campanha nacional 2011 caravanas agitam a categoria · 2011. 9. 20. · ano xviii - nº 198 -...
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ANO XVIII - Nº 198 - SETEMBRO/2011 - ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DE GUARULHOS E REGIÃO
w w w . b a n g n e t . c o m . b r FETEC/SP
Caravanas agitam a categoria
É com muita alegria e disposi-ção de luta que as caravanas dos bancários filiados a Fe-
deração dos Bancários – Fetec CUT - SP vem percorrendo as cidades do estado, levando as informações da Campanha para clientes e funcioná-rios dos bancos. Foi assim em todo o mês de agosto, culminando no dia 25 com um grande evento na cidade de Guarulhos.
Campanha de Sindicalização 2011
Página 4
CAMPANHA NACIONAL 2011
Fotos: Eduardo Jacupini
Bancário não é máquina!
Caravana em Guarulhos teve perna de pau, agitação, bancários “prateados” (no destaque) e ato show em frente ao Santander da Capitão Gabriel
Marcada negociação com a direção do BB
Página 2
Reivindicações específicas já estão comdireção do SantanderPágina 2
Receita autua bancos que inflam calote de clientes para sonegar impostosPágina 3
Bancários do estado de SP tomam as ruas e divulgam reivindicações
A caravana em Guarulhos contou com a presença de diretores da Fetec e dos Sindicatos de Mogi, Taubaté, São Paulo, ABC e Guarulhos, e teve a performance engraçada e inspirada dos “bancários prateados”, além de grande show com Aldo di Julho e banda. “Foi muito bom ver o sorriso no rosto do bancário quando ele via nossa performance”, co-mentou Silvana Kaproski, uma das “prateadas” que simbolizavam as “máquinas” que o banqueiro gos-taria de ter como funcionários.
Calenário de NegociaçõesData
30 e 31 de agosto
5 e 6 de setembro
13 de setembro
Temaemprego e cláusulas sociais
saúde e condições de trabalho
remuneração
Sindicato mobiliza toda a baseAs atividades de mobiliza-
ção da Campanha Nacional conti-nuam. Depois das caravanas agita-rem as cidades, é hora da diretoria do Sindicato percorrer a base, mo-bilizando e preparando a categoria para dar a resposta caso as nego-ciações com a Fenaban sejam frus-tradas. Acompanhe o calendário e participe das Assembléias.
02/09 – São João, Pres. Dutra e Arujá06/09 – Paulo Faccini – Guarulhos
08/09 – ABC09/09 – Cumbica
13/09 – Itaqua, Ferraz de Vasconcelos14/09 – Vila Galvão, Mairiporã
15/09 – Emílio Ribas, Vila Endres, Ponte Grande
16/09 – Centro de Guarulhos
Reivindicações entregues, calendário de negociações estabe-
lecido e bancários em alerta! Este é o momento por que passa a Campa-nha Nacional 2011. Os diretores dos Sindicatos filiados à Federação dos Bancários da CUT SP estão fazendo sua parte, divulgando em sistema de mutirão para bancários e clientes as informações da Campanha. Cabe a você, bancário, envolver-se no movi-mento, informando-se pelos jornais e sites dos Sindicatos, conversando com os clientes e colegas e partici-pando das reuniões que forem con-vocadas. Mais do que tudo, será necessário estar preparado caso a resposta da Fenaban para as nossas reivindicações seja a de sempre. Afi-nal, os lucros gigantes obtidos pelo setor justificam, e muito, a valoriza-ção que a categoria merece!.
