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TELETÁXIS 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 1 REGULAMENTO INTERNO A Teletáxis, Cooperativa de serviços, CRL., rege-se pelos Estatutos e pelo presente Regulamento Interno, sendo este regimental, contendo as normas e regras fundamentais do funcionamento da Cooperativa, dos seus Órgãos, Cooperadores, Utilizadores e Motoristas. A Cooperativa tem ainda o regulamento do Fundo Social, aprovado pela Assembleia Geral e o regulamento e Código de Conduta das funcionárias aprovado pela Direção. CAPÍTULO I Artigo 1º (Capital, Fundo Social, Jóia, Transmissão de Posições e Património) 1. O Capital Social, Fundo Social e Jóia, bem como a obrigação de subscrição pelos Cooperadores da Teletáxis encontram-se definidos no Capítulo II dos Estatutos. a) Cada Cooperador deverá subscrever obrigatoriamente o mínimo de noventa e cinco títulos de Capital Social por cada viatura inscrita, podendo o pagamento ser imediato ou faseado de acordo com a legislação aplicável e com a Direção da Teletáxis, conforme define o (Capitulo II, Art.º 3º, ponto 2º dos Estatutos); b) O número de títulos de Capital Social pode ser fixado em cada Assembleia Geral (Capitulo II, Art.º 6º dos Estatutos) de aprovação do Relatório e Contas ou em Assembleia Geral convocada para o efeito. (Transmissão de Capital, Fundo Social e Alterações de posições) 2. Nas transmissões de posição de Cooperador e de rádio será observado o designado no (Capitulo II Art.º 5º dos Estatutos). 3. Todo aquele que solicitar a sua transmissão ou cedência de posição de Cooperador, esta só será admissível, caso a cedência seja total do capital e fundo social já subscrito, ficando o adquirente com todos os direitos e deveres do cedente. a) Casos de transmissão de posição de rádio, que obedecem à prévia aprovação pela Direção da Teletáxis, dos títulos de Capital Social, os novos Cooperadores terão que pagar no ato da admissão, uma taxa administrativa de valor aprovado na última Assembleia Geral de aprovação da tabela de preços da Teletáxis. b) No caso em que seja mantida a denominação do pacto social (firma) ou que haja alteração da denominação, mas mantenha o mesmo representante, haverá lugar ao pagamento de uma taxa administrativa de serviço de valor constante na tabela de preços, aprovada pela Assembleia Geral. Na alteração de representante ou gerente da sociedade ou alteração de número, aplica-se a mesma taxa.

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Page 1: CAPÍTULO I Artigo 1º - teletaxis.pt · efetuarem a transmissão da sua quota-parte do Capital e Fundo Social para a nova denominação, ficando neste caso obrigados ao pagamento

TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 1

REGULAMENTO INTERNO A Teletáxis, Cooperativa de serviços, CRL., rege-se pelos Estatutos e pelo presente Regulamento Interno, sendo este regimental, contendo as normas e regras fundamentais do funcionamento da Cooperativa, dos seus Órgãos, Cooperadores, Utilizadores e Motoristas. A Cooperativa tem ainda o regulamento do Fundo Social, aprovado pela Assembleia Geral e o regulamento e Código de Conduta das funcionárias aprovado pela Direção.

CAPÍTULO I

Artigo 1º

(Capital, Fundo Social, Jóia, Transmissão de Posições e Património)

1. O Capital Social, Fundo Social e Jóia, bem como a obrigação de subscrição pelos Cooperadores da Teletáxis encontram-se definidos no Capítulo II dos Estatutos. a) Cada Cooperador deverá subscrever obrigatoriamente o mínimo de noventa e cinco títulos

de Capital Social por cada viatura inscrita, podendo o pagamento ser imediato ou faseado de acordo com a legislação aplicável e com a Direção da Teletáxis, conforme define o (Capitulo II, Art.º 3º, ponto 2º dos Estatutos);

b) O número de títulos de Capital Social pode ser fixado em cada Assembleia Geral (Capitulo II, Art.º 6º dos Estatutos) de aprovação do Relatório e Contas ou em Assembleia Geral convocada para o efeito.

(Transmissão de Capital, Fundo Social e Alterações de posições)

2. Nas transmissões de posição de Cooperador e de rádio será observado o designado no (Capitulo II Art.º 5º dos Estatutos).

3. Todo aquele que solicitar a sua transmissão ou cedência de posição de Cooperador, esta só será admissível, caso a cedência seja total do capital e fundo social já subscrito, ficando o adquirente com todos os direitos e deveres do cedente. a) Casos de transmissão de posição de rádio, que obedecem à prévia aprovação pela Direção

da Teletáxis, dos títulos de Capital Social, os novos Cooperadores terão que pagar no ato da admissão, uma taxa administrativa de valor aprovado na última Assembleia Geral de aprovação da tabela de preços da Teletáxis.

b) No caso em que seja mantida a denominação do pacto social (firma) ou que haja alteração da denominação, mas mantenha o mesmo representante, haverá lugar ao pagamento de uma taxa administrativa de serviço de valor constante na tabela de preços, aprovada pela Assembleia Geral. Na alteração de representante ou gerente da sociedade ou alteração de número, aplica-se a mesma taxa.

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(Património)

4. A aquisição ou alienação de património imóvel carece de aprovação pela Assembleia Geral a convocar para o efeito.

5. A alteração, modificação ou oneração de bens móveis ou imóveis considerados património cultural da Teletáxis, só pode ser realizada mediante parecer favorável em reunião conjunta dos Órgãos Sociais da Teletáxis.

6. Ao restante património, aplicar-se-á o conceito previsto no (Capitulo VIII, Art.º 56º ponto 1 alínea h) do R.I)

CAPÍTULO II

Dos Cooperadores

Artigo 2º

(Aquisição da qualidade)

1. Sem prejuízo no designado (Capitulo III dos Estatutos), a qualidade de Cooperador adquire-se desde que seja reconhecido ao candidato e ao seu legal representante, o seu bom comportamento moral e cívico e a partir da data da aprovação do respetivo processo de admissão.

a) A Direção pode afixar no interior das instalações em local visível as propostas para

admissão de novos Cooperadores, para que outros, se assim o entenderem, possam pronunciar-se, caso sejam conhecedores de motivos impeditivos à sua aceitação.

Artigo 3º

(Proposta)

1. A proposta de admissão de modelo a aprovar pela Direção, conterá entre outros elementos, o nome da firma representada e nome do gerente ou representante que a vincula, data de nascimento, nacionalidade, estado civil, residência, profissão, nº B.I./CC, contacto expedito, assinatura do proposto conforme definido pelo (Capitulo III, Art.º 8º dos Estatutos). Junto à proposta, o proposto deverá juntar cópias dos documentos da viatura, licença, alvará, Contribuinte, cartão de cidadão do representante e CAP/CMT dos motoristas ao seu serviço.

2. Os dados constantes das propostas são sigilosos e não podem ser facultados a outros Cooperadores, ou a terceiros, salvo situações de exceção devidamente autorizadas pela Direção.

3. Apenas são consideradas propostas cujos representantes sejam de maioridade. 4. Os valores expressos neste regulamento, serão, por princípio, sujeitos à aplicação da taxa de

IVA em vigor, salvo indicação contrária.

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5. A tabela de preços a praticar pela Teletáxis e no que respeita a jóias e taxas de admissões ou

alterações, será objeto de aprovação em Assembleia Geral. Os valores dos demais serviços, serão aprovados em reunião conjunta dos Órgãos Sociais.

Artigo 4º

(Jóia)

1. Os Cooperadores e utilizadores a admitir, ficam obrigados ao pagamento de uma jóia de inscrição, por cada viatura inscrita, podendo o valor ser liquidado de imediato ou faseado de acordo com a legislação aplicável e com o acordo da Direção da Teletáxis.

a) Casos de transmissão de posição deverá ser observado o preceito estabelecido no (Capitulo

I, Art.º 1º, pontos 2º e 3º do R.I);

b) Quando um Cooperador em nome individual constitua uma sociedade e tenha as suas viaturas inscritas na Teletáxis, ou efetuar uma cisão que dê lugar à criação de novas denominações sociais, estas serão dispensadas do pagamento da jóia de admissão, se efetuarem a transmissão da sua quota-parte do Capital e Fundo Social para a nova denominação, ficando neste caso obrigados ao pagamento das taxas designadas no (Capitulo I, Art.º 1º, ponto 3º, alínea b) do R.I).

Artigo 5º

(Admissão de Cooperadores)

1. Os Cooperadores da Teletáxis devem ser industriais de táxi com distintivo e cor padrão, em nome individual ou coletivo, que exerçam a atividade no Concelho de Lisboa, podendo inscrever todas as suas viaturas licenciadas

a) No caso de sociedades, estas serão representadas por um gerente ou sócio, que detenha

pelo menos cinquenta por cento do capital da sociedade;

b) Podem ainda representar na Teletáxis, sócios minoritários da sociedade inscrita como cooperador, desde que mandatados pelos maioritários ou pelo gerente e ainda, os que apresentem procuração com poderes para o ato.

2. A Teletáxis pode também admitir como Cooperadores, os industriais de transportes em

reboques, podendo os mesmos inscrever uma viatura por cada cem táxis inscritos.

3. Poderá ainda admitir os industriais de táxi com distintivo e cor padrão licenciados para o Concelho de Lisboa em nome individual ou coletivo, que não sendo Cooperadores, serão designados UTILIZADORES dos serviços da Teletáxis, cuja admissão e regras de funcionamento se regem globalmente pelo estipulado no presente regulamento, mais concretamente no respeitante ao (Capitulo III do R.I.) e/ou outras, que façam parte integrante do mesmo ou do Estatutos e que aludam aos utilizadores.

4. A admissão de Cooperadores ou utilizadores é feita pela Direção da Teletáxis em observação dos artigos que ao assunto respeitem.

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5. Os Utilizadores que pedirem a adesão como Cooperadores, ficam dispensados do pagamento da jóia de inscrição, pagando, no entanto, a taxa administrativa a que se reporta o (Capitulo I, artigo 1º, ponto 3, alínea b) do R.I.).

6. Os Utilizadores poderão pedir a desvinculação da Cooperativa, devendo manifestar a sua vontade por escrito, com 30 dias de antecedência, ficando obrigados aos pagamentos vincendos até à data efetiva da desvinculação.

7. A Direção poderá proceder à retoma de qualquer equipamento de gestão inteligente de frota de táxis em uso na Cooperativa, aos que o tenham adquirido em estado novo na Teletáxis e que não tenha mais de 12 meses de uso.

8. A retoma do equipamento a que se refere o ponto anterior, será avaliada em função do seu estado de conservação, mas nunca poderá ser superior a 50% do seu custo inicial.

a) Para além de outras razões consideradas impeditivas por força do regulamento ou

Estatutos, pode ainda ser recusada a admissão de Cooperadores ou utilizadores, caso a Teletáxis não disponha de capacidade humana, técnica ou logística para os admitir, devendo ser dado conhecimento ao candidato, no prazo de oito dias seguintes á tomada de decisão.

Artigo 6º

(Declaração de aceitação)

1. A apresentação da proposta para Cooperador ou utilizador implica, por parte do proposto, a aceitação de todas as disposições estatuárias e regulamentares da Teletáxis, cujos exemplares lhe serão disponibilizados no ato da inscrição, bem como ao cumprimento das orientações formais transmitidas por dirigentes ou funcionários no âmbito das suas atribuições genéricas e ao pagamento das importâncias que lhe são devidas.

a) Devem ser prestados todos os esclarecimentos respeitantes ao funcionamento do

equipamento rádio VHF e dos serviços da central, através de formação, cujas normas deverão ser respeitadas e cumpridas;

b) Sempre que o Cooperador substituía o carro, mude de residência, sede ou haja qualquer alteração dos dados identificativos constantes nos ficheiros da Teletáxis, deverá informar por escrito a Direção no prazo limite de cinco dias úteis.

Contravenção: Suspensão dos direitos até à regularização e perda de qualidade de Cooperador ou de utilizador, não regularizando a situação no prazo que lhes for fixado pela Direção.

Artigo 7º

(Cedência de utilização de software de despacho de serviços da Teletáxis)

A Teletáxis pode ceder os direitos de despacho de serviços a industriais licenciados para o serviço de transporte de passageiros ou a centrais de táxi, com ou sem distintivo e cor padrão, que não se enquadrem na condição de Cooperador ou de utilizador, previstos neste regulamento, mas na condição de UTILIZADOR PAGADOR e nas condições adiante designadas.

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a) Os interessados na adesão ao software e às aplicações de despacho de serviços, não

poderão exercer a atividade no concelho de Lisboa, com exceção dos táxis sem distintivo;

b) Os aderentes ao sistema da Teletáxis, terão de adquirir os equipamentos inerentes ao funcionamento de despacho de serviços, nos termos dos demais utilizadores previsto neste regulamento e nas condições estipuladas pela Direção para esse efeito;

c) Todos os equipamentos que vierem a ser adquiridos para o funcionamento das aplicações

da central Teletáxis, são da responsabilidade dos adquirentes, devendo ser pagos nas condições estipuladas pela Direção, ficando sujeitos às condições definidas neste regulamento para as demais situações;

d) Os utilizadores a que refere o presente artigo, ficam obrigados ao pagamento mensal das comunicações e licenciamento do software e ainda às comissões, taxas e outros pagamentos, que vierem a ser acordados em cada caso;

e) A entrega de serviços via Teletáxis, para os táxis aderentes ao sistema da Cooperativa, será feito de acordo com os requisitos de cada caso ou central aderente, nunca pondo em causa os direitos aos serviços dos Cooperadores ou utilizadores usuários da Cooperativa, nem colidindo com os interesses destes;

f) Os aderentes ao sistema de despacho de serviços da Teletáxis, terão de usar as faixas da Teletáxis nas condições previstas neste regulamento, com exceção dos táxis sem distintivo, que usarão um dístico discreto com o nome da Teletáxis e número de usuário, aprovados pela Direção.

g) As centrais ou táxis aderentes ao sistema da Teletáxis, com a qualidade de utilizador pagador, usarão na sua identificação das viaturas os números a partir de QUINHENTOS;

h) Os táxis ou centrais aderentes, observarão e respeitarão o bom nome da Teletáxis e ficam com a condição de respeitarem e cumprirem as regras de funcionamento previstas neste regulamento, em tudo o que diga respeito aos artigos e alíneas da operacionalidade e disciplina, ficando sujeitos às sansões previstas em cada caso, sendo a mais grave a exclusão;

i) Em casos de sansões aplicadas pela Direção aos industriais ou motoristas dos táxis aderentes previstos neste artigo, estes só poderão recorrer das sansões aplicadas para os Órgãos Sociais da Cooperativa, não podendo todavia, serem ressarcidos ou pedir qualquer indeminização de despesas que tenha realizado ou por tempo perdido no apuramento das responsabilidades, em inquérito ou processo em que se venham a envolver.

Artigo 8º

(DIREITOS DOS COOPERADORES)

1. Consideram-se Cooperadores no pleno uso dos seus direitos, os que apresentam o seu cartão de associado, não tenham dívidas para com a Teletáxis e que não se encontrem a cumprir pena de suspensão.

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2. Os Cooperadores da Teletáxis no pleno uso dos seus direitos podem utilizar e usufruir de todas as instalações a estes destinadas bem como dos serviços postos á disposição em observação do regulamentado.

3. Em conjugação do (Capitulo III, Art. 11º dos Estatutos), consagram-se como direitos ainda:

a) Com mais de DOZE MESES de associado, serem eleitos ou nomeados para os Órgãos Sociais;

b) Requerer a convocação da Assembleia Geral nos termos expressos no (Capitulo IV, Art.º 17º, ponto 2º dos Estatutos);

c) Com mais de TRÊS MESES de associado, serem eleitos ou nomeados para Comissões ou

Grupos de Trabalho;

d) Assistir, participar e votar nas Assembleias Gerais, tendo em observação os pressupostos a seguir enunciados:

e) Independentemente da participação do Capital Social, da dimensão da sua atividade ou quotizações que pague, cada Cooperador tem direito a um voto por cada sociedade que represente, ainda que das várias sociedades resulte a existência de um titular comum como representante na Teletáxis;

f) Cada representante das sociedades que seja titular, só poderá representar e votar por mais um Cooperador ou sociedade, quando devidamente credenciado e reconhecidamente habilitado pela Mesa da Assembleia Geral para o efeito, nos termos do (Capitulo IV, artigo 19º, ponto 4 dos Estatutos);

g) Em observação do item anterior, quem delega a representação, que apenas o pode fazer num outro Cooperador, ou familiar maior do cooperador, que com ele coabite e deve no documento de habilitação fazer referência inequívoca a que ato, sociedade ou sociedades se referem as representações, nos termos do Capitulo IV, artigo 17, ponto 6 dos Estatutos.

h) Os votos por correspondência devem cumprir com as definições preceituadas no (Capitulo IV, Art.º 19º, ponto 3º dos Estatutos);

i) Propor novos Cooperadores nos termos previstos regulamentarmente;

j) Examinar as contas, os documentos e os livros relativos à atividade da Teletáxis nos cinco dias que precedem a Assembleia Geral que apreciará o Relatório e Contas e/ou nos últimos quinze dias dos meses de Março e Setembro de cada ano;

k) Solicitar informações aos Órgãos Sociais e apresentar sugestões de utilidade para a Teletáxis para cumprimento dos fins que esta visa;

l) Recorrer das decisões ou deliberações que considere contrárias às disposições estatutárias ou regulamentares e que de alguma forma julguem contrárias aos seus interesses individuais ou coletivos, em observação dos mecanismos de recurso consignados no presente Regulamento e nos Estatutos;

m) Recorrer ao Fundo Social em observação da existência de regulamento próprio para o efeito;

n) Pedir a demissão em observação do estipulado no (Capitulo III, Art.º 12º, alínea d) dos Estatutos), desde que não esteja incurso em procedimento disciplinar;

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o) Pedir a suspensão do pagamento das quotas, em observância com o estipulado nos Estatutos e no presente Regulamento.

