cÂncer cerebral, um destruidor da estrutura familiar: estudo de … · cÂncer cerebral, um...
TRANSCRIPT
CÂNCER CEREBRAL, UM DESTRUIDOR DA ESTRUTURA FAMILIAR:
ESTUDO DE CASO
Renato Raulino Moreira1,
Daniela de Stefani Marquez2
RESUMO
Introdução: O tema deste trabalho é o câncer cerebral (neoplasia cerebral) e
como a debilitação de uma pessoa que contraiu a doença pode interferir na vida de toda
uma família, vários autores que métodos de intervenções psicológicas podem tentar
diminuir o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de pessoas que convivem com
diversos tipos de doenças. Metodologia: Foi utilizada a metodologia do arco de
Manguerez para tentar fazer intervenções na família tentando melhorar sua qualidade de
vida. Objetivos: O objetivo do estudo observar a família, para tentar intervir e
melhorar a qualidade de vida, proporcionando a essa família um melhor acolhimento
num momento de tristeza e perda de um ente querido. Resultados: O principal
resultado conseguido foi o encaminhamento para o CRAS (Centro de Referencia em
Assistência Social), conseguindo um apoio psicológico, tentando fazer com que a
família, adapte-se a perda do patriarca. Conclusão: Com o trabalho conjunto da ESF
1 Acadêmico de medicina da Faculdade Atenas de Paracatu-MG – Rua Otaciano de Melo, 87B – Centro, Paracatu-MG – 38600-000. Email: [email protected] 2 Professora do Curso de Medicina da Faculdade Atenas de Paracatu-MG.
(equipe de saúde da família), foi possível a melhora na qualidade de vida da família
graças as intervenções propostas pelos alunos.
PALAVRAS-CHAVE: Câncer de cérebro, tumor, desestruturação familiar
1 INTRODUÇÃO
1.1 ESTADOS DA ARTE
O tema deste trabalho é o câncer cerebral (neoplasia cerebral) e como a
debilitação de uma pessoa que contraiu a doença pode interferir na vida de toda uma
família.
A transformação neoplásica resulta de uma série de alterações genéticas,
envolvendo ativação de proto-oncogenes e inativação de genes supressores tumorais.
Ativação do proto-oncogene ras por mutações em ponto é a alteração genética mais
freqüente em tumores espontâneos1. Um nódulo bem delimitado, que tem uma estrutura
claramente distinta do tecido que o circunda e definido como clonal quando feita a
análise genética, e é hoje, tida como a melhor definição de neoplasia, benigna ou
maligna2, a autora Nemr diz que o câncer define-se como uma neoplasia maligna que, se
não tratada em tempo, evolui com metáteses, podendo disseminar-se por todo o
organismo6, Já Gielow, define o câncer como uma massa constituída pela multiplicação
desorganizada de células atípicas de um tecido, sem a estrutura conhecida. Conforme
apresente ou não tendência a estender-se, a fazer metástases podendo ser malígno ou
benígno3.
Ao observar diversas bibliografias observamos que não temos muitas
diferenças entre os diversos autores acerca dos principais fatores etiológicos. A autora
Nemr aceita o fumo e o álcool como causas principais para o processo neoplásico, mas
cita também a hereditariedade. Ela ainda descreve que o tipo de câncer mais freqüente
em cabeça e pescoço é chamado de carcinoma espino-celular de origem epitelial6, Já
Kowalski cita que algumas exposições ambientais e fatores ligados a deficiências
nutricionais também podem aumentar o risco de desenvolver o câncer
significadamente4.
O autor Veríssimo teve o trabalho de investigar qual era a experiência
vivida por pessoas com tumor cerebral e sua família a partir de diversos depoimentos
proferidos em sessões de grupo de sala de espera em um ambulatório de neurocirurgia
oncológica11. De acordo com ele, estes grupos construíram-se um espaço em que
pessoas, vivenciando diversas situações e ansiedades semelhantes, pudessem se
encontrar e compartilhar um sentimento de estar experienciando obstáculos comuns a
uns e outros e que podem ser enfrentados.
Foi observado também em estudos que métodos de intervenções
psicológicas podem tentar diminuir o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de
pessoas que convivem com diversos tipos de doenças12.
