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Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação EDIÇÃO ELECTRÓNICA LISBOA TRIMESTRAL ANO II VOLUME 2 Nº 2 ABR-JUN. 2008 Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt

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Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação

EDIÇÃO ELECTRÓNICA

LISBOA

TRIMESTRAL

ANO II

VOLUME 2

Nº 2

ABR-JUN.

2008

Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14

[email protected] www.gmcs.pt

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0 – NOTA INTRODUTÓRIA

Com a distribuição deste segundo número do ano de 2008 do Boletim

Bibliográfico do GMCS, e conforme havíamos anteriormente alertado

os leitores, altera-se o modelo de divulgação do acervo documental

do GMCS. Desta forma, o modelo agora adoptado teve em linha de

conta um conjunto de factores, dos quais se destacam:

• a pouca utilidade prática para o leitor da anterior inclusão dos

ficheiros auxiliares do Boletim.., como sejam os Índice de Autores

e Índice de Descritores;

• a necessidade de facultar um instrumento de consulta rápida, que

não onerasse em excesso os recursos empregues na sua

elaboração;

• o interesse em constituir-se como documento secundário de real

valia informativa, proporcionando o acesso à totalidade dos

conteúdos inseridos na base de dados bibliográficos do GMCS.

Acresce, ainda, que a recente distribuição do primeiro número da

Newsletter do GMCS, de periodicidade mensal, corresponde à

tentativa de implementação de uma política integrada de difusão da

informação, com especial incidência para a informação de natureza

técnica, sem olvidar outras vertentes carecidas de divulgação.

Tratando-se de duas publicações que se complementam, o objectivo

é a difusão informativa no plano interno, sem descurar, contudo, o

alcance que pode revestir a sua disseminação por um público mais

vasto.

Uma versão electrónica deste fascículo do Boletim Bibliográfico pode

igualmente ser disponibilizada por e-mail, em ficheiros PDF e a

pedido dos interessados, a partir do dia 5 do corrente mês.

Lisboa, 1 de Julho de 2008.

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[5559] FE.787 INTERNATIONAL CHAMBRE OF COMMERCE Práticas de publicidade e comunicação comercial : Código consolidado da Ca-mara de Comércio Internacional [docu-mento electrónico] / Internacional Chambre of Commerce ; trad. ICAP, Instituto Civil de Autodisciplina da Publicidade. - Adobe Acrobat 7.0 ; 332 KB. - Lisboa : ICAP, [2008]. - 62 p. - acedido a 10-04-2008. – http://www.icap.pt/icapv2/images/memos/CCI_PT_FINAL.pdf . - A publicidade e outras formas de comunicação comercial constituem meios essenciais de comunicação entre os operadores do mercado e os con-sumidores. Participam na criação de mercados eficazes, tanto à escala na-cional como internacional e fornecem, concomitantemente, contributos signifi-cativos aos consumidores e empresas, assim como à sociedade em geral. Uma publicidade e uma comunicação comer-cial responsáveis, fundadas nos códigos de conduta de autodisciplina ampla-mente respeitados, são expressão do reconhecimento pela comunidade de negócios das suas obrigações sociais. O trunfo fundamental da auto-regulação reside na sua capacidade para promover, implementar e preservar a confiança dos consumidores relativamente à comu-nidade das empresas e por conseguinte em relação aos próprios mercados. Uma auto-regulação activa é também um instrumento precioso para a salvaguarda da imagem e reputação das empresas individualmente consideradas. Os có-digos da auto-regulação continuam a ser incessantemente redigidos e aperfei-çoados à luz das alterações sociais, tecnológicas e económicas. O primeiro Código da C.C.I. sobre Práticas da Publicidade foi publicado em 1937, de forma a organizar um quadro glo-balmente aceite para uma criatividade e

comunicação responsáveis. Desde então, este código geral tem sido regularmente actualizado e enriquecido com códigos distintos dedicados à promoção de ven-das, patrocínios, marketing directo, meios electrónicos, publicidade ambien-tal assim como o estudo de mercado e venda directa. Uma série de orientações complementares resultam de linhas di-rectrizes e de interpretações-quadro. A Câmara de Comércio Internacional a-doptou duas importantes decisões polí-ticas, quando decidiu empreender a oi-tava revisão das Práticas do Código de Publicidade: em primeiro lugar, decidiu consolidar a maior parte dos Códigos C.C.I. existentes sobre marketing e publicidade para formar um único docu-mento facilmente acessível; e em se-gundo lugar, ampliou o âmbito de apli-cação das disposições gerais do Código a fim de nele incluir outras formas de comunicação comercial e de publicida-de. O novo Código consolidado ins-creve-se na tradição bem ancorada da C.C.I. de promover normas éticas rigo-rosas na comunicação comercial através de códigos de autodisciplina pertinentes e bem implementados, concebidos de forma a poder completar os quadros de direito nacional e internacional existen-tes. A C.C.I. espera que os operadores comerciais respeitem, cumpram e defen-dam o Código, tanto no seu espírito como na sua letra. Desde há cerca de setenta anos que o Código da C.C.I. tem vindo a ser aplicado, com sucesso, pelos sistemas independentes de autodiscipli-na. A utilização respeitosa dos códigos de publicidade e comunicação comercial é reconhecida e aceite em todos os mercados importantes a título de boas práticas das empresas e como processo comprovado que permite oferecer uma protecção suplementar aos consumido-res. A auto-regulação é um sistema que tem prestado as suas provas, em pro-veito das empresas responsáveis e para grande benefício dos consumidores es-palhados pelo mundo. Actualmente, os

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céleres progressos tecnológicos dos meios - designadamente a televisão, a rádio interactiva, os meios electrónicos, os jogos vídeo e o telefone - conjugados com a preocupação do grande público no que respeita à protecção de crianças e outros grupos potencialmente vulnerá-veis, têm chamado a atenção para as futuras formas de regulamentação. Nes-te contexto, assume particular impor-tância esta nova edição do Código, fundada sobre as melhores competên-cias disponíveis, a qual se deve trans-formar numa fonte de referência quo-tidiana para qualquer pessoa implicada na preparação, difusão e regulamen-tação de uma comunicação comercial. O Código consolidado da C.C.I. trata da comunicação comercial, numa larga acepção do termo (ver definições), mas evidentemente que não se estende indiscriminadamente a toda e qualquer forma de comunicação comercial da em-presa. Assim não se aplica às men-sagens públicas das empresas nos seus comunicados de imprensa ou noutras declarações prestadas junto dos Meios, nem às informações que constam dos relatórios anuais ou de documentos similares, nem mesmo às informações que devem ser mencionadas nas eti-quetas dos produtos. Do mesmo modo, as declarações em matéria de política pública não integram o campo de aplicação do Código. Por último, tam-bém não estão abrangidas por este Código as comunicações cujo primeiro objectivo é o do entretenimento e o da educação e não prossigam uma finali-dade comercial, tais como o conteúdo de programas televisivos, filmes, livros, revistas ou jogos vídeo. A equipa de trabalho, encarregue da revisão do Código da Comissão de Marketing e Publicidade da C.C.I, analisará regu-larmente as disposições do Código de forma a assegurar que estas continuam a reflectir os últimos desenvolvimentos em tecnologia, práticas de comunicação comercial e societárias (in: 'Preâmbulo').

- Contém: Preâmbulo; Objectivos do Código; Estrutura do Código; Âmbito de aplicação do Código e suas defi-nições; Interpretação; I. Disposições Gerais sobre Práticas de Publicidade e Comunicação Comercial: Artigo 1 - Princípios Fundamentais; Artigo 2 - Decência; Artigo 3 - Honestidade; Ar-tigo 4 - Responsabilidade Social; Artigo 5 - Veracidade; Artigo 6 - Utilização de informação e de terminologias técnico-científicas; Artigo 7 - Utilização dos termos 'grátis' e 'garantia'; Artigo 8 - Comprovação; Artigo 9 - Identificação; Artigo 10 - Identidade; Artigo 11 – Comparações; Artigo 12 - Denegrição; Artigo 13 - Testemunhos; Artigo 14 - Representação ou imitação de pessoas e referências a bens pessoais; Artigo 15 - Exploração da reputação comercial; Artigo 16 - Imitação; Artigo 17 - Segurança e saúde; Artigo 18 - Crianças e jovens; Artigo 19 - Protecção de dados pessoais e de privacidade; Artigo 20 - Transparência no custo das comuni-cações; Artigo 21 - Produtos não soli-citados e custos não comunicados; Artigo 22 - Comportamento ambiental; Artigo 23 - Responsabilidade; Artigo 24 - Efeito da subsequente correcção por contravenção; Artigo 25 – Implemen-tação; Artigo 26 - Respeito pelas decisões do organismo auto-regulador; II. Capítulos Específicos: Capítulo A - Promoção de Vendas: Âmbito de apli-cação do capítulo A; Terminologia específica da Promoção de Vendas: Ar-tigo A1 - Princípios aplicáveis à promo-ção de vendas; Artigo A2 - Condições da oferta; Artigo A3 - Apresentação; Artigo A4 - Gestão das promoções; Artigo A5 - Segurança; Artigo A6 - Apresentação aos beneficiários; Artigo A7 - Apresentação aos intermediários; Artigo A8 - Obrigações particulares dos promotores; Artigo A9 - Obrigações particulares dos intermediários; Artigo A10 - Responsabilidade; Capítulo B - Patrocínio: Âmbito de aplicação do capítulo B; Terminologia específica do

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Patrocínio; Artigo B1 - Princípios aplicáveis ao patrocínio; Artigo B2 - Autonomia e autodeterminação; Artigo B3 - Imitação e confusão; Artigo B4 - Embuste dos bens sob patrocínio; Artigo; B5 - Respeito pelo bem sob patrocínio e pelo patrocinador; Artigo B6 - Audiência do patrocínio; Artigo B7 - Recolha e partilha de dados; Artigo B8 - Objectos artísticos e históricos; Artigo B9 - Patrocínio social e ambiental; Artigo B10 - Patrocínio de obras de caridade e de causas humanitárias; Ar-tigo B11 - Patrocínio múltiplo; Artigo B12 - Patrocínio nos Meios; Artigo B13 - Responsabilidade; Capítulo C – Mar-keting Directo: Âmbito de aplicação do capítulo C; Terminologia específica do Marketing Directo: Artigo C1 - Oferta; Artigo C2 - Apresentação; Artigo C3 - Direito de renúncia; Artigo C4 - Serviço pós-venda; Artigo C5 - Identidade do comerciante; Artigo C6 - Produtos não solicitados; Artigo C7 - Incentivos promocionais; Artigo C8 - Saúde e segurança; Artigo C9 - Cumprimento das notas de encomenda; Artigo C10 - Substituição de produtos; Artigo C11 - Devolução de produtos defeituosos ou danificados; Artigo C12 - Preços e condições de crédito; Artigo C13 - Pagamento e recuperação de créditos; Artigo C14 - Respeito pela vontade do consumidor; Artigo C15 – Responsa-bilidade; Capítulo D - Publicidade e Comunicação Comercial através dos meios Electrónicos e Telefone: Âmbito de aplicação do Capítulo D; Termino-logia específica da publicidade e comunicação comercial que utilizam os meios electrónicos e o telefone: Artigo D1 - Origem e jurisdição; Artigo D2 - Identificação; Artigo D3 - Clareza da oferta e das condições; Artigo D4 - Respeito pelos grupos públicos; Artigo D5 - Mensagens não solicitadas; Artigo D6 - Transparência e não interferência; Artigo D7 - Publicidade e comunicação comercial dirigida às crianças; Artigo D8 - Respeito pelas potenciais sensi-

bilidades de uma audiência global; Artigo D9 - Utilização de telefone: D9.1 - Advertências; D9.2 - Horas razoáveis; D9.3 - Direito a uma confirmação es-crita; D9.4 - Monitorização de conver-sas; D9.5 - Números que não constam das listas telefónicas; D9.6 - Utilização de equipamentos de marcação automá-tica aleatória; Artigo D10 – Responsa-bilidade; Capítulo E – Alegações Ambientais na Publicidade e Comuni-cação Comercial: Âmbito de aplicação do Capítulo E: Terminologia específica das alegações ambientais; Artigo E1 – Apresentação honesta e verdadeira; Artigo E2 - Investigação científica; Ar-tigo E3 - Alegações comparativas e de superioridade; Artigo E4 - Ciclo de vida de um produto, componentes e ele-mentos; Artigo E5 - Sinais e símbolos; Artigo E6 - Gestão de resíduos; Artigo E7 - Responsabilidade; Lista de alega-ções ambientais seleccionadas; AUTO-REGULAÇÃO / CCI-CÂMA-RA DE COMÉRCIO INTERNACIO-NAL / CÓDIGO DEONTOLÓGICO / COMERCIALIZAÇÃO / COMÉRCIO ELECTRÓNICO / COMÉRCIO IN-TERNACIONAL / COMUNICAÇÃO / CONSUMO--Consumo de Bens e Ser-viços / CONTEÚDO DA MENSAGEM / DEFESA DO CONSUMIDOR / DEONTOLOGIA / DIREITO DO COMSUMO / EMPRESA COMER-CIAL / ESTÍMULO / ÉTICA PROFIS-SIONAL / ICAP / MARCA COMER-CIAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MEIOS DE COMUNI-CAÇÃO ELECTRÓNICOS / PATRO-CÍNIO--Promoção Comercial / PRO-TECÇÃO À INFÂNCIA / PROTEC-ÇÃO À JUVENTUDE / PUBLICI-DADE / PUBLICIDADE COMPARA-TIVA / RESPONSABILIDADE SO-CIAL / SAÚDE / SEGURANÇA / TELEFONE / TELEVENDA / TER-MINOLOGIA / VENDAS / VERACI-DADE DA INFORMAÇÃO / VIDA PRIVADA

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[5560] FE.788 CARDOSO, Gustavo, et alli. A TDT em Portugal : análise prévia à implementação : versão 1.0 [documento electrónico] / coord. Gustavo Cardoso / Rita Espanha ; investig. Vera Araújo. - Adobe Acrobat 7.0 ; 196 KB. - Lisboa : OberCom, 2008. - 19 p.- acedido a 15-04-2008. -http://www.obercom.pt/content/pFlashReports/ (link provisório) . - O presente relatório tem por objectivo apresentar os resultados do estudo A Televisão Digital Terrestre em Portugal 2008, e constitui uma versão preliminar, incluindo apenas os dados em bruto, sendo que posteriormente será publicado um relatório que incluirá a análise dos mesmos. Os dados aqui apresentados dizem respeito a um inquérito por questionário desenvolvido pelo OberCom (Observatório da Comu-nicação), cujo objecto era identificar as perspectivas de implementação em Portugal da televisão digital (DTV) em geral, e da televisão digital terrestre (TDT), em particular. O trabalho de campo decorreu em Fevereiro de 2008, e foi conduzido pela Metris Gfk, tendo sido aplicado a uma amostra repre-sentativa da população portuguesa (n=1041). O questionário encontrava-se dividido em duas secções. Numa primeira parte, que visava aferir o grau de literacia dos inquiridos em relação à televisão digital, era perguntado se já tinham ouvido falar e se sabiam o que era a DTV e a TDT. Numa segunda parte, que tinha como objectivo apre-ender as principais atitudes em relação à temática em análise, era lido aos in-quiridos um texto prévio, que consistia numa breve explicação sobre o que era a DTV, o switchover e a TDT. Os resul-tados relativos a esta segunda secção são apresentados na secção III do pré-sente relatório. (in: 'Nota Métodoló-gica'). - Contém: 1. Panorama actual da

Televisão em Portugal: Consumo e atitudes: práticas de visionamento per-manecem enraizadas num modelo tra-dicional de televisão modelo tradicional de televisão; Situação actual da Televisão Digital em Portugal: fraca utilização dos serviços digitais; 2. DTV e TDT: awareness e conhecimento; 3. DTV e TDT: atitudes e intensões de conversão: Atitudes em Relação à DTV e TDT; Atitudes em Relação ao switchover; ANÁLISE QUANTITATIVA / ATI-TUDE / CONHECIMENTO / CONSU-MIDOR--Comportamento do Consumi-dor / DADOS ESTATÍSTICOS / DVB / DVB-T / EQUIPAMENTO DE TELE-VISÃO / INQUÉRITO / INVESTIGA-ÇÃO SOBRE ATITUDES / MUDAN-ÇA TECNOLÓGICA / OBERCOM / PORTUGAL / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / TELEVISÃO--Tele-distribuição / TRANSMISSÃO NUMÉRICA [5561] FE.789 BABIC, Dusan, et alli. Regulation on Advertising Aimed at Children in Europe : The Legal Framework Provided for by Overarching European Rules and the Laws of 22 European Countries [documento electrónico] / Dusan Babic / Raina Nikolova / Patrice Aubry. - Adobe Acrobat 7.0 ; 543 KB. - [Strasbourg] : European Audiovisual Observatory, 2008. - 119 p. - acedido a 15-04-2008. – http://www.obs.coe.int/online_publication/reports/advertising_children_europe_22countries.pdf . - O presente relatório compilado pelo Observatório Europeu do Audiovisual constitui-se como uma colectânea de contributos de peritos dos vinte e dois países dele constantes. A cada país corresponde um verbete onde, em linhas

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gerais, se parte de uma definição que o quadro jurídico de cada país considera para os termos 'menor', 'criança', 'infância', 'juventude' ou 'publicidade' para, de seguida, se caracterizar o aparelho regulatório e auto-regulatório respeitante à publicidade direccionada para um público infanto-juvenil. Nal-guns casos, o ponto de partida é mesmo a Constituição de cada país. Noutros, aspectos específicos dos conteúdos das mensagens publicitárias - álcool, obesi-dade infantil, etc. - são também refe-ridos nos verbetes. No final de cada verbete é apresentado um conjunto de hiperligações electrónicas para diversas fontes e referências bibliográficas. - Contém: BA - Bosnia and Herzegovina; BG - Bulgaria; CH - Switzerland; CZ - Czech Republic; DE - Germany; DK - Denmark; FR - France; GB - United Kingdom; HR - Croatia; HU - Hungary; LV - Latvia; MK - 'The former Yugoslav Republic of Macedonia'; MT - Malta; NL - The Netherlands; NO - Norway; PT - Portugal; RO - Romania; RS - Serbia; RU (CIS) - Russian Federation and the CIS; SE - Sweden; SI - Slovenia; SK- Slovak Republic ALEMANHA / ANÁLISE DA SITUA-ÇÃO / AUTO-REGULAÇÃO / BÓS-NIA-HERZEGOVINA / BULGÁRIA / CÓDIGO DE PUBLICIDADE / CÓ-DIGO DEONTOLÓGICO / CONCEI-TO / CRIANÇA / CROÁCIA / DE-FESA DO CONSUMIDOR / DINA-MARCA / ESLOVÁQUIA / ESLOVÉ-NIA / FEDERAÇÃO RUSSA / FRAN-ÇA / HOLANDA / HUNGRIA / INFÂNCIA / JUVENTUDE / LEGIS-LAÇÃO / MACEDÓNIA / MALTA / NORUEGA / OBSERVATÓRIO EU-ROPEU DO AUDIOVISUAL / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / POR-TUGAL / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PROTECÇÃO À JUVENTUDE / PU-BLICIDADE / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / REPÚBLICA CHECA / ROMÉNIA / SUÉCIA / SUÍÇA

[5562] P.P.75 NOBRE-CORREIA, J.-M. Península Ibérica : dois panoramas contrastados / J.-M. Nobre-Correia. - Embora vizinhos, Portugal e a Espanha têm histórias políticas e mediáticas recentes bastante diferentes. Pelo que as estruturas sócio-económicas das duas paisagens mediáticas são extremamente divergentes. E as relações os media com o mundo político também o são... In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. - ISSN 0874-7741. - nº 33 (Jan-Mar. 2008), pp. 6-11 ANÁLISE COMPARATIVA / ASPEC-TO CULTURAL / ASPECTO POLÍ-TICO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DEMOCRACIA / ESPANHA--Regiões de Espanha / GRUPOS DE COMU-NICAÇÃO SOCIAL / HISTÓRIA--História Moderna / JORNALISMO / JORNALISTA / LÍNGUA MATERNA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SO-CIAL / MUDANÇA SOCIAL--Moder-nidade / PARTIDO POLÍTICO / PODER DA COMUNICAÇÃO SO-CIAL / POLÍTICA / PORTUGAL--Regiões de Portugal [5563] P.P.75 RESENDE, Elsa Entrevista : Céu Neves à 'JJ' : «Senti-me cidadã de segunda ou terceira» / Elsa Resende ; fotos José Frade [e] Céu Neves. - Em entrevista à 'JJ', a jornalista do 'Diário de Notícias' desvenda os bastidores e um pouco mais da repor-tagem na primeira pessoa sobre a ex-ploração laboral dos emigrantes portu-gueses na Holanda, que lhe valeu em Dezembro o primeiro prémio de jor-nalismo "Pela Diversidade, Contra a Discriminação", atribuído pela Comis-são Europeia, e fala sobre as suas

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consequências e o jornalismo de investigação em Portugal, uma realidade que considera "possível" mas que continua "difícil". In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. - ISSN 0874-7741. - nº 33 (Jan-Mar. 2008), pp. 12-17 ASPECTO SOCIAL / CONDIÇÕES DE TRABALHO / DISCRIMINAÇÃO / EMIGRANTE / GÉNEROS JORNA-LÍSTICOS / HOLANDA / INVESTI-GAÇÃO / JORNALISMO / JORNA-LISTA / PRÉMIO DE JORNALISMO / REPORTAGEM / RESULTADO DE INVESTIGAÇÃO / TRABALHADOR [5564] P.P.75 TADEU, Pedro A Entidade Reguladora para a Comunicação Social errou gravemente na monitorização das notícias do '24 Horas' sobre a campanha eleitoral de 2007 para a Câmara Municipal de Lisboa / Pedro Tadeu. - «Na sequência da Deliberação 1/PLU/2007 da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), onde se fez o balanço da cobertura jornalística das eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa (2007), resolveu a direcção do '24 Horas' efectuar uma verificação da qualidade da monitorização feita a este jornal pela ERC. O resultado confirmou as nossas suspeitas: a ERC errou gravemente nesse trabalho e é presumível que o tenha feito com outros órgãos de comunicação social» In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. - ISSN 0874-7741. - nº 33 (2008), pp. 38-42 ANÁLISE DE CONTEÚDO / AVA-LIAÇÃO / CAMPANHA ELEITORAL / CONTEÚDO DA MENSAGEM / CRÍTICA / ERC / INFORMAÇÃO

POLÍTICA / JORNAL / METO-DOLOGIA / NOTÍCIA / PLURALIS-MO POLÍTICO / POLÍTICO [5565] R.174 LUSA. Agência de Notícias de Por-tugal, S.A. Relatório e Contas : Exercício de 2006 : Ratificado em Reunião do Conselho de Administração de 22.02.2007 / LUSA, Agência de Notícias de Portugal, S.A.. - Lisboa : LUSA, 2007. - p. irr : il., quad. e tabelas ; 30 cm. - Dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração da Lusa - Agência de Notícias de Portugal, S.A. submeter à apreciação dos Senhores Accionistas o Relatório de Actividades e Contas relativo ao ano de 2006. - Contém: I. Relatório do Conselho de Administração; II. Documentos de Prestação de Contas; III. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certi-ficação Legal das Contas ISBN (brochado) : Oferta AGENCIA NOTICIOSA / ANÁLISE DE BALANÇOS--Verificação de Con-tas / ANÁLISE FINANCEIRA--Gestão Financeira / ARQUIVO / BALANÇO ECONÓMICO-FINANCEIRO / CON-CESSÃO DE SERVIÇOS--Contrato Público / CONSELHO DE ADMINIS-TRAÇÃO / COOPERAÇÃO / EMPRE-SA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / FINANCIAMENTO / INFORMAÇÃO / INVESTIMENTO / LUSA / PARE-CER / RECURSOS HUMANOS / RELATÓRIO E CONTAS / SITUA-ÇÃO ECONÓMICA / SITUAÇÃO FINANCEIRA / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO

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[5566] R.175 LUSA. Agência de Notícias de Por-tugal, S.A. Relatório e Contas 2007 : Aprovado em reunião do Conselho de Administração de 25 de fevereiro de 2008 / LUSA, Agência de Notícias de Portugal, S.A.. - Lisboa : LUSA, 2008. - 64 + [7] fls. - Contém: A - Relatório de gestão: 1. Introdução; 2. Principais Indicadores; 3. Síntese; 4. Actividade Editorial; 5. Es-trutura Orgânica; 6. Enquadramento Sectorial; 7. Enquadramento Regula-mentar; 8. Estratégia e Objectivos; 9. Evolução dos Negócios; 10. Qualidade do Serviço; 11. Actividade Internacio-nal; 12. Recursos Humanos; 13. Inves-timento e Inovação; 14. Análise Eco-nómica e Financeira; 15. Perspectivas Futuras; 16. Proposta de Aplicação de Resultados; B - Demonstrações Finan-ceiras e Anexos; C - Relatório de Governo da Sociedade; D - Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certi-ficação Legal das Contas ISBN (brochado) : Oferta AGÊNCIA NOTICIOSA / ANÁLISE DE BALANÇOS--Verificação de Con-tas / ANÁLISE FINANCEIRA--Gestão Financeira / ARQUIVO / BALANÇO ECONÓMICO-FINANCEIRO / CON-SELHO DE ADMINISTRAÇÃO / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SO-CIAL / ESTRATÉGIA / GOVER-NANÇA / INOVAÇÃO / INVESTI-MENTO / LEGISLAÇÃO / LUSA / PARECER / PREVISÃO / PRODU-ÇÃO / RECURSOS HUMANOS / RE-LATÓRIO E CONTAS / SITUAÇÃO ECONÓMICA / SITUAÇÃO FINAN-CEIRA

[5567] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européenne des Droits de l'Hom-me : Affaire Filatenko c. Russie / Dirk Voorhoof. - O jornalista Aleksandr Grigoryevich Filatenko havia sido condenado em 2000 por difamação. O processo por difamação havia sido ac-cionado após uma questão sensível formulada pelo requerente aquando de um debate emitido pela televisão e difundido em directo, e no qual se apresentava na sua qualidade de jor-nalista da Tyva, sociedade pública de radiodifusão radiofónica e televisiva da República de Tyva, da Federação da Rússia. A controvérsia versava sobre uma questão colocada telefonicamente por um telespectador, a respeito dum incidente no decurso do qual a bandeira da República de Tyva havia sido arrancada de um automóvel que fazia campanha em prol do candidato do partido Otechestvo. O desacordo tinha surgido pela forma como Filatenko tinha formulado a pergunta durante a emissão. De acordo com o queixoso, a apresentação do incidente por Filatenko deixava pensar que a bandeira de Tyva havia sido arrancada e espezinhada por membros do quartel-general da campa-nha do candidato Edinstvo. Filatenko contestou ter formulado tal alegação: apenas admitiu ter precisado que o incidente havia tido lugar não distante da sede de campanha de Edinstvo. Durante o processo por difamação inten-tado contra Filatenko e contra a socie-dade de radiodifusão pelos membros do Movimento Edinstvo, o tribunal do distrito de Kyzyl teve em conta a versão do queixoso sobre a maneira como a pergunta tinha sido formulada. O registo vídeo da emissão ter-se-ia extraviado, e o tribunal de distrito baseou-se única-mente em testemunhos que corroboram a versão do queixoso quanto à for-mulação da questão por Filatenko. Este

