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EDITORIAL

Mario Kajuhico Tanigawa2º Vice-Diretor doCiesp/Sorocaba

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A primeira Rodada de Ne-gócios rea l iz ada pela Regional do Ciesp/Soro-caba produziu números expressivos: foram cerca de quatro mil reuniões,

sendo que 88% dos par ticipantes saíram convictos de ter feito contatos com reais possibilidades de negócio, como destaca a repor tagem de capa desta edição. Paradoxalmente, outro assunto abordado neste número diz respeito à crise econômica, que pa-rece começar a arrefecer.

O fato de esses dois temas apa-recerem juntos em uma mesma edição tem uma razão cronológica: a Rodada de Negócios aconteceu no final de agosto e o marco da crise econômica foi a quebra do Lehman Brothers, ocorrida em setembro de 2008, meses cober tos pela edição 68 da Revista do Ciesp/Sorocaba. E essa coincidência cronológica per-mite ref letir o quanto os dois fatos se aproximam também na atuação prática desta Diretoria Regional.

Ao promovermos ineditamente uma Rodada de Negócios, ainda em meio às informações catastróficas quanto aos destinos da economia, o fizemos na cer teza de que crises são vencidas com muito trabalho, com a promoção do associativismo, o fo-mento ao empreendedorismo e com ações para for talecer a integração empresar ial e o desenvolvimento regional. Tanto assim que trazemos

nesta edição outras demonstrações de que tais princípios não apenas fa-zem par te de uma filosofia, mas sim nor teiam nossas ações. A assinatura de um protocolo de intenções para incrementar a subsede de Itapetinin-ga é uma delas.

É preciso registrar ainda que, além de demonstração prát ica de uma filosofia de trabalho, a Rodada de Negócios marcou, também, o encer-ramento da programação especial de-senvolvida por esta Regional durante o mês de agosto para comemorar os 355 anos de Sorocaba. Ela começou com uma palestra sobre Drawback, teve sequência com um debate sobre o Modelo Sustentável para a Inclusão Sócio-Digital e Promoção da Cidadania Informacional no Brasil , assuntos repor tados na editoria Em Ação, e culminou com a já referida Rodada.

Por fim, devemos ver a Rodada de Negócios como resultado da união de forças em torno de um objetivo co-mum. O êxito dessa jornada deve-se aos mais de 500 par ticipantes, repre-sentando 210 empresas, 26 empresas âncoras, 13 patrocinadores e quatro apoiadores que ajudaram a concreti-zar essa idéia, e a quem agradecemos pelo apoio e pela confiança.

Temos cer teza de que juntos con-tinuaremos fazendo muito mais pelo desenvolvimento de toda região. Por-que a união é nossa maior força.

Boa leitura!

A FORÇA DA UNIÃO

Devemosver a Rodadade Negócios

como resultado da união de

forças em torno de um objetivo

comum

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CARTASA Revista do Ciesp é uma publicação bimestral da Diretoria Regional do Ciesp/Sorocaba, produzida pela A2 Comunicação. Coordenação editorial e edição J.C. GonçalvesReportagensOliver DelgadoEdição de ArteDaniel GuedesFotosRenata RochaProdução EditorialLúcia CostaAtendimento ComercialEva Marius A2 Comunicação

Diretor Executivo Alex RuivoDiretora de RedaçãoCristina MagnaniGerente AdministrativoJosé Carlos da Costa

NESTA EDIÇÃO

22Rápidas ................................................................ 08 Artigo Luiz Leite .................................................... 12Painel Medicina e Segurança do Trabalho ....... 14 Painel NJE .................................................... 16Em Ação ........................................................... 17Especial Crise ..................................................... 21Gestão ................................................................... 26Regional ............................................................... 27Investimento ....................................................... 28Entrevista Delfim Netto .......................................... 30Ação Social ......................................................... 32 Ciesp Acontece ...................................................... 34 Novos Associados ............................................... 36Cursos ............................................................... 38 Convênios .......................................................... 42

CAPA

Sorocaba

Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 3260Alto da Boa Vista - Cep 18013-280Sorocaba/SP - Fone: (15) 4009-2900www.ciespsorocaba.com.br

DiretorAntonio Roberto Beldi

Vice-diretoresErly Domingues de SyllosMário Kajuhico Tanigawa

Presidente do ConselhoNelson Tadeu Cancellara

Conselheiros TitularesUbiratan ZachettiJosé Ricardo L. de CarvalhoRomeu Massoneto JuniorJoão Ney Prado Colagrossi FilhoChristiano E. BurmeisterPaulo Fernando MoreiraJose Norberto L. da SilvaMiriam de O. G. ZacareliAlcebíades AlvarengaFrancisco CarnelósWilson Medina Brício JuniorOvidio Corrêa Jr.Dimas Francisco ZanonMauro Carneiro CunhaManoel B. Rivas NetoWilson de Souza AlvesPaulo Firmino A. Simões DiasMario Issao TenguanNelson Guarnieri de LaraLuis PagliatoMarco Antonio Vieira de CamposValter TrettelDurval de Moraes CaramanteRoberto Carlos de LimaMauro CorrêaAntonio Fernando PereiraAlexandre A. GonçalvesAdilson Ferreira

Conselheiros SuplentesEcidir SilvestreSergio Moacyr RegusaJosé Robélio BeloteValdir PaezaniÉrica Bergamini ErnMarcos MorenoMario Ernesto MassagliaAlvino de Souza NetoJosé Puertas ErnandesCassiano de Oliveira BrandãoAlex Roberto Leme MaiaHilário VassolerZuleno Elias PaulinoMoisés Pacheco Alcoléa

Diretora de ArteCamila JanaínaRevisãoBárbara Luz

Praça Nova York, 60 - Jardim AméricaCEP 18046-775 - Sorocaba - SPFone: (15) 3229 9090

TIRAGEM AUDITADA PELA 5 MIL EXEMPLARES

UMA RODADA DE R$ 7 MILHÕESOs números atestam que a primeira Rodada de Negóciosdo Ciesp/Sorocaba fez sucesso: 3.300 reuniões, 215 empresasparticipantes, 26 âncoras, mais de 500 pessoas presentes, contatos que podem gerar R$ 7 milhões em negócios

PARABÉNSParabenizo o brilhante trabalho da Diretoria Regional do Ciesp/Sorocaba, bem como a A2 Comunicações, pelo excelente conteúdo e designer gráfico da edição 67, junho/julho. E renovo meus votos de elevada estima e distinta consideração.

Jusué Alvares Pintor, Secretario Municipalde Trânsito e Cidadania da Prefeitura de Itapetininga

DOT/LERTransmita ao jornalista que escreveu sobre o assunto da palestra sobre Ler/Dot que proferi no Ciesp que foi muito feliz. Não é fácil sintetizar o tudo que eu falei em poucas linhas. O bom profissional é aquele que faz o que faz porque gosta, sente prazer e prazer em expressar a verdade e isso é muito importante no profissional jornalista.

Dr. Claudio Antonalaia

Para enviar sua opinião, dar sugestões e fazer contato, escreva para:[email protected]

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08 REVISTA DO CIESP / AGO-SET

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INTERATIVA

FABRICANTE de válvulas industr iais, a empresa sorocabana Interativa marcou presença em dois dos principais eventos voltados ao setor de açúcar e álcool: a Fenasucro (Feira Internacional da Indús-tria Sucroalcooleira) e Agrocana (Feira de Negócios e Tecnologia de Agricultura da Cana-de-açúcar), realizados simultanea-mente em setembro (1 a 4).

Segundo o supervisor de marketing do Grupo Interativa, Wilson Gabriel Filho, estar presente nestas feiras - da qual a empresa participa pela 13ª vez - amplia a possibilidade de mostrar novos produtos,

Empresa participa de feiras dosetor de açúcar e álcool

exibir a qualidade de sua produção e buscar mais interação com profissionais ligados ao setor, o que acarreta novas prospecções de clientes e mercados.

Nos dois últimos dois, a Divisão de Açúcar e Álcool foi responsável por 52% do seu faturamento Grupo Interativa. Para o gerente de negócios da Divisão de Açúcar e Álcool, Luiz Fernando Vitalli, a crise econômica mundial praticamente não afetou esta área, que não teve queda e manteve seu rendimento. “De modo geral a empresa foi afetada, mas na Divisão de Açúcar e Álcool, as coisas ficaram como no ano passado”, explicou Vitalli. Dos 100 projetos desenvolvidos no País nos últimos quatro anos nesse setor, a Interativa está presente em 63, informou.

Leonilde Braz, supervisora de RH da empresa, atribui importância ao empenho de parceiros e colaboradores na busca de novos conhecimentos. “Contamos com colaboração de várias entidades, inclusive o Ciesp/Sorocaba, que através de cursos e palestras, tanto profissionalizantes como motivadoras, reforçam a expectativa dos nossos colaboradores em estar sempre buscando melhor aprendizado, fator in-dispensável neste processo de evolução constante no qual estamos engajados”.

TENDO COMO tema “Aprendemos mais quando brincamos” e como objetivo mos-trar aos trabalhadores a importância de se preservar a qualidade de vida, a Seco Tools, empresa sueca com filial em Sorocaba, realizou a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat 2009). Foram quatro dias que movimentaram a empresa com palestras, atividades físicas e entretenimento, durante a primeira semana de agosto (5 a 9).

Na abertura da programação, o profes-sor de Educação Física José Ricardo Tóffo-li, um dos coordenadores do Departamen-to de Medicina e Segurança do Trabalho da Regional do Ciesp/Sorocaba, deu uma palestra sobre segurança e qualidade de vida. “Hoje há uma preocupação crescente das empresas e funcionários sobre estilos de vida. Não tem como ter um grande rendimento profissional sem qualidade de vida”, comentou Tóffoli, que encerrou a ex-posição dando exercícios de alongamento físico aos funcionários.

Em seguida o grupo de teatro “Batuque do Gato” mesclou atividades físicas, música, teatro e dança para demonstrar a importância de cada um confiar em si mesmo, nos outros e no trabalho em equipe. “Eu gostei muito das brincadeiras. Aproximei-me de pessoas com quem eu mal conversava, sem falar dos chefes, com os quais às vezes você tem certo receio de conversar e hoje eles ficaram próximos”, elogiou Luciano José de Souza, funcionário de logística da Seco Tools.

A Sipat 2009 da Seco Tools ainda teve a presença do diretor da sede na Suécia, Gunnar Lobell, responsável pela qualidade e meio ambiente da empresa, que falou so-bre a importância do equilíbrio ambiental para as pessoas e as organizações.

Sipat 2009movimenta empresa com palestras eatividades

SECO TOOLS

EM ASSEMBLÉIA geral extraordinária do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo foram aprovadas várias mudanças no estatuto da entidade. As principais alterações ocorreram nas redações dos objetivos da entidade: o prazo de duração do mandato passou de três para quatro anos; as condições de criação de Diretorias Regionais passaram a ser menos rígidas, sendo necessária apenas que estas se

Mudanças flexibilizamimplantação de Regionais

ESTATUTO

autossustentem; e, por fim, foi excluído o artigo que proibia indivíduos com cargos eletivos, ou convidados por Prefeituras de permanecerem em cargos do Ciesp.

As mudanças foram aprovadas pelas 43 Diretorias Regionais, que par ticiparam da assembléia realizada em agosto (25) por meio da TV Interativa, em votação na qual estiveram presentes 444 associados, 32 deles na Regional Sorocaba.

GRUPO de teatro “Batuque do Gato”,responsável pelas dinâmicas de grupo

ESTANDE da empresa na Fenasucro/Agrocana

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09REVISTA DO CIESP / AGO-SET 09REVISTA DO CIESP / AGO-SET

LÍDER MUNDIAL em fornecimento de tecnologia e serviços para as indústrias de mineração e construção, a empresa finlandesa Metso, com filial em Sorocaba, foi considerada uma das 500 melhores empresas do País, conforme levantamento feito pela revista Dinheiro, especializada em economia. A Metson completou em junho 90 anos no Brasil.

Segundo a Diretora Corporativa de Re-cursos Humanos, Qualidade Assegurada, Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Metso, Miriam Bisordi, a equipe de pro-fissionais é a grande responsável pela con-quista. “Investimento em alta tecnologia, estratégias inovadoras no mercado, imple-mentação de novos processos de trabalho, não podem ser desconsiderados, mas é a nossa gente, o funcionário da Metso, que fez isso acontecer”, enfatiza ela.

Miriam Bisordi destacou as ações sociais nas comunidades onde a empresa tem suas instalações. “A Metso demonstra seu compromisso com o desenvolvimento das regiões onde atua, investindo em ações que contribuem para melhoria da qualidade de vida e o resgate da cidadania das comuni-dades internas e externas”, diz.

