cap 5_apostila completação inteligente 0805

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    Completao Inteligente Valdo F.R. Agosto 2005

    Confidencial Uso restrito Petrobras.

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    FUNDAMENTOS SOBRE COMPLETAO COM

    INSTRUMENTAO E CONTROLE DE SUBSUPERFCIE -

    COMPLETAO INTELIGENTE

    Apostila para uso em Cursos da UNIVERSIDADE PETROBRAS

    Confidencial Uso Interno na Petrobras

    Autor: Valdo Ferreira Rodrigues Engo Petrleo

    PETROBRAS/E&P-SSE/UN-BC/ST/EP

    JUNHO/2005

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    Confidencial Uso restrito Petrobras.

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    FUNDAMENTOS SOBRE COMPLETAO COM INSTRUMENTAO E

    CONTROLE DE SUBSUPERFCIE - COMPLETAO INTELIGENTE

    NDICE

    Item Pgina

    Resumo 04

    1) Introduo 052) A completao inteligente como sistema 08

    3) Benefcios potenciais da completao inteligente 09

    4) Os dispositivos de completao inteligente 12

    4.1) Vlvulas Inteligentes ou de Acionamento Remoto 12

    4.2) Instrumentao de Subsuperfcie 17

    4.3) Packers de Completao Inteligente 20

    4.4) Linhas Hidrulicas e Eltricas, Flatpacks e Splice sub 21

    4.5) Ferramenta de Desconexo Hidrlica (Hydraulic Disconnect Tool) 24

    4.6) Interfaces Suspensor de Coluna ANM e Conectores 25

    4.7) Acessrios de Completao Inteligente 27

    4.8) Equipamentos de Controle de Superfcie 28

    5) Complexidade, riscos de falhas e custos adicionais da completao inteligente 29

    6) Histria da completao inteligente 32

    6.1) Viso Geral da Histria da Completao Inteligente 32

    6.2) Os Principais Fornecedores de Completao Inteligente 356.2.1) Welldynamics 35

    6.2.2) Schlumberger 38

    6.2.3) Baker 40

    6.2.4) BJ Services 43

    6. 2.5) Weatherford 45

    6.2) As operadoras que mais instalam completao inteligente 48

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    7) A Tecnologia de Fibra ptica 49

    7.1) Introduo 49

    7.2) Sensoreamento ptico de Temperatura Distribuda 50

    7.3) Sensores extrnsecos de presso e temperatura 52

    7.4) Medidor ptico de Vazo de Subsuperfcie (Flowmeter) 52

    7.5) Sensores pticos Ssmicos 53

    7.6) Novos Sensores pticos em desenvolvimento 53

    8) Procedimentos de instalao de completao inteligente 54

    9) Gerenciamento de dados de completao inteligente 56

    Referncias bibliogrficas 59Anexo 1 Exemplos de colunas de completao inteligente 60

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    FUNDAMENTOS SOBRE COMPLETAO COM INSTRUMENTAO E

    CONTROLE DE SUBSUPERFCIE - COMPLETAO INTELIGENTE

    RESUMO

    Esta apostila apresenta um resumo didtico sobre completao com instrumentao

    e controle de subsuperfcie, chamada, incorretamente segundo alguns, de completao

    inteligente (intelligent ou smart). O texto situa a completao inteligente no contexto dacompletao (hardware) de um poo; apresenta e questiona algumas definies de

    completao inteligente; mostra a viso desta como sistema; lista seus potenciais

    benefcios; apresenta seus componentes usuais; aborda a complexidade e custos adicionais

    desta tecnologia; resume a histria da completao inteligente, com foco nos principais

    fornecedores e operadoras mais atuantes; apresenta um resumo sucinto sobre sensores de

    fibra ptica; lista algumas recomendaes para a instalao de coluna com completao

    inteligente; aborda o gerenciamento de dados de completao inteligente; lista referncias

    bibliogrficas e apresenta exemplos de colunas com completao inteligent.

    Como esta apostila apresenta informaes de uso da Petrobras e informaes de

    diversos fornecedores, a mesma deve ter uso restrito Petrobras.

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    1) INTRODUO

    Um dos significados da palavra completao, talvez o principal, refere-se aos

    equipamentos (hardware) de acabamento de um poo (cabea do poo, revestimentos de

    produo, coluna de produo, interface poo-reservatrio, interfaces na superfcie). A

    completao pode ser dividida em completao na formao (formation completion) ou

    completao inferior (lower completion), completao de isolamento (isolation completion)

    e completao superior (upper completion).

    A completao inferior (lower completion) varia em funo da trajetria do poo aoatravessar esta (vertical, baixa inclinao, alta inclinao, horizontal) e do tipo de interface

    poo-formao (poo aberto, tubos rasgados, revestido-cimentado-canhoneado, com gravel

    pack, com frac pack). A completao inferior (lower completion) constituda pelo packer

    de produo, packers de isolamento entre zonas e componentes entre estes e a interface

    poo-formao.

    A completao de isolamento (isolation completion), usada em poos complexos,

    constitui uma interface entre a completao inferior e a superior, til durante a construo

    do poo e em futuras intervenes. A mesma visa a isolar a formao atravs de vlvulas

    que podem ser abertas ou fechadas, ou niples e tampes, de sorte que as manobras acima da

    completao de isolamento no levem injeo de fluidos na formao, nem induo de

    surgncia indesejada. Este segmento da completao particularmente til quando a

    completao superior complexa, com linhas hidrulicas e/ou eltricas para fins de

    monitorao de subsuperfcie e/ou operao remota de vlvulas. Nestes casos no se devem

    fechar gavetas do BOP sobre a coluna de produo.

    A completao superior (upper completion) constituda pela interface entre acompletao inferior ou a de isolamento, quando existente, tubos de produo,

    equipamentos de elevao artificial, sensores, vlvulas especiais, vlvulas de segurana de

    subsuperfcie, etc, pela interface coluna de produo-cabea do poo e pela prpria cabea

    com sua rvore de natal e interface com linhas de produo e de acesso ao anular do poo.

    H dcadas, a completao de poos importantes conta com vlvulas de segurana

    de subsuperfcie, acionadas da superfcie atravs de linhas hidrulicas, e sensores de

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    presso e temperatura ligados subsuperfcie atravs de cabos eltricos, que so

    considerados precursores da completao inteligente.

    O aumento da importncia (h casos em que pares de poos - produtor e injetor -

    so responsveis pela drenagem de grandes volumes de hidrocarbonetos), do custo de

    investimento (poos horizontais submarinos tm custo de dezenas de milhes de dlares),

    do custo de manuteno (intervenes em poos complexos so carssimas, principalmente

    se estes forem submarinos), da complexidade (trajetria complexa, interface poo-formao

    complexa, instrumentao de subsuperfcie complexa, etc) e as incertezas de reservatrio,

    tm motivado a busca de completaes com maiores recursos. Tais completaes devem

    permitir a monitorao do fluxo no meio poroso (movimentao das frentes de fluidos, etc),do fluxo vertical multifsico e do fluxo nas linhas de produo. Deve ainda permitir a

    alterao da configurao de fluxo em subsuperfcie remotamente, isto , sem necessidade

    de interveno invasiva (Sonda, Unidades de Arame, etc) no poo. Uma completao com

    tais recursos permite aos engenheiros de reservatrio e de produo atualizar

    continuamente os modelos de drenagem do reservatrio (frentes de leo, gs e gua, etc) e

    do escoamento dos fluidos produzidos, identificando e compreendendo diversos

    fenmenos. Com isto aumenta-se a capacidade de predio e antecipa-se a identificao de

    problemas. Tal completao deve ainda permitir o fechamento, parcial ou total, temporrio

    ou permanente de uma ou mais zonas, remotamente. Idealmente, pode-se automatizar o

    processo de identificao de alteraes (via sensores) e tomada de ao corretora, em um

    processo ciberntico. A este tipo de completao, com recursos de sensoreamento e

    mudana remota da configurao de subsuperfcie, a indstria chamou Completao

    Inteligente (intelligent, smart).

    Apresentamos a seguir algumas definies de completao inteligente ou poo

    inteligente.Um poo inteligente um sistema capaz de coletar, transmitir e analisar dados de

    completao, produo e reservatrio e tomar aes para melhor controlar os processos de

    produo e completao a fim de maximizar o valor do ativo (IWE Europe, 2003,

    BHPBilliton).

    Completao inteligente um sistema que combina monitorao de um ou mais

    parmetros de subsuperfcie com a capacidade de efetuar remotamente sem interveno

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    uma mudana de configurao do sistema, a fim de obter melhoria da produo ou injeo

    (Encontro Completao Inteligente, Rio, Nov/02, BJ Services).

    Completao inteligente definida como uma instalao em mltiplos intervalos,

    que pode capturar dadas de cada zona, analis-los e remotamente alterar a configurao de

    vlvulas de subsuperfcie para otimizar a produo (SPE 88505).

    Alguns autores vm chamando a ateno para a impropriedade da terminologia

    completao inteligente. O que tem sido instalado sob este nome seria na verdade

    completao remotamente instrumentada e controlada. Na Noruega foi criada a

    terminologia mais apropriada DIACS (Downhole Instrumentation And Control System), ou

    seja, instrumentao e controle remoto de subsuperfcie. Entretanto, para se comunicar coma indstria estes tambm usam o termo completao inteligente.

    Segundo Davies, J, et al (SPE 88505, Outubro 2004), para que a completao se

    torne inteligente ser necessrio o desenvolvimento de sensores inteligentes, que possam se

    comunicar entre si. Tecnologias em uso ou em desenvolvimento nas indstrias militar,

    aeroespacial e telecomunicaes, em particular as sem fio (wireless), podero viabilizar a

    instalao de dispositivos inteligentes a baixo custo. Avanos recentes em wireless, como

    nas reas eletro-magntica e pseudo-wire, podem permitir o uso de coluna e revestimento

    como cabo coaxial. Tecnologias acsticas, eletromagnticas e ssmicas podero levar

    criao de computadores simples (MOTES). Protocolos em processadores embutidos nos

    prprios dispositivos inteligentes permitiriam a tomada de decises simples

    automaticamente.

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    2) A COMPLETAO INTELIGENTE COMO SISTEMA

    A completao inteligente pode ser vista como um sistema aberto, complexo, com

    tendncia entrpica e potencial ciberntico.

    aberto porque se relaciona com o ambiente das jazidas, com as rochas adjacentes,

    com o ambiente da cabea de poo e com as interfaces jusante.

    complexo porque pertence ao sistema maior, sistema de produo, e porque

    constitudo por subsistemas: sensores, vlvulas, linhas de comunicao e controle, linhas de

    fora motriz e apresenta muitas interfaces, incluindo conectores linhas-vlvulas, linhas-

    sensores, linhas-suspensor de coluna-rvore de natal-capa da rvore-umbilicais. Nainstalao h diversas interfaces com as ferramentas de instalao.

