capítulo 1 - introdução

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1 Prof. Dr. Getúlio A. de Deus Júnior E-mail: [email protected] Sítio: http://www.emc.ufg.br/docentes/getulio Introdução [Parte I] Teoria de Telecomunicações

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Page 1: Capítulo 1 - Introdução

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Prof. Dr. Getúlio A. de Deus JúniorE-mail: [email protected]

Sítio: http://www.emc.ufg.br/docentes/getulio

Introdução [Parte I]

Teoria de Telecomunicações

Page 2: Capítulo 1 - Introdução

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Agenda

� Introdução

� Sistema Básico de Comunicações

� Conceitos

� Modulação

� Largura de Faixa

� Atividade (Grupo ABP)

Page 3: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

� A Comunicação

– EM QUALQUER trecho de floresta, de savana, ou até no seu jardim, pode-se encontrar muitos animais que se comunicam o tempo todo.

– O livro The Language of Animals (A Linguagem dos Animais) diz: “Os animais usam todos os sentidos imagináveis; movimentam partes do corpo; empregam linguagem corporal; enviam e recebem odores sutis — ou não tão sutis assim, como no caso de um gambá assustado; gritam, guincham, cantam e piam; emitem e captam sinais elétricos; piscam luzes; mudam a pigmentação da pele; ‘dançam’ e até produzem vibrações batendo de leve na superfície por onde andam.”

Page 4: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Mas qual o significado de todos esses sinais?

– Por meio de observação cuidadosa, os cientistas têm conseguido descobrir o sentido dos sinais emitidos pelos animais.

Page 5: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Por exemplo, já se constatou que, quando um bantã (ave doméstica parecida com uma galinha garnisé) nota a presença de um predador terrestre, como uma doninha, ele emite um som de alta freqüência — algo parecido a um cuc, cuc, cuc — para avisar outras aves da mesma espécie. Mas quando avista um gavião, ele emite um único grito longo e estridente. Cada chamado provoca uma reação específica nas outras aves, que varia de acordo com a ameaça.

yellow Dutch male bantam

Page 6: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Já se observou que aves de outras espécies também emitem chamados distintos em situações diferentes. Tudo isso indica que as aves são capazes de transmitir informações significativas.

– “Uma das principais maneiras de estudar a comunicação animal”, diz o livro Songs, Roars, and Rituals(Cantos, Rugidos e Rituais), “é gravar o sinal no qual estamos interessados e daí tocar a gravação para os animais e ver se eles reagem da maneira esperada”.

– Quando se fez esse tipo de experiência com os bantãs mencionados anteriormente, a reação foi a mesma que se havia observado na selva.

– Esse método funciona até com aranhas (citar exemplo).

Page 7: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Outras formas de comunicação na natureza:

• Mensagens enviadas pelo cheiro: fezes, feromônios, etc.

• Plantas “que falam”: pesquisadores na Holanda notaram que pés de feijão-de-lima, quando atacados por certos ácaros, emitem um alarme químico que atrai outros ácaros que se alimentam dos primeiros. De modo similar, o milho, o tabaco e o algodão, quando atacados por lagartas, liberam no ar substâncias químicas que atraem vespas — inimigas mortais das lagartas.

Page 8: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

• ‘Código Morse’ luminoso: Cada uma das 1.900 espécies de vaga-lumes, ou pirilampos, tem um padrão único de luz. Algumas piscam três vezes, com um intervalo de mais ou menos um segundo, outras emitem uma série de pulsos de duração e intervalos variados. Ao procurar uma parceira, o macho voa piscando seu ‘código’ de acasalamento. “Uma fêmea reconhece a duração das piscadas”, diz a revista Audubon, e “responde com um sinal que significa ‘Estou aqui’, no intervalo apropriado à sua espécie”. O macho reconhece seu convite silencioso e voa até ela.

