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1 Carbono 14 e seus desafios ao modelo atual em ciências da terra. Derek Ribeiro Kempa Resumo: O carbono-14 com sua meia-vida de aproximadamente5730 anos é detectado em amostras de no máximo 70 mil anos. Aqui serão discutidas as suposições e os métodos de calibração desse método de uma forma crítica. Também não seria de se esperar, segundo o paradigma atual em ciências da terra, que esse isótopo radioativo de meia vida relativamente curta seja encontrado em amostra de milhões de anos. Mas, tem-se noticiado diversas ocasiões, em que foi encontrado Carbono-14 em amostras geralmente datadas com muitos milhões de anos. Nesse trabalho será discutido alguns casos. Será também apresentado uma outra forma de explicar essas “anomalias” usando uma teoria que normalmente é pensada só pode r ser aceita com fé. Abstract: The Carbon-14 have a half-life of about 5730 years and is just detected in samples with maximum 70 thousands of years. We don’t expected, second the actual paradigma in Earth Sciences, that this radioactive isotop of a short half-life be found in samples of millions of years. But, there are many occasions that carbono-14 was found in sample usually dated with many millions of years. In this work, we will discuss any cases. Also in this work will be introduced a way for explai n this “anomalies” using a theory that usually is thinking just can be accepted with Faith.

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Carbono 14 e seus desafios ao modelo atual em ciências da terra.

Derek Ribeiro Kempa

Resumo: O carbono-14 com sua meia-vida de aproximadamente5730 anos é

detectado em amostras de no máximo 70 mil anos. Aqui serão discutidas as

suposições e os métodos de calibração desse método de uma forma crítica.

Também não seria de se esperar, segundo o paradigma atual em ciências da

terra, que esse isótopo radioativo de meia vida relativamente curta seja

encontrado em amostra de milhões de anos. Mas, tem-se noticiado diversas

ocasiões, em que foi encontrado Carbono-14 em amostras geralmente

datadas com muitos milhões de anos. Nesse trabalho será discutido alguns

casos. Será também apresentado uma outra forma de explicar essas

“anomalias” usando uma teoria que normalmente é pensada só poder ser

aceita com fé.

Abstract: The Carbon-14 have a half-life of about 5730 years and is just

detected in samples with maximum 70 thousands of years. We don’t expected,

second the actual paradigma in Earth Sciences, that this radioactive isotop of a

short half-life be found in samples of millions of years. But, there are many

occasions that carbono-14 was found in sample usually dated with many

millions of years. In this work, we will discuss any cases. Also in this work will

be introduced a way for explain this “anomalies” using a theory that usually is

thinking just can be accepted with Faith.

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1. Justificativa

Os últimos anos, é

recorrente na literatura

científica encontramos vasto

material sobre o

radiocarbono, ou carbono-14.

Porém, esse método é muitas

vezes tido como infalível e não é

criticado adequadamente como

deveria ser. Uma análise profunda da literatura científica indica alguns graves

erros e “anomalias” em datação pelo 14C, sendo que isso merece uma atenção

especial.

2. Objetivos

Como já dito, os casos de erros, ou “anomalias” na datação por 14C são

recorrentes na literatura científica. Sabendo disso, esse trabalho tem o objetivo

de fazer uma grande revisão bibliográfica sobre tais “anomalias”. Vários

trabalhos trazem também uma crítica aos principais pressupostos da datação

por 14C: os métodos de calibração, assim o presente trabalho além de fazer

uma revisão bibliográfica sobre erros e anomalias do Carbono-14, também trás

uma crítica concisa aos principais pressupostos da datação por Carbono-14.

Junto com a análise das citadas

“anomalias” haverá também criticas aos

outros métodos de datação (com maiores

meia-vida)

3. Formação do 14C e fatores que

contribuem para sua irregularidade na

atmosfera.

O carbono 14 está sendo

constantemente formado na atmosfera. A

taxa de formação atual de Carbono 14 na

atmosfera é de aproximadamente 18,4 átomos por grama por minuto (Cook,

1968)

N

Figura 2: Erros por contaminação de carbono inativo (Oikawa, 1978)

Figura 1

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3

A formação do Carbono 14 se dá pela colisão de raios cósmicos com

átomos da alta atmosfera que criam partículas secundárias, como o nêutron , e

através da interação [14N (n, p) 14C], ou seja, quando o próton no núcleo do

átomo é substituído por um nêutron, sendo que só a carga elétrica e não a

massa atômica é alterada, o 14N transforma-se em 14C (Jha, 2004). Alguns

fatores que mudam a taxa de formação do 14C na Atmosfera é a mudança do

ritmo na atividade solar (Stuiver & Quau, 1980), sendo também que a força do

campo magnético influencia a produção de 14C, pois é ele quem protege a terra

dos raios cósmicos solares (Bucha, 1970).Depois do processo citado, o 14C

oxida-se e transforma-se em 14CO2 e entra no ciclo do Carbono.

“A partir do advento da ‘Revolução Industrial’, vem sido lançada na atmosfera, grande quantidade de carbono não radioativo, na forma da CO2 , proveniente da combustão dos produtos derivados de petróleo e do carvão. Esse fato está produzindo um efeito de diluição do radiocarbono inativo, de modo que a atividade específica atual tem um valor menor que a existente antes da "Revolução Industrial". Todas as amostras modernas estão ‘contaminadas’” (Oikawa, 1978, p. 7)

O efeito citado acima é o efeito Suess. A tabela 1 mostra as

consequências desse efeito.

Foi descoberto a partir de análise de madeira e material marinho que o

tempo de vida médio da molécula de CO2 na atmosfera antes de ser dissolvido

no oceano, é 10 anos (Revelle & Suess, 1957). Abaixo a tabela citada por

Suess e Revelle (1957) sobre o CO2 lançado na atmosfera na revolução

industrial:

Tabela 1

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4

Outro fenômeno que pode mudar a concentração de 14C (para mais),

são as explosões atômicas. Abaixo segue uma tabela mostrando esses dados:

Figura 3: Acréscimo de 14C oriundas a explosões nucleares na troposfera (Oikawa, 1978)

No ciclo do carbono, o 14C é absorvido em forma de 14CO2 pelas plantas

através da fotossíntese. Então durante a sua vida, as plantas adquirem 14C, e

consequentemente, os animais herbívoros também, pois eles comem as

plantas adquirindo o 14C dela, e depois os animais carnívoros, pois comem o

herbívoros, assim, o 14C passa por toda cadeia alimentar , assim sendo os

animais ficam com 14C equilibrado com a atmosfera. O 14C é instável, (ou seja,

decai),então ele tem uma meia vida, que é o tempo para a quantidade de 14C

em uma amostra decair a metade da quantidade anterior (Figura 3). Não se

tem absoluta certeza na taxa de decaimento do 14C, pois os aparelhos de

medições estão em constante aperfeiçoamento, todavia sabe-se que está por

volta de 5.730 anos. O tipo de decaimento do 14C é ( )beta (Franscisco, Lima,

& Arçari), ou seja, um nêutron se transforma em próton . (Departamento de

Física Nuclear).

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5

Figura 4: Retirado de Alves (2014)

Existe um fenômeno chamado efeito reservatório que ocorre em

regiões litorâneas. Ele ocorre devido a ressurgência que ocorre nos mares que

faz com que o 14C dilua-se, então causando contaminação de alguns anos

(“aumentando” a idade) em amostras de 14C.

Um ponto importante sobre o 14C é que o equipamento de

espectrometria de massa (que data amostra) pode detectar a quantidade de

14C para no máximo 50-80 mil anos.

3.1. Calibração das datas.

Segundo a teoria do uniformismo, a terra teria por volta de

4,5 bilhões de anos (Patterson, 1956), e durante todo esse tempo o planeta

teria passado por diversas mudanças de temperatura e até diferentes

quantidades de 14C na atmosfera. Aproveitando-se de métodos não radioativos,

os cientistas conseguem descobrir qual é a quantidade de 14C a determinado

tempo atrás. São esses métodos de:

3.1.2. Dendocronologia.

Anéis de árvores crescem anualmente, e em cada anel a

taxa de CO2 na atmosfera fica “gravado” nele (Cain & Suess, 1976) assim

sendo possível saber o quanto de CO2 havia na atmosfera na data em que o

anel foi formado.

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1.1.3. Varves

Segundo Wiens (2002): alguns lagos ou bacias onde a

sedimentação subaquática ocorres numa taxa relativamente rápida, os

sedimentos tem padrões sazonais, por isso, a cada ano produz uma camada

distinta. Esses sedimentos chamam-se “varves”, e se alguma planta for

fossilizada nela, ela pode ser usada para calibrar a datação por 14C.

1.1.4. Camadas de gelo.

As camadas de gelo (como na Groelândia e Antártica)

sobrepõe-se a cada ano uma sobre a outra assim como uma árvore adiciona

um novo anel de crescimento por ano (Ross, 2005). O CO2 é “preso” com o ar

dentro de bolhas que se formam junto com gelo, e analisando essa bolhas de

ar é possível saber a quantidade de CO2 presente na atmosfera naquele

momento em que a camada foi formada.

