cap 2 - estatica das partículas- parte 1

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MEC 228 - Mecânica I Cap 2 - Estática das Partículas (parte 1) Livro texto: Mecânica Vetorial para Engenheiros Estática (Beer e Johnston) Prof : Angela Marquez

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MECANICA I

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  • MEC 228 - Mecnica I

    Cap 2 - Esttica das

    Partculas (parte 1)

    Livro texto: Mecnica Vetorial para Engenheiros Esttica (Beer e Johnston)

    Prof : Angela Marquez

  • 2

    Introduo

    Mecnica - um ramo das cincias fsicas que trata do

    estado de repouso ou movimento dos corpos sob a ao de foras. Em geral dividido em 3 reas: mecnica dos corpos rgidos, mecnica dos corpos deformveis e mecnica dos fluidos.

    - Nessa disciplina estudaremos a mecnica dos corpos rgidos, que essencial para o projeto e a anlise de membros estruturais, componentes mecnicos ou dispositivos eltricos encontrados na engenharia.

    Angela Marquez

  • 3

    Introduo

    Mecnica dos Corpos Rgidos Divide-se em duas reas:

    Esttica Trata do equilbrio dos corpos que esto em

    repouso ou em velocidade constante. Dinmica

    Preocupa-se com o movimento acelerado dos corpos.

    Angela Marquez

  • 4

    Conceitos teis Quantidades Bsicas Comprimento

    usado para localizar a posio de um ponto no espao e assim descrever o tamanho de um sistema fsico.

    Espao Regio geomtrica ocupada por corpos cujas

    posies so descritas por medidas lineares e angulares em relao a um sistema de coordenadas. Um ponto definido no espao por 3 coordenadas (x, y, z).

    Tempo Medida da sucesso de eventos. Alm da posio no

    espao, o instante em que ocorre cada evento deve ser conhecido.

    Angela Marquez

  • 5

    Conceitos teis

    Quantidades Bsicas Massa

    a medida da quantidade de matria que usada para comparar a ao de um corpo com a do outro.

    Fora Representa a ao (puxo ou empurro) de um corpo

    sobre o outro. Esta ao pode ser por contato ou a distncia (foras gravitacionais, foras eletromagnticas). A fora uma grandeza vetorial sendo, ento, representada por seu mdulo, direo e sentido.

    Angela Marquez

  • 6

    Conceitos teis

    Modelos Partcula (ponto material)

    Poro da matria que pode ser considerada como ocupando um nico ponto no espao (a sua forma e dimenso no so consideradas)

    Corpo Rgido uma combinao de um grande nmero de

    partculas que ocupam posies fixas relativamente umas s outras. O corpo se desloca como um todo, no h movimento relativo entre as partculas, portanto no h deformao. Ou seja, no se deforma sob ao de uma carga.

    Angela Marquez

  • Leis de Newton

    Primeira lei

    Uma partcula originalmente em repouso ou movendo-se

    em linha reta, com velocidade constante, tende a

    permanecer nesse estado, desde que no seja

    submetida a uma fora em desequilbrio.

    Segunda lei

    Uma partcula sob ao de uma fora em desequilbrio F

    sofre uma acelerao a que possui a mesma direo da

    fora e intensidade diretamente proporcional a fora.

    Terceira lei

    As foras mtuas de ao e reao entre duas partculas

    so iguais, opostas e colineares. 7

    Angela Marquez

  • Leis de Newton

    8

    F= ma

    Angela Marquez

  • Sistemas de Unidade

    9

    Angela Marquez

  • Prefixos

    10

    Angela Marquez

  • Vetores de fora escalares e vetores Escalar: qualquer quantidade fsica positiva ou negativa que pode

    ser completamente especificada por sua intensidade. Exemplos de

    quantidades escalares incluem comprimento, tempo e massa.

    Vetor: qualquer quantidade fsica que requer uma intensidade e uma direo para sua descrio. Exemplos de vetores encontrados

    na esttica so fora, posio e momento. O vetor representado

    por uma seta. O comprimento da seta representa a intensidade do

    vetor e o ngulo entre o vetor e um eixo fixo determina a direo de

    sua linha de ao. A ponta da seta indica o sentido da direo do

    vetor.

