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36O Setor Elétrico / Junho de 2010
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Prot
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e s
elet
ivid
ade
O objetivo deste capítulo é demonstrar a
importância de utilizar um sistema de alimentação
auxiliar confiável, bem como descrever os mais
utilizados. Também será mostrado um diagrama
funcional típico de uma proteção atuando sobre um
disjuntor.
Características das grandezas elétricas durante um curto
Quando ocorre um curto-circuito, observam-se
variaçõessignificativasemduasgrandezaselétricas:
•Corrente:cujovalortemumaumentoabrupto;
•Tensão:cujovalorapresentaumaquedaacentuada
(próximode0Vnopontodecurto).
Por Cláudio Mardegan*
Capítulo VI
Serviços auxiliares
Alimentação das cargas essenciais (relés, disjuntores, sinalizações, sinóticos, etc.)
O circuito de comando dos disjuntores deve ser
capazdefazerodisjuntormudardeestadodeligado
para desligado quando houver atuação de um relé
de proteção. Assim, se for utilizado um circuito em
correntealternadaderivadodiretamentedobarramento
pormeiodeumTP,naocorrênciadeumcurto-circuito
a tensão primária do TP cai e, consequentemente,
também a secundária, não havendo, desta forma,
tensãodecomandosuficienteparafazeratuarabobina
deaberturadodisjuntor.
Desse modo, é prática efetuar a alimentação do
circuito de comando de disjuntores por um nobreak
DCouAC.VidediagramafuncionaltípiconaFigura1.
Figura 1 – Diagrama funcional típico de um disjuntor.
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Nobreak DC (Carregador de baterias)
O carregador de baterias é composto de dois conjuntos
fundamentais:
•Retificador;
•Bateriadeacumuladores.
VejaoesquemaunifilardocarregadordebateriasnaFigura2.
Figura 2 – Esquema unifilar de um retificador (carregador de bateria).
Aentradadoretificadorvemnormalmentedeumtransformador
auxiliar ou de comando em corrente alternada. O retificador
transformaatensãodeentradaACemtensãodesaídaDC(ouseja,
retificaaondadeentrada).
O retificadoréprojetadoparamanteruma tensãomaiorque
adedescargadasbaterias,conhecidacomotensãodeflutuação,
de forma que, em condições normais, a bateria não descarrega,
apenasmantémsuacarga.
Na ocorrência de um curto-circuito na linha, a tensão no
sistemacaipróximodezeroe,consequentemente,caiatensãoAC
deentrada.Atensãonasaídadoretificadortambémcaieatensão
dabateriapassaasermaiorquenasaídadoretificador,passandoa
assumiracargadessesistemaauxiliarepermitindomanteratensão
para:
•Comandodedisjuntores/chavesetelecomandos;
•Alimentaçãodesistemasdesinalização;
•Alimentaçãoauxiliarderelés/sistemasdeproteção;
•Alimentaçãodepainéissinóticos;
•Iluminaçãodeemergência;
•Alimentaçãodesistemasdemedição/telemetria.
AoretornaratensãoAC,oretificadorreconheceepodecolocar
abateriaemrecarga.
A bateria de acumuladores deve permitir a alimentação das
cargas essenciais durante o período de tempo suficiente para
efetuartodasasatuaçõeseasmanobrasnecessárias.Esteintervalo
detempoemqueabateriamantématensãomínimapor
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ade elemento(normalmente90%datensãonominal)necessáriaaobom
funcionamentodosistemaéconhecidocomoautonomiadabateria.
Osprincipaistiposdebateriautilizadosatualmentesão:
•Chumbo-ácido;
•Alcalinas(níquel/cádmio).
Acapacidadedasbateriaschumbo-ácidasé,geralmente,de10
horas,aopassoqueasalcalinaspodemserde3,5ou10horas.
Principais características elétricas das bateriasTensão nominal (Vn)
AstensõesDCnormalmenteutilizadassão12Vdc,24Vdc,48
Vdc,60Vdc,110Vdc,125Vdc,220Vdce250Vdc.
Tensão máxima do equipamento (Vmáx)
Este valor de tensão depende dos equipamentos que serão
ligadosna saídadabateriae,normalmente,éde10%acimada
tensão nominal (110%Vn). Entretanto, também são encontrados
valoresde5%(105%Vn)e20%(120%Vn).
