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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola Fichas identificativas

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Fichas identificativas

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: Inédito

Localização

Lugar/rua Marco Geodésico da Atalaia.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 506.

Altitude (m)

Coordenada X 166085.

Coordenada Y 123405.

Tipologia Vestígios de superfície.

Cronologia Paleolítico.

Descrição

Espólio Seixos talhados.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 2.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças Vegetação, agentes climáticos.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia Inexistente.

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sadão.

Atalaia (Marco Geodésico)

São visíveis à superfície, seixos talhados, indicando um possível sítio do Paleolítico.

Identificado por Nuno Inácio em 2014.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 4311

Localização

Lugar/rua

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 485.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Concheiro.

Cronologia Mesolítico.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 3.

Valorização

Estado de conservação

Ameaças Vegetação.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Junto à Fonte da Moura, margem

direita do Rio Arcão.

Barranco da Moura

Habitat com níveis de concheiro. Encontram-se vestígios de ocupação humana numa área de

50x60m (300m2). A terra apresenta-se preta como é característica dos concheiros mesolíticos,

possuindo vários fragmentos de conchas e de peças de sílex. A partir dos 26cm de profundidade

foi possível identificar micrólitos (lamelas e pequenas raspadeiras). Aos 36cm de profundidade

tornou-se visível uma camada de conchas de cardium edule . Esta estação encontra-se

totalmente escavada sem quaisquer vestígios para serem visitados.

Foram encontradas peças de sílex, micrólitos (lamelas e pequenas raspadeiras) e conchas de

cardium edule .

Foi detetada e escavada nos anos 50 por Farinha dos Santos. Em 1999 foi alvo de prospeção

integrada no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – IC 33 Nó de Grândola (Norte)/Évora, por João

António Ferreira Marques, Maria Pilar Miguel dos Reis e Rafael António Ezequiel Alfenim.

ARNAUD, José Eduardo Morais (1990), “The mesolithic communities of the Sado Valley,

Portugal, in their ecological setting”, in The Mesolithic in Europe Papers presented at the 3º

International Symposium (Edinburgh 1985). Edimburg: John Donald Publishers; ARNAUD, José

Morais (2000), “Os concheiros mesolíticos do vale do Sado e a exploração dos recursos

estuarinos (nos tempos pré-históricos e na atualidade) ”, in Atas do Encontro sobre

Arqueologia da Arrábida. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia;

14); DINIZ, Mariana; ARIAS, Pablo (2012), “O povoamento humano do paleo-estuário do Sado

(Portugal): problemáticas em torno da ocupação dos concheiros mesolíticos”, in Mudanças

ambientais e interação humana na fachada Atlântica Ocidental, Coimbra; FERREIRA, Octávio da

Veiga; LEITÃO, Manuel (1985) "Portugal Pré-Histórico, seu enquadramento no Mediterrâneo",

2ª edição, Lisboa; SANTOS, Manuel Farinha dos (1967), “Concheiro mesolítico do Barranco da

Moura, Grândola”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ªsérie: 1; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49583.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaARNAUD, José Eduardo Morais (1990), “The mesolithic communities of the Sado Valley,

Portugal, in their ecological setting”, in The Mesolithic in Europe Papers presented at the 3º

International Symposium (Edinburgh 1985). Edimburg: John Donald Publishers; ARNAUD, José

Morais (2000), “Os concheiros mesolíticos do vale do Sado e a exploração dos recursos

estuarinos (nos tempos pré-históricos e na atualidade) ”, in Atas do Encontro sobre

Arqueologia da Arrábida. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia;

14); DINIZ, Mariana; ARIAS, Pablo (2012), “O povoamento humano do paleo-estuário do Sado

(Portugal): problemáticas em torno da ocupação dos concheiros mesolíticos”, in Mudanças

ambientais e interação humana na fachada Atlântica Ocidental, Coimbra; FERREIRA, Octávio da

Veiga; LEITÃO, Manuel (1985) "Portugal Pré-Histórico, seu enquadramento no Mediterrâneo",

2ª edição, Lisboa; SANTOS, Manuel Farinha dos (1967), “Concheiro mesolítico do Barranco da

Moura, Grândola”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ªsérie: 1; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49583.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 33332

Localização

Lugar/rua Melides.

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 494.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Acampamento.

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 3.

Valorização

Estado de conservação Mau.

Ameaças

Uso do solo Baldio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Santa Marinha

Mesolítico Final (7000 a.C. – 6000 a.C.).

Indústria lítica de pedra lascada e fácies geométrica.

Pastoreio e urbanização.

Acampamento de base do mesolítico final que seria, eventualmente, ocupado durante todo o

ano. Este género de acampamentos eram apoiados por outros sazonais, que permitiriam aos

seus habitantes uma base mais alargada e eficiente na procura de alimentos.

Sondagens realizadas em 1993 pelo Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal,

sob a responsabilidade da Dra. Joaquina Soares, com o apoio do Núcleo Arqueológico do

Gabinete da Área de Sines.

SOARES, Joaquina, Padrões de povoamento e subsistência no Mesolítico da costa sudoeste

portuguesa. Zephyrus, 49, 1996, Universidade de Salamanca. Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3017793.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 16376

Localização

Lugar/rua Herdade do Montum de Baixo.

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 505.

Altitude (m)

Coordenada X 147722.

Coordenada Y 128306.

Tipologia Habitat.

Cronologia Neolítico.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 3.

Valorização

Estado de conservação Mau.

Ameaças Vegetação e pastoreio.

Uso do solo Florestal e pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Montum de Baixo

Cerâmica raramente decorada e indústria lítica principalmente de pedra lascada.

Comunidade estabelecida relativamente perto de linhas de água e em bons terrenos agrícolas.

Foram identificadas estruturas de combustão. Zona totalmente escavada, sem quaisquer

vestígios para serem observados in situ .

Explorada entre 1981 e 1983 pelo Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal com o apoio

do Núcleo Arqueológico do Gabinete da Área de Sines, sob a direção do Dr. Carlos Tavares da

Silva e da Dra. Joaquina Soares.

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 152; SILVA, Carlos

Tavares da; SOARES, Joaquina (1982), “Des structures d'habitat du Neolithique Ancien au

Portugal” in Actes du Colloque International de Prehistoire (Montpellier, 1981), Montpellier: p.

1728; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=177909.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 1736

IPA: 00003416

Localização

Lugar/rua

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 505.

Altitude (m)

Coordenada X 148186.

Coordenada Y 127515.

Tipologia Anta.

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração Nível 1.

Valorização

Neolítico Final / Calcolítico (2700

a.C./2500 a.C.).

Herdade de Montum de Baixo, Vale

Figueira.

Pedra Branca

IIP - Imóvel de Interesse Publico, Decreto-lei nº 29/90, DR nº 163, de 17 de Julho de 1990.

Integração nas Rotas do Megalitismo e de Melides.

Monumento megalítico de câmara poligonal e corredor diferenciado orientado segundo o eixo

este-oeste, situado a cerca de 100m acima do nível do mar. Possuía um pilar central de

sustentação da cobertura. Apresenta duas fases de ocupação, uma a um nível inferior do tipo

dolménica-almeriense do Neolítico Final e uma outra do horizonte campaniforme. Foi possível

detetar fases de enterramento sucessivas com espólio diferenciado correspondendo a

diferentes momentos dentro do Neolítico Final. Existem outros monumentos semelhantes nas

proximidades mas já no Concelho de Santiago do Cacém.

O espólio exumado é rico e variado. Os mortos eram acompanhados por uma diversidade de

objetos de caracter utilitário e ritual. No nível correspondente ao Neolítico, foram identificados

65 enterramentos acompanhados de 13 enxós de pedra polida, 43 placas de xisto inteiras ou

fragmentadas, 100 vasos ou fragmentos de vasos, lâminas e pontas de seta. Do nível superior

foi exumada cerâmica campaniforme lisa e ornamentada, um braçal de arqueiro, pontas de

seta do tipo Palmela ou Alcalar, pedras de colar em rochas verdes.

Identificada por Leonel Ribeiro e António Rodrigues, coletores dos Serviços Geológicos no

decorrer do levantamento para a Carta Geológica da Zona de Planificação Industrial de Sines de

1972. Foi escavada por Octávio da Veiga Ferreira, do Museu dos Serviços Geológicos, tendo os

resultados sido publicados em 1975. Já em 1891 Estácio da Veiga, na sua obra “ Antiguidades

Monumentais do Algarve”, refere a existência de dolméns em Melides. Em 2011, no âmbito de

uma candidatura a fundos comunitários, o Município de Grândola procedeu à requalificação

deste monumento com a valorização dos acessos, construção de passadiços de madeira,

instalação de proteção física e colocação de sinalética informativa.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Estado de conservação Bom.

Ameaças

Uso do solo Florestal e pastoreio.

Proteção / Vigilância Vedação.

Bibliografia CANÊLHAS, M. G. Salvado (1973), “Estudo radiográfico de "Calaítes" portuguesas”, in Revista de

Guimarães. Guimarães. 83; CORREIA, Susana, (1986), "Património Arqueológico do concelho de

Grândola - projeto de recuperação", Movimento cultural, nº3; FERREIRA, Carlos Jorge Alves;

LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património

Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal:

Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 155 - 157; FERREIRA, Octávio da Veiga, "A

Importância do monumento pré-histórico da Pedra Branca (Montum) no contexto arqueológico

do Concelho de Grândola"; FERREIRA, Octávio da Veiga; ZBYSZEWSKI, Georges; LEITÃO, Manuel;

NORTH, Christopher Thomas; SOUSA, H. Reynolds de (1975), “Le monument megalíthique de

Pedra Branca auprès de Montum (Melides) ” in Comunicações dos Serviços Geológicos de

Portugal. Lisboa. 59; MARTINS, Sebastião Phillipes; VEIGA, Estácio da (1891), "Antiguidades

Monumentais do Algarve" in O Arqueológo Português, vol. IV; PEREIRA, Maria Amália Horta;

BUBNER, Thomas (1974-1977), “Novos materiais de Palmela”, in Arquivo de Beja, vol. VII-IX,

série III, Lisboa, p. 113 - 124; Silva, Germesindo, “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a

Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”,

Câmara Municipal de Grândola, p. 17; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1983),

“Contribuição para o estudo do megalitismo do Alentejo litoral: a sepultura do Marco Branco

(Santiago do Cacém) ”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 4ªsérie: 1; SOARES, Joaquina (2010),

“Dolmén da Pedra Branca – datas radiométricas” in MUSA, Museus, Arqueologia e Outros

Patrimónios, 3, p. 70 – 82; SOARES, Joaquina; SILVA, Carlos Tavares da (1977), "O grupo de

Palmela no quadro da cerâmica campaniforme em Portugal", in O Arqueológo Português, série

III, vol. VII - IX, Lisboa; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47938;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3416.

Vegetação, agentes climáticos.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 16375

Localização

Lugar/rua Melides.

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 494.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Necrópole.

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Erosão e urbanização.

Quinze machados, sete enxós, um escopro ou formão em perda polida, sete sílex, quatro ossos

trabalhados (talhados em ponta), sete contas ou marcas de xisto em forma de discos circulares

perfeitos, uma tijela pequena em forma de calote esférica, vaso de secção circular em planta,

fragmentos osteológicos de vários indivíduos, vestígios de fauna de Vulpes alópex (raposa?),

Meles meles (texugo), Capra (cabra), Felis sp. (gato bravo?), Lynce pardellus , Sus scrofa

(javali), Buteo ? (Águia-d'asa-redonda?), Eryctolagus cuniculus (coelho bravo).

Explorada por Romão de Sousa, conservador do Museu dos Serviços Geológicos e João Telo,

coletor dos mesmos serviços, em 1927/28.

Gruta da Cerca do Zambujal

Neolítico (5000 a.C. – 3000 a.C.).

Cavidade natural utilizada como necrópole de inumação, aberta nos calcários cenozoicos da

margem esquerda da Ribeira de Melides. Referência à exumação de 46 indivíduos. O espólio

lítico e cerâmico foi identificado à entrada da gruta, enquanto o espólio osteológico se

encontrava junto às paredes. Fora da gruta, numa fenda da rocha, foi identificado um

esqueleto, com uma matriz esbranquiçada resultante decerto da exposição aos agentes

climáticos. A câmara principal apresenta planta com tendência circular com cerca de 3m de

diâmetro e 1,55m no ponto mais alto. Tem uma galeria no lado direito com cerca de 1,54m de

diâmetro e outra do lado esquerdo com cerca de 2,40m de diâmetro e à volta de 0,57m de

altura máxima, voltadas para Sueste existem três aberturas. A entrada do monumento tem

cerca de 1,30m de largura e 0,88m de altura.

Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração na

Rota de Melides.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Uso do solo Urbano.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 145; MENDES,

Mariana Villar Paes (2012), “A Gruta da Cerca do Zambujal: uma necrópole do Neolítico Final”,

dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade

Nova de Lisboa; NOGUEIRA, Augusto de Melo (1927), “Estação neolítica de Melides. Grutas

sepulcrais”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 16; Portal do

Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=177907.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7753

Localização

Lugar/rua Melides.

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 494.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Necrópole.

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Erosão e urbanização.

Uso do solo Urbano.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Gruta do Lagar

Neolítico (5000 a.C. / 3000 a.C.).

Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração na

Rota de Melides.

Cavidade natural utilizada como necrópole de inumação, aberta nos calcários cenozoicos da

margem direita da Ribeira de Melides. Deverá corresponder ao sítio Gruta do Lagar/Melides

que se encontra no Portal do Arqueólogo com o Código Nacional de Sítio (C.N.S.) 3439.

Machados de pedra polida, pequeno vaso de cerâmica, material osteológico constituído por um

crânio incompleto e fragmentos de outros pertencentes a mais de 9 indivíduos entre adultos e

crianças.

