campo grande, 23 de outubro de 2008 ricardo cavalcanti furtado superintendente de meio ambiente...
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Campo Grande, 23 de outubro de 2008
Ricardo Cavalcanti FurtadoSuperintendente de Meio Ambiente
Empresa de Pesquisa Energética
O Planejamento do Setor Elétrico e a Questão Ambiental
IV Seminário Internacional de Direito, Águas, Energia, Aquecimento Global e seus impactos na
Agricultura
O papel da EPE
Instrumentos de Planejamento
Matriz Energética NacionalPlano de Expansão de Longo Prazo (PNE)
Plano Decenal de Expansão (PDE)
Estudos Socioambientais
Estudos de InventárioAvaliação Ambiental Integrada (AAI)
Habilitação Técnica
2
1
Conteúdo
Considerações Finais
3
Planejamento do Setor Elétrico e a Questão Ambiental
4
O papel da EPE
Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia,
instituída nos termos da Lei n° 10.847/2004
Tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e
pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor
energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e
seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e
eficiência energética
Empresa de Pesquisa Energética
Integração efetiva dos aspectos e custos socioambientais nos estudos desenvolvidos ao longo do processo de planejamento
Elaborar os estudos socioambientais com a qualidade necessária e articuladamente com as demais áreas de planejamento
Maior interação com MMA, ANEEL, ANA, IBAMA, FUNAI, Órgãos Ambientais, outros agentes do setor de energia elétrica e a sociedade
Estratégias para atuação
Instrumentos de
Planejamento Energético
Plano de Longo Prazo(MME / EPE)
Plano Decenal(MME / EPE)
Instrumentos dePlanejamento
Eletroenergético
Matriz Energética
(MME / EPE)
Leilão de Energia Nova
Licença Prévia Ambiental, RDH e Autorizações
Estudos de Impacto
Ambiental
Avaliação Ambiental Integrada
Estudos de Inventário
Estudos de Viabilidade
Ciclo de um Projeto Hidrelétrico
+
+
O Planejamento e a Dimensão Socioambiental
Plano de Longo Prazo
(MME / EPE)
Plano Decenal(MME / EPE)
Instrumentos dePlanejamento
Energético
Matriz Energética
(MME / EPE)
Planejamento Energético
Permite ao planejamento setorial orientar os parâmetros de oferta e demanda, contribuindo para que as matrizes futuras reflitam as metas estabelecidas nos planos, programas e ações estabelecidos
Plano de Longo Prazo
(MME / EPE)
Plano Decenal(MME / EPE)
Instrumentos dePlanejamento
Energético
Matriz Energética
(MME / EPE)
Planejamento Energético
Fornece os subsídios para a formulação de uma estratégia de expansão da oferta de energia econômica e sustentável com vistas ao atendimento da evolução da demanda, segundo uma perspectiva de longo prazo
Plano de Longo Prazo
(MME / EPE)
Plano Decenal(MME / EPE)
Instrumentos dePlanejamento
Energético
Matriz Energética
(MME / EPE)
Planejamento Energético
Proporciona sinalizações para orientar as ações e decisões relacionadas ao equacionamento do equilíbrio entre as projeções de crescimento econômico do país, seus reflexos nos requisitos de energia e da necessária expansão da oferta, em bases técnica, econômica e ambientalmente sustentável
EPEEMPREENDEDOR
ESTUDOS DEINVENTÁRIO
ESTUDOS DEVIABILIDADE
(LP)LicençaPrévia
ANEELEMPREENDEDOR
OPERAÇÃOCONSTRUÇÃ
OPROJETOBÁSICO
(LI)Licença deInstalação
(LO)Licença deOperação
(RLO) Renovações da Licença de Operação
MMEANEELEPE
LEILÃO
Ciclo de um Projeto Hidrelétrico
Implantação de empreendimentos hidrelétricos
Matriz Energética Nacional
Carvão e Derivados
1,6 %
Gás Natural
4,1 %
Biomassa *1
8,5 %
Eólica
0,1 %
Derivados de Petróleo
2,8 %
Nuclear
2,6 %
Hidráulica *2
77,0 %
3,3 %
Importação
Oferta Interna de Energia Elétrica (2007)
A Matriz Energética Brasileira
*1 Inclui lenha, bagaço de cana, lixía e outras recuperações*2 Inclui importação
Fonte: BEN 2008
Compatibilização dos objetivos das políticas nacionais de meio ambiente e de recursos hídricos, com a política de desenvolvimento industrial e com a política energética
Aspectos socioambientais relevantes sintetizados ou traduzidos por meio de indicadores de sustentabilidade da matriz
Avaliação ambiental dos recursos naturais a serem utilizados como fontes energéticas
Matriz Energética Nacional
Plano Nacional de EnergiaPNE
Indicadores de sustentabilidade para a comparação de alternativas
Avaliação socioambiental do potencial dos recursos energéticos disponíveis
Análise do potencial das bacias hidrográficas do ponto de vista socioambiental