1.1.5 Depósitos de Carbonato

Depósitos de Carbonato são as estalactites e estalagmites.

Elas também “crescem” num determinado período de tempo, pois gotas de

algum material caiem e vão se cristalizando na cavernas (Wiens, 2002).

Para constar, segue um exemplo retirado do artifício da

dendrocronologia em formato de gráfico da calibração do 14C:

Figura 5.

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7

Abaixo segue também um exemplo das camadas de gelo, agora relacionadas a

quantidade de CO2 presente na atmosfera desde o ano 1000:

Figura 5: Dados de Stuiver et al.(1986) sobre concentração de carbono atmosférico (Tabela 1 de seu trabalho). Dados provenientes da dendrocronologia de carvalhos e pinho de bristlecone

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8

4. A calibração é confiável¿

Por muitos anos vem-se

acumulando estudos sobre todos os

métodos de calibração do radiocarbono,

e junto com seus estudos vem testes que

devem ser feitos para verificar se as

suposições envolvidas na calibração da

datação 14C são confiáveis. Então vamos

analisá-las:

4.1. Dendocronologia.

O problema com esse método de

calibração é que as árvores podem

ter uma significativa mudança na

sazonalidade do crescimento

dos anéis. Yamaguchi (1986)

reconheceu que o crescimento dos anéis

Figura 7: Retirado do trabalho de Lammerts (1983). A árvore tinha três anos. A: Primeiro ano; B: Crescimento da primavera; C: Segundo ano; D: Queda de crescimento; E: Anel extra devido a seca por três semanas; F: Terceiro Ano.

Figura 6: Dados de Ethridge (1996) sobre as concentrações de CO2 na atmosfera segundo padrões de camadas de gelo

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pode mudar. Em pinhos de Britlecone,

Lammerts (1983) induziu alguns anéis de crescimento a mais, simulando

um pequeno período de seca (Figura 7). As árvores mais antigas do mundo,

como por exemplo a árvore de Matusalém (que tem quase 5.000 anos!) estão

nas Montanhas Brancas. Glock et al.(1960), mostrou evidências da ocorrência

de múltiplos anéis, em condições semelhante as montanhas brancas. Para

estender a cronologia da Dendocronologia, o uso de anéis provindos de

árvores mortas é usado. Mas será que os pedaços de árvores ficariam no chão

(sem apodrecer) por mais de três mil anos¿ Olhe o que diz Matthews (2006):

A alegação de que a madeira pode ficar no chão sem ser degradada por

7.000 anos é ainda mais fantástica quando se considera a taxa de erosão na

qual as montanhas que estas árvores estão crescendo sofrem. LaMarcheen

contou uma taxa de erosão de cerca de 1 pé (30 cm) por 1.000 anos nas

Montanhas Brancas em geral, e uma taxa mais elevada nas áreas onde as

árvores mais antigas crescem.(A taxa de erosão real pode ser muito maior do

que LaMarche relata porque ela derivada das taxas de erosão com base nos

registros de anéis de árvores de árvores vivas assumindo anuidade de anéis,

uma suposição que está sendo criticada nesse trabalho). Como é possível

que sete pés (213 cm) de superfície dolomítica, pode ser corroída ao longo

de 7.000 anos, enquanto a madeira morta pode permanecer essencialmente

intacta no lugar na superfície do solo durante o mesmo período de tempo?

Pode a madeira morta realmente ser muito mais resistentes à destruição do

que as rochas? (Matthews, 2006)

Matthews (2006) cita em seu trabalho alguns outros

problemas com a anuidade de crescimento de anéis

em árvores.

4.2. Varves

Em 1965, houve uma grande enchente no rio

Bijou Creek, que está localizado no estado da

Califórnia nos Estados Unidos. A grande enchente

durou 48 horas, nas quais foram produzidos 3,5

metros de sedimentos! Além disso esses sedimentos

formavam camadas, que se fossem analisadas por

alguém que não presenciou a inundação iria fazer

outra interpretação (McKee, Crosby, & Jr., 1967)

Esses depósitos eram muito maior do que eles poderiam imaginar. O monte

Santa Helena no Estados Unidos entrou em erupção em 1980, depois de um

Figura 8

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10

tempo cientistas foram estudar o local e descobriram que depósitos de 25 pés

de grossura que consistiam de milhares de camadas finas – camadas em cima

de camada de material (Ham, 1993), ou seja, mais uma vez se essas camadas

fossem achadas depois de formadas elas seriam interpretadas de outro modo.

Muito desse método de calibração está relacionada as camadas de gelo que

será o próximo item.

A deposição de sedimentos em determinado lugar ocorre por que

logicamente esses sedimentos foram retirados de outro lugar. Poderíamos

então, encontrar relatos de rápida erosão. Esses casos existem¿ A resposta é

sim! Existe um fenômeno estudado na

geologia, que se chama cavitação.

Cavitação é um fenômeno o qual

origina-se a partir da queda de

pressão, e a combinação entre

temperatura e velocidade, causando

danos a uma determinada superfície

(concreto ou rocha). Existe um

exemplo de cavitação bem moderno

(Morris, 2012). Foram construídas

grande barragens para proteger o Rio

Colorado e o Grand Canyon. Em 1983

uma enchente ameaçou inundar a

represa, então foi preciso deixar a água escoar. A Figura 8 relata o resultado

disso, uma cratera de 9x12x45 metros. Um Canyon perto de Walla Walla,

Washinton, Estados Unidos, foi formado em apenas seis dias! (Morris, A

canyon in six days!, 2002) O Canyon formado em pouquíssimo tempo tem 35

metros de profundidade e 450 metros de comprimento (Figura 10). A Figura 11

descreve outro exemplo de um Canyon recentemente formado, ele não estava

lá a menos de 150 anos atrás (Williams, 1995). O tamanho do Providence

Canyon é em média 50x180x400 metros. Existem ainda outros casos de

formação de Canyons e desfiladeiros em questão de menos que uma semana

(ver por exemplo, Doyle, 2009).

Figura 10: Imagem de Morris (2002) do Burlingame Canyon, formado em seis dias.

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4.3. Camadas de gelo

A Figura 6 nos mostra, segundo

as camadas de gelo, o quanto de CO2

havia no momento de formação do gelo

desde os anos 1000. Mas analisando

dados compilados por Beck (2007) de

analises diretas de CO2 na atmosfera

por autoridades, mostrado na mesma

forma adaptada de Molion (2008) ,

podemos concluir que no mínimo as camadas de gelo não guardam em sua

constituição, fielmente a quantidade de CO2 presente do determinado momento

em que foi formado, (veja que em nenhum momento na Figura 6 a quantidade

de CO2 ultrapassa 400 ppmv., diferentemente da Figura 12).

Figura 12: Dados da análise direta da atmosfera (Beck, 2007).

Figura 11

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12

Os dados citados

acima corroboram com a

hipótese de Jaworowski

(2007). Jaworowski

(2007), também afirma

que as camadas de gelo

armazenam de 30% a

50% a menos que a concentração atmosférica real. Outra forma de demonstrar

problemas com esse método de calibração, é demonstrar que as camadas

podem formar-se rapidamente. Na segunda guerra mundial seis aviões do tipo

P-38 Lightning e dois do tipo B-17 e Flying Fortresses (Bloomberg, 1989)

estavam voando sobre a Groelândia quando

foram obrigados a se chocarem contra o gelo,

pois estavam sem combustível. Em 1980,

Patrick Epps fez um projeto para recuperar os

aviões perdidos. Mas quando foram retirar os

aviões, ele se assustou com a profundidade a

qual os aviões estavam, pois eles estavam a

250 metros de profundidade! Isso é muito

mais do que eles previam.

A espessura das camadas de gelo na

Groelândia por exemplo, podem variar de 14

polegadas a 2 polegadas de gelo (Hammer,

Clausen, Dansgaard, & Gundestrup, 1978)

Interessantemente, os eventos vulcânicos

podem

ser datados até no máximo 2.000 anos nas camadas de gelo pela escassez de

dados! (Robock & Free, 1996). No mesmo trabalho citado é afirmado:

Exceto por algumas poucas erupções, o registro de núcleo de gelo

atualmente disponível é insuficiente para delinear o clima tirado de erupções

vulcânicas explosivas antes de cerca de 1200 para o Hemisfério Norte e

antes de 1850 para o Hemisfério Sul ( (Robock & Free, 1996).

Figura 14: Dados de Oeschger et al.(1983) com a medição de 18O no lago Gerzansee.

Figura 13: Porcentagem de 16O em núcleos de gelo do GRIP, contabilizado por Wolff et al.(1995)

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13

Hammer (1989), o primeiro cientista a usar esse método comenta:

O uso de horizontes de referência vulcânicos em núcleos de gelo, no entanto,

não tem sido amplamente utilizado. A razão é dupla: Em primeiro lugar, antes

dos horizontes vulcânicos poderem ser utilizados para fins de datação é

necessário estabelecer uma escala de tempo independente de quaisquer

interpretações subjectivas dos sinais vulcânicos (por variações

sazonais). Em segundo lugar, a informação sobre últimas erupções

vulcânicas é limitada e a datação das erupções não é muito precisa, com

exceção de certas erupções históricas bem documentadas (Hammer C. U.,

1989).