A DIRETORIA
EDITORIAL
2 Guarulhos, agosto / 2011 • Bang! Informativo do Sindicato dos Bancários
Principais Reivindicações- 12,8% de reajuste (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)
- PLR - Três salários mais R$ 4.500- Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/bab - R$ 545 cada
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todos os bancários- Auxílio-educação - Pagamento para graduação e pós
- Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)- Fim das metas abusivas
- Combate ao assédio moral e à violência organizacional- Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Reivindicações específicas já estão com
direção da empresa
Fruto do envolvimen-to dos funcionários do Santander de todo país,
que apontaram em consulta nacional prioridades para me-lhorar as condições de traba-lho, os representantes dos ban-cários entregaram à direção da instituição financeira a pauta de reivindicações para reno-vação do acordo aditivo ao Contrato Coletivo de Trabalho (CCT).
O documento, entregue em 30 de agosto, é composto por dois blocos distintos. O primeiro reúne cláusulas já existentes no atual acordo, onde se reivindica apenas a renovação corrigindo-se datas e valores. O segundo é integrado por novas cláusulas ou temas que requerem apenas uma nova redação. Entre as
principais reivindicações estão a garantia de emprego, mais contratações e o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS).
Negociações – Durante a entrega da pauta, os dirigen-tes sindicais reivindicaram que as negociações específicas com o Santander ocorram concomi-tantemente às gerais da catego-ria com a federação dos bancos (Fenaban), da mesma forma como já acontece com o Ban-co do Brasil e a Caixa Federal. Na negociação foi reivindicado que o atual acordo tenha sua validade prorrogada até o final das negociações. O Santander se comprometeu em já prorro-gar o aditivo por 30 dias.
Fonte: Seeb SP
SANTANDER
Marcada negociação com a direção do BB
A pauta de reivindicações es-pecíficas, visando a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria , foi aprovada no 22º Congresso Nacional de Trabalhadores do Banco do Brasil, re-alizado em julho, e entregue à direção do banco federal no dia 17 de agosto. As negociações especí-ficas ocorrem ao mesmo tempo que as gerais da Campanha Na-cional Unificada da categoria. “Esperamos que os funcioná-rios da instituição acompanhem
atentamente as negociações ge-rais e específicas”, informa João Cardoso, diretor do Sindicato e funcionário do BB. “Neste momento, a informação é nos-sa melhor arma para mobilizar para a greve, se for necessária”, enfatiza João.
BB
A primeira rodada de negociações específicas entre representantes dos empregados e da dire-toria do Banco do Brasil está marcada para o dia
9 de setembro, em Brasília.
João Cardoso, do BB, “chutando” o banqueiro na representação “Bancário não é máquina”
Categoria está disposta a conquistar as reivindicações deste anoNo destaque: Aldo di Julho e seus músicos, além da banda do Peru,
animaram a caravana
Foto: Eduardo Jacupini
Foto: Eduardo Jacupini
Bang! Informativo do Sindicato dos Bancários • Guarulhos, agosto / 2011 3
A Folha de S.Paulo dedicou a man-chete principal de capa da edição de 29/08, às autuações da Receita
Federal nos bancos. O título é “Bancos in-flam calote para sonegar, afirma Receita”.
A reportagem diz que “para pagar menos impostos, bancos têm declarado inadimplência maior do que a verificada pela Receita em suas carteiras de crédi-to, informa Lorenna Rodrigues. O que as
instituições deixam de receber dos clien-tes pode ser abatido do que é pago ao governo federal. Até julho, as autuações chegaram a quase R$ 200 milhões - valor 20% superior ao de todo ano passado”.
Bancos declaram inadimplência maior
Até julho, fisco autua em quase R$ 200 mi ban-cos que adotam esse
recurso; no ano, valor pode somar R$ 600 mi. A Receita Federal descobriu que bancos estão declarando uma inadim-plência maior do que a real-mente verificada em suas car-teiras de crédito como forma de pagar menos impostos.
Dados obtidos pela Folha mostram que, até ju-lho deste ano, as instituições financeiras foram autuadas em quase R$ 200 milhões por terem informado um calo-te maior do que o observado pelo fisco. Esse valor já supe-ra em 20% o total de notifica-ções de todo o ano passado. A expectativa é que as notifica-ções -que incluem os valores dos impostos que deixaram de ser recolhidos, multas e juros- cheguem a R$ 600 milhões neste ano e aumentem ain-da mais em 2012. O que os bancos deixam de receber de seus clientes pode ser abatido da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Mas é preciso observar uma série de regras, como prazos para considerar o crédito per-dido (que varia de seis meses a dois anos) e a abertura de processo judicial contra o de-vedor.
