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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem PI CADERNO DE AVALIAÇÃO CARAVANA BRASIL JERICOACOARA E CAMOCIM - CE 03 a 07 de junho de 2009.

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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem PI

CADERNO DE AVALIAÇÃO

CARAVANA BRASIL

JERICOACOARA E CAMOCIM - CE 03 a 07 de junho de 2009.

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Caravana Brasil Nacional Caderno de Avaliação CE

MINISTÉRIO DO TURISMO Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado Secretaria Nacional de Políticas de Turismo Airton Nogueira Pereira Júnior, Secretário Departamento de Promoção e Marketing Nacional Márcio Nascimento, Diretor Jurema Monteiro, Coordenadora-geral de Apoio à Comercialização SEBRAE NACIONAL – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Paulo Tarciso Okamotto, Diretor-Presidente Diretoria de Administração e Finanças Carlos Alberto dos Santos, Diretor Diretoria Técnica Luiz Carlos Barboza, Diretor Gerência da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços Ricardo Guedes, Gerente Aryanna Nery Dival Schmidt Germana Magalhães Lara Franco Valéria Barros BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo José Eduardo Barbosa – Presidente Monica Eliza Samia – Diretora Executiva Daniela Sarmento – Coordenadora Geral Leandro Queiroz – Supervisor Técnico Marina Telles – Equipe Técnica Nivea Lima – Equipe Técnica Roberta Giglio – Equipe Técnica Consultores Eduardo Cecchini José Cordeiro Rafael Andreguetto Rosier Saraiva Oficina de Hospitalidade Alessandro Rodrigues Pinto Ana Laura Ravagnani Simone Scorsato

Articulador local Osmar Angelo Fin

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Caravana Brasil Nacional

Caderno de Avaliação CE

ÍNDICE

Caravana Brasil _______________________________ 05

Jericoacoara e Camocim _______________________ 07

Oficina de Capacitação _________________________ 08

Viagem Técnica _______________________________ 11

Avaliação Destino _____________________________ 14

Hospitalidade ______________________________ 17

Produtos e Serviços ________________________ 22

Público Alvo ______________________________ 25

Promoção e Comercialização _________________ 26

Encontro de Conhecimento ______________________ 30

Considerações Finais ___________________________ 33

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Caravana Brasil Nacional

Caderno de Avaliação CE

CARAVANA BRASIL O projeto Caravana Brasil, realizado pela EMBRATUR desde 2003, tem como principal meta incentivar a comercialização de novos produtos turísticos brasileiros no mercado internacional. Com isso, de forma geral, ampliou-se também a oferta turística brasileira. Foram realizadas 100 caravanas para quase 450 destinos, com a participação de cerca de 900 profissionais formadores de opinião, operadoras de turismo nacional e internacional, além da imprensa. A partir de 2007, o Ministério do Turismo e o SEBRAE firmaram uma parceria com a Braztoa para realizar a Caravana Brasil Nacional, que segue as mesmas linhas conceituais do projeto original. Busca, no entanto, incorporar novas características a fim de se adaptar com mais eficiência ao mercado atual. Dessa forma, o projeto realiza: 1- Viagens com Agentes de Viagem, nas quais os participantes conhecem destinos e produtos turísticos e também visitam feiras e/ou eventos comerciais de destaque do setor; 2- Viagens com Agentes de Viagem e Operadoras de Turismo, nas quais Agentes e Operadores conhecem melhor os destinos já comercializados; 3- Viagens com Operadoras de Turismo, nas quais os participantes conhecem novos destinos com a finalidade de diversificar sua “cesta de produtos”. A Caravana Brasil Nacional promove ainda: 1- Capacitação para os fornecedores locais dos destinos visitados, a fim de melhor prepará-los para atender Agentes de Viagem e Operadoras de Turismo, bem como adequar seus produtos às necessidades do mercado. Esta ação acontece durante a viagem precursora em que representantes do projeto visitam o destino para a validação do roteiro final. 2- Encontros de Negócios, que são encontros entre Operadoras de Turismo, Representantes Institucionais e Fornecedores Locais, e possibilitam a convergência de

