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CAPA COM ARTE GRÁFICA ELABORADA PELA CIA AMBIENTAL

COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A

COLÍDER - MT

PLANO DE TRABALHO

Programa de Monitoramento de Processos Erosivos e

Assoreamento – UHE Colíder

Dezembro/2012

COPEL – UHE Colíder

Plano de trabalho - Programa de monitoramento de processos erosivos e assoreamento

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 6

2. DADOS GERAIS 8

2.1. CONTRATANTE 8

2.1.1. LOCAL DA OBRA 8

2.2. EMPRESA EXECUTORA 8

2.2.1. EQUIPE TÉCNICA DO PROGRAMA 9

2.2.1.1. Equipe de campo 9

2.2.1.2. Equipe de escritório 9

2.2.1.3. Responsáveis técnicos pelos campos e relatórios 9

2.2.1.4. Coordenador do programa 10

3. METODOLOGIA APLICADA 11

3.1. MÉTODOS DIRETOS 12

3.1.1. MONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS 12

3.1.1.1. Pinos de erosão 12

3.1.1.2. Estacas de erosão 14

3.1.1.3. Perfilagens Sucessivas 15

3.1.2. MONITORAMENTO DO ASSOREAMENTO 16

3.1.2.1. Estacas graduadas 17

3.2. MÉTODOS INDIRETOS 17

3.2.1. ANÁLISE MULTITEMPORAL 18

3.3. MÉTODOS COMPLEMENTARES 18

3.3.1. INFILTRÔMETRO DE HILLS 19

3.3.2. SONDAGEM A TRADO E DESCRIÇÃO DO PERFIL DE SOLO/ ROCHA 20

3.4. MONITORAMENTO DE LOCAIS POTENCIALMENTE CRÍTICOS E MARGENS 21

3.5. MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE INSTABILIZAÇÃO PROVOCADOS POR

FLUXO SUBSUPERFICIAL 22

3.6. GEOPROCESSAMENTO E DADOS ESPACIAIS 24

3.7. ELABORAÇÃO DAS CARTAS TEMÁTICAS 24

3.8. CARTA DE SUSCETIBILIDADE GEOTÉCNICA E METODOLOGIA DE PONDERAÇÃO 27

3.8.1. METODOLOGIA DE PONDERAÇÃO 28

3.9. TRATAMENTO DE DADOS 31

3.10. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 32

3.11. SÍNTESE METODOLÓGICA POR FASE DO PROGRAMA 32

3.11.1. FASE 1 – PRÉ-ENCHIMENTO 32

3.11.2. FASE 2 - ENCHIMENTO 33

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3.11.3. FASE 3 – PÓS-ENCHIMENTO 33

4. RESULTADOS ESPERADOS 34

5. CRONOGRAMA 35

6. RESPONSABILIDADES 37

7. REFERÊNCIAS 38

8. ANEXOS 41

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – ESQUEMA REPRESENTATIVO DO MÉTODO DE PINOS DE EROSÃO. 14

FIGURA 2 – MÉTODO DAS PERFILAGENS SUCESSIVAS E ESTACAS DE EROSÃO. AS SETAS VERMELHAS

INDICAM PARTE DOS ELEMENTOS AVALIADOS EM CAMPO. 16

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5

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - TIPOS DE CARTAS GEOTÉCNICAS E SEUS CONCEITOS CONFORME PRANDINI ET AL., 1995. 28

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1. INTRODUÇÃO

Este documento apresenta o Plano de Trabalho proposto para execução do

Programa de Monitoramento de Processos Erosivos e Assoreamento na

UHE Colíder. Estão incluídas no escopo deste programa a bacia de

acumulação do reservatório, áreas de remanso, áreas de preservação

permanente e áreas de desembocadura da referida usina.

O monitoramento dos processos erosivos e assoreamento é necessário em

toda a extensão do reservatório, principalmente, para que as modificações

nas condições de estabilidade das encostas adjacentes ao mesmo sejam

identificadas a tempo de mitigar ou evitar o aumento do assoreamento ao

longo do reservatório. Desta forma, o programa propõem ações que visam

acompanhar a atuação dos processos erosivos e assoreamento em função

das alterações geradas pela implantação da UHE Colíder durante a fase de

obras e início de operação da mesma. No caso de identificação de pontos

instáveis ou altamente instáveis serão propostas medidas interventivas e

acompanhados a recuperação das mesmas.

Este programa compreende um dos programas integrantes do Projeto

Básico Ambiental (PBA) da UHE Colíder apresentado ao órgão ambiental

como parte do processo de licenciamento ambiental da mesma.

Os trabalhos serão executados conforme as especificações técnicas do

programa e definidas pelo contrato COPEL DMC nº 4600001784/2012,

bem como, as diretrizes estipuladas no PBA. Os serviços definidos neste

plano de trabalho serão realizados conforme a legislação ambiental

vigente, no âmbito municipal, estadual e federal.

Este documento foi elaborado em atendimento ao Evento Contratual 01

(EC-01) relativo à Mobilização e Apresentação do Plano de Trabalho

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elaborado em concessão a ordem de serviço (OS nº 01/2012), iniciado em

03/12/2012.

Este Plano de Trabalho apresenta os serviços que serão executados

durante as Fases 1, 2, e 3, conforme descrito na especificação técnica do

programa e consiste no planejamento de ações a serem desenvolvidas ao

longo da execução do programa.

Os trabalhos de campo serão executados conforme normas e diretivas de

segurança do trabalho da COPEL, além das instruções de segurança que

constam no contrato e instruções repassadas pela responsável de

segurança do trabalho da UHE Colíder Ana Paula Pinto Gonçalves durante

a reunião de integração realizada no dia 03/12/2012.

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2. DADOS GERAIS

2.1. Contratante

2.1.1. Local da obra

2.2. Empresa executora

Razão social: COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.

CNPJ: 04.370.282/0001-70

Endereço: Rua José Izidoro Biazetto, 158, Mossunguê

Curitiba/PR - CEP: 81.200-240.

Contato Cícero Martins Junior – Gestor do contrato

Email: [email protected]

Empreendimento: Usina Hidrelétrica de Colíder

Localização: Municípios de Nova Canaã do Norte, Itaúba,

Colíder e Cláudia, no Estado do Mato Grosso

Razão social: Assessoria Técnica Ambiental Ltda.

Nome fantasia: Cia Ambiental

CNPJ: 05.688.216/0001-05

Endereço: Rua Marechal José Bernardino Bormann, nº 821

Batel, Curitiba/PR - CEP: 80.730-350.

