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CARLOS WAGNER DE OLIVEIRA AMAR E SER AMADO

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CARLOS WAGNER DE OLIVEIRA

AMAR E SER AMADO

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DEDICATÓRIA

A Deus pela oportunidade de poder aprender e de estar vivo, ao Dr Samuel

Hahnemann, ao Marcial, por ter me apresentado o curso, a minha família pela paciência e

dedicação e a todos os meus 287 clientes que com suas dores e suas dificuldades me

ensinaram e me ensinam como caminhar neste vasto mundo invisível dos sentimentos,

de tamanha força capaz de construir e de também destruir.

Não importa o tamanho de seus sonhos, o importante é sonhar, mais do que

sonhar é lutar para transformar seus sonhos em realidades, realidades estas forjados com

seu amor tornando ele algo tangível, de tamanha força que seja capaz de fazer a

transformação em todos aqueles que vos cerca, com o respeito pela individualidade de

cada ser.

A todos os professores, ao coordenador Ronaldo a Eliete M. M. Fagundes, ao

professor Moreno e toda a sua equipe obrigado.

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AMAR E SER AMADO

RESUMO Amor é toda a base que movimento e justifica nossa vida. A expressão deste

sentimento se manifesta de várias formas, gestos, palavras, agressões e etc. No fundo de

todas estas ações encontraremos a razão de não nos sentirmos ou sentirmos ser amados.

Vários termos serão colocados para este fim como menos valia, desinteresse, ambição,

etc. Sobrecarregando o nosso cérebro de muitas palavras de sentidos parecidos ou iguais.

Estes termos, muitas das vezes se tornam confusos e dependem da

capacidade de interpretação de quem está dizendo ou ouvindo, assim como muitos

termos usados na homeopatia também nos deixa de certa forma confusos dependendo

diretamente da capacidade de interpretação do homeopata.

O amor, o tuberculinismo, o principal, o de maior hierarquia no qual se

expressa todo o sentimento humano aparece em todos os miasmas, pois ele é a própria

vontade expressa da vida, portanto todos nos somos tuberculínicos, com tendências

maiores para este ou aquele miasma predominante, que se soma ao já existente

(Psórico/ luético/ sicótico ) assentado na grande base a Psora ( A forma de amar incorreta ).

Sendo assim, basta eu tirar o que há de melhor no miasma em que vibro ou que estou

vivenciando, seja fisicamente ou mentalmente pois, todos têm algo de bom, o que é

ruim eu extirpo, se já está instalado no físico tenho que cuidar dele, equilibrar o

mental para poder fazer a harmonia e restabelecer no físico já que estaremos todos na

mesma freqüência.

Toda esta necessidade da alma expressa em inúmeros medicamentos

homeopáticos, e em todos os estados miasmáticos que descreve Hahnemann, o amor

não será expresso em tabelas formas montadas de diagnosticar, resumos e regras nos

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casos de tratamento psíquico, não terão nenhum efeito a não ser o de poder servir como

instrumento de investigação do terapeuta, somente a fidelidade à doença é que nos manterá

definitivamente no caminho para podermos trazer o equilíbrio ao nosso cliente.

Toda a sucessão de fatos, os motivos que o levaram a um estado paupérrimo e de

total esgotamento do veículo material que lhe da o suporte a vida, o foi feito no sentido de equilibrar o

sentimento tuberculínico, ou de expressá-lo ou de se fazer ser entendido ou aceito por ele, e inúmeros

caminhos nos levará a tal situação se olharmos somente de forma alopática ou através de tabelas ou

gráficos, pois os sentimentos estão acima destes parâmetros que passa indiscutivelmente pelo avaliador

que é o terapeuta homeopático, sua visão somada à visão do cliente é que dá a somatória desejada e a

inclinação para este ou aquele tipo de medicamento, sendo o experimento a única forma de avaliação de

resultados, se houve melhora o medicamento foi acertado se não houve melhora o medicamento não foi

bem indicado.

Lembrando que tudo depende do conhecimento em que expressa cada ser, de nada

adiantaria darmos phosphorus a um delinquente, se no seu interior no seu mais íntimo desejo

tuberculinico não expressa à vontade e a necessidade de amar de forma universal, de momento

poderemos até promover uma ligeira inclinação para tal ENQUANTO PERDURAR O EFEITO DO

MEDICAMENTO, se esta não for uma decisão da alma o tempo mostrará que apenas foi um efeito

passageiro, procurar este equilíbrio passa indiscutivelmente pelo poder de compreender de cada ser, e

somente a experiência o tempo ou intervenção de um terapeuta para mostrar o caminho da

compreensão e que poderá tirá-lo do estado de delinquência em que se encontra.

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Sendo assim tratamentos em que existe uma distância entre o terapeuta e o

cliente, em casos de problemas do psíquico, acredito terem pouco êxito ou talvez nenhum sucesso,

acompanhar, plantar a semente do conhecimento para que o terreno seja adubado com a homeopatia a

mais acertada possível, acreditando que o tempo fará o florescer e o fruto será colhido de acordo com a

capacidade de que dispõe o terreno.

Todos os fatos estão interligados, o convívio familiar, o local de trabalho, o bairro

a cidade a região, o PAÍS, enfim tudo faz parte do conjunto da obra que expressa através de atos que é a

amostra do sentimento. Como harmonizar um ser onde as mágoas paternas ou maternas fizeram sulcos

profundos na alma e na forma de sentir o amor expresso pelo núcleo familiar? Se não houver uma reforma

na forma de ver e de sentir as atitudes maternas ou paternas, e uma nova forma de reinterpretar os fatos,

não haverá cura. Buscar através da ação medicamentosa estas informações, para que quando houver a

exoneração mental com a ajuda do terapeuta, ele ter argumentos mentais suficientes para poder

reinterpretar tais fatos, e enfim poder por fim a agonia à sarna ou a sicose mental que ele mesmo impôs a

si durante anos, comprometendo o campo físico do qual já com certeza o terapeuta estará pronto para

tentar reequilibrar, pois não é o bastante a busca do equilíbrio mental sé há restrições físicas que impede a

total harmonia. Somos forçados a estarmos atentos aos detalhes.

A homeopatia é exigente no aspecto do detalhe, a nossa presença como

terapeuta orientando de forma clara e segura nosso cliente, restaurando o que há de melhor dentro de

seu miasma na procura da verdadeira causa de seu padecimento mental. “Tenho que ser fiel a doença”.

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Atentos na forma de amar nosso cliente, colocando de lado a forma que

queremos ser amado, compreender, aceitar, perdoar e só conseguimos executar tudo isto

quando sabemos quando conhecemos, e todo o conhecimento só se instala quando

vivenciamos, quando experimentamos.

Tenho visto muitos doentes, poucos enfermos, os enfermos eu os oriento

a procurar a alopatia, pois sua enfermidade não ás pode curar, os doentes quando me

permitem faço todo o possível.

Quando a mente adoece o corpo também adoece. Portanto o maior bem está

em ter uma mente sadia, só assim teremos um corpo sadio.

NOTA EXPLICATIVA: I - EM ALGUMAS PARTES SE USA TERMOS MÉDICOS COMO PACIENTE E

MUITAS VEZES SE REPORTA AO TERAPEUTA COMO MÉDICO, SÃO EXPRESSÕES RETIRADAS DE

UM CONTEXTO NÃO ESCRITO POR MIM, PORTANTO TENHO QUE SER FIEL A TRANSCRIÇÃO DO

TEXTO.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................9

DOENÇA.............................................10

GENERALIDADES................................13

O COMPORTAMENTO MENTAL.........16

OLHAR HISTÓRICO.............................18

AS DIVERGÊNCIAS..............................26

O CONHECIMENTO............................31

A CURA PSÍQUICA..............................33

O PRINCÍPIO.......................................45

O TERRENO........................................47

ESQUIZOFRENIA.................................55

ORGANON..........................................59

A AÇÃO DO MEDICAMENTO..............62

DEFINIÇÃO PERSONALIDADE.............64

DEFINIÇÃO DE CARÁTER....................68

CONCLUSÃO.......................................70

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1-INTRODUÇÃO

Toda a informação transcrita para este trabalho tem como finalidade sustentar

a idéia central tendo e o amor como sendo uma forma segura e simples que consegue

agregar todas as tentativas de hierarquizar sintomas, sem o rebuscar de palavras

semelhantes que traz confusão e uma enorme perca de tempo com discussões

intermináveis sobre pontos de vistas.

É preciso atenção na leitura pois não encontrará de forma explicita tais afirmações,

e sim muitas divergências e várias tentativas de vários autores tentando condensar todos

os sintomas e avaliar quais são os de maior importância.

No meio desta confusão surge o sentimento AMOR que acredito ser o que agrega

todos os outros valores em todos os níveis e grau de importância.

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2- DOENÇA

“Do latim dolentia, padecimento, é o estado resultante da consciência da perda do equilíbrio interno de um organismo vivo, total ou parcial, estado este que pode cursar devido a infecções, inflamações, modificações genéticas, seqüelas de trauma, hemorragias, ou disfunções orgânicas. Distingue-se da enfermidade, que é à alteração danosa do organismo. O dano pode ser estrutural ou funcional”. (Retirado do Google).

“Doença (do latim dolentia, padecimento ) é o estado resultante da consciência da

perda da homeostasia de um organismo vivo, total ou parcial, estado este que pode cursar devido a infecções, inflamações, isquemias, modificações genéticas, seqüelas de trauma, hemorragias, neoplasia ou disfunções orgânicas. Distingue-se da enfermidade, que é a alteração danosa do organismo. O dano patológico pode ser estrutural ou funcional.”

2.1- Homeostasia “Homeostase ( ou Homeostasia ) é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos

especialmente, de regular o seu ambiente interno de modo a manter uma condição estável mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados.” (Retirado do Google).

A doença é um conflito, onde colocamos de forma imposta uma frequência mental a

um corpo que não consegue responder de forma adequada à nossa vontade, não responde por

limitações físicas, limitações mentais ou limitações sociais ou traumáticas.

É preciso colocar harmonia neste conflito, e necessário querer estar harmonizado,

escolher o estímulo energético adequado procurar conhecer o estímulo.

A doença não tem somente seu lado negativo, como tudo na vida existe o lado bom de

onde se pode aprender, cada um sabe exatamente o que tem de melhorar e qual o lado bom de sua

doença, saber tirar proveito dos momentos de dificuldades e usar a inteligência.

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Conheci várias formas de adoecimentos e de doentes, alguns deles

provavelmente chegarão ao final de suas vidas sem a capacidade mental devidamente

preservada, que é o valor mais importante.

Nem sempre os conflitos mentais nos serão mostrados quando formos

procurados por um cliente, em geral a queixa física sempre virá na frente, pois é o

desconforto de momento, cabendo a nós rastrear a partir deste ponto a busca para a

resolução momentânea (Agudo) e sem perder de vista a doença e buscar o Mental.

Mal pensar = Gera lixo mental=Necessidade de medicamento+prece (amar a Deus)

Na falta destes ..........Problemas de pele (Sarna) predomínio dos desejos, manifestação do

mal pensar (Psora).

Insistência desta condição psora crônica, agravada pela repetição do mal pensar,

com predomínio das ações = Necessidade de prece+conhecer a si mesmo ....Problemas de

inflamações e verrugas, tumores, (Sicose).

Insistência desta condição teremos Sicose crônica, agravamento pela repetição

deste ato, ações crônicas=Necessidade de medicamento, não desejar o desnecessário.....

....Problemas tireóide, degeneração, falência de órgãos, (Luetismo).

Insistência desta condição luetismo crônico agravamento pela repetição deste

ato=Necessidade de medicamento, amar ao próximo como a ti mesmo..............Problemas

respiratórios, (Tuberculinismo).

Insistência desta condição tuberculinismo crônico agravamento pela repetição

deste ato=Necessidade de medicamento, perdoar....Problemas na célula (Câncer).

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Insistência desta condição Cancerinismo crônico agravamento pela repetição deste

ato= Aidetismo =Necessidade de medicamento, não cometer adultério. .Problema no imunológico.

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Capítulo IV 3- Generalidades “Quaisquer que sejam as razões que motivam uma consulta médica, a

participação psíquica existe sempre, embora ela não ocupe o primeiro lugar na cena. E uma exigência de unidade indissolúvel entre a alma e o corpo. Situa-se fora de toda interpretação etimologia da psíquica genética ou somática da enfermidade em questão, problema às vezes tão difícil de resolver como é o da galinha e o ovo. Quem começou? Desde que não há nenhum ovo sem galinha nem galinha sem ovo, na realidade de nossa existência, não há corpo sem alma nem alma sem corpo. Um traumatismo físico resume de imediatas repercussões afetivas; uma emoção viva provoca uma comoção corporal muitas vezes duradoura.”

O enfermo saberá expressar, mas ou menos bem seus sintomas psíquicos e o

médico terá que aprender a colocá-los em evidência sem sugestioná-lo. Existe uma técnica de interrogatório e de armadilha que há de evitar.

“Existe também interesse capital por poder por em ordem os sintomas listados

recolhidos, e saber discernir seu valor em relação com o enfermo, às enfermidades e os medicamentos, e tendo em conta os outros sintomas gerais e locais, e os sinais físicos.”

É muito importante evitar as confusões de vocabulário. Assim o anglicismo*

“mentalidade” (mind ) * e empregado equivocadamente para designar o conjunto dos sintomas psíquicos. Só lhe dizem respeito a funções intelectuais. O termo “moral” empregado por Hahnemann e por Boenninghausen implica um juízo de valor. E de fato, freqüentemente empregado no sentido amplo de faculdades morais ao contrário do que é o domínio físico.

“ Psiquismo ”, derivado do termo grego que significa “ alma ”, não comporta

equívoco e me parece preferível. A Matéria Medica homeopática é rica em sintomas psíquicos. E as

patogenesias hahnemannianas em os grandes tratados clássicos, estão expressas em uma línguagem espontânea dos experimentadores, em correspondência com o do enfermo...... E nas psiquiatras! A terminologia tomada da psiquiatria moderna a pesar de sua aparência científica tem um grave inconveniente de introduzir uma noção diagnóstica freqüentemente artificial que pode falsear o verdadeiro valor do sintoma psíquico elementar.

A etiqueta mórbida da neurose fóbica unida, por exemplo, a medo de

tormentas de Phosphorus, prejulga a verdadeira natureza dos transtornos para as quais o paciente busca a consulta.

Há que evitar estender o domínio da psiquiatria a toda á medicina e inversamente priorizando a psiquiatria que tem seus métodos e seus limites nós não somos psiquiatras. 13

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Devemos investigar os sintomas psíquicos característicos em todos nossos enfermos.. As dificuldades e as variações da nosologia* psiquiátrica de acordo com os tempos

e os países, explicam a existência de uma zona fronteiriça muito ampla, e não recordam o caráter muito artificial de nossas especializações médicas que, de acordo com a feliz expressão de Péquignot fazer demasiado e freqüentemente de fachada entre o médico e o enfermo.

