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Carlos Gomes Theatro Municipal do Rio de Janeiro - 110 anos Concerto de abertura da Temporada 2019 Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro

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Carlos Gomes

Theatro Municipal do Rio de Janeiro - 110 anosConcerto de abertura da Temporada 2019

Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e Fundação Teatro Municipal do

Rio de Janeiro

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OdaleaTemporada de 1920 Acervo CEDOC/FTM RJ

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Ópera em 3 atos de Carlos Gomes

Elenco:

Côndor: Fernando Portari (tenor)

Odalea: Eliane Coelho (soprano)

Adin: Michele Menezes (soprano)

Zuleida: Marianna Lima (soprano)

Almazor: Murilo Neves (baixo)

Mufti: Ciro d’Araújo (barítono)

Orquestra e Coro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Maestro Titular do Coro: Jésus FigueiredoRegente: Luiz Fernando Malheiro

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O espetáculo não pode parar, diz o lema do show business americano - e eu acrescento, fazendo uma paráfrase - muito menos a cena erudita do Estado do Rio de Janeiro e o Theatro Municipal, sua casa mais importante. O TMRJ é uma preciosidade do nosso país, não só por sua belíssima arquitetura, mas porque é, também, a única instituição cultural brasileira que mantém simultaneamente um coro, uma orquestra e uma companhia de balé.

Vale ressaltar que os três corpos artísticos, com seu talento e dedicação excepcionais, são a verdadeira joia da cultura fluminense. Durante o período mais severo da crise econômica que afetou, nos últimos tempos, a economia do Estado, os artistas e funcionários da casa empenharam-se ao máximo para que o Municipal não ficasse sem programação. Felizmente, a cultura, a criatividade e o conhecimento são recursos que não se esgotam.

Nós, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, estamos buscando soluções para manter o Theatro Municipal sempre pulsante, de maneira a preservar a excelência artística que sempre destacou a casa no cenário internacional. Garantindo uma temporada de qualidade, prestamos nosso reconhecimento a bailarinos, cantores, músicos e ao público fiel que acorre ao teatro, desejoso de se conectar com a mais alta expressão da arte.

Ruan Fernandes LiraSecretário de Estado de Cultura e Economia Criativa

É com imensa satisfação que iniciamos a temporada 2019 do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Satisfação ainda maior pela obra escolhida, “Côndor”, “ação lírica” em três atos de Antônio Carlos Gomes (1836-1896).

Penúltima obra de nosso maior operista, conheceu apenas duas montagens em nosso Theatro: uma há quase cem anos, em 1920, e outra em 1944.

O renascimento de Carlos Gomes no Rio de Janeiro vem acontecendo nos últimos tempos a partir de suas últimas óperas, que evidenciam a evolução, a maturidade e a sofisticação melódica e harmônica do compositor. Como reconheceu o crítico do “Jornal do Commercio” quando da estreia no Theatro Lyrico em 1891, “Côndor” é “pedra de toque do seu talento e do seu progresso, é símbolo do seu maior triunfo na carreira”.

Carlos Gomes é um dos nossos grandes. Não é à toa que seu busto enfeita o Museu do Scala de Milão, ao lado de Giacomo Puccini. A apresentação de “Côndor” se reveste de particular relevância para o atual momento do Rio de Janeiro, momento de renovação e resgate da nossa brasilidade.

Aldo MussiPresidente da Fundação Teatro Municipal

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Côndor Acervo CEDOC/FTM RJ

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Adin Acervo CEDOC/FTM RJ

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Com a abertura da temporada 2019, marcamos o início das celebrações dos 110 anos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Uma data significativa que assinala, também, o começo dos trabalhos e ideias da equipe formada pelo Secretário de Cultura e Economia Criativa, Ruan Lira, e inicia um novo ciclo na vida do mais emblemático teatro brasileiro.