As ações de caráter social da empresa têm como foco as áreas de Educação e Cultura, Esporte e Ações Humanitárias. Dentre os projetos dos quais par ticipa, estão o Pescar, cujo objetivo é auxiliar jovens em situação de r isco social; o programa De bem com a vida, que tem a finalidade de estimular funcionários e comunidade a mudar hábitos para uma vida mais saudável; e o Metso Cultural, que promove eventos culturais gratuitos, com grandes nomes da MPB e da música clássica. A empresa ainda desenvolve uma parceria com a Facens, oferecendo bolsas a estudantes da área de Engenharia Mecânica, e estimula seus funcionários a desenvolverem atividades humanitárias. Atualmente, 21 grupos de funcionários, totalizando cerca 600 voluntários, estão envolvidos na realização de três atividades de solidariedade no ano.

Empresa é uma das melhores do País, segundo revista

METSO

OS NÚMEROS FINAIS mostraram o suces-so da campanha Solidariedade Aquece, promovida pela Diretoria Regional do Ciesp/Sorocaba através do Núcleo de Jovens Em-preendedores (NJE): 300 cobertores foram entregues ao Fundo Social de Solidariedade (FSS) da Prefeitura de Sorocaba. A entrega foi feita em cerimônia realizada na sede da regional, à qual estiveram presentes a primeira dama do município e presidente da entidade, Denise Lippi, e a esposa do vice prefeito, Maria Lúcia Ribeiro.

Durante o evento, que aconteceu em julho (27), o diretor titular da Regional/Sorocaba, Antônio Carlos Beldi, elogiou a ação do NJE e lançou um desafio para o próximo ano. “Foi um trabalho muito bem feito, e se hoje conseguimos 300, ano que vem queremos 1000 cobertores”. Ao aceitar a meta, o coordenador do NJE, Rodrigo Dantas de Figueiredo, mostrou-se emocionado com as doações. “Gostaria que cada cobertor doado significasse um abraço caloroso para estas pessoas necessitadas”.

Regional entrega ao Fundo Socialdoações recebidas de empresas

SOLIDARIEDADE

DURANTE o I Café Tecnológico realizado pela Prefeitura Municipal, ao qual compareceram representantes da Regional do Ciesp/Sorocaba e de grandes empresas sorocabanas, o secretá-rio de Desenvolvimento Econômico, José Dias Batista Ferrari, anunciou que até o final do primeiro semestre do ano que vem entrará em funcionamento o Centro de Inovação, espaço para incubadoras e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento que vai anteceder a implan-tação do Parque Tecnológico, previsto para final de 2011. “A cidade não pode esperar até lá para investir em seu projeto de tornar-se um pólo de inovação e tecnologia”.

O Centro de Inovação, que vai ocupar 55 mil m2, 10 mil m2 de área construída, terá também um centro de informações, auditório e uma es-paço para instalação de instituições de ensino.

Sobre o Parque Tecnológico, foco principal do encontro - realizado em setembro (10), no PODI - Ferrari destacou que será um local que “vai transformar conhecimento em riqueza”. E disse esperar a contribuição das indústrias, do Ciesp e de outras entidades na construção do modelo ideal de Parque Tecnológico, que terá como empresa âncora a montadora Toyota.

Já a presidente do Fundo Social, Denise Lip-pi, disse que Sorocaba sempre foi uma cidade solidária. “Agradeço do fundo do coração ao Ciesp e aos empresários por esta demonstra-ção de carinho”, afirmou ao receber os co-bertores. A iniciativa foi realizada em apoio à campanha do Agasalho 2009 do Fundo Social de Solidariedade e contou também com o apoio da Intermédica Sistemas de Saúde, da Flextronics e do FIT.

Centro de Inovação entra em funcionamento no próximo ano

POLO TECNOLÓGICO

MIRIAM BISORDI destacou as ações sociais nas comunidades onde a empresa tem suas instalações.

ANTONIO CARLOSBELDI,diretor titular da RegionalSorocaba, DENISELIPPI, presidente do Fundo Social, MARIA LÚCIA RIBEIRO, esposa do vice-prefeito de Sorocaba e RODRIGO FIGUEIREDO, coordenador do NJE

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FERRARI: cidade não pode esperar

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10 REVISTA DO CIESP / AGO-SET

RÁPIDAS

COMUNICAÇÃO

A TV INTERATIVA, implantada pela diretoria do Ciesp/Fiesp com finalidade de aproximar as regionais e ampliar a participação dos empresários de todo o Estado em debates que interessam ao setor, reuniu na sede da regional Sorocaba expressivo número de par-ticipantes em dois encontros promovidos em agosto. Ambos para discutir temas ligados à questões fiscais e tributárias.

O primeiro deles, realizado dia 13, foi para debater a Substituição Tributária, em um seminário que contou com as participações do presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf, e de José Roberto Rosa, da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e da Escola Fazendá-ria (Fazesp). Foram abordados temas como novos produtos, forma de cálculo, substituto industrial, hipóteses de ressarcimento, reco-lhimento antecipado, entre outros.

Durante o encontro, Paulo Skaf reiterou a disposição da entidade em continuar lutando, para que a nova sistemática não aumente a carga tributária do ICMS para a indústria. “Temos negociado a ampliação dos prazos para recolhimento do tributo para os setores que estão entrando na substituição tributá-ria. Para não sacrificar o fluxo de caixa das empresas, nossas entidades conquistaram 60 dias para os novos setores”, informou.

A Secretaria da Fazenda aproveitou para divulgar os produtos que foram incluídos na lista da substituição tributária no Estado de São Paulo em 2009, entre eles: ferramentas, bicicletas, materiais elétricos, brinquedos, instrumentos musicais, produtos de pape-laria, artefatos de uso doméstico e eletro-eletrônicos.

Questões fiscais etributárias são debatidasvia TV interativa

O encontro realizado dia 27 foi para discutir as dificuldades que as micro, pequenas e médias empresas estão enfren-tando para implantar o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e Contábil e a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Como aler tou o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Esta-do de São Paulo (Sescon-SP), José Maria Chapina Alcazar, 80% das empresas que compõem a base da arrecadação do sistema tributário nacional - em número de contribuintes - são micro, pequenas e médias, e não estão preparadas para a “revolução tecnológica” representada pelo Sped e a NF-e. “Essas empresas vivem sob uma colcha de retalho em termos de gestão. Têm sistemas internos que não con-versam entre si e terceirizam seus serviços contábeis. Ou seja, não há integração de dados”, explicou Chapina.

As MPEs têm dificuldade em se moder-nizarem para atender à demanda do sistema eletrônico que vai integrar, numa mesma pla-taforma, dados exigidos pelos fiscos estaduais e federal. Uma das alternativas propostas no encontro seria a concessão de créditos para que as empresas de menor porte possam se atualizar e preparar novas gestões.

Como a data para o cumprimento dos no-vos sistemas está prevista para setembro, o diretor da Central de Serviços da Fiesp, Paulo Henrique Schouri, relatou a necessidade de um prazo maior para a execução do Sped e da NF-e. “Não basta que o Estado crie novas regras, também é funcional que torne possí-vel o seu cumprimento”, observou Schouri.

O NOVO MODELO da General Motors, o Agile, que estará no mercado nacional no último trimestre deste ano, será equipado com exclusividade pela divisão ZF Lemförder Tecnologia de Chassis para Veículos, localizada em Sorocaba e pertencente ao Grupo ZF, líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão e tecnologia de chassis para o setor automotivo. Terminais de direção e articulações de suspensão, essenciais para o conforto, segurança e dirigibilidade do veículo, começaram a ser fornecidos em julho para o lançamento da montadora.

Para o diretor geral da ZF Lemförder, Wilson Sa-patel, voltar a fornecer para a GM e fazer parte do seu principal lançamento é uma grande satisfação: “Durante um ano participamos da conceituação dos produtos, dos projetos e do desenvolvimento dos componentes do Agile em estreita parceria com o setor de engenharia da General Motors. Esta integração permitiu a incorporação das mais recentes inovações tecnologicas da ZF Lemförder nestes componentes, a validação dos mesmos de acordo com as necessidades de aplicação, com agilidade e custos compativeis, o que resultou em vantagem competitiva”, ressaltou.

O novo fornecimento da ZF Lemförder para a General Motors deverá aumentar em cerca de 10% a produção de terminais da direção e articulações de suspensão da divisão. O Agile chega ao mercado nas versões hatcback e sedã e terá como principais vantagens um design inovador, espaço interno, tecnologia e comodidade para os ocupantes.

TECNOLOGIA HÍBRIDA - Com objetivo de tornar mais conhecidas todo seu desenvolvimento em Tecnologia Híbrida, o Grupo ZF, criou em seu we-bsite uma área dedicada exclusivamente ao assunto. Nela são apresentadas as soluções desenvolvidas e disponíveis internacionalmente para veículos comerciais e automóveis, como transmissões híbri-das, módulo Dynastart e o eixo excêntrico elétrico para ônibus. Soluções que apontam para o futuro da indústria automotiva, com ganhos de eficiência e preservação ambiental. “O Grupo ZF é um dos fabricantes que mais requerem patentes de novos produtos/tecnologias no mundo e, entre essas, estão as soluções híbridas, ainda pouco conhecidas no Brasil”, destaca o gerente de marketing da ZF América do Sul, Alexander Greif.

Empresa vai equiparcom exclusividade novonovo veículo da GM

GRUPO ZF

INTERATIVIDADE reuniu na sede da regional Sorocaba expressivo número de

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11REVISTA DO CIESP / AGO-SET

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12 REVISTA DO CIESP / AGO-SET

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Acabando a crise teremos um período de forte competição no mercado global e o Brasil poderá ter sérios problemas se as condições de infraes-trutura não se alterarem.

Energia, portos, rodovias, sistema de cabotagem, ferrovias, aeroportos, comu-nicação, transporte público, captação e tratamento de água e esgotos, aterros industriais e vias públicas são fatores de infraestrutura que repercutem sobre a atividade econômica de todo país. Num mercado globalizado, a competitividade é a chave para o sucesso e a infraestru-tura deficiente tem impactado negati-vamente os resultados das empresas e do país, pelos custos que ela adiciona a nossa produção industrial, agrícola e de serviços. Após o domínio da inf lação, evoluímos muito com as privatizações, concessões e parcerias, mas ainda se tem muito a fazer. Em cer tas regiões os buracos nas estradas encarecem o transpor te, a comunicação é deficien-te e nas metrópoles e nas cidades de por te médio, o trânsito urbano e seus “engar rafamentos” trazem deseco-nômias impor tantes para o processo produtivo.

Os projetos de infraestrutura em andamento evoluem com lentidão pela burocracia, pela mistura indevida de componentes técnicos com políticos, pela falta de sintonia entre os vários órgãos responsáveis dos governos, faltando um alinhamento que dê celeri-dade ao processo e forme um conjunto harmônico. Se algo não for feito a tempo, os “estrangulamentos” de infraestrutura que permanecem latentes poderão “ex-plodir” num futuro próximo.

Se por um lado essa situação é

problemática, é também de grande oportunidade para novas tecnologias, novos negócios, novos investimentos, muitos empregos. Temos competência, capacidade produtiva, recursos natu-rais e humanos. A condição brasileira é impar se comparada a outros países emergentes. Recursos de financiamen-tos existem e a conciliação justa de políticas públicas e interesses privados pode criar os instrumentos necessários para que centenas de bilhões de dólares sejam investidos para melhorar a infra-estrutura brasileira.

A nossa região é privilegiada quan-do comparada com outras e se ainda têm “gargalos” a resolver, por outro lado possui um espetacular “naipe” de empresas de ponta que aliadas aos programas governamentais poderão participar de forma ativa nas soluções desses problemas. São empresas que produzem componentes mecânicos, elé-tricos e eletrônicos, de bens de capital, são empresas de serviços que atuam no Brasil e no exterior. Estão presentes na perfuração e processamento de petró-leo, na construção de grandes obras, na comunicação, em serviços privados e em concessão de serviços públicos, em sistemas e serviços de informática, na produção de componentes e produ-tos de consumo, enfim nosso parque empresarial é invejável. Cabe ao poder público ouvir as propostas dos agentes econômicos, entender suas dificuldades e em conjunto buscar as soluções.

Fiquemos atentos. A melhoria da infra-estrutura brasileira terá de ser enfrentada e desse limão talvez saia uma boa limonada. Pode ser uma ótima oportunidade que as empresas da nossa região com certeza saberão aproveitar.

Num mercado globalizado,

competitividade é a chave para

o sucesso

Luiz Leite Coordenador doDepartamento deInfraestrutura do Ciesp, especialista em administração de empresas, consultor e professor universitário

INFRAESTRUTURA,O CALCANHAR DEAQUILES BRASILEIRO

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PAINEL - MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO

14 REVISTA DO CIESP / AGO-SET

Difundir a importância de uma alimentação saudável, da prática de atividades físicas, do relacionamento social, dos cuidados com o estresse, enfim, da tomada

de atitudes em favor da qualidade de vida. Este foi o principal objetivo do seminário Estilo de vida é uma questão de atitude, promovido pelo Departamento de Medicina e Segurança do Trabalho da Regional em par-ceria com o Sesi de Sorocaba e Votorantim.Destinado a gestores de Recursos Humanos das indústrias da região, além de profissio-nais das áreas de educação física, nutrição, segurança no trabalho e psicologia, o evento contou com palestras, apresentações de ví-deo, desenvolvimento de dinâmicas de grupo e atividades motivacionais. Ele foi realizado na sede da regional em setembro (1), dentro da terceira edição da “Semana de Promoção da Vida Saudável” realizada pelo Sesi simul-taneamente em 28 cidades paulistas.

