capítulo 12 concorrência monopolística e oligopólio

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Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

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Page 1: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Capítulo 12

Concorrência Monopolística e

Oligopólio

Concorrência Monopolística e

Oligopólio

Page 2: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 2

Competição monopolística

Características da competição monopolística

1. Muitas empresas ofertando o bem

2. Livre entrada e saída de produtores no mercado (baixas barreiras à entrada para novos produtores)

3. Produtos Diferenciáveis, mas altamente substituíveis entre si (existem substitutos próximos)

4. O tamanho do poder de monopólio depende do grau de diferenciação que o produtor consegue obter do produto.

Page 3: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 3

Observações no curto prazoA curva de demanda é negativamente inclinada –

produtos diferenciados

A curva de demanda é relativamente elástica – devido à existência de bens substitutos

RMg < Preço

Lucros são máximos quando RMg = CMg

A empresa aufere lucros econômicos

Competição monopolística

Equilíbrio no curto e no longo prazoEquilíbrio no curto e no longo prazo

Page 4: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 4

Observações no longo prazoLucros obtidos com a diferenciação atraem novas empresas

para o mercado (não há altas barreiras à entrada)

A demanda da empresa cai para DLP

A produção e o preço da empresa caem

A produção do setor aumenta

Não há lucro econômico no longo prazo (P = CMe)

Se P > CMg : persiste algum grau de poder de mercado

Competição monopolística

Equilíbrio no curto e no longo prazoEquilíbrio no curto e no longo prazo

Page 5: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Peso morto

CMg CMe

Competição monopolística

$/Q

Quantidade

$/Q

D = RMg

QC

PC

CMg CMe

DLP

RMgLP

QCMg

P

Quantidade

Competição perfeita Concorrência monopolística

Comparação do equilíbrio em competição monopolística e do equilíbrio em competição perfeita

Comparação do equilíbrio em competição monopolística e do equilíbrio em competição perfeita

Page 6: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 6

Competição monopolística

Competição monopolística e eficiência econômicaA existência de poder de monopólio

(diferenciação) implica um preço mais elevado do que na competição perfeita. Se o preço diminuísse até o ponto onde CMg = D, o excedente total aumentaria na magnitude do triângulo amarelo.

Page 7: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 7

Competição monopolística

Perguntas

1. Se o mercado se tornasse competitivo, o que aconteceria com o nível de produção e o preço? O que ocorreria com o lucro da empresa?

2. A competição monopolística deveria ser regulada?

3. Qual é o grau de poder de monopólio presente na concorrência monopolística? É alto? Baixo? Porque?

4. Quais são as diferenciações mais comuns que ocorrem nesta estrutura de mercado?

5. Qual é o benefício gerado por esta estrutura de mercado?

Competição monopolística e eficiência econônicaCompetição monopolística e eficiência econônica

Page 8: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 8

Oligopólio

Características do oligopólioPequeno número de empresas ofertantes,

interdependentes em suas açõesProdutos diferenciados ou homogêneosBarreiras à entrada significativas para novos

produtores Exemplos:

Automóveis / eletro-eletrônicos Alumínio / aço / celulose Petroquímicos / produtos químicos Equipamentos elétricos / computadores

Page 9: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 9

Oligopólio As barreiras à entrada podem derivar de:

Barreiras naturais Economias de escala Patentes e concessões Acesso à tecnologia e capital Reputação da marca e gastos com marketing

Ação estratégica Ameaça de inundação do mercado com produtos para

que o preço caia Controle de insumos essenciais (fornecedores) e canal

de distribuição

Page 10: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 10

Oligopólio

Equilíbrio no mercado oligopolistaNa concorrência perfeita, no monopólio e na

concorrência monopolística, os produtores não levavam em consideração a reação das empresas rivais ao tomarem suas decisões de produção e preços.

No OLIGOPÓLIO, os produtores devem levar em consideração a reação dos concorrentes na determinação de sua produção e preços.

Desafios na administração das empresas em oligopólio: Tomar decisões estratégicas e analisar o comportamento das empresas rivais

Page 11: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 11

Oligopólio

Definição de equilíbrio As empresas estão fazendo o melhor que podem e não têm

incentivo para mudar suas decisões de produção e preços Todas as empresas supõem que as concorrentes estejam

levando em consideração as decisões das rivais ao tomarem suas próprias decisões

Equilíbrio de Nash

Cada empresa está fazendo o melhor que pode, dadas as decisões tomadas pelas rivais.

