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3 JORNAL DA UNICAMP Campinas, 22 a 28 de setembro de 2008 LUIZ SUGIMOTO [email protected] engenheiro eletricista Luciano Maia Lemos identificou 47 spin-offs – empresas criadas por egressos da Unicamp (alunos, professores, funcionários) – que geraram 3.265 empregos diretos e faturaram entre R$ 471 milhões e R$ 837 milhões no ano passado. O faturamento líquido conjunto destas empresas praticamente dobrou de 2005 a 2007. A identificação se deu a partir de um cadastro da Inova – Agência de Inovação da Unicamp contendo 150 spin-offs. Dentre as 47 que responderam ao questionário, 20 foram visitadas e tiveram sua estru- tura detalhada pelo autor para funda- mentar sua pesquisa de mestrado. “As chamadas ‘Filhas da Uni- camp’ eram ainda pouco conheci- das. Este é o primeiro estudo mais aprofundado sobre suas caracterís- ticas e o papel exercido pela Uni- versidade para a criação e o desen- volvimento delas”, afirma Luciano Lemos, que foi orientado pelo pro- fessor Sergio Luiz Monteiro Salles Filho, do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências. O estudo mostrou que as spin-offs da Unicamp estão concentradas em nove setores de atividades: tecnolo- gia da informação e comunicação (quase 50%), eletrônica, máquinas e equipamentos, alimentos, biotecnolo- gia, consultoria em gestão, consulto- ria em engenharia, química e ensino. “São setores que exigem intensa uti- lização de conhecimento e tecnolo- gia, com produtos de valor agrega- do. Não são empresas simples. Perto de 85% realizam pesquisa e desen- volvimento”, informa o engenheiro. Segundo Lemos, dos 3.265 em- pregados registrados, terceirizados, bolsistas e estagiários, 55% possuem nível superior, estando assim distri- buídos: graduados, 48%; mestres, 6%; doutores, 1,3%; e pós-doutores, 0,2%. Os outros 45% dos colabora- dores têm o nível médio. Um terço dos empregados graduados é de for- mados na Unicamp. Com relação aos fundadores, aproximadamente 67% são pós-graduados. “Um aspecto in- teressante é que a metade dos funda- dores iniciou o empreendimento ain- da na graduação ou recém-formado, buscando depois a especialização e a pós-graduação”. O levantamento aponta que 34% das empresas empregam entre zero e 9 funcionários; 21%, entre 10 e 19; 26%, entre 20 e 99; e 17%, entre 100 e 499. “A PST Electronics [fundada por jovens estudantes da Unicamp em 1988 e que se tornou uma das maiores fabricantes do mundo de sis- temas eletrônicos para veículos] con- ta hoje com cerca de mil colabora- dores. Temos um conjunto de empre- sas que oferece uma contribuição importante para a economia, sobre- tudo local, e que requer mão-de-obra de alta qualificação”. O autor da pesquisa diz que as em- presas maiores e que respondem pelo grosso do faturamento são as mais an- tigas, mas observa que as spin-offs menores apresentam um crescimen- to acelerado, como no caso das re- cém-graduadas pela Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp). “Duas destas empresas quadruplicaram o fatu- ramento entre 2005 e 2007, e outras cinco cresceram mais de duas vezes no mesmo período”. De acordo com a amostra, 55% das empresas exportaram seus pro- dutos ou serviços nos últimos três Na conclusão de sua pesquisa de mestrado, o engenheiro Luciano Maia Lemos sugere que a Unicamp passe a tratar a questão da criação e de fomento às spin-offs de forma sistêmica, institucionalizando mecanismos que reforcem a disseminação da cultura da inovação e do empreendedorismo junto a professores e alunos, e também de relacionamento com as empresas fundadas por seus egressos. Em seu estudo, Lemos apurou que as ações de empreendedorismo da Unicamp influenciam de forma heterogênea suas unidades de ensino anos, em todos os setores (exceto o de consultoria em engenharia), indi- cando potencial para competir no mercado globalizado. “Entretanto, as receitas provenientes da exportação ainda são baixas, representando, para a metade das empresas, menos de 5% do seu faturamento”. Perto da mãe O levantamento de Luciano Le- mos mostra uma grande concentra- ção geográfica das empresas. Juntan- do matrizes e filiais, as 47 spin-offs estão presentes em 22 municípios de nove Estados e sete também têm re- presentações no exterior. Contudo, 77% das matrizes se encontram em Campinas, porcentagem que alcança 98% para o Estado de São Paulo. Um detalhe é que 41empresas (87%) possuem ao menos uma uni- dade na Região Metropolitana de Campinas. Deste grupo, 26 empre- sas (63%) apontaram a proximidade da Unicamp como premissa para a escolha da localização. “Um dos fa- tores importantes é a formação de recursos humanos, mesmo porque muitos sócios e colaboradores são formados aqui. Outro fator é