SEMINÁRIO PROMOVIDOem parceria com o Sesi incentiva uma tomada de atitude em favor daqualidade de vida

É preciso saber viverA PALESTRA do gerente da diretoria de Esportes e Lazer do Sesi em São Paulo, Eduardo Augusto Carreiro, deixou evidente a importância de ações como essa: em sua exposição, ele apresentou resultados de uma pesquisa, feita com 50 mil trabalhado-res das indústrias de todo país, mostrando que mais de 40% têm excesso de peso e apenas três em cada dez pessoas cami-nham ou pedalam antes de ir ao trabalho (ver quadro). E tais indicadores podem não expressar a verdadeira realidade “Existe uma grande diferença entre ‘declarar que tenho uma alimentação saudável’ e real-mente fazê-la. O estilo de vida é um pro-cesso educativo e passa pelas qualidades básicas supridas”, afirmou Carreiro. Nesse processo, a participação das in-dústrias pode ser de grande importância, como observou o 2º vice-diretor da Regio-nal Sorocaba, Mario Tanigawa: “A empresa é o local onde as pessoas ficam a maior parte do tempo. É necessária a prática de ginástica laboral ou de algum esporte, não só por prevenção, mas também por lazer”, afirmou.

DURANTE o encontro, ao qual estiveram presentes também o diretor Sesi de So-rocaba, Júlio César de Souza Martins, e o 1o vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, Erly

Domingues de Syllos, o secretário muni-cipal de Esportes, Cláudio Bacci Martins, apresentou o planejamento estratégico de Sorocaba para estimular a atividade física seja em família, grupos ou no trabalho. “Em termos de qualidade de vida, nossa cidade é a décima cidade do Brasil e também o primeiro município com mais de 500 mil habitantes nesse quesito”, garantiu.A motivação ficou sob a responsabilidade da coordenadora de esportes e lazer do Sesi Votorantim, Kátia Valérya dos Santos Souza. “O grande sonho do Sesi é acreditar que todos os dias podemos levar qualidade de vida às pessoas”.

KÁTIA Valérya dos Santos Souza, coordenadora de esportes e lazer do Sesi Votorantim

ATIVIDADES motivacionais também fizeram parte da seminário

CLÁUDIO BACCI

MARTINS, secretário

de Esportes, apresentou o planejamento

estratégico de Soro-

caba para estimular

a atividade física

Fonte: Pesquisa Sesi

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PAINEL - NJE

16 REVISTA DO CIESP / AGO-SET

ENCONTRO no Ciesp Jundiaí, reuniu cerca de 450 empresários

Não tenho dúvida de que aquele que montar seu negócio com criatividade, buscando sempre a inova-ção, com responsabilidade e equilíbrio, dando os pas-

sos conforme suas próprias pernas,vai ter sucesso. Até porque as crises são passa-geiras”. Com essas palavras, o presidente da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf, encerrou o VI Encontro de Jovens Empreendedores rea-lizado em Jundiaí. “Inovação, tecnologia, educação e infraestrutura - precisamos caminhar nessas direções para que pos-samos reposicionar o Brasil no mercado global” disse ele, buscando incentivar as ações dos integrantes dos NJEs (Núcleos de Jovens Empreendedores) de todo Es-tado que estiverem presentes.

O encontro, realizado em agosto (19) no auditório do Ciesp Jundiaí, reuniu cerca de 450 empresár ios, entre os

Em encontro de jovens empreendedores, PAULO SKAF diz que criatividade, baseada na inovação, é a receita para vencer

“ quais uma comitiva formada por 25 integrantes do NJE da Regional Soro-caba. Tendo como tema “Inovação para o crescimento”, o evento teve diversas palestras que abordaram estratégias e ações inovadoras para o crescimento empresarial. Para Eliane Kobayashi de Figueiredo, diretora administrativa da Verbo Comunicação, uma das partici-pantes da comitiva sorocabana, o evento foi muito produtivo. “Foi um momento de reflexão e de reciclagem importantes para o crescimento do empreendedor. O tema explorado foi muito pertinente aos dias que estamos vivendo. E através das palestras, pudemos ver exemplos de como a inovação é aplicável a todos os segmentos e super necessária para as empresas que querem se destacar no mercado. Também foi importante pela oportunidade de network com outros empreendedores”.

Marcelo Ferreira, presidente da Adidas no Brasil, foi um dos palestrantes. E falou sobre a postura que o novo em-preendedor precisar ter para se manter competitivo no mercado de trabalho. “É necessário muito planejamento e estudo de qualquer ação empresarial. O jovem não pode ter medo de revolucionar, mas precisa planejar-se para os momentos de dificuldade”, explicou Ferreira.

Outro destaque do evento foi a pales-tra do navegador, escritor e empresário Amyr Klink. Conhecido por suas viagens à Antártida e pelo livro “Cem dias entre o céu e o mar”, Klink possui uma empresa que fabrica embarcações marítimas e customiza a produção de barcos com matéria-prima especial. “Quando montei meu estaleiro em Itapevi, interior de São Paulo, todos acharam insensato instalar uma empresa de barcos no interior e não no litoral, mas o que ninguém percebeu é que a matéria-prima da produção estava em Itapevi”, relatou o navegador, que ainda falou sobre inovação. “O empresá-rio não pode se obrigar a inovar pura e simplesmente. Deve pensar em ser mais eficiente, sem colocar em risco o seu negócio”, finalizou.

Além das palestras, o evento ainda teve a exposição de obras de arte “Quatro Ge-rações”, ação pioneira do NJE do CIESP Jundiaí em apoio à cultura. Para o coorde-nador do NJE de Jundiaí, Alexandro de Frei-tas Zavarizi, este foi o primeiro encontro realizado na cidade. E teve a importância de estimular o networking entre os empre-sários e os representantes das Diretorias Regionais de todo o Estado.

Inovar para vencer

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PALESTRAS do navegador, escritor e empresário Amyr Klink (dir.) e dopresidente da Adidas no Brasil, Marcelo Ferreira (esq.)foram destaquesdo evento

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17REVISTA DO CIESP / AGO-SET

EM AÇÃONÓS MULHERES

INFORME DISTRIBUÍDO pelo Departamento Ju-rídico da Regional/Sorocaba aos associados alerta para o fato de que as mudanças na lei de licença maternidade vão entrar em vigor já a partir de novembro. A principal alteração diz respeito à extinção de prazos diferenciados para a concessão do benefício nos casos de adoção, que antes variavam de 30 a 120 dias, de acordo com a idade da criança adotada. Agora, todas terão direito ao mesmo período, 120 dias, com a revogação dos parágrafos 1º a

3º do artigo 392 A da CLT. O informativo, assinado

pela advogada Andréa Valio, do Departamento Jurídico, chama a atenção para o fato de que a licença somente será concedida mediante apresen-tação de termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. Já o salário maternidade em virtude da adoção, esclarece o informativo, continua sendo devido à segurada, independente

de a mãe biológica já ter recebido tal benefício. Seu prazo é de 120 dias, nos casos de parto, adoção ou obtenção de guarda judicial, e de duas semanas, em caso de aborto não criminoso.

EXECUÇÕES - Outro informativo, este assina-do pelo advogado Jaime Rodrigues de Almei-da Neto, dá conta de que com a edição da lei 11.941/09, o INSS somente poderá cobrar os débitos dos sócios de empresas limitadas e dos titulares de firma individual se comprovado que o não pagamento do tributo decorreu de ato com excesso de poderes ou a infração à lei, ao contrato social ou aos estatutos. Ou seja, para pagamentos de débitos previdenciários, o INSS não pode mais, indiscriminadamente, avançar sobre os bens pessoais dos sócios. Antes, até mesmo sócios que não mais constavam no qua-dro social da empresa na época da verificação da dívida (débito constituído posteriormente à sua saída da empresa) acabavam por ser incluídos nas ações fiscais.

DEPARTAMENTO JURÍDICO

ANA LUÍSA JANEIRA em visita no Ciesp

Mudanças nalicença maternidade entram em vigor em novembro

PRODUTOS DE DECORAÇÃO, bolsas e biju-terias, tudo feito de material reciclável. Quem foi ao 1º Fashion Designer de So-rocaba, teve a oportunidade de ver, entre os quase 50 estandes, a tenda promovida pelo movimento “Nós Mulheres”, com objetos produzidos a partir de retalhos de vidro e plástico.

Criado em setembro do ano passado pelo Comitê Feminino da Regional So-rocaba, o projeto busca alternativas ino-vadoras e sustentáveis para a promoção de mulheres de baixa renda econômico-social, proporcionando oportunidades de profissionalização e geração de renda articuladas com a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade de empre-sas e grupos comunitários.

Atualmente, o “Nós Mulheres” conta com oito voluntárias na administração, e 24 mulheres que par ticiparam de cursos no SEBRAE, para aprenderem a produzir os objetos expostos no evento de moda.

Voluntária do Movimento e integrante do Comitê Feminino, Tânia Telma de Bar-

Projeto marca presençano 1º Fashion Designer

A FILÓSOFA e professora associada do Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Ana Luísa Janeira, visitou a sede do Ciesp Sorocaba em setembro (22). Ela conheceu as funções e os serviços oferecidos pela Diretoria Regional.

Responsável pela apresentação, a coor-denadora regional da entidade, Eva Marius relatou todos os benefícios que as empre-sas da região adquirem ao se associarem ao Ciesp. Quem também esteve presente no encontro foi o 2º vice-diretor da casa, Mário Tanigawa, um dos integrantes do Departamento de Ação Política, que além de dirimir dúvidas da professora, citou a Rodada de Negócio como exemplo do sucesso da entidade na região.

Apesar de não ter ligações empresariais na profissão, Janeira se mostrou conven-cida da importância do trabalho do Ciesp em prol da cidade. “Achei um trabalho interessante. As pessoas e as empresas precisam parar de querer resolver seus

Filósofa portuguesa visitaRegional e destaca associativismo

problemas sozinhas, e se utilizarem do associativismo para superar dificuldades”, explicou a filósofa portuguesa.

Acompanhada por funcionários da Pre-feitura de Sorocaba e pelo professor da UFSCar Thiago Allis, Janeira realizou no dia seguinte uma palestra na “Quarta Tec-nológica” com o tema turismo científico e tecnológico, no Pólo de Desenvolvimento e Inovação (Podi) de Sorocaba.

AÇÃO POLÍTICA

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TÂNIA BARBIERI, voluntária do “Nós Mulhe-res”, ajudou na organização do stand (no alto)

ros Barbieri, que ajudou na organização do stand, falou sobre a importância de eventos como o 1º Fashion Designer de Sorocaba para os profissionais que estão entrando no mercado de trabalho. “Eventos como este são necessários para incentivar novos em-preendedores no mundo da moda”, destacou Barbieri.

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EM AÇÃOFo

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COMÉRCIO EXTERIOR

PARA INFORMAR os associados acerca das alterações recentes no mecanismo de Drawback e orientar sobre como as empre-sas podem se beneficiar com esse sistema aduaneiro, o Departamento de Comércio Exterior promoveu uma palestra com o ad-vogado, especialista em direito tributário, Alexandre Lira de Oliveira, e o consultor de comércio exterior, especialista em regime aduaneiro, Hermes Morettin.

Representantes de mais de 30 empresas acompanharam o evento, realizado na sede da regional em agosto (18). E quem partici-pou saiu satisfeito com as explanações dos palestrantes, como é o caso do comprador internacional da empresa Ihara, Marcelo Pereira, que buscava soluções mais eco-nômicas para realizar importações através do Drawback. “Vim à palestra saber se nossa empresa se encaixava em alguma modalida-de de drawback para podermos obter este benefício. E após as falas do Alexandre e do Hermes, nós achamos um caminho. Agora faremos um estudo para nos adequarmos

a este regime”, relatou Pereira.O Drawback permite que empresas

fiquem livres de tributos alfandegários na impor tação da matéria pr ima para

MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO

Palestra informacomo se beneficiarcom o Drawback

A ATUAÇÃO de um assistente técnico em demandas judiciais trabalhistas, re-curso que muitas empresas não utilizam até por desconhecimento, é de muita impor tância em uma ação judicial trabalhista. O assunto foi abordado na palestra ministrada pelo médico or topedista João de Souza Meirelles Júnior, especialista em perícia médica, promovida pelo Depar tamento de Medicina e Segurança do Trabalho na sede da Regional em agosto (13).