Artigo 9º

(DEVERES DOS COOPERADORES)

1. Em conjugação com o estipulado no Código Cooperativo e nos Estatutos da Teletáxis, são ainda deveres dos Cooperadores;

a) Zelar escrupulosamente pela imagem externa da Teletáxis e contribuir, com dedicação e lealdade para a sua prosperidade (Capitulo III, Art.º 10º, alínea e) dos Estatutos);

b) Cumprir e fazer cumprir os Estatutos e Regulamentos, bem como com todas as determinações dos dirigentes e dos funcionários da Teletáxis quando no exercício de funções (Capitulo III, Art.º 10º, alínea a) dos Estatutos);

c) Ter uma atitude pró-ativa na deteção e reporte de irregularidade;

d) Exercer, com devoção e assiduidade, quaisquer cargos para que tenha sido eleito ou nomeado com prévio acordo (Capitulo III, Art.º 10º, Alínea C do Estatutos);

e) Cumprir todas as obrigações pecuniárias pela utilização de serviços ou outras nos prazos estipulados (Capitulo III, Art.º 10º, alínea b) dos Estatutos);

f) Indemnizar a Teletáxis por todo e qualquer prejuízo causado;

g) Manter bom comportamento moral, cívico, disciplinar e de apresentação quando no desempenho da atividade;

h) Quando convocado, comparecer no local, dia e hora marcados, nomeadamente para prestar esclarecimentos ou declarações em âmbito de processo disciplinar ou outro;

i) Em caso de suspensão por sanção ou perca da qualidade de Cooperador, não confere razão para suspender a obrigatoriedade dos pagamentos vencidos até então (Capitulo III, Art.º 12º, dos Estatutos)

j) Não reclamar eventuais indemnizações por tempo perdido na formação de processos;

k) Acatar as decisões dos Órgão Eleitos bem como das Comissões nomeadas;

l) Possuir conhecimento do clausurado dos Estatutos e Regulamentos em vigor;

m) As viaturas inscritas na Teletáxis, sejam Cooperadores, utilizadores ou aderentes ao software da Cooperativa, não poderão ostentar, faixas ou outros dispositivos publicitários, de outras aplicações, centrais, Cooperativas, que concorram diretamente com os serviços disponibilizados pela Teletáxis; Contravenção; A violação ao disposto na alínea anterior será objeto de advertência e em caso de continuidade, abertura de processo disciplinar, podendo ir à exclusão da Cooperativa;

n) Não responsabilizar a Teletáxis por prejuízos resultantes, lucros cessantes ou emergentes, cujo motivo esteja de qualquer forma associado ao incumprimento de obrigações

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 8

regulamentares, nomeadamente as de carater pecuniário, por parte dos Cooperadores/ utilizadores, ou as motivadas por eventual redução de uma sanção verificada após recurso;

o) Não recorrer aos Tribunais Civis para dirimir conflitos internos resultantes de interpretações diferentes do R.I. ou Estatutos, enquanto não esgotados os mecanismos de recurso internos.

p) Caso haja recurso aos Tribunais Civis, desde logo se elege a Comarca de Lisboa,

descartando qualquer outra.

Artigo 10º

(Quotização)

1. As quotas de Cooperador ou de utilizador deverão ser pagas dentro dos prazos estipulados, pelas vias postas á disposição e nos locais indicados pela Direção, que salvo outra indicação, será na sede da Teletáxis, assim como, todos os pagamentos referentes a cedências e de utilização de software, ou de outras prestações de serviços disponibilizados pela Teletáxis.

2. O pagamento da quota e licenciamentos, refere-se a cada carro que o Cooperador ou utilizador inscreva na Teletáxis.

3. O início das cobranças verifica-se no mês seguinte ao dia da inscrição, salvo se esta ocorrer antes do dia quinze de cada mês. O pagamento será efetuado no ato da inscrição.

4. O pagamento da quota de Cooperador/utilizador é mensal e deve ser liquidada no período entre o dia um e o dia quinze de cada mês, na sede, dentro das horas normais de expediente, ou por transferência bancaria. em observação da alínea e) deste artigo. Podem ainda ser pagas por antecipação quotas vincendas, tendo os casos de incumprimento os seguintes procedimentos:

a) A operadora comunicará, discretamente, a falta de liquidação;

b) As quotas não pagas a partir do dia quinze de cada mês, é considerado incumprimento e

leva ao imediato corte de todos os serviços da central;

c) Por cada dia de atraso no pagamento da quota, será cobrada uma taxa administrativa, constante na tabela de preços aprovada em reunião dos Órgãos Sociais e colocada visivelmente para os utentes nas instalações da cooperativa;

d) Caso dos pagamentos com cheques devolvidos por falta de provisão, a taxa atrás designada será considerada como início o ultimo dia de pagamento de quotas acrescidas dos respetivos encargos bancários;

e) No caso de pagamento por transferência bancaria, esta só é validada após verificação de comprovativo pelos serviços e deverá indicar o número do carro a que se refere, bem como a referência ao mês ou meses de pagamento que pretende liquidar. Em caso dos valores transferidos não coincidirem com a divida, aplicar-se-á a cobrança da respetiva taxa de atraso de pagamento prevista no presente regulamento;

f) No caso dos aderentes ao sistema de despacho de serviços, por cedência de utilização de software, aplicam-se, para pagamentos, os prazos acima descritos.

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Artigo 11º

(Falta de pagamentos)

1. O Cooperador ou utilizador que não satisfaça o pagamento da quota ou de qualquer outra divida, ou prestação pecuniária nos prazos estipulados, fica automaticamente suspenso dos seus direitos associativos até à regularização da situação, devendo liquidá-las nos prazos fixados pela Direção, sem prejuízo da aplicação da taxa administrativa constante na tabela de preços.

Artigo 12º

(Eliminação ou demissão por falta de pagamento)

1. Não descartando o articulado no (Capitulo III, Art.º 12º, alínea c) dos Estatutos), é excluído de Cooperador todo aquele que não tendo pago as quotas ou outras prestações pecuniárias em dívida, depois de notificado por carta registada com aviso de receção para a morada constante nos arquivos da Teletáxis e não se justifique ou não pague os quantitativos em dívida no prazo que lhe for fixado.

a) A exclusão motivada por incumprimento de qualquer obrigação pecuniária é da competência

da Direção, ratificada em posterior assembleia geral;

b) Nenhum Cooperador poderá ser excluído sem que tenha sido ouvido por escrito e sem que tenham sido analisados todos os elementos de defesa que apresentar, salvo casos em que após cumpridos os formalismos acima designados não haja consequente resposta;

c) Cumpridos sessenta dias após as diligências que conduziram à exclusão e mantendo-se a incomunicabilidade do Cooperador, a Direção deve elaborar processo, que enviará ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral com proposta sustentada para eliminação do mesmo, devendo esta ser incluída na Ordem de Trabalhos da primeira Assembleia Geral a convocar.

Artigo 13º

(Readmissão de excluídos ou eliminados por falta de pagamentos)

1. A readmissão é pedida por escrito ao presidente da Direção, que após providenciar a recolha dos elementos necessários, apresentará a proposta em reunião deste órgão antes de decorridos trinta dias sobre a formulação do pedido.

2. A readmissão dos excluídos só pode ser concedida nos seguintes termos:

a) Terem sido satisfeitas todas as responsabilidades pecuniárias para com a Teletáxis, ou terem apresentado justificação credível, plausível e aceite da causa;

b) Podem manter o seu antigo número, se na data da readmissão não tiver havido, alteração de numeração e desde que sejam pagas todas as quotas vencidas entre o período da eliminação e da readmissão, salvo motivo devidamente fundamentado, em que o pagamento das quotas vencidas, poderá ser dispensado.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 10

c) As readmissões estão sempre sujeitas ao pagamento de uma taxa de valor igual ao da jóia

que estiver em vigor. 3. A readmissão dos excluídos por processo disciplinar, só pode ser concedida decorridos dois

anos da sua exclusão, apenas por decisão favorável da maioria qualificada dos Cooperadores presentes em Assembleia Geral, cujo ponto deve ser inscrito na Ordem de Trabalhos da primeira Assembleia Geral a convocar.

a) A petição por escrito deverá ser dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral que

deve conter justificação plausível, acompanhada dos documentos julgados convenientes e que suportem o pedido;

b) Esta só poderá ter aceitação de princípio caso não existam processos disciplinares pendentes, não concluídos ou dividas por saldar;

c) Caso um Cooperador seja excluído em processo disciplinar, por culpa dolosa e grave do seu legal representante, este não poderá ser readmitido, ainda que venha a representar outra sociedade.

4. Em nenhum caso são permitidas mais que duas readmissões do mesmo requerente.

Artigo 14º

(Cartão de identificação)

1. É obrigatório a todos os Cooperadores, utilizadores e colaboradores, possuir cartão de identificação de modelo a ser aprovado pela Direção, que deve permitir a fácil identificação do portador e devendo conter pelo menos a seguinte informação:

a) Fotografia a cores atualizada;

b) Nome, número do Cooperador ou Utilizador e firma representada;

c) Número, nome de motorista e validade do cartão.

(Conservação do cartão de identificação)

2. O cartão de identificação a que se reporta o ponto anterior, será substituído às expensas do titular do mesmo, por extravio ou sempre que o seu estado de conservação impeça uma correta identificação do seu titular, cujo valor será mencionado na tabela de preços e fixado em cada ano pela Direção.

3. O cartão de colaborador (motorista) é válido por um período de três anos, devendo ser renovado trinta dias antes do seu termo.

a) A não renovação do cartão nos termos anteriores, implica a anulação da inscrição de

motorista, obrigando-o a nova inscrição e ao respetivo pagamento.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 11

Artigo 15º

(Acesso às instalações)

1. No acesso e no interior de qualquer instalação da Teletáxis, o Cooperador é obrigado a identificar-se sempre que para tal lhe seja solicitado por dirigente ou funcionário quando devidamente identificado, apresentando o competente cartão.

2. Não é permitida a entrada em zonas restritas das instalações a qualquer Cooperador, utilizador ou pessoas estranhas aos serviços fora das horas normais de expediente sem que seja acompanhado por elemento dos Órgãos Sociais. a) A não observação dos procedimentos designados no ponto 2 pode conduzir á instauração

de procedimento disciplinar com a sanção mínima de quinze dias de inibição da utilização dos serviços da central.

3. Os elementos dos Órgãos Sociais podem possuir os meios necessários para acesso às

instalações da Teletáxis, podendo este ser feito a qualquer hora quando no desempenho das funções que lhes estão atribuídas. Contudo, quando o acesso se faça fora das horas normais de expediente ou de horários definidos para reuniões, deverá o facto ficar registado em livro próprio, indicando as horas de entrada, saída e motivo.

CAPÍTULOS III, IV e V

PARTE INTEGRANTE DESTINADA AOS UTILIZADORES E MOTORISTAS

CAPÍTULO III

Artigo 16º

(Operacionalidade)

1. Quando um Cooperador/utilizador admitir ao seu serviço um motorista, este não poderá usufruir ou usar os serviços da central sem cumprir com o formalismo de preenchimento da ficha de identificação, juntando cópias do BI/CC, carta de condução e CAP/CMT e ao pagamento da taxa de inscrição, salvo se já existir ficha na central e que não tenha mais de três anos. Contravenção; Suspensão imediata dos serviços e comunicações ao carro, até à regularização da situação, sem prejuízo de outras sanções contempladas no presente Regulamento, nomeadamente, abertura de processo disciplinar ao Cooperador/utilizador, caso se verifique reincidência.

2. Os Cooperadores, utilizadores e motoristas, não poderão utilizar os equipamentos de rádio ou de despacho de serviços, sem que estejam devidamente habilitados para o seu correto manuseamento, que será dado através de formação, em dia e horário estipulado pela Direção, nas instalações da Teletáxis.

a) Os Cooperadores ou utilizadores são co-responsáveis pelos motoristas ao serviço das

firmas que representam

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 12

3. A formação aos utilizadores dos equipamentos será obrigatória para todos, os Cooperadores,

utilizadores e motoristas, sempre que se verifique no livro de ocorrências, anotações de erros ou anomalias imputáveis ao mau manuseamento do equipamento ou a Comissão de Disciplina entender chamar os mesmos. Deverão estes, comparecer no dia e hora marcada, para a formação de esclarecimentos dos equipamentos, de todo o funcionalismo da central e dos serviços. Contravenção; A falta de comparência à formação, dará lugar à suspensão da utilização dos equipamentos e consequentemente, à suspensão dos serviços da central até à concretização da formação, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar por uso indevido dos equipamentos.

4. Só depois de ministrada a formação sobre todos os procedimentos dos serviços da central e do manuseamento dos equipamentos, será fornecida aos motoristas a password de utilizador do equipamento de despacho de serviços que é pessoal e intransmissível.

5. Sempre que se verifique a utilização abusiva ou indevida da password de um motorista, serão suspensos de todos os serviços da central, em igual período, tanto para o motorista que a forneceu, como para o que utilizou a password indevida. Em caso de reincidência, poderão estes serem chamados para formação e atribuição de nova password, sem prejuízo de outras sanções previstas no presente Regulamento.

6. Sempre que um Cooperador, utilizador ou motorista seja sancionado, não poderá utilizar outro

equipamento de rádio VHF ou de serviços da Teletáxis, o que a acontecer, salvo casos de urgência devidamente fundamentados, poderá agravar para o dobro a sanção, não se descartando eventual procedimento disciplinar.

7. Só autorizado pela Direção, em observação dos condicionalismos legais, os futuros Cooperadores ou utilizadores da Teletáxis poderão instalar nos seus veículos os equipamentos de despacho de serviço e de rádio VHF.

8. Os equipamentos de despacho de serviços e de rádio VHF a instalar nas viaturas é obrigatório. Todos os custos com aquisição, montagem e manutenção são suportados pelos utilizadores. Os rádios VHF terão de estar equipados com um sistema de identificação automático e tom de proteção em uso na Teletáxis, sem o qual não poderão operar. a) A não observação dos procedimentos designados nos pontos anteriores do presente artigo,

podem conduzir á abertura de procedimento disciplinar com a sanção mínima de quinze dias de inibição da utilização dos serviços da central.

9. Em caso de deficiente funcionamento do equipamento de rádio VHF, pode a Direção suspender

as comunicações aos Cooperadores e seus colaboradores, até à conclusão da respetiva reparação.

10. Independentemente do motivo, todos os Cooperadores, ou motoristas, estão obrigados a comunicar à Teletáxis a inoperacionalidade do equipamento por períodos superiores a 10 dias.

Artigo 17º

1. Todos os carros integrados na Teletáxis deverão ter fixados no topo superior do para-brisas e oculo traseiro, as faixas de identificação que contenha o número correspondente a cada veículo, em bom estado de conservação e de modelo aprovado pela Direção.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 13

2. Os números de identificação são obrigatoriamente colocados no canto superior direito do para-brisas e oculo traseiro das viaturas. Contravenção; A não observação dos procedimentos designados nos pontos anteriores é punida com a suspensão de todos os serviços até regularização da falta.

3. As faixas e números serão fornecidos pela Teletáxis mediante ao pagamento de uma importância estipulada pela Direção e constante na tabela de preços, cuja montagem decorre sob responsabilidade de cada Cooperador/utilizador.

4. O equipamento de comunicação especificado no presente regulamento, não deve ser utilizado para fins alheios aquele a que se destina (Capitulo III, Art.º 10º, alínea d) dos Estatutos), nem por pessoas que não estejam reconhecidamente habilitadas e autorizadas para o efeito pela Teletáxis.

a) A não observação dos procedimentos designados nos pontos anteriores pode conduzir á

abertura de procedimento disciplinar com a sanção mínima de trinta dias de inibição da utilização dos serviços da central.

5. Os utilizadores ao transmitirem com a central, mesmo em canal de apoio, devem fazê-lo de

forma percetível, correta e cordial, em tom audível, serem precisos e concisos de modo a ocuparem a via de comunicação o menor tempo de tempo possível.

Contravenção; A não observação dos procedimentos designados no ponto anterior pode conduzir á abertura de procedimento disciplinar com a sanção mínima de dez dias de inibição da utilização dos serviços da central.