    A caracterstica entrpica significa que partes do sistema tendem a perder sua

    integridade e a comunicao entre si, perdendo energia e informao, tendendo

    degenerao. Assim, para fazer face entropia (rudos, distoro de comunicao, driftde

    sensores, etc), a completao inteligente deve possuir componentes de alta qualidade e

    redundncias (back upsde sensores, linhas e comandos; repeties de comandos, etc).

    Possui potencial ciberntico porquanto pode tomar aes automticas a partir de

    comandos deflagrados por informaes dos sensores. Como exemplo, pode-se calcular a

    submergncia de uma bomba, a partir da leitura de sensores de presso, e determinar a

    acelerao da bomba, buscando-se um nvel timo de submergncia, otimizando a

    produo.

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    3) BENEFCIOS POTENCIAIS DA COMPLETAO INTELIGENTE

    A completao inteligente oferece aos engenheiros de reservatrio e de produo

    informaes de subsuperfcie do poo, como presso, temperatura, viscosidade, pH, vazo

    total ou de cada fase. Pode ainda oferecer informaes entre poos, por exemplo, atravs de

    ssmica passiva (houve uma instalao recente no Mar do Norte). Com estas informaes os

    engenheiros de reservatrio e de produo e os gelogos de desenvolvimento podem traar

    mapas precisos das frentes de fluidos, estimar, com maior preciso, as propriedades do

    reservatrio e efetuar anlises nodais. Alm disto, a CI permite a reconfigurao remota da

    completao (abertura/fechamento de vlvulas) com o fim de restringir ou obstar aproduo/injeo de determinada zona. Pode alterar parmetros de equipamentos de

    elevao artificial (controlar vazo de gs em sistema de gs lift, promover variao de

    freqncia em BCS, etc).

    Dezenas de textos abordam os benefcios potenciais da completao. Tomando

    como referncia o paper SPE 81107, Reservoir aspectos of smart wells, listamos as 15

    oportunidades de poo/reservatrio levantadas pela Shell analisando 80 projetos em 3 anos

    de trabalho:

    1) Seqenciamento timo de produo em poos atravessando mltiplos reservatrios,

    atravs de vlvulas de controle remoto, ao invs de intervenes com Sondas ou outro

    tipo de unidade. Exemplo: Campo de Tern no Mar do Norte (SPE 71822).

    2) Produo simultnea (commingled) controlada de mltiplas zonas. Com

    completao inteligente pode-se otimizar o fluxo de leo ou gs e atender exigncias de

    medio de agncias reguladoras. Exemplo: poo Fourier-3 em Na Kika.

    3) Trasferncia controlada de fluido de uma zona para outra para fins de varrido ou

    pressurizao. Completao inteligente com sensores e vlvulas de controle remotopermitem dumpfloodcontrolado de gs ou gua. Exemplo: campo de Ampa em Brunei

    (SPE 72108).

    4) Poo horizontal longo em camada de pequena espessura. O uso de completao

    inteligente com coluna concntrica (stinger) permite o controle de breakthrough de

    gua e gs. Os papers SPE 77942, 37464, 68635 abordam esta aplicao.

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    5) Poo horizontal longo em reservatrios compartimentados. Quanto maior o

    contraste entre as propriedades dos vrios blocos, maior o potencial de benefcios da

    completao inteligente. Exemplo: um poo no campo de Iron Duke, que atravessa 5

    zonas.

    6) Poos produtores e injetores em sistema com injeo de gua ou gs. A

    completao inteligente apresenta alto potencial de ganho nestes sistemas,

    especialmente em poos submarinos em face de incertezas geolgicos (baixa densidade

    de poos) e alto custo de interveno. Exemplo: campo de Oseberg (SPE 62953).

    7) Monitorao de fluxo ao longo da (s) zona (s) produtoras. Esta monitorao,

    fundamental para o gerenciamento de reservatrio, pode ser obtida pelo uso de fibraptica com a tcnica de DTS (Distributed Temperature Sensing). Apresenta os

    exemplos do campo de Marmul em Oman e Wytch Farm.

    8) Poos multilaterais com completao inteligente. A associao entre MLL e CI

    uma prtica bem sucedida ilustrada por vrios casos concretos. Apresenta os exemplos

    do campo de Saih Rawl em Oman e de outro campo na Indonsia (um MLL nvel 6).

    9) Poo horizontal injetor de gua em carbonatos parcialmente fraturados.

    Completao inteligente com vrios segmentos controlados por vlvulas de controle

    remoto podem evitar o curto circuito entre os segmentos fraturados natural ou

    artificialmente.

    10)Produtores alternantes (swing producers). So poos produtores de um tipo de fluido

    (leo, por exemplo) que podem temporariamente produzir outro tipo de fluido (gs, por

    exemplo). Apresenta o exemplo do poo Brent Charlie BC32S1 operado pela Shell no

    Mar do Norte. O poo produtor de leo da zona S3. No inverno abre-se a vlvula de

    controle remoto da zona S1 (capa de gs) aumentado a produo de gs.

    11)Poos Conectores. Trata-se de um conceito ainda no aplicado para drenagem deacumulaes muito distantes da plataforma hospedeira. Constri-se um poo submarino

    ligado a um poo em produo, ao invs de ligado plataforma. A tecnologia de

    sensoriamento remoto (dados coletados com barcos de ROV) e controle remoto

    viabilizar este conceito.

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    12)Teste de produo em subsuperfcie. Trata-se da aplicao de sensores e vlvulas

    para controle e monitorao do fluxo de um reservatrio fonte (alta presso) para um

    reservatrio depletado.

    13)Abandono inteligente. Sensores podem ser instalados em poos abandonados,

    temporria ou definitivamente, fornecendo valiosas informaes sobre o campo. Relata

    que um poo submarino no Mar do Norte foi abandonado em 1998 com 132 pontos de

    sensoreamento em subsuperfcie, todos ainda funcionando. Os dados so recuperados

    atravs de elo hidro-acstico em LA de 350 m. O objetivo monitorar o movimento

    vertical dos contatos no reservatrio.

    14)Auto gas lift. Trata-se do uso de gs de uma zona para auxiliar a elevao de leo deoutra zona. H muitas aplicaes de vlvulas de controle remoto para controlar este

    mtodo de elevao. O paper apresenta o exemplo do campo de Troll no Mar do Norte,

    que faz uso de vlvulas eltricas.

    15)Imageamento de reservatrio em subsuperfcie. Esta tem sido apontada como a nova

    onda em monitorao de reservatrio. A monitorao em subsuperfcie resulta em

    repetidos levantamentos ssmicos, sem distores de superfcie. Apresenta o exmplo do

    monitoramento de injeo de gua em um carbonato (campo de Fahud) em Oman. A

    aplicao permitiu prever que o breakthrough de gua em alguns produtores ocorreria

    bem antes do esperado.

    Podemos acrescentar ou enfatizar:

    Evitar ou postergar intervenes de manuteno de produo alterando remotamente a

    configurao da completao;

    Agilizar e otimizar o processo de limpeza inicial (clean up) de poos com mltiplos

    intervalos; Compreender melhor o comportamento do reservatrio;

    Auxiliar o projeto de novos poos entre locaes existentes;

    Em elevao e escoamento pode otimizar o consumo de energia, maximizar a

    produtividade do poo e reduzir o desgaste dos equipamentos.

    Em ltima anlise aumentar o valor do ativo.

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    4) OS DISPOSITIVOS DE COMPLETAO INTELIGENTE

    A completao inteligente se concretiza atravs de sensores e vlvulas de

    subsuperfcie com comando e recebimento de informaes remotas. Em termos de

    instrumentao de subsuperfcie, os sensores permanentes de presso e temperatura

    (antigos DPTT e atuais PDGs Permanent Downhole Gauge) so precursores da

    completao de inteligente. Quanto s vlvulas inteligentes a maioria se origina das sliding

    sleevesmecnicas com acionamento atravs de arame. As vlvulas de gs lift inteligentes

    se originaram das VGLs convencionais.

    4.1) Vlvulas Inteligentes ou de Acionamento Remoto

    A Welldynamics denomina suas vlvulas inteligentes de vlvulas controladoras de

    intervalos (Interval Control Valve). A Schlumberger de vlvulas de Controle de Fluxo. A

    Baker de IPR (Interval Production Regulator). A BJ de HMSV, Hydraulic Multi Service

    Valves. A Weatherford de Sliding Sleeve de Controle Remoto (ROSS: Remote Operated

    Sliding Sleeve).

    A fora motriz pode ser hidrulica ou eltrica. No sistema hidrulico volumes

    discretos de fluido podem permitir a abertura/fechamento da vlvula em estgios (mltiplas

    posies de choke) ou total (vlvulas on-off). No sistema eltrico um motor eltrico aciona

    um parafuso sem fim que desloca a camisa da vlvula infinitesimalmente.

    O comando das vlvulas tambm pode ser hidrulico ou eltrico.

    Os sistemas hidrulicos podem ser diretos ou com circuitos lgicos hidrulicos desubsuperfcie. Tomando como exemplo a Welldynamics, esta possui os sistemas direct

    hydraulics,Accu-Pulsee digital hydraulics.

    No sistema hidrulico diretouma linha de controle acessa o lado do fechamento

    da vlvula e outra o lado de abertura. Para mltiplas vlvulas em uma coluna usa-se uma

    linha comum para o lado de fechamento dos pistes das vlvulas inteligentes e uma linha

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    para cada vlvula no lado de abertura. Assim, para n vlvulas so necessrias n + 1 linhas

    de controle.

    O sistema Accu-Pulseusa um dispositivo hidrulico de subsuperfcie que acumula

    volume fixo de fluido. A cada atuao na superfcie este dispositivo envia o volume de

    fluido ao pisto da vlvula selecionada. Ao final de cada atuao o dispositivo preenchido

    com o volume fixo de fluido. Assim, pode-se repetir o processo. Este controle permite

    movimentar a vlvula em at 12 posies desde totalmente aberta at totalmente fechada.

