do agronegó-cio. A comissão central organizadora é coorde-

PECUÁRIA DE LEITE - 60% das áreas destinadas aos exPositores da feira já estão comercialiZadas

Mercoláctea será realizada em Santa Catarinanada pelo presidente da Federação da Agricultu-ra e Pecuária do Estado de SC (Faesc), José Zefe-rino Pedrozo.

Os expositores da feira serão as empresas fornecedoras da cadeia produtiva e da indústria de laticínios, com pro-dutos e serviços para manejo, nutrição, sani-dade, qualidade, gené-tica, máquinas, equipa-mentos, embalagens, etc., atendendo necessi-dades que vão da granja ao supermercado.

Diversidade

A maior procura tem sido por empresas sediadas nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Entre as empresas que já garan-

tiram sua participação estão a Novartis Labo-ratórios (saúde animal), Dairy Partners Ameri-cas (Instituição formada pela Nestlé e Fonterra – Nova Zelândia), Gail Arquitetura em Cerâmi-ca (tecnologia em pisos e revestimentos indus-triais), Reafrio (indús-tria e comércio de pe-ças para refrigeração); Gestacorp (sanitizantes industriais), Ouro Fino (bem estar animal); Fego (tecnologia para produ-tos lácteos – proteínas, sais, corantes etc); Kera (soluções de higiene e alimentação animal), Chison Vet (Equipamen-tos veterinários – tecno-logia e imagem), Domi-no Sul (Representante da Sunnyvale - soluções industriais), Bombinox

(bombas, motores e co-nexões para laticínios), Nutrifarms (nutrição animal), Brasplast, Ave-sul, Agroconfortin, She-ring Plough e Sulinox.

Apoio

A expectativa é de 30.000 visitantes e ne-gócios de ordem de R$ 80 milhões de reais. A feira tem o apoio da Fe-deração da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Sindicato das Indústrias do Leite de SC (Sindileite), da Organização das Coope-rativas do Estado de SC (Ocesc), da Federação das Cooperativas Agro-pecuárias do Estado de SC (Fecoagro), da Fiesc,

da Epagri, do Sebrae, da Fundação de Eventos de Chapecó (FEC), do Go-verno do Estado, do Sin-dicato Rural de Chapecó e da Revista Agromais que desenvolve o catálo-go oficial da feira.

Como atividades pa-ralelas ocorrerão even-tos técnicos, científicos e de relacionamento com o mercado organi-

zados através de parce-rias entre as principais entidades do setor de laticínios de SC, incluin-do o 3° Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite, em parceria com o CRMV/SC e inédito showroom da indústria láctea que está sendo organizado em parceria com o Sindileite.

Da Redação

Para divulgar o funcionamento do sis-tema de produção lei-teira da agricultura familiar na região de Maringá, a Emater jun-tamente com o Iapar, institutos estaduais vinculados à Secreta-ria da Agricultura e do Abastecimento do Pa-raná, realizaram no dia 18 de dezembro, um verdadeiro rally rural.

Os 37 participantes convidados, dentre ex-tensionistas, pesquisa-dores, técnicos de enti-dades parceiras como a UEM, Cesumar, Banco do Brasil, Pró-Amusep e agricultores, rodaram

Emater e Iapar promovem rally rural do leite

Com uma produção anual de 2,7 bilhões de litros, o Paraná passa a ser o segundo maior pro-dutor de leite do País. No ranking dos maiores pro-dutores nacionais, o esta-do aparece atrás apenas de Minas Gerais. É o que aponta o último levanta-mento do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Esta-tística (IBGE). A pesquisa levou em consideração a produção de leite de cada estado brasileiro em 2006.

De acordo com os dados do Instituto, o Rio Grande do Sul passou para a terceira posição no ranking ao superar o estado de Goiás, que fi-cou em quarto lugar.

Crescimento

Enquanto o cresci-mento da produção na-cional de leite foi de 3,4% em 2006, comparado ao ano anterior, a do Paraná cresceu 7,3%. De acordo com o levantamento do IBGE, os municípios de Castro, Marechal Cândi-do Rondon e Toledo são os maiores produtores de

Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil

A população brasilei-ra terá mais um canal de comunicação com o gover-no federal para o acesso a informações sobre a qua-lidade do leite produzido e comercializado no país. O Centro Integrado de Monitoramento da Qua-lidade do Leite (CQua-li–Leite) é resultado de parceria firmada entre o Departamento de Prote-ção e Defesa do Consumi-dor (DPDC) do Ministério da Justiça, a Agência Na-cional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) e o Ministé-rio da Agricultura.

O CQuali–Leite não terá uma estrutura física instalada e, portanto, não será necessária a contra-tação de técnicos. Ele funcionará no formato de site na internet e será abrigado na página ele-trônica do DPDC do Mi-nistério da Justiça. A ex-pectativa é que a primeira fase desta parceria esteja funcionando no primei-ro trimestre de 2008. “O CQuali será um banco de dados sobre a inspeção e fiscalização da produção, industrialização e comer-cialização de leite tipos UHT, pasteurizado e em pó, incluindo resultados de análises laboratoriais e de verificação de rotu-lagem”, explica a geren-te-geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende.

Atuação

A rede atuará em dois níveis. No primeiro, os três órgãos de governo trocarão informações re-lativas ao âmbito de atua-ção de cada um deles em todo o país. “Com isso, o trabalho de monitoramen-to da qualidade do leite será realizado de maneira ainda mais articulada e rápida”, estima Resende. No segundo nível, o CQua-li–Leite fornecerá ao con-sumidor informações so-bre o acompanhamento da qualidade do leite que poderão, inclusive, orien-

Centro Integrado vai reunir dados sobre a qualidade do leite

tá-lo para um consumo mais consciente do produ-to (uma vez que os dados abrangerão as informações relativas ao rótulo).

Para a representante do DPDC, Laura Mendes, “o CQuali será mais um importante instrumento à defesa do consumidor, que é a parte mais vulne-rável de todo o processo”. Segundo ela, os Procons dos estados já estão de-monstrando interesse em atuar articuladamente com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (coordenado pela Anvisa e executado diretamente pelas Vigilâncias estadu-ais e municipais). A idéia é que os Procons tenham mais subsídios para autu-ar as empresas que pro-duzirem ou industrializa-rem leite em desacordo com a legislação.

Acesso ao Público

Cada órgão conti-nuará cumprindo suas atribuições. “O objetivo do CQuali–Leite não é unificar a inspeção e a fiscalização da cadeia produtiva do leite e sim harmonizar procedimen-tos para aprimorar, prin-cipalmente, o acesso da população a informações sobre a qualidade do produto”, afirma o dire-tor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agri-cultura, Nelmon Olivei-ra da Costa. O encontro que decidiu a criação do Centro foi realizado no Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), no Rio de Janeiro.

Também participa-ram da reunião, técnicos dos laboratórios centrais (Lacens) e das Vigilâncias Sanitárias estaduais, além de representantes da Polí-cia Federal e do Ministé-rio Público Federal, que acompanharão as ações do CQuali–Leite.

O Diário Oficial da União publicou, em de-zembro, decreto do pre-sidente da República, regulamentando a lei 6.198, de 26/12/74, que trata da inspeção e fisca-lização obrigatória dos produtos destinados à alimentação animal. O decreto, nº 6.296, con-tém um anexo atualizan-do normas gerais esta-belecidas para inspeção e fiscalização da produ-ção, comércio e uso de produtos de alimenta-ção animal, que ficarão a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A medida contem-pla desde o registro de estabelecimentos e produtos, embalagem e comercialização, impor-tação, armazenamento, transporte, passando pelo controle da quali-dade até as infrações e sanções administrativas. A íntegra do decreto pode ser consultada no site do Mapa (www.agricultura.gov.br).

Decreto regulamenta

fiscalização de produtos para

alimentação animal

mais de 100 quilôme-tros visitando quatro pequenas propriedades rurais localizadas nos municípios de Manda-guaçu, Nova Esperança, Colorado e Flórida.

Recepcionados pe-las famílias produtoras de leite, que relataram a evolução dos resulta-dos obtidos com os pro-jetos Vitória de Pecu-ária Leiteira e Redes de Referência da Agri-cultura Familiar, os visitantes debateram, baseados em dados da realidade, os fatores limitantes e potencia-lizadores de cada siste-ma produtivo adotado.

Trabalho IntegradoSegundo o enge-

nheiro agrônomo Már-cio Miranda, coordena-dor do Projeto Redes pelo Iapar, esse tipo de visita é uma estra-tégia metodológica de trabalho integrado, já realizada em outubro de 2007 na região de Guarapuava e que será repetida com adequa-ções nas demais regi-ões do Paraná, “ para mostrar às entidades parceiras, de forma prática, como está sen-do a construção de re-ferências sociais e tec-nológicas do sistema produtivo leiteiro, com

a participação ativa da família rural”.

Satisfeito com os resultados positivos do rally rural do leite, onde o tempo, local, pontos de parada e de-mais atividades foram minuciosamente de-marcadas e cumpridas, o engenheiro agrônomo Sérgio Luiz Carneiro, do Emater anunciou a realização de um elen-co de eventos comemo-rativos a serem progra-mados em 2008 alusivos aos 10 anos de existên-cia do Projeto Redes no Paraná, baseado no modelo desenvolvido na França.

leito do País. Juntos, pro-duzem 340,8 milhões de litros de leite. O que cor-responde à produção do estado do Maranhão.

