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COMISSÃO DE HONRA MENSAGEM DA DIREÇÃO COMISSÃO DE HONRA MENSAGEM DA DIREÇÃO CINEMAS E BILHETES CINEMAS E BILHETES caminhos.info COIMBRA: TAGV & AVENIDA Número Único · 2020 y Secções Competitivas M Mostras Paralelas w Simpósio Fusões no Cinema m Exposições a Conversas On-line 7 www.caminhos.info No momento que vivemos assistimos à morte da normalidade que desde sempre conhecemos. De um momento para o outro, fomos confrontados com a alteração do paradigma de sociabilidade que sempre vivemos e fomos forçados à reclusão, à necessidade de distanciamento, dito social, mas acima de tudo físico. Se é verdade que a situação que vivemos nos trouxe dificuldade em promover e realizar, neste novo paradigma, o evento, que sempre advogamos como local de proximidade, não menos verdade é que nos orgulhamos de mesmo com esta adversidade vos apresentar uma edição dos Caminhos do Cinema Português, preparada e estudada de forma a que a frequência das suas atividades seja segura. O mote "a cultura é segura" levou-nos a planear com todo o cuidado as diferentes secções do festival, a apostar na higienização dos espaços, e acima de tudo, na disponibilização de condições de frequência do eventos aos nossos públicos. Não será a festa da proximidade a que estamos habituados, onde o convívio entre gerações de agentes promovia a celebração, a partilha e interação, mas não quisemos embandeirar em soluções facilitadoras da sua realização, como a aposta no virtual, pois cremos que a experiência da sala, continuará a ser a experiência de ver cinema. Também não quisemos, com a não concretização do evento, continuar a aumentar o distanciamento social entre o cinema português e os seus públicos. Aí sim, seria um paradoxo andar há anos a pugnar pela proximidade do cinema português com os públicos e na menor adversidade, não fazer tudo para que este distanciamento social fosse menorizado. Até porque em última instância este distanciamento social, pode levar à verdadeira morte do cinema português, retrato fúnebre que ocasionalmente surge no meio, e paradoxalmente sempre que se discutem financiamentos. Continuamos a dizer que a morte do cinema português será tanto mais célere se abdicarmos da sua pluralidade, quanto menor for a aposta na redução do distanciamento com os seus públicos, existentes ou imanentes, que definitivamente têm que ser cativados para ele. CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS XXVI FESTIVAL 9 NOV y 5 DEZ Pelo que reiteramos que nem o cinema português está morto, nem os Caminhos do Cinema Português advogam a sua morte. Mais, reafirmamos o nosso compromisso pela sua exibição, na sua pluralidade a todo um conjunto de públicos que queremos continuar a servir do que melhor se faz em Portugal no meio cinematográfico. Esta vai ser a edição atípica, mas que na sua concretização seja a expressão dessa promessa, pedindo por último a todos os intervenientes o respeito pelo distanciamento físico, pelas informações e normas disponibilizadas pela organização, bem como pelas autoridades oficiais. Pois queremos acima de tudo que na celebração do cinema português se sinta seguro. A programação dos Caminhos decorre em diversos espaços da cidade de Coimbra, nomeadamente no Teatro Académico de Gil Vicente e no Estúdio 2 das Gale- rias Avenida. As bilheteiras abrem 30 minutos antes de cada sessão. Secretariado tlf: 239 851 070 [email protected] "[…] o festival tem sabido, ao longo dos anos, vencer vicissitudes várias, bem como adaptar-se e adquirir novas valências, que muito o têm valorizado. Para a edição deste ano, que ocorre em plena situação de pandemia da COVID- 19, foram também encontradas soluções que, acolhendo as recomendações das autoridades de saúde, permitem cumprir os objetivos do festival, o que traduz bem o espírito empreendedor e criativo da organização deste singular evento." - Sua Excelência O Presidente da Assembleia da República, Dr. Eduardo Ferro Rodrigues "Coimbra é o destino para onde todos os filmes, realizadores, produtores, atores, técnicos, críticos, académicos e estudantes de cinema português convergem anualmente em novembro, contribuindo para um importante marco na descentralização do cinema e da cultura portuguesa. O Festival Caminhos do Cinema Português abole as fronteiras entre o cinema e os seus públicos, respeitando a importância da sala de cinema, onde serão exibidos todos os filmes em competição, mas permitindo, neste ano excecional, que o cinema vá também de encontro aos públicos escolares e seniores em salas de cinema improvisadas. É a experiência do visionamento em comunidade, por um lado, e a possibilidade de discussão e partilha de experiências sobre os filmes, por outro, que o torna num acontecimento tão importante para públicos tão diversos." - Secretário de Estadodo Cinema e Audiovisual, Dr. Nuno Artur Silva "Num ano profundamente atípico, é reconfortante constatar o cuidado com que a XXVI edição do Festival Caminhos do Cinema Português está a ser organizada, mantendo a qualidade que norteia a sua seleção filmográfica, mas mostrando igualmente uma grande capacidade para se adaptar a circunstâncias exigentes.." - Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, Prof. Doutor Amílcar Falcão "O Festival Caminhos do Cinema Português tem mostrado, ao longo da sua existência, um assinalável talento para responder aos desafios que cada contexto convoca. Para a XXVI edição, soube encontrar um equilíbrio sensato e seguro entre o recurso às potencialidades digitais e a manutenção da fruição insuperável do espetáculo ‘in loco’.." - Vice-Reitor para a Cultura e Ciência Aberta da Universidade de Coimbra, Prof. Doutor Delfim Leão 0223 filmes 1 90 horas e Bilhetes Pontuais 4€ online em tagv.bol.pt k Pack 10 Sessões20€ o Livre Trânsito 30€ online em caminhos.info/loja Até já. Vitor Ferreira #culturaésegura #caminhosseguros #caminhoscinema Rua Padre António Vieira, Edifício AAC – 1º Piso, 3000- 315 Coimbra Secções Competivas Seleção Caminhos 19 a 27 Nov Seleção Ensaios 13 a 18 Nov Seleção Outros Olhares 13 a 19 Nov Mostras Paralelas Turno da Noite 13 e 14 Nov Filmes do Mundo 30 Nov a 7 Dez Intervenção! 27 Nov a 4 Dez

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Page 1: CAMINHOS PRTUGUS XX STIVAL CINEMA NV y DEZ · 2000. 8. 31. · viva, se experiencie e, sobretudo, se reforce os elos comunitários do espectador com o filme e do autor com o público

PB — 1

COMISSÃO DE HONRA

MENSAGEM DA DIREÇÃO COMISSÃO DE HONRA

MENSAGEM DA DIREÇÃO

CINEMAS E BILHETESCINEMAS E BILHETES

caminhos.infoCOIMBRA: TAGV & AVENIDA

Número Único · 2020 y Secções Competitivas M Mostras Paralelas w Simpósio Fusões no Cinema m Exposições a Conversas On-line 7 www.caminhos.info

No momento que vivemos assistimos à morte da normalidade que desde sempre conhecemos. De um momento para o outro, fomos confrontados com a alteração do paradigma de sociabilidade que sempre vivemos e fomos forçados à reclusão, à necessidade de distanciamento, dito social, mas acima de tudo físico. Se é verdade que a situação que vivemos nos trouxe dificuldade em promover e realizar, neste novo paradigma, o evento, que sempre advogamos como local de proximidade, não menos verdade é que nos orgulhamos de mesmo com esta adversidade vos apresentar uma edição dos Caminhos do Cinema Português, preparada e estudada de forma a que a frequência das suas atividades seja segura.

O mote "a cultura é segura" levou-nos a planear com todo o cuidado as diferentes secções do festival, a apostar na higienização dos espaços, e acima de tudo, na disponibilização de condições de frequência do eventos aos nossos públicos.

Não será a festa da proximidade a que estamos habituados, onde o convívio entre gerações de agentes promovia a celebração, a partilha e interação, mas não quisemos embandeirar em soluções facilitadoras da sua realização, como a aposta no virtual, pois cremos que a experiência da sala, continuará a ser a experiência de ver cinema.

Também não quisemos, com a não concretização do evento, continuar a aumentar o distanciamento social entre o cinema português e os seus públicos. Aí sim, seria um paradoxo andar há anos a pugnar pela proximidade do cinema português com os públicos e na menor adversidade, não fazer tudo para que este distanciamento social fosse menorizado. Até porque em última instância este distanciamento social, pode levar à verdadeira morte do cinema português, retrato fúnebre que ocasionalmente surge no meio, e paradoxalmente sempre que se discutem financiamentos. Continuamos a dizer que a morte do cinema português será tanto mais célere se abdicarmos da sua pluralidade, quanto menor for a aposta na redução do distanciamento com os seus públicos, existentes ou imanentes, que definitivamente têm que ser cativados para ele.

CAMINHOS do CINEMA PORTUGUÊS

XXVI FESTIVAL 9 nov y 5 dez

Pelo que reiteramos que nem o cinema português está morto, nem os Caminhos do Cinema Português advogam a sua morte. Mais, reafirmamos o nosso compromisso pela sua exibição, na sua pluralidade a todo um conjunto de públicos que queremos continuar a servir do que melhor se faz em Portugal no meio cinematográfico.

Esta vai ser a edição atípica, mas que na sua concretização seja a expressão dessa promessa, pedindo por último a todos os intervenientes o respeito pelo distanciamento físico, pelas informações e normas disponibilizadas pela organização, bem como pelas autoridades oficiais. Pois queremos acima de tudo que na celebração do cinema português se sinta seguro.

A programação dos Caminhos decorre em diversos espaços da cidade de Coimbra, nomeadamente no Teatro Académico de Gil Vicente e no Estúdio 2 das Gale-rias Avenida. As bilheteiras abrem 30 minutos antes de cada sessão.

