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127 CÂMARA MUNICIPAL DE FLORES DA CUNHA – RS SESSÃO 1.693 - ORDINÁRIA 26 de setembro de 2005 PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão ordinária do dia 26 de setembro de 2005, às 19h13min. Quero cumprimentar e dar as boas vindas ao Suplente de Vereador Élio Dal Bó, a Conselheira Tutelar Gema Trentin, aos membros do CTG Galpão Serrano, funcionários da Secretaria Municipal da Saúde e demais pessoas que nos prestigiam nessa sessão. LEITURA DOS EXPEDIENTES Solicito ao Secretário que faça a leitura do Expediente recebido do Executivo Municipal. EXPEDIENTE DO PODER EXECUTIVO: VEREADOR SECRETÁRIO MOACIR ASCARI: Ofício nº 102/2005, que encaminha os demonstrativos contábeis relativos ao mês de agosto de 2005 para conhecimento e análise desta Casa. Ofício nº 103/2005, que responde o requerimento da Câmara nº 021/2005, atendendo requerimento dos Vereadores nº 064/2005, e encaminha a relação dos serviços de terceiros contratados pela Secretaria Municipal de Obras e Viação. Ofício nº 104/2005, que solicita a devolução do Projeto de Lei nº 050/2005, que “Autoriza o Executivo Municipal a firmar convênio para prestação de mútua colaboração com o Poder Judiciário e dá outras providências”. Ofício nº 105/2005, que encaminha os demonstrativos do Relatório Resumido da Execução Orçamentária relativos ao quarto bimestre do exercício de 2005, para análise desta Casa. Ofício nº 106/2005, que encaminha o Projeto de Lei nº 051/2005, que “Altera a redação do item 18.04 no Anexo I da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2005 e autoriza o Executivo a abrir um Crédito Adicional Suplementar no valor de R$ 130.000,00”. Relatório das verbas federais recebidas pela Prefeitura, sendo R$13.368,88 (treze mil e trezentos e sessenta e oito reais e oitenta e oito centavos), em 06 de setembro de 2005, e R$6.684,44 (seis mil e seiscentos e oitenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos), em 30 de agosto de 2005, para o programa Transporte Escolar, PNAT; R$3.942,19 (três mil e novecentos e quarenta e dois reais e dezenove centavos), em 06 de setembro de 2005, e R$3.412,39 (três mil e quatrocentos e doze reais e trinta e nove centavos), em 30 de agosto de 2005, para o programa Epidemiologia; R$14.421,60 (quatorze mil e quatrocentos e vinte e um reais e sessenta centavos), em 05 de setembro de 2005, e R$14.421,60 (quatorze mil e quatrocentos e vinte e um reais e sessenta centavos), em 10 de agosto de 2005, para o programa Merenda Escolar, PNAE; R$198,00 (cento e noventa e oito reais), em 31 de agosto de 2005, e R$198,00 (cento e noventa e oito reais), em 10 de agosto de 2005, para o programa Merenda Escolar PNAC; R$18.456,39 (dezoito mil e quatrocentos e cinqüenta e seis reais e trinta e nove centavos), em 30 de agosto de 2005, para o programa CIDE; R$1.456,00 (um mil e quatrocentos e cinqüenta e seis reais), para o programa Creche/PAC, em 30 de agosto de 2005; R$27.691,08 (vinte e sete mil e seiscentos e noventa e um reais e oito centavos), para o programa PAB Fixo, em 17 de agosto de 2005; R$532,52 (quinhentos e trinta e dois reais e cinqüenta e dois centavos), para o programa Vigilância Sanitária, em 17 de agosto de 2005; R$2.080,33 (dois mil e oitenta reais e trinta e três centavos), para o Programa Farmácia Básica, em 17 de agosto de 2005; R$6.500,00 (seis mil e quinhentos reais), para o programa de Complementação Financeira de Recursos Minerais; R$258,40 (duzentos e cinqüenta e oito reais e quarenta centavos), para o programa Saúde Mental, em 11 de

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CÂMARA MUNICIPAL DE FLORES DA CUNHA – RS

SESSÃO 1.693 - ORDINÁRIA 26 de setembro de 2005

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão ordinária do dia 26 de setembro de 2005, às 19h13min.

Quero cumprimentar e dar as boas vindas ao Suplente de Vereador Élio Dal Bó, a Conselheira Tutelar Gema Trentin, aos membros do CTG Galpão Serrano, funcionários da Secretaria Municipal da Saúde e demais pessoas que nos prestigiam nessa sessão.

LEITURA DOS EXPEDIENTES

Solicito ao Secretário que faça a leitura do Expediente recebido do Executivo Municipal.

EXPEDIENTE DO PODER EXECUTIVO:

VEREADOR SECRETÁRIO MOACIR ASCARI:

Ofício nº 102/2005, que encaminha os demonstrativos contábeis relativos ao mês de agosto de 2005 para conhecimento e análise desta Casa.

Ofício nº 103/2005, que responde o requerimento da Câmara nº 021/2005, atendendo requerimento dos Vereadores nº 064/2005, e encaminha a relação dos serviços de terceiros contratados pela Secretaria Municipal de Obras e Viação.

Ofício nº 104/2005, que solicita a devolução do Projeto de Lei nº 050/2005, que “Autoriza o Executivo Municipal a firmar convênio para prestação de mútua colaboração com o Poder Judiciário e dá outras providências”.

Ofício nº 105/2005, que encaminha os demonstrativos do Relatório Resumido da Execução Orçamentária relativos ao quarto bimestre do exercício de 2005, para análise desta Casa.

Ofício nº 106/2005, que encaminha o Projeto de Lei nº 051/2005, que “Altera a redação do item 18.04 no Anexo I da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2005 e autoriza o Executivo a abrir um Crédito Adicional Suplementar no valor de R$ 130.000,00”.

Relatório das verbas federais recebidas pela Prefeitura, sendo R$13.368,88 (treze mil e trezentos e sessenta e oito reais e oitenta e oito centavos), em 06 de setembro de 2005, e R$6.684,44 (seis mil e seiscentos e oitenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos), em 30 de agosto de 2005, para o programa Transporte Escolar, PNAT; R$3.942,19 (três mil e novecentos e quarenta e dois reais e dezenove centavos), em 06 de setembro de 2005, e R$3.412,39 (três mil e quatrocentos e doze reais e trinta e nove centavos), em 30 de agosto de 2005, para o programa Epidemiologia; R$14.421,60 (quatorze mil e quatrocentos e vinte e um reais e sessenta centavos), em 05 de setembro de 2005, e R$14.421,60 (quatorze mil e quatrocentos e vinte e um reais e sessenta centavos), em 10 de agosto de 2005, para o programa Merenda Escolar, PNAE; R$198,00 (cento e noventa e oito reais), em 31 de agosto de 2005, e R$198,00 (cento e noventa e oito reais), em 10 de agosto de 2005, para o programa Merenda Escolar PNAC; R$18.456,39 (dezoito mil e quatrocentos e cinqüenta e seis reais e trinta e nove centavos), em 30 de agosto de 2005, para o programa CIDE; R$1.456,00 (um mil e quatrocentos e cinqüenta e seis reais), para o programa Creche/PAC, em 30 de agosto de 2005; R$27.691,08 (vinte e sete mil e seiscentos e noventa e um reais e oito centavos), para o programa PAB Fixo, em 17 de agosto de 2005; R$532,52 (quinhentos e trinta e dois reais e cinqüenta e dois centavos), para o programa Vigilância Sanitária, em 17 de agosto de 2005; R$2.080,33 (dois mil e oitenta reais e trinta e três centavos), para o Programa Farmácia Básica, em 17 de agosto de 2005; R$6.500,00 (seis mil e quinhentos reais), para o programa de Complementação Financeira de Recursos Minerais; R$258,40 (duzentos e cinqüenta e oito reais e quarenta centavos), para o programa Saúde Mental, em 11 de

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agosto de 2005; e R$11.229,04 (onze mil e duzentos e vinte e nove reais e quatro centavos), para o programa Salário Educação, em 10 de agosto de 2005.

Ofício nº 096/2005, do Secretário Municipal da Saúde, Senhor Lídio Scortegagna, que encaminha o relatório das atividades da Secretaria, referente a explanação que o mesmo fará na sessão deste dia 26 de setembro de 2005.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Em tempo, também queria cumprimentar e dar boas vindas ao Secretário Municipal da Saúde, Habitação, Trabalho e Assistência Social e também Colega Vereador licenciado, Senhor Lídio Scortegagna, e també a Diretora daquela secretaria e Suplente de Vereadora, Senhor Silva Moresco Tomazo. Solicito ao Secretário que faça a leitura do expediente recebido dos Senhores Vereadores.

EXPEDIENTE DOS VEREADORES:

VEREADOR SECRETÁRIO MOACIR ASCARI:

Moção nº 024/2005, de autoria do Vereador Jorge Luis Rizzon de Godoy, que sugere o encaminhamento de Moção de Congratulações ao Grupo de Alcoólicos Anônimos de Flores da Cunha, pela passagem do 27º aniversário da entidade, comemorado em 08 de outubro de 2005.

Indicação nº 103/2005, de autoria do Vereador Moacir Antonio Matana, que sugere ao Prefeito Municipal a regulamentação de estacionamento oblíquo entre as ruas Tiradentes e Raimundo Montanari, próximo ao Estádio Municipal Homero Soldatelli.

Indicação nº 104/2005, de autoria do Vereador Jorge Luis Rizzon de Godoy, que sugere ao Prefeito Municipal que altere a legislação que trata dos membros do Conselho Tutelar no município, incluindo na remuneração o pagamento do 13º salário e férias.

Indicação nº 102/2005, de autoria do Vereador Felipe Alexandre Salvador, que sugere ao Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Excelentíssimo Senhor Germano Rigotto, que encaminhe à Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul projeto de incentivo ao engarrafamento do vinho na origem.

Ofício nº 006/2005, de autoria do Vereador Moacir Antonio Matana, que informa a realização de audiência pública, no dia 10 de outubro de 2005, às 18:00 horas, juntamente com os membros do Conselho Municipal da Saúde, para exposição do Relatório de Gestão Municipal da Saúde, referente ao 2º trimestre de 2005.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Dando continuidade, solicito ao Secretário que faça a leitura do expediente recebido de diversos.

EXPEDIENTE DE DIVERSOS:

VEREADOR SECRETÁRIO MOACIR ASCARI:

Convite do Grêmio Esportivo Otávio Rocha para participar das festividades alusivas ao 47º aniversário de fundação do referido clube, a ser comemorado no dia 02 de outubro de 2005, a partir das 08h30min, na sede social da entidade.

Ofício do Patrão do CTG Galpão Serrano, Francis Robert Breda, solicitando um espaço na Tribuna Livre desta Casa para se manifestar sobre o 1º Rodeio Crioulo Nacional e a Semana Farroupilha.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Encerrada a leitura do expediente recebido, passamos ao

PEQUENO EXPEDIENTE

Com os Vereadores inscritos. Não havendo Vereadores inscritos, passamos ao

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GRANDE EXPEDIENTE

A palavra está à disposição do Vereador Jorge de Godoy.