    11

    Angela Marquez

  • Operaes com vetores

    Adio

    12

    Angela Marquez

  • Operaes com vetores

    Adio

    13

    Angela Marquez

  • Operaes com vetores

    Subtrao

    14

    Angela Marquez

  • Adio vetorial de foras

    15

    Angela Marquez

  • Determinao da componente

    de uma fora

    16

    Angela Marquez

  • Adio de vrias foras

    17

    Angela Marquez

  • Pontos importantes

    Escalar um nmero positivo ou negativo.

    Vetor uma quantidade que possui intensidade,

    direo e sentido.

    A multiplicao ou diviso de um vetor por um

    escalar muda a intensidade do vetor. O sentido

    dele mudar se o escalar for negativo.

    O problema da soma de duas foras pode ser

    resolvido usando a lei do paralelogramo ou a

    trigonometria.

    18

    Angela Marquez

  • angela marquez 19

    ) cos

    sen

    0

    sen

    cos

    tg

    tg

    Reviso de trigonometria

    Angela Marquez

  • angela marquez 20

    Arcos Notveis

    30 150

    210 330

    45 135

    225 315

    60 120

    240 300

    cos

    sen

    0

    tg

    90

    180

    270

    0/360

    Angela Marquez

  • angela marquez 21

    arco 0 30 45 60 90 180 270 360

    rad 06

    4

    3

    2

    3

    22

    seno 02

    1

    2

    2

    2

    31 0 - 1 0

    cosseno 12

    3

    2

    2

    2

    10 - 1 0 1

    tangente

    cos

    sen 03

    31

    3- - - 0 - - - 0

    Tabela de Entes

    Trigonomtricos ...

    Angela Marquez

  • angela marquez 22

    Relaes Trigonomtricas no

    Tringulo Retngulo

    Ente

    Trigonomtrico Relao no Tringulo Retngulo

    Seno de

    Cosseno de

    Tangente de

    HI

    COsen

    HI

    CAcos

    CA

    COtg

    )

    Hipotenusa

    Angela Marquez

  • 23

    Lei dos Senos

    Seja um tringulo ABC qualquer

    temos :

    Csen

    c

    Bsen

    b

    Asen

    a

    ) ( ^

    A

    ^

    C

    ^

    B

    A B

    C

    a

    c

    b

    Angela Marquez

  • 24

    Lei dos Cossenos

    Seja um tringulo ABC qualquer

    temos :

    Ccosba2bac

    ouBcosca2cab

    ouAcoscb2cba

    222

    222

    222

    ) ( ^

    A

    ^

    C

    ^

    B

    A B

    C

    a

    c

    b

    Angela Marquez

  • 25

    Lei dos Cossenos

    Curiosidade : Quando um dos ngulos do tringulo

    reto, por exemplo, = 90, temos :

    90coscb2cba 222

    Sabe-se que cos 90 = 0, logo ...

    0cb2cba 222

    Temos, portanto ... 222 cba Teorema de Pitgoras

    Angela Marquez

  • Reviso de geometria e

    trigonometria

    Os ngulos na Figura a seguir so iguais

    entre a transversal e as duas linhas paralelas.

    26

    Angela Marquez

  • Reviso de geometria e

    trigonometria

    Para uma linha e sua normal, os ngulos na

    Figura a seguir so iguais.

    27

    Angela Marquez

  • Identidades trigonomtricas

    28

    Angela Marquez

  • 29

    P-1 ngulos opostos

    congruentes

    P-2 lados opostos

    congruentes

    P-3 as diagonais dividem-se

    ao meio ( ponto mdio )

    M

    Propriedade dos

    Paralelogramos

    + = 180

    Angela Marquez

  • 30

    P-4 todo paralelogramo que tem

    diagonais congruentes

    retngulo

    P-5 todo paralelogramo que tem

    diagonais perpendiculares

    losango

    P-6 todo quadrado retngulo e

    tambm losango e portanto suas

    diagonais so congruentes e

    perpendiculares

    Propriedade dos

    Paralelogramos

    Angela Marquez

  • Exemplo 1

    O gancho da figura est sujeito a duas foras

    F1 e F2. Determine a intensidade e a direo

    da fora resultante.

    31

    Angela Marquez

  • Soluo

    32

    Angela Marquez

  • Exemplo 2 Decomponha a fora horizontal de 600N da figura a

    seguir nas componentes que atuam ao longo dos eixos

    u e v. determine as intensidades dessas componentes.