Segundo Meirelles, esse profissional, normalmente médico, ajuda a fazer a defesa da empresa com base em conhecimentos técnicos na área da Saúde, o que é bastante relevante para as decisões judiciais.

O advogado Vinícius Ber telli Rossi, que acompanhou a palestra, elogiou a iniciativa do Depar tamento de Medicina e Segurança do Trabalho de trazer profissionais gabaritados para auxiliar empresários em processos judiciais. “Em questões médicas, creio ser fundamental o auxílio de um profissional da área para complementar a defesa da empresa”, afirmou Rossi.

Para Meirelles, muitos empresários de pequeno e médio por te erram em economizar na contratação de um assistente técnico por cor te de gastos ou desconhecimento, já que futuramente o prejuízo de uma ação trabalhista pode ser muito maior para as finanças da empresa.

Importância do assistente técnico em demandas judiciais é tema de palestra

a manufatura de produtos destinados à exportação. Segundo os palestrantes, isso lhes dá uma grande vantagem competitiva no comércio exterior.

HERMES MORETTIN,

consultor de comér-

cio exterior, especia-lista em regime

aduaneiro,

SOUZA Meirelles

Júnior, médico ortopedista

especializado em perícia

médica

ALEXANDRE LIRA de Oliveira, advogado, especialista em direito tributário

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EM AÇÃO

O DIRETOR ADJUNTO Estadual do Meio Ambiente do Ciesp e coordenador do De-partamento de Meio Ambiente da Regional Sorocaba, Paulo Mendonça, foi o mediador do debate que reuniu representantes de sete empresas sorocabanas para discutirem “Gestão Ambiental nas Indústrias”. O en-contro foi realizado durante a Semana de Administração da Uniso, realizada em setembro (4 a 11) tendo como tema “Sustentabilidade na visão do administrador”.

O debate marcou o penúltimo dia do en-contro e dele participaram Gustavo Farina,

O BRASIL precisa desenvolver um modelo sustentável para a inclusão sócio digital e promover a cidadania informacional “Incluir digitalmente não é apenas ensinar informáti-ca, doar computador ou oferecer internet. É transformar a perspectiva das pessoas e buscar soluções práticas que melhorem a vida desses usuários através desse novo conhecimento que eles adquirem com a informática e a internet”. Essa foi a mensagem deixada pelo coordenador acadêmico do Núcleo de Cidadania Digital de Vitória, Espírito Santo, professor Anilton Salles Garcia, em palestra realizada na sede da Regio-nal. Promovida pelo Departamento de Tecnolo-gia e Infraestrutura como parte do calendário comemorativo aos 355 anos de Sorocaba, a palestra foi realizada em agosto (20) e contou com a presença de expressivo público.

José Dias Batista Ferrari, Secretário de De-senvolvimento Econômico e Humberto Nanini, diretor de tecnologia de informação da Prefeitu-ra de Sorocaba, compareceram à palestra para conhecer mais sobre o modelo capixaba, com a intenção de desenvolver o método no município.

Dados do IBGE mostram que até 2008, 140 milhões de pessoas não tinham acesso à internet no Brasil. Sorocaba tem atualmente seis pontos de acesso gratuito à internet e a promes-sa da Prefeitura é chegar a 12 pontos.

DOIS ESPECIALISTAS da BDO Trevisan esti-veram na sede da Regional/Sorocaba para falar aos associados sobre as vantagens da lei federal que possibilita o parcelamento de débitos tributários. Eles fizeram uma palestra durante a plenária de setembro (22), em que foram exibidos números do nível de emprego regional industrial do mês de agosto (ver Rápidas), apresentados resultados da Rodada de Negócios (ler reportagem de capa) e a diplomação de novos associados (pág. 36).

Na palestra, Ricardo Bonfá e Henrique Campos, sócios-diretores da BDO Trevisan, explicaram que a medida provisória 449 foi convertida na lei 11.941, e um dos pontos de destaque está na possibilidade dos con-

PAULO MENDONÇA, foi omediador do debate que reuniu represen-tantes de sete empresas sorocabanas

MEIO AMBIENTE

Sustentabilidade é tema de debatena Semana de Administração

Gerente de Vendas da Castrol; Dino Funes, Gestor Ambiental da ZF Sistemas de Di-reção; Marcos Scripnic, Diretor Presidente da AFS; Ornan Alves, Coordenador SIG da Flextronics; Walter Mattos, Coordenador SIG da Edsha do Brasil; Karen Newman, Coordenadora da Segurança e Meio Am-biente da Sorocaba Refrescos (Coca-Cola); e Sidnei Matos, Diretor Presidente, e Alexandre Hirayama, da JCB do Brasil.

Os resultados do debate foram muito positivos, realça Peulo Mendonça. A co-meçar pela parceria, que aproxima o Ciesp, as indústrias e a academia. “Cada um teve oportunidade de mostrar o que sua empre-sa tem feito na preservação ambiental e certamente chamado a atenção dos futuros administradores para essa causa”. Para o De-partamento do Meio Ambiente da regional, é uma maneira de colocar o assunto também na pauta dos futuros dirigentes.

Pelo apoio prestado na organização do encontro, Paulo Mendonça foi homenageado pelos organizadores na última noite do evento, ocasião em que o curso de Administração da universidade premiou os melhores trabalhos de alunos apresentados durante a Semana.

PLENÁRIA

Especialistas orientam sobreparcelamento de débitos tributário

tribuintes (pessoas físicas ou jurídicas) efe-tuarem o parcelamento, em até 180 meses, de todo e qualquer tributo federal, indepen-dentemente da prestação de garantia, salvo penhora anterior, ou de estarem os débitos constituídos definitivamente, suspensos, ins-critos em dívida ativa da União ou até mesmo executados em juízo, desde que vencidos até 30 de novembro de 2008.

Ricardo Bonfá e Henrique Campos falaram sobre os benefícios que esta Lei pode trazer ao setor empresarial e a diferença entre a nova Lei e a MP 449 “As empresas poderão quitar suas dívidas tributárias de maneira parcelada ou à vista com descontos que amenizam bem o montante do valor com os juros, com isso podem voltar a participar de licitações, por exemplo”, destacou Bonfá. “A grande diferença entre a MP e a Lei é que débitos superiores a dez mil reais também

Inclusão digital como promoçãoda cidadania é tema de palestra

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poderão ser objeto de parcelamento nos termos da nova Lei, o que não era permitido na medida provisória”, elucidou Campos.

Os palestrantes aproveitaram para lembrar os associados que, caso haja interesse de algu-ma empresa em aderir a nova Lei, eles têm até o dia 30 de novembro de 2009 para entrar em um dos programas disponíveis.

ANILTON SALLES Garcia, em palestra realizada na sede da Regional

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MARIO TANIGAWA, ERLY DOMINGUES DE SYLLOS, DR. RODRIGO BLEY (Dir. Adjunto Estadual de Depto Jurídico do Ciesp),ANTONIO ROBERTO BELDI, DR. NELSONGUARNIERI DE LARA (Dir. Adjunto do DEPAR/FIESP e Conselheiro Ciesp/Sorocaba)e DR. RICARDO BONFÁ (BDO Trevisan)

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21REVISTA DO CIESP / AGO-SET

ESPECIAL

Quando as máquinas come-çaram a rasgar uma área de 3,7 milhões de km2 na Av. Itavuvu, zona norte da cidade, para implantação do canteiro de obras da

Toyota, Sorocaba estava dando uma de suas mais visíveis respostas à crise. Tratava-se da concretização do maior investimento previsto para o município ainda em meio às incertezas econômicas. Um empreendimento com previsão de gerar cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos, atrair dezenas de empresas satélites e mudar a face da economia regional (revista Ciesp/Sorocaba, edição 64), só poderia ser visto como sinal positivo.

Outras ações ajudaram a elevar o termômetro do otimismo, antes que o aniversário do pedido de concordata do Lehman Brothers - o banco de investi-mento norte-americano cuja quebra é considerada um marco da crise – fosse lembrando, em 15 de setembro: na última semana de agosto, a Regional Sorocaba promoveu a primeira Rodada de Negó-cios, que resultou em mais de três mil

No primeiro ano da crise, Sorocaba começa sentir SINAIS DE RETOMADA da economia

reuniões, que devem gerar cerca de R$ 7 milhões em contratos (ver reportagem de capa). Além disso, outras empresas anunciaram investimentos na cidade (confira em Rápidas e pág.28).

O ANIVERSÁRIO DA CRISE, por tanto, não pegou a cidade desanimada. Muito ao contrário: de acordo com dados da Secretaria de Finanças da Prefeitura, a abertura de empresas aumentou 12% na comparação entre o primeiro semes-tre de 2008 e o de 2009 e o número de fechamentos manteve-se praticamente o mesmo (ver quadro). Também a arreca-dação municipal, no primeiro semestre, apresentou desempenho melhor que o esperado, recuando de R$ 10,8 milhões para R$ 10,5 milhões. A balança comer-cial regional registrou em julho altas de 6,16% e 10,16% nas exportações e importações, respectivamente.

A situação dos empregos dá sinais de melhora. A última pesquisa do Neri (Ni-vel de Empregos Regional da Indústria) mostra que o resultado entre contratação menos demissão permaneceu estável em agosto, o que deixa Sorocaba na 23ª posição entre as 41 regionais do Ciesp. No acumulado do ano, contudo, houve uma redução de 7,25%, equivalente a 6,9 mil postos de trabalho.

O prefeito Vitor Lippi acredita que os

Otimismo de volta

VITOR LIPPI,prefeito de Sorocaba, acredita que osnovos investimentos permitem mantera confiança nodesempenho daeconomia local

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novos investimentos permitem manter a confiança no desempenho da economia local: “Entre setembro de 2008 e 2009, Sorocaba recebeu cerca de R$ 1,2 bilhão em novos empreendimentos empresa-riais, dentre os quais destaca-se o da Case New Holland (CNH) que retorna à cidade. Outro bom indicador foi a confir-mação e a manutenção dos investimentos da Toyota, anunciados poucas semanas antes dos maiores efeitos da crise, que resultou em outros R$ 1,5 bilhão em investimentos”. Segundo o prefeito, “um dos principais diferenciais sorocabanos foi a priorização, por parte do Poder Público Municipal, da viabilização do Parque Tecnológico, que terá como em-presa âncora exatamente a Toyota”.

EMBORA os indicadores sejam positi-vos, ainda é preciso cautela. Como a atual diretoria da Regional do Ciesp/Sorocaba vem reiterando sempre que instada a comentar o assunto, o turbilhão deixou lições que não podem ser esquecidas. Foi um período de muito aprendizado, como obser vou o diretor t itular do Ciesp/Sorocaba, Antonio Roberto Beldi, em entrevista ao jornal Cruzeiro do Sul para lembrar o aniversário da quebra do Leman Brothers. “Todos viram que o mundo é finito, que pode acabar, algo parecido quando a gente chega perto da morte, quando pensava em ser imortal e não é”.

MÁQUINAS começaram a preparar área para canteiro de obras da Toyota, em Sorocaba

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22 REVISTA DO CIESP / AGO-SET22 REVISTA DO CIESP / AGO-SET

A primeira Rodada de Negócios realizada em Sorocaba produ-ziu números surpreendentes, principalmente considerando-se o fato de ter ela acontecido ainda em meio às incertezas

que rondavam a economia. “Tivemos 26 empresas âncoras, com um total de 215 inscritos. Para tanto, foram realizadas 3.300 reuniões, das quais 1.151 estavam agendadas. E a expectativa é de que o volume de negociações esperadas nos próximos meses chegue a R$ 7 milhões”, anunciou o diretor titular do Ciesp/Soro-caba, Antonio Roberto Beldi, durante a

A primeira RODADA DE NEGÓCIOS realizada superou asexpectativas e o Ciesp/Sorocaba faz planos de realizar

dois encontros no próximo ano

UMA RODADA DE SUCESSO

plenária de setembro, ao apresentar um balanço do evento realizado no final de agosto (26).

Outros números retificam a certeza de que o resultado foi amplamente positivo: pesquisa feita com os presentes indica que 98% participariam de uma segunda rodada e mais de 80% saíram do encontro convictos de ter realizado contatos com possibilidade de negócios (ver quadro). “A realização desse evento era um desejo e um desafio que vinham desde a gestão anterior”, pontua a coordenadora do Ciesp/Sorocaba, responsável pela organização do encontro, Eva Marius. “Afinal, Campinas

já está na sétima edição e nós ainda não tínhamos feito nenhuma”.