VEREADOR JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Excelentíssimo Senhor Presidente, Colegas Vereadores, Vereadoras, Senhor Secretário Municipal da Saúde, Representante do Conselho Tutelar Gema Trentin, Suplentes de Vereadores, Senhores da imprensa, membros do CTG Galpão Criolo, Senhoras e Senhores. Gostaria de utilizar o espaço da noite de hoje para fazer defesa à indicação por mim apresentada e lida nesta noite na sessão da Câmara, que fala sobre o direito dos Conselheiros Municipais, Tutelares do município de Flores da Cunha a terem férias e 13º. A gente sabe que todo trabalhador brasileiro, conforme a CLT, possui o direito constitucional garantido na legislação. E eu queria começar, para defender este direito, que acho que é justo para os conselheiros, falando um pouquinho sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, porque em 13 de julho de 1990 o Brasil recebia uma lei de primeiro mundo, recebia como tem recebido ultimamente os nossos Legisladores presentes brilhantes, né, o ECA faz 15 anos neste ano, depois do ECA nós tivemos ai a questão do Estatuto do Idoso, nós tivemos o novo Código de Lei Nacional de Trânsito, toda uma legislação preparada para países de primeiro mundo, para países que têm uma renda per capta elogiável, aceitável e que têm condições de por em prática e, infelizmente, não é a realidade dum país em caminhos de subdesenvolvimento, que é a realidade do Brasil. Porém, diante da constatação, nós nos sentimos obrigados a dar prosseguimento e adequar as realidades de cada município ao cumprimento do ECA. E o quê que diz o ECA que acabou criando nos municípios os Conceitos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e os Conselhos Tutelar. Por quê que o ECA foi fundado? Eu gostaria de começar falando um pouquinho, utilizando-me de uma expressão de Rosseti Ferreira, quando diz que o bebê humano é aquele que nasce com maior imperícia, imaturidade e incompletude, sendo incapaz de sobreviver sozinho. É por esta incompletude do bebê que leva a necessidade íntima do outro da sua assistência constante, sendo vital a relação com um parceiro da mesma espécie. O ECA vem realmente pra nos mostrar assim, oh, criança e adolescente precisa de cuidados. E esta luta, que foi implantada no Brasil em 1990, na realidade ela não começou em 1990, ela só chegou ao resultado da criação da lei federal que instituiu o ECA porque já em 1924, com a declaração de Genebra, já começou a existir uma preocupação a nível mundial de defender os direitos de quem na realidade era colocado à margem da sociedade, que era a criança e o adolescente, que até muito tempo, muito, grande parte do processo histórico era renegado a um segundo plano em algumas regiões, alguns países inclusive nem considerado como ser humano era. Então, em 1924 foi a primeira manifestação mundial de busca de uma conscientização pelos direitos da criança e do adolescente. No Brasil, no Brasil três datas são importantes, 1989 a Convenção Nacional dos Direitos da Criança, 1988 a Constituição, a nova Carta Mágna do Brasil, em 1990, então, com a promulgação definitiva do Estatuto da Criança e do Adolescente. Com a Convenção em 89, começou a se levantar no Brasil, principalmente, os questionamentos sobre o trabalho infantil e que, infelizmente, nós temos observado que, mesmo passados os 15 anos da instalação do ECA, o Brasil continua sendo um dos países destaques, a nível internacional, por obrigar pelas necessidade econômica, política e social a que as crianças menores de 18 anos estejam no mercado de trabalho, abrindo mão da condição da formação educacional, que qualificaria a mão-de-obra, para se inserirem no mercado para auxiliarem economicamente a sobrevivência das suas famílias. Então, quando esta convenção foi realizada, o Brasil era um dos paradigmas mundiais de ter o maior número de crianças envolvidas no mercado de trabalho e, quando se fala em mercado de trabalho, nós falamos aqui de economia informal, porque, como a lei trabalhista não prevê direitos para os menores, a grande maioria destas crianças, em 1989, estavam na informalidade e, inclusive, grande parte delas sendo inseridas no mercado de prostituição infantil, minas de carvão, exploração na mão-de-obra agrária e agrícola do nosso país. E 88 tivemos, então, a Constituição Federal, que veio determinar o seguinte: No seu artigo 227, “é dever da família, da sociedade e do estado”, não é o

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dever exclusivo de um seguimento da sociedade, o artigo 227 deixou bem claro que “os direitos da criança e do adolescente têm que ser assegurado pela família, pela sociedade e pelo estado”. Portanto, toda a sociedade tem a obrigação de assegurar à criança e o adolescente com a absoluta prioridade, vejam bem aqui eu reforcei o termo absoluta prioridade, o direito à vida, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e, também, a convivência comunitária, além de colocar crianças e adolescentes a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Ou seja, os nossos legisladores quiseram deixar bem claro e assegurar que criança e adolescente é prioridade absoluta no país, que tem que ter toda a forma de atenção por parte das famílias, da sociedade e do estado. A criança e o adolescente têm que ser olhado com prioridade. Vou firmar, vou voltar a frisar bem, é prioridade absoluta. Bom, a partir desse pressuposto, nós tivemos a introdução de uma conscientização nacional do por quê que se traz a criança e o adolescente como prioridade. Primeiro ponto a ser levantado, porque é nesta fase que a criança vive numa oportunidade que é impar, é única, de desenvolver todo o seu potencial físico, emocional e genético. Dificilmente a criança e o adolescente vai ter uma outra oportunidade, como a oportunidade de desenvolvimento até os 18 anos de idade. E diga-se de passagem, abrindo uns parênteses, até praticamente os sete anos de idade se forma a personalidade da criança. Então, se ela tiver o cuidado, a atenção que merece e que tem por direito, e nós vamos ver que o Estatuto começa a resguardar esses direitos, nós vamos conseguir ter uma sociedade com uma visão futurista e uma preocupação de inserção social muito diferente do que aquela que nós estamos, habitualmente, acostumados a ter. Por que mais? Porque é neste momento que elas precisão ser alvo de atenção das políticas públicas. Não adianta nós querermos socorrer depois que a criança já está formada, nós precisamos dar condições para que ela se forme bem. Então, se nós perdermos este espaço, necessariamente, essa criança não terá outra condição de voltar aos quadros da uma estrutura organizacional, quer emocional, quer intelectual, cognitiva, ou quer inserção social. Sempre poderá haver algo mais urgente que a criança e o adolescente, mas nunca haverá algo tão importante como a criança e o adolescente. No momento que a sociedade se conscientizar de que criança e adolescente realmente é fundamental, nós vamos ter aí, sim, um desenvolvimento estrutural e um resgate da célula-mater da sociedade, que é a família, muito mais significativa. Pra quem que se destina o Estatuto da Criança e do Adolescente? Á criança, a toda pessoa que tenha até 12 anos de idade e o adolescente, a toda pessoa que tem de 12 á 18 anos de idade. Então, criança e adolescente, do zero aos 18 anos de idade, estão garantidos no artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente todos os direitos fundamentais para que a criança e o adolescente se desenvolva na sua integralidade como ser humano, como alguém que saiba ser, saiba fazer e, principalmente, tenha a oportunidade de saber conhecer, que são os 3 pólos máximos do desenvolvimento de qualquer pessoa. O Estatuto da Criança e do Adolescente, e diria também igualmente com o Estatuto do Idoso, que foi promulgado recentemente no Brasil, ele se insere dentro de um novo paradigma de direitos que, na verdade, é a classe do direito de ter direitos, onde o cidadão não é mais visto como um objeto, mas como um individuo que realmente passa a fazer parte de um desenvolvimento econômico social político de uma nação. Então, o direito de ter direitos é o reconhecimento de que o direito, quer seja ele público ou privado, ele passa a ser um fenômeno social, que é uma descoberta realmente recente, porque até então o direito se resguardava as grandes massas, se resguardava aos grandes poderes e não era repassado à população, à sociedade. A partir dessa nova interpretação, o direito está nas mãos do povo e a ele cabe as instituições preservar e garantir que possa ter vida e a terem dignidade, tanto é verdade, que a vida é um bem disponível, sendo um bem de indisponível, ela tem que ser preservadas em todas as suas instâncias. A criança, a partir do ECA, passou a ser vista e estudada como sujeito nas suas especificidades e no seu contexto social, não apenas como um elemento renegado a segundo plano, mas como um sujeito em formação permanentemente, como alguém que pode opinar, pode participar e pode se envolver em todo a processo. Os direitos são nascidos em certas

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circunstâncias caracterizados por lutas em defesas de novas liberdades, sempre contra velhos poderes e nascidos em modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas. Ou seja, o direito não é estático, o Estatuto da Criança e do Adolescente ele não é algo que permanecerá e perdurará por todo tempo e toda a vida, ele sofrerá, sim, adequações diante do contexto histórico e do espaço em que está inserido. Porém, porém, os direitos que nascerem em função de uma necessidade social, garantir e preservar, a integridade física, moral e intelectual da criança e do adolescente, eles têm que ser respeitados para que a sociedade possa, com isso, aprender. Quais são as principais inovações que nós temos no Estatuto da Criança e do Adolescente? Primeiro, antes da existência do Estatuto, nós tínhamos o Código de Menores. E o Código de Menores via quem? Via uma situação irregular, uma infração cometida por um menor. Hoje, com o Estatuto, nós temos o quê? Uma preocupação em proteger o menor e não ver a situação irregular. Não nos interessa a situação irregular, porque a situação irregular vai ser punido a adulto, a instituição ou o serviço que estão oferecendo a situação irregular. O que nos interessa o quê que é? É resgatar, dar condição à criança e ao adolescente para que eles possam ser o quê? Sujeitos de direito e de proteção por parte do estado, da sociedade e da família. Então, antes do Estatuto era visto como menor, agora é visto como o quê? Como criança e adolescente. Antes eles eram objeto de proteção, agora são sujeitos de direito, antes era proteção de menores, agora existe a proteção dos direitos que eles possuem, antes nós tínhamos uma infância dividida, hoje temos uma infância integrada. Por quê? Porque ele não é mais incapaz como era dito antes, porque, agora, ele é uma pessoa em desenvolvimento, ele merece ter condições de se desenvolver. Antes a opinião da criança e do adolescente não era importante, não interessava, hoje ela é fundamental, inclusive para a tomada de decisões por parte do Ministério Público, dos Conselhos Tutelares. Quer dizer, a criança tem direito de ser ouvida. Por quê? Para que a situação toda não crie um prejuízo, para que não seja revertido o ônus da prova para que a criança tenha que se defender. Não! Quem tem que se defender realmente são as instituições por não darem condições à criança e o adolescente de se desenvolverem. Diante disso, foram criadas várias políticas para atingir esses mecanismos, desde políticas sociais básicas, com direito à educação, saúde, ao lazer, alimentação, à cultura, políticas de assistência social e auxílio emergencial, benefício continuado, o vale-gás, o auxílio à educação, nós temos, também, a política de proteção especial, que são a instalação de abrigos provisórios, inclusive já indicação já aprovada por esta Casa para que a Escola Estado de Alagoas se transforme numa casa de passagem, que o município precisa, é necessário e é urgente e nós precisamos dessa conscientização e mobilização e políticas de garantias, que são aquelas que são apregoadas por parte do Ministério Público, do Poder Judiciário. Um dado importante e quebrando um tabu, criança e adolescente não é punido. Não é verdade, porque impunidade, que é a forma de punição, tem que ser vista diferentemente de inimputabilidade, porque a criança e o adolescente que infringirem, que cometerem algum ato infracional, são punidos, sim. De que forma? Numa forma em que eles possam ser responsabilizados da sua ação, promovendo uma educação, uma inserção e o conhecimento por parte deles da ação que promoverão. Então, quer dizer, eles passam, sim, pelo crivo, inclusive sofrem todas as ações previstas no artigo 112, se maiores de 12 anos ou se menores de 12 anos, aplicados pelo próprio Conselho Tutelar, que tem autonomia para fazer a aplicação das advertências, se for pior, então, ele passa pelo processo da advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semi-liberdade, internação em estabelecimento educacional e qualquer uma das medidas previstas no artigo 101, dos incisos de I a VI. Por quê que trago isto presente? Para nós tomarmos consciência de que o trabalho do Conselho Tutelar é vital, é fundamental e de relevante importância no município de Flores da Cunha. E, como qualquer outro trabalhador, acho que é justo que se dê a eles o direito de férias e 13º remunerados, até porque, como nós ouvimos, a lei 1.679, de 93, no seu artigo 2°, diz que a carga horária semanal é de 20 horas do membro do Conselho Tutelar. Hoje, em Flores da Cunha, o membro do Conselho Tutelar faz 176 horas semanais. Para concluir, Senhor Presidente, Colegas Vereadores, faz 176 horas semanais,

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mais do que o dobro que está previsto em lei, sendo que a remuneração não dobra, não tem hora-extra. Então, na verdade, é uma questão de justiça. Nós sabemos que as pessoas são abnegadas, acreditam, mas para que o trabalho seja feito e com maior qualificação e com maior resultado, eu acho que é importante que se veja os direitos, que se busque os direitos da criança e do adolescente, nós temos que mostrar, também, os direitos de quem protege os direitos. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: A palavra está à disposição da Vereadora Claudete Gaio Conte.