Page 9: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

• Os emplumados mestres da música: “Em duração, variedade e complexidade, nenhuma outra vocalização produzida por qualquer animal é páreo para o canto dos pássaros”, diz David Attenborough no seu livro The Life of Birds(A Vida das Aves). O canto dos pássaros não é produzido na garganta, mas num órgão chamado siringe, bem fundo no peito da ave, perto de onde a traquéia se divide antes de entrar nos pulmões.

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Introdução

• Diálogos submarinos: “Desde a invenção do hidrofone, aparelho que permite captar sons debaixo da água, os pesquisadores têm ficado surpresos com a quantidade de sons captados nas profundezas. Variando de zumbidos baixos até ‘miados’ ou guinchados, esses sons são tão abundantes que as tripulações de submarinos utilizam-nos para camuflar os ruídos dos seus equipamentos. Mas os sons dos peixes não são aleatórios — eles seguem um padrão. No seu livro Secret Languages of the Sea (Linguagens Secretas do Mar), o biólogo marinho Robert Burgess diz: ‘Alguns peixes “roncam, estalam e latem”, e depois repetem sua performance com precisão, ao passo que outros emitem “cliques e estalos” e, quando recomeçam, “raspam e rangem”.’ Como fazem isso? Usam músculos ligados às paredes da bexiga natatória, os dentes, entre outros.”

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– Curiosidade: Por que a luz do vaga-lume é considerada uma “luz fria”?

– Resposta: Uma lâmpada incandescente perde mais de 90% da energia em forma de calor. A luz do vaga-lume, produzida por meio de complexas reações químicas, tem eficiência de 90% a 98%, ou seja, quase nada se desperdiça em forma de calor. Por isso, é apropriadamente chamada de luz fria. As reações químicas que produzem essa luz ocorrem em células especiais, chamadas fotócitos, que são acionadas ou desligadas por nervos.

Introdução

Page 12: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Curiosidade: Qual é a Faixa de Freqüência da Comunicação dos cachalotes?

– Resposta: Utilizam um repertório simples de sons na comunicação e, como já referido, provavelmente na caça, detecção de presas e navegação. Além de um som que lembra uma trombeta, o resto das vocalizações consiste numa repetição de simples estalidos, que podem, no entanto, variar bastante na freqüência e também no padrão e ritmo da repetição. Os estalidos regulares são emitidos a um ritmo de 1-2 por segundo, as freqüências que variam entre 0.1 e 30 KHz. Produzem, a título de exemplo, um “chiar” que resulta de uma elevada repetição dos estalidos (cerca de 220 por segundo, durante 5-15 segundos) e um som estridente, resultante de uma taxa de repetição baixa e uniforme.

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Introdução

– Os sons percorrem uma distância de 10 km através da água. Os saltos fora de água e o bater na superfície com as barbatanas pode igualmente ser uma forma de comunicação, embora o seu verdadeiro significado esteja ainda por desvendar.

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Introdução

– “Quando estudamos a linguagem humana”, escreveu o professor de lingüística Noam Chomsky, “nos aproximamos do que pode ser chamado de a ‘essência humana’, as características peculiares à mente que são, pelo que sabemos, exclusivas do homem”.

– Barbara Lust, professora de lingüística e desenvolvimento humano, declarou: “Com apenas 3 anos de idade, as crianças já possuem um conhecimento tão complexo e preciso de estrutura e sintaxe lingüística que constitui um desafio a qualquer teoria conhecida que tente explicar como essa habilidade surgiu.”

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Introdução

� Alguns exemplos de sistemas de comunicações (B.P.Lathi):

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– Laser: De todas as suas idéias, uma das mais fascinantes tornou-se realidade na década de 60, cativando a imaginação de todos. Foi a invenção do laser. O primeiro laser operado com sucesso, em 1960, empregou o rubi como material de trabalho e produziu um feixe vermelho, mas atualmente podem ser usados muitos materiais diferentes: bióxido de carbono, água, hélio, argônio — cada um produzindo sua própria cor de luz característica.

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Page 17: Capítulo 1 - Introdução

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– Curiosidade: Como é que a luz produzida por um laser difere da de outras fontes? E que aplicações práticas têm agora os lasers?