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último foi declarado culpado de difa-mação e condenado a pagar uma multa de 347 euros. A Tyva, por sua vez, foi condenada a difundir uma rectificação na mesma faixa horária que o da emissão original. O acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem sobre este caso - affaire Filatenko c. Russie -, está disponível para consulta em língua inglesa na seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 2-3 ACORDO INTERNACIONAL / CAM-PANHA ELEITORAL / CANDIDA-TURA / CONTENCIOSO / DECISÃO / DIFAMAÇÃO / EMISSÃO EM DI-RECTO / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FEDERAÇÃO RUSSA / LIBER-DADE DE EXPRESSÃO / PROCESSO JUDICIAL / SANÇÃO / TELEVISÃO / TRIBUNAL EUROPEU DOS DI-REITOS DO HOMEM [5568] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européene de Droits de l'Homme : Arrêt de Grande Chambre dans l'affaire Stoll c. Suisse / Dirk Voorhoof. - Em Dezembro de 1996, o embaixador da Suíça nos Estados Unidos estabeleceu um "documento estratégico", classi-ficado como "confidencial", e que se referia às estratégias possíveis a respeito das indemnizações devidos às vítimas do Holocausto para os activos em falta de herdeiros depositados em contas bancárias suíças. Este documento tinha sido enviado ao Departamento Federal dos Negócios Estrangeiros em Berna, bem como a um número restrito de outras pessoas. Após uma provável vio-lação do segredo profissional por uma

das pessoas que recebeu uma cópia deste documento estratégico, Martin Stoll, jornalista do 'Sonntags-Zeitung', obteve igualmente uma cópia do documento. Pouco tempo depois, o 'Sonntags-Zeitung’ publicou dois artigos de Martin Stoll, acompanhados de extractos do documento. Nos dias que se seguiram, outros jornais publicaram por sua vez extractos do relatório. Em 1999, Stoll foi condenado a uma multa de 800 CHF (520 euros) por publicação de "deliberações confidenciais oficiais", na acepção do artigo 293 do Código Penal. Esta disposição pune não somente a pessoa responsável pela vio-lação de segredos de Estado, mas igualmente os que ajudaram, na quali-dade de cúmplices, à sua publicação. O Conselho suíço da imprensa, que en-tretanto tinha tomado conhecimento desta questão, considerou que a forma como Stoll se apoiou no relatório confidencial, reduzindo a sua análise e omitindo significativamente o seu con-texto, tinha agido de maneira irres-ponsável ao dar um carácter sensa-cionalista e chocante a alguns daqueles extractos. No seu acórdão de 25 de Abril de 2006, o Tribunal de Estras-burgo declarou, por quatro votos contra três, que a condenação de Stoll cons-tituía uma violação do direito à liberdade de expressão que lhe era garantida pelo artigo 10º da Convenção dos Direitos do Homem na sua qualidade de jornalista. O Tribunal considerou capital que a informação contida no relatório levantava mani-festamente questões de interesse pú-blico, que a função de crítica e controlo dos meios de comunicação social era aplicável igualmente às questões de política externa e financeira e que a protecção da confidencialidade das re-lações diplomáticas, ainda que re-velando-se justificada, não podia fazer-se a qualquer preço. Além disso, e na medida em que únicamente Stoll foi condenado por ter publicado extractos

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do relatório na imprensa, o Tribunal considerou que as conclusões do Con-selho suíço da imprensa, segundo as quais o jornalista havia faltado à sua ética profissional privilegiando certos extractos do relatório e demonstrando sensacionnalismo, não deviam ser tidas em conta para determinar o carácter legítimo ou não da publicação do do-cumento. O acordão do Tribunal Euro-peu dos Direitos do Homem sobre esta matéria - affaire Stoll c. Suisse - pode ser consultado nos idiomas francês e inglês através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 2-3 ACESSO AOS DOCUMENTOS OFI-CIAIS / ACORDO INTERNACIONAL / CONTENCIOSO / DECISÃO / DI-VULGAÇÃO / IMPRENSA / INFOR-MAÇÃO / INTERESSE PÚBLICO / JORNALISTA / LIBERDADE DE EX-PRESSÃO / ORGÃOS DE REGULA-ÇÃO / SANÇÃO / SEGREDO DE ES-TADO / SENSACIONALISMO / SUÍ-ÇA / TRATAMENTO DA INFORMA-ÇÃO / TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM [5569] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européenne des Droits de l'Hom-me : Affaires Nur Radyo et Ozgur Radyo c. Turquie / Dirk Voorhoof. - O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem considerou, em dois dos seus acórdãos, que a suspensão de licenças de radiodifusão pela Rádio ve Televizyon Üst Kurulu (Conselho su-perior turco da rádio-televisão - RTÜK) configura uma violação do artigo 10º da Convenção. No caso Radyo Ve Tele-

vizyon Yayinciligi A.S., a sociedade requerente tinha apresentado queixa no seguimento da proibição temporária de radiodifusão que lhe tinha sido infligida pelo RTÜK. Esta última havia, em 1999, censurado a Nur Radyo no se-guimento da divulgação de certas afir-mações do representante da comunidade religiosa Mihr, que terá descrito o tremor de terra que provocou a morte de milhares de pessoas na região de Izmit, na Turquia (Agosto de 1999), como um "aviso de Allah" dirigido contra "os inimigos de Allah", o qual havia decidido sobre a sua "morte". O RTÜK considerava que estas alegações con-tinham uma infracção aos princípios enunciados no artigo 4º (c) da lei n° 3984, segundo a qual não pode ser feita a divulgação contrária aos princípios inscritos nos princípios gerais da Constituição, as regras democráticas e os direitos do homem. Na medida em que uma advertência já tinha sido dirigida ao demandante por uma in-fracção a este mesmo princípio, o RTÜK tinha decidido suspender, por um período de 180 dias, a sua licença de radiodifusão. A Nur Radyo tinha con-testado sem resultado esta medida perante os órgãos jurisdicionais turcos. Finalmente, apresentou um requeri-mento ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, alegando uma violação do seu direito à liberdade de expressão. A Nur Radyo argumentava, nomeada-mente, que se tratava de uma explicação religiosa do tremor de terra, que cada telespectador era livre de subscrever ou não. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem reconheceu a gravidade dos propósitos incriminados e as circuns-tâncias particularmente trágicas nas quais decorreram. No segundo conten-cioso, no qual o demandante era a so-ciedade Özgür Radyo-Ses Televizyon Yaypn Yapim Ve Tanitim A.S., versava sobre a suspensão com uma duração de 365 dias da sua licença de exploração, no seguimento da radiodifusão de uma

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canção. O RTÜK era do parecer que as palavras da canção em causa trans-grediam o princípio enunciado no artigo 4º (g) da lei n° 3984, segundo a qual não pode ser realizada a difusão susceptível de incitar a população à violência, ao terrorismo e à discriminação étnica, de molde a suscitar sentimentos de ódio. Após ter esgotado todas as vias de recurso nacionais, Özgür Radyo-Ses Televizyon apresentou um requerimento perante o Tribunal de Estrasburgo, ao abrigo do artigo 10º da Convenção, ale-gando a ingerência das autoridades turcas no exercício do seu direito à liberdade de expressão num sentido que não podia ser considerado como acei-tável numa sociedade democrática. No seu acórdão, o Tribunal europeu con-siderou que a canção apresentava um conteúdo político e criticava o exército. Os dois acordãos do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem a que se refere este artigo estão disponíveis em lígua francesa, respectivamente em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=9237 e em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 4 ACORDO INTERNACIONAL / CON-TENCIOSO / COMUNIDADE / DE-SASTRE NATURAL / EMISSÃO DE RÁDIO / ESTAÇÃO DE RÁDIO / INTERPRETAÇÃO DA NOTÍCIA / LEGISLAÇÃO--Lei / LICENÇA / OR-GÃOS DE REGULAÇÃO / PRO-GRAMA MUSICAL / RADIODI-FUSÃO / RECURSO CONTENCIOSO / RELIGIÃO / SANÇÃO / TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM / TURQUIA [5570]

P.P.118 KULK, Stefan Cour de Justice des Communautés eu-ropéennes : Promusicae c. Telefónica / Stefan Kulk. - A 29 de Janeiro de 2008, a câmara alta do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias emitiu o seu acórdão sobre o caso C-275/06, Pro-ductores de Música da Espanha (Promusicae) c. Telefonica da Espanha SA (Telefónica). A Promusicae é uma organização sem fins lucrativos de pro-dutores e editores de registos musicais e audiovisuais. Esta última demandou o Tribunal de Comércio nº 5 de Madrid, de modo a que fosse ordenado à Tele-fonica que revelasse a identidade e o endereço de certas pessoas a quem fornecia um serviço de acesso à Internet. De acordo com Promusicae, essas pes-soas utilizavam o programa de troca de ficheiros entre particulares 'KaZaA' e permitiam o acesso, desde o repertório partilhado dos seus computadores pes-soais, a fonogramas cujos direitos de exploração são detidos pelos associados da Promusicae. O órgão jurisdicional nacional decidiu suspender a sua deli-beração e solicitar o Tribunal de Justiça sobre a questão prejudicial. O enunciado deste último baseava-se na interpretação da Directiva 2000/31/CE, relativa a certos aspectos jurídicos dos serviços da sociedade da informação e, nomeada-mente, o comércio electrónico no mer-cado interno ('directiva comercio elec-trónico'), a Directiva 2001/29/CE sobre a harmonização de certos aspectos do direito de autor e dos direitos conexos na sociedade da informação ('directiva direito de autor'), a Directiva 2004/48/CE, relativa às medidas e pro-cedimentos para assegurar a aplicação dos direitos de propriedade intelectual e os artigos 17º (2) e 47º da Carta dos direitos fundamentais da União Euro-peia. O órgão jurisdicional nacional inquiria, em substância, se o direito comunitário, nomeadamente as direc-

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tivas citadas, deva ser interpretado no sentido em que impõe aos Estados-Membros a previsão, para assegurar a protecção efectiva do direito de autor, da obrigação de comunicar dados de carácter pessoal no âmbito de um procedimento civil. Sobre esta relevante matéria, está disponível em todas as línguas de trabalho da UE o acordão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias na seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11151 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 5 BASE DE DADOS / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / CIDADANIA EUROPEIA / CONTENCIOSO / DE-CISÃO / DIREITO À VIDA PRIVADA / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITO COMUNITÁRIO--Direito Comunitário-Direito Nacional / EMPRESA DE TELECOMUNICA-ÇÕES / ESPANHA / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INTERNET--Internauta / ISP-INTER-NET SERVICE PROVIDER / INTER-PRETAÇÃO DO DIREITO / MER-CADO INTERNO--Mercado Único / MÚSICA / ORDEM JURÍDICA CO-MUNITÁRIA / PROPRIEDADE INTE-LECTUAL / PROTECÇÃO JURÍDICA / SOFTWARE / TRANSMISSÃO DE DADOS / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS [5571] P.P.118 ROSSINI, Mara Cour de justice des Communautés européennes : affaire Centro Europa 7 / Mara Rossini. - Em 1999, o Centro Europa 7 viu ser-lhe concedida pelas autoridades italianas competentes, uma concessão para a radiodifusão televisiva

terrestre a nível nacional, que a autori-zava a instalar e explorar uma rede de radiodifusão televisiva analógica. A atribuição de radiofrequências destina-das a estas actividades de radiodifusão enquadrava-se no âmbito do plano na-cional de atribuição das radiofrequên-cias, adoptado a 30 de Outubro de 1998. Contudo, o referido plano nunca não foi levado a efeito. Em seu lugar, regimes transitórios favoráveias aos canais já existentes têm sido sucessivamente aplicados a nível nacional de modo que, embora dispondo de uma concessão, o Centro Europa 7 jamais esteve em con-dições de emitir, na falta de radio-frequências atribuídas. A fim de obter uma reparação do prejuízo sofrido, o Centro Europa 7 apelou aos tribunais nacionais e ao tribunal administrativo mais importante da Itália, o Consiglio di Stato que, aquando do reexame de este caso, apresentou dez questões ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias. O Consiglio di Stato pediu ao Tribunal de Justiça que se pronun-ciasse sobre a interpretação das dis-posições do Tratado CE sobre a livre prestação de serviços e a concorrência, da Directiva 2002/21/CE (directiva "quadro"), da Directiva 2002/20/CE (directiva "autorização"), da Directiva 2002/77/CE (directiva "concorrência"), bem como do artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, no que concerne ao artigo 6º sobre o qual a UE faz referência. O acordão do Tri-bunal de Justiça das Comunidades Europeias, de 31 de Janeiro de 2008 e relativo ao esta matéria - affaire C-380/05, Centro Europa 7 Srl c. Ministero dele Comunicazioni e Au-torità per le Garanzie nelle Comu-nicazioni -, está disponível para consulta em todas as línguas de trabalho da Comunidade em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11154

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In: IRIS : Observations juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 5-6 AUDIOVISUAL--Política do Audiovi-sual / CANAL DE TELEVISÃO / CONCESSÃO DE SERVIÇOS--Contrato / CONSELHO DE ESTADO / CONTENCIOSO / DECISÃO / DI-REITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO CO-MUNITÁRIO--Directiva CE / DIREI-TO DA CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / FREQUÊNCIA RADIO-ELÉCTRICA / INTERPRETAÇÃO DO DIREITO / ITÁLIA / LICENÇA--Livre Prestação de Serviços / MERCADO INTERNO / MERCADOS DE COMU-NICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mer-cado 18 / PLANEAMENTO DA C-OMUNICAÇÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNI-CAS / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS [5572] P.P.118 ROSSINI, Mara Commission européenne : La Grèce libéralise ses services de radiodiffusion et demande à la Commission de clore la procédure d'infraction engagée à son encontre / Mara Rossini. - Em Setembro de 2007, a Grécia notificou oficialmente a Comissão Europeia sobre a sua nova "lei sobre a concentração dos meios de comunicação social", pedindo à Comis-são que feche o procedimento de infracção que esta havia desencadeado contra aquele país. A Sra. Neelie Kroes, Comissária responsável da concor-rência, considera que esta nova lei marca um momento decisivo dado que «a Grécia finalmente dispõe de um enquadramento nacional que regula-

menta os serviços de radiodifusão». A Comissão Europeia tinha dado início a um procedimento de infracção contra a Grécia pelo facto de esta não ter aplicado a Directiva 2002/77/CE da Comissão, de 16 de Setembro de 2002, relativa à concorrência nos mercados das redes e serviços de comunicações electrónicas. O acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias de 14 de Abril de 2005 tinha confirmado que a República Helvética não havia cumprido a obrigação que lhe incumbia de tomar as medidas necessárias, o mais tardar até 24 de Julho de 2003, para levar a efeito esta directiva. A Directiva 2002/77/CE visa garantir que uma concorrência se exerce nos mercados em toda a União Europeia. Esta directiva estende o princípio de uma liberalização total do mercado ao conjunto dos serviços de comunicações electrónicos, incluindo os serviços de radiodifusão. A 10 de Abril de 2006, quase um ano após o acórdão do Tribunal de Justiça, a Comissão solicitou à Grécia a aplicação das suas obrigações. A Grécia res-pondeu que uma nova lei sobre os meios de comunicação social estava em fase de adopção e que esta última permitiria regulamentar os serviços de radiodi-fusão, tais como foram previstos pela directiva. A Comissão, então, pediu oficialmente à Grécia que se confor-masse ao acórdão do Tribunal antes do fim 2006, dirigindo-lhe um "parecer fundamentado". Após a decisão da Comissão de levar a Grécia uma segunda vez a Tribunal, as autoridades gregas notificaram a Comissão, em Setembro de 2007, sobre a adopção pelo Parlamento grego da lei de concentração dos meios de comunicação social. Esta nova lei liberaliza os serviços de radiodifusão analógica e digital, per-mitindo o fornecimento des-tes serviços com base numa declaração efectuada em conformidade com o procedimento previsto na lei grega 3431/2006 sobre as comunicações electrónicas. O comu-

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nicado de imprensa da Comissão sobre esta matéria, IP/08/169 de 1 de Fevereiro de 2008, está dis-ponível para consulta na seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?=11161 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 6 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMISSÃO EURO-PEIA--Poder de Controlo / CONCEN-TRAÇÃO ECONÓMICA--Política da Concorrência / CONCORRÊNCIA / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / GRE-CIA / LIBERALIZAÇÃO DO MER-CADO / MERCADOS DE COMU-NICAÇÕES ELECTRÓNICAS / PA-RECER / RADIODIFUSÃO / TRI-BUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS [5573] P.P.118 ROSSINI, Mara Commission européenne: Conclusion préliminaire relative au financement de l'organisme public de radiodiffusion ORF / Mara Rossini. - Desde 2004, a Comissão Europeia recebeu várias queixas relativas à missão de serviço público e ao financiamento da ORF que, de acordo com os queixosos, denota falta de transparência e não é objecto de um controlo suficiente. Além destas queixas no que diz respeito ao financiamento e à missão de serviço público da ORF, o âmbito de aplicação e o financiamento público das activi-dades na Internet e as emissões des-portivas do organismo público de radio-difusão foram igualmente objecto de contestações. Após ter examinado as

informações apresentadas por ambas as partes, dos queixosos por um lado e das autoridades austríacas por outro, a Comissão chegou à conclusão preli-minar que a definição do mandato de serviço público da ORF carece de pre-cisão, nomeadamente no que se refere às actividades na Internet e aos programas desportivos e, ainda, que a execução das missões de serviço público não são objecto de um controlo adequado. Além disso, parece que nenhum mecanismo eficaz está previsto para prevenir o sobrefinanciamento e assegurar que a ORF exerce as suas actividades comer-ciais na Internet em conformidade com os princípios do mercado. A Comissão sugeriu ao Estado austríaco a adopção de várias medidas que visam garantir, no futuro, a conformidade do financia-mento da ORF às regras comunitárias em matéria de auxílios estatais. As autoridades austríacas têm agora a possibilidade de propor as suas próprias medidas. Se satisfizerem as exigências e os critérios da Comissão, esta poderá encerrar o inquérito. Enquanto o sistema de financiamento do organismo público de radiodifusão ORF não for clarificado, o inquérito continua em aberto. Inqué-ritos similares relativos aos auxílios estatais concedidos aos organismos pú-blicos de radiodifusão estão actual-mente em curso em outros Estados-Membros, nomeadamente na Bélgica, nos Países Baixos e na Irlanda. Sobre este tema, está disponível o comunicado de imprensa da Comissão IP/08/130, de 31 de Janeiro de 2008, na seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11164 In: IRIS : Observations Juridiques de l'Observatoire Europeen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 7 AUDIOVISUAL--Política do Audiovi-sual / ÁUSTRIA / AUXÍLIO DO ESTADO / COMISSÃO EUROPEIA--

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Poder de Controlo / CONCESSÃO DE SERVIÇOS--Contrato Público / DI-REITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Controlo dos Au-xílios Estatais / FINANCIAMENTO / INQUÉRITO / MERCADO INTERNO--Mercado Único / ORF-AUSTRIAN BROADCASTING CORPORATION / RADIODIFUSÃO / SERVIÇO PÚ-BLICO [5574] P.P.118 RITLER, Robert Opposition du Publikumsrat à l'aumentation de la redevance de l'ORF / Robert Ritler. - Como foi recentemente noticiado (ver ÍRIS 2008-2: 8), no passado de 13 de Dezembro de 2007, o Conselho da fundação da Öste-rreichischer Rundfunk (radiodifusão austríaca - ORF), adoptou por maioria relativa um aumento de 9,4% para a taxa do audiovisual. A 28 de Janeiro de 2008, o Publikumsrat opôs-se a esta decisão por uma larga maioria. O Publikumsrat justifica esta oposição pelo facto de julgar imprópria tal me-dida na situação actual. Considera que seria preferível esperar para conhecer as medidas estruturais e financeiras anun-ciadas pela direcção, os resultados da auditoria do Tribunal de Contas e o ba-lanço do ano 2007. O Publikumsrat é um órgão do ORF encarregue de preser-var os interesses dos ouvintes e dos telespectadores. O Conselho da funda-ção do ORF, contudo, confirmou a sua decisão a 2 de Fevereiro, em confor-midade com o artigo 31º, parágrafo 2º, da lei sobre a ORF, de modo a que o aumento da taxa entrasse em vigor em Junho de 2008, tal como previsto ini-cialmente. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-

visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 7-8 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / ÁUSTRIA / DECISÃO / LEGISLAÇÃO--Lei / ORF-AUSTRIAN BROADCASTING CORPORATION / PROPOSTA / TAXA DE RADIODIFUSÃO [5575] P.P.118 AUBRY, Patrice Qualité pour agir en justice du concessionaire de licence exclusive / Patrice Aubry. - A qualidade para agir em justiça do concessionário de uma licença no caso de violação dos direitos de autor por um terceiro era desde há muito controversa. Por qualidade para agir, entende-se aqui a faculdade de um concessionário de licença em alegar, no seu próprio nome, pretensões de proibição e cessação de uma violação dos direitos de autor. Esta questão foi finalmente clarificada pelo Tribunal Federal da Suíça, num acórdão emitido a 29 de Agosto de 2007. Os juízes do tribunal supremo suíço confirmaram assim que, no seu teor actual, a lei federal sobre o direito de autor e os direitos conexos de 9 de Outubro de 1992 (lei sobre o direito de autor, LDA) não atribui ao concessionário da licença a qualidade para agir em justiça, no caso de violação por um terceiro das regras sobre o direito de autor. O Tribunal Federal, no entanto, admitiu que o direito de agir em justiça pode ser transferido ao concessionário de licença, e que este tem assim a qualidade para intentar uma acção contra um terceiro, se foi explícita ou implicitamente auto-rizado pelo titular dos direitos de autor. Não é, contudo, necessário que o acordo do concessionário figure no contrato de licença, ele mesmo; tal autorização pode igualmente ser dada separada ou ulte-

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riormente, mesmo para um processo determinado. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 9 ASPECTO JURÍDICO / CANAL DE TELEVISÃO / COMPETÊNCIA / DI-REITO DE AUTOR / DIREITOS EXCLUSIVOS / EMISSÃO DE TE-LEVISÃO / LEGISLAÇÃO--Lei / LI-CENÇA / PROCESSO JUDICIAL / TRIBUNAL / SUÍÇA [5576] P.P.118 BLOCMAN, Amélie Protection du titre d'une émission de télévision par le droit d'auteur / Amélie Blocman. - Uma emissão de televisão pode ser protegida pelo direito de autor? Esta questão, bastante clássica, tem sido recentemente colocada ao Tribunal de grande instância de Paris. Em concreto, o requerente tinha apresentado a uma sociedade de produção um projecto de uma série de emissões de formato curto, pondo em cena personagens de 25/30 anos que falam ao telefone e intitulada «Allo? T'es où?». Descobrindo que a sociedade, sem ter dado seguimento ao projecto, havia posto em programação uma série de 50 episódios intitulada "Allo T où", difundida na TF1, o interessado considerou-a uma contra-facção, alegando que as similitudes e as se-melhanças entre o projecto por si enviado e a série difundida eram fla-grantes. O interessado prevalecia-se, nomeadamente do título, do conceito das personagens que falam exclusiva-mente ao telefone e do formato da emissão. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-

visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 11-12 AUTOR / CONTENCIOSO / CRIA-ÇÃO ARTÍSTICA / DECISÃO / DIREITO DE AUTOR / EMPRESA DE TELEVISÃO / FORMATO / FRANÇA / GÉNEROS TELEVISIVOS / PRO-GRAMA DE TELEVISÃO / PROTEC-ÇÃO JURÍDICA / SANÇÃO / TRI-BUNAL [5577] P.P.118 BLOCMAN, Amélie Le projet de loi de lutte contre la piraterie sur Internet se précise / Amélie Blocman. - A ministra da Cultura da França parece bem decidida a levar a efeito o acordo procedente da "Missão Olivennes", assinado a 23 de Novembro de 2007, relativo à oferta cultural e à luta contra a pirataria na Internet (ver ÍRIS 2008- 1: 12). Christine Albanel comunicou assim os novos detalhes sobre o anteprojecto de lei que leva a efeito a "resposta gradual", aquando do seu discurso inaugural no Midem 2008, a feira dos profissionais da música que se de-senrolou em Cannes no final de Janeiro. Confirmando que a luta contra a pirataria em massa se ia alterar na sua lógica, a ministra recordou que esta comportará, doravante, uma fase pre-ventiva e não passará, necessariamente, pelo poder judicial. Com efeito, o procedimento judicial e as penalidades incorridas (até 3 anos de prisão e 300.000 euros de multa) não são adaptados à pirataria comum. Em con-formidade com o acordo Olivennes, a autoridade de regulação das medidas técnicas (ARMT), instituída pela lei do direito de autor e direitos conexos na sociedade da informação (lei DADVSI) de 1 Agosto de 2006, será encarregue de

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prevenir e sancionar a pirataria. Con-cretamente, a autoridade (que a ministra propõe, a fim de ter em conta as suas novas competências, rebaptizada como "Alta Autoridade para a difusão de obras e a protecção dos direitos na Internet") poderá ser accionada pelos criadores cujas obras sejam pirateadas. Esta Autoridade começará por enviar aos piratas mensagens de advertências personalizadas. Se os piratas reincidirem nos seis meses subsequentes e na sequência de um segundo aviso, a Au-toridade agirá com sanções adequadas, sendo a primeira a suspensão por um mês da ligação à Internet. Para melhor conhecer o plano da ministra Christine Albanel, deverá aceder á seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11158. O 'relatório Olivennes', a que se faz referência nesta peça, está disponível em: http://lesrapports.ladocumentationfrancaise.fr/BRP/074000726/0000.pdf In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 12 AUDIOVISUAL--Política do Audiovi-sual / BEM CULTURAL / CONSU-MIDOR--Comportamento do Consumi-dor / CRIAÇÃO ARTÍSTICA / DI-REITO DE AUTOR / FRANÇA / GESTÃO DE DIREITOS EM AM-BIENTE DIGITAL / GOVERNANTE / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / ISP-IN-TERNET SERVICE PROVIDER / MINISTÈRE DE LA CULTURE ET DE LA COMMUNICATION / OR-GÃOS DE REGULAÇÃO / PIRA-TARIA / PREVENÇÃO / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / REGULAÇÃO / SANÇÃO

[5578] P.P.118 BLOCMAN, Amélie Le CSA se penche sur l'information sportive / Amélie Blocman. - Num parecer publicado a 8 de Fevereiro de 2008, o Conseil supérieur de l'audio-visuel (CSA), anunciou ter endurecido a sua posição relativa ao aparecimento de publicidade a marcas de cigarros, aquando das retransmissões emitidas por televisão das competições de des-porto motorizado. Recorde-se que, a título de excepção ao princípio geral de proibição da publicidade aos produtos do tabaco, enunciado pelo artigo L. 3511-3 do Código da Saúde Pública, «a retransmissão pelas competicões de desporto motorizado que se desenrolam em países onde a publicidade para o tabaco é autorizada, pode ser assegu-rada pelos canais de televisão (artigos L. 3511-5 do Código)». Com efeito, até então, a jurisprudência considerava que a noção de "retransmissão" prevista no artigo L. 3511-5 não se limitava à com-petição própriamente dita, mas com-preendia igualmente tudo o que rodeia esta manifestação e participa na infor-mação aos telespectadores. Ora, a 24 de Setembro de 2007, o Tribunal de Recur-so de Paris, solicitado pelo Comité na-cional contra o tabagismo, adoptou uma definição muito mais restritiva da noção de "retransmissão das competicões de desporto motorizado". Com efeito, face às técnicas actuais que permitem suprimir, aquando da difusão em diferido, qualquer referência a marcas de cigarros, o tribunal considerou que a excepção prevista pelo artigo L. 3511-5, devia referir-se apenas à transmissão desportiva em directo. Dado que marcas de cigarros aparecem em emissões programadas várias horas ou vários dias após a competicão propriamente dita, o serviço de televisão viola o artigo L. 3511-3 do Código da saúde pública. O Tribunal de Recurso de Paris, por con-