Equilíbrio no mercado oligopolistaEquilíbrio no mercado oligopolista

Page 12: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 12

Oligopólio

Modelo de Cournot

Modelo que toma por base um duopólioDuas empresas competem entre siO produto é homogêneoCada empresa considera fixo o nível

de produção da rival ao tomar sua própria decisão de produção

Page 13: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 13

CMg1

50

RMg1(75)

D1(75)

12,5

Se a Empresa 1 acredita que a Empresa 2 produzirá 75 unidades, a sua curva

de demanda se desloca para a esquerda nessa magnitude.

Oligopólio

Q1

P1 D1(0)

RMg1(0)

Se a Empresa 1 acredita que a Empresa 2 não produzirá nada, a sua curva de demanda, D1(0), é a curva de demanda do mercado.

D1(50)RMg1(50)

25

Se a Empresa 1 acredita que a Empresa 2 produzirá 50 unidades, a sua curva de demanda se desloca

para a esquerda nessa magnitude (D1 (50)).

Decisão de produção da Empresa 1

Decisão de produção da Empresa 1

Page 14: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 14

Oligopólio

Curva de reaçãoA produção ótima de uma empresa é uma

função decrescente do nível de produção esperado da outra empresa.

Demonstra a relação entre a quantidade de produção que maximiza os lucros de uma empresa e a quantidade de produção que ela imagina que seu concorrente produzirá

Modelo de CournotModelo de Cournot

Page 15: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 15

Curva de reação da Empresa 2 – Q*2(Q1)

A curva de reação da Empresa 2 mostra quanto ela produzirá em função do nível de produção

esperado da Empresa 1.

Oligopólio

Q2

Q1

25 50 75 100

25

50

75

100

Curva de reação da Empresa 1 - Q*1(Q2)

x

x

x

x

A curva de reação da Empresa 1 mostra quanto ela produzirá em função do níve l de produção esperado da Empresa 2. Os eixos

correspondem ao exemplo anterior.

No equilíbrio de Cournot, cada empresa estima corretamente

quanto sua rival produzirá e, portanto, maximiza seu lucro.

Equilíbrio deCournot

Curvas de reação e equilíbrio de Cournot

Curvas de reação e equilíbrio de Cournot

Page 16: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 16

Oligopólio

A curva da demanda linear – um exemplo

Exemplo de equilíbrio de CournotDuopólio

A demanda de mercado é dada por P = 30 - Q

Onde: Q = Q1 + Q2

CMg1 = CMg2 = 0

Page 17: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 17

Oligopólio

Exemplo de equilíbrio de CournotCurva de reação da Empresa 1

111 )30( Total, Receita QQPQR

122

11

1211

30

)(30

QQQQ

QQQQ

A curva da demanda linear – um exemploA curva da demanda linear – um exemplo

Page 18: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 18

Oligopólio

Exemplo de equilíbrio de Cournot

12

21

11

21111

2115

2 Empresa da reação de Curva

2115

1 Empresa da reação de Curva

0

230

QQ

QQ

CMgRMg

QQQRRMg

A curva da demanda linear – um exemploA curva da demanda linear – um exemplo

Page 19: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 19

Oligopólio

Exemplo de equilíbrio de Cournot

1030

20

10)2115(2115

:Cournot de Equilíbrio

21

2111

21

QP

QQQ

QQQQ

QQ

A curva da demanda linear – um exemploA curva da demanda linear – um exemplo

Page 20: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 20

Oligopólio

Q1

Q2

Curva de reação da Empresa 2

30

15

Curva de reação da Empresa 1

15

30

10

10

Equilíbrio de Cournot

A curva de demanda é P = 30 - Q e ambas as empresas têm custo

marginal igual a 0.

