cÂmara municipal de cajuru · (som) altíssimo de 85 decibéis causava danos sérios às células...

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Ata da Reunião cujo tema em pauta foi a elaboração de lei municipal sobre Sonorização Urbana do Município de Cajuru, realizada em 14 de maio de 2009, às 9h 30min, na sede da Câmara Municipal de Cajuru, Estado de São Paulo, sita à rua Dr. Matta n.º 247 – Centro. Sob a Presidência do vereador José Barbosa, que declarou aberta a presente reunião e em seguida convidou para compor a Mesa os vereadores João José da Silva Silveira Coelho, José Carlos Coelho, José Furtuoso Braz, Pedro Cássio de Jesus Santos, Sônia da Graça Corrêa de Carvalho e Sudário Cândido Fernandes e do Assessor Jurídico desta Casa Osmar Eugênio de Souza Júnior. Após, o senhor Presidente agradeceu a presença de todos e registrou as presenças dos seguintes cidadãos: André Iossi Pessini (Posto Max Petro), Adilson Lunardello de Souza (Guarda Municipal), Adilson Lunardello de Sousa (Guarda Municipal), Esmério Cássio Flauzino (Rádio Cajuru FM APAE), Juliana Guimarães Baldini (Som Volante), Cláudio Teixeira (Mamu Espetinhos), Carlos César Alves (Polícia Civil), Hamilton Reis Patto Júnior (Choperia Terraço), Josiane Cipriano da Silva (Choperia Terraço), Kátia Antônia da Silva (Choperia Terraço), José Carlos dos Santos (Lobos Bar), Elisa Mesquita Sanches (Associação Comercial e Empresarial de Cajuru), Tânia Peres Vilela (Som Volante e Romana Hall), Ademar Pedroza de Gouveia Neto (Som Volante e O Barbaro) Aldo Marcondes Patto (Conselho Tutelar), Renato Danton Mattos (Rádio Eldorado AM), José Alexandre da Silva (Polícia Militar), José Leandro Malaspina (Informativo Boca da Mata), Roberto Carvalho (Som Volante), Regis Roberto Carvalho (Som Volante), e também os munícipes interessados no assunto: Joaquim Freitas Noronha, Thereza Felix de Oliveira Tincani, José Swami Fernandes de Oliveira, Dejalma Fregnani, Erasmo Antônio da Silva, Maria Carmela Arena Garcia, Ciro Rodrigues Zilio, Lair Trufeli, Miria Lúcia da Silva e Cássio Ademir Vieira. Em continuidade, a Presidência agradeceu a presença de todos; esclareceu a todos os presentes que mencionada reunião pública tinha como tema preliminar sugestões de todos quanto a Poluição Sonora de nossa cidade, o qual acreditava ser de interesse de todos os munícipes; sugeriu que nesta primeira reunião os participantes apenas procurassem demonstrar suas idéias, evitando no presente momento qualquer discussão ou mesmo cobrança de quem quer que seja, tudo no intuito de preservar as opiniões e divergências de idéias dos que aqui se fazem presentes; esclareceu que como os presentes já receberam previamente cópias das sugestões desta Casa de Leis seria desnecessário realizar a leitura das mesmas, e dessa forma, a palavra seria facultada a qualquer cidadão que dela queira fazer uso, apresentando correções, aprimoramentos ou outras sugestões pertinentes ao tema; disse que contava com a compreensão de todos durante a discussão do tema, pedindo que o uso da palavra não fosse superior a 10 (dez) minutos, ressaltando que, todas as opiniões que forem lançadas serão gravadas CÂMARA MUNICIPAL DE CAJURU ESTADO DE SÃO PAULO Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

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Ata da Reunião cujo tema em pauta foi a elaboração de lei municipal sobre Sonorização Urbana do Município de Cajuru, realizada em 14 de maio de 2009, às 9h 30min, na sede da Câmara Municipal de Cajuru, Estado de São Paulo, sita à rua Dr. Matta n.º 247 – Centro. Sob a Presidência do vereador José Barbosa, que declarou aberta a presente reunião e em seguida convidou para compor a Mesa os vereadores João José da Silva Silveira Coelho, José Carlos Coelho, José Furtuoso Braz, Pedro Cássio de Jesus Santos, Sônia da Graça Corrêa de Carvalho e Sudário Cândido Fernandes e do Assessor Jurídico desta Casa Osmar Eugênio de Souza Júnior. Após, o senhor Presidente agradeceu a presença de todos e registrou as presenças dos seguintes cidadãos: André Iossi Pessini (Posto Max Petro), Adilson Lunardello de Souza (Guarda Municipal), Adilson Lunardello de Sousa (Guarda Municipal), Esmério Cássio Flauzino (Rádio Cajuru FM APAE), Juliana Guimarães Baldini (Som Volante), Cláudio Teixeira (Mamu Espetinhos), Carlos César Alves (Polícia Civil), Hamilton Reis Patto Júnior (Choperia Terraço), Josiane Cipriano da Silva (Choperia Terraço), Kátia Antônia da Silva (Choperia Terraço), José Carlos dos Santos (Lobos Bar), Elisa Mesquita Sanches (Associação Comercial e Empresarial de Cajuru), Tânia Peres Vilela (Som Volante e Romana Hall), Ademar Pedroza de Gouveia Neto (Som Volante e O Barbaro) Aldo Marcondes Patto (Conselho Tutelar), Renato Danton Mattos (Rádio Eldorado AM), José Alexandre da Silva (Polícia Militar), José Leandro Malaspina (Informativo Boca da Mata), Roberto Carvalho (Som Volante), Regis Roberto Carvalho (Som Volante), e também os munícipes interessados no assunto: Joaquim Freitas Noronha, Thereza Felix de Oliveira Tincani, José Swami Fernandes de Oliveira, Dejalma Fregnani, Erasmo Antônio da Silva, Maria Carmela Arena Garcia, Ciro Rodrigues Zilio, Lair Trufeli, Miria Lúcia da Silva e Cássio Ademir Vieira. Em continuidade, a Presidência agradeceu a presença de todos; esclareceu a todos os presentes que mencionada reunião pública tinha como tema preliminar sugestões de todos quanto a Poluição Sonora de nossa cidade, o qual acreditava ser de interesse de todos os munícipes; sugeriu que nesta primeira reunião os participantes apenas procurassem demonstrar suas idéias, evitando no presente momento qualquer discussão ou mesmo cobrança de quem quer que seja, tudo no intuito de preservar as opiniões e divergências de idéias dos que aqui se fazem presentes; esclareceu que como os presentes já receberam previamente cópias das sugestões desta Casa de Leis seria desnecessário realizar a leitura das mesmas, e dessa forma, a palavra seria facultada a qualquer cidadão que dela queira fazer uso, apresentando correções, aprimoramentos ou outras sugestões pertinentes ao tema; disse que contava com a compreensão de todos durante a discussão do tema, pedindo que o uso da palavra não fosse superior a 10 (dez) minutos, ressaltando que, todas as opiniões que forem lançadas serão gravadas

