capitulo 47parábola en el libro de los jueces refi ere que los demás árboles pidieron que el...

4
223 Capitulo 47 OLIVICULTURA: DESDE O VELHO TESTAMENTO, É IMPRESSIONANTE PENSAR QUE EXISTEM OLIVEIRAS COM TRÊS MIL ANOS DE IDADE, TESTEMUNHAS DE UMA HISTÓRIA NA QUAL SEUS FRUTOS FORAM INDISPENSÁVEIS PARA A SOBREVIVÊNCIA HUMANA. TAMBÉM É INTERESSANTE CONSTATAR AS RAZÕES PELAS QUAIS TARDAMOS TANTO EM PLANTAR OLIVEIRAS, UMA VEZ QUE HOJE NOSSO AZEITE DE OLIVA ESTÁ ENTRE OS MELHORES DO MUNDO Olivicultura: desde el Viejo Testamento, es impresionante pensar que existen olivos con tres mil años de edad, testigos de una historia en que sus frutos fueron indispensables para la sobrevivencia humana. También es interesante constatar las razones por las cuales tardamos tanto en plantar olivos, ya que hoy nuestro aceite de oliva está entre los mejores del mundo Falar sobre a origem da oliveira é vagar no deserto. As referências mais representativas, ainda que não as mais antigas, apontam para o Velho Testamento. Arno Werlang, magistrado, escritor e olivicultor. Hablar sobre el origen del olivo es vagar en el de- sierto. Las referencias más representativas, aunque no son las más antiguas, señalan el Viejo Testamento. Arno Werlang, magistrado, escritor y olivicultor Cultura da Oliveira Solicitamos a Arno Werlang, nosso colega escritor e ex-aluno de Oficina de Criação Literária, um estudo sobre as oliveiras, ao que ele atendeu com extrema competência. São, portanto, de sua autoria as informações relatadas no presente capítulo. No Gênesis está escrito: À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham min- guado de sobre a terra (Gn. 8:11). A oliveira é a pri- meira árvore referida após o dilúvio e a primeira a brotar depois que as águas baixaram no Monte Ararat, atual Tur- quia; por isso, é reputada a árvore mais forte entre todas. Uma parábola no livro dos juízes refere que as demais árvores pediram para que a oliveira reinasse sobre elas: Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós (Jz. 9:8). La cultura del Olivo Le pedimos a Arno Werlang, nuestro compañero es- critor y ex alumno del Taller de Creación Literaria, un estudio sobre los olivos, a lo cual él atendió con extrema competencia. Son, por lo tanto, de su autoría las infor- maciones relatadas en el presente capítulo. En el Génesis es- tá escrito: De tardecita la paloma volvió hacia él, y he que en su pico una hoja verde de oli- vo; así supo Noé que las aguas habían men- guado de sobre la tier- ra (G. 8:11) El olivo es el pri- mer árbol referido después del diluvio y el prime- ro en brotar después que las aguas bajaron en el Monte Ararat, en la actual Turquía, por eso tiene la reputación de árbol más fuerte entre todos. Una parábola en el libro de los jueces refiere que los demás árboles pidieron que el olivo reinara sobre ellos: Fueron una vez los árboles a ungir para sí un rey; y dijeron al olivo: Reina tú sobre nosotros (Jz. 9:8). Getsêmani, o Horto das Oliveiras em Israel. AGROPECUÁRIA FINAL_210X295.indd 223 21/09/2018 11:06:40

Upload: others

Post on 04-Oct-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Capitulo 47parábola en el libro de los jueces refi ere que los demás árboles pidieron que el olivo reinara sobre ellos: Fueron una vez los árboles a ungir para sí un rey; y dijeron

223

Capitulo 47

OLIVICULTURA: DESDE O VELHO TESTAMENTO, É IMPRESSIONANTE PENSAR QUE EXISTEM OLIVEIRAS COM TRÊS MIL ANOS DE IDADE, TESTEMUNHAS DE UMA

HISTÓRIA NA QUAL SEUS FRUTOS FORAM INDISPENSÁVEIS PARA A SOBREVIVÊNCIA HUMANA. TAMBÉM É INTERESSANTE CONSTATAR AS RAZÕES PELAS QUAIS

TARDAMOS TANTO EM PLANTAR OLIVEIRAS, UMA VEZ QUE HOJE NOSSO AZEITE DE OLIVA ESTÁ ENTRE OS MELHORES DO MUNDO

Olivicultura: desde el Viejo Testamento, es impresionante pensar que existen

olivos con tres mil años de edad, testigos de una historia en que sus frutos fueron

indispensables para la sobrevivencia humana. También es interesante constatar

las razones por las cuales tardamos tanto en plantar olivos, ya que hoy nuestro

aceite de oliva está entre los mejores del mundo

Falar sobre a origem da oliveira é vagar no deserto. As referências mais representativas, ainda que não as mais antigas, apontam para o Velho Testamento.