A tendência de numerosos psiquiatras e psicólogos modernos a considerara a

psicologia como uma “disciplina intersubjetivo e não objetiva (23)

” faz perder o sentido do real e uma vasta zona da psiquiatria que evolui, O paradoxo! Por uma perigosa dissociação esquizofrênica. Por isto um deboche nominalista.

As palavras vazias de seu sentido o “aglomerado” para significados contraditórios se

substituí por uma realidade clínica desconhecida. Em um século passado um doente mental e um ludibriador eram humanistas que sabia aliar o rigor da linguagem a da observação

(24). A pesar de

algumas expressões de talento, e os incontáveis progressos no domínio da psiquiatria experimental em animais e da psicofarmacologia, a psiquiatria atual, inundada de acordo com a expressão de Baruk: a psicanálise e as outras doutrinas Freudianas, giram em direção a torre de Babel.

A história intelectual da França mostra que felizmente ela está aberta as

correntes externas ante as quais relaciona em geral em três fases: uma primeira fase de opção sistemática, uma segunda fase de adoção maciça, a dizer de divisão, uma terceira fase de reação de sua natureza criadora.

No que relaciona a psiquiatria e a psicanálise, de momento nós estamos em um

período de adaptação e de excitamento, e dizer da invasão ruidosa da psicanálise na França, e do ataque da tradição médico - psiquiatria francês por esta invasão ”

(25) deixemos os psiquiatras

resolver seus problemas e tratemos nós de adaptar servindo de retrato nosológicos com um vocabulário demasiado variável para classificar os sintomas psíquicos de nossa Matéria Médica. E é indispensável o trabalho de diagnóstico prévio a toda individualização terapêutica, o médico homeopata deve, como todo médico, saber distinguir entre os sintomas psíquicos, e dos que são indícios significativos de uma psicose e de uma neurose caracterizada. Certas afeições psiquiátricas escapam a ação terapêutica devido a sintomas semelhante. De todo modo, exige uma técnica de individualização particular. Todo estudo racional sobre o valor homeopático dos sintomas psíquicos deve ter em conta este antecedente.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 23 Cf.c.M. KOUPERNIK: Lê champ de la psychiatric, l7 de febrero de 1968, p. 1379. 24 Cfr.H.BARUK; la psychiatrie française de Pinel à nos jours, 1 vol., 1968, P.U.F. 25H.Baruk; a crise de La civilisation ET La médecine – Tsedek em morale dês nations, Gazette dês

hôpitaux, Iro, de junio de 1969, p. 530. 14

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Texto retirado do livro SEMIOLOGIA HOMEOPÁTICA Dr. Denis Demarque – Enciclopédia médica homeopática ediciones Marecel Buenos Aires 1978 paginas 53/54/55

Nota explicativa II *nosologia – s.f. Parte da medicina que trata das doenças. (Retirado do Mérito

Escolar – Manual prático do estudante editora Meca ltda 4ª edição) Semiologia (medicina) - meio e modo de se examinar um doente.

(mind) palavra em inglês que significa mente. * Anglicanismo, s.m. Palavra ou locução inglesa introduzida em outra língua

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4-O COMPORTAMENTO MENTAL O comportamento mental imposto ao corpo físico é um traço marcante na nossa

avaliação, pois é capaz de nos dar pistas importantes para a eficácia do tratamento homeopático, sendo ele

fator perturbador da força vital, este comportamento está ligado diretamente a dois fatores que são

atributos do ser, sua essência, 1º o grau de conhecimento ( Não este conhecimento acadêmico ), mas

sim a capacidade de interpretar fatos mesmo em linguajar tosco, ou de aprendizado, mesmo sem ter

cursado uma faculdade, 2º) a sensibilidade (Não o quanto chora ou deixa de chorar e tão pouco as

circunstâncias deste choro), mas sim a capacidade de poder interpretar e se sensibilizar com o

sofrimento alheio, sem que este possa perturbar a sua conduta ou o seu pensamento, a capacidade

de poder encontrar as saídas para os problemas que o aflige, sem a rigidez de doutrinas de conceitos ou

de formas previamente estabelecidas, mas sim com a consciência.

Estes atributos são difíceis de serem percebidos, e depende da capacidade do

terapeuta em poder observar, havendo a necessidade de um contato mais próximo e de maior

durabilidade e intensidade, e novamente me reporto a tratamentos onde este contato não existe ou

se existe é por intermédio de outras pessoas, são praticamente impossíveis de poder haver uma cura

psicológica. ( lembrando de que Deus é perfeito e se a sua vontade se expressa através destes atos não

sou eu quem deve julgar, mas sim os resultados que o terapeuta há de colher).

Um fator de maior facilidade em ser observado e de grande valia é o biótipo, capaz

de nos mostrar a força mental e a capacidade do ser em de poder se utilizar da ferramenta material (O

corpo para as ações de que o seu ser precisa ou necessita).

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Sua identificação também nos é de extrema valia, pois é uma das representações claras

de como é o amor que tem consigo.

Todas estas relações estão de forma correlacionadas umas com as outras o

temperamento, o caráter os atributos da personalidade, os atributos constitucionais e o

constitucional.

Os atributos da personalidade, ou a personalidade é o conjunto de disposições

externas de que o ser encontra para a expressão de seus sentimentos, sendo eles o

conhecimento, a sensibilidade, a extroversão, o estado emocional, e se esta aberto a

novas experiências, sendo o destaque para o conhecimento e a sensibilidade que são

atributos do ser, é a bagagem que ele traz consigo o DNA, a sua identidade astral.

Os atributos do constitucional são os 15 constitucionais homeopáticos:

Argentum nitricum, Arsênicum, Calcária c., Graphites, Ignátia, Lycopodium, Merc. Sol.,

Natrum, Phosphorus, Pulsatilla, Silícea, Sépia, Nux.vomica., Sulphur, Lachesis. Que é a

somatória do constitucional mais os atributos da personalidade ou a personalidade.

O Caráter são as disposições inatas inerentes congênitas à herança, genética,

mental, emocional dos pais mais a sua identidade seu DNA. Serão os emotivos, não

emotivos, imediatistas que sofrem por antecipação, e os que vivem no passado ou no

futuro sem viver o presente.

O temperamento é a representação física do caráter: Os Linfáticos, os

sangüíneos, os biliosos, os nervosos.

Os atributos dos temperamentos: a representação metafísica do caráter:

Indiferença. Acomodados, apáticos, coléricos, lunáticos etc.

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Capítulo V 5- OLHAR HISTÓRICO Samuel Hahnemann reuniu em suas patogenesias numerosos

sintomas psíquicos, enfatizando seu valor na observação do enfermo e o interesse pela prescrição do remédio.

Importante distinguir entre sintomas psíquicos e as patogenesias hahnemannianas; 1º Os sintomas verdadeiramente patogênico; sua existência no experimentador.

Quaisquer que sejam seu temperamento e sua constituição são diretamente induzidas pela substância em experiência, em diluições diversas, a menor e a mais elevada.

2º Os sintomas característicos, ligados a sua aparição durante o curso da experimentação em sujeitos predispostos por sua constituição, e se as observações clínicas sobre os sujeitos que reagem de melhor maneira na terapêutica do medicamente correspondente.

3º Os sintomas tóxicos provocados por intoxicações em doses maciças, tal como o delírio da belladona, por exemplo ou de outra sonolácea.

“HAHNEMANN Insiste sobre a importância do psiquismo nas observações do enfermo e na eleição inteligente do remédio:”

“O estada da alma e do espírito em todas as afecções ligadas às corporais, deve ser levado em conta o maior número de sintomas principais cujo conjunto importa notar quando se quer trazer uma imagem fiel da enfermidade, afim de poder combater homeopaticamente com êxito.”

“Então vai tão longe que o estado moral do enfermo e e´ tão baixo que decide sobre toda a eleição que há que vencer o remédio homeopático. Porque este estado e um sintoma característico, único daqueles que menos se deve deixar escapar um médico habituado a vencer obstáculos de forma exata.”

“O criador das potências teve singular cuidado também com esse elemento principal de todas as enfermidades, a troca do estado da moral e do espírito: porque não existe no mundo medicamento energético que não faça uma troca notável no humor e a maneira de pensar de uma pessoa sadia e a quem se lhe administre, a cada substância medicamentosa produz uma troca diferente.”

“Não há curará, pois, de uma maneira consistente com a sua natureza, há de

decidir de uma maneira homeopática, mostrada em cada enfermidade, embora aguda, não se tenha simultaneamente a consideração do sintoma da mudança que venha a sobreviver no espiritual e na moral, e se não se eleger por fim um medicamento capaz de procurar por si mesmo, não somente os sintomas similares ao da enfermidade, mas também um estado moral e uma disposição de espírito semelhante...

“O acônito produz raramente, talvez nunca, uma cura rápida e duradoura quando o humor do enfermo e parecido a um pacificador; nem a nux vômica, quando

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“o caráter e suave e fleumático; nem a pulsatilla quando e alegre, sereno e obstinado; nem a baga de san ignácio, quando o humor e invariável e pouco disposto a sentir, susto, e pena.”

(26)

HAHNEMANN pois em primeiro plano os sinais etiológicos de ordem psíquica, e

recomenda conceder uma atenção especial no interrogatório extremamente minucioso do enfermo tal como acaba de fazê-lo em suas regras:

“Se a enfermidade aguda tenha sido ocasionada antes logo a seguir à

enfermidade crônica ela tenha ocorrido antes, mais ou menos tempo por um acontecimento notável e quando o enfermo e seus parentes, interrogados em secreto não revelam estas causas, será preciso que o médico use de habilidade e prudência para conhecê-la”.

(27)

“Em uma nota HAHANEMANN cita entre essas causas; as decepções amorosas,

o cuidado, as contrariedades domésticas, as preocupações e as sanções familiares, o rancor, as vexações, as mortificações as impossibilidades de vingança, o orgulho, a cólera impotente, um pavor supersticioso.”

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 S.HAHNEMANN: Organon, 4ª edição § CCVII a CCX e nota de p. 272 27 Parágrafo 86 da 4ª ed. Do Organon (passado a 5ª e 6ª ed. E parágrafo 93

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A concepção de enfermidade pluri - causal novamente esta na ordem do dia, ainda no plano da experimentação animal, a partir dos trabalhos de Hans Selye. Uma causa idêntica psíquica infecciosa e tóxica, terá consequências muito variável segundo o terreno sobre o qual se exerce. As características a saber: A vulnerabilidade a stress psíquico depende extremamente do caráter, por consequências orgânicas más o menos grave está unido ao terreno diatésico. Assim o sentimental E.n.A.S experimentará uma decepção amorosa de uma maneira duradora e profunda enquanto que o segundo n.E.A.P. reagirá imediatamente com um sorriso. Se, se trata de um sentimento atacado de tuberculose o de herança psora-tuberculínica uma decepção amorosa banal para o outro poderá conduzir a Stannum e ao sanatório ou no asilo psiquiátrico com uma esquizofrenia a não ser por uma intervenção salvadora de Phosphoricum acidum e de TK, por exemplo.

Hahnemann havia visto à influência as variedades das causas psíquicas

segundo sua intensidade e segundo as predisposições mórbidas do enfermo. Às vezes simples acidentes que o afetam o organismo más que de uma maneira

transitória, essa causa psíquica sobre tudo quando são persistentes, podem levar o enfermo a causas incuráveis.

“Hahnemann não teria a pretensão de curar tudo. Ele dá nas enfermidades

crônicas, os remédios susceptíveis de equilibrar o enfermo submetendo a um choque emotivo passageiro:”

“O susto ( é o que cura, quando ligado imediatamente, com o ópio porém em uma

época mais afastada ou quando o susto está acompanhado de pena, exige o acônito e quando a tristeza haja sido uma consequência será com caroço de Sam Ignácio ); a tristeza consequência de preocupações interiores, de uma pena concentrada ou de uma vergonha secreta (se a trata com caroço de Sam Ignácio); e que depende da cólera, de um caráter violento, irritado ou taciturno ( reclama chamomilla e se ao mesmo tempo sente frio em todo o corpo, bryonia ); quando a ela se junta a indignação ( staphysagria ): a indignação concentrada ( contida ); e amor desdenhado, uma pena concentrada ( Caroço de San Ignácio ), o amor desdenhado com zelos ( pleno ).... A melancolia, com rubor das meninas (capsicum).”

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“Hahnemann insiste no mesmo texto sobre a gravidade de certos choques

psíquicos segundo sua intensidade e a sua persistência. Em um terreno psórico 29

muito predisposto e

muito suscetível de provocar a aparição de manifestações lesionais. As influências climáticas e alimentares, e excesso de trabalho físico, não têm, menos, poder como alguns meses de uma união mal ajustada ou de uma consciência torturada, em meios de superficialidade da vida, para o terrível flagelo da psora do sono profundo em que ele esta enterrada........A morte súbita de um filho único provoca em uma mulher delicada a enfermidade da psora, uma supuração incurável do pulmão, ou de um câncer de mama. Um amor desprezado imerso em uma melancolia a de virgem de sensibilidade e atormentada por acesso de histeria psórica

...”30

20

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“As penas e as preocupações são as causas mais freqüentes de agravação da

psora. A tristeza continua exerce um efeito mais nocivo que qualquer outra influencia perniciosa que opere sobre o organismo. Que difícil e raro o tratamento homeopático não pode melhorar a situação de tais infortunados.”

30

“Uma influencia psíquica persistente pode ser um obstáculo para a ação de outros medicamentos. Esta exclamação desapontada de nosso maestro ele constata com objetividade. E dever do médico, acrescenta.”

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

28 S. HAHNEMANN: Doutrina e tratamento homeopático das doenças crônicas. Trad. ªJ Jourdan, 2ª edição, Bailliére, 1846, t I, p, 184 29 Cfr. Para o significado do termo: D. DEMARQUE, L Homeopatia medica da experiência, cap XIII, a psora.

21

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“e fazer tudo o que depender, tudo o que sua influência puder produzir sobre o

mesmo assunto ou sobre os que lhe rodeia para afastar as causas do sofrimento e da contrariedade.”30

Hahnemann foi em direção ao que chamamos em nossa gíria moderna um pouco pedante, a psicoterapia.

“O medico lhe disse – deve ter o prazer de alegrar tanto quanto possível, o

espírito do enfermo e protegê-lo do tédio.”30

“Se a situação do enfermo a partir deste ponto de vista é sim um remédio. É em vão prosseguir a terapêutica homeopática.”

“O tratamento melhor dirigido, com os remédios mais apropriados ao

sofrimento físico, não pode absolutamente nada em um homem que és preso de contínuas penas, de quem na instância da vida está destruída a cada momento por ataques profundos que recebe em sua moral profunda. E absurdo continuar banindo de todas as constituições quando a base está minada cada dia, embora pouco a pouco e gradualmente, por choques das ondas.”

