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CAPÍTULO III – PROGRAMAÇÃO LINEAR (PL) Prof. Gilson Fernandes da Silva Departamento de Ciências Florestais e da Madeira (DCFM) Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais (PGCF) Universidade Federal Espírito Santo (UFES)

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Page 1: CAPÍTULO III PROGRAMAÇÃO LINEAR (PL) · • Dentre as técnicas de pesquisa operacional, a Programação Linear (PL) é o instrumento mais ... apresentação podem ser consideradas

CAPÍTULO III – PROGRAMAÇÃO LINEAR (PL)

Prof. Gilson Fernandes da Silva

Departamento de Ciências Florestais e da Madeira (DCFM) Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais (PGCF)

Universidade Federal Espírito Santo (UFES)

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1. OBJETIVOS DO CAPÍTULO II

- Realizar treinamento em modelagem de problemas de Programação Linear (PL).

- Apresentar os métodos de solução, gráfico e analítico, de modelos de PL.

- Apresentar conceitos básicos sobre análise de sensibilidade e análise pós-otimização.

- Realizar treinamento em alguns pacotes

computacionais empregados para a solução de PPL’s.

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2. INTRODUÇÃO

• Dentre as técnicas de pesquisa operacional, a

Programação Linear (PL) é o instrumento mais

comumente empregado na resolução prática de

problemas decisórios e de certa complexidade.

• Isto se explica, por um lado, pela versatilidade do

instrumento, e por outro, pelo nível relativamente

pouco sofisticado dos seus fundamentos

matemáticos.

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“A PL é uma técnica de otimização utilizada para

alocação de recursos escassos entre atividades

competitivas de maneira ótima”.

A PL como técnica de otimização procura obter

soluções ótimas para modelos matemáticos,

lembrando que modelos nada mais são do que

simplificações da realidade.

No nosso caso interessa especialmente as realidades

florestais.

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3. O CONCEITO DE LINEARIDADE

MODELOS LINEARES: São aqueles em que as

variáveis se relacionam de forma aditiva.

Função Linear

Q(x) = c1x1 + c2x2 + c3x3 + ... + cnxn

em que

x1, x2, ... , xn são variáveis e c1, c2, ... , cn são os

coeficientes das variáveis.

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Exemplos:

Q(x) = 5x1 + 12x2 - 8x3

Q(x) = 42Pinus + 28Eucalipto

Contra-exemplos (funções não-lineares):

Q(x) = 10Pinus2 + 8Eucalipto3

Q(x) = 6x1x2

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Modelos Lineares: Em geral, são mais tratáveis,

porém menos reais.

Modelos Não-lineares: Menos tratáveis, porém

mais realísticos.

Exemplo de uma situação de linearidade: Um

metro cúbico de madeira custa R$ 42,00, sendo x

a quantidade de madeira a ser vendida. Esta

realidade pode ser expressa matematicamente

pela seguinte equação:

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R(x) = 42x , sendo R(x) igual ao valor arrecadado

com a venda de madeira. A Figura 1 ilustra

graficamente esta situação.

0

100

200

300

400

500

0 5 10

Re

nd

a (R

$)

Volume de Madeira (m3)

Figura 1 – Ilustração gráfica de uma situação de linearidade.

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Exemplo de uma situação de não-linearidade: O

preço pago pela madeira depende da quantidade

x a ser vendida. Assim, considerando-se que para

uma determinada quantidade de madeira x

vendida é dado um desconto no preço, tem-se:

Renda R(x) = x P(x)

em que

P(x) = 42 – 0,01x (função de desconto)

R(x) = x(42 – 0,01x)

R(x) = 42x – 0,01x2

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4. O MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR

MAXIMIZAR Q(X) = c1x1 + c2x2 + ... + cnxn

s.a. (sujeito a)

a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn b1

a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn b2

am1x1 + am2x2 + ... + amnxn bm

xi 0

Função objetivo

Restrições

funcionais ou

estruturais

Restrições de não-negatividade

Forma Padrão:

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Além da forma padrão, outras formas de

apresentação podem ser consideradas (Hillier e

Lieberman, 2010):

1 – Minimizar ao invés de maximizar a F.O.