– Resposta: Essencialmente, os lasers possuem duas propriedades que nenhuma outra fonte de luz tem na mesma medida. Em primeiro lugar, o laser não espalha sua luz em muitas direções, assim como faz uma lâmpada elétrica, mas a confina num feixe estreito, intenso, semelhante a um lápis fino. Em segundo lugar, a própria luz é extremamente pura ou “coerente” — assim como emitir uma única nota pura num instrumento musical ao invés de muitas notas, simultaneamente.

Introdução

Page 18: Capítulo 1 - Introdução

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– Em razão destas propriedades especiais, os lasers encontram muitas aplicações em diversos campos:

• A propriedade direcional do laser é usada para se medir a distância entre a lua e a terra por se dirigir um feixe, de um telescópio de 152 centímetros. A distância foi medida com uma diferença de menos de 25 milímetros!

• A alta intensidade da luz torna os lasers úteis para cortar e soldar materiais. Pode-se cortar papel, pano e até mesmo diamantes, e grossas placas de aço podem ser soldadas bem rápido por meio de poderosos lasers de bióxido de carbono.

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• No campo da medicina, já estão disponíveis bisturis de laser. Podem ser operados com mais precisão do que o bisturi comum e têm a vantagem adicional de que o próprio feixe coagula o sangue, deste modo dispensando as pinças cirúrgicas. Nos olhos, a soldagem das retinas descoladas agora é rotineiramente realizada por meio do laser de argônio, e já foram realizadas, de forma experimental, delicadas operações das cordas vocais.

• Sistemas de comunicação por ondas de luz: aplicação dos sistemas de comunicação por ondas luminosas em fibras ópticas.

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Introdução

– Cabo submarino:

– Muito embora existam divergências quanto às datas, o primeiro cabo submarino de que se tem notícia foi um cabo telegráfico lançado em 1851 no Canal Inglês de Dover. Em 1858 foi lançado o primeiro cabo submarino metálico transatlântico interligando a América do Norte e a Inglaterra. O sistema era lento com uma largura de banda capaz de transportar apenas duas palavras por minuto. Seu funcionamento, no entanto, foi efêmero. O primeiro cabo submarino transatlântico lançado com sucesso só correu em 1866. O número de cabos submarinos metálicos continuou crescendo, mas ainda se limitavam à transmissão de mensagens telegráficas.

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– O cabo submarino coaxial surgiu em 1956 e permitiu a comunicação de várias pessoas ao mesmo tempo.

– No início dos anos 70, com o desenvolvimento do cabo óptico e a sua aplicação na comunicação submarina, este meio de transmissão tornou-se a melhor opção. O primeiro sistema óptico, precursor dos sistemas de cabos submarinos atuais, foi implantado nas Ilhas Canárias em 1982. A era do cabo óptico submarino de longa distância teve início efetivamente em 1988 com o lançamento de um cabo óptico submarino transatlântico entre os oceanos Pacífico e Atlântico (interligando USA, França e Inglaterra) com capacidade de transmissão em massa.

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Introdução

– No Brasil, o primeiro cabo submarino fez parte da primeira linha telegráfica brasileira (cabo submarino metálico). Foi inaugurado em 1857 e interligava a Praia da Saúde no Rio de Janeiro com a cidade de Petrópolis. A linha tinha extensão total de 50km, sendo 15km em cabo submarino.

– Atualmente, os cabos ópticos são utilizados no céu, terra e mar!!!

No céu? Como assim?

Page 23: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Principais cabos com presença no Brasil:

Fonte: http://www.teleco.com.br,

acessado em 07 de agosto de 2007

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Introdução

– Lançamento do Cabo ótico Submarino:

Fonte: http://www.teleco.com.br,

acessado em 07 de agosto de 2007

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Introdução

– Redecomep é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que tem como objetivo implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país servidas pelos Pontos de Presença da RNP.

– O modelo adotado baseia-se na implantação de uma infra-estrutura de fibras ópticas própria voltada para as instituições de pesquisa e educação superior e na formação de consórcios entre as instituições participantes de forma a assegurar sua auto-sustentação.