VEREADORA CLAUDETE GAIO CONTE: Cumprimento o Senhor Presidente, Vereador Felipe Alexandre Salvador; os Nobres Colegas Vereadores; em especial, hoje, o Secretário da Saúde, Trabalho, Habitação e Assistência Social, Lídio Scortegagna; Senhores Secretários da Administração Luiz Zenatto, Secretário da Agricultura e Chefe de Gabinete Valdir Franceschet; Suplentes de Vereador Élio Dal Bó, Silvia Moresco Tomazo; Senhora Gema Trentin, do Conselho Tutelar; Senhor Nito, professor de danças gauchescas; funcionários da Casa; imprensa; demais pessoas que nos prestigiam nesta sessão, ouvintes da Rádio Flores. O nascimento é a celebração maior da vida. Quando uma nova pessoa surge, traz felicidade para todos. Mas existe outro momento que enche de alegria o coração de muitos, é o nascer de novo. A oportunidade de recomeçar a vida quando as esperanças já são poucas, é o maior presente que alguém pode receber, e existem pessoas que precisam muito deste presente. O que me traz à tribuna no dia de hoje é o fato de amanhã, dia 27 de setembro, ser a data Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Todo o país estará fazendo campanhas, incentivando sobre a importância de um gesto que pode salvar vidas. Fico agraciada por estar falando, hoje, sobre este assunto no qual temos a presença do Secretário da Saúde, Senhor Lídio Scortegagna. Há palavras relativamente novas, ainda que a noção do que elas representam exista há milênios. A idéia de transplante está na mitologia, deuses e heróis trocavam de corpos e cabeças. Na Bíblia, Ezequiel falou em trocar um coração de pedra. Quase quatro séculos depois de Cristo, Cosme e Damião substituíram a perna gangrenosa de um sacristão. Utopias sempre orientaram a ciência e o transplante era o sonho impossível possível, até que no século XX, com o desenvolvimento de drogas imunossupressoras capazes de cancelar rejeições, a medicina alcançou sucesso. Em 1906 um rim foi o primeiro órgão vascularizado a ser transplantado com êxito. Dali para a frente, a história é vasta, a palavra transplante entrou para a linguagem cotidiana após os anos 60, quando o professor Barnard, com assombro geral, trocou um coração. Então, divulgado com uma mídia espantosa, demo-nos conta de que nossas vidas poderiam ter limite ampliado. Transplantar implica um recebedor, mas também um doador. Doar, dar, conceder, presentear, obsequiar, ofertar, contribuir, legar, entregar, transferir, dedicar, ceder, deixar de herança. Doar traz a idéia de continuar. Concedo-me vivo, mas entrego morto e parte de mim permanece. Não existe poesia, nem gesto maior. Tanto posso receber o coração de alguém para substituir o meu combalido, como doar o meu para outro. Posso receber ou doar córneas, rins, pâncreas, coração, pulmões, fígado ou mesmo ossos e pele. Chegará o dia em que todo o meu corpo poderá ser usado para prolongar outra vida, ou prolongar a minha vida compartes de outro corpo. Não há milagres e sim os luminosos avanços da ciência e medicina que vivem em busca de utopias. Nenhuma idéia pode ser mais agradável do que esta, a de se doar, de doar, de se entregar e se prolongar através do outro, continuando o mistério fascinante da vida. Nesta exposição convido a todos para participarem de um esforço que significa um ato de cidadania, representa pertencer ao mundo, ser solidário. Ao pedir a alguns dos mais renomados artistas plásticos da atualidade para trazer o seu olhar para o coração, pulmões, fígado, pâncreas, rins, olhos, vê-se projetos destinados a trazer esperança, força e crença. O laboratório ajuda a estender a mão e a mostrar como a mão estendida pode salvar. Nossos olhos podem continuar a ver, nosso coração a bater, nossos rins a purificar. Nossas vidas estão rompendo os limites da morte, gesto de generosidade que pode justificar nossa vida. Uma doação faz pensar que o destino pode ser modificado. O Brasil é o segundo país

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em realização a transplantes no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Entretanto, no Rio Grande do Sul, a cada 13 dias, uma pessoa morre esperando por um transplante, mais de mil e quinhentas pessoas cadastradas esperam pela doação de órgãos. Vários problemas ainda são enfrentados, que impossibilitam a diminuição na lista de esperas. Além de conscientizar a população, é preciso sensibilizar também as equipes intra-hospitalares. Quase a metade, 47% dos casos de morte encefálica, não são notificados às centrais de transplante e, da metade que é notificada, menos ainda chegam efetivamente a doação. As razões são muitas, da falta de treinamento médico à falta de infra-estrutura hospitalar para os procedimentos sejam executados. Em 25% a 30% dos casos a doação é recusada pela família. Em São Paulo, o estado que mais realiza transplante no país, 25% são perdidos por causa da falta de cuidados com a manutenção do corpo após a morte encefálica, o que resulta em parada cardiorrespiratória. Para que os órgãos possam ser aproveitados, o corpo tem que ser mantido respirando e com o coração batendo. A doação de órgãos caiu de 28% este ano no estado, depois de ter atingido um número recorde em 2004. Foram 648 cirurgias entre janeiro e agosto, ante 901 no mesmo período um ano atrás. Por isso, o Ministério da Saúde está investindo na conscientização a respeito da doação de órgãos e participação, e a participação de todos é fundamental. Quero aqui destacar a portaria do dia 23 de setembro, na qual todos os hospitais do país, com mais de 80 leitos, deverão criar uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, não esquecendo que esta data do dia 27 de setembro é apenas simbólica, o trabalho e junto à sociedade precisa ser constante. Por hora é isso, Senhor Presidente, Senhoras e Senhores presentes, muito obrigada.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Gostaria de transferir a Presidência a Vereadora Renata Zorgi Lusa.

PRESIDENTA RENATA ZORGI LUSA: A palavra está à disposição do Colega Felipe Salvador.

VEREADOR FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Cara Presidente, Excelentíssima Senhora Renata Zorgi Lusa; Nobres Colegas Vereadores; Secretário Municipal da Saúde, Trabalho, Habitação e Assistência Social e Colega Vereador, Excelentíssimo Senhor Lídio Scortegagna; Secretário Municipal da Agricultura e Chefe de Gabinete, Ilustríssimo Senhor Valdir Franceschet; Secretario de Administração e Governo, Ilustríssimo Senhor Luiz Zenato; Suplente de Vereador, Ilustríssimo Senhor Élio Dalbo; Diretor de Assistência Social e Suplente de Vereadora, Ilustríssima Senhora Silvia Moresco Tomazo; Colega, Excelentíssima Senhora Gema Trentin, Representante do Conselho Tutelar e Conselheira Tutelar de nosso município; demais funcionários da Secretaria Municipal da Saúde; também membros da patronagem do CTG. Ocupo mais uma vez este espaço para falar de um importante assunto, a vitivinicultura. A exemplo do que eu falei na semana passada, encaminhei a Presidência desta Casa indicação ao Excelentíssimo Senhor Germano Rigotto, Governador de nosso Estado, indicando uma maneira de incentivar o engarrafamento do vinho do Rio Grande do Sul. O que proponho não é exatamente uma novidade, uma vez que Instituto Brasileiro do Vinho, o IBRAVIN, já havia levantado uma proposta no Seminário Técnico-Político realizado por esta Casa em nosso município. Trata-se de destinar 50% do Imposto sobre Mercadorias do Serviços, o ICMS, arrecadado a maior com o engarrafamento, para a divulgação nacional da bebida e, conseqüentemente, de sua matéria prima, a uva. A novidade, na verdade, está na indicação para que o Excelentíssimo Senhor Governador encaminhe a proposta para a Assembléia Legislativa. Sabemos que o Governador poderia atender esta indicação através de um ato administrativo, a expectativa seria para o encaminhamento de um projeto cujos recursos não ficariam atrelados ao caixa único do Estado, a exemplo do Fundovitis, que no ano passado arrecadou mais de 9,5 milhões de reais. Todavia, esse, desse montante, foram repassados ao IBRAVIN apenas 33,68%, ou seja, pouco menos de 3,2 milhões. Embora algumas empresas possam creditar do ICMS esse valor, para a maioria dos empresários origina-se em mais um tributo, que não é justo, pois a

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maior parte do que é arrecadado não é investido no setor. Neste sentido, é que pedimos ao Excelentíssimo Senhor Governador para que encaminhe o conteúdo dessa indicação em forma de lei. Assim, no futuro, não dependerá mais da vontade política de nossos governantes, mas, sim, seria um marco do desenvolvimento da economia local amparado por uma lei. Mas essa, essa tarefa, Caros Colegas, não é nada fácil e dependerá, sim, da vontade e da ousadia desse Governo, do qual todos os partidos que compõem está Casa fazem parte. Pouco antes do semanário, boa parte de nós Vereadores estivemos no Gabinete do Chefe da Casa Civil, florense por adoção, Alberto Oliveira, no Palácio Piratini, convidando a ele e ao Excelentíssimo Senhor Governador para o ato de nosso município, na oportunidade que contamos com a presença de representantes da Associação Gaúcha de Vinicultores, a AGAVI, nós ventilamos, nós ventilamos essa mesma proposta para o Chefe da Casa Civil. Contudo, nos colocou na dificuldade de estarmos abrindo, talvez, um precedente para outras economias do Estado, o que poderia caracterizar-se como renúncia de receita, é um Estado que encontra-se quase em estado falimentar. O que trazemos a seguir são números que comprovam que tal medida não se caracteriza, não se caracterizaria em renúncia de receita, pelo contrário, geraria mais emprego, renda as vinícolas e vitivinicultores, bem como, por incrível que possa aparecer, ainda mais receita ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Tomara, pelo bem do Rio Grande, que todos os setores da economia também apresentem proposta semelhante. Nesse sentido, solicito aos Nobres Colegas que concordam com a indicação que assinem o documento e, ainda, distribuam cópias aos Parlamentares Estaduais e Municipais das mesmas siglas, para que essa indicação não se torne apenas mais um papel nas mãos do Governador, mas, sim, que possa constituir-se na iniciativa de um movimento estadual em defesa da vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul. Mas por que a proposta é interessante? Como foi lida no Expediente recebido dos Senhores Vereadores, O engarrafamento do vinho na origem beneficia a sociedade gaúcha em, pelo menos, cinco pontos, temos a criação de novos postos de trabalho, cujo levantamento do Ibravin apontou que 1804 empregos diretos e 652 empregos temporários poderiam ter sido efetivados se os 148 milhões de litros de vinho a granel tivessem sido engarrafados na sua origem. E, também, maior circulação de riqueza e renda. Pelo levantamento do Ibravin, as empresas deixaram de faturar mais de 304 milhões e a nova massa salarial de movimentar 18,5 milhões no nosso estado. Também, geraria maior arrecadação de impostos pelo Estado do Rio Grande do Sul, ou seja, os 148 milhões de litros renderam aos Cofres do Estado aproximadamente R$10.360.000,00. Se toda essa bebida tivesse sido engarrafada na origem, o Estado do Rio Grande do Sul teria arrecadado R$47.360.000,00. Perfazendo os cálculos, o Estado deixou de arrecadar cerca de 37 milhões ao não beneficiar o seu produto na origem. Como já foi frisado, também, no Expediente lido dos Senhores Vereadores, claro que o ideal para, para a sociedade gaúcha seria uma redução dos tributos, todos nós sabemos e a maioria de nós sofre com isso por pagarmos imposto, impostos ao Governo do Estado e ao Governo Federal, enfim, e nem sempre podemos ver esse, esse valor dos impostos revertidos, revertidos em melhorias nos serviços públicos, e os administradores municipais também sabem das dificuldades que o Estado do Rio Grande do Sul sofre. Se toda essa, claro, sabedores da precária situação do Estado, da situação financeira do Estado do Rio Grande do Sul, e, em conformidade com propostas já levantadas pelo Ibravin em diversos seminários e encontros, propomos a Vossa Excelência Governador Germano Rigotto que encaminhe projeto à Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul destinando 50% da arrecadação obtida a maior com a venda de bebidas engarrafadas na origem para a divulgação institucional do vinho gaúcho, que, hoje, representa cerca de 90% da produção nacional. Dessa maneira, diante dos números registrados em 2004 e em conformidade com a nova proposta feita através da indicação, se a produção a granel fosse engarrafada na sua origem, o Estado arrecadaria R$23.680.000,00, ainda assim R$13.320.000,00 a mais que os atuais R$10.360.000,00. Outro mesmo montante de R$23.680.000,00 seriam investidos na campanha institucional da bebida. Ou seja, mesmo destinando metade da receita do ICMS para a divulgação do vinho gaúcho, o Estado arrecadaria 56,25% a mais em valores, o que, no meu ponto de vista, não se caracterizaria renúncia de