Explorada pelo Sr. Cruz e Silva, fundador do Museu de Santiago do Cacém, em finais do século

XIX. Em 1927/28, terá sido mais uma vez explorada mas desta feita por Romão de Sousa dos

Serviços Geológicos e João Telo, coletor dos mesmos Serviços. Em Março de 1964 é estudada a

nível da Espelogénese, Bioespeleologia e Arqueologia pela equipa Os Ratos , composta por

Artur Prazeres, Fernando Moncada da Costa e Rogério Santos, tendo sido produzido relatório

datado de Abril de 1964, que não se encontra publicado.

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação dos Municípios do Distrito de Setúbal, p. 145; MENDES,

Mariana Villar Paes (2012), “A Gruta da Cerca do Zambujal: uma necrópole do Neolítico Final”,

dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade

Nova de Lisboa; NOGUEIRA, A. de Melo (1927), “Estação Neolítica de Melides. Grutas

Sepulcrais”, Comunicações dos Serviços Geológicos, Lisboa, 16: 41-49; ZBYSZEWSKI, Georges

(1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da

Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52309 e

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=50343.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaFERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação dos Municípios do Distrito de Setúbal, p. 145; MENDES,

Mariana Villar Paes (2012), “A Gruta da Cerca do Zambujal: uma necrópole do Neolítico Final”,

dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade

Nova de Lisboa; NOGUEIRA, A. de Melo (1927), “Estação Neolítica de Melides. Grutas

Sepulcrais”, Comunicações dos Serviços Geológicos, Lisboa, 16: 41-49; ZBYSZEWSKI, Georges

(1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da

Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52309 e

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=50343.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 8009

IPA: 00003441

Localização

Lugar/rua Monte das Boiças.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 507.

Altitude (m) 159m.

Coordenada X 169418.

Coordenada Y 124540.

Tipologia Anta.

Cronologia Calcolítico (cerca de 2000 a.C.).

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Vegetação e agentes climáticos.

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Furador de quartzito, duas lâminas de xisto, fragmento de placa de xisto ardosiano sem

gravações, disco em grauvaque, lascas de sílex, fragmento de placa de xisto com furo de

suspensão e gravado em uma das faces, lâmina de sílex leitoso, lâmina espessa de calcário

oolítico; cerâmica: fragmento de bordo espessado de prato, fragmentos de bordos

semicirculares de tijelas e dois fragmentos de bordo carenado.

Identificado por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada

por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante

essa década.

Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e

integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.

IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto-lei nº 29/90, DR nº163, de 17 de Julho de 1990.

Monte das Boiças ou Anta da Pata do Cavalo

Monumento megalítico formado por câmara subcircular e corredor retilíneo, diferenciados em

planta e alçado. A câmara é constituida por oito esteios, alguns deles ainda in situ , inclinados

para o exterior. Podem ver-se ainda dois esteios mais pequenos que servem de cunha a um

outro. Alguns deles chegam aos 2m de altura. O diâmetro da câmara chega aos 6m, fazendo

com que este seja um dos maiores monumentos deste tipo no País. O corredor do tipo 2+2, é

curto em relação à câmara, formado por dois esteios de cada lado e um pequeno batente,

apresentando orientação E-SE. Nuno Inácio acredita tratar-se dos monumentos identificados no

Portal do Arqueólogo como Monte da Algêda 1 (CNS 7759) e Monte da Algêda 2 (CNS 7760).

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Uso do solo Florestal e montado.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 151; FERREIRA,

Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas

descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; FERREIRA, Octávio da Veiga;

LEITÃO, Manuel (1981), “Portugal Pré-Histórico, seu enquadramento no Mediterrâneo”, Mem

Martins: Ed. Europa América, p. 264 BA: PI/Fer; INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos

megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade

de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 31 - 37; LEISNER, Georg e

LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen”, in Madrider

Forschungen; S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património

Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de

Grândola, p. 12; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52442;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3441,

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52324 e

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52325.

_________________________________________________________________________________________________ 14

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 8010

Localização

Lugar/rua Monte das Boiças, Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 507.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Cista megalítica.

Cronologia Neocalcolítico.

Descrição

Espólio Não se encontrou espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 3.

Valorização

Estado de conservação

Ameaças

Uso do solo Florestal e montado.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada

por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante

essa década.

FERREIRA, Carlos Jorge Alves, LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993) “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 151; FERREIRA,

Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola).

Sepulturas descobertas” in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002),

“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”

Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p. 38 - 39;

LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959) – “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen. In Madrider Forschungen”, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala

1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3” Cascais. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52443.

Monte das Boiças 2

Não foi possível localizar (destruída?).

Vegetação e agentes climáticos.

Pequena cista megalítica de tendência oval, que apresentava aquando da sua descoberta, 11

esteios, sendo o de cabeceira o maior e melhor demarcado. Apresentava abertura a Este. As

suas dimensões eram cerca de 3,30m de comprimento e 1,60m de largura. Segundo Octávio da

Veiga Ferreira, aquele monumento encontrava-se inserido numa “poderosa mamoa” .

_________________________________________________________________________________________________ 15

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

FERREIRA, Carlos Jorge Alves, LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993) “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 151; FERREIRA,

Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola).

Sepulturas descobertas” in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002),

“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”

Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p. 38 - 39;

LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959) – “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen. In Madrider Forschungen”, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala

1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3” Cascais. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52443.

_________________________________________________________________________________________________ 16

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 3004

Localização

Lugar/rua Monte das Boiças, Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 507.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Cista megalítica.

Cronologia Neolítico.

Descrição

Espólio Não se identificou espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 3.

Valorização

Estado de conservação

Ameaças

Uso do solo Florestal e montado.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Cista megalítica de pequenas dimensões, que aquando da sua descoberta tinha

aproximadamente 1,70m de comprimento e 0,90m de largura. Apresentava tendência

retangular, sendo constituída por cinco esteios, encontrando-se o de cabeceira bem

demarcado. Apresentava abertura a Este. Aquando da sua descoberta apresentava ainda parte

da câmara de planta retangular.

Descoberta em 1952 por Octávio da Veiga Ferreira e por Rodrigues Cavaco, que a mediram e

fotografaram.

Vegetação e agentes climáticos.

Não foi possível localizar (destruída?).

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula, (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p.152; FERREIRA,

Octávio da Veiga; CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas

descobertas”, in Trabalhos de Arqueologia e Etnologia, Porto; INÁCIO, Nuno (2002).

“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”,

Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p.40; LEISNER,

Georg e LEISNER, Vera (1959) - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. In

Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49370.

Monte das Boiças 3

_________________________________________________________________________________________________ 17

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula, (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p.152; FERREIRA,

Octávio da Veiga; CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas

descobertas”, in Trabalhos de Arqueologia e Etnologia, Porto; INÁCIO, Nuno (2002).

“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”,

Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p.40; LEISNER,

Georg e LEISNER, Vera (1959) - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. In

Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49370.

_________________________________________________________________________________________________ 18

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 3964

IPA: 00003414

Localização

Lugar/rua Monte do Lousal, Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 518.

Altitude (m) 75m.

Coordenada X 173179.

Coordenada Y 119655.

Tipologia Anta.

Cronologia Calcolítico (cerca de 2000 a.C.).

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração Nível 1.

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Monumento complexo composto por duas estruturas. A principal é constituída por uma câmara

de planta de tendência circular, com cerca de 2,30m de diâmetro, sendo formada por sete

esteios retangulares de grauvaque com altura máxima de 1,60m. Esta estrutura apresenta

ainda corredor médio relativamente ao diâmetro da câmara, com cerca de 2,20m de

comprimento, 0,60m de largura e 0,70m de altura, formado por esteios com menos de 1m de

altura e orientado a SE. A segunda câmara, que se encontra anexada à principal, apresenta

planta ovalada com cerca de 2,30m de comprimento e 1m de largura máxima. É constituída por

esteios de altura inferior, com cerca de 0,80m e encontra-se separada da principal por um

pequeno estrangulamento formado por três esteios. Não foi ainda possível compreender se são

contemporâneas. Encontra-se próximo do monumento um esteio de grauvaque que deverá ter,

em tempos, encimado a câmara funerária.

Braçal de arqueiro afeiçoado em xisto anfibólico cinzento, ponta de seta em cobre tipo Palmela,

pequeno vaso esférico de bordo subvertical ligeiramente inclinado para o interior, fragmentos

de tijelas, pratos e de taças carenadas, punção de cobre, movente móvel manual, dois

fragmentos de ocre.

Identificado por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada

por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante

essa década. No ano de 2005 foram realizados trabalhos de prospeção por Susana José Gomes

Dias no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Projeto de Recuperação Ambiental da

Antiga Área Mineira do Lousal. Em 2008, no âmbito de uma candidatura ao PRODER o

Município de Grândola procedeu à requalificação deste monumento com a valorização dos

acessos, construção de passadiços de madeira, instalação de proteção física e colocação de

placa informativa.

IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto-lei Nº29/90 DR nº163, de 17 de Julho de 1990.

Monumento megalítico do Lousal ou Lousal 1

_________________________________________________________________________________________________ 19

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Vegetação.

Uso do solo Florestal e montado.

Proteção / Vigilância Vedação.

Bibliografia

Melhoramento de sinalética de localização e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios de Setúbal, p. 147; FERREIRA, Octávio da

Veiga (1982), “Guia descritivo da sala de Arqueologia pré-histórica do Museu dos Serviços

Geológicos de Portugal”, Lisboa. Serviços Geológicos de Portugal. BA: PI/Fer; FERREIRA, Octávio

da Veiga, “Cerâmica do tipo argárico do Museu dos Serviços Geológicos”, in Revista Guimarães,

vol. 66, (3-4), p. 445-446; FERREIRA, Octávio da Veiga; CAVACO, A. Rodrigues (1952), “O

monumento pré-histórico do Lousal, Grândola”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de

Portugal. Lisboa. 33; FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades

do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto;

LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen” in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); S.A. “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural

do Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola,

Grândola, p.13; SCHUBART, Hermanfrid (1971) “O horizonte de Ferradeira”, in Revista de

Guimarães, Guimarães, 81: 189-216; VASCONCELOS, José Leite de (1927), "De Terra em Terra -

excursões arqueológico-etnográficas", in O Arqueológo Português, vol. II, Lisboa, Imprensa

Nacional, p.91 – 99; ZBYSZEWSKI, Georges; FERREIRA, O. da Veiga (1967 a): “Acerca de uma

tholos encontrada em Castro Marim”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 1 (S.3): 11-17; Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=54343;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3414.

_________________________________________________________________________________________________ 20

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7756

Localização

Lugar/rua Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 518.

Altitude (m) ± 83m.

Coordenada X 173297.

Coordenada Y 118391.

Tipologia Cista megalítica.

Cronologia Neolítico/Calcolítico.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação

Ameaças

Uso do solo Florestal e pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada

por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante

essa década.

Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e

integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 147 – 148;

FERREIRA, Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal

(Grândola). Sepulturas descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO,

Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra

e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p.51 –

52; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen. In Madrider Forschungen”, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala

1/50.000 Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52321.

Cista megalítica de pequenas dimensões de tendência quadrangular, constituída por seis

esteios, sendo o de cabeceira bem demarcado. Apresenta abertura a Este. As dimensões

aproximadas são 2,30m de comprimento e 1,15m de largura máxima.

Pequena taça em calote ou tijela de bordo de secção semicircular ligeiramente aplanado.

Lousal 2

Mau.

Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 147 – 148;

FERREIRA, Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal

(Grândola). Sepulturas descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO,

Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra

e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p.51 –

52; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen. In Madrider Forschungen”, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala

1/50.000 Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52321.

_________________________________________________________________________________________________ 22

Page 23: Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândolaplaneamento.cm-grandola.pt/planos_vigor/PDM/02... · Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola ARNAUD, José Eduardo

Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7757

Localização

Lugar/rua Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 518.

Altitude (m) ± 80m.

Coordenada X 173545.

Coordenada Y 119561.

Tipologia Anta.

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Mau (possível recuperação).

Ameaças

Uso do solo Florestal e pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Monumento megalítico com câmara e corredor. Na câmara funerária de planta de tendência

circular, com cerca de 2m de diâmetro, existem apenas três esteios. O corredor era formado

por três esteios. Podem ainda observar-se junto deste duas cistas da Idade do Ferro, tendo uma

delas sido já escavada na mesma altura que o monumento.

FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1952), “O monumento pré-histórico do

Lousal, Grândola”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa, 33; FERREIRA,

Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas

descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002),

“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”,

Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 53 - 54;

LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen”, in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala

1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52322.

Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e

integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.

Duas pontas de lanças de ferro, fragmentos de cerâmica e pequena conta de xisto anfibólico.

Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada

por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante

essa década. Foram realizadas prospeções em 2005 no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental

(EIA) – Projeto de Recuperação Ambiental da Antiga Área Mineira do Lousal.

Neolítico Final/Calcolítico e Idade do Ferro.

Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.

Lousal 3

_________________________________________________________________________________________________ 23

Page 24: Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândolaplaneamento.cm-grandola.pt/planos_vigor/PDM/02... · Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola ARNAUD, José Eduardo

Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1952), “O monumento pré-histórico do

Lousal, Grândola”, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa, 33; FERREIRA,

Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), “Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas

descobertas”, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002),

“Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”,

Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 53 - 54;

LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen”, in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala

1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52322.

_________________________________________________________________________________________________ 24

Page 25: Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândolaplaneamento.cm-grandola.pt/planos_vigor/PDM/02... · Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola ARNAUD, José Eduardo

Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 11356

Localização

Lugar/rua Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 518.

Altitude (m) 87m.

Coordenada X 173664.

Coordenada Y 118574.

Tipologia Anta.

Cronologia Calcolítico.

Descrição

Espólio Não se encontrou espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças

Uso do solo

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.

Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de

Lisboa, p. 55; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de valorização do património megalítico do

Lousal”, p. 19; S.A. “Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património

cultural do Concelho de Grândola – levantamento e propostas”, Câmara Municipal de Grândola,

p. 14; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=54326.