Fonte: http://www.redecomep.rnp.br,

acessado em 07 de agosto de 2007

Page 26: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Cidades cobertura: Redecomep

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Introdução

– Redecomep em números:

• Cidades que já assinaram o Memorando de entendimentos (MoU): 27

• Cidades que já estão implantando a rede: 10 • Cidades que concluíram a implantação da rede: 1 • Instituições participantes: 290 • Investimento em fibra própria até o momento (estimado): R$13

milhões • Investimento em equipamentos até o momento (estimado):

R$10 milhões • Estimativa de cobertura: 1200 Km

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Introdução

– Redecomep em Goiânia(GYN): METROGYN:

• Etapa: 3. Construção da rede

• Extensão de rede própria: 60 Km

– Comitê Gestor:

• Presidente: Luiz Celso Arruda (SECTEC)• Suplente: Getúlio Antero de Deus Júnior (UFG)• Coordenador Técnico: Benedito Fonseca Maia (UFG)

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Introdução

– Instituições Participantes: Redecomep:

• ACCGO — Associação de Combate ao Câncer em Goiás• Agência Ambiental de Goiás• AgênciaRural/ Instituto de Pesquisa Agropecuária — Agência

Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário• ALFA — Faculdades Alves Faria• CEFET-GO — Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás• CELG — Companhia Energética de Goiás• COMDATA — Cia De Processamento de Dados do Município de

Goiânia• Prefeitura de Goiânia

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Introdução

• A RNP foi criada em 1989 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) com o objetivo de construir uma infra-estrutura de rede Internet nacional para a comunidade acadêmica. A rede começou a ser montada em 1991. Em 94, já atingia todas as regiões do país. Entre 2000 e 2001, num esforço de renovação, a rede foi totalmente atualizada para oferecer suporte a aplicações avançadas. Desde então, o backbone RNP2, como é chamado, possui pontos de presença em todos os estados brasileiros.

• Saneago — Saneamento de Goiás S/A• SECTEC — Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do

Estado de Goiás• SEE-GO — Secretaria de Estado da Educação de Goiás

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Introdução

• SEFAZ -GO — Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás• SENAC - GO — Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de

Goiás• SENAI -GO — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial -

Departamento Regional de Goiás• UCG — Universidade Católica de Goiás• UEG — Universidade Estadual de Goiás• UFG — Universidade Federal de Goiás• Unigoiás — Centro Universitário de Goiás

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Introdução

� Rede COMEP (Metrogyn, 60 Km de F.O., Goiânia-GO):

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Introdução

– ALGUNS anos atrás, “telefone-móvel” (mais conhecido hoje como telefone celular) nada mais era do que um termo incorreto. Visto que as baterias eram muito pesadas, os telefones seriam “móveis” apenas se você fosse muito forte ou se o instalasse no carro. Os aparelhos eram maiores do que uma caixa de sapato e custavam milhares de dólares.

– Hoje, há mais de 1,5 bilhão de telefones celulares, e em alguns países mais da metade da população tem um. Muitos cabem na palma da mão, e às vezes são fornecidos gratuitamente. A revista australiana The Bulletin relata: “O número de celulares em uso é praticamente igual ao número de aparelhos de televisão e computadores somados.” Em mais de 20 países, já existem mais telefones celulares do que linhas fixas de telefone. Certo especialista industrial descreve os telefones celulares não só como uma maravilha tecnológica mas também como “um fenômeno social”.

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Introdução

– A explosão de vendas de telefones celulares é excelente para muitas empresas. Uma grande companhia declarou: “No ramo de produtos eletrônicos, o mercado de telefone celular é o maior segmento que já existiu.” Em outras palavras, gasta-se mais dinheiro com celulares hoje do que se gastou com qualquer outro equipamento eletrônico no passado.