Tensão mínima do equipamento (Vmin)
Este valor de tensão depende dos equipamentos que serão
ligadosnasaídadabateriaeéde10%abaixodatensãonominal
(90%Vn),porém, tambémsãoencontradosvaloresde5% (95%
Vn)e20%(80%Vn).
Tensão de flutuação por elemento
A bateria trabalha na maior parte do tempo em flutuação,
entrandoemdescargaapenasquandocessaatensãonaentradado
retificador.Assim,atensãonasaídadoretificadordeveficaracima
destevalor.
Parabateriaschumbo-ácidas,estevalorficanafaixade2.15V
a2.2V,masovalormaiscomuméde2.2V/elemento.Parabaterias
alcalinas,estevalorficanafaixade1.38Va1.42V,sendocomum
ovalorde1.4V/elemento.
Tensão final de descarga do elemento (Vfd)
Uma bateria de acumuladores após sair da flutuação vai
descarregando lentamente (e linearmente) e quando a tensão
atingeumpontode inflexãodenominado tensãofinalque, após
ultrapassado, a tensão cai abruptamente e não consegue mais
supriracargacomenergianecessária.
Osvaloresdetensãofinalporelementoparabateriaschumbo-
ácidas variam de 1.6 V a 1.85 V/elemento (valores usuais 1.6
V/1.65V/1.75V/1.8V/1.85V),sendode1.8V/elemento,umvalor
tipicamenteadotadoparaoscálculos.
Jáasbateriasalcalinaspossuemumvalordetensãofinaldentro
dafaixade0.95a1.15V/elemento(valoresusuais1V/1.05V/1.10
V/1.14V),sendoovalorde1.05V/elemento,umvalortipicamente
adotadoparaoscálculos.
Tensão de equalização (Veq)
A carga de equalização é aplicada nas baterias de forma
a restabelecer a capacidade máxima da bateria. A tensão de
equalização por elemento de baterias chumbo-ácidas é da
ordemde2.2Va2.5V/elemento, sendoovalormaiscomum
2.33V/elemento.
Atensãodeequalizaçãoporelementodebateriasalcalinasé
daordemde1.4Va1.7V/elemento,sendoovalormaiscomumde
1.55V/elemento.
Assim, a tensão total de equalização é o produto do
número de acumuladores (n) vezes o valor da tensão de
equalização(Veq).
Faixas de tensão utilizadas para bateria de acumuladores
ConstamnaTabela1,asfaixasdetensãocomumenteutilizadasno
dimensionamentodebateriadeacumuladores/carregadores.
Determinação do número de elementos de uma bateria
Nadeterminaçãodonúmerodeacumuladoresouelementos
que compõem uma bateria, utilizam-se como critério as
variaçõesmáximasdetensãopermitidaspelosequipamentos.
Dispõe-sedetrêscritérios.
1º critério
VistoqueatensãomáximadevesernxVeq,temos:
n≥Vmáx/Veq
2º critério
VistoqueatensãomínimadevesernxVfd,temos:
n≤Vmin/Vfd
3º critério
VistoqueatensãonominaldevesernxVfl,temos:
n=Vn/Vfl
Idealmente, o valor de n deveria ser o mesmo nos três
critérios.Comoissopraticamentenãoocorre,faz-senecessário
verificarqual
Tabela 1 – Faixas de Tensão para baTeria de acumuladores
Tipode bateria
-
-
-
Chumbo-ácidoAlcalina
Chumbo-ácidoAlcalina
Chumbo-ácidoAlcalina
Nomenclatura
Vn
Vmáx
Vmin
Vfl
Vfl
Vfd
Vfd
Veq
Veq
Faixaaceita
12V–24V–48V–60V–110V–
125V–220V–250VVn+(5%ou10%ou20%)Vn–(5%ou10%ou20%)2.15Va2.20V
1.38Va1.42V
1.6Va1.85V
0.95Va1.15V
2.20Va2.50V
1.40Va1.70V
Valormais comum
125V
Vn+10%
Vn–10%
2.2V
1.40V
1.80V
1.05V
2.33V
1.55V
Descrição
Tensãonominaldo
equipamentoTensãomáximado
equipamentoTensãomínimadoequipamentoTensãode
flutuação/elementoTensãode
flutuação/elementoTensãofinalde
descargaTensãofinalde
descargaTensãodeequalizaçãoTensãodeequalização
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elet
ivid
ade omelhorvalordenqueatendaaostrêscritérios,ouseja,situações
deflutuação,cargaedescarga.