Inaugurado em 14 de julho de 1909, o Municipal carioca trazia, em sua gênese, as marcas da cultura francesa que dominava, então, o “mundo culto” do século anterior. Com forte presença na nascente cultura brasileira, não foi por coincidência que os programas de inauguração do recém-construído teatro, arquitetado nos moldes da famosa Opéra Garnier de Paris, foram profundamente marcados por essa relação França-Brasil. De fato, o que se viu subir à cena naquelas primeiras noites de brilho foi o espetáculo de uma companhia teatral europeia junto a uma ópera brasileira, cantada em italiano, e tendo como tema a lenda indígena de Moema.

Pensando nesse carinhoso vínculo entre as duas culturas, propomos para o primeiro semestre de 2019 que o TMRJ mergulhe nas águas da música francesa e brasileira, com destaque para seus corpos artísticos e técnicos. Uma programação que começa com “Côndor”, última ópera de Carlos Gomes, tendo Eliane Coelho como convidada especial. Na sequência, recitais do tenor Fernando Portari, celebrando 30 anos de estreia na casa, e da própria Eliane, em abril, e as celebrações do centenário de Claudio Santoro na voz de Rosana Lamosa e regência de Marcelo de Jesus, em junho. Ainda em abril, o Balé do TMRJ estreia uma nova coreografia — a primeira — de Thiago Soares: “As noites de Berlioz”, um espetáculo todo com música do compositor francês, desaparecido há exatos 150 anos. Outro grande gênio francês aniversariante, Offenbach será homenageado em maio pelo Coro e Orquestra na ópera fantástica “Os contos de Hoffmann”, regida por Roberto Tibiriçá e com o tenor Eric Herrero no papel-título.

Finalmente, possivelmente o ponto alto das celebrações, aquela que é a mais célebre e francesa de todas as óperas: “Fausto”, de Gounod. Titulo ausente dos palcos cariocas há meio século, trará nos casais principais Atalla Ayan, célebre tenor brasileiro de importante carreira nos maiores teatros, Gabriella Pace, que encantou o público carioca em “Jenufa”, e o gaúcho Giovanni Tristacci junto de Flavia Fernandes, destacada artista do TMRJ; completam o elenco o chileno Homero Perez, Scarpia na “Tosca” de 2017, e o excelente barítono Homero Velho. Produção do Teatro Amazonas e que depois viajará para o Teatro Municipal do Chile — um passo importante na direção de estabelecer novas parcerias — “Fausto” reúne, no Rio, os três corpos artísticos da casa, com um balé especialmente criado para essa grande ocasião.

Nesse sentido, é com especial felicidade que celebro a chegada do maestro Luiz Fernando Malheiro como novo diretor musical do TMRJ, para, junto comigo na direção artística e com o gestor cultural Aldo Mussi na presidência da FTMRJ, formarmos um triunvirato na direção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Forças, expertises e paixões unidas para “pedir passagem” aos grandes que brilharam nesse palco, desejando de todo coração ajudar a repensar o teatro e levá-lo a novas conquistas. Finalmente, que possamos reencontrar com mais frequência as nossas plateias de sempre e, ao mesmo tempo, ver chegarem novos públicos, artistas e ideias.

André Heller-LopesDiretor Artístico da Fundação Teatro Municipal

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ZuleidaAcervo CEDOC/FTM RJ

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Antonio Carlos Gomes nasceu em Campinas, filho do maestro da banda local, com quem aprendeu música, tocando vários instrumentos na banda. Em 1859 foi estudar em São Paulo, onde fez sucesso entre a juventude com seu Hino Acadêmico. Seguiu para o Rio e passou a estudar composição no Imperial Conservatório de Música. O diretor da Ópera Lírica Nacional, o espanhol José Amat, sabendo da predileção do jovem pela ópera, encomendou-lhe uma, A Noite do Castelo, cujo sucesso, em 1861, o fez receber uma segunda encomenda, Joana de Flandres que, grande êxito em 1863, lhe valeu uma bolsa de estudos do Governo.

