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CAPÍTULO IV - SERVIÇO DE TRANSCRIÇÃO BRAILLE Professor Adaptador em Relevo Professor Scanner Professor Revisor Professor Ledor Professor/Pedagog o Adaptação em Tinta Auxiliar Administrativo Documentação e Distribuição Professor Transcritor Informatizado Professor Transcritor quina Perkins SERVIÇO DE TRANSCRIÇÃO BRAILLE Secretária

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Page 1: CAPÍTULO IV - SERVIÇO DE TRANSCRIÇÃO · PDF fileImperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant. ... No alfabeto romano vinte e seis sinais são utilizados

CAPÍTULO IV - SERVIÇO DE TRANSCRIÇÃO

BRAILLE

Professor Adaptador

em Relevo

Professor

Scanner

Professor

Revisor

Professor

Ledor

Professor/Pedagog

o Adaptação em Tinta

Auxiliar Administrativo

Documentação e Distribuição

Professor Transcritor

Informatizado

Professor Transcritor

Máquina Perkins

SERVIÇO DE

TRANSCRIÇÃO

BRAILLE

Secretária

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I FUNDAMENTANTO, PRINCÍPIOS ESSENCIAIS E ELEMENTARES DO SERVIÇO

O Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento às Pessoas Deficientes Visuais –

CAP da FCEE tem a responsabilidade de produzir, através de adaptação, transcrição e

criação, recursos pedagógicos procurando sempre a melhor forma de atender as necessidades

dos educandos com deficiência visual no seu processo educacional que freqüentam as Salas

de Recursos do Estado de Santa Catarina.

O CAP vem consolidando esta meta estruturando e sistematizando o seu trabalho

através de ações técnicas dinamizadas nos seus diversos Setores, como: adaptação (texto e

relevo), transcrição para o Braille, revisão, correção, reprodução, encadernação e distribuição

de todo material produzido.

Além destas ações, este Centro presta assessoria e capacitação relacionadas ao

Sistema Braille, para professores e educandos que atuam no Sistema Regular de Ensino.

Este documento contém as "Normas Técnicas para a Produção de Livros em

Braille", elaborada pela Comissão Brasileira do Braille - CBB, a qual foi criada pela portaria

319, pelo ministério da Educação - MEC, datada de 26 de fevereiro de 1999, que em

conformidade com o artigo 3º., inciso I, expressa:

“Propor normas e regulamentações concernentes ao uso, ensino e produção do

Sistema Braille no Brasil, visando à unificação das aplicações do Sistema Braille,

especialmente nas línguas portuguesa e espanhola.”

Com o avanço da ciência contamos, hoje, com vários dispositivos para escrita em

Braille, desde muito simples até sofisticados dispositivos eletrônicos. Diante desta realidade,

o CAP vem procurando, através da elaboração de um planejamento que assegurar a coerência

entre as ações planejadas e as metodologias adotadas, encontrar estratégias viáveis e eficazes

no aprimoramento de seu trabalho, solidificando a organização e a expansão de sua produção

através da criação de comissões de estudos, ações de capacitação (em nível nuclear e

extensivo), produção de documentos técnicos, aquisição de novos equipamentos e acessórios

de informática, viabilização do aprimoramento de software específico, adequação de espaço

físico e ampliação e capacitação de sua equipe de profissionais, (adaptadores - tinta e relevo,

transcritores - máquina Perkins e computador, ledores, revisores e outros profissionais de

apoio.

O Sistema Braille foi adotado no Brasil, a partir de 1854, com a criação do

Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant. Esse sistema

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inventado por Louis Braille, em 1825, foi utilizado em nosso país, na sua forma original, até a

década de 40 do século XX.

Utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas cegas, o Braille, é um

sistema que consta do arranjo de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três

pontos. Os seis pontos formam o que se convencionou chamar “cela Braille”. Para facilitar a

sua identificação, os pontos são numerados da seguinte forma:

do alto para baixo, coluna da esquerda: pontos 1 – 2 – 3

do alto para baixo, coluna da direita: pontos 4 – 5 – 6

1 . . 4

2 . . 5

3 . . 6

A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações

ou símbolos Braille. As dez primeiras letras do alfabeto são formadas pelas diversas

combinações possíveis dos quatro pontos superiores (1-2-45); as dez letras seguintes são as

combinações das dez primeiras letras, acrescidas do ponto 3 e formam a 2ª linha de sinais. A

terceira linha é formada pelo acréscimo dos pontos 3 e 6 às combinações da 1ª linha.

Os símbolos da 1ª linha são as dez primeiras letras do alfabeto romano (a-j). Esses

mesmos sinais, na mesma ordem, assumem as características de valores numéricos 1 – 0,

quando precedidos do sinal de número, formado pelos pontos 3-4-5-6.

No alfabeto romano vinte e seis sinais são utilizados para o alfabeto, dez para os

sinais de pontuação de uso internacional, correspondendo aos 10 sinais de 1ª linha,

localizados na parte inferior de cela Braille: pontos 2-3-5-6. Os vinte e sete sinais restantes

são destinados às necessidades específicas de cada língua (letra acentuadas, por exemplo) e

para abreviaturas.

Novos recursos para a produção do Braille têm sido empregados, de acordo com

os avanços tecnológicos de nossa era. O Braille agora pode ser produzido pela automatização

através dos recursos modernos dos computadores. Por sua eficiência e aplicabilidade, o

Braille se impôs como o melhor meio de leitura tátil e escrita para as pessoas cegas no mundo.

No que diz respeito às transcrições de textos para o Sistema Braille, quando se

tratar da produção de obrassem fins lucrativos, encontra amparo legal na Lei n° 9.610, de 19

de fevereiro de 1998. Portanto, a edição em Braille de qualquer texto, quando sua finalidade

for para distribuição gratuita a pessoas cegas, independe de autorização de quem detenha os

direitos autorais - autor (es) ou editora (s). Entretanto, algumas entidades produtoras de livros

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em Braille, por questões éticas, comunicam aos autores ou editoras o fato de transcreverem

suas obras editadas no sistema comum.

Para melhor fundamentar o que foi exposto acima, apresentamos o texto

pertinente da citada Lei:

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SEÇÃO 1 DIÁRIO OFICIAL. N° 36, SEXTA-FEIRA, 20 DE FEV 1998.

Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

LEGISLAÇÃO PERTINENTE À TRANSCRIÇÃO PARA O BRAILLE

Altera, atualiza e consolida a legislação sobre os direitos autorais e dá outras

providências (...)

Capítulo IV

Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

I - a reprodução:

(...)

d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes

visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille

ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários. (...)

Assim sendo, este documento estrutura-se com o propósito de organizar o

processo de transcrição de livros em Braille do CAP - SC, em conformidade com a unificação

do Sistema Braille,

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II DISPOSIÇÃO UNIVERSAL DO SISTEMA BRAILLE

Abaixo está representada a disposição universal dos 63 sinais simples do Sistema

Braille obedecendo à ordem acima descrita:

1ª linha

∙ b c d e f g h i j

a b c d e f g h i j

2ª linha: acrescenta-se o ponto 3 à primeira linha

k l m n o p q r s t

k l m n o p q r s t

3ª linha: acrescentam-se os pontos 3 e 6 à primeira linha

u v x y z & = ( ! )

u v x y z ç é á è ú

4ª linha: acrescenta-se o ponto 6 à primeira linha

* < % ? ) ( ] \ [ W/w

â ê ì ô ù à ï ü õ ò/w

5ª linha: desloca-se a primeira linha para o grupo dos pontos 2356

1 2 3 ' 5 6 8 0 8 9 8

, ; : . ? ! ( ) “ * “

6ª linha

/ > + # ' - í ã ó sinal de ponto 3 pontos 36

algarismo

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7ª linha

@ ^ _ " . ; , ponto pontos negrito, grifo sinal de sinal de pontos ponto

4 45 ou itálico letra maiúscula 56 6

pontos 456 ponto 5 pontos 46

1. SISTEMA BRAILLE

1.1. O sistema de escrita em relevo conhecido pelo nome de "Braille" é

constituído por 63 sinais formados por pontos a partir do conjunto matricial = (123456). Este

conjunto de 6 pontos chama-se, por isso, sinal fundamental. O espaço por ele ocupado, ou por

qualquer outro sinal, denomina-se cela Braille ou célula Braille e, quando vazio, é também

considerado por alguns especialistas como um sinal, passando assim o Sistema a ser composto

com 64 sinais.

1.2. Para facilmente se identificarem e se estabelecer exatamente a sua posição

relativa, os pontos são numerados de cima para baixo e da esquerda para a direita. Os três

pontos que formam a coluna ou fila vertical esquerda, L, têm os números 1, 2, 3; aos que

compõem a coluna ou fila vertical direita, _, cabem os números 4, 5, 6.

Os números dos pontos dos sinais Braille escrevem-se consecutivamente, com o

sinal de número apenas antes do primeiro ponto de cada cela.

Exemplos:

p (1234) P ô (1456) ?

ü (1256) T t (2345) t

ê (126) < ã (345) >

o (135) o õ (246) [ õ

â (16) * í (34) /

g (1245) g i (24) i

x (1346) x

1.2.1. Dois ou mais sinais Braille consecutivos são identificados por numerais,

precedidos, cada um, pelo respectivo sinal de número, sem espaços.

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Exemplos:

p∙i pai (1234-1-24) .∙ A (46-1)

1.2.2. Uma cela vazia é identificada pelo numeral 0.

Exemplo:

O sinal de igualdade 7 (2356), entre palavras, deve ser representado entre elas

vazias, assim: (2356).

1.3. Os sinais do Sistema Braille recebem designações diferentes, consoante o

espaço que ocupam.

1.3.1. Os que ocupam uma só cela denominam-se sinais simples.

Exemplos:

F (124) - (36)

1.3.2. Aqueles em cuja constituição figuram os pontos 1 e/ou 4, mas em que NÃO

entram os pontos 3 nem 6, chamam-se sinais superiores.

Exemplos:

c (14) d (245)

1.3.3. Aqueles que são formados sem os pontos 1 e 4 chamam-se sinais inferiores.

Exemplos:

0 (356) 3 (25)

1.3.4. Os que são constituídos por qualquer conjunto dos pontos 1, 2, 3, dizem-se

sinais da coluna esquerda.

Exemplos:

b (12)

l (123)

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1.3.5. Os que são constituídos por qualquer conjunto dos pontos 4, 5, 6, dizem-se

sinais da coluna direita.

Exemplos:

. (46)

_ (456)

1.3.6. Chamam-se sinais compostos os que se obtêm combinando dois ou mais

sinais simples.

Exemplos:

.∙(46-1)

''' (333)

1.4. Quando na transcrição de códigos, tabelas, etc., um sinal inferior ou da

Coluna direita aparece isolado (entre celas vazias) e há possibilidade de o confundir com

outro sinal, coloca-se junto dele o sinal fundamental ) (23456) que, neste caso, vale apenas

como referencial de posição.

Exemplos:

=1 =3 =9 =@ =. =,

1.5. Os 63 sinais simples do Sistema Braille, adiante apresentados numa seqüência

denominada ordem Braille, distribuem-se sistematicamente por 7 séries:

1ª. série:

∙ b c d e f g h i j

2ª. Série:

k l m n o p q r s t

3ª. Série:

u v x y z & = ( ! )

4ª. série:

* < % ? : $ ] \ [ w

5ª. série:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

6ª. série:

/ > + # ' -

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7ª. série:

@ ^ _ " . ; ,

1.5.1. A 1ª série é constituída por 10 sinais, todos superiores, pelo que é

denominada série superior. Serve de base às 2ª, 3ª e 4ª séries, bem como de modelo à 5ª.

1.5.2. A 2ª série obtém-se juntando a cada um dos sinais da 1ª o ponto 3.

1.5.3. A 3ª série resulta da adição dos pontos 3 e 6 aos sinais da série superior.

1.5.4. A 4ª série é formada pela junção do ponto 6 a cada um dos sinais da 1ª.

1.5.5. A 5ª série é toda formada por sinais inferiores, pelo que também é chamada

série inferior, e reproduz formalmente a 1ª.

1.5.6. A 6ª série não deriva da 1ª e desenvolve-se pelos pontos 3, 4, 5, 6, e consta

apenas de 6 sinais.

1.5.7. A 7ª. série, que também não se baseia na 1ª, é formada unicamente pelos

sinais da coluna direita. A sua ordem de sucessão determina-se com o auxílio da mnemônica

"ablakba".

1.6. A escrita Braille se faz ponto a ponto na reglete ou letra a letra na máquina

Braille ou no computador.

1.7. O Sistema Braille é o processo de escrita em relevo mais adotado em todo o

mundo e se aplica não só à representação dos símbolos literais, mas também à dos

matemáticos, químicos, fonéticos, informáticos, musicais, etc.

Na sua aplicação à Língua Portuguesa, quase todos os sinais conservam a sua

significação original. Apenas algumas vogais acentuadas e outros símbolos se representam

por sinais que lhe são exclusivos.

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2. O CÓDIGO BRAILLE NA GRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

A. VALOR DOS SINAIS

2.1. Os sinais que se empregam na escrita corrente de textos em Língua

Portuguesa têm a significação seguinte:

1 – Alfabeto

a b c ç d e f g h i j l

∙ b c & d e f g h i j l

m n o p q r s t u v x z

m n o p q r s t u v x z

2 - Letras com diacríticos

Vogais a ∙ e E i i O o u u

Acento agudo á ( é = í / Ó + ú )

Acento grave à $ - - - - - - - -

Acento circunflexo â * ê < - - Ô ? - -

Til ã > - - - - Õ [ - -

Trema - - - - - - - - ü \

Observação: O c com cedilha é representado pelo sinal & (12346). Observação: As letras k, w e y encontram-se freqüentemente em textos

portugueses, embora não pertençam a, alfabeto português.

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3 - Pontuação e Sinais Acessórios

∙ , vírgula

2 ; ponto-e-vírgula

3 : dois-pontos

' .’ ponto; apóstrofo

5 ? ponto de interrogação

6 ! ponto de exclamação

''' ... reticências

- - hífen ou traço de união

-- -- travessão

[O ● círculo

< > ou <' ,> ( ) abre e fecha parênteses

( ) ou (' ,) [ ] abre e fecha colchetes

8 " " abre e fecha aspas, vírgulas altas ou comas

,8 « » abre e fecha aspas angulares

;8 abre e fecha outras variantes de aspas (aspas

simples, por exemplo)

9 * asterisco

& & e comercial

,1 / barra

_ l barra vertical

3∙ → seta para a direita

[3 ← seta para a esquerda

[3O ↔ seta de duplo sentido

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4 - Sinais Usados com Números

@E € Euro ; $ cifrão _0 % por cento _00 ‰ por mil SS § parágrafo(s) jurídico(s) 6 + mais - - menos 8 × multiplicado por 4 :/-- dividido por, traço de fração 7 = igual a "4 /-- traço de fração O > maior que [ < menor que 0 ° grau(s) \ ´ minuto(s) ss ˝ segundo(s)

5 - Sinais Exclusivos da Escrita Braille

. sinal de maiúscula .. sinal de maiúscula em todas as letras da palavra 3.. sinal de série de palavras com todas as letras maiúsculas " sinal de minúscula latina; sinal especial de translineação de expressões

matemáticas ; sinal restituidor do significado original de um símbolo Braille # sinal de número * sinal de expoente ou índice superior / sinal de índice inferior 9 sinal de itálico, negrito ou sublinhado "3 sinal de transpaginação

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B. OBSERVAÇÕES E NORMAS DE APLICAÇÃO

2.2. Os sinais do Código Braille empregam-se geralmente em conformidade com

os preceitos da ortografia oficial e com os textos que representam. No entanto, deve ter-se em

contas as observações e normas de aplicação que se seguem.