a possi- bilidade de realizar P&D em colabo- ração com a Universidade”. O pesquisador observou que mui- tos empresários vêem a Unicamp também como catalisadora de rela- ções entre vários atores do processo de inovação, formando uma rede de relacionamentos (networking) funda- mental para a geração de negócios. “Um exemplo é a promoção pela Uni- versidade de eventos reunindo empre- sários, representantes de governo, pro- fessores, alunos. A Unicamp, ao as- sociar seu nome a desenvolvimento tecnológico, propicia o contato entre empresas e investidores”. Luciano Lemos levantou e orde- nou as formas de apoio mais busca- das na Unicamp: treinamento e capacitação dos empregados (57% da amostra), obtenção de informações para P&D (55%), obtenção de recur- sos financeiros para P&D (30%), in- vestimento em P&D em colaboração (23%), contratação de empresas juniores (11%), obtenção de aportes de capital (6%) e obtenção de direi- tos de propriedade intelectual (6%). A formação profissional dos qua- dros, na opinião do autor, é uma das principais colaborações que a Uni- camp oferece às spin-offs, mas ele também destaca a influência da pro- moção de eventos e da atuação em empresas juniores na decisão dos alu- nos de se tornarem empresários. “Aproximadamente 26% das ‘filhas da Unicamp’ possuem fundadores que participaram das juniores”. Relacionamento Contudo, o autor da dissertação apurou que o relacionamento da Uni- camp com suas “filhas”, na maioria dos casos, ocorre de maneira informal: 91,5% das spin-offs mantêm relação com a Universidade, mas pouco mais de 30% já formalizaram contratos ou convênios. Para 61% delas, a relação se baseia no contato pessoal e na liber- dade de circulação pelos órgãos e uni- dades, enquanto que 8% podem ser consideradas “filhas desgarradas”, sem qualquer vínculo com a Instituição. Para Lemos, o modo e a importân- cia do relacionamento com a Unicamp variam conforme as características das spin-offs, tais como estágio de desen- volvimento, setor de atuação, forma de concepção e tempo de graduação dos fundadores. “As empresas mais jovens e cujos fundadores se gradua- ram há menos tempo, bem como em- presas geradas em incubadoras, mos- tram maior interação com a Universi- dade. Isto sugere que estes laços são mais importantes para empresas em estágio inicial de desenvolvimento”. Autor prega atuação sistêmica e integrada e pesquisa, pois os empresários graduados saíram de 10 das 20 faculdades e institutos. Entretanto, há forte concentração de empresas formadas a partir da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e do Instituto de Computação (IC), que respondem por 65% dos fundadores graduados na Universidade. O autor observa que este padrão de concentração encontrado na amostra de 47 empresas se repete no universo composto por cerca de 150 spin-offs cadastradas na Inova. “Tal constatação sugere oportunidades de ações de suporte a alunos e professores das unidades que menos geram empresas”. Luciano Lemos ressalta o esforço da Unicamp desde 1990, quando começou a aperfeiçoar mecanismos para se incorporar ao mundo da inovação. Na época, já existia o Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT), cuja preocupação era disseminar a cultura do patenteamento, a fim de transformar conhecimento acadêmico em produtos para a sociedade. “A Unicamp, hoje, está à frente das maiores empresas públicas e privadas em termos de depósitos de propriedade intelectual”. O pesquisador recorda que, quando o governo brasileiro determinou a criação de um núcleo de inovação tecnológica (NIT) em todas as universidades em 2004, no ano anterior a Unicamp já havia formado a Inova, agência de inovação pioneira no país. “Ainda assim, os mecanismos para criação e fomento de empresas são muito recentes. A Incubadora foi criada em 2001, a Inova em 2003 e as ações de pré- incubação começaram em 2005”. Na opinião de Luciano Lemos, assim como a Unicamp procura tratar da inovação de uma forma sistêmica, a Universidade também pode institucionalizar os mecanismos de fomento às spin- offs, abraçando-as efetivamente como suas filhas. “Na Unicamp, o ensino e a pesquisa nasceram juntos, inclusive em interação com o setor produtivo, quando da elaboração de ementas dos cursos para formar os profissionais que a região de Campinas necessitava. Agora, temos um novo eixo de apoio a empresas a ser devidamente planejado”. Pesquisa identifica 47 empresas criadas por empreendedores egressos da Unicamp ‘Filhas da Unicamp’ já espalham frutos em todo o país e no Exterior Laboratório no Instituto de Física e o engenheiro eletricista Luciano Maia Lemos (destaque), autor da dissertação: spin-offs menores apresentam um crescimento acelerado O Foto: Antoninho Perri