Em 1864, em Milão estudou com Lauro Rossi, professor do Conservatório, onde não pôde entrar por já ter passado da idade. Desta data até a estreia de Il Guarany (1870) compôs duas comédias musicais, Se sa minga e Nella luna. Depois dele vieram Fosca (Scala, 1873); Salvator Rosa (Carlo Felice, 1874); Maria Tudor (Scala, 1879); Lo Schiavo, sua única estreia no Brasil (D. Pedro II, 1889) e Côndor (Scala, 1891). A maior parte de sua vida foi, portanto, passada na Itália. Seus últimos anos, depois da proclamação da República, foram amargurados pela perseguição movida, no Brasil, pelos inimigos que o sucesso lhe granjeara. A nomeação para Diretor do Conservatório de Belém soou mais como um exílio do que prêmio. Morreu em Belém.

A última ópera composta por Carlos Gomes é também conhecida como Odalea, nome de sua heroína. A razão para tal nos é desconhecida. Diz-se que foi o próprio compositor que assim o quis, quando acrescentou bailados à obra, para uma hipotética apresentação em Paris, que nunca se realizou (se é que este fato tenha mesmo acontecido). Côndor, em francês, soaria como uma obscenidade. Seja qual for a razão, foi como Côndor e não Odalea que, a 21 de fevereiro de 1891, subiu à cena, com êxito, no Scala de Milão.

Em 27 de setembro de 1889, Lo Schiavo havia estreado no Imperial Theatro Dom Pedro II, com enorme sucesso e na presença do imperador. Mas 48 dias depois, foi proclamada a República e Carlos Gomes perdeu seu grande amigo e protetor. Já em dois de janeiro de 1890 a República fez uma reformulação no então Imperial Conservatório de Música, criando o Instituto Nacional de Música, e Carlos Gomes pretendeu ser nomeado seu diretor. Mas os ares eram outros, e Gomes percebeu que não só não seria nomeado pelo cargo (que lhe havia sido prometido pelo imperador), como que sua presença no Brasil não era aconselhável visto seu passado monarquista. Assim no começo de 1890, regressou a Milão e, através de longas negociações, conseguiu que sua Fosca fosse encenada, em outubro, no Teatro Dal Verme, com ótimo sucesso.

Em Milão a Empresa Corti, que havia ganhado a concorrência para a temporada de 1891 do Scala, contratou-o, já no começo de 1890, para escrever uma ópera para completar o repertório da temporada. Os irmão Corti, donos da empresa, eram ligados ao (ou eram testas de ferro do) poderoso editor Edoardo Sonzogno, e foi este quem escolheu Gomes para a nova ópera da temporada, que seria composta só por óperas da Editora Sonzogno. Escolheu-o por não ter, naquele momento, um contrato com a grande rival, a Editora Ricordi, como também porque nenhum compositor na Itália, naquele final de

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século, era possuidor de tantas óperas de sucesso e de tão reconhecida competência como musicista e, especialmente, como compositor.

Sonzogno escolheu como libretista Mario Canti, que imaginou um Oriente lendário, enquanto o compositor, por seu lado, se preocupava em compor uma obra que não fosse longa e sob medida para fazer brilhar os cantores escolhidos para canta-la, todos de grande reputação internacional. Côndor foi a ópera que Gomes compôs no mais curto espaço de tempo, cerca de cinco meses; iniciou os trabalhos “na primavera”, e estava composta e pronta para ser orquestrada em novembro.