30

“Este texto comprova, Hahnemann havia visto as freqüentes barreiras hereditárias,

familiares, sociais, encontradas no tratamento das grandes psicoses.” “J.P.Gallavardin lamenta de não explorar mais afundo as propriedades psíquicas dos

medicamentos:” “Se Hahnemann sabia utilizar sabiamente as propriedades somáticas dos

medicamentos ao prescrever então segundo a lei de semelhante, não utilizou mas muito incompletamente suas propriedades psíquicas.”

“De fato, considere habitualmente todo sintoma somático como o sintoma principal e todo sintoma psíquico como um sintoma secundário. Partindo dali, a busca primeiramente o remédio somático e não pensa em buscar um remédio contra o sintoma psíquico, senão quando o trabalho mas eficaz ao administrar um medicamento indicado ao mesmo tempo contra o sintoma somático e contra o sintoma psíquico”

3l

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 S. HAHNEMANN; Doutrina do tratamento homeopático dos males chroniques, Trad ªJ.L.

Jourdan 2ª Ed., t. I, pgs, 157 e 159. 31 J.P.Gallavardin: Psychisme e homeopatia, Ed. Ternet Martin, 1960, 9.37 22

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Depois da leitura dos textos procedentes de Samuel Hahnemann, esta apreciação

de J. P. Gallavardin parece muito injusta. A prática dos primeiros alunos europeus de Hahnemann interrogados por Gallavardin está provavelmente na origem desta interpretação errônea do pensamento do Mestre.

Seja psíquicos ou somáticos, geral ou local, o valor respectivo dos sintomas era sempre para a função de seus aspectos mais ou menos característicos, raro individual:

“Quando se busca um remédio homeopático específico, e dizer quando se compara o conjunto dos sinais da enfermidade natural com as séries de sintomas dos medicamentos bem conhecidos, para encontrar entre estes últimos uma potência mórbida artificial similar ao mal natural cuja recuperação está em questão, é necessário sobre tudo quase exclusivamente por atenção nos sintomas que impressionam, singulares, extraordinários e particulares ( Característicos ), porque é o elo que deve responder os sintomas semelhantes em série dos que nascem de um medicamento, para que este último seja o remédio com ajuda do qual convêm tentar a cura. Pelo contrário os sintomas mais gerais e mais vagos como a falta de apetite, ou dor de cabeça, o abatimento, o sono agitado, o mal estar, etc., merecem pouca atenção, porque quase todas as enfermidades e quase todos os medicamentos produzem algo assim no geral.”

32

Hahnemann não enfocava os sintomas isoladamente como outras tantas

entidades patológicas a combater pelo tratamento, mas que se apoiava, para a eleição do remédio, em sua totalidade dos sintomas mas característicos do enfermo.

J. P. Gallavardin reconhecia, implicitamente a atitude verdadeiramente

psicomática de Hahnemann. E deforma seu pensamente ao fazer concordar uma preferência para os sintomas somáticos e ao falar do medicamento indicado “contra” um sintoma. Seria necessário escrever “por” um sintoma susceptível de ser um dos indicadores do medicamento capaz de provocar a reação no conjunto do organismo.

Hahnemann sabia utilizar a disposição psíquica geral a título de sintomas eliminador. Publicou algumas observações

33

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

32 Samuel HAHNEMANN: Organon 4ª Ed., § CXLVII. 33 Samuel HAHNEMANN: Etudes de Médecine homéopathique, Ire. Série, 1855,

“Exemplos de tratamentos homeopáticos”, p. 594 a 597. 23

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Demonstrativos a este respeito. O temperamento suave e tranquilo de uma esfera ele faz eleger Pulsatilla ao eliminar, em razão de sua totalidade psíquica agressiva, os remédios que tinha que convergir para outros pares. Agir inversamente em outra observação em que foi eleita Bryonia por sua conveniência, mas aliada aos sintomas somáticos, por seu caráter vivo e arrebatador de sua esfera. Isto leva a introduzir uma noção de estrutura característica na eleição do remédio.

Hahnemann não tinha tempo para desenrolar todas as consequências práticas de seus descobrimentos. Sua genialidade permitida considerá-las.

E bastante clara a importância que Hahnemann da ao psiquismo ao estado da alma do

espírito com as ligações e com as doenças corporais, lembrando a fidelidade que o terapeuta tem que

ter com a enfermidade, e também quanto à eleição do medicamento, que deverá ser levando em conta os

sintomas similares ao da enfermidade, também um estado moral e uma disposição de espírito

semelhante.

É também é bem claro que buscava o medicamento capaz de combater e

restabelecer o equilíbrio físico com o equilíbrio mental juntos em um único medicamento, com certeza

sabia que o processo é de mão dupla que não basta apenas o reequilíbrio mental, se existem barreiras

no campo físico a serem ultrapassadas, pois esta avenida é de mão dupla.

O cuidado com os choques psíquicos segundo a sua intensidade é a sua

persistência em um terreno psórico ( A forma de amar incorreta ), muito predisposto e suscetível de

provocar a aparição de manifestações lesionais. As influências climáticas e alimentares, e excesso de

trabalho físico.

Aqui acredito ser a ação do terapeuta de suma importância, pois os

medicamentos homeopáticos são capazes de promover uma situação de choque psíquico (

Exonerações mentais ) e também choques físicos ( Exonerações físicas ), a

24

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exoneração mental é a que desejamos bem como também a exoneração no campo

físico se esta é uma condição de mão dupla, um interferindo na outra, há de se ter o

cuidado nesta exoneração pois ao promover um agravamento uma exoneração, não

pode haver uma lesão no físico. Tudo dependendo de onde está localizado o

distúrbio, o órgão em que está envolvido ou o sistema.

Esta observação vai de encontro com a capacidade do terapeuta de

poder diagnosticar com certa precisão onde existe um campo aberto no físico para que

possa trabalhar com segurança na exoneração, se este campo aberto tem relações com a

doença e se de alguma forma neste campo ajudará a fazer o equilíbrio das partes

envolvidas. Este diagnóstico, raio X deve ter sido traçado ao longo de todas as

experimentações já feitas com o cliente e toda a observação já sido retirada pelo

terapeuta afim de não sermos um problema, mas sim a solução para os problemas, curar o

problema mental mas ocasionar um problema físico que caso aconteça levará o cliente ao

alopata o qual fará toda a investida para cura, danificando novamente o mental, uma

ciranda sem fim da qual a morte de forma implacável vira a por fim a toda esta agonia.

25

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6- AS DIVERGÊNCIAS

Algumas divergências se manifestaram na atitude dos primeiros discípulos de Hahnemann o interesse que se devia acordar na eleição do medicamento para os sintomas psíquicos.

No prefácio do célebre repertório, C, de Boenninghausen trata de justificar no lugar restringindo o que atribuiu:

“Deixar de observar particularmente que, por um lado a matéria médica pura é mais rica em sintomas secundários que nos sintomas morais, e por outro, que a maioria dos homeopatas, a princípio da carreira costumam descuidar desta parte de um quadro completo da enfermidade, e comete erros”.

Trinta rubricas simples em um total, a que convêm apegar-se relativo às reações afetivas

etiológicas e as de seus sonhos. O repertório de Jahr é mais completo, por estarmos longe das duzentas e setenta e uma rubricas de Kent com suas múltiplas subdivisões. Na prática os sintomas psíquicos característicos são difíceis de descobrir.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 34 C. DE BOENNINGHAUSEN: Manuel de thérapeutique homeopátique. Trad. D. Roth, Bailliére Éditeur, 1846, Préface § XVII-XVIII.

26

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A freqüência dos sintomas banais desencoraja os principais. Boenninghausen ele tem feito um apreciável serviço ao condensar o essencial. Com Jahr e os primeiros discípulos do mestre, ele mantêm o papel de primeiro plano do psiquismo na individualização sem desconhecer a freqüente preeminência prática dos sintomas somáticos gerais característicos.

A influência das escolhas específicas na Alemanha e na França devia obscurecer

a importância dos sintomas psíquicos. Mesmo aqueles que estavam convencidos do elo não souberam explorar a fundo as imensas virtualidades na matéria médica em o tratamento dos transtornos do caráter, e das paixões humanas, das deficiências da inteligência e da vontade.

J.P.Gallavardin podia escrever ao fim do século último: “Até agora, os médicos geralmente não tem sabido utilizar as

numerossisimas propriedades psíquicas dos medicamentos. E sobre este ponto, eles seguem o exemplo de Hahnemann e de seus primeiros discípulos da primeira e da segunda geração. Eu poderia, em efeito, constatar, a inexperiência clínica deles em um ponto especial ao conversar com os médicos homeopatas esses de primeira geração, durante uma permanência de sete meses na Alemanha em 1855. Não obtive informações clínicas sobre as propriedades psíquicas dos medicamentos ao visitar os médicos alemães e dos quais únicas situações as seguintes, entre os mais célebres: Attomyr em ptsburg ( Hungria ); Fleischmann, Wurn Caspar em Viena ( Austria ); Altschal, Praga, Bohemia; Reiz, Linz ( Alta Austria ); os professores Joseph Buchner y Quaglio em Muniq, Baviera, Trinks, Dresd (Saxônia); Veitmeyer e Leipzig (Saxônia).

“Eu não tive melhor sorte com o primeiro discípulo de Hahnemann: Stapf

em Numburgrem (Franconiam), nem ainda com o célebre Boehhinghausen em Munster (Estfalia), embora ele me permite assistir a sua consulta durante parte dela mês de setembro de 1855. Tão pouco tive melhor sorte ao conversar com alguns dos médicos homeopatas da primeira geração na França: Desguidi, Rapou pai, Chazal em Lyon, Crepu em Grenoble, León Simon pai, Perry, Roth em París, Gachassi tio em Toulouse, Roux em sete, Bonneval em Bordeos.”

“Sem embargo, o Doutor Jousset me afirma que o conde de Bonneval, a quem visitei em 1856, teria, desde então obtendo algumas curas psíquicas com os medicamentos homeopáticos.”

“Estes médicos e seus sucessores são geralmente limitados a fazer

acidentalmente, excepcionalmente, algumas curas psíquicas de conformidade com educação muito restrita de Hahnemann sobre este ponto”35

J. P. Gallavardin atribui esta carência relativa a uma valorização insuficiente dos sintomas psíquicos em relação aos sintomas somáticos e o emprego de soluções que

27

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raramente ultrapassaria o 30 CH.

Felizmente no Estados Unidos, a obra do grande Hering dava uma notável

contribuição na descrição dos sintomas psíquicos característicos e lhes atribuía assim um lugar definitivo na hierarquia dos sintomas. J. P. Gallavardin rende uma justa homenagem a Hering;

“Continuando o ponto de vista de seus conceitos das propriedades

psíquicas e dos medicamentos, a revista dos médicos homeopatas que a morte nos privou, eu vou assinalar a singular perspicácia a este respeito, do célebre Hering, de Filadélfia. Era seguramente um dos mais hábeis observadores, quando se tratava, de experimentar os medicamentos em um homem sadio, e de aplicar em um homem enfermo. Em suas observações dos sintomas psíquicos produzidos ou curados pelos medicamentos, ele precisa e distingue as nuançais melhor do que fazia habitualmente Hahnemann. Único que pode convencer-se de fato ao ler, as patogenesias da Lachesis. Não contentando como mostrar a eficácia deste medicamento contra o desalento, o desespero, o pessimismo, o zelo, o caráter alternado o maior traidor, o queixoso e discutidor, o falante, etc., ele nos ensina, ademais que este medicamento desenrola o espírito crítico, o espírito inventivo, pode destruir ou diminuir a disposição para cometer erros do tempo e de data ou falhas na ortografia, a disposição ao ceticismo, etc. Entre as numerosas formas de cura de defeitos que relata e que por sua natureza, provem tanto da inteligência como da moral, veja importância dele o seguinte:

“Vários jovens, disse, querem, por nenhum outro motivo mais que pela

irresolução, não haviam podido decidir pelo matrimônio, se casaram em seguida depois da ação favorável de Lachesis sobre sua moral.”

“Como ele dizia mais adiante, com este remédio, pode curar caso de ceticismo

crônico em um velho setuagenário.”36

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

35 J.P.Gallavardin: Loc, cit, p.38 e 39. 36 J.P.Gallavardin: Psychisme ET homeopatia, p. 39 e 40. 28

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Aqui, Gallavardin se deixa levar pelo entusiasmo de seus honrosos êxitos no tratamento das paixões de um homem, de seus defeitos de caráter e certa medida, de seus vícios.

Estende a ação terapêutica homeopática a disposições intelectuais de ordem da

vontade livre. Em seu repertório de medicina psíquica, algumas rubricas “extravagantes”

37 dissertam um trabalho que atesta em seu conjunto uma notável

perspicácia na observação dos enfermos. A inteligência depende evidentemente em seu exercício de equilíbrio hierarquizado da sua vida sensitiva e vegetativa, assim como a integridade orgânica do cérebro. Isto faz uma possível ação indireta do remédio homeopático sobre certas funções intelectuais.

J. P. Gallavardin recorda, para defender de “ A pretensão de tratar a alma com

medicamentos, e conceito de Aristóteles sobre o homem como composto natural do corpo e a alma. Comparar sua ação substancial a carimbo da qual a figura está imediatamente unida à cera. A união e tão íntima, que não se pode compreender o carimbo sem o outro de seus componentes. Em efeito, sem a cera não há selo e sem forma não há mais que cera. Santo Tomás de Aquino da à mesma explicação ao adotar esta doutrina. Também, a filosofia escolástica ensina que, em um homem, todas as ações são compostas, todas as paixões são compostas. Por tanto nenhuma ação, nenhuma paixão são acidentalmente do corpo e da alma, mas que todas são ao mesmo tempo do homem, e dizer do composto vivo de um corpo e de uma alma. Mesmo quando eu queira tratar separadamente corpo da alma, não poderia fazê-lo. Conseqüentemente, quando tento tratar um homem de sua enfermidade e de suas paixões, defeitos de caráter e de inteligência, estou obrigado a eleger um medicamente que dissipem às vezes os sintomas somáticos e corporais e os sintomas psíquicos e morais e intelectual”

38.

A aplicação desta concepção psicossomática e a prática homeopática necessitam

de pesquisa de um grupo de sintomas psíquicos e somáticos característicos de um caso concreto.

Quanto mais seja um ato da expressão da vontade livre, tanto menos valor terá

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37 J.P.Gallavardin: Psiquismo e homeopatia, p. 208 e seguintes: Remédios

destinados a gerar a repulsão contra 1 ‘homeopático, de l’ irreligião de 1’inaptidão e a teologia...

38 J.P. Gallavardin: Loc. Cit., p. 168. 29

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a individualização do remédio posto que serão mas independentes as disposições, sensíveis e vegetativas da alma e com maior razão das modificações orgânicas. Correlativamente, será mais difícil influir neste aspecto pela terapêutica. No todo está determinado em um homem. Os atos verdadeiramente livres escapam a toda ação terapêutica

A escola americana devia seguir o caminho aberto por Hering para rematar em

Kent, cuja educação, sempre muito difundida entre os anglosacçonicos, lembrar o psiquismo uma premissa excessiva, e negar todo o valor dos sinais físicos lesionados levantados por intoxicações graves, sinais sem confisco incorporados as patogenesias por Hahnemann em sua Matéria Médica.

