capela mãe de deus junho de 2010

7
CAPELA MÃE DE DEUS REFLEXÃO DO MÊS: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROSÉ interessante como, na boca de Cristo, a palavra amor ganha um significado intenso e simples. Ele ordena: “Este é o meu mandamento: amai -vos uns aos outros como Eu vos amei! Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros!” (Jo 14,12-17). Nota-se que é uma exortação, uma necessidade, um pressuposto lógico para se obter a tão desejada salvação, a tão desejada felicidade. Não há caminhos miraculosos ou misteriosos para se chegar à Graça o amor consegue ser, ao mesmo tempo, causa e conseqüência, ação e reação. Para o homem, porém, o verdadeiro amor muitas vezes significa ser o mais desafiante dos caminhos porque ele não busca atar esse elo com Deus (e, é claro, consigo mesmo). Ele busca ater-se ao seu egoísmo, tentando assim vivenciar uma mudança de vida a partir de suas próprias forças que, na verdade, são limitadas. O amor é principalmente atitude. É ser bondoso, paciente (e quanta paciência precisamos ter tantas vezes...), é perdoar 70 X 7 como diz Jesus, uma atitude contínua de perdão e disposição em reconciliar-se. Amar é confiar contra toda desesperança, ser generoso, é suportar (e como custa suportar, especialmente em situações que se delongam e a gente não vê mudança). Amar é agir com mansidão, com lealdade, sem guardar rancor, nem decepções e ressentimentos. E tudo isso que fomos nomeando, não são sentimentos, são atitudes, comportamento, modo de agir. Tudo isso se traduz em gestos muito concretos. Por isso cada um de nós pode decidir-se a amar. Escolher amar. Por isso, fica claro que amar é um ato de vontade e não simplesmente um sentimento. Eu posso, apesar dos meus sentimentos e emoções, optar por um gesto de amor. Eu posso decidir-me pelo amor. Eu posso optar pelo amor. E aí está o grande segredo. Os santos souberam escolher o objeto de seu amor e, por isso, gozam do Céu. Entre eles, destaca- se sua Rainha, Maria, Mãe Santíssima de Jesus, que fez do seu “sim” sinal claro de sua opção pelo amor maduro e desmedido, impulsionado pela grandeza de Deus que abraça sua pequenez (cf. Lc 1,38). Ninguém amou como ela o Verbo Amor de Deus, guardando-o em seu seio e conduzindo-o com sua maternal afeição. Ela soube descobrir o segredo e o mistério de amar, fazendo a simples escolha pelo amor, sem grandes ambições e sem se apegar a si mesma e à sua humanidade. De Maria, aprendemos o amor que é ação de Cristo, substância e essência de Deus. Amar na coragem e na ousadia de quem já se sabe objeto especial desse Amor... Que neste mês, dedicado de forma especial ao Sagrado Coração de Jesus, possamos pedir a graça para vivermos o Amor em nosso ser e agir, imitando este Sagrado Coração e buscando nEle a força, sabedoria, determinação necessária para sermos testemunhas do Amor em nossas vidas. FONTE: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=616

Upload: shopping-del-paseo

Post on 09-Mar-2016

217 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Santos do mês de Junho

TRANSCRIPT

Page 1: Capela Mãe de Deus Junho de 2010

CAPELA MÃE DE DEUS

REFLEXÃO DO MÊS: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS”

É interessante como, na boca de Cristo, a palavra amor ganha um significado

intenso e simples. Ele ordena: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos

outros como Eu vos amei! Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a

vida por seus amigos. Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando. O

que vos mando é que vos ameis uns aos outros!” (Jo 14,12-17). Nota-se que é

uma exortação, uma necessidade, um pressuposto lógico para se obter a tão

desejada salvação, a tão desejada felicidade.

Não há caminhos miraculosos ou misteriosos para se chegar à Graça – o amor

consegue ser, ao mesmo tempo, causa e conseqüência, ação e reação. Para o homem, porém, o

verdadeiro amor muitas vezes significa ser o mais desafiante dos caminhos porque ele não busca

atar esse elo com Deus (e, é claro, consigo mesmo). Ele busca ater-se ao seu egoísmo, tentando

assim vivenciar uma mudança de vida a partir de suas próprias forças que, na verdade, são

limitadas.