A estreia foi bem recebida pelo público, mas o sucesso foi diminuindo nas apresentações sucessivas. Não foi um insucesso, ou não teria tido dez apresentações na temporada, onde Orfeo ed Euridice teve uma só e a outra estreia programada, Lionella, do grego Spiros Samaras, foi um estrondoso fracasso, retirada logo após sua infeliz estreia. Mas Côndor não voltou mais ao cartaz do Scala. Foi levada apenas em Gênova, em 1893, e a nenhuma outra parte do mundo. A exceção foi o Brasil, onde a 13 de agosto de 1891 estreou no Teatro Lírico – novo nome do Dom Pedro II – com pouco sucesso e repetida apenas duas vezes no ano seguinte. Em nosso Theatro Municipal é a ópera de Carlos Gomes menos encenada depois de Salvator Rosa. Teve apenas seis representações: três em 1920, onde num excelente elenco internacional estava nossa grande Zola Amaro, e outras três em 1944 (como Odalea) regidas por Eleazar de Carvalho, com duas das melhores cantoras de ópera que o Brasil já teve: Maria Helena Martins (Odalea) e Maria Augusta Costa (Adin).

AlmazorAcervo CEDOC/FTM RJ

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RESUMO DA ÓPERA

1° ato – No reino de Samarcanda, no século XVII, reina Odalea, em cujo pa-lácio ninguém pode entrar. Seu Pajem Adin canta ao entardecer. Ouve-se o sinal de alarme e Almazor, astrólogo e sábio da corte, anuncia que alguém tenta violar o santuário real. Odalea chega e diz que ninguém ousará fazê-lo. Adin, vendo a rainha, admira-se de ela jamais ter amado. Ouve-se, ao longe, uma voz que canta e aos poucos se aproxima. Odalea ordena que todos se retirem, pois enfrentará o invasor sozinha. Entra o estranho, que se joga aos pés da rainha. É Côndor, chefe das Hordas Negras, que quer vê-la nova-mente – se apaixonou quando a viu uma única vez, na Festa do Perdão - e oferece-lhe seu punhal para que o mate, pois ela é a ofendida, pela invasão de seus aposentos. Odalea retruca que as sultanas só matam aqueles que odeiam ou os que amam e lhe diz para fugir. Ele se recusa a fazê-lo. Quando todos se precipitam, a rainha o salva da fúria de seus súditos, alegando que ele é um pobre louco e quer que ele viva.

2º ato – Na praça, a nômade Zuleida – mãe do Côndor - chega para tentar salvá-lo, tanto do povo irado pelo sacrilégio da invasão, quanto das Hordas Negras, furiosas por seu chefe as ter abandonado por amor de Odaléa. Côn-dor reconhece Zuleida e os dois recordam o tempo em que viviam juntos, mas ele se nega a atendê-la. Ouvem-se pedidos de socorro à rainha e Côn-dor, sem ser reconhecido, consegue salvá-la de ser raptada por seus compa-nheiros. Porém, é feito prisioneiro, por ser o chefe das Hordas Negras. A rainha repete que ele é um louco, mas Zuleida diz que foi ele que a salvou e ser ele filho do grande sultão Amurah. O povo, no entanto, o quer morto. Côndor se diz feliz de morrer por ela e Odalea o proclama emir de suas tropas, apesar dos protestos do povo, que não quer um salteador no palácio. A rainha de-safia o povo, enquanto Côndor confessa-lhe seu amor.

3º ato – Odalea está agitada, dividida entre a revolta do povo e seu nascen-te amor, mas se retira quando chega Almazor. Aparece Zuleida, que insiste em levar o filho para longe daquele lugar perigoso, mas ele se recusa, pois Odalea core perigo. Promete-lhe, entretanto, voltar ao deserto ao amanhe-cer. Surge Odalea, que não pode mais esconder seu amor pelo bandido, e, abraçados, eles declaram sua paixão. Chega o povo enfurecido, que in-cendiou Samarcanda, e avança para matá-la. Ele jura que a salvará e, para isso, se suicida, única forma de deter o povo. Morre aos seus pés e Odalea, apanhando o punhal do morto, o atira, com desprezo, ao povo, que se afas-ta, horrorizado.