Secretariadotlf: 239 851 070 [email protected]

"[…] o festival tem sabido, ao longo dos anos, vencer vicissitudes várias, bem como adaptar-se e adquirir novas valências, que muito o têm valorizado. Para a edição deste ano, que ocorre em plena situação de pandemia da COVID-19, foram também encontradas soluções que, acolhendo as recomendações das autoridades de saúde, permitem cumprir os objetivos do festival, o que traduz bem o espírito empreendedor e criativo da organização deste singular evento."

- Sua Excelência O Presidente da Assembleia da República, Dr. Eduardo Ferro Rodrigues

"Coimbra é o destino para onde todos os filmes, realizadores, produtores, atores, técnicos, críticos, académicos e estudantes de cinema português convergem anualmente em novembro, contribuindo para um importante marco na descentralização do cinema e da cultura portuguesa.

O Festival Caminhos do Cinema Português abole as fronteiras entre o cinema e os seus públicos, respeitando a importância da sala de cinema, onde serão exibidos todos os filmes em competição, mas permitindo, neste ano excecional, que o cinema vá também de encontro aos públicos escolares e seniores em salas de cinema improvisadas.

É a experiência do visionamento em comunidade, por um lado, e a possibilidade de discussão e partilha de experiências sobre os filmes, por outro, que o torna num acontecimento tão importante para públicos tão diversos."

- Secretário de Estadodo Cinema e Audiovisual, Dr. Nuno Artur Silva

"Num ano profundamente atípico, é reconfortante constatar o cuidado com que a XXVI edição do Festival Caminhos do Cinema Português está a ser organizada, mantendo a qualidade que norteia a sua seleção filmográfica, mas mostrando igualmente uma grande capacidade para se adaptar a circunstâncias exigentes.."

- Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, Prof. Doutor Amílcar Falcão

"O Festival Caminhos do Cinema Português tem mostrado, ao longo da sua existência, um assinalável talento para responder aos desafios que cada contexto convoca. Para a XXVI edição, soube encontrar um equilíbrio sensato e seguro entre o recurso às potencialidades digitais e a manutenção da fruição insuperável do espetáculo ‘in loco’.." - Vice-Reitor para a Cultura e Ciência Aberta da Universidade de Coimbra, Prof. Doutor Delfim Leão

0223 filmes 1 90 horas e Bilhetes Pontuais 4€

online em tagv.bol.pt

k Pack 10 Sessões 20€ o Livre Trânsito 30€ online em caminhos.info/loja

Até já.

Vitor Ferreira#culturaésegura #caminhosseguros #caminhoscinema

Rua Padre António Vieira, Edifício AAC – 1º Piso, 3000-315 Coimbra

Secções CompetivasSeleção Caminhos 19 a 27 NovSeleção Ensaios 13 a 18 NovSeleção Outros Olhares 13 a 19 Nov

Mostras Paralelas Turno da Noite 13 e 14 NovFilmes do Mundo 30 Nov a 7 DezIntervenção! 27 Nov a 4 Dez

Page 2: CAMINHOS PRTUGUS XX STIVAL CINEMA NV y DEZ · 2000. 8. 31. · viva, se experiencie e, sobretudo, se reforce os elos comunitários do espectador com o filme e do autor com o público

XXVI CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS SEPARADOS POR MEDIDAS, UNIDOS PELA CULTURA 9 NOVEMBRO > 7 DEZEMBRO

Os festivais de cinema são, por vocação, um espaço de celebração da sétima arte, onde apreciadores e profissionais do sector se reúnem, num ato coletivo de partilha, para

a fruição de obras rigorosamente selecionadas e programadas. As restrições impostas

pela situação atual representam um grande desafio à realização dos festivais, em todas as suas vertentes.

Por tudo isto, é com grande satisfação que dou conta da chegada de mais uma edição do Caminhos, festival que desenvolve um papel fundamental na promoção e divulgação do cinema nacional. (…) Esta edição fica especialmente marcada pela criação de um novo prémio para a melhor Animação Nacional, na Seleção Ensaios. Vivemos um momento francamente positivo para este género, facto que não passou despercebido a este Festival, refletindo a sua maturidade, capacidade de inovação e profundo conhecimento da produção de cinema e audiovisual nacional." - Presidente do Conselho Directivo do Instituto do Cinema e Audiovisual, Dr. Luís Chaby Vaz

Na Turismo Centro de Portugal acreditamos que a vasta região Centro, pelas suas características intrínsecas, reúne capacidades privilegiadas para atrair produções audiovisuais,

potenciando o crescimento do turismo cinematográfico nestes territórios. Nesse sentido,

avançámos com a proposta de um instrumento regional que possibilite o investimento na captação de produções nacionais e internacionais. A concretizar-se, será um instrumento poderoso para o desenvolvimento de um verdadeiro cluster audiovisual regional, promovendo a coesão da região. Eventos como os Caminhos do Cinema Português têm um papel fundamental neste percurso." - Presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, Dr. Pedro Machado

Falar do Festival do Cinema Português é falar da força humana que, por detrás da cortina, o prepara e dirige, ano após ano, com a persistência das formigas, que deixam

de lado – quantas vezes- a sua vida para nos oferecer o que de melhor se faz em Portugal e no

estrangeiro, no que há 7a arte diz respeito.A riqueza de um povo não se conta pelas “moedas” que amealhou

ao longo da vida, está na sua cultura, nos seus espaços comuns, na vivência da polis enquanto centro de tudo, local de partilha e sorvedouro de interacções pessoais, culturais, espirituais e outras que tais, que nos fazem crescer enquanto indivíduo e colectivo de seres sencientes. " - Presidente da União de Freguesias de Coimbra, Dr. João Francisco Campos

Celebrar mais uma edição dos Caminhos do Cinema Português, num ano atípico como 2020, implica o reconhecimento da coragem e persistência da sua organização. (…)

Defendemos que o cinema deve ter espaço para encontrar o seu público, os Caminhos do Cinema

Português permitem, num só momento, ter acesso à maior programação de cinema português num só festival." - Presidente da Federação Internacional de Cineclubes, João Paulo Macedo

A Selecção Caminhos apresenta-nos, nesta edição, uma visão pluralista do mundo através do olhar dos cineastas portugueses. Como arma de intervenção o cinema é usado para percorrer uma ampla viagem conceptual e geográ-fica que reúne ao longo de 17 sessões o maior número de co-produções nacionais de que temos registo numa edição do festival. Simbo-licamente representa - acreditamos - um reco-nhecimento artístico e técnico a uma escala mundial. Uma estética singular que se cons-trói pela forma de sentir o mundo, o espaço, a memória e o corpo. Num ano que se rege pela distância e o isolamento levamos a cada espec-tador uma proximidade emocional com outros mundos: o real; o imaginário; e, o artístico.

Essa viagem a outras profundezas só pode ocorrer em sala para que os estímulos se tornem sensações, para que o sussurro se ouça, para que a sugestão se note. A dimensão da tela, o som envolvente e o isolamento da sala de cinema são fundamentais para que o cinema português viva, se experiencie e, sobretudo, se reforce os elos comunitários: do espectador com o filme e do autor com o público. Essa dimensão afec-tiva, de proximidade, de partilha mútua de experiências não é possível na pandemia dos pequenos ecrãs, do streaming, das video--conferências. É in loco e pela monumenta-lidade da projeção que é possível efectiva-mente estimular a experiência cinematográfica a dar um salto do individual para o colectivo e é por isso que remamos em contra-corrente.

Remar em contra-corrente implica conhecer os fluxos e refluxos que vamos enfrentar. Nesse modo não menosprezamos o digital e sua ecologia, pelo contrário. Reconhecemos no digital e suas valências a democratização no acesso aos meios de informação e produção do cinema nacional. A tardia explosão no acesso aos meios digitais de produção audiovisual veri-fica-se nas nossas inscrições a partir de 2012, ano em que a média de produções nacio-nais candidatas sobre 250 propostas para 320. Um número que se estabilizou desde então e que mostra uma consistência na nossa força de produção.

O festival Caminhos do Cinema Português é um evento cinematográfico de carácter anual que fomenta a difusão e o conhecimento do cinema português pelo grande público

e favorece a reunião dos profissionais de cinema. Tendo Coimbra como epicentro de

encontros, diálogos e comemorações, o festival chega em 2020 à sua XXVI edição, num ano cheio de desafios para o setor." - Vereadora da Cultura de Coimbra, Doutora Carina Gomes

APRESENTAÇÃOSELEÇÃO CAMINHOSAPRESENTAÇÃOSELEÇÃO CAMINHOS

ANIMAÇÃO

FICÇÃO

DOCUMENTÁRIOA Forja, de André Jesus

(Take it Easy),Altötting, de Andreas Hykade

(studio Film Bilder / Nfb / Ciclope Filmes)

Assim mas sem ser assim, de Pedro Brito (Animanostra)

Elo, de Alexandra Ramires ( Xá ) (bando À Parte // Providences)

Maré, de Joana Rosa Bragança (Animanostra)

Mesa, de João Fazenda (Animanostra)

Suspensão, de Luís Soares

Curta-MetragemA Mordida, de Pedro

Neves MarquesArmour, de Sandro

Aguilar (O Som e a Fúria , Paraloeil)

Catavento, de João Rosas (Terratreme Filmes)

Destiny Deluxe, de Diogo Baldaia (Terratreme, Areosa)

Errar A Noite, de Flávio Gonçalves (Apm - Actions Per Minute Produções)

Estrada Para O Céu, de Pedro Vaz Simões

Moço, de Bernardo Lopes (Promenade)

Nha Mila, de Denise Fernandes (O Som e a Fúria , Ventura Film)

Noite Perpétua, de Pedro Peralta (Terratreme Filmes // Kinoelektron)

O Cordeiro de Deus, de David Pinheiro Vicente (Artificial Humors)

Para Cá do Marão, de José Mazeda (Take 2000)

Curta-MetragemA Vida Dura Muito Pouco,

de Dinis Leal Machado (PAWK Films)

Bustarenga, de Ana Maria Gomes (ecce Films, Curtas Metragens Crl)

Por Detrás de um Rosto, de José Rocha Pinto

Longa-MetragemAmor Fati, de Cláudia

Varejão (Terratreme)Discos Perdidos, de Tiago

P. de Carvalho (Guérrilha Films)

Contudo, que reflexo terá a pandemia no próximo ano cinematográfico? O que poderemos esperar como espec-tadores e programadores?

