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Caminhos para a Autoconstrução de si e dos saberes
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Projeto Curricular de Agrupamento 2016-2017 Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
2. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AÇÃO EDUCATIVA.................................................................. 5
2.1. Objetivos do projeto ................................................................................................................... 5
2.2. Como alcançar os objetivos propostos ....................................................................................... 6
2.3. Combate ao absentismo e abandono escolar ............................................................................ 8
2.4. Metas .......................................................................................................................................... 9
3. OPÇÕES CURRICULARES - COMPONENTES DO CURRÍCULO E CARGA HORÁRIA SEMANAL . 10
3.1. Matriz Curricular para o Pré-escolar ......................................................................................... 10
3.2. Matriz Curricular para o 1º Ciclo ............................................................................................... 11
3.3. Matriz Curricular para o 2º CEB ................................................................................................ 12
3.4. Matriz Curricular para o 3º CEB ................................................................................................ 13
3.5. Matriz Curricular dos Cursos Vocacionais de 3º Ciclo .............................................................. 14
3.6. Matriz Curricular dos Cursos de Educação e Formação de Adultos de Nível Secundário ........ 15
3.7. Serviço Especializados ............................................................................................................... 15
3.7.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................................ 16
3.7.1.1. Finalidades ...................................................................................................................... 16
3.7.1.2. Objetivos ......................................................................................................................... 16
3.7.1.3. Procedimentos de referenciação e avaliação ................................................................. 17
3.7.1.4. Estratégias ....................................................................................................................... 17
3.7.1.5. Matriz Curricular - CEI e CEI/PIT ...................................................................................... 18
4. PLANIFICAÇÃO E ARTICULAÇÃO CURRICULAR ........................................................................ 22
5. PLANO DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO DE TURMA ................................................... 22
5.1.1. CARATERIZAÇÃO DA TURMA .................................................................................................... 24
5.1.2. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA / RESULTADOS ............................................................................. 24
5.1.2.1. Problemas (metas curriculares e aprendizagens não desenvolvidas ou não
observadas/propostas de atuação): ................................................................................................... 25
5.1.2.2. Linhas comuns de atuação do Educador, Professor Titular de Turma e Conselho de
Turma (a decidir no 1º período e especificamente no ano inicial do ciclo) ....................................... 25
6. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES/PROJETO DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS ESCOLARES ............ 25
7. REGIME DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ...................................................................... 26
7.1. Princípios orientadores para a avaliação das aprendizagens ................................................... 26
7.2. Informação sobre a aprendizagem ........................................................................................... 26
7.3. Registo, tratamento e análise da informação ........................................................................... 26
7.4. Objetivos ................................................................................................................................... 27
7.5. Intervenientes e competências................................................................................................. 27
7.6. Participação dos encarregados de educação no processo de avaliação .................................. 28
7.7. Processo de Avaliação ............................................................................................................... 29
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7.7.1. Avaliação interna: ..................................................................................................................... 29
7.7.2. AvaliaçãoExterna ....................................................................................................................... 29
7.7.3. Transição e aprovação .............................................................................................................. 30
7.7.3.1. Condições de transição e de aprovação ......................................................................... 30
7.7.3.2. Casos especiais de progressão ........................................................................................ 31
7.7.4. Avaliação Intercalar .................................................................................................................. 32
7.7.5. Avaliação dos alunos de PLNM no Ensino Básico ..................................................................... 32
7.7.6. Normas gerais ........................................................................................................................... 33
7.7.7. Critérios de Avaliação/Perfis de Aprendizagem ....................................................................... 33
8. AVALIAÇÃO DO PROJETO ......................................................................................................... 33
9. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 35
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PROPOSTA DE ALTERAÇÕES
AO PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR 2013/2017
Conselho Pedagógico-julho/setembro 2016
O Projeto Curricular de Agrupamento foi elaborado e aprovado pelo Conselho Pedagógico, ouvido
os Departamentos Curriculares, de acordo com as orientações da legislação em vigor.
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1. Introdução
A Escola é um lugar de aprendizagem e convivência social que deve oferecer, a quem a ela acede,
não apenas um espaço físico e um espaço organizacional, mas também, e sobretudo, um espaço
relacional, de convivência, cooperação e de resolução de conflitos.
Consideramos ser importante ter uma escola atual e atuante onde a organização e gestão da
comunidade escolar tem papel fulcral na criação de condições de aprendizagens significativas para os
alunos.
Pretendemos, assim, com a elaboração deste Projeto, sensibilizar a comunidade escolar para uma
compreensão e participação mais consciente na Sociedade, questionando comportamentos, atitudes e
valores.
Com o objetivo de contribuir para o sucesso educativo, este projeto tenta otimizar soluções para
combater os problemas identificados no ProjetoEducativo e, simultaneamente, apresentar um conjunto
de diretrizes inseridas numa filosofia de articulação de saberes e competências entre todos os
intervenientes de ação educativa.
Trata-se de um documento aberto ao enriquecimento com o envolvimento de toda a comunidade
educativa, logo passível de serem introduzidas alterações propostas pelos diferentes membros da
comunidade escolar na sequência de candidaturas a projetos ou reformulações de regras de
funcionamento do sistema educativo.
O Projeto Curricular do Agrupamentointitula-se “Caminhos para a Autoconstrução de si e dos
saberes”. Pretende-se, também criar a possibilidade de os alunos expressarem o que pensam, o que
sentem e o que querem da escola, de forma adequada e, simultaneamente, constituir um ponto de
partida para a construção de um clima de diálogo, onde cada um e todos se sintam bem e se
desenvolvam harmoniosamente.
Nesta perspetiva, este projeto traduz as opções pedagógicas, prioridades, planos, contributos e
critérios, estabelecidos de acordo com a realidade envolvente, pretendendo ser uma orientação para um
melhor funcionamento do nosso agrupamento.
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2. Princípios Orientadores da Ação Educativa
Tendo em consideração as caraterísticas dos alunos, a ação educativa dos docentes, ao nível da
escola e ao nível do grupo/turma, deve orientar-se para o sucesso educativo de todos os alunos e deve
conduzir cada um ao domínio de um conjunto de saberes e de saber-fazer fundamentais para a
progressão na aprendizagem e a conclusão da escolaridade básica.
Atendendo a que a Escola também participa, em cooperação com as famílias, na formação dos
alunos, esta deve favorecer um crescimento harmonioso e saudável das crianças e dos jovens, educando-
os numa procura constante do diálogo, como forma de os ajudar a fazer as escolhas mais corretas. A
formação de cidadãos justos e responsáveis deverá continuar a ser um princípio orientador de toda a
ação educativa.
2.1. Objetivos do projeto
No sentido de encontrar soluções adaptadas à realidade do Agrupamento foi criado o Projeto
Curricular de Agrupamento “Caminhos para a autoconstrução de si e dos saberes”, com base nos
objetivos e metas definidos no Projeto Educativo.
Os objetivos do Projeto Curricular do Agrupamento reformulado para o ano lectivo 2016/2017
apontam para a educação, para os valores numa perspetiva de integração de saberes pluri e
multidisciplinares, tendo por base uma diversidade de iniciativas, valorizando-se práticas de atuação
marcadas pela inovação, pela criatividade e pela capacidade de intervenção.
Assim, são objetivos do Projeto:
Promover a qualidade do sucesso educativo;
Articular o trabalho a realizar em todos os Ciclos do Agrupamento;
Promover a aceitação das diferenças através da integração plena de alunos com Necessidades
Educativas Individuais de carácter permanente;
Garantir a equidade educativa de alunos com Necessidades Educativas Individuais de carácter
permanente, no acesso à escola e no desenvolvimento das competências necessárias
conducentes ao exercício da cidadania.