Para os bancos, o que ocorre é uma interpretação di-ferente da lei pelas instituições
e pelo fisco. Segundo a Recei-ta, porém, os bancos têm, cada vez mais, informado perdas que contrariam o que prevê a lei. A delegacia especializa-da em instituições financeiras de São Paulo (que abrange os principais bancos) tem 30 processos em curso para in-vestigar a chamada “perda em crédito”. Desses, pelo menos três poderão gerar processos criminais, ou seja, há indícios de que os bancos cometeram fraude e informaram dados sa-bidamente errados para dimi-nuir o imposto devido.
Há dúvidas, também, quando o banco vende uma carteira de “créditos podres” para outra empresa cobrar. A instituição financeira geral-mente abate o valor que dei-xou de receber do cálculo do imposto. A Receita, porém, entende que o banco desistiu da cobrança e não poderia de-duzir o valor da base de cálcu-lo. “Os bancos, às vezes, têm dificuldades operacionais para obter as comprovações de que fizeram a cobrança judicial de determinados créditos, dado o grande volume de operações. Também há divergências entre fisco e contribuintes quanto aos documentos que efetivamente comprovam tais providências”, diz Lavínia Junqueira, advogada especia-lista em tributação bancária do escritório Trench, Rossi e Watanabe.
Para pagar menos, instituição faz
planejamento tributárioO maior abatimento
nas perdas com inadimplência dos clientes é um tipo de pla-nejamento tributário -artifício contábil usado pelas empresas para pagar menos impostos. Quando a Receita verifica que esse planejamento é abusivo, ou seja, vai contra o que prevê a legislação tributária, notifica o contribuinte a pagar o impos-to devido. Segundo a advogada Lavínia Junqueira, especialista em tributação bancária do es-critório Trench, Rossi e Wata-nabe, os bancos, às vezes, têm dificuldade de apresentar os documentos comprovando a existência do débito.
Desde o ano passado, a Receita priorizou o comba-te ao planejamento tributário abusivo pelos grandes contri-buintes, o que elevou os valo-res das autuações a institui-ções financeiras. Em alguns casos, há equipes específicas de auditores designados para analisar a contabilidade de um só banco. Neste ano, as autua-ções chegam a R$ 5,9 bilhões e incluem irregularidades como sonegação de impostos em fusões, em aquisições e em empréstimos entre ban-cos. Em 2010, foram R$ 6,9 bilhões, valor maior do que o dos três anos anteriores soma-dos. (LR)
OUTRO LADOFebraban critica
fisco por demora na fiscalização
Os bancos negam que haja irregularidades e dizem que a Receita Federal vem mudando o entendimento do que pode ou não pode ser feito na contabi-lidade. O diretor da Comissão Tributária da Febraban (Federa-ção Brasileira de Bancos), Car-los Pelá, afirma desconhecer as razões pelas quais a Receita Fe-deral vem autuando os bancos no caso de perdas por causa da inadimplência dos clientes.
Ele acredita que essa deve ser uma questão pontual, que não foi discutida no âm-bito da federação. Em relação ao planejamento tributário em geral, ele explica que os bancos fazem o pagamento dos tributos -como o Imposto de Renda e a contribuição social sobre o lu-cro- com base no entendimento da época e que, muitas vezes, a Receita muda a interpretação até fiscalizar esse pagamento, o que pode levar até cinco anos.