CÂMARA MUNICIPAL DE CAJURU ESTADO DE SÃO PAULO

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (Eugênio) de Souza Júnior explicou que com relação a legislação que regulamentava a sonorização em Cajuru, tinham a primeira lei que regulamenta que era Código de Posturas que era muito antigo, e datava de década de 60 ou 70, e só teve uma alteração no mandato de 2001, da ex-Prefeita Margarida, em que aumentou o período de funcionamento das casas noturnas; citou que posterior a isso não teve nenhuma legislação; explicou que o que teve foi um projeto de lei de iniciativa desta Casa, mas que depois de análise do departamento jurídico da Prefeitura da época entendeu que tratava-se de matéria inconstitucional, frente a inúmeras considerações, como vício de iniciativa, as atribuições que estavam sendo criadas e a ausência de regulamentações que estavam fazendo hoje; disse que não teria como fazer nenhuma aferição naquele momento por conta daquela lei; esclareceu que se este projeto tivesse virado lei, hoje estariam reformando totalmente o mesmo, embora as previsões que existiam nele fossem boas, mas deixou de regulamentar algumas coisas; ressaltou que as legislações citadas pelos senhor Cássio, eram do conhecimento desta Casa, porém, da mesma forma que a Constituição Federal dava dentro dos direitos e garantias fundamentais o respeito ao cidadão, ela dava ao município a autonomia de legislar em situações que lhe são competentes, o que era o caso agora; comentou que essa reunião era o pontapé inicial para começarem uma discussão saudável para que possam elaborar um projeto democrático e que não favoreça ou desagrade quem quer que seja; explicou que não estavam querendo criar uma situação que viesse a cercear o trabalho de ninguém, tanto que hoje estavam recebendo sugestões, que não tinham um caráter impositivo, era situações meramente exemplificativas que seriam interpretadas e estudadas visando a aplicação; disse que tinham que achar uma posição justa e igualitária para todos e necessariamente achava que tinha que ser feito um trabalho campal usando o aparelho que se encontra de posse da Polícia Militar, para fazerem aferição do som, nos ambiente fechados e abertos e nos carros de som alto e nos de propaganda volante, para que amanhã ou depois ninguém alegue que não teve um exemplo prático; disse que queriam a participação de todos e que a Câmara era soberana para analisar o projeto dentro da esfera legislativa, porém a soberania maior era do povo, e por isso queriam ouvir as reclamações e sugestões de todos; citou que as sugestões que todos receberam podiam ser modificadas, assim como já recebeu sugestão muito salutar sobre a questão da multa de um munícipe, fixando a mesma com base no salário mínimo. Com a palavra o senhor Leandro Malaspina saudou os presentes; comentou que morava atrás da boate Romana e que ontem sua esposa estava colocando massas nos vidros das janelas de sua casa, e podiam não acreditar, mas as massas dos vidros devido ao problema do som alto caíram, e até um vidro já caiu, e podiam passar por lá para constatar; disse que nunca criticou a questão do som em seu jornal, e achava que todos tinham o direito de trabalhar, só que todos tinham que ver que ninguém estava acima da Lei, e o juiz não estava acima dele, só que quando os carros de som passavam em frente ao Fórum, a

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (Fórum, a) Câmara ou a Prefeitura abaixava o volume, então era sinal que o som estava muito alto; ressaltou que todos tinham direito de trabalhar, mas tinham que reparar a situação dos outros também, pois no seu caso tinha que ficar colocando massa nos vidros para não caírem; disse que todos tinham direitos, mas tinham que respeitar também os direitos dos outros; comentou que achava absurdo o volume dos sons dos carros e das boates, e o pior era a boate vender bebida pra menor, o cara que saiu bêbado da boate fazer xixi na porta de sua casa, e ninguém tomava providência, isso era pior que o som; disse que diziam que Cajuru não tem lei, mas era errado, pois tinha lei, o que não tinha era fiscalização, havia omissão política; comentou que a boate perto da sua casa estava funcionando também nos domingos e achava que para economizar energia com o ar, abriam a porta de emergência para entrar ar e quem sofria eram os moradores, e isso era covardia, mas não tinha ninguém para fiscalizar; salientou que nunca chamou a Polícia, e que todos tinham o direito de trabalhar, mas faltava o respeito do dono da boate e do dono do carro de som pelas outras pessoas; citou que se ligasse um som alto até 6 horas da manhã na porta da casa de uma pessoa, como a senhora Tânia aqui presente que tinha um bebê, tinha certeza que esta ligaria para a Polícia tomar providências; comentou que o senhor Nestor tinha sido covarde pois sempre ligou para a Polícia e hoje não estava presente, e foi este que pagou o aparelho de medir os decibéis; disse que as pessoas também tinham o direito de dormir até pelo menos 9h da manhã no domingo e as propagandas volantes começam cedo e com som alto; esclareceu que não era um ou outro que reclamava da questão do som e sim a cidade inteira; comentou que o ex-Presidente da Câmara conhecido como Pastel tentou fechar seu jornal com 44 processos e não conseguiu, e fez a regularização do funcionamento do jornal e ninguém o impediu de trabalhar, assim como queriam fazer com o som, a intenção era regularizar e não impedir de trabalharem; falou para a senhora Tânia que o fato de abrirem a porta de emergência da boate Romana era uma grande covardia, mas nunca ligou para Polícia. Respondeu a senhora Tânia que quem abria a porta era seu pai que sofria de depressão, e sua mãe ia fechava a porta e ele abria novamente. Continuando o senhor Malaspina disse que nunca criticou e era a primeira vez que fazia isso, mas não queria impedir ninguém de trabalhar, e quanto mais carro tivesse trabalhando com o som e mais boates abrissem era sinal de progresso para Cajuru, mas tinham que respeitar os outros; comentou que tinham que aproveitar que estavam diante dos legítimos representante do povo para regularizar essa situação e sempre respeitando os outros; disse que tinham que respeitar a todos, pois ninguém estava acima da lei, não tinham que respeitar só o juiz e o prefeito; aproveitou para dizer que tinha coisa pior que o som que precisava de regulamentação como a questão da venda de bebida alcoólica para menor que não era fiscalizada, por isso estavam fazendo o movimento pelo toque de recolher, pois o menor tinha direitos e não tinha deveres; finalizando pediu a regularização do som e o respeito pelas pessoas. O senhor Presidente pediu para que respeitassem o momento de cada um falar,