Mais dois grandes problemas podem ser identificados na interpretação

que camadas de gelo são anuais. Um deles é expresso por Alley (1997):

Fundamentalmente, na contagem de qualquer marcador anual, devemos nos

perguntar se é absolutamente inequívoca, ou se os eventos não-anuais

poderiam imitar ou ocultar um ano. Para os estratos visível (e, acreditamos,

por qualquer outro indicador anual em taxas de acumulação representante do

centro de Groenlândia), é quase certo que a variabilidade existente ao nível

sub-sazonal ou tempestade, ao nível anual e para várias periodicidades mais

longos ( 2-ano, manchas solares, etc).Devemos considerar a possibilidade de

mal identificação do depósito de uma grande tempestade ou uma duna de

neve como um ano inteiro ou faltante de uma indicação fraca de um verão e,

assim, usar um intervalo de 2 anos como um ano ” (Alley, et al., 1997, p.

26378)

Figura 15: Quantidades de 18O no GRIP2 (Schulz, 2002)

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Outro problema tem haver com a flutuação de temperatura em amostras

antigas. O oxigênio tem 3 tipos diferentes de isótopos, 18O 17O e 16º, cada um

com números diferentes de nêutrons no núcleo Somente o 18O e 16º são

usados para medir a temperatura da época em que a camada foi formada.

Descobre-se a temperatura da época pois o 18º tem uma massa maior que o 17

O porque o primeiro tem dois neutrôns a mais no núcleo do que o outro,

sabendo disso é possível medir a taxa de evaporação desses isótopos e sua

quantidade na amostra do

gelo, assim descobrindo a

temperatura. Sabendo

desses dados e as flutuações

do isótopo 18O nas amostras

de gelo é preciso aceitar uma

mudança brusca de

temperatura na Groelândia

(20oC) em 1-3 anos para

apoiar a hipótese que

camadas de gelo se formam

sazonalmente (Hammer,

Mayewski, Peel, & Stuiver, 1997). Sobre as flutuações gigantes de 18O e 16O

em camadas de gelo, Sarnthein et al.(2000) Afirma : o registro deste

comportamento climático inesperado foi encontrado em muitas regiões

(Sarnthein, et al., 2000). As

Figuras 9,10, 11 e 12 revelam

essas mudanças abruptas de

temperatura (algumas de

acordo com a profundidade

em que o material estudado

foi retirado, e outras de

acordo com a idade). Na

verdade já foi proposto um

mecanismo para explicar tais

anomalias, o aumento de CO2 atmosférico

Figura 18: Dados de Breyes (2013) relacionando CO2 e temperatura.

Figura 17: Mais dados de Oeschger et al.(1983), mas agora provindo das camadas de gelo Dye 3 sobre a concentração de 18

O, 10

Be e CO2.

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15

. Sobre o mecanismo proposto, Taylor (1999) comenta:

Alguns propuseram que poderia ser contrabalanceada ao efeito estufa através da manipulação das trocas globais de calor e massa. Métodos que têm sido discutidos incluem o bloqueio do Estreito de Gibraltar para mudar a salinidade do Atlântico Norte, usando partículas com uma distribuição de avião ou grandes guarda-sóis em órbita a sombra da Terra, e a fertilização do oceano com ferro para promover a produção de biomassa que consomem dióxido de carbono. Mas temos um registro pobre de gerir mesmo pequenos em ecossistemas e não temos uma compreensão completa das interações oceano-atmosfera que governam o nosso clima. Intencionalmente, manipular o clima não só seria caro e impreciso; também seria impossível beneficiar algumas regiões sem afetar negativamente outras. Seria uma experiência arriscada no único planeta que podemos chamar de lar. (Taylor, 1999)

Outro problema com esse mecanismo diz

respeito ao CO2. Muitos cientistas de hoje discordam

da idéia de que o aquecimento global é causado

pelo aumento de CO2 atmosférico. (Molion, 2008)

Por exemplo, a Figura 18 mostra a quantidade de

CO2, mas veja que não existe nenhum aumento de

temperatura relacionado ao aumento de CO2. Além

disso existe evidência de que a temperatura do ar

aumentou a concentração de CO2 (Caillon,

Severinghaus, Jouzel, J. M., & Lipenkov, 2003) e

segundo Molion (2008): é o aumento de temperatura

que causa o aumento de CO2 e não o contrário

(Molion, 2008). Para justificar o aumento de

temperatura, os proponentes da idéia contra o

aquecimento global antropogênico propõe que a

atividade solar (Figura 15 , mancha solar; Figura 19)

é o principal regulador do clima (Baptista, 2009).

Onça e Felício afirmam:

O sistema climático sempre exibiu variações independentemente da ação humana, e não há qualquer motivo racional para nos assombrarmos com mudanças climáticas, mesmo que desconheçamos suas reais causas, ou supormos que, na ausência de nossa intervenção no clima terrestre (se é que essa intervenção é possível), ele permanecerá inalterado e adequado aos nossos propósitos. O sistema climático é dinâmico, e não estático; sempre mudou e sempre mudará, não importa o que façamos (Onça & Felício, 2009, p. 975)

O conteúdo citado é uma pequena parte do repertório de argumentos

(ver por exemplo, Molion, 2008; Jaworowsk, 2007; Onça e Felício, 2009; ...).

Figura 19: Relação entre temperatura e número de manchas solares (Baptista, 2009)

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16

Podemos concluir então que a camada de gelo não é um bom método

de calibração, pois depende muito das

suposições do cientista que está as datando.

4.4.

Depósitos de carbonato.

Os Depósitos de carbonato

(estalagmites e estalactites) são formados nas

cavernas. A constituição das cavernas é

grandemente baseada no Carbonato de Cálcio

(CaCO3) que não é solúvel em água. Mas em contato com CO2 (normalmente

presente nas altas concentrações dele na água da caverna) acaba formando o

bicarbonato de cálcio (CaHCO3). Então a água na caverna ou pinga no chão da

caverna, formando as estalagmites, ou evapora fazendo com que o bicarbonato

de cálcio se cristalize. As estalagmites e estalactites demoram milhares de

anos para se formar. Mas é possível essas espeleotemas formarem-se

rapidamente¿

Em 1950 foi deixada uma garrafa de limonada em uma caverna(Figura

21). Em 1980 já havia se acumulado cerca de 3 milímetros de calcita (Bottle

stalagmite, 1995)A Figura 22. relata outro caso de um crescimento rápido de

estalagmite. O túnel que ela está só pode ter sido aberto no máximo 140 anos,

e nesse tempo formou-se uma grande estalagmite, quase uma coluna! (Batten,

1997)

5.0. Taxa de decaimento.

Como já vimos, a taxa de decaimento do 14C está em torno de 5,730 anos.

Essa taxa é mutável¿ Um experimento realizado por Anderson (1972) mostra

que sim. O experimento consistiu em mudar a carga elétrica em uma placa que

continha 14C. Ele escreveu: A média durante os 90 V+ condições é, portanto,

maior do que nove desvios padrão abaixo do que for observado a 90V

(Anderson, 1972)

6.0. Datas sem concordância.

Figura 20: Mancha solar

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17

Existem alguns erros na datação por 14C que são pouco divulgados. Mas

aqui também haverá a análise de outros que geralmente são usados como

erros, mas na verdade são algum tipo de

mal caráter ou até uma cópia de fonte

enganosa de outro trabalho. A universidade

de Michigan datou dois espécimes da

mesma posição estratigráfica (que

deveriam ter a mesma idade), e chegaram

ao resultado de 1.430 e 2.040 anos (Crane

& Griffin, 1958). Uma lasca de árvore

datada pela universidade de Yale e de

Chicago teve duas idades diferentes , 1.168 e 2.200 anos (Crane H. R., 1956).

