camillo sitte e a praça da estação

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Alunos: Eulices , Fabricio Sacramento, Marina, Steves e Thaís Professores: Fábio Lima e Ana Elisa Camillo Camillo Sitte Sitte Urbanismo Urbanismo Culturalista Culturalista Um olhar na praça Um olhar na praça “Da Estação” “Da Estação” Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Arquitetura Teoria da Arquitetura e Urbanismo II Urbanismo culturalista Juiz de Fora, 04/05/2011

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apresentação para a disciplina de Teoria da Arquitetura e Urbanismo II

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Page 1: Camillo sitte e a praça da estação

Alunos:

Eulices , Fabricio Sacramento, Marina, Steves e ThaísProfessores:

Fábio Lima e Ana Elisa

CamilloCamillo SitteSitteUrbanismo Urbanismo CulturalistaCulturalista

Um olhar na praçaUm olhar na praça

“Da Estação”“Da Estação”

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Urbanismo culturalista

Juiz de Fora, 04/05/2011

Page 2: Camillo sitte e a praça da estação

•Após a revolução industrial as pessoas saíram do campo, onde apesar de ar

HistóricoHistórico

saíram do campo, onde apesar de ar puro e qualidade de vida, foram para as cidades em busca de salário, melhores oportunidades e diversão.

•No entanto, encontraram uma cidade poluída e inchada.

•Diante disso, surgiram pensadores e

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Urbanismo culturalista

•Diante disso, surgiram pensadores e estudiosos no âmbito do urbanismo.

Page 3: Camillo sitte e a praça da estação

Urbanismo Urbanismo CulturalistaCulturalista

O culturalismo observou a Revolução industrial com pessimismo, acreditando que

a industrialização desintegrou a unidade orgânica da cidade.

Por isso, seu idealismo não aceitou o cenário desequilibrado e procurou oretorno ao passado, considerando uma situação positiva para a realização da

vida social na cidade.

A nostalgia usada como estratégia de reconquista das qualidades urbanasdo passado. Resgatando as formas dos antigos espaços (em especial as

configurações medievais)

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Urbanismo culturalista

configurações medievais)

Page 4: Camillo sitte e a praça da estação

Urbanismo Urbanismo CulturalistaCulturalista

•A cidade era circunscrita dentro de limites precisos contrastando com a

DIRETRIZES:

•A cidade era circunscrita dentro de limites precisos contrastando com a natureza ao redor ;

•Dimensões modestas, baseadas na Idade Média ;

•Ausência de geometria - irregularidade e assimetria do traçado urbano;

•Arte e higiene de igual importância;

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•Nada de protótipos - cada lote, cada construção tem suas dimensões particulares.

Page 5: Camillo sitte e a praça da estação

Camillo Camillo SSitte(1843itte(1843--1903) 1903) � Nasceu em Viena;

� Foi um arquiteto e historiador da arte Austríaco, Diretor da da arte Austríaco, Diretor da Escola Imperial e Real de Artes Industriais de Viena;

�Seus conhecimentos inspiraram-lhe uma teoria e um modelo da cidade ideal que ele desenvolveu na obra Der

Städtebau nacj seinen

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Städtebau nacj seinen

kunstlerischen Gründsätzen (A construção das cidades segundo seus princípios artísticos), de 1889.

Page 6: Camillo sitte e a praça da estação

•“toda arte verdadeira devia ter em sua base no impulsonacional do povo”;•Criticou o projeto nascente do planejamento urbano

Camillo Camillo SSitte(1843itte(1843--1903) 1903)

•Criticou o projeto nascente do planejamento urbanomoderno Haussmanniano, e propôs a releitura das cidadesmedievais e italianas e de suas praças como forma de retomaro planejamento artístico das cidades;•Preocupava com a estética da cidades defendendo ourbanismo como arte, e com a preservação de monumentoshistóricos;•Foi considerado um retrógrafo pelas gerações que se

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•Foi considerado um retrógrafo pelas gerações que seseguiram;•A escassez de motivos e a monotonia dos complexos urbanosmodernos;

Page 7: Camillo sitte e a praça da estação

•Antigamente, as praças eram uma necessidade de primeira ordem

•Não se pode chamar de cidade um lugar onde não existem praças e edifícios públicos

•Entre os antigos, em cada ângulo da praça deve desembocar, na medida do possível, apenas uma única rua: ruas perpendiculares com a linha de visão

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•As praças costumavam ser utilizadas para espetáculos da vida pública, hoje, elas servem no máximo como locais de estacionamento

