capítulo ii - livro "o ciclo da cigarra milionaria"
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O Ciclo daCigarra Milionária
Como trocar dívidas por investimentos de forma rápida,
planejada e sem sustos.
Ricardo Fairbanks Cacciaguerra
Realizando sonhos. Enriquecendo vidas.São Paulo | Rio de Janeiro
2012
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Sumário
Era uma vez, 9
Capítulo IRompendo os mitos e os paradigmas financeiros, 15Organizando objetivos, ideias e projetos, 17Quanto tempo eu tenho para comprar o meu “sonho”?, 19O que eu ganho não dá. E agora?, 20
Capítulo IIConhecimentos Financeiros Fundamentais, 25
Ponto de partida, 25O que precisamos entender para alcançar o sucesso financeiro?, 28Finanças - Uma questão técnica ou comportamental?, 31Seguindo o plano traçado, 33Patologias financeiras (como surgem os problemas financeiros?), 34Como estão os meus gastos em comparação com a média nacional?, 35
Capítulo IIIAdministração das Finanças no Dia a Dia, 41
Comprar ou Alugar um Apartamento, 41Estudo de caso do carro, 46Planilhas x Sistemas Financeiros, 51
Capítulo IVQuestões técnicas, 57
Afinal, o que é independência financeira?, 57De quanto você precisa?, 57
Matemática financeira, 58 Objetivos da matemática financeira, 58
Conceitos e definições, 58Juros simples x Juros compostos, 59Juros reais, 59Taxas equivalentes, 60Desconto composto, 61Sistemas de amortização, 62Inflação / Atualização monetária, 63Principais índices de inflação, 64
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Capítulo VEmpréstimos, financiamentos e endividamentos, 67
Conceito - Emprestimo, Financiamentos e Endividamentos, 67O impacto do endividamento em percentuais, 67Porque os bancos não facilitam renegociações?, 69Dicas para sair do vermelho, 72Ações revisionais - Alternativa para casos extremos, 74
Capítulo VIInvestimentos, 79
Conceito – Montante / Tempo / Taxa, 79Traçando objetivos de retorno, 81Considerações na análise de risco, 82Como investir comprando à vista?, 83Como a disciplina pode nos fazer milionários?, 84Renda Fixa x Renda Variável, 87Tipos de investimentos, 88
Capítulo VIIOrçamento / Planejamento, 103
O que é um planejamento financeiro?, 103Por que as pessoas não acreditam em planejamento?, 103Qual a importância de um planejamento financeiro, 105O que devemos enxergar num planejamento financeiro?, 106O que precisamos considerar, 108Etapas do planejamento financeiro, 108
Capítulo II
Conhecimentos Financeiros Fundamentais
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Conhecimentos Financeiros Fundamentais
Ponto de Partida
Entendendo as etapas: do desequilíbrio à independência financeira
O ponto de partida para o sucesso financeiro começa na compreensão dos 4 ciclos financeiros que precisaremos passar para chegar aos nossos objetivos:
1) Desequilíbrio, 2) Equilíbrio, 3) Construção dos Ali-cerces e 4) Independência Financeira.
Etapas
1) Desequilíbrio: ocorre quando endividamentos ou gastos são desproporcionais à geração da receita ou às situações onde não existe reserva financeira para imprevistos. Apesar de poder ser classificada em vários níveis, essa condição resulta ou pode resultar numa significativa redução do po-der de compra e da qualidade de vida. Independentemente do motivo causador, essas situações exigem, muitas vezes, medidas radicais para minimizar seus danos futuros. É uma situação de alerta, pois longos períodos de pequenos dese-quilíbrios podem criar uma situação muito problemática.
2) Equilíbrio: circunstância na qual as receitas são maiores que as despesas, nessa etapa buscamos criar uma reserva financeira que poderá ser utilizada para estabilizar o orça-mento no caso de qualquer imprevisto. Como meta, bus-camos compor uma reserva financeira que variará de 6 a
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10 meses do valor dos gastos mensais de cada um. Essa medida dependerá de uma série de fatores que vão da ida-de, da fase da vida e do momento profissional de cada um. O objetivo dessa reserva é o de trazer segurança, além de possibilitar um aumento no poder de compra, permitindo que todas as compras possam ser feitas à vista, sem parce-lamentos e, de preferência, com descontos.
Obs.: essa reserva financeira deve, por ora, ser aplicada em investimentos conservadores e de alta liquidez.
3) Construção dos Alicerces: essa talvez seja a situação mais desafiadora. É a hora de buscar investimentos menos con-servadores e mais rentáveis. Nesse momento, o valor que exceder à reserva financeira obtida na etapa anterior de-verá ser direcionado com muito critério para ações, fun-dos de investimentos, imóveis, novos negócios etc. Porém, deve-se optar por investimentos geradores de receita que permitam o aumento gradual do seu poder de compra, in-dependentemente do seu trabalho. A ideia nesse momento é o de iniciar um fluxo de investimentos que garantirão um significativo aumento no seu poder de compra na fase de independência financeira.