Avaliação da contribuição do Plano com relação às emissões de gases de efeito estufa
Procedimentos metodológicos
Classe DescriçãoData mais
cedoPotência
(GW)%
Potencial hidrelétrico aproveitado 68,6 26,3
Potencial hidrelétrico a aproveitar 165,4 63,4*
C1 Aproveitamentos incluídos no Plano Decenal 2005 30,4 11,6
C2Aproveitamentos localizados em bacias hidrográficas consideradas prioritárias, sem interferência direta com TI ou UC
2015 19,8 7,6
C3Aproveitamentos em bacias não prioritárias ou próximos a TI ou UC 2020 23,5 9,0
C4Aproveitamentos com interferência com TI ou UC, com grande economicidade 2025 18,0 6,9
C5
Aproveitamentos considerados, hoje, de grande complexidade socioambiental ou com baixíssimo nível de conhecimento ou investigação
2030 73,7 28,3
Subtotal 234,0 89,7
Potencial de pequenas centrais hidrelétricas (PCH) 17,5 6,7
Unidades exclusivamente de ponta 9,5 3,6
TOTAL 261,0 100,0
Classificação Socioambiental do Potencial Hidrelétrico
Nota: * Considerou-se excluído do horizonte do estudo 30% do potencial hidrelétrico nacional, devido a impactos ambientais
Plano Decenal de Expansão de Energia
PDE
Condicionantes socioambientais para a formulação de alternativas e tomada de decisões
Avaliação socioambiental das alternativas de expansão da geração e dos projetos referenciais de transmissão
Enfoque individual e de conjunto de projetos
Indicadores de avaliação para as dimensões físico-biótica e socioeconômica
Avaliação processual e ações para viabilização
Sinalização quanto aos custos ambientais
Análise socioambiental integrada do Plano
Indicadores de sustentabilidade (indicadores sociais, ambientais e econômicos)
Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE
Nível de ação recomendado para a viabilização dos empreendimentos
Classe I - BaixoClasse II - Intermediário
Classe III – AltoClasse IV - Especial
Avaliação SocioambientalCategoria 1Categoria 2Categoria 3Categoria 4
Avaliação processual Compatível
Potencial de pequeno atrasoPotencial de atraso
Esquema da Análise Socioambiental
Procedimentos Metodológicos
Estudos de Inventário
12
3
4
3
1
2
Avaliação das múltiplas implicações dos projetos, visando o melhor aproveitamento hidroenergético do potencial existente na bacia
Articulação com o planejamento de outros setores atuantes na bacia
Avaliação dos impactos causados pelo conjunto de aproveitamentos sobre a bacia hidrográfica (efeitos cumulativos e sinérgicos)
Estudos de Inventário
Rio Branco Rio Jari
Rio Aripuanã
Rio Trombetas
Rio Juruena
Rio Sucunduri
Inventários em desenvolvimento pela EPE
Rio Araguaia
25.430Total
10.960Juruena
760Sucunduri
1.100Jarí
3.240Aripuanã
3.000Trombetas
2.000Branco
Potência Estimada
(MW)Bacia
730
3.640Araguaia
Tibagi
Estudos de Avaliação Ambiental IntegradaAAI
Desenvolve indicadores de sustentabilidade para a bacia
Delimita as áreas de fragilidade ambiental e de conflitos,
bem como as potencialidades relacionadas aos
aproveitamentos
Formula diretrizes ambientais para a concepção de novos
projetos de geração de energia elétrica
Estudos de Avaliação Ambiental Integrada - AAI
Estudos de Avaliação Ambiental Integrada - AAI
Concluídos
ParnaíbaTocantinsParanaíbaDoceParaíba do SulUruguai
Em realização
Teles PiresTibagi
Habilitação Técnica
Verificação de licenças ambientais (LP, LI e LO)
Verificação de DRDH para UHEs e de Outorga de Uso da Água para as UTEs
Análise dos condicionantes das licenças ambientais
Análise dos EIA/RIMA e dos programas socioambientais
Análise dos custos socioambientais
Habilitação técnica dos projetos para os leilões Aspectos Socioambientais
Maior articulação institucional
Maior aproximação com os agentes interessados
Melhoria na qualidade dos Estudos Ambientais
Melhoria nos processos de obtenção das
informações
Desenvolvimento de Sistemas de
Acompanhamento
Estratégias especiais para áreas de fragilidades
ambientais
Experiência adquirida nos leilões de energia
Considerações Finais
Desafios
Garantir a efetiva incorporação dos aspectos socioambientais nos estudos desenvolvidos ao longo do processo de planejamento
Compatibilizar informações e montar base de dados para as atividades de planejamento e de elaboração de estudos
Obter as licenças prévias e autorizações ambientais dos empreendimentos em prazos compatíveis, para inclusão nos leilões de energia nova
Considerações Finais
Ricardo Cavalcanti Furtado
Superintendente de Meio AmbienteEmpresa de Pesquisa Energética
www.epe.gov.br