Telefone/fax: (0**41) 3336-0888

Telefone celular: (0**41) 9243-4831

E-mail: [email protected]

Registro do CREA: PR-41043

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2.2.1. Equipe técnica do programa

O programa será executado pelos seguintes profissionais:

Fábio Manassés – Geólogo/ Mestre em Geologia Ambiental/

Hidrogeologia

Clarissa Oliveira Dias – Eng. Ambiental/ Mestra em Geotecnia

Ambiental

Fernando Alberto Prochmann – Eng. bioquímico e eng. de segurança/

Especialista em Gestão Ambiental

Rafael Gafke – Técnico Ambiental

2.2.1.1. Equipe de campo

Os serviços de campo serão executados por equipe habilitada e é

composta pelos seguintes profissionais:

Fábio Manassés

Rafael Gafke

Clarissa Oliveira Dias

Fernando Alberto Prochmann

2.2.1.2. Equipe de escritório

A equipe de escritório e apoio a execução do programa são os seguintes

profissionais:

Clarissa Oliveira Dias

Fernando Alberto Prochmann

2.2.1.3. Responsáveis técnicos pelos campos e relatórios

O responsável técnico pela execução do programa, incluindo campo e

relatório, é o geólogo Fábio Manassés.

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2.2.1.4. Coordenador do programa

O coordenador do programa é o geólogo Fábio Manassés.

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3. METODOLOGIA APLICADA

Para a execução do programa serão utilizados métodos diretos, indiretos e

complementares visando uma integração de informações e dados que

resultem em melhor compreensão dos processos de dinâmica hídrica e

erosão. Os métodos apresentados procedem de técnicas contempladas

com sucesso em diversas regiões do mundo e do Brasil (GUERRA, 2005).

Os métodos diretos consistem em obtenção visual e local em campo de

dados e informações que possibilitem interpretar a evolução e

desenvolvimento dos processos erosivos e assoreamento, de forma, que

são destinados para o levantamento em campo.

Os métodos indiretos utilizam dados obtidos a partir de mapas, cartas e

imagens de satélite e que serão utilizados como apoio aos métodos diretos

e complementares.

Além, dos métodos citados acima, poderão, ainda, ser utilizados métodos

complementares que visam fornecer informações em campo sobre o solo

e suas propriedades, de forma a auxiliar na obtenção de dados para

elaboração das cartas temáticas, bem como, compreender a evolução dos

processos erosivos e de assoreamento nas áreas avaliadas para definição

de medidas preventivas e corretivas adequadas.

A seguir são apresentados os métodos propostos para execução do

programa, incluindo os métodos apresentados para monitoramento de

locais potencialmente críticos, geoprocessamento e dados espaciais,

elaboração das cartas temáticas, avaliação dos processos de instabilização

provocados por fluxo subsuperficial e tratamento de dados. No final do

capítulo é apresentada uma síntese da metodologia utilizada por cada fase

do programa.

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3.1. Métodos diretos

Para execução dos métodos será percorrido por via terrestre as áreas

referentes à bacia de acumulação, perímetro do futuro reservatório, áreas

de preservação permanente, áreas de remanso locais de desembocaduras

e outros locais definidos como propícias a ocorrência de processos

erosivos ou assoreamento.

3.1.1. Monitoramento de processos erosivos

Para o monitoramento de processos erosivos poderão ser utilizados,

inicialmente, três métodos, conforme descrito a seguir. Os métodos

poderão ser utilizados em conjuntos no mesmo local ou isolados a

depender da avaliação local realizada pela equipe em campo.

3.1.1.1. Pinos de erosão

Este método consiste em cravar pinos no solo e medir a exposição dos

mesmos em relação ao solo (ROCHA e SOUZA FILHO, 1996), conforme

apresentado na figura a seguir. É um dos métodos mais simples e

eficiente para monitoramento dos solos, relacionado, nesse caso, ao

escoamento superficial difuso, que provoca erosão em lençol (GUERRA e

CUNHA, 2010). O material utilizado consistirá em pinos (pelo menos 30

cm), com o aspecto semelhante a pregos. A distribuição espacial dos

pinos será definida com base na análise de regiões potencialmente críticas

em campo e através de imagens de satélite e será plotada em um

diagrama, com a indicação da coordenada espacial de cada pino. À

medida que o solo vai sendo erodido, os pinos vão ficando cada vez mais

exposto. O método será usado em porções planas ou onduladas ou áreas

específicas sujeitas à erosão em lençol. A quantia de pinos dependerá do

tamanho da área em questão. O monitoramento dos pinos de erosão

consiste em medir o quanto o pino está ficando exposto em relação ao

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solo. Após um tempo determinado é possível verificar a taxa de

rebaixamento do solo dos pinos instalados e monitorados (GUERRA,

2005). A medição dos pinos será realizada durante as campanhas de

campo.

Além das medições no solo, este método poderá ser utilizado para avaliar

a erosão fluvial na face de barranco nas margens fluviais, em conjunto

com o método das perfilagens sucessivas (figura 2).

As áreas selecionadas serão isoladas da movimentação de pessoas e

gados, pois estes poderiam retirar alguns pinos e ou caminhar sobre os

mesmos mascarando os resultados do monitoramento.

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Figura 1 – Esquema representativo do método de pinos de erosão.

3.1.1.2. Estacas de erosão

Este método foi inicialmente empregado por Rocha e Souza Filho (1996),

e consiste na instalação de estacas de madeira na superfície do barranco.

A distância entre as estacas e a margem é medida e indica o

comportamento do local em função da atuação dos processos erosivos.

Esse método só permite a quantificação do recuo da borda do barranco

(ROCHA e SOUZA FILHO, 2001). Para execução deste método utiliza-se de

marcos definidos em cada seção ou de instalação de estacas na margem.

Então, realizam-se medidas de recuo de margens a partir dos marcos com

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uso de uma trena dependendo dos processos de erosão atuantes, como

por exemplo, desmoronamentos (GUERRA e CUNHA, 2010). As medições

ocorrerão durante as campanhas de campo do programa, especificadas no

cronograma (capítulo 5).

3.1.1.3. Perfilagens Sucessivas

Este método consiste no levantamento de perfis nas margens monitoradas

e indica a ilustração da evolução progressiva de seus perfis. É um método

que agrupa os pinos e estacas de erosão, de forma a compreender a

evolução do perfil naquele local da margem do rio. A perfilagem sucessiva

é utilizada como uma maneira gráfica de evidenciar a evolução da face do

barranco, ao longo do período monitorado (CORREA e SOUZA FILHO,

2009). Durante o levantamento de campo serão descritos o perfil de solo

e medidas as distâncias correspondentes à estaca e margem, além da

profundidade dos pinos de erosão. A quantidade de pontos que serão

amostrados depende da situação identificada em campo. A medição será

feita através de régua metálica graduada e trena flexível. Os resultados

das perfilagens serão utilizados para a determinação do avanço ou recuo

da margem durante o período avaliado.