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seguinte, considerou que os jornais emitidos por televisão, as entrevistas, as retransmissões, os genéricos ou os anún-cios não entravam no âmbito de aplicação da excepção prevista no artigo L. 3511-5. O CSA, em conformidade, teve em conta desta a nova jurispru-dência. Doravante, aceitará o apareci-mento de marcas de cigarros apenas no âmbito das transmissões em directo de uma competicão de desporto motori-zado. Sobre esta matéria, consulte as seguintes URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11156, e http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11157 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 12-13 AUDIOVISUAL--Política do Audiovi-sual / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL / DESPORTO / EMISSÃO EM DIRECTO / FRANÇA / JURISPRUDÊNCIA / LEGISLAÇÃO / MARCA COMERCIAL / PARECER / PUBLICIDADE / SAÚDE / TABA-GISMO / TELEVISÃO / TRANS-MISSÃO [5579] P.P.118 GOLDBERG, David Feu vert donné par l'Autorité des normes publicitaires à la publicité radiophonique en faveur de Virgin Media Broadband / David Golberg. - Uma decisão tomada pelo Conselho da Autoridade das normas publicitárias (publicidade radiodifundida) concluiu que a publicidade radiofónica em prol da Virgin Media Broadband não trans-gredia o artigo 3º do Código britânico das boas práticas publicitárias radio-fónicas, consagrado ao "carácter en-ganoso" da publicidade. Uma outra

decisão do Conselho da Autoridade das normas publicitárias (publicidade não radiodifundida) deu igualmente a sua luz verde à Virgin para a publicação de um anúncio na imprensa britânica intitulado "Verdade, mentira e alta velocidade". Esta decisão surge segui-mento um total de dez queixas apre-sentadas. A maior parte das acusações, formuladas ao mesmo tempo pelo gran-de público e pela concorrência (British Sky Broadcasting Ltd e Talk Talk Telecom Ltd), punha em causa a afirmação publicitária segundo a qual Virgin "não utilizava [redes de] cabo de cobre". Os autores destas acusações sustentavam que certos cabos coaxiais que ligam os lares dos particulares à rede pública continham cobre. Contudo, a Autoridade das normas publicitárias considerou que, mesmo que este ele-mento fosse provado, a afirmação de Virgin versava mais sobre os desem-penhos técnicos da sua rede de cabo que sobre os materiais que entravam na sua composição. Sobre esta matéria poderá consultar os seguintes documentos: «ASA Adjudications - Virgin Media Ltd, 6 feb. 2008», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11146 e «The Broadcast Committee of Advertsing Practice Radio Advertising Standards Code», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11147 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européenne de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - n.º 3 (2008), pp. 13 ASA-ADVERTISING STANDARDS AUTHORITY / ASPECTO TÉCNICO / BANDA LARGA / CAMPANHA PUBLICITÁRIA / CÓDIGO DEON-TOLÓGICO / CONTEÚDO DA MEN-SAGEM / DECISÃO / EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PUBLICIDADE / RADIODIFUSÃO / REDE E SER-VIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELEC-

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TRÓNICAS / REINO UNIDO / TELE-COMUNICAÇÃO--Material de Teleco-municações [5580] P.P.118 PROSSER, Tony Le ministre impose à BSkyB de se défaire de l'essentiel des parts qu'elle détient dans le capital d'ITV Plc / Tony Prosser. - A principal autoridade bri-tânica da concorrência, a Comissão da Concorrência, decidiu em Dezembro passado que os 17,9% do capital da ITV Plc, o principal radiodifusor comercial britânico, detidos pela BSkyB, aparen-tavam-se a uma fusão e haviam restringido de maneira substancial a concorrência no mercado britânico no conjunto dos serviços televisivos. O secretário de Estado do Comércio e das Empresas, por conseguinte, ordenou que esta parte do capital fosse reduzida a um nível inferior a 7,5 %. Em Novembro de 2006, a BSkyB tinha anunciado a aquisição de 17,9% do capital da ITV Plc, que se arriscava na época de ser de objecto de uma tomada de controlo pela Virgin Media. O ministro havia subme-tido este negócio à autoridade da concorrência (Direcção-Geral da Conco-rrência) e ao regulador das comuni-cações, o Ofcom, com o propósito da sua apreciação em relação ao interesse geral. A Direcção-Geral da Concorrên-cia concluíu que se tivesse havido fusão, tal era susceptível de restringir de maneira substancial a concorrência; o ministro tinha considerado que a ques-tão do pluralismo dos meios de comu-nicação social era igualmente relevante. A Comissão da Concorrência foi então solicitada a pronunciar-se sobre esta questão; o seu relatório provisório (ver ÍRIS 2007-10: 14) e o seu relatório final, publicados em Dezembro de 2007, haviam ambos concluído que esta tran-

sacção tinha provocado uma restrição significativa da concorrência. A Comis-são, contudo, afastou o argumento do pluralismo dos meios de comunicação social na medida em que considerava que a cultura de independência editorial bem ancorada na ITV tornava esta última pouco susceptível de ser influenciada na sua política editorial pelo ponto de vista e os interesses da BSkyB. A informação de actualidades provinha de uma sociedade distinta, do-tada do seu próprio conselho de admi-nistração e sujeito a mecanismos de re-gulação destinados a assegurar a sua qualidade. Os elementos disponíveis não eram suficientes, por conseguinte, para fazer pensar que a parte do capital detida pela BSkyB lhe pudesse permitir-lhe ou incitar a exercer uma influência editorial sobre o conteúdo das actua-lidades da ITV. O ministro subscreveu a esta conclusão. Dois documentos per-mitem a obtenção de mais informação sobre este tema: o «Final Decision on BSKYB's Stake in ITV», disponível em http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11144 e o «Final Decision by the Secretary of State for Business, Enterprise and Regulatory Reform on British Sky Broadcasting Group's Acquisitions of a 17.9% Shareholding in ITV plc Dated 29 January 2008», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11145 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de l' Áudio-visuel . - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 13-14 ACCIONISTA / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BSKYB / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Controlo das Concentrações / CON-CENTRAÇÃO ECONÓMICA--Parti-cipação / DECISÃO / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Política da Com-corrência / DIREITO DA INFOR-MAÇÃO--Pluralismo dos Media /

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ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FIS-CALIZAÇÃO DO MERCADO--Inter-venção no Mercado / GOVERNO / INFORMAÇÃO / ITV / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / TELEVISÃO [5581] P.P.118 AQUILINA, Kevin Directive relative aux émissions et aux publicités diffusés en période électorale / Kevin Aquilina. - No seguimento da tomada de decisão presidencial que fixa a data das eleições legislativas para 8 de Março de 2008, ao mesmo tempo que as eleições municipais em vinte e três localidades de Malta e Gozo, a Auto-ridade da radiodifusão adoptou uma directiva que regulamenta as emissões e a publicidade difundidas entre o dia 11 de Fevereiro e o dia 8 de Março de 2008. Esta directiva, que entrou em vigor a 11 de Fevereiro de 2008, obriga todas as estações de rádio e canais de televisão a apresentar a sua grelha de programas para aprovação pela Autoridade da radiodifusão, para que esta última possa velar para que, durante a campanha eleitoral, o conjunto dos partidos políticos tenham a pos-sibilidade de exprimir as suas opiniões, e que todas as emissões de cariz político tratem em pé de igualdade os diferentes partidos políticos em causa no interesse da realização de eleições equitativas e democráticas. Medidas deverão ser tomadas durante este período para salvaguardar que o conjunto das emis-sões e da publicidade sejam isentas de conteúdos susceptíveis de ser inter-pretadas como favoráveis a um partido político ou a um candidato, ou como que dando uma imagem injustificada destes, o que poderia, razoavelmente, ser considerado como orientada para fins políticos. É proibida a publicidade encomendada por entidades públicas ou

outras; o aparecimento nesses anúncios dos candidatos a estas eleições; a apresentação de uma emissão por um candidato a estas eleições quando este último não for empregado do canal ou da estação de rádio que difunde a emissão em questão; a participação regular numa emissão durante este período de um candidato às eleições. Um candidato não é considerado como um participante regular de uma emissão quando participa em menos de duas edições desta mesma emissão durante o período supracitado. A referida directiva está consultável em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11149 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audidio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2008), pp. 16 AUDIOVISUAL--Política do Audio-visual / CAMPANHA ELEITORAL / CANDIDATURA / DELIBERAÇÃO / EMISSÃO DE RÁDIO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / MALTA / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PARTICIPAÇÃO / PARTIDO POLÍTICO / PROGRAMA DE RÁDIO / PROGRAMA DE TE-LEVISÃO / PROGRAMAÇÃO / RÁ-DIO / RADIODIFUSÃO / REGULA-ÇÃO / TELEVISÃO [5582] FE.790 HORTON, JR., Forest Woody Understanding information literacy : a Primer : An easy-to-read, non-technical overview explaining What “information literacy” means, designed for busy public policy-makers, business execu-tives, civil society administrators and practicing professionals [documento electrónico] / by Forest Woody Horton, Jr ; edited by UNESCO, the Information Society Division, Communication and

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Information. - Adobe Acrobat 7.0 , 662 KB. - Paris : UNESCO, 2007. - vii, 94 p acedido a 22-04-2008. – http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001570/157020e.pdf . - A UNESCO advoga firmemente a construção das sociedades do conhecimento, onde o poder da informação e da comunicação ajudam os povos a alcançar o conhecimento necessário à melhoria das suas vidas quotidianas e a alcançar o seu pleno potencial. Cada vez mais, o conceito de literacia para a informação é consi-derado como de crucial importância para permitir às populações encarar o desafio de fazer um bom uso das tecnologias de informação e da co-municação. Certamente, os governos, as organizações intergovernamentais e não-governamentais, a academia, a sociedade civil e o sector privado, chegaram já todos à conclusão que os computadores, a Internet e os dis-positivos wireless portáteis, estão hoje a conduzir a profundas mudanças na forma como a imagem, a voz e a in-formação está a ser criada, transmitida, acedida e conservada. Mas, concluem também, que a aprendizagem da in-formática e das tecnologias dos media não é suficiente se as nações, as ins-tituições e os indivíduos não retirarem todos os benefícios das sociedades globais do conhecimento. Neste con-texto, a literacia para a informação transformou-se no novo paradigma na pai-sagem da informação e da comunicação. Por vezes, outros sino-nimos tais como 'fluência na informação' ou 'competência na informação' são usados preferen-cialmente. A forma como o conceito é definido, entendido e aplicado, difere neste estádio adiantado do desen-volvimento do mesmo, de uma nação, de uma cultura ou de um grupo linguístico para outro. Todavia, a Pro-clamação de Alexandria, adoptada no Colóquio de Alto Nível sobre a Lite-

racia para a Informação e a Apren-dizagem ao Longo da Vida, em Novembro de 2005, define este conceito como um meio de «dotar as pessoas em todas as fases de vida da capacidade de procurar, avaliar, usar e criar eficaz-mente a informação para atingir os seus objetivos pessoais, sociais, ocupacio-nais e educacionais». Na era digital, que literacia para a informação é necessária para compreender a tecnologia da in-formação? O que é que todos devem fazer para aprender como utilizar de forma eficaz e efectiva tão diversas e poderosas tecnologias para pesquisar, recuperar, organizar, analisar e avaliar a informação para, finalmente, utilizá-la, então sim, para a tomada de decisão e resolução de problemas específicos. A literacia para a informação é descrita na Proclamação de Alexandria como «o farol da Sociedade de Informação, iluminando os trilhos do desenvol-vimento, da prosperidade e da liberdade». No desenvolvimento dos padrões de aprendizagem, da expressão cultural, da participação social, e na oferta de oportunidades para o desen-volvimento, a literacia para a infor-mação está no coração de uma missão mais vasta da UNESCO na construção das sociedades do conhecimento. Como exemplos concretos, o Programa Infor-mação para Todos da UNESCO (IFAP), decidiu centrar as suas acções na literacia para a informação como uma de suas três áreas prioritárias, tendo iniciado e promovido uma série das actividades, incluindo a organização de reuniões de peritos internacionais, fi-nanciando e executando diversos pro-jectos-piloto, a edição de diversas publicações tais como esta, e dispo-nibilizando um portal na Internet para o uso e prática dos profissionais e outros interessados na aprendizagem sobre o conceito e as suas aplicações. A UNESCO solicitou a Forest Woody Horton Jr., um perito internacional na gestão de informação, que preparasse

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este manual, que se espera seja amplamente utilizado pelos profis-sionais dos sectores público e privado, especialmente por todos os que detêm responsabilidades em relação à defi-nição de políticas, programas e es-tratégias de 'Literacia para a Infor-mação'. (trad. adapt. de 'Foreword'). - Contém: Foreword; Acknowledge-ments; Preface; Part I - Background and Introduction - A 21st Century Paradigm; Part II - Priority Information Literacy and Lifelong Learning Initiatives in the Context of Four Key Sector Domains; Part III - Advocacy and Awareness-Raising; Collaboration and Partnerships; Annex A - Glossary of key defi nitions, abbreviations and acronyms; Annex B - The information literacy life cycle explained; Annex C - Key declarations, proclamations and topics promulgated by and discussed at international and regional information literacy expert meetings ACESSO À INFORMAÇÃO / APREN-DIZAGEM / CICLO DE VIDA / COMPETÊNCIA / COMPUTADOR / CONCEITO / CONHECIMENTO / COOPERAÇÃO MULTILATERAL / DEFINIÇÃO / DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO / EDUCAÇÃO--Literacia para os Media / EDUCAÇÃO PERMANENTE / GLOSSÁRIO / GRUPO DE PERITOS / INFOR-MAÇÃO / MANUAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SO-CIAL / PESSOAL DA COMUNICA-ÇÃO / PROGRAMA EDUCATIVO / RECOMENDAÇÃO / REUNIÃO IN-TERNACIONAL / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / UNESCO

[5583] FE.791 THE PROJECT FOR EXCEL-LENCE IN JOURNALISM The State of News Media 2008: An Anual Report on American Journalism [documento electrónico] / by The Project for Excellence in Journalism. - MHTML document ; 3,84 MB. - Washington : Pew Research Center, 2008. - múltiplos ficheiros. - acedido a 23-04-2008. – http://www.stateofthemedia.org/2008/printingthereport.php . - O 'estado da arte' dos media noticiosos americanos em 2008 é mais complexo do que há um ano atrás. A crise financeira do jornalismo nos Estados Unidos acentuou-se no ano transacto, mas os 'media tradicionais' continuam merecer a confiança das audiências. E os problemas, cada vez mais, parecem ser bem diferentes da-queles que muitos previam. Os críticos tendiam a considerar que a tecnologia democratizaria os media e que o designado 'jornalismo tradicional' entra-ria em declínio. Segundo este relatório, o que sucede é que os 'media tra-dicionais' (imprensa, noticiários televi-sivos, etc.) são consumidos cada vez por um maior número de pessoas nos Estados Unidos, embora distribuídos por novas plataformas. Apesar de as tiragens dos jornais estarem a cair, o número de leitores online cresceu, o que permite concluir que se gera um fenómeno de fragmentação das audiên-cias que buscam a informação a partir de fontes diversas. Todavia, a transição das audiências para a Internet não está a ser acompanhada do mesmo movimento das receitas publicitárias, cujo cres-cimento na WEB é insuficiente para compensar as perdas nos suportes tradicionais. Por essa razão, uma das conclusões mais significativas deste documento é que a crise no jornalismo

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nada tem a ver com as perdas de audiências, mas antes ao divórcio a que se assiste entre informação noticiosa e publicidade. Tal facto, constitui um grave perigo para as empresas de media e, todos sabemos, o que sucede na América do Norte acaba por se reflectir um pouco no mundo inteiro. Por exemplo, é muito mais frequente os anunciantes tenderem a investir num motor de pesquisa como o Google ou numa plataforma interactiva de com-teúdos gerados pelos utilizadores como o YouTube ou o MySpace, do que anunciar na edição electrónica do 'New York Times'. Por outro lado, tanto os sítios na Internet do chamado 'jornalismo de cidadania' como os blo-gues, não estão a atrair o investimento publicitário que se previa. Uma das razões para este facto, segundo Rick Edmonds do Poynter Institute reside na semelhança entre a publicidade em linha e as páginas amarelas: as pessoas procuram estritamente o que necessitam e os demais conteúdos (publicitários) podem até tornar-se um transtorno para os utilizadores online. O fenómeno dos conteúdos gerados pelos utilizadores, por seu turno, parece conhecer agora uma fase de relativa acalmia, depois do 'boom' dos últimos anos. Tal facto, poderá relacionar-se com o estabe-lecimento de uma certa hierarquia dos sites ligados aos media tradicionais, que captam uma cada vez maior fatia do público. - Contém: Overview: Intro; Major Trends; Content Analysis; Audience; Economics; Ownership; News Investment; Online Trends; Newspapers: Intro; Content Analysis; Audience; Economics; Ownership; News Investment; Alternative Weeklies; Charts & Tables; Online: Intro; Content Analysis; Audience; Economics; Ownership; News Investment; Citizen Media; Charts & Tables; Network TV: Intro; Content Analysis; Audience; Economics; Ownership; News Inves-tment; Online Trends; News Magazines;

Charts & Tables; Cable TV: Intro; Content Analysis; Audience; Econo-mics; Ownership; News Investment; Online Trends; Alternative; Charts & Tables; Local TV: Intro; Audience; Economics; Ownership; News Inves-tment; Online Trends; Charts & Tables; Magazines: Intro; Content Analysis; Audience; Economics; Ownership; News Investment; Online Trends; Op-tion Titles; Charts & Tables; Radio: Intro; Content Analysis; Audience; Eco-nomics; Ownership; News Investment; Talk Radio; Charts & Tables; Ethnic: Intro; Content Analysis; Audience; Economics; Ownership; News Inves-tment; Black Press; Talk Radio; Charts & Tables; ANÁLISE DA SITUAÇÃO / ANÁ-LISE DE CONTEÚDO / ANÁLISE QUANTITATIVA / AUDIÊNCIA / CIDADANIA / CIRCULAÇÃO / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Participação / CONSUMIDOR--Com-portamento do Consumidor / CON-TEÚDO / DADOS ESTATÍSTICOS / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / ECO-NOMIA DA COMUNICAÇAO--Mo-delo Económico / ESTAÇÃO DE RÁDIO / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / ESTATÍSTICA--Amostragem / GÉNE-ROS JORNALÍSTICOS / GRUPOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / GRUPO ÉTNICO / IMPRENSA / IMPRENSA ONLINE / INDICADOR DE CO-MUNICAÇÃO / INDICADOR ECO-NÓMICO / INDÚSTRIA JORNA-LÍSTICA / INFORMAÇÃO / IN-TERNET--Difusão da Informação / IN-TERNET--Sítio Internet / INVES-TIMENTO / JORNAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓ-NICOS / NOTÍCIA / PREVISÃO / PROPRIEDADE / PUBLICAÇÃO PE-RIÓDICA / PUBLICIDADE ONLINE / RÁDIO / TELEVISÃO / TELEVISÃO

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GENERALISTA / TELEVISÃO LO-CAL / TELEVISÃO POR CABO [5584] FE.792 ROEL, Marta Audiovisual Digitalization in Spain and Italy: from Neo-Television to Post-Television [documento electrónico] / Marta Roel, Universidad Católica San Antonio de Murcia (UCAM), Spain. - Adobe Acrobat 7.0 ; 140 KB. - acedido a 24-04-2008. – http://www.obercom.pt/ojs/index.php/obs/article/view/87/129 . - Este 'paper' esboça uma panorâmica geral da estrutura do actual sistema televisivo em Espanha e na Itália num momento em que ambos os países se encontram activamente envolvidos na introdução da tecnologia digital. Do mesmo modo, o objectivo da autora é estudar as actuais iniciativas políticas empreendidas pelos governos espanhol e italiano, com especial ênfase para os aspectos que se prendem com a introdução da televisão digital terrestre, bem como fazer uma avaliação das políticas desenvolvidas pelos governos precedentes, ou seja, durante os con-sulados de José Maria Aznar e Silvio Berlusconi, respectivamente. Para além disso, no actual contexto de inovação tecnológica e planeamento político, sobressai um sector com um futuro de natureza estratégica: o sector dos con-teúdos. O objectivo da autora é captar o processo de reorganização dos modelos tradicionais de gestão de conteúdos antes do switch-off analógico, o desen-volvimento de novos modelos de gestão propiciados pela tecnologia digital e detectar os conteúdos audiovisuais es-tratégicos no quadro de transição da neo-televiso para a pós-televisão (trad. adapt. de 'Abstract). - Contém: Abstract; 1. An Approach to the Structure of Spanish Television System: The begin-nings of TV digitalization in Spain; Towards the consolidation of digita-

lization; 2. An Approach to the Structure of Italian Television System: Towards the consolidation of digita-lization; 3. The Sector of Audiovisual Contents against the Digital Technology introduction: from Neo-Television to Post-Television: 3.1 The ages of Euro-pean TV; 3.2 Post-television: New content distribution platforms; Distri-bution of audiovisual contents through cell phones; Initial Experiences: Video on demand: Evolution from pay per view to pay per time; Distribution of audiovisual contents through the In-ternet; Consolidation of interactivity; New ways of showing-grouping range: from 'triple play' to 'quadruple play'; New business models related to the storage of digital contents through remote servers; New models for the production of contents: the TV blog or videoblog; A new business model must be developed in the future; 3.3 Strategic digital contents in the transition from Neo-television to Post-television; Con-clusion In: OBS* : Observatório Journal. - Lisboa. - ISSN 1646-5954. - Vol. 2, nº 1 (2008), pp. 95-112 ANÁLISE COMPARATIVA / AUDIO-VISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audio-visual / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Decisão / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / DESENVOLVI-MENTO TECNOLÓGICO / DIGITA-LIZAÇÃO / DVB-T / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / ESTRATÉGIA / ESPANHA / ES-TRUTURA INSTITUCIONAL / GRU-POS DE COMUNICAÇÃO / INTE-RACTIVIDADE / INTERNET--Difu-são da Informação / ITÁLIA / LE-GISLAÇÃO--Legislação / PAY-TV / PLATAFORMA DIGITAL / TELE-VISÃO--Teledistribuição / VIDEO-ON-DEMAND

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[5585] FE.793 CASTELLANO, Angela TV e Internet nelle Diete di Consumo Mediatico : Analisi Comparativa dei Casi Italiano e Portoghese [documento electrónico] / Angela Castellano, Università Cattolica del Sacro Cuore, Milano, Italia. - Adobe Acrobat 7.0 ; 183 KB. - acedido a 24-04-2008. – http://www.obercom.pt/ojs/index.php/obs/article/view/162/136 . - Um país pode ser lido e interpretado, do ponto de vista sociológico, consi-derando o panorama mediático e as suas consequentes dietas de consumo. Neste artigo, a autora procura retratar os há-bitos de consumo de media de dois países europeus, a Itália e Portugal e, fá-lo partindo de algumas considerações no que diz respeito à disputa histórica-política do séc. XX para, seguidamente, prosseguir com a análise das raízes culturais e de pertença geracional dos dois povos. Neste estudo que se segue sobre as dietas consumo de media, a autora baseia-se, com efeito, na hipótese de que a pertença a uma mesma geração tenha fortes influências sobre o com-portamento social, sobre os hábitos de consumo de media e sobre as atitudes no que diz respeito às novas tec-nologias. Dada a extensão do panorama mediático, foi decido concentrar o es-tudo dos consumidores de média na análise meticulosa das diferenças e das similaridades entre a fruição televisiva e telemática do panorama português e do seu congénere italiano, efectuando-se uma análise crítica de algumas variáveis que influenciam os hábitos concretos de utilização e pressupondo os seus desen-volvimentos futuros. Durante o trata-mento procurou-se, para além disso, dar resposta a uma questão que acompanha sempre a divulgação mediática, ou seja, se os novos media e a Internet

influenciam as actividades da vida diária e o recurso a outros media. (trad. adap. de 'Abstract'). - Contém: Abstract; Il consumo dei media e l’appartenenza generazionale; Le età della televisione; Differenze e similarità tra gli utilizzatori di Internet Italiani e Portoghesi; Italia e Portogallo in transizione verso una so-cietà in Rete; Conclusioni; Bibliografia In: OBS* : Observatório Journal. - Lisboa. - ISSN 1646-5954. - Vol. 2, nº 1 (2008), pp. 161-188 ANÁLISE COMPARATIVA / AS-PECTO CULTURAL / ASPECTO SO-CIAL / CONSUMO--Procura de Bens e Serviços / CONSUMIDOR--Compor-tamento do Consumidor / DADOS ESTATÍSTICOS / GRUPO ETÁRIO / HÁBITO / HÁBITO DE LEITURA / HISTÓRIA--História Moderna / IN-FLUÊNCIA / ITÁLIA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓ-NICOS / POLÍTICA / PORTUGAL / SOCIOLOGIA DA INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO / VIDA SOCIAL—Comportamento Social [5586] FE.794 MACHADO, Jorge Desconstruindo "Propriedade Intelec-tual" [documento electrónico] / Jorge Machado, Universidade de São Paulo, Brasil. - Adobe Acrobat 7.0 ; 345 KB. – acedido a 24-04-2008 . – http://www.obercom.pt/ojs/index.php/obs/article/view/92/139 . - A abstração jurídica da “propriedade intelectual” surgiu para estimular a(o) criador(a) e beneficiar a sociedade. As idéias, imateriais por natureza, precisam de um suporte material para a aplicação desse artifício. No entanto, as tec-

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nologias digitais tornaram o suporte irrelevante. As criações humanas pas-saram a ser facilmente compartilháveis através de cópias perfeitas. Neste contexto, manter uma escassez artificial no campo da informação é um dos maiores desafios do capitalismo. À luz de tais mudanças, o autor propõe a desconstrução do conceito de “pro-priedade intelectual” e uma reflexão sobre a validade das bases teóricas em que se apoiam os atuais mecanismos de regulação do fluxo do conhecimento, apontando para mudanças que pro-porcionariam um tratamento mais realista à questão. - Contém: Abstract; 1. Introdução; 2. "Propriedade Inte-lectual": o que é: A "Propriedade Inte-lectual": o que virou; 3. Walt Disney: duas lições a respeito da "propriedade intelectual": Direito de uso ou pro-priedade intelectual? 4. Corporações e o "mercado da informação": O mercado das patentes; 5. As idéias como pro-priedade - o regime de escassez com-trolada; 6. O colapso do artifício da "propriedade intelectual": A Internet foi criada para compartilhar - e agora? "Propriedade intelectual" e meios di-gitais: com o palavra quem entende da rede; Medidas de controle são inúteis: o exemplo do DRM; 7. Incentivo à criação e benefício social; 8. Como deter as idéias? O paradoxo da escassez de idéias: Criamos ou co-criamos com as idéias? 9. A criatividade pede novas leis; 10. "Propriedade Intelectual" ou direitos de comercialização? 11. Conclusão: adeus "propriedade inte-lectual"; Bibliografia In: OBS* : Observatório Journal. - Lisboa. - ISSN 1646-5954. - Vol. 2, nº 1 (2008), pp. 245-275 ANÁLISE DA SITUAÇÃO / AS-PECTO JURÍDICO / CONCEITO / CRIATIVIDADE / DEFINIÇÃO / DIGITAL / DIREITO COMERCIAL / DIREITO DE AUTOR / DIREITOS DE REPRODUÇÃO / GESTÃO DE DI-