    No sistema digital um decodificador hidrulico digital se comunica com cada

    vlvula na coluna de produo. Para cada seqncia de pulsos de presso pr-determinada,

    o decodificador alinha (coloca em comunicao em tubo em U) o bombeio de fluido, via alinha hidrulica de fora motriz para determinada vlvula. A presso aplicada em um lado

    do pisto movimentar este com conseqente retorno de fluido na superfcie (tubo em U).

    O deslocamento total da camisa da vlvula verificado monitorando o volume retornado e

    a presso na linha de retorno. O movimento atinge o curso total quando novas aplicaes de

    presso no geram mais retorno. A presso de retorno na superfcie deve ser controlada

    para no cair alm do limite de envio de sinal para o decodificador. Este sistema

    balanceado, no sendo afetado pelas presses de coluna e anular. Um sistema digital com

    trs linhas hidrulicas capaz de controlar independentemente at seis vlvulas. Com

    quatro linhas pode controlar 24 vlvulas.

    Fig 1 Decodificador do sistema digital hidrulico.

    Fonte: Welldynamics.

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    No sistema eletro-hidrulico o comando, emitido atravs de um micro

    computador, segue por um cabo eltrico (i-wire) at um mdulo eletrnico de atuao

    (geralmente dois para redundncia). Este mdulo processa o sinal e atua vlvulas

    solenides direcionando o fluido hidrulico (fora motriz) para a respectiva vlvula. Alm

    disto o mdulo eletrnico envia informaes sobre o poo e sobre a vlvula (posio de

    abertura) para a superfcie.

    A tendncia atual aponta os sistemas hidrulicos como mais econmicos e mais

    confiveis, em relao aos eltricos e eletro-hidrulicos (comando eltrico e fora motriz

    hidrulica). Quanto aos estgios de abertura/fechamento das vlvulas estas podem ser dotipo on-off (abertura total-fechamento total), com 4 posies (primeiras instalaes), 8, 10

    ou 12 posies de choke ou com variao infinitesimal.

    Apresentamos abaixo o desenho esquemtico de duas vlvulas integradas. A da

    esquerda possui um shroud e um plug que obriga o desvio do fluxo em direo camisa

    deslizante. A da direita uma camisa deslizante normal.

    Figura 2a Vlvulas integradas em posio aberta nas duas vlvulas.

    Figura 2b Vlvulas integradas em posio fechada nas duas vlvulas.

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    O item 6 Histria da Completao Inteligente - apresenta mais informaes sobre

    vlvulas inteligentes, abordando as vlvulas de gs lift inteligentes, as lubricator valves, as

    On-Offhidrulicas, as de multi posies hidrulicas, as de infinitas posies hidrulicas,

    as de infinitas posies eltricas e as eltro-hidralicas.

    Exemplo de especificao de vlvula inteligente:

    Sliding sleeve5 operada hidraulicamente;

    Dimetro externo compatvel com revestimento de produo 10 ;

    Dimetro interno compatvel com coluna de produo 5 ;

    Conexes 5 Vam Top compatveis com os outros componentes da coluna; Material: Cr 13% ou melhor;

    Presso de trabalho de 7500 psi para o corpo da vlvula e 10.000 psi para as cmaras

    hidrulicas;

    Resistncia trao igual ou superior ao tubing 5 ;

    Presso de atuao mxima no FPSO de 5000 psi;

    Fluido hidrulico para acionamento da vlvula tipo XYZ;

    Camisa com no mnimo 8 posies de choke; em abertura plena a rea de fluxo deve ser

    equivalente rea de fluxo da coluna;

    Conexes das linhas de controle com: sistema de travamento para resistir a vibrao,

    selo metal-metal, possibilidade de testar o selamento e todo o material em Incoloy 825

    com as linhas de controle;

    Vlvula resistente a areia.

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    4.2) Instrumentao de Subsuperfcie

    Os sensores de presso e temperatura tm sido usados com muita freqncia e h

    muito tempo. Novos sensores como de vazo, temperatura distribuda, pH, densidade,

    detectores de slidos, ssmicos e outros vm sendo introduzidos com o advento da

    completao inteligente.

    Sensores de Presso e Temperatura

    A monitorao contnua de presso e temperatura em subsuperfcie permite melhor

    compreenso do reservatrio, podendo-se fazer melhor uso da completao inteligente.

    Estas medidas em conjunto com medidas no nvel da cabea do poo (TPT) e na chegada

    na unidade de produo permite a realizao de anlise nodal e da a reconfigurao remota

    da completao acionando-se as vlvulas inteligentes.

    O sistema de registro contnuo de P e T em subsuperfcie conhecido como PDG

    (Permanent Dowhole Gauges). Pode-se usar mandris de PDG contendo at trs

    registradores de quartzo, para monitorar a presso e temperatura de fluxo e tambm de

    crescimento de presso, quando se fecha a vlvula inteligente para este fim.O transdutor de quartzo emite dois sinais de baixa freqncia e um de alta para

    referncia. Computa-se a presso usando os dois sinais de baixa freqncia, os coeficientes

    de calibrao e um algoritmo de clculo, contido no mdulo eletrnico de registro. O sinal

    de alta usado para fazer a contagem dos sinais de baixa.

    Os transdutores de quartzo so especificados em termos de tipo de sensor, protocolo

    de telemetria, taxa de amostragem de registros, faixa de presso registrvel, limites de

    presso e temperatura, faixa de presso de calibrao, estabilidade (drift) de presso em

    longo prazo (ex: +/- 3 psi/ano a 15 psi e 25 C), resoluo, preciso, tolerncia a vibrao,

    tolerncia a choques, sensibilidade a acelerao.

    Em poos submarinos a comunicao do PDG se d atravs de interfaces TH-ANM-

    UEH-interface na UEP.

    A interface submarina para PDG prov potncia e recebe os dados dos sensores,

    monitorando e controlando os sensores em subsuperfcie e disponibilizando os dados no

    sistema supervisrio da unidade de produo.

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    No Golfo do Mxico, Oeste da frica e outras reas do mundo faz-se uso de um

    Mdulo de Controle Submarino (SCM: Subsea Control Module), no qual se acopla um

    Mdulo Eletrnico Submarino (SEM: Subsea Electronics Module), o qual constitui a

    interface para os sensores de subsuperfcie. Cartes (cards) so introduzidos no SEM para

    monitoramento e controle dos sensores de subsuperfcie, disponibilizando os dados para o

    sistema supervisrio da UEP. O carto recebe potncia de 24 VDC do SCM.

    Estas interfaces devem atender s especificaes padronizadas pela IWIS

    (Intelligent Well Interface Standardization).

    A Schlumberger reporta (maio 2005) 1109 instalaes de PDG. Seu novo sistema

    EDMC Fully Sealed Electric System, com conexes soldadas, conta com 300 instalaes.

    Este desenvolvimento buscou solucionar uma das principais causas de falha, qual seja

    vazamento em conexes. Para sistemas abaixo de 100 C a Schlumberger reporta 94% dos

    Limites do PDG:

    Diferencial de presso: 7500 psiPresso absoluta: 12500 psiTrao: 160.000 lbCom resso: 100.000 lb

    Figura 3- Sensores de P e TFonte: Welldynamics

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    sistemas em funcionamento aps 5 anos de uso, reduzindo para 85% em toda a

    amostragem. A instalao mais antiga tem mais de 20 anos e a em maior temperatura (155

    C) funciona h 4 anos.

    Na sute de sensores WellWatcher consta o FWF Flow Watcher Densitometer, o

    qual faz uso de raios gama. Ver SPE 62955 e 84326.

    Para o fornecimento de PDG a Baker associada QUANTX.

    Sensores Medidores de Vazo

    Os primeiros e mais simples medidores usados foram do tipo Venturi. Estes medem

    a vazo monofsica (lquido) ao passar atravs de um orifcio do Venturi insertvel. Omedidor de vazo possui dois sensores integrados de P&T montante e no

    estrangulamento.

    Os sensores de fibra ptica (temperatura distribuda, presso, temperatura, medidor

    de vazo, ssmicos e outros) so apresentados no item 7.

    4.3) Packers de Completao Inteligente

    Os Packers de produo para completao inteligente apresentam orifcios de

    passagem nos quais so instalados conectores, abaixo e acima, para as linhas de controle.

    Possuem ainda outras caractersticas especficas como possibilidade de assentamento

    atravs de linha de controle, no movimentao de componentes durante o assentamento,

    etc. um componente caro, muitas vezes com custo em torno de US$ 100 mil.

    A Weatherford oferece o packer de completao inteligente Hellcat 2 com 8

    orifcios de passagem de linhas. O packer de completao inteligente da Schlumberger oXMP 9 5/8ou 10 . O packer padro da Welldynamics possui 5 penetraes, sendo

    possvel ampliar este nmero.

    Exemplo de especificao de um packer de completao inteligente:

    Packer recupervel com coluna com back-uppara corte;

    Passagem para 3 linhas hidrulicas e uma linha eltrica, 10.000 psi;

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    Compatvel com tubing 5 , 10 lb/p, L80 CR13, Vam Opt, drift 4,653 e ID: 4,778;

    Assentado sem o uso de ferramentas de arame;

    Desenhado com roscas Premium e ID prximo do ID do tubing;

    Resistncia presso interna equivalente do tubing;

    13% Cr nas partes molhadas;

    Elemento de vedao compatvel com todos os produtos qumicos que possam estar

    presentes no poo: petrleo, gs, H2S, CO2, HCl, salmouras, leo desel gelificado,

    metanol;

    Faixa se temperatura de 4 C a 112 C;

    Facilmente perfurvel (para retirada ou destruio do mesmo).

    4.4) Linhas Hidrulicas e Eltricas, Flatpacks, Clamps e Splice Sub

    Cabos e Flatpacks:o flatpack um cabo umbilical chato com linhas encapsuladas

    e proteo mecnica, que prov a comunicao entre os dispositivos de subsuperfcie e as

    fontes de comando e fora motriz na superfcie.

    Exemplo de flatpack:

    Fig. 4- Flatpack

    Tubo Tubo comfio de cobre

    Protetores decabo de ao

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    Fig 5 Exemplos de flat packs Welldynamics

    Figura 6 Flat pack com uma linha hidrulica e um par de fios eltricos (20 AWG)

    As conexes das linhas de controle devero ser NPT com liga Incoloy 825. A liga

    316 SS susceptvel a fissuras e corroso devido s condies de alta temperatura,

    presena de oxignio e cloretos no fluido de completao.

    Para prevenir entupimentos das linhas deve-se aperfeioar a limpeza do fluido

    hidrulico: i) adotar fluido hidrulico filtrado nas especificaes NAS-6 (National

    Aerospace Standard); ii) Filtrar o fluido hidrulico na Sonda com as mesmas exigncias

    NAS-6.