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interesses e o estabelecimento de negócios. Esta ação acontece durante as viagens com Operadoras de Turismo. 3- Encontros de Conhecimento, que propõem a apresentação do destino de forma diferenciada para Operadoras e Agentes. Esta ação acontece durante as viagens entre Operadoras de Turismo e Agentes de Viagem. 4- Encontros para Apresentação dos Resultados das Avaliações, que constituem um retorno ao destino das avaliações feitas pelos Agentes de Viagem e Operadoras de Turismo. Esta ação acontece em um evento previsto para aproximadamente um mês depois da viagem. O projeto Caravana Brasil Nacional pretende, com suas ações, desenvolver o mercado turístico nacional de forma geral. As ações realizadas, então, constituem uma importante ferramenta para acompanhar essas mudanças e proporcionar conhecimento qualificado aos profissionais envolvidos nesse setor, um importante gerador de divisas do país.

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Fonte: Viagem Tecnica/ maio 2009. Fotógrafo: Paulo André Gaspar.

JERICOACOARA E CAMOCIM – CE

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Durante a viagem precursora ao destino foi realizada a Oficina de Capacitação para os empresários locais. O foco central da oficina é a preparação dos fornecedores locais para o Encontro de Conhecimento, bem como, propiciar a todos os participantes por meio de exercícios e dinâmicas de integração, reflexão sobre a hospitalidade do destino, o turista e suas expectativas, produtos e segmentos e as possíveis ferramentas de promoção, comercialização e distribuição do produto turístico. A Oficina de Capacitação foi realizada na cidade de Fortaleza, tendo a participação de representantes de empresas e de instâncias de governança local. Ao todo participaram 30 pessoas de diferentes setores empresariais conforme quadro abaixo:

Empresas e Instituições - Oficina de Capacitação

Nome da Empresa Representante

1 Camilla Suites Marília Gonçalves

2 Chili Beach Julio Cesar Borges

3 Espaço Nova Era Virgínia Literese

4 Hotel Villa Terra Viva Carlos André da Silva

5 In Camocim Jochen Holste

6 Jeri Info Tour Bebel Xavier

7 Jeri Village Hotel Elizandra Assunção

8 Patricia de Mello Farias Patrícia de Mello Farias

9 Pousada Alquimia Márcia Martins

10 Pousada Cana na Praia Livia de Matos

11 Pousada Chalé Creoulo Sônia Santana

12 Pousada do Barão Alexandre de Souza

13 Pousada do Norte Ferdivando Oliveira

14 Pousada Iracema Luis Teixeira

OFICINA DE CAPACITAÇÃO

05 de maio de 2009

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15 Pousada Jeribá Ricardo Borges

16 Pousada La Villa Delphine Estevenet

17 Pousada Masai Mara Paulo de Mello

18 Pousada Matytalia Letícia de Castro

19 Pousada Max Italia Maximo Maldari

20 Pousada Pedra Furada Ruben Antonio

21 Pousada Peixe D'Oro Maria P. Furlan

22 Pousada Ponta da Pedra Jaqueline Madre

23 Pousada Solar da Malhada Daniela Letizia

24 Pousada Surfing Jeri Paula Guerra

25 Pousada Vila Kalango Roberta Lima

26 Sebrae/Planotur Osmar Angelo Fin

27 Secretaria de Turismo e Meio Ambiente Patricia Betti

28 Setur Maria Liduina Marques

29 Unitur Viagens Chayane Albuquerque

30 Wayto Travel Carolina Groop Na Oficina de Capacitação foram desenvolvidos dois tipos de exercícios:

Exercício 1: Análise do destino nos aspectos da Hospitalidade.

De preenchimento individual, este exercício possui o objetivo de avaliar elementos e características do destino que possam representar indicadores de hospitalidade do lugar. Cada participante avaliou por meio de notas o nível de excelência para elementos/situações e/ou serviços que representem a grau de hospitalidade do lugar.

Exercício 2: Análise de produto, mercado e segmento.

Valores de referência 3 – Indicadores na média considerados excelentes (ótimo). 2 – Indicadores na média considerados satisfatórios (bom). 1 – Indicadores na média considerados pouco adequados (regular). 0 – Indicadores na média considerados insuficientes, inexistentes ou ruins. (ruim).

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Exercício em grupo que tem por objetivo identificar na percepção dos empresários locais quais são os produtos mais importantes no destino e para qual público é oferecido. Os grupos devem avaliar por meio de valores de referência o grau de excelência do produto.