2 – Algumas restrições funcionais do tipo:

a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn bi

3 – Algumas restrições funcionais do tipo:

a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = bi

4 – Eliminar algumas restrições não-negativas.

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Recurso Atividade Quantidade de

Recursos

Disponíveis 1 2 n

1 a11 a12 a2n b1

2 a21 a22 a2n b2

m am1 am2 amn bm

Contribuição a Z por

unidade de atividade c1 c2 cn

Fonte: Hillier e Lieberman, 2010

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De acordo com Bregalda (2000), a forma padrão

do modelo de PL pode ser sintetizada pelas

seguintes expressões:

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Ou pela forma matricial:

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Em que:

A = matriz m x n, construida por todos os elementos

aij, i = 1, 2, ... , m e j = 1, 2, ... , n

b = vetor m x 1, constituído por todos os elementos

bi, i = 1, 2, ... , m

c = vetor n x 1, constituído por todos os elementos

cj, j = 1, 2, ... , n

x = vetor n x 1, constituído por todos os elementos

xj, i = 1, 2, ... , n

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5. HIPÓTESES DO MODELO DE PL

De acordo com Hillier e Lieberman

(2010), o modelo de PL deve atender às

seguintes hipóteses:

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PROPORCIONALIDADE:

A contribuição de cada atividade ao valor da

função objetivo Q(x) é proporcional ao nível da

atividade xj (ver o ter cjxj da F.O.).

A contribuição de cada atividade ao lado

esquerdo de cada restrição funcional é

proporcional ao nível da atividade xj , conforme

representado pelo termo aij nas restrições.

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ADITIVIDADE: Toda função em um modelo de

Programação Linear é a soma das contribuições

individuais das respectivas atividades.

DIVISIBILIDADE: As variáveis de decisão em um

modelo de PL podem assumir quaisquer valores,

inclusive valores não-inteiros (variáveis contínuas).

CERTEZA: O valor atribuído a cada parâmetro (os

coeficientes cj, aij e bi) de um modelo de PL é

assumido como uma constante conhecida.

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6. MODELANDO PROBLEMAS DE PL

A Programação Linear apresenta alguns

modelos clássicos que são amplamente

divulgados na literatura e têm os mais

variados propósitos nas mais diversas áreas.

A seguir, apresentaremos alguns destes

modelos.

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6.1 – O modelo de alocação de recursos

Uma empresa dispõe dos seguintes recursos: MO1,

MO2, MQA, MQB, LEITE, e estes recursos devem ser

alocados na produção de: Leite C, Manteiga e

Requeijão.

As variáveis MO1 e MO2, significam, respectivamente,

mão-de-obra 1 e 2; as variáveis MQA e MQB, máquinas

A e B e a variável LEITE representa a quantidade de

leite bruto para processamento.

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A tabela abaixo mostra o requerimento de recursos

por unidade de produtos:

Recursos

Produtos

Leite C Manteiga Requeijão

MO1 2,0 1 3

MO2 0,0 4 3

MQA 0,5 2 1

MQB 0,0 2 3

LEITE 0,8 8 4

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Sendo que a disponibilidade de recursos é dada

por:

O lucro esperado por cada unidade produzida é:

Leite C = $ 0,15; Manteiga = $ 2,00 e Requeijão = 0,80.

O objetivo é fazer a alocação dos recursos

disponíveis de modo a maximizar o lucro esperado.

Recurso MO1 MO2 MQA MQB LEITE

Disponib. 400 500 300 350 1000

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Proposta de modelagem do problema:

Passo 1: Definir as variáveis de decisão do problema. É

importante lembrar: “Trata-se de variáveis quantitativas

contínuas, isto é, quantidade de alguma coisa”.

Passo 2: Construir a função objetivo. Maximizar ou

minimizar? Dica: É uma função linear, e, portanto, é

preciso identificar os coeficientes da função e relacioná-

los com as variáveis definidas no passo 1.

Passo 3: Construir as restrições do modelo. Dica: Para

cada recurso limitante, estará associado uma restrição.