REITOS EM AMBIENTE DIGITAL / GRUPO DE INTERESES / INFOR-MAÇÃO / INTERNET--Difusão da In-formação / LEGISLAÇÃO / MARCA COMERCIAL / MERCADO INTER-NACIONAL / MONOPÓLIO / PIRA-TARIA / PROPRIEDADE INTELEC-TUAL / PROTECÇÃO JURÍDICA / REMUNERAÇÃO / SUPORTE DE INFORMAÇÃO [5587] FE.795 OFCOM. Office of Communications Ofcom’s Second Public Service Broadcasting Review : Phase One: The Digital Opportunity : [seguido de] Public Service Broadcasting : Annual Report 2008 [documento electrónico] / Ofcom, Office of Communications. - Adobe Acrobat 7.0 ; 5,65 MB. - London : OFCOM, 2008. - múltiplos ficheiros. – acedido a 28-04-2008. – http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb2_1/consultation.pdf http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb2_1/annex5.pdf http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb2_1/annex6.pdf http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb2_1/annex7.pdf http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb2_1/annex8.pdf http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb2_1/annex9.pdf http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/kidstv/statement/statement.pdf http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb2_1/annex11.pdf http://www.ofcom.org.uk/tv/psb_review/annrep/psb08/psb08.pdf . - DOCUMENTOS RELACIONA-DOS: «Ofcom reports», disponíveis em: http://www.ofcom.org.uk/tv/psb_review/reports/; «Ofcom review of public service television broadcasting (PSB) - Phase 1», disponível em:

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http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb/; «Ofcom review of public service television broadcasting: Phase 2 - Meeting the digital challenge», disponível em: http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/psb2/psb2/; «Ofcom review of public service television broadcasting: Phase 3 - Competition for quality», disponível em: http://www.ofcom.org.uk/tv/psb_review/psb3/; «The Price of Plurality: Choice, Diversity and Broadcasting Institu-tions», disponível em : http://www.ofcom.org.uk/tv/psb_review/psbplurality.pdf . - O OFCOM iniciou no mês de Abril de 2008 a primeira fase da revisão do serviço público de radiodifusão (PSB- Public Service Broadcasting). Esta revi-são apresenta as alternativas sobre a forma como o PSB poderá futuramente ser financiado para ir ao encontro das exigências das audiências, incluso no que se refere aos conteúdos amplamente disponíveis para todas as comunidades do Reino Unido. É ainda de salientar que esta revisão abrange todos os radiodifusores do serviço público, tanto os que são propriedade do sector público (BBC, Channel 4 e S4C), como os comerciais (ITV1, a Five e o Teletexto). Os principais tópicos desta consulta pública incidem sobre: - o Serviço Público de Radiodifusão encontra-se numa encruzilhada; as au-diências representam um valor elevado para o Serviço Público, mas os aspectos económicos subjacentes constituem uma grande dificuldade; as audiência são uma mais-valia para a programação de serviço público no Reino Unido, com o seu 'mix' de fornecedores, mas há o risco de que tal possa vir a não acontecer no futuro; as audiências estão cada vez mais a retirar benefícios dos novos media digitais no acesso aos conteúdos de serviço público; é neces-sário um novo e sustentável modelo de serviço público de radiodifusão, com

uma gama de opções consideráveis no que toca às fontes de financiamento. - Contém: Ofcom’s Second Public Ser-vice Broadcasting Review: 0. Foreword; 1. Executive Summary; 2. The aim of the first phase of this review; 3. How well are the public service broadcasters delivering public purposes? 4. The changing market environment; 5. Pros-pects for the future delivery of public service content; 6. Meeting audience needs in a digital age; 7. Future models for funding and providing public service content; 8. Options for the commercial public service broadcasters; 9. Scenarios for the UK’s nations, regions and lo-calities; 10. Prospects for children’s pro-gramming; 11. Timetable for imple-mentting a new model; Annex: 1. Res-ponding to this consultation; 2. Ofcom’s consultation principles; 3. Consultation response cover sheet; 4. Glossary; 5. The audience’s view on the future of Public Service Broadcasting; 6. PSB Review 2008: research findings; 7. Ofcom’s Second Public Service Broa-dcasting Review: A synopsis of Oliver & Ohlbaum’s economic modelling of future scenarios for public service content; 8. Review of availability of public service content online; 9. Estimating the value of public service content online; 10. The Future of Children’s Television Programming; 11. Market failure in broadcasting; Annual Report 2008: Executive Summary; In-troduction; 1. Overview of the UK tele-vision market; 2. Overview of PSB output and viewing; 3 Overview of purposes and characteristics; 4 PSB purpose 1: Informing our understanding of the world; 5 PSB purpose 2: Stimulating knowledge and learning; 6 PSB purpose 3: Reflecting UK cultural identity; 7 PSB purpose 4: representing diversity and alternative viewpoints; 8 Public Service Broadcasting: charac-teristics; 9. Children’s PSB; 10. S4C; 11. Public service text services

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AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL--Polí-tica do Audiovisual / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / CONTEÚDO DO PROGRAMA / DI-GITALIZAÇÃO / DVB-T / ECONO-MIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / FINANCIAMENTO / FUNÇÃO DA TELEVISÃO / GLOS-SÁRIO / IDENTIDADE / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / INVES-TIGAÇÃO SOBRE A COMUNICA-ÇÃO--Difusão da Informação / IN-TERNET / MERCADOS DE COMU-NICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mer-cado 18 / OFCOM / PLANEAMENTO / PLURALISMO CULTURAL / PREVI-SÃO / PROGRAMA INFANTIL / PROGRAMAÇÃO TELEVISIVA / PROPOSTA / RADIODIFUSÃO / REINO UNIDO / RELATÓRIO--Rela-tório de Investigação / SERVIÇO PÚ-BLICO / TELETEXTO / TELEVISÃO / TELEVISÃO COMERCIAL [5588] FE.796 VAN BEUZEKOM, Brigitte Measuring User-Created Content : im-plications for the "ICT Access and Use by Households and Individuals" Surveys [documento electrónico] / by Brigitte van Beuzekom ; OECD, Organisation for Economic Co-operation and De-velopment, Directorate for Science, Technlogy and Industry, Committee for Information, Computer and Communi-cations Policy, Working Party on Indicators for the Information Society. - Adobe Acrobat 7.0 ; 313 KB. - Paris : OECD, 2007. - 21 p. - acedido a 29-04-2008. – http://www.oecd.org/dataoecd/44/58/40003289.pdf . - Em 2006, a newsmagazine 'Time' elegeu "YOU" como a personalidade do ano. De acordo com aquele periódico de renome internacional, em 2006 a World Wide Web tornou-se a ferramenta que

proporcionou juntar os pequenos contri-butos de milhões de pessoas e torná-los relevantes. A este fenómeno é também frequente referirmo-nos como a Web 2.0 ou a Web participativa. Este docu-mento foi apresentado para informação dos delegados do WPIIS (Working Party on Indicators for Information Society), fornecendo uma base de dis-cussão para avaliar a dimensão do fenómeno emergente nos países mem-bros da OCDE, concretamente o que ocorre ao nível da Internet e que consiste na criação de conteúdos pelos utilizadores - User-Created Content, ou UCC, por vezes também referido como User-Generated Content. A elaboração deste 'paper' destaca os seguintes aspectos: - tem em consideração que a criação de conteúdos pelos utilizadores (UCC) está a emergir como uma sign-ficativa área de actividade económica e social digna de ser considerada pela mensuração oficial; - apresenta exem-plos de dados de UCC que são cor-rentemente reunidos por diversos países da OCDE; - apresenta exemplos selec-cionados de fontes de recursos não-oficiais de dados sobre UCC; - apre-senta os aspectos que são normalmente incluídos pelos membros da OCDE nas suas pesquisas dedicadas ao tema 'TIC's, acesso e utilização pelos Lares/Indi-víduos'; - consulta com os delegados acerca da informação capturada sobre UCC através das pesquisas efectuadas sobre 'TIC's, acesso e utilização pelos Lares/Indivíduos'. Este estudo é parte de uma série sobre os Conteúdos Digitais em Banda Larga do Grupo de Trabalho de Economia da Informação e está dividido em seis partes: na primeira define-se o conceito de UCC; na se-gunda e terceira partes identificam-se os condutores-chave de UCC, a terceira parte a associação da cadeia de 'valor' e os novos modelos de negócio, a quinta parte examina os impactos social e económico e a parte final analisa os de-safios e oportunidades para os utili-

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zadores, os negócios e a governação (trad. adapt. de 'Introduction'). - Este documento possui a referência DSTI/ICCP/IIS(2007)3/Final. - Contém: FOREWORD; Introduction; User-Created Content: What is it and why we should measure it?; Data on UCC by National Statistical Offices and EU-ROSTAT; Non-official sources of UCC data; Conclusions and way forward; ANEX 1: Summary of the WPIE Study on participative WEB: User.Crea-tedContent, DSTI/ICCP/IE (2006) 7/Final; ANNEX 2: User-Created Content Questions in OECD ember Countries and Eurostat "ICT Access and Use by Households and Individuals" Surveys; ANNEX 3: Possible Questions related to UCC for Inclusion in "ICT Access and Use by Households and Individuals" Surveys ACESSO À INFORMAÇÃO / AS-PECTO ECONÓMICO / ASPECTO SOCIAL / CONTEÚDO / CRIATI-VIDADE / DADOS ESTATÍSTICOS / DOMICÍLIO / ECONOMIA DA CO-MUNICAÇÃO--Modelo Económico / EUROSTAT / GOVERNANÇA / HÁ-BITO / IMPACTO / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INDIVÍDUO / INFORMAÇÃO / INTERNET--Inter-nauta / INTERNET--Biblioteca Virtual / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Sistema de Informação / INTERNET--Weblog / INVESTIGA-ÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / OCDE / PAÍSES DA OCDE / PARTICIPAÇÃO / RECOLHA DE DADOS / SOCIEDADE DA INFOR-MAÇÃO / UTILIZADOR DA INFOR-MAÇÃO / VALOR [5589] FE.797 LIVINGSTONE, Sonia UK Children Go Online : Balancing the opportunities against the risks

[documento electrónico] / Sonia Livingstone ; London School of Econo-mics & Political Sciences, Department of Media and Communication. - Adobe Acrobat 7.0 ; 483 KB. - London : London School of Economics, 2007. - 24 p.. - (MEDIA@LSE : Electronic Working Papers / editors Robin Mansell [and] Bart Cammaerts ; 10). - acedido a 29-04-2008. – http://www.lse.ac.uk/collections/media@lse/pdf/EWP10_final.pdf . - Tendo em conta os índices de acesso à Internet dos lares britânicos, inúmeras questões se colocam aos cientistas sociais e aos decisores políticos. Este documento de trabalho é um projecto desenhado para proporcionar a compreensão sobre o balanço entre as oportunidades e os riscos que representa para as crianças e os jovens, a difusão e a apropriação da Internet na sua vida quotidiana. O projecto, designado por 'UK Children Go Online', procura estabelecer uma via entre as concepções utópicas e distópicas, desenvolvendo um projecto de investigação empírica multimetodológica e focalizado em quatro dimensões-chave da utilização: 1 - acesso, desigualdades e fractura digital; 2 - formas indesejáveis de con-tacto e conteúdos; 3 - educação, apren-dizagem informal e literacia; e, por fim, 4 - comunicação, identidade e par-ticipação. Gradações sobre frequências de uso da Internet, significativas ex-plicações baseadas na demografia, utilização e perícia, previsões sobre oportunidades em ambiente online e sugestões sobre uma nova fractura entre aqueles para quem a Internet é um elemento de enriquecimento, envol-vimento e estímulo, e aqueles para quem permanece um recurso limitado, inalcansável ou ocasionalmente útil. Surpreendentemente, apesar da con-cepção amplamente difundida de que as pessoas jovens são peritas na Internet, a pesquisa identificou vários aspectos que demonstram as dificuldades destas fai-

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xas etárias em relação à Internet. Finalmente, a investigação demonstra que é entre aqueles que se confrontam com mais oportunidades online, e não entre outros, que se encontram mais riscos associados à utilização da Internet. Isto coloca particulares desa-fios aos pais e à escola no apoio à infância na tarefa de determinar o que é confiável e seguro no ambiente online. - Contém: Abstract; 1. Introduction; 2. Context; 3. Research Aims and Methods; 4. A Portrait of Internet Use Among British Youth: 4.1 Access, inequalities and the digital divide; 4.2 Communication, identity and partici-pation; 4.3 Education, informal learning and literacy; 4.4 Undesirable forms of content and contact; 4.5 Balancing opportunities and risks - the role of internet literacy; 4.6 Regulating the internet at home; 5. Future Research; Acknowledgements ISSN 1474-1938/1946 ACESSO À INFORMAÇÃO / ANÁ-LISE COMPARATIVA / ANÁLISE QUALITATIVA / APRENDIZAGEM / COMPETÊNCIA / COMUNICAÇÃO / CONTEÚDO / CRIANÇA / EDUCA-ÇÃO--Literacia para os Media / EDU-CAÇÃO EXTRA-CURRICULAR / ES-COLA / FUNÇÃO DA INFORMAÇÃO / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / INVESTI-GAÇÃO EMPÍRICA / INVESTIGA-ÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JOVEM / METODOLOGIA / PAPEL DOS PAIS / PROTECÇÃO À INFÂN-CIA / PROTECÇÃO À JUVENTUDE / REINO UNIDO / SEGURANÇA / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO

[5590] FE.798 THE BYRON REVIEW. Children and New Technology Safer Children in a Digital World : The Report of a Byron Review [documento electrónico] / The Byron Review ; pref. Tanya Byron. - Adobe Acrobat 7.0 ; 3,75 MB. - Nottingham : Department for Children, Schools and Families : Department for Culture, Media and Sport, 2008. - múltiplos ficheiros. - acedido a 30-04-2008. – http://www.dfes.gov.uk/byronreview/pdfs/Final%20Report%20Bookmarked.pdf http://www.dfes.gov.uk/byronreview/pdfs/Executive%20summary.pdf http://www.dfes.gov.uk/byronreview/pdfs/A%20Summary%20for%20Children%20and%20Young%20People%20FINAL.pdf . - The Byron Review é um projecto independente apoiado oficialmente pelo Department for Children, Schools and Families e pelo Department for Culture, Media and Sport. - Quando a autora foi contactada pelo Primeiro-ministro in-glês para dirigir esta publicação in-dependente sobre os riscos da infância face à Internet e aos videojogos, reflec-tiu sobre duas realidades. Primeira-mente, como é que a integração destas novas tecnologias alterarou a vidas dos jovens e, em segundo lugar, quão importante é desenvolvermos a nossa consciencialização sobre os benefícios e os perigos que ela acarreta. Difi-cilmente ocorre a passagem de um só dia em que as notícias não reportem sobre crianças que são abusadas e brutalizadas no mundo real ou no seu congénere virtual (online). Algumas dessas notícias estabelecem mesmo uma ligação entre o que se passa no mundo online ou nos videojogos e o que acontece nas nossas ruas e nos nossos lares. Essas manchetes têm contribuído para o clima de ansiedade que rodeia as novas tecnologias e criado um debate

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ferozmente polarizado, no qual o pânico e o medo frequentemente excedem as evidências. O clamor daí resultante dis-torce a realidade e molda a imagem de uma infância que é vista mais como vítima do que participante neste mundo das novas tecnologias interactivas. Tornou-se rapidamente evidente que existiria uma enorme diferença entre a compreensível preocupação dos pais e o que sensatamente as suas crianças sabem acerca das tecnologias. O ritmo rápido com que os novos media estão a evoluir deixou adultos e crianças desam-parados e, nalguns casos, face a uma fractura digital geracional. Dito de outra forma, o mundo dos videojogos per-correu um longo caminho desde os dias iniciais protagonizados pelo 'Pac Man'. E se a mudança e a inovação são indubitavelmente excitantes, podem também ser assustadoras. Em todo o caso, com ou sem pânico, tanto o mundo virtual como o mundo real contêm riscos e as crianças irão 'navegar' a solo através deles e face a muitos perigos. O problema é que se nós, como adultos, sabemos instin-tivamente como proteger as nossas crianças no mundo real, supomos com muita frequência que a sua perícia tecnológica assegura que saberão olhar por si no ambiente online. Mas perícia e conhecimento não são o mesmo que sabedoria. Esta publicação versa sobre as necessidades das crianças e dos jovens neste domínio. Aborda os as-pectos da sua preservação e o seu direito a correr riscos como parte inerente ao seu desenvolvimento, permitindo-lhes 'surfar' na Net e jogar videojogos de uma forma segura e informada (trad. adapt. de 'Foreword'). - Contém: Foreword; Executive Summary; Chapter 1: Setting the Scene; Chap. 2: What Children Bring to New Technology; Chap. 3: The Internet: Towards a Strategy for Keeping Children Safe; Chap. 4: The Internet: Specific Areas for Better Regulation; Chapter 5: The

Internet: Better Information and Education; Chap. 6: Video Games: The Evidence; Chap. 7: Video games: Mana-ging Access Offline; Chap. 7: Online Gaming; Conclusion; Glossary, Annex A: The Byron Review approach to process and engagement; Annex B: Key Contributors ISBN 078-1-84775-134-8 ACESSO À INFORMAÇÃO / A-PRENDIZAGEM / AUTO-REGULA-ÇÃO / COMPETÊNCIA / COMU-NICAÇÃO / CONTEÚDO / CON-TROLO DA COMUNICAÇÃO / CRIANÇA / DEBATE / EDUCAÇÃO PERMANENTE--Literacia para os Media / ESTRATÉGIA / FAMÍLIA / FUNÇÃO DA INFORMAÇÃO / GOVERNO / INDÚSTRIA AUDIOVI-SUAL / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / JOGO ELECTRÓNICO / JOVEM / PAPEL DOS PAIS / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PROTECÇÃO À JU-VENTUDE / REINO UNIDO / SE-GURANÇA / SOCIEDADE DA IN-FORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5591] FE.799 CHETA, Rita Bloguers e Blogosfera.pt [documento electrónico] / Rita Cheta ; coord. Gustavo Cardoso ; Rita Espanha. - Adobe Acrobat 7.0 ; 236 KB. - Lisboa : OberCom, 2008. - 21 p. - (Flash Report ; 5) acedido. - a 30-04-2008. – http://www.obercom.pt/client/?newsId=467&fileName=fr5.pdf . - O presente Flash Report faz uma caracterização dos Bloguers portugueses e da sua actividade de blogging, nas vertentes de consumidores e produtores de conteúdos da blogosfera, e as suas

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percepções acerca da credibilidade des-ses mesmos conteúdos comparati-vamente com os difundidos pelos mass media. Surgido em 1997, o weblog nasceu como uma aplicação da Internet para produção de conteúdos pelos pró-prios utilizadores (user-generated con-tent web application) cujos conteúdos inseridos são essencialmente comen-tários e links, organizados e arquivados por ordem cronológica do mais antigo para o mais recente, e rapidamente se afirmou como um espaço de formação e partilha de opinião acessível a todos os internautas que desejem produzir e partilhar conteúdos, fomentando a cria-ção de uma corrente de comentários, opiniões e contributos que podem po-tenciar o surgimento de comunidades de opinião. No conjunto dos self media que têm vindo a impulsionar novas dina-micas comunicacionais através da Internet, o weblog tornou-se um dos mais populares e afirmativos, ao propor um espaço de acesso à construção da opinião pública para todos os indivíduos sem as limitações organizacionais e profissionais que estruturam o sistema dos mass media. A possibilidade de qualquer indivíduo construir o seu blogue e aceder de forma gratuita a inúmeros espaços de opinião formados por conteúdos diversificados e cons-truídos sem os constrangimentos de agenda mediática, e de poder interagir e participar neles deixando os seus comentários e opiniões sem ter que possuir o estatuto de opinion maker (jornalista, especialista ou comentador) consagrado pelo sistema dos mass media, transforma não só os tradicionais receptores em produtores de conteúdos de opinião pública como também dilata e fragmenta o espaço público tradicional em múltiplos micro-media. (Ó Baoill 2004, Lagos e Halavais 2005, Rodrigues 2006, Tremayne 2007). Deste modo, o universo dos blogues – a blogosfera – constitui-se como uma vasta rede de circulação de opinião que tem vindo a

questionar o tradicional monopólio da designada indústria de opinião pública dos mass media e a publicar uma multiplicidade de versões oficiosas so-bre a realidade excluída dos mass media tradicionais, através da sua própria dinâmica em rede, a qual não só mul-tiplica exponencialmente o número de blogues e bloguers existentes a cada semana que passa, como se desdobra em múltiplas outras redes onde se en-trecruzam as agendas públicas com as agendas de comunidades de interesses e as agendas pessoais. Na realidade, a explosão recente no crescimento da blogosfera durante a sua década de existência – cujas estimativas apontam para dezenas de milhões de blogues –, não resulta exclusivamente da sua apropriação enquanto media de opinião alternativo aos media tradicionais, mas também enquanto espaço de par-ticipação e comunicação individual e auto-referenciada (Ó Baoill 2004a, Koskela e Arminen 2007). Se, por um lado, tem sido originada pela sua apropriação enquanto um novo media de autoria colectiva à disposição de grupos de pressão e de interesses que pre-tendem afirmar os seus pontos de vista e interesses específicos e potenciar fóruns e movimentos de opinião numa esfera pública mais fragmentada (linklogs); por outro lado, tem expandido por via da apropriação de autoria individual que milhares de indivíduos anónimos em todo o mundo fazem quotidianamente deste media – enquanto ‘diário pessoal’ (’espaço de subjectividade opinativa com o regresso da opinião e do ‘eu’ que escreve’’ nas palavras de Rodrigues 2006, ou espaço de performatividade subjectiva segundo Schaap 2005) – criando os seus blogues pessoais (lifelogs) que expandem a blogosfera a cada minuto que passa. Com base nos dados do inquérito por questionário 'A Sociedade em Rede em Portugal 2006', este Flash Report pretende responder às seguintes questões: Em Portugal, quan-

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tos são e quem são os utilizadores e os produtores de blogues? Qual a fre-quência de consumo e produção de blogues pelos internautas portugueses? O que motiva os internautas a navegar e a interagir na blogosfera? Que cre-dibilidade atribuem aos conteúdos que habitam a blogosfera? Que segmentação temática apresenta a blogosfera.pt? Quais as representações que melhor caracterizam a blogosfera.pt, em termos dos seus conteúdos e autoria desses conteúdos? É a blogosfera mais um espaço de informação, um espaço de socialização ou um espaço de perfor-matividade dos sujeitos? Na percepção dos seus utilizadores, constitui a blogosfera uma fonte de informação credível comparativamente aos media tradicionais? Tentaremos captar as prin-cipais características dos bloguers po-rtugueses e da sua participação na blogosfera.pt, tendo em mente contudo que devido à constante mutação da demografia da blogosfera, este constitui um retrato com contornos exploratórios. - Contém: 1. Blogging, Bloguers e Blogosfera; 2. Bloguers: Perfis Dife-renciados entre Consumidores e Pro-dutores de Blogues; 3. Produção de Blogues; 4. Blogosfera e Internet en-quanto Fontes de Informação e a sua Relação com os Mass Media; Conclusão; Bibliografia ACESSO À INFORMAÇÃO / AMOS-TRA / ANÁLISE DA SITUAÇÃO / AUTOR / CONSUMIDOR--Comporta-mento do Consumidor / CONTEÚDO / ESPAÇO PÚBLICO / FONTE DE INFORMAÇÃO / FUNÇÃO DA IN-FORMAÇÃO / INFORMAÇÃO / IN-QUÉRITO / INTERNET--Internauta / INTERNET--Weblog / INVESTIGA-ÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SO-CIAL / OBERCOM / OPINIÃO PÚ-BLICA / PORTUGAL / PRODUTOR / RELATÓRIO--Relatório de Investiga-ção / REPRESENTAÇÃO / SOCIEDA-

DE DA INFORMAÇÃO / UTILIZA-DOR DA INFORMAÇÃO / VERACI-DADE DA INFORMAÇÃO [5592] R.176 GRUPO MEDIA CAPITAL, SGPS, SA. Relatório Anual, 2007 Relatório Anual = Corporate Report : 2007 / Grupo Média Capital, SGPS, SA. - ed. bilingue. - Lisboa : MEIA CAPI-TAL, 2008. - p. irr. : il., fotos a cores, gráficos, tabelas e quadros ; 28 cm + 1 CD-ROM. - «O sector da comunicação social e do entretenimento, onde se enquadra a actividade do Grupo Media Capital, é por sua natureza e cara-cteristicas, estimulante e dinâmico como talvez nenhum outro. Mas a sua importância é acrescida pelo impacto e presença diária na vida de todos e, sobretudo, papel fundamental que o sector tem para a sociedade, na defesa e promoção identidade, cultura e língua portuguesa e pela garantia do plura-lismo e espaço para o exercício de cidadania que proporciona a todos os portugueses (...). Este é também um sector, que pela sua natureza muito especifica da sua actividade e do impacto que esta tem, e pela intensidade da regulação a que está sujeito, precisa de um enquadramento aberto e flexível que permita dar novas respostas e soluções aos novos problemas e às condições da concorrência. Sobretudo um contexto em que, a somar à exiguidade do nosso mercado publi-citário e aos desafios colocados pelos novos meios e plataformas tecnológicas e pela mudança dos hábitos das pessoas, podemos antever outras preocupações decorrentes da situação económica internacional, que não deixarão de afectar a economia em Portugal e colocarão desafios adicio-nais e riscos acrescidos às empresas de comunicação social» (excerto de 'Carta