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Figura 2 – Método das perfilagens sucessivas e estacas de erosão. As setas

vermelhas indicam parte dos elementos avaliados em campo.

3.1.2. Monitoramento do assoreamento

O processo de assoreamento numa bacia hidrográfica encontra-se

intimamente relacionado aos processos erosivos, uma vez que este

processo é que fornece os materiais que darão origem ao assoreamento.

Quando não há energia suficiente para transportar o material erodido,

este material é depositado (GUERRA, 1996).

O Brasil possui muitos reservatórios parcial ou totalmente assoreados. O

fim de todos os reservatórios é se assorearem com sedimentos. A

deposição das partículas sólidas não pode ser evitada, mas pode ser

atenuada, através de providências mitigadoras na bacia hidrográfica e no

barramento (CARVALHO, 1994).

O método direto utilizado para o monitoramento dos processos de

assoreamento é a estaca graduada.

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3.1.2.1. Estacas graduadas

Este método consiste na instalação de estacas graduadas ou réguas ao

longo de áreas sujeitas a assoreamento, tais como, rios, áreas de

nascentes, várzeas, áreas de desembocadura, áreas de preservação

permanente e córregos próximos ao reservatório da UHE. As estacas

serão instaladas durante a Fase 1 do programa e possibilitarão avaliar o

assoreamento instalado nas Fases 2 e 3. Durante a Fase 1, no momento

de instalação das estacas, os valores observados em cada estaca será

considerado “zero” para ocorrência do assoreamento. Caso identificado o

assoreamento haverá alteração dos valores indicado na estaca o qual será

medido durante as campanhas de campo. Aqueles locais com processos

de assoreamento já identificados serão avaliados quanto à necessidade de

medidas preventivas.

Em cada campanha de monitoramento serão obtidos registros

fotográficos, avaliação do nível d’água através de estaca graduada (onde

as condições naturais permitam), e marcação das possíveis alterações nas

suas características, considerando a sazonalidade, índices pluviométricos e

a influência da obra sobre este ponto.

3.2. Métodos indiretos

Os métodos indiretos serão utilizados com o objetivo de identificar feições

ou regiões suscetíveis à instalação de processos erosivos e assoreamento.

Para execução deste método serão utilizados mapas, cartas e imagens de

satélite. O uso de imagens, também, possibilitará a execução de análise

multitemporal para a região avaliada. As imagens utilizadas serão aquelas

de alta resolução fornecidas pela COPEL, bem como imagens de média

resolução como a Landsat 5 e CBERS, que possibilitarão realizar análise

multitemporal da área avaliada.

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Serão designados pontos de controle para conferir informações obtidas em

campo com as informações obtidas em mapas, cartas e imagens de

satélite. Cada ponto de controle possuirá um dado vetorial com tabela de

atributos e localização espacial.

3.2.1. Análise multitemporal

Este método é basicamente de cunho cartográfico e consiste na utilização

de bases cartográficas do mesmo local em diferentes datas para

comparação da posição e forma das margens e feições erosivas de grande

porte de forma a fazer uma análise histórica das mesmas. Estes métodos

permitem resgatar informações existentes em mapas antigos. Fontes

(2003) utilizou este no baixo curso do Rio São Francisco para avaliação

dos processos erosivos de encostas.

As imagens obtidas ao longo do monitoramento permitirão avaliar as

possíveis alterações geradas pela implantação do reservatório. A análise

das imagens permite fazer cálculos de variação de área, bem como,

comparação em diferentes períodos. Poderá ainda ser utilizado como

complemento de trabalhos mais detalhados de observações diretas no

campo.

3.3. Métodos complementares

Estes métodos serão usados em locais específicos determinados pela

equipe do programa e visam obter informações que possibilitem auxiliar

na obtenção de informações elencadas no programa. Os resultados

obtidos com estes métodos, também, fornecerão informações relevantes

na elaboração das cartas temáticas. Os métodos complementares

propostos neste plano envolve avaliação em campo de propriedades

físicas do solo que influenciam diretamente o processo erosivo. Segundo

Silva (1994), as propriedades que afetam a taxa de infiltração e

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permeabilidade são aquelas que influenciam a resistência do solo às forças

de dispersão, salpico e transporte, as quais são consideradas de maior

importância nos estudos de erosão do solo. No mesmo sentido, Chaves et

al. (1993) colocam que as propriedades físicas do solo regulam a

infiltração e a movimentação da água ao longo do perfil, influenciando o

escoamento superficial e a resistência do solo ao impacto da gota de

chuva. A seguir são apresentados os métodos propostos.

3.3.1. Infiltrômetro de Hills

Consiste em uma metodologia proposta por Guerra (1996), para avaliação

da taxa de infiltração do solo. O procedimento inicia com a colocação do

infiltrômetro no solo com o auxílio de martelo ou marreta. O infiltrômetro

de Hills é constituído de um cilindro metálico de pvc ou ferro com 15 cm

de altura por 10 cm de diâmetro que é colocado e/ou enterrado 5 cm no

solo e afixada uma régua graduada nos 10 cm internos restantes do

instrumento. Em seguida, despeja-se água dentro do infiltrômetro,

marcando o tempo com um cronômetro e anotando a profundidade da

água, a cada minuto na régua, até chegar aos 30 minutos de experimento

(GUERRA, 1996). Cada ponto em que será realizado o teste terá uma

ficha com a descrição do local e resultados obtidos que, posteriormente,

serão plotados em planilhas para a obtenção de gráficos específicos.

Para a realização dos testes será necessários os seguintes materiais:

infiltrômetro de Hills (tubo de pvc com 10 cm de diâmetro e 15 cm

de altura);

martelo para fixar o infiltrômetro no solo;

cronômetro para calcular o tempo;

régua para leitura da altura infiltrada;

proveta usada para mensurar o volume de água utilizada;

trena para medir a distância entre a feição erosiva e o local de

realização do teste e

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clinômetro para identificação da declividade da superfície.

Destaca-se que este método é complementar aos métodos desenvolvidos

para o monitoramento e será utilizado para definir a taxa de infiltração do

solo que, por sua vez, exerce um importante papel sobre o escoamento

superficial. Além disso, a infiltração de água no solo constitui-se num dos

principais elementos da dinâmica hidrológica responsável pela deflagração

de processos erosivos, assoreamento de canais e movimentações de

massa (GUERRA e CUNHA, 2010). A compreensão da infiltração de água

no solo permite entender a atuação dos processos e mecanismos de

erosão, que tem sua origem no desequilíbrio hidrológico ocasionado pela

ocupação do solo, quase sempre acompanhado pela remoção da cobertura

vegetal. A capacidade do solo em absorver água está ligada ao

escoamento superficial e como consequência a formação de pequenas

incisões erosivas.