Promover a Educação para a Saúde dinamizando ações que promovam a saúde física e psíquica
dos alunos;
Promover a Educação para a Cidadania participando no Projeto da Assembleia Municipal de
Jovens e dinamizando ações de solidariedade e outras;
Promover a Literacia desenvolvendo os prazeres da leitura e da escrita, as competências da
informação e promovendo o uso das TIC, nomeadamente na participação do Projeto
“Programação no 1º ciclo”;
Promover a articulação entre o PAPT e os documentos orientadores do Agrupamento;
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Criar/fomentar a participação do Pessoal Docente e Não Docente em Ações de Formação de
acordo com as necessidades do Agrupamento;
Criar formas de divulgação da informação mais eficazes e que cheguem a todos os membros da
comunidade escolar;
Prevenir o absentismo e melhorar o sucesso escolar, desenvolvendo o gosto pela aprendizagem,
criando estratégias/atividades que promovam o empenho e interesse dos alunos;
Reforçar hábitos de trabalho/estudo;
Diversificar as atividades/ofertas educativas;
Rentabilizar os recursos educativos/didáticos no desenvolvimento de novas competências
(promover o uso das T.I.C. como um recurso no processo ensino-aprendizagem);
Envolver os Encarregados de Educação de uma forma mais contínua na vida escolar dos seus
educandos, assim como nas atividades escolares dos alunos;
Promover iniciativas culturais/desportivas e outras, alargadas a toda a comunidade;
Continuar as parcerias com as instituições da freguesia e do concelho.
Diagnosticar as necessidades de formação a nível dos departamentos curriculares e a nível de
pessoal administrativo e auxiliar.
2.2. Como alcançar os objetivos propostos
Os objetivos a atingir pelos alunos obedecem a um plano integrado das várias áreas curriculares,
definido e estruturado no Plano de Acompanhamento Pedagógico da Turma tendo em conta o definido
nos Projetos Educativo e Curricular de Agrupamento.
De acordo com um desenvolvimento dos alunos que se pretende global, quer como indivíduos quer
como cidadãos da comunidade e da escola onde estão inseridos, foram estabelecidas as seguintes
prioridades educativas:
As opções curriculares devem ter em conta os reais interesses dos nossos alunos, as suas
experiências prévias e o seu quotidiano, motivando-os a construírem o próprio conhecimento e
de acordo com uma aprendizagem mais significativa;
Articulação entre os diferentes ciclos de ensino e a educação pré - escolar ao nível dos
conteúdos programáticos, das atividades extracurriculares e das competências já desenvolvidas
pelos alunos, criando condições para o sucesso de aprendizagens futuras;
As atividades devem promover o trabalho em grupo, para que os alunos interiorizem normas de
convivência interpessoal e de grupo, de respeito pelos outros, tolerância e cooperação,
desenvolvendo-se a capacidade de aprender em interação com os outros;
Os alunos devem participar na resolução de problemas da escola e do meio envolvente,
conseguindo-se assim uma integração efetiva dos alunos na sua comunidade educativa, através
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da realização de trabalhos de pesquisa, de seleção, de organização e apresentação de
informação, encorajando-se a utilização de novas tecnologias da comunicação e da informação;
A educação para a cidadania, o desenvolvimento de uma consciência ecológica e o domínio do
Português, falado e escrito, devem ser competências a desenvolver pelos alunos em todas as
áreas curriculares, de acordo com estratégias comuns de forma a garantir o desenvolvimento das
suas competências;
O aprender a ser, promovendo a autonomia, o espírito crítico e a formulação dos próprios juízos,
crescendo numa liberdade responsável e contribuindo assim para o desenvolvimento integral e
harmonioso do aluno;
O aprender a conhecer, desenvolvendo a capacidade de aprender a aprender exercitando a
atenção, a memória e o pensamento; promover o prazer de conhecer, de descobrir e
compreender, valorizando estratégias de aprendizagem que estimulem a autonomia e a
educação ao longo da vida.
O aprender a fazer, potenciando os conhecimentos e competências desenvolvendo a
criatividade, a inovação, a capacidade de iniciativa e a aptidão para o trabalho em equipa;
O aprender a viver juntos, desenvolvendo atitudes e capacidades de diálogo e de relacionamento
interpessoal, promovendo relações de confiança, de cooperação e de amizade
A diferenciação curricular e das metodologias de ensino e aprendizagem, para que seja possível
responderem adequadamente aos alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter
permanente, de forma a assegurar a sua participação nas atividades do grupo ou turma a que
pertencem.
Para alcançar as metas definidas procuramos articular de forma eficaz as áreas curriculares
disciplinares estabelecendo a sua ligação transversal e interdisciplinar na elaboração do Plano de
Acompanhamento Pedagógico de Turma.
O Plano de Acompanhamento Pedagógico de Turma funcionará como instrumento de gestão do
trabalho da turma, tendo como finalidade servir de organização/orientação das atividades a realizar
pelos docentes, onde cada um se deverá sentir como elemento fundamental na equipa pedagógica.
A construção do Plano de Acompanhamento Pedagógico de Turma é da responsabilidade do professor
titular da turma no pré-escolar e no 1º Ciclo e dos Conselhos de Turma, no 2º e 3º Ciclos.
No início de cada ano letivo procede-se à caracterização da turma com base na recolha dos dados
existentes no programa de alunos; na avaliação diagnóstica realizada por cada docente e na avaliação do
ano anterior.
Sendo assim, cabe ao Educador/Professor Titular de Turma/Conselho de turma:
Estabelecer as metas/objetivos a privilegiar;
Definir metodologias adequadas às caraterísticas da turma e dos alunos;
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Planificar o trabalho a realizar nas áreas curriculares disciplinares;
Identificar os alunos com caraterísticas individuais e definir estratégias individualizadas;
Definir as adequações curriculares que se aplicam aos alunos NEE, de acordo com o seu PEI/CEI;
Explicitar os critérios de avaliação (o que avaliar e como avaliar).
2.3. Combate ao absentismo e abandono escolar
Sendo missão da escola a promoção do sucesso educativo de todos os alunos, tornam-se prioritários a
prevenção do absentismo e do abandono escolar.
1. Instituímos como principais estratégias:
a. A definição de metas/objetivos dos vários intervenientes na prevenção ao absentismo e
abandono;
b. A oferta de matrizes formativas diversificadas, que tenham em conta a existência de
diferentes necessidades e motivações; esta oferta incluirá, para além dos percursos
regulares de aprendizagem, os Cursos Vocacionais/CEF;
c. Implementação do Projeto Tutorias/EPIS, que conta com o apoio de:
i. Serviços de Psicologia;
ii. Professores tutores;
iii. Coordenadores de Diretores de Turma;
iv. Professor Titular de Turma/Diretores de Turma/Conselho de Turma/Ano.
2. Constituem deveres de todos os docentes da escola:
a. O acompanhamento atento de todos os seus alunos, sobretudo aqueles que, pela sua
menor motivação, justificam particular atenção;
b. A cooperação ativa com o Professor Titular de Turma/Diretor de Turma na sinalização e
resolução dos casos de absentismo e abandono;
c. A participação nas atividades e estratégias da escola na prevenção ao absentismo e
abandono.
3. Constituem deveres dos Diretores de Turma/Professores Titulares de Turma, em articulação com
os respetivos Conselhos de Turma/Ano:
a. Acompanhar semanalmente a assiduidade dos alunos da sua turma;
b. Sinalizar e acompanhar os alunos com problemas de assiduidade, chamando à escola os
Encarregados de Educação de modo a serem encontradas estratégias para superar a
situação;
c. Decidir da aplicação das medidas corretivas previstas no Estatuto do Aluno;
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d. Informar o Professor Tutor nas situações em que as medidas aplicadas não estejam a
obter sucesso;
e. Informar a Diretora, nas situações em que se consume uma situação de abandono.