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do Presidente'). - Contém: Carta do Presidente; Carta do Administrador De-legado; Evolução da Actividade em 2007; Televisão; Produção de Tele-visão; Música; Cinema; Rádio; Impren-sa; Internet; Outdoor; Responsabilidade Social; Disposições Legais; Relatório do Governo da Sociedade; Contas Conso-lidadas ISBN (brochado) : Oferta ANÁLISE ECONÓMICA / BALANÇO ECONÓMICO-FINANCEIRO / CINE-MA / CONSELHO DE ADMINISTRA-ÇÃO / ENTRETENIMENTO / GO-VERNANÇA / IMPRENSA / INTER-NET--Sítio Internet / MEDIA CAPI-TAL / MÚSICA / PLANO DE AC-TIVIDADES / PRODUÇÃO AUDIO-VISUAL / PUBLICIDADE EXTE-RIOR / RÁDIO / RELATÓRIO DE ACTIVIDADES / RELATÓRIO E CONTAS / RESPONSABILIDADE SOCIAL / TELEVISÃO [5593] P.P.33 BOTELHO, Manuela Responsabilidade Social : O Imperativo Ético : renovar a confiança em tempos de suspeição / dir. Manuela Botelho. - No âmbito do seminário «Imperativo Ético», a APAN apresentou, em Novembro, o estudo de mercado «Sustentabilidade e Responsabilidade Social vista pelas empresas e pelos cidadãos», apresentado por Carlos Liz, director-geral da Área de Planeamento e Estudos de Mercado (APEME), no seminário citado, uma iniciativa da APAN que decorreu no dia 8 de Novembro de 2007, em Lisboa. - DOCUMENTO RELACIONADO: «APAN promove comunicação comercial responsável», consultável na seguinte URL:

http://www.apan.pt/?ref=destaques_detalhe&id=7 In: APAN Notícias. - Lisboa. - nº [de] (Jan-Mar. 2008, pp. 7-12 APAN / ASSOCIAÇÃO DE PROFIS-SIONAIS / CIDADÃO / COMUNICA-ÇÃO / CONSUMIDOR / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO / DEONTO-LOGIA / DESENVOLVIMENTO SUS-TENTÁVEL / ESTUDO DE MER-CADO / ÉTICA PROFISSIONAL / MARCA COMERCIAL / PUBLICI-DADE / RESPONSABILIDADE SO-CIAL [5594] 5594 BOTELHO, Manuela Adequação do Media Smart à realidade portuguesa : APAN consulta profes-sores / dir. Manuela Botelho. - A APAN, de forma a adequar o Programa Media Smart à realidade do ensino em Portugal, contactou vários professores do 1º ciclo para melhor conhecer a sua atitude e a das crianças face à pu-blicidade; identificar as necessidades em termos de trabalho pedagógico e qual a reacção ao conceito Media Smart e aos materiais de apoio do projecto. - NOTÍCIA RELACIONADA: «Media Smart chega a mais de mil escolas», disponível em: http://www.apan.pt/?ref=detnot&id=642 In: APAN Notícias. - Lisboa. - nº [de] (Jan-Mar. 2008), pp. 16-19 APAN / APRESENTAÇÃO DA IN-FORMAÇÃO / ATITUDE / COMU-NICAÇÃO / CRIANÇA / EDUCAÇÃO EXTRA-CURRICULAR / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / INTERPRE-TAÇÃO DA COMUNICAÇÃO / MA-TERIAL DIDÁTICO / MEDIA SMART / MEIOS DE COMUNICA-ÇÃO SOCIAL / MENSAGEM /

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PORTUGAL / PROFESSOR / PRO-GRAMA EDUCATIVO / PROTEC-ÇÃO À INFÂNCIA / PUBLICIDADE [5595] FE.800 WILBERG, Erik Challenges of Media Management : A Scandinavian Perspective [documento electrónico] / Erik Wilberg. - Adobe Acrobat 7.0 ; 2,67 MB. - Oslo ; Lisbon : Wilberg Management, 2008. - 49. - O presente documento é o resumo da palestra proferida pelo seu autor numa sessão realizada no ISCTE no passado dia 21 de Abril, e subordinada ao tema que titula esta comunicação. Partindo de uma brevíssima comparação entre as realidades dos mercados norueguês e português quanto a alguns indicadores de comunicação - número de diários e não diários, gratuitos, leitores, inves-timento publicitário e número de exemplares vendidos - , o autor carac-teriza a actuais tendências da evolução do mercado dos media na Escandinávia, designadamente das suas áreas de negócio actuais e futuras. Uma incidên-cia especial é conferida à imprensa e às novas plataformas de distribuição, des-tacando-se o papel do online e a sua relação com os aspectos da inovação, os desafios que se colocam à estratégia de desenvolvimento empresarial no quadro do actual ambiente concorrêncial, as preferências dos consumidores no to-cante a conteúdos noticiosos e os mo-delos de gestão empresarial. - Ficheiro electrónico ofertado ao GMCS para consulta interna ANÁLISE CONTEXTUAL / CIR-CULAÇÃO / CONSUMIDOR / CON-TEÚDO / DADOS ESTATÍSTICOS / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ESCANDINÁVIA / ESTRATÉGIA /

GESTÃO / IMPRENSA / IMPRENSA GRATUITA / IMPRENSA ONLINE / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INDÚSTRIA JORNALÍSTICA / INOVAÇÃO / INTERNET--Difusão da Informação / MEIOS DE COMUNI-CAÇÃO SOCIAL / MERCADO / NORUEGA / PLANEAMENTO DO DESENVOLVIMENTO / PUBLICI-DADE / VENDAS [5596] FE.801 CHUNG, Deborah S. Interactive Features of Online News-papers : Identifying Patterns and Pre-dicting Use of Engaged Readers [documento electrónico] / Deborah S. Chung ; University of Kentucky, School of Journalism and Telecommunications. - Adobe Acrobat 7.0 ; 133 KB. - acedido a 05-05-2008. – http://www.blackwell-synergy.com/action/showPdf?submitPDF=Full+Text+PDF+%28137+KB%29&doi=10.1111%2Fj.1083-6101.2008.00414.x&cookieSet=1 . - Este estudo procura identificar as seguintes questões: 1- as categorias de interactividade através das quais são promovidas diferentes características interactivas; 2- padrões de caracterís-ticas de interactividade utilizados pelos leitores de jornais online, e 3 - factores, se os houver, que predizem a utilização de diferentes tipos de características interactivas. Baseado numa pesquisa online efectuada a 542 respondentes, quatro características de interactividade foram identificadas. As conclusões mostram que estas características são utilizadas geralmente sem um padrão de regularidade, especialmente as caracte-rísticas que facilitam a comunicação interpessoal, bem como as caracte-rísticas que permitem que as audiências expressem os seus pontos de vista. As análises de regressão mostram que as

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diferentes características e 'background' dos utilizadores fazem prever a utilização de tipos específicos de carac-terísticas de interactividade. Este estudo demonstra que as empresas noticiosas não necessitam de se preocupar em aplicar todos os tipos de características interactivas para fidelizar os seus leitores, dado que tais características servem funções distintas. Em vez disso, as empresas noticiosas devem focalizar-se em construir a sua credibilidade e podem procurar identificar as audiências dos seus serviços noticiosos online e, subsequentemente, fornecer então as características de interactividade ade-quadas. (trad. adapt.). - Contém: Interactive Features of Online News-papers: Identifying Patterns and Pre-dicting Use of Engaged Readers; Literature Review; Interaction, Interac-tivity and Interactive Features on Online News Publications; Interactivity on Online News Publications and Online News Audiences; User Characteristics and Backgrounds; Method; Dependent Measures Scale Creation; Independent Measures Scale Creation; Results; Categories of Interactive Features; Use of Interactive Features; Predictors of Use of Interactive Features; Discussion and Conclusions; References In: Journal of Computer-Mediated Communication. - Indiana. - ISSN 1083-6101. - nº 13 (2008), pp. 658-679 AUDIÊNCIA / CLASSIFICAÇÃO / COMPOSIÇÃO DA AUDIÊNCIA / COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / EDIÇÃO ELECTRÓ-NICA / EMPRESA DE COMUNICA-ÇÃO SOCIAL / IMPRENSA ONLINE / INQUÉRITO / INTERACTIVIDADE / INTERNET--Internauta / INVESTI-GAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / METODOLOGIA / PLANEAMENTO DA COMUNICAÇÃO / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO

[5597] FE.802 DOMINGO, David Interactivity in the daily routines of online newsrooms : dealing with an uncomfortable myth [documento electrónico] / David Domingo ; University of Iowa. - Adobe Acrobat 7.0 ; 283 KB. - acedido a 05-05-2008. - http://www.blackwell-synergy.com/action/showPdf?submitPDF=Full+Text+PDF+%28287+KB%29&doi=10.1111%2Fj.1083-6101.2008.00415.x . - Este artigo analisa a interactividade no jornalismo online como um poderoso mito com o qual os jornalistas se têm de confrontar no seu trabalho quotidiano. Uma abordagem construtivista à ino-vação nos meios de comunicação social é utilizada para explorar as origens históricas do mito que fazia prever que a interactividade mudaria o jornalismo e, confronta as práticas reais dos projectos online dos meios de comunicação social com a investigação empírica publicada e quatro estudos de caso seleccionados a partir de uma média do mercado regional Europeu. A análise dos 'case study' é baseada na etnografia das rotinas dos que trabalham nas redacções online e em entrevistas em profundidade com repórteres, editores e webmasters. O papel actual do mito da interac-tividade na forma conferida ao desen-volvimento destes quatro projectos noticiosos é aqui discutida, tendo em consideração o material e o contexto organizacional das redacções. As com-clusões sugerem que a cultura profis-sional do jornalismo tradicional produz uma forte inércia nas redacções online, o que impede que se desenvolvam os ideiais da interactividade, já que não se

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enquadram nas rotinas-padrão da pró-dução noticiosa (trad. adapt.). - Contém: Introduction; Theoretical framework: online journalism as an open innovation process; Interactivity as an online journalism myth: a recontextualized literature review; Case studies: inte-ractivity in online newsrooms daily life; Discussion: interactivity in context; Conclusion: implications and further research; Notes In: Journal of Computer-Mediated Communication. - Indiana. - ISSN 1083-6101. - nº 13 (2008), pp. 680-704 ANÁLISE CONTEXTUAL / AUDIÊN-CIA / CIDADÃO / CONTEÚDO / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / EM-PRESA DE COMUNICAÇÃO SO-CIAL / ESTUDO DE CASO / EU-ROPA / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / INOVAÇÃO / INTERACTIVIDADE / INTERNET--Sítio Internet / INVES-TIGAÇÃO EMPÍRICA / JORNA-LISMO / JORNALISTA / ORGA-NIZAÇÃO DE EMPRESA / PESSOAL DA COMUNICAÇÃO / PORTAL / PRODUÇÃO / TRABALHO / VIDA PROFISSIONAL [5598] FE.803 UNDP. United Nations Development Programme. Bureau for Development Policy, Democratic Governance Group Communication for Empowerment : developing media strategies in support of vulnerable groups [documento electrónico] / UNDP, United Nations Development Programme, Bureau for Developement Policy, Democratic Governance Group. - Adobe Acrobat 7.0 ; 2,40 MB. - [New York] : UNDP, 2006. - 50 p. - acedido a 06-05-2008. – http://www.undp.org/oslocentre/docs06/Communicationforempowermentfinal.pdf

. - Este Guia de Orientação Prática centra-se explicitamente no papel que a comunicação e a informação desem-penham no reforço das capacidades dos grupos vulneráveis e, particularmente, focaliza-se nas estratégias do de-sempenho protagonizado pelos media. Não é sua intenção prescrever uma paisagem mediática 'ideal'. O que se procura demonstrar é que os media detêm um papel crucial junto dos grupos vulneráveis e marginalizados. E isso pode ser conseguido com maior sucesso se os media forem apoiados e direc-cionados para o desenvolvimento das necessidades de comunicação e informação de tais grupos. Ao apoio que os media podem proporcionar a este grupos poderemos apelidá-lo de 'Communication for Empowerment'. Um tal conceito é um fio condutor essencial para assegurar a participação necessária, que visa alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (Mil-lenium Development Goals). Neste Guia, explica-se a importância de Communication for Empowerment para a redução da pobreza, identifica as tem-dências nos media e, fornece os tópicos-chave acerca dos desafios e das opor-tunidades, incluso o impacto da libe-ralização e os esforço continuados de muitos orgãos de comunicação social na preservação da liberdade de imprensa. Sublinha-se a particular importância do papel da rádio nas estratégias de Communication for Empowerment, devido à sua riqueza e acessibilidade para os mais pobres, e ao aumento do seu carácter interactivo. Apresenta também um conjunto de modelos que tanto o PNUD como outros interven-tores mais têm apoiado, baseados na avaliação da comunicação e da infor-mação e na escolha das estratégias de intervenção específicas mais adequadas a cada contexto (trad. adapt. de 'Abstract'). - Contém: Acronyms; 1 Introduction: 1.1 The context of the Practical Guidance Note; 1.2 What is

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Communication for Empowerment? 1.3 What does this Practical Guidance Note cover? 1.4 What doesn’t the Practical Guidance Note cover? 1.5 Who is the Practical Guidance Note for? PART ONE: THE COMMUNICATION FOR EMPOWERMENT CONTEXT: 2 Why Communication for Empowerment matters even more now: 2.1 Five main converging factors accountability; 3 Media trends and challenges: 3.1 Media development trends: complex and contradictory; PART TWO: PRAC-TICAL GUIDANCE FOR PROGRAM-MING: 4 How can UNDP make a difference in the area of Communication for Empowerment? 5 UNDP’s support to Communication for Empowerment: 5.1 Undertaking an information and communication audit; 5.2 Communi-cation for Empowerment support areas; 6 Modalities for UNDP support to Communication for Empowerment: 6.1 Establishing Communication for Em-powerment projects 6.2 Mainstreaming Communication for Empowerment in democratic governance and other practice area programmes; 6.3 Extra-programme support: putting Com-munication for Empowerment on the agenda in all development dialogue and discourse; 7 Partnerships; 7.1 Govern-ments; 7.2 Civil society organizations; 7.3 Media organizations; 7.4 Media support organizations; 7.5 Multilateral and bilateral development agencies; 8 Monitoring and evaluation; Resources and further reading; Annex ACESSO À INFORMAÇÃO / APRESENTAÇÃO DA INFORMA-ÇÃO / ASPECTO SOCIAL / CIDA-DANIA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / COOPERAÇÃO MULTILATERAL / DEMOCRACIA / DESENVOLVI-MENTO SOCIAL / DESFAVORECI-DO / ESTRATÉGIA / FUNÇÃO DA INFORMAÇÃO / GOVERNO / GRU-PO MINORITÁRIO / GUIA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL /

ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNA-MENTAL / PARCERIA / PARTICI-PAÇÃO / PNUD / PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO / SOCIEDA-DE [5599] FE.804 KALATHIL, Shanthi Scaling a Changing Curve : Traditional Media Development and the New Media : A Report to the Center for Inte-rnational Media Assistance [documento electrónico] / Shanthi Kalathil ; edit. CIMA,The Center for International Media Assistance. - Adobe Acrobat 7.0 ; 532 KB. - Washington : CIMA, 2008. - 20 p. - acedido a 06-05-2008. – http://www.ned.org/cima/CIMA-New_Media-Report.pdf . - Em todo o mundo, jornalistas e empresas de media tradicionais constatam que o advento dos novos media - incluindo os blogues, os sites de redes sociais, as mensagens de tele-móvel e muitas outras relativamente novas aplicações tecnológicas - estão a ter um profundo impacto no seu trabalho. Numa investigação recente efectuada a jornalistas dos Estados Unidos, a maioria dos respondentes fez notar que os novos media têm tido um importante impacto na rapidez, na matiz e na condução editorial dos seus trabalhos. Contudo, é ainda lento o desenvolvimento independente dos media no tocante à realização completa do potencial das novas tecnologias de comunicação e informação. Embora as novas tecnologias tenham alterado de maneira fundamental a paisagem dos media tradicionais, muitos investidores e académicos da área do desenvol-vimento dos media só muito recen-temente começam a considerar séria e sistematicamente as TIC's nos seus modelos tradicionais de desenvolvi-mento dos meios de comunicação

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social. Muitos dos que utilizam as TIC's tendem a fazê-lo como mero pano de fundo, ao invés de as tornar a principal característica da sua acção e pro-gramação. Para complicar tudo isto ainda mais, as TIC's não estão apenas a ser introduzidas nas regras do jogo mediático, estão a alterá-lo por completo. Novas tendências, como o jornalismo de cidadania, movimentos de massa espontâneos despoletados pelos novos meios de comunicação, a transmissão de imagens instantanea-mente e a ubiquidade dos sistemas de informação, reconfiguraram totalmente a forma como as pessoas e as ins-tituições recolhem e tratam a in-formação. Durante as recentes eleições primárias nos Estados Unidos da América, por exemplo, os teles-pectadores podiam formular perguntas através de sites de redes de transmissão de vídeos, como o YouTube, e discutir as prestações dos candidatos nos debates, nos sites de redes sociais como a Facebook. E esta tendência não se circunscreve aos países desenvolvidos: das Filipinas ao Quénia ou à Coreia, as novas tecnologias da informação estão a transformar os media noticiosos. Assegurar, incorporar e antecipar as novas tecnologias mediáticas nos modelos tradicionais dos media pode revelar-se um processo bem mais complicado do que se poderia supor. Em particular, porque a utlização das novas tecnologias podendo ser espontânea, decidida pelos utilizadores e com baixo custo, faria crer que tornar o sua utilização criativa seria rela-tivamente fácil para os executores do desenvolvimento independente dos media. Não obstante, há factores adicionais que devem ser considerados e onde se incluem: questões de acesso; padrões de utilização; a qualidade 'não orgânica' da comunicação topo-base; a literacia tecnológica e alguns outros aspectos similares. Através do exame do uso das TIC's no desenvolvimento dos

media, este 'paper' procura lançar alguma luz sobre o estado da práticas actuais no que concerne às novas tecnologias utilizada. Igualmente, pro-cura inserir esses desenvolvimentos no conjunto de um contexto de rápidas mudanças da indústria global da informação, a qual está a evoluir muito mais rapidamente do que os programas para os media, que têm sido adaptados. Finalmente, procura-se oferecer um conjunto de recomendações acerca de programas de desenvolvimento inde-pendentes para os media que possam revelar-se vantajosos, mantendo o sector a par das novas tendências globais (trad. adapt. de 'Executive Summary'). - Contém: Preface; Executive Summary; Traditional Media Development: An Overview; Media Development: A New Paradigm? Conclusion and Recom-mendations; Endnotes ANÁLISE CONTEXTUAL / CIDA-DANIA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONVERGÊNCIA / DEMOCRACIA / DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁ-VEL / ECONOMIA DA COMUNICA-ÇÃO--Modelo Económico / EDUCA-ÇÃO PERMANENTE--Literacia para os Media / EMPRESA DE COMU-NICAÇÃO SOCIAL / FORMAÇÃO PROFISSIONAL / GÉNEROS JORNA-LÍSTICOS / INDÚSTRIA JORNALÍS-TICA / JORNALISMO / JORNALISTA / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Sítio Internet / IN-TERNET--Weblog / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNA-MENTAL / PARTICIPAÇÃO / PLU-RALISMO / PROGRAMA DE DE-SENVOLVIMENTO / RECOMEN-DAÇÃO / RELATÓRIO / TECNO-LOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tec-nologia Digital

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[5600] FE.805 OSCE, Organisation for Security and Co-operation in Europe The Media Self-Regulation Guidebook = Le Guide Pratique de l’Autorégulation des Médias [documento electrónico] : All questions and answers = Les questions et les réponses / OSCE, Organization for Security and Co-operation in Europe ; The OSCE Representative on Freedom of the Media. - ed. bilingue. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,09 MB. - Vienne : The OSCE Representative on Freedom of the Media, 2008. - 104 ; 112 p. acedido a 12-05-2008. – http://www.osce.org/publications/rfm/2008/04/30697_1117_en.pdf http://www.osce.org/publications/rfm/2008/04/30697_1117_fr.pdf . - A ideia de publicar um «Guia Prático para a Auto-Regulação dos Media» repousava no cerne do mandato do Gabinete do representante da OSCE para a liberdade dos media, no quadro do objectivo de defesa e manutenção da liberdade dos media no seio do espaço OSCE. Este Gabinete apoia os jornalistas que desejam unir esforços para elevar os padrões do exercício da profissão e consolidá-los através do estatuto social do jornalismo. A co-operação dos jornalistas no plano ético é um formidável instrumento de formação para a cooperação subsequente, que é necessária quando os jornalistas in-terpelam os governos a propósito da questão da legitimidade dos seus direi-tos. No entanto, a qualidade não deverá nunca ser um penhor da liberdade. Só uma imprensa totalmente livre pode ser verdadeiramente responsável. O repre-sentante da OSCE para a liberdade dos media considera a auto-regulação dos media e o jornalismo de qualidade como sendo elementos suplementares da protecção da liberdade dos media e, até mesmo, do poder dos media. É com este

espírito que este Guia procura fornecer informações aos jornalistas, redactores, editores, estudantes de jornalismo e até aos membros dos governos. Elaborado a partir de quatro questões e respectivas respostas, este Guia é de simples utilização. Se bem que não exista um modelo único de auto-regulação que possa ser adaptado de igual modo em qualquer parte do mundo, esta publicação não assenta em estudos de caso de um ou mais países concretos, mas sim num vasto conjunto de ques-tões práticas, a saber: Como funcionam os mecanismos de auto-regulação? Que desafios é que eles nos colocam? Quais as formas de os implementar e/ou melhorar? Cada capítulo ilustra, assim, um aspecto particular da auto-regulação dos media, incluindo o papel que os códigos de ética e outros mecanismos de responsabilização dos media, tais como os conselhos de imprensa ou o papel dos provedores. Os leitores poderão, espera-se, encontrar aqui as soluções que melhor se adaptem aos seus próprios países. Espera-se, também, que este Guia encoraje o desenvolvimento de um acréscimo de auto-regulação dos media, incrementando a qualidade do jorna-lismo e contribuindo para melhorar a situação geral da liberdade dos media no seio dos países que integram o espaço OSCE (trad. adapt. de 'Foreword'). - Contém: Miklós Haraszti Foreword; I. The merits of media self-regulation: Balancing rights and responsibilities, by Miklós Haraszti ; 1. The nature of media self-regulation; 2. Media self-regulation versus regulating the media; 3. The promotion of mutual respect and cultural understanding; II. Setting up a journalistic code of ethics: The core of media self-regulation, by Yavuz Baydar; 1. Codes of ethics are essential for responsible journalism; 2. Codes of ethics are diverse; 3. The content of every code of ethics is unique; 4. Setting up a code of ethics: the role of media professionals; 5. Setting up a code of

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ethics: the role of government and society; 6. Codes of ethics should be revised regularly and promoted; III. Self-regulatory bodies: Ensuring respect for a code of ethics, by William Gore; 1. A credible alternative to court pro-cedures; 2. Moral redress is powerful; 3. Time limits on complaints are neces-sary; 4. All media can be regulated by self-regulatory bodies; 5. The major challenge: ensuring the public know they can complain; IV. The Press Council: The archetype of a self-regulatory body, by Ognian Zlatev; 1. The basic functioning of a press council; 2. Press councils in the OSCE area; 3. Questions to ask before setting a press council; 4. Press council structure and rules; 5. Members and board members of a press council; 6. Members res-ponsible for handling complaints; 7. Financing a press council; 8. Developing press councils in new democracies; V. The Ombudsman: Media self-regulation within a news outlet; by Véronique Maurus; 1. The evolution of the ombudsman; 2. The ombudsman’s work; 3. The ombudsman’s sanctions; 4. Creating the position of ombudsman; 5. The choice of the ombudsman; 6. Challenges of the ombudsman’s position; VI. Appendix: Examples of complaints resolved by self-regulatory bodies; Case 1: Complaint about breach of privacy; Case 2: Complaint about breach of privacy; Case 3: Complaint about inaccuracy; Case 4: Complaint about inaccuracy on a website; Case 5: Complaint about non-protection of vulnerable persons; Case 6: Complaint about non-protection of vulnerable persons; Case 7: Complaint about discrimination; VII. Biographies ISBN ISBN 3-9501995-7-2 AUTO-REGULAÇÃO / CÓDIGO DEONTOLÓGICO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONCEITO / DEMOCRA-CIA / DIREITO À VIDA PRIVADA /

ÉTICA PROFISSIONAL / DIREITO DA COMUNICAÇÃO / FUNÇÃO DO JORNALISTA / GOVERNO / GUIA / JORNALISMO / JORNALISTA / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / OSCE / PODER DA COMUNICAÇÃO SO-CIAL / PROVEDOR / QUALIDADE DA INFORMAÇÃO / QUEIXA / RESPONSABILIDADE DA INFOR-MAÇÃO / SANÇÃO [5601] FE.806 UMTS FORUM, et al. Sustainable Economics of Mobile TV Services : 2nd White Paper [documento electrónico] / UMTS Forum / GSMA Association. - Adobe Acrobat 7.0 ; 392 KB. - [United Kingdom] : UMTS Form, 2008. - 82 p. - acedido a 14-05-2008. – http://www.umts-forum.org/component/option,com_docman/task,doc_download/gid,1905/Itemid,12/ . - A questão do modelo de negócio para a televisão móvel não está ainda comprovada mas os operadores mantêm-se determinados a desenvolver o serviço, razão pela qual a televisão móvel está a emergir como sendo uma das mais importantes aplicações das comunicações em mobilidade. Quase todas as redes de terceira geração (3G) geralmente oferecem a televisão móvel em serviços 'unicast', o que possibilita a visão de vídeos de entretenimento nos dispositivos móveis. Os recentes ser-viços de distribuição sugerem que um maior número de pessoas estão a ver mais televisão nos seu aparelhos móveis do que o que foi inicialmente previsto. Até esta altura, o número de subs-critores móveis e o volume do tráfego de vídeos são ainda baixos. Entretanto, a utilização do vídeo na Internet cresceu exponencialmente e com o maior acesso à banda larga e às redes celulares tornar-se maior o interesse dos utilizadores

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pelos telemóveis. Contudo, com o aumento dos problemas de capacidade das redes móveis, muitos operadores em todo o mundo estão a realizar expe-riências de complementaridade com tecnologias de radiodifusão. Para a indústria televisiva, que já está a tentar preparar os seus telespectadores para televisionarem não apenas nos seus ecrãs de TV, mas também nos seus computadores, tal significa uma perturbação acrescida. Os conteúdos terão agora de ser formatados para três tipos diferentes de ecrã. Para tornar o problema ainda mais complexo, existem diferentes formas de transmitir os conteúdos para os telefones celulares. Geralmente, é considerado ser mais eficiente 'radiodifundir' o mais popular dos canais de televisão a todos os receptores móveis, utilizando para uma mesma área o mesmo sinal de rádio. Um método para este efeito é a utilização separada de uma rede de rádio com cobertura para a existente rede móvel. Diversas normas de radiodifusão concorrem entre si pela supremacia. Nos EUA, o MediaFLO, tecnologia utilizada pela Verizon, rapidamente a alcançou. Na Europa, a norma DVB-H está já em uso na Itália e na Finlândia. Outras normas de radiodifusão, algumas delas baseadas no satélite, estão a ser aplicadas na Ásia. Muitos operadores de redes móveis estão ainda à procura de um modelo de televisão móvel viável que proporcione um retorno seguro do investimento, já que esta é uma tecnologia que requer um ecossistema complexo, inclusivé no que diz respeito às potencialidades dos conteúdos, encriptação e autenticação e, também, no modelo de negócio para um trabalho em colaboração entre todos os agentes económicos envolvidos. O mais im-portante a reter é que por trás de uma miríade de alternativas tecnológicas e de conteúdos a televisão móvel é, em última instância, um serviço. Além disso, como qualquer outro serviço, a

qualidade da experiência dos teles-pectadores em mobilidade é uma questão de suma importância, ou este serviço não será sustentável a preços competitivos (trad. adapt. de um excerto de 'Executive Summary'). - Contém: Figures; Tables; Executive Summary; 1. Introduction; 2. The User Perspective: 2.1 User demand: 2.2 User Acceptance; 3. The Market: 3.1 Market review; 3.2 Mobile TV; 4. Mobile TV an Related Services: 4.1 Introduction; 4.2 Trends; 4.3 Services; 5. Business Model: 5.1 Introduction; 5.2 Stakeholders; 5.3 Generic business model; 5.4 Hybrid business models; 6. Business Case: 6.1 Introduction; 6.2 Revenues; 6.3 Costs; 6.4 Spectrum Cost; 6.5 Order of magnitude financial market assessment; 8. Spectrum Allocations for Mobile TV Broadcast: 8.1 Introduction; 8.2 Japan; 8.3 South Korea; 8.4 USA; 8.5 Europe; 8.6 China; 9. Content Rights & Regu-lation: 9.1 Introduction; 9.2 Content Distribution Models; 9.3 Cross border content usage; 10. Risk Assessment: 10.1 Spectrum allocation for Mobile TV; 10.2 Other challenges; 11. Intellectual Property Rights; 12. Recommendations & Key Success Factors; 13. Annex: 13.1 Austria; 13.2 China; 13.3 Finland; 13.4 France; 13.5 Germany; 13.6 Italy; 13.7 Japan; 13.8 South Africa; 13.9 South Korea; 13.10 Spain; 13.11 Switzerland; 13.12 UK; 13.14 US; 14 References; Acronymes and Abbreviations ANÁLISE DE CUSTOS E BENEFÍ-CIOS--Análise Financeira / ASPECTO TÉCNICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / DADOS ESTATÍSTICOS / DMB-S / DVB-H / DMB-T / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / ESTUDO DE CASO / GESTÃO DE