1 – Sinal de Letra Maiúscula

2.3. As letras maiúsculas representam-se pelas minúsculas precedidas imediatamente

do sinal . (46), com o qual formam um símbolo composto.

Exemplos:

.A .B .C .D .E .F

A B C D E F

.Am∙zon∙s .Tejo .Atl*ntico Amazonas Tejo Atlântico

2.3.1. Para indicar que todas as letras de uma palavra são maiúsculas, utilizam-se o

sinal .. (46-46) antes da primeira.

Exemplo:

..Br∙sil E ..Portug∙l

BRASIL e PORTUGUAL

2.3.2. Quando o número de palavras com todas as letras maiúsculas é superior a três,

pode empregar-se antes da primeira o sinal composto 3.. (25-46-46) e antes da última o sinal

composto .. (46-46).

Exemplo:

3..problem∙s ∙tu∙is d∙ ..filosofi∙

PROBLEMAS ATUAIS DA FILOSOFIA

Observação: Não se utiliza caixa alta para títulos nem para subtítulos, porém

utiliza-se nas outras situações.

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2.4. As siglas, constituídas por iniciais maiúsculas, representam-se antepondo-lhes o

sinal composto .. (46-46).

Exemplos:

..ubc UBC - União Brasileira de Cegos

..∙c∙po ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal

..ong"s ONGs - Organizações Não-Governamentais

..∙p∙e"s APAEs – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

..cd"s CDs – Compact Discs

2.4.1. Quando, no original em tinta, as iniciais das siglas são seguidas de ponto

abreviativo, antepõe-se a cada uma delas o sinal simples . (46).

Exemplo:

.s'.O'.s' S.O.S.

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2 - Números e Sinais com eles Usados

2.5. Os caracteres da 1ª série, precedidos do sinal # (3456), representam os

algarismos de um a zero. Quando um número é formado por dois ou mais algarismos, só o

primeiro é precedido deste sinal.

Exemplos:

#A 1 um #B 2 dois #C 3 três #D 4 quatro #J 0 zero #BJ 20 vinte #AHA 181 cento e oitenta e um #EDC 543 quinhentos e quarenta e três #HJE 809 oitocentos e nove 2.6. O sinal 1 (2) representa a vírgula e o ponto que em tinta se empregam para, num

numeral decimal, separar a parte inteira da parte decimal. Exemplos:

#J1GE #D1E #GFCI1ABE 0,75 4,5 7639,125

2.7. O ponto 3 representa o ponto separador de classes. É corrente, contudo, só

efetuar tal separação em números constituídos por mais de quatro algarismos, na parte inteira

ou na parte decimal.

Exemplos:

#AJ'JJJ 10.000 #D'JJJ'JJJ 4.000.000 #J1CBE'JA 0,325.01 #CE'JHG1ABE'JE 35.087,125.05 #C1JABE 3,0125 #CJ'JJJ 30.000 #BEJJ 2 500 2.8. Os números ordinais representam-se pelos caracteres da 5ª série, precedidos do

sinal # (3456) e seguidos de uma das terminações o, a, os, as. Exemplos:

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#1O #7A #18OS #40AS

1o 7a 18os 40as

2.9. Quando números ou letras e números se articulam numa só sucessão, os números

são sempre precedidos do sinal # (3456) e as letras devem ficar claramente distintas em

relação aos algarismos. A articulação de números com as dez primeiras letras do alfabeto

exige que estas sejam precedidas do sinal de letra latina minúscula " (5).

a) Números articulados com números:

#AG-#JI-#ED 17-09-54 #AHJI-#AHEB 1809-1852 #BE#AB#IG 25 12 97 #E'#B'#A 5.2.1 #B,1#D 2/4 #AJ,1#JI,1#BJJA 10/09/2001 #E-#1O 5 – 1º

b) Números articulados com letras maiúsculas:

#BH-.A 28-A #D.D 4D

c) Números articulados com letras minúsculas:

#dj-B 40-b #EX 5x #AG"A 17ª #G"AB 7ab

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d) Letras articuladas com números:

.A-#A A-1

I-#B i-2

..VI'#B VI.2

.A#d A4

E#G e7

#jXX#fA 0xx61

2.10. Na escrita de frações, os sinais 4 (256) e "4 (5 256) representam o respectivo

traço horizontal.

Exemplos:

#C4#d #C"4#d 3/4

A4B A"4B a/b

#BX4Y #BX"4Y 2x/y

X4#C X"4#C x/3

2.10.1. No caso de números fracionários em escrita abreviada, o numerador pode

representar-se pelos sinais da 5ª. série e o denominador pelos sinais da 1ª. série, sem repetição

do sinal de número.

Exemplos:

#3d 43 três quartos

#5f 65 cinco sextos

#1B 21 meio

2.10.2. Nos números mistos, a parte fracionária segue imediatamente a parte

inteira.

Exemplos:

#E#2C 5 32 cinco inteiros e dois terços

#d#1B 4 21 quatro e meio

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2.11. O cifrão ; (56) é usado para expressar a unidade monetária de numerosos

países, incluindo-se Brasil e, até 28 de fevereiro de 2002, Portugal. Em Portugal, quando não

há algarismo correspondente à unidade, o sinal # precede imediatamente o cifrão.

Exemplos:

.r;#dE1jj R$45,00 45 reais

.r;#Aj1Ej R$10,50 10 reais e cinqüenta centavos

.r;#j1hj R$0,80 80 centavos

.r;#A'jjj1jj R$1.000,00 1 000 reais

#dE;jj 45$00 45 escudos

#AAj;hj 110$80 110 escudos e oitenta centavos

#;Ej 0$50 50 centavos de escudo

.U;#EJ1JJ U$50,00 cinqüenta dolares

2.11.1. O euro é representado pelo sinal composto @E (4-15) e precede ou segue

imediatamente o número.

Exemplos:

@E#Ejj1jj € 500 ou € 500,00 500 euros

@E#BE'jjj1jj € 25.000 ou € 25.000,00 25.000 euros

@E#j1Cj € 0,30 30 centavos de euro

#Bjj1jj@E 200 € ou 200,00 € 200 euros

2.12. Os sinais compostos _0 e _00 representam, respectivamente, por cento e por

mil. Estes sinais ficam sempre ligados aos números a que se referem.

Exemplos:

#EL0 5% 5 por cento

#d1EL00 4,5 ‰ 4,5 por mil

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2.13. O sinal composto SS representa parágrafo e parágrafos jurídicos. Emprega-se

imediatamente antes de um número e é seguido de espaço antes de uma palavra.

Exemplos:

SS#1∙ § 1° parágrafo 1º

SS#3∙ § 3° parágrafo 3º

SS#6∙ § 6° parágrafo 6º

SS )nICo § único parágrafo único

SS#∙d e #be §§ 14 e 25 parágrafos 14 e 25

noS SS SeguInTes nos §§ seguintes nos parágrafos

2.14. A representação de datas sob a forma inteiramente numérica deve obedecer

às seguintes regras:

a) Os elementos constitutivos da data devem ser colocados pela ordem dia-mês-

ano, utilizando-se dois algarismos para o dia, dois para o mês e dois ou quatro para o ano.

b) A representação deve ser feita com algarismos arábicos.

c) Na representação do ano não se emprega o ponto separador de classes.

d) Os elementos constitutivos da data devem ser separados por barra ou hífen.

e) O sinal de algarismo deve ser repetido antes de cada elemento.

Exemplos:

#bb-#jd-#∙ej 22-04-1500

#jg,1#jI,1#Ahbb 07/09/1822

#jd-#j∙-#II 04-01-99

#∙e,1#AA,1#bjj∙ 15/11/2001

2.15. Os sinais de operação e de relação podem transcrever-se, na generalidade

dos casos, sem espaços.

Exemplos:

#g6#B 7+2

#F-#e 6-5

#I8#C 9x3

#H4#d 8÷4

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N6#∙ n+1

#∙e-#∙e7#J 15-15=0

∙6B7B6∙ a+b=b+a

.∙6.B7.C A+B=C

#∙e6#H-#G8#e4#d7#∙d1Be 15+8-7x5÷4=14,25

2.15.1. A translineação das expressões far-se-á, preferentemente, após um sinal de

operação ou de relação, o qual se repetirá no início da linha imediata. Quando este processo

não for possível, emprega-se o sinal " (5) que não se repetirá na linha seguinte.

Exemplos:

"6B6C7∙6C6B7B6C6∙7B6∙6C7C6

6A6B7C6B6A

a + b + c = a + c + b = b + c + a = b + a + c = c + a + b = c + b + a

QUoCIEN\e 7#C1JGE'DBC'hIG"

'BEC

quociente = 3,075.423.897.253

AnGS|r~om <'.0,> 7#J1JJJ'JJJ"

'JJJ'A M

angstrõm (A°) = 0,000.000.000.1 m

2.15.2. Se uma expressão contiver palavra ou palavras, para maior clareza ou

uniformidade de representação, os sinais operatórios e de relação podem usar-se entre

espaços.

Exemplos:

EM 6 A 7 NA em + a = na

SALdO 7 RECEITAS ∙ DESPEsAS saldo = receitas - despesas

#ECG7#E CEnTEnAs1 #C DEZEnAs E

#G UniDADEs 537 = 5 centenas, 3 dezenas e 7 unidades

A An(LIsE DECOmp{e o CompLEXo

<'7 todo,> NO SiMPLES

<'7 ELEMENtoS,>

a análise decompõe o complexo (= todo) no simples (= elementos)

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.s>O .PAULO O .sERGiPE São Paulo > Sergipe

.F∙ro { .LisboA Faro < Lisboa 2.16. Os símbolos das unidades de medida escrevem-se sem ponto abreviativo e

ficam separados por um espaço dos números que, em geral, os precedem.

Exemplos:

#AE CM 15 cm

#BG DM 27 dm

#AEJ M 150 m

#DGB .M 472 km

#B ML 2 ml

#CHG L 387 l

#BJJ G 200 g

#EiD kG 594 kg

#BEJ T 250 t

#G H 7 h

#GE .W 75 W

#CDJ M,1S 340 m/s

#C M6#f DM6#AE CM7#C1GE M

3m + 6dm + 15cm = 3,75

2.17. Na representação de amplitudes de arcos e ângulos, expressas em graus

sexagesimais, o sinal 0 (356) emprega-se como símbolo da unidade grau; o sinal \ (1256),

como símbolo da unidade minuto; o sinal \\ (1256-1256), como símbolo da unidade

segundo.

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Exemplos:

#iJ0 90° 90 graus

#DJ| 40' 40 minutos

#EG\\ 57" 57 segundos

2.18. O sinal 0 (356) emprega-se também como símbolo da unidade grau, na

representação de temperaturas, e pode ser combinado com outros símbolos.

Exemplos:

0.C °C graus centígrados

#J0 0° 0 grau

-#BE0.C -25°C menos 25 graus Celsius

#GG0.F 77°F 77 graus Fahrenheit #AJJ0.C7#BAB0.F 100°C = 212°F 100 graus

centígrados igual a 212 graus Fahrenheit

CAl,1G,10.C cal/g/°C caloria por grama e por grau centígrado

2.19. As medidas de tempo e de arcos e ângulos se escrevem com espaços

intermediários.

Exemplos:

#CFIA s 7 #A h #A mIn #CA s 3691 s = 1 h 1 min 31 s

#HI0 #CJ| #AJ|| 89° 3 0' 10"

2.20. O sinal * (16) confere aos elementos que o seguem o significado de

expoente ou índice superior.

Exemplos:

#G*#B 7² 7 elevado ao quadrado

#B*n 2n 2 elevado a n

Cm*#C cm3 centímetros cúbicos

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2.21. O sinal / (34) confere aos elementos que o seguem o significado de

índice inferior.

Exemplos:

#d/#B 42 4 índice 2

A/#A a1 a índice 1

X/n xn índice n 2.22. Para escrever a numeração romana empregam-se letras maiúsculas.

Exemplos:

.v (5) .X (10) .L (50) .C (100) .d (500) .m (1000)

2.22.1. Quando o número é constituído por duas ou mais letras emprega-se o sinal ..

(46-46) antes da primeira.

Exemplos:

..II II 2

..XL XL 40

..CdXIX CDXIX 419

..MCmXXXv MCMXXXV 1935

2.22.2. O traço horizontal que multiplica por mil a parte coberta do número

romano, e o duplo traço que a multiplica por um milhão, representam-se, respectivamente,

pelos sinais 3 (25) e 33 (25-25), colocados imediatamente depois da última letra afetada

pelo(s) traço(s).

Exemplos:

..V33X3DXX VXDXX 5.010.520

..IX33IV3XIV IXIVXIV 9.004.014

3 - Sinal de Itálico e outras Variantes Tipográficas

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2.23. O sinal 9 (35) é o correspondente Braille do itálico, sublinhado, negrito e da

impressão em outros tipos (cursivo, normando, etc.). Antepõe-se e pospõe-se imediatamente a

texto, fragmento de texto, palavra ou elemento de palavra a destacar.

Exemplos:

A 9CRISE DE #AEHJ9 a crise de 1580

AS LETRAS 9A1 B9 E 9C9 S>o AS

9PRIMEIRAS9 EM Muitos AlFABEtOs as letras a, b e c são

as primeiras em muitos alfabetos

9M>O-DE-oBRA9 mão-de-obra GUARDA-9MOR9 guarda-mor

COMPARAR3 comparar:

CO9s9ER E CO9z9ER coser e cozer

9E9MInEntE E 9I9MInEntE eminente e iminente

9EnX9AdA E 9InX9AdA enxada e inchada

9I9M9>9 E 9/9M9An9 imã e íman

2.23.1. Se o texto a destacar é constituído por mais de um parágrafo, o sinal 9 (35)

antepõe-se a cada um deles e pospõe-se apenas ao último.

Exemplo:

.Escreve .Albuquerque e C∙stro1 rel∙tiv∙mente $

revolu&>o oper∙d∙ pelo .Br∙ille3

9.N>o levou s=culos -- muitos s=culos mesmo -- ∙

penetr∙r ∙s c∙m∙d∙s hum∙n∙s que h∙vi∙ de interess∙r

ou vencer os obst(culos que se ergui∙m no seu

c∙minho'

9.M∙s1 em menos de cem ∙nos1 tendo g∙lg∙do

fronteir∙s de n∙&[es e de r∙&∙s, envolvi∙ em seus

br∙&os gig∙ntes o mundo inteiro'9

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Escreve Albuquerque e Castro, relativamente à revolução operada pelo Braille:

Não levou séculos - muitos séculos mesmo - a penetrar as camadas humanas que

havia de interessar ou vencer os obstáculos que se erguiam no seu caminho.

Mas, em menos de cem anos, tendo galgado fronteiras de nações e de raças,

envolvia em seus braços gigantes o mundo inteiro.

2.23.2.

_ Quando uma variante tipográfica se emprega em todo um excerto e

_ este se compõe de um ou mais parágrafos, o sinal 9 (35) é substituível com

_ vantagem por barra vertical, simples ou dupla, que acompanhe na margem

_ esquerda o conjunto de linhas necessárias para transcrever o texto.