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (falar,) embora soubesse que acabava sendo um momento de desabafo, mas todos sabiam do incômodo que o som estava causando, mas pedia também as sugestões de todos e não só as reclamações para terem idéias para colocar na lei; ressaltou que não queria impedir ninguém de trabalhar. Com a palavra a senhora Tânia disse que queria falar sobre a boate Romana, pois seu pai não tinha condições de vir aqui e também não recebeu o convite, e seu irmão não estava na cidade hoje; opinou que os vizinhos da boate podiam ter ido até a boate pedir para seu pai fechar a porta de emergência e nem precisariam estar aqui reclamando hoje, pois tinha certeza que seu pai atenderia o pedido; esclareceu que sua mãe pedia para seu pai fechara a porta, mas ele não obedecia a sua mãe e como hoje não tinha ninguém aqui representando a Romana, o que podia dizer era que já poderiam ter falado com seu pai ou irmão; comentou que seu pai antes tinha a casa e o trio elétrico que eram a vida dele e vendeu tudo para fazer a Romana, que era o único meio de ganho dele, e era muito difícil, pois era a única renda dele. Com a palavra o senhor Roberto Carvalho (Som Volante) disse que nestes 15 anos que trabalhava com carro de som, já participou de umas 5 reuniões, e o que foi resolvido nestas reuniões, os acordos que foram feitos nunca foram cumpridos; comentou que na gestão do Prefeito João Ruggeri já fizeram essa reunião e num acordo de cavalheiros definiram horário do som e dias de trabalho, e as pessoas que trabalham como som ficariam como fiscais do que fosse errado e também a Guarda Municipal, que na época tinha como principal responsável o Juninho, e tinha ficado estabelecido que nos domingos era proibido propaganda, porém, no primeiro domingo depois desta reunião entrou um circo na cidade fazendo propaganda 8h da manhã, aí ligou pro responsável da Guarda Municipal, e foi lhe respondido que o circo tinha alvará e havia pago, então o dinheiro falou mais alto e os de fora tinham mais direito que os daqui, pois também pagava alvará e não poderia trabalhar no domingo e o circo podia, pois pagou algo há mais para eles, pois isso ouviu da própria Guarda Municipal; indagou se havia uma previsão para estabelecer o horário de permissão da propaganda volante, e se possível gostaria que este horário fosse estendido até as 20h, pois o horário chave era das 18h as 20h; disse que enquanto não tivesse o aparelho de decibéis para medir o volume do som, não tinham como falar que o som estava alto ou se era o ouvido das pessoas que estava sensível; comentou que tinha exemplo de políticos que reclamam do volume do seu som as vezes, mas quando era época da propaganda política pedia pra colocar o som bem alto; citou que era difícil saber o que as pessoas queria, pois a senhora Tereza Félix que reclamou aqui do som, já havia lhe parado na rua reclamando que não passava em frente sua casa com o som anunciando velório; opinou que era favorável a regulamentação; disse que não tinha como saber qual era o limite do seu som pois não tinha o aparelho para medir, e que mesmo que as pessoas estavam sendo incomodadas com o som, não sabia se o volume do carro de som estava no limite permitido; esclareceu que trabalhava com dois volumes de som na cidade, sendo que no centro era mais baixo e em alguns bairros mais alto que a

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (que a) área era mais aberta aumentava o volume; sugeriu para analisarem a questão do horário da propaganda para que pudesse ser até às 20h; pediu também que fosse regulamentada a questão dos carros de som que vinham de fora e também respeitasse as pessoas que trabalhavam com som e que eram regularizados, pois os que não eram regularizados não estavam aqui para ouvir as reclamações e não iam respeitar a lei que fosse criada; explicou ao senhor Malaspina que perto do Fórum baixava o volume do som porque a lei assim determinava que perto dos órgãos públicos tinha que baixar. O senhor Presidente agradeceu as sugestões do senhor Roberto e disse que mesmo em outro dia essa Casa estava aberta às sugestões de todos. Com a palavra a jovem Elisa Corrêa saudou a todos; disse que estava aqui como representante da juventude e pedia que houvesse maior preocupação com a juventude em termos de lazer, diversão e cultura, porque se em Cajuru houvesse esses eventos, não precisaria de acontecer isso de ter carro com som alto na rua, carro cantando pneu, mas para isso era necessário fazer alguma coisa, e acreditava que teria quer ser algo vindo da Prefeitura; comentou que em Cajuru não tinha lazer e diversão decentes para a juventude. Com a palavra o senhor Esmério desejou bom dia a todos; disse que estava representando a Rádio FM da APAE, e que já trabalhou com som volante; comentou que teve problemas quando trabalhou com som volante porque pessoas que eram suas amigas e gostavam dele no rádio às vezes até brigavam na rua, por causa do som, mas era complicado porque não tinha o aparelho para medir; disse que sobreviveu durante um ano e meio do som volante, pois sua rádio que era pirata foi fechada por meio de denúncias e perseguições; opinou que esta reunião era importante para buscar adequação, então achava que cada uma teria que ceder um pouquinho para ter uma boa negociação e no final todos possam sair felizes, tantos as pessoas que trabalham com a publicidade volante, como a comunidade se sentir satisfeita de viver numa cidade inteligente e saudável; desejou que os vereadores fosse felizes para redigir a lei; declarou que disponibilizava a Rádio Cajuru FM para fazer a divulgação desse assunto, explicando que hoje falou no programa que a intenção não era parar a publicidade volante e sim adequar as normas e regras para todos saiam ganhando. Com a palavra a senhora Tânia disse que ficou nervosa e por isso se emocionou; esclareceu que trabalha com som desde criança e que a regulamentação do volume era importante até mesmo para eles, pois o som muito alto era prejudicial também para quem trabalha com o mesmo; declarou estar de acordo com a regulamentação; comentou que alguns carros de som passavam na frente do Fórum e do Hospital sem baixar o volume, e fora de horário e tinha que ter um fiscal, pois prejudicava que trabalhava corretamente; disse que com relação à boate era só verificarem se o volume estava inadequado que se fosse preciso ia baixar; falou que foi comentado apenas sobre uma boate, mas havia outra lá em cima, e que não tinha nenhum vizinho aqui da outra, e nesta achava que nem tinha os regulamentos que tinha na boate de seu pai; explicou que seu pai sofreu muito durante oito anos para construir a Romana, sendo que o forro era acústico e o ar era ligado toda vez;

