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Carlos Augusto Ramos Kirchner Diretor Presidente da TermoRio S.A. O Papel das Termoelétricas no Setor Elétrico Rio de Janeiro, 23 de maio de 2005

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Page 1: Carlos Augusto Ramos Kirchner Diretor Presidente da TermoRio S.A. O Papel das Termoelétricas no Setor Elétrico Rio de Janeiro, 23 de maio de 2005

Carlos Augusto Ramos KirchnerDiretor Presidente da TermoRio S.A.

O Papel das Termoelétricas no Setor Elétrico

Rio de Janeiro,23 de maio de 2005

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INTRODUÇÃO

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OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO

Apresentar uma visão da inserção da geração termoelétrica dentro das necessidades atuais e futuras do setor elétrico

Demover falsas crenças: a geração termoelétrica não deve ser vista como concorrente das geração hidroelétrica

Demonstrar como ocorre o despacho das termoelétricas e com se dão as receitas dos geradores termoelétricos

Apresentar as dificuldades de viabilização de novos empreendimentos termoelétricos

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UTE TERMORIO

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UTE TERMORIO

• Localização: Distrito Industrial de Campos Elíseos – Duque de Caxias – RJ

• Área: 120 mil m2• Potência Total Autorizada: 1.162,80 MW• 3 Blocos – Ciclo Combinado

– Bloco 1 - 383,2 MW e 400 ton/h de Vapor de Processo (Cogeração REDUC)

– Blocos 2 e 3 – 326,6 MW cada.

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ASPECTOS DA USINA

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ASPECTOS DA USINA

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ASPECTOS DA USINA

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PANORAMA DO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

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Sistema Interligado Nacional - Dados Gerais

  2002 2004 2008

Cap. Instalada – MW 74.670 79.579 93.546

Hidro 63.834 66.429 75.315

Termo-convencional 8.829 11.143 13.301

Termo-nuclear 2.007 2.007 2.007

Proinfa     3.270

Demanda máxima – MW 50.759 58.816 72.788

C. Própria Energia – TWh 347,5 384,1 468,7

LTs ≥ 230 kV – km 72.506 80.022 90.347

Nº de circuitos 614 693 775

No de subestações 303 321 351

Cap. de Transformação (GVA) 166 178 195

Consumidores – milhões 47 52  

Fat. Anual Estimado - R$/bi 32 63  

Fonte: ONS - 11.05.2005

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* Média do ano, até o mês

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média *

Ano 2003 41.491 43.514 42.020 41.808 40.723 40.499 40.499 40.566 41.834 42.763 42.936 42.712 41.780Ano 2004 42.324 42.982 44.282 43.879 42.725 42.630 42.758 43.528 45.137 44.462 45.172 44.904 43.732Ano 2005 45.326 46.021 47.319 47.085 47.085 46.567

Cresc. 2005/04 7,1 7,1 6,9 7,3 10,2 7,7Cresc.

2004/03 2,0 -1,2 5,4 5,0 4,9 5,3 5,6 7,3 7,9 4,0 5,2 5,1 4,7

46.438

6,2

SIN - Evolução Carga Própria de Energia - MWmed

Fonte: ONS - 11.05.2005

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SITUAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS 08/05/2005

REGIÃO ArmazenamentoCurva de Aversão

ao Risco - %

Norte 98,00%  

Nordeste 97,74% 45,97%

Sudeste - Centroeste 85,55% 54,26%

Sul 41,81% 29,97%

Fonte: ONS - 11.05.2005

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Riscos 2006 2007 2008Sudeste/Centro-Oeste

PROBABILDADE

Qualquer Déficit 2,9 3,2 2,9Déficit > 1% da Carga 1,9 2,2 1,6Déficit > 2,5% da Carga 1,1 1,4 1,2Déficit > 5% da Carga 0,7 0,8 0,7Déficit > 10% da Carga 0,4 0,2 0,4

SulPROBABILDADE

Qualquer Déficit 4,7 7,4 6,5Déficit > 1% da Carga 2,7 3,8 2,9Déficit > 2,5% da Carga 1,1 1,4 1,4Déficit > 5% da Carga 0,6 0,7 0,6

Déficit > 10% da Carga 0,2 0,3 0,3Fonte: ONS - 11.05.2005

Riscos de Déficit – Base: PMO Maio/2005

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Riscos 2006 2007 2008Nordeste

PROBABILDADE

Qualquer Déficit 2,4 5,0 9,1Déficit > 1% da Carga 1,1 2,3 3,2Déficit > 2,5% da Carga 0,7 1,5 2,0Déficit > 5% da Carga 0,5 0,8 1,0Déficit > 10% da Carga 0,1 0,1 0,3

NortePROBABILDADE

Qualquer Déficit 3,1 5,0 4,7Déficit > 1% da Carga 2,0 3,0 2,5Déficit > 2,5% da Carga 1,2 1,8 1,5Déficit > 5% da Carga 0,7 0,9 1,0