= Se duas variantes tipográficas são alternadamente aplicadas em todo o

= excerto, uma com caráter mais geral (por exemplo, letra miúda) e outra em

= apenas alguma ou algumas das suas palavras (por exemplo, letra inclinada), o

= correspondente Braille do itálico 9 deverá continuar a empregar-se 9 , em

= conjunto com a barra vertical, como se observa neste parágrafo.

_L O texto do presente número encontra-se ilustrado com três

_L modalidades de barra vertical. Note-se a necessidade de texto e barra

_L ficarem suficientemente afastados.

4 - Pontuação e Sinais Acessórios

2.24. Ressalvadas as exceções referidas em algumas normas desta alínea, os sinais

de pontuação e acessórios não devem separar-se da palavra a que dizem respeito.

Exemplos:

Br∙sil1 .Portug∙l Brasil, Portugal.

.Or∙ ∙legre1 or∙ triste; or∙

∙f(vel or∙ indiferente' Ora alegre, ora triste; ora afável, ora indiferente.

.Br∙vo6 Bravo!

.Por qu<5 Por quê?

8.Querer = poder'8 "Querer é poder."

2.25. O sinal ' (3), além de ponto final, tem o valor de ponto abreviativo, tanto no

interior como no fim dos vocábulos.

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Exemplos:

.Exg'mo .Sr Exmo Sr.

.V' .Ex'∙ V. Exa

.Alves & .Ci∙' Alves & Cia.

2.25.1. Escrevem-se sem espaços intermediários as abreviaturas de expressões

correntes.

Exemplos:

∙'.C' a.C.

s'f' s.f.

p'f' p.f.

2.25.2. Escrevem-se com espaços intermediários as abreviaturas de nomes de

pessoas.

Exemplos:

.J' .J' .Veig∙ J. J. Veiga

.A' .F' de .C∙stilho A. F. de Castilho

2.26. O sinal ' (3) representa também o apóstrofo. Em caso de translineação, ele

não deve ser seguido de hífen.

Exemplos:

M>e- mãe-

-D'(gu∙ -d'água

M>e-D'(- mãe-d'á-

gu∙ gua

2.27. As reticências, representadas pelo sinal composto ''' (3-3-3), podem

aparecer isoladas quando significam omissão de texto; podem também ser antecedidas ou

seguidas de outros sinais.

Exemplos:

8.Zum''' zum''' zum''' Zum... zum... zum...

.L( no meio do m∙r''' Lá no meio do mar...

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.= o vento que nos ∙tr∙s∙ É o vento que nos atrasa

.= o vento que nos ∙tr∙p∙lh∙ É o vento que nos atrapalha

.P∙r∙ no porto cheg∙r''' Para no porto chegar...

.Zum''' zum''' zum''' Zum... zum... zum...

.L( no meio do m∙r''' 8 Lá no meio do mar..."

<'.C∙ntig∙ popul∙r,> (Cantiga popular)

.Um1 tr<s1 cinco1 sete1 nove1 '''

Um, três, cinco, sete, nove, ...

8''' .T>o cedo dest∙ vid∙1

descontente6 '''8 <'.C∙m[es1

9.Sonetos9,>

"... Tão cedo desta vida, descontente! ..." (Camões,

Sonetos)

.S∙lve6''' Salve!...

<'''',> (...)

2.28. Os parênteses e os colchetes (parênteses retos), em contextos literários

podem assumir duas formas distintas de representação: a forma simples e a forma composta.

2.28.1. Formas simples:

< > abre e fecha parênteses

( ) abre e fecha colchetes

Nos contextos literários, para manter a uniformidade com o Código Matemático

Unificado (CMU), se empregam as formas simples em duas circunstâncias:

a) Se o sinal de abertura for seguido imediatamente por um numeral e o sinal de

fechamento for precedido por um numeral.

b) Se o sinal de fechamento suceder um numeral, geralmente indicando uma

enumeração ou enumerações de itens.

Exemplos:

.Resolver o exerc/cio #∙>

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Resolver o exercício 1)

.Acertou os itens #B> E #C>

Acertou os itens 2) e 3)

.Como = sugerido em #BC)3 #E>1

#F> e #g>

Como é sugerido em 23]: 5), 6) e 7)

.Louis .Br∙ille <#Ahj-#∙hEb>

N∙sceu n∙ .Fr∙n∙&∙'

Louis Braille (1809-1852) nasceu na França.

(#bjjj = s=C' #bj)

[2000 é séc. 20]

.AS notAS <#E> E <#f> S>o ESClARECEdoRAS'

As notas (5) e (6) são esclarecedoras.

.Disc∙r <#jxx#fA> p∙r∙ .Br∙s/li∙'

Discar (Oxx61) para Brasília.

2.28.2. Formas compostas:

<' ,> abre e fecha parênteses

(' ,) abre e fecha colchetes

Estas formas compostas se empregam para evitar ambigüidades.

Exemplos:

.Antonio .Felici∙no de .C∙stilho

<'poet∙,> viveu no s∙culo ..XIX.

Antonio Feliciano de Castilho (poeta) viveu no século XIX.

.Nos termos d∙s ∙l/ne∙s ∙'>1 b,>

e c,>'

Nos termos das alíneas a), b) e c).

.Atentem p∙r∙ ∙s not∙s <'b,> e

<'d,>'

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Atentem para as notas (b) e (d).

.Estim∙do<'∙,> ∙migo<'∙,>

Estimado(a) amigo(a)

.Prez∙do<'s,> coleg∙<'s,>

Prezado(s) colega(s)

<'8.O .C∙s∙r>o8,> ('8telenovel∙8')

("O Casarão”) ["telenovela”]

('.(gui∙s imperi∙is,)

[Águias imperiais]

<'9softw∙re9 de ∙plic∙C>o,>

(software de aplicação)

(<'''',>

.Deit∙do etern∙mente em ber&o

espl<ndido

<'''',>(

“(...)

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Deitado eternamente em berço esplêndido

(...)”

.F= ('.Do l∙t' fide',) .S' .F'

#A' .Cren&∙ religios∙3 8.De

t∙nto sofrer perdeu ∙ f='8

<'''''> ('.Cf' f<,)

Fé [Do lat. fide.] S. F. 1. Crença religiosa: "De tanto sofrer perdeu a fé." (...) [Cf.

fé]

2.29. As aspas 8 (236), abre e fecha, que em tinta aparecem sob a forma de vírgulas em posição natural ou invertidas, representam-se com o símbolo Braille já referido; as aspas sob a forma de pequenos ângulos, simples ou duplos, têm como correspondente Braille o sinal

composto ,8 (6-236); outras variantes de aspas são representadas pelo sinal composto ;8 (56-236).

Exemplos:

.O professor3 8lei∙ o soneto

,8.Alm∙ minh∙1 gentil,88'

O professor: "leia o soneto ‘Alma minha, gentil’”.

.Leu3 8''' ouviu-se dizer3 ;8.=

in∙dmiss/vel t>o pouc∙

consider∙&>o por um ser hum∙no,

por ∙lgu=m que t∙mb=m = ,8filho de .Deus,86 .Um∙

choc∙nte f∙lt∙ de solid∙ried∙de;8' .Um sil<ncio

pes∙do e comprometedor ficou ∙ resso∙r

'''8 .Deixou desc∙ir o m∙nuscrito nos joelhos'

Leu: "... ouviu-se dizer: 'É inadmissível tão pouca consideração por um ser

humano, por alguém que também é «filho de Deus»! Uma chocante falta de solidariedade'.

Um silêncio pesado e comprometedor ficou a ressoar

... " Deixou descair o manuscrito nos joelhos.

2.29.1. Quando num texto em colunas, se pretende usar aspas por baixo de palavra ou

palavras, significando "igual, idem, a mesma coisa", etc., usa-se em Braille o sinal de aspas

duplo 88 (236 236), a fim de facilitar a sua identificação.

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Exemplos:

.Eu tenho ∙nd∙do Eu tenho andado

.Tu tens 88 Tu tens “

.Ele tem 88 Ele tem “

.N+s temos 88 Nós temos “

.V+s tendes 88 Vós tende “

.Eles t∙m 88 Eles têm " 2.29.2. Mesmo quando não seja possível ou prático reproduzir em Braille um

texto disposto em colunas, o sinal de aspas duplo pode, ainda assim, ser empregado, desde

que o elemento por ele representado ocorra em início de linha e duas ou mais vezes

consecutivas.

Exemplos:

.C/cero' .Discurso em defes∙ do

poet∙ .(rqui∙s

88 .Discurso sobre .C∙tilin∙

88 .Discurso sobre .Hor(cio

.G∙rrett1 .Almeid∙' .O .Arco de

.S∙nt'.An∙

88 .Frei Lu/s de .Sous∙

88 .Vi∙gens n∙ minh∙ .Terr∙

.Queir+s1 .E&∙ de' .A .C∙pit∙l

88 .A .Ilustre .C∙s∙ de .R∙mires

88 .Os .M∙i∙s

Cícero. Discurso em defesa do poeta Árquias

" Discurso sobre Catilina

" Discurso sobre Horácio

Garrett, Almeida. O Arco de Sant'Ana

" Frei Luís de Sousa

" Viagens na minha Terra

Queirós, Eça de. A Capital

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" A Ilustre Casa de Ramires

" Os Maias

2.30. O travessão pode ser antecedido ou seguido de outros sinais; mas deve ficar

sempre isolado em relação a palavras anteriores e seguintes.

Exemplos:

8-- .V∙mos p∙r∙ ∙ mes∙58

"- Vamos para a mesa?"

.As re∙&[es psicol+gic∙s -- humor1

∙utoconfi∙n&∙1 discernimento --1 fisio-

l+gic∙s e soci∙is do homem ∙os ∙contecimentos'

As reações psicológicas - humor, autoconfiança, discernimento -, fisiológicas e

sociais do homem aos acontecimentos.

-- .S>o todos os mesmos''' --

pensou consigo o fid∙lgo'

- São todos os mesmos... - pensou consigo o fidalgo.

.Ent>o ele -- entre outr∙s cois∙s

-- disse que lhe do/∙'

Então ele - entre outras coisas - disse que lhe doía.

.C∙d∙ um tinh∙ seu est∙tuto'1 conforme ∙ su∙

cl∙sse soci∙l -- clero1 nobrez∙ ou povo'

Cada um tinha seu estatuto, conforme a sua classe social - clero, nobreza ou

povo.

2.31. O sinal [O (246-135) representa um círculo e serve para destacar certa

forma de enumeração.

Exemplos:

.Os t/tulos que se seguem

correspondem ∙ public∙&[es

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peri+dic∙s em Br∙ille3

[O 8.Revist∙ .Br∙sileir∙ p∙r∙

.Cegos"

[O 8.Poliedro81 revist∙ de

tiflologi∙ e cultur∙

[O 8.Pontinhos81 revist∙ inf∙nto-

-juvenil

[O 8.Ponto e Som" cultur∙ e

inform∙&>o

Os títulos que se seguem correspondem a publicações periódicas em Braille:

• "Revista Brasileira para Cegos"

• "Poliedro", revista de tiflologia e cultura

• "Pontinhos", revista infanto-juvenil

• "Ponto e Som", cultura e informação

2.32. O "e" comercial (&) representa-se por meio do sinal: & (12346) deve ficar

sempre entre espaços.

Exemplos:

.Silveir∙ & .Ci∙' Silveira & Cia.

.Brito & .Gomes Brito & Gomes

2.33. Os sinais ,,1 (6 2) e _ (456) representam, respectivamente, a barra e a

barra vertical. Em geral, não há espaços antes ou depois das barras, sendo que a barra vertical

deve ser seguida de, pelo menos, meia cela em branco.

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Exemplos:

.Rio,1.Lisbo∙

Rio/Lisboa

..MEC,1..SEESP,1.Comiss>o .Br∙sileir∙ do

.Br∙ille

MEC/SEESP/Comissão Brasileira do Braille

.M∙tem(tic∙_.L/ngu∙ .Portugues∙

Matemática l Língua Portuguesa

.empreg∙do_ empreg∙dor

empregado l empregador

2.33.1. Se as barras ocorrerem em final de linha, torna-se necessário repeti-las no

início da linha imediata.

Exemplo:

.Decreto-.Lei .N'O #DIf,1#GG

Decreto-Lei N° 496/77

2.33.2. As setas horizontais para a direita 3O (25-135), para a esquerda [3 (246-

25) e de sentido duplo [3O (246-25-135) empregam-se isoladamente e, se ocorrerem no fim

de uma linha, não se repetem no início da linha seguinte.

Exemplos:

cloro 6 brometo de pot(ssio 3o cloreto de

pot(ssio

cloro + brometo de potássio → cloreto de potássio

direitos [3o deveres

direitos ↔ deveres

2.34. O sinal restituidor do significado original de um símbolo Braille representa-se

por ; (56). Emprega-se em contexto estenográfico, imediatamente antes de palavras para

indicar que todos os seus caracteres têm o valor original.

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2.34.1. Quando necessário, emprega-se igualmente para fazer cessar um

significado atribuído a novos sinais, criados em conformidade com o disposto no parágrafo

44, restituindo assim a qualquer sinal o seu significado próprio.

2.35. Na escrita de textos em línguas estrangeiras emprega-se a Grafia Braille dos

respectivos idiomas. (V. Apêndices.) Porém, em palavras estrangeiras isoladas e pouco

freqüentes, ou ainda na grafia de palavras portuguesas que contenham vogais acentuadas para

as quais não haja sinal Braille correspondente neste Código, antepõem-se às letras os

diacríticos seguintes:

9 acento agudo Ex.: c9omo cómo

5 acento grave Ex.: fr5Ere frère

@ acento circunflexo Ex.: p∙r∙@Itre paraître

~ trema Ex.: f~Ur für

" til Ex.: nenh"u∙ nenhũa

2.36. Sempre que em alguma obra a transcrever ocorram sinais cuja grafia não haja

sido prevista e normalizada neste Código, deve o transcritor atribuir-lhes o correspondente

sinal Braille, evitando toda a possibilidade de confusão com os sinais e as normas aqui

determinados. Os sinais que tiverem de ser criados deverão ser objeto de nota de rodapé em

que se indique o seu significado, quando se empreguem pela primeira vez; sendo muitos estes

sinais, devem figurar em lista própria e em página(s) exclusiva(s) no início do volume onde se

encontram.

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3. NORMAS PRÁTICAS PARA A TRANSCRIÇÃO DE TEXTOS EM BRAILLE

3.1. CAPAS

Nas capas dos livros Braille, a transcrição deve ser feita de maneira estética, com

os dizeres centralizados na página.

Cada volume deve conter uma folha de rosto em tinta (capa) e uma folha de rosto

em Braille. Estas folhas devem ser colocadas antes da primeira página da obra.

3.1.1. Livros transcritos para Impressão em Papel Dupla Face (Impressão Interpontada),

Face Única e Máquina Perkins

3.1.1.1. Na folha de rosto em tinta (capa) devem constar:

a) Nome da obra (se a obra for didática, a série e o nível escolar).

b) Nome(s) do(s) autor(es).

c) Número de partes em que a obra foi dividida, número e data da edição, nome da

editora.

d) Identificação do respectivo volume (Volume Único ou Primeira/ Segunda/ Terceira

Parte).

e) Nome da entidade responsável pela transcrição, endereço, telefone, fax, e-mail e

ano.

f) Nome da transcritora. (CAP-FCEE)

Observação Importante: As capas dos livros em tinta têm, geralmente,

uma apresentação essencialmente visual, com destaques nos tamanhos, cores disposição

das letras. Deve-se fazer um estudo minucioso dessas apresentações, objetivando sua

melhor representação em Braille, sem prejuízo do conteúdo.