    33

    Angela Marquez

  • Soluo

    34

    Angela Marquez

  • Exemplo 3

    Determine a intensidade da fora componente F e a

    intensidade da fora resultante se Fr estiver direcionada

    ao longo do eixo y positivo.

    35

    Angela Marquez

  • Soluo

    36

    Angela Marquez

  • Exerccio

    37

    Angela Marquez

  • Soluo

    38

    Angela Marquez

  • Soluo

    39

    Angela Marquez

  • Exerccios

    40

    Angela Marquez

  • Exerccios

    41

    Angela Marquez

  • Adio de um sistema de

    foras coplanares

    42

    Quando uma fora decomposta em duas componentes ao

    longo dos eixos x e y, as componentes so, ento, chamadas de

    componentes retangulares.

    notao escalar.

    notao de vetor cartesiano.

    Angela Marquez

  • Adio de um sistema de

    foras coplanares

    43

    Notao escalar

    Como essas componentes formam um tringulo retngulo, suas

    intensidades podem ser determinadas por:

    Angela Marquez

  • Adio de um sistema de

    foras coplanares

    44

    No entanto,

    Como esse tringulo e o tringulo maior sombreado so semelhantes, o comprimento proporcional dos lados fornece:

    e e

    Angela Marquez

  • Adio de um sistema de

    foras coplanares

    Tambm possvel representar as

    componentes x e y de uma fora em termos de

    vetores cartesianos unitrios i e j.

    45

    Angela Marquez

  • Adio de um sistema de

    foras coplanares

    46

    Como a intensidade de cada componente de F sempre uma

    quantidade positiva, representada pelos escalares (positivos) Fx e

    Fy, ento, podemos expressar F como um vetor cartesiano.

    Notao vetorial cartesiana

    Angela Marquez

  • Resultante de foras

    coplanares

    47

    Qualquer um dos dois mtodos descritos pode ser

    usado para determinar a resultante de vrias foras

    coplanares. Por exemplo:

    Angela Marquez

  • Resultante de foras coplanares

    48

    Usando a notao vetorial cartesiana, cada fora representada como um vetor cartesiano, ou seja,

    F1 = F1xi + F1yj

    F2 = F2xi + F2yj

    F3 = F3xi F3yj

    O vetor resultante , portanto,

    FR = F1 + F2 + F3

    = F1xi + F1yj F2xi + F2yj + F3xi F3yj

    = (F1x F2x + F3x) i + (F1y + F2y F3y) j

    = (FRx) i + (FR y) j

    Angela Marquez

  • Resultante de foras coplanares

    Se for usada a notao escalar, temos ento

    ( + ) FRx = F1x F2x + F3x

    (+ ) FRy = F1y + F2y F3y

    As componentes da fora resultante de qualquer nmero de

    foras coplanares podem ser representadas simbolicamente

    pela soma algbrica das componentes x e y de todas as foras,

    ou seja,

    49

    Angela Marquez

  • Resultante de foras

    coplanares

    Uma vez que estas componentes so determinadas,

    elas podem ser esquematizadas ao longo dos eixos x e

    y com seus sentidos de direo apropriados, e a fora

    resultante pode ser determinada pela adio vetorial.

    50

    Angela Marquez

  • Resultante de foras coplanares

    51

    Pelo esquema, a intensidade de FR determinada pelo teorema de

    Pitgoras, ou seja,

    Alm disso, o ngulo , que especifica a direo da fora

    resultante, determinado atravs da trigonometria:

    Angela Marquez

  • Pontos importantes

    A resultante de vrias foras coplanares pode ser

    determinada facilmente se for estabelecido um sistema

    de coordenadas x e y e as foras forem decompostas ao

    longo dos eixos.

    A direo de cada fora especificada pelo ngulo que

    sua linha de ao forma com um dos eixos, ou por um

    tringulo da inclinao.

    A orientao dos eixos x e y arbitrria e sua direo

    positiva pode ser especificada pelos vetores cartesianos

    unitrios i e j.

    52

    Angela Marquez

  • Pontos importantes

    As componentes x e y da fora resultante so

    simplesmente a soma algbrica das componentes de

    todas as foras coplanares.

    A intensidade da fora resultante determinada pelo

    teorema de Pitgoras e, quando as componentes so

    esquematizadas nos eixos x e y, a direo

    determinada por meio da trigonometria.