6. Não é permitida a discussão através do equipamento de rádio VHF, ou na via publica entre

colegas, bem como fazer observações quanto á forma de trabalhar de outros motoristas, das operadoras, provocar ou ofender, proferir palavras insinuosas, obscenas ou outras que se afastem da sã convivência entre pessoas e que de alguma forma atentem contra a dignidade alheia incluindo clientes, outros condutores ou publico, ainda que o assunto não diga respeito aos serviços da Cooperativa.

Contravenção; A não observação dos procedimentos designados no ponto anterior pode conduzir á abertura de procedimento disciplinar com a sanção mínima de trinta dias de inibição da utilização dos serviços da central. Os casos de reincidência podem conduzir á suspensão preventiva até decisão a ser posta á consideração da Assembleia Geral a realizar posteriormente á ocorrência dos factos.

7. Não podem os motoristas interferir nas chamadas para a execução de serviços nem no trabalho

das operadoras ou de outro colega quando para tal não estejam autorizados ou não seja solicitada a sua colaboração.

Contravenção; A não observação dos procedimentos designados no ponto anterior pode conduzir á abertura de procedimento disciplinar com a sanção mínima de trinta dias de inibição da utilização dos serviços da central.

8. Caso se verifique que um utilizador de rádio VHF interfere deliberadamente no serviço,

interrompendo os canais de comunicação ou através duma portadora fixa, fica imediatamente suspenso de todos os serviços até conclusão do processo disciplinar a instaurar, cuja sansão mínima será de noventa dias.

9. Todos os utilizadores da Teletáxis obrigam-se responder e a efetuar qualquer tipo de serviço de

transporte em viatura táxi que lhe seja atribuído pela central, bem como a conceder prioridade aos serviços por esta via.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 14

10. Os serviços, formas de operar ou executar pelos utilizadores de rádio VHF podem ser fiscalizados por qualquer elemento dos Órgãos Sociais, bem como podem ser nomeadas pela Direção, Comissões de Fiscalização para o efeito, cuja definição de ação se encontra detalhada no (Capítulo IV, Art.º 23º do R.I.).

11. Atento ao disposto no presente regulamento, pode qualquer Cooperador, utilizador ou motorista,

ter acção fiscalizadora, irregularidade que a ser detetada, deve ser comunicada via rádio à central, mas deverá sempre ser reportada à Direção, por escrito no prazo de cinco dias úteis, sem a qual, poderá não haver procedimento de averiguação. Caso a infração seja detetada pelo motorista (colaborador) a participação deve ser assinada pelo cooperador/utilizador.

12. Qualquer Cooperador pode solicitar à operadora a anotação de metragem da fita do sistema de

gravação dos últimos cinco dias. Caso se verifique um recorrente, sistemático e despropositado pedido sem motivos concretos, poderá a Direção instaurar procedimento disciplinar, cuja sanção poderá atingir o máximo de trinta dias de suspensão dos serviços da central.

13. Os Cooperadores, utilizadores e motoristas, salvo motivos de força maior, devem abster-se de

ligar para os telefones da central. Se o fizerem por motivos extraordinários devem procurar ocupar a linha o menor tempo possível.

Contravenção; A não observação dos procedimentos designados no ponto anterior pode conduzir á abertura de procedimento disciplinar com a sanção mínima de dez dias de inibição da utilização dos serviços da central.

14. Os Cooperadores que solicitem por escrito a audição de determinada gravação dos últimos cinco

dias, podem exigir à Direção que sejam arquivadas as mesmas até conclusão do processo disciplinar em que eventualmente possam estar envolvidos.

15. Em caso de avaria ou deficiência do sistema de gravação poderá considerar-se comprovada qualquer ocorrência quando testemunhada por dois Cooperadores/utilizadores ou por três colaboradores da Teletáxis.

16. Sempre que a operadora solicite a identificação de um carro ou condutor, este está obrigado a fazê-lo. A não observação implica que fique suspenso de todos os serviços da central até cumprimento ao solicitado, ficando ainda assim sujeito a procedimento disciplinar, cuja sanção máxima para casos primários poderá ir até aos trinta dias de suspensão de todos os serviços da central.

17. Corte de comunicações indevidas – Quem verificou chama a atenção e posteriormente quem cortou levanta comunicações. Sempre que a Direção verifique que houve corte de comunicações indevidas, deverá a mesma repor as comunicações.

18. Conceito de turnos - Entende-se para efeito de penalizações ou outras, que os turnos se dividem em dois:

a) 1º Turno das 05h00 às 17h00;

b) 2º Turno das 17h00 às 05h00.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 15

Artigo 18º

COMUNICAÇÕES VIA RÁDIO VHF

(Ao chamar a central via rádio VHF)

1. Devem os utilizadores de rádio VHF dar o indicativo (Exemplo: Teletáxis 000 chama Teletáxis). Contravenção; As infrações serão anotadas e á terceira reincidência abertura de processo disciplinar com a sanção mínima de três dias de suspensão de todos os serviços.

2. É permitido prestar informações de carater geral e de interesse, designadamente sobre a fluidez de trânsito ou falta dela, ocorrência de acidentes, locais de maior intensidade de clientes ou imprevistos que de alguma forma ajudem a definir itinerários.

3. Estão no entanto vedadas informações relacionadas com localização de ações de fiscalização pelas forças de segurança.

(Ao responder à central via rádio VHF)

4. Devem os utilizadores de rádio VHF dar o indicativo (Exemplo: Teletáxis 000 escuta Teletáxis). Contravenção; As infrações serão anotadas e á terceira reincidência abertura de processo disciplinar com a sanção mínima de três e máxima de trinta dias de suspensão de todos os serviços.

5. Os motoristas poderão transmitir via rádio VHF e em canal de apoio no máximo de três pedidos por turno nos seguintes casos:

a) Marcação de encontros;

b) Informação de roteiros;

c) Transferência ou pedidos de serviço;

d) Avaria de carros;

e) Chamada de reboque;

f) Para ir a casa, render ou á oficina;

g) Para levantar correspondência nos serviços;

h) Casos omissos mas justificadamente de força maior.

Contravenção; As infrações serão sancionadas com corte de comunicações em canal de apoio por turno e abertura de processo disciplinar.

(Casos de emergência ou alarme)

6. Quando um condutor suspeite dos passageiros deve informar a central discretamente usando o seguinte “código de procedimento”

a) Teletáxis 000 a deslocar-se de -------- para ------- e estando de momento em -------

ouvindo com interferência e solicito validação pela central;

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 16

b) Passados alguns momentos a operadora, conferindo a esta situação prioridade de serviço, deve retribuir: Teletáxis central chama 000 para saber em que condições está a ouvir;.

c) O condutor se tudo está a correr dentro do normal deve informar que está a ouvir corretamente e em caso contrário que ouve com interferência ou ruído;

d) O procedimento deve ser ciclicamente repetido até conclusão do serviço.

Contravenção; Caso de falsa emergência implica a sanção mínima de trinta dias de suspensão de todos os serviços da central e a procedimento disciplinar.

7. O sistema de alarme apenas e só deve ser acionado para casos de extrema necessidade ou

perigo, devendo o condutor nos seguintes vinte segundos fornecer o maior número de informações possível à operadora, nomeadamente local e situação em que se encontra, devendo quando terminada ou ultrapassada a situação que levou ao alarme informar a central.

a) Nas circunstâncias de emergência ou alarme todos os utilizadores de rádios VHF, incluindo

Cooperadores suspensos, poderão utilizar a central para estes fins.

CAPÍTULO IV

PROCESSAMENTO DE CHAMADAS POR INTERNET OU RÁDIO VHF

Artigo 19º

Chamadas via Sistema Inteligente de Frotas de Táxi

(Equipamento de despacho de serviço)

1. Todas as chamadas serão distribuídas pelo Sistema “Gestão Inteligente de Frotas de Táxis”, em conformidade com o software do sistema, será visionado no display disponível nas viaturas a origem do serviço. As demais informações úteis sobre o mesmo estarão (em detalhes, acessível depois de aceitar), tendo o motorista dez segundos para confirmar o serviço através da respetiva tecla “ACEITAR”. Findo este tempo, o serviço será relançado ao carro seguinte.

a) Os Cooperadores e Utilizadores são obrigados a terem permanentemente atualizado uma

ficha na central, relativamente às características das suas viaturas e às informações dos seus motoristas, visando uma melhor distribuição de serviços em conformidade com as condições solicitadas pelo cliente;

CONTRAVENÇÃO: Ficam impedidos de receber serviços, aqueles que não estejam expressos nas informações constantes na central ou se verifique desatualização de dados.

b) O motorista após a aceitação do serviço sente-se na obrigação da execução do mesmo,

salvo se verificar o seguinte: Avaria de viatura, trânsito congestionado ou outros, sendo que deverá acionar a tecla “ANULAR” carregando no motivo adequado. Tratando-se de uma anulação e consequente reenvio da chamada com mais de dois minutos, devem sempre informar a central do motivo do relançamento do serviço. Se na deslocação ao local da chamada de serviço o motorista se certificar que o cliente não correspondeu ao pedido, (não está presente), o motorista deve, antes de carregar na tecla “ANULAR”, chamar a central e

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 17

informar que o cliente não comparece. Só depois da central dar indicação, este poderá acionar o motivo “cliente ausente”. Deverá sempre consultar os “detalhes” do serviço.

CONTRAVENÇÃO: Suspensão direta até dez dias dos serviços da central sem prejuízo de abertura de processo disciplinar, tendo em consideração a veracidade do motivo referido, com a sanção de dez a trinta dias de suspensão de todos os serviços da central.

c) Os Cooperadores, Utilizadores e Motoristas, que de qualquer forma patrocinem ou tentem

adulterar a instalação original do equipamento ou o normal e devido funcionamento do sistema “Gestão Inteligente de Frotas de Táxis”, ocorrem no seguinte:

CONTRAVENÇÃO: Abertura de processo disciplinar com a sanção mínima de 30 dias de suspensão de todos os serviços da Central até à exclusão.

2. Nas praças de táxis reconhecidas pelo sistema, os motoristas deverão registar a entrada na

praça com o devido civismo, localizando-se somente na praça e com o táxi na posição de livre, sendo o serviço entregue pela ordem de entrada. Será considerado falsa localização, todos aqueles que se registarem ou se mantenham registados em praça de táxi, fora dela.

CONTRAVENÇÃO: Anulação de serviços entregues, com a sanção direta até dez dias de suspensão de todos os serviços da Central, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

a) As praças reconhecidas pelo sistema são praças de táxis prioritárias para os serviços dessa

zona. A atribuição das praças de táxis prioritárias é da competência da Direção, depois de ouvida a Comissão de Disciplina.

3. O serviço atribuído a uma viatura parada na praça de táxis e que este recuse ou ignore o

sistema, obriga a que esse carro transite para o último lugar de registos de táxis nessa praça, o mesmo acontecendo, quando o táxi deixar a posição de livre (ex.: “PAUSA”). O motorista deverá acionar novamente a tecla de entrada na praça de táxis, para assim ver a sua posição nessa praça.

a) Não é permitido aos motoristas questionarem a central, sobre a sua posição ou localização,

nem a de outros, assim como não podem fazer observações sobre a ordem de registo nas praças ou sobre as saídas por chamada. Qualquer situação anormal, devem apenas informar em canal de apoio a central, que tomará nota da informação;

CONTRAVENÇÃO: aplicação da sanção até dez dias de suspensão direta de todos os serviços da Central, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

b) Os motoristas poderão solicitar táxis diretamente pelo sistema, devendo para o efeito

carregar na tecla “Pedir Táxi”, mencionando todos os detalhes do local exato e nome do cliente que aguarda. São da responsabilidade dos autores todos os pedidos por esta via, procedendo-se em conformidade com o estipulado no ponto 23 do presente artigo.

4. Os motoristas só podem efetuar serviços da central, que tenham aceite através do sistema,

carregando na tecla “ACEITAR”. Depois de aceite, são obrigados a efetuá-lo. É aceitável o reenvio de serviços aceites, desde que sejam reenviados num espaço curto de tempo com máximo de “DOIS MINUTOS”. Em caso de reenvios em tempo superior, devem sempre comunicar o motivo à central, que anotará a ocorrência. A falta de comunicação à central dos reenvios dos serviços com mais de dois minutos após os receber, dará lugar a uma suspensão direta até dez dias de todos os serviços da central, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 18

5. Ao confirmarem o serviço na tecla “ACEITAR”, depois de chegar ao local do serviço, devem

confirmar o nome do cliente, registando a entrada do mesmo, carregando na tecla “TOMAR CLIENTE”. No final do serviço devem carregar na tecla “CONCLUIR”.

6. Sempre que o motorista se deslocar ao local a que foi solicitado o serviço e verificar a ausência

do cliente, só deverá acionar o respetivo motivo da anulação, “CLIENTE AUSENTE” para que o serviço saia do sistema, depois de autorizado pela central. Caso não execute devidamente este procedimento e relançar o serviço, responderá monetariamente para com o colega que efetuar a deslocação desnecessária ao local.

7. Em nenhuma circunstância é permitido que um motorista efetue ou tente efetuar um serviço que

lhe tenha sido retirado ou cancelado, ainda que entregue pelo sistema ou que seja visionado no display e que seja depois cancelado, seja que por motivo for. Em caso de anulação ou cancelamento do serviço sem justificação, devem mandar tomar nota.

CONTRAVENCÃO: Sanção disciplinar até dez dias de suspensão direta de todos os serviços da central, sem prejuízo de abertura disciplinar.

(PROCEDIMENTO DAS CHAMADAS VIA SISTEMA OU RÁDIO VHF)

Seja por via de despacho de serviços, seja via rádio VHF, as chamadas classificam- se e tem o seguinte encaminhamento:

8. Chamada normal dentro do Concelho

a) Depois de aceite, deverá o mesmo chegar ao local de chamada com o livre apagado e o

taxímetro a zero.

b) Somente após a chegada ao local de chamada deve ser ligado o taxímetro e adicionado o suplemento estabelecido pelo sistema tarifário para chamadas via central.

Contravenção: A não observação dos procedimentos atrás enunciados pode conduzir à suspensão direta de todos os serviços até dez dias, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

9. Chamadas de marcação dentro do Concelho

a) Deve ser cumprido o procedimento estabelecido nas alíneas a) e b) do ponto anterior,

sublinhando-se que o taxímetro apenas deverá ser ligado à hora da marcação, independentemente da antecedência com que se verificou a chegada ao local;

b) A chamada de marcação obriga o motorista a comparecer no local da chamada á hora

indicada, tornando-se responsável perante a Teletáxis por todos os danos causados ao cliente pelo facto, caso seja apurada a sua negligência, pela falta de comparência à hora marcada.

Contravenção: A não observação dos procedimentos atrás enunciados pode conduzir à suspensão direta de todos os serviços até dez dias, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 19

10. Chamadas para fora do Concelho

Para chamadas fora do Concelho, seja marcação ou normal, devem os motoristas só acionar o taxímetro à saída do Concelho de Lisboa, respeitando o tarifário de acordo com as indicações do serviço, com ou sem retorno. Em caso de serviço de marcação, devem procurar conciliar a previsão do tempo da chegada de acordo com a hora da marcação.

11. Chamadas de critério

Quando a operadora dá esta indicação significa que o cliente pretende um serviço específico. A operadora dará também esta informação quando o cliente não tenha aguardado pela confirmação do carro. O motorista neste caso poderá ou não efetuar o serviço, contudo no caso de não efetuar, deverá informar a Central.

12. Chamadas de serviço prestado a crédito

São considerados serviços a crédito, todos aqueles que se insiram no âmbito de contactos ou contratos de tal espécie, celebrados entre a Teletáxis e os clientes que se caracterizam pelo pagamento diferido daqueles a quem presta o serviço por via da Teletáxis.

a) A operadora lança como serviço a crédito e os motoristas que se encontrem no pleno gozo

dos seus direitos perante a Teletáxis ficam obrigados a faze-lo nos termos designados no (Capitulo IV, Art.º 19º ponto 1, alínea b) do RI.

b) Os motoristas ficam obrigados a colocar o valor do serviço no sistema ou a informar a central do valor do serviço efetuado a crédito, até ao fim do turno de serviço;

c) Os Cooperadores e utilizadores ficam obrigados a apresentar a faturação dos serviços

prestados a crédito dentro dos cinco primeiros dias úteis do mês seguinte, aquele a que respeitam, se outro prazo não for fixado pela Direção.

c.1) A não observação dos procedimentos enunciados nas alíneas b) e c) deste artigo,

implica que os créditos possam não ser cobrados aos clientes e por consequência, não poderão ser pagos aos Cooperadores e utilizadores que os fizeram;

c.2) Nenhum Cooperador ou utilizador poderá reclamar ou responsabilizar a Cooperativa

pelo não pagamento dos créditos, entregues fora do prazo acima fixado. 13. A Teletáxis procederá à liquidação das faturas apresentadas quando cumpridos os formalismos

enunciados no presente R.I. até sessenta dias após o termo do prazo referido de uma das seguintes formas: Transferência bancária para conta a indicar por cada beneficiário, em numerário ou através da emissão de cheque à ordem do Cooperador/utilizador.