De fato, embora o conceito de Rodada de Negócios tenha se iniciado em Córdoba, Argentina, em 1994, ele foi trazido ao Brasil por um grupo de integrantes do Núcleo de Jovens Empreendedores da Re-gional/Campinas, que em 1996 participou do evento promovido pelos argentinos, recorda Flavio Bandiera, do NJE/Campi-nas, também da organização. E apesar do “boom” econômico vivido por Sorocaba, a cidade ainda não tinha conseguido realizar algo semelhante. “A Rodada de Negócios é um projeto antigo nosso, só que na época

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não tínhamos uma estrutura, ou experi-ência que nos ajudasse a realizar. Então a realização desse evento é praticamente um sonho”, confirmou o 2º vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, Mario Tanigawa, ao falar na abertura do encontro.

A ORGANIZAÇÃO de um evento como esse, seguramente, exige, certa estrutura e muita disposição para trabalhar. “Foram 45 dias para preparar tudo isso”, relembra a coordenadora do Ciesp. “Desde a escolha do local, a seleção e os contatos com as empresas âncoras, a busca de patrocínio, etc.”. De início, foram listadas 50 empresas com potencial para tomar parte na relação das âncoras - dessas, 42 foram efetiva-mente contatadas e, nesse aspecto, a crise econômica atrapalhou, “pois muitas ainda estavam refazendo seu planejamento em função do quadro econômico”, diz Eva. Segundo ela, foram investidos cerca de R$ 100 mil para a realização do evento.

A escolha do local, o Lar Escola Montei-ro Lobato, também foi estratégica, pois era preciso um espaço que pudesse acomodar adequadamente a todos para a realização de dezenas de reuniões simultâneas. Até a data foi escolhida a dedo, pois a intenção era que houvesse coincidência com o ca-lendário comemorativo aos 355 anos de Sorocaba, pois seria também uma forma de homenagear a cidade e de desfazer o clima de pessimismo que tomava conta da economia.

Uma vez definidas as âncoras, era preciso acomodar as agendas, para que

todos pudessem participar do maior nú-mero de reuniões possível, como explica Bandiera. “As empresas participantes, ao se inscreverem pelo site, informaram com quais âncoras gostariam de conversar para oferecer seus produtos ou serviços. E em quais horários preferiam fazer estes contatos, entre 14 às 20 horas daquele dia. Como unir estas empresas? Um software faz o acerto”.

Segundo Bandiera, o programa agenda e confirma os encontros, levando em con-sideração os interesses das empresas, suas ofertas e demandas, além dos setores aos quais pertencem. Se uma empresa âncora quer comprar algo que uma participante quer vender para ela, a prioridade é este encontro. “Mas isso não significa que as

empresas não consigam falar com todas interessadas. Porque em 10 minutos agendados, é possível fazer não apenas um encontro, mas dois ou até três. São os encaixes. Ninguém por sair do evento sem ter conseguido fazer o contato desejado”, diz Bandiera.

ISSO ACONTECEU DE FATO. E é possível constatar não só pelos números ali pro-duzidos ou pelos dados da pesquisa, mas também pela opinião de patrocinadores, âncoras e participantes. “Este evento foi muito bom, pois tive contato com clientes que não tinha a possibilidade de conhe-cer”, diz Erika Bergamini, proprietária da Santana Embalagens, uma das empresas participantes, fazendo um balanço do encontro. “Nosso público normalmente é de pequenas e médias empresas, mas aqui estamos tentando atingir as empresas âncoras, e tem sido muito bom, pois eles estão realmente dispostos a dialogar e ne-gociar” - Silvio Rosa, gerente operacional da PYME, finanças corporativas.

A gerente de negócios da CPFL, uma das patrocinadoras do evento, Maria Cristina Carli, diz ter agendado 23 reuniões durante a rodada. “Se não estivéssemos partici-pando, levaríamos 15 dias para conseguir esses contatos”, afiança. Rafaela Moraes, do Marketing de Eventos da Totvs, dizia no início do encontro, estar na rodada com a expectativa de resultados

23REVISTA DO CIESP / AGO-SET

CERIMÔNIA DE ABERTURA da 1a Rodada de Negócios: (da esq. à dir.) Rodrigo Fi-gueiredo, coordenador do NJE do Ciesp/Sorocaba, Rodrigo Moreno, secretário de Administração de Sorocaba, José Dias Batista Ferrari, secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, Mario Tanigawa, 2º vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, Roberto Ramalho, Prefeito de Itapetininga, José Henrique Corrêa Toledo, diretor adjunto da Área de Produtos e Serviços do Ciesp/SP

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como os das rodadas de Campinas e Rio Pre-to, das quais participa sempre. “Para nós, o Ciesp tem um grande potencial e é importan-te, pois trabalha com o mesmo público que buscamos”.

Como relata a geren-te comercial da Soroca-ba Refrescos, uma das empresas âncoras, Si-mon Valverde, ao final da Rodada formou-se

elas, devido a proximidade, maior agilidade na solução de suas pendências”, diz Rodrigo Bley, sócio do escritório de advocacia Ogu-zuku & Bley, lembrando que o escritório usualmente faz parcerias com o Ciesp.

O gerente comercial da Intermédica, Almir Silva, diz que a expectativa foi supe-rada e sugere que em uma próxima edição, da qual pretende participar, o espaço fosse organizado de forma a possibilitar que to-dos os visitantes passassem em frente aos patrocinadores. O analista de negócios An-dré Tafner, da Tafner Consultoria, também da sugestões para uma próxima edição, sobretudo quanto ao critério adotado para os encaixes. Mas assegura que sua empresa estará presente na próxima Rodada. ‘Os contatos que fizemos atingiram as expec-tativas que tínhamos com o evento e achei a organização em geral muito boa”.

As empresas que participaram da 1ª Rodada de Negócios do Ciesp/Sorocaba

vieram de várias cidades do Estado de São Paulo e até mesmo do Rio de Janeiro. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, engenheiro José Dias Batista Ferrari, esse é um fator de destaque. “Um evento assim, que consegue reunir mais de 200 organizações de diferentes locali-dades, mostra o desenvolvimento da nossa economia”, observou ele ao falar durante o encontro.

O balanço final, portanto, revela que os resultados almejados foram obtidos e as expectativas superadas. “Tanto que a Regional Sorocaba espera realizar duas rodadas no ano que vem”, garante a coordenadora do Ciesp, Eva Marius, com a certeza de que a missão foi cumprida: “Conseguimos gerar condição para que os associados e as empresas da região fechem este ano de crise com a prospecção de oportunidades, tanto para quem compra como para quem vende”.

ÂNCORASPrefeitura de Sorocaba - ZF do Brasil - Flextronics - FIT - Iharabrás - Jaraguá - YKK do Brasil - Splice Telecomunicações - Splice Indústria, Comércio e Serviços - Sorocaba Refrescos - Johnson Controls/Enertec - Refrigerantes Dolly - Tecsis - Commscope/An-drew - Ciesp/Sorocaba - Sesi - Senai - Siemens - FBA - Metso - Dynapac Brasil - Rontan - Unilever/IBM - Guardian do Brasil - Via Oeste/Actua - Wobben Windpower

PATROCINADORESCaixa Econômica - Sebrae/SP - Tafner Service - Mais Veloz - Ogusuku & Bley - Intermé-dica - Arruda Costa & Bertelli - Verbo Comunicação - CPFL Energia - INTES/Incubadora Tecnológica de Empresas de Sorocaba - Premodisa - Jornal Bom Dia - Totvs APOIONúcleo de Jovens Empreendedores do Ciesp/Sorocaba - Certifi ca Sistemas de Gestão - IDS/Instituto de Diagnóstico de Sorocaba - Prefeitura de Sorocaba

uma enorme fila de pessoas para troca de cartões. “Recebi em torno de 60 for-necedores e nossa intenção é participar novamente, pois quanto mais fornecedores houver em nosso banco de dados, melhor é para criarmos oportunidades de negocia-ção com o mercado”.

Ao falar sobre o encontro, o gerente do Sebrae/Sorocaba, também patrocinador, Carlos Alberto de Freitas, diz que ele supe-rou as expectativas: “Nossa impressão foi muito positiva, pois vimos que as empresas de Sorocaba foram muito receptivas com a proposta e houve enorme aproveitamento destas”. A opinião manifestada pelo exe-cutivo de contas da Verbo Comunicação, Marco Cardozo, corrobora tal impressão: “Vale principalmente para fazer contatos, ou seja, network. O foco da rodada é fazer movimentação de mercado, e com isso geram-se oportunidades”.

PARA OS PATROCINADORES, a partici-pação foi proveitosa, por motivos os mais diversos. “A Rodada valeu muito para estreitar laços com empresas e com isso fortalecer a integração”, diz o gerente comercial do jornal Bom Dia, Marcelo Duarte. O gerente empesarial da Caixa Econômica Federal, Ercílio César Hartkoff, diz que foi uma oportunidade de conhecer as empresas e mostrar o diferencial de pro-dutos que a Caixa oferece, como linhas de financiamento abaixo da taxa de mercado. “Divulgar isto é importante”. “Muitas empresas da região recorrem a escritórios de advocacia de São Paulo. Elas precisam saber que contam em Sorocaba com bons profissionais que ainda podem oferecer a

Empresas participantes do evento

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GESTÃO PÚBLICA

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OS COOPERADOS cuidam da limpeza de vias públicas, como o Paço Municipal, parques e pistas de caminhadas

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Ter uma Secretaria de Parce-rias significa modernidade na gestão estratégica do município. Ela promove a in-tegração entre os três setores da economia - o público, o

privado e terceiro setor - com um olhar empreendedor e visão sistêmica”. Com essas palavras, o secretário de Parcerias de Sorocaba, Roberto Juliano, resume o que considera ser a importância da pasta que dirige no processo de desenvolvi-mento de Sorocaba.

A atuação da Separ, nestes cinco anos de existência - ela foi criada em 2004, no início do primeiro governo do prefeito Vitor Lippi - fundamenta o que ele diz: a Secretaria ampliou a coleta seletiva, através da formação de mais três coo-perativas (Ecoeso, Reviver e Cataraes), em ação conjunta com universidades e instituições sociais; houve a realização de dois Simpósios de Empreendedoris-mo Social e Parcerias, com Rodadas de Negócios Sociais e Feiras de Empreende-dorismo e Parcerias (SIM’s); concretizou a Coopereso (Cooperativa de Egressos de Sorocaba), promovendo a inclusão de 160 ex-presidiários e seus familiares (ver boxe). E pretende fazer muito mais.

Para isso, conta com apoio do setor industrial. “O Ciesp/Sorocaba é um par-ceiro sólido, com grande credibilidade junto às indústrias de Sorocaba e região. Tivemos grande apoio do da instituição na organização da Rodada de Negócios Sociais”, diz Juliano. Com esse evento, contabiliza, houve a movimentação de R$ 18 milhões em negócios sociais, en-volvendo a participação de 30 grandes empresas de Sorocaba e 80 associações nas duas edições do evento.

A participação do setor industrial se

Secretaria criada com objetivo de PROMOVER INTEGRAÇÃO entre as esferas pública, privada e o 3º Setor vem colhendo bons frutos

dá em todos os campos de atuação da Separ, como relata o secretário. “A coleta seletiva conta com o apoio da Johnson Controls, que mantém um de seus fun-cionários na coordenação de uma das co-operativas da cidade. Também há ações pontuais. Por exemplo, a limpeza dos rios, que ocorreu sob a coordenação da Coca-Cola e da Cooperativa Reviver. No âmbito do Terceiro Setor, temos parceria com mais de 15 empresas que se coloca-ram à disposição para analisar projetos sociais das associações de Sorocaba na Rodada de Negócios Sociais”.

Para as empresas, além da valorização da marca institucional junto aos colabora-dores e parceiros, o principal retorno é o enriquecimento obtido com a prática de experiências inovadoras em ações de Res-ponsabilidade Social e Ambiental através destas ações. E a Secretaria está aberta à idéias nesse sentido, bastando às empresas apresentarem seus projetos, que serão de-senvolvidos a partir de sua aprovação.

Parceria que dá resultado

“ Criada há pouco mais de um ano e meio, a Coopereso (Cooperativa de Egressos

de Sorocaba), resultado de um con-vênio entre a Prefeitura e a Funap (Fundação de Amparo ao Preso “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel”) beneficia 160 pessoas entre egres-sos, reeducandos e familiares. Os cooperados cuidam da limpeza de vias públicas, como o Paço Munici-pal, parques e pistas de caminhadas. Eles são responsáveis também pela coleta de inservíveis domiciliares, operam a unisa de reciclagem de en-tulho, folhagens e galhos, realizam paisagismos e jardinagens, além de recuperarem prédios públicos que sofrem pichações.

O serviço é pago pela Prefeitura que, posteriormente, cobra do pro-prietário o valor referente ao tra-

Promovendoa cidadania

balho realizado. A parceria tem dado resultado. Desde o início do convênio, a Coope-reso já realizou a roçagem e varredura de 4,9 milhões de metros quadrados de praças e avenidas e construiu cerca de 20 mil metros quadrados de calçadas na cidade.

“Muito mais que liberdade, essas pessoas se vêem acei-tas novamente na sociedade e têm a chance de mostrar que podem sim assumir res-ponsabilidades e resgatar o respeito e a cidadania de vol-ta”, diz Roberto Juliano.