Melhoramento dos acessos, colocação de painéis informativos e integração nas Rotas do

Megalitismo e do Lousal.

Vegetação, agentes climáticos e agricultura.

Florestal, montado e agrícola.

Necrópole megalítica composta por duas mamoas, com cerca de 12m de diâmetro que distam

entre si cerca de 30m. Um dos tumulu , aquando de escavações ilegais no sítio, revelou uma

sepultura megalítica de pequenas dimensões: 2,20mx1,60m, exibindo seis esteios de grauvaque

in situ . Estes não ultrapassam 0,90cm de altura, sendo o de cabeceira, o que apresenta maiores

dimensões. Não é de descartar a existência de um corredor que ainda se encontre soterrado,

virado a SE. A existência de pedras fincadas na sua periferia sugere que ali se encontraria um

anel lítico ou Kerb, que deveria ter funcionado como delimitação estrutural do espaço

funerário.

Lousal 4

Em 2002 foram realizados trabalhos de prospeção por Nuno Inácio.

_________________________________________________________________________________________________ 25

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Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaINÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.

Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de

Lisboa, p. 55; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de valorização do património megalítico do

Lousal”, p. 19; S.A. “Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património

cultural do Concelho de Grândola – levantamento e propostas”, Câmara Municipal de Grândola,

p. 14; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=54326.

_________________________________________________________________________________________________ 26

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 33722

Localização

Lugar/rua Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 507.

Altitude (m)

Coordenada X 173059.

Coordenada Y 119964.

Tipologia Anta.

Cronologia Calcolítico.

Descrição

Espólio Não se encontrou espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças

Uso do solo Florestal, montado e pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Identificada por Nuno Inácio em 2002 através de trabalhos de prospeção.

INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de valorização do património megalítico do Lousal”, p. 20 – 22;

Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3065351.

Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.

Lousal 5

Monumento megalítico constituído por câmara de tendência poligonal formada por esteios de

grauvaque e um possível corredor com orientação a Sudoeste. Presença de tumulus já um

pouco danificado pela passagem de veículos motorizados. Existência de alinhamentos formados

por lajes de grauvaque, sugerindo a existência de algumas cistas.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: Inédito.

Localização

Lugar/rua Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 518.

Altitude (m)

Coordenada X 173447.

Coordenada Y 119593.

Tipologia Cista megalítica.

Cronologia Neolítico / Calcolítico.

Descrição

Espólio Não se encontrou espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças

Uso do solo Florestal, pastoreio e montado.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Localizada entre Lousal 1 e Lousal 3. Foram identificadas algumas evidências arqueológicas que

parecem apontar para a existência de uma cista megalítica. São visíveis dois esteios in situ e um

outro ligeiramente tombado. Próximo é possível ver outras lajes que parecem corresponder a

restos da estrutura arquitetónica da sepultura.

INÁCIO, Nuno (2013), “Propostas de Valorização do Património Megalítico do Lousal”, p. 35 -

36.

Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.

Lousal 6

Não há registo de intervenções.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7758

Localização

Lugar/rua

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 518.

Altitude (m) ± 95m.

Coordenada X 172232.

Coordenada Y 120645.

Tipologia Anta.

Cronologia Calcolítico.

Descrição

Espólio Não se encontrou espólio.

Síntese de intervenções Não há registo de intervenções.

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Mau (possível recuperação).

Ameaças

Uso do solo Florestal, pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Monumento funerário de câmara circular com cerca de 5m de diâmetro, formada por esteios,

alguns dos quais com cerca de 2m de altura. Sete deles ainda se encontravam in situ aquando

da descrição feita pelos Leisner. Atualmente apenas três esteios se encontram erguidos, com

cerca de 1,35m de altura, estando os restantes tombados. O corredor seria curto, com cerca de

3,30m de comprimento e cerca de 1m de altura, e estaria orientado a Este.

COSTA, Francisco A. Pereira da (1865), “Da existência do homem em épocas remotas no vale do

Tejo. Notícia sobre os esqueletos humanos descobertos no Cabeço da Arruda”, Lisboa:

Imprensa Nacional, p. 38; COSTA, Francisco A. Pereira da (1868), “Noções sobre o estado pré-

histórico da terra e do homem seguidas da descrição de alguns dolmens ou antas de Portugal”,

Lisboa: Academia Real das Ciências de Lisboa, p. 104; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO,

Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património arqueológico

do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação dos

Municípios do Distrito de Setúbal, p. 149; INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na

fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências

Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 42 – 43; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de

valorização do património megalítico do Lousal”, p. 22; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959),

“Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen” in Madrider Forschungen. Berlim:

Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); S.A., “Linhas Gerais de Orientação

Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento

e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 16; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta

Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”,

Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52323.

Recuperação, melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e

integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.

Monte da Liberna ou Monte Branco,

Lousal.

Anta do Monte Branco

Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

COSTA, Francisco A. Pereira da (1865), “Da existência do homem em épocas remotas no vale do

Tejo. Notícia sobre os esqueletos humanos descobertos no Cabeço da Arruda”, Lisboa:

Imprensa Nacional, p. 38; COSTA, Francisco A. Pereira da (1868), “Noções sobre o estado pré-

histórico da terra e do homem seguidas da descrição de alguns dolmens ou antas de Portugal”,

Lisboa: Academia Real das Ciências de Lisboa, p. 104; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO,

Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património arqueológico

do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação dos

Municípios do Distrito de Setúbal, p. 149; INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na

fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências

Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 42 – 43; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de

valorização do património megalítico do Lousal”, p. 22; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959),

“Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen” in Madrider Forschungen. Berlim:

Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); S.A., “Linhas Gerais de Orientação

Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento

e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 16; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta

Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”,

Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52323.

_________________________________________________________________________________________________ 30

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 17104

Localização

Lugar/rua Monte dos Serôdios, Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 518.

Altitude (m) 101m.

Coordenada X 171155.

Coordenada Y 119477.

Tipologia Anta.

Cronologia Calcolítico.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Bom.

Ameaças

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Anta do Monte dos Serôdios

Monumento megalítico constituído por câmara e corredor diferenciado em planta e alçado. A

câmara possui uma planta de forma trapezoidal, com cerca de 3m de diâmetro, erguida com

sete esteios, permanecendo seis deles in situ e apenas um tombado para o interior. Estes

esteios têm cerca de 1,80m de altura. O corredor, é formado por quatro esteios, apresentando-

se pequeno tendo em conta a câmara, com cerca de 2,10m de comprimento e 1,20m de

largura. A mamoa, em razoável estado de conservação, apresenta cerca de 8m de diâmetro. Os

esteios apresentam cerca de 0,60m de altura, encontrando-se os dois primeiros de forma a

estreitar a entrada, tal como os primeiros da câmara, formando um pequeno átrio visível em

planta, no corredor. A entrada deste tem apenas 0,60m de largura. No perímetro em volta

deste monumento foram identificadas lajes fincadas, que aparentam ter pertencido a um anel

lítico de contenção. O tumulus que se encontra ainda parcialmente conservado apresenta

cerca de 14m de diâmetro. Num dos esteios deste monumento foram identificadas 25 covinhas

gravadas com instrumento pontiagudo por abrasão.

Escavações clandestinas há cerca de 50 anos, em busca dos chamados tesouros dos mouros.

Em 2002 Nuno Inácio identifica-o na sua prospeção da região do Lousal.

Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração

nas Rotas do Megalitismo e do Lousal.

O espólio deste monumento foi exumado durante as escavações clandestinas que nele

ocorreram não existindo qualquer registo.

Vegetação, pastoreio e agentes climáticos.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Uso do solo Florestal e pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.

Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de

Lisboa, p. 56 – 58; INÁCIO, Nuno (2013), “Proposta de valorização do património megalítico do

Lousal”, p. 23 – 27; S.A. “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do

Património Cultural do Concelho de Grândola”, Câmara Municipal de Grândola, p. 15; Portal do

Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2119656.

_________________________________________________________________________________________________ 32

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 8011

Localização

Lugar/rua Monte da Panasqueira.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 507.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Anta.

Cronologia Calcolítico.

Descrição

Espólio Não se encontrou espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Vegetação e agentes climáticos.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

COSTA, Francisco A. Pereira da (1865), “Da existência do homem em épocas remotas no vale do

Tejo. Notícia sobre os esqueletos humanos descobertos no Cabeço da Arruda”, Lisboa:

Imprensa Nacional, p. 38; COSTA, Francisco A. Pereira da (1868), “Noções sobre o estado pré-

histórico da terra e do homem seguidas da descrição de alguns dolmens ou antas de Portugal”,

Lisboa: Academia Real das Ciências de Lisboa, p. 104; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959),

“Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen”, in Madrider Forschungen. Berlim:

Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta

Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”,

Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52444.

Pequeno monumento com planta de tendência circular, com cerca de 2,5m de diâmetro.

Encontram-se apenas 4 esteios ainda fincados. O monumento não apresenta qualquer vestígio

de corredor.

Anta da Panasqueira

Prospeção em 2002 por Nuno Inácio.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 1461

Localização

Lugar/rua Herdade de Martim Parreira.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Anta.

Cronologia Neocalcolítico (cerca de 3000 a.C.).

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 3.

Valorização

Estado de conservação Destruída(?).

Ameaças Vegetação e pastoreio.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Sepultura megalítica já bastante destruída aquando da sua descoberta em 1914, mas da qual

era ainda possível ver um provável tumulus . A planta publicada pelos Leisner em 1959 revela

um monumento com câmara de planta poligonal, mas apenas subsistindo 4 esteios e vestígios

de cunhas de outros, já não possuindo na época vestígios de corredor ou de cobertura. O esteio

maior apresentava 1,81m de altura e 1,74m de largura. Não foi possível localizar o monumento.

Machados de pedra polida, uma enxó de grauvaque oferecendo gume assimétrico, fragmentos

ósseos.

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 141; INÁCIO, Nuno

(2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o

Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p. 21 - 22;

LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen” in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), “Excursão arqueológica à Estremadura

Transtagana”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de

(1927), “De terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte,

Centro, e Sul) ”, Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do

Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=48627.

Descoberta e explorada em 1914 por José Leite de Vasconcelos. Descrita pelos Leisner na

década de 50 do século XX. Alvo de prospeção por Nuno Inácio em 2002.

Anta da Herdade Martim Parreira ou Anta 1 de Grândola

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 141; INÁCIO, Nuno

(2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola. Entre a Serra e o

Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p. 21 - 22;

LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der

Westen” in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen,

Bd. 1:2); VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), “Excursão arqueológica à Estremadura

Transtagana”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de

(1927), “De terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte,

Centro, e Sul) ”, Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do

Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=48627.

_________________________________________________________________________________________________ 35

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 1464

Localização

Lugar/rua Courela de Melides, Outeiro do Ouro.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m) 178m.

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Anta.

Cronologia Neocalcolítico (cerca 3000 a.C.).

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Mau.

Ameaças

Uso do solo Florestal, pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Três machados de pedra polida em anfibolito, enxó em xisto, fragmento distal de goiva em

grauvaque, fragmento distal de enxó em grauvaque.

Descoberta e explorada por José Leite de Vasconcelos em 1914. Alvo de prospeção por Nuno

Inácio em 2002.

Sepultura muito destruída conservando, aquando da sua descoberta, parte da câmara funerária

de planta subcircular, oito esteios, encontrando-se um deles tombado para o exterior e a laje

de cobertura caída no centro da câmara. Este monumento teria cerca de 2,20mx1,17m. Os seus

esteios eram de grauvaque com cerca de 1,50m de altura e 0,80m de largura. Não foram

encontrados quaisquer vestígios do corredor, podendo apenas supor-se que, a existir, estaria

orientado a Sul ou Sudoeste, tendo em conta as plantas publicadas em 1959 pelos Leisner e

acreditando que aquelas se encontram orientadas a Norte. Verifica-se a existência de várias

lajes que deveriam fazer parte do monumento. Em 2002 aquando da prospeção feita por Nuno

Inácio, o monumento encontrava-se já bastante destruído.

Outeiro do Ouro ou Anta 2 de Grândola

Vegetação, pastoreio, agentes climáticos, vandalismo.

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 154; LEISNER,

Georg; LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen”, in

Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2);

INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.

Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de

Lisboa, p. 23 - 26; MATEUS, Manuel (1895), “Grândola Antiga”, in Álbum Alentejano. Lisboa;

S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do

Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p.10;

VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), “Excursão arqueológica à Estremadura Transtagana”,

in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), “De

terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul) ”,

Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=48629.

_________________________________________________________________________________________________ 36

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Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaFERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 154; LEISNER,

Georg; LEISNER, Vera (1959), “Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen”, in

Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2);

INÁCIO, Nuno (2002), “Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Grândola.

Entre a Serra e o Rio”, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de

Lisboa, p. 23 - 26; MATEUS, Manuel (1895), “Grândola Antiga”, in Álbum Alentejano. Lisboa;

S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do

Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p.10;

VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), “Excursão arqueológica à Estremadura Transtagana”,

in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), “De

terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul) ”,

Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=48629.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 32985

Localização

Lugar/rua Monte da Cabeça do Cardo.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 506.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Menir.

Cronologia Neolítico/Calcolítico.

Descrição

Espólio Não foi encontrado espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 2.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Vegetação e agentes climáticos.

Uso do solo Florestal e outros.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Possível integração em Rota do Megalitismo.

Não existe registo de intervenções.

Existem na zona do Monte da Cabeça do Cardo dois menires, um deles a cerca de 50m a Sul do

Monte e um outro junto ao próprio Monte.

Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2992845.

Cabeça do Cardo

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: Inédito

Localização

Lugar/rua Herdade do Cidrão.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 506.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Anta.

Cronologia Calcolítico.

Descrição

Espólio Não foi encontrado espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Vegetação e agentes climáticos.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Monumento formado por uma câmara com dez esteios, com cerca de 1,20m de altura. Existem

vestígios da mamoa.