– Na Austrália, por exemplo, mais de 15 milhões — dos 20 milhões de habitantes — têm um telefone celular. Clientes de apenas uma companhia telefônica desse país fizeram 7,5 bilhões de chamadas num ano recente. Em todo o mundo, telefones celulares geram bilhões de dólares por ano para empresas de telecomunicações. É fácil perceber por que as grandes empresas encaram o telefone celular como um amigo.

Page 35: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Surge um Novo Idioma: Entre os milhões de mensagens trocadas por meio desses equipamentos de alta tecnologia, muitas não são faladas, mas sim escritas. Em vez de usar o aparelho para falar, um crescente número de usuários de celular — especialmente jovens — usam uma função chamada de serviço de mensagens curtas (do inglês: Short Message Service). Esse serviço permite enviar breves mensagens a relativamente baixo custo. Visto que comunicar-se dessa maneira exige digitar a mensagem no minúsculo teclado do aparelho, os fãs do SMS usam uma forma abreviada de linguagem que combina letras e números para formar o som das palavras. Apesar de ser mais fácil falar diretamente com a pessoa, em comparação com compor e digitar a mensagem, cerca de 30 bilhões de mensagenssão enviadas por mês no mundo todo.

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Introdução

– Curiosidade: Qual o assunto das milhões de mensagens enviadas por mês no Reino Unido? Um estudo britânico descobriu que 42% dos jovens entre 18 e 24 anos usam o SMS para paquerar, 20% usam essa forma sofisticada de comunicação para marcar encontros e 13% usaram o SMS para terminar um relacionamento.

Page 37: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Curiosidade: Telefones celulares causam câncer?

– Se as rádios-freqüências emitidas pelos telefones celulares e pelas estações de base que retransmitem o sinal podem causar câncer no homem, continua sendo uma polêmica. Visto que milhões de pessoas usam esses aparelhos, mesmo que uma pequena porcentagem desenvolvesse alguma doença, isso representaria um enorme risco para a saúde. Portanto, dezenas de estudos detalhados investigaram o efeito da radiação de telefones celulares no tecido vivo. A que conclusões chegaram?

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Introdução

– O Grupo Independente de Especialistas em Telefones Celulares liberou um relatório declarando: “O Grupo acredita que, tendo por base as evidências disponíveis atualmente, não há necessidade de a população em geral se preocupar com o uso de telefones celulares.”

– A revista New Cientes também declarou: “Apesar das histórias alarmantes em anos recentes, a maior parte da evidência até agora sugere que a exposição a emissões de rádio-freqüência de telefones celulares não tem efeitos adversos à saúde. Estudos que demonstraram possíveis efeitos têm sido difíceis de reproduzir.”

Page 39: Capítulo 1 - Introdução

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Introdução

– Por causa de dúvidas persistentes sobre os efeitos dos telefones celulares na saúde, milhões de dólares continuam sendo gastos em mais pesquisas. Até que uma resposta definitiva seja encontrada, o Grupo Independente de Especialistas recomenda o seguinte: “Use telefones [celulares] o menor tempo possível. Use telefones com baixa taxa de absorção específica (SAR, sigla em inglês). Use dispositivos que deixam as mãos livres e outros equipamentos, desde que se tenha comprovado que reduzem a SAR.” O Grupo também recomenda que “menores de dezesseis anos sejam incentivados a evitar o uso de celulares”, visto que seu sistema nervoso em desenvolvimento estaria “mais vulnerável a quaisquer riscos à saúde ainda desconhecidos”.

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Sistema Básico de Comunicações

� Diagrama de blocos básico de um sistema de comunicação (B.P. Lathi):

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Sistema Básico de Comunicações

� Meio de Transmissão:

– Rede Metálica– Rede de Fibra Óptica (F.O.)– Rede de Cabo Coaxial– Rede Mista: Cabo Coaxial + Fibra Óptica– Rede de Energia Elétrica (do inglês: Power Line

Communications)– Microondas Terrestre (Rádio Digital)– Satélite

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Sistema Básico de Comunicações

� Imunidade ao Ruído dos Sinais Digitais (B.P. Lathi): Regeneradores de Sinais

Page 43: Capítulo 1 - Introdução

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Sistema Básico de Comunicações

� Conversão Analógico-Digital (B.P. Lathi): Quantização.