ROBERTO JULIANO, secretário de Parcerias de Sorocaba,

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REGIONAL

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Itapetininga foi a cidade escolhida para o início do projeto de descen-tralização da Diretoria Regional do Ciesp/Sorocaba: um protocolo de intenções, assinado pelo prefeito

Roberto Ramalho e pelo diretor titular do

Ciesp/Sorocaba, Antonio Roberto Beldi, vai permitir que a entidade representativa do setor industrial marque ainda mais presença junto ao empresariado daquela região.

A assinatura aconteceu em concorrida cerimônia realizada em agosto (11), no Sesi de Itapetininga, e o protocolo de intenções prevê a realização de cursos pelo Ciesp/ Sorocaba no município; o atendimento descentralizado, por meio de plantões que a entidade promoverá quinzenalmente na cidade; e a definição de um representante da Regional para atuar no município.

O OBJETIVO dessa iniciativa, explicou o 1º vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, Erly Domingues de Syllos, é tornar a entidade mais próxima de Itapetininga, uma das sub-regionais. “Além de diminuir a dis-tância entre Sorocaba e algumas cidades, estimulando que empresários, parceiros e órgãos públicos aproximem-se do Ciesp/Sorocaba, teremos mais condições de conhecer, acompanhar e defender as necessidades da cidade no que se refere ao setor industrial”, disse.

O prefeito Roberto Ramalho afirmou que este será um passo importante para que o município sedie uma frente de De-senvolvimento Regional, “pois Itapetininga hoje é a porta de entrada da Região Su-doeste, que conta com aproximadamente 1 milhão de habitantes. Com o apoio do Ciesp, podemos consolidar nossa cidade o como pólo regional em vários setores” afirmou, destacando a importância de não se concentrar o desenvolvimento apenas em Sorocaba: “Itapetininga também tem sua relevância”.

O diretor titular do Ciesp/Sorocaba, Antonio Roberto Beldi, por sua vez, disse que uma das principais metas da entidade é regionalizar o desenvolvimento. “Também

faremos esse trabalho de aproximação com as outras cidades que são sub-regionais do Ciesp Sorocaba: Piedade, Itapeva, Tatuí e Apiaí. Assim, por meio desse conceito de associativismo, poderemos trocar experi-ências que já deram certo em determinados municípios, da mesma forma que teremos a oportunidade de compartilhar dificuldades em comum”.

Essa aproximação, relembrou o 1º vice diretor, Erly de Syllos, teve início em março deste ano, quando o advogado e coorde-nador do Departamento Jurídico do Ciesp/Sorocaba, Sadi Montenegro Duarte, minis-trou em Itapetininga uma palestra com o tema ‘Visão Geral da Lei de Recuperação e Falência’. “Esse é só o começo de um proje-to que precisará contar com a participação tanto do Ciesp e da prefeitura, como tam-bém dos empresários. Acreditamos que, assim, muito em breve teremos resultados bastante positivos”, afirmou.

O 1º vice-diretor também anunciou que o primeiro curso a ser realizado pelo Ciesp Sorocaba em Itapetininga já tem data e local definidos. “O treinamento aconte-cerá no Sesi de Itapetininga durante seis sábados consecutivos, começando em 24 de outubro. Com mão de obra qualificada para atender a demanda da indústria, com certeza outras empresas serão atraídas para o município, o que consequentemen-te irá colaborar com o desenvolvimento regional”.

Mais perto aindaITAPETININGA

Ciesp/Sorocaba e Prefeitura assinam protocolo de intenções que dá início à DESCENTRALIZAÇÃO DA REGIONAL

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ERLY DOMINGUES DE SYLLOS, 1o vice diretor do Ciesp/Sorocaba, ANTONIO ROBERTO BELDI, diretor titular do Ciesp/Sorocaba eROBERTO RAMALHO, Prefeito de Itapetininga,na assinatura do protocolode intenções

Em encontro realizado com lide-ranças políticas e empresariais da região de São Roque, o presi-

dente da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf, após ouvir a reivindicação do prefeito de Mairinque, Dennys Veneri (foto), sobre a necessidade de ampliação do Centro de Treinamento Profissionalizante na cidade, foi taxativo: “Se o senhor nos fornecer um terreno, eu faço uma escola do Senai em Mairinque”. Também a comitiva de Alumínio, da base da Regional Sorocaba, saiu com boas notícias do encontro, realizado do Hotel Cordialle no final de agosto (29): o presidente da Fiesp/Ciesp disse que vai procurar a CBA (Cia Brasileira de Alumínio) em busca de uma parceria para ampliar a escola do Sesi na cidade. O encontro com Skaf deixou as lideranças positivamente impressionadas: “Nos revigora muito negociar com homens de visão e de decisão como Paulo Skaf”, afirmava o prefeito de Mairinque nas coletivas que deu após a reunião.

Mairinque pode ter Senai

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INVESTIMENTO

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A empresa norte americana, Jo-hnson Controls, famosa pelo fornecimento de componen-tes e sistemas para automó-veis e motocicletas em todo mundo, tem em Sorocaba a

maior fábrica de baterias da América do Sul e a única de suas unidades que fabrica baterias para motocicletas.

Líder de mercado no Brasil, com 60% de participação de baterias originais nos carros novos, através principalmente da marca Heliar, a empresa tem cerca de 1.100 funcionários na base de Sorocaba.

O período da crise financeira mundial fez diminuir a produção de baterias automoti-vas, e a empresa espera fechar o ano com uma queda em torno de 5 a 10%, chegando a 5,8 milhões de baterias comercializadas. Apesar dos números, a boa notícia é que o mercado interno segurou a produção com 4,4 milhões de baterias vendidas, já as exportações para a América do Sul tota-lizaram 1,4 milhões do produto. Segundo o diretor de Vendas da Johnson Controls, Alex Pacheco, a queda nos números de produção de bateria para automóveis teve como principais responsáveis o mau desempenho dos mercados de caminhões e ônibus. Já as motocicletas mantiveram suas produções em alta com 1,5 milhões de baterias comercializadas no Brasil.

APESAR DO DECLÍNIO nas produções, a Johnson Controls segue investindo em sua unidade brasileira. Foram injetados US$ 15 milhões em um projeto, já existente na fábrica americana, que será concretizado no início de 2010. Com essa tecnologia, a bateria automotiva que será lançada no Brasil produzirá uma menor quantidade de emissões de chumbo na atmosfera, o

Durante o XXII Cleantech Forum, realizado em Boston, EUA, a Jo-hnson Controls recebeu o prêmio

Inovação de Produtos para Tecnologia Limpa. A empresa foi reconhecida como líder na produção de avançadas baterias para veículos híbridos e híbridos elétricos do tipo plug-in. “Este prêmio reconhece que nós não nos limitamos a desenvolver e a produzir avançadas baterias, mas que estamos colaborando para a formação de uma indústria sus-tentável de veículos híbridos e elétricos. Isso inclui fornecedores de materiais

Baterias: energia para crescerMaior fabricante da América do Sul, JOHNSON CONTROLS investe em Sorocaba para aumentar sua produção de forma sustentável

Reportagem Oliver Delgado

que beneficia o meio ambiente. De acordo com Alex Pacheco, o investimento possui vários objetivos. “Este investimento foca em três aspectos: o primeiro é padronizar a tecnologia existente nas outras unidades, o segundo é realizar um aumento da capa-cidade produtiva e o terceiro é preservar o meio ambiente, com um desenvolvimento sustentável”, explicou Pacheco.

Outra novidade está no mercado de

motocicletas. A empresa trouxe uma nova tecnologia chamada de AGM, que permite a montagem da bateria em qualquer posi-ção sem risco de vazamento, o que gera uma maior potência elétrica e aumenta a durabilidade do produto. Além dessa nova aquisição, a Johnson Controls investirá mais US$ 2 milhões em novos equipa-mentos para o aumento de produção no próximo ano.

Empresa ganha prêmio de inovaçãoespeciais e equipamentos, progra-mas de reciclagem e melhoramentos contínuos por intermédio de pesquisa e desenvolvimento”, declarou Mark Wagner, vice-presidente de Relações Governamentais da Johnson Controls, na cerimônia de premiação. O prêmio Cleantech é considerado a mais hon-rosa e disputada distinção no setor de tecnologias limpas. Desde a sua insti-tuição, em 2003, o Grupo Cleantech tem distinguido pessoas, empresas e organizações que se dedicam por suas práticas nessa área.

ALEX PACHECO, diretor de Vendas da Johnson Controls

EMPRESA tem cerca de 1.100funcionários na base de Sorocaba...

... e no próximo ano investirá US$ 2 milhões em equipamentos para o aumento da produção

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INVESTIMENTO

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ENTREVISTA

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ENTREVISTA

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Para o economista, ex ministro e professor DELFIM NETTO, Sorocaba faz a opção certa na busca para ser um centro tecnológico. “Os setores da produção têm que investir em tecnologia e inovação e impor aos governos o seu engajamento per-manente” diz, em entrevista à Revista do Ciesp/Sorocaba

Opção correta

Considerado um dos pais do “milagre econômico” re-gistrado entre 1968 e 1973, per íodo em que o PIB brasileiro chegou a crescer 10% ao ano, e embora

esteja afastado da vida pública, Antonio Delfim Netto ainda é hoje um dos mais requisitados nomes para comentar temas relacionados à economia. Durante a crise econômica, por exemplo, era comum vê-lo em programas de TV debatendo o assunto ou ler seus artigos e entrevistas nos principais veículos de comunicação. E, invariavelmente nessas ocasiões, ele sempre dizia que a crise brasileira era importada. “O rápido início de recupera-ção demonstra que as finanças públicas brasileiras são bastante sólidas, apesar de um certo terrorismo disseminado por “analistas” na mídia receptiva”, afirma ele hoje, para comprovar que seus argu-mentos estavam corretos. “A superação da crise no Brasil se deve ao fato que os agentes econômicos privados e o próprio governo souberam agir com frieza e inteligência”.

Sua biografia certamente justifica tan-ta requisição. Ex-ministro de Economia, Agricultura e Planejamento, deputado federal em quatro legislaturas, Delfim Netto começou a trabalhar como office boy aos 14 anos. Entrou para a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrati-vas da USP em 1948 e, logo depois de formado, iniciou a carreira acadêmica como professor de Estatística Geral e Econômica. Obteve seu título de doutor

com uma tese sobre café e em 1958 tornou-se catedrático da USP, hoje apo-sentado.

Nesta entrevista exclusiva para a Re-vista do Ciesp/Sorocaba, ele comenta a crise e fala do acerto de Sorocaba na opção por ser um centro de tecnologia e inovação.

Os indicadores econômicos parecem conflitantes: ora sinalizam para a recupe-ração da economia mundial, ora apontam

para o prolongamento da crise. Afinal, a crise global está chegando mesmo ao fim ou ainda estamos longe disso? Ninguém pode afirmar que “a crise passou” ou que está chegando ao fim. Uma coisa é certa: seus efeitos foram menores do que se previa originalmente em todo o mundo. Países desenvolvidos como os Estados Unidos e a maioria dos europeus estão demorando mais a se recuperar. O crescimento ainda foi negativo no segundo trimestre. As exceções foram a

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Os efeitosda crise foram

menores do quese previa

originalmenteem todo o

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Alemanha, França e Portugal que tiveram um pequeno crescimento (0,3% em rela-ção ao trimestre anterior) e o Japão, com 0.6%. Essas amostras de recuperação são favoráveis ao Brasil, na medida em que dá um pouco mais de tranqüilidade aos negócios mundiais.

E o Brasil está se comportando bem? Já vemos luz no fim do túnel? O Brasil está se recuperando mais rapidamente do que todos esses, com um crescimento do PIB de 1.9%, no terceiro trimestre sobre o segundo, o que surpreendeu muita gente pois a partir do dia 16 de setembro do ano passado com a quebra do Lehman Brothers, o crédito foi bloqueado para o setor produtivo. Até aquele mês o PIB brasileiro crescia a uma taxa anual próxi-ma de 7% (6,7% na realidade) o que não acontecia há vinte anos. O apagão do cré-dito no exterior foi importado pelo nosso sistema bancário, mais devido ao susto do que talvez por necessidade, já que temos um sistema hígido e que provou que não estava contaminado pela imensa patifaria externa. É por isso que digo que a crise foi importada, via bloqueio do cré-dito que resultou na brutal queda do PIB nos dois trimestres seguintes. O rápido início de recuperação, enfim, demonstra que as finanças públicas brasileiras são bastante sólidas, apesar de um cer to terrorismo disseminado por “analistas” na mídia receptiva.