Anta da Herdade do Cidrão 1

Melhoramento dos acessos, colocação de painéis informativos, vedação e integração em Rota

do Megalitismo.

S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a valorização do património cultural do

concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 11.

Não existe registo de intervenções.

_________________________________________________________________________________________________ 39

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: Inédito

Localização

Lugar/rua Herdade do Cidrão.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 506.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia Inexistente.

Anta da Herdade do Cidrão 2

Anta.

Calcolítico.

Não foi identificado espólio.

Não existe registo de intervenções.

Não se encontra classificado.

Nível 1.

Vegetação, agentes climáticos e ausência de medidas de conservação.

Localizada no dia 4 de Dezembro de 2014, pelo serviço de Museu e Património Cultural da

Câmara de Grândola, por indicação do senhor Fernando Sabino e posteriormente confirmada

pelo arqueólogo Nuno Inácio. Como se encontra coberta de vegetação só é possível observar

alguns esteios cravados na terra em forma de caixa. Fica localizada muito perto da anta da

Herdade do Cidrão 1. O seu posicionamento permite ver a cista da Herdade das Casolas que fica

situada a alguns metros de distância.

Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração

em rota do megalitismo.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: Inédito

Localização

Lugar/rua Herdade das Casolas.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 506.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia Inexistente.

Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração

em Rota do Megalitismo.

Formada por seis esteios de grauvaque que se encontram in situ , estando um inclinado para o

exterior. O esteio de cabeceira tem cerca de 0,61m de altura e 0,94m de largura. O monumento

ronda os 2,10m de comprimento. Junto da cista encontra-se um monolítico tombado de 1,15m

de comprimento por 0,50m de largura que, provavelmente, fazia parte da cobertura. Este

monumento foi localizado em 2013, pelo serviço de Museu e Património Cultural da Câmara de

Grândola e pelo arqueólogo Nuno Inácio.

Cista da Herdade das Casolas

Cista.

Calcolítico.

Não foi identificado espólio.

Não existe registo de intervenções.

Não se encontra classificado.

Nível 1.

Vegetação, agentes climáticos e ausência de medidas de conservação.

_________________________________________________________________________________________________ 41

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7749

Localização

Lugar/rua Melides.

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 494.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Anta.

Cronologia Neolítico/Calcolítico.

Descrição

Espólio Não foi encontrado espólio.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 3.

Valorização

Estado de conservação Destruída (?).

Ameaças Agricultura e pastoreio.

Uso do solo Agrícola.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Sepultura megalítica. Não foi possível localizar o monumento.

Melides (Anta de Melides)

Não existe registo de intervenções.

FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 141; ZBYSZEWSKI,

Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia

explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53178.

_________________________________________________________________________________________________ 42

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 33360

Localização

Lugar/rua Vale Figueira.

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 505.

Altitude (m)

Coordenada X 147268.

Coordenada Y 129196.

Tipologia Achados isolados.

Cronologia Indeterminado.

Descrição Achados isolados.

Espólio Seixo de quartzo truncado.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3019930.

Vale Figueira

Identificado durante a prospeção realizada por Alexandre Jorge Florêncio Caniço Cordeiro

Canha, em 2011, no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da pedreira de Montum –

Grândola.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 33359

Localização

Lugar/rua Cumeadas.

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 505.

Altitude (m)

Coordenada X 147238.

Coordenada Y 129406.

Tipologia Achados isolados.

Cronologia Indeterminado.

Descrição Achados isolados.

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3019926.

Identificado durante a prospeção realizada por Alexandre Jorge Florêncio Caniço Cordeiro

Canha, em 2011, no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da pedreira de Montum –

Grândola.

Cumeadas

Lascas de quartzito, uma delas com retoques.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7751

IPA: 00003415

Localização

Lugar/rua

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 505.

Altitude (m)

Coordenada X 148505.

Coordenada Y 127760.

Tipologia Necrópole.

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Vegetação.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Vedação.

Integração nas Rotas do Megalitismo e de Melides.

Identificada na década de 70 por elementos do Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal,

Dr. Carlos Tavares da Silva e Dra. Joaquina Soares. A primeira campanha de trabalhos decorreu

em 1975 e a segunda entre 1976 e 1977. Em 2011, no âmbito de uma candidatura a fundos

comunitários, o Município de Grândola procedeu à requalificação deste monumento com a

valorização dos acessos, construção de passadiços de madeira, instalação de proteção física e

colocação de placa informativa.

IIP – Imóvel de Interesse Público Decreto-lei nº 29/90, DR nº 163, de 17 de Julho de 1990.

Cistas das Casas Velhas

Idade do Bronze (1500/1400 a.C. – 800/700 a.C.).

Necrópole de cistas assentes em plataforma em forma de favo, dispostas em recinto tumular

sem estrutura circundante. As sepulturas apresentam uma planta retangular ou trapezoidal,

sendo formadas por esteios dispostos verticalmente, normalmente quatro, dois laterais

maiores e dois menores nos topos. Estas sepulturas demonstram o papel cada vez mais

relevante do indivíduo e privilegiam a posição dos chefes-guerreiros representantes de

antepassados. A sua deposição era feita em posição fetal, sendo acompanhados, pelo menos,

por um recipiente metálico ou cerâmico.

Herdade das Casas Velhas, Vale

Figueira.

Recipientes em cerâmica e objetos metálicos (machados de bronze).

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Bibliografia FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA,

Paula (1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 143; S.A.

“Atividades do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal em 1976-77 (atividade

arqueológica de campo) ” in Setúbal Arqueológica, Setúbal 2-3: 483 – 487; S.A., “Linhas Gerais

de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola –

Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 18; SILVA, Armando Coelho

Ferreira da (1983), “A idade dos metais em Portugal”, in História de Portugal. Lisboa:

Publicações Alfa (História de Portugal,1); SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1981),

“Pré-História da Área de Sines”, Lisboa: Gabinete da Área de Sines, p. 231; Portal do

Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52307;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3415.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7752

Localização

Lugar/rua Caveira.

Freguesia Melides.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 494.

Altitude (m)

Coordenada X 147500.

Coordenada Y 133300.

Tipologia Achados isolados.

Cronologia Idade do Bronze.

Descrição Achados isolados.

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças

Uso do solo

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Machado de talão e dupla azelha.

Não existe registo de intervenções.

Caveira

VEIGA, Sebastião Filipe Martins Estácio da (1891), “Antiguidades monumentaes do Algarve:

tempos pré-históricos”, Lisboa: Imprensa Nacional, 4 vols.; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta

Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”,

Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52308.

_________________________________________________________________________________________________ 47

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7750

Localização

Lugar/rua Lousal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 518.

Altitude (m)

Coordenada X 174336.

Coordenada Y 119721.

Tipologia Fortificação.

Cronologia Idade do Ferro (?) e Romano.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 2.

Valorização

Estado de conservação Mau.

Ameaças Vegetação e agentes climáticos.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Área alvo de prospeções em 2005 no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Projeto de

Recuperação Ambiental da Antiga Área Mineira do Lousal, tendo o sítio sido identificado por

Susana José Gomes Dias. Já em textos de José Leite de Vasconcelos (início do século XX) são

feitas referências a este sítio.

ALARCÃO, J. de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips, 1988, vol. 1:

Introduction. Vol. 2 (fasc. 1): Porto, Bragança, Viseu. Vol. 2 (fasc. 2): Coimbra, Lisboa. Vol. 2

(fasc. 3): Évora, Lagos, Faro. BA: PI/Ala; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando

Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito

de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do

Distrito de Setúbal, p. 143; VASCONCELLOS, José de Leite de (1895), “Castelo Velho do Lousal”,

in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie: 1; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), “De

terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul)”,

Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53179.

Fragmentos de cerâmica doméstica e de construção.

Castelo do Lousal

Foram encontrados fragmentos de cerâmica à superfície, na área atravessada pela Ribeira do

Lousal e, principalmente, sobre a elevação da margem direita. São visíveis vestígios de

estruturas já cortadas pelos diversos trabalhos de construção realizados na zona. A tradição

oral também refere a existência de torreões e muralhas. O arqueólogo Nuno Inácio coloca a

hipótese de se tratar de uma estrutura defensiva da Idade do Ferro reaproveitada em período

Romano.

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de GrândolaALARCÃO, J. de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips, 1988, vol. 1:

Introduction. Vol. 2 (fasc. 1): Porto, Bragança, Viseu. Vol. 2 (fasc. 2): Coimbra, Lisboa. Vol. 2

(fasc. 3): Évora, Lagos, Faro. BA: PI/Ala; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando

Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património Arqueológico do Distrito

de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do

Distrito de Setúbal, p. 143; VASCONCELLOS, José de Leite de (1895), “Castelo Velho do Lousal”,

in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie: 1; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), “De

terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul)”,

Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53179.

_________________________________________________________________________________________________ 49

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 1197

Localização

Lugar/rua Herdade de Miranda.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 496.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Vestígios diversos.

Cronologia Romano.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças Vegetação.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Foram encontrados alicerces de edificações, fragmentos de tegulae , tijolos e um peso à

superfície.

BATISTA, Joaquim Correia (1896), “Salácia”, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie: 2, p.

510; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47863.

Fragmentos de tegulae , tijolos e um peso.

Não existem registos de intervenções.

Herdade de Miranda

_________________________________________________________________________________________________ 50

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 25306

Localização

Lugar/rua Monte da Aniza.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 496.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Vestígios diversos.

Cronologia Romano.

Descrição Vestígios diversos.

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças Vegetação, pastoreio.

Uso do solo Florestal, pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Portal do arqueólogo:

http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2604284.

Aniza

Não existe registo de intervenções.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 25305

Localização

Lugar/rua Azinheira dos Barros.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 496.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Vestígios de superfície.

Cronologia Romano e Moderno.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 2.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças Vegetação e agentes climáticos.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Não existe registo de intervenções.

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Vestígios de superfície: cerâmica romana e da Idade Moderna. São visíveis ainda estruturas. O

proprietário referiu que existiram naquele local, até há alguns anos, habitações que foram

demolidas. Existem ainda os restos de uma antiga Ermida datada dos inícios do século XVI.

Portal do arqueólogo:

http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2604272.

Materiais de construção e de utensílios domésticos.

São Mamede do Sádão

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 5543

Localização

Lugar/rua Incerto.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Achados isolados.

Cronologia Romano.

Descrição

Espólio Fíbula.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças

Uso do solo

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Não existe registo de intervenções.

Pirâmide das Encruzilhadas

Achados isolados aquando da construção da estrada que liga Santa Margarida do Sado a

Pirâmide das Encruzilhadas.

S.A. (1905), “Extrato do Oficio do Sr. Engª. José Abecassis Júnior de 12 de Agosto de 1905”, in O

Arqueólogo Português, Lisboa, 10; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos arredores

de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços

Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=50900.

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 4391

Localização

Lugar/rua Serra da Caveira, Canal Caveira.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 506.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Mina.

Cronologia Romano.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 2.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças

Uso do solo

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Sumariamente estudada por José Leite de Vasconcelos no início do século XX.

Canal Caveira

ALARCÃO, Jorge de, (1978), “Vidros romanos do Alentejo no Museu Nacional de Arqueologia

(Lisboa) ”, Conimbriga, Coimbra, 17: 01 – 112; ALLAN, John C. (1965)., “A mineração em

Portugal na Antiguidade”, in Boletim de Minas, Lisboa, 2:137-173; ALMEIDA, J. A. Ferreira de

(1953), “Introdução ao estudo das lucernas romanas em Portugal”, in O Arqueólogo Português,

Lisboa, 2 (N.S.): 5 – 208; BRAGA, J. Ferreira, (1855), “Relatório acerca da mina de cobre da Serra

da Caveira, Concelho de Grândola, Distrito de Setúbal”, in Boletim de obras públicas, Comércio

e Industria, 54 – 58; CARVALHO, j. Silva; FERREIRA, Octávio da Veiga (1954), “Algumas lavras

auríferas romanas”, Estudos, Notas e Trabalhos do Serviço de Fomento Mineiro,9: 20-46;

COSTA, A. I. Marques da (1908), “Estações pré-históricas nos arredores de Setúbal” in O

Arqueólogo Português, vol. XIII, p. 270 – 283; DOMERGUE, Claude, (1987), “Catalogue dês mines

et dês fonderies antiqúes de la Peninsule Ibérique” Publications de la Casa de Velasquez, Serie

Arqcheologie, VIII, Madrid, Diffusionde Boccard, 2 vols.; FERREIRA, Carlos Jorge Alves;

LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património

arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal:

Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 142; FERREIRA, Octávio da Veiga (1982),

“Guia descritivo da sala de Arqueologia pré-histórica do Museu dos Serviços Geológicos de

Portugal”, Lisboa. Serviços Geológicos de Portugal. BA: PI/Fer; FERREIRA, Octávio da Veiga;

TEIXEIRA, A. Pires, (1955), “Sobre uma lucerna romana de bronze da Mina de Jales”, in Revista

Guimarães, Guimarães, 65:392 – 397; LOPES, E. A. Correia (1913), “Aquisições do Museu

Etnológico Português”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 18: 131- 165; ROLDAN Y PEGO

(1909), “O Ouro e a Prata do Sado”, in Revista de Obras Públicas e Minas, 40:478-480; S.A.,

“Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho

de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 21;

VASCONCELOS, José Leite de, (1914), “Excursão Arqueológica à Estremadura Transtagana”, in O

Arqueólogo Português, Lisboa, 19:300-323; VASCONCELOS, José Leite de (1914), “Mina de cobre

da Serra da Caveira” in O Arqueólogo Português, nº 19, p. 310 – 314; VIANA, Abel (1955),

“Notas de Corografia arqueológica”, in Brotéria, Lisboa,61: 545-556; VIANA, Abel; RIBEIRO,

Fernando Nunes, (1956), “Notas Históricas, arqueológicas e etnográficas do Baixo Alentejo”,

Arquivo de Beja, Beja, 13: 110-167; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49736.