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Conceitos

� Teoria de Informação: voltada para:

– Medição da informação– Representação da informação– Capacidade de os sistemas de telecomunicações transmitirem

as informações– Capacidade de os sistemas de telecomunicações processarem

as informações

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Conceitos

� Teoria de Informação: marco inicial em 1949, americano Claude E. Shannon, publicação do tratado Teoria Matemática da Comunicação (do inglês: Mathematical Theory of Communication) no Bell System Technical Journal ou BSTJ.

� Claude Elwood Shannon (1916-2001)

Page 46: Capítulo 1 - Introdução

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Conceitos

� Formas de comunicações tratadas pela Teoria de Informação:

– Transmissão e recepção– Armazenamento da informação– Informações digitais de computadores– Informações geradas por sistemas de televisão– Transmissão de dados– Voz– Música transmitidas em redes telefônicas– Informações que trafegam em redes de computadores– Outros

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Conceitos

� Outras áreas que a Teoria da Informação pode ser empregada:

– Cibernética– Criptografia– Lingüística– Psicologia– Estatística– Teoria de Jogos– Outras

Page 48: Capítulo 1 - Introdução

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Conceitos

� Quantidade de informação: quando tem-se a certeza de que a mensagem será recebida, a sua quantidade de informação será zero.

� Equação de Shannon para medir a Quantidade de Informação:

I = log2 I/p

Onde:I é a quantidade de informação

P é a probabilidade da mensagem que se transmiteLog2 é o logaritmo na base 2

Page 49: Capítulo 1 - Introdução

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Conceitos

� Entropia: pode ser entendida intuitivamente como um grau de desordem em um sistema. Na teoria da informação a entropia de uma mensagem é igual à sua quantidade de informação média, isto é, se temos um conjunto de mensagens cujas probabilidades são iguais, a fórmula para calcular a entropia total é dada por:

H = log2 N

Onde:H é a entropia total

N é o número de mensagens equiprováveis possíveis no conjunto

Page 50: Capítulo 1 - Introdução

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Conceitos

� Codificação e Redundância: seja um alfabeto com ocorrência das letras igualmente (o que não é verdade) dado por

A – B – C – D – E – F – G – H – I – J – K – LM – N – O – P – R – S – T – U – V – X – Z

H = log2 N = log2 23 = 5

Precisamos de apenas 5 bits para codificar cada uma letra do alfabeto!

A = 00000, B = 00001, C = 00010, ...

Page 51: Capítulo 1 - Introdução

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Conceitos

� Na prática, quando se realiza uma transmissão de mensagem ou até mesmo o seu armazenamento, há necessidade de que haja uma redução do número de bits em sua codificação: probabilidades de ocorrer o “a” é muito maior do que ocorrer o “z”. Qual a solução? Codificação de fonte (diminuir a redundância).

� Por outro lado, quando se realiza uma transmissão de um mensagem e que pode ser corrompida pelo canal, pode se proteger a mensagem aumentando o número de bits em sua codificação. Qual é a solução? Codificação de canal(aumentar a redundância).

Page 52: Capítulo 1 - Introdução

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Conceitos

� Lei de Hartley – Shannon

– Como um canal de comunicações tem interferências e por conseqüência são introduzidos ruídos indesejáveis no sistema, a equação, a equação inicial de Shannon passa por um novo desenvolvimento, levando-se em consideração a Relação Sinal/Ruído (S/N) de um canal. Além disso é introduzida uma nova variável que é a largura de faixa (B):

C = B log2 [1 + S/N] (em bits / seg)

Onde:C é a capacidade de transmissão do canal

S é o valor do sinalN é o valor do ruído

B é a largura de faixa do canal

Page 53: Capítulo 1 - Introdução

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Modulação

� Modulação: conjunto de ações em que o sinal modulante é somado a um sinal modulador, resultando em um sinal modulado.