(Modo das chamadas via rádio VHF)

Só por deficiência ou avaria do sistema de despacho de serviço, poderão as chamadas ser entregues via rádio, procedendo-se da forma seguinte.

14. Chamadas à 1ª vez no “ar” – Só poderá responder o carro que estiver na frente da respetiva Praça prioritária.

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15. Segunda chamada à mesma Praça e para o mesmo serviço – Só poderão responder os carros parados nesta, respeitando a ordem de chegada, ficando impossibilitado de responder para esse serviço o carro da frente.

16. À segunda vez que a chamada se encontre no “ar” – Responderão os carros livres

respeitando o conceito de distância, podendo no entanto ser sobreposto por carros que se localizem em Praça, desde que a sua distância às respetivas Praças seja igual ou inferior a duzentos metros, com direito a sobreposição do carro que se localize à frente na mesma Praça.

17. À terceira vez que a chamada se encontre no “ar” – Responderão carros livres e ocupados,

sendo as sobreposições em função da distância legal a percorrer.

Contravenção: A não observação dos procedimentos atrás enunciados implica a anotação da ocorrência e abertura de processo disciplinar. Se durante o mesmo turno de serviço se verificar reincidência, implica o corte imediato das comunicações e dos serviços da central, até final do mesmo.

18. Pedido de carro prioritário pelo cliente – Sempre que o cliente prefira determinado carro deve

a operadora chamá-lo três vezes. Caso o mesmo não responda ou não possa efetuar o serviço, o cliente após ser informado só poderá escolher mais um carro. Após isto e caso o cliente não se oponha, a chamada irá para o “ar” para qualquer outro carro.

19. Pedido de carro com determinadas características – Aqui se inclui uma chamada com

características específicas (idioma, carrinha, ar condicionado, etc.). Neste caso fica o utilizador de rádio VHF a que for atribuído o serviço, responsável pelo cumprimento do mesmo nas condições solicitadas.

a) A Direção reserva-se no direito de fiscalizar ou delegar para que se verifique as aptidões

dos motoristas para efetuarem os serviços nas condições pedidas.

Contravenção: A não observação de condições do ponto anterior de não prestar o serviço da forma conveniente e adequada, implica o corte imediato de comunicações por turno dos serviços de chamada da central e por reincidência, poderá ser elevado até dez dias de suspensão direta, sem prejuízo de abertura de procedimento disciplinar.

20. Ao responder a uma chamada - O utilizador de rádio VHF fica obrigado a efetuá-la não

podendo transportar outros passageiros que surjam ocasionalmente. Deve sempre certificar-se que o passageiro pediu o carro à Teletáxis.

21. A central ao entregar o serviço a um carro – Só em caso de força maior poderá o motorista

anular o mesmo, devendo para o efeito informar a operadora da causa da anulação, podendo esta solicitar a consequente justificação e a localização do carro.

22. Impedimento de efetuar um serviço – Deverá o serviço ser obrigatoriamente encaminhado

para os carros da Teletáxis.

Contravenção: A não observação dos procedimentos enunciados nos pontos 20, 21 e 22, pode conduzir à suspensão direta de todos os serviços até dez dias, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

23. Quando um carro pede outro, seja por via rádio VHF ou GPRS – Deverá a operadora dar

prioridade à chamada, ficando o carro que chama como responsável pelo serviço solicitado e pelo pagamento da deslocação caso não tenha cliente. Caso o carro não espere, deve informar o cliente do número do colega que vai ao local, não se descartando da responsabilização por falta de cliente.

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Contravenção: A não observação dos procedimentos enunciados no ponto 23 deste artigo, implica o pagamento em divida ao colega, que não poderá ser superior à bandeirada, à qual poderá ser adicionado o suplemento de chamada.

24. Quando o cliente não comparece – Deverá o motorista informar a central da importância a

exigir ao cliente, não podendo ser esta superior à bandeirada em vigor, à qual poderá ser adicionado o suplemento de chamada. O valor poderá ser solicitado ao cliente via telefone quando posteriormente venha a pedir nova prestação de serviços, não sendo a Teletáxis responsável pelo não cumprimento do solicitado.

Artigo 20º

(Modo de responder às chamadas via rádio VHF)

1. Ao responder ás chamadas deverão os motoristas localizarem-se com exatidão do local onde se encontram através de dois pontos de referência reconhecidos, sendo obrigatório informar o sentido de marcha em cruzamentos, entroncamentos e artérias de duplo sentido.

Contravenção: A não observação dos procedimentos no ponto atrás enunciados implica que os motoristas não possam responder à mesma chamada, sendo o serviço retirado pelo órgão competente.

a) Em resposta aos pedidos de serviços, caso a sigla Teletáxis não seja corretamente proferida

e ouvida a chamada continuará no “ar”;

b) A ser detetado que um motorista ao dar a sua localização, esta não corresponde à verdade, será considerado falsa localização e o serviço ser-lhe-á de imediato retirado, incorrendo numa suspensão direta até dez dias dos serviços da central, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

Artigo 21º

(Conceito de distância e sobreposições)

1. A distância define-se pelo trajeto legal mais curto e mais rápido entre o ponto de localização do carro até ao local da chamada, entendendo-se por igual uma diferença igual ou inferior a duzentos metros.

2. As sobreposições são sempre da responsabilidade dos utilizadores de rádio VHF, não podendo haver localizações superiores ou sensivelmente iguais à do primeiro utilizador que se tiver localizado e dado entrada no sistema de identificação da central, devendo a operadora entregar o serviço ao último condutor a sobrepor-se.

3. Quando um utilizador de rádio VHF responde a uma chamada de determinado local e outro se sobrepõe, caso o primeiro esteja mais próximo, poderá sobrepor-se dando a primeira posição indicada na central.

4. Qualquer sobreposição indevida poderá ser o serviço retirado por qualquer elemento habilitado para o efeito e entregue ao utilizador que tenha respondido e esteja melhor colocado para efetuá-lo. Em caso de dúvidas o elemento fiscalizador manda anotar o incidente para posterior análise.

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5. Em nenhuma circunstância é permitido que um utilizador de rádio VHF efetue ou tente efetuar um serviço entregue pela operadora a outro utilizador, ainda que depois de uma eventual sobreposição indevida.

6. Não são permitidas discussões ou interferência com outro utilizador na presença de clientes, ainda na eventualidade de ter sido sobreposto indevidamente

Contravenção: A não observação dos procedimentos enunciados nos pontos 2, 5 e 6 deste artigo, implica a suspensão direta, até dez dias dos serviços da central, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

Artigo 22º

(Funcionamento dos Utilizadores dos Serviços da Central)

1. De uma forma geral o utilizador ao aderir ao serviço da Teletáxis compromete-se na aceitação das regras e regulamentos em vigor, designadamente nos pontos respeitantes à Operacionalidade, Chamadas, Fiscalização, Obrigações Pecuniárias e Penalizações, bem como a zelar escrupulosamente pela defesa intransigente do bom nome e imagem da Teletáxis

2. O utilizador será detentor de um cartão de identificação da Teletáxis com a designação “UTILIZADOR” cuja numeração inicia-se com o número quatrocentos.

3. A aquisição dos equipamentos de serviço e de rádio VHF, faixas e números, cuja montagem decorre sob responsabilidade do utilizador, devem obedecer aos normativos enunciados neste Regulamento

4. Nos primeiros quinze dias de cada mês o utilizador deve liquidar o pagamento respeitante aos serviços de utilização em que se inscreve, devendo observar o estipulado neste Regulamento,

a) O incumprimento implica o corte imediato dos serviços da central, além do pagamento de

uma taxa administrativa por viatura e por dia, conforme tabela de preços em vigor, até regularização dos pagamentos em falta.

5. A alteração de taxas ou outros encargos aplicáveis aos Cooperadores e utilizadores de serviços

da Teletáxis, devem ser aprovados em reunião de Órgãos Sociais convocada para o efeito e colocada visivelmente para os utentes nas instalações da cooperativa.

Artigo 23º

(Comissão Fiscalização) 1. Esta Comissão será constituída por Cooperadores, em número considerado suficiente, pelo

período de UM ANO, que pode ou não ser prorrogado, devendo reunir com o número pleno dos seus elementos pelo menos uma vez em cada trimestre com a Direção ou extraordinariamente sempre que por este Órgão seja convocada, devendo estes elementos possuir entre outros atributos, poder de dialogo, serem reconhecidamente aceites como pessoas idóneas e conciliadoras, aprofundado conhecimento dos Regulamentos e Estatutos, bem como das artérias da cidade de Lisboa.

2. A nomeação da Comissão de Fiscalização, é da responsabilidade da Direção, que os pode substituir total ou parcialmente, conforme consagra o presente Regulamento. Estes dependem e reportam a este Órgão e mais concretamente ao seu Presidente, tendo basicamente como finalidade e objetivo o seguinte:

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 23

a) Conseguir dirimir rapidamente conflitos surgidos no desenvolvimento da atividade, designadamente violações e/ou atropelos ao regulamentado no que respeita aos (Capítulos III e IV do R.I.);

b) Inteirar-se das violações grosseiras aos mesmos Capítulos ou outros, colhendo os

elementos de prova necessários para a eventual elaboração de participação que deve ocorrer no prazo de cinco dias uteis dirigida à Direção.

c) Verificar e detetar anomalias cometidas pelas operadoras, cujo reporte deverá ser feito por

escrito à Direção, em prazo não superior a cinco dias uteis.

d) Verificar e detetar anomalias no respeitante ao estado geral de apresentação das viaturas, nomeadamente no tocante a limpeza interior e exterior, falta de números ou faixas e outras identificações que aludam à Teletáxis, que não estejam em conformidade com o regulamentado e/ou em mau estado de conservação, chamando a atenção o motorista, informando posteriormente à Direção, que tomará as medidas corretivas julgadas convenientes, podendo esta ação ir ao corte imediato de comunicações dos serviços da central;

e) Por delegação, não obstando a outras penalizações ou procedimento disciplinar que deve

seguir a tramitação regulamentar, esta Comissão possui competência para retirar serviços e/ou cortar comunicações por turno às infrações cometidas e previstas no (Capítulo III e IV do R.I.), que devendo quando ocorrer situações de gravidade, ser a Direção informada por escrito no dia imediato.

CAPÍTULO V

Artigo 24º

REGIME DISCIPLINAR

(Definição genérica de Infração e Comissão de Disciplina)

(Infração disciplinar)

1. Sem prejuízo dos pontos atrás descritos que contêm em si a previsão de sansões, considera-se infração disciplinar o facto, ainda que meramente culposo, praticado pelo Cooperador com violação de algum dos deveres previstos no Estatutos, Regulamentos e nas normas especiais emanadas dos Órgãos Sociais da Teletáxis quando no exercício das respetivas competências.

(Comissão de Disciplina)

2. A Direção pode nomear uma Comissão de Disciplina cuja composição pode conter um elemento de cada órgão, mais um, que em sentido lato se possa designar como representante dos Cooperadores, este alheio aos Órgãos Sociais, de reconhecido conhecimento do Estatutos, Regulamentos e idoneidade.

a) Esta Comissão por subdelegação da Direção, fica incumbida de todas diligências,

tramitação, condução e preparação de processos disciplinares que lhe sejam endereçados para desenvolvimento, cujas condições de trabalho e meios lhes devem ser proporcionados;

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 24

b) Embora sem competência punitiva, não deve abster-se todavia de, na elaboração do relatório correspondente a cada processo, em conclusões, observando a conjugação do (Art.º 39, ponto 7 e Art.º 41º, ponto 1 do R.I.), indicar sustentadamente qual a graduação da medida punitiva que julga adequada, bem como fazer menção dos artigos do R.I. ou Estatutos infringidos.

Artigo 25º

(Competência para abertura de processo disciplinar)

1. Compete à Direção, por iniciativa própria, por participação da Comissão de Disciplina, da Fiscalização, dos demais Órgãos Sociais, por um Cooperador no pleno uso dos seus direitos ou por funcionário, instaurar processos aos Cooperadores ou seus motoristas devendo salvaguardar:

a) Direitos e deveres previstos e consignados no Estatutos e no R.I.;

b) Aplicar sanções consoante o grau de gravidade em observação das circunstâncias,

agravantes, atenuantes e dirimentes. 2. Para além das infrações objetivamente previstas neste R.I. ou Estatutos, são ainda razões para

abertura de processo disciplinar, os seguintes casos:

a) A prática de qualquer ato ilícito ou fraudulento; b) A provocação de desordem dentro ou nas imediações das instalações da Teletáxis ou na via

pública, que de alguma forma concorram para o descrédito, bom nome e da imagem da instituição;

c) Difamação, ameaça, coação, ou agressão física ou verbal a qualquer elemento dos Órgãos

Sociais, outros Cooperadores, motoristas, operadoras ou outros funcionários quando os atos tenham origem por assuntos relacionados com a Teletáxis;

d) Todos os motoristas das viaturas com faixas da Teletáxis, ou elementos que pertençam aos

Órgãos Sociais, Grupos ou Comissões e que valendo-se dessa condição, desviem ou tentem desviar serviços ou clientes que normalmente e com regularidade chamavam ou trabalhem com a Teletáxis;

e) Violação aos Estatutos, regulamentos e orientações dos Órgãos Sociais; f) Desobediência às orientações transmitidas pelo Presidente da Mesa no decorrer das

Assembleias Gerais. 3. Para elaboração dos processos disciplinares, a Direção nomeará um instrutor de processo,

podendo ser nomeado qualquer elemento dos Órgãos sociais ou da Comissão de Disciplina, que apresentará as suas conclusões em reunião de Direção.

Artigo 26º

(Prescrição do procedimento disciplinar)

1. O direito de instaurar procedimento disciplinar prescreve passados três meses sobre a data em que a falta foi cometida.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 25

2. Se o facto qualificado de infração disciplinar for também infração penal, e os prazos de prescrição do procedimento criminal forem superiores a três, meses aplicar-se-á ao procedimento disciplinar os prazos estabelecidos na lei penal.

3. Se antes do decurso do prazo referido no n°1 alguns atos instrutórios com efetiva incidência na marcha do processo tiverem lugar, a prescrição conta-se desde o dia em que tiver sido praticado o último ato.

4. Suspendem o prazo prescricional, nomeadamente a instauração de processo de sindicância aos serviços e do mero processo de inquérito e ainda de processo disciplinar que não tenha sido dirigido contra Cooperador a quem a prescrição aproveite, mas nos quais se venha a apurar faltas de que seja responsável.

5. Na situação prevista no n° 3 deste artigo, os prazos aí estabelecidos e a forma de contagem a que se reporta o n° 4, só serão observados, no caso de vir a verificar-se condenação definitiva.

6. Quando ocorra a cedência de posição ou de representação, serão arquivados os processos disciplinares do cedente, o qual só poderá ser readmitido passado dois anos após reavaliação do processo pela Direção.

Artigo 27º

(Escala das sanções)

1. Sem prejuízo de outras sanções previstas nos Estatutos ou no R.I. e do dever ressarcitório pelos prejuízos causados, independentemente da sanção que lhe venha a ser aplicada, o Cooperador, utilizador e colaborador, encontra-se também sujeito às medidas punitivas previstas nos respetivos regulamentos de funcionamento caracterizadas nas seguintes graduações:

a) Advertência verbal b) Censura; c) Repreensão escrita; d) Suspensão direta até dez dias; e) Suspensão preventiva até à conclusão de processo disciplinar ou deliberação superior; f) Suspensão dos serviços da Central entre cinco e cento e oitenta dias; g) Multa até ao montante da quotização de seis meses; h) Demissão ao abrigo do (Capitulo II, Art.º 12º ponto 1, Alínea a) do R.I.); i) Exclusão.

2. A aplicação da sanção prevista na alínea e) do nº. 1, tem como limite um ano.

Artigo 28º

(Caracterização das sanções e factos a que são aplicáveis)

1. A sanção de advertência ou censura consiste no mero reparo pela irregularidade praticada e é aplicada por faltas ligeiras aos deveres.

2. A sanção de repreensão será aplicada a casos de negligência e má compreensão dos deveres.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 26

3. A sanção de suspensão direta e preventiva de serviços será aplicada por infração de acordo com a relatividade e/ou gravidade desta e/ou pelo incumprimento doloso dos deveres.

4. A sanção de exclusão de Cooperador é aplicada nos termos do (Capitulo III, Art.º 13º, ponto 4 do Estatutos).

a) A aplicação das sanções a que alude o (Capitulo V, Art.º 27º do R.I.) nas suas alíneas de a)

a g), são da competência do Conselho da Direção. b) Da aplicação das sanções previstas nas alíneas, c), d), f), e g) do (Capitulo V, Art.º 27º do

R.I.), cabe recurso em observação dos formalismos consignados no (Capitulo V, Art.º 43º do R.I.);

c) Compete à Assembleia Geral, sob proposta da Direção, a aplicação da sanção prevista no

(Capitulo V, do Art.º 27, alínea i) do R.I.) d) Todos os Cooperadores, utilizadores e motoristas, que durante o mês de calendários sejam

penalizados com três incidências por violação aos artigos (Capitulo IV, Art.º19º pontos de 1 a 6 e Art.º 21º, ponto 5 do R.I.), poderão ser suspensos diretamente até dez dias dos serviços da central, sem prejuízo de abertura de processo disciplinar.