As regiões oeste e sudoeste do Paraná são responsáveis por 49% da produção do estado. Em ambas as regiões, predomina a agricultura familiar. Com isso, a ven-da de leite garante uma renda mensal, o que in-fluencia o crescimento da atividade.

Já na região dos Cam-pos Gerais, onde está situ-ado o município de Castro, o maior produtor de leite do Brasil, destacam-se tecnologias de ponta, ge-nética apurada e produ-tividade semelhante às obtidas nos rebanhos da União Européia, Estados Unidos e Canadá.

Conseleite

Parte do crescimento do segmento no estado é atribuída ao Conseleite-Pr, que está completando cin-co anos. Para o presidente do Conseleite-Pr, Ronei Volpi, a entidade trouxe

maior estabilidade de pre-ços e possibilidade de pla-nejamento do setor. “Há 60 meses ininterruptos, o Conseleite vem divulgan-do preços referência para o leite ao produtor, ao mes-mo tempo em que criou critérios para profissiona-lização das negociações entre produtores e indús-trias”, disse.

O Conseleite é um conselho de iniciativa privada, formado por produtores de leite e por representantes de 20 das principais indústrias de laticínios do Paraná, res-ponsáveis pela captação de cerca de 80% da pro-dução de leite do estado.

milhares de produtores de leite são aguardados no evento

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6 janeiro de 2008

Pecuaristas da re-gião de Guarapuava criaram, em assem-bléia realizada em de-zembro, na cidade de Guarapuava/PR, a 5ª cooperativa de carnes nobres do Estado, a Co-operaliança. A Emater assessorou o trabalho dos 31 criadores que antes estavam organi-zados através de uma aliança mercadológica.

“Eles já produziam animais com qualidade diferenciada (novilhos e ovinos precoces), fa-ziam o abate em um fri-gorífico terceirizado e com inspeção sanitária e vendiam a produção di-retamente para o merca-do varejista. Agora com a cooperativa, passarão a elaborar cortes espe-ciais, usar marca própria e buscar até espaço no mercado internacional”, explica Luiz Fernando Brondani, coordenador estadual do Projeto Car-nes Nobres da Emater.

Valor Agregado

Com uma ação in-

PECUÁRIA DE CORTE - com esta medida o estado não Poderá mais boicotar oUtras regiões do País

Pecuaristas criam a 5ª cooperativa de carnes

tegrada, os pecuaristas conseguem também programar a produção, formar escala e abas-tecer o mercado du-rante todos os meses do ano. “É importante destacar que com esta ação fora dos limites da porteira o criador deixa de ser apenas um produtor de bois e passa a ser um produ-tor de carnes nobres. O produto que chega ao mercado tem um valor agregado e, por isso, o empreendedor é remunerado de forma mais justa”, detalha o extensionista.

O Secretário de Defesa Agro-

pecuária (SDA), do Mi-nistério da Agricultura, Inácio Afonso Kroetz assinou, em dezembro, a Instrução Normativa 42, que permite a todos os estados considerados pelo ministério como li-vres de aftosa com vaci-nação, a venda de carne com osso para o mercado do Rio Grande do Sul. Naquele estado, a Porta-ria 49 proibia a entrada de carne com osso e ani-mais vivos de outros es-tados, o que criava uma reserva de mercado para os produtores locais.

“A Associação Bra-sileira de Frigoríficos (Abrafrigo) realizou inúmeras gestões junto

Nova instrução do MAPA abre mercado de carne com osso do Rio Grande do Sul

ao Mapa para que o mi-nistério providenciasse a liberação do mercado gaúcho para os demais produtores brasileiros qualificados e, com esta norma, a portaria local entra em confronto di-reto com a norma do go-verno federal, portanto perdendo validade. As-sim, qualquer empresa com inspeção federal de estado livre de aftosa pelo Mapa pode vender carne com osso a partir da publicação da instru-ção no Diário Oficial da União”, explica o presi-dente da Abrafrigo, Pé-ricles Pessoa Salazar.

Queda do Boicote

Com a nova norma da SDA, o Rio Gran-

de do Sul não poderá mais alegar legislação interna para manter o boicote porque ela au-tomaticamente perde a validade. “Caso algu-ma empresa tenha seus caminhões impedidos na barreira, poderá en-trar com mandado de segurança, mas o que esperamos mesmo é que o governo gaúcho revogue imediatamen-te as restrições”, acres-centa o presidente da Abrafrigo.

O Rio Grande do Sul está fechado aos esta-dos liberados pelo Mapa para movimentação de animais e comercializa-ção de carne com osso desde outubro de 2005, quando ocorreram os pri-

meiros focos de aftosa no Mato Grosso. Para adqui-rir o produto, o estado exigia que a região fosse liberada pela OIE - Or-ganização Internacional de Saúde Animal, não le-vando em consideração a reclassificação determi-nada pelo Mapa.

Reabilitação

Para o presidente da Abrafrigo, as restri-ções criadas pelo lobby dos produtores gaúchos prejudicavam inclusive o processo em andamen-to para a reabilitação do status internacional de diversos estados brasi-leiros como áreas livres de febre aftosa com vaci-nação, além de criar em-baraços nas negociações

A diretoria da As-sociação Brasileira dos Criadores de Zebu fez algumas alterações na organização da próxi-ma edição da Expoze-bu. Segundo a diretoria da ABCZ, essas mudan-ças visam à melhoria dos trabalhos de julga-mentos realizados no maior evento em pecu-ária zebuína do mundo. A grande alteração foi a adoção de julgamen-to com jurado único, extinguindo-se os tra-balhos de comissões.

As principais mu-danças na 74ª Expo-zebu podem ser con-feridas no website da ABCZ pelo endereço eletrônico: www.abcz.org.br

ABCZ promove mudanças na 74ª

Expozebu

Após quatro anos de aumentos dos cus-tos de produção frente à arroba do boi, 2007 registrou preços recor-des para o bezerro, boi gordo e para a carne no mercado atacadis-ta. Segundo o Cepea, para o bezerro não foi registrada queda de preços em nenhum

Bezerro, arroba e carne têm preços recordes em 2007

O programa Pese-bem chegou ao final do ano passado a Umuara-ma, no Noroeste do Pa-raná. A balança do pe-cuarista foi instalada no frigorífico Torlim, numa parceria com o Sindica-to Rural de Umuarama, FAEP e CNA.

Com o Pesebem, o frigorífico associa-do permite a instala-ção de uma balança do produtor ao lado de sua própria balança. A medida, adotada desde setembro de 2007 em Nova Londrina e Pai-çandu, permite que o pecuarista não tenha dúvidas quanto ao real peso da carcaça do ani-mal entregue. O slogan do programa “Duas ba-lanças, uma certeza” resume o propósito de

Pesebem chega a Umuarama

com parceiros comer-ciais importantes que têm enviado missões técnicas ao país, como União Européia, China e Chile. Somente per-manece restrita a entra-

da de carne bovina com osso no estado de Santa Catarina, reconhecido pelo Mapa como área li-vre de febre aftosa sem vacinação.

Da Redação

Na assembléia pro-movida pelos agrope-cuaristas foi aprovado o estatuto da Coope-raliança e escolhida a primeira diretoria. O pecuarista Êdio San-der foi eleito presiden-te para o período de três anos. “A iniciativa dos criadores da região de Gurapuava reforça o segmento das coopera-tivas de carnes no Pa-raná e facilita a consti-tuição de uma central de cooperativas de car-nes que a Emater já vem orientando e aju-dando a criar”, conclui Brondani.

transparência nas rela-ções comerciais, além de abrir um canal de comunicação perma-nente entre o frigorífi-co e o pecuarista.

Testes

Em Umuarama a balança do pecuarista ficará em testes até fe-vereiro, quando deve co-meçar a pesar animais dos produtores interes-sados. Para aderir ao Pesebem, o pecuarista deve procurar o sindi-cato rural e fazer o seu cadastro. Existe uma taxa de R$ 1 por animal - destinada exclusiva-mente para manter as despesas do programa, como o balanceiro con-tratado, manutenção do equipamento e mate-rial de escritório.

momento do ano. No mercado de boi gor-do, a oferta restrita de animais para abate impulsionou as cota-ções no correr de todo o ano, principalmente no segundo semestre, com poucas baixas du-rante o período.

Em outubro de 2007, o indicador do boi

bateu mais um recorde, de R$ 65,15, com altas de até R$ 77,00/arroba no início de dezembro. Quanto às carnes no atacado da Grande São Paulo, os valores nomi-nais foram os maiores desde 2001. O recorde da carcaça casada foi de R$ 4,67/kg a prazo, no dia 5 de dezembro.A Agropecuária

Terra Roxa – tradicio-nal criatório paranaen-se de seleção da Raça Nelore – promove no dia 22 de janeiro (ter-ça-feira), às 20 horas, a 16ª edição do Leilão Via Satélite Baby.

O remate, com transmissão exclusiva do Canal do Boi, vai ofertar 40 reprodutores jovens Nelore PO. Todos os animais apresentam DEP com avaliação re-alizada pelo Programa Geneplus/Embrapa.

Produtos FIV/TE de consagradas ma-

Terra Roxa promove 16º Leilão via Satélite Babytrizes do rebanho da Agropecuária Terra Roxa e com idade en-tre 7 e 15 meses, alguns dos animais ofertados no Leilão Via Satélite Baby já foram premia-dos nas melhores pis-tas do país.

