capacidade térmica mássica sólido
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ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Engenharia de Instrumentação
e Metrologia
Capacidade Térmica
Mássica de um Sólido
TERAP – Termodinâmica Aplicada
Docente: Maria Ribeiro
!"!#"$#!%
Curso: E&M
Turma: $DA
João Ribeiro-1111263
Paulo Moreira-
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Sumário
A presente atividade laboratorial tem como objetivo a determinação do valor da capacidade
térmica mássica de um objeto metálico, neste caso, o mercrio recorrendo ao método das misturas e
posterior comparação com os valores tabelados! Primeiramente, ligou"se um tubo entre a estu#a e o
ebulidor de modo a a$uecer o corpo metálico $ue se encontrava na estu#a através do vapor de água!En$uanto o corpo atingia os %& '( determinou"se a constante do calor)metro!
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Índice
Introdução te*rica!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!+
Parte Eperimental!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!-
.esultados /btidos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!0
(álculos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
(onclusão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!%
Aneos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!23
Aneo A!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!23
Aneo 4!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!22
Aneo (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!25
4ibliogra#ia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!2+
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Introdução teórica Caacidade !"rmica Má##ica
A capacidade térmica mássica 6c7 é uma propriedade de cada subst8ncia, onde se podecomparar, no mesmo valor de massa de duas subst8ncias, $ual delas é necessário #ornecer mais energiapara a temperatura variar 2 9elvin! Para 2 9g de #erro é necessário #ornecer :,- 9; de energia paraaumentar a temperatura de 53 para +3'( 6variação de graus (elsius é igual < variação de 9elvin7 maspara 2 9g de água l)$uida é necessário nove ve=es esse valor de energia! A unidade do SistemaInternacional é ;>9g"2>?"2! A epressão usada para calcular a capacidade térmica mássica é a seguinte@
Se o sistema so#re uma mudança de temperatura, d, a capacidade térmica mássica, ou calor
espec)#ico, do sistema, é de#inido como@
Princ$io do m"todo da# mi#tura#
A determinação da capacidade térmica mássica de uma subst8ncia pode ser obtida pelo método
das misturas! Bo caso da determinação da capacidade térmica de um s*lido, recorre"se a um calor)metrode capacidade térmica conhecida, onde se mistura uma dada $uantidade de água, < temperatura Cágua,com uma amostra do s*lido, < temperatura Cs*lido, obtendo"se a temperatura #inal da mistura noe$uil)brio C%!
Calor
/ calor 6abreviado por D7 é a #orma de transmitir energia térmica entre dois corpos através dadi#erença de temperaturas eistente entre eles!
Suponhamos $ue se procede ao a$uecimento 6numa estu#a7, até uma temperatura C2 de umcorpo de massa m e de capacidade térmica mássica c, o $ual, ap*s a$uecido, é introdu=ido numcalor)metro contendo uma determinada massa 2 de água < temperatura C3!
Estabelecido o e$uil)brio térmico, o sistema apresenta uma temperatura #inal C #, A $uantidade decalor,D2,cedida pelo corpo é dada por@
A $uantidade de calor D5 recebida pela água e pelo calor)metro poderá ser representada por@
/nde E representa a constante do calor)metro, ou e$uivalente em água do calor)metro, isto é, amassa de água $ue para elevar a sua temperatura de 2F(, absorve a mesma $uantidade de calor
recebida pelo vaso do calor)metro e acess*riosG e c ́a capacidade térmica mássica da água!(omo D2 tem de ser igual a D5 6igualando as trocas de calor7 obtemos@
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Em ordem a c obtemos@
Calor$metro
/ calor)metro é um instrumento usado para a determinação do calor envolvido numa mudançade estado de um sistema 6mudança de #ase, de temperatura, de pressão, de volume, de composição$u)mica ou $ual$uer outra propriedade envolvida na troca de calor7! / aparelho está isoladotermicamente de modo a não eistir trocas de energia do interior do calor)metro para o meio ambiente!
&'uil$brio t"rmico
Duando dois corpos com temperaturas distintas são colocados perto um do outro em um mesmoambiente, há uma troca de energia térmica entre eles sob a #orma de calor! Ao longo do tempo, elestendem a ter a mesma temperatura, ou seja, ad$uirem o e$uil)brio térmico! / corpo $ue apresentavatemperatura mais alta perde energia térmica, en$uanto o outro corpo ganha energia e tem suatemperatura elevada!
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Parte &(erimentalEs$uema de ontagem
)i*+ 1 - &#'uema de Monta*em
,&&./0
A" Agitador4"erm*metro
("Haso interior"Haso eteriorE"(orpo metálicoJ"Estu#aK"Ebulidor
Procedimento Eperimental@
Em primeiro lugar, a$ueceu"se o corpo metálico $ue se encontrava dentro da estu#a, e$uipada
com um term*metro, até cerca de %& '(! En$uanto o corpo metálico a$uecia, colocou"se, com a ajuda
me uma proveta, no vaso interior do calor)metro 2-3 ml de água! Passados cerca de 23 minutos, com o
term*metro leu"se e registou"se a temperatura inicial do calor)metro e da água contida no mesmo! ediu"
se, com a ajuda da proveta 533 ml de água, e a$ueceu"se a mesma numa tina até 13 '( e adicionou"se
ao vaso interior do calor)metro! Leu"se e registou"se o valor da temperatura do interior do vaso do
calor)metro, $uando este atingiu a temperatura máima! eitou"se #ora a água contida dentro do vaso
interior do calor)metro, e secou"se bem o mesmo! (om a ajuda da proveta, mediu"se novamente2-3 ml
de água, introdu=iu"se no vaso interior do calor)metro, agitou"se a água! (om o term*metro leu"se e
registou"se a temperatura inicial do calor)metro! Ap*s o term*metro da estu#a estabili=ar, leu"se e
registou"se a temperatura $ue é a temperatura inicial do corpo! Introdu=iu"se, o m ais rápido poss)vel, o
corpo na água eistente no vaso interior do calor)metro pela abertura central eistente! (olocou"se #ora a
água contida dentro do vaso interior do calor)metro, e secou"se o mesmo! Através da balança digital
eistente, determinou"se o peso do corpo metálico!