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DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICA-ÇÕES / INTERACTIVIDADE / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / MERCADOS DE COMUNICA-ÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / PAÍSES ASIÁTICOS / PAÍSES EUROPEUS / PROPRIEDADE IN-TELECTUAL / RECEPTOR DE TELE-VISÃO / RECOMENDAÇÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / TELEFONE MÓ-VEL / TELEVISÃO--Teledistribuição / TELEVISÃO--Televisão Móvel / TRANSMISSÃO NUMÉRICA [5602] FE.807 ICN. International Competition Network Recommended Practices for Merger Analysis [documento electrónico] / ICN, International Competition Network. - Adobe Acrobat 7.0 ; . - New York : ICN, 2008. - 8 p. - acedido a 14-05-2008. – http://www.icn-kyoto.org/documents/materials/Merger_WG_1.pdf . - Estas recomendações para a análise das fusões efectivas são provenientes do «ICN Merger Guidelines Workbook» e das práticas comuns aplicadas nas jurisdições da International Competition Network. É sua intenção complementar as descrições detalhadas da análise de fusões contidas no referido «Work-book». Para uma descrição das técnicas eficazes de investigação e desenvol-vimento de evidências para o escla-recimento de aspectos particulares que se colocam à investigação das fusões, torna-se útil a consulta do «ICN Investigative Techniques Handbook for Merger Review». O «The ICN Recommended Practices for Merger Notification and Review Procedures» (http://www.internationalcompetitionnet

work.org/media/library/conference_1st_naples_2002/icnnpworkinggroupguiding.pdf), refere-se aos aspectos processuais de notificação e revisão. Diversos tópi-cos abrangidos pelas práticas reco-mendadas relacionam-se com o quadro legal para a análise das fusões efectivas. Em particular, as práticas relacionadas com a transparência, os poderes da entidades supervisoras, a confidencia-lidade e a conduta da investigação da fusão, são dimensões relevantes para a revisão do quadro legal das fusões (trad. adap.). - DOCUMENTOS RELACIO-NADOS: extraído de «ICN Merger Guidelines Workbook», disponível em: http://www.internationalcompetitionnetwork.org/media/library/conference_5th_capetown_2006/ICNMergerGuidelinesWorkbook.pdf; «ICN Investigative Techniques Handbook for Merger Review», disponível em: http://www.internationalcompetitionnetwork.org/media/library/conference_4th_bonn_2005/Investigative_Techniques_Handbook.pdf . - Contém: I. The Legal Framework for Competition Merger Analysis: A. The purpose of competition law merger analysis is to identify and prevent or remedy only those mergers that are likely to harm competition significantly; B. A jurisdiction’s merger review law and policy should provide a com-prehensive framework for effectively addressing mergers that are likely to harm competition significantly; C. An agency’s merger analysis should be comprehensive in its assessment of factors affecting the determination of whether a merger is likely to harm competition significantly; II. Use of Market Shares: Thresholds & Presum-ptions: A. Market shares and measures of market concentration play an im-portant role in merger analysis but are not determinative of possible com-petition concerns. Agencies should give careful consideration to market definition and the calculation of market

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shares and market concentration; B. Market shares and measures of market concentration can provide useful initial guidance to help identify mergers that may raise competitive concerns re-quiring further analysis; C. High market concentration and significant increases in market shares brought about by a merger are useful, but generally are not conclusive indicators that a merger is likely to harm competition significantly. Jurisdictions that use market con-centration and/or market shares to presume competitive harm should ensure that any such presumption may be overcome or confirmed by a detailed review of market conditions; III. Entry & Expansion: A. The assessment of firm entry and/or expansion by existing competitors should be an integral part of the analysis of whether a merger is likely to harm competition significantly (e.g., the merged firm could raise prices or reduce output, quality, or in-novation); B. In assessing whether entry and/or expansion would effectively constrain the merged entity, competition agencies should consider whether entry and/or expansion would be: (i) likely; (ii) timely; and, (iii) sufficient in nature, scale and scope. ANÁLISE ECONÓMICA / ASPECTO JURÍDICO / CONCENTRAÇÃO ECO-NÓMICA--Controlo das Concentrações / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Fusão de Empresas / CONCOR-RÊNCIA--Competitividade / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Controlo das Concentrações / INDICADOR ECO-NÓMICO / INVESTIGAÇÃO / LE-GISLAÇÃO / MERCADO / MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO / RECOMENDA-ÇÃO / REGULAÇÃO [5603] FE.808

OFCOM. Office of Communications Review of television advertising and teleshopping regulation : Proposals on advertising distribution, and options for the amount of advertising and tele-shopping [documento electrónico] / OFCOM, Office of Communications. - Adobe Acrobat 7.0 ; 447 KB. - London : OFCOM, 2008. - 145 p. - acedido a 15-05-2008. – http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/rada/rada.pdf . - A 19 de Abril de 2008, o OFCOM publicou uma proposta tendente à simplificação das regras relativas à distribuição da publicidade televisiva durantes as emissões e programas. Tal proposta inclui regras sobre os in-tervalos entre os períodos de publi-cidade bem como restrições aos mesmos em certo tipo de programas. A proposta do OFCOM de revisão da regulação da publicidade na televisão compreende duas partes: Parte 1, Distribuição da Publicidade Televisiva - O OFCOM propõe-se simplificar as regras de distribuição dos anúncios televisivos e está receptivo a opiniões e propostas que incluam: 1- a remoção da regra que requer um intervalo de 20 minutos entre os blocos publicitários durante a emissão de programas; o OFCOM crê que a permissão de flexibilidade para o 'timing' dos intervalos seria não apenas bem acolhida pelos telespectadores, como também permitiria cronometrar os intervalos de acordo com o conteúdo dos programas. Contudo, as regras que limitam o número de blocos publi-citários entre programas seriam man-tidos, conforme se descreve na Parte 2 do processo de consulta da proposta do OFCOM. Em consequência, os Teles-pectadores não mais seriam com-frontados com intervalos publicitários no meio da transmissão de um programa. 2- a remoção ou suavização das regras publicitárias em deter-minados tipos de programas: restrições

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aos intervalos publicitários em docu-mentários, programas de actualidades ou religiosos (outros que não os serviços religiosos) seriam removidos, e os intervalos durante a exibição de filmes seriam permitidos a cada 30 minutos, em vez de um a cada 45 minutos; Parte 2, Quantitativos de Publicidade Televi-siva - O OFCOM está também a com-siderar possíveis alterações nas regras relativas aos quantitativos de publici-dade televisiva. Não faz nenhuma pró-posta concreta nesta altura, mas seriam bem-vindas as sugestões sobre a quan-tidade de publicidade e televendas a per-mitir em televisão e, se deverão per-manecer as regras estritas para a quan-tidade de publicidade permitida nos canais de Serviço Público de Televisão (ITV1, GMTV, Channel 4, Five e S4C) e, ainda, que regras seriam essas. O OFCOM reconhece a possível preocu-pação dos telespectadores sobre a quantidade e intrusão da publicidade televisiva, e está receptivo aos seus pontos de vista, conjuntamente com os dos radiodifusores e anunciantes, bem como às suas propostas para a dis-tribuição e horários de emissão da publicidade televisiva e, também, às possíveis opções de alteração das regras sobre os quantitativos de publicidade. Por outro lado, o OFCOM deve também ter em consideração a contribuição proveniente das receitas da publicidade no pagamento das opções dos serviços televisivos de que os telespectadores desfrutam (trad. adapt. de «Proposals to simplify rules on distribution of TV advertising», 19-03-2008, disponível em: http://www.ofcom.org.uk/media/news/2008/03/nr_20080319). - Contém: SECTION: 1 Summary; 2 Background; 3 Legal considerations; 4 The role of TV Advertising; 5 The evolution of television advertising regulation; 6 Consultation on proposed changes to the rules on the distribution of advertising; 7 Rules on the amount of advertising

and teleshopping: issues for conside-ration; ANNEX: 1 Responding to this paper; 2 European framework for advertising regulation; 3 Rules on the Amount and Distribution of Advertising (current); 4 Impact Assessment; 5 Draft Code on the Amount and Distribution of Advertising ANUNCIANTE / ASPECTO JURÍDI-CO / AUDIOVISUAL--Espaço Áudio-visual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AVALIAÇÃO / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / EMISSÃO DE TELEVISÃO / ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO / FINANCIAMENTO / HORÁRIO / IMPACTO / INQUÉRITO / INTERES-SE PÚBLICO / INTERRUPÇÃO DA EMISSÃO / OFCOM / OPINIÃO / PROPOSTA / PUBLICIDADE / QUES-TIONÁRIO / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / RESTRIÇÃO QUANTITA-TIVA / REVISÃO / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVI-SUAL--Serviços Audiovisuais Lineares / TELESPECTADOR / TELEVENDA / TELEVISÃO [5604] M.669 CARRILHO, Sónia Maia A Criança e a Televisão : contributos para o estudo da recepção / Sónia Maia Carrilho. - [Lisboa?] : BOND, books on demand, 2008. - 231 p : il., tab. quad. e gráficos ; 33 cm. - «A Criança e a Televisão: contributos para o estudo da recepção» pretende ajudar a com-preender o processo de recepção da televisão e a sua implicação no mundo juvenil. Ocupam as crianças, dos 10 aos 16 anos, muito tempo a ver televisão? Qual o género de programas que preferem? Qual a sua opinião sobre os conteúdos televisivos? Em termos de audiência, qual é a mais elevada, a feminina ou a masculina? Qual o efeito

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que a publicidade exerce sobre este público? A escola deverá leccionar um ensino dos media? O recurso ao in-quérito por questionário enquanto ins-trumento para a recolha de dados abrangeu 1093 alunos, com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos, a frequentarem os 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico. Entre as conclusões, salienta-se o poder da televisão como elemento fundamental a ser usado na educação do público infanto-juvenil, partindo do princípio de que deve haver uma acção concertada entre pais, educadores e produtores de televisão, de modo a atingir-se uma relação benéfica entre comunicação e educação (extraído de 'contracapa'). - Edição apoiada pelo GMCS. - Contém: Prefácio; Índice das figuras e dos gráficos; Índice dos quadros; Resumo; Agradecimentos; Introdução: 1. Contextualização do es-tudo; 2. Apresentação do estudo; Primeira Parte: Revisão Bibliográfica; Capítulo 1 - Os media e a globalização; Capítulo 2 - Teoria dos Efeitos: 2.1 A Teoria Hipodérmica; 2.2 A Teoria Crítica da Escola de Frankfurt; 2.3 Herbert Marcuse e a repressão da sociedade no indivíduo; 2.4 Habermas e a prática comunicativa; 2.5 A Teoria da Persuasão; 2.6 Teoria dos Efeitos Li-mitados; 2.7 O Fluxo da Comunicação e a Teoria dos Efeitos Mínimos; 2.8 A Teoria dos Usos e Gratificações; 2.9 Teoria Social Cognitiva; 2.10 A hipótese do Agenda-Setting Function ou Agenda Temática; 2.11 A Hipótese do Distanciamento ou Gap Hyphotesis; 2.12 A produção de notícias como construção da realidade; 2.13 Os Cultural Studies; 2.14 A Teoria Normativa; Capítulo 3 - A criança e a televisão: 3.1 Breve restrospectiva histórica da televisão; 3.2 O impacto da televisão no mundo da criança; 3.3 A televisão versus educação escolar; 3.4 A televisão no quotidiano da criança: audiência, consumos, produção e publicidade; Capítulo 4 - O grande mito

da televisão: tensões dialécticas: 4.1 Objectivo da investigação; 4.2 Hipó-teses de estudo; Segunda Parte: A televisão e a criança; contributos para o estudo de recepção; Capítulo 5 - Opções metodológicas de estudo: 5.1 Proce-dimentos adoptados na recolha de dados; Capítulo 6 - Apresentação dos dados: 6.1 Do equipamento à recepção; 6.2 Programas vistos, preferidos, seus heróis e modo de ver televisão; 6.3 Publicidade; 6.4 Internet em casa e/ou na escola; 6.5 A televisão como construção da realidade; Capítulo 7 - Apreciação crítica dos dados; Com-clusão; Anexos; Bibliografia; Índice das figuras; Índice dos gráficos; Índice dos Quadros ISBN 978-989-8060-06-8 (brochado) : Oferta AUDIÊNCIA / COMUNICAÇÃO / CRIANÇA / DADOS ESTATÍSTICOS / EDUCAÇÃO EXTRA ESCOLAR / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / ESCOLA / ESTUDO DE CASO / FUNÇÃO DA TELEVISÃO / GRUPO ETÁRIO / HISTÓRIA DA TELE-VISÃO / INTERNET--Internauta / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMU-NICAÇÃO / JOVEM / METODOLO-GIA / PROGRAMA DE TELEVISÃO / PERCEPÇÃO / RECEPTIVIDADE / RECEPTOR / TELEVISÃO / TEORIA DA COMUNICAÇÃO [5605] R.177 CENJOR. Relatório de Actividades e Contas, 2007 Relatório de Actividades e Contas 2007 / CENJOR, Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas. - Lisboa : CENJOR, 2008. - p. irr. : il., quadros e tabelas ; 30 cm. - Contém: I - Relatório de Actividades: 1. Introdução; 2. Actividade Formativa; 2.1 Actividade Global e Execução do Plano; 2.2

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Actividade Global - Elementos Esta-tísticos; 3. Cooperação Internacional; 4. Estrutura Orgânica e Pessoal: 4.1 Estrutura Orgânica e Pessoal; 4.2 Quadro de Pessoal e Colaboradores; 5. Instalações e Equipamentos: 5.1 Obras e Instalações; 5.2 Equipamentos; II - Resumo das Contas: 1. Indicadores da Actividade e Gestão Orçamental; 2. Proveitos - Receitas Totais; 3. Custos Totais - Natureza e Blocos; 5. Custos Directos - Programa; 6. Investimentos; III - Documentos de Prestação de Contas: 1. Balanço; 2. Demonstração de Resultados; 3. Mapa dos Fluxos de Caixa; 4. Anexos às Demonstrações Financeiras; 5 Acta da Reunião do Conselho de Administração; 6. Certi-ficação Legal das Contas do Revisor Oficial de Contas; 7. Parecer da Comissão de Fiscalização e Verificação de Contas ISBN (brochado) : Oferta ANÁLISE DE BALANÇOS--Veri-ficação de Contas / ANÁLISE DE CUSTOS E BENEFÍCIOS / BA-LANÇO ECONÓMICO-FINANCEIRO / CENJOR / COOPERAÇÃO IN-TERNACIONAL / FORMAÇÃO PRO-FISSIONAL / GESTÃO FINANCEIRA / INVESTIMENTO / ORÇAMENTO / PARECER / PLANO DE ACTIVI-DADES / RECURSOS HUMANOS / RELATÓRIO E CONTAS [5606] P.P.118 MENDEL, Toby ONU, OSCE, OEA, CADHP : Décla-ration conjointe adoptée en 2007 par le quatre mandataires spéciaux pour la protection de la liberté d'expression / Toby Mendel. - Este texto passa em revista a Declaração conjunta adoptada a 12 de Dezembro de 2007 pelos quatro mandatários especiais para a protecção da liberdade de expressão: o Relator

especial da ONU para a liberdade de opinião e de expressão, o Representante da OSCE para a liberdade dos meios de comunicação social, o Relator especial da OEA para a liberdade de expressão e o Relator especial da Comissão africana dos Direitos do Homem e dos Povos (CADHP) para a liberdade de ex-pressão. Durante os anos precedentes, a Declaração conjunta abordava várias temáticas. A Declaração de 2007 con-centra-se só num ponto: a diversidade da radiodifusão. Desde 1999 que os três mandatários especiais da ONU, OSCE e OEA adoptam todos os anos uma declaração comum com a assistência da ARTIGO 19, campanha mundial em prol da liberdade de expressão. O relator especial da Comissão africana dos Direitos do Homem e os Povos para a liberdade de expressão juntou-se a eles em 2006 (ver ÍRIS 2006-3: de 3, ÍRIS 2005-2: 2 e ÍRIS 2004-2: 6). A Declaração conjunta versa a cada ano temas diferentes. No passado, abordou assuntos como a difamação, a regulação da radiodifusão, o acesso às informações detidas pelos poderes pú-blicos, a legislação em matéria de confidencialidade, as medidas relativas à Internet, a luta contra o terrorismo, a transparência das instâncias públicas nacionais e internacionais, a liberdade de expressão e as tensões culturais e/ou religiosas. Para debater a diversidade da radiodifusão, a temática central do ano 2007, os mandatários, acompanhados de peritos de primeiro plano, encontraram-se pela primeira vez em 2002. Poderá conhecer o texto da Declaração con-junta, unicamente disponível em língua inglesa, através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11186 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 2-3

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ARTIGO 19 / CADHP-COMISSION AFRICAINE DES DROITS DE L'HOMME ET DES PEUPLES / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DECLA-RAÇÃO / DIREITOS HUMANOS / GRUPO DE PERITOS / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / MANDATO / OEA / ONU / ORGANIZAÇÃO INTERGO-VERNAMENTAL / OSCE / PLURA-LISMO / RADIODIFUSÃO / REPRE-SENTAÇÃO [5607] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européenne des Droits de l'Hom-me : Affaires Voskuil c. les Pays-Bas et Tillack c. Belgique / Dirk Voorhoof. - Em dois recentes contenciosos, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem defendeu vivamente o direito à não divulgação dos fontes jornalísticas, conforme se estipula no artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem. No âmbito do contencioso que opõe Voskuil c. a Holanda, o direito de não divulgação das fontes jornalísticas foi recusado ao senhor Voskuil re-lativamente a dois artigos que escerveu para o jornal 'Sp!ts'. O jornalista foi detido durante mais de duas semanas a fim de forçá-lo a fornecer informações relativas a estes artigos. Durante o processo em curso e relativo a três indivíduos acusados de tráfego de armas, a defesa tinha instado o Sr. Voskuil a comparecer como testemunha. O Tribunal, então, havia ordenado ao jornalista que revelasse a identidade das suas fontes, no interesse dos acusados e para a integridade da polícia e das autoridades judiciais. O Sr. Voskuil invocou o seu direito a guardar silêncio (zwijgrecht), na sequência do qual o Tribunal viria a ordenar a sua detenção imediata.Só duas semanas mais tarde é que o Tribunal de Recurso faria sus-pender a detenção do interessado. Tinha

considerado que as informações dadas pelo jornalista nos seus artigos eram pouco prováveis e que o testemunho do Sr. Voskuil não apresentava interesse relevante no âmbito do procedimento judicial sobre o tráfico de armas. Em Estrasburgo, o Sr. Voskuil tinha apre-sentado queixa por violação do seu direito à liberdade de expressão e vio-lação da liberdade da imprensa, em conformidade com o artigo 10 da Convenção. O Tribunal Europeu recor-dou que a protecção das fontes jorna-lísticas é uma das pedras angulares da liberdade da imprensa, como o confir-mam vários instrumentos internacio-nais, como a Recomendação n°R (2000) 7 do Comité dos Ministros do Conselho da Europa. O outro contencioso refere-se ao jornalista H. M. Tillack, que apresentou queixa por violação, por parte das autoridades belgas, do seu di-reito à protecção das fontes jornalísticas. Tillack, um jornalista que trabalha em Bruxelas para a revista semanal 'Stern', foi considerado suspeito de ter cor-rompido um funcionário europeu a quem teria entregue 8.000 euros em troca de informações confidenciais rela-tivas a inquéritos em curso em ins-tituições europeias. O OLAF, o Serviço europeu de luta antifraude, abriu então um inquérito a fim de identificar a pessoa que havia divulgado estas in-formações ao jornalista. Como o OLAF não teve êxito em desmascarar o fun-cionário na origem da fuga, as autoridades judiciais belgas abriram um inquérito por presumível violação do segredo profissional e corrupção de funcionário. A 19 de Março de 2004, o domicílio e o escritório do senhor Tillack foram revistados e a quase totalidade dos documentos e instru-mentos de trabalho do requerente foi apreendida e posta sob custódia judicial (dezasseis caixas de documentos, duas caixas de arquivos, dois computadores, quatro telefones portáteis e um móvel metálico). Tillack recorreu ao Tribunal

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Europeu dos Direitos do Homem após o Tribunal supremo belga ter rejeitado a sua queixa, em conformidade com o artigo 10 da Convenção. O Tribunal Eu-ropeu fez questão de observar que o direito de um jornalista a não revelar as suas fontes não podia ser considerado como um simples privilégio que se pode atribuir ou recusar em função do carácter lícito ou ilícito dessas mesmas fontes. Mais informação sobre este dois casos está patente no acordão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 3-4 ACORDO INTERNACIONAL / BÉL-GICA / CONTENCIOSO / DECISÃO / FONTE DE INFORMAÇÃO / HO-LANDA / JORNALISTA / LIBERDA-DE DE IMPRENSA / PROTECÇÃO DO JORNALISTA / QUEIXA / RE-CURSO CONTENCIOSO / SEGREDO PROFISSIONAL / TRIBUNAL EURO-PEU DOS DIREITOS DO HOMEM [5608] P.P.118 SWART, Ewoud Comité de Ministres [du Conseil de l'Europe] : Déclaration sur la protection de la dignité, de la sécurité et de la vie privée des enfants sur l'Internet / Ewoud Swart. - No passo 20 de Fevereiro de 2008, o Comité de Ministros do Con-selho da Europa adoptou uma decla-ração sobre a protecção da dignidade, da segurança e da vida privada das crianças na Internet. Esta declaração versa essencialmente os conteúdos que as crianças podem criar por si próprias na Internet, bem como qualquer tipo de

vestígios online que possam deixar (ficheiros, arquivos e manipulações e-fectuadas). "Estamos empenhados em agir de modo a que as nossas crianças possam utilizar a Internet com toda a segurança e que a Internet não possa ser utilizada contra eles" declarou Maud de Boer-Buquicchio, Secretária-Geral asso-ciada do Conselho da Europa. O Comité está consciente que a Internet será para as crianças um instrumento essencial no âmbito das suas actividades diárias. A possibilidade de as crianças deixarem na Internet dados de carácter pessoal relevante (como os sítios Web de contactos, designado por 'networking' e que recentemente se têm vulgarizado) multiplicou-se e os menores não têm, frequentemente, consciência das reper-cussões da sua utilização. Por con-seguinte, o rastreabilidade das activi-dades das crianças na Internet pode expô-las a actos delituosos de outrém, como solicitações para fins sexuais ou outras actividades ilícitas ou preju-diciais, como discriminações, humilha-ções, molestações e outros formas de perseguição. O Comité está consciente, para além disso, da tendência nascente de certos tipos de instituições, como os estabelecimentos de ensino e os em-pregadores potenciais, em procurar in-formações sobre as crianças e os jovens quando têm de tomar decisões im-portantes para a vida destes. As crianças devem, consequentemente, ser protegi-das contra qualquer possibilidade de os seus dados de carácter privado serem conservados de maneira permanente por terceiros. Para complemento desta informação poderá aceder à declaração do Comité de ministros disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11174 e, também, à Recomendação REC(2006)12 do Comité de ministros, adoptada a 27 de Setembro de 2006 e que se encontra acessível em : http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11176

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In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - mº 4 (2008), pp. 4-5 ACESSO À INFORMAÇÃO / CON-SELHO DA EUROPA / CONSELHO DE MINISTROS / CRIANÇA / DE-CLARAÇÃO / DIGNIDADE / ESTA-DO MEMBRO / INTERNET--Inter-nauta / INTERNET--Difusão da Infor-mação / JOVEM / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PROTECÇÃO À JUVEN-TUDE / RECOLHA DE DADOS / RECOMENDAÇÃO / SEGURANÇA / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / VIDA PRIVADA [5609] P.P.118 MCGONAGLE, Tarlach Comité des Ministres : Déclaration sur le dividende numérique et l'intérêt général / Tarlach McGonagle. - No dia 20 de Fevereiro de 2008, o Comité dos Ministros (CM) do Conselho da Europa adoptou uma declaração sobre a alo-cação e gestão do dividendo digital e o interesse geral. O dividendo digital é entendido como "o espectro rádioeléc-trico libertado pela transição para um ambiente digital". No seu preâmbulo, a declaração sublinha a necessidade de salvaguardar os objectivos essenciais de interesse geral no ambiente digital e de o fazer de modo que as estratégias de transição para o digital e a alocação e a gestão do espectro permitam criar um equilíbrio entre os objectivos económi-cos e os do interesse geral (por exemplo, pela promoção do pluralismo e da diver-sidade cultural e linguística e o acesso do público aos serviços audiovisuais). O texto do preâmbulo reconhece que o dividendo digital constitui uma opor-tunidade para os radiodifusores " de-senvolverem e alargarem significativa-mente os seus serviços". O CM está

igualmente consciente da "importância que todos os esforços sejam empre-endidos no sentido de assegurar a todos o acesso efectivo e equitativo aos novos serviços de comunicações, à educação e ao saber, especialmente com o objectivo de evitar a exclusão digital e de reduzir ou, idealmente, preencher a fractura digital". Esta declaração visa recordar as medidas da Recomendação Rec(2003)9 do CM, destinada a promover a con-tribuição democrática e social da ra-diodifusão digital, bem como da Reco-mendação Rec(2007)3, sobre a missão dos meios de comunicação social de serviço público na sociedade da in-formação (ver ÍRIS 2007-3: 5). Re-conhece que os Estados levaram a efeito políticas diferentes, o que é um seu direito, e que os esforços empreendidos a nível internacional para harmonizar as abordagens do dividendo digital podem, por conseguinte, ser difíceis de aplicar em termos práticos. O texto da decla-ração está disponível para consulta em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11185. Consulte também o dosssier electrónico do GMCS com a cota FE.768, disponível nesta mesma base de dados sob o número de registo [MFN] 5515. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 5 ACESSO À INFORMAÇÃO / AS-PECTO SOCIAL / CONSELHO DA EUROPA / CONSELHO DE MINIS-TROS / DECLARAÇÃO / DEMOCRA-CIA / DVB / ESPECTRO RADIOE-LÉCTRICO / IGUALDADE DE O-PORTUNIDADES / INTERESSE GE-RAL--Serviço de Interesse Geral / INTERESSE PÚBLICO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / UM-DANÇA TECNOLÓGICA / POLÍTICA DO AUDIOVISUAL / POLÍTICA DAS TELECOMUNICAÇÕES / RADIODI-FUSÃO / RECOMENDAÇÃO / SER-