É importante lembrar queonúmerode elementos que leve a
uma menor tensão final conduz ao cálculo de uma bateria de
menor capacidade devido ao melhor aproveitamento (solução
mais econômica).Onúmerodeelementosqueultrapasseovalor
datensãomáximaduranteacargaimpõesoluçõesmaisonerosase
menosconfiáveis, taiscomochavesde transferência,Unidadesde
DiodosdeQueda(UDQ),etc.
Exemplo
Umsistemade125Vdcdevetrabalharcomumabateriachumbo-
ácida.Sabendoqueatensãomáximadosistemanãodeveultrapassar
140Veamínimanãodeveserinferiora105V,determinaronúmero
de elementosdestabateria parauma tensãodeflutuação (Vfl) de
2.16V/elemento,tensãofinaldedescarga(Vfd)de1.75V/elemento
eparaumatensãodeequalizaçãode2.33V/elemento.
Solução
1ºcritérion=Vmáx/Veqn=140/2.33n=60elementos
2ºcritérion=Vmin/Vfdn=105/1.75n=60elementos
3ºcritério n=Vn/Vfln=125/2.16n=58elementos
Verificação
Adotandon=60
Tensãomáxima Vmáx =60x2.33=139.8V
Tensãomínima Vmin =60x1.75=105.0V
Tensãoflutuação Vflutação =60x2.16=129.6V
Cálculo da capacidade de uma bateriaAcapacidadedeumacumuladoréaquantidadedeeletricidadeem
ampère-hora,corrigidaparaa temperaturade referência fornecida
peloacumuladoremdeterminadoregimededescargaatéatingira
tensão final de descarga.A capacidade de umabateria é a soma
dascapacidadesindividuaisdecadaacumuladoreénormalmente
expressaemAh(Ampère-hora).
Assim, para o correto dimensionamento da bateria, se faz
necessárioatenderacadaetapaaseguir:
•Definiratensãonominaldosistemaauxiliar;
• Determinar o tipo de bateria a ser utilizado (chumbo-ácido/
alcalina,tipo,fabricante,etc.);
•Determinaratensãofinalporelemento;
•Determinaronúmerodeelementos;
•Definirascargasaseremsupridaspeloserviçoauxiliar;
•Determinaracaracterísticadedescarga(ciclodedescarga);
•ObterdofabricanteacurvadofatorK(K=C/I),emfunçãodotempo
para as tensões finais por elemento (Vfe) previstas para o tipo de
bateriaescolhido.AFigura3mostraumacurvatípica;
•A partir daVfe e dos respectivos tempos, obter a constante da
bateriaparaacurvadedescargadoselementos;
•Calcularacapacidadedabateria.
EmqueNéonúmerodetrechosdacurva.NocasodaFigura3,
N=12.
Correção do valor da capacidade
Ovalorcalculadodevesercorrigidoconsiderandoosfatoresaseguir:
Temperatura Fator=1.050
Envelhecimento(idade) Fator=1.100
Fatordecarga Fator=1.060
Fatordeprojeto Fator=1.050
Fatordecorreçãototal Fator=1.286
Exemplo
Dimensionarumsistemadecorrentecontínuaem125VCCdeforma
aatenderoperfildemínimatensãode90%(112.5VCC)emáxima
tensãode110%(137.5VCC).Asbateriasdevemseralcalinas,com
umatensãofinalporelementode1.14Veaautonomiadosistema
deveserdimensionadaeatenderaumciclodedescargaparacinco
horas.Ascargasaseremalimentadasporessesistemasão:
Disjuntores de MT
Consumobobinadeabertura:250W–1s
Consumomotordecarregamentodemola:140W
Ciclodeoperação:CO–15s–CO
Quantidade:18
Disjuntores de BT
Consumobobinadeabertura:180W–1.6A(Vmin=112.5V)
Consumobobinadefechamento:180W–1.6A(Vmin=112.5V)
Consumomotordecarregamentodemola:400W–3.5A(Vmin=
112.5V)
Ciclodeoperação:CO–15s–CO
Quantidades:
-Disjuntorcompleto(motor,bobinasaberturaefechamento):13
(50%dosmotoresdecarregamentodemolaoperamsimultaneamente
e30%dasbobinasdeabertura)
-Disjuntorsomentecombobinadeabertura:23
(30%dasbobinasdeaberturaoperamsimultaneamente)
Carga de sinalização
Consumodaslâmpadas:6W
Cargaconstante:83lâmpadas
Quantidadedelâmpadas:157
Iluminação de emergência
Locais:SEprincipal,casadecontroleesaladogeradordeemergência
Potênciadaslâmpadas:100W
Quantidadedelâmpadas:50
CTOTAL = K1 x I1 + K2 x (I2 – I1) + K3 x (I3 – I2) + ...... + KN x (IN – IN–1)
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A partir da característica de descarga apresentada na Figura 3
edacurvado fatorKdo fabricanteapresentadanaFigura4 (queé
umacurvatípica;ocorretoéconsultarsempreacurvadofabricante),
podemosconstruiraTabela2,quedivideacurvaacimaem12trechos,
lembrandoqueacapacidadedabateriaécalculadacomosegue:
Figura 4 – Fator K para a determinação da capacidade de baterias alcalinas.