    53

    Angela Marquez

  • Exemplo 1

    Calcule os componentes vertical e horizontal da fora F

    de 800 N de intensidade, exercida no parafuso A,

    conforme mostrado na figura.

    54

    Angela Marquez

  • Exemplo 2

    Um homem puxa uma corda com a fora de 300 N,

    amarrada a um edifcio. Quais so os componentes Fx e

    Fy da fora exercida pela corda no ponto A?

    55

    Angela Marquez

  • Exemplo 3

    A ponta de uma

    lana O est

    submetida a trs

    foras

    concorrentes.

    Determine a

    intensidade e a

    direo da fora

    resultante.

    56

    Angela Marquez

  • Soluo

    57

    Angela Marquez

  • Soluo (cont)

    58

    Angela Marquez

  • Exerccio 2.13

    Para o suporte tipo gancho, determine, usando

    trigonometria a intensidade e a direo da menor fora

    P para a qual a resultante R das duas foras aplicadas

    no suporte horizontal, e a correspondente intensidade

    de R.

    59

    Angela Marquez

  • 60

    Equilbrio de uma Partcula

    -Quando a resultante de todas as foras que atuam sobre uma partcula zero, esta est em equilbrio.

    -Uma partcula submetida ao de duas foras estar em equilbrio quando essas duas foras tiverem a mesma intensidade, a mesma direo e sentidos opostos, sendo nesse caso a resultante das duas foras zero.

    100 N

    100 N

    Angela Marquez

  • 61

    Equilbrio de uma Partcula

    Para exprimir algebricamente as condies necessrias de equilbrio de uma partcula usamos:

    R = F = 0 Decompondo cada fora F em

    componentes retangulares temos:

    ( Fxi + Fyj ) = 0 , ou

    ( Fx ) i + ( Fy ) j = 0

    Condio necessria e suficiente para o equilbrio da partcula.

    Fx =0 e Fy= 0,

    F4 = 1800 N

    F2 = 779,4 N

    F3 = 900 N

    F1 = 1350 N

    Angela Marquez

  • 62

    Angela Marquez

  • 63

    Primeira Lei de Newton

    Se a fora resultante que atua sobre uma partcula tem intensidade igual a zero, essa partcula permanece em repouso ou se move em movimento retilneo uniforme.

    Angela Marquez

  • 64

    Problemas que Envolvem o Equilbrio de uma Partcula Diagrama de Corpo Livre

    Grande nmero de problemas que envolvem estruturas reais pode ser reduzidos efetivamente, a problemas referentes ao equilbrio de uma partcula.

    Isto feito escolhendo-se uma partcula conveniente e esquematizando-se um diagrama separado, mostrando todas as foras que sobre ele so exercidas. Este diagrama chamado DIAGRAMA DE CORPO LIVRE.

    Angela Marquez

  • Diagrama de Corpo Livre

    65

    O diagrama de corpo livre representa um

    esboo da partcula que mostra todas as

    foras que atuam sobre ela.

    Angela Marquez

  • 66

    Exemplo 1

    Tem-se um caixote de 75kg que estava em 2 prdios e est agora sendo colocado sobre um caminho. O caixote suportado por um cabo vertical, unido no ponto A a duas cordas que passam por roldanas fixadas nos prdios em B e C. Deseja-se determinar a trao nas 2 cordas AB e AC.

    Angela Marquez

  • 67

    Soluo

    Diagrama de Corpo Livre

    Triangulo de

    Foras

    Angela Marquez

  • Exerccio

    68

    Angela Marquez

  • Molas

    Quando se utilizar uma mola elstica, o comprimento da mola

    variar em proporo direta com a fora que atua sobre ela.

    A equao da fora atuante na mola

    69

    Angela Marquez

  • Exemplo de Diagrama de

    Corpo Livre - Mola

    A esfera da figura tem massa de 6Kg e est

    apoiada como mostrado. Desenhe o

    diagrama de corpo livre da esfera, da corda

    CE e do n em C.

    70

    Angela Marquez

  • Exemplo de Diagrama de

    Corpo Livre - Esfera

    71

    Angela Marquez

  • Exemplo de Diagrama de

    Corpo Livre - CE

    72

    Angela Marquez

  • Exemplo de Diagrama de

    Corpo Livre - C

    73

    Angela Marquez

  • Exerccio

    74

    Angela Marquez