“É uma genética diferenciada para os criadores que gostam de animais de alta qualidade. Além dis-so, são produtos que poderão ser adapta-dos ao longo de 2008 e que estarão aptos para o trabalho de campo na próxima estação

em qualquer região do Brasil. É a quarta vez que, com sucesso, colocamos à venda no remate Via Satélite Baby estes produtos”, afirma o pecuarista Alexandre Lopes Kire-eff, da Agropecuária Terra Roxa.

Os lotes oferta-dos serão comerciali-zados em 14 parcelas (2+2+10). Mais infor-mações sobre o 16º Lei-lão Via Satélite Baby podem ser obtidas no escritório da Agropecu-ária Terra Roxa pelo te-lefone (43) 3334-2270.

No Paraná, a segun-da etapa da campanha de vacinação contra febre af-tosa de 2007, realizada em novembro, atingiu 98,44% de imunização do rebanho de bovinos e bubalinos. O resultado da campanha revelou a existência de 9,48 milhões de cabeças no Estado, das quais 9,33 milhões foram vacinadas.

Para o secretário da Agricultura e do Abaste-cimento, Valter Bianchini,

PR: vacinação contra febre aftosa atinge 98,44%esse resultado é considera-do satisfatório porque ga-rante a imunização do re-banho. O resultado oficial foi enviado ao Ministério da Agricultura e do Abas-tecimento em dezembro.

Bianchini destacou que no Paraná os índi-ces de vacinação contra aftosa estão permane-cendo elevados porque as campanhas estaduais contam com a colabo-ração de entidades par-

ceiras que compõem o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), que auxiliam no convencimento ao produtor para não des-cuidar da vacinação.

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7janeiro de 2008

N esta edição, a reportagem

do AgroRede Notícias fez uma entrevista exclusiva com o Chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Agricultura e Abasteci-mento do Estado do Para-ná - em Londrina, Gil Abe-lin, para saber quais são as perspectivas em 2008 para a atividade agrope-cuária na região e avaliar o desempenho do setor, durante o último ano:

AgroRede - Como chefe do Núcleo da SEAB em Londrina, qual é a ava-liação que o Senhor faz do desempenho da agrope-cuária na nossa região em 2007? Houve uma retoma-da do crescimento?

Gil Abelin - Podemos afirmar que houve melho-ramento significativo no setor agropecuário regio-nal. O governo estadual, através dos seus progra-mas, implantou políticas de incentivos aos peque-nos e médios produtores favorecendo o crescimen-to, tanto regional como estadual. Essas medidas emergenciais favorece-ram aos agricultores a compensação de frustra-ções de safras passadas. Os preços dos principais produtos agropecuários, como soja, milho, feijão e bovinos indicaram um crescimento significativo na renda dos produtores. Como o mercado dos pro-dutos agropecuários vem tendo um desempenho favorável se torna eviden-te que as expectativas da próxima safra são boas, tanto em nível de produ-ção como de preços. Na sa-fra de grãos do ano passa-do, safra 2005/2006, houve redução na produção em função de estiagem; nes-ta safra 2006/2007 houve uma pequena redução nas áreas de plantio de alguns produtos, como soja, mi-lho e trigo, porém os pre-ços indicaram uma maior rentabilidade ao produtor Houve implementação de novas áreas de cana, au-mento das áreas de fruti-cultura com maior nível de emprego de mão de obra, diversificação do pe-queno produtor, aumento significativo do plantel de aves, mesmo com o valor do dólar fraco e o aumen-to no setor de orgânicos. Todos estes fatores contri-buíram para o desenvol-vimento do setor agrope-cuário regional, isto sem

AGRODESTAqUE - gil: “o mercado tem Um desemPenho favorável, as exPectativas da Próxima safra são boas”

“Favorecemos o crescimento regional e estadual”contar com os investimen-tos das cooperativas como a Corol, Cofercatu e Inte-grada que ampliaram seus processos de verticaliza-ção de suas produções e também exportaram seus produtos industrializados. Não podemos deixar de citar a liberação do Esta-do do Paraná pelo MAPA nos considerando Estado Livre de Aftosa com vaci-nação, fazendo com que ampliassem as vendas no mercado externo. No final do ano passado já caíram os embargos de mercados no exterior como a Rússia. Estamos no aguardo, para este início de ano, read-quirir o “status” de Livre de Aftosa com vacinação, fornecido pela OIE.

AgroRede - E com relação à sanidade agro-pecuária, os índices de vacinação contra a febre aftosa atingiram todas as expectativas? Haverá investimentos neste se-tor para a região Norte do Estado?

Abelin - Os índices de vacinação contra febre aftosa na região foram óti-mos. Fechamos na região de Londrina, em 99% e como temos prazos a cum-prir para entrega do rela-tório final de campanha ao MAPA, esses 1%, que não comprovaram, nossos fiscais estão indo em bus-ca para verificar se real-mente vacinaram ou não. Se não vacinaram serão notificados e multados. Porém, temos tradição em nossa região no cumpri-mento dos cem por cento. Possuímos na região de Londrina aproximada-mente 3.900 propriedades com cerca de 281.000 bo-vinos e bubalinos. O Es-tado contratou através de concurso público mais 44 médicos veterinários, so-mente para suprir as faltas de técnicos do Serviço de Defesa Sanitária Animal no Estado. O treinamento desse pessoal foi realiza-do em Curitiba no final do ano passado. Portan-to, entrarão em 2008 em plena atividade, inclusive “oxigenando” o quadro do DSA, em Londrina. Na região, estão sendo certifi-cadas cinco propriedades como livres de Brucelose e Tuberculose, para cumpri-mento da legislação de for-necedores de leite tipo A e B, que torna obrigatória a certificação e a rastreabi-lidade da propriedade. Al-

guns criadores na região aderiram ao novo Sisbov, além das propriedades certificadas livres de bru-celose e tuberculose pela certificadora da SEAB. No que tange a segurança ali-mentar, temos o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal - SIP/POA que realiza um trabalho extraordinário de fiscali-zação em laticínios, frigo-ríficos e distribuidoras de produtos animais. O Para-ná tem a responsabilidade de um dos maiores progra-mas sociais que atende as crianças e também direta-mente aos laticínios e pro-dutores. Portanto, estamos constantemente realizan-do todas as análises do lei-te e serviços de exemplo nacional. Temos rodízio bi-mensal dos técnicos da área, de forma que não existam vínculos com os laticínios e podemos dizer que nosso produto é bom e que devemos investir muito mais em 2008.

AgroRede - Quais são os outros projetos que o Governo do Esta-do quer implementar ou efetivar melhorias?

Abelin - O Paraná tem diversos cenários que devem ser priorizados para melhorias no setor agrope-cuário. Temos que tratar das mudanças climáticas, das matrizes energéticas e produtivas e das desigual-dades sociais e regionais. Temos que objetivar como políticas públicas o desen-volvimento rural sustentá-vel, fortalecer a agricultu-ra familiar - que é a base de toda a nossa agropecu-ária, fazer trabalhos inten-sivos de inclusão social, diminuindo as desigualda-des regionais, e finalmen-te, atuarmos na mudan-ça de matriz produtiva. Desta maneira, teremos como eixos estratégicos o fortalecimento das econo-mias locais, a cidadania e a inclusão social; buscar a preservação; recuperar as questões ambientais; e trabalhar intensamente na sanidade e a qualida-de da produção. Portanto em cada um destes ce-nários, políticas e eixos estratégicos formam uma gama de orientações, dis-sertações e rotas a serem seguidas. Exemplos des-tes são os programas de diversificação da agricul-tura familiar que envolve diversos produtos e espé-cies; os programas rurais

solidários como o do tra-tor, do fundo de aval, do micro crédito, do associa-tivismo e cooperativismo, entre outros. Na questão da ambientabilidade, te-mos o Paraná Orgânico, o retorno intensivo nas questões de manejo de solos e água, e temos in-tegração com a SEMA, em questões de matas ci-liares e reflorestamentos. Ainda faremos atitudes concretas na segurança alimentar, na CEASA, na Compra Direta, no Leite das Crianças, entre ou-tras. Sem contar em pa-trulhas rurais, sanidade agropecuária em seus diversos segmentos, tais como rastreabilidade e certificação de origem e valorização da agricultu-ra orgânica. E tem mais, é visível a postura do gover-nador Requião e do secre-tário Valter Bianchini em continuar consolidando o Paraná como o maior produtor de grãos do Bra-sil, com sustentabilidade. Para isso, basta ver que foram contratados algo em torno de 500 técnicos para atender a SEAB, a Emater, e o Iapar.

AgroRede - Recente-mente, o Governo do Esta-do publicou a Resolução 102/2007, que estabelece uma legislação específi-ca sobre a comercializa-ção de sementes. Alguns produtores rurais alegam que a nova medida inter-fere na comercialização entre os Estados e que-rem seguir a legislação fe-deral. Qual é a orientação que o Núcleo de Londrina considera a mais correta? Por sermos uma região de grande produção de grãos, que postura o agri-cultor deve acatar?

Abelin - Esta resolu-ção simplesmente implan-

ta o teste de fluxo lateral para transgeníase, estabe-lecendo o nível de 0,1% para os lotes de sementes de soja convencional. Isso significa que as sementes de soja não poderão ter te-ores maiores que 0,1% de transgeníase. Quanto aos produtores alegarem que estes testes influenciam na comercialização entre os estados, isto não ocor-re, pois todos os produto-res de sementes sofrem as mesmas fiscalizações, tanto os que produzem sementes no Estado quan-to os que comercializam sementes no Estado. Esta nova resolução não afeta os produtores de grãos, pois se trata somente da produção de sementes de soja, e o que o Estado procura garantir com esta resolução é que a semente que vai ser plantada não possua contaminação com transgeníase superior ao que é permitido pela lei de comercialização de grãos. Como podemos comercia-lizar um produto, que em seu conteúdo existem ou-tros produtos? A questão de quantidade mínima auxilia na responsabili-dade na comercialização de grãos para o exterior, e também internamente na fabricação de alimentos à base de soja e que no ró-tulo acabará não constan-do - alimento com produto geneticamente modifica-do. Tanto um lado ou outro da produção e do consumo tem que ter a liberdade de escolha do que quer ou não consumir.