“As empresas fazem essas operações baseadas em laudos técnicos e em conceitos consagrados. Eventualmente, [a Receita] passa a considerar errado o que era certo. Isso cria instabilidade jurídica na econo-mia toda”, afirma Pelá. (LR)
Fonte: Contraf / Folha de S. Paulo
Ao inflarem valor do calote de clientes, instituições pagam menos Imposto de Renda e contribuição sobre lucro
Receita autua bancos que inflam calote de clientes para sonegar impostos
Confira a reportagem no Caderno Mercado da Folha:
4 Guarulhos, agosto / 2011 • Bang! Informativo do Sindicato dos Bancários
Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!Bang!
O jornal Bang! é uma publicação do Sindicato dos Bancários de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Arujá, Ferraz de Vasconcelos e Mairiporã.Endereço: Rua Paulo Lenk, 128 - Centro - Guaru-lhos - CEP 07094-040 - fone 2440-7888
PRESIDENTE: Jessé CostaDIRETOR DE IMPRENSA:Valdenir M. Silva (Zinho)TEXTOS DESTA EDIÇÃO:Valdenir M. Silva (Zinho)
DIAGRAMAÇÃO:Renato [email protected]:[email protected]@uol.com.br
TIRAGEM:3.200 exemplares
FOTOLITO E IMPRESSÃO: L.W.C. Gráfica Ltda
Campanha de Sindicalização 2011Filie-se agora mesmo! A
Campanha tem o objeti-vo de aumentar o núme-
ro de sócios da entidade, forta-lecendo ainda mais as lutas da categoria e suas perspectivas históricas de conquistas. É graças à atuação do Sindicato junto com a categoria na busca por direitos e enfrentando no-vas lutas, que hoje os bancários podem olhar para trás e come-morar várias conquistas.
E atenção: em 09 de setembro serão sorteados* os prêmios abaixo:
1 smartphone 1 câmera digital
1 netbook
1 Carro Zero km!
E em dezembro:
Os antigos sócios também concorrem! Não perca tempo, utilize a ficha encartada no Bang! e sindicalize-se agora mesmo! * Imagens meramente ilustrativas. As marcas e modelos dos prêmios podem variar. O sorteio do carro popular 0 Km será realizado entre todos os filiados de Sindicatos da base da Fetec Cut SP.
O sorteio está previsto de acontecer às 19 h, no dia 09/09 – sexta, com
transmissão via net e é aberto a todos os bancários. Maiores
informações serão enviadas aos associados por torpedo, ou acesse
www.bangnet.com.br.
HSBC desrespeita funcionários e muda data do pagamento do PPR/PSV
A falta de negociação entre os repre-sentantes dos bancários e o HSBC sobre os programas próprios de
remuneração do banco causou mais um enorme transtorno para os bancários. O banco não depositou os valores do PPR/PSV em 26/08, conforme havia informa-do anteriormente.
“O banco não pode mudar em cima da hora o que ele mesmo havia esta-belecido antes. Há bancários que já gasta-ram por conta, uma vez que o valor a ser recebido podia ser acompanhado nos ex-tratos do programa”, lamenta Miguel Pe-reira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT e funcionário do HSBC. A empresa havia anunciado no
início do ano que faria o pagamento no mês de agosto. No entanto, decidiu ago-ra que só pagará o PPR/PSV junto com a Participação nos Lucros e Resultados, no final da campanha deste ano.
Como “solução” para o caso, o banco ofereceu uma linha específica de crédito aos empregados com cobrança de juros e IOF, no limite do valor que rece-beriam. “Deixam de nos pagar algo que haviam anunciado e oferecem emprésti-mo para resolver o problema. Existe algo mais cara de pau do que isso”? questiona Júlio César, diretor do Sindicato e funcio-nário do HSBC
Fonte: Contraf-CUT, Seebs SP e Guarulhos
HSBC
Diretores do Sindicato realizam performance “Bancário não é máquina”. Júlio César (2º da
esq. para dir.) é funcionário do HSBC
Foto: Eduardo Jacupini
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ensino superior. Consulte preços e condições do convênio pelo fone 2440-7888, no Depto Cultural.