Outras restrições dependerão das caratecísticas do

problema e do que deseja o tomador de decisão.

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Passo 4: Construir as restrições de não-negatividade. As

demais restrições podem variar de modelo para modelo,

mas as de não-negatividade são obrigatórias em todos os

modelos.

Solução:

Passo 1: Definir as variáveis de decisão.

LEITEC = Quantidade a ser produzida de leite C.

MANT = Quantidade a ser produzida de manteiga.

REQ = Quantidade a ser produzida de requeijão.

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Passo 2: Construir a função objetivo.

Max Lucro = 0,15*LEITEC + 2,00*MANT + 0,80*REQ

Passo 3: Construir as restrições do modelo.

2,0*LEITEC + MANT + 3*REQ 400 (Rest. MO1)

4*MANT + 3*REQ 500 (Rest. MO2)

0,5*LEITEC + 2*MANT + REQ 300 (Rest. MQA)

2*MANT + 3*REQ 350 (Rest. MQB)

0,8*LEITEC + 8*MANT + 4*REQ 1000 (Rest. Leite)

Passo 4: Construir as restrições de não-negatividade.

LEITEC, MANT E REQ 0

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Max Lucro = 0,15*LEITEC + 2,00*MANT + 0,80*REQ

Sujeito a: (s.a.)

2,0*LEITEC + MANT + 3*REQ 400

4*MANT + 3*REQ 500

0,5*LEITEC + 2*MANT + REQ 300

2*MANT + 3*REQ 350

0,8*LEITEC + 8*MANT + 4*REQ 1000

LEITEC, MANT E REQ 0

O MODELO DE PL COMPLETO

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Sejam as variáveis de decisão x1, x2, ... , xn

representando a quantidade a ser produzida de

cada produto j, j = 1, 2, ... , n.

Sejam ainda: c1, c2, ..., cn o lucro esperado por

unidade de cada produto e aij a quantidade do

recurso i necessária para se produzir uma

unidade do produto j.

Sejam m recursos disponíveis nas quantidades

b1, b2,..., bm que deverão ser alocados na

produção de n produtos.

O MODELO GENERALIZADO

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Max Q(x) = c1x1 + c2x2 + ... + cnxn

Sujeito a: (s.a.)

a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn b1

a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn b2

am1x1 + am2x2 + ... + amnxn bm

O MODELO GENERALIZADO

xi 0

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6.2 – O modelo da dieta

Deseja-se formular um kg de ração a partir de 4

ingredientes. A composição química e o preço dos

ingredientes são apresentados na tabela a seguir:

Ingrediente ING1 ING2 ING3 ING4

Proteína 0,01 0,08 0,05 0,03

Cálcio 0,01 0,04 0,06 0,05

Fósforo 0,04 0,06 0,08 0,02

Gordura 0,08 0,05 0,02 0,06

Preço (R$/Kg) 0,40 0,75 1,25 0,60

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Cada kg de ração deve atender:

Nutriente Min. Max.

Proteína 0,05 0,40

Cálcio 0,04 0,20

Fósforo 0,05 0,20

Gordura 0,00 0,25

A partir dos dados apresentados, formular

um modelo para produzir um quilo de ração ao

menor custo possível.

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Solução:

Passo 1: Definir as variáveis de decisão.

ING1 = Quantidade, em kg, do ingrediente 1 na ração.

ING2 = Quantidade, em kg, do ingrediente 2 na ração.

ING3 = Quantidade, em kg, do ingrediente 3 na ração.

ING4 = Quantidade, em kg, do ingrediente 4 na ração.

Page 32: CAPÍTULO III PROGRAMAÇÃO LINEAR (PL) · • Dentre as técnicas de pesquisa operacional, a Programação Linear (PL) é o instrumento mais ... apresentação podem ser consideradas

Passo 2: Construir a função objetivo.

Min Custo = 0,40 ING1 + 0,75 ING2 + 1,25 ING3 + 0,60 ING4

Passo 3: Construir as restrições do modelo.