4) Independência Financeira: é a situação em que todos os seus gastos serão pagos por receitas líquidas provenientes dos seus investimentos, independentemente da receita ge-rada pelo seu trabalho.
Nessa etapa, é possível utilizar todo o seu tempo naquilo que lhe traga satisfação e realização. A atividade profissional poderá ser mantida, porém não terá como principal objetivo a geração de recursos para pagamento de despesas.
Independentemente do ponto em que estiver, sabemos que será preciso conquistar etapa por etapa, para chegar ao topo da pirâmide, ou seja, dependendo do ponto em que nos
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encontramos, teremos um caminho mais longo ou mais curto para percorrer. Dessa forma, vamos tomar uma postura am-biciosa, fazer a lição de casa e sair do desequilíbrio, rumo à independência financeira.
Obs.: o conceito de ciclo é muito importante por já dar dicas do caminho que um plano de ação deverá seguir, da eta-pa que contempla, em alguns casos, um grande endivida-mento até a independência financeira. Infelizmente, para chegar à última fase, precisaremos subir etapa por etapa e tratar nosso plano como um ciclo de maturação financeira, respeitando o seu tempo, sem antecipar e sem atrasar o plano, afinal , vamos gerar um ciclo financeiro capaz de nos trazer muitas alegrias e realizações no futuro.
Por isso temos que respeitar o tempo necessário para obtermos os melhores resultados, pois, se tentarmos antecipar demais, podemos colocar tudo a perder!
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Assim, vamos fazer tudo ao seu tempo para alcançar-mos nossos objetivos de forma segura e sem sustos.
O que precisamos entender para alcançar o sucesso financeiro?
Em nossa sociedade aprendemos desde cedo algumas “lições” financeiras que são vistas como certas e lógicas. Po-rém, após analisá-las a fundo, concluímos que, ou a validade dessas lições passaram do seu tempo, ou que nunca tiveram nenhum fundamento.
Um exemplo clássico é o entendimento quase que unânime sobre a necessidade de compra de um imóvel ou de vários imóveis, seja para moradia ou como uma forma de investimento sólido e seguro para longo prazo. O problema não é se o raciocínio está certo ou errado. Em algumas situ-ações isso pode até acontecer, porém, o grande equívoco, é acreditar nessa afirmação como uma verdade absoluta e ignorar o fato de que na maior parte do tempo esse pen-samento pode ser extremamente prejudicial para o futuro financeiro de muitos.
A demonstração detalhada desse raciocínio estará no tópico comprar ou alugar um apartamento.
O que busco é chamar a atenção para o fato de que as melhores escolhas dependem de uma série de fatores, espe-cíficos para cada caso, e que adotarmos preconceitos como verdades absolutas pode nos levar a tomar decisões incoeren-tes com aquilo que planejamos.
Diante disso, o que devemos saber é que existe uma série de pontos que deve ser observada para tomarmos as me-lhores decisões e, principalmente, para que possamos atingir nossos objetivos.
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Abaixo, descrevo seis pontos que precisamos ter bem claros para tomarmos as melhores decisões financeiras:
• Autoconhecimento• Comportamento das pessoas e do mercado• Questões técnicas• Enxergar o impacto das ações a médio e longo prazo• Acompanhar, analisar e ajustar o plano traçado• Sistemática financeira
Autoconhecimento: tem por objetivo entender os objetivos, as expectativas, as necessidades, o comportamento pesso-al. Essa compreensão será fundamental para explorarmos nossos pontos fortes e para corrigirmos ou melhorarmos as nossas deficiências.
Para respondermos a essas perguntas, vamos utilizar o questionário de análise de perfil (Cap VII), que nos fornecerá
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informações fundamentais para traçarmos nossas estratégias no planejamento financeiro.
Comportamento das pessoas e do mercado: é fundamental entender o que motiva e o que influencia as pessoas e o mercado para aproveitarmos os melhores momentos para comprar, contratar, vender ou negociar alguma coi-sa. Com isso, podemos identificar os melhores momen-tos para aplicar nossas decisões financeiras e pessoais. Notem que existem épocas mais e menos favoráveis para compras, e isso vale desde a compra de ações, como para alimentos, combustíveis, viagens etc. Normalmente, as melhores escolhas estarão relacionadas a momentos de menor demanda. Por isso, quem conseguir se programar poderá usufruir da melhor época e poderá aproveitar muito mais com muitos menos.