“Uma prescrição homeopática, escreve Kent, conforme a doutrina

Hahnemanniana, não pode estabelecer sobre resultados mórbidos objetivos, segundo a anatomia patológica, já que as experimentações humanas jamais prosseguiram está direção. A patologia nos faz conhecer os resultados, os desenlaces da enfermidade, e não e o linguajar da natureza que interessa ao médico experimentado. O verdadeiro assunto quase deve dominar, e ante toda a sintomatologia. Ninguém, nenhum médico, se não e competente mais que a anatomia patológica e os sintomas patognomônicos, poderão ser capaz de fazer uma prescrição homeopática. Ademais de suas aptidões de diagnosticar, a homeopatia deve possuir conceitos especiais, e estar coerente com os médicos na expressão de todas as enfermidades em geral e da cada uma delas em particular.

“Deve saber exatamente como se expressa cada enfermidade em si mesmo, pelo

linguajar e por sinais objetivos e subjetivos. “Deve conhecer perfeitamente de que modo cada medicamento afeta a espécie

humana, em sua razão, sua vontade em sua memória, porque não há outros domínios sobre os quais o medicamento poderá atuar em contato com o espírito.

“Ademais, deve saber como as diversas substâncias medicamentosas afetam o

funcionamento orgânico, porque toda experimentação feita sobre o humano exerce sua ação ante tudo sobre o espírito, logo sobre as diversas funções do organismo, e não há outro caminho.

30

7- O CONHECIMENTO

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“Portanto, si o médico sabe reconhecer o modo como se expressa as enfermidades, em seu miasma, por sintomas subjetivos e objetivos, em seguida compreende os princípios da individualização, percebe o que a individualidade em uma enfermidade e os finos nuances que a diferem de todas as outras do mesmo gênero.”

“Na realidade, é que atrás dos sintomas raros, originais e incomuns, e o modo pessoal com que cada paciente reage ante uma mesma afecção mórbida, a maneira pela qual, ele, “executa a sua enfermidade”, são os sintomas característicos do medicamento, e dizer os significados patogênicos, que convidará estudar em todos os detalhes com o maior cuidado, porque isto e o que os permitirá estabelecer a relação com os sintomas característicos do enfermo. Tal e o estado de espírito com ele e que os médicos homeopatas devem encontrar-se o começo desta educação e quando haja adquirido esta maneira de ver as coisas, então poderá abordar o estudo das hierarquias dos sintomas mórbidos,”

39

Os sintomas patogênicos não são todos característicos. Muitos se voltam a encontrar na maioria das experimentações e não tem nenhum valor. Só os que distinguem um medicamento dos outros devem serão considerados. Uma tristeza confusa, uma ansiedade imprecisa, uma vaga irritação, são sintomas comuns que não são nem sequer patogênicos.

Contrariamente a afirmação de Kent, a ação patogênica não se exerce diretamente sobre a reação e a vontade, faculdades intelectuais, fontes da liberdade do homem. Ela ataca a alma ao invés de seu plano vegetativo e sensibilidade, em íntima e indissolúvel conexões com o corpo. Hahnemann havia visto muito bem esta indispensável relação psicossomática. O sintoma psíquico carregará para o seu valor por sua ação com os sintomas somáticos. O agrupamento dos sintomas psíquicos e sintomas somáticos caracterizam melhor um caso concreto que uni uns aos outros considerados separadamente.

Kente o expressa com menos nitidez. Descuida demasiadamente os sintomas patogênicos cujo interesse subordinado permanece inegável. Inspirado por seu iluminismo, provenientes de Swedenborg, tende a atribuir um caráter espiritual a todas as manifestações mórbidas. Exagera, ao menos em teoria, a importância dos sintomas intelectuais em relação com os outros sintomas psíquicos e com os sintomas somáticos característicos. Sintetiza com excesso e considera como absoluto uma hierarquização dos sintomas retomada por seus discípulos com algumas variantes. A inclinação a dogmatizar a maneira de seu mestre genial incita a alguns de pronto entre eles a formular regras práticas com a borda na ponta da guilhotina.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 39 Kent: a ciência e a arte de homeopatia, Ed. S.F.E.R., 1958, p. 308. Texto retirado do livro SEMIOLOGIA HOMEOPÁTICA Dr. Denis Demarque –

Enciclopédia médica homeopática ediciones Marecel Buenos Aires 1978 paginas 57/58/59/60/61/62/63/64/65/66/67/68.

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Toda a cautela em relação ao tratamento homeopático está relacionado com a

sensibilidade à substância medicamentosa e seus resultados estão sempre ligados a dosagem, ou ao

tempo de uso em que indicamos ao cliente, poderá expressar sinais patogênicos em virtude de doses

maciças. Atenção para não perdermos o foco da doença e distinguir o que é exoneração ou o que é a

resposta do organismo a pequenas intoxicações.

O conhecimento do terapeuta em relação ao medicamento a ser indicado é fator

preponderante e todos os caminhos que o mesmo é capaz de percorrer, bem como os sinais de que o

mesmo nos trará.

Todo o medicamento nos dá condições de podermos rastrear com eficiência os

pontos fracos do organismo, bem como onde esta seus órgãos mais bem preservados, sendo este

rastreamento feito ao longo das potências mais baixas, a forma segura de podermos quando

necessário produzirmos as exonerações capazes de trazer o bem desejado para o cliente, tanto no

mental quanto no físico, sempre com a atenção de que a exoneração no físico deverá ser sempre bem

acompanhada para evitarmos surpresas desagradáveis, em geral com relação a um cliente mal

informado sobre a terapia que estamos usando, somos formadores de opinião e bom não esquecer.

O terapeuta homeopático deverá sempre estar em busca da causa em que se

baseia toda a estrutura da doença, e a dificuldades provenientes das enumeras causas e de todo o

conjunto de sintomas que traz uma grande dificuldade, agregado aos possíveis sinais patogênicos

(agravamento) causados pela ingestão de medicamentos homeopáticos e toda a predisposição mórbida que

traz o cliente são os obstáculos a serem rompidos.

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8-A CURA PSÍQUICA

A cura psíquica somente vai ocorrer quando esta for uma decisão do cliente,

pois nada é capaz de fazer a mudança de comportamento mental ( Caráter personalidade

ou qualquer outro atributo que seja próprio do ser ), nem potencias altas nem baixas,

irão promover a mudança de comportamento se esta não for uma decisão do cliente,

remover os obstáculos que impedem a mudança já previamente decidida pelo cliente é a

tarefa do terapeuta homeopático.

Pois acreditar, que as reações que possa ter após o uso de medicamentos

homeopáticos, tais como o interesse pela leitura a vontade fazer exercícios, a vontade de

se casar, a vontade de fazer uma mudança, todos os medicamentos homeopáticos são

capazes de exercer estas pequenas alterações na vontade, pois são impulsos acionando

todo o mecanismo mental para reequilibrar o organismo vivo na condição anterior, nesta

tentativa são acionados mecanismos antes não usados ainda pelo ser, está portanto ai a

resposta para os impulsos dos quais apenas estão inertes, a decisão de mantê-los é da

essência e um atributo que o cliente adiciona a sua personalidade ou não, sendo assim

remover obstáculos de forma medicamentosa é o caminho para a cura psíquica, se eles

forem motivados por lesões físicas, dificilmente a cura será obtida, se for de ordem

orgânica é bem provável que será possível a remoção, possibilitando o cliente a fazer a

investida na forma que julga ser a ideal de momento.

Os interesses mudam de acordo com as circunstâncias assim como os

estímulos obedecem às decisões de mudança e de interesse que são o conjunto do ser,

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avaliar quais destas decisões são passageiras ou quais as que são duradouras, para a

investida dos medicamentos e uma tarefa que deverá ser desenvolvida em conjunto com o cliente e não

uma decisão isolada do terapeuta, por acreditar ser este o caminho mais acertado ou não, esta decisão

não pode ser feita de forma unilateral, pois não somos nós que decidimos o que é melhor para o outro,

somos coadjuvantes que estamos dando o melhor que sabemos para fazer com que o ser alcance com

sucesso o seu intento.

Um criminoso não deixará de ser se isto não for uma decisão de seu ser pensante,

achar o melhor momento para a administração do medicamento homeopático é uma tarefa difícil, que

requer astúcia e um senso aguçado de observação.

Nosso corpo físico é a representação de todos os traços psicossomáticos de

nossos pais agregados ao nosso psíquico, somos um conjunto que deverá ser observado em sua totalidade

e não em fragmentos, pois tratar de fragmentos será um tratamento feito pelas metades e não

acarretará senão em alívios momentâneos que acreditamos ser a cura, a cura sim, para o cliente que tem

uma visão limitada dos seus padecimentos, e quer apenas se livrar do agudo, sem a preocupação do

crônico, e de forma equivocada informamos que curamos certa doença ou certa enfermidade, atingimos

apenas o agudo, deixando o resto do aic-berg flutuando a espera de um novo momento para emergir com

maior fúria e poder de destruição, pois estará mais fortalecido, a causa principal a raiz do problema, está

sempre muito distante de nossos olhos e sempre perto de nossos sentidos, pois o cliente não tem a

mesma percepção que a nossa e não será capaz de tela se não pela nossa ajuda em forma

medicamentosa e em forma de esclarecimentos

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que poderão serem úteis na formação de uma nova visão de mundo interno e externo,

abrindo caminho, preparando o terreno para a ação dos medicamentos homeopáticos

de forma eficiente e duradoura.

Há uma tendência de tentar colocar em ordem de enumerar e até mesmo

de classificar os sintomas psíquicos e todos recaem à condição da compreensão ao grau

de inteligência e a capacidade de sentir o problema que é do outro e não o seu, portanto

não há como lidar com fatos subjetivos que dependem da capacidade de interpretação e

de sentir tanto do cliente quanto do terapeuta, e novamente há outra tentativa de

podermos classificar os estados psíquicos para nos retirar deste meio confuso e cheio de

possibilidades e que não nos levará a nada em lugar nenhum. Se tomarmos como base

apenas o sentimento de amor, sem o olho religioso e tão pouco os olhos exagerados dos

sentimentalistas, apenas o amor na sua totalidade: quem ama faz tudo acontecer,

somente quem ama é capaz de se desdobrar para que o outro esteja bem, com

conhecimento sem exageros sem excessos, o faz porque conhece o que está fazendo

sabe da importância e tem uma visão clara dos motivos que o leva a tal ato e isto por si só

basta, e então temos a questão conhecimento e amor interligadas, sendo uma

inseparável da outra e ambas inseparáveis do ser, que a expressa através de várias formas e

são estas formas que ficamos tentando dar nomes e classificar, são apenas a forma

de externar os sentimentos que é atributo do ser, podendo esta forma ser modificada de

acordo com a necessidade, e do interesse, é neste ponto que o terapeuta tende a

concentrar a sua busca para poder indicar o medicamento mais apropriado a seu

problema, que pode ser apenas na forma de expressar os sentimentos, quanto na forma

de verbalizar, ou na forma de conceber dentro de seus conhecimento.

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Abaixo fica claro esta tentativa de poder por uma classificação, que a meu ver não tem

nenhum sucesso.

Em seu monumental repertório, Kent há compilados um número considerado de sintomas psíquicos. Muitos não têm nada de característico. São sintomas comuns cujo valor e escasso.

Permitem dividir os medicamentos em grandes categorias segundo suas convicções

analógicas e seus anseios. Os deprimidos, os irritáveis.........Os sintomas psíquicos característicos por sua natureza, sua modalidade, a sua intensidade, são de um número relativamente restrito. Há que ter em conta os expressados sem ambiguidade pelos enfermos, evitando trocadilhos. Sobre tudo, convêm esquecer a valorização destes sintomas psíquicos por sua associação característica com sintomas somáticos.

Os alunos de Kent colocam em geral os sintomas da vida afetiva, que confundem sem

razão com os atos da vontade, a cabeça da hierarquia dos sintomas psíquicos: Para Tyler, a ordem é a seguinte: -À vontade: com os amores e os ódios os medos; -A inteligência: com as ilusões e os delírios: -A memória. Segundo Bidwell, a ordem ( um tem a tentação de escrever a desordem ) se

estabelece assim: “Sintomas que se referem à vontade: briguento, colérico, irritável, chorão, rancoroso

para quem se ama. Não suporta a simpatia; perturbações devidas à cólera, as más notícias, a penas, a amor frustrado, a alegria, a censura, aos excessos sexuais, a contrariedade, a insolência, a covardia, ao ódio, a irritabilidade, aos zelos, ao conversar, briguento, busca angariar, indiferença, tristeza, etc.”

Sintomas que se referem à inteligência ao entendimento: ilusões, alucinações,

absorto, meditador, clarividente, confusão, preguiça, suavidade, compreensão difícil e fácil; êxtase, excitação, imbecilidade, atividade mental, transtornos secundários ao esforço mental , etc.

“Sintomas que se referem à memória: distraído, erros ao responder, falhas ao

escrever, ao falar, desordens da palavra etc.”40

Pierre Schmidt aconselha a seguinte classificação dos sintomas mentais:

36

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“(caráter e comportamento). Estes sintomas não têm valor, se sobressaem, se não estão bem marcados, e mais ainda, se são modificados durante a continuação de uma enfermidade.”

“O estado mental do ser humano pode, em suas grandes linhas, reassumir

em quatro a cinco pontos essenciais que caracterizam o que toca más ao ser vivo e pensante, e dizer: vida ou morte, emoções, medo, irritabilidade ou tristeza (tanto em manifestações hiper ou hipo). A classificação teórica se faria por tanto assim:”

“(a) Sintomas relativos à conversação da vida ( pensamentos de morte, de

suicídio, etc.); “(b) Conseqüências de penas, de vexações, de mortificações, de

indignações, de cólera, de más notícias, de decepção amorosa etc.; “(c) Medo angustia e ansiedades; “(d) Irritabilidade, cólera, violência, impaciência, apreensão, etc.; “(e) Tristeza, prantos, desesperos, consolação etc. “(f) Logo certos sintomas que não tem relação com estas categorias, como

o zelo, a distração, a concentração, as manias de escrúpulo e de pequenos detalhes, por fim as modificações de caráter antes, durante e depois de regras.”

“Não citamos aqui mais que os sintomas mais essenciais e mais corriqueiros

a considerar.” “Acabamos de buscar a classificação teórica, progressivamente decrescente

desde o ponto de vista do valor dos sintomas, más a prática, e preferível adotar a classificação em ordem inversa, e decidir começando por sintomas mais superficiais do paciente, que o médico deverá descobrir pouco a pouco par a compreender, por eles os outros, todo médico tem ao mesmo tempo aberto”

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 40 G.I.Bidwell: Como utilizar o repertório de Kent, Selzer y Cia., Calcuta, Edit. Trad.

Seror, Cahiers de bioterapia, 4º ano, nº 14.