4. Constituem deveres do Professor Tutor:
O especial acompanhamento dos alunos nas diversas vertentes escolares fazendo a ligação entre o
educando, escola e família;
5. Constitui competência da Diretora
a. A supervisão global dos processos de combate ao absentismo e abandono;
b. A informação das autoridades competentes nas situações em que se tenha consumado o
abandono, relativamente aos alunos do ensino básico.
2.4. Metas
Tendo em consideração a clarificação das metas a alcançar no final da escolaridade obrigatória e os
pressupostos da lei de bases do sistema educativo enunciam-se seguidamente um conjunto de valores e
princípios a trabalhar:
A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;
A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica;
O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e
opções;
A valorização dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, tendo em conta as suas
alterações funcionais e estruturais, limitadoras das suas aprendizagens, e a promoção da sua
participação social;
A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;
O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;
O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo;
A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do
património natural e cultural;
A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o
relacionamento com o saber e com os outros.
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3. Opções Curriculares - Componentes do Currículo e Carga Horária Semanal
Princípios de autonomia pedagógica e organizativa
O Agrupamento define e determina a gestão e a aplicação do currículo por ano ou ciclo, adaptando-o
às caraterísticas dos alunos e à concretização das metas e objetivos definidas no Projeto Educativo de
Agrupamento, no Contrato de Autonomia e no PAE.
As matrizes que se apresentam, relativas a cada ciclo, nível ou modalidade de ensino, fixam as
opções tomadas pelos órgãos do Agrupamento ao nível da gestão do currículo.
3.1. Matriz Curricular para o Pré-escolar
Pré-escolar
Áreas Carga Horária de 60’
Área de Formação Pessoal e Social 4.30 h (270’)
Área de Expressão e Comunicação * 15 (900’)
Domínio da Educação Física –
1:30 (90’)
Domínio da Educação Artística –
4:30 (270’)
Subdomínio das Artes Visuais
Subdomínio da Dramatização
Subdomínio da Música
Subdomínio da Dança
Domínio da Linguagem Oral e
Abordagem à Escrita – 4:30 (270’)
Domínio da Matemática –
4:30 (270’)
Área do Conhecimento do Mundo 3 (180’)
Total 22.30 h(1350’)
Atividade lúdica 2.30 h (150’)
Tempo a cumprir 25 h (1500’)
* A Área de Expressão e Comunicação subdivide-se em Domínios (Domínio da Educação Física,
Domínio da Educação Artística, Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita e Domínio da
Matemática). As 15 horas atribuídas à Área de Expressão e Comunicação subdividem-se pelos
diferentes domínios.
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3.2. Matriz Curricular para o 1º Ciclo
1º CICLO 1º/2º ano
Áreas Carga Horária de 60’
Português 7 (420’)
Matemática 7 (420’)
Estudo do Meio 3 (180’)
Expressões Artísticas 2 (120’)
Expressões Motoras 1 (60’)
Apoio ao Estudo 1:30 (90’)
Oferta Complementar 1 (60’)
Tempo a cumprir 22:30 (1350’)
1º CICLO 3º/4ºano
Áreas Carga Horária de 60’
Português 7 (420’)
Matemática 7 (420’)
Estudo do Meio 3 (180’)
Inglês 2 (120’)
Expressões Artísticas 2 (120’)
Expressões Motoras 1 (60’)
Apoio ao Estudo 1:30 (90’)
Oferta Complementar a) 1 (60’)
Tempo a cumprir 24:30 (1470’)
a) Projeto da Programação no 1º ciclo
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3.3. Matriz Curricular para o 2º CEB
O 2º Ciclo funciona em blocos de 90 minutos tendo o Conselho Pedagógico aprovado tempos de
funcionamento de 45 minutos para cada disciplina.
As turmas possuem um horário misto, compreendido entre as 8.00h e as 18.15h, com aulas de
manhã e à tarde, num regime de rotatividade anual, de acordo com a seguinte tabela:
Anos de escolaridade Horário
5ºano Preferencialmente de manhã, desdobrando à tarde.
6ºano Preferencialmente de tarde, desdobrando de manhã.
2ºCICLO
Componentes do currículo Carga Horária de 45’
5º e 6º Ano
Português 6 (270’)
Inglês 3 (135’)
HGP 3 (135’)
Matemática 6 (270’)
Ciências Naturais 3(135’)
Ed. Visual 2 (90’)
Ed. Tecnológica 2 (90’)
Ed. Musical 2 (90’)
Ed. Física 3 (135’)
Oferta Complementar 1 (45’) Ed. Moral e Religiosa a) 1 (45’) Total 1350’/1395’
Apoio ao Estudo 5 (45’)
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3.4. Matriz Curricular para o 3º CEB
O 3º Ciclo funciona em blocos de 90 minutos tendo o Conselho Pedagógico aprovado tempos de
funcionamento de 45 minutos para cada disciplina.
As turmas possuem um horário misto, compreendido entre as 8.00h e as 18.15h, com aulas de
manhã e à tarde, num regime de rotatividade anual, de acordo com a seguinte tabela:
Anos de escolaridade Horário
7º/9º ano Preferencialmente de manhã, desdobrando à tarde.
8º ano Preferencialmente de tarde, desdobrando de manhã.
* Disciplina de Organização Anual ** Disciplina de Organização Semestral
a)Disciplina de frequência facultativa
3ºCICLO
Componentes do
currículo
Carga Horária de 45’
7ºAno 8º Ano 9ºAno
Português 5 (225’) 5 (225’) 5 (225’)
Inglês 3 (135’) 3 (135’) 3 (135’)
Língua Estr. II 3 (135’) 2 (90’) 2 (90’)
História 2 (90’) 3 (135’) 3 (135’)
Geografia 3 (135’) 2 (90’) 3 (135’)
Matemática 5 (225’) 5 (225’) 5 (225’)
Ciências Naturais 3 (135’) 3 (135’) 3 (135’)
Físico-Química 3 (135’) 3 (135’) 3 (135’)
Ed. Visual 2(90’) 2 (90’) 3 (135’)
TIC 2 (90’)** 1(45’)* 2 (90’)** 1(45’)* ----------
Oferta Escola 2 (90’)** 1(45’)* 2 (90’)** 1(45’)* ----------
Ed. Física 3 (135’) 3 (135’) 3 (135’)
EMRC a) 1 (45’) 1 (45’) 1 (45’)
Total 1530’/1575’ 1485’/1530’ 1485’/1530’
Oferta Complementar 1 (45’) 1 (45’) 1 (45’)
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3.5. Matriz Curricular dos Cursos Vocacionais de 3º Ciclo
O curso vocacional em funcionamentona escola vai já no 2º ano e destinou-se a alunos a partir dos 13
anos de idade, que não concluíram o 3ºciclo e manifestaram constrangimentos com os estudos do ensino
regular e procuraram uma alternativa a este tipo de ensino.
Com base na avaliação dos Planos de Apoio Pedagógico de Turma e resultados da avaliação final os
Conselhos de Turma propõem os alunos que devem ser encaminhados para a frequência de Cursos
Vocacionais de 3º ciclo/Cursos de Educação e Formação, com a duração de um e dois anos.