Sinal

ModulanteSomador

Sinal

Modulado

Sinal

Modulador

Page 54: Capítulo 1 - Introdução

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Modulação

� Exemplo: cérebro 1 -> cordas vocais -> ar (meio de transmissão) -> ouvido humano (membrana) -> cérebro 2

– Invenção do telefone (Meucci):

Membrana Membrana

Bateria (sinal modulante): sinal contínuo

Page 55: Capítulo 1 - Introdução

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Largura de Faixa

� A largura de faixa em freqüência de um sinal necessário para que seja transmitido é definida pelo método de modulação utilizado.

– Assim, é necessário levar em consideração a largura de faixa não somente do sinal modulante, mas também do sinal modulador (mais detalhes ao avançarmos na teoria).

Page 56: Capítulo 1 - Introdução

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Atividade (Grupo ABP)

1. A comunicação entre seres vivos na Terra pode ser realizada da seguinte forma:

a. Por sinais audíveis, visuais e olfativos;

b. Por sinais visuais e audíveis;

c. Por sinais olfativos e audíveis;

d. Nenhuma das respostas.

Page 57: Capítulo 1 - Introdução

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Atividade (Grupo ABP)

2. Na história da comunicação moderna o primeiro sistema foi:

a. Sinal de fumaça;

b. Sinal telegráfico;

c. Sinal telefônico;

d. Nenhuma das respostas.

Page 58: Capítulo 1 - Introdução

58

Atividade (Grupo ABP)

3. Quanto ao conteúdo da informação, o mais importante é a sua:

a. Previsibilidade e imprevisibilidade;

b. Previsibilidade;

c. Imprevisibilidade;

d. Nenhuma das respostas.

Page 59: Capítulo 1 - Introdução

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Atividade (Grupo ABP)

4. Um sistema de comunicação possui sempre:

a. Um transmissor;

b. Um transmissor e um receptor;

c. Imprevisibilidade;

d. Nenhuma das respostas.

Page 60: Capítulo 1 - Introdução

60

Atividade (Grupo ABP)

5. A teoria da informação tem seus pontos mais significativos na:

a. Medição da informação;

b. Representação da informação;

c. Medição da informação; representação da informação; capacidade dos sistemas de telecomunicações para transmitir as informações e capacidades dos sistemas de telecomunicações para processar as informações;

d. Nenhuma das respostas.

Page 61: Capítulo 1 - Introdução

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Atividade (Grupo ABP)

6. A informação pode se codificada utilizando várias técnicas distintas:

a. Tanto na sua origem como durante o processamento dos sinais;

b. Durante o processamento dos sinais;

c. Na sua origem;

d. Nenhuma das respostas.

Page 62: Capítulo 1 - Introdução

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Atividade (Grupo ABP)

7. Podemos dizer que a Teoria da Informação trata de:

a. Imprevisibilidade das comunicações;

b. Processo de transmissão e recepção dos sinais de telecomunicações;

c. Erros por interferência em sistemas de comunicações e uso eficiente da capacidade do canal;

d. Nenhuma das respostas.

Page 63: Capítulo 1 - Introdução

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Atividade (Grupo ABP)

8. Podemos dizer que a entropia é definida como:

a. Quantidade de informação média de mensagens;

b. Quantidade de informação máxima das mensagens;

c. Quantidade de informação mínima das mensagens;

d. Nenhuma das respostas.

Page 64: Capítulo 1 - Introdução

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Atividade (Grupo ABP)

9. Podemos dizer que a necessidade de modulação deve-se ao seguinte fator:

a. Tornar a conversação tanto analógica como digital inteligíveis;

b. Melhorar a qualidade da relação sinal/ruído;

c. Aumentar a quantidade de canais de transmissão com economia de meios;

d. Nenhuma das respostas.

Page 65: Capítulo 1 - Introdução

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Atividade (Grupo ABP)

10. A entropia da ocorrência de uma das faces de um dado não viciado é dada por:

a. 2,58 bits;

b. 1,29 bits;

c. 0,43 bits;

d. Nenhuma das respostas.