    As deformaes sofridas pelas linhas com as variaes de temperatura no poo

    devem ser consideradas.

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    Clamps

    Os clamps sero desenhados para cada transio da completao superior a fim de

    evitar danos na descida e queda de clamps em caso de retirada da coluna. So constituintes

    importantes de uma completao inteligente durante sua instalao, sua vida produtiva

    (longevidade) e em possvel retirada desta.

    Figura 7 Foto de clamps sobre flat pack em um tubo

    Splice sub

    um componente usado logo acima de componentes chave como packer e vlvulas

    de completao inteligente. O mesmo facilita a conexo das linhas de controle nestes

    componentes e, caso seja necessrio efetuar um corte na coluna de produo (upper

    completion), este ser feito no splice sub, obtendo-se um corte limpo, fora do umbilical de

    linhas hidrulicas. Caso haja algum dano nas linhas de controle durante a instalao, pode-se usar um splice sub neste ponto, evitando-se a retirada do trecho de coluna descido.

    O splice sub deve ter vedao metal-metal e material Incoloy 825. Sua

    especificao deve incluir o nmero de linhas hidrulicas passantes (a linha eltrica passa

    direto, fora do splice sub), a resistncia mecnica (trao, compresso, presso interna e de

    colapso), que deve ser similar aos tubos de produo, o tipo de selamento e material, o

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    dimetro externo compatvel com o revestimento e o dimetro interno compatvel com a

    coluna de produo.

    Exemplo de especificao desplice sub:

    Splice para 3 linhas hidrulica para sliding sleeves de acionamento remoto;

    O corpo do sub deve ter a mesma resistncia trao do tubing 5 , 20 lb/p;

    Deve ter as mesmas conexes do tubing usado na coluna de produo;

    Presso de trabalho de 10.000 psi, burst de 12.500 psi e colapso de 14.000 psi;

    Material do corpo do sub 13% cromo e para os canais de split Incoloy 825;

    Selo metal-metal nos conectores do split; Compatvel com revestimento 10 , 65 lb/p e tubing 5 , 20 lb/p.

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    4.5) Ferramenta de Desconexo Hidrlica (Hydraulic Disconnect Tool)

    Permite a retirada da parte superior da coluna de produo, acima do desconector

    hidrulico, e posterior reconexo molhada. Trata-se de ferramenta muito til, em particular

    em coluna com BCS, pois, permite a substituio do equipamento de fundo de BCS

    mantendo as vlvulas, sensores e packers de completao inteligente no poo.

    Figura 8 Desenho de desconector hidrulico eltrico

    Snap-In / Snap-Out

    ElectricWet

    Locking

    Seals

    Honed

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    4.6) Interfaces Suspensor de Coluna ANM e Conectores

    Os conectores eltricos e hidrulicos e as penetraes (orifcios) atravs de packers,

    tubing hanger, ANM e interfaces montante so aspectos crticos de uma completao

    inteligente.

    O suspensor de coluna de produo (TH: Tubing Hanger) deve possuir orifcios

    para a passagem das linhas hidrulicas e eltricas necessrias ao sensoreamento de

    subsuperfcie e ao acionamento das vlvulas de subsuperfcie de acionamento remoto.

    Para os sistemas TH-ANM-Tree Cap verticais usados na grande maioria dos poos

    submarinos da Bacia de Campos estes constituem uma restrio instalao decompletao inteligente. O TH usado nestes poos possui apenas dois orifcios para linhas

    hidrulicas e um para linha eltrica.

    Figura 9 Conectores CI Fonte: E&P-SERV/US-SUB/ EQSB

    Desenho esquemtico de Conectores de Completao Inteligente todaEltrica para ANM e TH na Bacia de Campos

    Conector plug da ANM

    Conector receptculodo Tubing Hanger

    Tubo Encapsulado 1 / 4

    Coluna de Produ o

    Sada da ANM parao Umbilical E/Hsubmarino

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    Figura 10 Conectores CI em ferramentas Fonte: E&P-SERV/US-SUB/ EQSB

    Figura 11 Foto conectores CI em TH

    Desenho esquemtico de Conectores de Completao Inteligentetoda Eltrica ara as Ferramentas de Workover

    Junta Cisalhamento

    Conector molhado plug no topo daJunta de Cisalhamento

    Conector receptculo no TH

    Idem receptculo

    Conector molhado plug na base daJunta de Cisalhamento

    Tubing HangerRunni n Tool

    Conector mol hado receptculo no topoda THRT

    Conector molhado receptculo na baseda THRT

    Tubo encapsulado 1 / 4

    Se ue ara o Umbilical E/H do Drill Pi e Riser

    Coluna de Produo

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    4.7) Acessrios de Completao Inteligente

    Junta de expanso

    Figura 12 Desenho de junta de expanso

    4.8) Equipamentos de Controle de Superfcie

    Unidades de potncia hidrulica (HPU: Hydraulic Power Units), manifolds

    hidrulicos e linhas hidrulicas so equipamentos de superfcie obrigatrios para sistemas

    hidrulicos. Estes equipamentos podem ser controlados a partir da sala de controle da

    unidade de produo. Os sistemas de controle de completao inteligente so compatveis

    com sistemas SCADA (Sistema de Controle e Aquisio de Dados).

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    5) COMPLEXIDADE, RISCOS DE FALHAS E CUSTOS ADICIONAIS DA

    COMPLETAO INTELIGENTE

    A completao inteligente faz uso de sensores e vlvulas de atuao remota que,

    alm de sua complexidade intrnseca, ainda exigem a instalao, ao longo da coluna de

    produo de linhas de controle e de transmisso de fora motriz, a incluso de packers de

    produo com orifcios de passagem para as referidas linhas e o uso de conectores em

    vrias interfaces. Para acomodar vlvulas de grande dimetro com linhas e clamps a

    geometria do poo deve ser aumentada. Modificaes tm que ser feitas na rvore de natal

    e tubing hanger para permitir a passagem de muitas linhas.Alm disto, para controlar mais de uma zona em poos horizontais fazem uso da

    tcnica de coluna concntrica, com fluxo por dentro desta da zona inferior e externamente a

    esta para a zona superior. A coluna concntrica introduz perdas de carga adicionais e

    complica a instalao da completao em sua interface com a completao inferior,

    particularmente em poos com conteno de areia. As experincias na Bacia de Campos,

    em Roncador e Marlim Sul, cujas instalaes foram particularmente infelizes, no que se

    refere a problemas operacionais, ilustram, em cores excessivamente fortes, a complexidade

    adicional da completao inteligente.

    Os riscos de falhas durante a instalao devem ser mitigados atravs de

    planejamento detalhado, controle de qualidade ao longo de todo o projeto, uso de

    equipamentos de manobra especficos e atuao de tcnicos especializados experientes.

    Tem havido absoluto sucesso nas instalaes realizadas nos ltimos anos. O item 9 aborda

    os procedimentos de instalao.

    Os riscos de falha durante a operao esto associados correta instalao e

    operao dos sistemas hidrulico, eltrico, agressividade dos fluidos produzidos, produode slidos, ocorrncia de scale. A eficincia dos sistemas hidrulicos passa pelo uso de

    conectores e fluido hidrulico adequados. A agressividade dos fluidos contornada pelo

    uso de materiais nobres (Cr13%, etc). A produo de slidos e riscos de eroso tratada em

    pontos crticos, como nas sliding sleeves inteligentes, atravs de geometria e materiais

    adequados. A ciclagem peridica das vlvulas, por exemplo, pode resolver o problema de

    scale.

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    Quanto aos custos adicionais estes decorrem de equipamentos adicionais (vlvulas,

    sensores, linhas, conectores, upgrades em umbilicais, unidades hidrulicas, hardware e

    software de comunicao com salas de controle de plataforma de produo) e de mo-de-

    obra especializada na instalao. Anormalidades operacionais e especificaes incompletas

    ou mal feitas podem levar a custos adicionais traumticos. Da a importncia de cuidadoso

    planejamento e de harmonioso trabalho em equipe.

    Apresentamos a seguir alguns exemplos de custos.

    Para completaes em terra, poos com profundidade em torno de 1000 m, temos os

    seguintes custos:

    ORAMENTO DE COMPLETAO INTELIGENTE, POO SUBMARINOFORNECEDOR A Fevereiro 2004 Preo (US$)

    Quantidade Descrio Unitrio Total

    1Mandril 3 1/2" para sensores duplos de P&T

    25,500 5,500

    1Mandril 4 1/2" para sensores duplos de P&T

    25,500 5,500

    3Sensores eltricos permanente de quartzo

    35,000 35,000

    1

    Conector em bloco Y

    8,000 8,000

    1Cabo eltrico gauge

    25,000 25,000

    1WHO 5.000 psi 1/2" Line Pipe

    2,000 2,000

    1Cabo eltrico para uso na superfcie - ANIXTER (500 ft)

    1,110 1,110

    1Rack de superfcie autnomo

    10,000 10,000

    3Linhas de controle em Alloy 825 (3809 Mt)

    18,000 4,000

    250Clamps para conexes 4 1/2"

    80 20,000

    100 Clamps para conexes 3 1/2" 65 6,500

    20Clamps especiais

    1,200 24,000

    1Conexo 4 1/2" x 3 1/2"

    2,500 2,500

    1 Packer Multiport (orifcios mltiplos) 100,000 100,000

    1 Vlvula Inteligente instalada na coluna 54.000 54.000

    1 Sliding Sleeve convencional (back-up) 6.000 6.0001 Pacote materiais para instalao 50.000

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    50.000

    1 Vlvula Inteligente com shroud instalada na coluna 104.000 54.000

    32 Suporte Tcnico embarcado (4 pessoas / 8 dias) 1.200 38.400

    30 Engenheiro de projeto em terra 1.200 36.000

    TOTAL US$ 697.510

    Um exemplo de projeto de dezenas de poos submarinos, em guas ultraprofundas,

    completaes com duas vlvulas hidrulicas de mltiplas posies e sensores de P, T,

    vazo e densidade, apresentou custo de US$ 1,200,000 por poo para as vlvulas e US$300,000 para o conjunto de sensores. Aps negociaes, todo o pacote estava orado em

    torno de US$ 1,0 milho. Deve-se acrescentar o custo de instalao de 3,0 dias de Sonda e

    suporte tcnico do fornecedor.