Déficit > 10% da Carga 0,2 0,2 0,4Fonte: ONS - 11.05.2005

Riscos de Déficit – Base: PMO Maio/2005

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PROJEÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SUPRIMENTO

Fonte: MME maio 2005

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EXPANSÃO DA OFERTA PREVISTA

Fonte: MME maio 2005

Proinfa – 3.300 MW

Usinas Hidroelétricas Concedidas (45)• 25 em andamento – 10.992 MW• 20 com problemas ambientais – 2.046 MW

Leilão de Energia Nova – 2005• 17 novas hidroelétricas – 2.829 MW

Empreendimentos a partir de 2010• Belo Monte, Rio Madeira e outros

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MATRIZ ENERGÉTICA

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MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA

Fonte: MME / BEN 2004

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MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA

Fonte: MME / ANEEL jan 2005

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PAPEL DA GERAÇÃO TERMOELÉTRICA

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O PAPEL COMPLEMENTAR DA GERAÇÃO TÉRMICA

Geração térmica é fator de segurança energética do SIN, mitigando a variabilidade da oferta hidroelétrica e permitindo a otimização hidro-térmica.

É também fator de segurança elétrica, seu despacho podendo assegurar o atendimento aos critérios de confiabilidade estabelecidos..    

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SEGURANÇA ENERGÉTICA

Dada a variabilidade da oferta hidroelétrica e a correlação de regime hidrológico das bacias, sempre é possível a ocorrência de uma conjunção de hidrologias desfavoráveis, afetando a segurança energética, para a qual uma solução na mitigação do risco de racionamento é o aumento da participação térmica na oferta

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SEGURANÇA ELÉTRICA

Não só a segurança energética é favorecida pela implantação da complementação térmica, mas também a segurança elétrica, principalmente devido à sua localização junto aos centros de carga:• temporariamente, durante o processo de expansão da

Rede Básica de Transmissão, o despacho térmico freqüentemente é a alternativa para solucionar problemas de controle de tensão e de sobrecarga de equipamentos em regime normal de operação, ou

• de assegurar a operação atendendo ao critério (n-1), ou seja, da área geo-elétrica suportar contingências simples sem corte de carga

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POSSIBILIDADES DE DESPACHO DAS

TERMOELÉTRICAS

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SITUAÇÕES EM QUE OCORRE O DESPACHO

Despacho por mérito (pilha)

Despacho por Inflexibilidade (iniciativa do Gerador)

Despacho Técnico (iniciativa do ONS)

   

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DESPACHO POR MÉRITO

Conceito de CMO – Custo Marginal de Operação

Diferença entre CMO (ONS) e PLD (MAE)

Valor Declarado – Custo Operativo Variável

Se CMO > Valor Declarado ocorre o despacho por mérito

Pilha: a seqüência de despachos se dá sempre pelas Termoelétricas de menor valor declarado

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DESPACHO POR INFLEXIBILIDADE

Necessidade de despacho por iniciativa da Termoelétrica

Situações mais comuns:

• Contrato de compra de gás natural com Take or Pay (70% em média e 56% mínimo mensal da QDC)

• Testes dos equipamentos

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DESPACHO TÉCNICO

Determinação do ONS visando a melhoria das condições e segurança do sistema elétrico

• Atendimento do critério (n-1)

• Controle de tensão / geração de reativos

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TERMOELÉTRICAS DO PPT

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VIABILIZAÇÃO DAS TERMOELÉTRICAS -

PPT

Quando do racionamento, os atrativos do PPT (Programa Prioritário de Termoeletricidade) se mostraram insuficientes para atrair investidores:

• Garantia de 20 anos de recebimento de gás natural• Preço do gás mantido por 20 anos, com reajuste anual• Valor Normativo Termoelétrico podendo ser repassado para

as tarifas por 20 anos• Acesso às linhas de financiamento do BNDES

Self Dealing e parcerias com a Petrobras foi o que viabilizou os projetos que saíram do papel

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SELF DEALING

Compra de energia entre empresas do mesmo grupo econômico, como ex.: Norte Fluminense (Light), Termopernambuco (Celpe), TermoFortaleza (Coelce)

Limitação de compra de até 30% de empresa do mesmo grupo foi excepcionalizada para o PPT

aumento tarifário com a descontratação de 25% ao ano dos Contratos Iniciais a partir de 2003 – Termoelétrica como vilã

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PARCERIAS DA PETROBRAS -

PPT

Usinas Merchant: Eletrobolt, Macaé e Termoceará, Petrobras não tinham participação mas garantia a contribuição de contingência durante 5 anos, suficientes para amortizar todo o investimento

grandes prejuízos para a Petrobras que optou em comprar a Eletrobolt (ex-Enron) e Termoceará (MPX) e se encontra em processo arbitral com a Macae (El Paso)

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PARCERIAS DA PETROBRAS -

PPT

Participação acionária mesmo minoritária, TermoRio, Ibirité, Fafen, TermoBahia, com obrigação assumida perante o sócio privado do contrato de conversão de energia (ECC): obrigação da Petrobras de providenciar e custear a interligação ao sistema elétrico, fornecer gás natural e água e comprar toda a energia elétrica produzida

grandes prejuízos para a Petrobras que não tem onde colocar toda a energia e não reconhecimento da ANEEL do referido contrato de compra de energia