O Carbono-14 , quando aplicado a um Mastodonte, indicou uma diferença entre

a morte dos tecidos externos e internos de 750 anos (Crane H. R., 1956). A

argamassa de dois castelos foram datadas com radiocarbono como tendo

7,370 ± 87e 2,012 ± 53 anos de idade respectivamente. Mas as suas

verdadeiras idades são 800 e 680 anos (Baxter & Walton, 1970). As pegadas

de Nahoon foram achadas em estratos de 40,000

anos, datadas por Carbono 14 como tendo

30,000 anos e por termoluminescência 200,000

anos (CONSTANCE,1998).. A amostra 299 do

último artigo citado foi datada de <20,000 anos e

já a L-137X de >28,000, porém as amostra 299 e

L-137X são as mesmas. Sobre uma datação

arqueológica, Chales Reed analisa:

O que será consagrado um exemplo clássico da irresponsabilidade do C-14 é a extensão de até 6.000 anos através de avaliações para Jarmo, um povoado pré-

histórico ao norte do Iraque que, com base em toda a evidência arqueológica, não foi ocupado por mais de 500 anos consecutivos. (Reed, 1959)

Infelizmente, algumas pessoas talvez que copiam a fonte de outro

trabalho sem pelo menos revisá-la acabam encontrando fontes que mostram

“erros” na datação 14C. Por exemplo, existe um palestrante criacionista nos

Estados Unidos chamado Kent Hovind (ele tem uma série de seminários), no

seminário 7 o tema é “Perguntas e Respostas”, e ele aborda o tema 14C e

Figura 21

Figura 22

Page 18: Carbono 14 protegido.protected

18

mostra alguns “erros”. Embora alguns erros citados são incorretos, outros são

corretos. Alguns dos “erros” são: Uma perna menor de um mamute do riacho

Fairbanks, que saiu num artigo da Natural History foi datada. O problema é que

a perna em si teria 15.380 mil anos, já a pele e a carne tendo 21.300 anos

“(Fonte citada: Harold E. Anthony, “Natures Deep Freeze”, Natural History,

Setembro de 1949, p. 300) e Uma parte de um mamute de Vollosovitch foi

datado por radiocarbono como tendo 29,500 anos e outra como tendo 44,000

(Fonte citada: Troy L. PEWE, “Quaternary Statigraphic Nomeclature in

Unglaelated Central Alaska”, Geological Survey Professional, paper 862.). O

problema é que na fonte não existe nenhuma citação desses “erros”! O que

quero demostrar aqui é que temos que tomar cuidado com as fontes que

usamos.

4.1. Seletividade de datas

Infelizmente para o que chamamos de ciência, existe casos em que o sub-título

está certo. Veja o que afirmou Robert Lee sobre a tentativa de datar restos

antigos:

Não importa quão útil é, embora, o método do radiocarbono não é capaz de resultados precisos e confiáveis. Há enormes discrepâncias, a cronologia é irregular e relativa e as datas aceitas são , na verdade, datas selecionadas. Toda essa coisa abençoada é nada mais que alquimia do século 13 e tudo isso depende de qual trabalho cômico você lê (Lee, 1981).

Um cientista afirmou sobre as cronologias do Egito datadas por 14C:

Se a datação por C14 suporta nossa teoria, o colocamos nos textos principais. Se não contradiz completamente, colocamos como rodapé. Se está completamente “fora da data”, simplesmente ‘jogamos fora (Save-Soderbergh & Olsson, 1970, p. 35)

Um respeitado egiptologista escreveu: Estou desconfiado... [datação por

14C] muitas vezes não correspondem com a datação histórica (WIENER et al.,

1995),

Como resultado da datação 14C, os últimos períodos têm, na verdade vem

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19

"Tornando-se " muito mais velhos. Nos anos 1950 e início dos anos 1960, quando Albright (1960) escreveu as avaliações de tempo acima, tornou-se muito na moda atribuir o Calcolítico em estimativas arqueológicas até cerca de 4000-3100 aC e EB-I para cerca de 3100-2900 aC. No entanto, a datação 14C mudou a imagem completamente! O Calcolítico é agora entendido ter começado quase 1000 anos antes, perto de 5000 aC. A transição entre o Calcolítico e EB-I Também foi adiado por muitas centenas de anos DE algures no início A meados do quarto milênio (Bruins & Plicht, 2001)

5.0. Dois pontos de vista.

Embora muitas pessoas e até mesmo

cientistas não saibam, existe dois

modos de olhar para o mundo e suas

feições. O primeiro ,que é

amplamente divulgado e ensinado, é

a versão de que a terra tem bilhões

de anos de idade e que a crosta

terrestre passou por sucessivas e

incessantes transformações até

chegar no que conhecemos hoje,

essa hipótese se chama uniformismo.

Mas existe hoje, um grupo crescente

de cientistas que duvidam dessa

hipótese. Em meados da década de 60, Henry Morris e John Withcomb

escreveram um livro cujo nome é: “The Genesis Flood”, no qual foi

argumentado a favor do relato literal de Gênesis. Aqui quero explicar um pouco

sobre a geologia do Dilúvio, para depois a discutirmos. Não vou aqui explicar

aqui o uniformismo, pois já sabemos muito bem como ele funciona. Antes de

analisarmos esse ponto de vista é preciso analisa-lo sem pré-conceitos

formados sobre a teoria. Aqui não será discutido evidências para o dilúvio, as

quais são encontradas em grande abundância em outros locais (Coffin, Brown,

Figura 23: Tabela adaptado de Coffin (2005), que mostra como segundo a geologia do dilúvio as camadas estratigráficas da coluna geológica se formaram. Vale lembrar que existem diversas classificações desenvolvidas por geólogos criacionistas. Algumas tabelas, como por exemplo a de Walker (1994) não usam como base a tabela uniformista como base.

Page 20: Carbono 14 protegido.protected

20

Gibson, & Gibson, 2005); (Oard, 2008); (Walker, 2004); (Batten, 2009); por

exemplo).

Segundo a Geologia do Dilúvio (baseada no relato de Gênesis1), a terra

tem apenas2 de 6.000 a 10.000 anos de idade. Ela afirma que maior parte das

feições terrestres foram produzidas por consequências diluvianas e pós-

diluvianas. Por exemplo, segundo a geologia do dilúvio a coluna geológica (em

grande parte) foi produzida durante o dilúvio (Figura 17). O mecanismo

proposto para a formação em “ordem evolutiva” de organismo na coluna

geológica são três: flutuação das carcaças de animais, zoneamento ecológico e

velocidade de fuga de animais. Leonard Brand et al.(2003) fez uma experiência

acerca da flutuabilidade de animais. As experiências foram feitas em vários

tipos de água, e o primeiro tipo foi água do mar que foi produzida com um

Oceano artificial instantâneo com sais da água do mar, misturados para se

aproximar da salinidade dos oceanos, que normalmente é de 34,7 ppt. “

(Brand, Hussey, & Taylor, 2003). A figura 18 mostra o tempo de desarticulação

1 : Veja que baseado não significa usar o relato de Gênesis como evidência, e sim usar tudo

descrito nele como predição para a teoria. 2 Quando comparado ao uniformismo.

Figura 24: Dados de Brand et al (2003) oriundos de seus experimentos, e retirados da Figura 3 do artigo original.

Page 21: Carbono 14 protegido.protected

21

e flutuabilidade de alguns organismo do experimento. A conclusão desse

experimento foi:

Em águas frescas ou em água salgada muitos cadáveres flutuavam por um tempo antes de afundamento. Anfíbios flutuaram apenas por alguns dias, mas lagartos parecem estar perto da densidade de água, e flutuaram para cima e para baixo na coluna d’água por até 21 semanas. Mamíferos, muitas vezes afundou nas primeiras poucas horas ou dias e, em seguida flutuaram durante um mês ou mais. alguns esquilos flutuaram até praticamente todos os ossos tivessem caidos e somente uma massa de pele e cabelo estava flutuando. Aves não afundaram até que estivessem caindo aos pedaços, depois de um ou dois meses. (Brand, Hussey, & Taylor, 2003)

Usando os dados do experimentos podemos perceber que a ordem foi

praticamente: Anfíbios-Mamíferos-Aves, uma ordem parecida com a presente

na coluna geológica, assim podemos perceber que não é tão impossível o

dilúvio ter feito essa suposta ordem

evolutiva na coluna geológica. O

segundo mecanismo seria o zoneamento

ecológico que diz respeito onde cada

animal viveu, pois para haver

fossilização de um determinado animal

aquele animal deve viver ali. Para

terminar, velocidade de fuga dos

animais. Um engano comum quando se

fala de dilúvio é que logo pensa-se que

toda vida morreu nos primeiros dias do

dilúvio, mas isso não é verdade. As

águas do dilúvio foram aumentando

gradativamente durante a inundação, e

isso daria oportunidade de certas formas

de vidas fugirem das águas, e

certamente foi isso que aconteceu. Vale

ressaltar também que segundo a

geologia do dilúvio, houve grande

atividade vulcânica durante ele, assim

aumentando o CO2 Atmosférico. Na

verdade a geologia do Dilúvio não se

encaixa bem na coluna geológica

Figura 25: Segundo teoria do Dínamo as reversões do campo magnético ocorreram nessa ordem (COX, 1969)

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22

uniformista, pois a coluna geológica numa versão fisicamente completa não

existe (Woodmorape, 1999)

6.0. Discutindo suposições

Agora serão discutidas as

suposições envolvidas atrás do

método da datação 14C usando os

dois pontos de vista.

6.1. Campo Magnético

A geologia uniformista e a

geologia diluviana têm duas posições extremamente diferentes sobre o Campo

Magnético terrestre, tanto é que cada uma tem uma teoria para sua história e

denvolvimento. Mas qual está certa¿ As duas teorias são: a) Teoria do Dínamo,

b) Teoria do decaimento dinâmico. Vamos primeiro ver sobre a Teoria do

Dínamo. A teoria do Dínamo pode

ser apresentada assim: A teoria do

dínamo descreve o processo pelo

qual um fluido condutor em rotação e

convecção mantém um campo

magnético. e ela tem o interesse de

investigar como o fluido pode

regenerar continuamente o campo

magnético. (WikiComons, 2016).

