caracterização de amininoácidos e preteínas

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Page 1: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

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Page 2: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Universidade Federal do Maranhão

Page 3: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Introdução

As proteínas são macromoléculas que fornecem peptídeos de peso molecular variável por hidrólise parcial, e quase sempre L-aminoácidos por hidrólise total.

Page 4: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Introdução

Quase toodas as proteínas existentes nos seres vivos são constituídas de combinações de apenas 20 L-aminoácidos.

Resíduos de aminoácidos unidos por ligações peptídicas são capazes da formação de oligopeptídeos (nº<30), polipeptídeos (30<nº<50) e proteínas (nº>50).

Cada aminoácido possui um N-terminal ou amino-terminal e um C-terminal ou carbóxi-terminal, diferindo entre si pela estrutura da cadeia lateral ou grupo R.

Page 5: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Introdução

Apolares ou Hidrofóbicos

Glicina (Gly)Alanina (Ala)Valina (Val)

Leucina (Leu)Isoleucina (Ile)

Metionina (Met)Prolina (Pro)

Fenilalanina (Phe)Triptofano (Trp)

Page 6: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Introdução

Polares ou Hidrofílicos

Polares sem carga

Serina (Ser)Tirosina (Tyr)Cistína (Cys)

Asparagina (Asn)Glutamina (Gln)

Treonina (Tre)Polares ou Hidrofílicos Polares com

carga negativa (ácidos)

Aspartato (Asp)Glutamato (Glu)

Polares ou Hidrofílicos

Polares com carga positiva

(básicos)

Lisina (Lys)Arginina (Arg)Histidina (His)

Page 7: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Introdução

As proteínas podem ser caracterizadas e diferenciadas por variações em suas estruturas - determinadasm entre outros, por tipos de aminoácidos envolvidos e conformação molecular - e por condições ambientais, como afinidade por certos compostos, temperatura, pH e força iônica.

Page 8: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Reação de BiuretoA reação de biureto serve para a identificação de susbtâncias que contenham duas carbonilas ligadas diretamente ou através de um átomo de nitrogênio ou carbono; de peptídeos que contenham pelo menos duas ligações peptídicas; e de proteínas em geral.

Reagente de biureto: volumes iguais de NaOH a 12M e solução de CuSO4 a 0,5% gota a gota.

❖ Fundamento teórico: quando a proteína é colocada na presença de reagente de biureto, obtém-se um composto de coloração violeta pela interação dos átomos de nitrogênio dos resíduos de aminoácidos de proteínas com íons Cu2+ disponibilizados pelo CuSO4 do reagente de biureto.

Page 9: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Reação de Biureto

~ 180ºC

+ Reagente de Biureto

Similaridadeestrutural

Interação biureto-íons Cu2+ Interação proteína-íons Cu2+

Page 10: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Reação de Biureto

A cor do produto depende de reação na presença do reagente de biureto varia substancialmente, dependendo da complexidade da proteína:

Proteínas: coloração violeta;

Peptídeos: coloração rósea;

Gelatina: coloração azul.

Page 11: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Reação Xantoproteica

A reação xantoproteica serve para a identificação dos aminoácidos fenilalanina (Phe), triptofano (Trp) e tirosina (Tyr).

Hidróxido de sódio a 2N (ou 2mEq/mL)

Ácido nítrico concentrado

❖ Fundamento teórico: em meio alcalino, o ácido nítrico reage com os aneis benzênicos dos aminoácidos fenilalanina, triptofano e tirosina, formando nitrocompostos amarelos.

Page 12: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Reação Xantoproteica

Nitrocomposto decoloração amarelada

Page 13: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Reação de Millon

A reação de Millon serve para a identificação do aminoácido tirosina (Tyr).

Reagente de Millon: ácido nítrico e mercúrio

❖ Fundamento teórico: mediante aquecimento, o grupo hidroxifenil da tirosina reage com o mercúrio fornecido pelo reagente de Millon, com subsequente formação de fenolato de mercúrio, de coloração avermelhada.

Page 14: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Procedimentos PráticosReação de Biureto

❖ Soluções a serem testadas: água destilada e ovalbumina a 10%

1mL de soluçãoa ser testada

2mL de reagentede biureto

Page 15: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Procedimentos PráticosReação de Biureto

❖ No tubo de ensaio com ovalbumina espera-se a formação de coloração violeta.

❖ No tubo de ensaio com água destilada espera-se a não mudança de cor.

A reação de biureto deverá ser positiva para a solução de ovalbumina, proteína encontrada na clara do ovo; em contrapartida, não deve haver reação com água destilada (controle negativo).

Page 16: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Procedimentos PráticosReação Xantoproteica

1mL de soluçãode ovalbumina a 10%

10 gotas deácido nítricoconcentrado

!

4mL de solução dehidróxido de sódio a 2N

Page 17: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Procedimentos PráticosReação Xantoproteica

❖ Espera-se a formação de composto de coloração amarela no tubo de ensaio analisado.

❖ A reação xantoproteica deverá ser positiva para a solução de ovalbumina, proteína que apresenta resíduos dos aminoácidos fenilalanina (Phe), triptofano (Trp) e tirosina (Tyr).

Page 18: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Procedimentos PráticosReação de Millon

5 gotas doreagente de Millon

1mL de solução deovalbumina a 10%

Page 19: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Procedimentos PráticosReação de Millon

❖ Espera-se a formação de composto de coloração avermelhada ou arroxeada no tubo de ensaio analisado.

❖ A reação de Millon deverá ser positiva para a solução de ovalbumina, proteína que apresenta resíduos do aminoácido tirosina (Tyr).

Page 20: Caracterização de Amininoácidos e Preteínas

Referências

HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008.

DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática. Disponível em: <http://www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/handle/1/445>. Acesso em: 3 set 2013.