Ao dimensionar a bateria, é preciso levar em conta uma
correçãoporidade(~10%)etambémumareservaparaexpansões
futuras(~15%).
Assim,ovalorcalculadodevesercorrigidopara:
C5h=281.0x1.10x1.15=355.5Ah
Abateriaadotadaseráde400Ah/cincohoras.
Dimensionamento da capacidade do retificador
A capacidade nominal de um carregador, em ampères, é
calculada,segundoanormaNema,pelaseguinteequação:
Emque:
IC=Capacidadedoretificador
ICP=Correntemáximadeconsumopermanente
IRB=Correntederecargamáximadabateria(0.25xCparachumbo-
ácidoe0.4xCparaalcalinas).
SegundoanormaIEC,acapacidadenominaldeumcarregador
debateria(retificador),emampères,écalculada,pelaequação:
Emque:
A=Correntenominaldesaídadoretificador.
L=Consumodecargapermanentementeconectadaaosterminais
dabateria.
Tabela 2 – dimensionamenTo da capacidade da baTeria
105:00:0084.35.2438.4
600:01:0087.90.518.8
404:59:2984.35.18-18.6
904:59:2984.35.18-18.6
204:59:4550.35.18-176.1
700:00:5984.30.5-1.8
504:59:1450.35.18-176.1
1000:00:2884.30.46-1.7
1100:00:1350.30.46-15.6
1200:00:0187.90.4617.3
304:59:3087.95.18194.8
800:00:4450.30.5-17.0
TrechoAutonomiarestante
Corrente(A)Kdabateria
CapacidadeportrechoCapacidadedabateria(AH)
Nota:OvalordoKdabateriadeveserretiradodacurvadofabricante.
281.0
Figura 3 – Característica de descarga da bateria de acumuladores.
Relés
Potênciamáximadecadarelé:8W
Quantidadederelés:20
Determinação do consumo das cargas
- Disjuntores de MT
Quantidadedemotoresaseremligadossimultaneamente:9
Consumodosmotores:
Consumodasbobinasdeabertura:
- Disjuntores de BT
Consumodosmotores:
Consumodasbobinasdeabertura:
Cargadesinalização:
Iluminaçãodeemergência:
Relés:
AcurvadedescargaadotadaéaapresentadanaFigura3.
CTOTAL = K1 x I1 + K2 x (I2 – I1) + K3 x (I3 – I2) + ...... + KN x (IN – IN–1)
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Unidade de Diodo de Queda (UDQ)
Em sistemas emqueos valores de tensãomínimanão são
atingidos, normalmente é necessário acrescentar um ou mais
elementos. Nessa nova situação o(s) valor(es) de tensão(ões)
máximapermissível(eis)nosequipamentospodeserultrapassada.
Paracontornarestasituação,éusualinstalarunidadesdediodo
dequedaemsériecomoretificador,deformaqueatensãofique
dentrodoslimitespermissíveispeloequipamento.
Valeapenalembrarqueosdiodostembaixasuportabilidade
térmica quanto ao curto-circuito e, dessa maneira, especial
atenção deve ser dada se a capacidade das baterias (ou dos
conjuntos de baterias, caso hajam retificadores em paralelo)
é elevada. Como estimativa de primeira aproximação para
ordemdegrandezadacorrentedecurto-circuitodeumsistema
debaterias,ovalordacorrentedecurto-circuitoéde10xC.