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    6) HISTRIA DA COMPLETAO INTELIGENTE

    6.1) Viso Geral da Histria da Completao Inteligente

    A primeira completao denominada inteligente foi instalada em agosto de 1997 na

    Noruega, em um poo produtor em plataforma fixa do campo de Snorre. Tratou-se de uma

    vlvula de 4 posies de choke (ICV4P), sistema eltrico e hidrulico (WellDynamics, 28

    January 2004). Este tipo de sistema foi instalado em 12 poos, em 4 campos, todos no Mar

    do Norte. As instalaes compreenderam poos produtores e injetores, completao seca(plataformas) e molhada (poos submarinos), poos direcionais e horizontal, vlvulas de 5

    e de 3 . A instalao mais recente desta vlvula de 4 posies ocorreu em setembro

    de 2003. As operadoras que mais instalaram ICV4P foram a Saga com 6 poos no campo

    de Snorre e a Norsk Hydro com 4 poos no campo de Oseberg

    .

    VGL Inteligente. Logo aps a instalao da primeira ICV4P ocorreu a instalao

    de vlvulas de gs lift inteligentes em dois poos submarinos produtores no campo de

    Aquilla na Itlia. Atravs de acionamento hidrulico estas vlvulas permitem variar a

    abertura do orifcio da vlvula, controlando a passagem de gs de uma zona superior para

    dentro da coluna de produo, em um processo de auto gs lift. A Welldynamics reporta a

    instalao de VGL inteligente em 02 poos, a Baker em 01, a Schlumberger em 29 poos.

    Lubricator Valves (LV). Foram tambm desenvolvidas vlvulas de obstruo da

    coluna acionadas por uma linha hidrulica (lubricator valves). A Welldynamics instalou

    estas vlvulas em 35 poos, sendo apenas a LV em 12 poos e associadas com vlvulasinteligentes de controle de zona em 23 poos. A primeira instalao ocorreu em setembro

    de 1998, no campo de SIRI na Dinamarca. A mais recente, aqui registrada, foi em

    dezembro de 2003, no campo de Champion West, Brunei. Nesta fase, em termos de

    operadoras, destacam-se a BSP que instalou LV em 14 poos, a BP em 7 poos e a Statoil

    em 4 poos (WellDynamics, 28 January 2004).

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    On-Off Hidrulicas. Em janeiro de 1999 a Welldynamics instalou a primeira

    vlvula inteligente do tipo on-off (abertura plena-fechamento pleno) com sistema mini

    hidrulico. S a Welldynamics instalou vlvulas on-off hidrulicas (vrios sistemas

    hidrulicos) em 54 poos. A Maersk instalou tais vlvulas em 25 poos, sendo que em 15

    poos do campo de Al Shaheen no Qatar, estas foram instaladas em janeiro de 1998 e

    retiradas em maio de 1998, em uma aplicao especfica. A BSP tambm se destaca com a

    utilizao destas vlvulas em 12 poos e a Shell em 7 poos. A instalao mais recente de

    on-off da Welldynamics, aqui registrada, ocorreu em junho de 2003no campo de Foinaven,

    no Reino Unido, sendo a nica instalao em poo submarino (WellDynamics, 28 January

    2004).

    Figura 13 Desenho esquemtico vlvula on-off

    Fonte: Apresentao Baker.

    Multi posies Hidrulicas. A Welldynamics instalou, de outubro de 2002 a

    dezembro de 2003, vlvulas de multi posies com sistema hidrulico digital, 2 7/8, em 5

    poos (4 direcionais e 1 horizontal, sendo dois submarinos). A Schlumberger instalou, de

    2000 ao incio de 2004, vlvulas de mltiplas posies em 19 poos, sendo 14 deplataformas e 05 submarinos. Exclumos desta relao as vlvulas WRFC-H em mandris

    de gs lift.

    Infinitas posies Hidrulicas. Estas vlvulas com sistema hidrulico direto

    podem apresentar infinitas posies em termos, pois so acionadas por volumes discretos

    de fluidos. A Welldynamics instalou este tipo de vlvula (CVICV e CVSICV), de fevereiro

    abertafechada

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    Completao Inteligente Valdo F.R. Agosto 2005

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    de 2001 a dezembro de 2003, em 16 poos, todos submarinos, no Golfo do Mxico, todas

    as vlvulas de 3 , profundidade mxima de 6877 m (medida), sendo na maioria dos casos

    usadas 3 vlvulas por poo, uma das trs com shroud.

    Infinitas posies, sistema Eltrico-Hidralico. A Welldynamics instalou este tipo de

    sistema SCRAMS, vlvulas de 3 de infinitas posies de choke, em 7 poos. As duas

    primeiras instalaes foram em terra na Nigria, em outubro e novembro de 2000. As cinco

    instalaes seguintes, de maro de 2002 a setembro de 2003, foram em poos submarinos,

    sendo a mais recente no poo 8-RO-35D-RJS. Em 4 poos foram instaladas 4 vlvulas por

    poo. A instalao em Roncador constituiu um teste de campo em um processo deintroduo de nova tecnologia atravs de acordo de cooperao tecnolgica.

    Infinitas posies, sistema Eltrico

    Figura 14 Foto vlvula 5 IPR da Baker sendo descida no poo de Varginha - RN.

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    33

    6.2) Os Principais Fornecedores de Completao Inteligente

    6.2.1) Welldynamics

    A histria da Welldynamicsremonta fundao da PES, em 1985. Neste mesmo

    ano esta empresa lanou um JIP para desenvolver um sistema eletro-hidrulico denominado

    SCRAMS. Em 1996 foi firmada uma aliana entre a PES e a Halliburton em completaco

    inteligente (Smart wells). Em 1997 a HALL adquiriu 26% da PES, completando a

    aquisio em 2000. Em 2001, ocorreu a fuso do SmartWell da Halliburton com o iWell da

    Shell, criando-se a Welldynamics, com participao igualitria de Shell e Hall.Atualmente, a Welldynamics dispe de 5 sistemas, sendo 4 hidrulicos e um eletro-

    hidralico. Os sistemas hidralicos usam fora motriz hidrulica em ambos os sentidos

    abrir e fechar com vlvulas on-off ou de mltiplas posies (AccuPulse). O sistema

    eletro-hidralico, com mdulo de comando eletrnico (SAM) e foa motriz hidrulica,

    possue mltiplas posies do tipo choke infinitesimal.

    A Welldynamics desenvolve em parceria com a Petrobras o sistema MC de menor

    custo. Possui ainda, em conjunto com a Halliburton, um sistema integrado de completao

    inteligente com controle de produo de areia, para at 6 intervalos.

    A Welldynamics oferece uma ferramenta de desconexo hidrulica (Hydraulic

    Disconnect Tool), que permite a retirada da parte superior da completao. Este muito til

    para aplicaes com elevao artificial, com potencial de aplicao em leos pesados.

    A tabela a seguir, resume o nmero de poos com instalao de completao

    inteligente realizados pela Welldynamics por ano.

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    Quadro de instalaes de completao inteligente Welldynamics

    ANO TERRA PLATA

    FORMA

    SUBMARI

    NO

    TOTAL PRODUTOR INJETOR

    1997 00 01 00 00 01 00

    1998 00 06 02 08 07 01

    1999 01 19 02 22 21 01

    2000 02 08 00 10 09 01

    2001 00 15 04 19 19 00

    2002 01 07 15 23 18 05

    2003 01 09 06 16 11 052004 05 07 06 18 13 05

    Total 10 72 / 89 35 117 / 134 99 / 112 18

    A previso para 2005 de um total de 70 instalaes.

    A primeira instalao de completao inteligente da Welldynamics data de agosto

    de 1997 (herana da PES). Tratou-se de um sistema SCRAMS, com apenas uma vlvula de

    4 posies, instalada em uma plataforma no campo de Snorre na Noruega, operado pela

    Saga.

    A 1 instalao com mltiplas vlvulas inteligentes ocorreu em agosto de 1998, com

    uma vlvula de 4 posies, sistema SCRAMS, em um poo horizontal no campo de

    Oseberg, na Noruega, operado pela Norsk Hydro.

    A 1 instalao com sistema hidrulico ocorreu em janeiro de 1999 com duas

    vlvulas de 3 1/2, sistema mini hidrulico, no campo de Magpie, em Brunei, operado pela

    BSP.

    O 1 sistema Digital Hidrulico foi instalado em maro de 1991, com 4 vlvulas

    inteligentes de 3 , em um poo horizontal, no campo de Statfjord, Noruega, operado pela

    Statoil.

    O 1 sistema com vlvula de infinita posies foi instalado em abril de 2000,

    sistema SCRAMS com 4 vlvulas de 3 , em um poo injetor horizontal, em uma

    plataforma do campo de Sleipner na Noruega, operado pela Statoil.

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    Em termos de sistemas hidrulicos, at o final de 2003 a Welldynamics fez as

    seguintes instalaes;

    Hidrulico Direto: 24 poos, sendo 8 com duas vlvulas, 15 com 3 vlvulas e 1 com

    4 vlvulas;

    Mini Hidrulico: 4 poos, todos com 2 vlvulas;

    Hidrulico Digital: 6 poos, sendo 1 com 3 vlvulas, 4 com 4 vlvulas e 1 com 5

    vlvulas

    Focalizando os poos submarinos com sistema hidrulico de mltiplas posies a

    Welldynamics realizou 15 poos, todos com vlvulas 3 . A ltima instalao foi emmaro de 2003. Adota-se o sistema hidrulico direto com a tecnologia Accu-Pulse (permite

    10 a 12 posies incrementais).

    Em termos de SCRAMS significativos podemos contar 09, incluindo o de

    Roncador.

    Em termos de sensores permanentes de presso e temperatura (permanent gauges

    installations) a Welldynamics possui grande nmero de instalaes.

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    6.2.2) Schlumberger

    A histria da Schlumberger remete aquisio da Camco International pela

    Schlumberger. A partir da tecnologia de vlvulas de segurana de subsuperfcie da Camco,

    a Schlumberger desenvolveu sua primeira vlvula inteligente (WRFC-H). Tratou-se de uma

    adaptao de vlvula de gs lift, ainda em um mandril de gs lift, a qual recebeu um choke

    de 5 posies controlado por uma linha hidrulica. A Schlumberger instalou este sistema

    em 04 poos submarinos da Norsk Hydro em 1998 e prosseguiu com este tipo de

    instalao.

    A Schlumberger oferece atualmente as seguintes vlvulas de controle de fluxo; WRFC-H: Wire Line retrievable Flow Control-Hydraulic, apresentada acima.