O amor é principalmente atitude. É ser bondoso, paciente (e quanta paciência precisamos ter

tantas vezes...), é perdoar 70 X 7 como diz Jesus, uma atitude contínua de perdão e disposição em

reconciliar-se. Amar é confiar contra toda desesperança, ser generoso, é suportar (e como custa

suportar, especialmente em situações que se delongam e a gente não vê mudança). Amar é agir

com mansidão, com lealdade, sem guardar rancor, nem decepções e ressentimentos. E tudo isso

que fomos nomeando, não são sentimentos, são atitudes, comportamento, modo de agir. Tudo

isso se traduz em gestos muito concretos. Por isso cada um de nós pode decidir-se a amar.

Escolher amar. Por isso, fica claro que amar é um ato de vontade e não simplesmente um

sentimento. Eu posso, apesar dos meus sentimentos e emoções, optar por um gesto de amor. Eu

posso decidir-me pelo amor. Eu posso optar pelo amor. E aí está o grande segredo.

Os santos souberam escolher o objeto de seu amor e, por isso, gozam do Céu. Entre eles, destaca-

se sua Rainha, Maria, Mãe Santíssima de Jesus, que fez do seu “sim” sinal claro de sua opção pelo

amor maduro e desmedido, impulsionado pela grandeza de Deus que abraça sua pequenez (cf. Lc

1,38). Ninguém amou como ela o Verbo Amor de Deus, guardando-o em seu seio e conduzindo-o

com sua maternal afeição. Ela soube descobrir o segredo e o mistério de amar, fazendo a simples

escolha pelo amor, sem grandes ambições e sem se apegar a si mesma e à sua humanidade. De

Maria, aprendemos o amor que é ação de Cristo, substância e essência de Deus. Amar na coragem

e na ousadia de quem já se sabe objeto especial desse Amor...

Que neste mês, dedicado de forma especial ao Sagrado Coração de Jesus, possamos pedir a graça

para vivermos o Amor em nosso ser e agir, imitando este Sagrado Coração e buscando nEle a

força, sabedoria, determinação necessária para sermos testemunhas do Amor em nossas vidas.

FONTE: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=616

Page 2: Capela Mãe de Deus Junho de 2010

03 DE JUNHO

SOLENIDADE DO CORPO E SANGUE DE CRISTO – CORPUS CHRISTI

“Convido a comunidade cristã a unir-se a este ato de profunda fé para com a

Eucaristia, que constitui o precioso tesouro da Igreja e da humanidade.” (Bento

XVI)

A festa do Corpo de Cristo, a que é costume chamar Corpus Christi, é uma

festa em honra da presença real de Cristo. Esta festa foi promovida inicialmente

pelas visões de Juliana de Liège, uma religiosa Agostiniana, pelas quais ela

entendeu que Deus queria uma festa especial em honra do Santíssimo

Sacramento.

O cardeal Hugo de Cher, dominicano, legado do papa nos Países Baixos, estabeleceu esta festa nos

países sobre os quais ele exerceu a sua jurisdição.O papa Urbano IV (1261-1264), pela Bula

Transiturus de 1264, estendeu a festa a toda a Igreja, a pedido de Santo Tomás de Aquino, que

compôs as orações e respectivos hinos. Naquela altura não se recebia a Comunhão com

freqüência, pelo que raramente as pessoas podiam ver a Hóstia Consagrada e, então, começou-se

a fazer a elevação da Hóstia e do Cálice após a Consagração. Esta festa celebrava-se na Quinta-

Feira depois da festa da Santíssima Trindade. Após o Concílio Vaticano II, pela renovação da

Liturgia, passou a ser celebrada no Domingo depois da Santíssima Trindade, classificada como

Solenidade.

A festa do Corpo de Cristo, bem como a sua Procissão, tiveram simultaneamente a idéia ou a

intenção de mostrar a Hóstia Consagrada e de adorar a Cristo realmente presente na Hóstia

Consagrada. Nós sabemos que depois da Instituição da Eucaristia em Quinta-Feira Santa, Cristo

morreu na Cruz e todas as atenções dos fiéis se voltaram naturalmente para Cruz. Como nos

tempos de hoje, pela Comunhão freqüente, a Hóstia Consagrada já não é uma realidade

desconhecida, o Concílio Vaticano II chama-nos a atenção para a verdade do Evangelho: “Em

verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu

sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida

eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6, 53-54).