Como o sr. analisa as medidas tomadas

pelo governo brasileiro para enfrentar as turbulências econômicas? Elas foram ou estão sendo corretas? A superação da crise no Brasil se deve ao fato que os agentes econômicos privados e o próprio governo souberam agir com frieza e inteligência. O governo federal, ao abrir mão da arrecadação de impostos em setores vitais da atividade industrial, impediu a queda violenta dos níveis da produção e permitiu manter os estímulos ao consumo interno. Os agentes privados, (depois dos primeiros momentos de qua-se pânico), souberam aproveitar a grande flexibilidade de nossa economia: foi gra-ças à diligência de seus trabalhadores que rapidamente perceberam as dificuldades

que iam enfrentar e ao comportamento dos empresários que souberam negociar com esses trabalhadores a manutenção dos empregos é que se conseguiu sus-tentar os níveis da demanda interna que foram fator decisivo da recuperação. A demanda interna no Brasil se conservou porque o sistema econômico é flexível, ao contrário do que muitas vezes se afir-ma a propósito das relações entre empre-sas e funcionários e da própria política trabalhista “arcaica”. Elas mostraram que são perfeitamente razoáveis. Final-mente, por mais que se queira obscurecer o fato, o Presidente Lula exerceu desde o início uma liderança que foi decisiva para afastar o pânico e restabelecer o ânimo nos setores onde realmente se

automobilístico. Quais são as perspectivas para esses dois segmentos? Ainda tem sofr imento pela frente, enquanto as expor tações industriais continuarem sendo castigadas pela política monetá-ria que mantém os altos juros e a super valorização do câmbio.

Sorocaba investe para ser um pólo tecnológico - é sede de um dos Parques Tecnológicos do Estado - e redesenhar seu perfil econômico. Em sua opinião, o que é preciso ser feito para que isso aconteça? Como os setores público e privado podem caminhar juntos nesse processo? Sem nenhuma dúvida, esta é a opção correta: os setores da produção têm que investir em tecnologia e inovação e impor aos go-vernos o seu engajamento permanente. As empresas e empresários da indústria, que ajudam a eleger os congressistas, precisam comprometê-los com o suporte ao desenvolvimento científico ligado ao setor, mirando um pouco o exemplo do que vem sendo feito há trinta anos no agronegócio, quando se criou a EM-BRAPA.

Qual avaliação pode ser feita sobre a condução do Ministério da Fazenda pelo ministro Guido Mantega? Ele está fazendo a coisa certa? Sim, com toda a evidência.

O sr. vê espaço para maior queda na taxa de juros? Sem qualquer dúvida. Não há nenhuma razão para que a taxa real de juros no Brasil continue tão acima da taxa real vigente em 98% dos demais países do globo. A verdade é que o Brasil é um dos últimos perus disponíveis na mesa dos especuladores no dia de Ação de Graças

Há os setores que ganham e os que per-dem com a valorização do real. E o país como um todo, sai ganhando ou perdendo com uma moeda mais forte? Perde principal-mente a indústria que não pode investir na produção para exportar, perdem os trabalhadores que podiam estar empre-gados graças à expansão do comércio externo e perde o país quando precisa se endividar para cobrir os desequilíbrios nas contas externas.

produz a riqueza do país e a confiança dos consumidores. Ampliou o prestígio conquistado na arena internacional e con-solidou o apoio da maioria dos brasileiros ao seu modo de governar.

Qual sua análise sobre a importância da participação de órgãos institucionais, como a Fiesp/Ciesp, no debate sobre as medidas econômicas? Os empresários têm sido suficientemente ouvidos antes das decisões governamentais? É importante, como sempre. Não se pode dizer que seja suficiente, pela própria lógica da atividade política e até por uma questão de logística, mas creio que neste governo a audiência tem sido bastante razoável.

Sorocaba foi uma das cidades mais afe-tadas pela crise, pois a indústria local está fortemente ligada à exportação e ao setor

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AÇÃO SOCIAL

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Presente para o futuroDOAÇÕES DA CASE beneficiam oito entidades de Sorocaba e Piracicaba

Cinco Organizações Não Governamentais (ONG’s) de Sorocaba e t rês de Piracicaba foram benefi-ciadas, com doações que totalizam R$ 561 mil, pelo

Programa “Case Multiação”, desenvol-vido pela fabricante de equipamentos agrícolas e de construção do Grupo Fiat com a missão de fomentar ações sociais sustentáveis no Brasil. O diretor geral da empresa na América Latina, Roque Reis, ressaltou que as entidades foram escolhidas pela qualidade do trabalho que desenvolvem, com focos educacionais e esportivos e tendo como público alvo crianças e adolescentes em situação de risco ou vulnerabilidade social. “Nós temos a preocupação de identificar as instituições e projetos que possam realmente ajudar nosso futuro – as crianças - e a termos um país com mais educação e desenvolvimento”.

O acordo foi assinado na sede da Associação Pró Reintegração Social da Criança de Sorocaba, em agosto (18), em solenidade que contou com a presença de representantes das entidades, execu-tivos da empresa e autoridades políticas. O evento ainda deu a oportunidade das

entidades apresentarem seus trabalhos desenvolvidos na região.

Vera Lúcia Petrocchi, representante da Associação Cultural Pintura Solidária, destacou a importância da doação feita pela empresa. “Realizamos oficinas de pintura em 43 instituições de Sorocaba, e esse dinheiro é muito importante para ampliarmos nosso projeto e assim be-neficiarmos o maior número de pessoas possíveis”, comentou Petrocchi. Segundo ela, os principais benefícios da pintura são o fortalecimento do sistema imunológico em crianças doentes; desenvolvimento da coordenação motora em crianças com problemas físicos; a descoberta de po-tencialidades em jovens com problemas psicológicos ou psiquiátricos.

JÁ PARA A PASTORAL DO MENOR, que atende a mais de duas mil crianças - através de atividades culturais, aulas de esporte, religião, reforço escolar, cursos profissionalizantes, entre outros - é mui-to positiva a atitude da Case de ir até o local onde são prestados os serviços aos necessitados, “pois demonstra a preo-cupação de comprovar onde o dinheiro será investido”, segundo coordenador voluntario, José Roberto Rosa

As ONG’s beneficiadas receberam as

ONG’S BENEFICIADASE SEUS PROJETOS

EM SOROCABA- Lua Nova- Pintura Solidária- Projeto Pérola- Associação Bola da Vez- Pastoral do Menor

EM PIRACICABA- Integração CRAMI/ SEAME- Associação Guarda Mirim Municipal - Pastoral do Serviço da Caridade

doações através do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Roaunet).

A Case anunciou também que um novo patrocínio à Liga Sorocabana de Basquete. “Serão investidos aproxima-damente R$ 30 mil para estampar as camisas dos times da liga sorocabana com a nossa marca”, informou o diretor-geral da Case na América Latina, Roque Reis.

ONG’S receberam as doações através do Fundo para a Infância e Adolescência e da Lei Roaunet

ROQUE REIS, diretor geral da Case na América Latina: entidades foram escolhidas pela qualidade do trabalho que desenvolvem

INVESTIMENTO no esporte também faz parte das ações da empresa

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Rodada de NegóciosEVENTO contou com 26 empresas âncoras e um total de 215 inscritos. Foram realizadas 3.300 reuniões, das quais 1.151 estavam agendadas. E a expectativa é de que o volume de negociações esperadas nos próximos meses chegue a R$ 7 milhões

Visão Geral do Evento - Espaço reservado para as reuniões

José Henrique Corrêa Toledo, Dir. Adjunto da Área de Produtos e Serviços do Ciesp/SP e Mario Tanigawa, 2º vice-diretor Ciesp/SorocabaRodrigo Figueiredo e Sergio Arruda Costa, Coordenadores NJE Sorocaba

Dra.Viviane Leite, Dra.Eleusa Maria da Silva e Dra.Tarissa Giselle Espinosa Dal Médico

Simone Valverde e Elenita Rosa P. Anhaia Mario Tanigawa, 2º vice-diretor Ciesp/Sorocaba, Rodrigo Moreno, secretário de Administração da Prefeitura de Sorocaba, RobertoRamalho, Prefeito de Itapetininga e José Dias Batista Ferrari,secretário de Desenvolvimento da Prefeitura de Sorocaba

Érica Bergamini Ern, conselheira e representante local do Ciesp/Sorocaba em Araçoiaba da Serra

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Diplomação dos novos associados

Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Valéria de Almeida e Regina Cavajal (CADOFF Eventos) e Mario Tanigawa

Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Clóvis do Carmo França (Filtrar Filtros Especiais) e Mario Tanigawa

Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Evandes Aguero (Engenharia Aguero) e Mario Tanigawa

Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Mario César Pedroso Cruz Jr. (Index Vidros e Alumínios) e Mario Tanigawa

Erly Domingues Syllos, Antonio Roberto Beldi, Suse Fátima Tenor (Super Barato Com. de Hortifrutigranjeiros) e Mario Tanagawa

Erly Domingues de Syllos, Antonio Roberto Beldi, Marcelo Duarte (Gráfica Riopretana - Jornal Bom Dia) e Mario Tanigawa

Novas empresas foram diplomadas durante cerimônia, realizada no último dia 22, que contou com a presença da diretoria regional do Ciesp/Sorocaba. Abaixo, alguns dos nossos novos associados.

Abertura oficial da 1a Rodada de Negócios de Sorocaba

Andréa Cristina Teles Campanha, do Projeto Nós Mulheres, Priscila Rabano Budemberg, do Sebrae, e Sueli Beldi,Coordenadora do Comitê Feminino do Ciesp/Sorocaba

Coffee break

Mario Tanigawa, 2o vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, José Henrique Corrêa Toledo, diretor adjunto da Área de Produtos e Serviços do Ciesp/SP, Paulo Duarte de Freitas Lins, superinten-dente regional da Caixa, Rosa Colicchio, gerente regional Caixa, entre a equipe de gerentes de Pessoa Jurídica Caixa

Espaço de exposição dos patrocinadoresVisão geral do evento

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NOVOS ASSOCIADOS

produção de conteúdos fornece as maté-rias e colunas comuns a todos os jornais e em cada praça, uma redação produz o conteúdo local.

FIT - FlextronicsInstituto de TecnologiaLuciana Ferraz(15) 4009-6000 www.fit-tecnologia.org.brO Flextronics Instituto de Tecnologia - FIT, é um instituto de pesquisa e desenvolvi-mento focado na área eletro-eletrônico. Possui diversos laboratórios, que executam projetos de desenvolvimento de softwares, sistemas de testes industriais, qualificação e prototipagem de produtos eletrônicos, certificação de produtos com tecnologias wireless acreditado pelo Inmetro e Anatel, além do maior centro de excelência de desenvolvimento de aplicações RFID da América Latina, o RFID Coe.

Kenntech TecnologiaEletrônica João Luiz Florio(15) 3237-1279 www.kenntech.com.br A empresa atua no segmento de engenharia de produto, através do desenvolvimento de soluções eletrônicas com atuação destacada nos mercados ferroviários (ins-trumentação) e de mineração (vibração e temperatura).

ABControllerConsultoriaEmpresarialLuis Antonio de Camargo(15) 3202.5595 - www.abcontroller.com.brEmpresa de consultoria em gestão em-presarial, atividades de contabilidade e treinamento.

BMA ConsultoriaDr. João FranciscoBarros Martins(15) 2104.2327www.bmaconsultoria.com.brMedicina do Trabalho de um jeito diferente. A BMA atende todas as necessidades das empresas em Medicina e Segurança do Trabalho. Serviços prestados na clínica e também “in company”. A novidade da BMA neste momento é seu Programa de Gestão em Saúde e Segurança que reduz custos das companhias.

GráficasRiopretana LtdaMarcelo Duarte(15) 3212.6010 - www.redebomdia.com.brCriada há três anos, a Rede Bom Dia hoje é composta por jornais em 8 diferentes ci-dades: Sorocaba, Jundiaí, Bauru, Rio Preto (próprias), Fernandópolis, Marilia, Catanduva e ABC (licenciados). São vários jornais com o mesmo nome, mesmo padrão gráfico e os mesmos princípios editoriais. Uma central de

SplicenetAlessandraRodrigues Oliveira(15) 3238.3300 - www.splicenet.com.brA empresa oferece soluções em Softwa-res ERP, E-commerce, Hospedagem de Sites, divulgação na internet através do Portal Classionline, e muito mais Tecno-logia para os seus Negócios.

Index Vidrose Alumínios doBrasil Ltda Mario César(15) 3222-8686www.indexesquadrias.com.brAtua no mercado, fornecimento e instala-ção de vidros e esquadrias de alumínio. Oferece produtos de qualidade com aten-dimento personalizado e ótimos prazos de entrega. As melhores soluções em vidros e esquadrias para qualquer tipo de projeto.

MSA EngenhariaTatiane Vidal(15) 2104.0700 - www.msaengenharia.com.brSistemas de combate a incêndio, ilumina-ção de emergência, instalação hidráulica , e construções em geral. Projeção de prevenção e combate a incêndios com aprovação junto ao Corpo de Bombeiros. Execução da instalação de equipamentos com obtenção de vistoria final.