Valores de referência 3 – Excelente: ótima qualidade de serviços e estrutura ofertada ao turista, superando a expectativa do cliente. 2 – Bom: estrutura e serviços funcionais e de qualidade no atendimento das necessidades dos turistas. 1 - Regular: estrutura e serviços atendem de maneira regular as expectativas dos turistas. 0 – Precário: insuficiência e/ou deficiência nos serviços prestados/apresentados para seu uso turísticos.

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A viagem técnica aconteceu seguindo o seguinte roteiro: 03 de junho (quarta-feira) Fortaleza –Transfer Aeroporto / Hotel Marina Park. –Check-In Hotel Marina Park. –City Tour. –Jantar no Restaurante Boi Preto. –Pernoite. 04 de junho (quinta-feira) Fortaleza/ Jericoacoara –Transfer de Fortaleza para Jijoca. Chegada em Jijoca e troca de veículo para buggy, jeep ou jardineira transfer até Pousada. –Almoço Restaurante Dona Amélia. –Visita Técnica: Recanto do Barão, Naquela, Vila Kalango, Mosquito Blue. –Check-In Pousada Jeribá. –Pôr do sol nas dunas. –Jantar com Encontro de Conhecimento no Restaurante Club dos Ventos. 05 de junho (sexta-feira) Jericoacoara –Visita aos atrativos: Centro de Artesanato, Trilha da Pedra Furada e Lagoas Paraíso e Azul. –Almoço na Lagoa do Paraíso. –Visita Técnica: Suf Jeri, Vila Terra Viva, Capitão Tomaz. –Retorno à Pousada para banho. –Jantar no Hotel Chili Beach e visita técnica.

VIAGEM TÉCNICA CE – Jericoacoara e Camocim

03 a 07 de Junho de 2009

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Fonte: Viagem Tecnica. Fotógrafo: Paulo André Gaspar / junho 2009. 06 de junho (sábado) Camocim –Transfer de Jeri para Camocim, visita em Tatajuba e Ilha do Amor. –Visita aos atrativos: Lagoa da Torta - Barraca do Didi e saída para o Porto São Mateus para passeio de barco no Rio Coreau. –Almoço no Restaurante Chez Lagoon (Porto de Camocim). –Check In Boa Vista Resort. –Visita Técnica: Boa Vista Resort. –Jantar, Quadrilha e Música ao vivo.

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07 de junho (domingo) Camocim / Fortaleza –Almoço no trajeto Restaurante Taverna do Paulo. –Transfer de Camocim para Fortaleza / Aeroporto.