AgroRede - Em 2008, o senhor acredita que pode ocorrer uma maior diversificação de culturas em nossa região?

Abelin - O Para-ná possui 87% de pro-priedades familiares,

e na região de Londri-na também estamos dentro destes índices, portanto o espaço é visível. Não podemos depender do binômio “soja e milho”, nossas metas são específicas para diversificação, e ela está ocorrendo ra-pidamente, temos nos-sas cooperativas como a Corol, a Integrada e a Coofercatu investin-do na diversificação. A Corol de forma mais adiantada, pois já in-clui em seu processo a laranja, a uva, o café, o leite, a cana e outras atividades. A Integrada pretende já em 2008 a construção de um pólo industrial de sucos. Isto apenas falando nas cooperativas, mas o trabalho integrado com a Sociedade Ru-ral do Paraná, as Asso-ciações de Produtores e os Sindicatos Rurais tanto dos trabalhado-res como os Patronais e também a iniciativa privada dão mostras que o certo é diversifi-car. Temos o plano de revitalização da cafei-cultura, o programa do leite, e os programas da fruticultura, das carnes nobres, tanto de bovinos, suínos, capri-nos e ovinos e também as aves. Continuaremos atuando, como geração e verticalização das pro-priedades com turismo rural, a agroindústria familiar, a aqüicultura, tanto de peixes de água doce, como no litoral. Finalizando, temos que conscientizar que o traba-lho de diversificação impe-de que “tomemos sustos” de mercado, de câmbio e de outros fatores, e que a propriedade diversificada mantém a família, o traba-lho e a dignidade.

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Page 8: carnes – Projeto tem, entre os objetivos, atender o ...da ordem de US$ 17 bi-lhões, além da geração de milhares de novos em-pregos no campo. No entanto, em que pese essa euforia

8 janeiro de 2008

SUINOCULTURA - a coleta de dados abrangeU oito estados qUe são considerados os maiores fornecedores

OvINOS/CAPRINOS

A produção de carne suína

industrial no Brasil deve crescer 4,5% em 2008, passando de 2.651 mil toneladas em 2007, para 2.769 mil toneladas. O levantamento foi efetua-do com a metodologia de previsão e acompanha-mento sobre suinocultura brasileira do Sistemático da Produção de Abate de Suínos (LSPS), através de monitoramento do aloja-mento de matrizes, sua produtividade e o peso médio das carcaças.

O LSPS é resultado de parceria, firmada em 2005, pela unidade de Su-ínos e Aves, da Embrapa, vinculada ao Ministério

Levantamento prevê aumento na produçãoda Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Associação Brasileira de Indústrias Processa-doras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs).

A coleta de dados é realizada sempre nos meses de março, junho e outubro de cada ano e abrange os oito estados maiores produtores de suínos (Goiás, Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, San-ta Catarina e São Paulo). “O levantamento leva em consideração tam-bém as peculiaridades regionais, a organização da cadeia produtiva e a intensidade tecnológica

do suinocultor”, explica o pesquisador Marcelo Miele, da Embrapa Suí-nos e Aves.

Metodologia

De acordo com Mie-le, os dados são obtidos por meio de reuniões com associações estaduais de suinocultores, sindicatos estaduais das agroindús-trias, cooperativas, órgãos públicos, universidades e outros segmentos da cadeia produtiva, como empresas de genética animal e produtos vete-rinários. “Essas reuniões servem para revisar os números referentes à si-tuação atual do mercado e para estimar o compor-

A Cooperativa Cen-tral Oeste Catarinense (Aurora Alimentos) - um dos maiores grupos agroindustriais do país – inaugurou no final de dezembro, um amplo e moderno Centro Logís-tico de Distribuição e Armazenagem na Re-gião Metropolitana de Curitiba. O novo estabe-lecimento foi construído no quilômetro 620 da rodovia federal BR-376, no município de São José dos Pinhais. O em-preendimento resultou de acordo que a Aurora firmou em janeiro com a Espaçofrio Armazena-

Aurora inaugura centro logístico na grande Curitibagem Frigorífica Ltda., que investiu cerca de R$ 40 milhões para cons-truir o CL e alugá-lo, por dez anos, à Aurora.

O novo Centro Logís-tico está estrategicamen-te próximo dos portos paranaenses de Antonina (80 km) e Paranaguá (100 km) e dos portos catari-nenses de São Francis-co do Sul (180 km) e de Itajaí (192 km). O Centro Logístico ocupa um ter-reno de 100 mil metros quadrados, e conta com escritórios, armazéns, câmaras frias, salas para treinamento, setor comer-cial, área de segurança do

trabalho, enfermagem, restaurante e vestiários, repouso de motoristas, portaria e balança para 100 toneladas. O CL ge-rou cerca de 160 novos empregos diretos.

Armazenagem

Utilizando a mais moderna tecnologia do se-tor, o CL tem capacidade total de armazenagem de aproximadamente 15.000 toneladas (o que equivale a 16.126 posições paletes), sendo 11.000 toneladas de congelados e 4.000 tonela-das de resfriados. Dessa capacidade, 4.500 tone-ladas são destinadas ao

mercado externo e 10.500 toneladas ao doméstico. O pátio de estacionamento e manobra de caminhões tem 14.000 metros qua-drados de área.

A Aurora mantém desde julho de 2005 uma unidade própria de ven-das na grande Curitiba, funcionando no muni-cípio de Colombo, onde emprega 35 pessoas. A Cooperativa l obteve R$ 1,9 bilhão de receita ope-racional bruta em 2006 e fecha 2007 com R$ 2,2 bilhões, consolidando-se como uma das maiores expressões do coope-rativismo brasileiro e

ocupa vitoriosa posição entre os maiores grupos agroindustriais do país. Com sede em Chapecó, a Aurora reúne 17 co-operativas singulares que, no conjunto, repre-sentam cerca de 77,5 mil produtores rurais. Ofe-rece um mix superior a 700 produtos, entre car-nes de aves e suínos, lác-teos e pizzas, e registra crescente participação no mercado nacional.

Agroindústria

O complexo agroin-dustrial Coopercentral Aurora é constituído por três unidades industriais

de aves (duas próprias, uma arrendada), oito unidades industriais de suínos (seis próprias, duas arrendadas), uma indústria de lácteos em fase de montagem, qua-tro fábricas de rações (duas próprias, duas ar-rendadas), três incuba-tórios (um próprio, dois arrendados), três unida-des armazenadoras de grãos, três granjas ma-trizes de aves (duas pró-prias, uma arrendada), três granjas de melho-ramento genético de su-ínos, 32 distribuidores, 45.000 clientes e mais de 10.000 colaboradores.

A Embrapa Agro-pecuária Oeste (Dou-rados/MS), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou em Ponta Porá/MS, o Ar-ranjo Produtivo Local (APL) de Ovinocultura, que chega para forta-lecer e estruturar esta cadeia produtiva como mais uma alternativa para pecuária na produ-ção de carne.

O projeto, finan-ciado pelo Ministério de Integração Nacional com contrapartida do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, tem a parceria da prefeitura de Ponta Porã, Sebrae, Senar, Seprotur, Agraer, Uniderp, Câmara Seto-rial de Ovinocaprino-cultura, associação de produtores de ovinos de Ponta Porã e outras ins-tituições.

Manual

As ações do APL en-volvem a implantação do Centro Experimental de Ovinocultura do Estado e do Centro de Capacita-ção de mão-de-obra rural destinada à atividade; e

Projeto de ovinocultura é lançado na região de fronteira de MS

a elaboração do Manual de Boas Práticas na Ovi-nocultura e do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultores Familiares e Assentados da Região.

O Centro de Pes-quisa e de Capacitação será equipado com alo-jamentos, salas de aulas, refeitório, laboratório, centro de manejo e gal-pões, áreas de piquetes e pastagens e 300 ma-trizes e 15 reprodutores, divididos na área de 50 hectares no campo ex-perimental da Embrapa em Ponta Porã.

O projeto terá abrangência na região de fronteiras, compreen-dida pelos municípios de Bela Vista, Ponta Porã, Dourados, Caracol, An-tônio João, Aral Morei-ra, Amambai, Caarapó e Laguna Carapã e “ao agregar valor ao sistema produtivo das proprie-dades, onde a atividade já é explorada ou em pequenas áreas busca-se gerar renda e susten-tabilidade e promover a fixação do homem no campo. São alternativas, economicamente, viá-veis e que precisam ser desenvolvidas”, afirma o

O Parque Governa-dor Ney Braga, sede da Sociedade Rural do Para-ná (SRP), em Londrina, será o centro das discus-sões sobre as mudanças tecnológicas, sociais e econômicas no setor do agronegócio. O deba-te será no 4º Congresso Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Ru-ral (ConBATER), de 13 a 15 de maio de 2008. O público-alvo são os pro-fissionais e estudantes da área, como engenheiros agrônomos, veterinários, zootecnistas, engenhei-ros florestais e economis-tas domésticos.