Bruno Furlanetto

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FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Presidente: Aldo Mussi

Diretor Artístico: André Heller-Lopes Diretor Musical & Maestro Titular da OSTM: Maestro Luiz Fernando Malheiro

Diretora do Ballet do TMRJ: Cecília Kerche

Maestro Titular do Coro do TMRJ: Maestro Jésus Figueiredo

Assessor da Presidência: Ciro Pereira da Silva

Assessor da Presidência para Ópera e Música: Marcos Menescal

Assessor da Presidência para Ballet e Música: Eduardo Pereira

Maestra Assistente da OSTM: Priscila Bomfim

Chefe da Divisão de Ópera: Bruno Furlanetto

Chefe da Divisão de Música: Antonella Pareschi

Chefe de Produção e Técnica: Adriana Rio Doce

Diretor Administrativo Financeiro (interino): Odimar Camilo Silva

Diretor da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa: Hélio Bejani

Assessoria de Comunicação: Ricardo Rochfort

Assessora de Projetos Especiais: Bruna de Carvalho

Centro de Documentação: Fátima Cristina Gonçalves

Secretária: Helene Nascimento

Arquivo Musical: Neder Nassaro (Chefe do setor) e Bruno Reis (Encarregado)

Coordenação de Produção: Izabel de Vilhena

Produtores Operacionais: Claudia Marques, Simone Lima

Assistente Administrativo – Técnica: André Luiz Santana

Coordenadores de Palco: Nilton Farias, Manoel dos Santos, Marcelo Gomes

Camareiras: Leila Melo (Chefe), Cassia de Sousa, Joice Assis, Vera Matias

Contrarregra: Francisco Almeida

Eletricistas Cênicos: Dino Ramirez (Chefe), Noel Loretti (Encarregado), Fabiano Brito, Igor

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Scoralick, Paulo Ignácio, Ricardo Brito

Maquinistas: José de Sant’anna (Encarregado), Antônio Figueiredo, Antônio da Silva, Ce-sar Cley, Clementino Santos, Flavio Azevedo, Jorge Antunes, Roberto Celestino, Severino Félix

Operadores de Luz: Daniel Ramos, Jairo Martins, Paulo Ornellas

Operadores de Sistema WB: Wilson Junior (Encarregado), Samuel de Oliveira

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ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

MAESTRO TITULAR

Luiz Fernando Malheiro MAESTRINA ASSISTENTE Priscila Bomfim

PRIMEIROS VIOLINOS

Ricardo Amado (spalla) Gustavo Menezes (spalla) Carlos R. Mendes (spalla) Andréa Moniz Antonella Pareschi Erasmo Carlos F. Junior Angelo Dell’ Orto Ayran Nicodemo Fernando Matta Suray Soren William Doyle Ivan Scheinvar Nataly Lopez Ruda Issa Maressa Carneiro

SEGUNDOS VIOLINOS

Marluce Ferreira Marcio Sanches Ricardo Menezes Camila Bastos Ebendinger Pedro Mibielli Tamara Barquette Oswaldo Luiz de Carvalho Thiago Lopes Teixeira Flávio Gomes Pedro Henrique Amaral José Rogério Rosa Glauco Fernandes Léo Ortiz

VIOLAS

José Volker Taboada Daniel Albuquerque Luiz Fernando Audi Geraldo Monte Isabela Passaroto Eduardo Pereira Ana Luisa Lopes*

Carlos Eduardo Santos* Denis Rangel*

VIOLONCELOS

Marcelo Salles Pablo Uzeda Marie Bernard Claudia Grosso Couto Eduardo J. de Menezes Fiorella Solares Glenda Carvalho* Lylian Moniz*

CONTRABAIXOS

Ricardo Cândido José Luiz de Souza Leonardo de Uzeda

FLAUTAS/FLAUTIM

Rubem Schuenck Eugênio Kundert Rane-vsky Sofia Ceccato Sammy Fuks

OBOÉS/CORNE INGLÊS

Janaína Botelho Rodrigo Herculano Adauto V. João José Francisco Gonçal-ves*

CLARINETES/CLARONE

Moisés A. dos Santos Marcos Passos Ricardo Silva Ferreira

FAGOTE/CONTRAFAGOTE

Márcio Zen Ariane Petri Carlos Henrique Bertão Simon Bechemim*

TROMPAS

Philip Doyle Daniel Soares

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Ismael de Oliveira Eduardo de Almeida Prado Francisco de Assis Tiago Carneiro*