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (vez) disse que se fizesse a regulamentação iriam atender o que fosse preciso; falou que até hoje seu pai pagava dívida com a construção da boate e esta era sua única fonte de renda; finalizando pediu desculpa por ter se emocionado. Com a palavra o senhor Erasmo saudou a todos; disse que também era uma das vítimas do som alto, e já lutou muito para que isso tivesse um rumo diferente; disse que em nenhum momento foi pedido para acabar com o som ou fechar algum estabelecimento; disse que os proprietários desses estabelecimentos tinham o direito de trabalhar e era direito dele e das demais pessoas dormirem; comentou que já saiu na rua para pedir que abaixassem o som para poder dormir e foi atendido; esclareceu que tem enchido pouco a Polícia Militar, mas outro dia teve que chamar, pois o carro com som alto parou debaixo de sua janela; disse que a reunião podia tomar outro rumo, pois o que se pretendia era o bem de todos, e não atrapalhar o trabalho de quem depende do som como trabalho; salientou que a população está reclamando, então até que essa lei ficasse pronta, e de maneira que não prejudique o trabalho de quem depende do som, seja aplicado as leis que já existem; repetiu que de sua parte jamais deseja que algum comerciante feche seu estabelecimento ou que alguém pare de trabalhar com o som; comentou que um dia estava em outra cidade e ouviu um carro de som que passava na rua e ouviu perfeitamente a mensagem e o som estava menos da metade do volume que se costuma usar em Cajuru; sugeriu que a reunião caminhasse no sentido de haver sugestões e não ficar neste ataca e defende que estava tendo aqui. Com a palavra a vereadora Sônia disse que precisaria se ausentar mas queria fazer uma observação pois, estavam falando muito sobre o som dos carros na rua, e a juventude podia estar aqui presente hoje para ouvir o dono da choperia reclamar do som fora do seu estabelecimento, feito por jovens; opinou que faltava empenho da polícia para fiscalizar, pois sabiam que a juventude estava na rua depois das 3h ou 4h da madrugada dando cavalinho de pau na rua e nada fazem; explicou que não podiam cobrar só o som da rua, mas a polícia tinha que estar na rua fiscalizando isso para deixar a população dormir também. O senhor Presidente justificou a ausência do vereador Júlio que era um vereador muito dedicado, mas não pode estar aqui hoje devido ao seu trabalho. Com a palavra o senhor Lair Trufelli disse que em momento algum reclamou dos carros de propaganda volante e sim dos carros dos jovens depois das 22h; disse que com relação aos carros de som volante, jamais gostaria de prejudicar o trabalho de quem quer que seja ou fechar algum estabelecimento, neste caso era só haver adequação com relação ao volume; disse que mencionou o desrespeito que acontecia com o som alto das 22h até 3h da manhã; pediu que a Polícia Militar, a Prefeitura, que alguém tomasse alguma providência; disse que a maioria dos bares estavam realizando som ao vivo e muitas vezes nem era um som agradável e sim um ruído, e também o som potente e ensurdecedor da moçada até de madrugada; falou que convidava os donos de estabelecimentos perto da sua casa para irem ver como o som era incomodo quando estava alto demais; disse que era questão de bom-senso e educação e que se cada uma respeitasse o

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (respeitasse o) espaço do outro não haveria este problema; repetiu que não estava falando só do carro de som, e que no seu caso tinha o Bar do Lobinho que escutava o som também, pois sua casa recebia o som de três ângulos, debaixo, de cima e dos fundos; ressaltou que todos tinham direito de trabalhar e que o jovem tinha direito a diversão, mas respeitando o espaço de cada um. Com a palavra o senhor Joaquim Noronha desejou bom dia a todos; falou que sempre ia na cidade vizinha de Altinópolis e que podiam pegar como exemplo, pois lá tinha autoridade e em Cajuru estava faltando autoridade e nossa cidade estava vivendo um momento muito mal educado; disse que só faltava isso porque a lei existia e só faltava ser cumprida; disse que tinha que começar pelo Prefeito que era a autoridade máxima e depois ter o policiamento que tinha que ser regularizado; citou que as vezes ia na praça e não tinha como se sentar num banco, pois o jovem sobe e põe o pé em cima do assento; opinou que o som na altura que se ouvia era coisa de gente louca, pois era fora do normal, podia estourar o tímpano de uma pessoa; salientou que em Altinópolis era a ação do Prefeito e da Polícia e assim acabava o problema. Com a palavra o senhor André Iossi esclareceu que no Max Petro não tinha som nenhum, o que acontecia lá era o problema dos carros das pessoas que saiam das boates de madrugada e ia até lá e ligavam os som dos seus carros, o que com certeza incomodava os vizinhos; explicou que no posto até tinha uma placa com os dizeres: “Proibido som automotivo”, mas quando alguém chegava e ligava o som não tinha muita autoridade para falar, pois não era da polícia; disse que tinham que ver o que fazer com esses jovens que queria disputar com o outro quem tinha o som mais alto e isso as 3h da madrugada; opinou que deviam disputar quem tem o som mais alto 14h na Expogal, por exemplo; comentou que devia haver uma conscientização dos jovens para não fazer isso, ou irem na porta da casa desse jovem quando ele estiver dormindo até 12h no domingo e colocar o som bem alto para ele não dormir; disse que o senhor Erasmo era seu cliente e sabia que no posto não tinha som, mas o carro que parava por lá e ligava o som era que atrapalhava a vida deste. Com a palavra o senhor Cássio Vieira disse que não tinha como multar o caminhão que passa fazendo barulho e o correto era a polícia parar o caminhão e verificar se tinha alvará pra fazer som e ai se não tivesse recolhia o caminhão; explicou que em outubro de 2007 junto de outras pessoas entraram com ação civil no Ministério Público, em que deixaram claro que não estavam solicitando o fechamento de casas noturnas e sim a regularização das mesmas conforme determina a lei dentro dos padrões exigidos com referência a barulhos e som alto e para que fosse dado um prazo para cumprimento; disse que se o bar Los Gringos fechou não foi culpa deles, pois devia ter tido algum outro problema, pois tinha em mãos que o problema foi que este bar não podia ter som ao vivo, só música ambiente e não poderia colocar mesa da calçada, então se fechou foi por incompetência e não por culpa dos vizinhos; disse que quando a polícia ou a ambulância ligava a sirene que foi falado que ultrapassava os decibéis, era numa situação de emergência; ressaltou que a lei do silêncio determinava de segunda-feira a sábado o silêncio