5. Podem ainda ser motivos para exclusão dos Cooperadores ou de Utilizadores;

a) Procedimento que obriguem a Teletáxis a acionar judicialmente contra o Cooperador; b) Condenação pelos tribunais por crime ou ato infame depois de sentença transitada em

julgado; c) A acumulação no mesmo ano de três ou duas sanções previstas, respetivamente, no

(Capitulo V, Art.º 25º, ponto 2, alínea b) ou c) do R.I.).

Artigo 29º

(Efeitos)

1. Para além dos efeitos declarados no Estatutos e/ou Regulamentos, as penas produzem os seguintes efeitos:

a) No decurso do cumprimento das sanções de suspensão de todos os serviços da

Cooperativa superior a dez dias, implica que no período da suspensão, esteja interdito o acesso às instalações da Teletáxis, bem como à cessação da utilização dos meios e serviços postos á disposição dos associados em geral;

b) A interdição a que alude a alínea anterior, não se aplica quando o Cooperador se deslocar

às instalações para resolução de assuntos administrativos; c) Eventuais amnistias não destroem os efeitos já produzidos pela aplicação da sanção,

devendo porém, ser averbadas no cadastro do associado ou dos motoristas. 2. Todas as sanções disciplinares aos Cooperadores ou utilizadores que devam ter enquadramento

no disposto em R.I. e Estatutos, serão obrigatoriamente afixadas nas instalações da Teletáxis.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 27

Artigo 30º

(Unidade e acumulação de infrações)

1. Não pode aplicar-se ao mesmo Cooperador mais de uma sanção disciplinar por cada infracção ou por infrações acumuladas que sejam apreciadas num só processo.

2. O disposto no número anterior será observado mesmo no caso de infrações apreciadas em mais de um processo, que serão apensos.

Artigo 31º

(Medida e graduação da sanção) Na apreciação da sanção atender-se-á aos critérios gerais enunciados, ao grau de culpa do infrator, às suas características pessoais e a todas as circunstâncias em que a infração tenha sido cometida e que militem contra ou a favor do arguido.

Artigo 32º

(Circunstâncias atenuantes) São circunstâncias atenuantes entre outras:

a) Cadastro isento de qualquer sanção; b) Serviços relevantes prestados à Teletáxis; c) Confissão espontânea da infração e arrependimento; d) Ressarcir a Teletáxis por prejuízos resultantes.

Artigo 33º

(Circunstâncias agravantes)

São circunstâncias agravantes:

a) Ser dirigente; b) Fazer parte de Comissões ou Grupos em representação da Teletáxis c) Acumulação de infrações ou reincidência; d) Premeditação; e) A infração ser cometida durante o cumprimento de sanção disciplinar; f) O conluio com outros indivíduos para a prática da infração; g) A infração redundar em benefício próprio ou para um conjunto restrito de pessoas;

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 28

h) A produção efetiva de resultados prejudiciais à Teletáxis, nos casos em que o Cooperador pudesse prever essa consequência como efeito prático da sua conduta;

i) Procedimento lesivo aos interesses, morais ou materiais da Teletáxis, dos seus Órgãos

Sociais ou Cooperadores e que seja praticado de má-fé; j) A vontade determinada de produzir, pela conduta seguida, resultados prejudiciais à

Teletáxis, independentemente deste se verificar; k) O resultar da infração desprestígio público para a Teletáxis, se a publicidade for provocada

pelo infrator ou que este de alguma forma concorra para o resultado; l) Participar de forma dolosa ou infundada com o intuído de prejudicar outrem; m) Prestar falsas declarações ou obstar à descoberta da verdade.

Artigo 34º

(Circunstâncias dirimentes)

1. São circunstâncias dirimentes da responsabilidade disciplinar:

a) A coação física; b) A privação acidental e involuntária do exercício das faculdades intelectuais no momento da

prática do ato; c) A legítima defesa; d) O exercício de um direito ou o cumprimento de um dever.

Artigo 35º

(Suspensão preventiva)

1. Sempre que a natureza das faltas cometidas implique a instauração de procedimento disciplinar, pode o Cooperador ficar suspenso dos seus direitos associativos até deliberação do Órgão competente.

2. A suspensão a que se refere o número anterior, cuja competência é acometida à Direção, deve verificar-se por conclusão em processo sumário logo a seguir ao conhecimento da falta, cuja tramitação temporal deve observar o definido no (Capitulo V, Art.º 38º do R.I.).

3. O período de suspensão preventiva será levado em conta no tempo do cumprimento da sanção aplicada e não poderá ser superior a um ano.

4. Os períodos de suspensão, sejam estes por motivos preventivos ou de sanção, terão implícitas as obrigações constantes no (Capitulo II, Art.º 9º, alínea j) do R.I.).

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 29

Artigo 36º

(Suspensão das funções de dirigentes)

1. O dirigente incurso em processo disciplinar será suspenso de funções até à respetiva decisão.

2. Por deliberação em reunião conjunta de todos os Órgãos Sociais, pode qualquer dirigente ou membro dos Órgãos Sociais, ser suspenso das suas funções, observando-se o Código Cooperativo.

Artigo 37º

(Processo disciplinar)

1. A competência para instauração de processo disciplinar, encontra-se definida no (Capitulo V, Art.º 25º do R.I.), cuja tramitação pode ser subdelegada em observação do (Capitulo V, Art.º 24º, ponto 2 do R.I.).

2. Aos colaboradores (motoristas) apesar destes estarem sob contrato de trabalho dos Cooperantes ou dos utilizadores, são também agentes transportadores da imagem da Teletáxis, pelo que respondem perante a Cooperativa dos atos praticados por violação ao presente regulamento. À sua entidade patronal, na qualidade de Cooperador, será dado conhecimento, por carta simples, da decisão final do processo disciplinar e das circunstâncias que o motivaram.

3. Quando se concluir que a participação é infundada ou dolosamente apresentada no intuito de prejudicar um Cooperador, será instaurado, processo disciplinar contra o participante.

4. Conforme define o (Capitulo II, Art.º 9º, alínea i) do R.I.), quando convocados pela Direção, os Cooperadores, utilizadores ou motoristas ficam obrigados a apresentarem-se de acordo com as respetivas convocatórias. A falta injustificada implica o corte de comunicações aos faltosos até à comparência e justificação dos mesmos durante as horas normais de expediente.

Artigo 38º

(Tramitação)

1. Instaurado o processo disciplinar a instrução inicia-se imediatamente após a entrega da participação e ultima-se no prazo de noventa dias, só podendo ser excedido este prazo por deliberação conjunta dos Órgãos Sociais, com suporte devidamente fundamentado, salvo casos em que o procedimento disciplinar implique também ação penal, em que deve ser observado o enunciado no Art.º 26 do R.I.

2. Sempre que seja aplicada a suspensão preventiva incluindo de serviços da central, a mesma deve verificar-se em observação do ponto anterior.

Artigo 39º

(Do processo)

1. O processo disciplinar é de natureza sigilosa até à acusação e a forma dos atos. Quando não esteja expressamente regulada, ajustar-se-á ao fim que se tem em vista e limitar-se-á ao indispensável para atingir essa finalidade.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 30

2. Para descoberta da verdade poderá, oficiosamente, realizarem-se todas as diligências e atos

julgados convenientes.

3. À exceção da sanção de advertência ou censura, as restantes sanções serão sempre aplicadas precedendo o apuramento dos factos em processo disciplinar.

4. A sanção de advertência ou censura, será aplicada sem dependência de processo, mas com audiência do arguido.

5. Da diligência referida no número anterior, para a qual o arguido será notificado pessoalmente, por rádio VHF, GSM ou por carta simples para a morada constante nos arquivos da Teletáxis. Será levantado auto de declarações presenciais, podendo apresentar quando o requeira, resposta por escrito no prazo de cinco dias uteis.

6. No caso das infrações disciplinares constantes da mesma participação, terem sido cometidas na mesma ocasião ou relacionadas umas com as outras, haverá lugar a uma só pena disciplinar.

7. Para todas as infrações cometidas pelo infrator, será organizado um só processo, mas tendo-se instaurado diversos, serão apensados ao da infração mais grave, no caso de a gravidade ser a mesma, aquele que primeiro tiver sido instaurado.

Artigo 40º

(Instrução do processo)

1. Autuar-se-á a participação, ouvindo o participante, arguido e as testemunhas por estes indicadas e as mais que julgar necessárias, procedendo-se às diligências reputadas indispensáveis ao apuramento da verdade, lavrando delas os respetivos autos que devem ser assinados por todos os intervenientes.

2. Deverá ouvir-se o arguido, a requerimento deste e/ou quando se entender conveniente até ultimar a instrução e poderá também este ser acareado com as testemunhas ou com o participante.

3. Ao arguido incumbe o dever geral de colaborar nas diligências referidas no número anterior, sendo a sua recusa tomada em consideração na apreciação da prova recolhida.

4. Durante a fase de instrução do processo, poderá o arguido requerer que se promova às diligências para quem tenha competência e consideradas por aquele, essenciais para o apuramento da verdade.

5. Quando se julgue suficiente a prova produzida, poderá ser indeferido o requerimento referido no número anterior

6. Concluída a investigação, se entendido que os factos constantes dos autos não constituem infração disciplinar, que o arguido não é o agente da infração ou que não é exigível responsabilidade disciplinar em virtude de prescrição ou outro motivo, elaborará relatório, arquivará os autos e dará conhecimento da sua decisão aos participantes, devendo ser avaliado da existência ou não de matéria suficiente para aplicação do previsto no (Capitulo V, Art.º 37º ponto 3 do R.I.).

7. No caso contrário, deduzirá acusação a qual terá de conter a indicação dos factos integrantes da mesma, bem como das circunstâncias de tempo, modo e lugar da infração e das que integram atenuantes e agravantes, fazendo sempre referência aos preceitos regulamentares violados e à sanção aplicável.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 31

8. Da acusação será extraída cópia, no prazo de cinco dias uteis, a qual será entregue ao arguido

mediante notificação pessoal ou por carta com registo simples, para a morada constante nos arquivos da Teletáxis, marcando-lhe um prazo de cinco dias uteis, para apresentação da sua defesa escrita, prazo que se inicia com a notificação pessoal ou ao terceiro dia após a data de envio nos correios.

9. Se não for possível a notificação nos termos do número anterior:

a) Pode o Cooperador ser convocado via rádio VHF, GSM (mensagem via sistema de despacho de serviço), telefone ou SMS.

b) Pode ser afixado nos acessos às instalações da Teletáxis, citando-o para apresentar a sua

defesa em prazo não inferior a dez nem superior a vinte dias, contados da data da publicação.

10. O aviso nos termos do número anterior, só deverá conter a menção de que se encontra

pendente contra o arguido, processo disciplinar e o prazo fixado para apresentar a sua defesa.

Artigo 41º

(Defesa do arguido) 1. Durante o prazo para a apresentação da defesa, pode o arguido examinar o processo, por si ou

seu representante devidamente mandatado, cuja petição deve ser antecipada em cinco dias úteis, tendo lugar a consulta a qualquer hora do expediente dos serviços administrativos da Teletáxis, para cujo fim providenciará espaço adequado, considerando não ser permitida a cópia, fotografia ou subtração de documentos neste contidos, salvo casos devidamente justificados e autorizados pela Direção, podendo ainda acompanhar ou subdelegar o acompanhamento no processo de examinação

2. A petição deve ser assinada pelo próprio ou pelo seu representante, e será apresentada na secretaria e dele será passado competente recibo com a menção do dia e hora da consulta.

3. Com a resposta, deve o arguido apresentar o rol das testemunhas, juntar documentos e requerer quaisquer diligências que podem ser recusadas por despacho fundamentado, quando manifestamente não pertinentes ou desnecessárias.

4. Por cada facto, não podem ser indicadas mais de três testemunhas, que o arguido se compromete a apresentar.

5. Para efeitos do número anterior, aquando da notificação das testemunhas indicadas, deve o arguido ser avisado para providenciar a sua apresentação.

Artigo 42º

(Decisão disciplinar)

1. Finda a instrução do processo, será elaborado um relatório completo e conciso onde conste a prova da existência material das faltas imputadas, alusão aos artigos do Estatutos ou regulamento infringidos, a sua quantificação e qualificação de gravidade, as importâncias

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 32

relativas a indemnizações e a pena que entende justa ou a deliberação de que os autos se arquivem por ser insubsistente a acusação.

2. A decisão será notificada ao arguido e participante que o devem ser na mesma data.

3. As deliberações que apliquem sanções começam a produzir os seus efeitos legais no dia seguinte ao da notificação ou não podendo ser notificado, cinco dias após a publicação do aviso.

4. Só as decisões de aplicação de medidas disciplinares aos motoristas, serão transmitidas aos Cooperadores, sendo-lhes enviada cópia da decisão por carta simples, para a morada constante nos ficheiros de Cooperador.

Artigo 43º

(Recursos) 1. Sem prejuízo dos preceitos consignados no presente regulamento, qualquer recurso implica que

na posterior apreciação a sanção aplicada possa vir a ser extinta, mantida ou agravada.

2. Excetuam-se as sanções previstas nos (Capítulos III e IV do R.I.), respeitante a Operacionalidade e Chamadas, ou outras que aludam diretamente ao incumprimento de pagamentos ou das deliberações que apliquem diretamente a sanção de suspensão.

3. Os recursos aceites terão efeito suspensivo da sanção, que devem ser apreciados na imediata reunião do Órgão competente.

4. Na apreciação a que alude o ponto anterior, na falta de consenso sobre a apreciação do recurso, prevalece a decisão expressa por maioria dos elementos presentes.

5. O prazo para a interposição de recurso é de cinco dias uteis a contar da data de notificação ao arguido da sanção aplicada.

6. O recorrente juntará ao requerimento de interposição de recurso, os documentos que entender conveniente e que não tenha tido a oportunidade de apresentar.

7. Sem prejuízo de recurso aos Tribunais, em observação do consignado no artigo 9º ponto 1, alínea p) deste Regulamento, das sanções aplicadas em processo disciplinar aos Cooperadores, cabe recurso para os Órgãos Sociais e depois para a Assembleia Geral. Aos utilizadores e colaboradores, cabe recurso apenas para os Órgãos Sociais da cooperativa.

8. A sanção prevista no (Capitulo V, Art.º 27º, alínea i) do R.I.), é da competência da Assembleia Geral.

CAPITULO VI

Artigo 44º

(Processos de auditoria, inquérito, sindicância)

1. O processo de inquérito, auditoria e sindicância são determinados pela Assembleia Geral, convocada para o efeito, visando:

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 33

a) Apuramento dos autores de procedimentos, factos ou atos ilícitos; b) Averiguação geral do funcionamento de qualquer serviço ou atividade da Teletáxis, por

presunção fundamentada de irregularidade. 2. A Assembleia Geral determinará a instauração de qualquer dos processos a que se alude,

nomeará também os respetivos sindicantes, internos ou externos, fixando o prazo para a instrução e conclusão do processo.

3. Salvo os casos em que os processos lhe sejam diretamente dirigidos, a supervisão e coordenação destes processos deverá por princípio, ser acometida ao Órgão da Mesa da Assembleia, que coordenará e acompanhará o seu desenvolvimento garantindo as necessárias condições e disponibilidade de meios:

a) Nos casos em que o Órgão da Mesa da Assembleia Geral, ou algum dos seus elementos

esteja envolvido nos processos atrás designados, as competências de acompanhamento e coordenação, passarão sucessivamente pela ordem, Conselho Fiscal, Direção.

b) Quando os processos sejam dirigidos ao conjunto dos Órgão Sociais, a Assembleia Geral nomeará uma Comissão em número não inferior a três elementos, mas sempre em número impar, para acompanhamento e supervisão dos auditores;

c) Os auditores internos ou externos, que venham a ser nomeados fora dos órgãos sociais, apenas respondem à Mesa da Assembleia Geral no seu conjunto, ou quem sucessivamente os substituir de acordo com o consignado nos itens anteriores.

4. Os processos de auditoria ou sindicância que se venham a mostrar infundados, devem ser

averiguadas as razões no sentido de determinar se há ou não matéria a que alude o (Capitulo V, Art.º 37º ponto 3 do R.I.) e/ou com agravantes previstas no (Capitulo V, Art.º 33º do R.I.), não dispensando que de imediato os promotores do pedido se tornem responsáveis pelas despesas decorrentes.

a) Considerando ser a Assembleia Geral quem determina a ação, os votantes que

expressarem o seu voto no sentido da decisão suportarão as despesas, que serão repartidas equitativamente por cada um, cabendo à Mesa da Assembleia Geral determinar e identificar os pagantes.

5. A instrução processar-se-á em observação dos termos designados nos artigos do R.I. definidos

para o efeito da elaboração de processo.