PARTICIPANTES – Agentes de Viagem

EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF

Axé Turismo Yolanda Tinel Salvador/ BA

Inbratur Victor Raúl Calderon

Salvador/ BA

IT Viagens e Turismo Luana Estêves Lauro Freitas/ BA

Nova Era Turismo Daniela Oliveira Salvador/ BA

Tempo Livre Wilka Souza Salvador/ BA

Vento Livre Consultoria de Viagens

Sandro Gomes Salvador/ BA

Vitofaptur Transporte e Turismo

Andreia Oliveira Salvador/ BA

Vogel Viagens e Turismo

Daniel Figueiredo Alagoinhas/ BA

Volare Tour Zarhena Sinfronio

Porto Seguro/BA

PARTICIPANTES – Operadoras de Turismo

Visão Operadora Turística

Simone Feitosa Salvador/ BA

Shalom Tour Operator Luiz Costa Salvador/ BA

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AVALIAÇÃO DO DESTINO

As atividades propostas na oficina de capacitação tiveram como objetivo analisar o olhar e a percepção dos empresários locais (fornecedores) sobre seu destino. No decorrer da viagem técnica os agentes de viagens e operadores de turismo foram convidados também a opinar sobre questões similares às apresentadas na Oficina. Esta metodologia possui como objetivo propiciar, quando possível, referenciais de comparação entre estes dois olhares (fornecedor x agentes / operadores). Os indicadores possíveis de análise comparativa se referem à hospitalidade do destino, especificamente, a acesso, identidade (diversidade de oferta para os operadores/agentes), legibilidade, hospitalidade comercial (atendimento e prestação de serviços para os operadores/agentes), notoriedade (ações de comercialização). Para melhor compreensão estes indicadores possuem em seu conceito as seguintes definições: Por acesso entendeu-se o grau de facilidade com que o destino e seus produtos podem ser acessados. Aqui a avaliação se refere aos meios de transporte que trazem o turista ao destino e ao grau de mobilidade que se tem dentro do destino, qualidade dos transportes turísticos, estado de conservação de estradas e, se houver portal turístico, etc. Legibilidade caracteriza a facilidade com a qual as partes da cidade podem ser visualmente apreendidas, reconhecidas e organizadas de acordo com uma imagem coerente. A cidade torna-se mais hospitaleira na medida em que o usuário a “lê” com

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mais facilidade e nesta questão se incorporam a análise do desenho urbano, a orientação e a sinalização, a existência de espaços públicos como praças, áreas de lazer e a conservação destes espaços. O item identidade está relacionado ao grau de experiência que o turista pode ter no destino por meio da interpretação dos hábitos, costumes, história e memória do lugar, bem como, se os prestadores de serviço e a comunidade local valorizam e incorporam os aspectos históricos e culturais naquilo que oferecem aos turistas. Por hospitalidade comercial analisou-se a diversidade e a qualidade na prestação de serviços turísticos, ou seja, a possibilidade do destino de possuir uma gama abrangente de produtos e serviços a serem ofertados aos turistas, onde também se insere a qualificação de mão obra local, as ações cooperadas entre os empresários locais e a política comercial destes prestadores de serviços para com empresas do setor de agenciamento e transporte. Já por notoriedade, considera-se o grau de conhecimento do destino pelo mercado, além das ações que objetivam levar informação qualificada ao mercado e ao turista como a comunicação virtual, participação em feiras, existência de roteiros promocionais, etc. De forma detalhada como citado nos conceitos acima os fornecedores locais avaliaram seu destino, já o operador/agente analisou estes tópicos de maneira mais objetiva. Para comparar estes dois olhares, a tabulação dos instrumentos de avaliação teve como referência os critérios (médias) conforme tabela abaixo:

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Operadores e agentes Fornecedores (média)

Ótimo acima de 2,25

Bom de 1,5 à 2,25

Regular de 0,75 à 1,49

Ruim abaixo de 0,75

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Hospitalidade A avaliação feita na oficina de capacitação entre os fornecedores do destino possibilitou caracterizar a hospitalidade, tendo esta avaliação uma média geral de 1,23 – REGULAR. Já o indicador que teve maior destaque foi o referente a identidade com 1,77 nota esta considerada “BOM”. Os itens que obtiveram menor índice foram o acesso e a legibilidade ambos com 0,86 cada, média esta considerada “REGULAR”.

Na viagem técnica participaram 09 representantes de agências de viagens e 02 representantes de operadoras de tursimo. Foram avaliados como destinos Jericoacoara e Camocim. No item referente à hospitalidade, Jericoacoara teve oito avaliações de “ÓTIMO” e duas de “BOM”, já Camocim também obteve avaliações de “ÓTIMO” (5) e “BOM” (2), no entanto houveram três indicações de “REGULAR”.

“Boa hospitalidade da comunidade e de todos os prestadores de serviço”.

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Em referência ao acesso, Jericoacoara obteve melhores avaliações com indicações de quatro conceitos “ÓTIMO” enquanto Camocim obteve seis indicações de “REGULAR”.

Para melhor ilustrar esta avaliação segue comentários de participantes da viagem técnica:

“Estradas em má qualidade”. “A única coisa que prejudica é o acesso, achei Camocim longe de Fortaleza, espero que com

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a inauguração do aeroporto em Paraníba esse problema tende a melhorar”. “O acesso aos atrativos é um pouco cansativo”.

A legibilidade teve melhor avaliação para o destino Jericoacoara com quatro citações de “ÓTIMO” e cinco de “BOM”. Camocim seis indicações de “REGULAR”.

Em relação à identidade, houve também boas avaliações com cinco indicações de “ÓTIMO” para

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Jericoacoara e cindo de “BOM” para Camocim. Os comentários sobre este tema que merecem destaque seguem a seguir:

“Preservação da cultura e identidade”. “As paisagens naturais do local são lindíssimas, lembrando que as dunas são móveis, então a cada tempo visitado no lugar, teremos mudanças consideráveis, dando assim uma particularidade especial ao local”.