A incerteza que assola todo o setor cultural deixa-nos apreensivos nesta dupla condição de espectadores e de programadores. Saben-do-se que os Caminhos se fazem ao promover que há “Cinema Português para Todos” sele-cionámos criteriosamente 44 obras para a Seleção Caminhos das quais 7 animações e 9 documentários. Nessa abrangência de géneros assumimos também uma parcialidade quanto às temáticas representadas (que se conside-raram relevantes no estado actual das coisas), às estéticas adoptadas e às narrativas criadas. Nesta XXVI Edição, a Selecção Caminhos mostra o seu valor pela diferença, a criativi-dade pela luta, pela memória e ainda uma franqueza que permite uma visão sincera (sensorial e emocional) dos diversos cami-nhos percorridos pelos nossos criadores no mundo e na história mundial e biográfica.

Numa edição pautada por um ambiente de resistência feérica por parte de toda uma organização, criadores e distribuidores, é com força que anunciamos esta Seleção.

Entre Leiras, de Cláudia Ribeiro (Uma Pedra no Sapato)

Fantasmas do Império, de Ariel de Bigault (Ar De Filmes / Kidam)

Fojos, de João Canijo, Anabela Moreira (Midas Filmes)

Nheengatu, de José Barahona (Refinaria Filmes, David & Golias)

Proibida a Entrada a Pessoas Estranhas aos Navios, de André Torres (blablabla Media)

Regada, de Francisco Janes (Francisco Janes)

Salsa, de Igor Dimitri (Cyparis Films, Videolotion)

Um Som Em Movimento, de Ricardo Teixeira (Golpe Filmes)

Úrsula, de Eduardo Brito (Bando à Parte)

Longa-Metragem28 ½, de Adriano Mendes

(Zêzere, Optec)Animal Amarelo, de

Felipe Bragança (O Som e a Fúria )

Aos Nossos Filhos, de Maria de Medeiros (Cria Produções)

Desterro, de Maria Clara Escobar (Terratreme)

Listen, de Ana Rocha (Bando à Parte)

O Fim do Mundo, de Basil da Cunha (Alambique)

Patrick, de Gonçalo Waddington (O Som e a Fúria )

Submissão, de Leonardo António (Quattuor Pictures)

Surdina, de Rodrigo Areias (Bando à Parte)

Vencidos da Vida, de Rodrigo Areias (Bando à Parte)

A

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APRESENTAÇÃOSELEÇÃO ENSAIOS

APRESENTAÇÃOSELEÇÃO OUTROS OLHARES

APRESENTAÇÃOSELEÇÃO ENSAIOS

APRESENTAÇÃOSELEÇÃO OUTROS OLHARES

ANIMAÇÃO

DOCUMENTÁRIO

O Cinema Português - e a Cultura - pode contar com o talento das novas gerações para enfrentar os grandes desafios que se avizi-nham. Isso demonstra, como em edições ante-riores, a Seleção Ensaios. Nesta seleção apre-sentamos uma vasta seleção de obras realizadas em contexto escolar que nos revelam o pano-rama do cinema académico português, com mais de quatro dezenas de filmes oriundos de quatorze instituições de ensino. Esta será a seleção mais representativa do ensino cine-matográfico e audiovisual, ao nível de insti-tuições, das últimas edições do festival.A Seleção Ensaios Internacional dá-nos também um vislumbre da produção escolar de outros países, sendo sempre de destacar a presença de filmes lusófonos - concreta-mente o Brasil - ou realizados por portugueses lá fora, uma prática cada vez mais recorrente.

Esta Seleção dá voz a uma geração que, percebemos com os filmes, analisa correc-tamente os desafios do porvir, os limites do presente e as lições do passado, ao mesmo tempo que demonstra uma matu-ridade objectiva na construção das suas obras e na ambição das suas imagens. Aqui, estamos bem entregues.

O ano de 2020 tem sido, sem qualquer dúvida, um dos piores das nossas vidas. Reconhecemos o risco que existe em começar um texto com uma fórmula que talvez já se tenha convertido num cliché, mas nunca será demais salientar esta evidência, nomeadamente se se pensar que um dos setores mais afetados pelo momento em que vivemos tem sido o da cultura. No entanto, qualquer período conturbado é também uma oportunidade para desafios, e esta 26ª edição dos Caminhos do Cinema Português pode ser encarada como o nosso: apresentar com todas as condições de segurança um festival de cinema português em Coimbra e conti-nuar o caminho, apesar das adversidades.

Se mais razões faltassem, o contexto atual (desde logo, o da produção e distribuição cine-matográficas) veio também acentuar a cres-cente necessidade de formas diferentes de olhar o cinema, que é o mesmo que dizer a reali-dade; por esse motivo, esta 26ª edição do Festival apresentará mais uma vez a seleção “Outros Olhares”, na qual estará a concurso um conjunto de filmes de produção nacional inseridos essencialmente (mas não apenas) nas vertentes do documental e do experimental.

Esta seleção vem oferecer ao público visões alternativas, ou outros olhares, sobre temá-ticas tão diversas como a política, a memória, a sexualidade, a ecologia, o racismo e até mesmo sobre a pandemia, comprovando que o cinema está sempre a construir-se sobre o atemporal e sobre o contemporâneo, na maioria das vezes em simultâneo. Programar uma seleção com esta natureza é, inevitavelmente, bastante mais do que escolher os “melhores” filmes de entre aqueles que se propuseram a concurso, reuni--los em diferentes sessões e levá-los para a sala. Programar, em suma, não é uma ativi-dade baseada em opções simplistas, e por esse motivo estas escolhas podem ser equiparadas a um plano de cinema, ou seja, ao resultado de um olhar criterioso, ou a uma ética conju-gada com uma estética, se preferirmos assim.

Se o ano de 2020 fosse um momento de um filme, penso que seria o do final de Fight Club (David Fincher, 1999), quando aquele estranho casal está de mãos dadas no topo de um edifício a observar pela janela a derro-cada de um outro prédio em frente enquanto começamos a ouvir os acordes de “Where is my Mind”, dos Pixies, e a personagem masculina diz a Marla Singer: «Conhecemo--nos numa altura muito estranha da minha vida». Esta é uma altura muito estranha das nossas vidas e nem é sequer recomendável que dêmos as mãos, mas podemos olhar para o prédio em derrocada da mesma forma que o filme olhava, ou seja, como a possibilidade de uma renovação no meio do caos. Este é o poder do cinema, e esta é a magia de poder olhar para as coisas com um outro olhar.

NacionalCellfie, de Débora Mendes

(Universidade Lusófona)Dente-de-cão, de Elmano

Diogo (Universidade Lusófona De Humanidades e Tecnologias)

Embers, de Adriano Palha (Escola Artística De Soares Dos Reis)

Hotaru, de Marta Ribeiro (Escola Artística De Soares Dos Reis)

Lascas, de Natália Azevedo Andrade (Moholy-nagy University Of Art And Design Budapest)

Light, de Guilherme Bosco (Universidade Do Algarve - Escola Superior De Educação e Comunicação)

Nós, Os Lentos, de Jeanne Waltz (Universidade Lusofona)

O Presidente Veste Nada, de Clara Borges, Diana Agar (Universidade da Beira Interior)

Sea Shepherd, de Débora Mendes (Universidade Lusófona)

Setembro, de Ricardo Mata (Take It Easy Produções Audiovisuais Lda)

To You On The Eve Of Isolation, de Óscar Ferreira (Escola Artística De Soares Dos Reis)

Acácio de Almeida em "Vencidos da Vida" de Rodrigo Areias (2020), Seleção Caminhos, a exibir a 23 Novembro, 10:30

Nacional44084, de Ricardo Vieira

Lisboa (Ar.co)A Importância de ser

Cristina, de Mariana Castiñeiras (Doc Nomads / Universidade Lusófona)

A Sétima Asa, de Débora Gonçalves (Universidade da Beira Interior)

ABISMO, de André Silva (KINO-DOC)

Antes agora o que há de vir, de Leonard Collette, Mariana Silveira (Universidade da Beira Interior)

Cores de Outono, de Lucas Tavares (universidade da beira interior)

E o tempo passou, de Maria Duarte (Escola Superior de tecnologia de Abrantes / IPT)

GASTÃO, de Tânia Teixeira (ESAP)

I Don't Like 5 PM, de Francisco Dias (Universidade Católica Portuguesa - Escola das Artes)

Lembra-me da Vida Ali, de João Pedro Barriga (Universidade de Lisboa)

Mãos de Prata, de Catarina Gonçalves (Escola das Artes da Universidade Católica do Porto)

Panopticon, de João Pedro Mateus (FCSH - Universidade Nova de Lisboa)

Pedro's Home, de Eneos Çarka (Universidade de Lusofona)

Retrato de um homem enquanto ilha., de João Pedro Soares (Escola Superior de Teatro e Cinema)

Rio Torto, de Mário Veloso (Escola Superior de Teatro e Cinema)

The Two Tales, de Isaac Knights-Washbourn (Universidade Lusófona)