6. Concluída a instrução será elaborado relatório circunstanciado que será imediatamente remetido ao Órgão que determinou o processo e do qual constarão as conclusões necessárias e a proposta das medidas consideradas indispensáveis e convenientes.

7. O relatório constituirá a fase preparatória do processo disciplinar quando se concluir pela identidade dos autores dos factos ilícitos ou da existência de matéria sujeita a processo disciplinar ou ação cível.

8. Das conclusões, deverá ser dado conhecimento em Assembleia Geral que se realize posteriormente à conclusão do processo.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 34

CAPÍTULO VII

REGULAMENTO E FUNCIONAMENTO DAS ASSEMBLEIAS

Artigo 45º

(Órgãos Sociais)

1. São Órgãos Sociais da Teletáxis: A Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e Direção, tendo as seguintes composições:

a) Mesa da Assembleia Geral: Presidente, Vice-Presidente e Secretário; b) Conselho Fiscal: Presidente e dois Vogais; c) Direção: Presidente, Tesoureiro, um Secretário e dois Vogais.

2. A nomeação para os Órgãos Sociais será sempre feita por eleição, podendo haver reeleições totais ou parciais, de acordo com o Código Cooperativo e nos termos adiante designados.

3. O presidente da Direção, só pode ser reeleito para três mandatos consecutivos, se outro prazo não vier a ser designado pelo Código Cooperativo.

Artigo 46º

(Eleições e Regulamento Eleitoral)

1. A eleição dos Órgãos Sociais e dos dirigentes a que se reporta o (Capitulo IV do Estatutos) e

especificado no artigo anterior, é feita em apresentação de listas conjuntas que integrem todos os Órgãos, ou em listas restritas a cada Órgão, por escrutínio secreto, realizando-se trienalmente, durante o mês de Novembro, por designação da Mesa da Assembleia Geral.

2. A apresentação das candidaturas a endereçar à Mesa da Assembleia Geral que lidera, coordena

e fiscaliza todos os assuntos aos atos relacionados, é feita nos serviços administrativos da Teletáxis até às 18:00 horas do 20° dia útil anterior à data designada para as eleições, considerando:

a) Não existe número limite candidaturas (listas) podendo existir recandidaturas totais ou

parciais, sendo a atribuição da designação das listas concorrentes feita por ordem alfabética de apresentação.

b) As listas devem conter a identificação dos candidatos, através do nome completo do

Cooperador, número, nome do designado e indicação do Órgão e cargo a que se candidatam;

c) Termo individual ou coletivo de aceitação da candidatura; d) Devem ser entregues em envelope lacrado, onde pelos serviços administrativos, será

aposto carimbo de acuso de receção indicando dia e hora.

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3. Em caso de vaga de um Órgão, a eleição para o mesmo decorrerá de acordo com o preceituado no Código Cooperativo e nos pontos anteriores, devendo o Órgão eleito apenas completar o mandato em curso.

4. O Cooperador escolhido para exercer as funções de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, será o mandatário da mesma e representará cada lista nas operações eleitorais e receberá as notificações das deliberações da Mesa da Assembleia Geral, tornando-se para todos os efeitos o único interlocutor legal no processo, cujas funções terminam com o encerramento do ato.

5. O mandatário a que se refere o preceito anterior, quando solicitado, se justifique e que a Mesa da Assembleia Geral não se oponha, pode ser coadjuvado por delegados às mesas de voto, no máximo um por cada mesa constituída, que quando for o caso, a sua identificação e número de Cooperador serão indicados à Mesa da Assembleia Geral, logo que esta lhe comunique o número de mesas que se formarão para o ato eleitoral.

6. Não serão aceites listas que englobem candidatos, com:

a) Incursos em processos disciplinares ou pendentes; b) Que estejam em incumprimento das suas obrigações pecuniárias e/ou regulamentares; c) Que tenham sido sancionados em processo disciplinar por falta grosseira, cuja sanção tenha

sido superior ou igual a cento e oitenta dias de suspensão nos últimos dois anos;

d) Que se apresentem colidindo com as condições estipuladas no (Capitulo II, Art.º 8º, ponto 3, alínea a) do R.I.).

e) Que as identificações indicadas no processo de candidatura não correspondam aos

elementos constantes dos arquivos da Teletaxis 7. Esgotado o prazo a que se refere o ponto 2 deste artigo ou se detetadas condicionantes, ou

impedimentos no que respeita ao ponto anterior, a Mesa da Assembleia Geral nos quatro dias uteis subsequentes, notificarão os mandatários de quaisquer irregularidades ou omissões verificadas nas listas, que devem ser sanadas em igual período, sob cominação de virem a ser rejeitadas.

8. Findo o referido prazo de oito dias uteis, a Mesa da Assembleia Geral dará publicidade às listas eleitorais aceites durante o prazo dos três dias seguintes, nos locais habituais das instalações da Teletáxis, fixando a data e hora do início da campanha que não deve ser inferior a oito dias.

a) As ações de campanha no interior das instalações da Teletáxis não devem obstar ou colidir

com o regular desenvolvimento dos trabalhos administrativos ou outros; b) Não se descarta, caso assim seja entendido pela Mesa da Assembleia Geral, que deve

instruir e fiscalizar, que no dia anterior das eleições possa haver lugar à informação desta realização pela operadora (limite de 3 x no dia) lembrando do ato, mas sem quaisquer outras alusões (ex. lembramos os colegas que amanhã entre as X e as Y horas decorrerão as eleições para os Órgãos Sociais na sede da Teletáxis);

c) Ficam os Mandatários responsáveis por garantir que as campanhas se desenrolem num

clima cordial, elevado e propicio à troca de ideias ou de conceitos, pugnando para que este não se deteriore descambando para procedimentos, palavras ou ações que se afastem da sã convivência e urbanidade entre pessoas.

9. Considera-se encerrada a campanha eleitoral 24 horas antes do inicio do ato eleitoral pelo que

findo o período de campanha deve ser observado que:

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a) Não é permitida propaganda eleitoral no interior ou num raio não inferior a 200 metros das

instalações da Teletáxis; b) Cabe a responsabilidade aos Mandatários de promoverem a remoção de qualquer

propaganda afixada no interior das instalações.

10. Em observação do ponto seguinte e com acordo da Mesa da Assembleia Geral, podem os Mandatários das listas candidatas, individual ou coletivamente, procurar o contacto via postal com os Cooperadores, cujos procedimentos de expedição ficam a cargo dos serviços da Teletáxis uma vez que o (Capitulo II, Art.º 3º, ponto 3 do R.I.), impede a divulgação de dados.

11. Todo e qualquer custo decorrente da campanha eleitoral será exclusivamente suportados pelos candidatos, cujos Mandatários ficam perante a Teletáxis, responsáveis pelas respetivas liquidações, exceto os custos resultantes da logística necessária à realização do ato eleitoral.

12. Pode a Direção, a pedido da Mesa da Assembleia Geral, disponibilizar no interior das instalações da Teletáxis, vitrinas ou espaços para afixação de propaganda em observação da equidade entre listas concorrentes, sendo apenas nestes permitido a divulgação de programas, listas ou outras informações que ao ato respeitem.

13. Se até ao dia e hora limite fixado no ponto 2 deste artigo, não for apresentada qualquer lista candidata, compete à Mesa da Assembleia Geral organizar uma, que será a única admitida a sufrágio.

14. Os votantes e os boletins devem observar o seguinte: a) Sob responsabilidade da Mesa da Assembleia Geral, devem ser produzidos boletins em

número previsível suficiente, contendo marcas singulares incopiáveis; b) Serem em papel ou cartolina de forma retangular, contendo a data e designação que aluda

ao ato; c) Devem conter por ordem alfabética, todas as designações das listas concorrentes e à frente

de cada letra um quadrado, não devendo em qualquer circunstância existir razões de destaque ou diferenciação entre si;

d) Dentro do quadrado, à frente da letra correspondente à lista que o votante pretende eleger,

deve ser aposta uma cruz que indica o sentido de voto, devendo o boletim ser depositado na urna colocada para o efeito dobrado em duas partes;

e) Consideram-se nulos, todos os votos que contenham mais que uma cruz ou qualquer outro

sinal gráfico para além do referido na alínea anterior; f) No caso de um votante se enganar e pretender corrigir o erro, antes de depositado o boletim

na urna de voto, deve dirigir-se ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral para que, em conjunto com os Mandatários e/ou delegados de cada lista concorrente, se inteirem da situação, devendo então ser dado novo boletim e o anterior destruído simultaneamente;

g) Os boletins sobrantes não servindo para eleições sucessivas, devem ser destruídos de

imediato quando encerradas as mesas de voto, o que deve ser garantido pela Mesa da Assembleia Geral. Processo este que deverá ser acompanhado pelos Mandatários de cada uma das listas concorrentes;

h) Devem os votantes fazerem-se acompanhar do respetivo cartão de identificação a que alude

o (Capitulo II, Art.º 14º do R.I,) para o habilitar ao ato;

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i) Na falta do documento referido na alínea anterior, caso exista inequívoca identificação do Cooperador e acordo entre os Mandatários das listas concorrentes e que a Mesa da Assembleia Geral não encontre motivos para se opor, poderá o Cooperador votar, devendo o facto ser registado no caderno eleitoral e assinado pela mesa;

j) O voto é nominal e secreto. É no entanto admitido o voto por delegação ou correspondência,

cujas formas se encontram especificadas no (Capitulo II, Art.º 8º, ponto 3, alínea f) do R.I.). 15. Deve existir uma camara de voto que recate o eleitor no preenchimento do respetivo boletim e só

este poderá estar no espaço ou nas imediações.

16. Durante a votação, só é permitida a permanência junto das urnas, aos membros da Mesa da Assembleia Geral, Mandatários ou delegados às mesas de voto e do votante, este durante o tempo estritamente necessário para exercer o seu direito.

17. Será proclamada vencedora a lista com maior número de boletins válidos, cuja divulgação deve ser afixada nas instalações da Teletáxis com informação do número de votantes, resultado obtido por cada uma das listas concorrente, bem como do número de votos em branco ou nulos e destruídos, cuja soma deve corresponder ao número de boletins produzidos.

18. Em caso de empate, não sendo permitida qualquer alteração aos elementos apresentados a sufrágio por cada lista, efetuar-se-á nova votação até aos oito dias seguintes, marcando a Mesa da Assembleia Geral a respetiva data e providenciando a feitura de novos boletins.

19. Em observação do Ponto 17 deste art., do ato eleitoral será lavrada ata que conterá, além da menção do dia, hora e local da sessão, a forma como decorreram todas as operações, devendo esta ser assinada pelos membros da Mesa da Assembleia Geral, Mandatários e delegados das listas.

20. Os membros dos Órgãos Sociais e demais dirigentes cessantes, exercerão os seus cargos até

final do mandato em curso.

21. A organização do processo eleitoral compete à Mesa da Assembleia Geral em observação do (Capitulo VII, Art.º 55º, ponto 3 do R.I.).

22. Findo o ato eleitoral, em articulação conjunta e em datas a definir, compete aos Presidentes da Assembleia Geral (cessante e eleito), garantir a passagem adequada e conveniente de testemunhos entre Órgãos, no sentido de serem salvaguardados os superiores interesses da Teletáxis, em observações do consignado no artigo seguinte.

23. A recusa, a inadequada passagem de testemunho ou a omissão de dados relevantes para o normal funcionamento da Teletáxis poderá ser passível de processo de averiguação e/ou disciplinar.

Artigo 47º

(Posse e destituição)

1. A posse ordinária dos eleitos será conferida no prazo de quinze dias após a eleição, mas só se tomará efetiva a partir do dia 2 de Janeiro seguinte, ou na data da posse se esta for posterior aquela data, tendo em observância o ponto 23 do artigo anterior.

a) Nos casos em que haja destituição dos Órgãos Sociais (Capitulo IV, Art.º 16º, alínea a) dos

Estatutos), a posse é conferida nos três dias seguintes à Comissão que, obrigatoriamente,

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vier a ser eleita na Assembleia Geral que determinou a destituição, cuja composição será no mínimo de 3 e no máximo de 5 elementos, devendo um destes ser, pela Assembleia Geral, indicado como Presidente.

b) Os elementos cessantes ficam obrigados a observar com o preceituado nos pontos 22 e 23

do artigo anterior, em conjugação com o (Capitulo VII, Art.º 48º, pontos 1 e 2 do R.I.); c) A Comissão eleita na circunstância descrita no ponto 1, alínea a) deste artigo, deverá

promover a realização de eleições num prazo máximo de sessenta dias, cuja responsabilidade de condução do processo fica incumbida a quem preside.

d) Do resultado destas eleições, a tomada de posse efetiva, que se considera tacitamente

validada, realizar-se-á passados 5 dias após as eleições. 2. Em caso da destituição se cingir à totalidade de um único Órgão, sem prejuízo de eleições

parciais que devem ocorrer nos 30 dias posteriores à deliberação, considerar-se-á que as funções se extinguem no final do mandato dos demais Órgãos, observar-se-á o consignado na última parte da alínea a) deste artigo.

3. Se algum dirigente efetivo não tomar posse no prazo dos trinta dias posteriores, será substituído nos termos do artigo seguinte.

Artigo 48º

(Demissão e substituição dos dirigentes)

1. Qualquer dirigente pode, no decurso do mandato, demitir-se do cargo mediante pedido

devidamente fundamentado, dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral que só será válido depois de comunicada a sua aceitação.

2. O dirigente demissionário, nas condições do número anterior fica obrigado a proceder à completa regularização dos assuntos pendentes respeitantes ao exercício do seu cargo, bem como de qualquer missão de que especificamente tenha sido encarregado.

3. Na inobservância do estabelecido no número anterior fica o dirigente demissionário passível de instauração de processo disciplinar.

4. O membro efetivo que declarar, fundamentadamente, não poder exercer o respetivo cargo por período de tempo superior a trinta dias, será substituído interinamente por outro membro efetivo do Órgão em acumulação de funções. a) As demissões e/ou vagas ocorridas em qualquer Órgão serão preenchidas de acordo com o

estabelecido no código cooperativo, nos Estatutos e no presente regulamento. não se descartando a possibilidade de cooptações pontuais para tornar o número de elementos no órgão impar.

5. As substituições na Direção, processar-se-ão, tendo em conta a contagem impar do Órgão,

sucessivamente, da seguinte forma: b) O Presidente pelo tesoureiro, este pelo 1º secretário; c) Os vogais apenas podem ocupar as vagas de secretários;

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d) Sem prejuízo das substituições, as propostas contendo as alterações devem ser

fundamentadas pelo Órgão que as deve submeter à Assembleia Geral para ratificação. 6. As substituições no Conselho Fiscal obedecem à forma da sua composição, passando um vogal

a Presidente.

7. Quando se verificar a demissão do Presidente da Mesa da Assembleia Geral ou coletiva dos restantes membros, proceder-se-á à sua substituição com observância do processo de eleições para aquele Órgão.

8. O preenchimento de qualquer cargo vago do Órgão a que se reporta o número anterior, à exceção do Presidente, será preenchido dentro do quadro dos eleitos do Órgão por acumulação de funções a ratificar pela Assembleia Geral.

9. Os dirigentes demissionários ou os que atingirem o final dos seus mandatos continuarão no exercício de funções até serem substituídos.

10. Na presença do preceito designado no (Capitulo VII, Art.º 47º, ponto 5 do R.I.), a substituição deverá seguir a tramitação prevista nos pontos 6 e 9 do presente artigo, não dispensando contudo que o dirigente que não tomou posse se justifique formalmente, cujas razões deve fundamentar, informação esta que deverá ser prestada na Assembleia Geral posterior a realizar.

Artigo 49º

(Reuniões dos Órgãos Sociais)

1. Os Órgãos Sociais terão reuniões ordinárias e extraordinárias.

2. As datas das reuniões ordinárias poderão ser alteradas por motivos de força maior, mediante comunicação aos seus membros com a necessária antecedência.

3. As reuniões extraordinárias realizar-se-ão mediante aviso feito com um mínimo de quarenta e oito horas de antecedência.

4. As reuniões realizam-se em princípio, nas instalações da Teletáxis.

Artigo 50º

(Convocações)

1. As convocatórias serão feitas pelo Presidente do Órgão correspondente ou por quem o substitua.

2. Os avisos convocatórios para efeito de reuniões extraordinárias, serão feitos por via telefone ou SMS, excetuo quando a urgência assim o determinar, pode ser utilizado outro meio mais expedito, institucionalizado e em uso, aceite de forma comum.

3. As convocatórias para as reuniões em Assembleia Geral, serão elaboradas e assinadas pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral e deverão ser expeditas por via postal registada ou entregues pessoalmente mediante protocolo, com assinatura posta, em como o associado a recebeu, quinze dias antes da realização da Assembleia, ordinária, extraordinária ou eleitoral, em observação ao estipulado no Código Cooperativo e nos Estatutos.

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Artigo 51º

(Funcionamento)

1. As sessões iniciam-se à hora marcada no aviso convocatório encontrando-se presente a maioria dos membros dos Órgãos, salvo o funcionamento da Assembleia Geral que deve observar o disposto estatuído no (Capitulo IV, Art.º 18º do Estatutos).