A estrutura curricular co Curso Vocacional em funcionamento contempla as três componentes formativas
que incluem as disciplinas de:
Português, Matemática, Inglês e Educação Física, na componente geral;
História, Geografia, Ciências Naturais e Ciências Físico-químicas, na componente complementar;
Três Áreas vocacionais – com períodos de permanência em contextos empresariais através de
uma modalidade de prática simulada na componente vocacional
Componentes de
formação Disciplinas Horas/Ano
Geral
Português 110
Matemática 110
Inglês 65
Educação Física 65
Subtotal 350
Complementar
História e Geografia 90
Ciências Naturais e Ciências Físico-químicas 90
Subtotal 180
Vocacional
Atividade Vocacional 1 120
Atividade Vocacional 2 120
Atividade Vocacional 3 120
Subtotal 360
Prática simulada
Atividade Vocacional 1 70
Atividade Vocacional 2 70
Atividade Vocacional 3 70
Subtotal 210
Total horas do
curso 1100
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3.6. Matriz Curricular dos Cursos de Educação e Formação de Adultos de Nível
Secundário
O curso de Educação e Formação para Adultos – Nível Secundário visa elevar os níveis de habilitação
escolar da população portuguesa adulta, através de uma oferta integrada de educação e formação que
potencie as suas condições de empregabilidade e certifique as competências adquiridas ao longo da vida.
Este curso funciona em horário pós-laboral, destina-se a pessoas com idade igual ou superior a 18
anos à data do início da formação, sem a qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão
no mercado de trabalho.
AREA DE COMPETÊNCIA Horas referência
Cidadania e Profissionalidade 400
Sociedade, Tecnologia e Ciência 350
Cultura, Língua e Comunicação 350
Língua Estrangeira – Inglês 100
Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (PRA) 50
Total horas / tempos 1250
3.7. Serviço Especializados
Os serviços contribuem, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento integral
dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal.
Estes serviços são formados por:
Docentes do Ensino Especial
Técnicos colocados ao abrigo da parceria com a Cercizimbra de acordo com o projeto do CRI,
aprovado anualmente. Estes técnicos pretendem dar resposta aos alunos abrangidos pela
Educação Especial;
Psicólogo do Agrupamento, contratado ao abrigo do Contrato de Autonomia, que contribui para o
desenvolvimento integral dos alunos, apoiando problemáticas emocionais e cognitivas,
articulando com os diversos intervenientes no processo educativo.
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Psicólogo colocado ao abrigo da parceria com a Câmara Municipal de Sesimbra, promovendo ao
longo do ano letivo o processo de orientação vocacional para os alunos de 9º ano.
3.7.1. Educação Especial
3.7.1.1. Finalidades
A Educação Especial visa responder às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações
significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de
alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao
nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e
da participação social, dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover o potencial
de funcionamento biopsicossocial.
3.7.1.2. Objetivos
A Educação Especial tem por objetivo a inclusão educativa e social, garantir o acesso e o sucesso
educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção de igualdade de
oportunidades, na preparação para o prosseguimento de estudos ou para a integração na vida ativa das
crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente:
a. Fomentar a inclusão educativa e social dos alunos com necessidades educativas especiais de
caráter permanente;
b. Promover o acesso e sucesso educativo destes alunos assim como a sua autonomia e estabilidade
emocional;
c. Promover respostas pedagógicas diversificadas, escolares e de transição para a vida pós-escolar,
adequadas às necessidades específicas destes alunos, numa filosofia de igualdade de
oportunidades;
d. Promover o apoio especializado aos alunos com necessidades educativas especiais de caráter
permanente de acordo com o estipulado na lei vigente;
e. Desenvolver competências necessárias a uma futura integração socioprofissional;
f. Desenvolver competências que possibilitem aos alunos o acesso ao currículo;
g. Promover a melhoria da qualidade de vida dos jovens com N.E.E, possibilitando-lhes uma melhor
integração social, desenvolvendo-se capacidades e competências funcionais nestas crianças;
h. Proporcionar a aquisição de competências que favoreçam uma funcionalidade o mais autónoma
possível no ambiente familiar, comunitário e laboral.
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3.7.1.3. Procedimentos de referenciação e avaliação
Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, devem ser sinalizados o mais
precocemente possível, detetando os fatores de risco associados às suas limitações ou incapacidades.
Esta referenciação efetua-se por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de
intervenção precoce, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços que intervém com a criança ou
tenham conhecimento da existência de eventuais necessidades educativas especiais.
A referenciação é feita através do preenchimento de um documento, criado para esse efeito, e entregue
ao Diretor. Este documento deve explicitar as razões que levaram a referenciar a situação a que se
anexa toda a documentação considerada relevante para o processo de avaliação.
O Diretor deve submeter o PEI a aprovação do Conselho Pedagógico até 60 dias após a referenciação,
após o que deverá proceder à sua homologação.
3.7.1.4. Estratégias
a. Ensino-aprendizagem individualizado, diferenciado e sistemático;
b. Aquisição de competências que favoreçam uma funcionalidade o mais autónoma possível;
c. Preparação para a vida – ativa/pré-formação profissional;
d. Promoção de competências com base no aprender – fazendo;
e. Diversificação e diferenciação de estratégias de acordo com as programações individuais;
f. Exploração de temas a partir de questões/temas do conhecimento dos alunos, valorizando a sua
experiência;
g. Realização de tarefas que ajudem os alunos a desenvolver competências de trabalho a que
possam recorrer nas situações do quotidiano;
h. Aprendizagem das áreas fracas através das áreas fortes;
i. Divisão e graduação de tarefas;
j. Divisão de tarefas em subtarefas;
k. Estabelecimento de metas a curto prazo, tendo como um dos objetivos principais a noção de que
a tarefa tem princípio, meio e fim, para que o resultado seja mais facilmente atingido;
l. Valorização do desenvolvimento de atividades a pares com os outros colegas da turma de forma
a desenvolver relações de confiança e estimular a participação ativa na sala de aula;
m. Manter os contatos possíveis com a família, para que haja um estreito intercâmbio entre esta e a
Escola, envolvendo o Encarregado de Educação no processo ensino/aprendizagem.
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3.7.1.5. Matriz Curricular - CEI e CEI/PIT
Matriz Curricular - CEI (Ensino Básico 1º ciclo)
Componentes do currículo Disciplinas Professor
Formação académica
Português
Prof. Titular Matemática
Estudo do Meio
Exp. Artísticas e Físico-motoras
Inglês Prof. Inglês
Apoio ao Estudo Prof. Titular
Cozinha funcional Prof. Educação Especial
EMRC- facultativa Prof. EMRC
Oferta Complementar Prof. Titular
Atividades
da promoção da capacitação
Hidroterapia Psicomotricista
Hipoterapia Psicomotricista
Desenvolvimento pessoal, social Prof. Educação Especial
Grupo-Equipa de Boccia Prof. Educação Física
Observação:
A matriz curricular apresentada é a base para a construção do CEI de cada aluno. As diferentes
áreas disciplinares específicas são ajustadas ao perfil de funcionalidade do aluno.
A carga horária de cada uma destas atividades/disciplinas deve ser ponderada tendo em conta
a promoção de autonomia, o perfil de funcionalidade do aluno e deve ser devidamente
articulada com as organizações da comunidade com as valências adequadas.
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Matriz Curricular - CEI (Ensino Básico 2ºciclo)
Componentes do currículo Disciplinas Professor
Formação académica
Português* Prof. Português
Matemática* Prof. Matemática
História e Geografia de Portugal Prof. HGP
Inglês Prof. Inglês
Educação Física Prof. EF
Educação Visual Prof. EV
Educação Tecnológica Prof. ET
Educação Musical Prof. EM
Apoio ao Estudo Prof. da turma
EMRC- facultativa Prof. EMRC
Cozinha funcional Prof. Educação Especial
Oferta de escola Oferta Complementar Diretor de turma/
professor da turma
Atividades
da promoção da capacitação
Hidroterapia Psicomotricista
Hipoterapia Psicomotricista
Desenvolvimento pessoal, social Prof. Educação Especial
Grupo-Equipa de Boccia Prof. Educação Física
Observação:
A matriz curricular apresentada é a base para a construção do CEI de cada aluno. As diferentes
áreas disciplinares específicas são ajustadas ao perfil de funcionalidade do aluno.