Importante: As Normativas Práticas estão organizadas em conformidade com

a Grafia Braille da Língua Portuguesa.

Page 38: CAPÍTULO IV - SERVIÇO DE TRANSCRIÇÃO · PDF fileImperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant. ... No alfabeto romano vinte e seis sinais são utilizados

g) Nome do aluno, escola e Gerência Regional de Educação. (CAP-FCEE)

Observação: O item impressão só constará na Capa quando aparecer no

livro em tinta. (CAP-FCEE)

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Modelo da Folha de Rosto em Tinta (face A) –

Transcrição Computadorizada (Impressão Interpontada,

Face Única) e Máquina Perkins

3.1.1.2. Na face A da folha de rosto (capa) em Braille devem contar:

a) Nome da obra (se a obra for didática, a série e o nível escolar).

Matemática

Ciências e Aplicações

3ª série – Ensino Médio

Gelson Iezzi

Osvaldo Dolce

David Degenszajn

Roberto Perigo

Nilze de Almeida

Transcriçaõ para o Braille, da

2ª edição, impressão, 2004, editora Atual

Primeira Parte

Transcritora:...............

Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE

Rua Paulino Pedro Hermes, 2785

Nossa Senhora do Rosário

88110-694 - São José

SC – Brasil

Tel.: (48) 3381-1638

Fax: (48) 3381-1647

E-mail: [email protected]

CAP – FCEE –SC

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b) Nome(s) do(s) autor(es).

c) Número de partes em que a obra foi dividida, número e data da edição, nome

da editora.

d) Identificação do respectivo volume (Volume Único ou Primeira/ Segunda/

Terceira Parte).

e) Nome da entidade responsável pela transcrição, endereço, telefone, fax, e-mail

e ano.

f) Nome da transcritora.

Na face A da folha de rosto (capa) em Braille devem constar:

Observação: Quando finalizada a obra retomar a(s) capa(s) para completá-la(s),

com o número de partes que a contemplam.

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Modelo da Folha de Rosto (Capa) em Braille (face A)

Transcrição Computadorizada (Impressão Interpontada

Face Única) e Máquina Perkins

Modelo da Folha de Rosto (Capa) em Braille (face A)

Matemática

Ciências e Aplicações

3ª série – Ensino Médio

Gelson Iezzi

Osvaldo Dolce

David Degenszajn

Roberto Perigo

Nilze de Almeida

Transcriçaõ para o Braille, da

2ª edição, impressão, 2004, editora Atual

Primeira Parte

Transcritora:...............

Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE

Rua Paulino Pedro Hermes, 2785

Nossa Senhora do Rosário

88110-694 - São José

SC – Brasil

Tel.: (48) 3381-1638

Fax: (48) 3381-1647

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Transcrição Computadorizada (Impressão Interpontada

Face Única) e Máquina Perkins

.M∙tem(tic∙

.Ci<nci∙s e .Aplic∙&[es

#31 s=rie 33 .Ensino .M=dio

.Gelson .Iezzi

.Osv∙ldo .Dolce

.D∙vid .Degensz∙jn

.Roberto .Perigo

.Nilze de .Almeid∙

.Tr∙nscri&>O p∙r∙ o .Br∙ille, d∙

#21 edi&>o1 impress>o1 #BJJD editor∙ .Atu∙l

.Primeir∙ .P∙rte

.Tr∙nscritor∙3'''''

.Fund∙&>o .C∙t∙rinense de .Educ∙&>o .Especi∙l 33

..FCEE

.Ru∙ .P∙ulino .Pedro .Hermes1 #BGHE

.Noss∙ .Senhor∙ do .Ros(rio

#HHAAJ3#FID 33 .S>o .Jos=

..SC 33 .Br∙sil

.Tel'3 <3#DH> #CCHA3#AFCH

.F∙x3 <#DH> #CCHA3#AFDG

.E-m∙il3 "1c∙p'fcee'sc'gov'br"1

..CAP 33 ..FCEE 33 ..SC

33 #BJJG 33

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3.1.1.3. Na face B (2ª contra-capa) será intitulada Dados do livro em tinta.

Nesta contra capa devem constar:

a) Copyright (Veja verbete Copyright)

b) Nome e endereço completos da editora.

c) Outros dados do livro em tinta, tais como: código do livro, nomes dos responsáveis

pela edição, revisão, ilustração, etc.

d) Todos os dados, do livro em tinta, deverão ser transcritos independente do número

de folhas.

e) Os dados Internacionais de Catalogação, deverão ir em folha nova. Quando aparecer

no início da contra-capa deverá ir transcrito antes dos “dados do livro em tinta” e,

quando aparecer no meio “dados do livro em tinta”, deverá ser colado no final da

contra-capa.

Observação 1: Ao transcrever o número do ISBN, substituir os pontos por

hífens.

Observação 2: O ponto que intercala o número da caixa postal é transcrito

com ponto 3.

Observação 3: Quando aparecer o copyright ©, seguido do símbolo, deverá

ser transcrito conforme aparece no livro em tinta.

Observação 4: Ao bater o endereço eletrônico deve-se deixar espaço após os

dois pontos e usar 52, para abrir, e os pontos 52, para fechar, sem espaço.

Observação 5: Para bater a barra que aparece no endereço eletrônico, aos

pontos são 256

Observação 6: Quando aparecer hífen, no material em tinta, deve-se usar os

pontos 3636 em Braille.

Observação 7: A biografia será na última folha da contra capa, nova folha,

quando tiver biografia.

Observação 8: Quando no endereço eletrônico aparecer os símbolos de maior e

menor (‹ e ›), usar os ponto para abrir 5,246 e para fechar 5,135.

Observação 9: As contra-capas dos módulos deverão ir em cada módulo e

não em cada parte, assim como todos os dados que se repetem (Hino de Santa Catarina;

bibliografia e outros).

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Modelo da Segunda Folha de Rosto (contra-capa) em Braille (face A) –

Transcrição Computadorizada (Impressão Interpontada e Face Única) e Máquina

Perquins

3.1.3 Livros Transcritos em Máquinas Perkins

Modelo da Segunda Folha de Rosto (contra-capa) em Braille (face A) – Modelo da Segunda Folha de Rosto (contra-capa) em Braille (face A)

I

Dados do livro em tinta

© Gelson Iezzi

Copyright desta edição:

SARAIVA S. A. LIVREIROS EDITORES, São Paulo, 2005.

Av. Marques de São Vicente, 1697 – Barra Funda

01139-904 – São Paulo – SP

Fone: (0xx11) 3613-3268

Fax: (0xx11) 3611-3308 – Fax vendas: (0xx) 3611-3268

www.editorasaraiva.com.br

Todos os direitos reservados.

Matemática: ciência e aplicações

Volume 3

Gerente editorial: Wilson Roberto Gambeta

Editora: Teresa Christina W. P. de Mello Dias

Assistentes editoriais: Maria de Lourdes Chaves Ferreira/

Teresa Cristina Duarte

Pesquisa iconográfica: Cristina Akisino (Coord.)/Marcelo Zanon

Revisão de texto: Pedro Cunha Jr. (Coord.)/Elza Maria Casparotto/

Célia R. do N. Carmargo/Renato A. Colombo Jr./Maria Cecília Kinker Caliendo

Gerente de arte: Nair de Medeiros Barbosa

Colaboradores

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Transcrição Computadorizada (Impressão Interpontada e Face Única) e Máquina Perquins

I

.D∙dos do livro em tint∙

<'.C,> .Gelson .Iezzi

.Copyright dest∙ edi&>O3

..SARAIVA .S' .A' ..LIVREIROS ..EDITORES1 .S>o

.P∙ulo1 33 #BJJE' .Av' .M∙rques de .S>o .Vicente1 #AFIG 33 .B∙rr∙

.Fund∙

#JAACI 3 #IJD 33 .S>o .P∙ulo 33 ..SP .Fone3 <#JXX#AA> #CFAA 33 #CCJH

.F∙x3 <#XX#AA> #cf∙∙33ccJh 33 .F∙x vend∙s3

<#JXX#∙∙> #cf∙∙33cfBFH

"1wwweditor∙s∙r∙iv∙com.br"1

.Todos os direitos reserv∙dos'

.M∙tem(tic∙3 ci<nci∙ e ∙plic∙&[es

.Volume #C

.Gerente editori∙l3 .Wilson .Roberto .G∙mbet∙

.Editor∙3 .Teres∙ .Christin∙ .W' .P' de .Mello .Di∙s

.Assistentes editori∙is3 .M∙ri∙ de .Lourdes .Ch∙ves

.Ferreir∙/

.Teres∙ .Cristin∙ .Du∙rte

.Pesquis∙ iconogr(fic∙3 .Cristin∙ .Akisino

<'.Coord',>/.M∙rcelo .Z∙non

.Revis>o de texto3 .Pedro .Cunh∙ .Jr'

<'.Coord',>/.Elz∙ .M∙ri∙ .C∙sp∙rotto/

.C=li∙ .R' do .N' .C∙rm∙rgo/.Ren∙to .A' .Colombo

.Jr'/.M∙ri∙ .Cec/li∙ .Kinker .C∙liendo

.Gerente de ∙rte3 .N∙ir de .Medeiros .B∙rbos∙

.Col∙bor∙dores

.Projeto .Gr)fico <'miolo e c∙p∙,>3 .Sylvio .Ulho∙

.Cintr∙ .Filho

.Ilustr∙&[es3 .Izom∙r/.Alex∙ndre .Argozino

.Prep∙r∙&>o de textos3 .F(bio .M∙ximili∙no .Alberti

.Di∙gr∙m∙&>o e fotolito3 .Speed .Type .Inform(tic∙

.S/.C .Ltd∙.'

.El∙bor∙∙∙o dos textos d∙ se∙∙o .M∙tem∙tic∙ no

tempo∙3 .Hygino .H. .Domingues

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

__________________________________________________________

Matemática: ciência e aplicações, 3ª série: ensino médio, matemática/

Gelson Iezzi... [et al.]; ilustrador Izomar, Alexandre Argozino. – 2. ed. – São

Paulo: Atual, 2004. – (Coleção matemática: ciencia e aplicações)

Outros autores: Osvaldo Dolce, David Degenszajn, Roberto Périgo, Nilze de Almeida

“Edição não-consumível”

Suplementado por manual do professor.

ISBN 85-357-0416-7 (aluno)

ISBN 85-357-0417-5 (professor)

1. Matemática (ensino médio) I. Iezzi, Gelson. II. Dolce, Osvaldo. III. Degenszajn, David. IV. Périgo, Roberto. V. Almeida, Nilze de. VI. Izomar. VII. Argozino,

Alexandre. VIII. Série.

03-7279 CDD-510.7

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.D∙dos .Intern∙cion∙is de .C∙t∙log∙&>o n∙

.Public∙&>o <'..CIP,>

<'.C*m∙r∙ .Br∙sileir∙ do .Livro1 ..SP1 .Br∙sil,>

33333333333333333333333333333333333333333333333333

.M∙tem(tic∙3 ci<nci∙ e ∙plic∙&[Es1 #3∙ s=rie3 ensino

m=dio3 m∙tem)tic∙/

.Gelson .Iezzi''' ('et ∙l',) ilustr∙dor

Izom∙r1.Alex∙ndre .Argozino' 33 #B' ED' 33 .S>o

.P∙ulo3 .Atu∙l1 #BJJD' 33 <'.Cole&>o m∙tem(tic∙3

ci<nci∙ e ∙plic∙&[es,>

.Outros ∙utores3 .Osv∙ldo .Dolce1 .D∙vid

.Degensz∙jn1 .Roberto .P=rigo1 .Nilze de .Almeid∙

8.Edi&>o n>o-consum/vel8

.Suplement∙do por m∙nu∙l do professor3

..ISBN #HE3#CEG3#JDAF3#G <'∙luno,>

..ISBN #HE3#CEG3#JDAF3#G <'professor,>

#A' .M∙tem(tic∙ <'ensino m=dio,> .I' .Iezzi1 Gelson'

..II' .Dolce1 .Osv∙ldo' ..III' Degensz∙jn1 .D∙vid'

..IV' P=rigo1 .Roberto' V' .Almeid∙1 .Nilze de ..VI'

.Izom∙r' ..VII' .Argozino1 .Alex∙ndre' ..VIII'

S=rie'

#JC3#GBGI ..cdd3#EAJ'G

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Gelson Iezzi

Engenheiro metalúrgico pela Escola Politécnica da USP

Professor licenciado pelo Instituto de Matemática e Estatística da USP

Osvaldo Dolce

Engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP

Professor efetivo da rede pública estadual de São Paulo

David Degenszajn

Licenciado em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da USP

Professo efetivo da rede particular de ensino em São Paulo

Rogério Périco

Licenciado em Matemática pela PUC-SP

Professor da rede particular e de cursos pré-vestibulares em São Paulo

Nilze de Almeida

Mestra em Ensino de Matemática pela PUC-SP

Licenciada em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da USP

Professora efetiva da rede pública estadual de São Paulo

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..II

.Gelson .,.Iezzi

.Engenheiro met∙l)rgico pel∙ .Escol∙ .Polit∙cnic∙ d∙

..USP

.Professor licenci∙do pelo .Instituto de .M∙tem(tic∙

e .Est∙t/stic∙ d∙ ..USP

.Osv∙ldo .Dolce

.Engenheiro civil pel∙ .Escol∙ .Polit∙cnic∙ d∙ ..USP

.Professor efetivo d∙ rede p)blic∙ est∙du∙l de .S>o

.P∙ulo

.D∙vid .Degensz∙jn

lLicenci∙do em M∙tem∙tic∙ pelo Instituto de

M∙tem∙tic∙ e Est∙t∙stic∙ d∙ USP

Professo efetivo d∙ rede p∙rticul∙r de ensino em S∙o

P∙ulo

Rog∙rio P∙rico

Licenci∙do em M∙tem∙tic∙ pel∙ PUC-SP

Professor d∙ rede p∙rticul∙r e de cursos pr∙-

vestibul∙res em S∙o P∙ulo

Nilze de Almeid∙

Mestr∙ em Ensino de M∙tem∙tic∙ pel∙ PUC-SP

Licenci∙d∙ em M∙tem∙tic∙ pelo Instituto de

M∙tem∙tic∙ e Est∙t∙stic∙ d∙ USP

Professor∙ efetiv∙ d∙ rede p∙blic∙ est∙du∙l

de S∙o P∙ulo

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Tabela para centralização na Máquina Perkins (CAP-FCEE)

Quant. de letras Quant. de letras para

cada lado Quant. de letras

Quant. de letras para

cada lado

2 17 18 9

3 16,5 19 8,5

4 16 20 8

5 15,5 21 7,5

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3.1.1.4. Capa Reprodução

Em caso de reprodução do livro, na capa, tanto em tinta quanto Braille devem ser

acrescentados os dados: ano da transcrição e ano da reprodução.

Modelo da Primeira Folha de Rosto em Braille e em Tinta

Transcrição Computadorizada (Impressão Interpontada e Face Única) e Máquina

Perkins

6 15 22 7

7 14,5 23 6,5

8 14 24 6

9 13,5 25 5,5

10 13 26 5

11 12,5 27 4,5

12 12 28 4

13 11,5 29 3

14 11 30 2

15 10,5 33 1

16 10 34 0

17 9,5 - -

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Matemática

Ciências e Aplicações

3ª série – Ensino Médio

Gelson Iezzi

Osvaldo Dolce

David Degenszajn

Roberto Perigo

Nilze de Almeida

2ª edição, 2004, editora Atual

Primeira Parte

Transcritora:..............

Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE

Rua Paulino Pedro Hermes, 2785

Nossa Senhora do Rosário

88110-694 São José

SC – Brasil

Tel.: (48) 3381-1638

Fax: (48) 3381-1647

E-mail: [email protected]

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Modelo da Primeira

Folha de Rosto em

Braille e em Tinta Transcrição Computadorizada (Impressão Interpontada e Face Única) e Máquina

Perkins

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Matemática

Ciências e Aplicações

3ª série 3 Ensino Médio

Gelson Iezzi

Osvaldo Dolce

David Degenszajn

Roberto Perigo

Nilze de Almeida

2ª edição, 2004, editora Atual

Primeira Parte

Transcritora:..............

Fundação Catarinense de Educação Especial 3 FCEE

Rua Paulino Pedro Hermes, 2785

Nossa Senhora do Rosário

88110-694 São José

SC 3 Brasil

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3.1.1.5. Introdução

Quando aparecer antes do índice vai em algarismo romano e, quando aparecer no

índice vai em numeração Braille.

3.2. CARO ALUNO

Seu livro em Braille

Este livro é o utilizado em sua classe, produzido em Braille para você. Ele contém

todas as palavras que estão nos livros de seus colegas, mas nem sempre tem as figuras, nem a

mesma distribuição do texto na página.

Os livros comuns apresentam muitas ilustrações e cores. As letras são feitas de

muitas maneiras: grandes, pequenas, arredondadas, retas, inclinadas, ligadas umas às outras

ou separadas.

Neste livro, os títulos das lições estarão sempre no início de uma linha, para

facilitar sua localização.

Seus livros podem ser transcritos através do uso do computador ou em máquinas

de datilografia Braille.

A numeração das páginas dependerá da forma como o mesmo for transcrito.

Sempre que for possível apresentará duas numerações: a do livro em tinta do lado esquerdo e

a em Braille do lado direito.

Quando não for possível, seguirá somente a numeração seqüencial em Braille,

sendo que o índice indicará o conteúdo proposto no livro.

Por isto, você pode se localizar, de acordo com a orientação de seu professor ou

quando estiver estudando com outros colegas.

Em muitos casos, as figuras foram explicadas para você, procurando fazê-lo

compreender o que elas representam.

Observação: O Caro Aluno, que vem no livro em tinta (contra-capa), não

será utilizado, sendo substituído pelo Seu Livro em Braille (modelo abaixo):

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Em algumas atividades você precisará contar com a ajuda de alguém; por isso, foi

colocada a frase "peça ajuda ao professor", para você ser esclarecido por ele na sala de aula ou

por outra pessoa qualquer.

Quando você encontrar o símbolo de abertura (pontos 456-12356) e depois ele

uma frase terminada pelo símbolo de fechamento (pontos 456-23456), saiba que se trata de

uma explicação especial, chamada “nota de transcrição”, empregada nos livros em Braille.

3.3. CÓDIGOS, ESTATUTOS, LEIS

A diagramação, de Códigos, Estatutos e Leis, faz-se da seguinte forma:

3.3.1. Título e Capítulos: centralizados, entre linhas em branco e começando

sempre em página nova, desprezando-se o espaço que tenha restado na página anterior.

3.3.2. Seção: centralizada, entre linha em branco, na seqüência do texto.

3.3.3. Artigos: começar na margem e seguir na terceira cela da linha seguinte.

Pular uma linha ao passar de um artigo para outro.

3.3.4. Parágrafo jurídico: representado, em Braille, por ss

inciso: representado por algarismo romano;

alínea: representada por letra.

Começam na margem e seguem na terceira cela da linha seguinte. São transcritos

na seqüência, sem pular linhas.

3.4. COPYRIGHT

Caso a letra C, que indica Copyright, esteja representada, em tinta, dentro de um

círculo, em Braille deverá ser colocada entre parênteses.

Observação: quando as letras (que representam alíneas) ocorrerem num

texto, estas devem ser grifadas, em Braille.

Observação: O caro aluno e o Caros Pais, que constam no livro em tinta,

deverão ser transcritos:

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3.5. DESENHOS

Desenhos e outras ilustrações são cada vez mais freqüentes em livros,

principalmente didáticos. Isto exige uma avaliação muito acurada do adaptador de texto

Braille que, preliminarmente, determinará quais ilustrações devem ser mantidas e quais serão

suprimidas.

Muitas vezes, é possível substituir os desenhos por palavras (um substantivo ou

uma breve descrição) sem prejudicar a compreensão do leitor. No entanto, há casos em que,

procedendo desta forma, o texto adaptado pode fornecer a resposta a um exercício proposto.

Neste caso, não se deve substituir a ilustração por palavras mas, sim, fazer o desenho em

relevo.

Na total impossibilidade de fazer o desenho ou a adaptação, os enunciados

deverão ser transcritos, normalmente, acrescentando-se no final a orientação: “Peça ajuda ao

professor”.

3.6. DIAGRAMAÇÃO

A diagramação do texto em Braille deve respeitar, sempre que possível, a disposição

do texto em tinta.

Convém atentar para esta importante observação:

A diagramação de uma obra Braille requer um cuidadoso estudo do livro a ser

transcrito. Isto é muito importante para prever possíveis dificuldades que poderão não ser

sanadas a contento, caso sejam percebidas somente quando a transcrição já estiver bastante

adiantada.

É muito importante, também, não se esquecer de que o leitor cego é principal alvo,

senão o único, do trabalho que está sendo transcrito. Portanto, para conseguir um ótimo

resultado, em termos de aproveitamento do leitor eventuais dúvidas devem ser sanadas com

alguém que realmente entenda do assunto.

Deve-se sempre começar uma transcrição na primeira linha, após a linha de

identificação, a não ser que o trabalho exija uma diagramação especial.

Nas transcrições em matriz e em máquina Perkins, especialmente, convém deixar uma

linha em branco de três em três folhas, no final de página, para poder inserir trechos que,

eventualmente, não tenham sido transcritos.

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Se o trecho for muito grande, pode-se adicionar uma folha na seqüência, com a mesma

numeração, acrescida da letra A.

A diagramação se faz da seguinte forma:

3.6.1. Para impressão em Matriz de Alumínio ou papel Dupla Face:

a) A linha Braille deve conter até quarenta celas.

b) A folha Braille deve conter, no máximo, vinte e nove linhas, sendo a primeira da

face “a” reservada para identificação.

c) No final do livro Braille, deve constar uma pequena ficha com os seguintes dados:

nome do transcritor;

nome dos responsáveis pelas ilustrações em relevo (se as houver);

nome(s) do(s) revisor(es);

nome da imprensa ou centro de produção;

data.

3.6.2. Para impressão em Face Única:

a) A linha Braille deve conter até quarenta celas.

b) A folha Braille deve conter vinte e sete linhas, sendo a primeira reservada para

identificação.

No final do livro Braille, deve constar uma pequena ficha com os seguintes

Dados: nome do transcritor;

nome dos responsáveis pelas ilustrações em relevo (se as houver);

nome(s) do(s) revir(es);

nome da imprensa ou centro de produção;

data.

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3.6.3. Para a transcrição em Máquina Perkins:

a) A linha Braille deve conter no máximo quarenta celas, deixando sempre uma

margem esquerda suficiente para a encadernação.

b) A página deve constar de, no máximo, vinte e seis linhas, sendo a primeira linha

reservada para paginação.

3.7. FICHA CATALOGRÁFICA

As fichas catalográficas que constam em alguns livros devem ser transcritas

rigorosamente de acordo como original.

Exemplo: o sinal “dois-pontos”, que costuma vir isolado, deve ser mantido isolado. Do

mesmo modo, os demais sinais que são próprios de uma ficha catalográfica.

A disposição (estética) da ficha em Braille também deve ser mantida na medida do

possível.

3.8. FIGURAS

Geralmente, para não prejudicar o entendimento do leitor de Braille, é necessário

manter as figuras geométricas. No entanto, há casos em que autores utilizam-se de uma figura

geométrica (quadradinho, etc.) passível de ser substituída na transcrição em relevo.

Uma atividade, por exemplo, em que o aluno deve substituir uma estrelinha por um

adjetivo ou substantivo. Neste caso, no lugar da estrelinha, representem-se “pontinhos”,

“lacunas” ou equivalente, obedecendo às orientações contidas no verbete Lacunas.

3.9. GLOSSÁRIO

Os verbetes dos glossários devem ser transcritos da seguinte forma:

a) A partir da margem, reiniciando-se na terceira cela da linha seguinte, caso haja

continuação.

b) Sem linhas em branco entre os verbetes iniciados com a mesma letra.

c) Pular uma linha quando houver mudança de letra.

Anteceder com um travessão as letras do alfabeto que dão início ao bloco de verbetes.

d) O glossário acompanhará a primeira parte do livro Braille sendo encadernado,

separadamente. (CAP-FCEE)

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e) O glossário deverá ser feito como aparece no livro em tinta. Quando este não

aparecer em ordem alfabética não seguiremos a regra determinada na letra d do item

Glossário das Normas Técnicas do Braille. (CAP-FCEE)

Exemplo de Glossário:

Múmia – corpo embalsamado pelos antigos egípcios.

Vales – planícies à beira de um rio.

Fértil – fecundo.

Privilegiava – vantagem que se concede à alguém.

Convencionou – estipulou, combinou.

Advento – vinda, começo.

Submeteram – subordinaram, sujeitam.

Evolução – progresso.

Sucessivamente – consecutivamente, continuamente.

Escassas – raras.

Celeiro – depósito de provisões, casa onde se guarda cereais.

Dinástico – série de soberanos de uma mesma família.

Nomos – províncias.

Unificadas – reunidas.

Preponderância – supremacia, predomínio.

Teocracia – forma de governo emanada dos deuses, ou de Deus.

Estratos – camadas.

Politeísta – povo religioso que acreditam em vários deuses.

Antropozoomórfica – culto religioso que atribuí aos deuses a forma humana e animal.

Munificação – ato ou efeito de embalsamar corpos.

Monogâmico – estado conjugal em que o marido tem uma só esposa.

Concubinagem – amigar-se, amancebar-se.

Endogamia – casamento com membros da própria tribo ou classe.

Observação 2: Glossários que acompanham os conteúdos (unidades), seguem

a ordem do livro em tinta.

Observação 1: Sugestão de leituras e filmes – acompanhará o glossário.

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3.10. GRÁFICOS

Reproduzir em relevo um gráfico em tinta, além de trabalhoso para o transcritor, nem

sempre é eficaz para o leitor de Braille. Portanto, ao se deparar com um gráfico, proceda da

seguinte forma:

3.10.1. Se o gráfico para efeito de ilustração, deve-se transformá-lo em tabela,

substituindo eventuais figuras por seus nomes.

3.10.2. Por outro lado, se o autor adotou o recurso para treinar um aluno a ler gráficos,

o ideal é que a forma original seja mantida em relevo, mesmo que seja trabalhoso para o

transcritor.

3.11. IDENTIFICAÇÃO

3.11.1. Para impressão em Matriz de Alumínio ou em papel Dupla Face:

A primeira linha da face A é destinada à identificação do livro e dela devem constar os

seguintes dados, assim distribuídos:

Glossário em línguas estrangeiras

Observação 1: No Glossário na língua estrangeira aplica-se a regra da língua estrangeira

em questão.

Ex.:

--.G<'regra do ingl<s,> - G (regra do inglês)

Gil--menina girl – menina

- Quando na escrita simultânea de palavras separadas por travessão adota-se a regra do

inglês (sem espaço).

Ex.: and-e and – e

as-como as – como

ball-bola ball – bola

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3.11.2. A partir da terceira cela, o número da página do livro em tinta.

3.11.3 No centro, a(s) palavra(s) que vai(ão) identificar o livro.

3.11.4 Na margem direita, o número da página Braille.

3.11.5. Para impressão em Face Única:

A primeira linha da página é destinada à identificação do livro e dela devem constar os

seguintes dados, assim distribuídos:

3.11.5.1. A partir de terceira cela, o número da página do livro em tinta;

3.11.5.2. No centro a(s) palavra(s) que vai (ão) identificar o livro;

3.11.5.3. Na margem direita, o número da página Braille.

Exemplos de identificação de livro:

Livro transcrito: Triste fim de Policarpo Quaresma

15 policarpo 31

Livro transcrito: Trilhas da Geografia – 7ª série

10 Trilhas Geo – 7ª 18

3.11.5.4. As transcrições em Máquinas Perkins não necessitam de identificação nas

páginas, estas devem apenas ser numeradas.

3.12. ÍNDICE

3.12.1. O índice deve ser transcrito substituindo-se o número da página em tinta pela

correspondente em Braille.

Observação: A face B não possui esta linha de identificação.

Observação: quando escolher a identificação do livro deverá constar a série.

(CAP-FCEE)

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3.12.2. Cada parte do material transcrito terá, no início, seu índice próprio.

3.12.3. Em transcrição informatizada e máquina Perkins, o índice geral deverá ir na

primeira parte.

3.12.4. Os itens que compõem o índice devem ser transcritos a partir da margem

esquerda. Caso o item seja muito extenso e ocupe mais de uma linha a continuação deve

começar na terceira cela.

3.12.5. Os pontos em tinta que ligam o conteúdo ao número da página são transcritos

com os pontos 25, deixando-se um espaço após o conteúdo e outro antes do sinal de

algarismo.

Exemplos:

Cristão ............................................................................................................. 19

Exemplos:

E por falar em Profissões – Fiandeira e O dia da madeira,

de Sergio Caparelli, e Catinga, de Gil Vicente ............................................ 30

Estudo da língua – A fala do dia-a-dia. Recursos da língua.

Ortografia: sons do X ...................................................................................... 54

Estudo da língua – Recursos da língua. Diálogo. Pontuação: parágrafo e

Travessão no diálogo. Ortografia: R, família de palavras, V e F, H

Observação: Importante lembrar que o índice que foi na primeira parte

deverá ser retomado para concluí-lo, organizando-o por partes e números das

páginas e passar pela revisão, somente material da Perkins. (CAP-FCEE)

Observação: A numeração do índice deverá ficar organizado. Quando um

item do índice for longo e não couber no mínimo 4vezes os pontos 25 deverão ser

transcritos na próxima linha no terceiro espaço. Seguir exemplos abaixo: (CAP-FCEE)

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inicial ................................................................................................................... 74

3.13. ÍNDICE DE NOMES (ONOMÁSTICO) – ÍNDICE REMISSIVO – ÍNDICE DE

ASSUNTOS

Os índices onomásticos, remissivos ou de assuntos devem ser transcritos de acordo

com a disposição do texto original, substituindo-se o número da página em tinta pelo original

em Braille.

Os verbetes dos glossários devem ser transcritos da seguinte forma:

a) A partir da margem, reiniciando-se na terceira cela da linha seguinte, caso haja

continuação.

b) Sem linhas em branco entre os verbetes iniciados com a mesma letra.

c) Pular uma linha quando houver mudança de letra.

d) Anteceder com um travessão as letras do alfabeto que dão início ao bloco de

verbetes.

3.14. LACUNAS

Pontos 3-3-3-3-3 (5 vezes o ponto 3).

3.14.1. Os pontos das lacunas são usados para representar o espaço a ser completado

por um aluno, candidato, etc., em livros didáticos, exames, fichas de identificação e similares.