Essa teoria basicamente diz que de

tempos em tempos a orientação do

campo magnético é invertida (Figura

25). Já a Teoria do decaimento

dinâmico, diz basicamente que,

a ‘energia’ no campo sempre diminuiu rapidamente. Na verdade, a perda de energia durante reversões e flutuações teria sido ainda mais rápido do que a taxa de hoje. Esta informação nos permite estimar a idade do campo. Os dados e a teoria do decaimento dinâmico implica que, desde a criação, o campo tem sempre perdido pelo menos metade da sua energia a cada 700 anos (Humphreys R. D., 1993)

Figura 26: Figura de Humphreys (1993).

Figura 27: Decaimento campo Magnético desde 1835 (Barnes, 1973)

Page 23: Carbono 14 protegido.protected

23

A teoria do decaimento dinâmico é

descrita na Figura 26 e 28 3. Qual teoria

tem mais respaldo científico¿ Dois

estudos foram publicados, e

demostraram, mesmo inconscientemente,

que a suposição da teoria do decaimento

dinâmico está correta, ou seja, fortes

flutuações em idade posteriores ao dilúvio e

rápidas reversões durante ele, que aconteceu aproximadamente 2,518 a.C

(Nissen, 1982). Segundo a teoria do decaimento dinâmico, durante o dilúvio

a taxa de libertação de energia no núcleo [convecção] saltou para um nível alto no início do dilúvio e gradualmente foi reduzido ao longo do ano. Depois, as temperaturas no núcleo e manto inferior iriam entrar em equilíbrio e forte convecção iria parar. No ponto em que as reversões iriam parar também. (Humphreys D. R., 1986)

Essa teoria prediz que cada reversão teria que acontecer em uma ou

duas semanas no máximo durante o dilúvio (Humphreys D. R., 1986). E logo

depois do dilúvio haveria flutuações gigantescas no campo magnético. Em

1986, Coe e Prévot analisaram 1,9 metros de fluxo de lava, e como a magnetita

grava a direção do campo magnético e o fluxo de lava arrefece de dentro para

fora, esses fluxo foram analisados para descobrir a intensidade do campo

magnético no momento em que a rocha foi formada, assim descobriu-se que o

campo magnético tinha invertido. De acordo com os cálculos de Coe e Prévot

(1986), essa lava arrefeceu-se em 15 dias! Ou seja, levou pouco mais de duas

semanas para o campo magnético inverter! Sabendo disso, eles comentaram:

Este período [de 15 dias] é, sem dúvida, uma superestimativa ... No entanto, mesmo esta figura conservadora de 15 dias corresponde a uma taxa surpreendentemente rápida de variação da direção do campo geomagnético de 3 ° por dia. (Coe & Prévot, 1989)

Ainda foi afirmado que o resultado final “verdadeiramente esforça a

imaginação” (Coe & Prévot, 1989). Outro trabalho publicado em 1995 por Coe,

Prévot e Camps aponta outra evidência de uma alteração ainda maior no

campo magnético. Enquanto no outro trabalho, o fluxo de lava foi datado de

15.5 +/- 10.3 milhões de anos (Coe & Prévot, 1989) na escala uniformista, o

3 Preste atenção no que acontece durante o dilúvio com o campo magnético.

Figura 28: Figura de Humphreys (1990)

Page 24: Carbono 14 protegido.protected

24

que na criacionista coincidiria com aproximadamente o fim do dilúvio (estágio

recessivo), esse trabalho data na escala uniformista 16,2 milhões de anos

(Coe, Prévot, & Camps, 1995), sendo na criacionista o estágio recessivo. Os

cálculos efetuados descobriram que o fluxo de lava demorou por volta de 6 dias

para resfriar-se e uma mudança de orientação do campo magnético de 6±2o

por dia! Esses dois trabalhos confirmam

veementemente a teoria do decaimento

dinâmico Além disso várias flutuações no

campo magnético antes de Cristo vem sendo

registradas. Por exemplo, pesquisadores

mediram a intensidade do campo magnético por

materiais da idade do Bronze (Shaar & Kessel,

2011), e descobriram que picos geomagnéticas sobem e descem ao longo de

um período de menos de 30 anos” (Shaar & Kessel, 2011); o campo pulou em

força e, em seguida, caiu em pelo menos 40 por cento no espaço de cerca de

20 anos (Grossman, 2011).; foi afirmado por Luis Silva, um geomagnetista da

universidade de Less: Este é um resultado muito desafiador. É completamente

fora de qualquer coisa que nós pensamos poderia estar acontecendo no núcleo

(Grossman, 2011) e ainda o é declarado por um dos autores do estudo Estes

picos geomagnéticas são muito diferentes do que vemos, ou já tenha visto

antes (Grossman, 2011). Ainda, foi medida a intensidade do campo magnético

no ano de 1.000 d.C. e constatou-se que a intensidade do campo era 40% mais

forte que a de hoje (Merril & McElhinney, 1983). Ainda para fortalecer a teoria,

foi predito em 1983 a força do campo magnético de alguns planetas do sistema

solar (Mercúrio, Marte, Urano, Netuno e Plutão) segundo a teoria proposta por

Russel Humphreys. Essas predições (Humphreys D. R., 1983) foram

confirmadas pela sonda Voyager II da NASA em 1986 (Humphreys R. , 1990)

(Humphreys D. R., 2008); (Humphreys D. R., 2012); e explicação para outra

medição: (Humphreys D. R., 2011).

6.1.1. Efeito sobre Produção de 14C

Figura 29: Idade corretas do C14segundo a teoria do decaimento dinâmico

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25

Segundo cálculos de Humphreys (1986) a produção de 14C seria afetada

segundo sua teoria. A Figura 29 mostra os efeitos. Demais consequências de

um campo magnético mais forte serão mostradas mais afrente

6.2. CO2 Atmosférico

Como vimos anteriormente, saber o quanto de CO2 atmosférico havia a

determinado tempo atrás não é fácil. Segundo a geologia do dilúvio, a atividade

vulcânica foi intensa durante o mesmo. Se isso realmente aconteceu, as datas

14C antigas podem ter uma alteração séria. Um trabalho foi feito sobre impactos

da emissão de CO2, e irei usá-lo para ilustrar o problema que a atividade

vulcânica no dilúvio poderia causar na datação 14C. O referido trabalho de

Graven (2015) mostra quatro diferentes estimativas de emissões de CO2 (todas

com alguma base) para o futuro do planeta. A Figura 30 mostra essa

estimativas, e por conseguinte o "envelhecimento” da atmosfera. Observe, que

(o que possivelmente ocorreu no dilúvio) se

uma grande proporção de CO2 é emitida, os

resultados oriundos das amostras são

completamente errôneos.

Agora imagine várias erupções

vulcânicas ocorrendo durante um evento, e

o súbito aumento de CO2. Agora some a

isso que a produção de 14C era pouca (por

Figura 30: Figuras mostrando estimativas de emissão de CO2 e suas consequências (Graven, 2015)

Figura 31: Atividade vulcânica pós-diluviana até o máximo glacial (Oard, 1990)

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26

causa do campo magnético) anteriormente ao dilúvio e até após ao dilúvio.

Somando esses dois chegamos ao resultado que se o dilúvio aconteceu

algumas amostras estariam comprometidamente contaminadas.

6.3. Discutindo métodos de calibração dentro da expectativa diluviana.

Agora vamos discutir os métodos de calibração dentro da interpretação

da geologia do Dilúvio.

6.3.1. Era do Gelo

Segundo a Geologia do dilúvio, logo depois do dilúvio houve uma era do

gelo. Como ela começou¿ Logicamente, logo depois do dilúvio a atmosfera

estava cheia de partículas de erupções vulcânicas. Devido também Ao

vulcanismo, o oceano estaria quente, o que provocou grande evaporação

causando precipitação de neve. Depois de aproximadamente 500 anos a era

do gelo pós-diluviana cessaria, pois a evaporação iria parar por causa das

temperaturas mais baixa dos oceanos (Oard, 2014). Essa era do gelo iria

provocar grande quantidade de neve (como mostrado na Figura .32). Segundo

a geologia do Dilúvio as camadas inferiores (na época em que foram

formadas), formadas na era do gelo, seriam espessas e tempos depois outras

camadas formaram-se sobre elas, comprimindo-as assim as camadas iriam

ficar menos espessas (Oard, 2001). Assim usando as suposições

consequentes do uniformismo essas camadas são interpretadas como tendo

milhões de anos (Oard, 2001). Assim As camadas ‘anuais’ profundas no gelo

da Groenlândia podem estar relacionadas a tempestades individuais em vez de

acumulações sazonais (Vardiman L. , 1993). Sobre as flutuações de 18º nos

núcleos de gelo, Oard (2002) fornece possíveis explicações:

Desde que no modelo criacionista as camadas são muito maiores, é possível que a grande amplitude do isótopo de oxigênio remeta-se a camadas anuais. Porém, algumas das flutuações teriam durado mais de um ano, uma vez que alguns deles são cerca de 50 m de espessura. Uma segunda possibilidade é que estas flutuações mais duradouras podem refletir cargas de poeira e aerossóis vulcânicos variáveis na estratosfera. Figura 31 apresenta a postulada atividade vulcânica pós-diluviana até o máximo glacial. Durante o maior vulcânico (picos), as temperaturas seria mais frias para um certo número de anos. Isso poderia corresponder aos valores de isótopos de oxigênio mais negativos dos núcleos de gelo da Groelândia. Períodos mais quentes seriam causados por um desbaste de cinzas vulcânicas e aerossóis na estratosfera. Uma terceira possibilidade é que as mudanças no gelo marinho, que afetam as taxas de isótopos de oxigênio, poderiam causar as flutuações. Uma maior quantidade de gelo do mar fará com que as taxas de isótopos de oxigênio serem mais negativos e vice-versa. Eu vejo esse fenômeno operar no final

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27

da Idade do Gelo, uma vez que iria demorar um pouco para o oceano ficarem mornos após o dilúvio de Gênesis e acontecer de esfriar o suficiente para que o gelo do mar se formar.[...] Uma quarta possibilidade é que as grandes flutuações refletem uma mudança na circulação atmosférica, provavelmente relacionada e reforçada por qualquer um dos três mecanismos acima.” (Oard, 1990)

Vardiman (1997) discute uma

possibilidade. A era de gelo foi tão forte

que: Talvez tanto quanto 95% do gelo

perto dos pólos poderia ter acumulado

nos primeiros 500 anos ou mais após o

dilúvio (Vardiman L. , Ice Cores and The

Age of the Earth, 1993)

6.3.2. Grande atividade sedimentar

O dilúvio também foi um momento de

acelerada deposição sedimentar. Sendo

assim poderia facilmente formar vários

depósitos sedimentares facilmente. Como

vimos anteriormente existem vários registros de deposição rápida de vários

estratos, e também exemplos de Canyon formados rapidamente. Depois do

dilúvio, várias feições terrestres formaram-se. A formação de varves aconteceu

na formação dos lagos pós-diluvianos e na fase Residual.

A formação de estalagmites e estalactites é também facilmente

explicada pela concentração de CO2, que seria grande após o dilúvio, no ar, o

que causaria uma grande precipitação de calcita.

6.3.3. Crescimento acelerado.

Como já vimos, o anéis de árvores podem crescer rapidamente em

condições adequadas. Será que as condições pós-diluvianas seriam essas¿

Woodmorappe (2003) tem um modelo para explicar um crescimento acelerado

de árvores logo depois do dilúvio (pois se fossemos aceitar dentro da geologia

do dilúvio as idades geralmente dadas a essas árvores, chegaríamos a

conclusão que elas nasceram antes do dilúvio e teriam sobrevivido a ele, o que

seria impossível):

Muitos agentes potenciais e reais de perturbação do crescimento foram vistos nesta viagem de campo, em apoio a este modelo. O

Figura 32: Figura de Oard (2001) sobre as duas diferentes posições sobre a rapidez n produção de camadas de gelo (pela água).

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28

terreno pedregoso em que o BCP [Pinos de Bristlecone] cresce é provável ele propriamente dite tenha e têm facilitado a migração de uma série de distúrbios não muito tempo após o dilúvio. Por exemplo, enquanto a dolomita estava no processo de litificação, houve zonas

provavelmente litificadas que poderiam transmitir sismo danosos às raízes do BCP, situado ao lado relativamente não litificado [...].Ao processo que a litificação procedeu, aconteceu também implantação de canais para o escapamento de gases subterrâneos. Como as condutas abertas e depois fechadas, o BCP poderia ter experimentado uma migração em série de emissões de CO2, facilitando temporariamente um grande crescimento. Outras causas de distúrbios de crescimento são ainda mais fácil [de identificar]. A maior parte da superfície das montanhas brancas consiste em dolomita cascalho. Não é difícil visualizar casos anteriores de

crescimento BCP terem sido perturbados por deslizamentos de terra. De fato, uma variedade de indicadores de solo de movimentos da superfície foram identificados em outros estudos [...] BCP geralmente têm raízes muito superficial. Este facto torna-se particularmente evidente quando essas árvores são derrubadas .O enraizamento superficial torna o crescimento BCP especialmente vulnerável a efeitos de movimentos da superfície, alguns relevantes incluem a remoção de estéril erosiva, bem como o peso extra sobre as raízes impostas por um deslizamento de terra. O fogo é outro fator ambiental que afeta árvores. Embora os BCPs tendem a crescer relativamente distantes uns dos outros, incêndios florestais podem se espalhar entre as árvores. (Woodmorappe, 2003).

O CO2 preciso para o crescimento rápido da planta (Hattenschwiler,

Miglietta, Raschi, & Korner, 1997) estaria disponível em abundância, e assim

podendo contribuir para um crescimento de múltiplos anéis por ano. Outro

mecanismo que produziria múltiplos anéis em árvores depois do dilúvio estaria

Figura 33

Figura 34: Esta imagem representa um recipiente com água e seus minerais (¿) que com a adição do magnetizador (branco) quebra as moléculas formando moléculas alcalinas.

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29

ligado a água e o

campo magnético

terrestre. A algum

tempo atrás foi

inventado um aparelho

que simula um campo

magnético, e que vai

dentro de recipientes

com água. Esse

magnetizador age de

um modo

interessante na água, pois faz a hidrólise da água, partindo-a em OH- e H+.

Como a água tem átomos de Ca++ e Mg++ (entre outros), esses reagem com a

hidroxila, e o radicais livres presentes também na composição da água reagem

com H+. Os efeito benéficos são gigantes, pois além de alcalinizar a água a

magnetização também elimina os radicais livres fazendo assim mais moléculas

de H2O (Bontempo,

2002). Os efeitos

benéficos da

magnetização da água

são facilmente

encontrados na literatura

científica. Por exemplo

Carvalho (2012) fez um

experiência com coelhos

feridos então formou 6

grupos com tratamentos

distintos, sendo grupo 1) Animais que receberam água mineral e foram tratados

com pomadas; 2) Animais que receberam água magnetizada e foram tratados

com pomadas; 3) Animais que receberam água-de-coco e foram tratados com

pomada; 4) Animais que receberam somente água mineral; 5) Animais que

receberam somente água magnetizada; 6) Animais que receberam somente

água-de-coco. Os resultados podem ser conferidos na Figura 33.Carvalho

(2012) declarou:

Figura 32: 14

C em Carvão (VARDIMAN, SNELLING e CHAFFIN, 2005). Os resultados de

14C são resultado do verdadeiramente detectado e a

contaminação padrão do laboratório de 0.077±0.005

Figura 33: 14

C em diamantes(VARDIMAN, SNELLING e CHAFFIN, 2005)! Esse dados estão com a taxa de contaminação corrigidas.

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30

Para a variável tempo de epitelização, não houve diferença significativa entre os Grupos 2 e 3, e nem os Grupos 4 e 6[...]. O Grupo 5 que recebeu somente, água magnetizada, sem pomada, foi que apresentou em número de dias o menor tempo de cicatrização e epitelização (4 e 10 dias respectivamente).”

(Carvalho, 2012)

Também foi constatado que a produção de cimento com água

magnetizada, o deixou mais resistente (Guimarães, 2006) Diversas plantas

quando tratadas com água magnetizada apresentaram resultados de maior

crescimento (Borrego, Suarez, Narrero, & Dunand, 1992); (Putti, 2015); (Sales,

Lopes, Costa, Santos, & Padilha, 2010); etc...) . Walker (2007) afirma:

Muito provavelmente, havia tantos como meia dúzia de anéis de crescimento por ano, em tais árvores durante o período pós-diluviano (na era do gelo) quando as flutuações climáticas globais estavam ao extremo (Walker, 2007)

7.0. Resultados inesperados.

Em 2000 o grupo RATE (Radiosatopes And The age of the Earth)

publica seu primeiro livro sobre os resultados de seus estudos, dentre estes

resultados surpreendentes sobre a datação 14C. Foi descoberto grandes

quantidade de 14C, em amostras geralmente datadas com milhões e até bilhões

de anos. Foi analisado pela equipe RATE: diamantes e carvão. A Figura .35.

revela os resultados surpreendentes provindos da datação de carvão. Já a

Figura .36. descreve a quantidade de 14C presente em amostras de diamantes,

que segundo a escala uniformistas foram formados a 1-3 bilhões de anos atrás,

ou seja, no pré-cambriano! (Vardiman, et al., 2005) Esses resultados teriam

menos importância se o 14C só fosse encontrado mesurávelmente

acont4ecesse somente em casos específicos, mas infelizmente para a escala

uniformista essa é regra e não a excessão! Giem (2001) citou mais de 40 casos

publicados em revistas seculares, em que essa “anomalia” acontece (as

refêrencias do caso na tabela estão no artigo original)

14

C/C (pmc)

(±1 S.D.)