A carga horária de cada uma destas atividades/disciplinas deve ser ponderada tendo em conta
a promoção de autonomia, o perfil de funcionalidade do aluno e deve ser devidamente
articulada com as organizações da comunidade com as valências adequadas.
* Aulas individuais (pequeno grupo).
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Matriz Curricular - CEI (Ensino Básico 3ºciclo)
Componentes do currículo Disciplinas Professor
Formação académica
Português* Prof. Português
Matemática* Prof. Matemática
Ciências Naturais Prof. Ciências Naturais
História Prof. História
Geografia Prof. Geografia
Físico-química Prof. FQ
Francês Prof. Francês
Inglês Prof. Inglês
Educação Física Prof. EF
Educação Visual Prof. EV
Ed.Musical /Dança /Exp. Plástica
(opção)
Prof. EM/EF/EV
TIC Prof. TIC
Cozinha funcional Prof. Educação Especial
EMRC- facultativa Prof. EMRC
Oferta de escola Oferta Complementar Diretor de turma/
professor da turma
Atividades
da promoção da capacitação
Hidroterapia Psicomotricista
Hipoterapia Psicomotricista
Desenvolvimento Pessoal, Social Prof. Educação Especial
Grupo-Equipa de Boccia Prof. Educação Física
Observação:
A matriz curricular apresentada é a base para a construção do CEI de cada aluno. As diferentes
áreas disciplinares específicas são ajustadas ao perfil de funcionalidade do aluno.
A carga horária de cada uma destas atividades/disciplinas deve ser ponderada tendo em conta a
promoção de autonomia, o perfil de funcionalidade do aluno e deve ser devidamente articulada com
as organizações da comunidade com as valências adequadas.
* Aulas individuais (pequeno grupo).
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Matriz Curricular – CEI/PIT (Ensino Básico 3ºciclo)
Componentes do currículo Disciplinas Professor
Formação académica
Português* Prof. Português
Matemática* Prof. Matemática
Ciências Naturais Prof. Ciências Naturais
História Prof. História
Geografia Prof. Geografia
Fisico-Quimica Prof. FQ
Francês Prof. Francês
Inglês Prof. Inglês
Educação Física Prof. EF
Educação Visual Prof. EV
Educação Musical /Dança (opção) Prof. EM/EF
TIC Prof.TIC
Apoio ao Estudo Prof. da turma
EMRC- facultativa Prof. EMRC
Oferta de escola Oferta Complementar Diretor de turma/ professor da turma
Atividades de promoção da
capacitação
Hidroterapia Psicomotricista
Hipoterapia Psicomotricista
Cozinha funcional Prof. Educação Especial
Grupo-Equipa de Boccia Prof. EF
Desenvolvimento
Pessoal, Social
PIT (emprego
– atividades
desenvolvidas
em contextos
laborais) Prof. Educação Especial
Vida em casa
/Vida na
comunidade
Observação: A matriz curricular apresentada é a base para a construção do CEI de cada aluno. As diferentes
áreas disciplinares específicas são ajustadas ao perfil de funcionalidade do aluno.
A carga horária de cada uma destas atividades/disciplinas deve ser ponderada tendo em conta a
promoção de autonomia, o perfil de funcionalidade do aluno e deve ser devidamente articulada
com as organizações da comunidade com as valências adequadas.
* Aulas individuais (pequeno grupo)
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4. Planificação e Articulação Curricular
a. Investir na qualidade da prática letiva através da planificação em grupo e por área
disciplinar.
b. Divulgação e discussão das opções realizadas ao nível da planificação em grupo mais
alargado, no sentido de promover a articulação interdisciplinar e a troca de experiências.
c. O coordenador da disciplina/ano, procederá à Coordenação do grupo de trabalho ao nível da
planificação e da sua execução, em articulação com as diretrizes do Conselho Pedagógico.
d. Na articulação curricular da disciplina/ano devem ser contemplados os seguintes aspetos:
Planificar as unidades de ensino-aprendizagem;
Definir possíveis atividades e estratégias a utilizar;
Produzir e selecionar materiais didáticos a implementar;
Definir e elaborar instrumentos de avaliação diversificados;
Definir a estrutura dos testes de avaliação, a matriz e os respetivos critérios de
correção.
Definir os recursos necessários à implementação das atividades a propor, em reunião de
departamento, e as aquisições consideradas prioritárias;
Refletir sobre os procedimentos adotados e avaliar a sua eficácia pedagógica;
Diversificar as metodologias de ensino de forma a promover a melhoria das
aprendizagens e o sucesso escolar dos alunos:
A partir do trabalho colaborativo dos docentes ao nível de cada disciplina;
A partir de uma planificação adequada e sistematicamente avaliada ao nível de
cada disciplina;
A síntese do trabalho colaborativo dos docentes que lecionam a mesma disciplina deve
ser discutida em reunião de Departamento/Grupo Disciplinar/Conselho de Ano.
5. Plano de Acompanhamento Pedagógico de Turma
O Plano de Acompanhamento Pedagógico de Turma (PAPT) tem como objetivo primordial contribuir
para que as aprendizagens dos alunos, de cada turma, sejam geridas e organizadas de acordo com as
suas necessidades, podendo assim ter um contributo efetivo para o desenvolvimento das metas
curriculares gerais do ensino básico.
Constituindo as Tecnologias de Informação e Comunicação uma formação transdisciplinar de carácter
instrumental, a sua utilização deverá ser prevista no PAPT.
A supervisão/coordenação é da responsabilidade do educador, professor titular da turma, em
articulação com a Coordenação de Ano, no caso do 1.º Ciclo/ Pré-escolar, e do Conselho de Turma, nos
2.º e 3.º Ciclos, e com o professor de Educação Especial, caso seja necessário. O Plano de
Acompanhamento Pedagógico de Turma deverá ser organizado de acordo com a seguinte estrutura:
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Introdução
Objetivos
Caraterização da turma
o Caraterização Geral da Turma
o Representantes dos Alunos e Encarregados de Educação
o Equipa Pedagógica
o Alunos ao abrigo do Dec - Lei 3/2008 (NEE)
o Áreas disciplinares fortes / problemáticas
Plano Curricular
o Planificação do trabalho a desenvolver em Oferta Complementar (OC)
o Atividades – Plano da Turma
Estratégias pedagógicas
o Critérios de atuação
o Medidas Educativas
Envolvimento dos Encarregados de Educação
Momentos de avaliação
Reunião intercalar do 1º Período
Reunião Final do 1º Período
Reunião Final do 2º Período
Reunião Final do 3º Período
Relatório do Professor Titular de Turma/Diretor de Turma
o Relação Professor Titular de Turma/Diretor de Turma /alunos
o Relação Professor Titular de Turma/Diretor de Turma /Professores
o Relação Professor Titular de Turma/Diretor de Turma /Encarregados de educação
o Questões organizativas/administrativas
o Reflexão crítica global sobre o desempenho
O Plano de Acompanhamento Pedagógico de Turma é definido no ano inicial do ciclo e acompanha a
turma durante todo o ciclo, registando o Educador, Professor Titular da Turma e Diretor de Turma as
alterações introduzidas pelo Conselho de Ano/Turma ao longo dos diferentes anos de escolaridade.
No final de cada período/ano o Educador, Professor Titular da Turma e Diretor de Turma
disponibiliza à Direção Executiva o Plano de Acompanhamento Pedagógico de Turma para
posterior análise.
Este documento e todos os materiais que a ele dizem respeito ficam igualmente arquivados em
suporte informático numa pasta específica para o efeito, para que, em caso de alteração do
Educador, Professor Titular da Turma ou Diretor de Turma, o novo responsável pela turma tenha
fácil acesso ao mesmo e possa reiniciar o trabalho no documento e dar seguimento ao
previamente definido.