Bento XVI explicou que a solenidade de Corpus Christi constitui uma oportunidade privilegiada

para aprofundar no amor pela Eucaristia. ”A festa do Corpus Christi é uma ocasião propícia para

aprofundar na fé e no amor para com a Eucaristia”. Falando, em particular aos jovens, ele os

animou a alimentar-se “com freqüência do Corpo e do Sangue de Cristo, nossa refeição espiritual”.

“Avançareis pelo caminho da santidade”, assegurou. Apresentou aos enfermos a Eucaristia como “o

apoio, a luz e o consolo na prova e no sofrimento”. E aos recém-casados aconselhou encontrar

neste sacramento “a energia espiritual para viver o grande amor de Cristo, do qual nos deu a prova

ao entregar-nos seu Corpo e seu Sangue”.

Page 3: Capela Mãe de Deus Junho de 2010

09 DE JUNHO

BEATO JOSÉ DE ANCHIETA

Com grande alegria, celebramos hoje a memória do Apóstolo do Brasil, que

nasceu no ano de 1534, em Tenerife, Ilhas Canárias. O bem-aventurado José

de Anchieta nasceu no dia de São José, por isso o nome, visto que sua família

era muito religiosa. De modo que enviaram seus filhos maiores para

estudarem em Portugal,

um dos quais, o nosso santo. Aconteceu que José entrou para a Companhia

de Jesus, e com inteligência e memória incomuns, somadas às virtudes e dons

de Deus, fizeram dele um noviço exemplar. Ao ficar debilitado, foi-lhe

providencialmente oferecida uma viagem para o nosso Brasil, onde o clima seria medicinal. Mais

do que buscar saúde, José de Anchieta descobriu que aqui era terra de quem busca almas para o

Senhor. E isso, ele encontrou principalmente nos indígenas.

Chegou no Brasil em 1553, e pôde participar de grandes acontecimentos, como a primeira Santa

Missa celebrada, aqui, pelo Padre Manuel da Nóbrega, ocorrida na Festa da conversão de São

Paulo. Sendo lançada a pedra fundamental da atual Megalópolis. Sua atividade apostólica foi

intensa: professor de latim, catequista, dramaturgo, escritor, poeta, gramático, estudioso da fauna

e da flora, adiantou-se no conhecimento de medicina, da música ... Esteve sempre ao lado dos

índios, defendendo seus interesses e mediando a paz entre as tribos. Viajou pela Bahia e em

Salvador, finalmente, foi ordenado sacerdote. Retornando ao Rio de Janeiro, fundou a Santa Casa

de Misericórdia, o primeiro e único hospital por muito tempo no Brasil. Foi eleito superior dos

jesuítas de São Vicente e de São Paulo.

Mais tarde, dirigiu a Província da Companhia de Jesus no Brasil (1577-1587). Embora escrito em

latim, legou-nos o Poema à Virgem, o primeiro texto literário produzido em terras brasileiras.

Morreu no dia 9 de junho de 1597. Anchieta passou seus últimos anos de vida no Estado do

Espírito Santo, onde adoeceu e morreu em 1597, com a certeza de ir para o céu, juntamente com

muitos outros brasileiros evangelizados por ele.

Bem-aventurado José de Anchieta, missionário incansável e apóstolo do Brasil, abençoai nossa

Pátria e cada um de nós. Inflamado pelo zelo da glória de Deus, consumistes a vida na promoção

dos indígenas, catequizando, instruindo, fazendo o bem. Que o legado do vosso exemplo

frutifique novos apóstolos e missionários em nossa terra. Professor e mestre, abençoai nossos

jovens, crianças e educadores. Consolador dos doentes e aflitos, protetor dos pobres e

abandonados, velai por todos aqueles que mais necessitam e sofrem em nossa sociedade, nem

sempre justa, fraterna e cristã. Santificai as famílias e comunidades, orientando os que regem os

destinos do Brasil e do mundo. Através de Maria Santíssima, que tanto venerastes na terra,

iluminai os nossos caminhos, hoje e sempre. Amém".