A meta é discutir a realidade da Assistência Técnica e da Extensão Rural hoje no País, ativi-dade desenvolvida tanto pelo setor público quanto pelo privado, através de instituições como as coo-perativas. O evento visa também fomentar o apri-moramento no setor agrá-rio brasileiro, no contexto de atuação do profissio-nal de Assistência Técni-ca e Extensão Rural.

Prazo

O prazo para o envio de trabalhos se estende até 15 de fevereiro de

Londrina será sede de evento nacional sobre assistência técnica

2008. O tema escolhido para o 4º ConBATER é “Reconversão da Agri-cultura: Busca de Novos Modelos.” De acordo com Florindo Dalberto, presidente da Associa-ção dos Engenheiros Agrônomos de Londri-na, entidade promotora do evento em conjunto com a Federação dos En-genheiros Agrônomos do Paraná, os trabalhos vão mostrar casos de su-cesso na transformação da atividade.

“A reconversão da agricultura consiste na transformação da agricul-tura de subsistência na agricultura de mercado, a mudança de um sistema de baixo para outro de alto nível tecnológico. Sempre sob a perspectiva dos pro-fissionais da assistência técnica e da extensão ru-ral”, explica Dalberto.

O congresso conta com apoio da Socieda-de Rural e do Londrina Convention & Visitors Bureau, entre outras instituições ligadas ao setor. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.aea-ld.com.br/conba-ter/ ou pelo telefone (43) 3025-5223.

tamento da produção de suínos para o próximo ano”, completou.

Para conhecer os dados atualizados do levantamento basta

acessar o website: www.cnpsa.embrapa.br

Da Redação

chefe-geral da Embrapa em Dourados, Mário Ar-temio Urchei.

Potencial

Segundo a coorde-nadora do Sebrae na cidade, Dixie Croskey, a construção do Centro vai despertar os produ-tores, levando-os a acre-ditar no potencial da cadeia produtiva. “Ire-mos disponibilizar fer-ramentas que possam viabilizar a atividade empresarial, auxiliando o criador a obter lucros com a ovinocultura. Há oportunidade para abas-tecermos os mercados

internos e externos”, valoriza Dixie.

“O projeto prevê ainda uma unidade mó-vel laboratorial de assis-tência técnica para aten-der ao produtor”, revela o coordenador de apoio institucional do Gover-no do Estado, Antônio Souza Oliveira. “Essa atividade, dentro da for-matação prevista, pen-sando no consumidor final, faz com que tenha sucesso, melhorando a vida dos produtores e modificando a estrutura econômica de cada mu-nicípio participante”, comemora Oliveira.

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9janeiro de 2008

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FRUTICULTURA - a cUltivar é adaPtada Para o Plantio nas regiões centro-norte e sUl do Paraná

A variedade de maçã IPR Ju-

lieta é a mais nova con-quista do programa de pesquisa em fruticultu-ra do Instituto Agronô-mico do Paraná (Iapar). Seu grande diferencial é a menor exigência em frio, se comparada com outras cultivares dispo-níveis no mercado. “A macieira é uma planta de clima temperado, e necessita um certo nú-mero de dias com bai-xa temperatura para florescimento e produ-ção de frutos”, explica o pesquisador Roberto Hauagge, que trabalhou no desenvolvimento do novo material.

Iapar apresenta nova macieira para climas quentesDe acordo com o

pesquisador, IPR Julieta tem como principal obje-tivo servir de polinizado-ra para a variedade IA-PAR 75-Eva, lançada em 1999 e atualmente disse-minada em zonas produ-toras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pa-raná, São Paulo, Minas Gerais e até Bahia.

Características

IPR Julieta exige acúmulo de 300 a 450 unidades de frio para a quebra natural de dor-mência (os pesquisa-dores chamam de uni-dade de frio o número de horas abaixo de sete graus). Para uma idéia,

a variedade Gala, das mais plantadas, necessi-ta de 1.200 horas.

A nova cultivar é adaptada para plan-tio nas regiões centro-norte e sul do Paraná, em propriedades onde o inverno não ofere-ce frio suficiente para viabilizar a produção. Em avaliações da pes-quisa, também vem apresentando bom de-sempenho nas regiões sul e sudeste do País, em áreas com essas mesmas condições de horas frias. No aspecto doenças, IPR Julieta é resistente à mancha-fo-liar-da-macieira e sofre pouco ataque de oídio,

O estado de Sergi-pe foi reconhecido como área livre da praga Si-gatoka Negra, conforme a Instrução Normativa nº 43, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Diário Ofi-cial da União (DOU), no final de dezembro.

O trânsito de plan-tas e partes de plantas de bananeira e de he-licônias do estado de Sergipe para qualquer unidade federativa do Brasil está liberado. É importante observar que o deslocamento de bana-neiras e helicônias deve seguir as regras constan-tes na IN de 17 de maio de 2005, que diz: “nas unidades da federação onde a praga não foi de-tectada, deverá ser com-provada a condição de

Sergipe ganha status de área livre de Sigatoka Negra

Área Livre da Sigatoka Negra ao Departamen-to de Sanidade Vegetal (DSV)” do Mapa.

Para o estado de Sergipe manter a con-dição de área livre da praga, o órgão estadual de Defesa Vegetal fará o levantamento e as inspeções nas proprie-dades rurais sem fins lucrativos e nas zonas urbanas, a cada três me-ses. Além disso, a fisca-

A primeira estufa de bambu para o culti-vo de hortaliças, inédita no País, foi apresenta-da pelo Centro Parana-ense de Referência em Agroecologia (CPRA) ao governador do Paraná, Roberto Requião. Entu-siasmado com o projeto, o governador anunciou a possibilidade de levar essa tecnologia, de bai-xo custo e sem impacto ambiental, para as pe-quenas propriedades da agricultura familiar em todo o Paraná. “Em dois ou três anos, essa tecno-logia deverá estar aces-sível no Paraná inteiro”, afirmou Requião.

A estrutura da nova estufa terá um custo de 10% do valor da conven-cional, com estrutura de PVC ou metálica. Enquan-to uma estufa convencio-nal, de cerca 84 metros quadrados custa cerca de R$ 8 mil, a estufa de bambu fica em R$ 800,00, incluindo o plástico, infor-mou Airton Brisolla, dire-tor-presidente do CPRA.

Avanços

Os secretários da Agricultura, Valter Bian-chini, e do Meio Ambiente,

Centro Paranaense de Agroecologia cria estufa 10 vezes mais barata

Rasca Rodrigues, ressal-taram o avanço do Para-ná com essa tecnologia. Para Bianchini, a estufa de bambu vai possibilitar à Secretaria da Agricul-tura e do Abastecimento (Seab) atingir mais rápido sua meta, que é a de trans-formar o Estado no maior produtor de alimentos or-gânicos do País.

A estufa de bambu foi desenvolvida pelo pro-fessor e especialista pa-raguaio Guilhermo Gayo, com a contribuição dos alunos dos 17 colégios agrícolas de todo o Esta-do. “Ela foi apresentada ao governador Requião e aos secretários como exemplo de bioconstrução e representa uma tecnolo-gia inédita no País”, des-tacou o diretor do órgão Filipe Fahrart.

Com essa tecnologia, o Paraná avança na práti-ca da agricultura orgâni-ca e do desenvolvimento sustentável, disse Bian-chini. Para o secretário, a utilização do bambu, um insumo disponível na propriedade, é uma das principais características da agricultura moderna e agroecológica, onde os insumos devem ser reci-

clados pelo próprio pro-dutor.

Tecnologia Inovadora

Segundo Bianchini, dos 4.800 agricultores or-gânicos no Paraná, “cerca de dois mil produtores, que cultivam hortaliças e fru-tas, serão beneficiados com essa tecnologia”, prevê.

Para o secretário Rasca, o produtor tem que fazer sua opção. “Se quiser agregar valor à sua produção e manter con-servado o meio ambiente, ele precisa aderir a tecno-logias inovadoras e aces-síveis como essa estufa com estrutura de bambu. São soluções inteligentes, que permitem a geração de renda para o agricul-tor a custo baixo, mas que também protege o meio ambiente. É isso que pre-cisamos”, destacou.

Para o produtor José Luiz Araújo, esta estufa é tão eficiente na proteção dos cultivos de frutas, hor-taliças e legumes quanto à convencional. “Aqui cultiva-mos brócolis, repolho, couve chinesa, abobrinha, pepino, tudo orgânico e da melhor qualidade, sem nenhuma aplicação de produto quí-mico”, disse o agricultor.A Câmara de Co-

mércio e Indústria Bra-sil-Alemanha levará uma delegação de 52 empresários, produto-res rurais e represen-tantes de cooperativas à maior feira do merca-do de frutas do mundo, a Fruit Logística 2008, que acontecerá em Ber-lim entre o periodo de 7 e 9 de fevereiro.

Os interessados em adquirir ingressos para visitar a feira já podem comprá-los com descon-to. Bastam entrar em contato pelo seguinte endereço eletrônico: [email protected] ou telefone: (11) 5187-5213.

Além de frutas frescas e secas, a fei-ra abrange os mer-cados de hortaliças, nozes, produtos eco-lógicos, prestação de serviços, transporte e

Delegação brasileira visitará a maior feira de frutas

técnicas de armazena-gem. Vegetais como o gengibre e o inhame também são bastante procurados.

Expectativa

O Instituto Brasilei-ro de Frutas (IBRAF), entidade organizadora do pavilhão brasileiro na Fruit Logística, levou 46 empresas brasileiras, entre elas duas coope-rativas e produtores ru-rais, à edição de 2007, com o apoio da Câmara Brasil-Alemanha.