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receita. Tudo bem, os Nobres Colegas poderiam questionar, mas seria utópico pensar que tal medida iria fazer com que 100% do vinho a granel fosse engarrafado. É verdade e eu concordo, não tiro a razão dos Nobres Pares, mas, mesmo se somente 10% da atual produção a granel fosse engarrafada, ou seja, 14,8 milhões de litros, ainda assim o Estado arrecadaria 128% a mais em valores do que estaria arrecadando a granel, mesmo repassando 50% para divulgação da bebida. Assim, se essa quantidade fosse vendida a granel, o Rio Grande do Sul ficaria com R$1.003.000,00. Se esse montante fosse engarrafado, R$2.350.000,00 iriam para o Estado e outra mesma quantia iriam para divulgação da bebida. Ainda assim os Cofres Gaúchos arrecadam mais. Se é bom para o Estado, se é bom para o Município e é bom para os produtores de uva e vinho, por que não incentivar a economia local? Qual seria, então, o papel do Estado, além do bom, do bom acompanhamento já executado pelo Ibravin no setor vitivinícola? No meu ver, dar suporte para a economia e, iria além, para a cultura local. É um dever fundamental de nosso Estado. Vejam bem, Nobres Colegas, o quão importante seria para Flores da Cunha, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha e região se essa indicação fosse atendida. Para se ter uma idéia, no Estado, mais de 15 mil famílias estão envolvidas com a atividade vitivinícola diretamente. Em Flores da Cunha, mais de 1.600 famílias e um contingente de mais de 8.000 pessoas trabalham diretamente com a produção vitícola em aproximadamente 4.800 hectares. Flores da Cunha, o maior produtor de vinho, com suas mil, desculpa, com suas 194 indústrias vinícolas, que geram emprego e renda em nosso município. As empresas não querem necessariamente a redução de tributos, uma vez que concordo que seria uma medida difícil de ser atingida, o que também seria excelente, mas que parte dos valores arrecadados fossem investidos em campanhas publicitárias institucionais da bebida gaúcha, o que alavancaria o consumo de vinho no país e a venda da bebida, poderia ser o ensaio do futuro da cadeia vitivinícola e do futuro de Flores da Cunha, Bento Gonçalves e região, porque, pelo visto, não adianta esperar os incentivos do Governo Federal ou do Congresso Nacional através de novas leis, que no meu ver não acreditam na potencialidade da sociedade gaúcha, especialmente da nossa serra. Além de tudo o que já foi exposto, a venda de vinho engarrafado na sua origem garantiria genuinidade e qualidade do produto ao consumidor final, pois é notório que muito da produção vendia a granel é transformado em outros estados em outros tipos de bebida que não se caracterizam genuinamente vinho, ou seja são sangrias, coquetéis mistos, bebidas mistas, o que confunde o consumidor e atrapalha a comercialização da bebida produzida engarrafada em nosso estado. Ainda, tal medida reduziria os concorrentes junto aos pólos consumidores, pois esses seriam obrigados a produzir a sua própria bebida ou pelo menos comprá-la de modo engarrafado. Diante do exposto, solicitamos que o Senhor, Excelentíssimo Senhor Governador Germano Rigotto atenda esse pedido desta Casa para que o futuro da vitivinicultura em Fores da Cunha seja impulsionado. Era isso, Senhora Presidente, meu muito obrigado.

VEREADOR JOSÉ ANTONIO MOLON: Para um Aparte. (Assentimento do Orador). Senhor Felipe, é um assunto que cabe a mim muito sobre o setor vinícola, mas você colocou que o Ibravin recolheu, não sei a cifra de número que você colocou, e repassaram um terço do valor. Portanto, o Germano Rigotto, essas pessoas que, que com, com, faz essa parte, que controla isso aí eles sabem do que a gente recolhe, do que é o potencial da uva e do vinho. Portanto, eles estão sabendo e fecham os olhos. Nós temos aí também a cobrança do IPI, produto industrializado. Por que, se o vinho é considerado um alimento? Acho que estaria na hora de o, o Governo Federal Lula também que faça parte disso, que também ele deixa muito a desejar. Nós temos aí também as sangrias, que você colocou, o Ministério, hoje, é o maior empecilho que tem no setor vinícola, hoje o que você falar em, em vinhos, sangrias e cores, você falou também na última sessão que a gente tem uma dificuldade pra conseguir registro, uma coisa tão simples. Então, hoje nossa maior dificuldade é o próprio Ministério e propriamente o Governo, o, e a Presidência não conseguem resolver por causa dos Ministérios e essa é a nossa maior dificuldade que nós temos no nosso setor. È isso aí, meu muito obrigado.

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PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Obrigado pelas suas colocações, Colega Vereador José Antonio Molon, e o José Antonio Molon é uma pessoa que entende do assunto, ele é vinicultor, também foi conosco enquanto estava investido, investido na condição de Presidente desta Casa esteve em Brasília nos encontros com nós e sabe porque vive o setor, vive na, da atividade vinícola. Então, eu acho que mais uma vez veio constatar a necessidade de alterações significativas na legislação estadual e também na legislação federal. Era isso, Senhora Presidente, meu muito obrigado.

PRESIDENTA RENATA ZORGI LUSA: Retorno a Presidência ao Colega Felipe Salvador.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Encerradas as manifestações dos Vereadores, passamos ao intervalo para conferirmos a pauta da Ordem do Dia.

Encerrado o intervalo, passamos a

ORDEM DO DIA

Na sessão de hoje está na pauta para discussão e votação o Projeto de Lei nº 043/2005, que “Estabelece as diretrizes orçamentárias para a elaboração da lei orçamentária para o exercício de 2006 e dá outras providências”. Solicito ao Secretário que faça a leitura da síntese dos pareceres ao Projeto de Lei nº 043/2005.

VEREADOR SECRETÁRIO MOACIR ASCARI: Parecer da Comissão de Finanças e Orçamento: Favorável.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Está em discussão o Projeto de Lei nº 043/2005. A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores.

VEREADOR JOSÉ ANTONIO MOLON: Senhor Presidente, Nobres Colegas Vereadores, pessoas já citadas no protocolo. Como Presidente da Comissão de Finanças, encaminhei o ofício do pedido da Apae ao Senhor Prefeito Renato Cavagnoli, ao qual fará um estudo junto às entidades e aos Edis também. Isso aí, muito obrigado. Sou favorável.

VEREADORA RENATA ZORGI LUSA: Senhor Presidente, Nobres Colegas Vereadores, pessoas já cumprimentadas. O projeto de lei em pauta se refere à Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2006, foi elaborado obedecendo as regras estabelecidas pela legislação, tentando contemplar da melhor forma possível as necessidades da nossa população. As metas prioritárias para o ano de 2006 foram elencadas em audiência pública nessa Casa Legislativa foram extraídas do anexo do Plano Plurianual, tendo-se levado em consideração a projeção da arrecadação para o próximo exercício. Quando da realização da audiência pública da Comissão de Finanças e Orçamento, da qual faço parte, juntamente com o Colega Vereador José Molon e João Carraro, tivemos a manifestação da Apae e Lions Clube de nosso município, solicitando aumentar o repasse de valores para a Apae para o próximo ano. Contudo, com a urgência do votarmos a LDO até o dia 30 deste mês, vimos a necessidade de votarmos o projeto na íntegra, mas com a condição de que o Executivo Municipal estará analisando e estudando a melhor forma de contemplar a Apae sem prejudicar as ações contempladas na LDO. Portanto sou favorável. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigada.

VEREADOR JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Senhor Presidente, Colegas Vereadores, Vereadoras, pessoas que nos assistem nesta noite. Por se tratar do primeiro ano da Administração Cavagnoli e Pedron com o Orçamento elaborado pelo próprio Poder Executivo, estamos dando um aval para que este projeto tramite como veio do Poder Executivo, sem nenhuma alteração proposta nem pela Bancada do PP ao projeto. Acreditamos que é importante que o Executivo faça o seu plano de Governo, trabalhe em cima das suas metas e, principalmente, procure dento da execução deste projeto atender da melhor maneira possível a toda a comunidade de Flores da Cunha. Acreditamos que não atende muita vezes aos anseios de todas comunidades num

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primeiro momento, mas é importante a gente ter a precaução de que, em etapas, quem sabe, todo o plano de Governo proposto durante a campanha eleitoral possa ser executado. Então, neste primeiro ano, nós realmente estamos dando um aval, uma, um apoio total, integral e irrestrito ao Poder Executivo Municipal na realização das obras.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Não havendo mais manifestações, está em votação o Projeto de Lei nº 043/2005. Os Vereadores favoráveis permaneçam como estão, os contrários se manifestem. (Nenhuma manifestação). Projeto de Lei nº 043/2005 aprovado por unanimidade.

Solicito ao Secretário que faça a leitura do resultado dos pareceres ao Projeto de Lei nº 051/2005, que “Altera a redação do item 18.04 no Anexo I da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2005 e autoriza o Executivo a abrir um Crédito Adicional Suplementar no valor de R$130.000,00”.

VEREADOR SECRETÁRIO MOACIR ASCARI: Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final: Favorável. Parecer da Comissão de Finanças e Orçamento: Favorável.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Está em discussão, portanto, o Projeto de Lei nº 051/2005. A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores. (Nenhuma manifestação). Não havendo manifestações, está em votação o Projeto de Lei nº 051/2005. Os Vereadores favoráveis permaneçam como estão, os contrários se manifestem. (Nenhuma manifestação). Projeto de Lei nº 051/2005 aprovado por unanimidade.

Também está na pauta da Ordem do Dia o Ofício nº 104/2005, que solicita a devolução do Projeto de Lei nº 050/2005, que “Autoriza o Executivo Municipal a firmar convênio para a prestação de mútua colaboração com o Poder Judiciário e dá outras providências”. Como o Projeto de Lei já possui pareceres, é necessário a aprovação do Plenário para a retirada do projeto. Está, portanto, em discussão o Ofício nº 104/2005.