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Os olhos e o espírito para observar sem dizer uma só palavra, numerosos sintomas

mentais, como por exemplo; a timidez, a loquacidade, a suscetibilidade, a egolatria, o ar perturbado, a reserva, a exaltação, o estremecimento, o orgulho, a altivez, a negligência, a desconfiança, a agitação, a risada anormal, a perturbação de memória, a disposição tranquila ou enervada, os suspiros, a vivacidade ou a lentidão, os prantos ao falar da enfermidade, etc. “por outra parte, a sintomas que não e necessário perguntar por que o enfermo o descreve por si mesmo, se são verdadeiramente marcados, os que o rodeiam o descreve antes da consulta, como a negativa de comer, o desejo de escapar, algumas vezes até o medo de suicídio.”

41

Pahud, cuja simpatia forma acima não atrás muito em nosso congresso, como a

estatua do comendador, para recordar com cortesia a doutrina de Kent, indica como hierarquização teórica os sintomas psíquicos:

“(a) Instinto de conservação: desgosto da vida, idéia de suicídio. Instinto social:

aversão pela sociedade, sua família, desejo de solidão". “(b) Disposição de humor: caráter ( sua mudança desde o começo da

enfermidade és muito importante considerá-lo).” “Sentimentos de ansiedade e de temor, irritabilidade, etc., de reação ante os

acontecimentos exteriores por indiferença, cólera, suscetibilidade, necessidade ou não de simpatia.” “Os impulsos mórbidos, na enfermidade aguda sobre tudo: vontade de morder,

chorar, bater, matar, gritar, chorar, etc.” “(c) disposições intelectuais: confusão, indolência, transtornos de conhecimento,

ideias fixas, abundantes ou ausentes, aversão por trabalho mental...” “(d) Transtornos de memória, menos importantes.”

42

A pesar de seu ordenamento bastante artificial, esta classificação tem a vantagem de fazer Cesar à confusão entre os aspectos voluntários e os sintomas psíquicos ligados aos instintos.

41 P.Schmidt: L’Art d’interrogar, Propagateur de l’homeopatia, Julio 1943, pags. 482-483. 42 Pahud.Repertorização e avaliação dos sintomas. Actes Ste’rhod. D’Hom., Julio 1950,

pags.55-56. 38

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Da vida vegetativa, a afetividade, o caráter e as relações intersubjetivas. Pahud insiste com bom sentido sobre o aspecto teórico de tal hierarquização e

sobre seu valor com respeito a outros sintomas. De volta a eles.

Em 1932, Belbeze participava da associação rodaniana de Homeopatia, sobre um ensaio de esquematização e de classificação dos sintomas mentais homeopáticos

45”.

Neste trabalho muito original, nosso colega rechaça toda copia das terminologias

psicológicas e psiquiátricas.

Desejaremos falar nos atos. Estes nos carecem de eloqüência. A psicopatia Hanemanniana e, em efeito uma janela aberta ao

funcionamento dos instintos. Em efeito em que sentindo trabalha ou opera o tratamento homeopático? No mesmo sentido que a natureza, por definição, disse Higinio Pérez, em nada poderá contradizê-lo. E como obra psiquicamente? Dirigindo-se não a inteligência sem o instinto. Quando um homeopata tenha tratado o quadro sintomático, verdadeiro negativo do miasma, o sobrepõe exatamente ao quadro medicamentoso positivo, que fazes? Toma a medida do instinto. E havendo elegido e administrado seu medicamento, ele se insere em seu instinto. E não tem necessidade de colocar as bases a um raciocínio sobre humores mais o menos picantes, ou sobre reflexos mais ou menos escalonados, porque como disse Meyerson, ‘O reflexo não pode render uma história de uma maneira indistinta do que está em repouso’ e o homeopata caminha: e trata pelos medicamentos sucessivos no mesmo sentido reparador que o instinto conservador do indivíduo da mesma espécie.

“Abramos uma Matéria Médica qualquer, algumas palavras se repetem sem Cesar:

“-Ansiedade, Angustia”. “-Medo, e medos, no plural, com suas múltiplas modalidades”. “-Irracibilidade , Desespero”. “-Irritabilidade, Aversão por contato”.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 43 Cfr. Propaganda de l’homeopatia, dic, 1932, e homeopatia moderna, 15 julio

1933 e 1º outubro 1933. 39

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“-Cólera Aversão pela sociedade “-Irresolução Amor a fantasias, absurdo “-Indiferença Loquacidade “-Maldade Agitação “-Obstinação Tendência a suspeita “-Zelos Debilidade de memória “-Desconfiança Perda de memória “-Descoramento Indiferença por família, etc. ‘Várias páginas não bastariam para semelhantes enumerações de sintomas e todo isto

parece vago a espíritos metódicos. Porem em realidade não és nada vago, si um toma o cuidado de estabelecer estatísticas, não sobre uma, sim sobre um grande número de patogenesias.

Então um se da conta pronto de que quatro rubricas principais, as mais importantes e as mais acentuadas permitem agrupar em torno delas as modalidades e os sintomas; então são:’

“1º O medo (Temor, angustia, ansiedade, timidez, escrúpulo, etc.).” “2º A cólera (Irraciblidade, raiva, furor, etc.).” “3ºIndiscernivel (Irresolução, indiferença, injustiça.)”. “4ºMaldade (zelo, obstinação, mau caráter, etc.)”. “Vem em segunda linha:” “1º Os transtornos de memória.” “2º Os transtornos da personalidade.” “Vemos aqui delineares, em médio da complexidade psíquica, algumas grandes vias

por onde parece caminhar o conteúdo abrange das mentalidades anormais. Existem ali em esboço de uma classificação.”

44

Tem a vantagem de poder por em destaque a importância primordial da afetividade e

singularmente as manifestações dependentes do medo. Em sua recusa a toda referencia a psicologia clássica, esta classificação mantém evidentes

confusões entre as funções instintivas e as do psiquismo superior. R. Belbeze: ensaio de esquematização e classificação dos sintomas mentais homeopáticos,

homeopatia moderna, 15 de Julio de 1933, p. 326,328. 40

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Na mesma época, Mouézy Éon publicava propaganda da homeopatia, uma série de artigos um Ensaio de classificação dos sintomas mentais da Matéria médica homeopática

45”

Para não deformar seu pensamento, me parece preferível cita-lo amplamente:

‘No que faz esta classificação particularmente delicada e que a sustância do

espírito e essencialmente dotado de uma mobilidade e impalpável....... a pesar desta ductilidade estrema da energia psíquica, se podem considerar cada faculdade, como qualquer outro fenômeno, em relação à intensidade e cuidado, se conta se ela esta mais aqui ou mais ali da normalidade, se está desviada de sua finalidade acostumada.’

‘Se fala então, como em seguida, como em opoterapia para as glândulas internas, de hiperfunção, de hipofunção, de disfunção do fenômeno mental.

Por exemplo Belladona se distinguirá pelo hiper-idealização. Helleborus pela hipoidealização. Thuja pela desconsideração e perversão de certas idéias em influencia e fobias.’

Outro elemento importante a considerar par nossa classificação, e que de nenhuma maneira deforma a originalidade do fato psíquico, e a noção de taxas. Conquanto mais se eleva uma atividade na escala do dinamismo, tanto nas suas relações com o tempo e definem com precisão....... A periodicidade domina freqüentemente a mentalidade, é em si mesma, é em suas relações com o resto do organismo. Acaso já Hahnemann não sabia dada conta das alternâncias entre o cérebro e as outras partes do organismo, conta na descrição da Psora. Colocado em uma mesma classificação mental, o reumatismo, a asma, a eczema, processo patológicos equivalentes e susceptíveis de substituir um do outro?

A periodicidade e evidente em um grande número de psicose e os

policrespos que correspondem; Não aparecia em muitos capítulos da Medicina Homeopática mental por suas alternativas de um estado psíquico a outro. Freqüentes quando um sistema nervoso começa a desequilibrar-se: passagem da alegria a tristeza, da agitação a atonia, da dúvida a segurança, e inversamente, etc.?

“Más intimamente, mais subjetivamente ainda, a alteração do ritmo pode

aparecer na consciência como um desvio do sentido do tempo." A desacordo, incompatibilidade se podermos decidir assim

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 45 Cfr. Propaganda da homeopatia, ano 1932, Nos. 2,4,7 y 9 ano 19363, nos 2,7 e

10; ano 1934, nós ,4 e 9. 41

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entre o ritmo do nosso raciocínio fisiológico vital e o grande ritmo cósmico sancionado pelas mudanças astronômicas que, para a grande maioria dos homens, fixa o tempo.

E o que Matéria Médica expressa com características deste gênero: Sente que o tempo

passa demasiadamente lento, por exemplo em Cannabis indica; como o espaço das dimensões que são próprias, o tempo aqui se estreita em longitude, os segundos parecem eternidade. Em outros casos como para Medorrhinum, pesado por suas características hidrogenias, e por contrário a causa da pobreza das percepções e de seu movimento interior, como parece arrastar o tempo.

“Em uma e outra alternativa, excesso de passividade ou sobre atividade psíquica, o

ritmo temporal e interessante que seja considerado por nos outros, porque indica se a sujeira alcança completamente a síntese mental, em outros termos se, se adapta normalmente ao ritmo do mundo exterior e da vida ou se, se e por dizer, más aqui ou mais ali.

“Hipofunção, hiperfunção, disfunção, ritmo, adaptação, medição e grau de concentração

ou de dissociação do psiquismo, tal são os cinco principais por os quais interrogamos nossa matéria médica mental. Dados os quadros presentes, qual será o princípio de nossa classificação? Será bioquímico

ou biofisiológico; e dizer que buscaremos como a característica essencial de intoxicação do medicamento se transpõe e se refratada, em certo modo, através do prisma da sintomatologia psíquica. Entre esta sintomatologia, e em torno da cinestesia e que poderemos em primeiro lugar e a qual nos esforçaremos por subordinar todo o resto. E, é em efeito, quem, por nosso psiquismo, expressa principalmente as profundidades de nossa nutrição, em suas particularidades, se vivenciado a sua lentidão. Não pode ser senão fatalmente o mesmo para as alterações que os tóxicos medicamentosos infligem a nossa economia.

E o tom sinestésico, alma do sentido da conversação, se traduz a consciência pela

sensação irredutível, constate, do bem estar e do mal estar, exagerado, tanto em breve como está consciência se reflete sobre si mesma ( O que e inevitável, por que ali esta como o mesmo bater da vida espiritual ) em alegria ou em tristeza, diremos que há hipotonia ou hipertonia de tom sinestésico da consciência.

Mas o ser vivente não pode permanecer imóvel; sua lei suprema e a de escapar da

inércia da morte. Experimenta incessantemente a necessidade imperiosa de desenvolver o tempo e o espaço, de utilizar se puder decidir, o sentimento fundamental, positivo ou negativo, que ele experimenta. Tal e a origem profunda do desejo, esta avidez inextinguível em sua essência, que estigmatiza e tenta frear a moral e a metafísica

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religiosa prendadas de paz.

“São os instintos que alimentam o desejo, expressão primitiva da vida; são

elos que o especificam nas diversas espécies de tendências, assegurando o fundo sentimental do psiquismo, em última análise, movido de todas as ações e faculdades.”

A imitação do que sucede na personalidade para as influencias distrofiantes e

morais da personalidade, as potencias de intoxicação de nossos remédios, tomando fatalmente em o mesmo caminho, não outro senão através e por intermédio do tom sinestésico do organismo. Em um olhar desde o primeiro movimento da impulsividade sacudida e paroxística de Nux Vômica, da atonia emotiva e irritabilidade de Sépia, da vaidade medrosa, analítica e meticulosa de Lycopodium, do desencadeamento do orgulho sexual de Platina o de possessividade afetiva de Aurum Metallicum ou também o delírio possessivo imaginario de Sulphur, etc., em resumo de todos os Policrêspos e os quais sucessivamente trataremos de definir as características mentais principais como também as essências psíquicas.

“Nossa segunda tarefa será depois de haver feito o conjunto para cada um

dos grandes tipos medicamentosos, a hipotonia a hipertonia, a distonia e seu tom sinestésico essencial, a de buscar como o estremecimento, a excitação espiritual, que tem este de não parar de irradiar em todo o espírito, se refratada em seus departamentos essenciais, a zona da sensibilidade, a zona da atividade, como as faculdades que preenchem você que modifica e reagem sobre o centro emissor...”

‘Assim pois a matéria psicológica que nos propusemos analisar em cada um de nossos policrespos homeopáticos se distribuem muito naturalmente em três zonas essenciais: 1º) Zona da sinestesia, 2º)zona imagino-sensorial, 3º zona pisico-motris...’

Em resumo, nossa classificação comportará ; 1ª uma zona sinestésica

essencial, a que se manifestará a nota primitiva do remédio, bioquímico, fisiológica e de outra espécie, segundo a qual orquestrará de alguma maneira toda a mentalidade mórbida; 2ª Zona imagino - sensorial; 3ª uma zona psico-motriz, divididas cada uma em faculdades de unificação, de associação e de memória e cujos sintomas essenciais serão um atrás do outro encarado segundo as características de exagero ou debilitação, de ritmo, de dissociação avaliada pelo rendimento ou a adaptação do sujeito ao mundo exterior.

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Mas que uma classificação propriamente dita dos sintomas psíquicos, Mouézy Éon tem tentado um ensaio de compreensão dos remédios a partir de seu psiquismo. E será que, substancias materiais, aqui sobre o psiquismo por intermédio de seu plano biológico (Vidas vegetativas e sensíveis ). Se pode censura por decidir a partir desta uma redução do psiquismo e a instintiva em uma concepção muito materialista do homem, vizinha a de Freud. Referem-se, por outra parte, as diversas repetições em seu texto completo dos sistemas psicanalíticos.

Também, como se reconhece eu mesmo: O perigo de semelhante classificação está em seu caráter teórico, em conseqüência artificial, e nas deduções demasiada minuciosa e demasiada sutileza que expõe. Sua única confrontação com a prática e a observação do enfermo este demonstrará o que pode ser substituido .

46

Entre o iluminismo de certos discípulos de Kente e sua tendência a um angelismo más ou menos desencarnado, a uma expressão recente se novamente vai encontrar o existencialismo de Ledermann, e o materialismo da maior parte das escolas psicológicas modernas, da lugar a um estudo do psiquismo segundo uma concepção verdadeiramente psicossomática. Está permite integrar os elementos positivos das diversas escolas.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 46 Muézy Éon: todas estas citações são extraídas da propaganda da homeopatia de fevereiro de

1932 Texto retirado do livro SEMIOLOGIA HOMEOPÁTICA Dr. Denis Demarque – Enciclopédia médica

homeopática ediciones Marecel Buenos Aires 1978 paginas 69/70/71/72/73/74/7576/77. 44

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9- O PRINCÍPIO

O princípio de todos os nossos problemas na forma tangível em que os fatos se

processam, tem como ponto de partida a gestação, o fruto de um sentimento é tudo o

que o cerca, os estímulos dados a este ser ainda em forma de feto pelos pais a maneira

que a mães se sente, e todo o psiquismo dos pais serão fundamentais, são eles que

formam o terreno para o desenvolvimento de todos os problemas psíquicos traumas

capazes de perdurar toda uma vida, somados ao estado psíquico do nosso ser ainda em

forma de feto, e logo que deixa esta condição podendo assumir a vida em forma de

criança, todas as influências que já serão capazes de desenvolver doenças mórbidas

começarão a existir em fase do terreno previamente adubado e construído pelos pais

e os laços familiares.