    TRFC-H: Tubing Retrievable Flow Control-Hydraulic: faz uso de uma linha de controle

    por vlvula e de mola com cmara de N2, tecnologia provada pela Camco.

    TRFC-HB: o B refere-se a binria, isto , on-off.

    TRFC-E: uma TRFC totalmente eltrica. A primeira e nica destas vlvulas foi

    instalada no segundo semestre de 2000, em um poo do campo de Wytch Farm da BP,

    a qual encontra-se no operacional (SPE 71531).

    WRFC-E: trata-se de WRFC eltrica. No segundo semestre de 2001 a Schlumberger

    instalou trs destas vlvulas, em mandris de gs lift, em um poo em terra para a Team

    Energy.

    Recentemente, a Schlumberger desenvolveu um sistema simples para vlvulas on-

    off (Multi-Drop On/Off Design Simplicity), o qual com 01 LC opera 03 vlvulas on-off ou

    vlvulas com 3 e 4 posies. O primeiro destes sistemas dever ser instalado em junho de

    2005 na Noruega.

    O packer de completao inteligente da Schlumberger o XMP 9 5/8ou 10 .Conforme a tabela a seguir at maio de 2005 a Schlumberger havia instalado 118

    vlvulas inteligentes em 70 poos, sendo registradas falhas em 08 vlvulas (4 falhas de

    fabricao).

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    Quadro de instalaes de completao inteligente Schlumberger Maio/2005

    ANO TERRA PLATA

    FORMA

    SUBMARI

    NO

    TOTAL PRODU

    TOR

    INJE

    TOR

    1998 00 00 04 04 04 00

    1999 01 00 01 02 02 00

    2000 01 02 01 04 04 00

    2001 01 03 06 10 10 00

    2002 00 05 09 14 14 00

    2003 00 07 02

    10 GL *1

    09

    10 * 1

    19 00

    2004 02 07 04

    04 GL *2

    05

    04

    05

    04 GL

    00

    Total 05 24 41 70 70 00

    Analisando as informaes da tabela verifica-se que 59% das instalaes (41) foram

    em poos submarinos, 34% (24) em poos de plataformas e 7% (05) em terra.

    As vlvulas mais instaladas foram as WRFC-H, com 48 unidades, como segue:

    7: 35 na Noruega;

    5 : 06 na Noruega e 03 no Reino Unido;

    3 : 03 nos EUA.

    Dos 41 poos submarinos, 33 foram de apenas uma vlvula do tipo WRFC-H,

    instaladas em mandris de gs lift, por poo. Apenas 08 foram de vlvulas hidrulicas de

    mltiplas (onze) posies. Destas ltimas, 04 foram com duas vlvulas de 3 (duas para

    a AGIP e duas para a Statoil), duas com apenas uma vlvula de 3 (uma para a AGIP e

    uma para a Norsk Hydro) e duas ... .Em termos de sensores permanentes de presso e temperatura (permanent gauges

    installations) a Schlumberger reporta (maio 2005) 1109 instalaes de PDG. Seu novo

    sistema EDMC Fully Sealed Electric System, com conexes soldadas, conta com 300

    instalaes. Este desenvolvimento buscou solucionar uma das principais causas de falha,

    qual seja vazamento em conexes.

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    Para sistemas abaixo de 100 C a Schlumberger reporta 94% dos sistemas em

    funcionamento aps 5 anos de uso, reduzindo para 85% em toda a amostragem. A

    instalao mais antiga tem mais de 20 anos e a em maior temperatura (155 C) funciona h 4

    anos.

    Na sute de sensores WellWatcher consta o FWF Flow Watcher Densitometer, o

    qual faz uso de raios gama. Ver SPE 62955 e 84326.

    6.2.3) Baker

    A histria da Baker remonta a maio de 1998 quando instalou vlvula de gs lift

    inteligente no campo de Wytchfarm em terra no Reino Unido, com seu sistema hidrulico

    denominado InForce. Atravs de Acordo de Cooperao Tecnolgica com a Petrobras, a

    Baker desenvolveu um sistema totalmente eltrico o InCharge. Aps uma instalao como

    teste piloto em um poo terrestre (8-VRG-04-RN) a completao inteligente foi retirada,

    recebeu manuteno e foi finalmente instalada no 8-MLS-67H-RJS, constituindo a primeira

    completao inteligente totalmente eltrica em um poo submarino. Tratou-se de um

    grande feito se considerarmos que alm da primazia (um first) a CI foi instalada em um

    poo em guas ultra profundas (1168 m), horizontal, com conteno de areia atravs de

    gravel pack em poo aberto. Entretanto, problemas ocorridos na instalao em Varginha

    comprometeram a qualidade (corroso, incrustao) dos equipamentos instalados

    posteriormente no 8-MLS-67H-RJS.

    Conforme se verifica na tabela a seguir a Baker realizou 28 instalaes de

    completao inteligente at o incio de 2004. Deste total 11 foram em terra, 12 em

    plataformas (completao seca) e 05 em poos submarinos.Focalizando as instalaes submarinas, a 1 foi em 12/07/02, no Golfo do Mxico,

    sistema hidrulico com duas vlvulas on-off; a 2 foi em 12/06/03, tambm no Golfo do

    Mxico, sistema similar ao anterior; a 3 instalao foi a Totalmente Eltrica no 8-MLS-

    67-RJS e a 4 instalao foi a no 7-BI-21HA-RJS, hidrulico com apenas uma vlvula on-

    off.

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    A Baker instalou apenas duas vlvulas inteligentes com Multiposies (6 posies),

    em Terra, no Equador.

    Alm do ACT que resultou na instalao de seu primeiro sistema eltrico, a Baker

    realizou mais duas completaes em Upanema (terra) e em Bicudo (submarino, horizontal).

    Quadro de instalaes de completao inteligente Baker, Dez/2005

    ANO TERRA PLATA

    FORMA

    SUBMARI

    NO

    TOTAL PRODUTOR INJETOR

    1998 01 00 00 01 01 00

    1999 02 00 00 02 02 012000 00 01 00 01 01 00

    2001 04 01 00 05 04 01

    2002 00 03 01 04 03 01

    2003 03 05 02

    01 VGL

    11 07

    01 VGL

    03

    2004 01 05 03

    02 VGL

    09

    02

    06

    02 VGL 03Total 11 15 06

    03 VGL

    32

    03 VGL

    24

    03 VGL

    09

    Houve duas falhas com sistemas hidrulicos: uma na Noruega devido a inverso LC

    no TH, comprometendo uma vlvula e outra em Oman por uso de LC no encapsulada (a

    vibrao do BCS destruiu a LC).

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    Figura 15 Desenho vlvula de infinitas posies InCharge Foto da vlvula aberta.Fonte: Apresentao Baker.

    Em termos de sensores permanentes de presso e temperatura (permanent gauges

    installations) a Baker associada QUANTX.

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    6.2.4) BJ Services

    A BJ Servicesentrou no mercado de CI defendendo a idia de sistemas hidrulicos

    simples. Realizou duas instalaes no Golfo do Mxico em 2000. Realizou mais 05 em

    2001. Repetiu o feito em 2002 e cresceu para 12 instalaes em 2003. Em 2004 huve uma

    reduo para apenas 03 instalaes. Assim, ao final de 2004 apresentava um total de 27

    instalaes.

    A primeira vlvula inteligente instalada em junho de 2000 foi ciclada em junho de

    2003, com sucesso. Em breve este poo sofrer workover o que permitir a inspeo do

    sistema.A BJ Service realizou instalaes em 19 poos com a Kerr-McGee (7 em East

    Breaks, 6 em Garden Banks e 6 em Ewing Banks), duas com a Anadarko (East Cameron),

    uma com a BP, uma com a Pure e uma com a Amerada Hess.

    Muitos dos sistemas instalados s entraram em produo um a dois anos depois,

    sem problemas. Atualmente, dois poos aguardam a instalao da SPAR para serem

    interligados.

    Todas as instalaes foram realizadas no Golfo do Mxico, em poos submarinos

    (PDA de 213 a 1625 m), com apenas uma completao seca em uma SPAR, profundidade

    de zonas de 645 m a 3821 m, temperatura de fundo de 115 a 175 F, presso esttica de

    fundo de 1100 a 10.000 psi.

    At julho de 2004 cinco sistemas haviam sido retirados e inspecionados devido a

    falhas ocorridas no poo. Nenhuma falha foi registrada nas vlvulas inteligentes, mas em

    juntas de expanso, na conteno de areia, em linha de controle e em obturador. Para

    eliminar falhas na conteno de areia e em vlvulas de controle de perda de fluido foram

    desenvolvidas as Radial Flow Valve e Annular Flow Valve para substituir as PAC valves.Foram ainda implementadas melhorias nos conectores das linhas de controle e eliminados

    selos elastomricos.

    Todas as vlvulas inteligentes usadas so do tipo on-off e possuem dimetro

    nominal de 2 3/8 a 4 . Os packers, com mltiplos orifcios de passagem, apresentam

    dimetro nominal de 7a 9 7/8.

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    Todos os poos tiveram conteno de areia com gravel pack. A completao

    inferior e interface poo-formao possuem vlvulas de isolamento de fluido da coluna em

    todos os poos (PAC Valves, MSV Valves, AFV Valves e apenas um caso de flaper

    valver).

    Assim, por um lado a BJ Services apresenta grande sucesso em poos submarinos,

    por outro lado, nunca instalou vlvulas de mltiplas posies. A BJ desenvolveu um

    prottipo de vlvula de mltiplas posies (05 posies) para revestimento 9 5/8, com ID

    de 3,00, o qual com 02 LC consegue operar duas vlvulas e com 03 LC opera 05 vlvulas.

    Este sistema aguarda um teste de campo. O desenvolvimento prosseguir na busca de

    vlvulas de mltiplas posies para revestimentos de 7 5/8 e 7. Busca-se tambm umavlvula com maior ID (3,688) com camisa de 4 .

    Em termos de vlvulas on-off a BJ Services pretende desenvolver a menor vlvula

    de completao inteligente do mercado para revestimentos de 5 .

    Quadro de instalaes de completao inteligente BJ Services

    ANO TERRA SPAR SUBMARI

    NO

    TOTAL PRODU

    TOR

    INJETOR

    1998

    1999

    2000 0 00 02 02 02 0

    2001 0 00 05 05 05 0

    2002 0 01 04 05 05 0

    2003 0 00 12 12 12 0

    2004 00 00 03 03 03 00

    Total 00 01 26 27 27 00

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    43

    6. 2.5) Weatherford

    A Weatherford entrou no mercado de CI tambm defendendo a idia de sistemas

    hidrulicos simples (KISS: Keep It Simple Stupid) e de sensoreamento atravs de fibra

    ptica. A Weatherford oferece a ROSS (Remoted Operated Sliding Sleeve) e a vlvula

    hidrulica de isolamento da completao (CIV-H: Hydraulic Completion Isolation Valve).