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5.1. Orientações para a elaboração do Plano de Acompanhamento Pedagógico da
Turma
5.1.1. Caraterização da turma
Neste capítulo é feita uma caracterização da turma com base nas fichas preenchidas/atualizadas
pelos alunos nesse ano letivo e/ou outros elementos de informação. A caracterização deve incluir:
Idade;
Sexo;
Caracterização sociocultural (grau académico, …);
Situação do agregado familiar;
Alunos que manifestamente apresentam interesse pelas atividades escolares;
Alunos que na generalidade apresentam bastantes dificuldades;
Levantamento das dificuldades detetadas:
o Familiares/comportamentais;
o Relação família – escola/alunos que não vivem com os pais, etc.;
Identificação dos alunos com necessidades educativas especiais;
Percurso escolar anterior:
o Repetências/níveis negativos e positivos;
o Implementação de medidas de apoio educativo: plano de recuperação,
acompanhamentos aplicados, etc.;
Caraterização do grupo turma (sociabilização):
o Alunos excluídos;
o Alunos isolados;
o Alunos problemáticos (em termos disciplinares);
Alunos que beneficiam de ASE;
Ocupação dos tempos livres;
Outros elementos.
5.1.2. Avaliação diagnóstica / Resultados
No Pré-Escolar e 1ºCEB o Educador/Professor Titular de Turma regista os resultadosda avaliação
diagnóstica dos alunos em todas as disciplinas.
No 2º e 3º ciclos o Diretor de Turma faz um apanhado dos aspetos negativos e positivos observados
pelos professores e registados no documento próprio da avaliação diagnóstica de cada disciplina.
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5.1.2.1. Problemas (metas curriculares e aprendizagens não desenvolvidas ou não
observadas/propostas de atuação):
São registados os problemas específicos da turma e de cada aluno;
O projeto visa resolver os problemas mencionados;
Este capítulo é o centro de todo o projeto e visa a definição, em Conselho de
Turma/Professor Titular de Turma, de estratégias adequadas à resolução dos problemas.
5.1.2.2. Linhas comuns de atuação do Educador, Professor Titular de Turma e
Conselho de Turma (a decidir no 1º período e especificamente no ano inicial
do ciclo)
a. Regras de comportamento
Para além das regras de comportamento gerais, em vigor na escola, o Conselho de
Turma/Professor Titular Turma definirá outras de acordo com as necessidades da
turma;
b. Adoção dos mesmos procedimentos
Linhas orientadoras do trabalho pedagógico / Prioridades educativas
(Como se vai trabalhar? / Que estratégias utilizar?).
c. Verbalização sistemática, pelo professor, de apreço pelos progressos alcançados.
d. Apresentação antecipada dos objetivos/conteúdos da prova de avaliação escrita;
e. Verificação da assinatura dos testes pelos EE;
f. Verificação da limpeza da sala em todas as aulas, antes de sair – Responsabilidade do
delegado / subdelegado;
g. Uso de um manual por aluno;
h. Insistência na correção linguística;
i. Insistência no desenvolvimento do respeito pelas diferenças e da responsabilização
pelos seus atos;
j. Uso de apenas uma tolerância por período quanto a qualquer regra estabelecida.
6. Plano Anual de Atividades/Projeto de Ocupação de Tempos Escolares
No início de Setembro, o Conselho Pedagógico mediante as orientações do Conselho Geral elabora a
proposta doPlano Anual de Atividades do Agrupamento (PAAA).
O Plano Anual de Atividades do Agrupamento concretiza o modo como a escola decide, em cada ano
letivo, delinear o caminho que lhe permita alcançar com êxito os objetivos e metas definidas no Projeto
Educativo e Projeto Curricularde Agrupamento, Contrato de Autonomia e Plano de Ação Estratégica;
deve por isso constituir um documento coerente e articulado, construído a partir das atividades
propostas pelos Departamentos curriculares e outras instâncias da escola.
Considerando a prioridade do cumprimento do currículo e dos programas de cada disciplina/área, é
estabelecido um plano de ocupação dos tempos escolares dos alunos, durante o seu horário letivo.
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O documento integral encontra-se disponível no site do Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde
(www.aeqc.net)
7. Regime de Avaliação das Aprendizagens
7.1. Princípios orientadores para a avaliação das aprendizagens
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha
sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à
promoção da qualidade das aprendizagens:
Analisar o processo educativo e os resultados, permitindo o reajustamento dos projetos
curriculares e a seleção de metodologias e recursos educativos, em função das necessidades
educativas dos alunos e do sucesso;
Certificar as diversas metas curriculares adquiridas pelo aluno no final de cada ciclo;
Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino.
7.2. Informação sobre a aprendizagem
A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas e obedece às metas
curriculares em vigor para as diversas disciplinas nos 1º, 2º e 3º ciclos.
A aprendizagem relacionada com as componentes do currículo de caráter transversal ou de natureza
instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em
língua portuguesa e da utilização das tecnologias da informação e comunicação, constitui objeto de
avaliação em todas as disciplinas, de acordo com os critérios definidos pelo Conselho Pedagógico.
7.3. Registo, tratamento e análise da informação
Foram adotados no Agrupamento procedimentos de análise dos resultados da informação relativa à
avaliação da aprendizagem dos alunos que proporcionam o desenvolvimento de práticas de autoavaliação
do Agrupamento e visam a melhoria do seu desempenho.
A informação tratada e analisada é disponibilizada à comunidade escolar através de apresentações
multimédia com os resultados estatísticos da avaliação e das medidas aplicadas, em cada período letivo,
que são analisados em reuniões de Conselho Pedagógico, de Departamento curricular e pela Equipa de
Autoavaliação.
Num processo de ensino / aprendizagem há que ter sempre presente o que se ensina e o que se
aprende, o que se avalia e como se avalia.
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Tal implica que a avaliação sumativa não se limite a um juízo sobre conhecimentos, mas inclua uma
avaliação concreta e mensurável sobre:
Metas curriculares
Capacidades
Atitudes
Os processos de avaliação devem:
Ser contínuos e positivos;
Valorizar o percurso e os progressos feitos por cada aluno;
Ser compensatórios, dirigindo-se às insuficiências detetadas;
Promover o sucesso educativo;
Promover a igualdade de oportunidades dos alunos, face a bases de conhecimento
heterogéneas;
Garantir a qualidade;
Ser transparentes, informando periodicamente os alunos e os pais.
Em situação de deteção de dificuldades no processo de aprendizagem, o aluno deve ser objeto de
um PAPI de Recuperação, e/ou PAPI de Acompanhamento. No caso de o aluno revelar capacidades
excecionais de aprendizagem deve ser objeto de um PAPI de Desenvolvimento.
7.4. Objetivos
Apoiar todo o processo educativo permitindo o reajustamento dos processos curriculares de
escola e de turma no que concerne às estratégias, metodologias e atividades a desenvolver, de
acordo com as necessidades dos alunos;
Garantir que cada aluno consiga atingir as metas curriculares no final de cada ciclo e à saída do
ensino básico;
Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino, possibilitando a tomada de decisões para
garantir o seu aperfeiçoamento e desenvolver a confiança no seu funcionamento.
7.5. Intervenientes e competências
São intervenientes no processo de avaliação:
O professor;
O aluno;
O conselho de docentes no 1º ciclo, e conselhos de turma, no 2º e 3º ciclos;
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O docente de Educação Especial e outros profissionais que acompanhem o desenvolvimento
do processo educativo do aluno;
O Diretor e o conselho pedagógico da escola;
O encarregado de educação;
A administração educativa.