9.1 AS ROCHAS

( Uma teoria de personalidades usando conceitos de Freud, Jung e Hahnemann).

Terra, terreno terráqueo, são expressões que definem um campo magnético

poderoso - o planeta Terra. Em medicina, principalmente entre os homeopatas franceses, a palavra terreno, significa a qualidade da matéria do corpo humano. Eu gosto desta expressão. Define um bocado de coisas, de condições biológicas do nosso tecidos e células, de fatores hereditários, de nutrição, de alimentação, de meio ambiente, e de história pregressa do corpo humano. Enfim, o conceito de terreno engloba o passado e o presente do indivíduo, da espécie, da raça a que ele pertence.

É no terreno que as raízes crescem. Código genético, nutrição e meio ambiente. Que mais? Afeto! Esses são os fatores para o sucesso do bebê. Toque! Pele com pele. Cheiro com cheiro. Mordida com mordida. Se até um cachorrinho vai em frente assim, o nosso bebê irá melhor. Mãe. Maternagem. Preocupação materna primitiva (Winicott). Pai, proteção, firmeza brincadeira.

O toque estimula o sistema imunológico, alimenta o ID. Caso a criança não tenha sido tocada adequadamente no primeiro mês de vida, terá um comportamento instintivo defeituoso, que, na Personalidade, gerará ausência de autoestima, dificuldades de raciocínio, inquietude e busca incessante de emoções e prazeres compensatórios, com

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forte sentimento de culpa. É o Id mal formados, marcando a personalidade com impulsos

agressivos de ataque e fuga. Não medirão consequências para seus atos. Sua frase existencial será “Eu não devia ter nascido!”.

Com o Id alimentado até os primeiros 40 dias de vida, começa a formação do

23 Ego que vai

terminar aos 2 anos. Nessa idade, a criança já tem noção de sua individualidade. Já diz “eu - você” e sabe o que está dizendo. Nesse tempo todo, a mãe, ou a substituta, teve um papel importante na formação desse Ego. O bebê terá consciência dos elogios da mãe e também de suas rejeições. Um Ego mal formado nesses 2 primeiros anos é como nós no tronco da árvore, gerando autoestima baixa. Manifestará então seu ódio através das reações de medo. Será um indeciso na vida. Vai querer experimentar tudo e não se decidirá por nada. Pedirá a opinião dos demais. Sua frase existencial será “Porque nasci?”.

Já o

24 Super Ego se completa aos sete anos. Desde ai a presença do Pai é mais importante

que da mãe. Toda a formação do juízo, da noção de dever e responsabilidade, serão melhor compreendidas se a fonte for paterna. Noção do social, da justiça, do heroísmo, dos direitos e deveres, enfim do Macrocósmico, estruturarão a Mente Racional do jovenzinho. Caso o Pai seja um grande ausente e a Mãe não substitua-o, a tendência dessa criança será defender-se da sociedade competitiva desenvolvendo autoestima exagerada para compensar suas frustrações sendo que manifestará seu ódio através da desconfiança de tudo e de todos. Tornar-se-á orgulhosa, altivo, desconfiado, perfeccionista, introvertido, obstinado e cheio de defesas. Sua frase existencial será “Hei de vencer! (mesmo que á custa dos demais)”.

23 Ego é a nossa individualidade e a noção de si mesmo através da percepção sentimental do afeto.

23 Superegos è o juízo crítico, a noção do dever. Texto retirado do livro A árvore filosofal CAMINHOS E DECISÕES PARA A SAUDE DE Luis Ricaardo

Solon Pag55/56/57. 46

10- O TERRENO

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O Terreno é na verdade o biótipo que é a forma clara da expressão de sentimentos

que o ser tem para com ele mesmo, a forma com que ele e capaz de amar a si mesmo isto é

fator predominante na formação do terreno físico, portanto encontraremos o mental

sicótico em um terreno fosfórico, se esta e uma determinação da forma de amar do ser a

sicose irá se estabelecer no plano mental ou emocional, e não irá interferir de forma

incisiva no biótipo ou vice-versa,

Somos aquilo que queremos ser, e temos o que fizemos por merecer, temos o

terreno que desejamos, pois é a nossa forma de amar que forja toda a matéria bruta o

mecanismo por onde o nosso ser pensante irá se expressar e se comunicar com o mundo

exterior através de seus sentimentos.

Os distúrbios nessa forma de amar promovem do atrito que em torno dele ao

longo do tempo formará as noxas.

Um corpo fosfórico mostra toda a tendência na forma de amar deste ser pois ele é

a ferramenta forjado por ele mesmo com a sua forma de pensar e de expressar este amor

desde a sua formação. Tomar como forma unilateral de observar e avaliar um cliente é

cometer um erro, pois sabemos da influência desta formação de acordo com o biótipo

dos pais, pensando desta forma encontraremos mentes sicóticas em terrenos

phosphoricos e mentes phosphoricas em terrenos sicóticos, vale também para o

luetismo, sendo a noxa o agente formado pelo atrito ou conflito destas formas físicas

com as formas mentais, encontrar este equilíbrio é a função do terapeuta

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Homeopático para que possa este ponto de atrito que é o formador da noxa se

dissolva de forma plena e o reequilíbrio reapareça de forma clara e duradoura, mais

uma vez volto a falar sobre a mudança de atributos do Ser, no qual não acredito.

O reequilíbrio é o desaparecimento da noxa, nos mostrará o que está por traz de todos

os transtornos de ordem psíquica, influenciando o comportamento que nunca mudou,

apenas não tinha a chance de se estabelecer devido às barreiras físicas ou energéticas,

pois as noxas agem preferencialmente no campo energético, tendo seu desdobramento

no físico em forma de dores ou do problema agudo em que mostra o cliente, o

crônico passa indiscutivelmente pela eliminação da noxa, e como eliminar uma noxa se ela é

energética, formada pelo atrito de sentimentos de amor entre o corpo e a mente,

somente pelo conhecimento, pelo aprendizado, pela experiência, sendo o tempo o

salutar amigo que fará com que o terreno esteja pronto para a semente germinar.

“ vejamos quais possibilidade, fatores que influenciam em maior número e

proporção para que ocorra um processo agudo, sempre tendo em conta que as causas últimas são os

estímulos energéticos que afetam a energia vital.”

As noxas então no energético.

“a) Segundo o tipo de noxa excitante do miasma predominante . A noxa que excita o miasma pode ser psórica, sicótica ou destrutiva; esta noxa atuará em um terreno enfermo com predomínio psórico, sicótico ou destrutivo, pelo qual se apresenta teoricamente nove possibilidades, que são: Noxa que excita predominante mente a psora, noxa que poderia atuar em um terreno enfermo com miasma predominante psórico, sicótico ou destrutivo; Noxa que excita predominantemente a sicosi, noxa esta que poderia atuar em um enfermo com miasmas predominantemente sicótico ou destrutivo, e noxa que excita predominantemente o destrutivo, que poderá atuar em um enfermo com miasmas predominantemente psórico, sicótico, ou destrutivo.

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Aqui se conclui que a noxa excitante psórica irá aparecer um transtorno muito importante em um enfermo com predominância psórica; a noxa excitante sicótica irá aparecer seus efeitos mais graves em um enfermo com a predominância sicótica; e a noxa destrutiva hesitara seus piores efeitos em um terreno com a predominância destrutiva.

Em intercâmbio, uma noxa psórica hesitara um transtorno menos importante em um terreno enfermo com predominância sicótica ou destrutivo; uma noxa sicótica hesitará um transtorno passageiro em um terreno enfermo com predomínio psórico ou destrutivo; e uma noxa destrutiva hesitará um leve dano em um terreno enfermo com predomínio psórico ou sicótico.

a) De outro lado, há que ter uma cautela que todo enfermo possui o miasma psórico como condição fundamental; A psora permitirá que os outros dois miasmas possam fazer uma aparição no terreno do enfermo. Porem sempre para um dado momento um só miasma será o que estará predominando, apesar de que o terreno tenha implícitos os três miasmas. O miasma que está predominando se denomina miasma dominante, e o miasma que encontra inativo no enfermo se chama miasma latente.

Esta é a primeira observação geral dos fatores que influenciam para que ocorra um processo agudo, porém haja outros fatores que intervém também.

b) Segundo a profundidade o arraigamento do miasma (Miasma latente)

O enfermo pode, por um dado momento, estar acusando o predomínio de um miasma, porém sem embargo ter um transtorno latente de outro miasma que se encontra em forma latente. Se a noxa excitante corresponde predominantemente ao miasma que tenha produzido graves alterações anteriores em um enfermo, e porem para este momento se encontra latente, de todas as maneiras se produzirá um processo muito importante à causa de uma noxa excitante cuja predominância coincida com este miasma latente. A história clínica sempre põe de manifesto se o enfermo tenha tido alterações que correspondem ao miasma que haja produzido em uma época de sua vida um importante processo mórbido, embora para o momento atual está latente.

c) Segundo a qualidade e potência da noxa.

Se a noxa excitante possui alta agressividade deste o aspecto energético, e dizer se, sua qualidade energética e muito alta, se a alteração da energia vital é maior:

d) Segundo a quantidade de estímulos noxa

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Aqui se conclui que a noxa excitante psóricoa irá aparecer um transtorno muito

Neste caso de que a causa excitante energética seja escassa ou muito reduzida em quantidade, pode produzir um transtorno da energia vital muito passageiro, aparecem sintomas de um processo mórbido que desaparece prontamente, porem em combinando com o estímulo és nocivo, pode ocorrer um severo dano cuja manifestação se fará sentir; estará claro que se juntam condições para que isto se suceda.

e) Segundo o tempo de permanência da noxa excitante

Quanto maior o tempo que permanece a noxa excitante, seus estímulos energéticos têm maior oportunidade de produzir sua agravação nociva na energia vital, e si se conjugam outros fatores ocorrerá um dano mais grave. Se o estimulo energético atua com pouca intensidade porém com muita permanência, se é profunda más é miasma e o caso se faz crônico.

f) Noxas excitantes vivas

Há noxas excitantes vivas cuja energia biológica* cuja em variada proporção a causas excitantes psóricas, sicótica e destrutivas, que aparecem alterações que se fazem evidentes mediante sintomas que caminha de predominância miasmática em um curso de processo mórbido, e que se produz em relação com os fatores que ia se somando anteriormente, e decidir, a gravidade do processo agindo dependendo principalmente da causa excitante dos miasmas do enfermo

Esta maneira embora muito sumária, de compreender como aparece um processo agudo devido a uma causa excitante, nos permite valorizar o terreno enfermo em função de seus miasmas, para corrigir assim esta alteração de sua energia vital mediante estímulos energéticos medicamentosos, selecionados de acordo com o quadro sintomático que se põe de manifesto para o momento do estudo do caso.

*Energia vital e energia biológica são sinônimos, porém para ser didáticos reservamos o termo “ energia vital ” para o ser humano e “ energia biológica ” para os outros seres vivos.

Texto retirado do livro Homeopatia medicina Del terreno de José Barros-St. Pasteur Edições da biblioteca Caracas,1977 PG 136/137/138

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Noxa no.xa (cs) sf (ingl noxa) Med Agente, ato ou influência nociva ao corpo.

http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=noxa

As noxas são os conflitos que vivemos (Internos) 51

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10.1-O TERRENO FALTA DE AMOR COMO AMO . Problemas com o pai .Ditador

.Problema com a mãe .Egoísta

.Dependência afetiva .Aparente

.Órfão .Subjugando

.Desamor entre os pais .Lógica

.Com medo

.Sem entusiasmo

.Seca

.Mística

.Exagerada

ATRIBUTOS DO SER .Conhecimento ATRIBUTOS . Pouco desenv.

PERSONALIDADE .Sensibilidade DO SER .Cheio de Idéias

(MENTAL) .Extrovertido BIÓTIPO .Déficit de

.Amável idéias

.Instável emocionalmente

.Aberto a novas Experiências

PERSONALIDADE .Arg. nit. .Lycopodium .Silícia

ATRIBUTO .Arsênicum .Merc.sol. .Sépia

DO SER .Calc.Carb. .Natrum .Nux.v

CONSTITUCIONAL .Graphites .Phosphorus .Sulphur

.Ignátia .Pulsatilla .Lachesis

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10.2-O TERRENO

DNA

CARÁTER .Emotivos TEMPERAMENTOS.Linfático

.Não emotivos .Sanguíneos

.Imediatistas .Bilioso

Sofre por antecipação .Nervoso

.Vive o passado

Ou o futuro

ATRIBUTOS DO TEMPERAMENTO. Indiferentes

. Apáticos

.Coléricos

-Acomodados

OS 15 CONSTITUCIONAIS SÃO A REPRESENTAÇÃO FÍSICA DO SENTIMENTO

O BIÓTIPO É A FORMA CLARA DA AÇÃO DE SER IMATERIAL AGINDO NA FORMA

FÍSICA.

OS TEMPERAMENTOS SÃO A REPRESENTAÇÃO FÍSICA DO CARÁTER

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A REPRESENTAÇÃO METAFÍSICA DO CARÁTER E REPRESENTADA PELOS ATRIBUTOS DO TEMPERAMENTO.

10.3-O TERRENO

Doença

CAUSA: Pensamentos Padrões

negativos

CURA Pensamen

tos Padrões

positivos

Acne Não aceitação de si mesmo. Baixa autoestima

Eu me amo; eu me aceito onde e como estou agora. Sou maravilhoso.

Adenoides Atritos

familiares, discussões. Criança sente mal amada, ou rejeitada.

A criança é amada e

bem-vinda.

Alergias A criança é amada e bem-vinda.

Estou em paz, o mundo é seguro e amigo.

Anemia Falta de prazer. Desinteresse pela vida.

Meu mundo é cheio de alegria e estou interessado em tudo.

Arteriosclerose Resistência; tensão; estreiteza mental.

Estou completamente aberto para vida e alegria. A vida é bela.

Artrite

Amargura, ressentimento, crítica, sentimento de desamor.

Amor e perdão. Eu

deixo os outros serem

eles mesmos, e eu sou livre.

Retirado do Trabalho A Cura através da Meditação Adriana Maria Dutra Silva Aluna do 3º ano do curso de Homeopatia de Uberaba

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11-ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia se caracteriza essencialmente por uma fragmentação da

estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença que afeta os processos cognitivos (de conhecimento), os seus efeitos repercutem-se também no comportamento e nas emoções.