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3JORNAL DA UNICAMPCampinas, 22 a 28 de setembro de 2008

LUIZ SUGIMOTO

[email protected]

engenheiro eletricistaLuciano Maia Lemosidentificou 47 spin-offs– empresas criadas poregressos da Unicamp

(alunos, professores, funcionários) –que geraram 3.265 empregos diretose faturaram entre R$ 471 milhões eR$ 837 milhões no ano passado. Ofaturamento líquido conjunto destasempresas praticamente dobrou de2005 a 2007. A identificação se deu apartir de um cadastro da Inova –Agência de Inovação da Unicampcontendo 150 spin-offs. Dentre as 47que responderam ao questionário, 20foram visitadas e tiveram sua estru-tura detalhada pelo autor para funda-mentar sua pesquisa de mestrado.

“As chamadas ‘Filhas da Uni-camp’ eram ainda pouco conheci-das. Este é o primeiro estudo maisaprofundado sobre suas caracterís-ticas e o papel exercido pela Uni-versidade para a criação e o desen-volvimento delas”, afirma LucianoLemos, que foi orientado pelo pro-fessor Sergio Luiz Monteiro SallesFilho, do Departamento de PolíticaCientífica e Tecnológica (DPCT)do Instituto de Geociências.

O estudo mostrou que as spin-offsda Unicamp estão concentradas emnove setores de atividades: tecnolo-gia da informação e comunicação(quase 50%), eletrônica, máquinas eequipamentos, alimentos, biotecnolo-gia, consultoria em gestão, consulto-ria em engenharia, química e ensino.“São setores que exigem intensa uti-lização de conhecimento e tecnolo-gia, com produtos de valor agrega-do. Não são empresas simples. Pertode 85% realizam pesquisa e desen-volvimento”, informa o engenheiro.

Segundo Lemos, dos 3.265 em-pregados registrados, terceirizados,bolsistas e estagiários, 55% possuemnível superior, estando assim distri-buídos: graduados, 48%; mestres,6%; doutores, 1,3%; e pós-doutores,0,2%. Os outros 45% dos colabora-dores têm o nível médio. Um terçodos empregados graduados é de for-mados na Unicamp. Com relação aosfundadores, aproximadamente 67%são pós-graduados. “Um aspecto in-teressante é que a metade dos funda-dores iniciou o empreendimento ain-da na graduação ou recém-formado,buscando depois a especialização ea pós-graduação”.