Arno Werlang, magistrado, escritor e olivicultor.

Hablar sobre el origen del olivo es vagar en el de-sierto. Las referencias más representativas, aunque no son las más antiguas, señalan el Viejo Testamento.

Arno Werlang, magistrado, escritor y olivicultor

Cultura da Oliveira

Solicitamos a Arno Werlang, nosso colega escritor e ex-aluno de Ofi cina de Criação Literária, um estudo sobre as oliveiras, ao que ele atendeu com extrema competência. São, portanto, de sua autoria as informações relatadas no presente capítulo.

No Gênesis está escrito: À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham min-guado de sobre a terra (Gn. 8:11).

A oliveira é a pri-meira árvore referida após o dilúvio e a primeira a brotar depois que as águas baixaram no Monte Ararat, atual Tur-quia; por isso, é reputada a árvore mais forte entre todas. Uma parábola no livro dos juízes refere que as demais árvores pediram para que a oliveira reinasse sobre elas: Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós (Jz. 9:8).

La cultura del Olivo

Le pedimos a Arno Werlang, nuestro compañero es-critor y ex alumno del Taller de Creación Literaria, un estudio sobre los olivos, a lo cual él atendió con extrema competencia. Son, por lo tanto, de su autoría las infor-

maciones relatadas en el presente capítulo.

En el Génesis es-tá escrito: De tardecita la paloma volvió hacia él, y he que en su pico una hoja verde de oli-vo; así supo Noé que las aguas habían men-guado de sobre la tier-ra (G. 8:11)

El olivo es el pri-mer árbol referido después del diluvio y el prime-ro en brotar después que las aguas bajaron en el Monte Ararat, en la actual Turquía, por eso tiene la reputación de árbol más fuerte entre todos. Una parábola en el libro de los jueces refi ere que los demás árboles pidieron que el olivo reinara sobre ellos: Fueron una vez los árboles a ungir para sí un rey; y dijeron al olivo: Reina tú sobre nosotros (Jz. 9:8).

competencia. Son, por lo tanto, de su autoría las infor-

após o dilúvio e a primeira a brotar depois que mer árbol referido después del diluvio y el prime-

Getsêmani, o Horto das Oliveiras em Israel.

AGROPECUÁRIA FINAL_210X295.indd 223 21/09/2018 11:06:40

Page 2: Capitulo 47parábola en el libro de los jueces refi ere que los demás árboles pidieron que el olivo reinara sobre ellos: Fueron una vez los árboles a ungir para sí un rey; y dijeron

224

O profeta Isaías acreditou: Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e a oliveira; e porei ermo junta-mente a faia, o olmeiro e o buxo (Is. 41:19).

E a oliveira, sempre verde e formosa, produ-zindo deliciosos frutos assim se mantém viva até os nossos dias.

Sobre o plantio de oliveiras no Brasil, exis-tem informações que, em 1560, os portugueses, habituados ao consumo do azeite em todas as su-as formas, não apenas como alimento, mas para a iluminação de suas casas, tentaram plantar olivei-ras. Sem sucesso, porém, ou porque as variedades não eram as apropriadas, ou porque o solo e clima não se prestaram ao seu cultivo. Do que efetiva-mente sucedeu não se tem informações seguras.

Mais tarde, no século XX, houve um incentivo ofi cial para o plantio de oliveiras com o fi m de pro-duzir azeite. Na década de 1940, o embaixador Ba-tista Luzardo plantou 72 mil árvores em Uruguaiana. Outras 45 mil teriam sido plantadas às margens do Rio Jacuí; 200 mil em Arroio Grande, pelo Conde Matarazzo; e 500 mil por Souza Coelho em Pelotas, sem que se tenha notícias de produção de azeite. O que se divulga é que, por receio de prosperar a cultu-ra no Brasil, a oliveira sofreu restrições do governo argentino. Em consequência, celebrou-se um acordo bilateral entre os dois países comprometendo-se o Brasil a não estimular a produção do azeite, em troca de a Argentina não plantar café.