Material

0.71±?* Mármore

0.61±0.12 Foraminifera

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31

0.60±0.04 Commercial graphite

0.52±0.04 Whale boné

0.51±0.08 Marble

0.5±? Dolomite (dirty)

0.5±0.1 Wood, 60 Ka

0.42±0.03 Anthracite

0.401±0.084 Foraminifera (untreated)

0.383±0.045 Wood (charred)

0.358±0.033 Anthracite

0.342±0.037 Wood

0.34±0.11 Recycled graphite

0.32±0.06 Foraminifera

0.3±? Coke

0.3±? Coal

0.26±0.02 Marble

0.2334±0.061 Carbon powder

0.211±0.018 Fossil wood

0.21±0.02 Marble

0.21±0.06 CO2 (source?)

0.20–0.35* (range) Anthracite

0.2±0.1* Calcite

0.198±0.060 Carbon powder

0.18±0.05 (range?) Marble

0.18±0.03 Whale boné

0.18±0.03 Calcite

0.18±0.01** Anthracite

0.18±? Recycled graphite

0.17±0.03 Natural gas

0.166±0.008 Foraminifera (treated)

0.162±? Wood

0.16±0.03 Wood

0.154±?** Anthracite coal

0.152±0.025 Wood

0.142±0.023 Anthracite

0.142±0.028 CaC2 from coal

0.14±0.02 Marble

0.130±0.009 Graphite

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32

0.128±0.056 Graphite

("unknown provenance")

0.125±0.060 Calcite

0.112±0.057 Bituminous coal

0.1±0.01 Graphite (NBS)

0.1±0.05 Petroleum, cracked

0.098±0.009* Marble

0.092±0.006 Wood

0.09–0.18* (range) Graphite powder

0.09–0.13* (range) Fossil CO2 gas

0.089±0.017 Graphite

0.081±0.019 Anthracite

0.08±? Natural Graphite

0.077±0.005 Gás Natural

0.076±0.009 Marble

0.074±0.014 Graphite powder

0.07±? Graphite

0.068±0.009 Graphite (fresh surface)

0.06–0.11 (range) 200 Ma old graphite

0.060–0.932 (range) Marble

0.056±? Wood (selected data)

0.05±0.01 Carbon

0.05±? Carbon-12 (mass sp.)

0.045–0.012 (m 0.06) Graphite

0.044±? Coal Tar

0.04±?* Graphite rod

0.04±0.01 Finnish graphite

0.04±0.02 Graphite

0.036±0.005 Graphite (air)

0.033±0.013 Graphite

0.03±0.015 Carbon powder

0.030±0.007 Graphite (air redone)

0.029±0.006 Graphite (argon redone)

0.029±0.010 Graphite (fresh surface)

0.02±? Carbon powder

0.019±0.004 Grafite (Argônio)

0.014±0.010 CaC2 (technical grade)

Page 33: Carbono 14 protegido.protected

33

0.01±?** Dolomite (clean)

0±0.0000004 Methane

Andrew Sneeling fez datação de várias amostras de madeiras

fossilizadas que supostamente teriam vários milhões de anos. A tabela abaixo

mostra esses dados:

AMOSTRA SUPOSTA IDADE IDADE 14C Razão

13C\12C4

REFERÊNCIA

Madeira fóssil 255-230 milhões de

anos (Mesozoico)

33,720 ± 430 -24,0 ‰ SNELLING,

1999

Madeira fóssil 189 milhões de anos

(Jurássico Inferior)

24,005 ± 600

20,700 ± 1.200

-22,9‰

-16,6‰

SNELLING,

2000

Madeira fóssil 189 milhões de anos

(Jurássico Inferior)

22,730 ± 170 -24,0‰ SNELLING,

2000

Madeira fóssil 189 milhões de anos

(Jurássico Inferior)

28,820 ± 350 -25,3‰ SNELLING,

2000

Madeira Fóssil Mais de 40 milhões

de anos

> 35.620

44.700 ± 950

-25,7 ‰

-25,78 ‰

SNELLING,

1997

Madeira Fóssil Mais de 40 milhões

de anos

29,544 ± 759 -25,1% SNELLING,

1997

Madeira Fóssil Mais de 40 milhões

de anos

37.800 ± 3.450 -26,16 ‰ SNELLING,

1997

Casca da árvore

posteriormente

como carvão

250 milhões de anos

(Permiano Superior)

33,000 ± 400 -27,2‰ SNELLING,

1998

Madeira

Silicificada

250 milhões de anos

(Permiano Superior)

>48,000 -26,7‰ SNELLING,

1988

4 Para datar algum fóssil é importante o conhecimento da taxa de

12C (Carbono normal) na atmosfera,

pois “Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o carbono-14 e o carbono-12 permanece constante”(WIKICOMONS, 2013) segundo a geologia convencional. Mas usando a geologia so dilúvio isso seria um problema pois a quantidade de produção de

14C seria pouquíssima

antes do Dilúvio (Campo magnético) e também por causa do efeito reservatório (que será apresentado).

Page 34: Carbono 14 protegido.protected

34

Andrew Snelling (2008) também datou conchas de Amonitas que são

fósseis índices de 122-120 milhões de anos, foram datados pela datação 14C, e

constatou-se uma quantidade de 14C que equivaleria a 36,400±350 e

48,710±930, contradizendo completamente a coluna geológica visto conforme

o paradigma atual em ciência das terras. O mesmo Snelling datou outras

amostras de madeira supostamente antigas obtendo datas de 14C mensuráveis

(2008) (2008)

Embora já relato por outros (Lindgren, Uvdal, Engdahl, Lee, Alwmark, &

Bergquist, 2011) sobre 14C em fósseis de dinossauros (que estão no Triássico,

Jurássico e Cretáceo na coluna geológica, os quais datam de ~210-65 milhões

de anos),um trabalho apresentado numa conferência apresenta dados

conflitantes5

Dinossauro Laboratório\Método\Fração Idade 14C (anos atrás)

Acro GX-15155-A/Beta/bio >32,400

Acro AA-5786/AMS/bio-scrapings 25,750 + 280

Acro AA-5786/AMS/bio-scrapings 23,760 + 270

Acro UGAMS-7509a/AMS/bio 29,690 + 90

Acro UGAMS-7509b/AMS/bow 30,640 + 90

Hadrosaur #1 UGAMS-02947/AMS/bio 1,360 + 100

Hadrosaur #1 KIA-5523/AMS/bow 31,050 + 230/-220

Triceratops #1 KIA-5523/AMS/hum 36,480 + 560/-530

Triceratops #1 GX-32372/AMS/col 30,890 + 200

Triceratops #1 GX-32647/Beta/bow 33,830 + 2910/-1960

Triceratops #2 UGAMS-04973a/AMS/bio 24,340 + 70

Triceratops #2 UGAMS-03228a/AMS/bio 39,230 + 140

Hadrosaur #2 UGAMS-03228b/AMS/col 30,110 + 80

Hadrosaur #2 GX-32739/Beta/ext 22,380 + 800

Hadrosaur #2 GX-32678/AMS/w 22,990 +130

Hadrosaur #2 UGAMS-01935/AMS/bio 25,670 + 220

Hadrosaur #2 UGAMS-01936/AMS/w 25,170 + 230

5 : Os resultados da tabela estão disponíveis em: http://newgeology.us/presentation48.html, esses mesmo

resultados foram apresentados numa conferências (https://www.youtube.com/watch?v=QbdH3l1UjPQ) .

Para mais aprofundamento dos dados: https://www.youtube.com/watch?v=zvWdWbLcJvQ

Page 35: Carbono 14 protegido.protected

35

Hadrosaur #3 UGAMS-01937/AMS/col 23,170 + 170

Apatosaur UGAMS-9893/AMS/bio 37,660 + 160

Alosauro UGAMS-9891/AMS/bio 38,250 + 160

Um trabalho de Thomas e Vance (2015) também traz resultados

interessantes, como mostrado a tabela abaixo:

Assim podemos concluir que pelo conhecimento adquirido até agora (no

aspecto dessas “anomalias”) nós apontam um desafio para o paradigma

unifomista

7.1. Possível explicação das “anomalias”

Todo novo dado exige uma explicação. As duas teorias (uniformismo e

geologia do dilúvio) tentam explicar essas “anomalias. Agora resta a pergunta:

Como fósseis foram datados com mais de 20.000 anos (mesmo contradizendo

os outro métodos de datações) se a terra tem menos de 10.000 anos¿ Essa

objeção tem sido muito usada (EvolutionWiki, 2006). Mas se formos analisar

meticulosamente iremos descobrir que isso é claramente uma falácia para

desviar a atenção devida ao fato que a datação 14C (que é considerada

confiável) contradiz veementemente aos outros métodos de datação e a

suposta idade da terra.