0,01 ING1 + 0,08 ING2 + 0,05 ING3 + 0,03 ING4 0,40 (proteína)

0,01 ING1 + 0,08 ING2 + 0,05 ING3 + 0,03 ING4 0,05 (proteína)

0,01 ING1 + 0,04 ING2 + 0,06 ING3 + 0,06 ING4 0,20 (cálcio)

0,01 ING1 + 0,04 ING2 + 0,06 ING3 + 0,06 ING4 0,04 (cálcio)

0,04 ING1 + 0,06 ING2 + 0,08 ING3 + 0,02 ING4 0,20 (fósforo)

0,04 ING1 + 0,06 ING2 + 0,08 ING3 + 0,02 ING4 0,05 (fósforo)

0,08 ING1 + 0,05 ING2 + 0,02 ING3 + 0,06 ING4 0,25 (gordura)

0,08 ING1 + 0,05 ING2 + 0,02 ING3 + 0,06 ING4 0,00 (gordura)

ING1 + ING2 + ING3 + ING4 = 1 (Total de ração produzida)

Passo 4: Construir as restrições de não-negatividade.

ING1, ING2, ING3 e ING4 0

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O MODELO DE PL COMPLETO

Min Custo = 0,40 ING1 + 0,75 ING2 + 1,25 ING3 + 0,60 ING4

Sujeito a: (s.a.)

0,01 ING1 + 0,08 ING2 + 0,05 ING3 + 0,03 ING4 0,40 (proteína)

0,01 ING1 + 0,08 ING2 + 0,05 ING3 + 0,03 ING4 0,05 (proteína)

0,01 ING1 + 0,04 ING2 + 0,06 ING3 + 0,06 ING4 0,20 (cálcio)

0,01 ING1 + 0,04 ING2 + 0,06 ING3 + 0,06 ING4 0,04 (cálcio)

0,04 ING1 + 0,06 ING2 + 0,08 ING3 + 0,02 ING4 0,20 (fósforo)

0,04 ING1 + 0,06 ING2 + 0,08 ING3 + 0,02 ING4 0,05 (fósforo)

0,08 ING1 + 0,05 ING2 + 0,02 ING3 + 0,06 ING4 0,25 (gordura)

0,08 ING1 + 0,05 ING2 + 0,02 ING3 + 0,06 ING4 0,00 (gordura)

ING1 + ING2 + ING3 + ING4 = 1 (Total de ração produzida)

ING1, ING2, ING3 e ING4 0

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Considere:

xj a variável de decisão representando a quantidade do

ingrediente j presente na mistura, para j = 1, 2, 3, ..., n

Sejam j ingredientes, para j = 1, 2, 3, ..., n;

Seja cj o custo unitário do ingrediente j;

bi como a exigência nutricional referente ao nutriente i,

para i = 1, 2, 3, ..., m;

aij como a quantidade do nutriente i presente em uma

unidade do ingrediente j.

O MODELO GENERALIZADO

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O MODELO GENERALIZADO

Min c(x) = c1x1 + c2x2 + ... + cnxn

Sujeito a: (s.a.)

a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn ≤ b1 (Limite superior do nutriente 1)

a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn b1 (Limite inferior do nutriente 1)

am1x1 + am2x2 + ... + amnxn ≤ bm (Limite superior do nutriente 1)

am1x1 + am2x2 + ... + amnxn bm (Limite inferior do nutriente 1)

x1 + x2 + x3 + ... + xn = k (k = total produzido)

x1 0, x2 0, ... , xn 0

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6.3 – O modelo de transporte

Um produto está disponível nas localidades O1,

O2, O3, O4 e O5. Tal produto é demandado por clientes

localizados em D1, D2 e D3. O custo unitário de

transporte para este produto é:

O1 O2 O3 O4 O5

D1 0,12 0,15 0,18 0,16 0,80

D2 0,10 0,18 0,20 0,14 0,22

D3 0,10 0,16 0,10 0,12 0,17

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As quantidades demandadas nas localidades D1,

D2, e D3 são, respectivamente, 2000, 2400 e

1900.