Exemplo de duopólioExemplo de duopólio

Page 21: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 21

Oligopólio

CMgRMgRMg

QQRRMg

QQQQPQR

e 15 Q quando 0

230

30)30( 2

A curva da demanda linear – um exemploA curva da demanda linear – um exemplo

Maximização de lucro

Page 22: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 22

Oligopólio

Curva de coalizãoQ1 + Q2 = 15

Mostra todas as combinações de Q1 e Q2

que maximizam os lucros totais

Q1 = Q2 = 7,5O nível de produção é menor e os lucros

são maiores relativamente ao equilíbrio de Cournot

A curva da demanda linear – um exemploA curva da demanda linear – um exemplo

Page 23: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 23

Curva de reação da Empresa 1

Curva de reação da Empresa 2

Oligopólio

Q1

Q2

30

30

10

10

Equilíbrio de Cournot15

15

Equilíbrio competitivo (P = CMg; Lucro= 0)

Curva decoalizão

7,5

7,5

Equilíbrio com coalizão

O equilíbrio com coalizão é a situação mais lucrativa para a empresa,

seguido pelo equilíbrio de Cournot e, por fim, pelo equilíbrio competitivo.

Exemplo de duopólioExemplo de duopólio

Page 24: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 24

Oligopólio Vantagem em ser o primeiro – o Modelo de

Stackelberg

Hipóteses Uma empresa determina seu nível de produção antes

da outra Supondo CMg = 0 Demanda de mercado é P = 30 – Q, onde

Q = produção total (Q = Q1 + Q2) A Empresa 1 determina sua produção primeiro; em

seguida, a Empresa 2 toma sua decisão de produção

Page 25: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 25

Empresa 1Deve considerar a reação da Empresa 2 à sua

decisão de produção

Empresa 2Toma a produção da Empresa 1 como dada e,

portanto, determina sua produção a partir da curva de reação de Cournot : Q2 = 15 - 1/2Q1

OligopólioVantagem em ser o primeiro – o Modelo de StackelbergVantagem em ser o primeiro – o Modelo de Stackelberg

Page 26: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 26

Empresa 1

Escolhe Q1 de modo que:

1221111 30

0 RMg logo 0

Q - Q - QQ PQ R

CMg, CMg RMg

OligopólioVantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg

Vantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg

Page 27: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 27

Substituindo Q2 pela curva de reação da Empresa 2:

5,7 e 15:0

15

21

1111

QQRMg

QQRRMg

211

112

111

2115

)2115(30

QQ

QQQQR

OligopólioVantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg

Vantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg

Page 28: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 28

Concorrência de preços

Modelo de Bertrand A competição num setor oligopolística pode estar baseada

em decisões relativas a preços em vez de quantidades, o modelo de Bertrand ilustra a concorrência de preços num setor oligopolístico com produtos homogêneos.

HipótesesProduto é homogêneo

Demanda de mercado é {P = 30 - Q} onde Q = Q1+Q2

CMg = $3 para ambas as empresas e CMg1=CMg2=$3

Page 29: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 29

Concorrência de preços

HipótesesNo equilíbrio de Cournot, tínhamos:

Suponha, agora, que as empresas concorram por meio de preços, em vez de quantidades.

Modelo de BertrandModelo de Bertrand

$81 empresas as ambas para

9 12$ 21

QQP

Page 30: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 30

Concorrência de preços

Como os consumidores reagiriam a diferenciais de preços? (lembre-se de que se trata de um produto homogêneo, logo consumiriam o produto com preço menor)Equilíbrio de Nash:

P = CMg; P1 = P2 = $3Q = 27; Q1 & Q2 = 13.5

Modelo de BertrandModelo de Bertrand

0

Page 31: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 31

Concorrência de preços

CríticasNo caso de produtos homogêneos, é mais razoável

supor que as empresas concorram por quantidades do que por preços.

Mesmo admitindo que as empresas concorram por meio de preços e que escolham preços idênticos, o modelo não permite identificar a proporção das vendas totais obtida por cada empresa.

Nada garante que as parcelas de mercado sejam iguais.

Modelo de BertrandModelo de Bertrand

Page 32: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 32

Concorrência de preços

Concorrência de preços com produtos diferenciadosQuando os produtos são diferenciados, as parcelas de

mercado de cada empresa dependem não apenas dos preços de seus produtos, mas também de diferenças no seu desempenho, durabilidade e design.

HipótesesDuopólioCF = $20CV = 0

Page 33: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 33

Concorrência de preços

Hipóteses

Demanda da Empresa 1: Q1 = 12 - 2P1 + P2

Demanda da Empresa 2: Q2 = 12 - 2P2 + P1

P1 e P2 são os preços praticados pelas empresas 1 e 2, repectivamente.