Minas exploradas desde há muito, possivelmente ainda no Calcolítico, mas foi no período

romano que atingiram o seu auge, ficando importantes testemunhos da sua exploração. Ter-se-

ão explorado ali o cobre, o ferro, a prata e o ouro em menores quantidades. As escórias

encontradas no sítio podem avaliar-se em 300.000 toneladas. Existem no local poços-gémeos e

três galerias de esgotos, uma delas com cerca de 1000m de comprimento.

Uma fíbula de bronze, um poculum de barro, um simpulum de bronze, um vaso de barro um

pouco grosseiro (espécie de panela ou olla), dois tijolos, cerâmica, restos de ornamentos,

objetos em vidro como unguentários, lucernas de barro dos séculos II ou III, elementos de

colunas romanas, machados de bronze.

Sinalética de localização, placas informativas e integração na Rota do Romano.

_________________________________________________________________________________________________ 54

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

ALARCÃO, Jorge de, (1978), “Vidros romanos do Alentejo no Museu Nacional de Arqueologia

(Lisboa) ”, Conimbriga, Coimbra, 17: 01 – 112; ALLAN, John C. (1965)., “A mineração em

Portugal na Antiguidade”, in Boletim de Minas, Lisboa, 2:137-173; ALMEIDA, J. A. Ferreira de

(1953), “Introdução ao estudo das lucernas romanas em Portugal”, in O Arqueólogo Português,

Lisboa, 2 (N.S.): 5 – 208; BRAGA, J. Ferreira, (1855), “Relatório acerca da mina de cobre da Serra

da Caveira, Concelho de Grândola, Distrito de Setúbal”, in Boletim de obras públicas, Comércio

e Industria, 54 – 58; CARVALHO, j. Silva; FERREIRA, Octávio da Veiga (1954), “Algumas lavras

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COSTA, A. I. Marques da (1908), “Estações pré-históricas nos arredores de Setúbal” in O

Arqueólogo Português, vol. XIII, p. 270 – 283; DOMERGUE, Claude, (1987), “Catalogue dês mines

et dês fonderies antiqúes de la Peninsule Ibérique” Publications de la Casa de Velasquez, Serie

Arqcheologie, VIII, Madrid, Diffusionde Boccard, 2 vols.; FERREIRA, Carlos Jorge Alves;

LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), “Património

arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”, Setúbal:

Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 142; FERREIRA, Octávio da Veiga (1982),

“Guia descritivo da sala de Arqueologia pré-histórica do Museu dos Serviços Geológicos de

Portugal”, Lisboa. Serviços Geológicos de Portugal. BA: PI/Fer; FERREIRA, Octávio da Veiga;

TEIXEIRA, A. Pires, (1955), “Sobre uma lucerna romana de bronze da Mina de Jales”, in Revista

Guimarães, Guimarães, 65:392 – 397; LOPES, E. A. Correia (1913), “Aquisições do Museu

Etnológico Português”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 18: 131- 165; ROLDAN Y PEGO

(1909), “O Ouro e a Prata do Sado”, in Revista de Obras Públicas e Minas, 40:478-480; S.A.,

“Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho

de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 21;

VASCONCELOS, José Leite de, (1914), “Excursão Arqueológica à Estremadura Transtagana”, in O

Arqueólogo Português, Lisboa, 19:300-323; VASCONCELOS, José Leite de (1914), “Mina de cobre

da Serra da Caveira” in O Arqueólogo Português, nº 19, p. 310 – 314; VIANA, Abel (1955),

“Notas de Corografia arqueológica”, in Brotéria, Lisboa,61: 545-556; VIANA, Abel; RIBEIRO,

Fernando Nunes, (1956), “Notas Históricas, arqueológicas e etnográficas do Baixo Alentejo”,

Arquivo de Beja, Beja, 13: 110-167; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=49736.

_________________________________________________________________________________________________ 55

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 2

IPA: 00003454

Localização

Lugar/rua Sítio da Caldeira, Península de Troia.

Freguesia Carvalhal.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 465.

Altitude (m)

Coordenada X 134419.

Coordenada Y 169059.

Tipologia Complexo industrial.

Cronologia

Descrição

Troia

Importante centro fabril de salga de peixe da época romana. Fundado na primeira metade do

século I d.C., atingiu o seu auge nos finais daquele século e na primeira metade do II. Foi

reativado no século III, após um período de interrupção da produção, mantendo a sua

atividade, provavelmente até ao século VI. É composto por várias oficinas de salga de peixe com

tanques (descobertos mais de 50), as chamadas cetárias, de diferentes dimensões e de formato

quadrangular, agrupados em núcleos independentes, separados por muros de alvenaria que se

destinavam à produção de salga de peixe e molhos, encontrando-se entre eles o apreciado

garum ; uma área residencial com casas de rés-do-chão e 1º andar; um balneário com

caldarium e frigidarium , duas tinas de banho e uma sala ampla para convívio cujo pavimento

se encontra coberto por um mosaico polícromo; três áreas distintas de necrópoles de

incineração e inumação que vão desde o século I d.C. até à Idade Média. Uma dessas áreas de

necrópole é um Mausoléu ou Columbário, junto a um conjunto fabril, onde se podem observar

conjuntos de nichos no seu interior, nos quais poderiam ter sido depositadas urnas cinerárias,

encontrando-se o seu pavimento totalmente preenchido por sepulturas de inumação. Aquele

abre-se para um cemitério de inumação que utiliza em parte salgadeiras de uma fábrica

abandonada. Nas traseiras do Columbário encontra-se um outro local de enterramento. A

terceira área de necrópole encontra-se nas imediações da Igreja Paleocristã ou Capela

Visigótica, a qual se encontra dividida em quatro naves em cujas paredes se podem observar

frescos com motivos florais e geométricos. Apresenta ainda um altar-mor com púlpito mais

elevado que o corpo da Igreja e um pavimento assente sobre uma salgadeira, ocupado por

“arculos sepulcrais”. Relativamente a este terceiro espaço funerário, é possível compreender

que as mensae são formadas por sepulturas de superestrutura quadrangular ou em calote de

esfera cortada diametralmente por um sulco, ou seja, uma depressão circular em alguns casos

revestida por uma placa de mármore. A estação é conhecida desde o século XVI, estendendo-

se por cerca de 2km, este centro conserveiro fazia parte de uma complexa rede comercial

centrada no Mar Mediterrâneo, que garantia o fornecimento de produtos do mar aos grandes

núcleos populacionais do Império Romano. Não se sabe ao certo qual o seu nome original. O

atual topónimo Troia foi já referido no século XVI, supondo-se que lhe foi atribuído por eruditos

que assim mostravam o seu apreço pelas ruinas. Por volta de 1930 era ainda possível observar

o conjunto de casas da Rua da Princesa.

Romano (inícios do século I d.C. até

ao século VI) e Alta Idade Média.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Espólio

Síntese de intervenções

Importante centro fabril de salga de peixe da época romana. Fundado na primeira metade do

século I d.C., atingiu o seu auge nos finais daquele século e na primeira metade do II. Foi

reativado no século III, após um período de interrupção da produção, mantendo a sua

atividade, provavelmente até ao século VI. É composto por várias oficinas de salga de peixe com

tanques (descobertos mais de 50), as chamadas cetárias, de diferentes dimensões e de formato

quadrangular, agrupados em núcleos independentes, separados por muros de alvenaria que se

destinavam à produção de salga de peixe e molhos, encontrando-se entre eles o apreciado

garum ; uma área residencial com casas de rés-do-chão e 1º andar; um balneário com

caldarium e frigidarium , duas tinas de banho e uma sala ampla para convívio cujo pavimento

se encontra coberto por um mosaico polícromo; três áreas distintas de necrópoles de

incineração e inumação que vão desde o século I d.C. até à Idade Média. Uma dessas áreas de

necrópole é um Mausoléu ou Columbário, junto a um conjunto fabril, onde se podem observar

conjuntos de nichos no seu interior, nos quais poderiam ter sido depositadas urnas cinerárias,

encontrando-se o seu pavimento totalmente preenchido por sepulturas de inumação. Aquele

abre-se para um cemitério de inumação que utiliza em parte salgadeiras de uma fábrica

abandonada. Nas traseiras do Columbário encontra-se um outro local de enterramento. A

terceira área de necrópole encontra-se nas imediações da Igreja Paleocristã ou Capela

Visigótica, a qual se encontra dividida em quatro naves em cujas paredes se podem observar

frescos com motivos florais e geométricos. Apresenta ainda um altar-mor com púlpito mais

elevado que o corpo da Igreja e um pavimento assente sobre uma salgadeira, ocupado por

“arculos sepulcrais”. Relativamente a este terceiro espaço funerário, é possível compreender

que as mensae são formadas por sepulturas de superestrutura quadrangular ou em calote de

esfera cortada diametralmente por um sulco, ou seja, uma depressão circular em alguns casos

revestida por uma placa de mármore. A estação é conhecida desde o século XVI, estendendo-

se por cerca de 2km, este centro conserveiro fazia parte de uma complexa rede comercial

centrada no Mar Mediterrâneo, que garantia o fornecimento de produtos do mar aos grandes

núcleos populacionais do Império Romano. Não se sabe ao certo qual o seu nome original. O

atual topónimo Troia foi já referido no século XVI, supondo-se que lhe foi atribuído por eruditos

que assim mostravam o seu apreço pelas ruinas. Por volta de 1930 era ainda possível observar

o conjunto de casas da Rua da Princesa.

Primeiras escavações arqueológicas ainda no primeiro quartel do século XVIII, por iniciativa da

futura rainha D. Maria I na zona da atualmente chamada Rua da Princesa. Em 1850 têm lugar

novos trabalhos de escavação na mesma área, pela Sociedade Arqueológica Lusitana. Em 1896

realiza-se uma prospeção no local, inserida no projeto Trabalhos Arqueológicos de José Leite de

Vasconcelos. Entre 1924 e 1933 realizam-se trabalhos de escavação dirigidos por Marques da

Costa. Na década seguinte, em 1948 tiveram início novos trabalhos naquele sítio arqueológico,

terminando em 1955. Estes, inseridos no projeto Pesquisas Arqueológicas em Troia / Missão

Arqueológica de Troia , contaram com a direção de Manuel Heleno, incidindo os trabalhos na

chamada Necrópole da Caldeira, resultando na exploração de 123 sepulturas e 13 “cinzeiros”

revelando a existência de três cemitérios sobrepostos. No ano seguinte, ainda no âmbito

daquele projeto, tiveram lugar novos trabalhos de escavação, colocando a descoberto as

termas, uma fábrica de conserva de peixe e o columbarium , restaurando-se e consolidando-se

ao mesmo tempo os monumentos. Em 1968, inserido ainda no anterior projeto, foi efetuada

escavação durante a qual foi colocado a descoberto um templo, segundo D. Fernando de

Almeida. Pela mesma altura foi publicada em Diário do Governo a planta de Troia com a zona

de proteção às ruinas, tendo sido vedada. Entre 1969 e 1973 continuaram os trabalhos junto à

Capela de Nossa Senhora de Troia. Nos dois anos seguintes os trabalhos ali realizados tiveram

como principal objetivo evitar o impacte negativo da construção do complexo turístico da

Torralta, durante os quais se concluiu a escavação da capela visigótica, se reforçou a proteção

dos frescos e se identificaram novas estruturas contíguas àquela. Foi também escavado o

mausoléu, protegidas sepulturas e cetárias e desentulhados três poços romanos, várias cetárias

e recuperadas estruturas das casas da Rua da Princesa. Nos anos de 1960 e 1961, no âmbito do

projeto de escavações arqueológicas desenvolvidas por Manuel Heleno, foram desenvolvidos

novos trabalhos no sítio, enquanto decorriam as intervenções anteriormente referidas. Logo

em 1974 e 1975 realizaram-se novos trabalhos dirigidos pelo Dr. Cavaleiro Paixão, colocando a

descoberto um novo conjunto de sepulturas, a Sul da Igreja de Nossa Senhora de Troia,

integrados no projeto de revitalização da estação Romana de Troia, os quais levaram a que, em

1983, se efetuassem trabalhos de limpeza da estação arqueológica, de inventariação de

materiais e de levantamento topográfico de estruturas. Dois anos mais tarde, em 1985,

realizaram-se escavações na necrópole descoberta nos trabalhos de 1974–1976 e na necrópole

do mausoléu, não tendo aquelas sido escavadas na sua totalidade. No ano seguinte foram

realizados trabalhos de conservação, limpeza e valorização das ruinas, tornando-as visitáveis,

através da desmatação do sítio, da colocação de rede de proteção, do desmantelamento das

antigas estruturas de zinco, limpeza de pormenor, levantamento topográfico, elaboração de

painéis explicativos e organização da informação para elaboração de roteiro. Em 1988 e 1989

decorreram trabalhos do mesmo tipo, sendo a novidade a prospeção geo-eléctrica e magnética,

a qual possibilitou a deteção de uma estrutura. Em 1990 durante novos trabalhos de escavação

de António Cavaleiro Paixão e de Françoise Mayet, foi possível complementar a planta da

fábrica 1 na sua primeira fase. Foi detetada a Norte a entrada da área dos tanques. Os trabalhos

seguiram no ano de 1991 apenas sob a direção de Françoise Mayet, com a limpeza da área,

abertura de sondagens, elaboração de desenhos e interpretação das estruturas, concluindo os

trabalhos do ano anterior. Em 1993 foi realizada uma prospeção geofísica no âmbito do projeto

Nondestructive cultural heritage assessment for Europe . Estes trabalhos tiveram a colaboração

da Universidade de Amesterdão. Em 2000, no âmbito do projeto do novo Cais de Troia, foi

realizada uma prospeção geofísica, a qual detetou algumas anomalias no terreno. Nesse

mesmo ano iniciou-se a primeira fase do projeto de Valorização da Estação Arqueológica de

Troia , tendo sido feita uma limpeza dos principais núcleos arqueológicos, a inventariação de

espólio, intervenções na unidade fabril, no templo paleocristão, na necrópole com sepulturas

de mensae , nas casas dos fornos, no balneário, nas fábricas A e B, no columbarium e

necrópoles adjacentes – A, B e C, no núcleo habitacional, nas cetárias da orla estuarina, na

unidade fabril da ponta verde e na necrópole da caldeira, sob a responsabilidade de António

Cavaleiro Paixão. Durante aqueles trabalhos foi aberta uma sondagem por Carlos Tavares da

Silva, em 2001, para averiguar se as anomalias detetadas na anterior prospeção geofísica

correspondiam a qualquer vestígio arqueológico, o que não se verificou. Esta primeira fase

prolongou-se até 2004, ano em que foram abertas sondagens em áreas ainda não

intervencionadas na necrópole tardo-romana da área do columbarium , tendo sido feita a

limpeza no sector norte e a sua desmatação, assim como a Este do edifício. Naquele ano ainda,

foi estudado o espólio cerâmico comum inserido no Projeto PNTA / 2003 – O Baixo Sado

Medieval: Povoamento, Economia e Sociedade , da responsabilidade de António José Teixeira

Colaço e Rafael Carvalho. Este projeto levou ainda, em 2005 à abertura de sondagens no núcleo

X–a. No mesmo ano, mas desta vez no âmbito do projeto Marina de Troia , foi feita uma

prospeção num estudo de impacte ambiental na Marina de Troia tanto na vertente terrestre

como subaquática. Neste ano iniciou-se a segunda fase do Projeto de Valorização da Estação

Arqueológica de Troia , incidindo os trabalhos de escavação na zona da necrópole adjacente ao

columbarium e naquele edifício.