As quantidades disponíveis nas localidades O1,

O2, O3, O4 e O5 são, respectivamente, 1800,

1200, 1400, 1000 e 900. Formule um modelo de

PL que minimize o custo total de transporte do

produto, respeitando a demanda de cada cliente

e a disponibilidade em cada local.

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Solução:

Passo 1: Definir as variáveis de decisão.

Seja OiDj a variável de decisão representando a

quantidade enviada da localidade i para o cliente j.

Passo 2: Construir a função objetivo.

Min Custo = 0,12 O1D1 + 0,10 O1D2 + 0,10 O1D3 + ... +

0,22 O5D2 + 0,17 O5D3

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Passo 3: Construir as restrições do modelo.

O1D1 + O2D1 + O3D1 + O4D1 + O5D1 = 2000 (Cliente 1)

O1D2 + O2D2 + O3D2 + O4D2 + O5D2 = 2400 (Cliente 2)

O1D3 + O2D3 + O3D3 + O4D3 + O5D3 = 1900 (Cliente 3)

O1D1 + O1D2 + O1D3 = 1800 (localidade 1)

O2D1 + O2D2 + O2D3 = 1200 (localidade 2)

O3D1 + O3D2 + O3D3 = 1400 (localidade 3)

O4D1 + O4D2 + O4D3 = 1000 (localidade 4)

O5D1 + O5D2 + O5D3 = 900 (localidade 5)

Passo 4: Construir as restrições de não-negatividade.

OiDj 0

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Min Custo = 0,12 O1D1 + 0,10 O1D2 + 0,10 O1D3 + ... + 0,22 O5D2 + 0,17

O5D3

Sujeito a: (s.a.)

O1D1 + O2D1 + O3D1 + O4D1 + O5D1 = 2000 (Cliente 1)

O1D2 + O2D2 + O3D2 + O4D2 + O5D2 = 2400 (Cliente 2)

O1D3 + O2D3 + O3D3 + O4D3 + O5D3 = 1900 (Cliente 3)

O1D1 + O1D2 + O1D3 = 1800 (localidade 1)

O2D1 + O2D2 + O2D3 = 1200 (localidade 2)

O3D1 + O3D2 + O3D3 = 1400 (localidade 3)

O4D1 + O4D2 + O4D3 = 1000 (localidade 4)

O5D1 + O5D2 + O5D3 = 900 (localidade 5)

OiDj 0

O MODELO DE PL COMPLETO

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O MODELO GENERALIZADO

Sejam:

• m origens i (disponibilidade do produto);

• n destinos j (demandas do produto);

• ai como a quantidade disponível do produto na

localidade de origem i;

• bj como a quantidade demandada do produto no

destino j;

• cij como custo unitário de transporte do produto da

origem i para o destino j;

• xij como a quantidade do produto enviada de i para j.

Page 42: CAPÍTULO III PROGRAMAÇÃO LINEAR (PL) · • Dentre as técnicas de pesquisa operacional, a Programação Linear (PL) é o instrumento mais ... apresentação podem ser consideradas

O MODELO GENERALIZADO

Min c(x) = c11x11 + c12x12 + ... + cmnxmn s.a. x11 + x21 + ... + xm1 = b1 (Cliente 1)

x12 + x22 + ... + xm2 = b2 (Cliente 2)

x1n + x2n + ... + xmn = bn (Cliente n)

x11 + x12 + + x1n = a1 (Origem 1)

x21 + x22 + + x2n = a2 (Origem 2)

xm1 + xm2 + + xmn = am (Origem m) xij 0, i, j

Page 43: CAPÍTULO III PROGRAMAÇÃO LINEAR (PL) · • Dentre as técnicas de pesquisa operacional, a Programação Linear (PL) é o instrumento mais ... apresentação podem ser consideradas

Este modelo vale para:

n

j

j

m

i

i ba11

Equilibrio entre oferta e

demanda.