Questões técnicas: apesar de os números não serem tudo, é fundamental saber analisar uma determinada situação em cenários diferentes. Através de análises, projeções, memó-rias de cálculos e planejamento, podemos organizar nosso raciocínio, avaliar informações, reduzir os riscos, e, final-mente, tomar melhores decisões.
Enxergar o impacto das ações a médio e longo prazo: essa vi-são de futuro é fundamental para não fugirmos dos nossos objetivos, sendo incoerentes nas nossas ações. Podemos fa-cilmente utilizar o planejamento financeiro para visualizar o impacto das nossas ações no curto, no médio e no longo prazo. Dentro dele, podemos não só gerir nossas finanças no curto prazo como também podemos traçar e monitorar estratégias para os próximos 20 ou 30 anos. Isso nos permi-tirá evitar uma série de erros e melhorar significativamente nossos resultados. Esse processo será todo detalhado nos próximos capítulos.
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Acompanhar, analisar e ajustar o plano traçado: o planeja-mento financeiro só funcionará se for consultado, analisa-do e ajustado periodicamente. Caso contrário, boa parte do plano traçado será deixado para trás e tudo aquilo que tiver sido planejado, dificilmente sairá do papel, tornando--se ineficaz.
Sistemática financeira: essa talvez seja a essência das finan-ças. É a percepção da harmonia ou da desarmonia das suas ações que fará o universo “conspirar” a seu favor ou contra você. Em outras palavras, é o entendimento do impacto que suas ações do presente terão no futuro. É a compre-ensão de que, ao criar investimentos que geram riqueza, conseguirá gerar receitas que pagarão parte dos seus cus-tos, que aumentará a sua disponibilidade de recursos para novos investimentos que, por sua vez, pagarão mais despe-sas. Assim, o seu poder de compra, no decorrer do tempo, poderá ser aumentado significativamente, permitindo, des-sa forma, que se realizem muitos mais sonhos.
Ou pode-se optar por um caminho muito mais difícil, antecipando os seus desejos através de uma série de emprés-timos, financiamentos e endividamentos que consumirão boa parte da sua receita futura, em razão de juros e correções monetárias. Como consequência isso inviabilizará seus in-vestimentos e comprometerá significativamente o seu poder compra no futuro, fazendo com que seus sonhos fiquem mais distantes, suas noites de sono cada vez menos tranquilas.
Finanças - Uma questão técnica ou comportamental?
Quando iniciamos uma consultoria financeira, ao con-trário do que muitos pensam, não entramos diretamente nos números. Iniciamos com uma série de perguntas que bus-cam entender qual a ideia, a importância e a relação que o cliente tem com o dinheiro. O objetivo não é só traçar
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um perfil financeiro, mas também identificar quais os pontos fortes que poderemos explorar e quais os pontos fracos que deveremos corrigir ou até evitar.
Em geral, podemos separar a dificuldade das pessoas lidarem com suas finanças de duas formas: a primeira de-las está relacionada com as questões técnicas, os conheci-mentos sobre a elaboração de orçamentos, planejamentos financeiros, endividamentos e de investimentos, avaliações do patrimônio, fluxos de caixas etc. E a segunda, não menos importante, é o aspecto comportamental, a disciplina e a ca-pacidade que as pessoas possuem para colocar em prática seus planos financeiros. Muitas pessoas possuem a vontade, os conhecimentos, porém não adotam o comportamento ne-cessário para cumprir um plano traçado.
É por isso, que a questão comportamental deverá ser acompanhada, para que possamos trazer os objetivos que planejamos no papel para a vida real.
Parece estranho mais é muito comum presenciarmos pessoas ligadas a finanças, com grandes conhecimentos téc-nicos, realizarem erros primários na administração de suas contas pessoais. É mais ou menos a situação do médico que fuma. Ninguém melhor que ele para saber os malefícios desse hábito, porém nem todo esse conhecimento é capaz de fazê--lo parar de fumar.
Por isso, vamos sempre tentar otimizar os bons e anular os maus hábitos.
Nota: conheço consultores que delegam toda a admi-nistração do seu portfólio de investimentos a outros consul-tores. Muitos já erraram ou viram pessoas altamente capazes errarem feio por excesso de confiança. Por isso, resolveram terceirizar a administração da sua carteira com o objetivo de
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reduzir o fator emocional e comportamental nos investimen-tos de médio e longo prazo.
Seguindo o plano traçado
Um dos pontos mais críticos, quando falamos de finan-ças pessoais, é a falta de disciplina para colocar em prática o plano proposto.
Por isso, é fundamental ser honesto com o seu plano financeiro, comprometendo-se apenas com o que for capaz de cumprir.