VEREADORA CLAUDETE GAIO CONTE: Senhor Presidente, Colegas Vereadores, pessoas já cumprimentadas e mencionadas pelo protocolo. Como relatora do Projeto de Lei 050/2005, encaminhei ao Senhor Prefeito ofício esclarecendo que o convênio com o Poder Judiciário pretendido pelo Executivo poderia ser celebrado sem a autorização da Câmara de Vereadores, conforme alteração efetuada na Lei Orgânica Municipal, podendo assim agilizar o convênio. O Executivo acatou a sugestão e, por isso, peço aos Nobres Pares que aprovem a retirada do projeto. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigada.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Não havendo mais manifestações, está em votação o Ofício nº 104/2005. Os Vereadores favoráveis permaneçam como estão, os contrários se manifestem. (Nenhuma manifestação). Ofício nº 104/2005 aprovado por unanimidade.

Também está na pauta a moção nº 024/2005, de Congratulações ao Grupo de Alcoólicos Anônimos de Flores da Cunha, pela passagem do 27º aniversário da entidade, comemorado em 08 de outubro de 2005. A moção já foi lida no Expediente dos Vereadores. Está em discussão a moção nº 024/2005.

VEREADOR JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Senhor Presidente, Colegas Vereadores, Vereadoras. Por ter sido o autor da moção, acredito que é importante esta Casa reconhecer o trabalho que é desenvolvido pelo Grupo de Alcoólicos Anônimos do município de Flores da Cunha. Nós sabemos que uma das grandes fontes, caminhos de recuperação é a auto-ajuda e o Grupo tem feito, já há 27 anos em Flores da Cunha, um trabalho de resgate da dignidade humana de muitos cidadãos flores-cunhenses. Então, eu acho que é importante esta Casa se solidarizar. Parece pouco uma moção de congratulação, mas para quem trabalha voluntariamente e tira muitas vezes recursos financeiros do seu próprio bolso pra poder manter as entidades

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funcionando no município é a certeza de que alguém está acompanhando o trabalho e tenho a certeza de que não só este Vereador, como muitos Vereadores desta Casa têm acompanhado e participado de muitas atividades e promoções feitas pelo Grupo de Alcoólicos Anônimos. Então, eu acho que, acredito que mereçam o respeito, a dignidade e a valorização por parte do Poder Legislativo pela trabalho desenvolvido no município de Flores da Cunha. São 27 anos, normalmente se comemoravam as datas no dia 07 de setembro, que é uma data histórica marcante também, mas, enfim, eu acho que o nosso envolvimento com a entidade tem que ser cada vez maior para que outras pessoas possam ver no grupo de apoio uma possibilidade de resgate de dignidade. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

VEREADORA CLAUDETE GAIO CONTE: Senhor Presidente, Colegas Vereadores. Somos favoráveis a Moção de Congratulações aos coordenadores dos Alcoólicos Anônimos. O trabalho que faz este grupo é digno com certeza de aplausos, trabalhar com pessoas que muitas vezes são excluídas da nossa sociedade, pelo fato de serem alcoólatras. O que essa, a sociedade deve aprender é que o alcoolismo é uma doença e como tal deve ser tratada. O alcoólatra precisa dos mesmos tratos dispensados a um paciente que possui uma doença grave, por exemplo, carinho, respeito, atenção da família da sociedade para que se recupere, para que recupere, se recupere e recupere a alegria de viver e a sua dignidade. Por isso, nós parabenizamos pelo trabalho que é realizado pela coordenação dos Alcoólicos Anônimos por 27 anos, trazendo a dignidade a essas pessoas que precisam tanto da nossa ajuda. Por isso, somos favoráveis a essa moção.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Não havendo mais manifestações, está em votação a moção nº 024/2005. Os Vereadores favoráveis permaneçam como estão, os contrários se manifestem. (Nenhuma manifestação). Moção nº 024/2005 aprovada por unanimidade.

Encerrada a Ordem do Dia, a Câmara de Vereadores recebe nessa sessão o Secretário da Saúde, Habitação, Trabalho e Assistência Social, Vereador Lídio Scortegagna, o qual convidamos para que faça parte da Mesa. De acordo com a Resolução nº 007, de 13 de setembro de 2005, o Secretário possui de 20 minutos para sua explanação. Decorrido esse tempo, cada Vereador disporá de três minutos para solicitar esclarecimentos sobre o assunto abordado, sendo que o Secretário possui igual tempo para responder a cada questionamento. Com a palavra o Secretário da Saúde, Vereador Lídio Scortegagna.

SECRETÁRIO LÍDIO SCORTEGAGNA: Gostaria de cumprimentar o Senhor Presidente, Felipe Alexandre Salvador; Vereadores, Colegas Vereadores; Colegas Secretários; pessoas que nos prestigiam; imprensa; Colegas da Secretaria, que estão aqui junto com a gente, que nos assessoram no trabalho do dia-dia junto a esta importante secretaria, que nós temos a titularidade da pasta até que o nosso Prefeito assim nos designe. Nós recebemos uma convocação desta Câmara, o requerimento 060, subscrito pelos Vereadores deste Poder Moacir Ascari, Deonir Zulian, Vereador Jorge Luis Rizzon de Godoy e Vereador Felipe Alexandre Salvador, solicitando algumas informações de trabalhos desenvolvidos perante esta secretaria. Desde já, gostaria de parabenizar esta Casa, dizer que este espaço que me acolheu por longa data é um espaço democrático, espaço este que representa 100% da comunidade de Flores da Cunha. Aqui está representada a integralidade da comunidade, através de seus representantes, os Vereadores, legítimos representantes da comunidade de Flores da Cunha e, por isso, gostaria de desde já agradecer pela oportunidade, dizer que nós estamos à disposição, inteira disposição, assim como fizemos todos os dias junto ao local de trabalho, junto à Secretaria Municipal da Saúde. Nós ouvimos aqui, tivemos a oportunidade de, após um longo período ausente, não mais assistindo as sessões, de ouvir importantes debates, assuntos levantados pelos três Vereadores que ocuparam a tribuna, falando sobre o Conselho Tutelar, conselho este do qual a Secretaria da Saúde tem um trabalho direto, o qual ofereço trabalho de psicóloga, uma psicóloga que está atuando junto ao Conselho Tutelar, mais uma estagiária de psicologia, com carga horária, a psicóloga, de 10 horas

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e a estagiária de psicologia não está ligada a minha secretaria, não sei a carga horária. O assunto levantado pela Colega Vereadora, que diz diretamente, ontem à noite assistimos o pronunciamento do Ministro da Saúde bastante importante e o assunto problemático levantado pelo Presidente da Casa, mas o que me leva aqui, conforme a convocação é falar sobre o 3º Turno Inverno Gaúcho Com Saúde em 2005. Assumimos a Secretaria no dia 03 de janeiro e podemos fazer um trabalho de acompanhamento, observando alguns dados, podendo ver os trabalhos desenvolvidos pela Secretaria e nós ao nos aproximarmos, mais especificamente no período do inverno, houve uma preocupação muito grande de todos os municípios da região e isso vinha de longa data, até porque é uma situação bastante difícil de se trabalhar e precisa se trabalhar com a prevenção. O Governo do Estado este ano teve a felicidade de criar o 3º Turno, 3º Turno, 3º Turno este do qual o Município ou aderia ou não aderia. A Secretaria Municipal da Saúde funciona, assim como qualquer órgão, com escala de trabalho, nós temos lá 12 profissionais na área da saúde, excelentes profissionais, bem como os profissionais de enfermagem que desenvolvem um trabalho que, graças ao profissionalismo e a dedicação destes profissionais, nós temos a nossa secretaria uma das secretarias que vem desenvolvendo um excelente trabalho no município de Flores da Cunha. O que compreendia o 3º Turno, ou seja, o Inverno Gaúcho criado pelo Governo do Estado. Na escala, no turno da noite nós tínhamos cinco profissionais, aliás quatro profissionais, que um se revezava, um plantão que começa às 19 horas, hoje, com atendimento de 14 consultas, mais duas urgente e, esporadicamente, se atende alguma coisa a mais. O Governo do Estado, através de um ofício encaminhado nos meados de junho, mais precisamente ali pelo dia 25 ou 26 de junho, ofereceu a todos os municípios o 3º Turno do Inverno Gaúcho, o qual disponibilizava, dentre um percentual de recursos, ou seja, para a Secretaria Municipal de Saúde de Flores da Cunha nós receberíamos o aporte de R$18.000,00 e receberíamos um quantitativo de medicação, conforme planilha que acredito que todos os Vereadores devem ter recebido, planilha essa que nós encaminhamos a esta Casa na sexta-feira. Destes R$18.000,00 eles seriam divididos em três etapas, R$6.000,00 para cada mês, ou seja, junho, julho e agosto. O comunicado, melhor dizendo ele foi em maio, no final do mês de maio, agora, junho, julho e agosto, nesse período aí nós receberíamos R$6.000,00, esses recursos seriam destinados para a aplicação, ou seja, para nós investirmos em consultas, raio-x e serviços com medicação para atendermos exatamente no período de inverno. Nós, ao optarmos em aderirmos ao 3º Turno, fizemos uma análise de que nós já teríamos quatro profissionais que estariam atuando na área, chamamos os profissionais da área médica e a única condição é de que se atenderia das 18 horas às 22 horas e isso seria um horário fechado e atenderia-se a todos os pacientes que se dirigiam à Unidade Sanitária indistintamente que seja criança ou adulto, isso seria a regra do nosso programa. O Município de Flores da Cunha aderiu a este programa, nós atendemos até, nós atendemos em torno, aproximadamente de 1.800 consultas médicas foram atendidas neste período e neste período aí nós podemos observar de que foi um trabalho extremamente significativo, porque reduzia na manhã seguinte nós tínhamos uma demanda muito menor na Unidade Sanitária. Recebemos do Governo do Estado, até a presente data, R$6.000,00 que foi a primeira parcela do repasse que nos viria. O por quê que nós não recebemos os outros R$12.000,00. Nós temos R$12.000,00 que estamos com um problema, o Município de Flores da Cunha, mais precisamente a Secretaria de Assistência Social, ela está no Cadin, está no Cadin , devido que no, até cabe uma justificativa elaborada pela nossa Assistente Social, a Jaqueline, no ano de 2002 foi firmado um convênio com a Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Estado nº 809/2002 para implantação do projeto ASEMA, Apoio Sócio Educativo em Meio Aberto, para atendimento de crianças e adolescentes de sete a 16 anos. A proposta do convênio era o repasse de seis parcelas no valor de R$1.232,00 cada, sendo que a Prefeitura estaria, entraria com uma contrapartida de R$308,00 por mês, ou seja, 25% do valor em que o Estado participaria. O período de execução estava previsto para o mês de julho a dezembro de 2002, existindo a possibilidade de continuidade do projeto através de novos convênios. Em agosto de 2003 foi encaminhado pela Prefeitura um ofício à Divisão de Prestação