3.14. 2.Os pontos das lacunas são usados da seguinte forma:

a) Separados do elemento anterior quando este for palavra, número, asterisco ou

travessão.

b) Junto do elemento anterior quando este for “abre parênteses” ou “abre aspas”.

c) Separados do elemento posterior quando este for palavra ou número.

d) Junto do elemento posterior quando este for um dos seguintes sinais: vírgula,

ponto-e-vírgula, dois-pontos, interrogação, exclamação, fecha parênteses e fecha aspas.

Observação: No caso de ponto final, segue-se a regra acima, porém,

colocam-se os pontos 56 antes do ponto final (sem espaço). (CAP-FCEE)

Exemplos:

COMIDA . . . . . , . . . . . e . . . . . .

TEM MEDO DE . . . . . .

25

25

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e) Junto ao elemento anterior e posterior quando for no meio da palavra, usando

apenas três vezes o ponto 3.

Exemplos:

. . . indaste

a . . . ilo

san . . . e

. . . ente

alu . . . el

nin . . . ém

3.14.3. Em tinta, não é raro o uso de desenhos ou figuras geométricas para representar

uma lacuna a ser preenchida pelo aluno. Neste caso, não fazer o desenho ou a figura

geométrica em relevo e utilizar os pontos 3 3 3 3 3.

Em tinta: Em Braille:

Substitua o por um adjetivo. Substitua os pontinhos por

Adjetivo:

a. A Maria é a. A Maria é ......

3.15. NOTA DE RODAPÉ

3.15.1. As notas de rodapé devem ser transcritas na mesma página em que aparecem

as chamadas do texto, separadas por uma barra de pontos 25 do início ao fim da linha. É

aconselhável que o transcritor faça um rascunho de cada nota para que possa calcular o espaço

a ela destinado.

3.15.2. Os números das chamadas devem ser colocados entre parênteses.

3.15.3. Quanto à numeração das chamadas, dois critérios devem ser observados:

a) Seguir o original, caso a numeração não seja interrompida a cada página.

b) Reiniciar a numeração a cada página Braille, caso este seja o critério adotado

no original.

Observação: No caso da matemática usaremos os símbolos. CAP-FCEE)

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3.15.4. Havendo mais de um asterisco para notas de rodapé, usa-se asterisco em

Braille, seguido de numeração sem espaço em vez da multiplicação do asterisco como se faz

em tinta.

Exemplos:

Tinta Braille

* (**)

** (**1)

*** (**2)

3.15.5. Se as notas forem muito freqüentes, podem ser transcritas no fim do capítulo,

sob o título Notas de Rodapé. Neste caso, na primeira nota de rodapé, esclarecer o leitor sobre

a disposição adotada.

3.15.6. Caso não seja possível transcrever toda a nota na mesma página, pode-se

continuar na página imediatamente posterior, mantendo a diagramação e repetindo a barra dos

pontos 25.

Pode-se colocar a Nota de Rodapé após o parágrafo em que elas aparecem ou pode-se

colocar no final do texto (em caso de textos que não devem ser quebrados, como por exemplo,

poesias, cartas, etc.) conforme orientação do profissional de Serviço de Adaptação em Tinta.

(CAP-FCEE)

3.16. NOTAS DO TRANSCRITOR

As notas do transcritor deverão ser colocadas entre linhas em branco, logo após as

palavras ou adaptações que as originaram.

Entre os pontos de abertura (456,12356) e fechamento (456,23456). (CAP-FCEE)

3.17. PAGINAÇÃO

Observações: Em caso de Nota de Rodapé muito longa, ela jamais deve

ocupar toda a página. Deve-se escrever pelo menos duas linhas do texto.

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A numeração das páginas em Braille deverá ser seguida, sem perder a continuidade,

mesmo que haja páginas em branco ou que o livro produza dois ou mais volumes.

As páginas do livro transcrito deverão ser numeradas da seguinte forma:

a) Na primeira linha, a partir da terceira cela à esquerda da página, o número da

página do texto em tinta que está sendo transcrito.

b) À direita da página, o número em seqüência do texto em Braille.

c) A transpaginação somente será utilizada pelo CAP da FCEE quando a Comissão

Brasileira do Braille – CBB definir, oficialmente, sua utilização. (CAP-FCEE)

3.18. ADAPTAÇÃO EM TINTA

“A partir do momento que você está descrevendo é considerado nota de transcrição.”

Quantas páginas pode conter um livro em Braille?

O livro em Braille deverá ter um número mínimo de 45 folhas e o máximo de 60

folhas, tanto para Perkins quanto para o Computador, salvo a exceção:

1. Os exercícios não poderão ser divididos.

Avaliar se todas as palavras destacadas por variação de cores e tamanho necessitam, realmente, merecer sinais de maiúsculas, caixa alta e grifo. O uso exagerado desses sinais, que antecedem cada palavra em Braille, além de dificultar a leitura, não produz o mesmo efeito que os recursos mencionados proporcionam à visão.

Observação 1: Sempre que o fim das páginas em Braille e em tinta não for

coincidente, pode-se indicar a mudança de página do texto em transcrição, colocando,

entre espaços, o sinal de transpaginação (pontos 5 25).

Observação 2: As páginas que forem transcritas somente no final do

trabalho (Índice Geral, etc.) serão numeradas com algarismos romanos.

Observação.: Em virtude do volume que as folhas em interpontos acarretam ficou definido, após conversa com os profissionais do Serviço de Distribuição e encadernação que os livro e módulos em Braille deverão ter no máximo 60 folhas, considerando os anexos. Esta definição serve tanto para máquina Perkins quanto para o computador. Quando uma determinada parte com muitos exercícios, exceder a quantidade de 60 folhas, os mesmos deverão ser divididos. Importante observar que na capa deverá constar a indicação da continuidade da parte anterior acrescido da letra A.

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As adaptadoras deverão fazer uma breve análise dos itens destacados (itálico, negrito ou coloridos) e manter somente o que for significativo.

Quando aparecer diferentes destaques no texto em tinta e todos forem referendados no(s) exercício(s) a adaptadora deverá criar uma nota de transcrição explicativa da adaptação, após o título. Considerar os desenhos, fotos, gráficos, tabelas e outras formas de representação, avaliando a real necessidade de reproduzi-los em relevo e as condições técnicas de fazê-lo, de acordo com os equipamentos disponíveis.

Quando as figuras têm caráter de simples ilustração, pode-se deixar de produzi-las em relevo, sem prejuízo do conteúdo. Se necessárias, precisam ser representadas no próprio livro ou em material complementar a este. No caso de as figuras necessitarem ser descritas, deve-se fazê-lo com clareza, utilizando poucas palavras e enfocando os aspectos essenciais ao assunto a que se referem. As descrições não se devem confundir com o texto do livro, razão por que recomendamos destacá-las por linhas em branco, linhas pontilhadas ou outras formas previamente estabelecidas para casos semelhantes.

Tudo o que o adaptador observar que não há a necessidade de aparecer no livro em Braille, deverá ser cortado pelo adaptador.

Usaremos a palavra figura como referência. Figuras: fotos, ilustrações, desenhos, história em quadrinho e outros.

Quando aparecer legenda, deverá ser identificada, (legenda da foto, legenda da ilustração, legenda do desenho).

A legenda “interna” deverá ser transformada, adaptada, (em forma de descrição) para melhor explicar a figura (mapa).

A legenda “externa” do livro em tinta permanece como o original (não desmembrar). Deveremos descrever as figuras e caso tenhamos anexo que possa auxiliar no

conteúdo, usaremos o termo com “base no anexo” e faremos referência à página do livro em tinta que contempla esta figura (mapa). Na descrição fazer referência à legenda do livro em tinta.

3.19. HISTÓRIA EM QUADRINHOS Ficou definido que ficará em nota de transcrição a seguinte descrição: 3.19.1. Figura

• História em quadrinho/tira (nome da história, autor e quantos personagens).

• Peça ao professor para descrever as ilustrações.

• As falas representadas em balões que serão transcritas a seguir:

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Primeiro quadrinho: (entre nota de transcrição)

• Personagem e fala: (entre nota de transcrição).

• Parágrafo e travessão (fora da nota de transcrição), quando for fala.

Lembrete de transcrição:

O nome do personagem deverá ir à margem, entre nota de transcrição:

Observação: Quadrinho sem diálogo deverá ir escrito entre nota de transcrição

sem fala.

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Ex.:

Helga, fala:

O diálogo deverá ter parágrafo e travessão.

Ex.:

- Fala do personagem. (fora da nota de transcrição)

3.20. MAPAS

Quando nos mapas as legendas não apresentarem clareza nos dados estes serem

citados acompanhados de “peça ajuda ao professor”.

3.21. GRÁFICOS

Reproduzir em relevo um gráfico em tinta, além de trabalhoso para o transcritor, nem

sempre é eficaz para o leitor de Braille. Portanto, ao se deparar com um gráfico, proceda da

seguinte forma:

• Se o gráfico existir para efeito de ilustração, deve-se transformá-lo em tabela,

substituindo eventuais figuras em seus nomes.

• Por outro lado, se o autor adotou os recursos para treinar um aluno a ler gráficos, o

ideal é que a forma original seja mantida em relevo, mesmo que seja trabalhoso para o

transcritor.

Os gráficos serão desmembrados utilizando-se os dados dos gráficos na explicação e,

se necessário pode ser utilizado “peça ajuda ao professor”.

Nas ciências exatas, a legenda deverá estar localizada antes do desenho.

Todo e qualquer desenho ou texto que for passado para o Serviço de Adaptação em

Relevo deverá ser marcado com um círculo.

No jogo, as regras, acompanhadas ou não de atividades, deverão ser transcritas pelo

digitador. O Serviço de Adaptação em Relevo fará o jogo e as regras.

Observação: Quando houver narração nos quadrinhos esta deverá ir em

parágrafos.

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3.22. SINAL DE ITÁLICO E OUTRAS VARIANTES TIPOGRÁFICAS

Em relação ao uso do grifo, deverá seguir a orientação do adaptador.

3.23. ANEXOS

Em livros didáticos, ficou definido que os anexos deverão ir encaixados no livro,

considerando o número de páginas, contando com os anexos.

3.24. MÓDULOS

Quando passar de 5 anexos nos módulos, estes deverão ir em separados

acompanhando a respectiva parte, devidamente identificado na capa, indicando a parte e o

conteúdo do módulo.

3.25. NOTA DE TRANSCRIÇÃO

A nota de transcrição irá representada pelos pontos de abertura (456-12356) e

fechamento (456-23456) e, entre linhas em branco.

Ficou definido que o “Peça Ajuda ao Professor” irá em nota de transcrição.

Observação:

• Não se faz mais atividades de recorte para a 1ª. Série.

Livros da pré-escola serão transcritos no computador em face única,

deixando espaço, quando necessário, para o(s) desenho(s), que serão feitos pelo Serviço

de Adaptação em Relevo.

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3.26. PALAVRAS ESTRANGEIRAS

As palavras estrangeiras inseridas em texto da Língua Portuguesa devem ser grifadas.

Na escrita dessas palavras ou de palavras de Língua Portuguesa que contenham vogais

acentuadas para as quais não haja sinal de Braille correspondentes na Grafia Braille,

antepõem-se às letras os seguintes diacríticos:

Pontos 35 – acento agudo

Pontos 26 – acento grave

Ponto 4 – acento circunflexo

Pontos 45 – trema

Ponto 5 – til

3.26.1. TEXTOS LÍNGUA EXTRANGEIRA

Na escrita de textos integralmente de línguas estrangeiras, deve-se empregar a Grafia

Braille dos respectivos idiomas.

Ficou definido pela Comissão de Estudo Braille do CAP da FCEE que, quando nos

livros didáticos aparecerem, simultaneamente, textos em língua portuguesa e em língua

estrangeira serão utilizadas as Normas das respectivas línguas.

Para todas as Línguas Estrangeiras”: serão encaminhados para os educandos na

primeira parte de cada livro e/ou módulo I a nota de transcrição com a simbologia específica

da língua em questão.

Nota de transcrição:

Em virtude do material estar em dois idiomas, adotaremos a simbologia simultânea de

língua portuguesa e da língua estrangeira.

RELAÇÃO DA SIMBOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA

/ / barra obliqua -- -- travessão 4 . ponto final; ponto de abreviativo 8 0 “” abre e fecha aspas 8 ? ponto de interrogação 7 7 ( ) abre e fecha parênteses , sinal de letra maiúscula

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,, todas as letras maiúsculas . itálico, sublinhado, negrito e impressão em outros tipos ; sinal de letra

RELAÇÃO DA SIMBOLOGIA DA LÍNGUA ESPANHOLA

! é E com acento agudo ] ñ N com til - - traço curto -- -- traço longo 1

< ( Abertura de parênteses 1 > ) Fechamento de parênteses ( Abertura de colchetes ou parênteses retos ) Fechamento de colchetes ou parênteses retos 5 Abertura de interrogação 5 ? Fechamento de interrogação 6 Abertura de exclamação 6 ! Fechamento de exclamação > Indicador de inicio de verso em escrita continua < Indicador de final de verso em escrita continua << Indicador de final de poesia em escrita continua #1R 1 Primer #3R 3 tercer

3.27. TEXTO NUMERADO

Quando um livro trouxer textos numerados em todo ele, utilizaremos uma nota de

transcrição no inicio de cada parte enviada ao aluno, conforme orientação do adaptador em

tinta.

N.T. em todos os textos numerados será omitida a numeração.

• Quando os exercícios solicitarem as palavras e/ou frases de uma linha

numerada, deverá ser utilizado uma N.T. e em seguida copiar as palavras, frases e/ou

parágrafos solicitados pelo exercício.

Exemplo:

N.T. – linha 8 – segue a frase e/ou palavras solicitadas.

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3.28. FONTES

As fontes (de textos, desenhos, fotos, quadrinhos de história, mapas, etc) não devem

ser omitidas, pois são parte integrante da obra.

3.29. BOX

É entre linhas em branco e pontilhado utilizando-se o ponto 3.

Cabe esclarecer que não deve ser colocada no texto, pelo transcritor, a palavra BOX.

3.30. FIGURA TRIDIMENSIONAL

Os desenhos, os gráficos, as figuras geométricas continuarão sendo feitos em relevo.

Sugerimos que, para fazer as figuras geométricas ou ângulos cortar o cordonê para definir

melhor o ângulo com adaptação.

3.31. MOSAICO

Os mosaicos serão reproduzidos seguindo as observações abaixo descritas.

3.32. DOBRADURA

Quando aparecer no livro em tinta algum modelo de dobradura deve-se enviar em

anexo as dobraduras passo a passo.

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3.33. FIGURAS ADAPTADAS

Deixar um espaço entre o limite da figura e a textura.

3.34. Representação de termos, em tinta, riscados ou cortados.

Quando aparecer figuras, números, palavras, símbolos, etc., riscados e/ou cortados

utiliza-se os pontos ^ (45) na frente dos termos cortados.

Em caso de mais termos riscados e/ou cortados nas ciências exatas utiliza-se os pontos ^ (45) abra-se o parênteses auxiliares, põe-se os termos cortados e fecha-se o auxiliar.

3.3.5. Revisão dos materiais

Serão revisadas todas as primeiras (1 ) partes de todos os livros da transcrição

informatizada. As demais partes serão revisadas, aleatoriamente, pelo mesmo revisor da

primeira (1 ) parte, sendo sempre solicitada por ele, ao transcritor.

A revisão das ciências exatas será realizada em todas as partes da forma como já vem

sendo efetuada.