Bem-Aventurado José de Anchieta... rogai por nós!

Page 4: Capela Mãe de Deus Junho de 2010

10 DE JUNHO

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Nós celebramos esta grande Festa Litúrgica na Igreja, que nos leva a um

profundo culto a Deus, pois nos esclarece Santo Afonso de Ligório: "A

devoção ao Coração de Jesus é a mais bela e a mais sólida do Cristianismo".

Esta devoção consiste no reconhecimento, entrega e dedicação ao amor de

Jesus, manifestado no símbolo mais simples do amor, isto é o coração.

Podemos afirmar que esta devoção ao Coração Sagrado de Jesus fundamenta-

se no Evangelho, onde encontramos a ação misericordiosa do Cristo e o seu

lado aberto. Tornou-se popular a partir das manifestações visíveis do Senhor

a Santa Margarida Alacoque, que inicialmente lhe disse:

"Eis o Coração que tanto tem amado os homens e os cumulou de benefícios, e em resposta ao seu

amor infinito, em vez de gratidão, encontra esquecimento, frieza e desprezo".

Santa Margarida em meio as incompreensões e sofrimentos tornou-se a primeira mensageira do

Sagrado Coração de Jesus. O Papa Leão XIII consagrou o Mundo ao Sagrado Coração de Jesus,

assim como vários outros Sumos Pontífices que de maneiras diversas manifestaram-se a favor

desta devoção que se resume na Consagração e Reparação. Desta forma compreendemos o

testemunho do Papa João Paulo II em 1980, que neste dia convoca-nos para uma adesão profunda

a esta devoção:

"Na Festa do Sagrado Coração de Jesus, a Liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor

especial, em torno ao Mistério do Coração de Cristo. Quero hoje dirigir juntamente convosco o

olhar dos nossos corações para o Mistério desse Coração. Ele falou-me desde a minha juventude.

Cada ano volto a este mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja".

Sagrado Coração de Jesus... temos confiança em vós!

FONTE: www.cancaonova.com/portal/canais/santodia

Page 5: Capela Mãe de Deus Junho de 2010

12 DE JUNHO

SAGRADO CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA

No dia seguinte à solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a

memória do Coração Imaculado de Maria. A proximidade das duas

celebrações já é, em si mesma, um sinal litúrgico do seu estreito vínculo:

o mysterium do Coração do Salvador projeta-se e reflete-se no Coração

da Mãe.

Em Outubro de 1925, Lúcia entrava na casa das Irmãs Dorotéias em

Pontevedra, na Espanha. Em 10 de Dezembro de 1925, apareceu em sua

cela a Santa Virgem com o Menino Jesus a seu lado. Nossa Senhora lhe

mostrou sobre uma mão um Coração cercado de espinhos e o Menino

disse: “Tem pena do Coração de tua Santíssima Mãe, que está coberto de

espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver

quem faça um ato de reparação para os tirar”. Depois, a Mãe de Deus disse:

“Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens

ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu,

ao menos, vê de me consolar, e dize que todos aqueles que durante 5 meses

seguidos, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada

Comunhão, rezarem 1 terço e Me fizerem 15 minutos de companhia

meditando os 15 mistérios do Rosário, com a finalidade de me desagravar,

Eu pr ometo assisti-los, na hora da morte, com todas as graças necessárias

para a salvação dessas almas”.

Oração a Nossa Senhora do Sagrado Coração

Coração de Maria, perfeita imagem do Coração de Jesus, fazei que nossos corações sejam

semelhantes aos vossos. Amém

FONTE: www.theholyrosary.org/coracao.html

Page 6: Capela Mãe de Deus Junho de 2010

13 DE JUNHO

SANTO ANTÔNIO

(PRESBÍTERO E DOUTOR)

Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, com o nome de Fernando de

Bulhões y Taveira de Azevedo em 15 de agosto de 1195. Foi batizado na Sé

de Lisboa, uma semana após o seu nascimento. Era de família nobre e rica.

O pai, senhor Martinho, ocupava o cargo de Prefeito de Lisboa. A mãe Dona

Teresa, pertencia à alta nobreza. O menino cresceu cercado de todos os

cuidados: boas instruções morais, científicas, religiosas e muito conforto.