Há algumas décadas, o foco dos diversos tratamentos psicológicos a pessoas
com problemas de doenças terminais na família recaía sobre os possíveis conflitos da
vida mental e a sua relação com a enfermidade física11, 12.
Ao observarmos parte do conhecimento atual sobre o problema podemos
dizer que a vivência de uma família onde temos um portador de câncer cerebral acarreta
na perda da comunicação e modificação do processo alimentar da pessoa, além disso,
envolve uma reorganização de toda a visão da família acerca daquele indivíduo,
causando vários problemas na família, visto que as relações interpessoais entre a família
ficam danificadas pela perda de comunicação que fica defeituosa, e as dificuldades de
cuidar desta pessoa causam outros diversos revezes para a família em questão12.
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO
Foi acompanhado um caso de tumor cerebral durante as visitas na matéria de
Interação Comunitária, em uma determinada família, que mora numa casa de seis
cômodos, sendo um banheiro, dois quartos, sala, cozinha, área de serviço, e na área
externa da casa um pequeno quintal, a casa tem um bom estado de limpeza, mas é uma
casa humilde da periferia da cidade de Paracatu. Nesta família observamos M. R. (38
anos, sexo feminino), como matriarca da família, uma mulher trabalhadeira, que cuida
de toda a família e tem de sustentá-la sozinha, e além de tudo cuidar das filhas, sendo
que uma delas é rebelde por causa do estado de saúde do pai e tem constantes atritos
com a mãe. O marido de M. R., chama-se A., (40 anos, sexo masculino), ele tem um
grave problema de um câncer que atacou seu cérebro, sendo tida a doença como
terminal e sem cura, o câncer de A. já tirou dele diversas funções como o
reconhecimento das pessoas, a possibilidade de comunicação, a possibilidade de
trabalho e a orientação no tempo e espaço, sendo assim quase que um vegetal que fica
vagando pela casa e causando diversos problemas aos outros moradores da casa.
Por conta da doença do marido, M. R. não pode trabalhar, pois tem de
passar o dia inteiro cuidando para que o marido não se machuque ou destrua a casa, tem
de dar banho nele, limpá-lo e fazer diversas outras atividades que a impedem de tirar o
sustento da casa.
Um grande problema que a família passa é a rebeldia da filha R. (15 anos,
sexo feminino), que por conta da doença do pai está muito desobediente e
constantemente entra em atrito com a mãe e com a outra irmã, causando uma crise geral
de depressão na família.
Por fim, na mais recente visita feita chegou ao meu consentimento de que
quimioterapia que A. estava fazendo não teve efeito e por isso não existe mais
alternativa para ele, os médicos falaram que ele deveria voltar para Paracatu e viver seus
últimos momentos com sua família já que não há tratamento para seu câncer no cérebro,
eis a seguir o genograma da família em questão.
1.3 JUSTIFICATIVA
A justificativa para o estudo é que ele é de grande relevância, pois tem a
função de mostrar como uma família é afetada por uma doença terminal tal qual o
carcinoma cerebral, onde foram observados diversos problemas familiares que poderiam
acontecer em qualquer outra família que estivesse passando por esse mesmo caso, e que
necessita de uma intervenção visto que essa família passa por diversas dificuldades.
1.4 OBJETIVOS
1.4.1OBJETIVO GERAL
O objetivo do estudo observar a família, para tentar intervir e melhorar a
qualidade de vida de da família através de um encaminhamento para o CRAS (Centro
de Referencia em Assistência Social), tentando resolver os problemas psicológicos
dessa família.
1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos desse caso foram tentar intervir no sistema de
saúde para que a matriarca da família conseguisse um encaminhamento para o CRAS,
visto que ela jamais tinha conseguido tal encaminhamento, e conseguir intervir de forma
a tentar amenizar a morte do patriarca da família que não demoraria muito a chegar e
unir novamente esta família mesmo com a grave perda ocorrida.
2 METODOLOGIA
2.1TIPO DE ESTUDO
O estudo feito foi um estudo de caso, que é um estudo descritivo e
observacional, longitudinal, que segue uma linha de investigação para observar uma
família com um problema de saúde terminal entre seus membros, e como este problema
afeta a família.