Q1 e Q2 são as quantidades resultantes vendidas por elas.

Concorrência de preços com produtos diferenciadosConcorrência de preços com produtos diferenciados

Page 34: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 34

Concorrência de preços

Escolha de preçosDeterminação simultânea de preços

202-12

20)212(

20$ :1 Empresa

212

11

211

111

PPPP

PPP

QP

Concorrência de preços com produtos diferenciadosConcorrência de preços com produtos diferenciados

Page 35: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 35

Concorrência de preços

Escolha de preços

Empresa 1: Se P2 é fixo:

12

21

2111

413

2 Empresa da reação de Curva

413

1 Empresa da reação de Curva

0412

1 Empresa da lucro der maximizado Preço

PP

PP

PPP

Concorrência de preços com produtos diferenciadosConcorrência de preços com produtos diferenciados

Page 36: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 36

Curva de reação da Empresa 1

Concorrência de preços

P1

P2

Curva de reação da Empresa 2

$4

$4

Equilíbrio de Nash

$6

$6

Equilíbrio de coalizão

Equilíbrio de Nash em preçosEquilíbrio de Nash em preços

Page 37: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 37

Concorrência de preços

Situação

1. As empresas Procter & Gamble, Kao Soap, Ltda., e Unilever, Ltda planejavam entrar no mercado japonês do produto Gypsy Moth Tape.

2. As três deveriam determinar seus preços simultaneamente.

Exemplo: Um problema de preço para a Procter & Gamble

Exemplo: Um problema de preço para a Procter & Gamble

Page 38: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 38

Situação

3. A Procter & Gamble precisou levar em consideração os preços dos competidores ao determinar seu próprio preço.

4. CF = $480.000/mês e CV = $1/unidade para todas as empresas

Concorrência de preços

Um problema de preço para a Procter & GambleUm problema de preço para a Procter & Gamble

Page 39: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 39

Situação

5. Curva de demanda da P&G dada por:

Q = 3.375P-3,5(PU)0,25(PK)0,25

Onde P, PU , PK são os preços da P&G, da Unilever, e da Kao, respectivamente

Problema: Qual é preço que a P&G deveria escolher? Qual é o lucro esperado?

Concorrência de preços

Um problema de preço para a Procter & GambleUm problema de preço para a Procter & Gamble

Page 40: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Concorrência de preços

1,10 -226 -215 -204 -194 -183 -174 -165 -155

1,20 -106 -89 -73 -58 -43 -28 -15 -2

1,30 -56 -37 -19 2 15 31 47 62

1,40 -44 -25 -6 12 29 46 62 78

1,50 -52 -32 -15 3 20 36 52 68

1,60 -70 -51 -34 -18 -1 14 30 44

1,70 -93 -76 -59 -44 -28 -13 1 15

1,80 -118 -102 -87 -72 -57 -44 -30 -17

Preços dos concorrentes (iguais entre si) ($)Preço daP&G ($) 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50 1,60 1,70 1,80

Lucros da P&G (em milhares de dólares por mês)Lucros da P&G (em milhares de dólares por mês)

Page 41: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 41

O que você acha?

1. Por que as empresas escolheriam um preço de $1,40? Dica: Pense em termos do equilíbrio de Nash

2. Qual é o preço que maximiza os lucros de coalizão?

Concorrência de preços

Um problema de preço para a Procter & GambleUm problema de preço para a Procter & Gamble

Page 42: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 42

Suponha:

16$ 6$ :Coalizão

12$ 4$ :Nash de Equilíbrio

212 :2 Empresa da Demanda

212 :1 Empresa da Demanda

0$ and 20$

12

21

P

P

PPQ

PPQ

CVCF

Concorrência versus acordo:o dilema dos prisioneiros

Page 43: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 43

Resultados possíveis:

$16 $6, cobram ambas Se

Concorrência versus acordo:o dilema dos prisioneiros

4$204)6)(2(12)6(

20

20$206)4)(2(12)4(

20 então

4$ e 6$ Se

111

222

21

QP

QP

PP

Page 44: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 44

Concorrência versus acordo:o dilema dos prisioneiros

Empresa 2

Empresa 1

Cobra $4 Cobra $6

Cobra $4

Cobra $6

$12, $12 $20, $4

$16, $16$4, $20

Matriz de payoff do jogo de determinação de preçosMatriz de payoff do jogo de determinação de preços

Page 45: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 45

Estas duas empresas estão praticando um jogo não cooperativo.Cada empresa, independentemente, toma

suas decisões levando em consideração as ações dos concorrentes.