Água e Sal, de Luisa Mello (DocNomads)

Internacional Collecting Time, de

Christos SagiasCopacabana Madureira,

de Leonardo Martinelli (UNESA)

WHEN YOU GROW UP, de Max Baggermann

A Chuva Acalanta a Dor, de Leonardo Mouramateus (Areosa)

A Corrida, de Tiago AfonsoA Dança do Cipreste, de Mariana

Caló & Francisco QueimadelaA Menina Analógica,

de Sónia AmenA Rainha, de Lúcia Pires

(Lúcia Pires)A Raiz da Margem, de Silvia

Coelho, Paulo RaposoAdeus aos Livros, de Diego

Quinderé de Carvalho (Doc Nomads)

Adeus Senhor António, de Júlia Buisel (Real Ficção)

Ana & Maurizio, de Catarina Mourão (Laranja Azul)

Anticorpo, de André Martins (Comédias do Minho)

Azul e Prata, de João Coroa Justino

Boca do Inferno, de Luís Porto (Frame Productions & Filmógrafo)

Bustagate, de Welket Bungué (Kussa Productions)

Carnage, de Francisco Valente (Francisco Valente)

Como Gado, de Matilde CaladoShort

Entre Seres , de André Ben Birken (Panatainies)

Espectros da Terra, de Daniel & Clara (Daniel & Clara)

Meine Liebe, de Clara JostMistérios Negros, de Pedro LinoMy Father has a Gun,

de Ana MendesO mar já não pára aqui, de

Pedro Augusto AlmeidaParto sem Dor, de Maria

Mire (Plataforma Ma)Pas de Quoi, de Paulo

Filipe MonteiroRed Green, de Pedro Palma

(Pedro Palma e Grumpy Panda)Salazácula, de Pedro

Réquio (Tasca Films)Selvajaria, de Camila

Vale (Camila Vale)Semanas de Areia, Meses

de Cinza, Anos de Pó, de Rita Macedo

Silêncio: Vozes de Lisboa, de Judit Kalmár & Céline Coste Carlisle (Charneca Bubble Productions)

SOA, de Raquel Castro (C.R.I.M.)

Sonho de um Verão, de Inês Nunes (C.R.I.M.)

Sonhámos um País, de Camilo de Sousa & Isabel Noronha (Midas Filmes)

Sábàtina, de Rafael dos Santos (Rafael dos Santos)

Sério Fernandes: O Mestre da Escola do Porto, de Rui Garrido (The Stone and The Plot)

The Kiss, de Miguel De (Miguel De)

We Are All on the Same Bus, de Nuno Serrão (urbanistas)

InternacionalAs Long As Our Hearts

Can Beat, de Jason Mégrelis, Sylvan Charmasson, Charlotte Dudzicki, Kévin Lagrue, Marion Légier, Hradini Parikh, Léa Zafrilla (Supinfocom Rubika)

Black Lead, de Arthur Valter, Robin Delmond, Fanny Lambert, Lino Talfer, Noémie Six, Théo Emsellem (Supinfocom Rubika)

Nestor, de João Gonzalez (Royal College Of Art)

Suddenly Blank, de Lucas Silva, Coralie Hugot, Juliette Fremaux, Thibaut Lorillard, Valentin Cottenye (Pôle 3d)

ASELEÇÃO

DO

OUTROS OLHARES

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XXVI CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS SEPARADOS POR MEDIDAS, UNIDOS PELA CULTURA 9 NOVEMBRO > 7 DEZEMBRO

CONVERSAS EM-LINHA

O MEU CINEMA

CONVERSAS ON-LINE

FUSÕES NO CINEMAFUSÕES NO CINEMA

O MEU CINEMA

Na sua XXVI Edição, os Caminhos do Cinema Português promovem pontos de encontro entre os temas da sala de cinema e aqueles que preenchem o nosso dia-a-dia. Nesse sentido, e porque queremos que todos nos possam acom-panhar, dinamizamos um conjunto de conversas e painéis temáticos com recurso às redes sociais.

A promoção de um festival de cinema num contexto pandémico suscitou-nos várias questões ao longo do ano, às quais procuraremos dar resposta num conjunto de painéis sobre “Cinema em Tempos de Crise” e “Festivais de Cinema e os Novos Autores” e, porque neste clima tão frágil nos confinamos, também sobre a relação entre “Liberdade: A Arte e as Políticas”.

“CINEMA EM TEMPOS DE CRISE”O debate “Cinema em Tempos de Crise” tem como intervenientes Rui Simões, documen-tarista e fundador da produtora Real Ficção, e Raquel Rato, investigadora do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universi-dade Nova de Lisboa. O painel será mode-rado por Abílio Hernandez, professor aposen-tado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O debate terá como obje-tivo perspetivar a evolução do cinema portu-guês à luz das atuais dinâmicas socioeco-nómicas correntes no país, sensibilizando o público para a existência das crises de outrora e analisando as crises do agora. Terá lugar no dia 16 de novembro, pelas 15h00.

“FESTIVAIS DE CINEMA E NOVOS AUTORES”No dia seguinte, dia 17 de novembro, à mesma hora, promovemos o debate “Festi-vais de Cinema e Novos Autores”, reunindo à mesma mesa virtual dois jovens cineastas com obras programadas nos festivais de Cannes e Veneza: David Pinheiro Vicente, realizador da curta-metragem “O Cordeiro de Deus”, e Ana Rocha de Sousa, realizadora da longa--metragem “Listen”. O painel será moderado por Tânia Leão, investigadora do Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Univer-sidade do Porto. O painel terá por objetivo analisar estas estruturas como lugares de aposta na descoberta e revelação de novos pensadores, criadores e formadores da área do cinema.

Na semana seguinte abrimos as secções “O Meu Cinema”, realizadas num registo dife-rente, mais pessoal, onde procuramos que vários cineastas nos deem a conhecer as suas influên-cias e a sua perceção da história do cinema. Além de espaços de partilha, são espaços de encontro e de diversidade. Nestas sessões parti-ciparão cineastas com registos heterogéneos: da ficção, ao cinema experimental, termi-nando na animação, contamos com Leonardo António, Welket Bungué e Alexandra Ramires. Procura-se que estas intervenções públicas possam inspirar futuros cineastas e cinéfilos na procura de perspetivar o cinema como um dispositivo de reencarnação que nos espelha, ao mesmo tempo que nele nos espelhamos.

As conversas serão alvo de transmissão nas redes sociais do Festival, estando abertas à participação de todos.

“LIBERDADE: A ARTE E AS POLÍTICAS”O painel “Liberdade: A Arte e as Políticas” invita Paulo Cunha, diretor do mestrado em Cinema da Universidade da Beira Interior, e Tiago Baptista, diretor do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento da Cinema-teca Portuguesa. O painel será moderado por Clara Almeida Santos, professora no Depar-tamento de Filosofia, Comunicação e Infor-mação da Faculdade de Letras da Universi-dade de Coimbra. Este painel procura olhar para a relação da expressão artística e dos cons-trangimentos políticos de cada momento. Uma mesa redonda onde a Liberdade é protago-nista, na medida em que a relação do Homem com as Artes sempre foi alvo de constrangi-mentos políticos, censura, repressão, moti-vação. Como pode a arte perdurar além de um contexto imediato e como pode um arquivo ser fundamental para mostrar pela arte que o passado ainda não passou? Decor-rerá no dia 18 de novembro, pelas 15h00.

A 6ª edição do Simpósio Internacional “Fusões no Cinema”, a decorrer em Novembro nos dias 20, 21 em Ponte de Lima e 27 e 28 em Coimbra, pretende explorar as dinâ-micas da relação entre dois vetores de estudo do cinema: a arte e a educação.

O evento, de cariz internacional, é, desde 2015, organizado pelo Caminhos do Cinema Português, em parceria com a Universidade Aberta (UAb), contando ainda como parceiros a Universidade de Coimbra (UC) e o MATLIT Lab.

Neste Simpósio, o cinema será objeto de um duplo olhar: como arte-síntese; e, como materialidade de outras artes, como, por exemplo, a literatura. O cinema será ainda tratado como meio e ferramenta pedagógica, num contexto em que o ensino à distância e o teletrabalho tornaram-se estruturas cruciais para a sociedade em que vivemos. Em suma, servirá como um espaço de reflexão sobre o papel artístico e educativo do cinema.

O Simpósio destina-se ao público em geral, que tenha particular interesse na temática do cinema, e a todos agentes envolvidos no campo da arte, da educação e da cultura. Convi-dam-se a assistir todos os cinéfilos especial-mente os educadores e docentes que usam pedagogicamente o cinema nas suas aulas.

O trabalhos resultantes deste simpósio terão publicação na revista científica Fusões no Cinema (ISSN 2184-805X).

No âmbito da revista são ainda aceites artigos de cinefilia, com recensões críticas sobre filmes e literatura fílmica, e artigos técnicos, colo-cando em evidência métodos de produção e o contributo tecnológico na produção de cinema.

Será possível ao público assistir às comu-nicações mediante inscrição prévia.