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de Contas do Estado para prestação de contas parcial deste convênio, uma vez que até esta data haviam sido repassadas somente quatro parcelas, das seis que estavam previstas no repasse, conforme convênio assinado. Abrindo-se mão, nós, o Município e abriria mão das duas últimas parcelas para que houvesse a possibilidade de se fazer um novo convênio, ou seja, no ano de 2003. Mesmo assim, no final de outubro de 2004, foram repassadas, através do Estado, as últimas duas parcelas, sendo que o período de execução era até dezembro de 2004. Porém, em 29 de outubro de 2004, a Assistente Social responsável por esta questão dos convênios, que ocupava o cargo em comissão de Diretora de Assistência Social, com 40 horas semanais, foi demitida sem aviso prévio, tendo que deixar o cargo no mesmo dia em que soube que teria que sair, sem possibilidades de passar informações referentes ao trabalho que desenvolvia, execução e coordenação da política de Assistência Social do Município, sendo assim, a Assistente Social que permaneceu teve que assumir sozinha, com 20 horas semanais, toda a coordenação e execução da política e Assistência Social, perdendo a possibilidade, o Município perdeu a possibilidade de fazer a aplicação destes recursos oriundos do Estado dentro do prazo previsto, ou seja, nos meses de novembro e dezembro de 2004. Nós estamos agora, já fizemos, assim que assumimos e recebemos o comunicado e vimos de que nós tínhamos estes recursos bloqueados devido ao Município estar no Cadin por este problema, nós providenciamos já a devolução destes recursos ao Governo do Estado, estamos retirando o Município de Flores da Cunha do Cadin para podermos ter acesso a estes R$12.000,00, que na realidade nós efetivamos, como eu vinha prestando contas aqui, um total de 1.800 consultas. Nós colocamos à disposição nesse período do 3º Turno, além do serviço médico, como nos foi solicitado do serviço de enfermeiras. Nós tivemos o serviço de recepção ampliado, nós tivemos uma recepcionista neste período especificamente que ela atendia além da que estava no posto, nós tivemos também a felicidade de termos, junto à Unidade Sanitária, o serviço da farmácia aberta durante este período, porque entendíamos de que nada adiantava nós darmos o atendimento médico, se não dávamos o suporte de atendimento com a distribuição da medicação. Por isso, todo este valor, todos estes recursos é evidentemente que o Município já pagou, já quitou suas dívidas, já pagou seus funcionários e nós tivemos um custo de horas-extras num total de 1.296 horas-extras pagas pelo Município de Flores da Cunha, nos custando ao Município um valor de R$15.572,70. Isso foi os gastos que o Município teve, mas nós fizemos uma análise bastante ampla dos dados, da qual tivemos assim, podemos dizer com bastante garantia, que a experiência foi bastante positiva, a repercussão junto à comunidade, eu acredito que os Nobres Colegas devem ter sentido, muitas vezes, percebia o Colega Vereador João Carraro estava junto à Unidade Sanitária nesses períodos aí, podemos observar a satisfação da comunidade em prestar, em receber esse atendimento. Este seria uma, um relatório bastante resumido do 3º Turno, que nós tivemos neste período e depois evidente que nós estamos à disposição para outros esclarecimentos dos Nobres Vereadores. Dentro dos assuntos gerais, nós abordaremos quatro, três assuntos que nós enfocamos aqui e encaminhamos aos Senhores Vereadores, até porque existe uma nova regulamentação por parte do Poder Legislativo e confesso que tomei conhecimento na última semana de que havia algumas normas para ocupar este espaço, mas procuramos nos adequar a contento e atender ao interesse dos Vereadores, que são os fiéis escudeiros dos poderes constituídos. Nós, nesse período, implantamos o teste da orelhinha e hoje tivemos o comunicado, vindo do Ministério da Saúde, do Ministério, melhor dizendo, da Educação, o qual já tramita no Congresso Nacional em fase final e acredito que deve ser aprovado pelo Congresso Nacional assim como o teste do pesinho é obrigatório e hoje tivemos o comunicado do Ministério da Educação, tivemos folders divulgados incentivando este teste e nós hoje temos o orgulho de dizer que é o terceiro município do Estado do Rio Grande do Sul que aderiu a este teste e hoje realiza o teste de forma gratuita para que as pessoas que querem realizar junto à Secretaria da Educação, da Saúde, melhor dizendo. Cabe salientar que este teste da orelhinha é resultado de um trabalho e aí que vem o trabalho em conjunto dos órgãos e, principalmente, dos poderes e vou fazer nominal isso, porque não teria o porquê esconder, disse isto em entrevista à UCS TV, quanto estive por lá, de que a Vereadora

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Renata Zorgi, não lembro, não sei precisar Vereadora o período específico que nos procurou, juntamente com o Doutor Pediatra, Doutor Evandro Resende, o qual nos colocava da preocupação e da importância que teria este teste da orelhinha para a prevenção dos nossos, dos nosso recém-nascidos. Nós evidentemente que buscamos várias informações em conjunto com a Colega Vereadora, estivemos fazendo trabalhos de estudos, até porque não tínhamos o pleno conhecimento do que era o teste, de como seria da importância dele e nós aderimos, nós criamos esse programa, melhor dizendo, hoje ele é realizado na Secretaria Municipal da Saúde, ele é gratuito a todos os recém-nascidos, nascidos no município de Flores da Cunha, muito embora se discuta a legislação, o município de Flores da Cunha tem a obrigatoriedade de atender aos munícipes de Flores da Cunha e não dos outros municípios, a legislação é clara e específica e nós atendemos a ele. Hoje, os interessados que queiram fazer o teste da orelhinha é só se dirigir ao setor de marcação da Secretaria, é dado uma autorização, marcado um horário já pré-acertado com a Clínica Movimente, Clínica esta da qual a gente tem um convênio estabelecido e vai lá faz o exame e recebe uma cópia o paciente e um a Secretaria. O programa ele foi no mês de agosto, nós tivemos, pra vocês terem uma idéia, nós temos a média de 30 nascimentos por mês, nós tivemos 13 bebes que foram atendidos e fizeram este teste no mês de agosto, detectado uma crianças, destes 13, com problemas auditivos e esta foi encaminhada a um médico especialista da área para que tome as providências e possa fazer um tratamento assim bastante antecipado, até porque a doença foi detectada num, num, logo no início. Nós sabemos que hoje, se ela evolui bastante, o custo para tratamento, nós temos um caso específico no município de Nova Pádua, que a implantação de uma prótese o ideal é implantar prótese auditiva até o sexto mês, essa criança deve estar com dois ou três aninhos, não faço, não sei precisar porque não é da nossa secretaria, mas e o custo dela é em torno de R$100.000,00 o implante da prótese, serviço esse feito somente em Porto Alegre. Nós criamos um outro projeto, Projeto Nascer Bem Gravidez Saudável Parto Seguro, projeto esse que foi lançado há poucos dias, a responsabilidade da Andréia, da Inês Gazzi, do pessoal do setor de enfermagem. No que consiste basicamente o Projeto Nascer Bem Gravidez Saudável Parto Seguro. Projeto que visa incentivar a todas as mães para que realizem o exame de pré-natal e para que participe dos grupos de gestantes, que ocorre no Auditório do Centro de Saúde, duas vezes por mês. No mês de setembro foram entregues oito kits para as gestantes que cumpriram com a rotina estabelecida. Nesse, no, o quê que é entregue para a mãezinha? É um estímulo para a nossa mãezinha, é entregue uma toalha higiênica personalizada da Secretaria da Saúde, álcool 70%, pomada hipoglós, gazes, cotonetes e 12 fraldas tamanho pequeno. Talvez o significado, alguns Vereadores poderão se questionar, bom, mas é, além de todo o acompanhamento, qual é que é a nossa, a meta para receber isso aí? É que participe dos nossos grupos de orientação. Nós sabemos, hoje, de que é essencial a informação, temos uma equipe, como disse no início, preparada para isso, que presta as informações, portanto, a mãezinha que fizer este acompanhamento junto à Secretaria, ganha este mimo, ganha esta recordação, que mais é uma forma de atrair as nossas mãezinhas para que elas façam esse acompanhamento e que nós possamos, sim, que possa já vir com alguns e que não incorram em erros a posterior, as orientações são passadas anteriormente para que se faça um trabalho e que a mãezinha tenha uma segurança um pouco maior junto ao seu recém-nascido. Nós temos também aqui a segunda etapa e aproveitar a oportunidade para divulgar a segunda etapa da vacinação que aconteceu da poliomielite no dia 20 de agosto, nós tivemos crianças menores de um ano, 328 vacinadas, crianças de um a quatro anos, 1.355 e, além disso, nós tivemos 56 crianças que foram vacinadas fora da faixa etária, ou seja, aquelas crianças que vem, passaram da faixa etária e a mãezinha quer fazer a vacina, acaba-se fazendo a vacinação, perfazendo um total de 1.683 crianças e atingimos a meta de 95.3% dos 100% do município de Flores da Cunha. Nós temos também que deve ter sido oferecido aqui nominal o número de horas-extras que foram pagas aos nossos profissionais que atuaram junto à Secretaria no programa Inverno Gaúcho, que está à disposição, principalmente, dos Senhores Vereadores para que possam sanar suas dúvidas e possam levar estas informações, não só aos Senhores, mas, sim, à comunidade, da qual disse no

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início do meu pronunciamento vocês são realmente os representantes diretos da comunidade de Flores da Cunha. Da minha parte era isso, me coloco à disposição, Senhor Presidente, para os Colegas Vereadores.

VEREADOR PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores, lembrando que cada solicitante terá 3 minutos para solicitar esclarecimentos sobre o assunto abordado, sendo que o Secretário também dispõe de igual tempo para responder a cada questionamento. A palavra está à disposição dos Senhores Vereadores que quiserem fazer, quiserem fazer questionamentos ao, ao Secretário da Saúde.

VEREADOR DEONIR JOSÉ ZULIAN: Senhor Presidente; Caros Colegas; pessoas que nos assistem; Lídio Scortegagna, Secretário da Saúde, que nos prestigia hoje com a sua brilhante explanação sobre os trabalhos que são feitos na sua secretaria. Aqui você falou muito do Inverno Gaúcho, queria saber do Senhor se esse Inverno Gaúcho ajudou para diminuir as filas que existia no Posto ou foi feito um outro sistema, uma outra implantação, que a gente constatou que não estão mais existindo aquelas filas que existiam no Posto de Saúde. Não sei se foi o Inverno Gaúcho ajudou ou se foi feito um outro mecanismo para que isso acontecesse. Essa vacinação que é, que é muito usado, é as, as agulhas que é esterilizada, mas são, cada, cada paciente usa a sua agulha, né, e o que é feito com esse material depois da pessoa fazer uma, a vacina, fazer uma injeção, o que é feito com o material, pois no passado aconteceu um acidente com uma funcionária que teve que fazer um coquetel de medicamento por, devido aquele, a que ela sofreu um acidente, ela se, se pontou com essa, esses materiais e eu queria saber o que é feito mesmo pra poder evitar esses acidentes, que não ocorra isso, porque ela está, desde que aconteceu, segundo familiares, foi por causa daquele, aquele coquetel que ela, que ela tomou, e ela está sem condições de trabalho, talvez ainda tenha que se aposentar, ela está numa situação, assim, já faz acho uns três ou quatro anos. Então, o que, o que é feito mesmo realmente, como é, é manejado este material para que não aconteça isso com funcionários que possa acontecer e que tenha que evitar esses problemas mais constrangedores. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

SECRETÁRIO LÍDIO SCORTEGAGNA: Nobre Colega Vereador, nós, as filas do Posto de Saúde é evidente que nós, como disse no início, tínhamos uma demanda, normalmente na primeira, pela primeira hora da manhã, hoje que nós não temos o Inverno Gaúcho, hoje nós estivemos na Secretaria, na primeira hora, e podemos observar o acúmulo bastante considerável eu diria de pessoas, até porque não temos mais este serviço que seria o 3º Turno, mas nós tínhamos o problema de uma marcação de filas, é evidente que nós optamos pela política de pré-agendamento não temos mais a fila do dia primeiro, nós, tudo na Secretaria é pré-agendando e, por isso, esta fila ela reduziu praticamente a zero. Nós estamos hoje averiguando da possibilidade de fazermos o pré-agendamento de consultas clínico-geral, ou seja, como funciona em outros municípios, até porque facilita o trabalho do médico e nós criamos um outro programa que nós estamos estudando que é o Programa Vínculo Médico/Paciente, ou seja, o médico consulta com o doutor “A”, no dia seguinte ele volta pré-agendado para mostrar exames com o doutor “A”, acarretando um custo bastante menor para a Secretaria e facilitando o trabalho dos nossos munícipes, ou seja, o atendimento da nossa comunidade. Quanto ao material descartável, material este que nós temos consciência de que ele é prejudicial à saúde, nós temos uma empresa contratada, que é a Seresa, que faz o recolhimento deste material, porém nós tínhamos um problema que se chama resíduos sólidos, ou seja, os tal medicação, garrafas, que nós tínhamos um estoque considerável, ou seja, hoje nós devemos ter em torno de um tonel, a Enfermeira Inês, que está aqui presente, ela fez toda essa triagem e a separação, nós fizemos a contratação de uma empresa de Pinto Bandeira, mais precisamente do município de Bento Gonçalves, só que a sede é em Pinto Bandeira, o depósito, a qual ela está fazendo um plano de gerenciamento de resíduos para a Secretaria Municipal da Saúde, plano este que vai, vai, a Secretaria não possuía e ele vai valer, assim, até que existir Secretaria da Saúde, vai valer o plano de gerenciamento que agora

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estamos estipulando. Ele consiste, basicamente, na divisão, na separação do lixo, que é muito importante, mas principalmente na orientação dos nossos profissionais para fazerem a coleta e a separação correta, de forma correta. Nos próximos dias eu acredito que todas as unidades sanitárias estarão sinalizadas para que isso possa acontecer e nós, através desta empresa, também faremos, faremos com que ela também faça o recolhimento desses resíduos, que até hoje não tem um local aprimorado, um local correto para nós darmos este destino final desses resíduos sólidos que toda a secretaria, ou seja, toda a instituição de saúde gera.