Quando houver omissão de palavras, do texto original, deverá ser refeita a folha(s)

toda(s). Entretanto, quando estes erros aparecerem no final da folha e houver espaço para

serem corrigidas/inseridas não haverá necessidade de refazer a folha. Não serão aceitas folhas

com rasuras que comprometam a leitura Braille. Importante relembrar que, ao refazer a folha

e faltar espaço, deve-se adicionar uma folha na seqüência, com a mesma numeração,

acrescida da letra A.

Quando a folha for refeita, deverá ser encaminhada ao Revisor a folha refeita com a

folha revisada.

Observação:

• Deixar um espaço do limite para a textura e da textura para textura, com o propósito

destacar os limites das figuras.

• É importante tomar cuidado com relação a posição das texturas usadas pois não devem

caracterizar texturas diferentes.

• Observar o sentido do fio da textura (como por exemplo, o veludo cotelê).

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O Revisor, juntamente com o Ledor, deverá fazer anotações da revisão levantando as

seguintes itens:

• Nome do transcritor; • Nome do livro; • Parte revisada; • Série; • Nome do revisor; • Nome do ledor.

A revisão passará a ser feita com caneta.

Padrão de utilização de cores para revisão:

• Primeira revisão – azul • Segunda revisão – preta • Terceira revisão – verde • Quarta revisão – vermelha

Observação: Caso aconteça de voltar o material quatro (04) vezes para revisão este

será encaminhando para Pedagogia.

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SETOR DE REVISAO BRAILLE

Protocolo para Análise das Revisões

Nome do transcritor:

Nome do livro:

Parte revisada:

Série:

Nome do revisor:

Nome do ledor:

Erros ortográficos

Erros de Normas

Técnicas

Omissões

Permanência do erro

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THERMOFORM

O profissional do Setor do Thermoform deverá se preocupar em alertar a Pedagogia da

ausência da assinatura nos materiais que chegam a este setor.

4. ADAPTAÇÃO DE TEXTO / RELEVO

4.1 INTRODUÇÃO

A primeira escola destinada à educação dos cegos foi fundada em Paris, no ano de

1784, por Valentin Haüy. Na escola criada por ele utilizava-se para a leitura, o alfabeto

adaptado que se traçava em relevo, na expectativa de que as letras fossem percebidas pelos

dedos dos cegos.

Com a invenção do Sistema Braille (primeira versão publicada em 1829), sistema

de leitura e escrita por meio de pontos em relevo, hoje empregado no mundo inteiro, o

processo de construção do conhecimento intelectual da pessoa cega ficou mais acessível,

colocando ao alcance destas pessoas o acesso à educação e à cultura.

Reconhecido como uma importante ferramenta de ampliação a possibilidades

educacionais, o Sistema Braille é um modelo de simplicidade aliado à rapidez e facilidade do

seu uso.

No decorrer desta história inúmeros benefícios foram sendo, gradativamente,

solidificados, assim como algumas divergências foram surgindo relacionadas, principalmente,

a produção de livros ilustrados para cegos. Por conta de diferentes posicionamentos entre os

especialistas no assunto, inúmeras discrepâncias surgiram, levando a demarcação clara de dois

grupos de professores defendendo ou não a importância da ilustração nos livros para os cegos.

Sem dúvida, este impasse resultou, de forma negativa, no processo educacional

das pessoas cegas, pois as limitava a leitura de livros ... sem atrativos, uma vez que os mesmos

apresentavam-se de forma uniforme. (FROMM, 1993)

O livro com ilustrações traz importantes benefícios no processo de

desenvolvimento do educando, revelando informações através de representações gráficas

(tridimensionais) possibilitando a ampliação e a melhor compreensão de seu conhecimento do

mundo.

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As adaptações realizadas devem proporcionar uma equitatividade entre a leitura

tiflológica m e a leitura em tinta. Entende-se por equitatividade a equação (aproximação)

entre o âmbito visual e o de quem não vê. (FCEE, 1999)

4.2 CRITÉRIOS/PROCEDIMENTOS (ADAPTAÇÃO DE TEXTOS EM TINTA)

Com o propósito de consolidar e estruturar a otimização desta atividade,

imprescindível se faz à elaboração de critérios e procedimentos que sustentem funcionalidade

e a eficiência trabalho desenvolvido no processo de adaptação em relevo. Tais critérios e

procedimentos referem-se, principalmente, a relevância inerente a adequação dos recursos

utilizados na construção destes materiais que servirão para a exploração minuciosa das

informações.

• Realizar a leitura de todo o texto ou capítulo, obtendo-se assim, a noção do conteúdo

a ser adaptado.

• A adaptação não deverá fugir do objetivo proposto no conteúdo.

• Evitar adaptações por demais complexas, utilizando-se de linguagem clara e objetiva,

proporcionando fácil entendimento ao educando.

• As atividades propostas deverão possibilitar rapidez na execução, de modo que o

educando cego utilize, aproximadamente, o mesmo tempo que o educando que enxerga.

• O educando, após realizar as atividades propostas, deverá ter condições de observar

tatilmente o que fez, tendo possibilidade de rever sua tarefa bem como se auto-avaliar.

• Evitar representar figuras tridimensionais na condição plana, dando preferência á

sugestão de materiais concretos. Quando não houver esta possibilidade, deverá fazer-se uso de

observações para que o professor auxilie o educando no desenvolvimento das atividades.

A concretização da validação no uso de critérios está intimamente atrelada a sua

forma de operacionalização. Nesta perspectiva, pontuaremos a seguir alguns procedimentos

importantes que complementam o trabalho do profissional que elabora as adaptações.

O profissional que realiza a adaptação de textos em tinta deverá circular as figuras

e/ou exercícios a serem adaptados no Serviço de Adaptação em Relevo, determinando as

texturas a serem utilizadas. Posterior a esta etapa deverá fazer cópias das mesmas e registrar

na Ficha de Solicitação de Adaptação em Relevo (anexo 1), os dados nela descritos.

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Enfatiza-se a importância da utilização de matrizes fixas (com ficha de dados -

anexo 2) e específicas como componentes de relevância no desenvolvimento deste trabalho.

As matrizes constituem-se em um valioso recurso didático para as possíveis aplicações dos

materiais a serem confeccionados. Os modelos destas matrizes serão mostrados no anexo 3.

Para alcançar desempenho eficiente, o aluno deficiente visual, especialmente o

aluno cego precisa dominar o uso de diferentes texturas que permitem distinções adequadas

das partes componentes nos materiais confeccionados. Partindo deste princípio, sempre que

livros infantis são adaptados, com ele é enviado o material original confeccionado, e não, o

material duplicado no thermoform, onde é empregando calor e vácuo, para produzir relevo em

película de PVC.

Livro em Braille e em relevo Livro em Tinta

Fonte: Livros didáticos do CAP-FCEE: materiais específicos para

que a criança cega possa desenvolver sua habilidade tátil.

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Para melhor viabilizar a dinâmica de trabalho, uma ficha fica anexada no livro que

vai para o transcritor, e a outra cópia para o Serviço de Adaptação em Relevo juntamente com

as cópias das figuras.

No caso de pedidos de anexos para reprodução o profissional da transcrição

encaminha o pedido através da Ficha de Solicitação de reprodução de Anexos (anexo 4).

Importante ressaltar que, no que diz respeito à confecção de jogos educativos

incluídos no livro didático, estes deveram ser enviados em anexo e, a cópia em tinta com as

adaptações deverá ser anexada na ficha de solicitação de adaptação em relevo que será

arquivada. Esta mesma ficha, também, utilizada pelos profissionais para reprodução.

Além destes procedimentos, é tarefa do profissional do Serviço de Adaptação em

Tinta manter o registro da dinâmica de distribuição de livros para o Serviço de Transcrição

Braille e, fazer o acompanhamento da trajetória e do desenvolvimento dos mesmos.

A utilização de livros em Braille com figuras em relevo pela criança cega,

proporciona excelente base de informação e assimilação de experiências significativas onde

ela, ... desenvolve sua habilidade tátil, toma conhecimento de seu meio, estabelece

comparações, descobre o prazer pela leitura, corrige concepções errôneas, sendo assim

levada a despertar novos interesses. (FCEE, 1999)

O

dimensioname

nto dos ajustes

no livro didático não pode se constituir em uma barreira adicional que apresente dificuldades

no processo de decodificação do tema abordado, ao contrário deve viabilizar uma produção

com qualidade sempre levando em consideração as necessidades específicas das pessoas ou

grupos a que se destinam. O equilíbrio na realização destas ações oportunizarão verdadeiros

Materiais

produzidos

pelo CAP

da FCEE:

Matrizes em

relevo para

alunos das

séries iniciais.

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aportes ao educando no seu processo educacional, pois os ... livros devem ser atrativos,

despertar entusiasmo [...] possibilitando o amplo alcance dos objetivos propostos. (FCEE,

1999)

Se por um lado, enfrentamos uma assinalada carência de materiais adequados e

eficazes no mercado, para a produção destas adaptações em relevo, por outro a criatividade, o

esforço e o significativo empenho dos profissionais responsáveis por esta tarefa, tem revestido

este trabalho de uma personalidade ajustada e harmoniosa no tocante a viabilização de novas

investigações. Neste sentido, apoiados no rigor da experiência dos profissionais envolvidos no

processo de produção e avaliação (com prévia aprovação técnica dos profissionais cegos que

compõem a equipe do CAP/FCEE) que confeccionam as adaptações, julgamos conveniente

que, eles próprios recorram ao mercado na busca de materiais (elementos pata texturas) que

atinjam o nível de exigência por eles definida. Este permanente esforço de buscar no mercado

recursos materiais eficazes, é amplamente recompensado pela qualidade dos materiais

produzidos.

A preparação de técnicos e professores, no domínio da pedagogia do Braille,

contribui substancialmente, sob o ponto de vista técnico, para acentuar e reforçar

decisivamente os trabalhos realizados, configurando a relevância desta ação para a vida

acadêmica do educando.

Diante desta perspectiva, o CAP da FCEE procura demarcar sua trajetória no

empenho para a viabilização de capacitação destes profissionais procurando promover uma

preparação suficientemente sólida e consistente, onde o profissional sinta-se seguro no

domínio desta tarefa.

O aperfeiçoamento gradual desta atividade tem sido alvo constante dos

profissionais envolvidos no processo de adaptação em relevo. Para tanto, se tem evidenciado

um trabalho criterioso de renovação qualificada de estudos sobre elementos e formas mais

adequadas capaz de facilitar a interpretação de elementos táteis.

Não existem dúvidas de que é possível encontrar, hoje no Brasil, alguns escritos

sobre a temática em questão, entretanto, observa-se uma lacuna sobre o amadurecimento

teórico e metodológico das adaptações em relevo de livros didáticos. Nosso trabalho,

cientificamente organizado, pretende sinalizar a relevância e a legitimação desta ação que ora

tem crescido em qualidade e em volume de produção, apontando para a maturidade de sua

produção científica.

Os profissionais que lidam com esta atividade têm procurado desenvolver

recursos didáticos com relevos perceptíveis constituídos por diferentes tipos de texturas

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objetivando de dar destaque aos componentes utilizados na produção do material. Para ilustrar

a organização do trabalho confeccionado, destacamos: quando, por exemplo, um material que

discorre sobre a Mata Tropical no Brasil é adaptado com um tipo de textura, esta mesma

textura é utilizada, sempre que aparecer a Mata Tropical no Brasil em outros mapas

(padronização de texturas). Esta preocupação com a utilização da mesma textura no mesmo

conceito justifica-se na medida em que entendemos que isto possibilidade ao educando

internalizar melhor o tema em questão.

No sentido de garantir a fidelidade da informação contida no original e a

qualidade dos materiais produzidos o CAP da FCEE tem procurado constituir sua equipe de

profissionais com professores com habilidade para o desenvolvimento desta atividade. Hoje

este Serviço dispõe de quatro professores com formação em magistério e/ou pedagogia.

É importante ressaltar que, sempre que um material adaptado é confeccionado,

antes de ser enviado ao educando, este é encaminhado para o Serviço de Revisão e Correção

Braille com o propósito de seja avaliada a sua adequação e viabilização de aplicação. Este

Serviço é composto por profissionais cegos que têm a responsabilidade que analisar e dar um

parecer técnico sobre os mesmos.

É de fundamental importância que os profissionais cegos conheçam as Normas do

Sistema Braille, para evitar que um livro, um texto, por exemplo, cheguem às mãos de um

educando cego, contendo erros. Portanto, para que isto não ocorra, o processo de produção de

textos no Sistema Braille, não pode dispensar a etapa de revisão, garantindo a qualidade

necessária do trabalho a ser utilizado em sala de aula.

A utilização de recursos de recursos gráficos nas diferentes áreas do

conhecimento, possibilitam uma realização mais exata daquilo que se quer ensinar.

Entretanto, é preciso estar alerta para respeitar o conhecimento construído por aqueles que,

não tendo visão, utilizam-se dos outros canais sensoriais para a formação de conceitos.

A adaptação em relevo implica em adaptar toda e qualquer figura plana

(representação gráfica em tinta) em relevo, obedecendo aos critérios estabelecidos na

adaptação de textos em tinta. Para tanto, necessário se faz a definição específica de critérios

que viabilizem uma leitura tátil melhor, facilitando desta forma a compreensão dos conteúdos

propostos no livro em tinta.

Para proceder a uma adaptação com rigor e qualidade é necessário ter como

referência os critérios abaixo relacionados:

• Eleger materiais que não agridam a sensibilidade tátil;

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• Não utilizar materiais perecíveis (arroz, feijão, milho e outros), evitando assim a

proliferação de fungos e mofo;

• Utilizar texturas diversificadas, sem muitos detalhes;

• Não utilizar texturas iguais e/ou semelhantes em uma mesma matriz;

• A base de matriz deverá ser lisa, para que a figura em relevo tenha maior destaque;

• A adaptação em relevo deverá ter tamanho adequado, permitindo a pessoa cega

percebê-la com as duas mãos, de forma globalizada;

• Evitar mais de duas figuras em uma mesma matriz;

• Procurar padronizar as texturas utilizadas na produção das matrizes, para melhor

compreensão na leitura tátil;

• Toda e qualquer adaptação em relevo deverá ser analisada por uma pessoa cega para a

verificação da necessidade de possíveis reformulações que se fizerem necessárias;

• Ter sempre em mente que as adaptações em relevo devem ser destinadas as pessoas

cegas e não para as pessoas que enxergam;

• Deverá constar em toda matriz o título a que se refere à figura, bem como a seta para

indicar a posição da folha;

• As matrizes deverão estar acompanhadas de legendas para facilitar a leitura tátil;

• Quando existirem figuras sobrepostas ou com muitos detalhes, a legenda deverá ser

explicativa, bem como as figuras desmembradas;

• Quando houver figuras complexas, deverão ser eliminados os detalhes que não irão

interferir nas características essenciais da figura a ser adaptada;

• Os livros destinados para a educação infantil deverão ser encaminhados no original,

devido ao fato dos educandos estarem em processo de estimulação tátil.

No presente documento, reservamos espaço para expor, abaixo, algumas amostras

de materiais utilizados na produção de adaptações, possibilitando assim, uma aproximação

das diversas combinações e aproveitamentos de elementos que favorecem a construção das

adaptações em relevo.

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4.3 ALGUNS MATERIAIS (TEXTURAS) UTILIZADOS NAS ADAPTAÇÕES:

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ANEXOS

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ANEXO 1 - FICHA DE SOLICITAÇÃO DE ADAPTAÇÃO

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ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO.

GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO, EXTENSÃO E ARTICULAÇÃO

CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO E ATENDIMENTO ÀS PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE ADAPTAÇÃO EM RELEVO

Nome do Livro;

Autor:

Série:

Transcritor:

Adaptador:

No.

da

Página

Nome da Matriz Cópia

em Tinta

Tinta

Arquivo

SIM NÃO

Observações:..........................................................................................................

......................................................................................................................................................

......................................................................................................................................................

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ANEXO 2 -FICHA DE DADOS DA MATRIZ FIXA

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FICHA DE DADOS DA MATRIZ FIXA

ASSUNTO: ......................................................................................................................

LIVRO: ..............................................................................................................................

AUTOR: ............................................................................................................................

SÉRIE: ..................................... VOLUME: ....................................................................

EDITORA: .......................................................................................................................

EDIÇÃO: .................................. ANO: ...........................................................................

RECURSO: .......................................................................................................................

MATRIZ DA PÁGINA: ................................................................................................

CONFECCIONADO POR: ............................................................................................

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ANEXO 3 - MODELOS DE MATRIZES FIXAS E ESPECÍFICAS

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MATRIZES FIXAS

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Nota: Toda a Matriz

confeccionada neste

Serviço acompanha uma

legenda explicativa,

como pode ser

observado no modelo

desta página.

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MATRIZES ESPECÍFICAS

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ANEXO 4 - FICHA DE SOLICITAÇÃO DE REPRODUÇÃO DE ANEXOS

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ANEXO 5 - FICHA DE SOLICITAÇÃO DE REPRODUÇÃO DE ANEXOS

ESTADO SANTA CATARINA

FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO, EXTENSÃO E ARTICULAÇÃO

CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO PARA ATENDIMENTO ÀS PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS

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FICHA DE SOLICITAÇÃO DE REPRODUÇÃO DE ANEXOS

Nome do Solicitante: ....................................................................................................................

Nome do Livro:

...............................................................................................................................

Autor:

...............................................................................................................................................

Série:

...............................................................................................................................................

Ano de Digitação:

..........................................................................................................................

No. de Cópias:

................................................................................................................................

RELAÇÃO DE ANEXOS

DATA DE RECEBIMENTO: ............./............./.............

ASSINATURA: ..........................................................................................

ESTADO SANTA CATARINA

FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO, EXTENSÃO E ARTICULAÇÃO

CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO PARA ATENDIMENTO ÀS PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS

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SOLICITAÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS ADAPTADOS PARA

SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO - SAEDE

1. IDENTIFICAÇÃO

Integradora:__________________________________________________

GEECT:_________ Unidade Escolar

(E.R)__________________________________________ Série: ___________

Unidade Escolar (SRDV)________________________________________

Fone: ___________ Professora:______________________________________

Município: ___________________

Nº de alunos: Cegos:___________ BV: ________ DA:________

Sc:_______________

Idade dos alunos:_____________________

2. ESPECIFICAÇÃO DA SOLICITAÇÃO

Ordem Especificação Quantidade

Obs: O não preenchimento correto desta solicitação, implicará no não envio de materiais.

ESTADO SANTA CATARINA

FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO, EXTENSÃO E ARTICULAÇÃO

CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO PARA ATENDIMENTO ÀS PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS

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Justificativa do pedido:_

________________________________________________________

__________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

_____________________

____________________________,______ de ___________de ________.

_______________________________________

Integradora de Educação Especial e Diversidade

Assinatura/ Carimbo

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ENCAMINHAMENTO DE LIVROS PARA AMPLIAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO: Integrador(a):___________________________________ GEECT: ______________

Unidade Escolar E.R.:______________________________Fone:________________

Unidade Escolar S.R.D.V.:__________________________Fone:________________

Professora:________________________ Município:__________________________

Nº de alunos: Baixa Visão:________

2. ESPECIFICAÇÃO DA SOLICITAÇÃO:

Nome do aluno Série Título QUANT.

* Este formulário deverá vir acompanhado com a solicitação para ampliação.

ESTADO SANTA CATARINA

FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO, EXTENSÃO E ARTICULAÇÃO

CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO PARA ATENDIMENTO ÀS PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS

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Observações:__________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

________________,_____ de ______de 200__.

Integradora de Educação Especial e Diversidade,,

Assinatura/Carimbo

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SOLICITAÇÃO PARA AMPLIAÇÃO DE LIVROS

3. DADOS DO ALUNO / ESCOLA: Nome:________________________________________________________________

D.N.: ______________

Nome da Escola::____________________________________________ Série:_____

Município:____________________________________________ GEECT:________

4. DADOS ESPECÍFICOS: a. Fez reabilitação visual? Sim ( ) Não ( ) b. Em caso negativo, porquê?

___________________________________________________________________________________________________________________________________

c. Usa recursos ópticos especiais? Sim ( ) Não ( ) d. Quais? ___________________________________________________________ e. Na reabilitação visual foi indicado textos ampliados? Sim ( ) Não ( )

5. DADOS DO MATERIAL A SER AMPLIADO: a. Nome do livro:_____________________________________________________ b. Série do livro:_____________________________________________________ c. Tamanho de letra:_____________________________________________________

6. OBSERVAÇÃO: a. Por que da solicitação do material ampliado: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ESTADO SANTA CATARINA

FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO, EXTENSÃO E ARTICULAÇÃO

CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO PARA ATENDIMENTO ÀS PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS

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________________,_____ de ______de 200__.

Integradora de Educação Especial e Diversidade Professora / SRDV

Assinatura/Carimbo

Parecer da equipe técnica do Serviço de Reabilitação Visual /FCEE

___________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

__________________________________________________

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PROFISSIONAIS DO SERVIÇO DE TRANSCRIÇÃO BRAILLE

PEDAGOGO ADAPTADOR EM TINTA

Adaptar materiais didáticos, livros, informativos e outros materiais pedagógicos

encaminhadas pela Integradora de Educação Especial e Diversidade ou pela

Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia.

Orientar pedagogicamente e tecnicamente a equipe do Serviço de Produção

Braille, nas questões de material pedagógico em Braille e elaboração de

documentos que subsidiem o serviço;

Distribuição e controle de materiais a serem produzidos pelos diversos

segmentos do Serviço de Produção Braille;

Realizar contato com as Integradoras de Educação Especial e Diversidade, para

esclarecimento de dúvidas e orientações quanto ao recebimento e

encaminhamento de livros em Braille;

Realizar contato com a Comissão Brasileira de Braille e outras Instituições com

vistas a esclarecimento de dúvidas sobre as normas técnicas para transcrição em

Braille;

Elaborar relatórios anuais sobre a produção Braille atendendo as solicitações da

FCEE e Secretaria de Educação Especial/SEESP/MEC;

Manter atualizado o acervo de material produzido em Braille para o

SEESP/MEC;

Elaborar projetos de aquisição e produção de materiais específicos para a área

visual;

Elaborar e acompanhar a execução do Plano de Trabalho Anual do CAP;

Viabilizar as condições de trabalho junto coordenação para a execução das

atividades do CAP;

Coordenar os grupos e as comissões de trabalhos e estudos.

PEDAGOGO ARTICULADOR TÉCNICO DOS SERVIÇOS DO CAP

Responsável pela elaboração de documentos técnicos, informativos, materiais

didáticos, livros, informativos e outros materiais e recursos pedagógicos

necessários para a dinamização das ações do CAP;

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Orientar pedagógica e tecnicamente as equipes do Serviço de Produção Braille,

Serviço de Reabilitação Visual, Serviço de Adaptação de Prótese Ocular e

Serviço de Produção de Material Pedagógico Adaptado;

Organizar o plano de distribuição dos recursos, materiais e equipamentos para os

Serviços de Atendimento Educacional Especializados - DAEDE/DV no Estado;

Orientar e assessorar tecnicamente a elaboração do planejamento e relatório

anual do CAP;

Manter atualizado o acervo de material produzido em Braille para o

SEESP/MEC;

Elaborar projetos de aquisição e produção de materiais específicos para a área

visual;

Elaborar e acompanhar a execução do Plano de Trabalho Anual do CAP;

Viabilizar as condições de trabalho junto Coordenação para a execução das

atividades do CAP;

Coordenar os grupos e as comissões de trabalhos e estudos sendo responsável

pela produção do substrato material de conclusão destas ações.

PROFESSOR - REPROGRAFIA DE ESCANNER

Escanear o material a ser transcrito e encaminhá-los para as pastas das

transcritoras do Braille informatizado.

PROFESSOR ADAPTADOR EM RELEVO

Adaptar material pedagógico em relevo (mapas, gráficos, jogos...), conforme

orientação da equipe de adaptação em tinta;

Revisar o material pedagógico adaptado em relevo junto à equipe de revisores e

adaptadores;

Refazer o material de acordo com as orientações da equipe de revisão;

Encaminhar o material produzido e revisado para a reprodução no thermoform;

Responsável pelo registro, catalogação e arquivamento dos materiais produzidos

em relevo e materiais pedagógicos adaptados.

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PROFESSOR TRANSCRITOR BRAILLE – MÁQUINA PERKINS

Transcrever livros didáticos adaptados da área de Ciências Exatas, seguindo as

orientações das normas técnicas adotada pela Comissão Brasileira de Braille;

Buscar orientações quanto à adaptação e normas técnicas, junto a equipe de

adaptação em tinta,

Encaminhar o material transcrito em Braille para a equipe de revisores;

Refazer o material de acordo com as orientações da equipe de revisão;

Encaminhar o material produzido e revisado para a reprodução no thermoform;

Catalogar e arquivar os materiais produzidos em Braille e encaminhá-los para a

Sala do Acervo Braille.

PROFESSOR TRANSCRITOR BRAILLE INFORMATIZADO

Transcrever os livros didáticos adaptados e escaneados, seguindo as orientações

das normas técnicas adotada pela Comissão Brasileira de Braille;

Buscar orientações quanto à adaptação e normas técnicas, junto à equipe de

adaptação em tinta;

Encaminhar o material transcrito em Braille para a equipe de revisores;

Refazer o material de acordo com as orientações da equipe de revisão;

Imprimir, organizar e encaminhar o material produzido e revisado para o Setor

de Distribuição de livros para posterior encadernação e encaminhamento para as

escolas do ensino regular via Integradora de Educação Especial e Diversidade;

Catalogar e arquivar em CD os materiais produzidos em Braille e entregá-los

para a pedagogia.

PROFESSOR REVISOR BRAILLE

Revisar o material transcrito em Braille, quanto a aplicação das normas técnicas,

adaptação em tinta e relevo;

Após a revisão solicitar a presença do transcritor para orientações a cerca do

material revisado;

Orientar a equipe do Serviço de Produção Braille, quanto as adaptações e

normas técnicas do Braille.

PROFESSOR LEDOR

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Ler o material em tinta (do livro original) para o revisor Braille realizar as

devidas correções;

Registrar o material o material revisado para controle de produção;

Estar disponível para exercer outras funções quando necessário no Serviço de

Produção Braille.

AGENTE ADMINISTRATIVO- SETOR DE DISTRIBUIÇÃO

Receber os livros transcritos em Braille, perfurar e encadernar;

Registrar, protocola, embala, endereça e encaminha para o Setor de Protocolo da

FCEE;

Auxiliar na montagem dos anexos (tabelas...);

Encaderna todo o material proveniente da FCEE;

Receber as solicitações de materiais das Integradoras de Educação Especial e

Diversidade, separa , registra, embala e protocola o material e realiza o

encaminhamento para o Setor de Protocolo da FCEE;

Realizar o relatório semestral de todos os materiais distribuídos pelo Serviço de

Produção Braille;

Controle de estoque de materiais distribuídos;

Solicitar junto a coordenação a reposição de materiais a serem distribuídos.

AGENTE ADMINISTRATIVO- REPROGRAFIA THERMOFORM

Cortar o papel Braillon no tamanho a ser utilizado;

Copiar no thermoform os livros de ciências exatas, gráficos, tabelas e

anexos;

Realizar cópia no thermoform das matrizes fixas encaminhadas pelo Setor de

Adaptação em Relevo;

Organizar e controlar o material copiado no thermoform;

Controlar o estoque de papel Braillon;

Realizar quando solicitado a ampliação de livros;

Registrar e controlar a entrada e saída de material ampliado.

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REFERÊNCIAS

ANDOLFI, Mauricio. A terapia familiar. Coleção Veja Universidade. Lisboa/Portugal, 1980. BAHIA, in Santa Catarina. Documento normatizador quanto ao atendimento a pessoa portadora de deficiência visual no Estado de Santa Catarina. São José: FCEE, 1992. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Orientação e Mobilidade: conhecimentos básicos para inclusão da pessoa com deficiência visual. Coordenadora Maria glória Batista da Mata. Brasília: MEC/SEESP, 2003. BARRAGA, Natalie. Baixa visão: Guia do Professor para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem visual e utilização da visão sub-normal. São Paulo: FNED/CENESP, 1970. BARRAGA, Natalie C. Livro de informações sobre visão subnormal. São Paulo, 1985. BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. BRUNO, Marilda M.G. Deficiência visual: reflexão da prática pedagógica. São Paulo:Laramara, 1997. ____________. O desenvolvimento integral do portador de deficiência visual. São Paulo: Loyola, 1992. BRUNO, M.G.M. Alfabetização de alunos com baixa visão significativa: algumas reflexões sobre o potencial visual, o processo de aprendizagem e o Sistema Braille. In Simpósio brasileiro sobre o sistema Braille. Salvador: Anais. p.43. CARTER, Betty & MC GOLDRICK, Monica. As mudanças no ciclo da vida familiar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., 1995. CARVALHO, K. M. M. de. A baixa visão e o sistema Braille. I simpósio brasileiro sobre o sistema Braille: um horizonte de conquistas. Salvador: Anais. p. 58-65. CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

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CHALIAN, V.A.; DRANE, J.B.; STANDISH, S.M. Maxillofacial Prosthetics: multidisciplinary practice. Baltimore: Willians & Wilkins Co., 1971. CHIN, Salvador Minu. Familias, funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., 1990. CRUICKSANK, Willian M. e JOHSON, G. Arville. A educação de excepcionais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Globo, 1982, v 2. FONSECA, E. P. Prótese Ocular. São Paulo: Panamed, 1987. GOMES, Vera Miranda. Prática psicomotora na pré escola. São Paulo: Ótica, 1995. GRIFIN & GERBER, in Santa Catarina. Documento normatizador quanto ao atendimento à pessoa portadora de deficiência visual no Estado de Santa Catarina. [sd], (Mimeo) KIRK, Samuel A. Educação da criança excepcional. São Paulo: Martins Fontes, 1987. LEI 7044/82 in Santa Catarina/FCEE. Documento normatizador quanto ao atendimento a pessoa portadora de deficiência visual no Estado de Santa Catarina. São José: FCEE, 1992. LEMOS, Edison Ribeiro. Deficiência visual. Brasília: MEC, 1978, p 27. MCDANIEL, S. H. & Colaboradores. Terapia familiar médica: um enfoque biopsicosocial às famílias com problemas de saúde. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., 1994. PITTMAN, Frank. Sistemas familiares: uma teoria das crises familiares. 1989. In: NORTON. Turning Points, New York, 1988, cap. 1. SACRISTAN, Gimeno. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SANTA CATARINA. Secretaria da Educação e do Desporto. Fundação Catarinense de Educação Especial. Diretrizes para a implantação das salas de recursos na área de deficiência sensorial. Florianópolis: IOESC, 1989.

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