3.3.2. Sondagem a trado e descrição do perfil de solo/ rocha

As sondagens a trado serão realizadas com intuito de conhecer as

propriedades e tipo de solo local. O trado utilizado será o modelo em

caneco de 4”. As sondagens serão locadas em pontos estratégicos visando

entender o arranjo estrutural do solo e propriedades inerentes aos

processos erosivos. Durante a execução das sondagens será realizado

descrição morfológica dos solos e aspectos de textura, camadas,

horizontes, espessura, estrutura, granulometria, cor, conforme o Sistema

Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), publicado pela EMBRAPA

(2006). Para a determinação da cor será utilizada a Carta de Cores de

Munsell (MUNSELL, 1994). No caso de perfis de solo exposto em barranco

ou taludes, a descrição do solo será realizada neste local. Serão, ainda,

descritas as rochas e estruturas observadas, tanto em afloramento,

quanto em sondagens e perfis expostos em encostas e barrancos, com

auxílio de uma bussola de geólogo, martelo, lupa e canivete.

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3.4. Monitoramento de locais potencialmente críticos e margens

Os locais definidos como potencialmente críticos serão identificados, de

forma preliminar, através das imagens de satélite e posteriormente

confirmado em campo e correspondem a:

solos ou formações superficiais mais espessas ou potencialmente

erodíveis;

superfícies de declividade próxima ou superior ao ângulo de

estabilidade natural do talude em condições subaquáticas;

locais com evidência de escorregamentos e processos erosivos

preexistentes ou com potencial para eventos de movimentação da

massa de solo;

locais que apresentem características de cobertura vegetal e

propriedades geotécnicas em situação potencialmente crítica para a

formação de processos erosivos ou onde a ação antrópica promove a

exposição dos horizontes superficiais, deixando-os mais suscetíveis

aos processos de dinâmica superficial;

locais em que eventos de desestabilização ou de erosão do solo

possam comprometer qualquer infraestrutura, construção, instalação

ou benfeitoria fora da área diretamente atingida pelo

empreendimento; e.

qualquer local que demande atenção especial devido ao risco de

erosão e de carreamento de sedimentos para o reservatório.

As margens serão monitoradas pelos métodos das perfilagens sucessivas

e das estacas de erosão, conforme descrito anteriormente. Os locais

potencialmente críticos serão monitorados com uso de métodos diretos

associados a métodos complementares. Durante a Fase 1 serão instalados

os equipamentos de campo para monitoramento dos locais potencialmente

críticos, de forma que estes serão monitorados durante as campanhas de

campo e após a instalação dos mesmos. Na Fase 2, o monitoramento

destes locais será mensalmente. Na Fase 3, relativa ao período de pós-

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enchimento do reservatório, o monitoramento será bimestral a semestral,

conforme definido na especificação técnica do programa.

Os pontos cadastrados como locais potencialmente críticos terão uma

ficha de identificação (em anexo) que contemplará:

Sigla para identificação do local, conforme modelo (PC-01; PC-02

etc.);

Imagem obtida através de registro fotográfico que caracterize e

identifique o local;

Localização do ponto sobre uma base cartográfica, preferencialmente,

imagem de satélite;

Georreferenciamento do ponto e cota altimétrica;

Previsão do tipo de processo erosivo a ser provocado no local pela

operação do empreendimento;

Descrição sucinta dos principais aspectos observados relacionados à

erosão;

Para os pontos definidos como instável ou altamente instável haverá

proposição de medidas corretivas, de controle ou preventivas.

3.5. Métodos para avaliação dos processos de instabilização

provocados por fluxo subsuperficial

O monitoramento dos processos de instabilização provocados por fluxo

subsuperficial será acompanhado dos dados fornecidos pela COPEL do

Programa de Monitoramento Hidrogeológico. Os dados fornecidos

possibilitarão identificar o nível estático e quaisquer alterações em termos

de potenciometria nos poços. A profundidade do nível estático medido nos

poços de monitoramento instalados serão definidos durante a Fase 1 como

aqueles em situação de equilíbrio água superficial/ água subterrânea

(água subsuperficial). Já, durante as Fases 2 e 3, serão monitoradas

quaisquer alterações no nível estático dos poços.

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23

Os processos erosivos em subsuperfície diferem-se dos processos erosivos

superficiais pela sua difícil detecção. Normalmente ocorrem através de

fluxos concentrados que podem dar origem a canais preferenciais de

escoamento subsuperficial, dando origem a túneis pela ação de

desagregação mecânica do material de origem gerada pela água. Essa

forma de erosão resulta da exfiltração de água, gerando uma força

associada a um gradiente de potencial hidráulico que atua sobre um grão

ou sobre um grande volume de rocha/solo (FERNANDES, 1990).

Esse processo erosivo possui feições características, destacando-se as

estruturas de abatimento e a subsidência do teto dos túneis, que são

feições materializadas na superfície. Essas demonstram estágios em que

um sistema de túneis pode ser encontrado (FERNANDES, 1990).

A ocorrência de erosão em túneis é usualmente associada com alterações

nas condições hidrológicas do solo, que resultam numa frequente

saturação de argilas (RICHLEY, 2000).

No caso de identificação de incisões geradas por processos erosivos de

origem subsuperficial em campo, o local será cadastrado como

potencialmente crítico. Então serão medidas e descritas às estruturas

observadas acompanhada de registro fotográfico e ficha de identificação.

Essas avaliações possibilitarão o estudo direto dos processos relativos ao

funcionamento da erosão nas paredes expostas das estruturas de

abatimento e no interior dos túneis acessados por elas. Os pontos

identificados serão monitorados periodicamente além de possibilitar

registros sistemáticos dos mecanismos erosivos dominantes no processo,

através de marcas de erosão e feições associadas, bem como das

características gerais do ambiente, como o tipo de cobertura vegetal,

atividade biológica de animais escavadores e construção do croqui de

campo.

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3.6. Geoprocessamento e dados espaciais

A metodologia baseada na utilização de sistemas de informação geográfica

(SIG) requer um trabalho sistemático de composição de bancos de dados

espaciais e de seus atributos.