Assim,temosumconjuntodebateriasde2.000Aheacorrente
decurto-circuitodabateriaseráde20.000A.Éprecisosempre
efetuarocálculocorretodacorrentedecurto-circuito.
Ovalordequedade tensãoemcadaUDQéde0.8Vpor
diodo. É importante lembrar também que, como o diodo de
quedanãopossuiboasuportabilidadequantoao
curto-circuito, deve sempre ter junto dele um fusível ultra-
rápido.
AFigura5mostraumaaplicaçãodeumsistemade24Vcc
queutilizaUDQs.
C=CapacidadetotaldabateriaemAh(Ampères-hora).
H=Tempopararecarregarabateria.
K=Constantequeparabateriasalcalinasvale1.4eparabaterias
chumbo-ácidosvale1.25.
Ascapacidadesnominaispadronizadas (correntesde saída
do retificador) normalmente encontradas para os carregadores
são:5A,10A,15A,25A,35A,50A,75A,100A,150A,200A,
400A,600A,800A,1000Ae1200A.
Ventilação da sala de baterias
Quandoabaterianãoéseladasefaznecessáriaaexaustãoda
saladebaterias,vistoqueháliberaçãodehidrogênionoprocesso
deeletrólise.
Avazãodosistemadeexaustãoécalculadacomosegue:
Emque:
Q =Vazãodosistemadeexaustão(emlitros/hora=l/h)
N =Númerodeelementosdabateriadeacumuladores
I = Corrente de recarga da bateria (os valores normalmente
consideradossãoI=0.4xC–parabateriasalcalinaseI=0.25xC
parabateriaschumbo-ácido)
44O Setor Elétrico / Junho de 2010
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ivid
ade
*CLÁUDIO MARDEGAN é engenheiro eletricista formado pela Escola Federal de
Engenharia de Itajubá (atualmente Unifei). Trabalhou como engenheiro de estudos
e desenvolveu softwares de curto-circuito, load flow e seletividade na plataforma do
AutoCad®. Além disso, tem experiência na área de projetos, engenharia de campo,
montagem, manutenção, comissionamento e start up. Em 1995 fundou a empresa
EngePower® Engenharia e Comércio Ltda, especializada em engenharia elétrica,
benchmark e em estudos elétricos no Brasil, na qual atualmente é sócio diretor. O
material apresentado nestes fascículos colecionáveis é uma síntese de parte de um
livro que está para ser publicado pelo autor, resultado de 30 anos de trabalho.
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A diferença, em relação ao carregador de bateria, é que a
saídaétransformadaemcorrentealternadaparaserutilizadapelos
equipamentosessenciais.
ÉapresentadonasFiguras7,8,9e10algumasconfigurações
dessasUPS(nobreaksAC).
Figura 7 – UPS singelo.
Figura 10 – UPS Paralelo Redundante.
Figura 8 – UPS singelo com dois retificadores.
Figura 9 – UPS Dual Redundante.
Confiabilidade entre o nobreak DC e o nobreak AC
O nobreakAC, por ter o inversor de saída, apresenta por si
só um componente a mais em série, e mesmo que tivesse um
MTTFigualaodoretificador,apresentariamenordisponibilidade.
Entretanto,oMTTFdonobreakACémuitomenorqueoMTTFdo
nobreakDC(retificador)e,assim,adisponibilidadediminuiainda
mais.Consequentemente,aconfiabilidadedonobreakACémenor,
vindodaíapreferênciapelosespecialistasdeproteçãoautilização
donobreakDCoucarregadordebateria.
Figura 5 – Sistema de corrente contínua com aplicação de UDQ.
Figura 6 – Esquema unifilar de um nobreak AC.
TENSAO DE ENTRADAAC
TENSAO DE SA DAAC
RETIFICADOR
BATERIA DE ACUMULADORES
NO-BREAK AC - DIAGRAMA UNIFILAR
Nobreak AC
OnobreakACésemelhanteaocarregadordabateria,porémpossui
maisumconjuntoe,dessaforma,épossíveldividi-loemtrêsmódulos:
•Retificador;
•Bateriadeacumuladores;
•Inversor.
VejaoesquemaunifilardonobreakACnaFigura6.