CIESPé+

Durante a última reunião plenária (ler Em Ação), 15 novos asso-ciados foram diplomados pela diretor ia, em cer imônia que

contou com a presença da diretoria da Regional: Antonio Beldi, diretor titular, Erly de Syllos, 1o vice-diretor, e Mário Tanigawa, 2º vice-diretor.

Os diplomados foram uníssonos em destacar a importância da associação. “Para nós é fundamental nos aproximar-mos não apenas das pessoas, mas também das empresas, já que Sorocaba tem um setor industrial muito forte e próspero”, explicou Marcelo Duarte, gerente comer-cial do jornal Bom Dia.

Boas vindas aos novos associadosProprietária da Super Barato, Suse de

Fátima Tenor, achava que sua empresa não poderia ter ligação direta com o Ciesp, mas ao conversar com uma consultora ju-rídica da casa, num evento promovido em parceria com o Ceagesp, ela conheceu os serviços da entidade e resolveu se associar. “Percebi que toda a organização e todo o incentivo às empresas podem ser interes-santes ao meu negócio, mesmo ele sendo um hortifrutigranjeiro”, contou.

Para Evandes Aguero, proprietário da Engenharia Aguero, o potencial do Ciesp ajuda na imagem instituicional. “A visi-bilidade de ser associado auxilia minha empresa a se expandir e ter novos clien-

tes”, avalia Aguero. Já Mario César Cruz Pedroso, proprietário da Índex Vidros e Alumínios, destaca a importância dos cursos oferecidos pela entidade. “Como pequeno empresário é fundamental es-tar em parceria com essa força que é o Ciesp, principalmente pelos cursos que nos agregam conhecimento”.

No encerramento da diplomação, An-tônio Beldi mostrou-se contente com a adição de mais empresas na composição do Ciesp. “Ter 15 novas empresas é muito importante, já que se trata de associati-vismo, a importância é o conjunto. Aqui não é a casa do grande ou do pequeno, é a casa de todos”, finalizou Beldi.

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38 REVISTA DO CIESP / AGO-SET

CURSOS

CIESPé+

OS PARTICIPANTES DE TODOSOS CURSOS RECEBERÃO

MATERIAL DIDÁTICO, CERTIFICADOE COFFEE-BREAK

Objetivo: estabelecer parâmetros para uma correta ação de diagnóstico de desempenho comercial em empresas e organizações, com exemplos de empresas de pequeno e grande porte, áreas de serviços, indústria, varejo e instituições.Público Alvo: empresários, Gerentes e Super-visores de Vendas.Instrutor: Gianmarco BisagliaInvestimento:Associados: R$ 214,00Não associados: R$ 314,00

GESTÃO DE CRÉDITOS - ANÁLISE, CONCES-SÃO E RECUPERAÇÃOData: 03, 04, 05 e 06 de novembro das 18h às 22h Objetivos: proporcionar ao público-alvo as condições necessárias para que, além de analisar o cliente (PJ x PF) sob a ótica finan-ceira que é fundamentalmente importante, também definir uma política de crédito abrangente e detalhada, contemplando o princípio da eqüidade. Analisar o seu potencial de repagamento, bem como os riscos envolvidos nas operações de crédito, tanto sob o enfoque bancário como sob o ângulo empresarial.Público Alvo: este programa foi desenvolvido especialmente para Diretores, Gerentes, Executivos e Colaboradores das áreas de: Pla-nejamento, Controladoria, Custos, Formação de Preços, Análise de Produto, Tesouraria, Contas a Pagar, Contas a Receber, Fluxo de Caixa, Crédito, Orçamento e Contabilidade.Instrutor: Rodrigo MartinsInvestimento:Associados: R$ 214,00 Não associados: R$ 314,00

empresa, que lidem direta e indiretamente com equipes, ou seja, gerentes, supervi-sores, coordenadores, chefes de equipe, multiplicadores, “cipeiros”, etc. Todos os profissionais que necesitem de reciclagem sobre o tema da comunicação interpessoal e corporativa. Quem ministra: Fátima RizzoInvestimento:Associados: R$ 214,00Não associados: R$ 314,00

SOLUÇÕES PARA VENDER MAIS - COMO FAZER UMA ANÁLISE REALISTA DO DESEM-PENHO DE COMUNICAÇÃO E VENDAS DE SUA EMPRESAData: 26, 27, 28 e 29 outubro das 18h às 22h

DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇA E TÉCNICAS DE CHEFIA Modulo IIData e horário: 19, 20, 21 e 22 de Outubro das 18h às 22hObjetivo: Aprofundar a reflexão sobre quais são as melhorias necessárias ao dia-a-dia do líder participativo em busca de melhores resultados. O curso visa capacitar o líder moderno nas HABILIDADES DA COMU-NICAÇÃO EFICAZ visando um melhor desempenho interpessoal e entre as equi-pes de trabalho. Fornece conhecimentos e técnicas para melhorar a comunicação corporativa, otimizando o fluxo de informa-ções entre setores e departamentos a fim de melhorar os resultados organizacionais.Publico Alvo: líderes formais e informais da

A PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO CIESP/SOROCABA para os próximos meses ofereceoportunidades para aquisição de novos conhecimentos nas mais diversas áreas. E expande a atuação da Regional nessa área, com um curso especialmente para Itapetininga e região

Conhecimento para todas as áreas

DESCONTO ESPECIAL DE 10% PARA EMPRESAS QUE INSCREVEREM 4 PARTICIPANTES E DE 15% PARA INSCRIÇÕES DE 5 OU MAIS PARTICIPANTES

Mais informações pelo fone: (15) 4009-2900 ou e-mail: [email protected] com Rosana ou Misleine. Informamos que ocorrências de cancelamento e/ou desistência somente serão aceitas se comunicadas formalmente (por carta ou e-mail) com 48 horas úteis de antecedência do início do treinamento. Não havendo registro na forma indicada acima, o não comparecimento ao treinamento

concederá ao CIESP - D.R. Sorocaba o direito de emitir a cobrança da inscrição, por meio de boleto bancário

TÉCNICO CHÃO DE FÁBRICAItapetininga

Data e horário: 24 e 31 de Outubro; 07, 14 e 28 de Novembro e 05 de Dezembro, das 08h30 às 17h30Objetivos: 1. Conhecer as técnicas da Administração de Produção, envolven-do o gerenciamento de todo o sistema produtivo, desde a entrada da matéria-prima, seu beneficiamento, até a saída do produto acabado, obedecendo aos mais modernos conceitos de produtivi-dade e qualidade existentes.2. Aprender a analisar o tempo gasto nos processos produtivos e seu impacto no custo do produto, através das técnicas de cronoanálise.3. Planejar a produção, ou seja, como torná-la mais eficaz, através de cálcu-los, análises e do plano de produção e utilizar a curva ABC na administração das compras e do estoque.4. Como calcular o dimensionamento de recursos, levando em consideração as pe-culiaridades da empresa, sua dinâmica de

trabalho e os resultados esperados.5. Como montar a árvore de estrutura de qualquer produto, com as quantidades necessárias, níveis e códigos.6. Conhecer a utilização das ferramentas de MRP e CRP.7. Como utilizar e adaptar as ferramen-tas do Kanban e Just-in-time.8. Adaptar o Programa de Melhoria Contí-nua - Kaizen - à realidade da empresa.Público Alvo: diretores, supervisores, en-carregados, gerentes e técnicos industriais e de produção. Também outros profissio-nais que tenham ligação com a área fabril da empresa poderão conhecer o dinamis-mo e a complexidade desta área.Quem ministra: Rosa Moreno, PauloÁfio, Vito Carrieri e Rico Mader.Investimento:Associados: R$ 648,00Não associados: R$ 948,00

Local: SESI ItapetiningaAv. Padre Antonio Brunetti, 1360Vila Rio Branco

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39REVISTA DO CIESP / AGO-SET

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42 REVISTA DO CIESP / AGO-SET

CONVÊNIOS

CIESPé+

A parceria firmada entre Ciesp e Cetesb entra em uma nova fase: a par tir de outubro, o foco será orientar, conscientizar e capaci-

tar o micro, pequeno e médio empresário (MPE) no trâmite legal para obtenção de licença prévia de instalação e operação para empreendimentos que se enqua-drem no Silis - Sistema de Licenciamento Simplificado - criado pelo governo pau-lista para facilitar a regularização das empresas. O Silis simplifica o trâmite regulatório para empreendimentos com baixo potencial poluidor - cerca de 17% do total no estado.

O Sistema facilita tanto a primeira emissão quanto a renovação de licenças ambientais, por meio de um procedimen-to informatizado. Contudo, é necessário preencher cor retamente os diferentes módulos eletrônicos do formulário. A van-tagem é que no Silis, as licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO) são agrupadas em um único documento. Outro ponto posit ivo do mecanismo vir tual é que o empreendedor não pre-cisa comparecer pessoalmente ao órgão de controle ambiental. Além de ganhar tempo, o empresário vai se beneficiar financeiramente com a redução do custo de obtenção de licenças.

Outro ponto positivo do Silis é que não é necessário o supor te de empresas especializadas (consultor ia ambiental, escritórios de contabilidade ou despa-chantes), desde que o empresário esteja bem orientando sobre como cumprir cada etapa do licenciamento vir tual.

Segundo o diretor adjunto estadual do Meio Ambiente do Ciesp e coordenador do Departamento de Meio Ambiente da Regional/Sorocaba, Paulo Mendonça, esse convênio permitirá uma aproximação maior dos micro, pequenos e médios empresários ao Cetesb. Por desinformação ou receio, eles acabam não procurando o órgão ambiental e operam na ilegalidade. Todos saem ganhando” diz Mendonça.

Com isso, o convênio firmado entre Ciesp e Cetesb no início do ano entra em sua terceira fase. Na primeira, funcioná-

Parceria com Cetesb dá suportepara licenças ambientais

rios das diretorias regionais, municipais e distritais par ticiparam de um curso no Ciesp em São Paulo; na segunda, recebe-ram treinamento em agências ambientais da Cetesb, a fim de se capacitarem para esta terceira etapa.“Nossa equipe vai saber orientar as empresas associadas

a usar esse sistema e auxiliá-las no ca-minho do licenciamento simplificado”, afirma o diretor-titular de Meio Ambiente do Ciesp, Eduardo San Martin.

Os atendimentos aos associados serão realizados na sede do Ciesp/Sorocaba, mediante agendamento prévio.

Convênios em destaque no Ciesp/SorocabaEMPRESAS rece-bem orientação para cr iar pro-grama de estágio qualificado Par-ceria entre Ciesp e CIEE beneficia prin-cipalmente micro e pequenas empresas, que receberão assessoria técnica para contratar estudantes e pagarão taxa fixa pelo serviço O Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo (Ciesp) e o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) mantêm um Acordo de Cooperação Técnica para qualificar as empresas em programas de estágio.

A parceria beneficia, principalmente, micro e pequenas empresas paulistas ao oferecer assessoria técnica sobre as regras jurídicas que regulamentam a contratação de estudantes.

As dez mil empresas associadas às 43 Diretorias Regionais, Municipais e Distritais (DRMDs) do Ciesp em todo o estado de São Paulo poderão contar com orientação para desenvolverem programas de estágio qualificados, cujo foco é propiciar ao estudante o efetivo aprendizado em sua área de formação.

O Ciesp irá disponibilizar espaço para que técnicos do CIEE realizem palestras e agendem reuniões com as empresas associadas. O objetivo é disseminar a cultura do estágio entre o empresariado.

Todas as associadas ao Ciesp paga-rão valor fixo de R$ 50,00 por estagiário contratado através do CIEE. A contri-buição administrativa é uma das fontes de arrecadação da entidade filantrópica

sem fins lucrativos, que oferece cursos e seminários de orientação profissional em suas unidades em todo país.

A parceria será divulgada nas insti-tuições de ensino para atingir estudantes dos ensinos médio, técnico e superior. As informações também serão trabalhadas junto às empresas.

AQUISIÇÃO de ve-ículos com des-contos que va-r iam de acordo com o modelo es-colhido. Esta parceria é válida para toda a rede autorizada de concessionárias Chevrolet no Estado de São Paulo.

A PARCERIA entre o Centro das In-dústrias do Estado de São Paulo e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social já instalou 11 Postos de Informações CIESP/BNDES em Diretorias Regionais da Entidade paulista. Em cada um deles há um profissional do Ciesp treinado por técnicos do banco de fomento, que esclarecem as dúvidas das empresas asso-ciadas sobre os tipos de linhas de crédito disponíveis. Pelo acordo, os associados Ciesp recebem orientação na identificação das categorias e processos a que podem concorrer, assim como o trâmite necessá-rio para obter empréstimos junto ao setor financeiro.

Para mais informações, entre em contato com o Ciesp/Sorocabapelo fone (15) 4009-2900 ou na Central de Atendimento em São Paulo pelo fone

(11) 3549.3232 - [email protected]

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