Artigo 52º

(Votação)

1. As decisões dos Órgãos da Teletáxis, à exceção das estatutariamente previstas, são tomadas por maioria.

2. Votará em último lugar quem preside.

3. Em caso de igualdade de votação decidir-se-á de harmonia com o sentido do voto do Presidente.

4. O votante depois de votar não poderá modificar o seu sentido de voto, mesmo que alegue erro, confusão ou incompreensão.

5. As decisões tomadas só podem ser sujeitas a nova votação na presença de elementos que não tenham sido apreciados na discussão anterior.

6. As votações não presenciais nas Assembleias Gerais devem observar o estipulado no (Capitulo

II, Art.º 8º, ponto 3, alínea h) do R.I.).

Artigo 53º

(Presenças e ausências)

1. As presenças nas reuniões dos Órgãos da Teletáxis serão registadas em livro, ou suporte ou na respetiva ata, através da assinatura do Cooperador ou dirigente.

2. A ausência de qualquer membro à reunião do respetivo Órgão será justificada antes, no decurso, ou até à próxima reunião, por escrito, ao respetivo Presidente ou diretor do Órgão.

3. Compete ao Presidente ou diretor do Órgão a aceitação ou não da justificação.

4. São condições para perda de mandato os membros dos Órgãos da Teletáxis, as constantes no Código Cooperativo e ainda, os que faltem injustificadamente a três reuniões sucessivas ou seis alternadas durante um ano, ou os que violem dolosamente o preceituado no presente regulamento ou Estatutos.

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Artigo 54º

(Atas)

1. De todas as reuniões, de qualquer Órgão, são lavradas atas que deverão ser assinadas por todos os presentes o que os torna responsáveis pelas infirmações e decisões nesta contidas, observando ainda o estipulado no Art 59 Ponto 8 do RI.

2. Das atas redigidas em termos precisos e concisos constará: data e hora do início da sessão, local, presenças e menção da leitura da ata da reunião anterior, se esta ainda não tiver sido já aprovada, Ordem de Trabalhos, relato da sessão, data e hora do encerramento.

3. Os livros de ata poderão ser constituídos por suportes das atas por forma a constituírem um volume encadernado, contendo termos de abertura e encerramento e todas as folhas numeradas e rubricadas pelo Presidente de cada Órgão.

4. Os Cooperadores podem exercer o direito de fazer declaração do sentido de voto que deve ficar registada em ata.

CAPÍTULO VIII

Artigo 55º

(Funcionamento e atribuições genéricas dos Órgãos)

(Mesa da Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral cujas atribuições encontram-se sinteticamente definidas nos (artigos 15º, 16º, 17º, 18º e 19º do Capitulo IV do Estatutos);

2. Para além das atribuições e deveres a seguir na Assembleia Geral, constante dos Estatutos e

presente Regulamento sobre o respetivo funcionamento, esta reger-se-á pelas normas constantes de manual da especialidade adotado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, visando a disciplina e o regular funcionamento da Assembleia.

3. Imparcialmente, acompanhar e dirigir os processos eleitorais garantindo igualdade de oportunidades, equidade, clareza e transparência entre listas concorrentes em observação plena do que está regulamentado em termos de matéria eleitoral competindo-lhe ainda:

a) Organização do processo eleitoral, verificar a legalidade das candidaturas e divulgar as

listas concorrentes; b) Marcar datas, horas e locais onde decorre a Assembleia Geral Eleitoral e processo de

campanha; c) Mandar imprimir os boletins de voto de acordo com a definição feita pelo (Capitulo VII, Art.º

46º, ponto 14 do R.I.) e sobre estes ter rigoroso controlo; d) Na presença dos mandatários, garantir que no início do ato eleitoral as urnas se encontram

vazias, bem como deverá assegurar a sua inviolabilidade no decorrer do mesmo; e) Findo o ato eleitoral proceder à abertura das urnas e contagem dos respetivos votos na

presença dos mandatários;

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f) Rececionar e garantir o devido enquadramento e legalidade dos votos chegados por

correspondência; g) Destruir os boletins de votos sobrantes.

4. Incluir nas Ordens de Trabalhos os assuntos de interesse para a Teletáxis indicados pela Direção.

5. Aceitar e conduzir processos de recurso ou outros no âmbito das competências estabelecidas pelo Estatutos e/ou designadamente os que se insiram no âmbito do (Capitulo VI, Art.º 43º do R.I.), para a Assembleia Geral.

6. Aceitar, encaminhar, agir e decidir sobre pedidos de demissão dos dirigentes de acordo com o regulamentado.

7. Conferir posse a dirigentes de acordo com o regulamentado.

8. A periodicidade e razões para a realização de Assembleia Geral Ordinária, encontra-se definida no (Capitulo IV, Art.º 17º, ponto 1 dos Estatutos).

9. No caso das Assembleias Gerais Extraordinárias, a sua convocação deve observar o preceito previsto no (Capitulo IV, Art.º 17º, ponto 2 dos Estatutos).

10. Quando requerida por Cooperadores, cujo pedido deve ser subscrito por número não inferior a cinco por cento dos Cooperadores da Teletáxis no pleno uso dos seus direitos associativos, só poderá esta realizar-se com a presença de pelo menos três quartos (3/4) dos subscritores conforme previsto no (Capitulo IV, Art.º 18º, ponto 3 dos Estatutos).

11. Se a Assembleia Geral a que se refere o número anterior não puder realizar-se, os dez primeiros subscritores ficam responsáveis pelo pagamento de todas as despesas resultantes da convocação.

12. As presenças na Assembleia Geral devem ser registadas em livro ou suporte apropriado que

será periodicamente encadernado. 13. A Assembleia Geral inicia-se à hora marcada no aviso convocatório encontrando-se presente a

maioria dos Cooperadores. Reunirá uma hora depois com qualquer número de associados, se à hora marcada não se encontrar presente a maioria dos Cooperadores efetivos conforme define o (Capitulo IV, Art.º 18º, ponto 2 dos Estatutos), salvo a situação impeditiva prevista no (Capitulo IV, Art.º 18º, ponto 3 dos Estatutos), atrás sublinhada no ponto 10.

a) Se os assuntos em apreciação no decurso de uma Assembleia Geral pela sua complexidade

e/ou extensão assim o exigirem, caso exista proposta nesse sentido e que a Mesa não se oponha, sem prejuízo das matérias antes discutidas e deliberadas de acordo com a vontade maioritária dos presentes, pode esta ser interrompida e prolongada para data posterior, não superior a quarenta e oito horas, dispensando o procedimento de nova convocação.

b) As sessões ulteriores que vierem a realizar-se pelos motivos atrás enunciados, iniciam-se à hora fixada, dispensando-se o período de uma hora para os inícios dos trabalhos.

c) Não dispensa todavia, a obrigatoriedade de nova inscrição no livro de presenças, por cada

sessão que se vier a realizar, deixando de ser consideradas as inscrições das sessões anteriores.

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d) Não pode haver prejuízo das matérias antes discutidas e deliberadas de acordo com a vontade maioritária dos presentes em cada sessão.

14. As deliberações são tomadas por maioria com exceção das matérias previstas no (Capitulo IV,

Art.º 19º, ponto 2 dos Estatutos), em que é exigida uma maioria qualificada de dois terços (2/3).

15. São admitidos votos por delegação ou correspondência em observação do definido no (Capitulo II, Art.º 8º, ponto 3, alínea h) do R.I.).

16. Compete especialmente à Assembleia Geral, mediante motivo fundamentado do Conselho Fiscal, censurar ou sancionar os encargos contraídos para além das dotações orçamentais.

17. As propostas apresentadas nas sessões da Assembleia Geral por qualquer Cooperador, que envolvam aumento de despesa ou diminuição de receitas, se forem admitidas, baixarão à Direção, para estudo conjunto com o Conselho Fiscal e serão discutidas e votadas em reunião ulterior da Assembleia Geral.

18. Durante o período de tempo concedido, no início da sessão ou no período dos esclarecimentos, podem ser apresentados assuntos de interesse para a Teletáxis, estranhos à Ordem de Trabalhos, os quais quando admitidos, serão posteriormente analisados em reunião conjunta dos Órgãos Sociais, que decidirão da utilidade da matéria proposta, para inclusão na Ordem de Trabalhos da primeira sessão da Assembleia Geral a realizar.

19. Na falta simultânea do Presidente, do Vice-Presidente e secretário assume a presidência da mesa, por escolha consensual entre os inscritos, qualquer dos Cooperadores presentes, que depois nomeará um secretário.

20. Não são permitidas inscrições no decurso da discussão de um ponto da Ordem de Trabalhos, de uma votação, nem uma votação pode ser interrompida, competindo ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, decidir quando são encerradas as inscrições, considerando-se tacitamente encerradas, após o início de cada um dos pontos da ordem de trabalhos.

21. Apenas os Cooperadores inscritos no registo de presenças podem tomar parte na discussão e votação dos assuntos apresentados à Assembleia Geral. A título excecional e com a aprovação da maioria dos associados presentes, os cooperadores não inscritos poderão participar no ponto em discussão, caso o assunto lhes diga diretamente respeito, mas sem direito a voto.

22. No local onde se realizar a Assembleia Geral, haverá espaços reservados para os Órgãos Sociais e/ou Comissões que tenham intervenção na Ordem de Trabalhos.

23. Os Cooperadores no uso da palavra que não desejem utilizar o lugar reservado junto à mesa, estarão de pé e dirigir-se-ão ao Presidente da Mesa, sendo-lhes vedado estabelecer diálogo com outros Cooperadores.

24. No decurso da palavra, o Cooperador deverá graduar o seu tom de voz de forma adequada, audível e percetível, não devendo afastar-se do assunto em discussão, nem utilizar frases ou palavras insinuosas, grosseiras ou descorteses, devendo abster-se de fazer alusões pessoais que possam ser interpretadas como ofensivas, coletiva ou individualmente, nem tão pouco tratar de questões pessoais ou de assuntos estranhos à Teletáxis.

25. Em caso de inobservância do disposto no número anterior o Cooperador será interrompido pelo Presidente da Mesa e se após ter sido advertido reincidir, ser-lhe-á retirado o uso da palavra.

26. Se o Cooperador proferir palavras ofensivas ou imputar quaisquer factos lesivos da honra, honorabilidade e consideração de outros Cooperadores, funcionários ou dirigentes, será convidado a explicar o seu sentido e a sua razão de ciência, sob risco, caso não o faça, ser convidado a sair, sem prejuízo de eventual procedimento disciplinar.

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Artigo 56º

(Funcionamento e atribuições genéricas da Direção)

1. As atribuições à Direção, bem como a sua composição, encontram-se genericamente definidas no (Capitulo IV, Art.os 21º e 22º dos Estatutos).

2. Para além das atribuições e deveres contantes do Estatutos e deste regulamento, consideram-se como deveres implícitos;

a) Velar pela persecução dos fins a que se refere o (Capítulo I, Art.º 2º dos Estatutos), bem

como cumprir e fazer cumprir com o que está estatuído e/ou regulamentado; b) Executar e velar pelo cumprimento das deliberações da Assembleia Geral; c) Superintender na gestão, coordenação e direção do pessoal ao serviço da Teletáxis; d) Exercer o poder disciplinar nos termos estatuários e regulamentares; e) Outorgar os contratos necessários ao funcionamento da Teletáxis; f) Promover todas as ações necessárias à administração, conservação e seguro dos bens

patrimoniais da Teletáxis; g) Preparar e manter atualizado o cadastro dos Cooperadores e dos bens móveis e imóveis da

Teletáxis; h) Adquirir os bens móveis necessários ao funcionamento regular dos serviços da Teletáxis,

alterar, modificar ou alienar os que forem desnecessários, sem obstar ao consignado no (Capitulo I, Art.º 1º, pontos 4 e 5 do R.I.);

i) Proceder aos registos que sejam da competência da Teletáxis; j) Elaborar o plano anual de atividades e orçamento, e proceder à sua execução, após a

respetiva aprovação pela Assembleia Geral; k) Executar, por administração direta ou empreitada, as obras, beneficiações de bens móveis

ou imoveis que constem dos planos aprovados pela Assembleia Geral.

3. A adjudicação de obras ou serviços terá de ser efetuado mediante consulta a pelo menos duas empresas da especialidade.

a) Não obstante o artigo anterior e nos casos em que por motivos de especificidade técnica ou

de outro motivo específico e no superior interesse da Teletáxis, poderá apenas ser consultada uma só empresa da especialidade, desde que aprovada pelos Cooperadores em Assembleia Geral e incluso na Ordem de Trabalhos.

4. Dos contratos em vigor e que se encontrem a expirar, podem estes ser prorrogados por igual

período dispensando consulta, cuja decisão e razões de ciência devem constar da ata da reunião de Direção, que deliberou o procedimento.

5. Poderá ainda ser dispensada consulta caso o bem ou serviço a adquirir seja específico e necessário ao normal funcionamento da operacionalidade da cooperativa, cuja decisão e razões de ciência devem constar da ata da reunião de Direção, que deliberou o procedimento.

6. Apresentar, anualmente, à Assembleia Geral o Relatório das atividades e as contas de gerência.

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7. Instaurar pleitos e defender-se neles.

8. Nomear os representantes para os atos onde a Teletáxis esteja ou deva estar representada.

9. Nomear grupos de trabalho para resolução de necessidades específicas.

10. Remeter ao Conselho Fiscal, o Relatório das atividades e as contas de gerência, referentes ao ano anterior.

11. Decidir sobre a atribuição de subsídios de solidariedade em observação do que está regulado pelo Regulamento do Fundo Social.

12. Fixar, no início de cada ano, os fundos de maneio, permanentes a utilizar por cada Órgão, Comissão ou Grupo de Trabalho.

13. Empossar ou destituir e supervisionar os trabalhos e atividades desenvolvidas pelas Comissões e/ou Grupos de Trabalho.

14. Regulamentar a forma e conteúdo da publicidade nos carros dentro da estrita obediência dos princípios de licitude, identificabilidade, veracidade e respeito pelos direitos do consumidor, tendo em vista a defesa da coesão e dos superiores interesses da Teletáxis e dos seus Cooperadores.

15. A Direção promulgará as normas especiais ou adicionais que julgar necessárias e convenientes para a boa orientação e execução das diferentes atividades e serviços.

16. A Direção é o único Órgão que pode expor e/ou vincular para o exterior, oficialmente, a posição da Teletáxis.

17. Para obrigar a Teletáxis são necessárias e bastantes duas assinaturas sendo sempre, para casos fora do normal âmbito de expediente, obrigatoriamente uma delas ser a do Presidente ou de quem o substitua.

Artigo 57º

(Funcionamento e atribuições genéricas do Conselho Fiscal)

1. O Conselho Fiscal cujas atribuições encontram-se genericamente definidas no (Capitulo IV, Art.º 23º dos Estatutos).

2. Para além das atribuições e deveres contantes do Estatutos e deste regulamento, consideram-se como deveres implícitos;

a) Examinar quando entenda toda a documentação administrativa e financeira da Teletáxis; b) Proceder à comparação do saldo de tesouraria com o saldo contabilístico sempre que o

entenda; c) Proceder a auditorias internas por iniciativa própria ou a solicitação de outro Órgão; d) Fazer-se representar nas reuniões da Direção. e) Dar no prazo de quinze dias os pareceres solicitados pelos Órgãos Sociais; f) Emitir parecer sobre o balanço, o relatório e as contas do exercício e orçamento das

atividades para o ano seguinte.

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TELETÁXIS – 2016 - REGULAMENTO INTERNO PÁGINA 46

3. O Conselho Fiscal reúne pelo menos uma vez por trimestre ou sempre que convocado pelo

Presidente.

CAPITULO IX

Artigo 58º

(Atribuição de Distinções Honorificas)

1. A Direção poderá propor à Assembleia Geral, a distinção honorífica a Cooperadores, utilizadores, colaboradores, funcionários ou motoristas e ainda a outras pessoas singulares ou coletivas sempre condicionadas aos princípios da igualdade, justiça e imparcialidade.

2. As distinções honoríficas destinam-se a galardoar relevantes serviços prestados à Teletáxis e distinguir altas virtudes relevadas no âmbito da elevação e valorização da Cooperativa.

3. As distinções a atribuir serão pela sua relevância os seguintes:

a) Cooperador Honorífico; b) Cooperador de Mérito; c) Louvor público lavrado em ata; d) Louvor; e) Agradecimento público lavrado em ata.

4. A distinção de Cooperador honorífico ou de mérito, serão atribuídos a ex-associados singulares

ou representantes das associadas coletivas, quando seja reconhecido pela Direção, em que estes tenham contribuído com algo relevante, cuja valorização seja equiparada com uma quotização de doze meses e que tenham deixado a Cooperativa por razões alheias à sua vontade.

5. A atribuição da distinção constante na alínea d), é da competência da Direção.

Artigo 59º

(Disposições finais)

(Sobre obrigações, competências e atribuições dos dirigentes)

1. Os dirigentes da Teletáxis são responsáveis pelos documentos de transferência de gerência que elucidem sobre a situação geral da economia, património e resultados de cada gerência que são assinados pelos presidentes da Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral.