PerguntaAmbas as empresas aufeririam lucros maiores

se cobrassem $6, mas elas acabarão escolhendo o preço de $4. Por quê?

Concorrência versus acordo:o dilema dos prisioneiros

Page 46: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 46

Um exemplo em teoria dos jogos, denominado dilema dos prisioneiros, ilustra o problema com que as empresas oligopolísticas se defrontam.

Situação

Dois prisioneiros foram acusados de terem colaborado na prática de um crime.

Eles estão em celas separadas e não podem se comunicar.

Solicitou-se que cada um deles, separadamente, confessasse o crime.

Concorrência versus acordo:o dilema dos prisioneiros

Page 47: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 47

-5, -5 -1, -10

-2, -2-10, -1

Concorrência versus acordo:o dilema dos prisioneiros

Prisioneiro A

Confessa Não confessa

Confessa

Nãoconfessa

Prisioneiro B

Você confessaria?

Matriz de payoff do dilema dos prisioneirosMatriz de payoff do dilema dos prisioneiros

Page 48: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 48

Concorrência versus acordo:o dilema dos prisioneiros Conclusões: mercados oligopolísticos

1. O acordo leva a lucros maiores

2. As empresas podem praticar acordos explícitos ou implícitos

3. Quando duas empresas cooperam, cada uma tem um forte incentivo a ‘furar’ o acordo, cobrando um preço mais baixo que lhe conferirá lucros mais elevados.

Page 49: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 49

Cobra $1,40 Cobra $1,50

Cobra$1,40

Unilever e Kao

Cobra$1,50

P&G

$12, $12 $29, $11

$3, $21 $20, $20

Concorrência versus acordo:o dilema dos prisioneiros

Que preço a P&G deveria escolher?

Matriz de payoff para o problema de determinação de preços(exemplo anterior)

Matriz de payoff para o problema de determinação de preços(exemplo anterior)

Page 50: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 50

Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas

Observações do comportamento oligopolista

1. Em alguns mercados oligopolistas, a interação repetida entre as empresas ao longo do tempo pode criar um ambiente previsível e favorecer a ocorrência de acordos implícitos.

2. Em outros mercados oligopolistas, as empresas são bastante agressivas e o acordo não é possível.

As empresas relutam em modificar os preços pelo medo da reação de suas concorrentes.

Nesses casos, os preços tendem a ser relativamente rígidos.

Page 51: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas

$/Q

Quantidade

RMg

D

Se o produtor reduzir o preço,os competidores o seguirão e

a demanda será inelástica.

Se o produtor aumentar o preço,os competidores não o farão e a

demanda será elástica.

A curva de demanda quebradaA curva de demanda quebrada

Thelma
Verificar se este slide é necessário. O gráfico completo encontra-se no slided seguinte.
Page 52: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas

$/Q

D

P*

Q*

CMg

CMg’

Enquanto o custo marginal estiver na região vertical da curva de receita marginal,

o preço e a produção se manterão constantes.

RMg

Quantidade

A curva de demanda quebradaA curva de demanda quebrada

Page 53: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 53

Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas

Sinalização de preços e liderança de preços

Sinalização de preços

É uma forma de acordo implícito, no qual uma empresa anuncia um aumento de preço na esperança de que outras empresas a acompanhem

Page 54: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 54

Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas

Liderança de preços

É um padrão de determinação de preços no qual uma empresa anuncia regularmente alterações de preços que, depois, serão acompanhadas por outras empresas

Sinalização de preços e liderança de preçosSinalização de preços e liderança de preços

Page 55: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 55

Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas

Modelo da empresa dominanteEm alguns mercados oligopolistas, uma

empresa de grande porte possui uma fatia substancial das vendas totais, e um grupo de empresas menores abastece o restante do mercado.

A empresa de grande porte poderia estar atuando como a empresa dominante, escolhendo o preço capaz de maximizar seus próprios lucros.