VEREADOR MOACIR ASCARI: Senhor Presidente, meu caro Secretário Lídio Scortegagna, Secretário da Saúde. Nós solicitamos, convocamos Vossa Excelência na oportunidade vir fazer alguns esclarecimentos nesta Casa, sabedores do 3º Turno do Inverno Gaúcho, daquele programa bem sucedido e de outros assuntos que nós consideramos de assuntos gerais, teste da orelhinha, que nós tivemos a oportunidade, hoje, de ver um encarte no Pioneiro aonde falava sobre o teste da orelhinha e as prevenções que esse teste viria a trazer no futuro das crianças que fizessem este teste. Ele pode ser realizado até o sexto mês, né, assim como leigos a gente vai procurar se informar e que, constatado o problema, hoje, existem estatísticas que, que num, entre 1000 pessoas, uma que se constata o problema. Então, constatando o problema dessa pessoa, ele pode ser tratado e pode ser acompanhado com um custo bem menor, né. Então, isso, como você falou também, nós estamos vendo que vai se tornar uma obrigatoriedade. Então, nós gostaríamos de parabenizar este, esta iniciativa desta decretaria. Projeto Nascer Bem, também, que a gente esteve acompanhando e tivemos informações que é um projeto que aonde muitas pessoas não têm, eu diria, não têm o acesso às informações, como muitos que vivem hoje na cidade, às vezes até por receio de procurar alguma orientação, né. Então, eu acredito que isso a Secretaria da Saúde está fazendo um trabalho que somente uma criança ao nascer, a mãe, se sentindo amparada, isso é gratificante, não só para aquela mãe, mas é gratificante também para toda a comunidade florense. E dizer, também, que a, da convocação também, que colocasse também alguns assuntos quanto à, às reduções das filas que foram comentadas pelo Vereador Zulian e dizer, assim, que nós estamos acompanhando o serviço e tivemos algumas, alguns questionamentos nessa Casa. Então, esses questionamentos eu acredito que alguns, nessa sua explanação veio a explicar, dar as devidas explicações e gostaríamos até que, se houvesse uma questão a mais que não foi explicada, então que, no momento que o Matana levantou numa sessão anterior, a gente convocou o Secretário para vir até esta Casa e gostaríamos até que, dentro do possível, alguns questionamentos direcionados a esses tópicos que foram agendados fossem esclarecidos por Vossa Senhoria. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

SECRETÁRIO LÍDIO SCORTEGAGNA: Nós gostaríamos de dizer novamente que a questão das filas, como relatei e antes nos foi colocado, Vereador Moacir, nós fizemos essa política e acreditamos que estamos na política certa de pré-agendamento e, o que facilita o trabalho dos nossos profissionais, da comunidade, mas basicamente facilita o trabalho como um todo. Essa política ela é bastante expansiva e a Secretaria é bastante melindrosa, ali nós lidamos com vidas humanas, nós lidamos com pessoas e a pessoa doente ela sabe do problema dela e ela quer uma solução. Por isso, é evidente que nós, por trabalharmos e temos a consciência bastante, eu tenho bastante claro pra mim, que à frente da Secretaria nós temos e trabalhamos com seres humanos e seres humanos falham. Portanto, nós, volto a dizer, que nós estamos sempre à disposição para ouvir tudo o que vier para acrescentar e para somar. Oficialmente nós recebemos uma convocação, da qual está especificado alguns assuntos e outros a gente toma conhecimento extra-oficialmente, ou seja, o contato dia-a-dia, de forma direta no, naquele contato de que nós estamos sempre abertos e eu acredito que nós, como homens públicos, estamos à disposição e nós, na medida do possível e dentro das nossas limitações, procuramos sempre que soubermos de alguma coisa tomar as devidas providências. Mais especificamente referindo-se de forma, é evidente que não chegou de forma oficial a este Secretário a informação de que estariam sendo usados veículos da municipalidade para deslocamento de alguns servidores públicos, assim que

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este Secretário tomou conhecimento, nós proibimos o uso, assim como qualquer outro servidor, o uso para, de forma particular, se deslocando até sua residência, ele é indevido, nós proibimos esse serviço, mas sempre, volto a dizer, não recebemos nenhuma denúncia formal, nenhuma denúncia, assim, que tenha sido formalizada até na própria convocação e gostaríamos sempre que, dentro do possível, fosse formalizado, para que a Administração tenha respaldo legal para tomar as devidas providências. Nós, disse quando comecei a falar ao Vereador Moacir, que é uma Secretaria bastante melindrosa, lida com vidas humanas e com pessoas, o disque-disque é bastante grande e, se nós ficarmos nesse disque-disque, nesse monte de conversa, nós como Secretário não conseguimos implantar nenhuma política que venha efetivamente a fazer o trabalho da Secretaria da Saúde e ficamos ouvindo picuinhas ou vendo pormenores que não fazem, não são a realidade do nosso município, que é grandioso.

VEREADOR MOACIR MATANA: Senhor Presidente. Iinicialmente quero cumprimentar o Nobre Secretário, Lídio Scortegagna e, acima de tudo, parabenizá-lo pela explanação e pelos programas implantados, acima de tudo este importante que é o teste da orelhinha e dizer que todo programa, quando é feito de forma preventiva, sem dúvida, sempre ele é importante, não importa qual programa, quando é feito, principalmente, à criança de zero a seis anos ou a 12 anos, com certeza, a família terá menos preocupações, menos despesas, inclusive o Município. Sempre fui favorável a este tipo de programas, como existem diversos, posso citar um aqui importante que provavelmente hoje já dá pra dar e ver os resultados positivos, que é o que está sendo realizado nos colégios de saúde bucal. Sem dúvida nenhuma, sempre deve incentivando programas desse gênero, como outros que estão sendo feitos. Destaco aqui a presença da Inês, uma excelente profissional e, aproveitando a presença dela, eu quero questionar o Secretário, que é uma das minhas preocupações, sempre tive então como secretário, falou-se em fila, isso é uma coisa muito natural no mundo inteiro, mas tem uma forma que dá pra resolver bastante essa questão de fila e essa pergunta que te faço é só remunerar melhor os profissionais, principalmente que aquilo que eu tentei fazer há dois anos atrás, o médico, aquilo que se paga a um médico em Flores da Cunha, realmente, não condiz à realidade, está muito, muito, muito aquém. Pagando bem o profissional, com certeza, ele vai atender não 14 consultas, 12, 14, como é exigência dos profissionais médicos, muito mais, sem dúvida nenhuma, porque ele está trabalhando, ele é funcionário da Prefeitura e como ele atenderia melhor, eu falei médico, mas tem a enfermeira Inês, que está aqui, a enfermagem, que é o que mais estão lá metendo a cara com as pessoas, como o médico, que trabalham, essas, sim, deveriam receber melhor por aquilo que fazem, porque estão lá lidando com público, com doença diariamente e isso não é brincadeira. Então, eu até faço um apelo ao Nobre Secretário que analise, junto com o Executivo, uma forma de melhorar a remuneração destes profissionais, para que, realmente, esses profissionais trabalhem mais tranqüilos e melhor no seu dia-a-dia na Secretaria Municipal da Saúde. Era isso, Presidente, obrigado.

SECRETÁRIO LÍDIO SCORTEGAGNA: Na oportunidade, gostaria de cumprimentar o Vereador Moacir e dizer que na oportunidade que nós ocupávamos uma vaga neste Poder Legislativo tramitou realmente nesta Casa projeto de lei, oriundo do Executivo Municipal, o qual visava aumentar a remuneração dos nossos profissionais da área médica, motivo, acredito que eu presidia esta Casa na época, e foi convocada uma reunião com todos os profissionais da área da saúde, convocados pela Vereadora Renata Zorgi Lusa, na época presidente da Comissão de Saúde e, até hoje, nós não entendemos, foi retirado o projeto, ele foi retirado por ordem técnica, até porque o por quê de que ele foi retirado até hoje nós não soubemos de fato. Mas quanto à remuneração dos nossos servidores públicos municipais, se nós analisarmos a carga, a remuneração como um todo e não pegarmos só na área pública, se nós expandirmos e abrirmos um pouco mais o leque, nós podemos observar que, embora os governos na esfera federal e estadual digam que as políticas estão muito bem, que a política do piso salarial está bem, nós podemos observar que está defasado o salário, não só na área pública, mas nós como

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responsáveis e gestores da área pública temos que nos preocupar com esta área. Porém, nós temos uma preocupação, não só esta preocupação da remuneração, nós temos a preocupação legal. Hoje nós temos um Regime Jurídico Único no Município de Flores da Cunha, o qual contempla a categoria 10, se não me falha a memória, que são todos os servidores com 3º grau ou nível superior. Todos eles, assim como o médico, que na grande maioria das vezes ou a maioria deles trabalha por cotas de consultas e não por carga horária, isso não é em Flores da Cunha, não é em Nova Pádua, não é, isso é lei dos próprios médicos e isso não existe carga horária a não ser o 3º Turno, que nós remunerávamos por hora trabalhada, nós temos um problema de ordem legal. O Regime Jurídico Único, nós temos as enfermeiras que cumprem religiosamente em dia as suas 40 horas semanais e temos o profissional médico, que também está na mesma categoria e atende, acaba atendendo o número percentual xis de consultas por horas de trabalho. É evidente que é um problema legal, Vereador, é um problema de ordem técnica para ser visto, ser revisto, mas também temos a preocupação constante em fazer a coisa da forma correta, não podemos dar uma melhor remuneração ao profissional em detrimento ou em descontentamento a uma área que às vezes, como o Senhor colocou, trabalha mais diretamente e mais continuamente dentro do posto, que são as nossas enfermeiras que estão ali, as nossas enfermeiras, as nossas psicólogas, assistente social, enfim todos os que tem curso superior. É bastante melindroso, é bastante delicado mexer neste quesito, mas é evidente que a título de sugestão levo isso e o Senhor sabe muito bem, que ocupou esta pasta, da dificuldade que é de fazer um trabalho e funcionamento, principalmente com profissionais da área médica, até porque eles têm uma diferenciação de atendimentos dentro da própria Secretaria.