A avaliação é da responsabilidade dos professores Titulares de Turma, do Conselho de Turma nos 2º e
3º ciclos, do Diretor, do Conselho Pedagógico, assim como dos serviços ou entidades designadas para o
efeito.
A avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e fornece ao professor, ao aluno, ao
encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre a aquisição de conhecimentos
e o desenvolvimento de capacidades, de modo a permitir rever e melhorar o processo de trabalho.
Compete ao Diretor, sob proposta do professor titular de turma, no 1º ciclo, ou do diretor de turma,
nos restantes ciclos, com base nos dados da avaliação, mobilizar e coordenar os recursos educativos
existentes, com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.
O Diretor deve assegurar as condições de participação dos alunos e dos encarregados de educação,
dos profissionais com competência em matéria de apoios especializados e dos demais intervenientes, nos
termos definidos no seu regulamento interno.
7.6. Participação dos encarregados de educação no processo de avaliação
Participarem nos Conselhos de Turma, através dos representantes eleitos;
Participação nas reuniões com o Professor Titular de Turma;
Tomarem conhecimento dos critérios gerais de avaliação;
Serem informados e informarem sobre assuntos relevantes relacionados com o seu educando;
Responsabilizarem-se pelo acompanhamento direto do processo de ensino-aprendizagem do seu
filho ou educando, tendo em atenção:
A assiduidade e pontualidade do aluno;
A organização dos materiais e a realização dos trabalhos de casa;
As atitudes do aluno relativamente aos professores, colegas e funcionários;
A assinatura dos testes e outros trabalhos realizados na escola bem como as informações
escritas na caderneta;
A execução dos planos educativos individuais, dos planos de recuperação,
acompanhamento ou desenvolvimento.
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7.7. Processo de Avaliação
a. O conselho pedagógico da escola, até ao início do ano letivo, define sob proposta dos
departamentos curriculares, os critérios de avaliação;
b. Nos critérios de avaliação deve ser enunciada a descrição de um perfil de aprendizagens
específicas para cada ano e ou ciclo de escolaridade;
c. Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na escola, sendo operacionalizados
pelo ou pelos professores da turma.
7.7.1. Avaliação interna:
A avaliação interna compreende as seguintes modalidades:
Avaliação diagnóstica – Responde à necessidade de obtenção de elementos de fundamentação
do processo de ensino e de aprendizagem e visa a facilitação e integração escolar e a orientação
escolar e vocacional.
Avaliação formativa - Surge como a principal modalidade de avaliação integra o processo de
ensino e de aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento. Nesta avaliação deve-se
privilegiar:
a. A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que
permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção
e o ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas;
b. O carácter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos
contextos em que ocorrem;
c. A diversidade das formas de recolha de informação, através da utilização de diferentes
técnicas e instrumentos de avaliação.
Avaliação sumativa – Esta modalidade traduz um juízo global sobre as aprendizagens
desenvolvidas pelos alunos.
7.7.2. AvaliaçãoExterna
- A avaliação externa compreende as provas de aferição e as provas finais de ciclo:
Provas de aferição
a. Realizam-se numa única fase e são de realização obrigatória a todos os alunos do ensino
básico no final do ano letivo, nos 2º, 5º e 8ºanos;
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b. A realização destas provas aos alunos abrangidos pelo art.º21 do Decreto-Lei nº3/2008,
de Janeiro, carece de parecer do conselho pedagógico e encarregados de educação;
c. No 2ºano de escolaridade, o processo abrange as disciplinas de Português, Matemática,
Expressões Artísticas e Físico-Motoras;
d. Nos 5º e 8ºanos de escolaridade, o processo de aferição abrange, anualmente, as
disciplinas de Português ou de Matemática e, rotativamente, uma das outras disciplinas,
com a inclusão de instrumentos vocacionados para a avaliação de situações práticas,
assegurando a cobertura integral das áreas disciplinares do currículo;
e. As provas de aferição dão informações sobre o desempenho do aluno e esses resultados
devem serem inscritos na ficha individual do aluno;
f. A ficha deve ser objeto de análise, em complemento da informação decorrente da
avaliação interna, servindo de base à reformulação das metodologias e estratégias com
vista ao desenvolvimento do potencial de aprendizagem do aluno.
Provas finais de ciclo
a. As provas finais de ciclo realizam-se no 9ºano de escolaridade nas disciplinas de
Português, Matemática e PLNM, em duas fases e destinam-se a todos os alunos do ensino
básico.
b. As provas finais de ciclo são complemento do processo de avaliação sumativa.
7.7.3. Transição e aprovação
A avaliação sumativa permite uma tomada de decisão sobre:
a. Transição/Não transição no final de cada ano não terminal de ciclo;
b. Aprovação/Não aprovação no final de cada ciclo;
c. Renovação de matrícula;
d. Certificação de aprendizagens.
7.7.3.1. Condições de transição e de aprovação
a. A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste-se de caráter
pedagógico, sendo a retenção considerada excecional e só nos casos em que esteja
comprometido, fundamentadamente, o desenvolvimento das aprendizagens definidas
para o ano de escolaridade subsequente.
b. A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do
aluno, devidamente fundamentada, em que foram traçadas e aplicadas medidas face às
dificuldades detetadas. Deve ser tido em conta o perfil de aprendizagens definido nos
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critérios de avaliação das várias disciplinas, de acordo com a evolução da avaliação
formativa demonstrada ao longo do ano letivo.
c. Os alunos a quem tenham sido aplicado o disposto da alínea a) e b) do nº4 do art.º21 da
Lei nº51/2012 de 5 de Setembro, ficam retidos.
d. A decisão de transição e aprovação, considera que o aluno demonstra ter desenvolvido
as aprendizagens essenciais para prosseguir com sucesso os seus estudos.
e. Condições em que o aluno obtém a menção Não Aprovado no final de cada um dos
ciclos:
1ºciclo
a) Insuficiente nas disciplinas de Português/PLNM/PL2 e Matemática
b) Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e
cumulativamente, em duas das restantes disciplinas
2º e 3º ciclos
a) Nível inferior a 3 nas disciplinas de Português/PLNM/PL2 e
Matemática
b) Nível inferior a 3 em três ou mais disciplinas
c) A não realização das provas finais de ciclo no final do 3º ciclo do
ensino básico
f. No 1ºano de ano de escolaridade não há lugar à retenção, exceto se tiver sido
ultrapassado o limite de faltas.
g. Um aluno retido no 1º,2º ou 3ºanos de escolaridade pode integrar a turma a que
pertencia por decisão do diretor e sob proposta do professor titular de turma.
7.7.3.2. Casos especiais de progressão
Um aluno que revele capacidade de aprendizagem excecional e um adequado grau de
maturidade poderá progredir mais rapidamente:
a. Concluir o 1ºciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de Dezembro do ano
respetivo, podendo completar o 1ºciclo em três anos;
b. Transitar de ano de escolaridade antes do final do ano letivo, uma única vez, ao longo
dos 2º e 3ºciclos.
Um aluno retido num dos anos não terminais de ciclo e que demonstre ter desenvolvido as
aprendizagens definidas para o final do restivo ciclo, poderá concluí-lo nos anos previstos
para a sua duração, através de uma progressão mais rápida, nos anos letivos subsequentes à
retenção.
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7.7.4. Avaliação Intercalar
Na avaliação intercalar, para que os Educadores/Professores Titulares e Diretores de Turma possam
prestar informações aos encarregados de educação sobre a consecução das aprendizagens dos seus
educandos, torna-se necessário que possam dispor de elementos informativos objetivos, claros e
completos relativamente aos alunos da turma que coordenam. Para isso, é obrigatório o preenchimento
de uma ficha de avaliação intercalar, pelo menos uma vez em cada período letivo (1º e 2º períodos).