No que tange ao atendimento (considerado aqui como a cordialidade, a qualidade de atendimento dos hotéis, passeios e demais equipamentos visitados) e a prestação de serviços os destinos tiveram avaliações positivas, somente Camocim teve duas citações como “REGULAR”. Comentários ....

“Boa cordialidade de todos, bom atendimento das pousadas e hotéis ...” “Os serviços em Camocim deixam a desejar . Precisa de boa estrutura, capacitação dos bugeiros ...”

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“Os passeios de Jeri são ótimos, bem montados e com receptivo com bom conhecimento passando total segurança aos clientes”.

Sobre notoriedade, aqui considerado como o grau de conhecimento do destino pelo mercado, a avaliação foi regular, havendo a necessidade de ações para melhor apresentar/informar sobre as possibilidade do destino ao mercado.

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PRODUTOS E SERVIÇOS

Para avaliação de produtos na oficina de capacitação, os participantes foram divididos em pequenos grupos de diferentes setores e do mesmo local e, convidados a identificar e avaliar por meio de notas os principais atrativos/produtos do destino. O objetivo era verificar aqueles produtos mais lembrados espontaneamente e a forma que são avaliados (precário, regular, bom ou excelente). Foram formados 4 grupos, conforme demonstra a tabela:

PRODUTOS CITADOS CITAÇÕES AVALIAÇÃO

Lagoa Azul 4 Bom

Pedra Furada 4 Ótimo

Passeio de Barco Rio Coreaú 2 Bom

Tatajuba 3 Ótimo

Passeio de Buggy 2 Bom

Dunas 1 Bom Pode-se comparar a avaliação de produtos com a avaliação feita pelos participantes da viagem técnica sobre a diversidade de oferta do destino, aqui considerada como diversidade de atrativos, hotéis, restaurantes e receptivo local. Verificamos que Jericoacoara teve uma boa avaliação dos agentes/operadores participantes da viagem técnica:

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Os dados acima são justificados pelos relatos dos participantes da viagem técnica:

“Ampliou-se a visão de um turismo ainda não explorado, são novos horizontes para serem trabalhados”. “Jeri – a sua diversidade de atrativos atende as expectativas”.

Já, em relação ao entendimento de quais segmentos turísticos os produtos acima estão relacionados e já ocorrem no destino, foi destaque o turismo de sol e praia, turismo aventura e ecoturismo segundo os participantes locais na Oficina de Capacitação. Como segmentos potenciais foram destacados ainda o turismo de negócios, cultural, esportes e rural.

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FORNECEDORES LOCAIS

SEGMENTOS REAIS

CITAÇÃO SEGMENTOS POTENCIAIS

CITAÇÃO

Ecoturismo 4

Turismo de negócios e eventos

4

Sol e praia 5 Específico: esportes 2

Turismo de esportes 2 Turismo Cultural

4

Turismo de aventura 5 Turismo Rural

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PÚBLICO ALVO Em relação ao público alvo potencial, as agências e operadoras participantes da viagem técnica citaram grupos como famílias, casais, jovens estudantes e solteiros.

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PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO A avaliação das ações de promoção e comercialização teve como objetivo identificar na visão dos operadores e agentes as novas e reais possibilidades de negociação com o destino. Devido a motivos de força maior, um participante não preencheu o questionário de avaliação, contando neste caderno o total de 10 avaliações respondidas pelos participantes. A primeira questão se refere à possibilidade de estabelecer contatos futuros e as respostas foram positivas:

Nota-se também que o objetivo de projeto foi alcançado já que quase 100% dos participantes identificaram conhecer novos produtos/roteiros e possibilidades de inserção em seu portfólio de produtos.

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Sobre a promoção, os participantes foram questionados sobre a percepção do esforço de promoção do destino por parte dos fornecedores locais.

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Apesar de positiva a avaliação sugere que há algo a ser feito em relação às ações de promoção, já que os destinos possuem excelente diversidade de atrações e equipamentos de hospedagem e alimentação.

Também no quesito distribuição, os participantes entenderam de forma positiva que há esforços de venda por parte dos fornecedores locais, mas também, conforme demonstra no gráfico há a necessidade de inserção de estratégias para a distribuição.