Pelo menos 43 mil visitantes de quase 100 países participaram do evento no ano passado. De acordo com Valeska de Oliveira, gerente-executiva do Instituto Brasileiro, foram gera-dos US$ 27,9 milhões em negócios durante a feira, quase 12 vezes mais em relação à edi-

sarna e ácaros, confor-me Hauagge.

Florescimento

O florescimento de IPR Julieta ocorre de três a cinco dias depois da cultivar IAPAR 75-Eva. Precoce, leva cerca de 112 dias do floresci-mento à colheita nas condições do centro-sul do Paraná, onde dá frutos de meados de dezembro a meados de janeiro. São maçãs de bom aspecto comercial, com tamanho médio acima de 150 gramas e sabor doce, levemente acidulado. A produtivi-dade pode superar 35 toneladas por hectare.

IPR Julieta será lan-çada oficialmente no pri-meiro semestre deste ano, mas o Iapar já conta com material de divulgação à disposição dos produtores. Interessados devem entrar

em contato com o pesqui-sador Roberto Hauagge, na unidade do Iapar em Curitiba, pelo telefone (41) 3356-7349 ou e-mail [email protected].

Da Redação

lização estadual deverá supervisionar todos os setores envolvidos no processo de certifica-ção, de forma a garantir a realização de todos os levantamentos e medi-das fitossanitárias.

A Sigatoka Negra é causada pelo fungo Mycosphaerella fijien-sis, que provoca a queda na produtividade da pro-dução de banana do tipo prata e nanicão.

ção anterior, ocorrida em 2006, quando o to-tal negociado pelos 44 expositores foi de US$ 2,4 milhões.

“Até fevereiro de 2008, ou um ano após a realização da última feira, a estimativa é que as empresas par-ticipantes fechem ne-gócios no valor de US$ 28,8 milhões. Serão óti-mos resultados”, come-mora Valeska.

A expectativa do Instituto Brasileiro de Frutas, em 2008, é gerar pelo menos 10% mais negócios em relação ao ano anterior.

Com o tema “Bra-sil - Um País de Vários Sabores”, o pavilhão brasileiro dará desta-que à diversidade de frutas e vegetais, com degustações de cremes de papaya, manga e caipirinhas.

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nova variedade exige de 300 a 450 unidades de frio

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banana sergipana está liberada em todo território nacional

Page 10: carnes – Projeto tem, entre os objetivos, atender o ...da ordem de US$ 17 bi-lhões, além da geração de milhares de novos em-pregos no campo. No entanto, em que pese essa euforia

10 janeiro de 2008

AvICULTURA - o Programa de combate à entrada da griPe aviária no Pr envolve cerca de r$ 1,3 milhão

O governador Roberto Re-

quião entregou, no dia 20 de dezembro, 20 veículos para atender a política de sanidade na avicultu-ra do Paraná. Além dos veículos, foram entregues mais 161 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para atender a ne-cessidade de proteção dos técnicos que vão atuar no Programa de Prevenção à Infuenza Aviária.

Segundo o secre-tário Valter Bianchini, a iniciativa é uma de-monstração da prio-ridade que o governo do Paraná está dando a sanidade e defesa agropecuária. O obje-tivo é garantir o acesso a melhores mercados e mais renda ao agricul-tor paranaense.

O apoio ao Progra-ma de Prevenção à In-

fluenza Aviária envolve R$ 1,3 milhão, sendo R$ 600 mil do Ministério da Agricultura e do Abaste-cimento e o restante, em contrapartida do gover-no do Paraná.

Investimentos

O governo do Para-ná investiu, em 2007, R$ 20 milhões na política de sanidade e defesa agro-pecuária, dos quais 15% foram destinados para a avicultura, ou seja, cer-ca de R$ 3 milhões. Es-ses recursos financiam o custeio, pagamento de técnicos e manutenção da estrutura de labora-tórios. Além disso, o Pa-raná recebeu mais R$ 4,7 milhões do governo federal para reforçar a política de sanidade, ex-plicou Bianchini.

Parte dos recursos para a avicultura foi

utilizada no georefe-renciamento realizado em 10.900 propriedades com mais de 100 aves. Com esse levantamen-to, é possível atender de forma emergencial focos da doença em qualquer propriedade do Estado.

Além disso, o governo está contratando 440 téc-nicos entre funcionários aprovados em concursos públicos realizados no Ia-par, Emater e Seab, para reforçar as equipes de pesquisa, assistência téc-nica e atendimento aos produtores rurais.

Proteção

Para Bianchini, a po-lítica de sanidade agro-pecuária está garantindo proteção à avicultura do Paraná que já se destaca como principal estado produtor e promete bri-gar também pela lideran-

ça na exportação de car-ne de frango em 2008.

Ele destacou tam-bém outras políticas de apoio à avicultura no Estado como Programa de Avicultura Noturna (PAN) onde os aviculto-

Da relação de seis frigoríficos impedidos de fornecer carne de frango in natura, no final do ano passado, quatro foram li-berados para a comercia-lização após cumprirem as determinações do Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to (Mapa) de respeitar ao limite máximo de 6% de absorção de água no fran-go. A medida foi anuncia-da pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa), que liberou a co-mercialização do frango às empresas do Rio Gran-de do Sul, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso.

De acordo com o di-retor do Dipoa/Mapa, Nel-mon Oliveira da Costa, as empresas cumpriram as determinações da Lei nº 7.889/89, do Código de Defesa do Consumidor e da Portaria nº 210/1998. A legislação estabelece que as empresas devem revi-sar seu Programa de Pre-venção e Controle de Adi-ção de Água aos Produtos, com a descrição dos con-troles de qualidade exe-cutados, como prevenção de fraudes econômicas.

Água no Frango

A água excedente no frango é decorrente

venda de frango em quatro frigoríficos é liberada

do processo de resfria-mento das carcaças e deve estar em quantida-de máxima de 6%, para não lesar o consumidor quanto ao peso total do produto. Se uma empre-sa comercializa o frango com adição de 16% de líquido, por exemplo, o consumidor perde 100 gramas em cada quilo adquirido.

Antes da suspensão, os estabelecimentos foram advertidos e multados em até R$ 25 mil por infração. Na seqüência do processo, o Mapa encaminhou os da-dos ao Ministério Público para a instauração de pro-cedimentos civis cabíveis.

Liberação

Após adotar as re-comendações do Di-poa/Mapa de revisar

todos os processos de controle de qualidade em todos os lotes pro-duzidos, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) comprovou que os pro-cedimentos exigidos pela legislação foram integralmente cumpri-dos por quatro empre-sas que tiveram libera-da a comercialização de seus produtos.

Os frigoríficos li-berados para a comer-cialização do frango são: Eleva Alimen-tos S.A. – SIF 1449 – Rio Grande do Sul; Anhambi Alimentos Oeste Ltda – SIF 1678 - Mato Grosso; Recan-to do Sabiá Alimentos Ltda – SIF 4044 - Mi-nas Gerais; e Avenorte Avícola Cianorte Ltda – SIF 4232 – Paraná.

Depois de um ano marcado por preços em alta e crescimento na pro-dução de grãos, os asso-ciados da Copacol têm um motivo a mais para come-morar. Somando a anteci-pação de 50% das sobras dos cereais, considerando o movimento de cada co-operado durante 2007, e o pagamento de 15 centavos a mais aos avicultores por cabeça de frango entregue no último lote, a Copacol irá repassar aos associados R$ 3 milhões. A distribui-ção será feita conforme o volume de produção.

O anúncio do repasse de recursos foi feito pelo presidente da Copacol, Valter Pitol, durante Reu-nião Conjunta dos Comi-tês, realizada no dia 14 de dezembro, na Aercol de Cafelândia. O evento, que reuniu mais de 450 associados, contou com a presença de integrantes dos comitês singulares de Cafelândia, Nova Aurora, Jesuítas, Formosa do Oes-te, da coordenação dos 21 Grupos Femininos e dos quatro Grupos de Jovens da Cooperativa.

Ano Positivo

Segundo Pitol, 2007 foi um ano bom em ter-mos de produção e pre-ços agrícolas. Outro fato

Copacol repassa R$ 3 milhões aos associados

positivo foi a disposição dos produtores em aplicar ainda mais as tecnologias repassadas pelas equipes técnicas durante o ano em dias de campo. O presi-dente lembra ainda que a atividade avícola também está fechando o ano com bons resultados, apesar do aumento significativo do custo de produção frente as principais matérias-primas utilizadas para a fabricação de rações.

Valter Pitol destacou ainda a obra do Abatedou-ro de peixes, que foi inicia-da em 2007 para ser con-cluída em março de 2008. Com a nova atividade, a cooperativa permitirá que os associados tenham mais uma opção de trabalho em sua propriedade.

Outro investimento que será finalizado em 2008, será a duplicação da UPL (Unidade de Produ-ção de Leitões) que passa-rá a produzir 5 mil leitões por mês a partir de julho. “Estes resultados satisfa-tórios ocorreram graças à participação de todos os associados e ao eficiente trabalho de administração realizado em conjunto pe-los diretores. Mas não po-demos deixar de pensar nos desafios que teremos que superar em 2008”, re-força o presidente.

A Associação Brasi-leira das Indústrias do Milho (Abimilho) em-possou sua nova direto-ria em dezembro, para conduzir os trabalhos da entidade no biênio 2008-2009. “Vamos dar continuidade ao esfor-ço para conferir maior visibilidade e peso po-lítico à entidade e in-vestir em ações para promover o aumento do consumo humano de

Abimilho empossa nova diretoria para bienio 2008/09

res serão beneficiados com 60% no desconto da tarifa de energia consumida nos aviários durante a noite.