Os dados espaciais serão processados em plataforma GIS e através de

programas específicos para tal finalidade como o ArcGis (Versão 10 e 9.3),

Globbal Mapper 13, Envi 4.0, Surfer 10 e GVSig. Serão utilizadas técnicas

de geoprocessamento ao longo da elaboração das cartas temáticas e

execução do programa. O datum utilizado para as atividades de

geoprocessamento durante todo o período vigente do programa será o

SIRGAS 2000. A escala de trabalho adotada será aquela definida conforme

a especificação técnica do programa.

Será elaborado um banco de dados georreferenciado que contemple todos

os pontos em que serão instalados equipamentos utilizados para os

métodos diretos e complementares. Cada ponto terá uma localização

espacial e cota altimétrica, além de dados como tipo de equipamento,

resultados obtidos a cada campanha de monitoramento, tipo de solo,

entre outros, definidos pela equipe do programa.

A elaboração de um banco de dados em Sistemas de Informações

Geográficas - SIG, com pontos coletados em campo e fotografias de

aspectos da paisagem propicia maior precisão e confiabilidade na

interpretação e classificação das imagens.

3.7. Elaboração das cartas temáticas

A seguir são apresentados métodos propostos para elaboração de cada

uma das cartas temáticas. Ressalta-se que durante as campanhas, serão

obtidas todas as informações necessárias para a elaboração das cartas.

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Carta de declividades

Para elaboração da carta de declividades será utilizado o arquivo vetorial

(shapefile) referente ao levantamento topográfico detalhado fornecido

pelo contratante com apoio da imagem de satélite SRTM 90. Esta imagem

possui a resolução de 90 m e têm sido amplamente utilizada para

elaboração de mapas e cartas deste tipo. Os dados SRTM utilizados são

àqueles disponibilizados a partir de 2003 pelo Centro de Distribuição de

Dados da USGS (United States Geological Survey). Os dados para a

correta elaboração da carta serão conferidos em campo e acrescidos de

informações com auxílio de GPS e clinômetro.

As classes de declividades utilizadas serão aquelas definidas pela

EMBRAPA (2006), em que o relevo pode ser: plano (0 – 3%); suave

ondulado (3 – 8%); ondulado (8 – 20%); forte ondulado (20 – 45%);

montanhoso (45 – 75%) e escarpado (> 75%).

Carta de pendentes topográficas (taludes)

Segundo Fiori e Carmignani (2001), talude é um termo genérico que

compreende quaisquer superfícies inclinadas que limitam um maciço de

terra, de rocha ou de terra e rocha. Podem ser naturais, casos das

encostas, ou artificiais, quando construídos pelo homem, como os taludes

de cortes e aterros.

A carta de taludes, aqui proposta, visa destacar a localização dos taludes

existentes na área avaliada. Uma vez identificados, serão definidos se os

taludes são naturais ou artificiais, além de possíveis interferências diretas

com a obra. Esta carta será baseada na carta de declividades configurada

para a região.

Carta de tipos de solo superficial

Para elaboração desta carta será utilizado inicialmente como base os

dados do levantamento de solos realizado para o EIA-RIMA da UHE

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26

Colíder. Os dados serão complementados com informações obtidas em

mapas e cartas publicados com escalas compatíveis ao pretendido. Além

disso, serão utilizados métodos complementares com pontos de controle

de campo, o infiltrômetro de Hills, sondagens e descrição dos perfis de

solo, de forma a detalhar o mapeamento e obter dados diretos. Os solos

serão classificados conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos

(EMBRAPA, 2006).

Carta geológica lito-estrutural

A carta geológica lito-estrutural é composta de dois elementos essenciais,

os litotipos e as estruturas existentes nos mesmos. Para elaboração desta

carta serão utilizados dados contemplados no EIA-RIMA da UHE Colíder,

como o mapa geológico, acrescidos de informações diretas obtidas em

campo através da execução de sondagens, descrição de perfis de

solo/rocha e afloramentos. Os dados estruturais serão obtidos através da

descrição de afloramentos rochosos observados na área avaliada e com

auxilio de uma bussola de geólogo serão medidas as estruturas

observadas. Serão, ainda, utilizadas imagens de satélite SRTM, Topodata

e GeoCover Circa 2000, com as quais serão definidos lineamentos a

alinhamentos estruturais existentes na área.

Carta de uso do solo

A elaboração desta carta será realizada com a utilização do SIG através da

interpretação de imagens de satélite obtidas. A interpretação do uso do

solo se dará a partir da interpretação visual em tela, na escala definida

pela especificação técnica, das imagens obtidas e será subsidiada por

inspeções de campo para aferição dos critérios adotados. As imagens, de

datas distintas, permitirão também análise temporal, ajudando na

identificação de alterações no uso do solo e na vegetação natural. As

classes definidas no mapeamento serão inicialmente: corpos hídricos;

área descampada; floresta; pântano; pastagem; acessos e outras que a

equipe do programa considerar pertinente.

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27

O tamanho da área mínima capaz de ser descrita como pertencente a uma

determinada categoria (classe) de uso da terra depende da escala e

resolução dos dados originais, além da escala de compilação e da escala

final de apresentação (ROSA, 2003).

Para validar a interpretação do uso do solo serão realizados trabalhos de

campo, com auxílio de GPS, mapas impressos e máquina fotográfica,

elaborando-se um acervo fotográfico georreferenciado.

Carta de feições erosivas observadas

Esta carta será elaborada com base em dados diretos levantados em

campo. A carta contemplará todos os pontos cadastrados com as devidas

feições erosivas e assoreamento identificados através dos métodos diretos

e indiretos.

3.8. Carta de suscetibilidade geotécnica e metodologia de

ponderação

A configuração de suscetibilidade geotécnica é uma tarefa complexa uma

vez que muitos fatores exercem influência em sua degradação. Um dos

objetivos do zoneamento de suscetibilidade é subdividir a área avaliada

em zonas de igual suscetibilidade, não funcionando, portanto, como

instrumento de determinação de estabilidade de taludes individuais

(GUERRA, 1996).

Prandini et al. (1995), consideram que a carta geotécnica expõe as

limitações e as potencialidades dos terrenos e estabelece as diretrizes de

ocupação para as diversas formas de uso. Os autores mencionados

reconhecem três tipos de cartas geotécnicas, denominadas: cartas

geotécnicas clássicas, cartas de suscetibilidade e cartas de risco. Estes

documentos podem, ainda, ser classificados em: genéricas - de caráter

apenas indicativo e orientador, subsidiando, assim, o planejamento do uso

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28

e ocupação; e específicas, que são determinativas e restritas, impondo a

projetos formas mais adequadas de uso e ocupação do solo e/ou a

necessidade de determinados tipos de obras de engenharia. Prandini et al.