11.2-Tipos de Esquizofrenia O diagnóstico da esquizofrenia, como sucede com a maior parte das doenças do

foro psiquiátrico, não se pode efetuar através da análise de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos, e resulta apenas da observação clínica das manifestações da doença ao longo do tempo. Aguando do diagnóstico, é importante que o médico exclua outras doenças ou condições que possam produzir sintomas psicóticos semelhantes ( abuso de drogas, epilepsia, tumor cerebral, alterações metabólicas ). O diagnóstico da esquizofrenia é por vezes difícil.

Para além do diagnóstico, é importante que o médico identifique qual é o subtipo de esquizofrenia em que o doente se encontra. Atualmente, segundo o DSM IV, existem cinco tipos:

. Paranóide, é a forma que mais facilmente é identificada com a

doença, predominando os sintomas positivos. O quadro clínico é dominado por um delírio paranóide relativamente bem organizado. Os doentes com esquizofrenia paranóide são desconfiados, reservados, podendo ter comportamentos agressivos.

. Desorganizado, em que os sintomas afetivos e as alterações do pensamento

são predominantes. As idéias delirantes, embora presentes, não são organizados. Alguns doentes podem ocorrer uma irritabilidade marcada associada a comportamentos agressivos. Existe um contacto muito pobre com a realidade.

. Catatônico, é caracterizada pelo predomínio de sintomas motores e por

alterações da atividade, que podem ir desde um estado de cansaço e acinético até a excitação.

. Indiferenciado, apresenta habitualmente um desenvolvimento insidioso com um

isolamento social marcado e uma diminuição no desempenho laboral e intelectual. Observa-se nestes doentes certa apatia e indiferença relativamente ao mundo exterior. 55

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. Residual, nesta forma existe um predomínio de sintomas negativos, os doentes apresentam um isolamento social marcado por um embotamento afetivo e uma pobreza ao nível do conteúdo do pensamento.

Existe também a denominada Esquizofrenia Hebefrênica, com incidência da

adolescência,com o pior dos prognósticos em relação às demais variações da doença, e com grandes probabilidades de prejuízos cognitivos e sócio-comportamentais.

Estes subtipos não são estanques, podendo um doente em determinada altura da evolução da

sua doença apresentar aspectos clínicos que se identificam com um tipo de esquizofrenia, e ao fim de algum tempo poder reunir critérios de outro subtipo.

Existem várias abordagens terapêuticas na intervenção ao doente esquizofrênico, que na

maioria dos casos tem indicação de um tratamento de um interdisciplinar: o acompanhamento médico-medicamentoso, a psicoterapia, a terapia ocupacional ( individual ou em grupos), a intervenção familiar, a musicoterapia e a psicoeducação são os procedimentos indicados para estes doentes.

Apesar de não se conhecer a sua cura, o tratamento pode ajudar muito a tratar os sintomas, e a

permitir que os doentes possam viver as suas vidas de forma satisfatória e produtiva. A experiência clínica indica que o melhor período para o tratamento da esquizofrenia é com o aparecimento dos primeiros sintomas. Se a sintomatologia psicótica permanecer sem tratamento por longos períodos o prognóstico do tratamento é menos favorável. Assim é vital o reconhecimento precoce dos sinais da esquizofrenia para que se possa procurar uma ajuda rápida.

Texto retirado da Wikipedia. 11.3-HOMEOPATIA E ESQUIZOFRENIA A evidência de certas particularidades tipológicas acaba por nos revelar não apenas segredo

do comportamento dos indivíduos como também nos oferta uma consciência bastante vital dos seus comprometimentos sociais. Tal é, por exemplo, a estatística da maior freqüência esquizofrênica entre as camadas superiores da sociedade e as elites culturais. Essas distinções chegam a se processar inclusive entre nações de polarizados níveis econômicas. Segundo Freedman, Kaplan e Sadock, no compêndio “Modern Synopsis of Comprehensive Textbook of Psychiatry/II ”: “ Em geral, parece que as reações paranóides prevalecem entre esquizofrênicos de culturas diferenciadas e que reações catatônicas ocorrem mais freqüentemente em culturas menos desenvolvidas ”. São tais desníveis, que nos permitem entender a privilegiada ambientação intelectual em que aparecem os asilos da antipsiquiatria, onde não se intervêm nem ao menos nos hábitos de higiene que o esquizofrênico, percorrendo a regressão para a qual tal casa de saúde o projeta, se sente encorajado a violar.

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Em “The Transmission of Schizopherenia” - uma coletânea de textos organizada

por Rosenthal e Kety - Manfred Bleuler destaca a freqüência clínica segundo o relacionamento familiar, afirmando que as mulheres esquizofrênicas teriam morado mais tempo com pais e padrastos esquizofrênicos que os homens esquizofrênicos - sendo que a diferença é a mais notável com relação a madrastas do que padrastos. Todavia, Bleuler se apressa a afastar qualquer comprometimento sexológico ou endocrinológico da esquizofrenia: “A maior parte dos esquizofrênicos é endocrinologicamente saudável e a maior parte dos pacientes com distúrbios endócrinos não é esquizofrênica. Podemos ir mais longe e afirmar: qualquer complicação psicopatológica das perturbações somáticas não são psicoses esquizofrênicas”.

Num outro extremo, o paralelo eletroencefalográfico e a perspectiva de

Lemere enquadram o esquizofrênico pelo delineamento irregular do ritmo alfa, enquanto que o previsível compasso alfa é atribuído aos maníaco-depressivos. A baixa amplitude da atividade alfa na esquizofrenia seria reflexo de uma hipoatividade cortical permitindo a comunhão de idéias estranhas, em oposição às vibrações de uma sistemática racional. A carência desta energia cortial se deveria a um diencéfalo constitucionalmente inadequado. Como descreve Abraham Mosovich: “A pobreza de afetos e a homeoestase deficiente seriam a tradução de uma anomalia tálamo – hipotalâmica associada a uma inteligência normal ou superior’’; e salienta que, segundo Lemere, ‘’a insulina, o metrazol ou a terapêutica do ‘empurrão total’ influenciam o processo esquizofrênico e facilitam ou reforçam o ritmo alfa’’.

Independente do ângulo que se pretenda apreendê-la, a esquizofrenia é que ocupa a maior parte dos leitos nos hospitais psiquiátricos. Se, por um lado, para Laing e a antipsiquiatria, a esquizofrenia é entendida como uma viagem de mortes e renascimentos , da qual o paciente retorna com uma impressão de renovação, de reintegração no mundo, e na qual ele não deve ser interferido, sejam por drogas,injeções de insulina, choques elétricos ou medidas de contenção, por outro, no sentido da psiquiatria tradicional, não é modesta a farmacopéia para todo o acervo dos sintomas.

A naturalidade da dialética paciente – medicamento na terapia homeopática,

a absoluta ausência de efeitos colaterais, seus respectivos antídotos, traduzem a possibilidade de uma experimentação sem compromissos do mais usual conceito de cura (já que para a antipsiquiatria, cura é a viagem regressiva do esquizofrênico).

Para a psiquiatria clássica os sintomas desta postura mental estão clinicamente

classificados em primários e secundários. Seriam primários a dissociação do pensamento (Ignatia amara, Anacardium orientale), o enfraquecimento da vontade (Phosphoricum acidum, Anacardium occidentale ), a rigidez emocional ( Nux vômica ) e a ambivalência ( Stramonium ); os sintomas secundários seriam delírios ( Belladona, Lachesis trigonocephalus, Hyosciamus Níger ), alucinações ( Chamomilla, Bromium ) e catatonias ( Gelsemium sempervirens, Picricum acidum ); e entre estas duas categorias ocorreria o autismo, o desligamento da realidade exterior ( Ópium, Sepia ), inclusive com posturas excêntricas e incômodas (Helleborus niger).

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De novo cabe lembrar a variedade tipológica na expressão mental e o fenômeno de formas atípicas, tais como

pseudo-oligofrênicas, esquizo-afetivas ou formas oniróides da epilepsia e da histeria. Restando fazer notar a

repetição de certos medicamentos no esquema sintomatológico da esquizofrenia como forma hebefrência –

insensibilidade emocional (Sépia), desordens do pensamento ( Stramonium ), perturbações da volição

(Phosphori acidum), transtornos da consciência do “eu” ( Anacardium orientale ) - como forma catatônica -

sono e estupor ( Gelsemium sempervirens ), postura estranhas (Helleborus niger), “verbigeração” (

Baptisia tintoria ), alucinações auditivas ( Anacardium orientale, Chamomilla) - ou como forma paranóide ( Kali

bromatum, Hyoscyamus Níger ).

Texto retirado do livro Compêndio de Medicina Homeopática de Humberto Machado 3ª edição. E.T LEMBRANDO QUE AS INFORMAÇÕES ACIMA SERVEM APENAS COMO REFERÊNCIA NÃO COMO

ALGO QUE DEVE SER SEGUIDO COMO UMA TABELA E NEM COM O RIGOR DA INFORMAÇÃO 58

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13- ORGANON

§ 5

Como auxiliar da cura serve ao médico os dados detalhados da causa ocasional

mais provável da doença aguda, bem como os momentos mais significativos na história inteira da doença crônica, para encontrar a sua causa fundamental, na maioria dos casos devida a um miasma crônico, no que se devem considerar a constituição física visível do paciente ( especialmente do paciente crônico ), seu caráter moral e intelectual, suas ocupações, seu modo de vida e hábitos, suas condições sociais e domésticas, sua idade e função sexual etc.

§ 7

Como em uma doença a respeito da qual nada se apresenta a afastar da causa que manifestamente a ocasione ou a mantenha ( causa ocasionais ) ( * ), não se pode perceber nada além dos sintomas; é preciso, achando-se na presença de um possível miasma, e em circunstâncias acessórias (§5), que só os sintomas sirvam de guia na escolha dos meios próprios para a cura. A totalidade dos sintomas, esse quadro da essência interna da doença refletida para fora, isto é, a afecção da força vital, deve ser o principal e único meio pelo qual a enfermidade dá a conhecer o medicamento de que necessita – o único meio que determina a escolha do medicamento mais apropriado em suma, a totalidade (**) dos sintomas deve ser, para o médico, a principal, a única coisa que ele deve ver em cada caso da doença, e afastar pela sua arte, a fim de curar a doença e transformá-la em saúde.

( * ) Entende-se que todo médico inteligente afastará, primeiramente, a causa; assim, o mal-estar em geral cessa espontaneamente. Ele removerá do quarto flores cujo perfume forte provoca desmaio e acidentes histéricos; da córnea, o corpo estranho que causa inflamação do olho, de um membro ferido, retirará o aparelho muito apertado que ameaça causar gangrena, e aplicará melhor um mais adequado; descobrirá a artéria ferida causadora do desmaio e fará ligaduras, procurará remover, pelo vômito, bagas de beladona ingeridas etc., extrairá substâncias estranhas que tenham penetrado nos orifícios do corpo (nariz, garganta, ouvidos, uretra, reto, vagina ), triturará o cálculo vesical, abrirá o ânus imperfurado do neonato etc.

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(**) Em todas as épocas, a velha escola procurava combater com medicamentos e, se possível, suprimir nas doenças um só dos sintomas, não sabendo, muitas vezes, a que outro expediente recorrer uma unilateralidade que, sob o nome de tratamento sintomático, causou, com justa razão, desprezo geral, porque por esse meio, nada se ganha, mas muitos inconvenientes daí resultarão. Um único dos sintomas presentes é tanto a própria doença quanto um pé só é o próprio homem. Esse procedimento foi tanto mais repreensível, porque trataram determinado único sintoma apenas um remédio oposto ( só, então de maneira enantiopática e paliativa ), pelo que, após curto alívio, o sintoma reaparecia pior que antes.

Retirado do livro ORGANOM da ARTE DE CURAR Traduzido da 6ª edição alemã Publicado pelo Grupo de Estudos Homeopáticos “ Benoit Mure ” São Paulo 1980 pag 46/47/48 Pelo o que acaba de ser exposto acima, veremos que na prática não estamos autorizados a

executar alguns itens que são relatados fora dos §5e§7.

Mas fica claro que devemos remover o que haja de empecilhos para a completa

restauração da energia vital de nosso cliente.

Como fazer tal fato se o que excita sua noxa no plano energético são sentimentos que

estão interligados a membros de sua família, de seu trabalho ou de sua convivência no dia a dia, com os

problemas de relação com a sociedade e com o mundo em que vivemos?

Somente com a intervenção do terapeuta com toda a sua capacidade de amar será

capaz de poder lhe dar o medicamento certo de forma homeopática que possa atuar deixando o

cérebro pronto e estimulado a novas experiências e a novos conhecimentos, e ele o terapeuta com sua

habilidade de poder lhe dar instrumentos mentais para poder reinterpretar os fatos que lhe desagrada

nas convivências, e poder assim fazer o ajuste necessário para as suas relações se tornarem mais

harmoniosas.

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Como fazer isto se não passar pelo conhecimento, pela experiência, pela necessidade de fazer tal mudança, se introduzir somente medicamento homeopático será apenas um estímulo que logo passará se não for à vontade do cliente, como ele fará a mudança necessária de não há uma nova ordem mental? Como fazer se não tem parâmetros? Novamente me reporto à capacidade de amar do terapeuta em poder lhe dar esta ferramenta o substrato necessário para poder colocar ordem e um rumo novo aos seus desejos. Pois uma mente calcária carbônica não receberá senão somente estímulos e provavelmente não conseguirá achar um rumo, o que talvez seria mais fácil para uma mente Phosphorica, com muitas dificuldades de achar um caminho uma mente luética.

Em todos os casos no que tange a problemas de ordem psíquica, somente com a

vontade do cliente é que seremos capazes de fazer algum trabalho com certo êxito

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14-“A AÇÃO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO NO PROCESSO DE HARMONIZAÇÃO INDIVIDUAL

A harmonização individual depende de três fatores básicos: 1-a vontade própria da pessoa em normalizar-se, que a conduz a cura; 2 - a escolha do estímulo energético positivo, que entra em ressonância com o estado atual da energia vital da pessoa; 3 – a ação da energia universal, que nos conceitos das diversas religiões humanas é denominada Deus. No caso da homeopatia, a harmonização da pessoa depende da escolha do SIMILIMUM que abranja as condições miasmáticas e dos sintomas energéticos relatados neste livro. Estes sintomas estão em uma hierarquia igual ou superior aos sintomas mentais e emocionais. A escolha do SIMILIMUM deverá sempre vir acompanhada de pelo menos um sintoma energético.”

Retirado do livro SINTOMAS ENERGÉTICOS DA HOMEOPATIA José Alberto Moreno/Eliete M.M.Fagundes pag54

Fica mais uma vez bem claro que toda a harmonização depende da vontade do

cliente, sem ela não será possível fazer nada a não ser enviar estímulos que provável mente passaram

logo após toda a sua energia ter sido consumida, e se houver alguma modificação em algum de seus

atributos será porque desejava no seu íntimo.