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Finalmente, os participantes foram questionados sobre a adequação dos preços para o público consumidor que, embora tenha respostas positivas sugere-se que este tema deva ser repensado pelos empresários locais.

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ENCONTRO DE CONHECIMENTO No intuito de realizar o Encontro de Conhecimento, o destino convidou os participantes da caravana para a ação específica. A receptividade foi marcada com apresentações culturais e a presença do trade local, tendo como objetivo estreitar relações entre os agentes operadores e o trade local. Na sua grande maioria, os agentes e operadores avaliaram como “ÓTIMO” a forma de apresentação do destino.

Outra pergunta feita na avaliação com operadores e agentes, foi para saber se o Encontro de Conhecimento possibilitou conhecer diferentes atrativos e produtos do destino. As respostas, em sua maioria (7 participantes), foram “SIM”.

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No tocante a organização do encontro, as avaliações foram positivas, tendo por cinco participantes avaliação de “ÓTIMO” e o restante (5) de “BOM”.

Desta forma, percebe-se a importância de uma estratégia bem definida para a apresentação do destino e seus produtos, reforçando a necessidade dos empresários locais em organizarem ações conjuntas para promoverem o destino.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como considerações finais foram avaliadas as respostas abertas de todos os participantes da viagem técnica, enfocando os fatores satisfatórios e os fatores insatisfatórios do turismo em Jericoacoara e Camocim.

PONTOS FORTES Citação

Hotelaria confortável 6

Hospitalidade 4

Articulação e parcerias locais 3

Diversidade cultural 3 Diversidade de equipamentos e esportes náuticos 2

Variedade de produtos 2

Serviço dos bugueiros 1

Rapidez no atendimento 1

Atendimento receptivo 1

Paisagem natural 1

Simplicidade com charme 1

Os pontos satisfatórios destacam a diversidade hoteleira e a receptividade das pessoas do lugar. Abaixo segue comentários dos participantes da viagem técnica:

“Boa acomodação para os hóspedes nos hotéis e pousadas”. “Hotéis muito confortáveis e com boa hospitalidade de todos”. “Jeri está preparadíssima para receber, as acomodações são ótimas e para todos os bolsos”

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Já em relação aos aspectos insatisfatórios estes, recaíram sobre o tempo de deslocamento e a forma de acesso até os principais atrativos, bem como, da necessidade de desenvolver e incentivar a gastronomia regional e a capacitação dos bugueiros, ressaltando os seguintes comentários:

“Acesso difícil, isto deve ser avisado ao pax sobre o tempo e as possibilidades de paradas”. “Informações sobre o destino desencontradas entre funcionários”. “Melhorar a capacitação dos bugueiros: incluir rádios, fardamento”.

Por tudo o que se avaliou neste documento, os objetivos do Projeto Caravana Brasil Nacional em Jericoacora e Camocim foram satisfeitos. A oficina de capacitação parece ter propiciado reflexão coletiva suficiente à percepção dos fornecedores locais quanto a seu produto e as necessidades de criar uma política comercial e de distribuição em conjunto com os agentes e

PONTOS FRACOS Citações Tempo de deslocamento/ acesso para o destino 5 Desenvolver gastronomia típica/regional 3

Capacitação bugueiros 3

Bugues sem rádio de comunicação 2

Pouca atratividade em Camocim 2

Apartamentos em hotéis sem telefone 1

Manutenção das pousadas 1 Colaboradores de meios de hospedagem /falta informações sobre o local 1

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operadoras para melhor trabalhar o turismo na região. A aproximação entre fornecedores e os canais de distribuição ocorreu de forma satisfatória, uma vez que, os fornecedores locais se mobilizaram em apresentar o que possuem de melhor para o turismo. O desafio que se sugere vencer é o de aproximar os fornecedores locais ao sistema de distribuição do turismo (agentes de viagem, operadoras) por meio de novas ações de comunicação e marketing. Ampliar tanto a reflexão coletiva quanto a aproximação dos fornecedores com os canais de distribuição e, mais que isso, fazer com que isso ocorra com a máxima freqüência possível. Os resultados positivos serão constantes. É para o que se espera ter contribuído este projeto.

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