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (silêncio) das 22h as 5h e aos domingos das 22h às 9h, então gostaria que isso fosse anotado para levar em conta quando fosse fazer a lei; disse para a senhora Tânia que não queriam fechar o estabelecimento de ninguém, e citou que se quisessem prejudicar faziam denúncia no PROCON sobre a lei anti-fumo para ninguém fumar lá dentro e outra coisa era a bebida vendida para o menor; ressaltou que a reclamação era do som alto; citou que no último evento que teve na boate Romana, embora saiba que a juventude merece respeito, como bem disse a jovem aqui presente, o cidadão também merecia respeito e neste dia saiu 4h 30min da manhã na rua e viu jovens chutando as portas, urinando em frente as casas e quando foi na padaria as 5h 30min viu dois jovens fazendo as necessidades fisiológicas na calçada do Nagib Salim; disse para a jovem que representava os demais jovens que quando os jovens viessem aqui, que queria vir aqui para falar para a juventude que educação vinha de berço e não se adquiria em qualquer lugar; disse que tinha leis de várias cidades que regulamentava a questão do silêncio e agora tinham que fazer uma lei que fosse adequada para a realidade de nosso município; citou que se a polícia não podia interferir na questão do som, podia pelo menos ver essa questão das motos que ficam acelerando de madrugada e se caso não estivesse com documentação regular recolhia estas motos; comentou que outro dia sua filha foi parada por um policial e estava sem cinto e sem o documento ele mandou ir buscar o documento e aplicou uma multa pela falta de cinto, sendo que o policial foi até complacente, pois poderia ter aplicado duas multas, e de forma alguma ficou contra o policial, pois este tinha cumprido a lei e sabia que o erro tinha sido de sua filha; falou para a senhora Tânia que quanto ao fato de deixar a porta de emergência aberta, outro dia passou era 20h e a porta estava aberta e o pai desta estava sentado em frente a porta, mas não chegou e falou com o mesmo, pois não sabia qual seria a reação, e se caso depois das 22h o som continuasse alto ligaria para a polícia tomar providências; disse que tinha vários subsídios e deixaria uma cópia para a Câmara para que em equipe possam montar algo a respeito do som; sugeriu que já que não partia da administração pública, mas que partisse da Câmara a indicação de pelo menos três fiscais, mas tinha que ser pessoas sérias, sendo um para caminhão que anda na rua com vendas ambulantes e que não pagavam nada ao município, outro para verificar essa questão do som e possa medir se estava dentro do volume permitido e outro fiscal para ver outros tipos de erros na cidade; esclareceu que a Câmara podia indicar isso ao Prefeito como sugestão, porque se houvesse a lei e não tivesse fiscalização, não adiantava nada. Com a palavra o senhor José Carlos (Lobos Bar) cumprimentou os presentes; agradeceu o convite e disse ser uma reunião oportuna, porque na condição de comerciante e proprietário de uma lanchonete na qual fazia show ao vivo nas sextas-feiras, vinha procurando, por já ter conhecimento, respeitar a lei antiga citada pelo advogado Dr. Júnior, então sabia que a lei estabelecia que o estabelecimento com música ao vivo podia ser até as 2h da manhã e estava cumprindo esta determinação; ressaltou que procurava manter o som num volume razoável para que o pessoal sentado nas