Posteriormente, a informação será disponibilizada ao Encarregado de Educação.
7.7.5. Avaliação dos alunos de PLNM no Ensino Básico
Relativamente à avaliação dos alunos de Português Língua Não Materna (PLNM), no ensino básico, há
que ter em consideração o seguinte:
Os alunos recém-chegados a Portugal, no final do 1º período podem ser avaliados
qualitativamente a todas as disciplinas.
Os alunos têm avaliação sumativa interna a Português da responsabilidade do professor da
disciplina, com base na estratégia individualizada definida.
Os alunos de PLNM que obtenham aprovação na disciplina no final do ano letivotransitam
obrigatoriamente para o nível seguinte de proficiência linguística.
Sempre que o PLNM funcione como apoio, deverão ser aplicadas estratégias adequadas ao
nível de proficiência linguística do aluno, flexibilizando-se a gestão do programa da disciplina
de Língua Portuguesa/Português, de forma a definir uma estratégia individualizada de
desenvolvimento de competências nesta área. No desenvolvimento deste trabalho, quando o
professor de Língua Portuguesa/Português da turmanão é o de PLNM, deverá existir uma
estreita articulação entre ambos.
Os alunos de PLNM que se encontrem nos níveis de iniciação (A1, A2) ou intermédio (B1)
realizam no 9.º ano, a prova final de PLNM, quer estejam ou não integrados em grupos de
nível de proficiência linguística. Sempre que os alunos transitem para o nível avançado (B2),
inclusivamente durante o ano letivo, e se encontrem em ano de realização de provas finais
de 9.º ano, fazem a prova final de LínguaPortuguesa/Português, dado que acompanham o
currículo destas disciplinas.
No 1.º Ciclo do Ensino Básico, não tendo havido alteração da organização curricular, o PLNM
continua a funcionar no âmbito do reforço curricular.
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7.7.6. Normas gerais
a. No 1º ciclo a avaliação dos alunos será contínua e qualitativa.
b. No 2º e 3º ciclo a avaliação dos alunos é contínua, qualitativa e quantitativa;
c. No 1º ciclo, cada aluno só deverá realizar um teste sumativo por dia e em dias interpolados;
d. No 2º ciclo, cada aluno só deverá realizar um teste sumativo por dia, num máximo de 3 por
semana. Excecionalmente, poderá realizar 2 testes por dia e 4 testes por semana, quando
corresponderem às disciplinas de EF/ET/EV e/ou EMRC, devendo contudo evitar-se esta situação;
e. No 3º ciclo, cada aluno só deverá realizar um teste sumativo por dia, num máximo de 4 por
semana. Excecionalmente poderá realizar 2 testes por dia se um for de compreensão oral e 5
testes por semana quando corresponderem às disciplinas de EF/TIC/EV e /ou EMRC, devendo
contudo evitar-se esta situação;
f. Os trabalhos de grupo que exijam tarefas a realizar fora da sala de aula, no 2º e 3º ciclo, serão
no máximo de 3 por período, de carácter interdisciplinar e apenas se poderão realizar no 1º e 2º
período;
g. Os trabalhos deverão ser agendados em Conselho de Turma, de modo a que haja articulação nos
temas a desenvolver. A realização dos trabalhos terá que ser efetuada fora da época dos testes.
Também as datas de testes deverá ser agendada em Conselho de Turma;
h. Para que alunos e professores realizem as atividades de final de período, previstas no plano
anual, não poderão realizar-se testes (avaliações) nos últimos3 dias de aulas de cada período
letivo.
7.7.7. Critérios de Avaliação/Perfis de Aprendizagem
Dando cumprimento ao estipulado na legislação em vigor, o Conselho Pedagógico do Agrupamento
aprovou os Critérios de Avaliação/Perfis de Aprendizagem, para o Pré-escolar, 1º,2º,3º ciclo, Cursos
Vocacionais e EFA-NS.
Os Critérios de Avaliação/Perfis de Aprendizagem encontram-se disponíveis em documento próprio
na página da escola (www.aeqc.net).
8. Avaliação do Projeto
A avaliação do Projeto Curricular deve ser um processo contínuo de modo a permitir a necessária
flexibilização, acompanhando os ajustamentos e adaptações que forem sendo introduzidas.
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Esta avaliação terá como objetivos: envolver toda a comunidade educativa na concretização do
Projeto Curricular do Agrupamento, acompanhar o desenvolvimento das atividades e elaborar propostas
para efetuar os reajustamentos necessários.
O PCA é aprovado em reunião no Conselho Geral convocada para o efeito, após parecer do Conselho
Pedagógico.
A sua avaliação faz-se no final de cada período, no âmbito do Conselho Pedagógico e pela Equipa de
Autoavaliação, tendo como indicadores os relatórios de cada interveniente no PCA, identifica os
principais pontos fracos e fortes detetados através do registo das ações realizadas no âmbito de cada
tópico de melhoria e dos resultados alcançados, elaborando um plano de ação de melhorias a aplicar no
ano letivo subsequente.
Com este Projeto Curricular de Agrupamento, pretendemos atingir os objetivos/metas a que nos
propusemos no PEA,CA e PAE.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Dados de inquéritos e questionários para avaliação qualitativa, dirigidos aos diversos
intervenientes sempre que se justifique;
Relatórios de cada uma das atividades, elaborados pelos respetivos dinamizadores;
Êxitos obtidos e obstáculos encontrados.
INTERVENIENTES
Direção Executiva;
Equipa de Autoavaliação do Agrupamento;
Coordenadores de Departamento;
Inquiridos (professores, alunos, funcionários e restante comunidade educativa);
Dinamizadores das Atividades.
METODOLOGIA
Elaboração de planos de melhoria (Departamentos, BE, Representante dos Alunos, Representantes
das Associações de Pais, Representante dos Assistentes Técnicos e Operacionais, Direção
Executiva);
Aplicação de inquéritos para recolha de críticas e sugestões para o futuro, de acordo com a
necessidade detetada pela Equipa de Autoavaliação;
Elaboração de relatórios no final de cada atividade;
Apresentação do relatório do Plano de Execução de Melhorias a apresentar a toda a Comunidade
Educativa pela Equipa de Autoavaliação;
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Reformulação anual do PCA pelo CP.
DIVULGAÇÃO DO PCA
A divulgação das atividades realizadas pelo Agrupamento, promovendo a sua imagem, é feita através de
exposições dentro e fora das escolas, de notícias na comunicação social da zona, na página do
Agrupamento.
1. O PCA do Agrupamento será colocado na página eletrónica da escola em www.aeqc.net.
2. OPCA será divulgado, através dos Diretores de Turma/ e Professores Titulares, no início do ano
letivo, aos Pais/ Encarregados de Educação e aos alunos;
3. Será disponibilizada uma cópia em PDF do PCA para os:
a. Coordenadores de Estabelecimento;
b. Coordenadores de Departamentos Curriculares;
c. Outras estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e de orientação educativa.
4. Será disponibilizada uma cópia em papel do PCA para a:
a. B.E., para possível requisição;
b. Direção Executiva.
9. Conclusão
O Projeto Curricular do Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde pretende funcionar como um
referencial orientador para a gestão curricular, tendo como base as metas e objetivos definidos no
PEA,CA e PAE para o período 2016/2017.
Este visa o sucesso educativo dos nossos alunos e a sua formação pessoal e social de modo a que se
tornem cidadãos conscientes, autónomos e participativos, quer na escola quer na comunidade.
No mesmo encontram-se referenciados os problemas, as estratégias, os objetivos e qual a
importância dos elementos da comunidade educativa em todo o processo pedagógico – educativo.
Concluindo, só com a participação efetiva de todos os agentes educativos numa reflexão conjunta
sobre esta proposta, conseguiremos tornar possível a sua exequibilidade.