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AMAR E SER AMADO TUBERCULINISMO AGUDO PULMONAR PELE BRONQUITE PNEUMONIA T/T T/P T/S T/L MANIFESTAÇÃO DE DESORDEM HISTERIAS NA FORÇA NEURASTENIAS DESORDENS DE FÍSICO VITAL CONSTITUIÇÃO FÓSFÓRICO/FLUÓRICO/CARBÔNICO FÍSICA BIÓTIPO MAIS O CARÁTER TEMPERAMENTO MENTAL CRIAMOS OU SICOSE ADIQUIRIMOS MEDOS CRÔNICO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PSORA

NOTA EXPLICATIVA III MENTAL DEFINIÇÃO-adj. Da mente. MENTE-s.f.1. Poder intelectual de alguém; 2. Entendimento pensamento. EMOÇÃO-s.f.Comção; abalo Informaçãoes retiradas do livro MANUAL PRÁTICO DO ESTUDANTE 4ª EDIÇÃ 63

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15-DEFINIÇÃO DE PERSONALIDADE

Encontrar uma exata definição para termo personalidade não é uma tarefa simples. O termo

é usado na linguagem comum - isto é, como parte da psicologia do senso comum - com diferentes

significados, e esses significados costumam influenciar as definições científicas do termo. Assim na

literatura psicológica alemã persönlichkeit costuma ser usado de maneira ampla, incluindo temas

como inteligência; o conceito anglófono de personality costuma ser aplicado de maneira mais restrita,

referindo-se mais aos aspectos sociais e emocionais do conceito alemão (Asendorpf, 2004).

O termo deriva do latim persona, com significado de máscara, designava a "personagem"

representada pelos atores teatrais no palco[carece de fontes?]. Assim pode-se definir também personalidade

por um conceito dinâmico que descreve o crescimento e o desenvolvimento de todo sistema psicológico de

um indivíduo, ou mais exatamente: a organização dinâmica interna daqueles sistemas psicológicos do indivíduo

que determinam o seu ajuste individual ao ambiente. Ou ainda, pode- se dizer que é a soma total de

como o indivíduo interage e reage em relação aos demais. A seguinte definição leva essas características em

conta: " Personalidade é uma organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos que criam os

padrões de comportar-se, de pensar e de sentir característicos de uma pessoa"[1]

. Esta definição de trabalho

salienta que personalidade (Carver & Scheier, 2000):

é uma organização e não um aglomerado de partes soltas;

é dinâmica e não estática, imutável;

é um conceito psicológico, mas intimamente relacionado com o corpo e seus processos;

é uma força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa com o mundo que a cerca;

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mostra-se em padrões, isto é, através de características recorrentes e consistentes

expressa-se de diferentes maneiras - comportamento, pensamento e emoções.

Asendorpf (2004) complemente essa definição. Para ele personalidade são as

particularidades pessoais duradouras, não patológicas e relevantes para o

comportamento de um indivíduo em uma determinada população. Esta definição

acrescenta àquela de Carver e Scheier alguns pontos importantes:

Os traços de personalidade são relativamente estáveis no tempo;

As diferenças interpessoais são variações freqüentes e normais - o estudo das

variações anormais é objeto da psicologia clínica (ver também transtorno mental)

A personalidade é influenciada culturalmente. As observações da psicologia da

personalidade são assim ligadas apenas à população em que foram feitas, para

outras populações é necessária uma verificação empírica.

Aspectos da personalidade

Personalidade é, como se viu, um conceito complexo, com várias facetas. A seguir

serão apresentados alguns aspectos que costumam ser considerados como partes da

personalidade ou que a influenciam de maneira especial. Os parágrafos individuais são

apenas introduções mínimas, os assuntos relacionados e ligações são oferecidas para

artigos onde cada um dos temas é tratado com mais profundidade.

Forma física e personalidade

A relação entre forma física e personalidade estimula a imaginação de filósofos

e pensadores desde a antiguidade. Kretschemr propôs nos anos 20 do século XX uma

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classificação dos tipos físicos que, supunha ele, estavam relacionados com diferentes transtornos mentais,

posteriormente com diferentes temperamentos. Ele classifica três tipo físicos (Asendorf, 2004; Dalgalarrondo,

2000):

1.Tipo longilíneo ou leptossômico, de corpos delgados, ombros estreitos, peito aplainado,

rosto alargado e estreito, membros longos e delgados. Teria uma maior tendência para a esquizofrenia e

um temperamento mais sensível;

1Tipo atlético ou muscular, de sistema ósseo e muscular desenvolvidos, ombros largos,

cadeiras estreitas e pescoço grosso. Teria tendência para a epilepsia e um temperamento intermediário

entre os outros dois;

1Tipo brevelíneo ou pícnico, de rosto arredondado, abdome saliente, membros curtos.

Tenderia à ciclotimia e a um temperamento mais tranquilo.

A relação correlativa entre essas características foi inicialmente empiricamente comprovada.

Análises posteriores mais exatas, que levavam em conta outras variáveis como a idade e usavam

métodos mais objetivos, acabaram por derrubar a teoria de Kretschmer (Asendorpf, 2004).

No entanto a possibilidade de haver uma real relação entre forma física e características

psicológicas não é improvável, mas não de maneira direta, como pensava Kretschmer. A forma física pode, ( 1

) através de um processo de autopercepção, ser considerada positiva ou negativa e, assim, influenciar a

autoestima, influenciando assim os traços de comportamento; pode ainda ( 2 ) influenciada pela percepção

que a pessoa tem de si, influenciar os motivos e interesses da pessoa, influenciando assim também as

tendências de comportamento da pessoa. No entanto não apenas a autopercepção pode influenciar a

autoestima e os interesses de alguém; o juízo de outras pessoas e a reação

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destas desempenham também um importante papel nesse processo, de forma que

as características de comportamento estáveis (assim a personalidade) são influenciadas

indiretamente e de quatro maneiras diferentes pela forma física (Asendorpf, 2004).

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade

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16-O Caráter O conjunto dos traços psicológicos, o modo de ser, de sentir e de agir de um indivíduo, ou

de um grupo, é o que chamamos de caráter, grosso modo. Constitui a índole ou o temperamento de uma pessoa ou de um grupo. Não são somente qualidades herdadas dos pais ou da família como muitos pensam, através dos exemplos e da educação. Os pais somente podem dar bons conselhos e indicar o bom caminho mas a formação final do caráter de uma pessoa está rigorosamente em suas mãos. Apesar das tendências que possamos ter, o caráter é a vitória da nossa determinação sobre a nossa inclinação. É perfeitamente possível surgir de um ambiente completamente imoral e grosseiro, pessoas com forte e marcante caráter, em conseqüência da determinação e desejo de ser melhor. E de seus atos e influência vão surgir exemplos de moralidade e dignidade.

Contudo, é muito difícil manter-se fiel a uma conduta irrepreensível, quando convivemos num

meio destituído de um mínimo de dignidade e respeito aos mais simples preceitos de retidão e

honestidade, como o meio político brasileiro, por exemplo. Principalmente, quando notamos que os

que trilham o caminho errado, muito mais do que com a impunidade, são agraciados com o

enriquecimento ilícito e o beneplácito dos seus pares e autoridades competentes, que nada fazem para

cerceá-los ou puni-los, estimulando com isso a prática cada vez mais intensa da corrupção

desenfreada e generalizada. A trapaça, a má fé e a duplicidade são características da maioria dos

governantes do nosso país.

O caráter sofre as influências do meio em que é submetido, na maioria das vezes. Por mais forte

que sejam as convicções de um homem, é muito difícil conviver num meio completamente imoral e

corrupto e não se contaminar com suas promessas e possibilidades de auferir vantagens de modo

desonesto. Só os mais fortes, moralmente falando, conseguem se sobrepor a essas possibilidades. E

homens de caráter consolidados como estes, são as colunas mestras da nossa sociedade, por serem

exemplos a serem escolhidos e seguidos e propalados, neste nosso país tão carente de homens dignos.

Confúcio dizia que, “quando encontramos pessoas de valor, devemos pensar em como podemos

ser iguais a elas; e quando encontramos pessoas sem caráter, devemos nos voltar para o nosso

interior e examinar o que se passa lá dentro”. Nenhuma qualidade humana é mais admirada e

exaltada do que a hombridade e a retidão, deixando para um segundo plano o desejo de progredir

materialmente, que também alimenta os sonhos de todo e qualquer ser humano. Todavia, o

enriquecimento com a perda da honra, menos do que uma vitória, é uma derrota moral que não há dinheiro

que

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compre, quando falamos de homens de caráter. A honra, por incrível que pareça aos que

dela carecem, vale mais do que todo o ouro do mundo. Não há dinheiro que pague a

felicidade de saber que os amigos, parentes e conhecidos, sabem, com certeza, que

somos um homem de caráter e moral impecáveis, e incapazes de qualquer ato indigno

ou imoral. Quando se tem esta certeza, o mundo nos parece mais róseo, mais amigo e

fraterno. E devolvemos a ele este mesmo sentimento.

É extremamente compensador gozar tal conceito, mesmo que ao custo de

grandes sacrifícios. Até por que dele colhemos os melhores resultados morais, financeiros e

econômicos. O homem digno não procura a oportunidade e o sucesso desesperada

mente, pois estes, são bênçãos de uma conduta reta e que afloram naturalmente na vida

dessas pessoas. É claro que exigem decisão, esforço e determinação, mas, são atitudes

altamente compensadoras. E, obviamente, exigem trabalho e planejamento, mas, sem

pisar no semelhante ou desejar o seu mal.

“Na vida tereis aflições, mas, tende bom ânimo, eu venci o mundo”, disse Jesus. A

falta de solidariedade é a maior demonstração de falta de caráter e muitas vezes, um

atalho maligno que o homem procura na busca das suas metas, quase sempre egoístas. É o

caminho largo e aparentemente fácil que leva o homem ao pecado e o desvia do

caminho reto e estreito do espírito, da solidariedade, do amor. Este é o modo de vida do

mau caráter.

Ora, se como diz a psicologia, o caráter é o termo que designa o aspecto da

personalidade responsável pelo modo habitual e constante de agir, peculiar a cada

indivíduo, podemos afirmar que o nosso caráter é resultado de nossa conduta, boa ou

má. Algumas vezes, o bom caráter é o resultado de uma herança familiar, mas, muito

mais freqüentemente, é a conseqüência e a determinação de lutar contra si mesmo, na

busca de uma vida digna e exemplar.

Como disse Helen Keller, “o caráter não pode ser desenvolvido na calma

e tranqüilidade. Somente através da experiência de tentativas e sofrimentos a alma

consegue ser fortalecida, a visão clareada, a ambição inspirada e o sucesso alcançado”.

Todo homem de caráter é um exemplo a ser seguido e

admirado.

(Artigonal SC #1000887)http://www.artigonal.com/relacionamentos-artigos/o-carater-1000887.html

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12- CONCLUSÃO

VIVEMOS EM CICLOS

A vida segue seu curso de forma cíclica, uns ciclos muito longos outros ciclos muito

pequenos, não só o tuberculinismo age em todos os outros miasmas, sendo ele o principal de todos, e

que atua de forma mais incisiva e determinantes, a psora e o luetismo também agi formando o

complexo do ser vivo, navegamos entre a psora,a sicose, e o luetismo o que temos de aprender é a

retirar o que há de melhor em cada momento, sendo que o terapeuta homeopático deve ajudar a

extirpar o lado ruim do miasma agindo de forma a estabilizar todo o sistema, tendo a doença à menor

chance ou se a tem , de fazer o menor estrago possível, pois saltar ciclos é como selar a grande

oportunidade de aprender, e com certeza iremos repetir este ciclo em uma outra oportunidade

talvez com maiores dificuldades do que no momento.

Acreditar que após ter tomado Lachesi a pessoa passa a ter vontade de se casar acredito

ser uma afirmação um pouco duvidosa, pois alterar atributos do ser somente o faz quando ele o

deseja, e se contrair o matrimônio era uma dificuldade que o ser tinha em realizar o desejo da alma

então é possível, se não com certeza quem o fez não sabe o que esta fazendo pois era efeito momentâneo

do medicamento homeopático, que após o seu efeito o cliente se dará conta da enorme catástrofe

em que se meteu. Nosso acesso aos desejos credito que seja possível, e há mudança de forma

duradoura porem não de forma definitiva se não for à vontade do cliente expressa na representação

física do caráter, na representação metafísica do mesmo que somados os dois temos o temperamento,

onde atua a vontade do ser.

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Acreditar de outra forma é acreditar que somos fantoches e que nossa vontade

está à mercê de qualquer terapeuta capaz de nos transformarmos no que quiser, este

pensamento está fora dos padrões normais, pois somos pessoas dotadas de vontade e

elas se fazem presentes nos nossos atos, a ciência consegue provar de várias maneiras

esta nossa decisão.

Somos o que queremos ser, somos o resultada de um AMOR e com todas

as predisposições e inclinações para este fim, pois esta é nossa origem e foi o que nos

formou, a decisão de ser de forma contrária a este sentimento é o que faz a nossa psora

ser ativada de forma inversa, nos trazendo todos os transtornos indesejados da mesma.

Em harmonia, é capaz de produzir gênios, então o mal está na forma de pensar e agir. Agir

de forma consciente embasados em uma razão sólida, veremos que somente o sofrimento

será capaz de forjar em nosso ser o caminho para tal.

Longe de idéias religiosas ou mirabolantes, e sem exagero de sentimentos, a

prova maior do que acabo de expressar é a própria homeopatia com suas exonerações,

sem fazer apologia ao sofrimento e tão pouco sem ser masoquista, se não colocarmos

nosso cliente a prova do que realmente o que lhe esta matando não seremos capazes de

curá-lo, se sofre por amor, tenho que lhe dar uma dose deste sofrimento de forma mais

intensa para que possa alterar esta freqüência, então conseguimos tirá-lo deste

desequilíbrio que é momentâneo.

O que estamos esperando para podermos dar a dose de amor aos nossos clientes?

Para que este amor em dose maciça possa lhe causar a patogenesia do amor, invertendo a

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polaridade de seu ciclo começando a fazer reforma íntima, capaz de trazer os efeitos

duradouros da sua mudança, na capacidade de poder amar, sendo nós o veículo o ser já

harmonizado de visão clara e embasada na razão o elo perdido de sua paupérrima forma de vida.

Se toda esta compreensão não for atingida como exercer a homeopatia em sua plenitude? Com

todo o respeito à capacidade de compreensão dos demais, na cura psíquica temos de irmos além

do que os olhos possam ver e o que os mais nobres de nossos sentidos possam nos guiar, para

podermos agir de forma a auxiliar a quem nos procura.

A cura psíquica não é fácil de fazer pois passa primeiramente por nós terapeutas, cure-se

pois somente a sua experiência seu conhecimento será capaz de poder curar aos outros, ninguém dá

nada a ninguém se não o tem dentro de si, e ninguém consegue mudar ninguém se não há

vontade dentro do ser, nenhum medicamento homeopático será capaz de fazer tal premissa, sem a

permissão do outro.

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