Page 56: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 56

Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas

Preço

Quantidade

D

DD

QD

P*

A esse preço, o grupo de empresas de menor porte

estará vendendo a quantidade QG, de modo

que as vendastotais são QT.

P1

QG QT

P2

CMgD

RMgD

SG

A curva de demanda da empresadominante é a diferença entre

a demanda do mercado (D) e a ofertado grupo de empresas de menor porte (SG).

Fixação de preço por uma empresa dominanteFixação de preço por uma empresa dominante

Page 57: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 57

Cartéis : características1. Acordos explícitos de determinação de níveis de produção e preços

2. Não incluem necessariamente todas as empresas do setor

3. Freqüentemente operam em escala internacional Exemplos de cartéis bem-sucedidos: OPEP; International Bauxite

Association; Mercurio Europeo Exemplos de cartéis que não tiveram sucesso: Estanho; Café; Chá; Cacau

4. Condições para o sucesso:

a) A diferença entre os lucros das empresas sob o cartel e sob a alternativa não cooperativa é suficientemente grande para evitar os ‘furos’

b) O cartel detém elevado grau de poder de monopólio – demanda inelástica

Page 58: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 58

Cartéis

Preço

Quantidade

RMgOPEP

DOPEP

DTSC

CMgOPEP

DT é a a curva de demanda mundial total

do petróleo, e SC é a curva da ofertacompetitiva. A demanda da OPEP

é a diferença entre as duas.

QOPEP

P*

A quantidade maximizadora de lucros da OPEP é encontrada no ponto de interseção entre as

curvas de RMg e CMg . Para essa quantidade, a

OPEP cobra o preço P*.

O cartel de petróleo da OpepO cartel de petróleo da Opep

Page 59: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 59

Cartéis

Sobre a OPEPCMg muito baixo

A DT é inelástica

A oferta de países não-membros da OPEP é inelástica

A DOPEP é relativamente inelástica

Análise dos preços determinados por cartéisAnálise dos preços determinados por cartéis

Page 60: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Slide 60

Cartéis

Preço

Quantidade

RMgOPEP

DOPEP

DT SC

CMgOPEP

QOPEP

P*

Preço sem o cartel:•Preço competitivo (PC) onde DOPEP = CMgOPEP

QC QT

Pc

O cartel de petróleo da OpepO cartel de petróleo da Opep

Page 61: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

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Cartéis

Preço

Quantidade

RMgCIPEC

DT

DCIPEC

SC

CMgCIPEC

QCIPEC

P*PC

QC QT

•DT e SC são relativamente elásticas•DCIPEC é elástica•CIPEC tem pouco poder de monopólio•P* está mais próximo de PC

O cartel do cobre do CipecO cartel do cobre do Cipec

Page 62: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

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Cartéis

ObservaçõesPara que o cartel seja bem-sucedido:

A demanda total não deve ser muito elástica ao preço

O cartel deve ser capaz de controlar a maior parte da produção local ou mundial, ou então a oferta dos produtores não cartelizados deve ser inelástica ao preço

Análise dos preços determinados por cartéisAnálise dos preços determinados por cartéis

Page 63: Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

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Resumo

Em um mercado monopolisticamente competitivo, as empresas concorrem por meio da venda de produtos diferenciados, que são altamente substituíveis entre si.

Em um mercado oligopolista, apenas algumas poucas empresas são responsáveis pela maior parte ou pela totalidade da produção.

No modelo de oligopólio de Cournot, as empresas tomam simultaneamente suas decisões sobre a quantidade que produzirão, sendo que cada uma supõe fixa a produção da outra.

No modelo de Stackelberg, uma empresa determina seu nível de produção primeiro.

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Resumo O conceito do equilíbrio de Nash também pode ser aplicado a

mercados em que as empresas produzem bens substitutos e competem por meio de preços.

As empresas poderiam auferir lucros maiores mediante acordos visando à elevação de preços; contudo, a legislação antitruste, geralmente, proíbe essa prática.

O dilema dos prisioneiros cria uma rigidez de preços em mercados oligopolistas.

A liderança de preços é uma forma implícita de acordo que, às vezes, consegue contornar o dilema dos prisioneiros.

Em um cartel, os produtores praticam acordo explícito, determinando preços e níveis de produção.