    Efetuou sua 1a instalao de CI em junho de 2002 no campo de Wytch Farm da BP,

    instalando uma ROSS j com o sistema HCAU (Hydraulic Control and Adressing Unit),

    que permite a operao de at 4 vlvulas na mesma coluna com apenas duas linhas

    hidrulicas. Fez recentemente uma interessante completao inteligente, com fibra ptica,no Golfo do Mxico. Porm, trata-se de completao seca em uma wellhead platform, da

    fluindo para um FPSO.

    Figura 16 HCAU (Hydraulic Control and Adressing Unit)

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    Quadro de instalaes de completao inteligente Weatherford

    ANO TERRA PLATA

    FORMA

    SUBMARINO TOTAL PRODUTOR INJETOR

    2002 01 00 00 01 01 00

    2003 00 02 00 02 02 00

    2004 02 01 *1 00 03 03 00

    Total 03 03 00 06 06 00

    Todas as instalaes inteligentes da Weatherford utilizaram vlvulas on-off de 31/2

    denominadas ROSS (Remote Operated Sliding Sleeves), variando de duas a trs vlvulas

    por poo.

    A instalao realizada em outubro de 2004 na Nigria, em LA de 500 ps, ligou um

    poo submarino a um FPSO e fez uso de trs vlvulas em uma conteno de areia com telas

    expansveis. O controle hidrulico direto feito a partir do FPSO.

    A Weatherford oferece o packer de completao inteligente Hellcat 2 com 8

    orifcios de passagem de linhas.

    Quanto a instalaes de sensores de fibra ptica a Weatherford reporta 71

    instalaes. Se excluirmos as 10 primeiras, de outubro de 1993 a maro de 1999,

    consideradas obsoletas, e os 4 testes de campo, passamos a ter 57 instalaes. So

    reportadas 6 falhas, sendo 3 durante a instalao e 3 durante a operao e a retirada de dois

    sistemas, ainda operacionais, por razes alheias aos sistemas pticos. Assim, teramos,

    instalados e funcionando, 49 sistemas em dezembro de 2004.

    Cumpre ressaltar, no haver registro de nenhuma instalao submarina at

    dezembro de 2004.

    O sensor mais utilizado o de P&T, presso e temperatura. At dezembro de 2004

    foram instalados P&T em 50 poos, sendo 9 poos com apenas P&T e 41 poos em

    associao com outros sensores. O P&T da Weatherford faz uso da tecnologia de FBG

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    Completao Inteligente Valdo F.R. Agosto 2005

    Confidencial Uso restrito Petrobras.

    45

    (Fiber Bragg Gratings). O primeiro sensor de P e T foi instalado em terra em maro de

    1999 e retirado em junho de 2002 ainda funcional.

    A seguir vem o DTS, sistema de temperatura distribuda (DTS Distributed

    Temperature System), que faz uso da tecnologia Raman scattered. Quando um pulso de luz

    enviado atravs de uma fibra ptica, parte desta refletida de volta medida que a luz

    passa por heterogeneidades. Atravs deste efeito se pode registrar a temperatura ao longo

    da fibra, que funciona como um sensor de temperatura longo e contnuo. A Weatherford

    reporta 38 instalaes DTS associadas a P&T, 2 de apenas DTS e 2 associadas a sensores

    de fluxo e de P&T. Assim, registra-se um total de 42 instalaes DTS.

    Foram instalados medidores de vazo multifsicos em 4 poos, tendo sido o 1 emoutubro de 2000, em uma plataforma do Golfo do Mxico, o qual foi retirado em maro de

    2002 ainda operacional. Foram feitos dois testes de campo pela Shell em Oman, em 2001.

    Em maro de 2003 foi instalado um medidor de vazo associado a P&T e DTS em Trinidad

    e outro sistema semelhante em junho de 2003 no Mar do Norte

    Um sistema de ssmica em poo encontra-se em teste no campo de Izaute na Frana,

    desde novembro de 2002. O sistema instalado em Gullfaks no Mar do Norte em abril de

    2004 falhou durante a instalao.

    A BP com 30 poos e a Shell com 12 so as operadoras que mais utilizaram

    sensores de fibra ptica da Weatherford. No campo de Northstar no Alaska, a BP instalou

    sensores de P&T e de temperatura distribuda em 13 poos.

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    6.2) AS OPERADORAS QUE MAIS INSTALAM COMPLETAO

    INTELIGENTE

    desatualizado.

    OPERADORA BAKER BJ SCHL WEATH WELLD SOMA

    NORSK HYDRO 06 00 39 09 54

    MAERSK 00 00 37 37

    STATOIL 02 00 04 12 18

    KERR-McGEE 00 16 00 16

    BSP 00 00 16 16

    BP 02 00 02 11 15SHELL 00 00 13 13

    PETROBRAS 03 00 01 04

    CNOOC (Maxus) 04 00 02 00 06

    PDO 04 00 00 04

    CHEVRON 01 00 01 00 02

    ANADARKO 00 02 00 02

    AGIP 00 02 03 00 05

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    7) A TECNOLOGIA DE FIBRA PTICA

    7.1) IntroduoA tecnologia de fibra ptica pode usar sensores extrnsecos (a luz viaja at este

    sensor e retorna pela fibra) ou intrnsecos (a prpria fibra atua como sensor).

    O sensor intrnseco mais usado o de temperatura distribuda (DTS Distributed

    Temperature System). Este consiste do envio de um pulso de luz da superfcie e o registro

    da luz que retorna. Este mtodo originou-se da tecnologia usada em telecomunicao para

    medir a perda de comunicao em cabos pticos (Weatherford, ). A analogia de um carro

    com os faris acesos trafegando em uma estrada com neblina, usada para explicar estemtodo. A luz dos faris refletida para o motorista deve-se s gotculas de gua na neblina.

    Na fibra ptica a luz refletida por imperfeies materiais da fibra.

    Os sensores extrnsecos (temperatura e presso so os mais usados) so obtidos a

    partir de inscrio (grating) Bragg. Esta tcnica cria elementos sensores imprimindo uma

    foto-inscrio no ncleo da fibra ptica. Esta inscrio a modulao peridica de um

    ndice de refrao em um pequeno trecho da fibra. Quando um pulso de luz de amplo

    espectro passa pela fibra, a inscrio produz uma reflexo estreita, cujo comprimento de

    onda proporcional modulao do ndice de refrao. A luz que continua viajando

    inalterada pela fibra pode se usada para interrogar outros sensores, com diferentes

    inscries.

    7.2) Sensoreamento ptico de Temperatura Distribuda

    A leitura da variao de temperatura ao longo de poo (em particular poos

    horizontais) fazendo uso de uma fibra ptica foi uma das primeiras aplicaes da tecnologia

    de fibra ptica em poos de petrleo. Como dito, a tcnia consiste no envio de um pulso deluz da superfcie e o registro da luz que retorna. A tcnica mais usada para medir a luz

    refletida (backscatter) a Reflexo Raman, a qual mede a energia molecular da medula de

    uma fibra ptica. Quando um pulso de luz transmitido para baixo na fibra, uma reflexo

    Raman gerada. Esta constituda por um componente Stokes e um Anti-Stokes. Enquanto

    o primeiro permanece praticamente constante, o segundo (Anti-Stokes) varia com a

    temperatura. A intensidade da variao da amplitude Anti-Stokes com a temperatura

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    permite medio da variao da temperatura ao longo do poo com alta preciso (0,1 C ao

    longo de at 10 km).

    Figura 16 - Forma de onda da luz refletida Raman, com o componente Anti-Stokes(que varia com a temperatura) e Stokes (no varia com a temperatura).

    Como se pode medir o ponto onde se originou cada pulso retornado pelo tempo de

    ida e volta da onda, pode-se obter a perfilagem de temperatura ao longo (distribuda) do

    poo.

    7.3 Sensores extrnsecos de presso e temperatura

    Os sensores extrnsecos mais usados so os de temperatura e presso, os quais so

    obtidos a partir de inscrio (grating) Bragg. Esta tcnica cria elementos sensores

    imprimindo uma foto-inscrio no ncleo da fibra ptica. Esta inscrio a modulao

    peridica de um ndice de refrao em um pequeno trecho da fibra. Quando um pulso de

    luz de amplo espectro passa pela fibra, a inscrio produz uma reflexo estreita, cujocomprimento de onda proporcional modulao do ndice de refrao. A luz que

    continua viajando inalterada pela fibra pode se usada para interrogar outros sensores, com

    diferentes inscries.

    Quando um sensor Bragg submetido a deformao (strain) devido a uma variao

    de temperatura ou presso, o comprimento da onda refletida varia proporcionalmente

    deformao.

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    Figura 17 Desenho esquemtico de um sensor com inscrio Bragg.

    Atravs de calibrao adequada o sensor pode ser usado para medir vriosparmetros fsicos. Estes sensores apresentam vrias vantagens como: i) elemento sensor

    intrnsico; ii) passividade eltrica; iii) adequado a altas temperaturas; iv) possibilidade de

    uso em multi-pontos; v) monitorao de mltiplos parmetros.

    Os registradores permanentes de presso e temperatura eletrnicos foram

    introduzidos em meados da dcada de 1980. A Petrobras foi pioneira na introduo desta

    tecnologia uma vez que a 1 coluna de produo instalada na Bacia de Campos, em

    28/03/1979, no poo RJS-38 no campo de Enchova, continha um DPTT.

    Os primeiros sensores de presso de fibra ptica foram instalados em meados de

    1990.

    A Optoplan (do grupo Weatherford) registra ter feito a 1 instalao de registrador

    ptico de presso em um poo produtor de petrleo em outubro de 1993 no campo de Sleen

    da operadora NAM. Realizou ainda a 1 instalao com conector submarino em 1996 no

    campo de Guillemot da Shell Expro.

    At agora com o uso da tecnologia de FBG (Fiber Bragg Gratings) foram

    instalados sensores de P e T em 30 poos, tendo sido o primeiro em abril de 2000 no Golfo

    do Mxico.

    Inscrio

    Foto-impressa

    Deformao

    Sinal emitidoSinal refletido

    Sinaltransmitido

    Ncleoda fibra

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    7.4 Medidor ptico de Vazo de Subsuperfcie (Flowmeter)

    A turbulncia produz perturbaes que so rastreadas pelos sensores.