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VIÇO PÚBLICO / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO [5610] P.P.118 MCGONAGLE, Tarlach Commission européenne contre le racisme et l'intolérance : Propositions en rapport avec les médias dans les rapports sur le racisme dans les nou-veaux pays / Tarlach McGonagle. - A comissão europeia contra o racismo e a intolerância (ECRI) acaba de publicar quatro novos relatórios no âmbito do seu terceiro processo de monitorização das leis, políticas e práticas que visam combater o racismo nos Estados-Membros do Conselho da Europa. Os relatórios sobre os países, que se referem a Andorra, à Letónia, aos Países Baixos e à Ucrânia, contêm recomen-dações específicas para os meios de comunicação social. Diversas recomen-dações são retomadas, como nos relatórios precedentes (ver ÍRIS 2005- 7: 3). Por exemplo, as autoridades nacionais são convidadas a incentivar as iniciativas dos meios de comunicação social e os jornalistas a sensibilizar o público para os direitos do homem em geral e, mais particularmente, sobre as questões do racismo e de discriminação racial (Andorra: parágrafo 71; Ucrânia: parágrafo 104). Nos relatórios é possível encontrar, igualmente, repetidos convi-tes à criação de órgãos independentes (não judiciais), cuja missão seria re-colher as queixas apresentadas contra os meios de comunicação social (Andorra: parágrafo 71; Ucrânia: parágrafo 104). No caso dos Países Baixos, o ECRI recomenda às autoridades h-landesas que continuem a a apoiar o Bureau de queixas para a discriminação na Internet (parágrafo 99). O potencial papel dos meios de comunicação social nos me-canismos de auto-regulação que visam tratar os discursos intolerantes surge no

relatório sobre a Letónia (parágrafo 106). Mais informação sobre este tema disponível nos idiomas francês e inglês através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=10191 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 6 ANDORRA / AUTO-REGULAÇÃO / CONSELHO DA EUROPA / COMU-NICAÇÃO SOCIAL / DISCRIMINA-ÇÃO / ECRI / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / FUNÇÃO DO JORNA-LISTA / HOLANDA / INTERNET--Difusão da Informação / JORNALISTA / LETÓNIA / MEIOS DE COMUNI-CAÇÃO SOCIAL / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / RACISMO / RECO-MENDAÇÃO / RELATÓRIO / UCRÂ-NIA / XENOFOBIA [5611] P.P.118 SPOERHASE-EISEL, Nicole Cour de Justice des Communautés euro-péennes : Reconnaissance de la validité des critères nationaux de contrôle et de signalisation des films / Nicole Spoer-hase-Eisel. - No âmbito de uma questão prejudicial introduzida pelo Landgericht (tribunal regional - LG) de Coblence (ver ÍRIS 2006-9: 5), o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias de-cidiu que o artigo 28º CE não se opunha a uma regulamentação nacional que, proíbe a venda e a cedência por cor-respondência de videogramas que não tenham sido objecto por parte da au-toridade regional competente de um controlo e de uma classificação para fins da protecção dos menores, excepto se se comprovar que o procedimento de con-trolo, classificação e etiquetagem dos videogramas estabelecida por tal regu-lamentação não seja facilmente aces-sível ou não possa ser concluído em

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prazos razoáveis. O acordão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias sobre esta matéria está consultável nos idiomas de trabalho da UE em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11188 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 6-7 ALEMANHA--Regiões da Alemanha / AUDIOVISUAL--Política do Audiovi-sual / CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA / DECISÃO / DIREITO COMUNITÁ-RIO--Direito Comunitário-Direito Na-cional / DIREITO COMUNITÁRIO--Tratado CE / DVD / FILME / MERCADO ÚNICO--Livre Circulação de Mercadorias / ORGÃOS DE RE-GULAÇÃO / PROTECÇÃO À INFÂN-CIA / RESTRIÇÃO AO COMÉRCIO / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS CO-MUNIDADES EUROPEIAS / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Euro-peia / VÍDEO [5612] P.P.118 ANGELOPOULOS, Christina Commission européenne : Enquête sur le financement des diffuseurs du service publique national / Christina Angelo-loupoulos. - A Comissão acaba de encerrar o seu inquérito sobre o finan-ciamento do VRT (Vlaamse Rádio - em Televisieomroep - radiotelevisão fla-menga). Em 2004, vários concorrentes do sector privado tinham apresentado queixa e um inquérito preliminar aberto pela Comissão havia concluído que o regime de financiamento do VRT in-fringia as regras do Tratado CE sobre os auxílios estatais. Estas dispõem, com efeito, que as subvenções causam uma distorção da concorrência e que são incompatíveis com o mercado comum (artigo 87º). As medidas de finan-

ciamento do VRT existiam já antes da entrada em vigor do Tratado CE e, por conseguinte, enquadravam-se na figura de "ajudas existentes", conforme o artigo 88º (1). Consequentemente, a Comunicação nada podia fazer contra as ajudas já transferidas, mas podia exigir apenas que as "medidas adequadas" fossem tomadas para assegurar a conformidade com o Tratado. As autoridades belgas empreenderam uma série de modificações legislativas em 2005 e 2006. Contudo, num parecer prévio for-mulado em Julho de 2006, a Comissão pediu à Bélgica que apresentasse esclarecimentos suplemen-tares, nomeadamente em matéria de definição da missão de serviço público (em relação também aos novos serviços de meios de comunicação social), vigilância e controlo eficazes das obrigações de serviço público, bem como instaurasse mecanismos adequa-dos contra qualquer sobrefinanciamento dos custos ligados às suas actividades de serviço público (ver ÍRIS 2006-8: 8). O comunicado de imprensa da Comissão relativo a este assunto, de 27 de Fevereiro de 2008, está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11180 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 7-8 AUDIOVISUAL--Política do Audio-visual / AUXÍLIO DO ESTADO / BÉLGICA--Regiões e Comunidades da Bélgica / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / CONCORRÊN-CIA--Política da Concorrência / DI-REITO COMUNITÁRIO--Controlo dos Auxílios Estatais / ESTAÇÃO DE RA-DIODIFUSÃO / FINANCIAMENTO / INQUÉRITO / LEGISLAÇÃO / MER-CADO INTERNO--Mercado Único / PAÍSES CE / RADIODIFUSÃO / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA--Queixa à Comissão / SECTOR PRI-

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VADO / SECTOR PÚBLICO / SER-VIÇO PÚBLICO / UNIÃO EURO-PEIA--Tratado da União Europeia / VRT [5613] P.P.118 VAN GOMPEL, Stef Commission européenne : Premier suivi de la recommandation de 2005 relative à la musique en ligne / Stef van Gompel. - A 7 de Fevereiro de 2008, a Comissão Europeia publicou um relatório que resume as conclusões do primeiro acompanhamento da Recome n-dação da Comissão 2005/737/CE, de 18 de Outubro de 2005, relativa à gestão colectiva transfronteiras do direito de autor e dos direitos conexos no domínio dos serviços lícitos de música em linha (ver ÍRIS 2005-10: 5). Na sequência do seu convite de 17 de Janeiro de 2007 para apresentação de observações, a Comissão fundamentou o seu relatório nas oitenta e nove respostas prove-nientes das sociedades de gestão colec-tiva, dos editores, dos utilizadores e dos Estados-Membros. O acompanhamento visava, em primeiro lugar, determinar se a recomendação produziria um impacto positivo no mercado da concessão das licenças de serviços de música em linha para o conjunto do território da União Europeia. Para esse efeito, o relatório oferece uma visão global de uma série de iniciativas de concessão de licenças, válidas para o conjunto da UE, e que foram tomadas ou anunciadas desde a adopção da recomendação. Além disso, este documento tem em conta a assinatura do primeiro contrato de licença de utilizador final válido no território da UE, e aguarda a conclusão de outros acordos deste tipo num futuro próximo. Por último, o relatório reca-pitula diversos obstáculos com os quais os detentores poderiam ser confron-tados, considerando as disposições de

concessão de licenças válidas para o conjunto da UE. A Comissão constata a emergência, no momento actual, dum mercado europeu de música em linha, e do papel que parece ter desempenhado a Recomendação nessa expansão. Poderá aceder ao conteúdo do relatório-síntese, em língua inglesa, e a que se faz referência nesta notícia através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11172 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 8-9 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / COMISSÃO EUROPEIA—Poder de Execução / CONTRATO / DIGITAL / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / GESTÃO DE DIREITOS EM AM-BIENTE DIGITAL / INDÚSTRIA FO-NOGRÁFICA / LICENÇA / MERCA-DO INTERNO--Mercado Único / MÚSICA / RECOMENDAÇÃO / RE-LATÓRIO [5614] P.P.118 MARCOS, Laura, et al. Nouvelle loi sur le cinéma / Laura Marcos / Enric Enrich. - A 28 de Dezembro de 2007, o Parlamento espanhol, finalmente, adoptou a lei 55/2007 relativa ao cinema (lei sobre o cinema). Após numerosos debates e negociações, este texto controverso foi adoptado na sequência de um consenso geral. Inclui cinco das seis alterações introduzidas pelo Senado. A formulação final retoma a maior parte das mudanças que se introduziu no projecto de lei. A alte-ração mais controversa estabelece que, de modo que seja considerado como uma produção espanhola, 75% da distribuição de um filme deve ser

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espanhola ou provir de um outro Es-tado-Membro da UE e que, em todos os casos, o director deverá ser espanhol ou europeu. Esta última disposição foi ob-jecto de uma controvérsia porque, an-teriormente, um filme podia ser consi-derado como espanhol quando 75% da sua distribuição fosse espanhola ou europeia, independentemente da nacio-nalidade do director. Convém igual-mente assinalar algumas das outras alte-rações, como as quotas de projecção, que impõem a projecção de uma per-centagem específica de filmes europeus, mas introduzem igualmente uma certa flexibilidade na medida em que esta deve ser calculada com base nos ca-lendários de projecção e não no número de dias de projecção. Outra medida a mencionar: as cadeias de televisão terão por obrigação de investir apenas 5% das suas receitas brutas na produção de filmes europeus, contra 6% de acordo com a proposta inicial. Por último, convém também mencionar a disposição relativa à criação, prevista em 2009, de um fundo específico para o cinema, que beneficiará as línguas oficiais espa-nholas. A dotação máxima deste pro-jecto será de 11 milhões de euros por ano. Será suportada pelo orçamento do Estado, assim como por cada comu-nidade autónoma para a sua própria língua. A lei em apreço pode ser con-sultada no idioma originário através da seguinte URL: http://merlin.coe.obs.int/redirect.php?id=11183 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européenne de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - nº 4 (2004), pp. 12-13 AUDIOVISUAL--Política do Audio-visual / CINEMA / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL / ESPANHA--Regiões de Espanha / ESTAÇÃO DE TELE-VISÃO / FILME / INVESTIMENTO / LEGISLAÇÃO--Lei / LÍNGUA MA-TERNA / PAÍSES CE / PARLA-

MENTO / PRODUÇÃO CINEMATO-GRÁFICA / QUOTA [5615] P.P.118 BLOCMAN, Amélie Mise en place de la commission pour une nouvelle télévision publique / Amélie Blocman. - Após ter anunciado a provável supressão da publicidade nos canais públicos (ver ÍRIS 2008-2: 12), o Presidente da República francesa, Nicolas Sarkozy, decidiu criar uma comissão para a nova televisão pública. Composta por deputados e profissionais do sector e presidida por Jean-François Copé, esta comissão deverá propôr «uma nova identidade para o serviço público audiovisual da era digital, e apresentar propostas que permitam ao governo redigir o novo caderno de missão e de encargos do grupo'France Television'. Proporá, igualmente, as modalidades de financiamento do novo modelo económico da televisão pú-blica». Quatro grupos de trabalho foram constituídos aquando da sua primeira reunião a 27 de Fevereiro de 2008: sobre o modelo cultural da futura televisão pública, o seu modelo eco-nómico, o desenvolvimento e as diver-sificações e, por último, sobre a sua governanção. A primeira tarefa da comissão é reflectir sobre o financia-mento da France Television para 2008 e 2009, a fim de compensar as suas perdas receitas publicitárias. Os comunicados de imprensa emanados do Eliseu sobre esta matéria estão disponíveis, res-pectivamente, nas seguintes URL's: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11197 e http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11198

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In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 14 AUDIOVISUAL--Política do Audio-visual / CANAL DE TELEVISÃO / CONCESSÃO DE SERVIÇOS--Con-trato Público / EMPRESA PÚBLICA / FINANCIAMENTO / FRANÇA / FRANCE TELEVISION / GRUPO DE PERITOS / GRUPO DE TRABALHO / MODELO / PRESIDENTE DA REPÚ-BLICA / SERVIÇO PÚBLICO / TE-LEVISÃO [5616] P.P.118 BLOCMAN, Amélie Le CSA demande une simplificaton des relations producteurs/diffuseurs / Ame-lie Blocman. - O CSA (Conselho superior do audiovisual) participou no debate sobre a diminuição das relações produtores/difusores, lançado por Chris-tine Albanel - ministra francesa da Cultura e da Comunicação - no final de 2007 (ver ÍRIS 2007-10: 13). Elaborando um balanço "contrastante" das relações produtores/difusores desde 2001, data dos designados decretos 'Tasca' que regulamentaram as obriga-ções de produção dos canais, o CSA pediu uma regulamentação “mais sim-ples e mais ligeira, reservando um lugar acrescido ao diálogo interprofissional e à regulação”. Assim, se os objectivos almejados pelos mecanismos de contribuição dos editores de serviços à produção audiovisual permanecem váli-dos, devem, de acordo com o Conselho, completar-se pelo crescimento dos gru-pos audiovisuais, condição chave do desenvolvimento do conjunto do sector, bem como pela simplificação das suas regras. Além disso, o Conselho diz-se consciente da necessidade de administrar as obrigações dos serviços

lineares, a fim de ter em conta o novo contexto técnico e económico. O documento intitulado «Les relations entre pro-ducteurs et éditeurs de services de télévision : le point de vue du Conseil» está disponível para consulta em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11199 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 14-15 AUDIOVISUAL--Política do Audiovi-sual / CANAL TEMÁTICO / CONCORRÊNCIA--Competitividade / CSA-CONSEL SUPÉRIEUR DE L'AU-DIOVISUEL / DEBATE / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FRANÇA / GO-VERNANTE / INDÚSTRIA AUDIO-VISUAL / MERCADO INTERNA-CIONAL / PLANEAMENTO DO DE-SENVOLVIMENTO / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL / PRODUTOR AU-DIOVISUAL / QUOTA / RADIO-DIFUSÃO / TELEVISÃO [5617] P.P.118 GOLDBERG, David Fin de la saga de la classification du jeu vidéo Manhunt 2 / David Goldberg. - No seguimento da decisão tomada em Junho de 2007 pelo British Board for Film Classification (Comissão britânica de classificação de filmes - BBFC) de não atribuir certificação (ver ÍRIS 2007-7: 14), ao jogo de vídeo 'Manhunt 2', criado pela Rockstar Games para as consolas de jogos PS2 e Nintendo Wii, o mesmo não podia ser distribuído legalmente no Reino Unido. Uma versão revista do jogo viu igualmente ser-lhe recusada a certificação. A principal razão invocada pelo BBFC era a violência sistemática para com os seres humanos veiculada pelo referido

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jogo. Contudo, como sublinhava um artigo publicado no 'Times', não havia tido nenhuma dificuldade em adquirir um exemplar online. A 10 de Dezembro de 2007, a decisão do BBFC foi infirmada pela Vídeo Appeals Com-mittee (VAC - Comissão de recursos de vídeo), de acordo com a qual o jogo poderia ver ser-lhe atribuída uma certificação e ser assim legalmente distribuído. A decisão do VAC foi tomada por quatro votos contra três. O BBFC, então, pediu autorização para interpor um recurso jurisdicional contra esta decisão, principalmente pelo facto de que a interpretação do prejuízo causado pela VAC em relação à lei relativa a registos vídeos de 1984 ser inexacta. Esta autorização foi-lhe concedida a 21 de Dezembro de 2007. O juiz Wyn Williams do Tribunal Superior considerou defensável o argumento do BBFC segundo o qual, embora ambas as partes admitissem que 'Manhunt 2' não era apropriada a um público infantil, a emissão de um certificado teria faci-litado a sua utilização por menores. «Tive em conta o interesse público do elevado risco de prejuízo causado às crianças», declarou juiz Williams. De acordo com a Rockstar Games, 'Manhunt 2' respeitava «perfeitamente as condições fixadas pela classificação de outros divertimentos destinados a pessoas com mais de dezoito anos». Três documentos enriquecem a informação veiculada por esta notícia: «BBFC Classification Decision», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11200; «British Board of Film Classification R. (on the application of) v Video Appeals Committee [2007] EWHC 3198 (Admin)», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11177; e, «The Law Gazette, R (on the application of British Board of Film Classification) v Video Appeals Committee: QBD (Admin)», disponível em:

http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11178 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 15-16 AUDIOVISUAL--Política do Audiovi-sual / BBFC-BRITISH BOARD OF FILM CLASSIFICATION / CLAS-SIFICAÇÃO ETÁRIA / CONTEN-CIOSO / CONTEÚDO / DECISÃO / DEFESA DO CONSUMIDOR / JOGO ELECTRÓNICO / ORGÃO DE RE-GULAÇÃO / PROTECÇÃO À INFÂN-CIA / RECURSO CONTENCIOSO / REINO UNIDO / TRIBUNAL [5618] P.P.118 SANTOS, Luis António Concours relatifs à l'attribution des concessions de télévision numérique terrestre / Luis António Santos. - A Portaria nº 207-A/2008 relativa à atribuição das concessões de televisão digital terrestre já foi publicado no jor-nal oficial (Diário da República). Este documento prevê dois concursos públicos distintos: o primeiro incide sobre a concessão de uma licença de cobertura nacional, relativo ao multiplex A, para a transmissão de programas emitidos por televisão não sujeitos um acesso condicional. O segundo refere-se à concessão, a uma única e mesma entidade, de uma autorização de uti-lização de cinco frequências destinadas à transmissão de canais de televisão submetidos, ou não, a acesso condi-cional (dois entre eles correspondem a licenças de cobertura nacional, ligados aos Multiplexes B e C, e os três outros asseguram uma cobertura parcial do território pelos Multiplexes D, E e F). O Governo português, em substância, optou por adoptar um sistema a dois níveis, que propõe ao mesmo tempo a

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televisão gratuita e a televisão a pagamento. Os candidatos dispõem de quarenta dias (a contar de 25 de Fevereiro de 2008) para apresentar os seus processos e o candidato selec-cionado para as licenças de televisão a pagamento será obrigado, num prazo de quarenta e dois meses, a satisfazer as obrigações seguintes: a) assegurar a cobertura pelos Multiplexeso B e C de 75% da população do país, garantindo ao mesmo tempo uma proporciona-lidade equilibrada entre o conjunto das regiões e os distritos continentais e insulares; b) assegurar, para os Multi-plexes D, E e F, a cobertura de 75% da população actual numa zona (costeira) predefinida (anexo I). A duração de validade das licenças será de quinze anos, renováveis para um período equi-valente. Pode consultar a Portaria nº 207-A/2008, nos idomas potuguês e inglês, através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11171 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 19 ACESSO CONDICIONAL / AUDIO-VISUAL--Política do Audiovisual / CONCESSÃO DE SERVIÇOS--Com-trato Público / CONCURSO / DVB-T / LICENÇA / LEGISLAÇÃO--Portaria / MÉDIO PRAZO / PAY-TV / POLÍ-TICA GOVERNAMENTAL / PLATA-FORMA DIGITAL / PORTUGAL / TELEVISÃO--Teledisribuição / TELE-VISÃO GENERALISTA / TRANS-MISSÃO NUMÉRICA [5619] P.P.118 PROSSER, Tony Annonce par le régulateur de nouvelles mesures de protectin des consom-mateurs pour les téléspectateurs par-

ticipant à des emissions / Tony Prosser. - Durante do ano 2007, o Reino Unido conheceu uma série de grandes escândalos a respeito da participação de telespectadores em emissões que, principalmente, se ficaram a dever à utilização de serviços telefónicos fac-turados a preços acrescidos (ver ÍRIS 2007-8: 11 e ÍRIS 2007- 10: 15). A autoridade de regulação das comunica-ções, o Ofcom, tinha, consequente-mente, infligido aos radiodifusores multas cujo montante total ascendia 3,5 milhões de libras; ademais, tinha tam-bém encomendado um relatório sobre as práticas dos radiodifusores, que havia concluído que a utilização destes servi-ços apresentava defeitos estruturais. O Ofcom decidiu levar a efeito um conjunto de recomendações do relatório. No futuro, todas as licenças dos rádio-difusores televisivos prevêem a res-ponsabilidade directa destes em relação a qualquer comunicação com o público, quando tais mecanismos de comunica-ção façam parte integrante das emissões. Esta disposição será aplicável ao con-junto dos meios de comunicação, in-cluindo a telefonia, os correios electró-nicos e postais, bem como outros modos de comunicação por Internet. Além dis-so, os serviços telefónicos facturados preços acrescidos utilizados aquando de concursos ou para proceder a votações, estarão sujeitos a um dispositivo de verificação confiado a terceiros. De acordo com o Ofcom, os radiodifusores não tinham a plena consciência, no passado, dos sistemas utilizados nas suas emissões e não tinham, por via disso, antecipado os problemas suscep-tíveis de ocorrer. A verificação efectua-da por um terceiro independente refor-çará a confiança do público e alertará rapidamente os radiodifusores para qualquer ausência de conformidade. O relatório intitulado «Participation TV: Part 1» pode ser consultado em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11169

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In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2008), pp. 16 [5620] FE.809 SATTLER, Claus, et alli. The Status of National Licensing Fra-meworks for Mobile TV : A country-by-country Assessment [documento elec-trónico] / edit. Claus Sattler ; Broadcast, Mobile, Convergence Forum. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,17 MB. - Berlin : bmcoforum, 2008. - 37 p. - acedido a 23-05-2008. – http://www.bmcoforum.org/fileadmin/user_upload/Downloads/The_Status_of_National_Licensing_Frameworks_for_Mobile_TV.pdf . - No passado, as actividades de lobbying de regulação do bmcoforum estiveram focalizadas na disponibilidade do espectro radioeléctrico para os serviços de televisão móvel. Para esse efeito, este organismo publicou em Março de 2007 as suas propostas de políticas de gestão do espectro e, ainda em 2007, respondeu às comunicações da Comissão Europeia relacionadas com a televisão móvel e o dividendo digital. Presentemente, vários países europeus iniciaram a disponibilização do espectro destinado à televisão móvel, enquanto outros aguardam ainda o desblo-queamento do mesmo. Até ao momento, regista-se que os quadros regulatórios nacionais evidenciam diferentes aproxi-mações em relação à programação e às abordagens qualitativas. Tendo em vista um panorama detalhado do quadro regulatório nacional para a radiodifusão móvel / televisão móvel na Europa, o bmcoforum solicitou aos seus membros a resposta a um minucioso questionário. Este relatório sumariza as respostas obtidas. Pode ajudar a identificar os

obstáculos e as barreiras a superar para o despoletar de um serviço de sucesso em toda a Europa. Em qualquer dos casos, servirá como base para as acções adicionais de lobbying do bmcoforum, tanto na UE como a nível nacional. Apesar das expectativas relativamente a uma combinação das licenças para frequências, a fim de oferecer um quadro detalhado da variedade de licenciamentos em diferentes países, o questionário era especificamente diri-gido às abordagens para o licenciamento de plataformas. O relatório é o reflexo de pontos de vista subjectivos dos membros do bmcoforum que respon-deram ao questionário. Tal não significa que outros actores do mercado não possam ter pontos de vista alternativos ou complementares, sobre um ou outro aspecto do quadro regulador nacional, tal como se explicíta neste documento (trad. adapt. de 'Scope and background'). - Contém: 1. Scope and background; 2. Summary; 2.1 Overview on considered countries; 2.2 Frequency License; 2.3 Platform License; 2.4 Media License; 2.5 Conclusions; 3. National frame-works: 3.1 Austria; 3.2 Belgium; 3.3 Czech Republic; 3.4 Denmark; 3.5 Estonia; 3.6 Finland; 3.7 France; 3.8 Germany; 3.9 Greece; 3.10 Hungary; 3.11 Ireland; 3.12 Israel; 3.13 Italy; 3.14 Latvia; 3.15 Luxembourg; 3.16 Nether-lands; 3.17 Poland; 3.18 Portugal; 3.19 Spain; 3.20 Sweden; 3.21 Switzerland; 3.22 United Kingdom; 3.23 USA; 4 Authors ACESSO / ALEMANHA / ANÁLISE DA SITUAÇÃO / ASPECTO JURÍ-DICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / ÁUSTRIA / BÉLGICA / CANAL DE TELEVISÃO / DINA-MARCA / ESPANHA / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO--Frequência Ra-dioeléctrica / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / ESTÓNIA / FRANÇA / GRÉCIA / GRUPO DE INTERESSES / HOLANDA / HUNGRIA / INQUÉ-

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RITO / IRLANDA / ISRAEL / ITÁLIA / LETÓNIA / LUXEMBURGO / OPI-NIÃO / PLATAFORMA DIGITAL / POLÓNIA / PORTUGAL / RADIO-DIFUSÃO / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / RELATÓRIO / REPÚBLICA CHECA / SUÉCIA / SUÍÇA / TELE-VISÃO--Televisão Móvel [5621] FE.810 ESPAÑA. Anuário TDT 2007 Anuario TDT 2007 [documento electrónico] / IMPULSA TDT, As-sociación para la Implantaciónn y Dessarrollo de la Televisión Digital Ter-restre en España ; colab. Ministerio de Industria, Turismo y Comercio. - Abobe Acrobat 7.0 ; 11,0 MB. - Madrid : Impulsa TDT, 2007. - 184 p. - acedido a 23-05-2007. – http://www.impulsatdt.es/pdf/ponencias/ANUARIO_TDT_2007.pdf . - A transição para a Televisão Digital Terrestre constitui, provavelmente, o desafio tecnológico-audiovisual mais importante para a sociedade desde o surgimento da televisão, há mais de cinquenta anos. Pela primeira vez na história dos media electrónicos de mas-sas, deixar-se-á de utilizar uma tec-nologia audiovisual para ser substituída por outra nova, não retrocompatível. Tal não aconteceu com a introdução da televisão a cores que, como se recor-darão, foi uma tecnologia de evolução que permitiu durante muitos anos a coexistência pacífica entre utilizadores do 'preto e branco' e os novos teles-pectadores que, a pouco e pouco, se rendiam à cor. A mudança, em menos de cinco anos, das emissões analógicas para as emissões exclusivamente di-gitais, como que configura uma refun-dação do modelo tecnlógico da televisão e afectará a totalidade dos cidadãos que desfrutam massivamente do denomina-

do 'consumo de televisão' que, em 2007, alcançou o record histórico de 223 min./dia. O desafio de um processo tão ambicioso requer o maior apoio a todos os níveis, bem como o maior grau de coordenação entre administrações, agen-tes sociais, operadores de televisão, etc., para minimizar os riscos. São cada vez mais conhecidas as vantagens da tec-nologia digital na televisão terrestre pelos agentes do sector e, cada vez mais, pelos utilizadores finais: um maior número de canais, maior qualidade de imagem e som, outros serviços asso-ciados à televisão e que, além disso, é gratuita. Todavia, aceder a estas van-tagens requer um esforço muito im-portante por parte de todos os actores: dos radiodifusores, dos operadores das infraestruturas de transporte e difusão do sinal e, também dos cidadãos para 'digitalizar' todos os televisores de que dispões nos seus lares. Desde o relançamento da TDT no passado 30 de Novembro de 2005, avançou-se espec-tacularmente nas cifras de vendas de equipamentos, e a penetração e con-sumo de TDT, bem como no incremento a cobertura. O Observatório TDT da IMPULSA vem informando periódica-mente o momento de transição em que se encontram as distintas fases ne-cessárias para que os lares espanhóis se adaptem à nova tecnologia. No final de 2007, a cobertura da TDT superava os 85% de cidadãos, ao nível de vendas de sintonizadores e do consumo de TDT. Estabeleceram-se acções de informação e de promoção com administradores de propriedades e presidentes de comu-nidades de vizinhos para fomentar a adaptação de antenas nos seus edifícios em todas as Comunidades Autonómicas. Por sua vez, o Observatório da TDT sistematizou a recolha de indicadores, activando a captura de indicadores não disponíveis e estabelecendo uma acti-vidade permanente de avaliação do processo. Do ponto de vista institu-cional, também se firmaram acordos de