Segundo informações da Secretaria de Agri-cultura, em 2002 a olivicultura voltou a ser discuti-da no 4.º Fórum de Fruticultura da Metade Sul, em Santana do Livramento, com uma palestra de um técnico do viveiro Agromillora. Pouco depois, um grupo de produtores de Caçapava do Sul solicitou apoio para implantar olivais. Em 2005, foram libe-rados R$ 300.000,00, pela Secretaria da Agricultu-ra, via recursos do FEAPER, e que foram utiliza-dos para a aquisição de mudas fornecidas por um viveiro espanhol, iniciando plantios nessa nova fase da olivicultura gaú-cha. Na época, não havia praticamente nada de pes-quisa atualizada no Brasil, e as recomendações do pacote tecnológico espa-nhol apresentaram alguns inconvenientes devido às diferenças de clima e solo para as condições medi-terrâneas.

El profeta Isaías lo creyó: Plantaré en el desierto el cedrón, la acacia, el mirto, y el olivo; y pondré yermo junto con el haya, el olmo y el boj (Is. 41:49).

Y el olivo, siempre verde y hermoso, produ-ciendo deliciosos frutos, así se mantiene vivo has-ta nuestros días.

Sobre la plantación de olivos en Brasil, exis-ten informaciones que, en 1560, los portugueses, habituados al consumo del aceite en todas sus formas, no solo como alimento, sino, para la ilu-minación de sus casas, intentaron plantar olivos. Sin éxito, sin embargo, o porque las variedades no eran las apropiadas, o porque el suelo y clima no se prestaron a su cultivo. De lo que efectivamente sucedió, no hay informaciones seguras.

Más tarde, en el siglo XX hubo un incentivo ofi -cial para la plantación de olivos con el fi n de produ-cir aceite. En la década de 1940, el embajador Batista Luzardo plantó 72 mil árboles en Uruguaiana. Otros 45.000 habrían sido plantados a las orillas del Río Ja-cuí; 200.000 en Arroio Grande por el Conde Matara-zzo y 500.000 por Souza Coelho en Pelotas, sin que se tenga noticias de producción de aceite. Lo que se notició por la prensa (Zero Hora), es que por recelo de prosperar la cultura del olivo en Brasil, sufrió res-tricciones del gobierno argentino. En consecuencia, se celebró un acuerdo bilateral entre los dos países com-prometiéndose Brasil a no estimular la producción del aceite y a cambio Argentina no plantaría café.

Según informaciones de la Secretaría de Agri-cultura, en 2002 la olivicultura volvió a ser discutida en el 4º Fórum de Fruticultura de la Mitad Sur, en Santana do Livramento con una charla de un técnico del vivero Agromillora. Poco después un grupo de productores de Caçapava do Sul solicitó apoyo pa-ra implantar olivares. En 2005, fueron autorizados R$ 300.000,00 por la Secretaría de la Agricultura, vía recursos del FEAPER, y que fueron utilizados para la adquisición de plantas suministradas por un vivero español, iniciando plantaciones, en esta nueva

etapa de la olivicultura gau-cha. En la época no había prácticamente nada de in-vestigación actualizada en Brasil y las recomendacio-nes del paquete tecnológico español presentaron algu-nos inconvenientes debido a las diferencias de clima y suelo para las condiciones mediterráneas.Colheita em Caçapava do Sul, 2017.

AGROPECUÁRIA FINAL_210X295.indd 224 21/09/2018 11:06:43

Page 3: Capitulo 47parábola en el libro de los jueces refi ere que los demás árboles pidieron que el olivo reinara sobre ellos: Fueron una vez los árboles a ungir para sí un rey; y dijeron

225

Os dois principais erros praticados foram o plantio muito adensado, tanto na linha quanto na entrelinha, hoje recomendado em 6 a 8 metros. Errou-se, também, na escolha da variedade, op-tando-se por apenas uma espécie. Desconhecia-se que no Brasil, diversamente do que ocorre nos pa-íses de onde as mudas foram importadas, a espé-cie plantada não é hermafrodita, necessitando de outra variedade para que a polinização aconteça e se gere o fruto. Talvez, por isso, possamos nos envaidecer que nossas azeitonas são diferenciadas e mais preciosas do que as europeias, porque para nascerem não dispensam um ato de amor.