Programa Simpósio20 e 21 de Novembro, Ponte de Lima - Cinema e Educação

27 e 28 de Novembro, Coimbra - Cinema e Arte

20 de Novembro17h30 | Sessão de AberturaVítor Mendes – Presidente Câmara Municipal de Ponte de LimaDomingos Caeiro – Vice-Reitor da Universidade AbertaAntónio Moreira – Coordenador Executivo UMCLA, Universidade AbertaTiago Santos – Caminhos do Cinema Português

18h00 | Conferência de Abertura"No cinema, na galeria de arte" Jane de Almeida (U. Presbiteriana Mackenzie)Moderação: António Moreira (U. Aberta)

18h45 | Painel de Cinema e EducaçãoElsa Mendes (Plano Nacional de Cinema, Direção-Geral da Educação, Portugal)Pedro Alves (U. Católica Portuguesa, Portugal)

19:30 - Debate

21 de Novembro10:30 | Sessão de Abertura

10:45 | Apresentação da Curta da II Edição do Curso de Cinema- Do Pensamento à Ação

11:15 | Painel de Cinema e Educação IIClaudia Hardagh (U. Federal de São Paulo, Brasil)Sara Dias-Trindade (U. Coimbra, Portugal)

12:00 | Apresentação da III Edição do Curso de Cinema – Do Pensamento à Ação

12:30 | Encerramento evento

27 de Novembro10:00 | Sessão de Abertura "Cinema e Artes"Ana Beatriz Andrade e Patrícia Domingues – Caminhos do Cinema Português)Nuno Meireles – MatLitLab - Laboratório de Materialidades da Literatura da Universidade de Coimbra

10:20 | Conferência de Abertura"O que mudou nos últimos 25 anos em som do Cinema Português?", Branko Neskov (Loudness Films)Moderação: Ivan Villarmea Álvarez

11:00 | Painel de Cinema e Arte - I"Teaching Film: diversity in film and filmmaking courses", André Rui Graça (CEIS 20)"Um cinema revolucionário, um cinema pedagógico: Debates entre os Centros Populares de Cultura e o Cinema Novo no Brasil", Bruna Carolina Domingues dos Santos Carvalho "A importância das linguagens cinematográficas na inclusão social e escolar de migrantes / refugiados", Ana Cristina Almeida (FPCEUC) Moderação: Sara Dias Trindade

14:00 | Conferência Plenária"Tecnologia, Som e Cinema"Nuno Fonseca (Sound Particles)Moderação: Fernando Perdigão (IT/DEEC/UC)

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O Prémio do Público Chama Amarela é deci-dido por si. Soli-cite o Boletim de Voto ao Assis-tente de Sala em qualquer sessão da Seleção Caminhos.

JÚRI & PRÉMIOSJÚRI & PRÉMIOSSeleção Caminhos

Júri de Imprensa

Seleção Ensaios

Outros Olhares

Júri FICC/IFFS

14:45 | Painel de Cinema e Educação III - Comunicações Propostas"Peregrinações de João Botelho pela literatura", Luís Gonçalves"Deixa ele cantar que é pro mundo ficar odara: A relevância do filme “Narciso em férias” como documento histórico e cultural", Aurora LeãoModeração: Nuno Meireles (MatLitLab/UC)

15:30 | Conferência Plenária"Cinema feminista na América Latina: uma aproximação panorâmica às primeiras décadas"Marina Tedesdo (U. Federal Fluminense, Brasil)Moderação: Paulo Cunha (U. B.I., Portugal)

16:20 | Encerramento da Sessão

28 de Novembro10:00 | Registo

10:20 | Conferência Plenária"Novos Públicos e Novos Autores"Tânia Leão (IS-FLUP)Moderação: Raquel Schefer (U. Sorbonne 3)

11:00 | Painel de Cinema e Educação IV"O “Entre o Museu ... rostos”: Rostos nos Rostos, para comunicar em visitas-atelier inclusivos", Maria da Luz Nolasco"Deuses, Homens, Máquinas", Marta Nogueira"A Revista Académica Via Latina e o Cinema (1958-1962)", Pedro Réquio (U. Coimbra)Moderação: Ana Cristina Almeida (FPCEUC)

14:00 | Conferência Plenária"de cá para lá: fazer cinema no Brasil e em Portugal", António Ferreira e Tathiani Sacilotto (Persona Non Grata Pictures) Moderação: Manuel Halpern (Jornal de Letras)

14:45 | Painel de Cinema e Arte II"Apesar de tudo, o impossível: projeções imaginárias do confinamento", Júlia Rodrigues"Da ilusão ao cinema de imersão: a história da realidade virtual e a experiência promovida", Marina Oliveto Moderação: Nuno Coelho (DEI UC / CEIS 20)

15:20 | Conferência Plenária"Imagem e(m) movimento. Cinema e(m) António Aragão", Bruno Ministro (Materialidades da Literatura, Centro de Literatura Portuguesa da U. Coimbra)Moderação: Tiago Santos (Caminhos Cinema Português)

16:00 | Conferência Plenária"Os filmes de Ana Hathery no contexto do experimentalismo português dos anos 70", Isabel Nogueira (CIEBA-Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Sociedade Nacional de Belas-Artes)Moderação: Manuel Portela (Materialidades da Literatura, Centro de Literatura Portuguesa U. Coimbra)

17:00 | EncerramentoAntónio Moreira (Coordenador Executivo UMCLA, Universidade Aberta)Vítor Ferreira (Caminhos do Cinema Português / CEGOT / CHSC)

Já tinham em comum a cinefilia e uma bagagem profissional associada às mais variadas expressões artísticas, da palavra escrita ao cinema. Agora, são também unidos pelo papel de jurados da Seleção Caminhos que desempenham em conjunto. Fátima Ribeiro, Joana Toste, Pandora da Cunha Telles, Tathiani Sacilotto e Tiago Salazar integram o júri responsável pela atribuição dos Prémios Oficiais e Técni-co-Artísticos da XXVI Edição do Festival Caminhos do Cinema Português.

O Júri da Seleção Caminhos tem, a seu cargo, a responsabilidade de atri-buir 21 distinções, 15 das quais corres-pondem a vertentes técnico-artís-ticas que culminam no Grande Prémio do Festival – “Turismo do Centro”.

Do Direito à sétima arte, foi enquanto assistente e anotadora que Fátima Ribeiro deu os primeiros passos no cinema. Ainda fez, contudo, um curto desvio pelo mundo da encenação para teatro até chegar ao ofício por que hoje a conhecemos: o de argumentista. 2018 viria a ser o ano da sua condecoração com o Grande Prémio de Inatel para Novos Textos de Teatro.

Com um percurso académico que cruzou os trilhos do design industrial, da pintura, da joalharia e da cerâmica, Joana Toste é, hoje, animadora e ilustradora. Em 2004, lançou a sua própria produtora, a Gomtch Gomtch – projeto que, à semelhança de tudo o que cria, teve nas “relações humanas” a sua maior fonte de inspiração. Em 2009, o Festival Caminhos do Cinema Portu-guês atribuiu-lhe o Prémio Don Quijote pelo filme “Guisado de Galinha” (2008).

Pandora da Cunha Telles assina a produção de uma extensa e diversa filmografia, composta, entre outras películas, por “Flor-bela” (2012), O “Homem que Matou Dom Quixote” (2018), “Soldado Milhões” (2018) ou “A Arte de Morrer Longe” (2020).

Com uma experiência profissional que ultra-passa a marca dos 15 anos, Tathiani Saci-lotto tem em “Pedro e Inês” (2018) a sua mais célebre produção cinematográfica. São, no entanto, mais de 30 os filmes por si produ-zidos, numa combinação entre documen-tários, curtas e longas-metragens. Persona Non Grata, produtora cuja direção partilha com António Ferreira, tem vindo a afir-mar-se “em virtude do caráter internacional dos seus filmes que permite uma grande circu-lação em festivais por todo o mundo”.

Jornalista, escritor e viajante, Tiago Salazar é o quinto nome a fechar o Júri da Seleção Caminhos. Da televisão conhecemos-lhe o programa “Endereço Desconhecido”; da literatura as obras “Viagens Sentimentais” (2007), “Hei-de Amar-te Mais” (2013) ou “A Escada de Istambul” (2016). Esta última valeu-lhe o Prémio Mais Literatura, atri-buído na XVII Gala Prémios Alentejo.

Manuel Halpern, Patrícia Troca e Teresa Vieira compõem o Júri de Imprensa CISION, responsável por galardoar um dos filmes a concurso na Seleção Caminhos, em função do ritmo e consistência da sua montagem, da sua expres-sividade fotográfica e sonora e do seu rigor e ousadia estética.

A Seleção Ensaios conta com David Bonneville, Raquel Schefer e Tânia Leão. Depois de avaliarem filmes produzidos em contexto acadé-mico ou de formação técnico-profis-sional, os três jurados irão eleger o “Melhor Ensaio Nacional”, o “Melhor Ensaio de Animação Nacional” e o “Melhor Ensaio Internacional”. David Bonneville é o cineasta respon-sável por películas como “O Último Banho” (2020), “Éden” (2010) ou “Heiko” (2008). Já as investi-gadoras Raquel Schefer e Tânia Leão notabilizaram-se também no papel de programadoras.

A Seleção Outros Olhares é avaliada pelo ilustrador André Caetano, o músico Emanuel Botelho e o professor de Design Nuno Coelho.

O Júri FICC é composto por cinéfilos de qual-quer país do mundo, selecionados de entre as candidaturas das várias Federações Nacionais de Cine-clubes. Nesta edição integram este Júri Julia Brow, do Festival Brain-child e Cineclube No Planet B de Londres, Víctor Feliu, cineclubista catalão de Cambris e, Vítor Ribeiro do Cineclube de Joane, Famalicão.