2.2 ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo foi a de abrangência do PSF(Posto de saúde da família)
Aeroporto, que se encontra no bairro Paracatuzinho, na cidade de Paracatu-MG, mais
especificamente na casa de uma família, onde tínhamos um paciente com um tumor
cerebral.
2.3 COLETA DE DADOS
A coleta dos dados referentes à família foi feita durante as visitas
domiciliares da disciplina interação comunitária IV, para esta família foram feitas cinco
visitas, nas datas 16 e 30/08; 6 e 20/09; e 8/11 do ano de 2007, sendo então todas
realizadas durante o 2º semestre do ano de 2007, Primeiramente foi feito um
questionário acerca da estrutura familiar que foi passado aos alunos durante a disciplina
de interação comunitária I (vide anexo), as diversas informações foram transcritas no
diário de bordo, um caderno onde os alunos fazem suas anotações acerca das diversas
informações dessa família, suas impressões e atos durante as visitas, que é usado como
“backup” para o armazenamento de informações sobre a família e para mostrar aos
instrutores nossas descobertas informações e interações com nossos objetos de pesquisa,
que no caso eram as famílias, foram entrevistados as filhas do paciente terminal e sua
mulher para saber como a doença estava afetando a estrutura familiar, e através da
coleta de dados foi usado o método do arco de Manguerez9 para chegar a tentativas de
soluções dos problemas dessa família.
2.4 POPULAÇÃO DE ESTUDO
Não se aplica a estudo de caso, pois num estudo de caso não é selecionada
uma população, mas sim um caso especifico para a analise e discussão dos diversos
fatores que trazem a individualidade do caso que o faz especial.
2.5 AMOSTRA E AMOSTRAGEM
Não se aplica a estudo de caso, pois não trabalhamos com uma amostra de
população, mas sim com a observação de um caso que ocorreu em uma família.
2.6 CRITÉRIO DE SELEÇÃO DOS SUJEITOS
A escolha das famílias foi feita pelos agentes de saúde que escolheram
diversos temas aos alunos de medicina da Faculdade Atenas, de forma a todos terem
problemas diversos a serem analisados, geralmente eram dadas três famílias aos alunos
com os seguintes temas: presença de gravidez, presença de idosos na família e história
de diabetes ou hipertensão, mas alguns alunos foram selecionados pela ESF(Equipe de
saúde da familia) para tratar de temas mais delicados como, por exemplo, o tumor
cerebral no patriarca da família que foi o tema escolhido por mim.
2.7 INSTRUMENTOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Os instrumentos utilizados na redação desse artigo foram os diários de
bordo utilizados durante o período das disciplinas de Interação Comunitária, e os
prontuários da família citada que se encontravam no PSF Aeroporto. A principal técnica
utilizada nas famílias foi usada a metodologia do arco de Mangerez, que foi ensinada
durante o estudo na matéria de Interação Comunitária I, onde primeiramente
enxergávamos os problemas da família, definíamos quais os problemas, depois
fazíamos a teorização do principal problema, elaborávamos hipóteses de solução para
que por fim pudéssemos intervir afim de resolvê-lo, chegando a um final onde
passaríamos para o próximo problema e assim por diante, até que todos os problemas da
família fossem resolvidos7.
2.8 ANÁLISE DE DADOS
A análise dos dados foi feita por alunos de medicina da Faculdade Atenas
que foram os mesmos colhedores dos dados, a análise foi feita de acordo com a
metodologia do arco de Manguerez citada no tópico anterior afim de que esses dados
colhidos na forma de diários de bordo, já definidos em tópico anterior e prontuários
médicos pertencentes ao PSF Aeroporto, para que os alunos pudessem ter uma visão
geral sobre todos esses dados e no fim todos estes pudessem ser analisados de uma
forma melhor.
3 RESULTADOS
3.1 DESCRIÇÃO
O resultado alcançado foi o encaminhamento da paciente para o CRAS,
conseguindo ajuda psicológica e financeira para esta família, outro resultado foi a
aproximação entre mãe e filha que entenderam a situação do patriarca e conseguiram
reconciliar-se.