Durante estes trabalhos foram identificadas três sepulturas com estrutura tumular em opus

signinum , tijolo e telhas e verificou-se que sob aquelas, a extensão da necrópole é de mais 10

metros a Este da área anteriormente intervencionada em 1985. No ano de 2006 foram

realizadas por Maria Inês Correia de Barros Vaz Pinto, sondagens na zona non aedificandi da

ZEP da estação Arqueológica de Troia, as quais se revelaram estéreis arqueologicamente, no

âmbito do Plano de Urbanização da Área de Desenvolvimento Turístico de Troia . Em 2007 foi

feito um levantamento por Ana Patrícia Miranda Magalhães da Silva, Maria Inês Correia de

Barros Vaz Pinto e Maria da Conceição Lopes, inserido no projeto Levantamento Arqueológico

dos Núcleos Arqueológicos da Ponta do Verde e do Recanto do Verde – Troia , tendo revelado a

existência de uma fábrica com duas unidades de produção designadas de oficina 12 e 13. No

mesmo ano e inserido no mesmo projeto foram realizadas escavações, trabalhos de limpeza

das cetárias e dos pavimentos de oficina já escavados. Em 2008 foram realizados novos

trabalhos de limpeza e escavação na área noroeste da oficina 2, colocando a descoberto a fiada

noroeste de tanques de salga daquela oficina, que ficou assim completamente delimitada, e

possibilitando a descoberta de mais um edifício a nordeste. Permitiu ainda verificar que a

parede mestra a sudoeste da oficina 2 continua para noroeste, o que indica que a fábrica de

salga a que pertence a oficina 2 se prolonga nesse direção.

Foi ainda detetado o princípio de uma parede encostada à parede noroeste da oficina 2. Foram

escavados vários níveis de derrube de paredes e um telhado, entre estratos de areia de

deposição eólica. Sob a responsabilidade de Ana Magalhães da Silva, Maria Inês Vaz Pinto e

Patrícia Santiago Pinto Brum, realizaram-se trabalhos de escavação entre 2009 e 2010, para

preparação da área de colocação do circuito de visita, a qual implicou ainda acompanhamento

arqueológico. Desta forma, foi escavada completamente parte da área a noroeste do mausoléu

e foram abertas cinco sondagens ao longo do circuito de visita, o que permitiu identificar um

nível de construção da oficina de salga 2 e um novo espaço edificado a noroeste e adossado a

essa oficina. O acompanhamento da obra de implantação do percurso de visita revelou uma

nova sepultura na área nordeste da necrópole do mausoléu e um pequeno tanque adossado à

parede sudoeste das termas. Em 2011, foi efectuada a requalificação do monumento com a

construção de um circuito de visita e a colocação de painéis informativos.

Fragmentos de cerâmica comum, ânforas, vidros, metais (em ferro e bronze) e faunas

(ictiológica, malacológica e mamalógica).

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Classificação

Primeiras escavações arqueológicas ainda no primeiro quartel do século XVIII, por iniciativa da

futura rainha D. Maria I na zona da atualmente chamada Rua da Princesa. Em 1850 têm lugar

novos trabalhos de escavação na mesma área, pela Sociedade Arqueológica Lusitana. Em 1896

realiza-se uma prospeção no local, inserida no projeto Trabalhos Arqueológicos de José Leite de

Vasconcelos. Entre 1924 e 1933 realizam-se trabalhos de escavação dirigidos por Marques da

Costa. Na década seguinte, em 1948 tiveram início novos trabalhos naquele sítio arqueológico,

terminando em 1955. Estes, inseridos no projeto Pesquisas Arqueológicas em Troia / Missão

Arqueológica de Troia , contaram com a direção de Manuel Heleno, incidindo os trabalhos na

chamada Necrópole da Caldeira, resultando na exploração de 123 sepulturas e 13 “cinzeiros”

revelando a existência de três cemitérios sobrepostos. No ano seguinte, ainda no âmbito

daquele projeto, tiveram lugar novos trabalhos de escavação, colocando a descoberto as

termas, uma fábrica de conserva de peixe e o columbarium , restaurando-se e consolidando-se

ao mesmo tempo os monumentos. Em 1968, inserido ainda no anterior projeto, foi efetuada

escavação durante a qual foi colocado a descoberto um templo, segundo D. Fernando de

Almeida. Pela mesma altura foi publicada em Diário do Governo a planta de Troia com a zona

de proteção às ruinas, tendo sido vedada. Entre 1969 e 1973 continuaram os trabalhos junto à

Capela de Nossa Senhora de Troia. Nos dois anos seguintes os trabalhos ali realizados tiveram

como principal objetivo evitar o impacte negativo da construção do complexo turístico da

Torralta, durante os quais se concluiu a escavação da capela visigótica, se reforçou a proteção

dos frescos e se identificaram novas estruturas contíguas àquela. Foi também escavado o

mausoléu, protegidas sepulturas e cetárias e desentulhados três poços romanos, várias cetárias

e recuperadas estruturas das casas da Rua da Princesa. Nos anos de 1960 e 1961, no âmbito do

projeto de escavações arqueológicas desenvolvidas por Manuel Heleno, foram desenvolvidos

novos trabalhos no sítio, enquanto decorriam as intervenções anteriormente referidas. Logo

em 1974 e 1975 realizaram-se novos trabalhos dirigidos pelo Dr. Cavaleiro Paixão, colocando a

descoberto um novo conjunto de sepulturas, a Sul da Igreja de Nossa Senhora de Troia,

integrados no projeto de revitalização da estação Romana de Troia, os quais levaram a que, em

1983, se efetuassem trabalhos de limpeza da estação arqueológica, de inventariação de

materiais e de levantamento topográfico de estruturas. Dois anos mais tarde, em 1985,

realizaram-se escavações na necrópole descoberta nos trabalhos de 1974–1976 e na necrópole

do mausoléu, não tendo aquelas sido escavadas na sua totalidade. No ano seguinte foram

realizados trabalhos de conservação, limpeza e valorização das ruinas, tornando-as visitáveis,

através da desmatação do sítio, da colocação de rede de proteção, do desmantelamento das

antigas estruturas de zinco, limpeza de pormenor, levantamento topográfico, elaboração de

painéis explicativos e organização da informação para elaboração de roteiro. Em 1988 e 1989

decorreram trabalhos do mesmo tipo, sendo a novidade a prospeção geo-eléctrica e magnética,

a qual possibilitou a deteção de uma estrutura. Em 1990 durante novos trabalhos de escavação

de António Cavaleiro Paixão e de Françoise Mayet, foi possível complementar a planta da

fábrica 1 na sua primeira fase. Foi detetada a Norte a entrada da área dos tanques. Os trabalhos

seguiram no ano de 1991 apenas sob a direção de Françoise Mayet, com a limpeza da área,

abertura de sondagens, elaboração de desenhos e interpretação das estruturas, concluindo os

trabalhos do ano anterior. Em 1993 foi realizada uma prospeção geofísica no âmbito do projeto

Nondestructive cultural heritage assessment for Europe . Estes trabalhos tiveram a colaboração

da Universidade de Amesterdão. Em 2000, no âmbito do projeto do novo Cais de Troia, foi

realizada uma prospeção geofísica, a qual detetou algumas anomalias no terreno. Nesse

mesmo ano iniciou-se a primeira fase do projeto de Valorização da Estação Arqueológica de

Troia , tendo sido feita uma limpeza dos principais núcleos arqueológicos, a inventariação de

espólio, intervenções na unidade fabril, no templo paleocristão, na necrópole com sepulturas

de mensae , nas casas dos fornos, no balneário, nas fábricas A e B, no columbarium e

necrópoles adjacentes – A, B e C, no núcleo habitacional, nas cetárias da orla estuarina, na

unidade fabril da ponta verde e na necrópole da caldeira, sob a responsabilidade de António

Cavaleiro Paixão. Durante aqueles trabalhos foi aberta uma sondagem por Carlos Tavares da

Silva, em 2001, para averiguar se as anomalias detetadas na anterior prospeção geofísica

correspondiam a qualquer vestígio arqueológico, o que não se verificou. Esta primeira fase

prolongou-se até 2004, ano em que foram abertas sondagens em áreas ainda não

intervencionadas na necrópole tardo-romana da área do columbarium , tendo sido feita a

limpeza no sector norte e a sua desmatação, assim como a Este do edifício. Naquele ano ainda,

foi estudado o espólio cerâmico comum inserido no Projeto PNTA / 2003 – O Baixo Sado

Medieval: Povoamento, Economia e Sociedade , da responsabilidade de António José Teixeira

Colaço e Rafael Carvalho. Este projeto levou ainda, em 2005 à abertura de sondagens no núcleo

X–a. No mesmo ano, mas desta vez no âmbito do projeto Marina de Troia , foi feita uma

prospeção num estudo de impacte ambiental na Marina de Troia tanto na vertente terrestre

como subaquática. Neste ano iniciou-se a segunda fase do Projeto de Valorização da Estação

Arqueológica de Troia , incidindo os trabalhos de escavação na zona da necrópole adjacente ao

columbarium e naquele edifício.

Durante estes trabalhos foram identificadas três sepulturas com estrutura tumular em opus

signinum , tijolo e telhas e verificou-se que sob aquelas, a extensão da necrópole é de mais 10

metros a Este da área anteriormente intervencionada em 1985. No ano de 2006 foram

realizadas por Maria Inês Correia de Barros Vaz Pinto, sondagens na zona non aedificandi da

ZEP da estação Arqueológica de Troia, as quais se revelaram estéreis arqueologicamente, no

âmbito do Plano de Urbanização da Área de Desenvolvimento Turístico de Troia . Em 2007 foi

feito um levantamento por Ana Patrícia Miranda Magalhães da Silva, Maria Inês Correia de

Barros Vaz Pinto e Maria da Conceição Lopes, inserido no projeto Levantamento Arqueológico

dos Núcleos Arqueológicos da Ponta do Verde e do Recanto do Verde – Troia , tendo revelado a

existência de uma fábrica com duas unidades de produção designadas de oficina 12 e 13. No

mesmo ano e inserido no mesmo projeto foram realizadas escavações, trabalhos de limpeza

das cetárias e dos pavimentos de oficina já escavados. Em 2008 foram realizados novos

trabalhos de limpeza e escavação na área noroeste da oficina 2, colocando a descoberto a fiada

noroeste de tanques de salga daquela oficina, que ficou assim completamente delimitada, e

possibilitando a descoberta de mais um edifício a nordeste. Permitiu ainda verificar que a

parede mestra a sudoeste da oficina 2 continua para noroeste, o que indica que a fábrica de

salga a que pertence a oficina 2 se prolonga nesse direção.

Foi ainda detetado o princípio de uma parede encostada à parede noroeste da oficina 2. Foram

escavados vários níveis de derrube de paredes e um telhado, entre estratos de areia de

deposição eólica. Sob a responsabilidade de Ana Magalhães da Silva, Maria Inês Vaz Pinto e

Patrícia Santiago Pinto Brum, realizaram-se trabalhos de escavação entre 2009 e 2010, para

preparação da área de colocação do circuito de visita, a qual implicou ainda acompanhamento

arqueológico. Desta forma, foi escavada completamente parte da área a noroeste do mausoléu

e foram abertas cinco sondagens ao longo do circuito de visita, o que permitiu identificar um

nível de construção da oficina de salga 2 e um novo espaço edificado a noroeste e adossado a

essa oficina. O acompanhamento da obra de implantação do percurso de visita revelou uma

nova sepultura na área nordeste da necrópole do mausoléu e um pequeno tanque adossado à

parede sudoeste das termas. Em 2011, foi efectuada a requalificação do monumento com a

construção de um circuito de visita e a colocação de painéis informativos.

MN - Monumento Nacional, decreto de 16 de Junho de 1910, DG nº136, de 23 de Junho de

1910; ZEP - Portaria publicada no DG, II Série, n.º 155, de 02-07-1968, Portaria n.º 40/92, DR, I

Série-B, n.º 18, de 22-01-1992, Portaria n.º 1170/2009, de 5-11-2009 (redelimita a área non

aedificandi), Declaração de rectificação n.º 1699/2010, DR, 2.ª Série, n.º 164, de 4-08-2010

(corrige a planta anteriormente publicada, sem alterar a delimitação).