O levantamento aponta que 34%das empresas empregam entre zero e9 funcionários; 21%, entre 10 e 19;26%, entre 20 e 99; e 17%, entre 100e 499. “A PST Electronics [fundadapor jovens estudantes da Unicampem 1988 e que se tornou uma dasmaiores fabricantes do mundo de sis-temas eletrônicos para veículos] con-ta hoje com cerca de mil colabora-dores. Temos um conjunto de empre-sas que oferece uma contribuiçãoimportante para a economia, sobre-tudo local, e que requer mão-de-obrade alta qualificação”.

O autor da pesquisa diz que as em-presas maiores e que respondem pelogrosso do faturamento são as mais an-tigas, mas observa que as spin-offsmenores apresentam um crescimen-to acelerado, como no caso das re-cém-graduadas pela Incubadora deEmpresas de Base Tecnológica daUnicamp (Incamp). “Duas destasempresas quadruplicaram o fatu-ramento entre 2005 e 2007, e outrascinco cresceram mais de duas vezesno mesmo período”.

De acordo com a amostra, 55%das empresas exportaram seus pro-dutos ou serviços nos últimos três

Na conclusão de sua pesquisa demestrado, o engenheiro LucianoMaia Lemos sugere que a Unicamppasse a tratar a questão da criação ede fomento às spin-offs de formasistêmica, institucionalizandomecanismos que reforcem adisseminação da cultura da inovaçãoe do empreendedorismo junto aprofessores e alunos, e também derelacionamento com as empresasfundadas por seus egressos.

Em seu estudo, Lemos apurouque as ações de empreendedorismoda Unicamp influenciam de formaheterogênea suas unidades de ensino

anos, em todos os setores (exceto ode consultoria em engenharia), indi-cando potencial para competir nomercado globalizado. “Entretanto, asreceitas provenientes da exportaçãoainda são baixas, representando, paraa metade das empresas, menos de 5%do seu faturamento”.

Perto da mãeO levantamento de Luciano Le-

mos mostra uma grande concentra-ção geográfica das empresas. Juntan-do matrizes e filiais, as 47 spin-offsestão presentes em 22 municípios denove Estados e sete também têm re-presentações no exterior. Contudo,77% das matrizes se encontram emCampinas, porcentagem que alcança98% para o Estado de São Paulo.

Um detalhe é que 41empresas(87%) possuem ao menos uma uni-dade na Região Metropolitana deCampinas. Deste grupo, 26 empre-sas (63%) apontaram a proximidadeda Unicamp como premissa para aescolha da localização. “Um dos fa-tores importantes é a formação derecursos humanos, mesmo porquemuitos sócios e colaboradores sãoformados aqui. Outro fator é a possi-bilidade de realizar P&D em colabo-ração com a Universidade”.

O pesquisador observou que mui-tos empresários vêem a Unicamptambém como catalisadora de rela-ções entre vários atores do processode inovação, formando uma rede derelacionamentos (networking) funda-mental para a geração de negócios.“Um exemplo é a promoção pela Uni-versidade de eventos reunindo empre-sários, representantes de governo, pro-fessores, alunos. A Unicamp, ao as-sociar seu nome a desenvolvimentotecnológico, propicia o contato entreempresas e investidores”.

Luciano Lemos levantou e orde-nou as formas de apoio mais busca-das na Unicamp: treinamento ecapacitação dos empregados (57% daamostra), obtenção de informaçõespara P&D (55%), obtenção de recur-sos financeiros para P&D (30%), in-vestimento em P&D em colaboração(23%), contratação de empresasjuniores (11%), obtenção de aportesde capital (6%) e obtenção de direi-tos de propriedade intelectual (6%).