4 DISCUSSÃO
4.1 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
O principal resultado conseguido foi o encaminhamento para o CRAS
(Centro de Referencia em Assistência Social), conseguindo um apoio psicológico,
tentando fazer com que a família, adapte-se a perda do patriarca fazendo também com
que a revolta da filha R. diminuísse a e família ficasse mais unida nesse tempo de perda,
e ajuda financeira tentando ajudar essa família reconstruir-se e melhorar sua qualidade
de vida após tal trauma psicológico.
A aproximação entre mãe e filha foi lenta e gradual, mas mesmo assim elas
conseguiram se entender, pois observaram que depois da perda de A. elas tinham apenas
umas as outras tendo que se fortalecer como um elo mais forte afim de conseguir
reestruturar a família.
A cura do paciente não foi um resultado possível, visto que seu tumor estava
em fase terminal de evolução.
4.2 COMPARAÇÃO COM OUTROS ESTUDOS
Assim como nos estudos ocorreu na família em questão uma reorganização
da visão do resto da família em relação a A., causando vários problemas na família,
como por exemplo a rebeldia da filha R., visto que as relações interpessoais dentro
dessa família ficam danificadas pela perda de comunicação que acabou ficando
deficiente, e as dificuldades de cuidar desta pessoa causam outros diversos revezes para
a família em questão12,13, como por exemplo a dificuldade de conseguir renda e uma
rebeldia crescente da filha, que foi contornada com a ajuda psicológica.
Foi observada na família assim como também em estudos que métodos de
intervenções psicológicas podem tentar diminuir o sofrimento e melhorar a qualidade de
vida de pessoas que convivem com diversos tipos de doenças12, assim como ocorreu
com a família de M. R. que teve ajuda psicológica e tem conseguido superar o trauma
da perda do marido portador de uma massa tumoral encefálica.
4.3 DIFICULDADES E LIMITAÇÕES
As principais dificuldades do estudo foram, tempo para a entrevista, visto
que quando A. estava acordado era impossível conversar com o resto da família, pois
ele se tornava as vezes agressivo e as vezes causava mal a si próprio, pois não tinha
mais conhecimento do certo e do errado.
Outra dificuldade importante foi a aproximação entre mãe e filha visto que a
filha não conseguia entender a morte do pai e atirava toda sua fúria sobre a figura
materna, e na maioria das visitas ela não estava em casa disponível para uma conversa
com os alunos de medicina que propunham a intervenção.
5 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS
Devido às intervenções junto a ESF, foi possível o encaminhamento para o
CRAS, causando um esclarecimento para a família sobre a doença e aproximando
novamente os componentes da mesma melhorando assim a situação psicológica, social
e econômica desta família, visto que agora M. R. pode voltar a trabalhar fora de casa e
tirar o sustento da família.
5.2 SUGESTÕES DE NOVAS PESQUISAS
Diversas novas pesquisas podem ser realizadas na área de abrangência do
posto, pois temos diversas famílias que necessitam de cuidado, atenção e intervenções,
outras pesquisas importantes que podem ser feitas são acerca do alto numero de
diabéticos e hipertensos e na área de abrangência do PSF Aeroporto.
5.3 PROPOSIÇÕES E RECOMENDAÇÕES DE INTERVENÇÕES
Novas recomendações são a identificação de novas famílias com o mesmo
perfil, e encaminhá-las para o CRAS, para que da mesma forma que esta, as novas
possam reconstruir sua arquitetura familiar afim de uma melhora da qualidade de vida
global na área de abrangência do PSF Aeroporto.
Atuação da prefeitura na criação de espaço onde diversas pessoas, que
vivenciam traumas, situações e ansiedades semelhantes, possam se encontrar e
compartilhar um sentimento de estar experienciando obstáculos comuns a uns e outros e
que podem ser enfrentados.