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (sentados nas) mesas possam conversar normalmente; comentou que o objetivo da reunião era para que todos dessem sugestões para que se façam uma lei que não prejudique ninguém, não tire os empregos ou feche estabelecimentos e que a sociedade tenha preservada sua saúde, mas, infelizmente o que viu aqui foi uma revolta contra alguns comerciantes e principalmente contra a Tânia a qual foi muito atacada devido a casa comercial de sua família, e que o barulho deve estar bastante exaustivo pelo fato de haver tantas reclamações; disse que as sugestões que os munícipes tinham que dar para os vereadores era no sentido de ficar uma lei boa para todos; opinou que não adiantava ficar criticando que o som deste ou daquele estabelecimento esteja alto, e sim ajudar a fazer a lei e principalmente que ela seja cumprida, pois a Polícia Militar realmente não tinha como fazer nada, pois não tinha uma lei para fazer cumprir; salientou que quando existir a Lei e estabelecer os limites de decibéis do som permitido para cada tipo de estabelecimento e assim deveria haver o aparelho para medir e poder ir fiscalizar, e no caso de alguém ultrapassar o que for permitido, teria que ser advertido; esclareceu que depois que houvesse a lei tinha certeza que os comerciantes cumpririam, porque nenhum quer prejudicar a saúde da população, só querem trabalhar; ressaltou que esta lei já deveria existir há muito tempo, mas ainda estava em tempo de regulamentar essa questão e não mais prejudicar a população; disse que já trabalhou na área da saúde e sabia como era o problema de ouvir tanta reclamação com relação ao som; comentou que sempre que viajava para outras cidades observava que na entrada da cidade tinha uma placa informando os vendedores ambulantes sobre a retirada de alvará e volume de som que era permitido trabalhar na cidade, e em Cajuru infelizmente não tinha isso, mas estava em tempo de ver isso e colocar essa placa na entrada da cidade; finalizando disse que todos queriam o bom-senso e que a lei seja feita e cumprida. Com a palavra o senhor Ciro Zilio disse que era uma das pessoas que sofria com o problema do som alto, pois era vizinho do Max Petro e realmente colocou placa no posto proibindo o som automotivo, mas não tinha quem fiscalizasse para não ligarem o som; indagou para quem poderia reclamar quando acontecesse de ter carros com som alto no posto e que pudesse lhe atender na hora da reclamação; disse que com relação aos carros de vendedores ambulantes, quando foi chefe da Vigilância Sanitária de Santo Antônio da Alegria, onde morou 22 anos, colocou as placas na entrada da cidade, e pedia para os ambulantes passarem na vigilância, pois além do problema do som do alto-falante, tinha também a questão da qualidade do produto que tinha que ser avaliada, antes de ser vendida na cidade; citou que quando o ambulante não passava na vigilância ia atrás do carro e o impedia de fazer vendas naquele dia na cidade, por ter desobedecido à norma; comentou com a jovem que reclamou da falta de diversão dos jovens que quando foi presidente do Rotary Club da cidade que morou, a Casa da Amizade fazia brincadeiras dançantes com os jovens no clube e arrumava diversão; opinou que os representantes do Lions e Rotary poderiam estar aqui hoje para ouvir essas sugestões de fazer atividades para os jovens, pois fazia brincadeiras

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (brincadeiras) dançantes até 22h e não atrapalha ninguém. Com a palavra o representante da Polícia Militar Alexandre que disse ser recém chegado na cidade e estava representando o comandante que estava em Altinópolis; comentou que no tempo que trabalha em Cajuru já percebeu que grande parte das solicitações para o número 190 era sobre perturbação do sossego por som alto, principalmente no Max Petro, mas como já sabem não era o som do posto e sim de veículos estacionados na rua, outra reclamação constante era do posto Iguatemi que fazia show ao vivo e sons de carros pela cidade toda; explicou que quando a Polícia Militar era chamada iam até o local, no caso do posto Iguatemi como tinha alvará não podiam fazer nada, e quando eram carros que estavam estacionados próximos ao posto com som alto, quando a viatura está chegando abaixam o som ou desligam, depois que a viatura vai embora aumentam o som de novo; ressaltou que orientava a pessoa que ligava no 190 e solicitava a presença da Polícia Militar, que fizesse um BO-PM, só que a maioria das vezes a pessoa não quer aparecer, só que esta era a testemunha de que o carro estava com som alto, e feito o B.O. mandavam para a Delegacia e seguia os trâmites legais; disse que a Polícia Militar não podia fazer nada se a pessoa que reclamou não queria aparecer e quando a polícia chegava o carro abaixava o som; explicou que quando a Polícia Militar surpreendia a pessoa com o som alto podia usar um aparelho para medir o volume, porém esse aparelho que foi doado para a polícia, estava em manutenção no INMETRO e além do mais os policias tinham que fazer um curso para operar o aparelho; ressaltou que com relação a motos que fazem barulho e carros que cantam pneu, era complicado fiscalizar, pois em Cajuru como na maioria das cidades, tinha uma única viatura que atendia todo o município, tanto área urbana como rural, e quando se deparavam com uma situação destas tomavam as providências necessárias; convidou aos vereadores para irem no pelotão ver o número de autuações e o que estava sendo feito pela Polícia; comentou que hoje ele e mais um colega estavam de serviço e uma viatura com dois policiais não dava conta do município do porte de Cajuru na área urbana e rural, então não tinha condições de estar em vários lugares; salientou que o problema maior da Polícia Militar como na maioria das cidades era o efetivo policial, sendo que o certo era terem duas ou três viaturas rodando constantemente para tentar minimizar estes problemas; disse que o que podiam fazer estavam fazendo, e o que era da competência da polícia. Com a palavra o senhor André Iossi disse que se a Polícia Militar estava com efetivo pequeno e não tem como atender tudo que acontecia na cidade e assim a Prefeitura teria que retomar este aparelho e pôr uma equipe para fazer esta medição, pois se a Polícia trabalhava com uma viatura e dois policiais não tem com estes fazerem esta vistoria, pois se perdia muito tempo e havia outras prioridades que não era essa, e que podiam conseguir com outras pessoas, como a Guarda Municipal que às vezes podia ser designada para esta função; opinou que tinha que fazer as medições do volume do som e o aparelho não devia ficar parado na Polícia Militar, porque esta tinha outras prioridades com o problema com a droga que