Aos poucos percebeu que a vida de riqueza não lhe agradava e sentiu o

chamado de Deus. É em Santa Cruz que Antônio aprofunda os seus estudos

teológico-filosóficos de raiz platônico-agostiniana e aí adquire a

preparação necessária à escrita dos seus Sermões. Após a passagem por Coimbra das relíquias dos

cinco mártires franciscanos mortos em Marrocos em tarefa missionária, transita dos Cônegos

Crúzios para os Olivais, onde ingressou na Ordem Franciscana e obteve permissão para pregar em

Marrocos.

A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde

escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam

reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Antônio estava muito doente. Tinha hidropisia (acúmulo

patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Decidiram então levá-lo

a Pádua. Agasalharam o frei e colocaram em um carro puxado por bois. A viagem era longa.

Antônio foi piorando. Pararam em um povoado que havia um convento franciscano. Antônio

piorava, precisava ficar sentado, pois sofria de falta de ar. Recebeu os sacramentos e se despediu

de todos e ainda cantou o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas..." Depois

ergueu os olhos para o céu e disse. "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de

junho de 1231. Frei Antônio tinha apenas 36 anos de idade.

Após um brevíssimo processo de canonização-o mais rápido da história da Igreja-é elevado aos

altares em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946 é oficialmente proclamado Doutor

da Igreja pelo papa Pio XII, sendo-lhe atribuído o título de Evangélico pelo vasto conhecimento das

Sagradas Escrituras patente nos seus Sermões. Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo

porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.

Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua

pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em

Maria além do conforto a inspiração de vida. Santo Antônio torna-se um dos santos de maior

devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal. Padroeiro

dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua,

foi construída a basílica a ele dedicada.

Santo Antônio... rogai por nós!

FONTE:http://www.cancaonova.com/portal/canais/santodia/index.php?mes=05&dia=26

Page 7: Capela Mãe de Deus Junho de 2010

24 DE JUNHO

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

São João Batista era filho de Zacarias e de Isabel, ambos de família

sacerdotal. Sabemos pelas palavras do Anjo Gabriel, que João (cujo nome

significa "Deus é propício") foi concebido aos dois cônjuges em idade

avançada. Já profetizado na Escritura como o precursor do Messias, João

tinha o caráter forte de Elias. A sua missão de fato será semelhante "no

espírito e no poder" aquela do profeta Elias, enviado para preparar "um

povo perfeito" para o advento do Messias. A criança que vai nascer

percebe a presença de Jesus "estremecendo de alegria" no ventre materno

por ocasião da visita de Maria à prima Isabel. Enviado por Deus para

"endireitar os caminhos do Senhor", foi santificado pela graça divina antes mesmo que seus olhos

se abrissem à luz. "Eis - diz Isabel repleta do Espírito Santo, a Maria - quando tua saudação

chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre".

Conforme a cronologia sugerida pelo Anjo Gabriel (este é o sexto mês para Isabel), o nascimento

do precursor foi fixado pela Igreja latina três meses após a Anunciação e seis meses antes do

Natal. A celebração da Natividade do Batista é, com a do nascimento de Jesus e de Maria, a única

festa litúrgica que a Igreja dedica ao nascimento de um santo. São João Batista é o primeiro santo

venerado na Igreja universal com festa litúrgica particular, em data antiqüíssima. Santo Agostinho

nos diz que o santo era comemorado a 24 de junho na Igreja africana.

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Pregava a

vinda do Messias prometido e esperado. Sua originalidade era o convite a receber a purificação

com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Daí o apelido de Batista. Teve a grande missão

de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias, com estas

palavras: "eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito

Santo e com o fogo" (Mt 3,11).

Falando de João Batista, Jesus lhe tece o maior elogio: "Ele é mais do que um profeta. Jamais surgiu

entre os nascidos de mulher alguém maior que João Batista. Contudo, o menor no Reino de Deus é

maior do que ele" (Mt 11,11). Castigador da hipocrisia e da imoralidade pagou com o martírio o

rigor moral que ele pregava. A 29 de agosto, a Igreja lembra protótipo do monge e do missionário.

São João Batista... rogai por nós!

FONTE: http://www.santamissa.com.br/santo/santo.asp