Os veículos serão enviados aos 20 núcle-os regionais da Seab

e estarão à disposição para atender o deslo-camento de técnicos para o monitoramento, controle e atendimento emergencial de doen-ças na avicultura.

Da Redação

derivados de milho”, diz o novo presidente da Abimilho, Nelson Kowalski.

Uma das princi-pais iniciativas da en-tidade para apoiar o aumento do consumo humano de derivados de milho é a realização do III Prêmio Abimilho de Jornalismo, que vai distribuir R$ 20.000,00 em premiações para as melhores reportagens

publicadas sobre a uti-lização de milho e de-rivados no preparo de alimentos.

Mais informações sobro o prêmio podem ser conferidas no site da Abimilho: www.abimilho.com.br.

Nova Diretoria

A nova diretoria é composta pelos seguin-tes representantes: presidente - Nelson

Kowalski (Kowalski Alimentos); vice-pre-sidente - César Borges de Sousa (Caramuru Alimentos); vice-pre-sidente - Paulo Sér-gio Guimarães Santos (Gem Agroindustrial); vice-presidente - José Ronald Rocha (Nu-trimilho Alimentos); vice-presidente - Val-denício Rodrigues de Andrade (Roan Alimentos); vice-pre-

sidente - Armando Santos de Almeida (Adram Indústria e Comércio); primeiro-secretário - Alberto Conik Filho (National Starch); segundo-se-cretário - Wanderlei Catelan (Gem Agroin-dustrial); primeiro-tesoureiro - Valdeci Sebastião da Cruz (Adram Indústria e Comércio); e segundo-tesoureiro - Wanderlei

Faganello (Caramuru Alimentos).

O conselho técnico-econômico é formado por: Carlos André dos Santos (Adram Indús-tria e Comércio); Rogé-rio Silveira Cintra (Gem Agroindustrial); João Reginaldo Kowalski (Kowalski Alimentos); Ângela Limeira (Asa Indústria e Comércio); e Sueli Strazzi (Cara-muru Alimentos).

Governo entrega equipamentos de prevenção

A produção da car-ne de frango crescerá 3,3% ao ano até a safra 2017/2018, revela estudo divulgado pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. O levanta-mento prevê que, nesse período, a produção de carne bovina aumentará 2,5% ao ano e a suína, 1,86% ao ano.

Segundo o minis-tro, a carne de frango é a mais consumida no país atualmente, fican-do em segundo lugar a bovina e depois a car-ne suína. Ele se baseou em dados da Pesquisa de Orçamento Familiar, do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE).

Em relação às ex-portações, até 2017 a taxa de crescimen-to das exportações de carne bovina será de 6,18% ao ano; a de suí-nos, 4,85%, e a de fran-go, 3,49% ao ano. As exportações de carnes em 2017/2018, no con-junto, estão projetadas em 32,1 milhões de to-neladas, podendo che-gar a até 38,8 milhões de toneladas, o que re-presenta 45,5% a mais que os 26 milhões de toneladas exportados na safra 2006/2007.

Produção de frango crescerá 3,3% ao

ano até 2018

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11janeiro de 2008

BIOCOMBUSTívEL - emPreendimento no Pr terá Uma caPacidade de ProdUção de 113 milhões de litros Por ano

A Secretaria da Agricultura

e do Abastecimento do Paraná inicia em 2008 o trabalho de organização dos produtores rurais da região Centro-Sul do Estado para que possam atender à demanda por oleaginosas que será gerada com a instalação da usina de biodiesel da Petrobrás no município de Palmeira. “O Paraná entra definitivamente para a era do biodie-sel com a instalação da maior usina de proces-samento no País, con-forme anúncio da Petro-brás”, disse o secretário Valter Bianchini.

O desafio da Secreta-ria, segundo o secretário, será promover a diver-sificação das pequenas propriedades rurais, que hoje dependem das cul-turas do fumo, soja e de um pólo leiteiro que está surgindo na região. “A

Usina de biodiesel vai beneficiar 20 mil agricultoresprodução de oleaginosas para fabricação de bio-diesel representa mais uma alternativa de renda para os agricultores e ain-da potencializa as opções de culturas de inverno”, observou Bianchini.

Conforme estimativas do Departamento de Eco-nomia Rural (Deral), serão cultivados cerca de 165 mil hectares com plantas oleaginosas para atender as necessidades da usina. O projeto da Secretaria prevê o envolvimento de aproximadamente 20 mil agricultores familiares na região Centro-Sul.

Protocolo

A instalação da usina de biodiesel no município de Palmeira faz parte de um protocolo de intenções firmado entre a Petrobrás e o governo do Paraná. A escolha do município foi da Petrobrás, em função da concentração de agri-

cultores familiares, capa-cidade de produção de matéria-prima pela Agri-cultura Familiar, logística de transporte rodoviário e ferroviário e proximidade dos centros consumidores de óleo diesel.

A Petrobrás está ne-gociando com a Prefeitu-ra de Palmeira a doação de um terreno onde será construída a primeira usina de biodiesel de grande porte no Estado, que será a maior do País, disse o engenheiro agrô-nomo do Deral, Richard-son de Souza.

Investimentos

A estatal vai in-vestir R$ 120 milhões e terá uma capacida-de de produção de 113 milhões de litros por ano, devendo absorver matéria-prima não só de Palmeira, mas de todos os municípios da região Centro-Sul, que

Produtores aderem ao plantio

de mamonaComeçou a vigorar, no dia 1º de janeiro, a mistura obrigatória de 2% de biodiesel ao die-sel mineral (B-2). Para garantir as metas do governo, “teremos que avançar na organização dos produtores rurais e estimular o aumento da oferta de matérias-primas para garantir o abastecimento do se-tor industrial a preços competitivos”, diz o se-cretário de Produção e Agroenergia (SPAE), do Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa), Manoel Bertone.

Ele explica que a adoção de políticas pú-blicas voltadas para o incremento da oferta

Mistura obrigatória de biodiesel começa a vigorardessas matérias-primas, em uma ação articulada com o setor industrial, deverá contribuir para a consolidação do biodie-sel na matriz energética nacional, com geração de emprego e renda aos pequenos produtores.

De acordo com o di-retor de Cana-de-Açúcar e Agroenergia da SPAE, Alexandre Strapasson, para subsidiar os inves-timentos na produção de matérias-primas para o biodiesel, o Mapa está investindo no zoneamen-to de risco climático, identificando o poten-cial de cada região para a produção de oleagino-sas. “Foram publicados estudos para o algodão, amendoim, dendê, giras-

O setor que mais cresce no agronegócio brasileiro terá neste ano a 3ª edição do curso de especialização com mó-dulo específico para pro-fissionais da área, que ocorrerá em Brasília/DF.

“Investimento, Pla-nejamento e Gestão no Complexo Agroindus-trial Sucroalcooleiro” é a terceira turma do cur-so de especialização, de-senvolvido pelo Pecege (Programa de Educação Continuada em Econo-mia e Gestão de Agrone-gócio), da Esalq/USP. As inscrições foram abertas em dezembro de 2007 e o início das aulas está pre-visto para maio de 2008.

O conteúdo trans-

3º Curso de Especialização no Setor Sucroalcooleiro será em Brasília

mitido integra as áreas agrícola, industrial e ad-ministrativa do setor su-croalcooleiro, abordando as variáveis que influen-ciam os principais índices técnicos dos setores agrí-colas e industriais e como eles interferem na rentabi-lidade da usina.

O curso é certificado pela Esalq/USP e minis-trado por professores-doutores desta Universi-dade e de outras unidades da USP, além de profissio-nais de renomada experi-ência no setor privado.

Mais informações: Pecege/Esalq/USP – Pira-cicaba/SP, pelo telefone: (19) 3429-8857 - com Érica/Mariana/Eloísa, ou pelo e-mail: [email protected]

é típica da Agricultu-ra Familiar e que con-centra um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “Um empreendimento des-se porte traz também a oportunidade para a região produzir duas safras, de inverno e verão, que proporcio-

narão mais renda aos agricultores”, destacou o secretário Bianchini.

Para o trabalho de organização dos agricul-tores familiares, a Se-cretaria da Agricultura vai recorrer ao Instituto Agronômico do Para-ná (Iapar) e ao Institu-to Emater de Extensão

Rural. Esses órgãos irão orientar tecnicamente os agricultores na opção pelo cultivo de oleagino-sas como soja, girassol, canola, nabo forrageiro, mamona e amendoim, que se adaptam às con-dições de clima e solo da região Centro-Sul.

Da Redação

sol, mamona e soja”, in-forma. Strapasson acres-centa que o Ministério, por meio da Embrapa, tem investido fortemen-te na pesquisa agrícola de culturas de oleagino-sas para a produção de biodiesel.

Mais de 500 agricul-tores familiares no Paraná estão aderindo ao plantio de mamona na safra 07/08 para produção de biodie-sel. Nos contratos, firma-dos com a Brasil Ecodie-sel, deverão ser ocupados 724 hectares com mamo-na, com plantios concen-trados nas regiões Norte e Central do Estado.

A empresa oferece garantia de pagamento de R$ 0,75 o quilo de mamona, preço conside-rado bom porque cobre os custos de produção, disse o técnico. A empre-sa também se responsa-biliza pelo fornecimento de sementes e assistên-cia técnica.