Outro ponto chave, é entender que o problema não está no que gastar. Afinal o valor dado às coisas é relativo para as pessoas, sendo que, produtos considerados fúteis para alguns, podem ter uma importância enorme para outros, e essa valo-ração, apenas cada um de nós poderá realizar .
Porém, independentemente da prioridade dos gastos de cada um, devemos sempre saber quanto podemos gastar e quanto precisamos investir para não comprometermos nossos objetivos. Não é uma questão de poder ou não poder, e sim de manter a coerência das nossas ações no presente para al-cançarmos o que desejamos no futuro.
Por isso, vamos buscar um fluxo financeiro que faça sentido e que seja capaz de suprir as nossas necessidades sem prejudicar o futuro.
Mais adiante, entraremos mais a fundo no plano. O im-portante é ter em mente que essa organização permitirá um significativo aumento do poder de compra a médio e longo prazo, sem que necessariamente tenhamos que gastar muitas horas mensais com o planejamento.
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Patologias financeiras (como surgem os problemas financeiros?)
Imprevistos Impulsos e hábitos Análise Intuitiva
Doenças Comprar por impulso“Essa parcela eu posso
pagar”
Acidentes Gastar o que não temNão identificar o impacto
futuro das ações
SeparaçãoAntecipação de
desejosNão comparar preços
Perda de EmpregoUso indiscriminado de meios de pagamentos
Não considerar custos indiretos
Existe uma série de erros clássicos que aparece frequen-temente nas consultorias financeiras. Acarretam sérios proble-mas financeiros, os quais são muitas vezes, de fácil diagnósti-co, mas que, se não tratados cedo, podem gerar complicações por longos períodos.
Podemos separar essas patologias em Imprevistos, Im-pulsos e Hábitos e Análise Intuitiva
A primeira patologia que consideramos são os impre-vistos. A única certeza que temos é que, uma hora, eles apa-recerão e que isso poderá ser a qualquer momento. Como o próprio nome diz, são situações que nem sempre podem ser detectadas com antecedência e, por isso mesmo, temos como única solução garantir uma reserva financeira em nosso pla-nejamento para minimizar os problemas causados por eles. O objetivo principal é de nos dar fôlego e tranquilidade para encararmos situações muitas vezes difíceis e, principalmente, evitar o efeito “bola de neve” de dívidas, no qual um proble-ma pequeno acaba desencadeando uma série de outros pro-blemas muito maiores.
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Impulsos e hábitos: conjunto de comportamentos capazes de encher os olhos de qualquer vendedor ou agência de ma-rketing. A questão não é deixar de comprar o que queremos e, sim, impedir que nossos objetivos sejam deixados para trás, devido a compras realizadas na hora e maneira errada. O objetivo principal de um planejamento é criar condições que nos permitirá consumir mais e sempre. Entretanto isso estará completamente fora do nosso alcance se comprome-termos todo o nosso fôlego para o futuro, iniciando o mês no vermelho e pagando grandes montantes de juros.
Análise Intuitiva: mais conhecida pela frase “Essa parcela eu posso pagar”. Normalmente é ocasionada por razões emocionais, levando a tomar decisões sem planejamento e que costumam gerar um endividamento, implicando re-dução do poder de compra no curto, médio e até a longo prazo, quando atrelado à compra de um bem de alto valor (Ex: imóvel).
Como estão os meus gastos em comparação com a média nacional?
Existe uma dúvida muito grande, sobre qual o percentu-al máximo da receita que pode ser comprometido com mora-dia, transporte, alimentação, lazer e etc... Na busca por uma resposta, me deparei com algumas opiniões que apesar de fazerem certo sentido, assemelham se muito mais a um chute! Isso porque é muito simplista a resposta de que 20% ou 30% são os percentuais máximos do comprometimento da receita mensal. Na realidade, é na análise de perfil de cada um que será possível detectar qual o percentual mais adequado em cada caso.
Por isso, no lugar de uma resposta direta, achei mais adequado incluir uma tabela que nos permitirá comparar o nosso percentual de gastos com o da população brasileira,
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seguindo um comparativo de acordo com a renda familiar de cada um.
As informações, da tabela ao lado, foram tiradas de um estudo do IBGE, e nos dará uma boa referência no comparativo que cada um poderá fazer.
Esse quadro passa a ser interessante como uma base de comparação entre o que acontece em média na vida financei-ra das famílias brasileiras em relação à nossa.
Notem alguns pontos preocupantes desse estudo e que mais me chamaram a atenção.
• baixíssimo percentual de aumento de ativo (Investimentos)• baixo gasto com educação• gasto muito expressivo com transporte• grande comprometimento da renda com moradia
Nunca é demais ressaltar, que buscamos um resultado muito melhor ao da média nacional, por isso, utilize esse qua-dro apenas como um dado ilustrativo.
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