    Figura 18 Desenho esquemtico de flowmeter ptico.

    A tecnologia FBG (Fiber Bragg Gratings) permite a deteco de sinais de rudos

    oriundos do fluxo no interior da coluna, originando um flow meter bifsico, no intrusivo,

    baseado na medida da velocidade do som.

    Referindo-se s realizaes da Weatherford, foram instalados medidores de vazo

    multifsicos em 4 poos, tendo sido o 1 em outubro de 2000, em uma plataforma do Golfo

    Sensor de P&T

    Sensor develocidade

    Velocidade bulk

    Mede densidade

    Frao decada fase

    Modelode Fluxo

    Vazo leo ou gs

    Vazo de gua oulquido

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    do Mxico, o qual foi retirado em maro de 2002 ainda operacional. Foram feitos dois

    testes de campo pela Shell em Oman, em 2001. Em maro de 2003 foi instalado um

    medidor de vazo associado a P&T e DTS em Trinidad e outro sistema semelhante em

    junho de 2003 no Mar do Norte

    7.5 Sensores pticos Ssmicos

    Sensores ssmicos dentro do poo podem ser usados para imageamento das frentes

    de fluidos, para calibrao de ssmica 4D, como monitoramento passivo e como elo para

    ssmica de superfcie.

    A Weatherford desenvolveu sensores ssmicos constitudos de acelermetrospticos, inseridos em carregadores conduzidos, com clamps, por uma coluna de tubos. Um

    sistema piloto encontra-se em teste no campo de Izaute na Frana, desde novembro de

    2002. Um sistema instalado em Gullfaks no Mar do Norte em abril de 2004 falhou durante

    a instalao.

    7.6 Novos Sensores pticos em desenvolvimento

    Esto sendo desenvolvidos sensores de imageamento de reservatrio (dados de

    ssmica), detectores de slidos (areia da formao em particular), detectores de frente de

    gua (resistividade) e detectores qumicos.

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    8) PROCEDIMENTOS DE INSTALAO DE COMPLETAO

    INTELIGENTE

    Apresentamos neste captulo um exemplo de recomendaes para instalao de

    completao inteligente em poo submarino em guas ultraprofundas.

    A instalao da CI deve ser controlada e instrumentada atravs de uma rvore de

    teste interna, SCITT (Surface Controlled Internal Test Tree), fornecida pela Expro.

    Como a Sonda, no caso, permite operaes em paralelo (off-line operations) assees de tubos de produo podero ser montadas enquanto se faz o condicionamento do

    poo.

    Uma medio cuidadosa dos tubos e componentes da coluna e o uso de extenso

    selante e junta telescpica longas facilitaro a integrao entre a completao superior e a

    inferior e o assentamento do tubing hanger.

    Os modulados de completao inteligente sero tambm montados em paralelo,

    sendo as vlvulas inteligentes pr-montadas nos splice subs. Deve-se usar uma rosca

    especial com swivel (fast swivel) para conectar modulados com linhas pr-conectadas.

    Ser tambm pr-montado, testado e estaleirado suspenso o conjunto SCITT-

    THRT-TH-Pup joint Cr22%.

    Na descida da completao superior (no caso completao inteligente) devem ser

    usados os seguintes equipamentos de manobra:

    Mesa com bucha especial com abertura para passar os umbilicais;

    Estrutura (frame) com polias com medio de peso pela qual passam as

    linhas oriundas de 4 carretis; Cunhas e colar integrados (power slips & safety calmps 8 5/8- 2 7/8);

    A rvore interna de teste (SCITT) descida com tubos 732 lb/p com conexo

    Premium com IPC. A SCITT permite monitorao e controle de todas as linhas hidrulicas

    e eltricas. Com a SCITT, o isolamento das linhas hidrulicas e eltricas no TH permite a

    passagem do controle destas para o Mdulo Eletrnico Submarino (SEM).

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    Antes do encaixe de extenso selante e assentamento do TH, com este acima do

    BOP, feita uma circulao de fluido posicionando packer fluid (no caso desel gelificado)

    nos packers e criando underbalance. Uma soluo de MeOH deve ser posicionada na ANM.

    Os packers da completao superior so assentados atravs das linhas hidrulicas da

    completao inteligente com acionamento pela SCITT. H preocupao com o

    encurtamento da coluna nos poos injetores em se assentando o packer antes de se iniciar a

    injeo.

    O assentamento do TH e os testes da completao superior so conduzidos antes de

    se liberar a SCITT.

    Os testes da completao inteligente incluem testes hidrostticos, funcionais, deinterface e testes durante a descida.

    A conexo do Mdulo Eletrnico Submarino (SEM) feita com ROV. A

    comunicao e controle com o SEM so feitas com as vlvulas e sensores.

    Sero elaborados planos de contingncia para vrias possibilidades de desconexo

    de emergncia.

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    9) GERENCIAMENTO DE DADOS DE COMPLETAO INTELIGENTE

    H muitas operadoras que coletam grande quantidade de dados, mas no os

    utilizam. Esta uma das maiores preocupaes dos especialistas em completao

    inteligente e campos inteligentes.

    A Statoil apresentou timo exemplo de gerenciamento de dados no campo de

    Snorre. O uso de hardware, software, interface grfica, processos e protocolos adequados,

    por pessoas treinadas e predispostas ao bom uso destes instrumentos, tm trazido grandes

    benefcios. A coleta de dados de P, T e Q permite o clculo freqente (shut-downs e

    planejados) de IPR, atravs de um modelo de anlise nodal. Mudanas no comportamentodo poo ativam um PCI sinttico.

    No tpico transmisses de dados do campo devem ser definidas questes como: i)

    segurana da informao; ii) modelo de deciso (o que, onde, quando); iii) gesto do

    conhecimento; iv) evoluo (up-grades) de software; v) gesto de mudana.

    Deve-se definir os objetivos/viso do gerenciamento de dados, o qual pode passar

    de dados relevantes para informaes relevantes; fechar o circuito entre monitorao,

    anlise e tomada de deciso; chegando a incluir deteco automtica de eventos e at

    mesmo a reao automtica a eventos.

    Os dados geralmente requeridos quando solicitado (on demand) so: i) vazes de

    leo, gs, gua e total de lquidos; ii) presso de fluxo no fundo; iii) densidades dos fluidos;

    iv) RAO, RGO; v) posio de cada vlvula inteligente. Tudo isto pode ser fornecido por

    coluna, por poo, por manifold, por riser, por grupos especficos e por todo o campo.

    Os seguintes dados so computados: drawdown por coluna (Pr Pwf); ndice de

    produtividade por coluna (bpd/psi); presso do reservatrio (ltima reportada); dano de

    formao, skin (obtido do ltimo build-up ou fall-off).Pode-se selecionar diagramas de fluxo ou mapas do campo.

    Dados histricos podem ser fornecidos em variados intervalos de tempo para

    produo, injeo de gs e de gua, relao vazo x presso, balano de massas por zona,

    por poo, por bloco.

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    A figura a seguir ilustra a concepo de gerenciamento de dados em um projeto.

    GERENCIAMENTO DE DADOS

    Figura 19 Esquema de gerenciamento de dados em um FPSO

    O Pod da ANM ou SEM (Subsea Electronic Module) possui duas entradas (slots)

    para carto, portanto redundncia. A comunicao SEMcompletao inteligente e SEM-

    ANM feita por cartes. Pode-se acessar at 16 sensores por carto. A amostragem de

    dados varia de 0,1 a 15 segundos. A princpio a comunicao com o FPSO ser atravs de

    banda compartilhada (shared bandwidth), embora tenha sido aventada a hiptese de

    comunicao separada. Sobre esta comunicao houve muito questionamento pela Statoil.

    Aps o SEM vem o SMCS (Subsea Module Control System), o qual coleta os dados

    de completao inteligente e envia para o Historical Data Base (Hdb). Todos os dados

    oriundos das ANMs so processados e armazenados no Hdb. Algoritmos computam os

    dados de presso e temperatura. Observe que o SMCS tem comunicao unidirecional com

    o ICSS e com o Hdb.

    SensoresCI

    SEMInterface

    SensoresANM

    SMCS

    HistoricalDatabase

    PCCI

    ICSS

    SystemAnalyticalComputer

    Sat LinkLekki

    Houston

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    No computador de completao inteligente (IWC-PC) no FPSO todos os dados so

    recuperados do Hdb e da enviados (output) para o Hdb e para anlise no computador

    analtico sistmico (System Analytical Computer). O IWC-PC armazena os dados dos

    sensores de subsuperfcie e analisa e informa a manuteno e tendncia destes.

    O computador analtico no FPSO permite: i) a realizao de modelagem e

    verificao das leituras dos instrumentos de subsuperfcie; ii) gerenciamento do fluxo de

    fluidos em todo o sistema; iii) modelagem de reservatrio com simuladores comerciais

    (Eclipse, etc); iv) anlise de tendncias de parmetros; v) emisso de relatrios de testes em

    cada zona de cada poo.

    Modelos de poos e toda a rede subsea permitiro a comparao entre parmetrosprevistos e reais como presso, temperatura e vazo. Podero ser criados avisos (flags) com

    indicadores de falhas de sensores, identificao de gargalos e indicadores precoces de

    problemas de poos e reservatrio.

    As interfaces com o operador de produo permitem suporte s operaes no

    campo; treinamento; suporte analtico; verificaes, registro de dados e emisso de

    relatrios.

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    Oseberg Field, apresentado no SPEAnnual Technical Conference and Exhibition, emDallas, Texas, 1-4 Outubro 2000

    SPE 62955SPE 68635SPE 71531

    SPE 71822 Navid Akram, Steve Hicking, Paul Blythe, Peter Kavanagh e Paul Reijnen eDerek Mathieson, Intelligent Well Technology in Mature Assets, apresentado naOffshore Europe Conference, Aberdeen, Scotland, 4-7 de Setembro de 2001.

    SPE 72108SPE 77942 J.D. Jansen, A.M. Wagenvoort, V.S. Droppert, R. Daling e C.A. Glandt,

    Smart Well Solutions for Thin Oil Rims: Inflow Switching and the Smart StingerCompletion, apresentado no SPE Asia Pacific Oil and Gas Conference andExhibition, Melbourne, Austrlia, 8-10 de Outubro de 2002.

    SPE 81107SPE 84326SPE 88505 John Davies, Bill Birch e Syd Littleford, Intelligent Technolo