(1995), também, expõem que a cartografia geotécnica pode ser

apresentada com diferentes designações, conforme a finalidade e a

própria natureza do terreno. Desta forma, existem quatro tipos principais

de cartas geotécnicas com conceitos distintos, conforme apresentado na

tabela a seguir (PRANDINI et al., 1995).

Tabela 1 - Tipos de cartas geotécnicas e seus conceitos conforme Prandini et al.,

1995.

TIPO CONCEITO

Cartas geotécnicas (propriamente

ditas)

Expõem as limitações e potencialidades dos

terrenos, estabelecendo as diretrizes de ocupação

frente às formas de uso do solo.

Cartas de riscos geológicos Preponderam a avaliação de dano potencial à

ocupação, frente a uma ou mais formas de uso. Cartas de suscetibilidade

geotécnica

Informam sobre a possibilidade de ocorrência de

um ou mais fenômenos geológicos e de

comportamentos indesejáveis. Cartas de atributos ou parâmetros Apresentam informações geográficas de interesse

ao uso e ocupação do solo.

A carta de suscetibilidade geotécnica a ser elaborada é aquela definida por

Prandini et. al. (1995), como “as cartas de suscetibilidade geotécnica

informam sobre a possibilidade de ocorrência de um ou mais fenômenos

geológicos e de comportamentos indesejáveis”. Esta será confeccionada a

partir da compilação e integração de dados bibliográficos, referentes a

geologia, geotecnia, geomorfologia, declividade e hidrologia apoiados com

métodos indiretos, complementares e cartas temáticas.

3.8.1. Metodologia de ponderação

A literatura técnica específica apresenta uma série de metodologias

aplicadas a estudos relativos ao mapeamento de suscetibilidade

geotécnico. Guerra e Cunha (2010), afirmam que os métodos que

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29

envolvem a combinação de fatores deflagradores de suscetibilidade geram

produtos semelhantes, a partir da aplicação de métodos diferentes. O

método aqui apresentado para elaboração da carta de suscetibilidade

geotécnica é baseado naquele desenvolvido pela Escola de Engenharia de

São Carlos (EESC) e apresentada na proposta de cartografia geotécnica de

Zuquette et al. (1997). Desta forma, para a elaboração da carta de

suscetibilidade geotécnica serão contempladas três etapas iniciais,

descritas a seguir:

Levantamento de dados:

Nesta etapa serão levantados dados sobre as características físicas e de

uso do solo, bem como, sobre feições erosivas anteriores, a partir de

mapas e imagens de satélite da região. Também serão coletados dados e

mapas sobre a geologia, geomorfologia, hidrologia, da área, os quais

configuram fatores deflagradores a instabilidade.

Mapeamento de campo:

A investigação de campo se inicia com um levantamento expedito voltado

para o reconhecimento dos materiais geológicos e solos presentes para a

checagem das informações no levantamento de dados. Durante esta etapa

serão utilizados métodos complementares e identificadas as variações do

contexto geomorfológico, do substrato rochoso e dos materiais

inconsolidados, tornando-se possível identificar e delimitar unidades de

terreno. Também, serão descritos possíveis contatos litológicos e grau de

alteração apresentado pelas diferentes litologias.

Representação cartográfica:

A finalização da carta de suscetibilidade geotécnica corresponde à

organização dos dados coletados nas etapas anteriores. A representação

cartográfica será feita sob a forma de zoneamento, em que domínios

homogêneos, em relação à suscetibilidade, são mapeados.

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30

A estrutura lógica de análise e integração aqui proposto é definida como

uma análise multicriterial a qual consiste em uma das técnicas bastante

utilizadas para realizar mapeamento deste tipo. Este modo de análise

propõe uma visão unificada do ambiente, abordando a área como um

sistema composto por múltiplas variáveis que se inter-relacionam entre si

e com outros sistemas. Serão utilizados os seguintes temas com critérios

a serem ponderados:

geologia;

geomorfologia e formas de relevo;

solos;

uso e ocupação do solo;

locais potencialmente críticos cadastrados;

Para cada um dos temas serão classificados e ponderados critérios para os

graus de suscetibilidade das classes definidas. Será obtido o grau de

relevância e os pesos de cada critério analisado. Para tanto, define-se

pesos em uma matriz de comparação seguindo uma escala pré-definida

estipulada após a determinação de classes e critérios.

Os critérios serão definidos e ponderados a partir da 1º campanha e

concluídas após a obtenção dos dados da 2º campanha da Fase 1 do

programa. Neste momento já haverá informações suficientes da área

avaliada para compor os critérios a serem utilizados. Todo o processo será

executado em ambiente SIG. Após a conclusão dos processos serão

obtidas quatro classes de suscetibilidade geotécnica, apresentadas a

seguir, destaca-se que durante a Fase 1 serão aprofundados e avaliados

as definições de cada classe apresentada.:

Estável – locais onde a possibilidade de processos erosivos é nula ou

remota. Caracteriza-se por conter aluviões depositadas em fundo de vale

aberto, com mata de galeria preservada. As áreas em terrenos planos

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31

muitos argilosos e espessos. Não apresenta feições erosivas e nem

amostras de materiais inconsolidados consideradas erodíveis;

Medianamente Estável – locais onde os processos erosivos são raros

ou de pequena magnitude e a influência no assoreamento no reservatório

não é significativa. Representado por ocorrências de solos argilosos, com

espessura mediamente espessa e relevo plano ou suave ondulado. Podem

ocorrer feições erosivas relativas a estágios iniciais;

Instável – locais onde são esperados processos erosivos ou de

desestabilização significativos. Para estes pontos deverão ser dadas

sugestões de medidas para controlar a erosão e o assoreamento.

Apresentam materiais com textura muito arenosa a arenosa ou areno-

siltosa e relevo suave ondulado a ondulado. Podem apresentar sulcos e

ravinamento moderado;

Altamente Instável – locais onde os processos erosivos ou de

desestabilização ocorrem com frequência. Para estes pontos serão dadas

sugestões de medidas para controlar a erosão e o assoreamento.

Correspondem aos materiais essencialmente arenosos, espessuras de

pouco e mediamente espessas. O relevo é ondulado, montanhoso ou

escarpado. Podem existir feições erosivas em estágio evolutivo de

ravinamento intenso ou voçorocamento.

3.9. Tratamento de dados

Grande parte dos estudos visando à execução de análises conclusivas

sobre o potencial de instabilização de encostas, desenvolvidas no mundo,

faz uso de técnicas objetivas e subjetivas de tratamento de dados,

baseados em digitalização, informatização e tratamento de dados

(GUERRA, 1996).