2. Passados que sejam cento e oitenta dias do ato de posse, nenhuma gerência pode impugnar a exatidão dos valores transmitidos, salvo caso de fraude.

3. Aos Órgãos Sociais, compete cumprir e fazer cumprir com os Estatutos e Regulamentos, cujo articulado deste, não devem colidir com aquele e em caso de dúvida prevalecerá sempre o sentido de orientação do primeiro.

4. A Direção pode ser assistida por um Secretário Administrativo e um Técnico sem voto deliberativo, que não podem substituir os eleitos, sendo preferencialmente estes recrutamentos feitos entre os Cooperadores ou funcionários da Teletáxis com reconhecida capacidade e aptidão para o exercício das funções.

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5. Atento no articulado no (Capitulo VIII, Art.º 56º, ponto 13 do R.I.), os nomeados para constituir

e/ou representar o Grupo Desportivo da Teletáxis, ou outros a serem criados dependem hierarquicamente da Direção, devendo em caso de haver concorrentes para esta representação serem as propostas submetidas a este Órgão que deliberará.

a) Tratando-se de uma representação, a Direção deverá anualmente prever em orçamento

verba para cada fim que controlará; b) Os Cooperadores quando em representação de Grupos ou Comissões reconhecidos pela

Direção, ficam sob a alçada do Estatutos e R.I. em vigor na Teletáxis; c) Dentro do quadro de dirigentes, a Direção, se assim o entender, poderá nomear um

responsável para acompanhamento e supervisão de Grupos ou Comissões; d) Não são permitidas representações que possam, sob qualquer forma ou pretexto, ser

associadas à Teletáxis sem o prévio aval da Direção. 6. Dando sentido ao texto lato consignado no (Capitulo IV, Art.º 21º alínea e) dos Estatutos e

Capitulo VIII, artigo 56 do R.I.), as remunerações de funcionários, avenças resultantes da prestação de serviços ou outros encargos, designadamente pagamentos a dirigentes, são da estrita competência da Direção, que deve em todos os casos, observar o escrupuloso sentido da lei geral vigente e salvaguardar os superiores interesses da Teletáxis.

7. Os elementos dos Órgãos Sociais devem demonstrar entre si um espirito cordial e de solidariedade quanto às decisões tomadas.

8. Os dirigentes de cada Órgão respondem solidária e conjuntamente perante a Assembleia Geral, civil e criminalmente por atos ou decisões que configurem ou concorram para prejuízo, dano ou dolo para a Teletáxis, salvo aqueles que quando da deliberação se tenham oposto, e em que a posição contrária tenha ficado expressa em ata.

9. Se os Presidentes dos Órgãos em conjunto assim o entenderem, para ultrapassar problemas mais melindrosos ou do superior interesse para a Teletáxis ou dos seus associados, poderão convocar uma reunião geral dos Órgãos Sociais, com mero carater consultivo, cuja condução dos trabalhos deverá ser atribuída ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral que providenciará a feitura de ata da mesma.

10. A Direção pode proceder à atualização numérica dos associados em cada cinco anos, terminados em zero ou cinco.

(Casos omissos)

11. No âmbito geral, os casos omissos ou imprevistos no Estatutos e Regulamentos, será dada resposta pela Direção, num prazo máximo de trinta dias após a receção do pedido, cuja petição se considera recebida no terceiro dia útil posterior à sua apresentação nos serviços administrativos da Teletáxis, exceto os casos referentes a atos eleitorais, cuja competência de análise e decisão compete à Mesa da Assembleia Geral.

12. Em caso de dúvidas ou opiniões divergentes relativas à interpretação dos textos e/ou articulados constantes dos Regulamentos e Estatutos, prevalecerá a interpretação da Mesa da Assembleia Geral, em conjugação com os restantes Órgãos Sociais.

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CAPÍTULO X

Artigo 60º

(Dos funcionários (as)) 1. Os funcionários da Teletáxis dispõem de regulamento interno deontológico próprio aprovado

pela Direção da Teletáxis. Os funcionários, para além do dever geral de respeito e urbanidade pelos associados, devem acatar e executar as ordens emitidas pelos dirigentes a quem reportam, demonstrando solidariedade e cordialidade para com os demais elementos dos Órgãos Sociais, quando no desempenho das suas funções.

2. No âmbito das suas funções, não é permitido aos funcionários aplicar ou demonstrar tratamento de exceção, preferência ou diferenciação entre Cooperadores.

3. Os funcionários, salvo os admitidos em regime de par-time ou avençados, devem comprometer-se em observar as condições de exclusividade para com a Teletáxis, estando-lhes vedada a divulgação para o exterior de qualquer tipo de assuntos do âmbito interno, salvo instruções contrárias da Direção.

4. Não podem ter ações ou procedimentos que de alguma forma colidam com as definições que estão regulamentadas, nomeadamente no respeitante ao Estatutos, ao R.I. ou outros em vigor na Teletáxis.

5. As condições contratuais, remuneratórias ou outras, devem obedecer à lei geral.

6. Qualquer funcionário demitido por justa causa não pode ser readmitido.

7. As hierarquias são nomeadas pela Direção, que pode quando assim julgar conveniente, alterar ou modificar.

8. As horas de expediente administrativo convencionadas são:

a) De segunda a sexta-feira entre as 09:00 e as 18:00 horas com intervalo para almoço entre as 13:00 e as 14:00 horas;

b) Sábado, Domingo e dias Festivos, encontra-se encerrado.

(este serviço fica sujeito a alteração pela Direção sempre que julgar

conveniente, mediante aviso prévio via rádio VHF).

CAPÍTULO XI

Artigo 61º

1. Sempre que ocorra o falecimento de um Cooperador e desde que haja conhecimento atempado, a Teletáxis far-se-á representar nas cerimónias fúnebres e tal facto será participado via rádio VHF, para conhecimento de todos os colegas, caso a família assim o indique ou não se oponha. A Direção, deverá ainda providenciar;

a) Seja oferecida uma coroa de flores; b) Que seja posta à disposição dos familiares a bandeira da Teletáxis para cobrir a urna.

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2. Em caso de falecimento de um Utilizador, motorista ou funcionário/a, será dado conhecimento a todos os colegas via rádio VHF, caso seja pedido pelos familiares ou estes não se oponham à iniciativa da Direção.

Artigo 62º

(Notas finais)

(Alteração ao Regulamento Interno)

1. A alteração ao presente regulamento apenas pode ocorrer em Assembleia Geral convocada para o efeito, salvo no respeitante ao que se alude nos (Capítulos III e IV deste regulamento), respeitante a Operacionalidade e Chamadas, cujos pontos poderão ser ajustados, adequados ou alterados em função de novas regras ou necessidades.

2. Quando se verifique algum tipo de alteração regulamentar que abranja os artigos atrás enunciados, devem estas ser divulgadas via rádio VHF e afixadas nas instalações da Teletáxis com informação à Assembleia Geral que se realize posteriormente, devendo de imediato serem vertidas no presente regulamento, após ratificação em Assembleia Geral.

Artigo 63º

(Entrada em vigor)

O presente Regulamento, aprovado em Assembleia Geral, de 19 de Março de 2016, revoga todos os anteriores e fica arquivado em formato digital, entrando de imediato em vigor e aplica-se a todos os Cooperadores, utilizadores e motoristas, no âmbito dos direitos e deveres em que cada um esteja inserido, nos seus artigos e alíneas.

O Presidente da Mesa da Assembleia

Paulo Jorge Ribeiro Oliveira Auto Táxis Estrela Marvilense, Lda.

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Índice

CAPÍTULO I ........................................................................................................................................................................ 1

Artigo 1º ........................................................................................................................................................................... 1 (Capital, Fundo Social, Jóia, Transmissão de Posições e Património) .......................................................................... 1 (Transmissão de Capital, Fundo Social e Alterações de posições) ............................................................................... 1 (Património) ............................................................................................................................................................. 2

CAPÍTULO II ....................................................................................................................................................................... 2

Dos Cooperadores ............................................................................................................................................................. 2

Artigo 2º ........................................................................................................................................................................... 2 (Aquisição da qualidade) ........................................................................................................................................... 2

Artigo 3º ........................................................................................................................................................................... 2 (Proposta) ................................................................................................................................................................. 2

Artigo 4º ........................................................................................................................................................................... 3

(Jóia)......................................................................................................................................................................... 3

Artigo 5º ........................................................................................................................................................................... 3 (Admissão de Cooperadores) .................................................................................................................................... 3

Artigo 6º ........................................................................................................................................................................... 4 (Declaração de aceitação) ......................................................................................................................................... 4

Artigo 7º ........................................................................................................................................................................... 4 (Cedência de utilização de software de despacho de serviços da Teletáxis) ................................................................ 4

Artigo 8º ........................................................................................................................................................................... 5 (DIREITOS DOS COOPERADORES) .............................................................................................................................. 5

Artigo 9º ........................................................................................................................................................................... 7 (DEVERES DOS COOPERADORES) ............................................................................................................................... 7

Artigo 10º ......................................................................................................................................................................... 8 (Quotização) ............................................................................................................................................................. 8

Artigo 11º ......................................................................................................................................................................... 9 (Falta de pagamentos) .............................................................................................................................................. 9

Artigo 12º ......................................................................................................................................................................... 9 (Eliminação ou demissão por falta de pagamento) .................................................................................................... 9

Artigo 13º ......................................................................................................................................................................... 9 (Readmissão de excluídos ou eliminados por falta de pagamentos) ........................................................................... 9

Artigo 14º ....................................................................................................................................................................... 10 (Cartão de identificação) ......................................................................................................................................... 10 (Conservação do cartão de identificação) ................................................................................................................ 10

Artigo 15º ....................................................................................................................................................................... 11 (Acesso às instalações) ............................................................................................................................................ 11

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CAPÍTULO III .................................................................................................................................................................... 11

Artigo 16º ....................................................................................................................................................................... 11 (Operacionalidade) ................................................................................................................................................. 11

Artigo 17º ....................................................................................................................................................................... 12

Artigo 18º ....................................................................................................................................................................... 15

COMUNICAÇÕES VIA RÁDIO VHF ..................................................................................................................................... 15 (Ao chamar a central via rádio VHF) ........................................................................................................................ 15 (Ao responder à central via rádio VHF) .................................................................................................................... 15 (Casos de emergência ou alarme)............................................................................................................................ 15

CAPÍTULO IV .................................................................................................................................................................... 16

PROCESSAMENTO DE CHAMADAS POR INTERNET OU RÁDIO VHF .................................................................................... 16

Artigo 19º ....................................................................................................................................................................... 16 Chamadas via Sistema Inteligente de Frotas de Táxi ................................................................................................ 16 (Equipamento de despacho de serviço) ................................................................................................................... 16 (PROCEDIMENTO DAS CHAMADAS VIA SISTEMA OU RÁDIO VHF) ............................................................................ 18 (Modo das chamadas via rádio VHF) ....................................................................................................................... 19

Artigo 20º ....................................................................................................................................................................... 21 (Modo de responder às chamadas via rádio VHF) .................................................................................................... 21

Artigo 21º ....................................................................................................................................................................... 21 (Conceito de distância e sobreposições) .................................................................................................................. 21

Artigo 22º ....................................................................................................................................................................... 22 (Funcionamento dos Utilizadores dos Serviços da Central) ...................................................................................... 22

Artigo 23º ....................................................................................................................................................................... 22 (Comissão Fiscalização) ........................................................................................................................................... 22

CAPÍTULO V..................................................................................................................................................................... 23

Artigo 24º ....................................................................................................................................................................... 23

REGIME DISCIPLINAR ....................................................................................................................................................... 23 (Infração disciplinar) ............................................................................................................................................... 23 (Comissão de Disciplina) ......................................................................................................................................... 23

Artigo 25º ....................................................................................................................................................................... 24 (Competência para abertura de processo disciplinar) .............................................................................................. 24

Artigo 26º ....................................................................................................................................................................... 24 (Prescrição do procedimento disciplinar)................................................................................................................. 24

Artigo 27º ....................................................................................................................................................................... 25 (Escala das sanções) ................................................................................................................................................ 25

Artigo 28º ....................................................................................................................................................................... 25 (Caracterização das sanções e factos a que são aplicáveis) ...................................................................................... 25

Artigo 29º ....................................................................................................................................................................... 26 (Efeitos) .................................................................................................................................................................. 26

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Artigo 30º ....................................................................................................................................................................... 27 (Unidade e acumulação de infrações) ...................................................................................................................... 27

Artigo 31º ....................................................................................................................................................................... 27 (Medida e graduação da sanção) ............................................................................................................................. 27

Artigo 32º ....................................................................................................................................................................... 27 (Circunstâncias atenuantes) .................................................................................................................................... 27

Artigo 33º ....................................................................................................................................................................... 27 (Circunstâncias agravantes)..................................................................................................................................... 27

Artigo 34º ....................................................................................................................................................................... 28 (Circunstâncias dirimentes) ..................................................................................................................................... 28

Artigo 35º ....................................................................................................................................................................... 28 (Suspensão preventiva) ........................................................................................................................................... 28

Artigo 36º ....................................................................................................................................................................... 29 (Suspensão das funções de dirigentes) .................................................................................................................... 29

Artigo 37º ....................................................................................................................................................................... 29 (Processo disciplinar) .............................................................................................................................................. 29

Artigo 38º ....................................................................................................................................................................... 29 (Tramitação) ........................................................................................................................................................... 29

Artigo 39º ....................................................................................................................................................................... 29 (Do processo) ......................................................................................................................................................... 29

Artigo 40º ....................................................................................................................................................................... 30 (Instrução do processo)........................................................................................................................................... 30

Artigo 41º ....................................................................................................................................................................... 31 (Defesa do arguido) ................................................................................................................................................ 31

Artigo 42º ....................................................................................................................................................................... 31 (Decisão disciplinar) ................................................................................................................................................ 31

Artigo 43º ....................................................................................................................................................................... 32 (Recursos) ............................................................................................................................................................... 32

CAPITULO VI .................................................................................................................................................................... 32

Artigo 44º ....................................................................................................................................................................... 32 (Processos de auditoria, inquérito, sindicância) ....................................................................................................... 32

CAPÍTULO VII ................................................................................................................................................................... 34

REGULAMENTO E FUNCIONAMENTO DAS ASSEMBLEIAS ................................................................................................. 34

Artigo 45º ....................................................................................................................................................................... 34 (Órgãos Sociais) ...................................................................................................................................................... 34

Artigo 46º ....................................................................................................................................................................... 34 (Eleições e Regulamento Eleitoral) .......................................................................................................................... 34

Artigo 47º ....................................................................................................................................................................... 37 (Posse e destituição) ............................................................................................................................................... 37

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Artigo 48º ....................................................................................................................................................................... 38 (Demissão e substituição dos dirigentes) ................................................................................................................. 38

Artigo 49º ....................................................................................................................................................................... 39 (Reuniões dos Órgãos Sociais) ................................................................................................................................. 39

Artigo 50º ....................................................................................................................................................................... 39 (Convocações) ........................................................................................................................................................ 39

Artigo 51º ....................................................................................................................................................................... 40 (Funcionamento) .................................................................................................................................................... 40

Artigo 52º ....................................................................................................................................................................... 40 (Votação) ................................................................................................................................................................ 40

Artigo 53º ....................................................................................................................................................................... 40 (Presenças e ausências) .......................................................................................................................................... 40

Artigo 54º ....................................................................................................................................................................... 41 (Atas) ...................................................................................................................................................................... 41

CAPÍTULO VIII .................................................................................................................................................................. 41

Artigo 55º ....................................................................................................................................................................... 41 (Funcionamento e atribuições genéricas dos Órgãos) .............................................................................................. 41 (Mesa da Assembleia Geral) .................................................................................................................................... 41

Artigo 56º ....................................................................................................................................................................... 44 (Funcionamento e atribuições genéricas do Concelho de Administração) ................................................................ 44

Artigo 57º ....................................................................................................................................................................... 45 (Funcionamento e atribuições genéricas do Conselho Fiscal) ................................................................................... 45

CAPÍTULO IX………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………46

Artigo 58º ....................................................................................................................................................................... 46 (Atribuição de Distinções Honorificas) ..................................................................................................................... 46

Artigo 59º ....................................................................................................................................................................... 46

(Disposições finais) .......................................................................................................................................................... 46 (Sobre obrigações, competências e atribuições dos dirigentes) ............................................................................... 46 (Casos omissos) ...................................................................................................................................................... 47

CAPÍTULO X ..................................................................................................................................................................... 48

Artigo 60º ....................................................................................................................................................................... 48 (Dos funcionários (as)) ............................................................................................................................................ 48

CAPÍTULO XI .................................................................................................................................................................... 48

Artigo 61º ....................................................................................................................................................................... 48

Artigo 62º ....................................................................................................................................................................... 49 (Alteração ao Regulamento Interno) ....................................................................................................................... 49

Artigo 63º ....................................................................................................................................................................... 49 (Entrada em vigor) .................................................................................................................................................. 49