O que fazer se

n

j

j

m

i

i ba11

Alternativa 2: Criar um cliente fantasma n + 1 para

receber o excedente, sendo:

Alternativa 1: Nas restrições de oferta faz-se a

substituição do sinal de = pelo sinal de .

n

j

j

m

i

in bab11

1 e com Ci, n + 1 = m.q.o.d., i

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6.4 – O modelo de corte e empacotamento

Em uma determinada serraria, deseja-se traçar

duas árvores, cujos troncos têm 13 metros cada, em

três tamanhos de tora diferentes, a saber: 4, 5 e 6

metros. Admitindo-se que a serraria tem que produzir

pelo menos duas toras de 4 e 5 metros e 1 tora de 6

metros, e que as toras de 4, 5 e 6 metros valem no

mercado, 80, 90 e 100 reais, respectivamente,

encontrar o melhor esquema de corte para as duas

árvores de modo a maximizar o lucro da serraria.

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Solução:

Passo 1: Definir as variáveis de decisão. No caso deste

problema é necessário idealizar as alternativas possíveis

de corte. Veja o seguinte esquema:

Em função das alternativas possíveis e do número

de árvores, tem-se a seguinte variável de decisão:

Seja Xij uma variável binária {0, 1}, em que:

0 = Não adotar a alternativa de corte i para a árvore j.

1 = Adotar a alternativa de corte i para a árvore j.

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Passo 2: Construir a função objetivo.

Max Renda = 240 X11 + 250 X21 + 180 X31 + 180 X41 +

190 X51 + 200 X61 + 240 X12 + 250 X22 + 180 X32 + 180 X42

+ 190 X52 + 200 X62

Passo 3: Construir as restrições do modelo.

3 X11 + 3 X12 + 2 X21 + 2 X22 + X31 + X32 > 2 (Demanda pela tora de 4 m)

X21 + X22 + 2 X41 + 2 X42 + X51 + X52 > 2 (Demanda pela tora de 5 m)

X31 + X32 + X51 + X52 + 2 X61 + 2 X62 > 1 (Demanda pela tora de 6 m)

12 X11 + 13 X21 + 10 X31 + 10 X41 + 11 X51 + 12 X61 < 13 (Limite da árvore 1)

12 X12 + 13 X22 + 10 X32 + 10 X42 + 11 X52 + 12 X62 < 13 (Limite da árvore 2)

Passo 4: Construir as restrições de não-negatividade.

OiDj {0, 1}

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Max Renda = 240 X11 + 250 X21 + 180 X31 + 180 X41 +

190 X51 + 200 X61 + 240 X12 + 250 X22 + 180 X32 + 180 X42

+ 190 X52 + 200 X62

Sujeito a: (s.a.)

3 X11 + 3 X12 + 2 X21 + 2 X22 + X31 + X32 > 2 (Demanda pela tora de 4 m)

X21 + X22 + 2 X41 + 2 X42 + X51 + X52 > 2 (Demanda pela tora de 5 m)

X31 + X32 + X51 + X52 + 2 X61 + 2 X62 > 1 (Demanda pela tora de 6 m)

12 X11 + 13 X21 + 10 X31 + 10 X41 + 11 X51 + 12 X61 < 13 (Limite da árvore 1)

12 X12 + 13 X22 + 10 X32 + 10 X42 + 11 X52 + 12 X62 < 13 (Limite da árvore 2)

OiDj {0, 1}

O MODELO DE PL COMPLETO

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O MODELO GENERALIZADO

Sejam:

• m = número de alternativas i (alternativas de corte);

• n = número de objetos j (objetos a serem cortados);

• l = número de tamanhos k de corte;

• aij = número ou o comprimento total quando se utiliza a alternativa de

corte i para o objeto j.

• dk = demanda para cada k-ésimo tamanho.

• bn = tamanho total disponível para corte para o objeto j.

• cij = renda ou resíduo quando se utiliza a alternativa i para se cortar o

objeto j;

• xij = adotar (xij = 1) ou não (xij = 0) a alternativa i para se cortar o objeto j.