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PARCERIAS DA PETROBRAS -

PPT

Participação acionária mesmo minoritária, TermoRio, Ibirité, Fafen, TermoBahia, saída antecipada permitida ao sócio privado em duas situações:

• Sem motivo, com o sócio privado tendo de ser ressarcido pela Petrobras de 90% em dólar do que investiu

• Com motivo, neste caso, caracterizado por descumprimento da Petrobras de alguma obrigação assumida no ECC, com o sócio privado sendo ressarcido de 100% em dólar do que investiu, atualizado com reajuste de 15% ao ano

grandes prejuízos para a Petrobras e insegurança do capital “volúvel” do sócio privado

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VIABILIDADE ATUAL DAS TERMOELÉTRICAS

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VIABILIDADE DAS

TERMOELÉTRICAS

• Usinas Merchants – vendem apenas a energia que produzem inviáveis

• Com contrato de venda (PPA) – vendem toda a energia que poderiam produzir energia não gerada comprada na liquidação mensal da CCEE (MAE)

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VIABILIDADE DAS

TERMOELÉTRICAS

• Situação Normal – recebe das Distribuidoras e C.L. pelos PPAs e paga no CCEE pela energia que deixou de gerar

• Receita extra por Despacho Técnico – receita adicional calculada pela diferença entre o valor declarado e o PLD (MAE) multiplicado pelo montante produzido e que advirão do ESS – Encargos de Serviço do Sistema

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ATUAL MODELO SETORIAL

• Não permite o Self Dealing• Toda energia tem de ser adquirida por leilão onde

podem competir todas as fontes de energia• Leilão A-3 – Energia nova com 3 anos de

antecedência – Termoelétricas

Modelo atual dificilmente viabilizará novas termoelétricas

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VIABILIZAÇÃO DAS NOVAS

TERMOELÉTRICAS

A Lei n.º 10.848 de 16.03.2004 (art. 2º, § 1º) prevê duas modalidades de contratação de energia:

• Contratos de Quantidade de Energia• Contratos de Disponibilidade de Energia,

modalidade que ainda não foi utilizada

Contrato de Disponibilidade permite remuneração + justa das termoelétricas

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OFERTA DE GÁS

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EXPANSÃO DA OFERTA DE GÁS

Mercado de gás natural tem crescido 20% ao ano

Expansão da oferta imprescindível para novas termoelétricas:

• Antecipação da oferta do campo de Mexilhão (Santos)

• Ampliação dos Gasodutos – Campinas-Japeri para atendimento do RJ, Projeto Gasene para abastecimento do Nordeste

• 7ª Rodada – aprovada pelo CNPE com foco no Gás Natural

• Aumento da importação da Bolívia

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CAMPO DE MEXILHÃO E GASENE

Antecipação do final de 2009 para junho de 2008

Capacidade de 17,5 milhões por dia

Construção de gasoduto associado Mexilhão

Construção de gasoduto que interligará a Bacia de Santos ao Nordeste (Gasene) – 1.400 km

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7ª RODADA E GÁS DA BOLÍVIA

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) fará a licitação para a exploração de gás, na 7ª Rodada, prevista para outubro de 1.134 blocos em 14 bacias

Gasoduto da Bolívia com capacidade de 30 milhões metros cúbicos / dia, atualmente é transportado 24 milhões metros cúbicos / dia

A Lei de Hidrocarbonetos recentemente aprovada aumenta a taxação sobre a exploração e produção de gás de 32% para 50%, o que dificulta programas de expansão da importação do insumo daquele país

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QUESTÕES ASSOCIADAS A OFERTA DE GÁS

Se manter termoelétricas paradas, com logística adequada e garantia de suprimento também tem um alto custo para a sociedade

Desenvolvimento de mercado secundário de gás, também chamado de gás interruptível, se apresenta como uma boa solução

A Petrobras está também adotando a solução de transformar algumas termoelétricas a gás em bi-combustível como é o caso da TermoRio e que propiciará uma otimização da utilização do gás e maior garantia para o suprimento de energia.

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CONCLUSÕES

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CONCLUSÕES

A geração termoelétrica melhora o desempenho do SIN porém ainda não se consolidou no novo marco regulatório do setor

Contratação por disponibilidade de energia é a modalidade mais adequada para a termoeletricidade

O mercado secundário de gás e combustíveis alternativos se apresentam como reais possibilidades para aumentar a segurança do sistema, propiciar a viabilização e amortização do custo de implantação de termoelétricas

A termoeletricidade deve ser considerada como uma alternativa concreta para garantir a expansão da oferta e desenvolvimento do país

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Carlos Augusto Ramos KirchnerDiretor Presidente da TermoRio S.A.

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O Papel das Termoelétricas no Setor Elétrico

Rio de Janeiro,23 de maio de 2005