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colaboração com associações sectoriais dos principais agentes envolvidos no processo de transição. Tudo isto com a colaboração do Ministério da Indústria, Turismo e Comércio. Em definitivo, a IMPULSA TDT converteu-se numa peça-chave como dinamizadora e aglu-tinadora de vontades que agilizam o processo de transição da TDT em Espanha (trad. adapt. de 'Carta del Presidente'). - Contém: Carta del Presidente; 1. Sección Corporativa; 2. Contexto general del sector audiovisual; 3. Regulación y Plan Nacional de Tránsito a la TDT; 4. El proceso de transición: piezas o ámbitos que lo componen y relación entre ellas; 5. Ámbitos de la transición a la TDT: 5.1. Cobertura TDT; 5.2. Adaptación de na-tenas; 5.3. Ventas de equipos TDT (Equipamiento); 5.4. Penetración de la TDT; 5.5. Audiencias de TDT; 5.6. Percepción de los ciudadanos respecto de la TDT; 6. Posicionamiento de la TDT en España y Europa; 7. Principales hitos de dos años de transición; 8. Oferta de canales TDT ANÁLISE CONTEXTUAL / ANÁ-LISE COMPARATIVA / ANTENA / ANUÁRIO / AUDIÊNCIA / AUDIO-VISUAL--Política do Audiovisual / CONSUMO--Consumo de Bens e Serviços / CONSUMIDOR--Comporta-mento do Consumidor / DADOS ES-TATÍSTICOS / DVB-T / ESPANHA--Regiões de Espanha / RADIOELÉC-TRICO / EQUIPAMENTO DE TELE-VISÃO / EUROPA / IMPULSA TDT / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGI-CA / MUDANÇA TECNOLÓGICA / OBSERVATÓRIO / OFERTA / PLA-NO DE DESENVOLVIMENTO / PLA-TAFORMA DIGITAL / RECEPTOR DE TELEVISÃO / REDE E SER-VIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELEC-TRÓNICAS / TELEVISÃO--Teledis-tribuição / TRANSMISSÃO NUMÉRI-CA / VENDAS

[5622] P.P.30 TRAVESSA, Isabel O ano de todos os concursos / Isabel Travessa. - As orientações de Bruxelas na área das comunicações electrónicas estão a fazer mexer o mercado português. E prometem mudanças substanciais, ainda este ano, em várias frentes. Primeiro, na prestação do serviço universal de telecomunicações, onde, depois das advertências da Co-missão Europeia, o Executivo avançou com uma consulta pública - já a decorrer - para o lançamento de um concurso para a atribuição deste serviço a outras operadoras para além da Portugal Te-lecom (através da PT Comunicações), que desde sempre prestou este serviço e onde argumenta ter perdas anuais de 150 milhões de euros. Mas as novidades não se ficam por aqui. Cumprindo o prometido de que o processo da tele-visão digital terrestre avançaria em Fevereiro, lançou nos últimos dias desse mês os respectivos concursos, garan-tindo a passagem para o digital e o switch-off das emissões analógicas no prazo imposto ao nível comunitário: 2012. Ao mesmo tempo, prepara a cor-rida para o quinto canal de sinal aberto, previsto para Agosto. Mas o aumento da concorrência vai ainda mais longe no sector. É que a Anacom deverá lançar, previsivelmente no segundo trimestre deste ano, um concurso para uma li-cença móvel GSM e os leilões de frequências para a banda larga móvel (BWA). 2008 é, de facto, o ano de todos os concursos, como se poderá ver nas próximas páginas In: Comunicações. - Lisboa. - ISSN 0870-4449. - A. 22, nº 185 (Fev-Mar. 2008), pp. 6-14 ANACOM / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BANDA LARGA--Poder de Decisão / CANAL DE TELEVISÃO / COMISSÃO EURO-

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PEIA / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / CONCURSO / DVB-T / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO--Frequência Radioeléctrica / GOVERNO / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLI-CO / MUDANÇA TECNOLÓGICA / REDE E SERVIÇOS DE COMUNI-CAÇÕES ELECTRÓNICAS / SER-VIÇO UNIVERSAL / TELECOMU-NICAÇÃO--Política das Telecomuni-cações / TELEVISÃO / TRANSMIS-SÃO NUMÉRICA [5623] P.P.30 TRAVESSA, Isabel Metas ambiciosas / Isabel Travessa. - Alcançar um ritmo de crescimento ace-lerado nos próximos três anos. Manter uma estrutura accionista estável através de um pacote de benefícios atractivo. Apostar no crescimento orgânico, mas sempre atenta a novas oportunidades de compras. A "nova" Zon Multimédia não perdeu tempo a definir e a avançar com uma estratégia "atacante" In: Comunicações. - Lisboa. - ISSN 0870-4449. - A. 22, nº 185 (Fev-Mar. 2008), pp. 26-29 ACCIONISTA / ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA / ASSEMBLEIA GE-RAL / CONTEÚDO / CONVERGÊN-CIA / EMPRESA DE TELECOMUNI-CAÇÕES / ESTRATÉGIA / ESTRU-TURA ACCIONISTA / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓ-NICAS / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / RECEITA / ZON MULTIMÉDIA [5624] P.P.30 MENDES, Raúl A TV móvel será um sucesso mundial : [afirma] Olivier Coste / entrevista de

Raúl Mendes. - A última edição do Mobile World Congress foi dominada pela televisão móvel. A Alcatel-Lucent, uma das mais entusiastas defensoras deste serviço, apresentou a sua visão sobre o futuro do terceiro ecrã. Defende que a utilização de soluções híbridas poderá impulsionar uma tecnologia que na Europa está manifestamente atrasada comparativamente com o que acontece no Japão ou na Coreia In: Comunicações. - Lisboa. - ISSN 0870-4449. - A. 22, nº 185 (Mar-Abr. 2008), pp. 38-40 ALCATEL-LUCENT / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / CO-REIA DO SUL / DVB / DVB-H / DVB-SH / ECONOMIA DA COMUNICA-ÇÃO--Modelo Económico / ENTRE-VISTA / ESPECTRO RADIOELÉC-TRICO--Frequência Radioeléctrica / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / IN-DÚSTRIA DAS TELECOMUNICA-ÇÕES / JAPÃO / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / NORMA / PAÍSES CE / TELEVISÃO--Televisão Móvel [5625] P.P.29 THOMSON, Stuart Telecom visions / Stuart Thomson. - Os operadores da indústria das telecomuni-cações ainda estão numa fase experi-mental relativamente aos diferentes modelos que façam o negócio do IPTV funcionar. Mas os elementos determi-nantes da estratégia que possibilita a recepção de televisão conjuntamente com outros serviços de comunicações electrónicas estão a emergir In: Cable and Satellite Europe. - London. - nº 274 (Mar. 2008), pp. 8-14 CONVERGÊNCIA / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA DE TELECOMUNICA-

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ÇÕES / ESTRATÉGIA / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNI-CAÇÕES / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / MERCADOS DE CO-MUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / PAÍSES EUROPEUS / PAY-TV / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / TELEVISÃO—Teledistribuição [5626] P.P.116-B DEUTSCH, Joseph, et alli. Mobile TV Supplement / Joseph Deutsch / John Moulding / Philip Hunter. - Neste dossier, que conta com o contributo de vários autores, são abordados os vários desafios que se colocam ao mercado de televisão móvel: a questão da segurança dos conteúdos numa óptica da salvaguarda dos direitos de autor em ambiente digital e as soluções tecnológicas possíveis são objecto dum artigo introdutório do 'sponsor' deste suplemento; John Moulding aborda a questão das normas técnicas para a radiodifusão móvel e a concorrência existente entre a DVB-H e a MediaFLO e procura explicar porque é que na Europa a DVB-H se perfila ainda como a favorita neste embate; por fim, Philip Hunter regressa ao tema da protecção dos conteúdos no mercado de radio-difusão móvel, oferecendo uma pano-râmica das soluções oferecidas pelos diferentes fabricantes de receptores móveis In: New Video Technology: Technology for Multi-platform Video Delivery. - Bristol. - nº [de] (Mar-Apr. 2007), pp. 25-38 CONVERGÊNCIA / CONTEÚDO / DVB-H / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES / MERCA-

DOS DE COMUNICAÇÕES ELEC-TRÓNICAS--Mercado 18 / NORMA / REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA--Norma de Produção / SEGURANÇA / TELEVISÃO--Televisão Móvel [5627] FE.811 GARDAM, Tim, et al. The Price of Plurality : Choice, Di-versity and Broadcasting Institutions in the Digital Age [documento electrónico] / ed. Tim Gardam / David A. L. Levy ; Reuters Institute for the Study of Journalism, Department of Politics and International Relations. - Adobe Acrobat 7.0 ; 936 KB. - Oxford : Oxford University, 2008. - 224 p. - acedido a 27-05-2008. – http://www.ofcom.org.uk/tv/psb_review/psbplurality.pdf . - O princípio de assegurar distintas perspectivas e diferentes pontos de vista está no centro de nosso sistema de radiodifusão actual. A par de um sis-tema de financiamento que proporciona significativos níveis de produção de conteúdos originários do Reino Unido, a pluralidade é central à oferta da qua-lidade, da inovação e da diversidade nos conteúdos que a nossa radiodifusão frequentemente oferece. A pluralidade existe através da vastidão de géneros - não apenas o das notícias, da política e das actualidades, mas igualmente do drama e da comédia, das artes e da educação, programas sobre assuntos factuais ou sobre desporto. Contudo, para um conceito assim tão central à televisão britânica, relativamente pouco tem sido escrito sobre a pluralidade, para além dos círculos estritamente académicos ou entre especialistas e comentadores da indústria. É para essa razão que o Ofcom encomendou ao Reuters Institute for the Study of Journalism a produção de um livro de ensaios que considerasse os temas-

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chave em torno da pluralidade nos radiodifusores de serviço público na perspectiva do futuro rumo ao digital. O resultado é esta publicação. É crucial para nós que consideremos os aspectos aqui abordados. Estamos no ponto inicial do 'switchover' digital, que trará a televisão digital a todo o Reino Unido. Vivemos numa época em que a ra-diodifusão linear é complementada cada vez mais por conteúdos fornecidos através de novas e emergentes plata-formas de distribuição. Tendo em conta este contexto, o Ofcom apenas publicou a fase primeira da sua segunda revisão relativa à radiodifusão do serviço públi-co. É uma questão complexa e, por isso, suscita um filão de interrogações di-ferentes. Como proceder para propor-cionar conteúdos originais de alto nível de acordo com os objectivos do serviço público de radiodifusão? Que papel desempenham as novas plataformas e tecnologias na distribuição ao público? E, naturalmente, qual é o nível mais adequado de pluralidade no sistema complementar e concorrente com a BBC? Este livro traz uma contribuição valiosa para este debate. Ele representa um exercício de pluralidade por direito próprio. Há opiniões diferentes, pontos de vista diversos e que sugerem solu-ções e propostas distintas. O livro for-nece, assim, um patamar para uma reflexão sobre uma importante questão que permanece no cerne de uma ideia de radiodifusão de serviço público, neste tempos tão cruciais (trad. adap. de 'Preface').. - Contém: Preface; The Structure and Purpose of This Book; 1. The Purpose of Plurality; 2. Does Plurality Need Protecting in the New Media Age? 2.1. Plurality and the Broadcasting Value Chain; 2.2. Lessons from the First Communications Act; 2.3. Plurality Preserved: Rethinking the Case for Public Intervention in a New Media Market; 2.4. Public Purpose versus Pluralism? 2.5. Plurality: What Do We Mean by It? What Do We Want

from It? 3. Can the Current System Be Reformed? Views from inside the Broadcasters’ Tent: 3.1. The Curious Outsider; 3.2. The BBC, Viewed from Inside and Out; 3.3. The Remaining Incentives for Commercial Public Service Broadcasting; 3.4. Plurality: Making Room for Competition; 4. Can the Current System Be Reformed? Views from outside the Broadcasters’ Tent; 4.1. Is Plurality really the issue? 4.2. How to Fund Public Service Content in the Digital Age; 4.3. Plurality and the Sustainability of the British Production Industry; 4.4. The Fertile Fallacy: New Opportunities for Public Service Content; 5. Diversity and Democracy: Public Service News in the Online Age; 5.1. Media Diversity and Democracy; 5.2. Impartiality - Why It Must Stay; 5.3. Impartiality - The Case for Change; 5.4. A Diversity of Understanding: The Increasing Importance of Major Public Service Broadcasting Institutions; 6. Public Service Content in an Age of Par-ticipation: The Future of Citizenship, Local News and Local Engagement; 6.1. Citizens and Consumers: Government Online versus Information for Informed Citizenship; 6.2. Bringing the News to Where You Are; 6.3. The Changing Nature of the Local Market; 6.4. It’s Literacy, Jim, But Not as We Know It: Mass Literacy in the Digital Age; 7. Plurality and Democracy in Scotland, Wales and Northern Ireland: 7.1. Broadcasting Policy and the Scottish Question; 7.2. Plural Communities; 7.3. Plurality, Diversity and Localism in Northern Ireland; 8. Children’s Programming: 8.1. On the Future of Children’s Television - A Matter of Crisis? 9. Plurality in the Global Market: Perspectives from Europe and the United States: 9.1. Plurality of Public Service Provision: A European Dimension; 9.2. Public Television and Pluralistic Ideals; 9.3. The Economics of Plurality: Europe and the USA Com-

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pared; 10. The Way Ahead: Towards a New Communications Act; Notes on Contributors ANALISE COMPARATIVA / ANÁ-LISE CONTEXTUAL / ASPECTO ECONÓMICO / ASPECTO JURÍDICO / ASPECTO SOCIAL / CIDADANIA / COMUNIDADE / CONTEÚDO / DEMOCRACIA / DESENVOLVI-MENTO SUSTENTÁVEL / DIFEREN-CIAÇÃO CULTURAL / DIREITO DA INFORMAÇÃO--Pluralismo dos Media / DIGITAL / ECONOMIA DA COMU-NICAÇÃO--Modelo Económico / EDUCAÇÃO PERMANENTE--Litera-cia para os Media / ESTADOS UN-IDOS DA AMÉRICA / EUROPA / FINANCIAMENTO / GÉNEROS TE-LEVISIVOS / INFORMAÇÃO / IN-DEPENDÊNCIA DA INFORMAÇÃO / INTERNET--Difusão da Informação / MERCADO INTERNACIONAL / UM-DANÇA TECNOLÓGICA / OFCOM / PLATAFORMA DIGITAL / PLU-RALISMO CULTURAL / PREVISÃO / PROGRAMA INFANTIL / PROGRA-MAÇÃO TELEVISIVA / SERVIÇO PÚBLICO / REINO UNIDO--Regiões do Reino Unido / TELEVISÃO / TELEVISÃO COMERCIAL [5628] FE.812 KUHR, Martin La chronologie des médias en pleine évolution : Enjeux et défis = Media Windows in Flux : Challenges for Au-diovisual Media Chronology [docu-mento electrónico] / Martin Kuhr. - ed. bilingue. - Adobe Acrobat 7.0 ; 608 KB. - Strasbourg : OEA, 2008. - 8 p. - acedido a 27-05-2008. – http://www.obs.coe.int/oea_publ/iris/iris_plus/iplus4_2008.pdf.fr http://www.obs.coe.int/oea_publ/iris/iris_plus/iplus4_2008.pdf.en

. - Uma vez no mercado, um filme rentabiliza-se e vive, nomeadamente, graças aos acordos firmados sobre a distribuição cronológica dos seus direi-tos. Os aspectos económicos sobre os quais convém então reflectir recordam bastante o corte de um bolo, salvo que as partes são janelas que se abrem aos diferentes meios de comunicação social. A quem cabe a melhor parte? Todos os convivas são bem servidos? Sobra alguma coisa? Alguém trabalhou para nada? Um produtor espera sempre que, pelo menos, os custos de produção estarão cobertos no final. Um dos meios para lá chegar é definir tempos de divulgação e atribuí-los aos diferentes meios de comunicação social. Assim, o cinema, os serviços televisivos e os seus avatares, a televisão na Internet, o vídeo a pedido, etc., são servidos um após o outro, e podem rentabilizar o filme em janelas separadas e com cronologias di-ferentes. Quaisquer critérios económi-cos que sejam tidos em consideração não significa necessariamente que os haverá para todos, nem que o bolo será repartido equitativamente. Haverá mês-mo vantagem em não abrir janela VoD se, por outro lado, a janela da televisão paga produzir maiores proventos. Além disso, a cronologia dos meios de comunicação social, tal como é conhecida, não é imutável. No futuro, novas janelas de exploração poderão desempenhar um papel, como a dos serviços móveis de meios de comunicação social audiovi-suais. O presente suplemento ÍRISplus interessa-se menos, no entanto, pelos aspectos económicos do que pelos quadros jurídicos sobre os quais se deve apoiar qualquer estratégia de rentabili-zação. O autor inclina-se sobre o his-torial dos textos que regulamentam a cronologia dos meios de comunicação social e observa a sua evolução à luz do fio do tempo. Sobre esta tela de fundo, desenham-se os actores e os instru-mentos deste mercado. Quem define a

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cronologia dos meios de comunicação social? Que disposições são referidas? Porque existem diferentes modelos? O autor mostra, também, que a cronologia dos meios de comunicação social e o direito da concorrência podem interferir para além da simples questão: «Para que se abre esta janela?». - Suplemento do fascículo nº 4/2008 da revista IRIS. - Contém: Editorial; A. Introduction; B. La chronologie des médias dans le cadre européen: I. Le Conseil de l’Europe; II. L’Union européenne: 1. La Directive TVSF 89/552/CEE «Télévision sans frontières»; 2. La communication de la Commission sur les oeuvres audiovi-suelles de 2001; 3. La Charte européenne du cinéma en ligne et la Communication sur les contenus créatifs en ligne; C. La chronologie des médias dans les cadres nationaux: I. Etats ayant adopté des dispositions législatives sur la chronologie des médias: 1. La France; 2. L’Allemagne; 3. L’Autriche; 4. Le Portugal; 5. Autres Etats; II. Etats sans dispositions législatives sur la chrono-logie des médias: 1. Le Royaume-Uni; 2. L’Italie; 3. Autres Etats; III. Com-clusion du chapitre C; D. Les aspects juridiques de la concurrence: I. L’abus de position dominante: 1. Le marché pertinent; 2. La position dominante; 3. L’abus de position dominante II. Les ententes illicites; E. Conclusion ANÁLISE DOCUMENTAL / AS-PECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AU-DIOVISUAL--Política do Audiovisual / CINEMA / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / CONSELHO DA EUROPA / CRONOLOGIA / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DI-REITO COMUNITÁRIO--Direito Co-munitário-Direito Nacional / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / DISTRIBUIÇÃO CO-MERCIAL--Comércio de Retalho / ES-TADO MEMBRO / FILME / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE

DIGITAL / INTERNET--Difusão da Informação / LEGISLAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MERCADO / REGULAMENTAÇÃO / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA--Posição Dominante / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TELEVISÃO SEM FRONTEIRAS [5629] FE.813 DIGITAG. Digital Terrestrial Tele-vision Action Group Analogue switch-off : Learning from experiences in Europe [documento elec-trónico] / DigiTAG, Digital Terrestrial Television Action Group. - Adobe Acrobat 7.0 ; 200 KB. - Geneva : DigiTAG, 2008. - 24 p. - acedido a 27-05-2008. – http://www.digitag.org/DTTResources/ASOHandbook.pdf . - O processo do digital switchover segue o seu percurso. Em todo o mundo, os diferentes países têm vindo a activar os seus serviços de televisão digital terrestre e a planear a desactivação das suas redes de transmissão em modo analógico. Alguns países europeus que foram pioneiros já concluiram este pro-cesso. Mas o switch-off analógico não é fácil de realizar. O encerramento da radiodifusão analógica pode ter com-sequências extremas se os telespec-tadores não estiverem adequadamente preparados e um número significativo deles poderá perder o acesso aos programas televisivos. Os governos não querem arriscar perder telespectadores e procuram assegurar-se que medidas apropriadas de salvaguarda deverão a ser tomadas. Mas consegui-lo requer um planeamento cuidado e a participação da totalidade da indústria de radiodifusão. O processo do switch-off analógico difere de país para país, consoante a própria configuração dos mercados. Os países com muitos domicílios aderentes

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à plataforma terrestre necessitarão de providenciar medidas diferentes da-queles com poucos lares naquelas condições. As experiências dos países que já concluiram o switch-off ou que empreenderam um planeamento exten-sivo, podem proporcionar úteis en-sinamentos aos países que apenas iniciaram o processo de planeamento. Compreender quais as abordagens que produzem melhores resultados, bem como as armadilhas que deverão ser evitadas, pode ajudar a assegurar um planeamento bem sucedido. Este ma-nual procura fornecer uma panorâmica geral sobre muitas e diversas questões que devem ser consideradas no planeamento do switch-off analógico. Examina as abordagens efectuadas por vários países, os factores-chave de sucesso e como orientar as necessidades dos telespectadores. (trad adapt. de 'Introduction'). - Contém: Introduction: Analogue switch-off has begun: Goals of analogue switch-off: why are we doing this? Spectrum efficiency; Securing the future of the terrestrial platform; DTT services for all; Factors affecting digital switchover strategies; Size of the terrestrial platform; Spectrum availability; DTT penetration and coverage; International obligations; Choosing the right strategy - Digital switchover strategies: Phased approach to analogue switch-off; National approach to analogue switch-off; Other factors to consider; Key factors for analogue switch-off success: All actors on board; Strong leadership; Effective communications strategy; Sufficient financial resources; Focusing on the needs of the viewers: Communication tools; Financial support; Mandating digital tuners; After analogue switch-off; Appendix ACESSO / COMUNICAÇÃO / DE-SENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / DISTRIBUIÇÃO / DVB-T / ES-PECTRO RADIOELÉCTRICO--Fre-

quência Radioeléctrica / ESTRATÉGIA / FINANCIAMENTO / GOVERNAN-ÇA / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / MANUAL / MUDANÇA TECNOLÓ-GICA / PAÍSES EUROPEUS / PLA-NEAMENTO DA COMUNICAÇÃO / RADIODIFUSÃO / SISTEMA DE TRANSMISSÃO / TELESPECTADOR / TELEVISÃO--Teledistribuição / TRANSMISSÃO ANALÓGICA / TRANSMISSÃO NUMÉRICA [5630] FE.814 LAWTON, Beth Newspaper's Online Video : An NAA report on current practices : [seguido de] Newspaper Online Video : Results from an NAA Survey [documento electrónico] / by Beth Lawton ; NAA, Newspaper Association of America. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,00 MB. - Arlington : Newspaper Association of America, 2008. - 41 p. - (Digital Edge Report). - acedido a 28-05-2008. – http://www.naa.org/docs/Digital-Media/OnlineVideo/2008-Online-Video-Survey.pdf . - No último ano, uma investigação da Newspaper Association of America (NAA) revelava que a maioria dos Websites dos jornais dispunha de videos. Os resultados de uma pesquisa de 2008 da NAA, focalizada mais pro-ximamente a esta área específica, mos-trava que a presença dos vídeos online nos Websites dos jornais são mais marcantes. Esta foi uma surpresa agra-dável e encorajadora para uma indústria que atravessa um difícil período de mudança. Para auxiliar os jornais a de-senvolverem e acentuarem as suas ini-ciativas no campo do vídeo, o NAA desenvolveu um guia para o vídeo online. O «NAA Online Video Survey» é parte daquele guia, o qual inclui também artigos e informação sobre a aquisição de hardware e software, o aconse-

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lhamento de peritos e diversos estudos de caso. Para mais informação sobre este projecto, vidé na pág. 6 o item «About this Project». A NAA conduziu esta pesquisa em Fevereiro e Março de 2008, para avaliar como é que os Websites dos jornais estão a criar e a utilizar os vídeos online. Algumas das principais conclusões incidem nos se-guintes tópicos: 1- Conteúdos: para além dos conteúdos provenientes da Associated Press ou de outras agências noticiosas, a maioria dos jornais estão a alocar recursos na produção dos seus próprios conteúdos, originais e focali-zados para temas locais. Na maioria dos Websites dos jornais e em toda a circulação dos respectivos grupos de media, também se aceitam conteúdos de vídeo produzidos pelos leitores (user-generated content). 2 - Edição e Publicação: O vídeo instantâneo (Flash Video) é de longe o mais popular for-mato dos Websites dos jornais, seguido à distância pelo Windows Media. Em muitos dos jornais, o staff da área do online é responsável pela edição e colocação online dos conteúdos de vídeo; 3 - Recursos Humanos: Con-forme se demonstra neste trabalho (vidé Chart 1), os jornalistas das edições impressas dos jornais também utilizam câmaras de vídeo. Muitos jornais referem que os seus fotógrafos e repór-teres são responsáveis por mais capturas de conteúdos de vídeo que o próprio staff da área do online (trad. adap. de um excerto de 'Executive Summary'. - Contém: An NAA report on current practices: Prologue: The Newspaper Advantage; Monetizing Online Video; Executive Summary: Key Findings; About This Project; Section 1: Pro-ducing, Editing and Publishing: Con-tent; Time of Day; Production; So-ftware; Section 2: Training and Equi-pment: Cameras and More; Section 3: Online Advertising; Conclusion: Metho-dology; Results from an NAA Survey: Executive Summary; Video Content;

Time of Day; Producing; Editing; Equipment; Training; Publishing; Ad-vertising; Conclusion; Methodology ACESSO À INFORMAÇÃO / ANÚN-CIO / CONSUMIDOR--Comportamen-to do Consumidor / CONTEÚDO / DADOS ESTATÍSTICOS / EDIÇÃO / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / EQUIPA-MENTO ELECTRÓNICO / FACTOR TEMPO / FORMAÇÃO PROFISSIO-NAL / IMPRENSA ONLINE / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Sítio Internet / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JOR-NAL / NAA-NEWSPAPER ASSOCIA-TION OF AMERICA / PESSOAL DA COMUNICAÇÃO / PRODUÇÃO AU-DIOVISUAL / PUBLICIDADE / QUESTIONÁRIO / RECOLHA DE INFORMAÇÃO / RELATÓRIO--Re-latório de Investigação / VÍDEO