GRANDE PRÉMIODO FESTIVAL

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

MELHOR ACTOR

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal

XXVI Edição

MELHOR ACTOR

SECUNDÁRIO

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal

XXVI Edição

MELHOR ACTRIZ

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal

XXVI Edição

MELHOR ACTRIZ

SECUNDÁRIA

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal

XXVI Edição

MELHOR ARGUMENTO

ADAPTADO

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal

XXVI Edição

MELHOR ARGUMENTO

ORIGINAL

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal

XXVI Edição

MELHOR BANDA SONORA

ORIGINAL

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal

XXVI Edição

MELHOR CARACTERIZAÇÃO

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal

XXVI Edição

MELHOR CURTA-METRAGEM

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

MELHOR DIREÇÃO ARTÍSTICA

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

XXVI Edição

MELHORDOCUMENTÁRIO

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

MELHORENSAIO

INTERNACIONAL

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

MELHORENSAIO NACIONAL

DE ANIMAÇÃO

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

MELHORENSAIO

NACIONAL

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

MELHORFICÇÃO

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

MELHOR FOTOGRAFIA

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

XXVI Edição

MELHOR GUARDA-ROUPA

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

XXVI Edição

MELHOR MONTAGEM

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

XXVI Edição

MELHOR REALIZADOR

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

XXVI Edição

MELHOR SOM

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

XXVI Edição

PRÉMIO REVELAÇÃO

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

OUTROS OLHARES

MELHOR FILME

MELHOR ANIMAÇÃO

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

MELHOR CARTAZ

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

XXVI Edição

PRÉMIO DO PÚBLICO

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

PRÉMIO DO JÚRI DE IMPRENSA

XXVI Edição09 Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra · Portugal

09 de Nov a 05 Dez

MMXXCoimbra Portugal�

PRÉMIO D. QUIJOTEFICC / IFFS

XXVI Edição

EstatísticasA esta edição, candidataram-se 722 filmes, entre os quais 336 nacionais, perfa-zendo um total de 61 países. Das obras propostas, 27% passaram o crivo da seleção. A taxa geral de aceitação filmes nacionais em competição é 39%

Taxa AceitaçãoSeleção Caminhos: 44/109 candidatos = 40%Seleção Ensaios: 67/235 candidatos = 29%Seleção Ensaios (Nacionais) 48/140 candidatos = 34%Seleção Ensaios (Internacionais) 19/96 candidatos = 20%Seleção Outros Olhares 34/71 candidatos = 47%

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XXVI CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS SEPARADOS POR MEDIDAS, UNIDOS PELA CULTURA 9 NOVEMBRO > 7 DEZEMBRO

"Do Outro Lado do Pensamento" terá estreia nacional no ciclo Intervenção! O documentário de Pedro Branco dá voz aos pensamentos de reclusos que procuram reinserir-se na sociedade. Uma reflexão sobre a vida, a partir do cinema, num estabelecimento prisional e o papel que a educação pode ter na preparação de um futuro incerto.

Vitalina Varela, de Pedro Costa, ganhou o Grande Prémio do Festival na sua XXV Edição.

Manuel Halpern André Caetano

Patrícia Troca Emanuel Botelho

Teresa Vieira Nuno Coelho

David Bonneville

Raquel Schefer

Tânia Leão

Julia Brow

Víctor Feliu

Vítor Ribeiro

Fátima Ribeiro

Joana Toste

Pandora da Cunha Telles

Tathiani Sacilotto

Tiago Salazar

MOSTRAS PARALELASMOSTRAS PARALELAS

ENTREGA DE PRÉMIOS

As secções competitivas do Festival Cami-nhos do Cinema Português podem até terminar com a Cerimónia de Encerra-mento da noite de 28 de novembro, mas as mostras paralelas do Festival mantêm Coimbra no epicentro da cinematografia nacional (e não só!) até 5 de dezembro.Os filmes das sessões paralelas Turno da Noite, Filmes do Mundo e Intervenção! vão ser exibidos no ecrã do recentemente reati-vado Estúdio 2 das Galerias Avenida.

HORROR, SEXO, MULTICULTURALIDADE E ATIVISMOCom uma madrugada dedicada ao cinema de terror e outra ao erotismo e sensualidade, Turno da Noite assume-se como uma “provo-cação”, na medida em que recupera a ideia de que o cinema não é feito para a apatia de quem o observa. Tem, pelo contrário, o intuito de entrar na psique dos seus espectadores e de nela operar profundas mudanças… seja pelo horror, pelo humor ou pela sexualidade.

FILMES DO MUNDOTambém a mostra Filmes do Mundo procura fazer com que cinéfilos e curiosos embarquem numa viagem dentro de si mesmos – desta feita, tendo os quatro cantos do Mundo por destino final. Esta exibição paralela cruza, por isso, animações, documentários e filmes expe-rimentais realizados por cineastas estrangeiros.

INTERVENÇÃO!Cabe, por fim, ao ciclo Intervenção! apresentar o cinema como instrumento de ação polí-tica, social e cultural. Esta última mostra para-lela promete, assim, lançar o mote para discus-sões e reflexões que se estendam para lá da sala de cinema. Não poderíamos por isso esco-lher outra película que não “Do Outro Lado do Pensamento”, de Pedro Branco, para encerrar a mostra Intervenção! e, com ela, o próprio Festival Caminhos do Cinema Português.

REPOSIÇÕESConscientes de que alguns dos novos horá-rios das sessões podem sobrepor-se a horá-rios laborais, académicos e escolares, o Festival Caminhos dinamizará exibições de Repo-sição ao longo do mês de dezembro. Acre-ditamos, por isso, que quem não teve opor-tunidade de assistir a algumas das sessões de novembro o poderá fazer então.

Num ano diferente fizemos de tudo para que fosse de facto especial. Além de relançar o cinema pela Avenida Sá da Bandeira, os Caminhos desafiaram os The Twist Connec-tion para uma Cerimónia de Encerramento bem diferente. Marcada para as 18:00 de 27 de novembro, no Teatro Académico de Gil Vicente, a sessão terá como mestres-de--cerimónia Carlos “Kaló” Mendes (bateria e voz), Samuel Silva (guitarra) e Sérgio Cardoso (baixo), que irão colocar cinema e rock’n’roll lado a lado no mesmo palco.

À medida que o culminar deste ano atípico se aproxima, nunca a expressão “the more I look the less I know” (verso que dá início à música “Bring Me The Storm”) pareceu fazer tanto sentido. Mas nem assim deixámos de acres-centar novas incertezas à nossa “tempestade”. Os The Twist Connection irão, por isso, prota-gonizar um conceito de cerimónia inusitado, em que é a própria banda a ritmar a cerimónia.

“Is That Real?”, o mais recente trabalho do trio, mereceu o apreço da crítica e do público. “Novas tonalidades entre o balanço bem medido e a aspereza elétrica” e “cru, enérgico, desafiante, sombrio e atraente” foram algumas das apreciações feitas ao álbum lançado na primavera deste ano.

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-- - ----- 13 NOV — 13 DEZ --- --- ---10:30 EXPOSIÇÃO “TRABALHO DE ACTOR, TRABALHO DE ACTRIZ” / CAFÉ TAGV

10:30 EXPOSIÇÃO “PRÉMIO MELHOR CARTAZ” / AVENIDA PISO 0

----------- 13 NOVEMBRO -----------17:30 SELECÇÃO ENSAIOS / AVENIDA EST 2 Light GUILHERME BOSCO / PORTUGAL 3’

Black Lead VÁR. REAL / FRANÇA . 6’

Abismo ANDRÉ SILVA / PORTUGAL 4’

Troca por Troca PEDRO M. AFONSO / PORTUGAL 10’

Offbeat MYRTE OUWERKERK / HOLANDA 20’

Loop RICARDO LEITE / PORTUGAL 10’

I Grew a Statue AARON ARENS / ALEMANHA 30’

Bunker ou Contos que Ouvi Depois do Mundo Acabar JOÃO ESTRADA / PORTUGAL 38’

21:45 OUTROS OLHARES / AVENIDA EST 2 Pas de Quoi PAULO FILIPE MONTEIRO 11’

We Are All on the Same Bus NUNO SERRÃO 2’

A Corrida TIAGO AFONSO 12’

Sonho de um Verão INÊS NUNES 12’

Sério Fernandes: O Mestre da Escola do Porto RUI GARRIDO 85’

23:30 TURNO DA NOITE / AVENIDA EST 2 Karaoke Night FRANCISCO LACERDA 9’

Sangue Mau DIOGO CUNHA 9’

The Great Parody ANDRÉ CARVALHO 5’

Merry Christmas, Mr. Monster J. SILVA E A. RODRIGUES 13’

Canção de Embalar JOAO FRAZÃO 14’

SHHHH JONATHAN MORDECHAY 13’

----------- 14 NOVEMBRO -----------14:15 ASSEMBLEIA GERAL DA FEDERAÇÃO DE CINECLUBES / ONLINE 17:30 SELECÇÃO ENSAIOS / AVENIDA EST 2 To You on The Eve of Isolation O. FERREIRA / PT 3’

Lascas NATÁLIA AZEVEDO ANDRADE / HUNGRIA 10’

Gineceu TOMÁS MAIA PINTO / PORTUGAL 4’

As Cartas da Minha Mãe A. SEQUEIRA / PT & RU 16’

A Vaca de Fogo VASCO DE OLIVEIRA / PORTUGAL E REINO UNIDO 23’

Round 0 SONIA LADIDÀ SCHIAVONE / ISLÂNDIA 17’

Ouro Sobre Azul ANDREIA PEREIRA DA SILVA / PORTUGAL 17’

À Tarde, sob o Sol GONÇALO PINA / PORTUGAL 10’

A Greenhouse FRANCISCO PEREIRA COUTINHO / EUA 15’

21:45 OUTROS OLHARES / AVENIDA EST 2 Sábàtina RAFAEL DOS SANTOS 2’

Azul e Prata JOÃO COROA JUSTINO 15’

The Kiss MIGUEL DE 9’

Carnage FRANCISCO VALENTE 9’

Red Green PEDRO PALMA 19’

Anticorpo ANDRÉ MARTINS 30’

Selvajaria CAMILA VALE 33’

23:30 TURNO DA NOITE / AVENIDA EST 2 The Kiss MIGUEL DE 9’

Rubber Dolphin ORI AHARON 28’

Serodiscordantes NOEL ALEJANDRO 23’