TROMPETES

Jailson Varelo de Araújo Jessé Sadoc do Nascimento Wellington Gonçalves de Moura Tiago Viana

TROMBONES

Adriano Garcia Gilmar Ferreira

TROMBONE BAIXO

Gilberto da Conceição Oliveira Leandro Dantas

TUBA

Fábio de Lima Bernardo

HARPAS

Silvia Braga

TÍMPANOS/XILOFONE/PERCUSSÃO

Eliseu Costa Philipe Galdino Davis Edmere Sales Paraguassú Abrahão Sérgio Naidin

COORDENAÇÃO DO CORPO ARTÍSTICO

Rubem Calazans

ASSISTENTES DO CORPO ARTÍSTICO

Maria de Fátima M. Mota

AUXILIAR OPERACIONAL

João Clóvis Guimarães

ASSISTENTE DE MONTAGEM TEATRAL

Carlos Tadeu Soares

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CORO DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Maestro Titular

Jésus Figueiredo

Pianista

Ramon Theobald Felipe Naim

1º Sopranos

Celinelena Ietto Gina Martins Gisele Diniz Ivanesca Duarte Márcia Brandão Marianna Lima Michele Menezes Mônica Maciel Regina Coeli Rosane Aranda Rose Provenzano Wellen Barros*.

2ª Sopranos

Cíntia Fortunato Eleonora Reys Eliane Lavigne Fernanda Schleder Gélcia Improta Helen Heinzle Flavia Fernandes Kedma Freire Lucia Bianchini Magda Belloti Neti Szpilman.

Mezzos

Ângela Brant Beatriz Simões* Carla Odorizzi Claudia Parussolo Denise Souza Hellen Maximiano Kátya Kazzaz Lara Cavalcanti Lourdes Santoro Noeli Mello.

Contraltos

Andressa Inácio Daniela Mesquita Ester Silveira Lily Driaze Mirian Silveira Neaci Pinheiro Rejane Ruas Talita Siqueira.

1º Tenores

Erick Alves Elizeu Batista Geilson Santos Geraldo Matias Ilem Vargas Jacques Rocha Luiz Furiati Luiz Ricardo Manoel Mendes Marcos Paulo Ossiandro Brito Pedro Gattuso Weber Duarte Wladimir Cabanas.

2º Tenores

Áureo Colpas Celso Mariano Ivan Jorgensen João Alexandre José Rescala Kreslin de Icaza Paulo Mello Robson Almeida Silvio da Hora.

Barítonos

Carlos Silvestre Frederico Assis Ciro D’Araújo Fábio Belizallo Fabrízio Claussen Francisco Neves Leonardo Agnese Dudu Noha Marcus Vinicius

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Rodolpho Páscoa.

Baixos:

Anderson Cianni* Cícero Pires João Marcos Jorge Costa Jorge Mathias Leandro Costa Leonardo Thieze Mauricio Luz Patrick Oliveira Pedro Olivero Vandelir Camilo.

Coordenadora Administrativa:

Vera Lucia de Araújo

Assistente do Corpo Artístico

Lourdes Santoro

Assistente de montagem

Osmar Evideo dos Santos Mario Jorge F Palheta

Licenciados*

Contratados *

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Governador

Wilson Witzel

Vice-Governador

Cláudio Castro

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA DO RIO DE JANEIRO

Secretário de Cultura e Economia Criativa

Ruan Fernandes Lira

Subsecretário de Planejamento e Gestão

Leandro Pestana

Subsecretária de Projetos e Inovação

Valdineia Balthazar

Subsecretário Adjunto

Rodrigo Gimenez

Assessor Chefe de Comunicação

Bruno Brasil

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