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canola é uma das opções para a produção de óleos vegetais na região centro-sul

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12 janeiro de 2008

rede news

O dia 13 de de-zembro de 2007

entrou para a história da concessionária Toyopar Ja-bur. Foi nesta data que a empresa recebeu a certifi-cação TSM - Marketing de Serviços ao Cliente Toyota, prêmio que atesta a máxi-ma qualidade em serviços de pós-venda. A solenidade de certificação aconteceu na própria Toyopar, que pre-parou a recepção dos mem-bros da Toyota e reuniu to-dos os seus funcionários. A Toyota - maior montadora do mundo - inaugurou o programa TSM em 2002 e, desde então, criou um gran-de sentimento de disputa

TOYOPAR JABUR É PREMIADA PELA TOYOTAentre os 123 distribuidores do Brasil. Para uma oficina candidatar-se ao prêmio, é necessária uma total refor-mulação da configuração dos processos de trabalho, mudança essa que dura me-ses e passa pela diretoria e por todos os funcionários. Os analistas do programa TSM avaliam a concessio-nária nos critérios Atendi-mento, Organização, Meio Ambiente, Segurança no Trabalho, além de exigir Ins-talações adequadas e com capacidade para oferecer ao cliente um atendimento diferenciado, inclusive com horários pré estabelecidos para recepção e entrega dos

veículos. O “check-list”da qualidade possui um total de 1.060 pontos.

Dos 123, apenas 39 au-torizados no Brasil conquis-taram o selo TSM. E agora, com 1.000 pontos na avalia-ção, no momento em que completa 15 anos a Toyopar une-se a este seleto grupo.

“A certificação assegu-ra que estamos no rumo cer-to para atingir a excelência no atendimento aos nossos clientes, ao mesmo tempo em que nos impulsiona a melhorar a cada dia, com a pratica da melhoria contí-nua”, declara Maria Cristi-na Ibraim Jabur, presidente da Toyopar Jabur.

informe publicitário

“Show Rural 2008 da Coopavel é uma escola a céu aberto para os agricul-tores familiares”, garante o engenheiro agrônomo Renato Jasper da Emater de Cascavel, instituto es-tadual vinculado à SEAB/PR, destacando que a mo-bilização dos técnicos da região nos preparativos é intensa e a organização dos agricultores familiares para conhecerem as novi-dades já está acontecendo, especialmente entre os pe-quenos produtores rurais.

Um deles é visitante de carteirinha, o Primo Fontanela, 54 anos, do Bairro Paróquia Jardim Itália, que já colocou em prática no seu sítio de 17 hectares os conhecimen-tos observados na edição retrasada do evento. Ele plantou meio hectare de uva rústica em 2006, fez enxertia em 2007 e em 2008 colhe a primeira safra de dois mil quilos.

A outra visita muito esperada é a da família do pequeno produtor de lei-te, Paulo Suskievitz e sua esposa Ana, da Linha Sca-nagatta, que nunca pas-

EvENTO - feira realiZada Pela cooPavel vai aPresentar Projetos de diversos segmentos da cadeia ProdUtiva

Show Rural 2008 atrai milhares de produtores ruraissou pelo evento. Agora, tomou gosto e está se arti-culando com a vizinhança, e tem esperança de trazer novidades para melhorar a atual lida das 32 vacas leiteiras e quem sabe au-mentar bem a produção diária dos atuais 10 litros de leite por animal.

Estes dois produtores rurais fazem parte do per-fil dos 120 mil visitantes esperados pela Emater durante o período de 28 de janeiro a 1º de feverei-ro. E para encantá-los, os atrativos estão sendo pre-parados criteriosamente, baseados nas oportunida-des de melhoria da renda e da ocupação da família rural. São 80 extensionis-tas e parceiros envolvidos para atenderem as expec-tativas tecnológicas do público durante os cinco dias de participação no Show Rural.

Cadeias Regionais

O foco da participação do Emater no Show Rural 2008 da Coopavel utiliza como estratégia facilitado-ra a abordagem territorial, mostrando que o desenvol-

vimento rural sustentável passa pela integração dos municípios e de parcei-ros, comprometidos com a inclusão social, o forta-lecimento das economias locais e a recuperação e preservação dos recursos naturais, destaca Jasper.

O público alvo desse trabalho de difusão tec-nológica é o agricultor familiar, seja ele peque-no produtor, trabalhador rural, meeiro, parceiro e assentado, que terá a oportunidade de se orga-nizar em excursões mu-nicipais e conhecer, em detalhes técnicos, as três principais cadeias da agropecuária regional.

Pecuária de Leite

Na do leite, assegura o extensionista Jasper, se-rão mostradas a produção à pasto; a transformação do leite em produtos de qualidade da agroindus-trial familiar, que tam-bém serão expostos pron-tos para comercialização e consumo; a implantação do sistema silvipastoril, que tem como meta o plantio de árvores dan-

do conforto térmico aos animais e melhorando a produtividade da carne e do leite; os procedimentos corretos de ordenha, da análise até o tratamento de efluentes.

As cadeias produti-vas da fruticultura e da olericultura ganham des-taque, com apresentação da vitivinicultura, desde a formação e condução do parreiral da uva, enxertia, controles de pragas, em-balagem, classificação e

passando pela elaboração de suco e vinho. Tomate, pepino e vagem em pro-dução também são mos-trados nos seus sistemas de cultivo a céu aberto, em estufas, limpeza e proces-samento, agroindustriali-zação familiar, rotulagem e comercialização.

A Emater participa do Show Rural da Coo-pavel desde 1995. Hoje ocupa uma área de 30 mil metros quadrados. Para Jasper, essa edição

de 2008, baseada no mote Agricultura Familiar – De-senvolvimento Sustentá-vel e Segurança Alimentar, vai agradar sobremaneira os visitantes, “porque será uma exposição diferente, e começa com a demons-tração de mudança da matriz tecnológica, onde buscamos mostrar menor dependência de capital intensivo e adequado as reais condições do agri-cultor familiar”.

Da Redação

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Unidades dirigidas aos pequenos produtores são uma das principais atrações do evento

A Bayer HealthCare lançou, no final do ano passado, os novos produ-tos do Programa de Bios-segurança da empresa para o mercado de aves e suínos: o limpador Cle-anagol e o desinfetante Delegol.

Delegol é um de-sinfetante que possui amplo espectro de ati-vidades contra os micro-organismos. É indicado como desinfetante geral, para uso em pedilúvios e rodolúvios, e desinfec-ção de caminhões, equi-pamentos e instalações. Permite que concentra-ções mais baixas sejam utilizadas, diminuindo o potencial tóxico, mas com poder de eficácia muito mais elevado.

Bayer apresenta limpador e desinfetante

Cleanagol é um lim-pador de uso geral de última geração, capaz de remover as sujidades impregnadas em cami-nhões, equipamentos e instalações, como estru-turas de concreto e me-tálicas, pisos, beirais dos galpões, plásticos, chapas galvanizadas, emborra-chados dos sistemas de ar, exaustão e cortinas, entre outros. Possui um amplo poder de limpeza através da quebra da tensão su-perficial da água, o que possibilita a formação e remoção das micelas de forma rápida e eficiente.

Ambos os produtos são biodegradáveis e de base aquosa, o que garante a segurança do meio ambiente.

O grupo Comanche Clean Energy, produto-ra de biocombustíves de capital norte-americano, vai ampliar os investi-mentos no Estado da Bahia. Serão investidos US$ 14 milhões para a expansão da planta de biodiesel do grupo, lo-calizada no município de Simões Filho, para a aquisição de novas áreas de plantio no interior do Estado e também para incentivar a agricultura familiar - uma das prin-cipais fontes de insumos da usina.

“A Bahia oferece uma série de vantagens para a produção de bio-combustíveis. Nossa planta tem uma localiza-ção estratégica, com uma

Comanche vai investir US$ 14 milhões na Bahia

boa logística de trans-portes. Além disso, há diversidade de matéria-prima, proveniente tanto do agronegócio quanto da agricultura familiar. Para finalizar, há no Es-tado áreas com elevado potencial para o desen-volvimento de novas cul-turas”, afirma João Pes-ciotto, vice-presidente de Novos Negócios do grupo Comanche.

Cerca de US$ 4 mi-lhões serão utilizados para a implementação de uma nova unidade re-acional na usina, que foi adquirida pela Coman-che em abril de 2007. A planta terá capacidade de produção de 100 mi-lhões de litros de biodie-sel ao ano.

A Merial, uma das líderes mundiais em produtos para saúde animal, com fatura-mento global de US$ 2,2 bilhões e atuação em mais de 150 países, anuncia a aquisição do laboratório veterinário neozelandês Ancare.

O negócio inclui todas as operações co-merciais e industriais da empresa na Austrá-lia e Nova Zelândia, onde ocupa posição de destaque, especialmen-te nos segmentos de antiparasitários para animais de produção e forte tradição em pes-quisa e desenvolvimen-to de medicamentos.

Com a operação, a Merial fortalece sua

Merial adquire o laboratório veterinário Ancare

liderança mundial em saúde animal e, espe-cialmente, suas ope-rações na Austrália e Nova Zelândia, impor-tantes centros de pro-dução de carne e leite, respectivamente.

Nestes países, a marca Ancare tem im-portante linha de pro-dutos para pecuária, ovinocultura, caprino-cultura e pequenos ani-mais. Esses produtos são, agora, incorpora-dos pela Merial. Eles conservarão as marcas originais, ao menos na Oceania, e devem ser distribuídos para ou-tros mercados onde a Merial atua, inclusive nos grandes centros da América Latina.