A partir de 2010, os resultados positivos em vários pomares estimularam a expansão do plan-tio. Em 2012 foi realizada a 1.ª Abertura Ofi cial da Colheita da Oliva. No fi nal de 2016, chegou-se a uma área de cerca de 2 mil hectares plantados, por aproximadamente 160 produtores, especialmen-te em municípios da Metade Sul, destacando-se Caçapava do Sul, Pinheiro Machado, Cachoeira do Sul, Santana do Livramento, Canguçu, Dom Pedrito, Candiota, Jaguarão, Bagé, Encruzilhada do Sul, Formigueiro, Piratini, São Sepé, Barra do Ribeiro, entre outros.

Embora as inúmeras marcas de azeite vendi-das no estado, poucas são as indústrias que as pro-duzem, operando os produtores num regime de terceirização, optando pelo pagamento da prensa-gem em espécie, recebendo em troca um percen-tual engarrafado, em vez de venderem as azeitonas ou pagar a prensagem em dinheiro. Dessa forma, registrando uma marca, há condições de obter re-torno mais vantajoso do que se vendessem a azei-tona in natura. Provavelmente, seja esse o sistema que mais compensa ao produtor, considerando a grande procura do azeite produzido no Estado.

As indústrias de azeite instaladas hoje no Rio Grande do Sul encontram-se, respectivamente, em Cachoeira do Sul, Pinheiro Machado, Caçapava do Sul, Santana do Livramento, Canguçu e Formigueiro.

As perspectivas são otimistas. Segundo o res-ponsável pela Câmara Setorial da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Paulo Lipp João, em 2016 foram produzidos 32.000 litros de azeite e 2.000 quilos de conserva de azeitonas. A previsão de produção para o corrente ano, cujo levantamento ainda não foi concluído, é de cerca de 45.000 litros de azeite. O mais alvissareiro resi-de no fato que, mesmo considerando o aumento da produção do último ano, não chegaremos a 2%

Los dos principales errores practicados en la época fueron la plantación muy adensada, tanto en la línea como en la entrelínea, hoy recomendado en 6 a 8 metros. Hubo error también en la elección de la variedad, y se eligió solamente una especie.Se desconocía que en Brasil, diferente de lo que ocurre en los países de donde las plantas fueron importadas, la especie plantada no es hermafro-dita, y necesita de otra variedad para que la poli-nización ocurra y genere el fruto. Tal vez por eso podamos envanecernos de que nuestras aceitunas son diferentes y más preciosas que las europeas porque para nacer no dispensan un acto de amor.

A partir del 2010, los resultados positivos en varios pomares estimularon la expansión de la plantación. En el 2012 se realizó la 1ª Apertura Ofi cial de la Cosecha de la Oliva. En el fi nal del 2016 se llegó a un área de cerca de 2.000 hectá-reas plantadas, por aproximadamente 160 pro-ductores, especialmente en ciudades de la Mitad Sur, de las cuales se sobresalen Caçapava do Sul, Pinheiro Machado, Cachoeira do Sul, Santana do Livramento, Canguçu, Dom Pedrito, Candiota, Ja-guarão, Bagé, Encruzilhada do Sul, Formigueiro, Piratini, São Sepé, Barra do Ribeiro, entre otras.

Aunque son innumerables las marcas de acei-te vendidas en el estado, pocas son las industrias que las producen, operando los productores en un régimen de tercerización, optando por el pago del prensado en especie, recibiendo en cambio un por-centaje embotellado, en vez de vender las aceitunas o pagar el prensado en dinero. De esa forma, regis-trando una marca, hay condiciones de obtener un retorno más ventajoso que si vendieran la aceitu-na in natura. Probablemente sea este el sistema que más compensa al productor, considerando la gran demanda del aceite producido en el estado.

Las industrias de aceite instaladas hoy en el Estado se encuentran, respectivamente, en Cacho-eira do Sul, Pinheiro Machado, Caçapava do Sul, Santana do Livramento, Canguçu y Formigueiro.

Las perspectivas son optimistas. Según el res-ponsable por la Cámara Sectorial de la Secretaría de la Agricultura de Río Grande del Sur, Paulo Lipp João, en 2016 se produjeron 32.000 litros de aceite y 2.000 quilos de conserva de aceitunas. La previsión de producción para el corriente año, cuyo levanta-miento aún no fue concluido, es de aproximada-mente 45.000 litros de aceite. Lo más prometedor reside en el hecho que, aun considerando el aumen-to de la producción del último año, no llegaremos

AGROPECUÁRIA FINAL_210X295.indd 225 21/09/2018 11:06:45

Page 4: Capitulo 47parábola en el libro de los jueces refi ere que los demás árboles pidieron que el olivo reinara sobre ellos: Fueron una vez los árboles a ungir para sí un rey; y dijeron

226

al 2% de los que actual-mente importamos deotros países para el consumo interno.