Page 8: Camillo sitte e a praça da estação

•A praça como um espaço fechado

•O centro livre: antigamente, o centro da praça não concernia às estátuas,mas sim aos gladiadores

•As igrejas e monumentos não devem ficar no centro da praça, e sim“encaixadas” entre os edifícios: causarão um melhor efeito quando visto apartir de uma distância adequada

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Bergamo, Itália - exemplo de praça fechada

Page 9: Camillo sitte e a praça da estação

•As estátuas, chafarizes, se erguem nos lugares intocados pelo “tráfego”: não à simetria

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Page 10: Camillo sitte e a praça da estação

Praça João Penido ( Praça da Estação)

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Page 11: Camillo sitte e a praça da estação

• Surgiu a partir da necessidade de um local central na cidade paraconstrução da Estação Ferroviária Central do Brasil.• Em 1875, com a chegada da estrada de ferro o largo começou a serocupado, funcionando provisoriamente, sendo inaugurado apenas em1877.

Histórico da Praça

1877.• Numa primeira fase de ocupação o largo serviu como local parahabitações de proletariado, cortiços, pequenas indústrias e oficinas.

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Praça da Estação anos 30

Page 12: Camillo sitte e a praça da estação

• No início dos anos 20 começa a ser ocupada por construções ecléticas,confirmando a tendência iniciada pela construção do Hotel Renascençaem 1893.• Em 1945, o espaço virou ponto de referência e acabou por sediarcomícios políticos depois da democratização.

Histórico da Praça

comícios políticos depois da democratização.• Entra em decadência em 1960 com o fim dos investimentos nostransportes ferroviários.• Confirma sua tradição política em 1984, sediando comícios das “Diretasjá”.

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Page 13: Camillo sitte e a praça da estação

“Cada cidade por menor que fosse poderia orgulhar-sede uma praça bela e original, se todos edifíciosimportantes estivessem ali reunidos como em umaexposição em que um valorizasse o outro.”exposição em que um valorizasse o outro.”

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Page 14: Camillo sitte e a praça da estação

“Na idade média e na Renascença, as praças costumavam serutilizadas para objetivos práticos e formavam um todo com osedifícios que a rodeavam.”

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Page 15: Camillo sitte e a praça da estação

A Rua Halfeld (Coração da Cidade) desemboca na praça,ficando a praça emoldurada a medida que se desce emdireção à estação.

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Page 16: Camillo sitte e a praça da estação

• “Os modelos dos antigos devem reviver hoje, e não comocópias conscienciosas; é examinando o que há de essencialem suas criações e fazendo sua adaptação as circunstânciasmodernas que devemos atirar, num solo aparentementeestéril, um grão capaz de germinar o novo.”estéril, um grão capaz de germinar o novo.”

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Page 17: Camillo sitte e a praça da estação

• Projeto Revitalização da Praça da Estação - 2011/12

• Reurbanização em 2003

• Projeto Revitalização da Praça da Estação - 2011/12

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Page 18: Camillo sitte e a praça da estação

• Retomada do valor público exercido pela praça no passado

• Implantação de atividades de lazer e cultura• Implantação de atividades de lazer e cultura

• Modernizar e revitalizar o modelo antigo

• Concentração de cenas da vida pública: lojas, mercados,prédios públicos e manifestações populares.

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Page 19: Camillo sitte e a praça da estação

•BENÉVOLO, L. História da Arquitetura Moderna. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.

•CHOAY, F. O Urbanismo: utopias e realidades, uma antologia; [tradução Dafne NascimentoRodrigues].3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

•Sitte, C. A Construção das Cidades Segundo seus Princípios Artísticos. Ática

•SILVEIRA, C. Apostila de EVAU II. UFJF, Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Juiz de Fora,20092009

•JUIZ DE FORA EM DOIS TEMPOS, Tribuna de Minas, 1996

•http://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/patrimonio/index.php, acessado em 03/05/11

•http://www.arqbusca.hpg.ig.com.br/urbanismoAH.html, acessado em 03/05/11

•http://thaa2.wordpress.com/2009/07/24/camillo-sitte-e-a-construcao-urbana-critica-a-ringstrasse-e-arte-na-cidade/; acessado em 02/05/11

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Urbanismo culturalista

ringstrasse-e-arte-na-cidade/; acessado em 02/05/11

•http://thaudois.blogspot.com/2007/10/camillo-sitte.html; acessado em 02/0511

•http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/e_nobre/tipos_arq_urb.pdf; acessado em

02/05/11