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (droga que) já percebeu ser um grave problema da cidade; comentou que já tinha conversado com o antigo tenente sobre este problema das drogas e queria conversar com o novo; disse achar que devia haver uma comissão para tratar sobre o projeto de lei de sonorização, pegando pessoas da sociedade, um representante das pessoas que trabalham com o som volante, um representante dos bares que tem música ao vivo, e assim ajudarem na criação desta lei. O senhor Presidente agradeceu as sugestões; disse que hoje acabou tendo algumas discussões que fugiram do tema, mas o pontapé inicial foi dado e novas reuniões seriam feitas, e esta Casa estava a disposição para receber sugestões e documentos. Com a palavra o senhor Roberto citou que a clausula 23 das sugestões que falava do período eleitoral, achava que o político como qualquer outro cidadão devia respeitar a lei, e se for para colocar um horário para a propaganda volante o político também deveria respeitar este horário; citou que o órgão público tinha um belo espaço para fazer eventos para os jovens que era a Expogal que estava se deteriorando sem uso, pois os empresários arrumavam outros locais para fazer shows devido ao preço do aluguel da Expogal que era muito alto, então o órgão público poderia ver essa questão e ajudar, pois o show que era feito dentro da cidade podia ser feito lá que não perturbaria tanto. Com a palavra o senhor Malaspina disse que só queria esclarecer para o senhor Zé Lobinho que em momento algum atacou a senhora Tânia, que todos aqui na verdade estavam desabafando; disse que outra coisa era que todos cobravam da Polícia Militar mas tinham também a Polícia Civil, pois esqueciam de cobrar a Polícia Civil; disse que em Cajuru tinha uma coisa que existe mais ninguém via que era a Polícia Civil atuando; disse que a Polícia Civil parava de trabalhar às 17h mas as irregularidade continuavam na cidade; repetiu que não atacou ninguém e só pedia que fechasse a porta de emergência da boate, e voltava a falar que nunca reclamou para a polícia e finalizando disse que esqueceram da Polícia Civil, pois não era só a Polícia Militar que tinha que agir. Com a palavra o senhor Hamilton perguntou o que podia ser feito de imediato até que a lei fosse criada, se poderia ser aplicada a lei do silêncio, ou se poderia tomar uma medida provisória para que pelo menos de imediato já fosse feito alguma coisa; ressaltou que queria saber de quem se pode cobrar e da forma que se pode cobrar providências hoje, até que a lei ficasse pronta, e assim se tivesse problema com relação a som já sabiam a quem recorrer; comentou que o senhor Malaspina falou da responsabilidade da Polícia Civil, mas num primeiro instante iam atrás da Polícia Militar, pois era extensivo e num primeiro momento quem tomava providências era a Polícia Militar e depois a Civil. Esclareceu o senhor Presidente que conhecendo a todos como conhecia, tinha certeza que a partir de hoje, desta discussão já era o início de que iam chegar num bom projeto. Com a palavra o Assessor Jurídico Dr. Júnior explicou com relação a dúvida do senhor Roberto quanto ao parágrafo 23, que falava da propaganda eleitoral, deixaram esse item em razão de que o Tribunal Eleitoral em período eleitoral sempre traz as diretrizes, através de resoluções, de como vai funcionar a propaganda eleitoral, tanto que

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (tanto que) uma das últimas resoluções foi sobre a proibição de distribuição de camisetas e propagandas em muros, uma série de coisas que o Tribunal por si só já regulamentava dentro da campanha eleitoral visando um equilíbrio na disputa pelos cargos eletivos, então por essa razão que este item ficou um pouco vago; ressaltou que o TSE era severo nas tipificações dessas resoluções, já levando em consideração normas federais para regular essas resoluções, então deixaram vago já prevendo para que amanhã ou depois não tenham que fazer uma complementação nesta lei, já prevendo uma futura necessidade de adequação da poluição sonora frente a questão eleitoral; explicou que com relação ao dúvida do senhor Hamilton sobre a fiscalização nos dias de hoje, de como era a lei atual, voltava a dizer que o Código de Posturas do Município era muito obsoleto, estava fora da realidade; disse que este código não trazia nenhuma tipificação especifica a nível de aferição do som, e justamente por conta de ser uma lei de mais de 30 anos, e o tema para esta situação era exatamente esta lei quer vão criar; disse comungar do posicionamento do policial militar que usou da palavra, no sentido da fiscalização imediata da situação, pois estes dependem exclusivamente para tomar uma iniciativa do estado flagrancial da pessoa, mas quando a polícia chegava o som do carro era baixado; disse que para tomar providências o policial tinha que pegar no flagrante, e para isso tinha normas penais como a perturbação do sossego e de ordem pública e que tinha tipificação penal dentro do Código Penal e da Lei de Contravenções Penais que vedam isso inclusive sobre o horário de até as 22h; disse que tinham outros dispositivos legais que tratavam o mesmo assunto, não tão punitivo, mas que entretanto trazia as mesmas disposições, como o Código Civil e o Código do Consumidor; explicou que dependiam do estado flagrancial da pessoa com barulho excessivo e assim a Polícia Militar fazia o boletim de ocorrência e remetia para a Polícia Civil que fazia um TC- Termo Circunstancial, e se houver autoria conhecida a pessoa era intimada no prazo de 6 meses para poder fazer uma representação contra a pessoa que supostamente tenha infringido a lei; disse que por ser crime de menor potencial ofensivo era tratado pela Lei em razão das penas que lhe são fixadas; citou a alteração que teve na lei quando criou o Juizado Especial Federal, que deixou a desejar algumas situações de crime que eram tratadas como crimes propriamente ditos e hoje era tratados como de menor potencial ofensivo, e por essa razão hoje dependiam da polícia para fazer esse controle, pois eram os responsáveis pela segurança pública; ressaltou que este era um ponto basilar, mas entretanto, a polícia não tinha contingente e estrutura e o problema era operacional, e tinha uma série de problemas que eram acessórios ao que estavam tratando aqui e que tinham que tratar com as autoridades competentes; disse que todos dever ter percebido que no esboço da lei não tratou-se em nenhum momento da fiscalização e de quem seria a atribuição desta fiscalização. Indagou o senhor Joaquim Noronha o por que em Altinópolis funcionava a fiscalização. Respondeu o Assessor Jurídico Dr. Júnior que foi assessor da Câmara de Altinópolis e o que teve foi um projeto de iniciativa do