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32

A partir dos dados obtidos através da aplicação de métodos diretos,

indiretos e complementares será elaborado um banco de dados

contemplando estas informações. A composição adequada destes bancos

de dados é etapa fundamental para uma boa qualidade dos resultados

obtidos. Serão armazenadas informações sobre tipo de solo, unidade

geológica, declividade, granulometria do solo, coordenadas X e Y,

resultados do monitoramento, altitude, entre outros dados que a equipe

do programa considerar relevante.

3.10. Apresentação dos resultados

Os resultados do programa serão apresentados através de relatórios

contemplando informações e dados sobre cada ponto de monitoramento

cadastrado, bem como, o estágio evolutivo em que os mesmos

encontram-se. Serão incluídos fotos, gráficos e tabelas que visam ilustrar

e melhorar a compreensão das informações geradas.

3.11. Síntese metodológica por fase do programa

3.11.1. Fase 1 – pré-enchimento

Esta fase contemplará a implantação e monitoramento dos instrumentos

descritos nos métodos diretos durante as campanhas de campo. Os

métodos complementares serão utilizados naqueles locais que a equipe de

campo do programa julgar necessário. Serão cadastrados os locais

potencialmente críticos com uma ficha de identificação para cada ponto.

Os métodos indiretos permitirão apoio prévio ao levantamento de campo e

serão fundamentais para elaboração das cartas temáticas, a serem

apresentadas nesta fase. Medidas preventivas poderão ser sugeridas ao

longo desta fase.

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33

3.11.2. Fase 2 - enchimento

Esta fase prevê, inicialmente, duas campanhas de monitoramento e

relatórios. Os locais a serem monitorados serão aqueles cadastrados

durante a Fase 1, em especial as margens e locais suscetíveis a

assoreamento.

3.11.3. Fase 3 – pós-enchimento

Esta fase consiste de campanhas de monitoramento bimestrais,

trimestrais e semestrais, conforme especificado no cronograma,

acompanhadas de relatórios. Os locais já cadastrados anteriormente serão

monitorados com os equipamentos instalados durante a fase 1.

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34

4. RESULTADOS ESPERADOS

A metodologia aplicada ao programa possui caráter preventivo e corretivo.

O caráter preventivo ocorre em função de que as informações coletadas

serão monitoradas periodicamente e quaisquer alterações eventuais ou

anomalias poderão ser identificadas rapidamente. Além disso, para os

locais classificados como instável ou altamente instável, poderão ser

propostas medidas preventivas.

O caráter corretivo do programa é atribuído à proposição de medidas

corretivas durante qualquer fase do programa para inibir a atuação dos

processos erosivos acelerados ou assoreamento.

Espera-se que as ações previstas do programa possibilitem compreender a

dinâmica dos processos erosivos e assoreamento na área avaliada de

forma a minimizar os impactos ambientais resultantes da implantação do

reservatório da UHE. A compreensão adequada do modo de atuação dos

processos será fundamental para propor medidas adequadas de

recomposição e reconformação dos locais cadastrados como

potencialmente críticos. No caso de comunicação de processos erosivos ou

assoreamento por terceiros durante qualquer fase do programa, o local

será vistoriado pela equipe de campo e serão sugeridas medidas

interventivas.

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35

5. CRONOGRAMA

O cronograma previsto do programa é apresentado a seguir. Possíveis

alterações ao longo do programa pertinentes a fase de obra poderão

ocorrer, de forma que o cronograma será revisto e atualizado

mensalmente e conforme o andamento das obras.

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36

2012

dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Mobilização e Apresentação do Plano de Trabalho x x

1ª Campanha Trimestral de Reconhecimento x x

Relatório da 1ª Campanha Trimestral x

2ª Campanha Trimestral de Reconhecimento x

Relatório da 2ª Campanha Trimestral x

Apresentação das Cartas temáticas x

Apresentação do Relatório Final da Fase 01 e da

Carta de Suscetibilidade Geotécnicax

ST A T US

ATIVIDADES

Levantamento de dados secundários x x x x x x x x xST A T US

Levantamento de dados primários em campo x x xST A T US

Definição de classes e critérios para mapa de

suscetibilidade Geotécnicax x x x x x

ST A T US

Instalação de equipamentos de métodos diretos x x xST A T US

Utilização de métodos complementares x x xST A T US

1ª Campanha mensal de monitoramento do

enchimentox

Relatório das Atividades da 1ª Campanha mensal de

monitoramento do enchimentox

2ª Campanha mensal de monitoramento do

enchimentox x

Relatórios das Atividades 2ª Campanha mensal de

monitoramento do enchimentox x

ST A T US

1ª Campanha bimestral de monitoramento x

1º Relatório bimestral de monitoramento x

2ª Campanha bimestral de monitoramento x

2º Relatório bimestral de monitoramento x

3ª Campanha bimestral de monitoramento x

3º Relatório bimestral de monitoramento x

4ª Campanha bimestral de monitoramento x

4º Relatório bimestral de monitoramento x

5ª Campanha bimestral de monitoramento x

5º Relatório bimestral de monitoramento x

Relatório do 1° Ano da Fase 03 e de Avaliação do

Grau de Estabilização das Margens do Reservatóriox

1ª Campanha trimestral x

1º Relatório trimestral de monitoramento x

2ª Campanha trimestral x

2º Relatório trimestral de monitoramento x

3ª Campanha trimestral x

3º Relatório trimestral de monitoramento x

4ª Campanha trimestral x

4º Relatório trimestral de monitoramento x

1ª Campanha semestral x

1º Relatório semestral de monitoramento x

2ª Campanha semestral x

2º Relatório semestral de monitoramento x

3ª Campanha semestral x

3º Relatório semestral de monitoramento x

4ª Campanha semestral x

4º Relatório semestral de monitoramento x

5ª Campanha semestral x

5º Relatório semestral de monitoramento x

6ª Campanha semestral x

6º Relatório semestral de monitoramento xST A T US

FA

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RÉ-EN

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PLANO DE TRABALHO - UHE Colíder

FASES 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

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6. RESPONSABILIDADES

Responsabilidade pela elaboração do documento

Razão social: Assessoria Técnica Ambiental Ltda.

Nome fantasia: Cia Ambiental

CNPJ: 05.688.216/0001-05

Endereço: Rua Marechal José Bernardino Bormann, nº 821 - Batel

Curitiba/PR - CEP: 80.730-350.

Telefone/fax: (0**41) 3336-0888

Telefone celular: (0**41) 9243-4831

E-mail: [email protected]

Registro do CREA: PR-41043

Fábio Manassés

Responsável técnico pelo

documento: Fabio Manassés

Titulação profissional: MSc. Geólogo

Registro profissional: CREA-PR 79674/D

Visto profissional MT: 22319

ART número: 1514181

Telefone: (0**41)3336-0888

E-mail: [email protected]

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38

7. REFERÊNCIAS

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Colíder, 2010. Ambiotech Consultoria.