5.4 RECONHECIMENTOS E AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos aqueles que possibilitaram meu trabalho, primeiramente a
minha família que me deu o apoio para dar seguimento no sonho do estudo da medicina,
também ao professor Helvécio Bueno que deu a orientação para este estudo e que o
possibilitou através do incentivo a produção de artigos em epidemiologia e
bioestatística, agradeço a médica do PSF aeroporto Dra. Flávia, a Enfermeira Josy e a
agente comunitária Rute, que foram as responsáveis pela escolha da família e sempre
contribuíram para um melhor entendimento de como ela funcionava, e por fim aos meus
colegas de faculdade que sempre me ajudaram nos momentos árduos nesta longa
caminhada ao fim da primeira metade do curso de medicina.
ABSTRACT
Introduction: The theme of this work is the brain cancer, and the debilitation
of a person who contracted the disease can interfere in the life of a whole family,
several authors who methods of psychological interventions may try to reduce the
suffering and improve the quality of life of people living with various types of diseases.
Methodology: It used the methodology of the arc of Manguerez to try to make
interventions in the family trying to improve their quality of life. Objectives: The
purpose of the study noted the family, to try to intervene and improve the quality of life,
giving the family a better reception in a moment of sadness and loss of a loved one.
Results: The main outcome was achieved for the routing CRAS (Centro de Referencia
on Social Assistance), achieving a psychological support, trying to make the family,
adjusting to the loss of patriarch .Conclusion: With the joint work of the ESF (team of
family health), it was possible to improve the quality of life of the family through the
interventions proposed by the students.
"Keywords" of brain cancer, tumor, family destruction
REFERENCIAS:
1. COTRAN, R. S.; ROBBINS, S. L.; KUMAR, V. Bases patológicas das
doenças. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
2. DERWAHL, M.; STUDER, H. Pathogenesis and treatment of multinodular goiter.
Thyroid cancer. In: Fagin JA, editor, Norwell: Kluwer.p.155-86, 1998.
3. GIELOW, I. – Reabilitação fonoaudiológica da disfagia em pós-operatório de
cirurgia de cabeça e pescoço. In: FURKIM, Ana. M. & SANTINI, Carla. S. –
Disfagias orofaríngeas. Carapicuíba - SP, Pró-Fono, p.203-25, 1999.
4. KOWALSKI, L. P. – Câncer de cabeça e pescoço. In: ANGELIS, E. C.; FÚRIA, C.
L. B.; MOURÃO, L. F.; KOWALSKI, L. P. – A atuação da fonoaudiologia no
câncer de cabeça e pescoço. São Paulo, Lovise,. p. 19 – 26, 2000.
5. MONTEIRO, G. T. R.; KOIFMAN, S. Brain tumors mortality in Brazil, 1980-
1998. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 4, 2003. Disponível em:
<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2003000400035&ln g=en&nrm=iso>. Acesso em: 03 June 2008.
6. NEMR, K. – Câncer de cabeça e pescoço. In: MARCHESAN, I. Q. – Fundamentos
em fonoaudiologia: aspectos clínicos da motricidade oral. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, p. 85 – 90, 1998.
7. OLIVEIRA, E., et al. Ferramenta de avaliação para situações indefinidas e
manobras preventivas em saúde da família – Ciclo de vida das famílias. Rev
Méd Paraná; v.57, n.1/2, p.22-7, 1999.
8. PEREIRA, R. A; Koifman, S. Association between dietary factors and brain
tumors in adults: a review. Cadernos de Saúde Pública, vol.17, n. 6, ISSN 0102-
311X, 2001.
9. SILVA, M. I. T.; RUFFINO, M. C.; DIAS, M. R. Posicionamento de enfermeiras
sobre ensino problematizador. Rev. Latino-Am. Enfermagem , Ribeirão Preto, v.
10, n. 2, 2002
10. URIBE, V. M. Tumor Cerebral acompañado de problemas de conducta.
Neurología en Col.; v.9, p. 46-48, 1985.
11. VERISSIMO, D. S. A pessoa com tumor cerebral e seus familiares em grupo de
sala de espera: investigação da experiência vivida. Dissertação (Mestrado),
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto, 2005.
12. _____ e VALLE, Elizabeth Ranier Martins do. Grupos de sala de espera no apoio
ao paciente somático. Rev. SPAGESP. [online]. dez. 2005, vol.6, no.2 [citado 20
Junho 2008], p.28-36. Disponível na World Wide Web: <http://pepsic.bvs-
psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
29702005000200004&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1677-2970.