_________________________________________________________________________________________________ 58

Page 59: Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândolaplaneamento.cm-grandola.pt/planos_vigor/PDM/02... · Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola ARNAUD, José Eduardo

Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Bom.

Ameaças

Uso do solo Turístico.

Proteção / Vigilância Vedação.

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(corrige a planta anteriormente publicada, sem alterar a delimitação).

Integração na Rota do Romano, indicação com placas desde a Vila de Grândola.

Agentes climáticos, erosão fluvial, vegetação.

_________________________________________________________________________________________________ 59

Page 60: Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândolaplaneamento.cm-grandola.pt/planos_vigor/PDM/02... · Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola ARNAUD, José Eduardo

Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

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RIBEIRO, José Cardim (1974-77), “Duas inscrições romanas conservadas no Gabinete de

Numismática e Antiguidades da Biblioteca Nacional de Lisboa”, in O Arqueólogo Português,

Lisboa, 7-9 (S.3), p. 331-346; RIBEIRO, Margarida (1971), “Anzóis de Troia. Subsídios para o

estudo da pesca no período lusitano-romano” in Atas do 2º Congresso Nacional de Arqueologia,

Coimbra, 1970. Coimbra: Junta Nacional de Educação, vol. 2; RODRIGUES, Padre Rafael (1895),

“Antiguidades do sul do Pego mencionadas num manuscrito de Dr. Fr. Manoel do Cenáculo 1 –

Troia (defronte de Setúbal”, in O Arqueólogo Português, série I, vol. I, Lisboa, p. 338; S.A.

“Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património cultural do Concelho

de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 22; SALGADO, Fr.

Vicente (1784), “Conjeturas sobre uma medalha de bronze com caracteres desconhecidos e

com os latinos “Vetto”, achada no lugar de Troia, defronte da vila de Setúbal”, Lisboa,

Tipografia Simão Tadeu Ferreira; SEGURADO, Jorge de Almeida (1919-1920); “Troia de Setúbal

“Cetóbriga dos Romanos?””, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 213-315; SEPÚLVEDA,

Eurico de (1996), “Terra sigillata tardo itálica proveniente de Troia de Setúbal”, in Almadan.

Almada. 2ª Série; SIENES HERNANDO, Milagros (2000), “As imitações de moedas de bronze do

século IV d. C. na Península Ibérica: o caso do Ae2 Reparatio Reipub” Lisboa: Instituto Português

de Arqueologia, (Trabalhos de Arqueologia; 13), p. 195; SILVA, Carlos Tavares da (1980),

“Escavações arqueológicas na Praça do Bocage: 2000 anos de História”, Setúbal, Museu de

Arqueologia e Etnografia de Setúbal; SILVA, Carlos Tavares da; CABRITA, Mateus Gonçalves

(1966), “O problema da destruição da povoação romana de Troia de Setúbal”, in Revista

Guimarães, Guimarães, 76, p. 147-156; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1986),

“Arqueologia da Arrábida”, Lisboa, ed. S.N.P.R.C.N.; SILVA, J. da (1876), “Termas em Portugal”,

Boletim de Arquitetura e Arqueologia da Real Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos

Portugueses, 1 (S.2), p. 75-77; SOARES, Joaquina (1980), “Estação Romana de Troia”, Setúbal,

Câmara Municipal de Grândola e Museu de Arqueologia e Etnografia da Assembleia Distrital de

Setúbal; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Aquisições do Museu Etnográfico Português”, in

O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 218-222; VASCONCELOS, José Leite de (1895), “Ruinas de

Troia (em frente de Setúbal) ”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 1, p. 54-62; VASCONCELOS,

José Leite de (1897), “Escavações Reais em Troia”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 3, p. 265;

VASCONCELOS, José Leite de (1899), “Estudos sobre Troia de Setúbal”, in O Arqueólogo

Português, Lisboa, 4, p. 223-224; VASCONCELOS, José Leite de (1917), “Coisas Velhas”, in O

Arqueólogo Português, Lisboa, 22, p. 107-169; VASCONCELOS, José Leite de (1920), “Coisas

Velhas”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 24, p. 215-237; VASCONCELOS, José Leite de, 1927-

1029 "Sepultura de Galla", in O Arqueólogo Português, série 1, volume 28; Portal do

Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=47523;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3454.

_________________________________________________________________________________________________ 62

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 5841

IPA: 00003424

Localização

Lugar/rua

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X 161933.

Coordenada Y 134038.

Tipologia Villa, Mansio ou Mutatio (?) .

Cronologia Romano (séculos I – III/IV d.C.).

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Foi possível identificar dois núcleos distintos datados de época romana, compostos por um

conjunto de estruturas, que formavam compartimentos entre si. No primeiro núcleo podem

observar-se muros de xisto ligado por argamassa e um pavimento em opus signinum . Quanto

às estruturas colocadas a descoberto, correspondem a quatro pequenos tanques, a uma piscina

e a duas salas que pertenceriam a termas ou balneários. Num dos compartimentos detetados

encontra-se meia cana em opus signinum . Num nível inferior ao pavimento da piscina foram

descobertos dois fornos de fabrico de imbrices , os quais deverão ter sido edificados em época

já de abandono daquele local. A cobertura do forno era feita em argamassa com uma espessura

de 3cm. O interior da cobertura era revestido por uma camada de argila com cerca de 5cm de

espessura. Era no seu interior, formado por uma câmara circular, que se colocavam os

imbrices . Na sua base encontrava-se terra sigilosa, fragmentos de lateres e pedras. Todo o

conjunto foi bastante afetado aquando da construção da Escola Primária, não se detetando

qualquer nível arqueológico bem definido mas apenas camadas sucessivas de revolvimento e

entulho com cerâmica vidrada e outros objetos do século XX. Considerando a área por onde se

distribuem os materiais arqueológicos e também as estruturas postas a descoberto, é possível

que aquelas correspondam a um mutatio ou a uma mansio que se situaria entre duas cidades

romanas: Miróbriga e Salácia . Há que ter ainda em conta a proximidade à via romana que

ligava aquelas duas cidades. Por outro lado, pode também tratar-se de uma villa romana,

tendo em conta as possíveis termas, os terrenos circundantes, que são bastante férteis,

propícios à criação de gado e à agricultura e com a barragem/represa romana.

Um bico de lábio triangular de ânfora lusitana 2, um fragmento de ânfora lusitana 13, um

fragmento de ânfora com características de fabrico Algarvio – lusitana 11 datável da sua fase A,

fragmento de fundo de ânfora lusitana 4, um bordo de dolia , um fragmento de bordo de pote

em cerâmica comum, algumas moedas, terra sigillata clara e sud-gálica, cerâmica de paredes

finas.

Cerrado do Castelo, espaço da Escola

Primária de Grândola.

Identificado nos inícios do século XX por José Leite de Vasconcelos. Aquando da construção da

Escola, na década de 40, foram vários os vestígios encontrados. Nos anos de 1989 e 1990 foi

alvo de escavação sob a responsabilidade de Marisol Ferreira e João Carlos Lázaro Faria. Em

2002 foram realizadas intervenções de salvamento no monumento no âmbito da situação de

emergência decorrente da ampliação de alguns edifícios da Escola, abrindo-se onze sondagens

em três áreas distintas (sala polivalente, zona de aquecimento e portaria). Em 2009 foi alvo de

prospeção no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Subconcessão do Baixo Alentejo

– Lanço 1 – IC1 Marateca (IP1) / IP8.

Cerrado do Castelo

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Classificação

Valoração Nível A.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças Vegetação e agentes climáticos.

Uso do solo Urbano.

Proteção / Vigilância Vedação.

Bibliografia

Identificado nos inícios do século XX por José Leite de Vasconcelos. Aquando da construção da

Escola, na década de 40, foram vários os vestígios encontrados. Nos anos de 1989 e 1990 foi

alvo de escavação sob a responsabilidade de Marisol Ferreira e João Carlos Lázaro Faria. Em

2002 foram realizadas intervenções de salvamento no monumento no âmbito da situação de

emergência decorrente da ampliação de alguns edifícios da Escola, abrindo-se onze sondagens

em três áreas distintas (sala polivalente, zona de aquecimento e portaria). Em 2009 foi alvo de

prospeção no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Subconcessão do Baixo Alentejo

– Lanço 1 – IC1 Marateca (IP1) / IP8.

ALARCÃO, J. de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips, 1988, vol. 1:

Introduction. Vol. 2 (fasc. 1): Porto, Bragança, Viseu. Vol. 2 (fasc. 2): Coimbra, Lisboa. Vol. 2

(fasc. 3): Évora, Lagos, Faro. BA: PI/Ala; ALARCÃO, J. de, (1990) “O Domínio Romano” in Nova

História de Portugal, I, Portugal das origens à romanização, coord. J. de Alarcão, Lisboa: Editorial

Presença; CARDOSO, João Luís Serrão da C. (1986), “Aproveitamentos hidráulicos romanos a Sul

do Tejo, Contribuição para a sua inventariação e caracterização”, Lisboa; FERREIRA, Carlos Jorge

Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993),

“Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”,

Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 144; FERREIRA, Marisol A. (2000),

“Ânforas de villae do Noroeste Alentejano: Cerrado do Castelo (Grândola) e Santa Catarina de

Sítimos (Alcácer do Sal) ” in Vipasca. Aljustrel. 9; FERREIRA, Marisol Aires; FARIA, João Carlos

Lázaro (1991), “Estação romana do Cerrado do Castelo (Escola Primária Grândola) ”, separata

da Revista Conimbriga, vol. XXX, ed. Câmara Municipal de Grândola; MACHADO, João Luís

Saavedra (1965), “Subsídios para a História do Museu Etnológico do Dr. Leite de Vasconcelos”,

in O Arqueólogo Português, Lisboa. Nova série: 5, p. 51-448; S.A., “Linhas Gerais de Orientação

Estratégica para a Valorização do Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento

e Propostas”, Câmara Municipal de Grândola, p. 19; VASCONCELOS, J. Leite de (1914) “Excursão

Arqueológica à Estremadura Transtagana”, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 19: 300 – 323;

VIANA, Abel (1955), “Notas de corografia arqueológica” in Brotéria. Lisboa. 60:1; Portal do

Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=51700;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3424.

IIP - Imóvel de Interesse Publico, Decreto-lei nº 67/97, DR nº 301, de 31 de Dezembro de 1997.

Nova cobertura adequada ao monumento, placas informativas em locais estratégicos da vila de

Grândola e integração na Rota do Romano.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 16380

Localização

Lugar/rua Vila de Grândola.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Necrópole.

Cronologia Romano.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível B.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças Construção civil e rede viária.

Uso do solo Urbano.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Colar de ouro, anel, lucerna metálica, copo de prata e escudelas.

Cerrado do Arraial

Foi efetuado o loteamento de um espaço junto ao terreno onde se poderá situar a necrópole.

Tendo sido realizado o acompanhamento não se detetaram níveis arqueológicos. No entanto, é

possível que existam mais sepulturas.

Portal do arqueólogo:

http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=177941. Bibliografia

referente ao sítio do Cerrado do Castelo.

Foi descoberta uma sepultura formada por lateres , de onde foi exumado espólio. Esta parece

ter alguma ligação com as estruturas colocadas a descoberto no Cerrado do Castelo.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7732

IPA: 00004662

Localização

Lugar/rua

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X 160974.

Coordenada Y 132100.

Tipologia Barragem/Represa.

Cronologia Romano (séculos I/III d.C.).

Descrição

Espólio Não foi encontrado espólio.

Síntese de intervenções

Classificação

Fonte dos Narizes, no sítio da

Represa.

Não existe registo de intervenções.

Represa/Pego da Moura/Pego da Mina

IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto-lei nº 67/97, DR. nº 301, de 31 de Dezembro de 1997.

"Barragem constituída por três muros justapostos e um muro retilíneo, de opus incertum

(alvenaria irregular), constituída por blocos de xisto e grauvaque e por argamassa de cal a areia.

Provida de seis contrafortes, com um comprimento inicial de cerca de 40m, possuí atualmente

cerca de 35m, a altura máxima de 3m e a espessura de 2,90m. O muro intermédio é de betão

(opus caementitium ) constituído por blocos de xisto e grauvaque. Junto ao contraforte central

na margem esquerda nota-se uma camada intermédia de opus signinum . Este muro teria um

duplo objetivo: contribuir para o reforço da resistência e assegurar a estanquidade. Os vestígios

da construção em duas fases do muro a jusante e dos contrafortes sugerem que o muro de

montante e o muro intermédio correspondem à segunda fase, em que para a maior altura

pretendida, teria sido reconhecida a insuficiente resistência do muro de jusante suportado por

contrafortes. A espessura do muro no topo é de cerca de 3m, os contrafortes têm a espessura

de 2,70m, o comprimento de 2,90m e um afastamento de 2,5m. Entre os dois contrafortes

existe um poço semicircular construído em alvenaria provavelmente de época posterior. No

que se refere ao muro trata-se de uma construção em opus signinum , constituindo o núcleo,

revestido em ambos os lados por dois paramentos de blocos arrumados, dispostos em fiadas

aproximadamente paralelas, que se prolongam em continuidade pelos contrafortes. A estrutura

da barragem corresponde à última fase, não tendo sido ainda conhecidas outras barragens

romanas deste tipo em Portugal e, que se conheça, em qualquer outra região.

Na zona central existe uma câmara abobadada da mesma época tendo sido utilizado na sua

construção lateres e opus signinum . Possui uma bacia hidrográfica de cerca de 2,3km. A água

retida nesta barragem irrigaria a várzea de Grândola, cujo centro da exploração rural, de acordo

com o Dr. Manuel Mateus, no seu artigo “Grândola Antiga” (Álbum Alentejano), teria sido a

povoação romana do sítio do Castelo e Castelinho."