Para concluir, pien-so que es razonable hacer algunas conside-raciones en torno de la producción del aceite de oliva.

El secreto de la producción del acei-te de calidad está en el tiempo que se lleva entre la cosecha de la aceituna y la conclu-

sión del proceso de extracción del aceite. Cuanto menor el tiempo mejor el aceite y por una razón sencilla. Después que se separa la aceituna del árbol empieza el proceso de oxidación y esta, la oxidación, tiene infl uencia decisiva en la acidez del aceite. Hasta 0,80% de acidez, es aceite extra virgen; de 0,80 a 2% es virgen; superior a 2,00% es lampante, no recomendado al consumo.

La acidez puede no ser el único indicativo de-cisivo para caracterizar un aceite de calidad. Sin embargo, es el parámetro para diferenciar el aceite extra virgen del aceite virgen.

Por fi n, un aspecto importante que conside-rar en la adquisición de un aceite de calidad es el precio. Imposible producir un aceite extra virgen a precio bajo como los que se ofrecen en los estan-tes de los supermercados. Para producir un litro de aceite extra virgen de buena calidad se necesi-ta, en promedio, diez quilos de aceitunas. Cuanto mayor es el porcentaje de extracción, que puede llegar al máximo en 14%, menor es la calidad del aceite. Solamente la mano de obra para la cosecha (retirada de la aceituna del árbol), cuesta alrede-dor de R$ 1,50 el kg. Diez por uno cincuenta son quince reales. Se suma a este el costo del cultivo de la planta (trato de la tierra, plantación, adobos, po-da, etc), el costo de la producción del aceite (mano de obra, energía, agua, etc), más la ganancia del capital invertido, se llega a un valor muy superior a los que se practican.

do que atualmente importamos de ou-tros países para o consumo interno.

Para concluir, penso ser razoável algumas considera-ções em torno da produção do azeite de oliva.

O segredo da produção de quali-dade está no tempo que se leva entre a colheita da azeito-na e a conclusão do processo de extração do azeite. Quanto menor o tempo, melhor o azeite; e por uma razão sin-gela. Após separada a azeitona da árvore, inicia--se o processo de oxidação e esta, a oxidação, tem infl uência decisiva na acidez do azeite. Até 0,80% de acidez, é azeite extravirgem; de 0,80% a 2,00% é virgem; acima de 2,00% é lampante, não recomendado ao consumo.

A acidez pode não ser o único indicativo de-cisivo para caracterizar um azeite de qualidade. Todavia, é o parâmetro para diferenciar o azeite extravirgem do azeite virgem.

Por fi m, aspecto importante a ser conside-rado na aquisição de um azeite de qualidade é o preço. Impossível produzir-se um azeite extravir-gem a preço baixo como os ofertados nas gôn-dolas dos supermercados. Para produzir-se um litro de azeite extravirgem de boa qualidade ne-cessita-se, em média, de dez quilos de azeitonas. Quanto maior o percentual de extração, podendo chegar ao máximo em 14%, menor a qualidade do azeite. Somente a mão de obra para a colheita (retirada da azeitona da árvore) custa em torno de R$1,50 o kg. Dez vezes um e cinquenta são quin-ze reais. Some-se a esse valor o custo do cultivo da planta (trato da terra, plantio, adubação, poda, etc.), o custo da produção do azeite (mão de obra, energia, água, etc.), mais o rendimento do capital investido, vai-se chegar a um valor muito superior aos praticados.

al 2% de los que actual-mente importamos deotros países para el consumo interno.

so que es razonable hacer algunas conside-raciones en torno de la producción del aceite de oliva.

producción del acei-te de calidad está en el tiempo que se lleva entre la cosecha de la aceituna y la conclu-aceituna y la conclu-

sión del proceso de extracción del aceite. Cuanto processo de extração do azeite. Quanto menor

entre la cosecha de la aceituna y la conclu-

Olivais da Fonte, Formigueiro, RS.

AGROPECUÁRIA FINAL_210X295.indd 226 21/09/2018 11:06:48