----------- 15 NOVEMBRO -----------15:00 SELECÇÃO ENSAIOS / AVENIDA EST 2 O Presidente Veste Nada C. BORGES E D. AGAR / PT 12’

Cores de Outono LUCAS TAVARES / PORTUGAL 7’

Mãos de Prata CATARINA GONÇALVES / PORTUGAL 12’

A Importância de Ser Cristina MARIANA

CASTIÑEIRAS /

PORTUGAL 12’

Copacabana Madureira LEONARDO MARTINELLI /

BRASIL 18’

Gastão TÂNIA TEIXEIRA / PORTUGAL 9’

When you Grow Up MAX BAGGERMANN / HOLANDA 21’

Rio Torto MÁRIO VELOSO / PORTUGAL 17’

Pedro’s Home ENEOS ÇARKA / PORTUGAL 14’

17:30 SELECÇÃO ENSAIOS / AVENIDA EST 2 Sea Shepherd DÉBORA MENDES / PORTUGAL 5’

Setembro RICARDO MATA / PORTUGAL 4’

Suddenly Blank VÁR. REA. / FRANÇA 10’

Panopticon JOÃO PEDRO MATEUS / PORTUGAL 6’

7 minutos CHRISTIAN SCHNEIDER / PORTUGAL E BRASIL 9’

Longa Distância JEAN-LUC MONIZ / CANADÁ 15’

Príncipe JOÃO MONTEIRO / PORTUGAL 11’

XY ANNA KARÍN LÁRUSDÓTTIR / ISLÂNDIA 16’

Cargo CHRISTINA TOURNATZÉS / ALEMANHA 15’

Alvorada CAROLINA NEVES / PORTUGAL 12’

21:45 OUTROS OLHARES / AVENIDA EST 2 My Father has a Gun ANA MENDES 6’

Semanas de Areia, Meses de Cinza, Anos de Pó RITA MACEDO 19’

Parto sem Dor MARIA MIRE 21’

Sonhámos um País CAMILO DE SOUSA & ISABEL NORONHA 70’

----------- 16 NOVEMBRO -----------10:30 PAINEL – CINEMA EM TEMPOS DE CRISE / ONLINE RUI SIMÕES, RAQUEL RATO E ABÍLIO HERNANDEZ (MOD)

15:00 SELECÇÃO ENSAIOS / AVENIDA EST 2 Hotaru MARTA RIBEIRO / PORTUGAL 3’

Dente-de-Cão ELMANO DIOGO / PORTUGAL 5’

Embers ADRIANO PALHA / PORTUGAL 4’

Nestor JOÃO GONZALEZ / PORTUGAL 6’

As Long as our Hearts Can Beat

VÁR. REA. /

FRANÇA 5’

O Henrique Cimento de Golias LUÍS

MAGINA /

PORTUGAL 13’

Obduto HENRIQUE ROCHA / PORTUGAL 12’

Days of May JURI FERRI / HOLANDA 16’

Exist! LUCA ZUBERBÜHLER / BÉLGICA 9’

Calcamar INÊS MOREIRA / PORTUGAL 16’

Pê PATRICK HANSER / BRASIL 15’

Mnemósine JOÃO DUQUE / PORTUGAL 15’

18:00 OUTROS OLHARES / AVENIDA EST 2 A Menina Analógica SÓNIA AMEN 11’

Entre Seres ANDRÉ BEN BIRKEN 22’

Silêncio: Vozes de Lisboa JUDIT KALMÁR & CÉLINE

CARLISLE 86’

----------- 17 NOVEMBRO -----------10:30 PAINEL – FESTIVAIS DE CINEMA E OS NOVOS AUTORES / ONLINE ANA ROCHA, DAVID

VICENTE E TÂNIA LEÃO (MOD)

15:00 SELECÇÃO ENSAIOS / AVENIDA EST 2 Cellfie DÉBORA MENDES / PORTUGAL 3’

Nós, os Lentos JEANNE WALTZ / PORTUGAL 5’

9/10 RICARDO VIEIRA LISBOA / PORTUGAL 2’

Antes Agora o Que Há de Vir L. COLLETTE E M. SILVEIRA / PT 6’

Tabacaria FRANCISCO DIAS / PORTUGAL 9’

Água e Sal LUISA MELLO / BÉLGICA 11’

A Eternidade e Uma Noite T. BARÃO CUNHA / PT 12’

I Don’t Like 5 PM FRANCISCO DIAS / PORTUGAL 9’

A Morte de Isaac FÁBIO SILVA / PORTUGAL 7’

Altas, as Gaivotas MARIANNE HARLÉ / PORTUGAL 17’

The Death of My Mother GERRIT KUGE / ALEMANHA 30’

18:00 OUTROS OLHARES / AVENIDA EST 2 Como Gado MATILDE CALADO 5’

Adeus aos Livros DIEGO DE CARVALHO 12’

A Rainha LÚCIA PIRES 17’

Salazácula PEDRO RÉQUIO 20’

Boca do Inferno LUÍS PORTO 38’

Adeus Senhor António JÚLIA BUISEL 23’

----------- 18 NOVEMBRO -----------10:30 PAINEL – LIBERDADE: A ARTE E AS POLÍTICAS / ONLINE PAULO CUNHA, TIAGO BAPTISTA E CLARA ALMEIDA SANTOS (MOD)

15:00 SELECÇÃO ENSAIOS / AVENIDA EST 2 The Two Tales ISAAC KNIGHTS-WASHBOURN / AUTRÁLIA E N. ZELÂNDIA 5’

Retrato de um Homem Enquanto Iha J. P. SOARES / PT 9’

A Sétima Asa DÉBORA GONÇALVES / PORTUGAL 9’

E o Tempo Passou MARIA DUARTE / PORTUGAL 13’

Collecting Time CHRISTOS SAGIAS / GRÉCIA 31’

Lembra-me da Vida Ali JOÃO PEDRO BARRIGA / PT 45’

18:00 OUTROS OLHARES / AVENIDA EST 2 O Mar já não Pára Aqui PEDRO AUGUSTO ALMEIDA 8’

Mistérios Negros PEDRO LINO 13’

Espectros da Terra DANIEL & CLARA 4’

A Dança do Cipreste M. CALÓ & F. QUEIMADELA 30’

Ana & Maurizio CATARINA MOURÃO 64’’

----------- 19 NOVEMBRO -----------10:30 SELECÇÃO CAMINHOS / AVENIDA EST 2 Maré JOANA ROSA BRAGANÇA 14’

Salsa IGOR DIMITRI 13’

Errar a Noite FLÁVIO GONÇALVES 28’

Destiny Deluxe DIOGO BALDAIA 30’

Armour SANDRO AGUILAR 30’

15:00 SELECÇÃO CAMINHOS / AVENIDA EST 2 Nha Mila DENISE FERNANDES 19’

Nheengatu JOSÉ BARAHONA 114’

18:00 OUTROS OLHARES / AVENIDA EST 2 Meine Liebe CLARA JOST 6’

A Raiz da Margem SILVIA COELHO, PAULO RAPOSO 19’

’ Bustagate WELKET BUNGUÉ 13’

SOA RAQUEL CASTRO 71’

----------- 20 NOVEMBRO -----------10:30 FUSÕES NO CINEMA – CINEMA:ARTE E EDUCAÇÃO / ONLINE

10:30 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Proibida a Entrada a Pessoas Estranhas aos Navios ANDRÉ TORRES 22’

O Fim do Mundo BASIL DA CUNHA 104’

15:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Por Detrás de um Rosto JOSÉ ROCHA PINTO 11’

Fantasmas do Império ARIEL DE BIGAULT 112’

18:00 SESSÃO COMPETITIVAS / TAGV Elo ALEXANDRA RAMIRES ( XÁ ) 11’ / SEL. CAMINHOS

O Cordeiro de Deus DAVID P. VICENTE 14’ / SEL. CAMINHOS

Corte AFONSO RAPAZOTE E BERNARDO RAPAZOTE / PORTUGAL 22’ / SEL. ENSAIOS

A Chuva Acalanta a Dor L. MOURAMATEUS 28’’ / SEL. O.OLHARES

SESSÃO DE ABERTURA / ONLINE

----------- 21 NOVEMBRO -----------10:30 FUSÕES NO CINEMA – CINEMA:ARTE E EDUCAÇÃO / ONLINE

----------- 23 NOVEMBRO -----------15:00 O MEU CINEMA / ONLINE LEONARDO ANTÓNIO

10:30 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Vencidos da Vida RODRIGO AREIAS 66’

Surdina RODRIGO AREIAS 75’

15:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Desterro MARIA CLARA ESCOBAR 125’

18:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Estrada para o Céu PEDRO VAZ SIMÕES 17’

Animal Amarelo FELIPE BRAGANÇA 115’

----------- 24 NOVEMBRO -----------15:00 O MEU CINEMA / ONLINE WELKET BUNGUÉ

10:30 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Noite Perpétua PEDRO PERALTA 17’

Assim mas sem ser Assim PEDRO BRITO 10’

Altötting ANDREAS HYKADE 11’

Listen ANA ROCHA 73’

15:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Para Cá do Marão JOSÉ MAZEDA 20’

Entre Leiras CLÁUDIA RIBEIRO 82’

18:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Suspensão LUÍS SOARES 7’

Ursula EDUARDO BRITO 6’

Moço BERNARDO LOPES 14’

Patrick GONÇALO WADDINGTON 103’

----------- 25 NOVEMBRO -----------15:00 O MEU CINEMA / ONLINE ALEXANDRA RAMIREZ

10:30 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Catavento JOÃO ROSAS 40’

28½ ADRIANO MENDES 92’

15:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Regada FRANCISCO JANES 18’

Fojos JOÃO CANIJO E ANABELA MOREIRA 104’

18:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV A Forja ANDRÉ JESUS 1’

Submissão LEONARDO ANTÓNIO 116’

----------- 26 NOVEMBRO -----------10:30 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Bustarenga ANA MARIA GOMES 30’

Amor Fati CLÁUDIA VAREJÃO 101’

15:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV Mesa JOÃO FAZENDA 10’

Um Som em Movimento RICARDO TEIXEIRA 12’

A Vida Dura Muito Pouco DINIS LEAL MACHADO 23’

Discos Perdidos TIAGO P. DE CARVALHO 81’

18:00 SELECÇÃO CAMINHOS / TAGV A Mordida PEDRO NEVES MARQUES 26’

Aos Nossos Filhos MARIA DE MEDEIROS 107’’

----------- 27 NOVEMBRO -----------10:30 FUSÕES NO CINEMA – CINEMA:ARTE E EDUCAÇÃO / ONLINE

15:00 INTERVENÇÃO! / AVENIDA EST 2 Forensickness CHLOÉ GALIBERT-LAÎNÉ / FRANÇA 40’

O Que Vai acontecer aqui? LEFT HAND ROTATION

COLLECTIVE / PORTUGAL 83’

18:00 CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO / TAGV The Twist Connection

----------- 28 NOVEMBRO -----------

10:30 FUSÕES NO CINEMA – CINEMA:ARTE E EDUCAÇÃO / ONLINE

10:30 CAMINHOS JUNIORES / TAGV Maré JOANA ROSA BRAGANÇA 14’

ClimAgir - Vídeo Animado JORGE RIBEIRO 5’

Arcade Boys ORANE LAFFRA 5’

Hornzz LENA FRANZZ 5’

Fox Tale DOOSUN SHIN 2’

Angel’s Trumpet MARTINUS KLEMET 2’

O28 VÁR. REA. 5’

#LINGO VICENTE NIRO 11’

----------- 30 NOVEMBRO -----------15:00 FILMES DO MUNDO / AVENIDA EST 2 Grace KONSTANTIN EGERNDORFER / ALEMANHA 39’

Mareld OVE VALESKOG / SUÉCIA 95’

18:00 INTERVENÇÃO! / AVENIDA EST 2 The Right to Be Remembered R. SEVIVAS /PORTUGAL 9’

O Anel, A Morte e os Livros R. CARNEIRO / PT 97’’

--------- -- 1 DEZEMBRO ------- ----15:00 FILMES DO MUNDO / AVENIDA EST 2 Fabiu STEFAN LANGTHALER / AUSTRIA 30’

Nevrland GREGOR SCHMIDINGER / AUSTRIA 88’

18:00 INTERVENÇÃO! / AVENIDA EST 2 Corre Quem Pode, Dança Quem Aguenta WELKET BUNGUÉ / BRASIL 8’

Os Últimos Dias CRISTINA FERREIRA GOMES / PORTUGAL 113’

--------- -- 2 DEZEMBRO ------- ----15:00 FILMES DO MUNDO / AVENIDA EST 2 To the end VÁR. REA. / FRANÇA 8’

After the Beep FLORIAN BISON / EUA 3’

Quotes for Life MONTY SCHOLZ / ALEMANHA 8’

Safiyyah MATTIS OHANA GOKSØYR / NORUEGA 9’

Proof NORA JAENICKE / EUA 10’

Signs JASON SATTERLUND / EUA 15’

Unplugged RILEY J. EWING / EUA 15’

Far From the Castle JULIA JANSCH / ALEMANHA 16’

Pipo and Blind Love HUGO LE GOURRIEREC / FRANÇA 13’

The End ANNA GYIMESI / HUNGRIA 23’

18:00 INTERVENÇÃO! / AVENIDA EST 2 Objeto Encontrado ELANOR SILVA / PORTUGAL 32’

Sonhámos um País C. DE SOUSA & I. NORONHA / PT 70’

--------- -- 3 DEZEMBRO ------- ----15:00 FILMES DO MUNDO / AVENIDA EST 2 A Mentor SZONJA SZABÓ / HUNGRIA 29’

I am Free ILYA SEVEROV / RÚSSIA 94’

18:00 INTERVENÇÃO! / AVENIDA EST 2 Ama Romanta - uma Utopia que Fazia Discos VASCO BAÇÃO / PORTUGAL 125’’

--------- -- 4 DEZEMBRO ------- ----15:00 FILMES DO MUNDO / AVENIDA EST 2 Cinetic VÁR. REA. / FRANÇA 6’

W STELIOS KOUPETORIS / GRÉCIA 6’

The Conversation DANIEL PAIDA LARSEN / NORUEGA 10’

Pacarrete ALLAN DEBERTON / BRASIL 97’

18:00 INTERVENÇÃO! / AVENIDA EST 2 Chen Chen KARGO CHEN / CHINA 22’

My Little Drop of Honey DANIEL SILVA / PORTUGAL 24’

The Traditional Brazilian Family Katu RODRIGO SENA / BRASIL 25’

Do Outro Lado do Pensamento P. BRANCO / PT 40’’

--------- -- 7 DEZEMBRO ------- ----18:00 FILMES DO MUNDO / AVENIDA EST 2 Mother’s Love VÁR. REA. / FRANÇA 8’

About Her WAGNER CINELLI / BRASIL 5’

Terroir DAWN WESTLAKE / EUA 7’

Mother and Milk AMI LINDHOLM / FINLÂNDIA 10’

ANNA DEKEL BERENSON / REINO UNIDO 15’

Alina RAMI KODEIH / EUA 25’

Lovely Clownettes RICARDO CHREEM / BRASIL 81’

Page 8: CAMINHOS PRTUGUS XX STIVAL CINEMA NV y DEZ · 2000. 8. 31. · viva, se experiencie e, sobretudo, se reforce os elos comunitários do espectador com o filme e do autor com o público

XXVI CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS SEPARADOS POR MEDIDAS, UNIDOS PELA CULTURA 9 NOVEMBRO > 7 DEZEMBRO

Organização Com o Alto-Patrocínio Apoio Financeiro

Apoio Logístico

Apoio Institucional

Apoio Media

Apoio Divulgação

Co-Organização Co-Organização Simpósio

Co-Organização Exposição

Filipe Goulão | designer_ilustrador www.�lipegoulao.com

BAR

Apoio Financeiro Programa!Ação

Co-Organização Programa!Ação

SEPARADOS POR MEDIDAS

Um festival de Cinema opera na dupla condição de satisfazer a exigência dos espectadores e proporcionar janelas de exibição competitivas e dignificantes à filmografia seleccionada. Não podemos apresentar outros caminhos para a próxima edição do festival que não promovam o contacto estreito, mas seguro, do público com os criadores, nem tão pouco critérios de admissão que não compreendam as novas dinâmicas de distribuição do cinema e audiovisual. A pandemia veio impor as potencialidades digitais sob os nossos hábitos sociais, remediando-os, sem contudo conseguir substituir a aura das experiências in loco.

Num ano atípico, tentamos olhar tanto aos direitos dos espectadores como às oportunidades e contingências que assolam os produtores e criadores. Dessa forma a organização do festival, de forma resumida, optou por minimizar o fluxo de possíveis contactos entre convidados, organização e públicos, sem que tal se configurasse uma transição exclusiva para o universo digital. A solução que encontrámos para diminuir o número de contactos diários passou por diminuir a intensidade da programação por dia, para um máximo de duas sessões por dia no mesmo local de exibição, prorrogando a duração do evento.Quando nos propusemos a organizar a XXVI Edição do Festival Caminhos do Cinema Português sabíamos estar a fazê-lo

em condições excecionais que nos obrigariam a sermos particularmente perseverantes, criativos e flexíveis. Se ao delinearmos a programação deste ano já nos havíamos reinventado – seja através da maior dispersão temporal das sessões, seja através do salto para o mundo digital dado pelos nossos painéis e conversas – as medidas recentemente anunciadas forçaram-nos a pôr em marcha um novo plano de contingência. Assim por via do "Estado de Emergência" fomos obrigados a migrar as nossas sessões da tarde, noite e fim-de-semana ao longo os horários permitidos pelas autoridades sacrificando o que se nos perspectivava como um dos melhores anos para o público (re)descubrir a enorme força e a grande diversidade que é impressa na expressão do cinema português.

A nossa vontade é a de sempre, celebrar a cinematografia portuguesa, os seus autores e os seus públicos – uma celebração que deve ser feita em sala e, acima de tudo, em segurança. Afinal, podemos até estar separados por medidas, mas continuamos certamente unidos pela cultura.

UNIDOS PELA CULTURA

EXPOSIÇÕES

CAMINHOSdo CINEMA

PORTUGUÊS9 Nov. E 7 Dez.

TRABALHO DE ACTOR / TRABALHO DE ACTRIZA partir do filme homónimo de João Canijo desafiámos as “Conversas de Ilustradores” a retratar um ator ou atriz nacional olhando aos títulos mais marcantes da sua carreira. Além de promover a memória e o imagi-nário do Cinema Português esta expo-sição traz a primeiro plano a estética da ilustração e a relação do espectador com a sétima arte nacional. A exposição está patente no Bar do Teatro Académico de Gil Vicente até finais de Dezembro.

CARTAZES DO CINEMA PORTUGUÊSA exposição Cartazes do Cinema Português reúne o conjunto de posters dos filmes seleccionados para a Seleção Caminhos, competindo estes para o Prémio Melhor Cartaz. Além de promover a filmografia seleccionada, reúne num único espaço toda a diversidade de estilos e correntes artísticas que marcam a identidade do cinema português. O vencedor deste prémio será conhecido a 27 de Novembro às 18h00 no Teatro Académico de Gil Vicente. A exposição está patente no R/C das Galerias Avenida até finais de Dezembro.