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O MODELO GENERALIZADO

Min ou Max Q(x) = c11x11 + c12x12 + ... + cmnxmn s.a. 𝑎𝑖𝑗

𝑛

𝑗=1

𝑚

𝑖=1

𝑥𝑖𝑗∗ ≥ 𝑑1

𝑎𝑖𝑗

𝑛

𝑗=1

𝑚

𝑖=1

𝑥𝑖𝑗∗ ≥ 𝑑2

⋮ ⋮

𝑎𝑖𝑗∗

𝑛

𝑗=1

𝑚

𝑖=1

𝑥𝑖𝑗∗ ≥ 𝑑𝑙

Restrições de demanda

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𝑎𝑖1∗∗𝑥𝑖1 ≤ 𝑏1

𝑚

𝑖=1

𝑎𝑖2∗∗𝑥𝑖2 ≤ 𝑏2

𝑚

𝑖=1

⋮ ⋮

𝑎𝑖𝑛∗∗𝑥𝑖𝑛 ≤ 𝑏𝑛

𝑚

𝑖=1

xij {0, 1}

Restrições de tamanho

máximo de cada objeto

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Em que:

𝑥𝑖𝑗∗ = todas as variáveis xij associadas ao k-

ésimo tamanho de corte.

𝑎𝑖𝑗∗ = números de objetos com o tamanho k

associados às variáveis 𝑥𝑖𝑗∗ .

𝑎𝑖𝑗∗∗ = comprimento total quando se utiliza a

alternativa de corte i para o objeto j.

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Outro maneira de formular o modelo de corte e

empacotamento proposto

A principal diferença deste paradigma para o

anterior é que, neste caso, a variável de decisão é

definida como:

xij = número de toras de tamanho i a serem

cortadas na árvore j.

Em função disto, o modelo teria a seguinte

formulação:

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Max Renda = 80 X11 + 80 X12 + 90 X21 + 90 X22 +

100 X11 + 100 X12

Sujeito a: (s.a.)

X11 + X12 2 (Demanda pela tora de 4 m)

X21 + X22 2 (Demanda pela tora de 5 m)

X31 + X32 1 (Demanda pela tora de 6 m)

4 X11 + 5 X21 + 6 X31 ≤ 13 (Limite da árvore 1)

4 X12 + 5 X22 + 6 X32 ≤ 13 (Limite da árvore 2)

Xij 0 e inteiro.

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6.5 – Outros modelos

6.5.1 – O modelo do jovem atarefado

João tem duas namoradas, Maria e Luiza. Cada

saída de 3 horas com Maria custa R$ 24,00 e com

Luiza custa R$ 16,00. Seu orçamento permite dispor

R$ 96,00/mês para diversão. João dispõe de no

máximo 18 horas e 40.000 calorias para diversão

durante o mês. Cada saída com Maria consome 5000

calorias e com Luiza o dobro. Ele gosta das duas com a

mesma intensidade. O objetivo de João é maximizar o

número de saídas.

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Solução:

Passo 1: Definir as variáveis de decisão.

NM = número de saídas de 3 horas com Maria

NL = número de saídas de 3 horas com Luiza

Passo 2: Construir a função objetivo.

Max = NM + NL

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Passo 3: Construir as restrições do modelo.

24 NM + 16 NL 96 (restrição de orçamento)

NM + NL 06 (restr. do núm. de saídas)

500 NM + 1000 NL 40000 (restr. do núm. de calorias)

Passo 4: Construir as restrições de não-negatividade.

NM 0 e inteiro

NL 0 e inteiro

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FIM DO CAPITULO III a

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Comprimento = l = 13 metros

l = 4 m l = 5 m l = 6 m

l = 4 m l = 4 m l = 4 m l = 1 m

Sobra

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Alternativas de corte Sobra

1 – 4, 4 e 4 metros 1 metro

2 – 4, 4 e 5 metros 0 metro

3 – 4 e 6 metros 3 metros

4 – 5 e 5 metros 3 metros

5 – 5 e 6 metros 2 metros

6 – 6 e 6 metros 1 metro

COMPRIMENTO

DE TORA

ALTERNATIVAS DE CORTE VALOR DA

TORA 1 2 3 4 5 6

1 3 2 1 0 0 0 80

2 0 1 0 2 1 0 90

3 0 0 1 0 1 2 100

Resto 1 0 3 3 2 1