Essas “anomalias” podem ser explicadas do seguinte modo: Antes do

dilúvio (como já demonstrado) o campo magnético estaria fortíssimo e formaria

pouquíssimo 14C (o que não foi registrado em nenhum calibrador do método,

Figura 37

Page 36: Carbono 14 protegido.protected

36

pois eles são pós-diluvianos). Para completar, a água do dilúvio (segundo o

efeito de reservatório) diluiu o pouco 14C existente, fazendo assim amostras

parecem ter muitos milhares de anos. Outra proposta é o decaimento nuclear

acelerado durante o dilúvio (ver por exemplo (DeYoung, 2005) (Vardiman, et

al., 2005)

7.2. Hipóteses de Contaminação

Muitos artigos uniformistas foram publicados para tentar explicar essas

“anomalias”, pois elas logicamente estão em desacordo com o paradigma

uniformista. Aqui serão analisados as seguintes tentativas de contornar o

problema, Hunt (2002), EvolutionWiki (2006) e também possível outras

hipóteses. Serão transcritas frases chaves para a hipótese de contaminação,

seguidas da resposta. Começaremos por EvolutionWiki, por suas afirmações

serem bem diretas (essas afirmações fazem partem do chamado “Index to

Creationists Claims”.) É afirmado no começo:

14 C encontrados em depósitos de carvão são produzidos novamente

por: decaimento radioativo pelo isótopo urânio-tório que é naturalmente encontrado em rochas. A cadeia isótopo urânio-tório é encontrada em quantidades diferentes em diferentes rochas que representa a variação nos valores de

14 C em diferentes carvões

(EvolutionWiki, 2006)

Rotta (2004) escreveu um artigo inteiro dedicado a responder essa

afirmação (tanto é que o título é “Explicações evolutivas para o radiocarbono

anômalo em carvão¿”). Essa “explicação” consiste em dizer o seguinte: O

carvão foi formado a milhões de anos, porém o 14C contido nessas amostras

não são provenientes de uma idade jovem, e sim da cadeia de decaimento do

235U e 238U, que por vezes produz o 14C como um dos produtos. Rotta (2004)

fez cálculos (usando a amigável suposição que todos os átomos emitidas da

desintegração do 226Ra são partículas de 14C, enquanto a verdade diz que

existe uma imensa possibilidade existente de decair a outros elementos

também) , e chegou a conclusão que um carvão com 40.000 anos (segundo a

datação 14C), teria que ter 125 átomos de Urânio para cada de Carbono, assim

esse suposto carvão teria que ser 99,96% Urânio, o que a maioria das pessoas

chamaria de Urânio e não carvão (ROTTA, 2004). A próxima objeção o

EvolutionWiki (2006) é: 14 C encontrados em depósitos de carvão é produzido

Page 37: Carbono 14 protegido.protected

37

novamente por: microorganismos e fungos (previamente) e atualmente vivendo

e morrendo em camadas de carvão.. Dr. Baumgardner (2015), em um artigo

somente dedicado a responder objeções ao trabalho do grupo RATE (nesse

caso ele estava respondendo ao Dr. Kirk Bertsche ) sobre sua pesquisa a cerca

da datação 14C, deu uma resposta direta e elegante a essa objeção:

Em seguida, incrivelmente, Bertsche propõe o crescimento microbiano como uma fonte de

14 C! Apenas o que Bertsche imaginar

tais micróbios para ser comer se não for o próprio carvão?eles estão comendo o carvão, então como pode os níveis de

14C dentro deles

seria diferente dos níveis do próprio carvão? (Baumgardner, 2015)

O autor dessa objeção respondida por Baumgardner (2015) esqueceu

do princípio da calibração do 14C, ou seja, a forma de vida sempre manterá os

níveis de 14C semelhantes ao do meio em que vive. EvolutionWiki (2006)

continua com suas críticas: 14 C encontrados em depósitos de carvão é

produzido novamente por: contaminação a partir da atmosfera, especialmente

é propenso e exposto ao ar. Agora é evidente que o autor da objeção não leu o

livro do RATE , pois se fizesse, iria encontrar escrito na página 606 o seguinte:

As amostras foram seladas sob em sacos de folha multi-lâminadas de Argônio

e foram uma vez foram mantidos em armazenamento refrigerado a 3oC

(Vardiman, et al., 2005, p. 606). Logicamente, as amostras tiveram um rápido

contato com o ar, porém no livro do RATE (2005) consta a informação que por

padrão a “contaminação de fundo” do laboratório é de 0.077±0.005 pMC, ou

seja, o resultado final de 14C na amostra é subtraído pelo valor recém

apresentado, sendo que isso subtrai qualquer possível objeção nesse ponto.

Giem (2001) também discute o mesmo em seu artigo, ou seja a contaminação

in situ, especificamente para os exemplos apresentados por ele (aqui Tabela

1). Ele afirma que a contaminação in situ explica alguns e provavelmente não

todos os resultados (Giem, 2001), temos que ter em mente que a discussão de

Giem consiste em debater somente os casos que ele citou em que (em alguns)

não houve descontaminação! Giem afirma:

Contaminação in situ é, algumas vezes, usada para explicar a persistência residual de Carbono-14 achadas nesses experimentos. Alguns experimentos virtualmente demandam essa explicação como pelo menos uma contribuição para o resultado obtido. Por exemplo, Schleicher et al. (1998) noticiam que relativo untreated foraminífera dam 0.401±0.084 pmc, quando fo é tratado com vários métodos para remover contaminação, resultam no mínimo na taxa de

14C, de

Page 38: Carbono 14 protegido.protected

38

0.166±0.008 pmc quando é usada processos de purificação incluindo 30% de H2O2e 15 minutos de ultrasonico tratamento, e ... (Giem, 2001)

O autor ainda continua

É difícil imaginar um processo natural contaminando madeira, osso de baleia, petróleo e carvão, todos to roughly the same extent. É especialmente difícil imaginar todas as partes da camada de carvão contaminados por uma fonte equivalente (Giem, 2001)

O presente autor deste artigo compartilha da mesma opnião de

Baumgardner (2015): Para mim, isso sugere um nível significativo de

desespero em face de tal evidência óbvia para a presença de 14C nestas

amostras. EvolutionWiki (2006) continua:

Em geral, as datas indicas pelo carbono-14 no carvão e diamantes são em torno da marca 40,000-60,000 ano. Este é também o nível de fundo encontrados em fontes de carbono não-orgânicas antigas (por exemplo, de mármore ou de pedra calcária), e é por isso de carbono-

14 que data não é usada para material de data em que é provável ser para além desta idade. (EvolutionWiki, 2006)

Isso é uma grande mentira! De onde EvolutionWiki (2006) tirou essa

informação¿ Não existe fonte! Na verdade, os “níveis de fundo” parte de uma

visão uniformista de mundo. Como todo material da terra tem uma quantidade

de C, isso levanta uma pequena “preocupação” adicional ao método 14C,

assim, laborátorios usam grafites pré cambriano, gás natural purificado ou

calcita para descobrir uma suposta taxa de contaminação que estaria presente

em todas as amostras datadas com determinada idade, porém como já vimos a

probabilidade das supostas contaminações são ínfimas (DeYoung, 2005) John

R. Baumgardner et al. (2003) em seu artigo disponibiliza um histograma (Figura

Figura 38

Page 39: Carbono 14 protegido.protected

39

38)que mostra a falácia afirmativa (e sem fonte) de EvolutionWiki (2006). A

Figura 38 a mostra duas classes de materiais , todos eles provenientes das

fontes usadas por Giem (2001). Veja quando EvolutionWiki (2006) escreve:

Este é também o nível de fundo encontrados em fontes de carbono não-

orgânicas antigas, ele na verdade está querendo impor que o mármore e pedra

calcária são rochas antigas, enquanto exatamente isso está em questão. Aqui

termina as refutações do EvolutionWiki (2006), sendo que a última objeção já

foi respondida no tópico 7.1. As objeções de Hunt (2002) são iguais a de

EvolutionWiki (2006).

Uma possível hipótese é que o 14C nas amostras vêm de reações

nucleares enquanto a amostra esta no chão. Foi possível por meio de cálculos

demonstrar que as águas subterrâneas em granito poderiam ter uma

concentração de 14C de 0,00266 pmc (ZITO et al, 1980).

Pode-se supor que os nêutrons já foram muito mais abundantes do que são agora, e é por isso que há tanto carbono-14 nas amostras experimentais.Mas o número de nêutrons necessários devem ter sido mais de um milhão de vezes de vezes mais do que a taxa atual, há pelo menos 6.000 anos; e a cada 5730 anos que colocamos o chuveiro nêutrons volta dobra o número de nêutrons necessários.Cada vez que reduzir pela metade a duração do banho de nêutrons que aproximadamente o dobro da intensidade necessária (Giem, 2001)

Para adicionar, se fossemos usar essa lógica, não seria somente uma

vez que o processo citado teria que acontecer, mas sim várias vezes durante

milhões de anos!

8.0 Conclusão

Na verdade a conclusão é incerta, pois é possível que num futuro

(próximo ou não), alguma hipótese de contaminação apareça destruindo

totalmente o caso criacionista. O que podemos afirmar é, com o conhecimento

atual sobre datações de 14C podemos fazer um forte caso a favor de um dilúvio

por volta de 4,500 anos atrás e uma terra de aproximadamente 8,000 anos de

idade.

Page 40: Carbono 14 protegido.protected

40

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