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (iniciativa do) senhor Prefeito, anterior ao período eleitoral que regulamentava, só que não houve votação, pois este projeto foi retirado pelo autor, oportunidade em que citou que o projeto de Cajuru se espelhava muito no projeto de Altinópolis; opinou que o devia haver em Altinópolis um bom-senso da população em colaborar ante a fiscalização da polícia, pois a polícia lá era ostensiva. Com a palavra o senhor Joaquim disse que da forma que o policial falou aqui a Polícia não podia fazer nada, mas podia sim, era só chegar a paisana e surpreender o som ligado. Continuando o Assessor Jurídico Dr. Júnior disse que este problema operacional de fiscalização tinham que tratar dentro do projeto, pois não podiam dar essa atribuição para a polícia militar, e não que estava criticando a postura dos mesmos ou dizendo que estes vão prevaricar, mas sim que era difícil para estes cumprir; citou exemplo de uma lei criada em Goiás sobre o meio agrícola que particularmente considerava inconstitucional, então tinham que tomar cuidado ao elaborar o texto de uma lei; disse que o esboço da lei que tinham aqui hoje era espelhado na lei de Altinópolis que estava adequada a um município do porte de Cajuru e que não cairia no desuso e sim entraria em prática. Com a palavra o senhor Malaspina disse que Cajuru estava mudando e a Câmara estava ajudando isso ocorrer, e nas outras legislaturas achava que houve falta de vontade política; comentou sobre uma reunião que participou na escola Galdino de Castro sobre evasão escolar e que percebia que as coisas estavam mudando, assim como no caso da questão do som que estavam querendo mudar; ressaltou que parabenizava a Câmara pois agora percebia que estavam agindo, e hoje percebia que havia um conjunto trabalhando junto, tentando mudar. Com a palavra a senhora Tereza Félix disse que gostaria de registrar que na época que trabalhava na escola a coisa funcionava porque tinham lei para cumprir e tinha até o Estatuto do Funcionários Público que tinham que seguir; opinou que diante da Constituição Federal que tinham, que era datada de 1988, que só seu direitos e não deu deveres era difícil governar, então achava que a Câmara tinha que ter um jogo de cintura para lidar com essa questão, pois o que via era adolescentes de menos de 16 anos saindo da boate de madrugada e ficava ali na calçada até o dia amanhecer esperando a droga baixar para poder ir pra casa; pediu para a Câmara pensar muito que o jovem solto na rua só faria o que não deve, pois este tinha proteção da lei, qualquer coisa já ameaçavam os que chamava a atenção de que levariam na justiça; opinou que os jovens tinham que ter limitações, assim como era imposto a todos; finalizando disse que todos estavam interessados de trabalhar pelo bem da cidade que tanto amavam. Com a palavra o vereador Coelho declarou seu contentamento por terem chegado ao fim da reunião com alguma coisa já encaminhada, e que as manifestações de desabafos eram natural dentro deste processo, e como vereadores procuraram interferir o mínimo possível porque queriam ouvir o máximo possível a todos, para terem, na condição de legisladores, a ponderação de fazer a justiça; disse que todas as manifestações sejam de desabafos ou reivindicações eram procedentes, mas para tudo existia a lei; explicou que as sugestões que a

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (que a) Câmara apresentou foram decorrentes de um estudo aprofundado para chegarem nessas sugestões, e que devem ser acrescidas e enriquecidas com a manifestação dos seguimentos interessados; ressaltou que a vontade era fazer uma lei abrangente e que possa coibir e regulamentar o som da rua, das casas de espetáculos e de carros; disse que se analisassem as sugestões que a Câmara ofertou veriam que a lei abrangia todos os seguimentos; salientou que a Câmara não poderia legislar extrapolando a lei, então as sugestões apresentadas estavam dentro da lei e todas as normas; disse que com as sugestões que possuíam e mais as sugestões que foram apresentadas hoje já caminhavam para um final de confecção da lei, agora caberia um acordo para que finalizem isso com máxima urgência e era muito importante ao fazerem e disciplinarem a lei a definição de que colocaria o guizo no pescoço do gato, pois os legisladores não podiam definir, a competência era do Poder Executivo e aos poderes competentes com a lei na mão definir de que seria as competências em cada situação especifica da contravenção que estivesse ocorrendo; elogiou a participação de todos e agradeceu as presenças; ressaltou que gostaria que estivesse mais pessoas presentes e de outros seguimentos que seria importante saber o que estava sendo aqui discutido; explicou que a proposição da Câmara era atuar na sua função de dar respostas aos anseios da população e as necessidades da cidade e no disciplinamento das leis e da regulamentação para que possam ter melhor ordenamento de nossa cidade. Com a palavra o vereador José Aparecido (Timba) saudou a todos; desculpou-se por seu atraso, devido a um problema de trabalho; endossou as palavras do colega Coelho, disse que muitas vezes os vereadores eram cobrados, e muitas vezes eram cobrados por funções que não lhes competiam, então tinham que transmitir para os poderes Executivo ou Judiciário, mas sem a participação da população não podiam fazer nada; opinou que era a comunidade que conseguiria modificar a sociedade; disse que o jovem só tinha critérios de vantagem e não tinha muitos deveres e obrigações, e tinham que fazer com que isso mude e a forma certa era dentro de casa, cada um com seus filhos ou netos, dando educação que vinha do berço; elogiou a participação de todos na reunião e especialmente do senhor Cássio que considerava um guerreiro e o brigador pelas coisas direitas; citou que o polícia tinha que ter moderação e bom-senso, não podia ser agressiva, cúmplice ou outra coisa, pois as vezes por uma coisa mínima prendia uma pessoa e largava o bandido na rua; pediu responsabilidade de todos juntos e a participação da população, pois assim conseguiriam alguma coisa boa pela cidade; pediu a conscientização de todos para elegeram para representá-los no Legislativo ou no Executivo de qualquer uma das esferas de governo pessoas com capacidade, discernimento, orientação e honestidade principalmente; parabenizou a todos pela participação e disse acreditar que esta seria a primeira reunião de várias que ainda fariam para ouvir a opinião de todos e as propostas de cada um; finalizando disse querer ouvir também a juventude, dizendo que não era com drogas e bebida que se construiria uma vida e um País melhor. Explicou o senhor Presidente que a

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-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- (que a) sugestão agora era que se criasse uma comissão para que juntos possam discutir esse assunto e encontrar a melhor maneira de resolver o problema, mas que essa comissão fosse criada com pessoas de todos os lados que devem ser ouvido, sendo que esta comissão terá a função de representar a população; pediu que as pessoas ficassem a vontade para formar essa comissão e deixou esta Casa a disposição; finalizando agradeceu a todos pela participação, declarando ter sido um belo início. Não havendo mais nenhum interessado querendo fazer uso da palavra, e NADA MAIS havendo a tratar-se, o senhor Presidente declarou encerrada a presente reunião às 12h. SALA DAS SESSÕES, 14 de maio de 2009. Eu, (Sabrina Cardoso dos Reis), Assessora Legislativa e Administrativa, digitei. -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.--.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

JOSÉ BARBOSA Presidente

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