A formação profissional dos qua-dros, na opinião do autor, é uma dasprincipais colaborações que a Uni-camp oferece às spin-offs, mas eletambém destaca a influência da pro-moção de eventos e da atuação emempresas juniores na decisão dos alu-

nos de se tornarem empresários.“Aproximadamente 26% das ‘filhasda Unicamp’ possuem fundadoresque participaram das juniores”.

RelacionamentoContudo, o autor da dissertação

apurou que o relacionamento da Uni-camp com suas “filhas”, na maioria doscasos, ocorre de maneira informal:91,5% das spin-offs mantêm relaçãocom a Universidade, mas pouco maisde 30% já formalizaram contratos ouconvênios. Para 61% delas, a relaçãose baseia no contato pessoal e na liber-dade de circulação pelos órgãos e uni-dades, enquanto que 8% podem serconsideradas “filhas desgarradas”, semqualquer vínculo com a Instituição.

Para Lemos, o modo e a importân-cia do relacionamento com a Unicampvariam conforme as características dasspin-offs, tais como estágio de desen-volvimento, setor de atuação, formade concepção e tempo de graduaçãodos fundadores. “As empresas maisjovens e cujos fundadores se gradua-ram há menos tempo, bem como em-presas geradas em incubadoras, mos-tram maior interação com a Universi-dade. Isto sugere que estes laços sãomais importantes para empresas emestágio inicial de desenvolvimento”.

Autor prega atuação sistêmica e integradae pesquisa, pois os empresáriosgraduados saíram de 10 das 20faculdades e institutos. Entretanto,há forte concentração de empresasformadas a partir da Faculdade deEngenharia Elétrica e deComputação (FEEC) e do Institutode Computação (IC), que respondempor 65% dos fundadores graduadosna Universidade.

O autor observa que este padrãode concentração encontrado naamostra de 47 empresas se repete nouniverso composto por cerca de 150spin-offs cadastradas na Inova. “Talconstatação sugere oportunidades de

ações de suporte a alunos eprofessores das unidades que menosgeram empresas”.

Luciano Lemos ressalta o esforçoda Unicamp desde 1990, quandocomeçou a aperfeiçoar mecanismospara se incorporar ao mundo dainovação. Na época, já existia oEscritório de Transferência deTecnologia (ETT), cuja preocupaçãoera disseminar a cultura dopatenteamento, a fim de transformarconhecimento acadêmico emprodutos para a sociedade. “AUnicamp, hoje, está à frente dasmaiores empresas públicas e

privadas em termos de depósitos depropriedade intelectual”.

O pesquisador recorda que,quando o governo brasileirodeterminou a criação de um núcleo deinovação tecnológica (NIT) em todasas universidades em 2004, no anoanterior a Unicamp já havia formadoa Inova, agência de inovação pioneirano país. “Ainda assim, osmecanismos para criação e fomentode empresas são muito recentes. AIncubadora foi criada em 2001, aInova em 2003 e as ações de pré-incubação começaram em 2005”.

Na opinião de Luciano Lemos,

assim como a Unicamp procuratratar da inovação de uma formasistêmica, a Universidade tambémpode institucionalizar osmecanismos de fomento às spin-offs, abraçando-as efetivamentecomo suas filhas. “Na Unicamp, oensino e a pesquisa nasceramjuntos, inclusive em interação como setor produtivo, quando daelaboração de ementas dos cursospara formar os profissionais que aregião de Campinas necessitava.Agora, temos um novo eixo deapoio a empresas a serdevidamente planejado”.

Pesquisa

identifica

47 empresas

criadas por

empreendedores

egressos

da Unicamp

‘Filhas da Unicamp’ já espalhamfrutos em todo o país e no Exterior

Laboratório no Instituto de Física e o engenheiro eletricista Luciano Maia Lemos (destaque), autor da dissertação: spin-offs menores apresentam um crescimento acelerado

OFoto: Antoninho Perri