CARVALHO, N. O. Hidrossedimentologia Prática. 1ª ed. Rio de Janeiro-

RJ: Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e Eletrobrás,

1994, 372 p. il.

CHAVES, H.M.L.; ORLOWSKI, E; ROLOFF, G. Previsão da infiltração sob

condições dinâmicas de selamento superficial. Revista Brasileira

de Ciência do Solo, Campinas, v.17, n.2, p.141-147, 1993.

CORRÊA. G. T; SOUZA FILHO. E. E. Avaliação dos processos de erosão

marginal no arquipélago Floresta Japonesa (alto rio Paraná). UEL/.

Londrina. 2009.

EMPRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2 ed. Rio de

Janeiro. Empresa Brasileiro de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de

Pesquisa de Solos, 2006.

FERNANDES, N. F. Hidrologia subsuperficial e propriedades físico-

mecânicas dos “complexos de rampa”- Bananal (SP). Rio de Janeiro.

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1990.

FIORI A.P.; CARMIGNANI L. 2001. Fundamentos de mecânica dos

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FONTES, L. C. S. Estudo do processo erosivo das margens do Baixo

São Francisco e seus efeitos na dinâmica de sedimentação do rio.

In: Projeto de Gerenciamento Integrado das atividades

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desenvolvidas em terra na Bacia do São Francisco. Relatório Final.

ANA/GEF/PNUMA/OEA/UFS/FAPESE. Aracaju. 81p, 2003.

GUERRA, A. J. T. e CUNHA, S. B. Geomorfologia - uma atualização de

bases e conceitos. 3° Edição. Rio de Janeiro. Ed. Bertrand Brasil, 1996.

GUERRA, A. J. T. Experimentos e monitoramentos em erosão dos

solos. Revista do Departamento de Geografia, 2005.

GUERRA, A. J. T. e CUNHA, S. B. Geomorfologia – Exercícios, Técnicas

e Aplicações. 4° Edição. Rio de Janeiro. Ed. Bertrand Brasil, 2010.

HOOKE, J. M. Magnitude and Distribution of Rates of River Bank

Erosion. Earth Surface Processes. Chichester, v. 5, n. 2, 143-157,

abr.-jun. 1980.

IBGE. Manual Técnico de Pedologia. Série Manual Técnico em

Geociências. 2006

JGP. Estudo de Impacto Ambiental do AHE Teles Pires - EIA/RIMA.

São Paulo, JGP, 2008.

MUNSELL. Soil Color Charts. Baltimore. Munsell Color, 1994

PRANDINI, F.L.; NAKAZAWA, V.A.; FREITAS, C.G.L.; DINIZ, L.C. 1995.

Cartografia Geotécnica nos planos diretores regionais e

municipais. In: CURSO DE GEOLOGIA APLICADA AO MEIO AMBIENTE,

ABGE/IPT, São Paulo, ABGE.

ROCHA, P. C; SOUZA FILHO, E. E. Erosão marginal em canais

associados ao Rio Paraná na região de Porto Rico-PR. Boletim

Paranaense de Geociências, v. 44. UFPR, Curitiba, 1996.

COPEL – UHE Colíder

Plano de trabalho - Programa de monitoramento de processos erosivos e assoreamento

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Evolução Hidrodinâmica e Processos Erosivos Marginais nos Canais

do Sistema de Inundação do Alto Rio Paraná, Região Centro-Sul do

Brasil. Pesquisas em Geociências (UFRGS), Porto Alegre - RS. 2001. v.

28, n. 2, p. 161-170,

ROSA, R. Introdução ao Sensoriamento Remoto, 5º ed., Uberlândia.

Ed. Da Universidade Federal de Uberlândia, 2003.

SILVA, M.L.N. Erodibilidade e impacto direto das gotas de chuva

simulada sobre a superfície de Latossolos sob cerrado. Lavras – MG,

Universidade Federal de Lavras, 1994. 119p. Tese

ZUQUETTE, L.V.; PEJON, O.J.; GANDOLFI, N.; RODRIGUES, J.E.

Mapeamento geotécnico: parte 1 – atributos e procedimentos

básicos para elaboração de mapas e cartas. Geociências, v.16, n. 2,

São Paulo, 1997.

COPEL – UHE Colíder

Plano de trabalho - Programa de monitoramento de processos erosivos e assoreamento

41

8. ANEXOS

I – ART e CTF’s

II – Modelo preliminar de ficha de identificação de locais potencialmente

críticos

ANEXO I - ART e CTF’s

ANEXO II - MODELO PRELIMINAR DE FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

DE LOCAIS POTENCIALMENTE CRÍTICOS

Ficha cadastral de ponto potencialmente crítico Programa de monitoramento de processos erosivos e assoreamento

COPEL – UHE Colíder

Responsáveis:

Data da inspeção:

Horário:

Tempo nas últimas 72h: Ensolarado Nublado Chuvoso

Chuva no momento da inspeção: Sim Não

Tipo de ponto:

Feição erosiva: ( ) SIM ( ) NÃO

Assoreamento: ( ) SIM ( ) NÃO

Movimentação de massa isolado: ( ) SIM ( ) NÃO

Movimentação de massa associado: ( ) SIM ( ) NÃO

( )Medianamente. Estável ( )Instável ( ) Altamente instável

Métodos de monitoramento implantados:

Direto: ( ) Pinos ( ) Estacas de erosão ( ) Perfilagens sucessivas ( ) Est. graduada

Indireto: ( ) Analise multitemporal

Complementar: ( ) Infiltrômetro de Hills ( )Sondagem/ Perfil

Tipo de processo erosivo a ser provocado no local pela operação do empreendimento:

Ponto: Altitude:

Coordenadas UTM

Sirgas 2000

S: Descrição do local do ponto:

W:

Fotos de identificação do ponto:

Ficha cadastral de ponto potencialmente crítico Programa de monitoramento de processos erosivos e assoreamento

COPEL – UHE Colíder

Caracterização do entorno e aspectos relacionados a erosão:

Hidrografia:

Uso do solo:

Solos/ rocha:

Cobertura vegetal:

Outros:

Mapa do ponto sobre imagem de satélite:

Medidas:

Já existentes: ( ) SIM ( ) NÃO

Tipo de medida: ( ) Corretiva ( ) Controle ( ) Preventiva

Eficiência da medida: ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Boa ( ) Excelente

Se ponto instável ou altamente instável, quais medidas deverão ser sugeridas?

Descrição complementar :