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Re#ultado# btido#
/eterminação da con#tante do calor$metro
!abela 1 4alore# e(erimentai#
M1 2-3 ml
M2 533 ml
1 °(
2 °(
3 °(
/eterminação da caacidade t"rmica má##ica do coro metálico
!abela 2 4alore# e(erimentai#
m +- g
M1 233 ml
5 °(
1 °(
% °(
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Cálculo#
(apacidade térmica mássica da água, cMN:!2% ;!g"2!F("2
/eterminação da con#tante do calor$metro
E=
M 2× (❑2
−❑3 )− M
1× (❑3
−❑1 )
(❑3−❑1 )
E=200× (70−44,5 )−100× (44,5−18 )
(44,5−18) =
4700−2650
26,5=2050
26,5=77,36 g
/eterminação da caacidade t"rmica má##ica do coro metálico
c=¿
M
(¿¿ 1+ E)× (❑f −❑0 )m× (❑1−❑f )
¿
c=¿
100
(¿¿ +77,36)× (21,6−19,7 )
35× (98−21,6 ) =
336,98
2674=0,1260 J .g
−1. °C
−1
¿
&rro# 0##ociado#(Exemplo de cálculo dos erros - Anexo A)
(omparando o valor da capacidade térmica mássica calculada e os intervalos de temperaturaobtidos com os valores tabelados, conclui"se $ue o material do corpo metálico seria provavelmente o !Assim, comparou"se o valor calculado com o te*rico 6 ;!g"2!F("27, determinando"se os erros associados!
A tabela 3 apresenta os valores dos erros associados ao con#ronto entre valor te*rico e o valorcalculado!
!abela 3- &rro# 0##ociado#
Halor calculado6;!g"2!F("27
Halor te*rico6;!g"2!F("27
Erro absoluto6;!g"2!F("27
Erro relativo6O7
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3,2+&
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Incertea# 0##ociada# ao# In#trumento# 7tiliado#
(Cálculo das incertezas - anexo A)
!abela 8 - Incertea-adrão do termómetro
Incertea-adrão u9(i:
3,35% F(
!abela ; - Incertea-adrão da Pro<eta
Incertea-adrão u9(i:
3,5&% mL
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Conclu#ão
Ba presente atividade laboratorial ,para a determinação da capacidade térmica mássica de umobjeto metálico, utili=ou"se o método das misturas!
/bteve"se eperimentalmente um valor de g para a constante do calor)metro e ;! g
"2
!(
"2
para acapacidade térmica, $ue comparativamente aos valores tabelados, veri#icou"se $ue o material em estudoera o ! / erro absoluto calculado #oi de ;! g"2
!("2, sendo o erro relativo de O!
endo em conta o con#ronto dos erros entre o valor obtido e o valor te*rico, pode"se a#irmar, $ueos objetivos #oram atingidos!
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0ne(o#
0ne(o 0
Re#olução do# In#trumento# erm*metro@ 3,2 F(G
Proveta@ 2 mL!
Incertea 0##ociada ao# In#trumento# 7tiliado#
!ermómetro
a N 3,2 5 N 3,3-
u9 xi : N 3,3- √ 3 N 3,35% F(
Pro<eta
a N 2 5 N 3,-s
u9 xi : N 3,- √ 3 N 3,5&% mL
Cálculo do# &rro#
&rro 0b#oluto N valor calculado – valor médio &rro Relati<o N 6Qerro absolutoQvalor médio7 233
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0ne(o =
>ue#t?e# Colocada#
1: iga justi#icando se é verdadeira ou #alsa a seguinte a#irmação@ RA capacidade térmica
mássica caracteri=a o corpo e não a subst8ncia $ue o constitui!
2: Será poss)veis dois corpos de materiais di#erentes terem a mesma capacidade térmicaT
>ue#t?e# Re#ondida#
27 A a#irmação é #alsa, já $ue, a capacidade térmica caracteri=a o corpo e a capacidadetérmica caracteri=a o material $ue constitui o corpo! Isto deve"se ao #acto da capacidade térmica nãodepender da massa dos materiais, pelo $ue caracteri=a apenas o corpo #isicamente, pelo seucomportamento em determinadas condiçUes! ;á a capacidade térmica mássica é espec)#ica a cada corpodentro um certo conjunto de temperaturas, a pressão constante!
2: Sim, pois a capacidade térmica não é uma caracter)stica do material, mas sim doscorpos! Se esses corpos possu)rem as mesmas propriedades #)sicas inclu)das no cálculo do calortérmico, então este será igual para os dois!
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0ne(o C
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=iblio*ra%ia
@1A Kuião de laborat*rio@ R/&)I-.RM-155B!
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