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Valoração Nível 1.

Valorização

Estado de conservação Bom.

Ameaças

Uso do solo Florestal, pastoreio.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Vegetação, gado, agentes climáticos e erosão fluvial.

COSTA, Padre A. Carvalho, "Corografia Portuguesa", vol. III, Lisboa 1712; FERREIRA, Carlos Jorge

Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993),

“Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica”,

Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 158; FERREIRA, Marisol; FARIA,

João (1991), "Estação Romana do Cerrado do Castelo (Escola Primária - Grândola) ”, in separata

da Revista Conímbriga, vol. XXX, ed. Câmara Municipal de Grândola; MATEUS, Manuel (1895),

“Grândola Antiga”, in Álbum Alentejano, ed. da Imprensa Beleza, Lisboa; QUINTELA, António de

Carvalho; CARDOSO, João Luís; MASCARENHAS, José Manuel (1991), "Aproveitamentos

hidráulicos romanos a Sul do Tejo, Contribuição para a sua inventariação e caracterização",

Cechidro, Lisboa; S.A., “Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a Valorização do

Património Cultural do Concelho de Grândola – Levantamento e Propostas”, Câmara Municipal

de Grândola, p. 20; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=53134;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4662.

Sinalética de localização , placas informativas e integração na Rota do Romano.

_________________________________________________________________________________________________ 67

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 25307

Localização

Lugar/rua Fontainhas.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Fontes documentais Inexistente.

Foram encontrados vestígios de um possível forno romano e alguns materiais de construção.

Não se encontra classificado.

Vegetação e agentes climáticos.

Fontainhas

Forno.

Romano.

Materiais de construção.

Não existe registo de intervenções.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 7755

Localização

Lugar/rua Herdade de Martim Parreira.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Achados isolados.

Cronologia Romano.

Descrição Achados isolados.

Espólio Peso de tear em barro.

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças Vegetação.

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Herdade de Martim Parreira

Não existe registo de intervenções.

ALARCÃO, Jorge de (1988), “Roman Portugal”, Warminster: Aris & Phillips Ltd., 3 vol.; FERREIRA,

Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula

(1993), “Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta

arqueológica”, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 146; VASCONCELOS,

José Leite de, (1914), “Excursão Arqueológica à Extremadura Transtagana”, in O Arqueólogo

Português, Lisboa, 19: 300 – 323;VASCONCELOS, José de Leite de (1927), “De terra em terra:

excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul) ”, Lisboa:

Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; VIANA, Abel (1955), “Notas de corografia

arqueológica”, in Brotéria. Lisboa. 61:23; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), “Carta Geológica dos

arredores de Lisboa, na Escala 1/50.000. Notícia explicativa da Folha 3 Cascais”, Lisboa: Serviços

Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=52310.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S:

Localização

Lugar/rua S. Mamede do Sádão.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 496.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração

Valorização

Estado de conservação Mau.

Ameaças

Uso do solo Agrícola.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e S. Mamede do

Sádão.

ANTT, Memórias Paroquiais, 1758, vol. 5, n.º77, fls. 269-272. Autto d’Inventario dos Bens,

pertençentes à Igreja de São Mamede do Sadão, de que esta Junta é Ad’menistradora. Ata da

Sessão da Junta de Paróquia da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Azinheira dos

Barros, 26 de Agosto de 1859, fls. 3 e 4. Jornal Pedro Nunes, Alcácer do Sal, n.º107, 16 de

Agosto de 1908.

Consolidação, conservação, salvaguarda e divulgação das ruínas e eventual realização de

sondagens arqueológicas. Integrar na Rota das Ermidas e Igrejas.

Ermida de S. Mamede do Sádão

Nível A.

Agentes climáticos, vegetação e ausência de medidas de conservação.

Ermida.

Século XVI.

Desconhece-se o paradeiro do património móvel que existiu nesta ermida.

Não existe registo de intervenções.

Ermida do século XVI, construída numa mistura de taipa e tijolo burro, num vale de terrenos de

aluvião e orientada a NE-SO. Apresenta nave única, uma capela lateral, um batistério com teto

em cúpula, altar-mor com vestígios de pinturas murais, sendo estas também visíveis no arco

triunfal. Adossado à parede exterior do batistério ergue-se o campanário com dois arcos, onde

se localizavam os sinos. Tinha cobertura de duas águas cuja estrutura em madeira e telhas de

canudo abateram para o interior do templo. A sudeste existe um cemitério de planta retangular

em que um dos muros é formado pela parede da igreja, em todo o seu comprimento. Nas

imediações do templo foram encontrados vestígios de cerâmica romana e moderna.

Em Setembro de 2014 o Município de Grândola solicitou parecer à Direção Regional de Cultura

para avançar com o processo de classificação desta ermida como Sítio de Interesse Municipal,

tendo reiterado o pedido em Novembro do mesmo ano. Ainda se encontra em apreciação.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

ANTT, Memórias Paroquiais, 1758, vol. 5, n.º77, fls. 269-272. Autto d’Inventario dos Bens,

pertençentes à Igreja de São Mamede do Sadão, de que esta Junta é Ad’menistradora. Ata da

Sessão da Junta de Paróquia da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Azinheira dos

Barros, 26 de Agosto de 1859, fls. 3 e 4. Jornal Pedro Nunes, Alcácer do Sal, n.º107, 16 de

Agosto de 1908.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 32838

IPA: 00004088

Localização

Lugar/rua Largo Marquês de Pombal.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X 161861.

Coordenada Y 134408.

Tipologia Igreja.

Cronologia Século XV.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Degradada e a precisar de obras em 1482, é possível que a construção da igreja de Nossa

Senhora da Abendada remonte a meados do século XV. No século XVI, passou a designar-se por

igreja de Nossa Senhora da Assunção.

Templo de nave única, com teto em madeira pintado com motivos geométricos e balaustrada

em madeira sobre a entrada principal. Tem quatro capelas, estando três revestidas com

retábulos de talha dourada, que foram restaurados em 2011 e 2014 e a quarta está

transformada em batistério, com uma tina grande de pedra em forma de cálice e, na parede

tem uma pintura maneirista em madeira, do fim do século XVI. No altar-mor encontra-se um

retábulo de feição neoclássica onde se destacam duas estátuas representando a Fé e a

Esperança. Na fachada exterior, podem ver-se um hábito da Ordem de Santiago esculpido sobre

porta principal e uma grande janela com vitral. No campanário há a registar o mostrador de um

relógio, quatro janelas sineiras, quatro cornijas e um pináculo.

Em 1513, esta Igreja tinha cerca de 85m² de área total e continuava degradada. Entre 1525 e

1534, foi totalmente reconstruída e ampliada, ficando então com 194m² de área. Entre o século

XVI e o século XVIII, sofreu várias intervenções, nomeadamente o acréscimo de dois anexos, a

construção de capelas e o revestimento em azulejos. A maior alteração ocorreu, contudo, na

década de setenta, com a construção do centro paroquial e a habitação do pároco, que alterou

a antiga feição da Igreja (a norte). Em 2011, aquando do restauro do altar das almas, foi

realizada uma sondagem pelo arqueólogo Luís Pinto de forma a diagnosticar as realidades

existentes e a minimizar impactos negativos que a obra pudesse acarretar para o sítio

arqueológico. Foram identificadas quatro sepulturas, tendo sido uma delas escavada, na qual se

verificou a existência de dois enterramentos em mau estado de conservação bem como espólio

a eles associado. No ano seguinte, Sara Raquel Matos ficou responsável pelo acompanhamento

de trabalhos realizados no exterior da Igreja. Deste trabalho resultou a identificação de espólio

osteológico humano, heterogéneo e sem qualquer conexão, tendo sido a área registada

fotograficamente e depois selada com colocação de manta geotêxtil sobreposta por areão e

tout-venant para sua preservação.

Igreja Matriz de Grândola

Cerâmica comum e faiança, azulejos, medalhas, vestígios osteológicos.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Classificação

Valoração Nível A.

Valorização

Estado de conservação Bom.

Ameaças

Uso do solo Urbano.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Integrar nas Rotas das Ermidas e Igrejas e do Centro Histórico.

MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 192/2013, DR, 2.ª série, n.º 69, de 9-04-

2013; ZEP - Portaria n.º 192/2013, DR, 2.ª série, n.º 69, de 9-04-2013.

ALMEIDA, Manuel Costa Gaio Tavares de (1998), "Roteiro setecentista da Vila de Grândola:

subsídios para uma monografia III", Câmara Municipal de Grândola, Grândola; FALCÃO, José

António (1995), "O Entalhador Francisco Álvares e a Construção do Retábulo-Mor da Igreja

Matriz de Grândola em 1680-1684", Ed. da Diocese de Beja; SILVA, Germesindo (1991), "O

mestre de Sant'Iago D. Jorge e as visitações ao lugar de Grandolla", Ed. do Autor, Tip. Ramos,

Afonso & Moita, Lda, Lisboa; Portal do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=2979029;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4088.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 33671

IPA: 00023330

Localização

Lugar/rua Largo de São Pedro.

Freguesia Grândola e Santa Margarida da Serra.

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 495.

Altitude (m)

Coordenada X 161715.

Coordenada Y 134316.

Tipologia Igreja.

Cronologia Século XVI.

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração Nível A.

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças

Integrar nas Rotas das Ermidas e Igrejas e do Centro Histórico.

Igreja de São Pedro

Procedimento encerrado / arquivado - sem proteção legal.

Foi construída no último quartel do século XVI, com o consentimento da Ordem de Santiago.

Em 1934 a Comissão Administrativa da Câmara Municipal adquire-a à Comissão Jurisdicional

dos Bens Cultuais, para espaço de apoio à Central Elétrica. A partir daqui, esteve afeta a

diferentes serviços: estabelecimento de ensino, fornecimento de refeições aos pobres, ficando

conhecida como a “Sopa dos Pobres”, oficinas municipais e depósito de peças museológicas

(arqueológicas e etnográficas) pertencentes à Câmara Municipal de Grândola.

Construção de tipo tradicional nacional, de nave única, altar-mor, sacristia, dois espaços anexos

e cobertura de duas águas. A fachada principal tem duas portas, uma principal (com aduelas em

pedra cortada em cunha, encimado pelo hábito da Ordem de Santiago) e uma lateral de menor

dimensão. Na fachada lateral, possui, adossada à parede, uma pequena torre circular em estilo

gótico alentejano.

Durante a escavação realizada em 2010/2011 foram recolhidos, fragmentos de cerâmica,

medalhas, contas de rosário e de terços, espólio relacionado com vestuário (botões, colchetes),

anéis, travessões de cabelo, alfinetes e pregos.

Em 2010/2011 foi efetuada nesta igreja uma intervenção arqueológica que teve como objetivo

a minimização de impactes negativos decorrentes das obras previstas para a futura construção

do Núcleo Museológico a instalar na mesma. Foram escavadas 37 sepulturas das quais foram

exumados 41 indivíduos e, recolhidos materiais que se encontravam associados aos

enterramentos, relacionados com o contexto de inumação e com o culto religioso.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Uso do solo Urbano.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia ALMEIDA, M. Gaio de (1998), "Roteiro Setecentista da Vila de Grândola", edição da Câmara

Municipal de Grândola, Grândola; SILVA, Germesindo (1994), "Ex-Igreja de S. Pedro – Para

quando a sua recuperação?", in jornal “Ecos de Grândola”, de 11 de Fevereiro de 1994; Portal

do Arqueólogo:

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios.resultados&subsid=3054401;

Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA):

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=23330.

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

C.N.S: 29240

Localização

Lugar/rua Azinheira dos Barros.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 507.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia Vestígios de superfície.

Cronologia Moderno/Contemporâneo.

Descrição Vestígios à superfície.

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação Não se encontra classificado.

Valoração Nível 4.

Valorização

Estado de conservação Outro.

Ameaças Rede viária (?).

Uso do solo

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Trabalhos de prospeção realizados naquela área no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental

(EIA) – IP8 – Beja/Santiago do Cacém, por Mário Jorge Mascarenhas.

Azinheira dos Barros e São Mamede

do Sádão.

Portal do arqueólogo: http://arqueologia.igespar.pt/index.php?sid=sitios.resultados&pag=2.

Vale Longo 1

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Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola

Localização

Lugar/rua Silha do Pascoal.

Freguesia

Concelho Grândola.

Localização Geográfica

C.M.P. 1:25.000 Folha 485.

Altitude (m)

Coordenada X

Coordenada Y

Tipologia

Cronologia

Descrição

Espólio

Síntese de intervenções

Classificação

Valoração

Valorização

Estado de conservação Regular.

Ameaças

Uso do solo Florestal.

Proteção / Vigilância Inexistente.

Bibliografia

Azinheira dos Barros e S. Mamede do

Sádão.

Inexistente.

Não se encontra classificado.

Nível 1.

Destruição progressiva efetuada pela água da ribeira, agentes climáticos e vegetação.

Barranco da Moura 2

Sitio geológico.

Fósseis de bivalves.

Passando a Silha do Pascoal encontra-se um pequeno afluente do rio Arcão que, no sítio

designado como Barranco da Moura, colocou a descoberto uma zona de grande concentração

de fósseis de bivalves. A quantidade e variedade dos moluscos que se podem observar podem

indicar que em determinada altura do percurso geológico da terra, o mar poderia estar mais

alto e que o rio Sado se poderia estender até este local. Este como outros espaços de interesse

geológico permitem efetuar investigações científicas, que possibilitam um conhecimento mais

profundo da história evolutiva do nosso território. As reentrâncias escavadas na rocha, uma

pequena queda de água, os fósseis que se podem observar e a vegetação da envolvente fazem

deste lugar um espaço muito agradável para visitar.

Contacto com o proprietário da herdade para que permitam o estudo, salvaguarda e

valorização do sítio, ponderando com este a possibilidade de o tornar visitável.

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