VEREADORA CLAUDETE GAIO CONTE: Senhor Presidente, Colegas Vereadores, hoje em especial o Secretário da Saúde, Senhor Lídio Scortegagna. No momento não tenho nenhum questionamento após a sua explanação, mas queria, em nome da Bancada do PDT, agradecer sua disponibilidade, sua presença hoje nesta Casa, parabenizá-lo pela organização dos programas, o 3º Turno do Inverno Gaúcho, Teste da Orelhinha, Projeto Nascer Bem, Campanha da Poliomielite, muito bem colocado pelo Senhor nesta noite, e desejar-lhe, com certeza, sucesso em frente à Secretaria da Saúde, que o sucesso na Secretaria da Saúde representa sucesso na saúde da população de Flores da Cunha, que é o mais importante e dizer-lhe que, se não se sente feliz na Secretaria da Saúde, esta Casa, as portas deste Legislativo estarão sempre abertas para recebê-lo. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

SECRETÁRIO LÍDIO SCORTEGAGNA: Nós gostaríamos de dizer à Vereadora Claudete, Vereadora, nós tivemos a oportunidade, o privilégio de talvez ser um dos primeiros Vereadores a ter contato, embora seja ou a, a população, a comunidade que nos elege, nos rotule de oposição e situação, eu diria que esta Casa é a casa do povo e todos nós somos parceiros. Foi uma das primeiras legisladores desta Casa que tive contato, até porque tive um probleminha na unidade de Mato Perso, a qual tivemos a desistência de uma técnica de enfermagem o que parecia quase que inviável uma solução, mas até conversamos com a Vereadora na oportunidade da nossa preocupação que nós tínhamos de colocar o serviço à disposição da comunidade, tivemos a participação e a colaboração importante naquele momento, porque tínhamos que tomar uma decisão e a decisão era de ordem administrativa, tirar um serviço e ficar sem um profissional, é bastante complicado, mas tivemos o apoio, Vereadora, gostaria de te agradecer e dizer que assim construímos uma comunidade justa e, como você bem colocou, quem ganha é a nossa comunidade. Hoje eu acredito que a comunidade de Mato Perso está muito bem atendida com a técnica de enfermagem que nós disponibilizamos àquela comunidade, na época parecia um problema que não tinha uma solução, em um curto prazo de tempo buscamos uma solução e a comunidade está tendo um atendimento, acredito que, conforme as informações, bastante bom na comunidade de Mato Perso, nossa comunidade mais longínqua do município de Flores da Cunha.

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VEREADOR JOÃO CARRARO: Senhor Presidente, demais Colegas Vereadores. Aaté o Lídio mencionou meu nome que eu estive lá no Posto de Saúde, então, eu estive duas vezes, né, por reclamações de algumas pessoas e levei ele, a reclamação da pessoa, né, e quanto que ele foi bem recebido até pela pessoa do Lídio lá, e ele disse, até foi bem claro, que quando tiver qualquer problema que levasse até ele que ele resolveria, né, e tive o retorno dessa pessoa que levei a reclamação que voltaram agradecendo que valeu a pena, né, era isso aí, o Lídio abriu as portas, disse que qualquer hora pode chegar, qualquer reclamação, até eu fiz uma corrida, que volta e meia a gente, levei uma pessoa às dez horas da manhã lá com um problema, quando foi uma hora da tarde estava com a ficha pronta, quando cheguei, até foi uma surpresa pra mim, né, que foi na minha casa me procurar, e disse, olha, fui no Posto, não fui atendida. Então eu disse mas como não foi atendida? Cheguei no Lídio, até ele me assustou, não nós temos uma consulta, né na pessoa do dentista, até, quando foi uma hora da tarde, quando fui pro serviço, levei a pessoa lá, estava pronta a ficha pra ser atendida a pessoa e, depois, ela retornou e disse que valeu a pena, né, ter ido até lá reclamar, porque quando todas as coisas acontecem de repente, diz ele que não, deve ter uma, um jeito, porque tudo se dá um jeitinho, né, pra fazer as coisas. Então, está de parabéns o Lídio ali pela, duas vezes que eu estive lá, duas vezes eu tive retorno, uma foi sobre o remédio também, diz que tinha, não tinha remédio lá, eu não estou sabendo deste problema, até a pessoa foi lá, voltou de novo, procurou e o resultado veio, né. Então, quando tiver problema a gente, eu enquanto vou mais vezes lá, quando surgir alguns, alguns né, alguns a gente tem que fazer que não tem os problemas mesmo, né, alguns que, quando for sério mesmo pode se preparar que eu estou chegando lá no gabinete lá. Era isso aí, Senhor Presidente, muito obrigado.

SECRETÁRIO LÍDIO SCORTEGAGNA: Gostaria de dizer que o diálogo é a forma mais primitiva de entendimento entre os seres humanos, talvez a primeira e dizer que o que fez o Vereador João Carraro ou o Vereador Moacir Matana, a Claudete, acredito que a grande maioria dos Vereadores, meus Colegas aí, nos procuraram, nós estamos lá para tentar de alguma maneira ou de outra solucionar. Isso que se faz no dia-a-dia é tentar facilitar, fazer o trabalho, fazer o funcionamento. Se as reclamações ou as possíveis reclamações que tenham ocorrido de algum atendimento ou de qualquer procedimento não chegam ao superior, ou seja, o Secretário, fica muito difícil de nós tomarmos alguma providência e o, a forma mais correta é a adotada pelo Vereador, é evidente que nós agradecemos e nos colocamos sempre à disposição, principalmente desta Casa.

VEREADORA RENATA ZORGI LUSA: Senhor Presidente, em especial hoje o nosso Colega e Secretário da Saúde, Lídio Scortegagna. É um prazer tê-lo conosco, eu só gostaria, também, de complementar as palavras dos Colegas, na verdade eu não tenho nenhum questionamento, só gostaria de prabenizá-lo, juntamente com toda a sua equipe, que alguns estão aqui presentes, pelo excelente trabalho desenvolvido na Secretaria da Saúde e, em especial, pela implantação de alguns projetos importantes que vieram a somar de forma grandiosa o bom atendimento do Posto de Saúde, que sem dúvida é invejável em nosso município e serve de exemplo em muitos outros municípios da nossa região e estado, mas, em especial, agradecer a sua pronta atenção quanto ao teste da orelhinha, quando tivemos a oportunidade de ir conversar com o Senhor na Secretaria da Saúde, levando essa sugestão, em especial do Doutor Rezende, pediatra de nosso município, que trouxe a necessidade e, principalmente, a importância deste teste aos nossos munícipes. Então, só como sugestão, eu diria que de alguma forma a gente poder fazer chegar mais às casas, aos lares, às famílias que o Município de Flores da Cunha está oferecendo este importante teste, até não temos mais a presença do jornal O Florense, mas eu diria, como sugestão, que o editor do jornal O Florense aborde uma matéria sobre a importância e relevância deste teste para toda a população. E cumprimentar, também, pelos outros projetos como Nascer Bem, Gravidez Saudável, excelentes projetos e que nós continuamos à disposição para tudo o que estiver ao

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nosso alcance, Secretário, tenha esta Casa à disposição e parabéns pelo trabalho. Era isso, muito obrigada.

SECRETÁRIO LÍDIO SCORTEGAGNA: Gostaria apenas de dizer novamente, reforçar e dizer que nós estamos à disposição, dizer que quando recebemos lá, recebemos todos de forma igual, de maneira bastante, sem fazer nenhuma distinção e nos colocamos a inteira disposição. É evidente que nós o programa de atendimento básico à saúde que antes foi colocado pelo Vereador Moacir Matana o programa de assistência bucal, me fugiu a palavra neste momento, mas, enfim, esse trabalho que é feito junto às escolas, nós sabemos hoje que a atenção básica à saúde ela consiste basicamente na prevenção e sabemos que todos os programas de prevenção eles surtem muito mais efeito a longo prazo do que a curto prazo, mas nós, educando bem a nossa comunidade, os nossos alunos, as nossas crianças, com certeza, teremos um retorno, logo adiante teremos pessoas mais saudáveis, com hábitos muito melhores para a sua saúde e, com certeza, isso resulta em economia aos Cofres Públicos, que no setor de saúde é evidente que nós não avaliamos e não medimos recursos, porque, quando está em jogo a vida humana, não se olha dinheiro, mas sim se preocupa em salvar esta vida humana que está em risco.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Em nome da Câmara de Vereadores, portanto, quero agradecer ao Secretário e também Vereador desta Casa licenciado, pela disponibilidade em estar hoje participando da sessão e convido o Secretário para que permaneça na Mesa até o final dos nossos trabalhos. Passamos às

EXPLICAÇÕES PESSOAIS

Com os Vereadores inscritos. A palavra está à disposição do Vereador José Antonio Molon.

VEREADOR JOSÉ ANTÔNIO MOLON: Senhor Presidente. Hoje, lendo o jornal Pioneiro, vemos um evento muito grande no setor vinícola, no último final de semana, mais de 700 pessoas fazendo avaliações de vinho e, hoje, me chamou muito a atenção que a maioria das rádios faziam entrevistas com pessoas que participaram desse evento, brasileiros, estrangeiros, eu não vou falar em que países e todos comentavam que o nosso vinho é de excelente qualidade, pessoas expert no vinho e esbarravam na última coisa, por quê que o Brasil não vende fora do país. Esta aí a nova pergunta que você fez primeiro, o quê que devemos fazer neste país? Eu acho que está na hora dos nossos governantes pensarem um pouquinho. ICMS de 17% não é caro, caro são os outros encargos que acarretam nosso produto. Quero, também, aqui aproveitar, já que não falei antes, agradecer a presença do Secretário da Saúde, Lídio Scortegagna, também, e agradecer também o último convite do último dia 16, na sexta-feira, o convite da Claudete Gaio, de ter participado na sua festinha de aniversário, a qual nos concedeu um nobre show e a qual aos nossos colegas também que foram convidados, menos o Secretário nosso aqui que não pode vir, foi jogar futebol, mas valeu, não sei o porque, mas tem alguma coisa por trás aí. Quero estender, também, como sócio do Grêmio Esportivo Otávio Rocha, o convite aos Nobres Colegas Vereadores que participem, no próximo domingo, ao 47º aniversário do Grêmio Esportivo Otávio Rocha e, portanto, gostaria de contar com os Nobres Edis. Era isso aí, Senhor Presidente, muito obrigado.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: A palavra está à disposição do Vereador Deonir José Zulian.

VEREADOR DEONIR JOSÉ ZULIAN: Senhor Presidente, Caros Colegas, pessoas que nos prestigiam. Queria comentar que a semana passada ocorreu a Semana do Trânsito, como a saúde, o trânsito também é uma questão de prevenção. Queria cumprimentar o Departamento de Trânsito pelas, pelas palestras, junto com a Secretaria de Educação, que desenvolveu nas escolas e que nós estivemos participando na sexta-feira à noite, lá no Salão Paroquial, juntamente com o Presidente, do encerramento da Semana do Trânsito, com palestra no Salão Paroquial. Também ocorreu a Semana Farroupilha, na Praça da Bandeira, a gente acompanhou todos os dias que era

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possível a gente acompanhar, onde foi organizada pelos cavaleiros e pela Secretaria de Turismo. A gente agradece, sim, o empenho daquela, daquelas entidades e cumprimenta pelo, pelo desenvolvimento dos trabalhos que eram realizados, todos os dias tinham eventos na praça e na organização das promoções que eles faziam todos os dias. Só uma questão de esclarecimento a Vereadora Claudete...

VEREADORA RENATA ZORGI LUSA: Para uma Declaração de Líder, Senhor Presidente.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Pela Ordem, eu deixei, pela Ordem, deixei rodar o tempo que era o Vereador José Antônio Molon, portanto, Vereador Deonir Zulian, possui mais um minuto para suas explanações.

VEREADOR DEONIR JOSÉ ZULIAN: Para esclarecimento à Vereadora Claudete a respeito da funcionária Aurélia Mezzomo, que ela questiona, que eu questionei que ela não tinha feito, realizado trabalhos em sua escola no afastamento de aposentadoria ou por atestado, ela colocou que veio essa informação da Secretaria de Educação. Me informei também na Secretaria de Educação, nenhum funcionário passou essa informação à Vereadora Claudete. Então, eu acho que a gente, quando levanta algum, algum caso, a gente tem que realmente falar a verdade e não talvez por falar e talvez falar o que não é verdade. Então, na Secretaria de Educação ninguém passou essa informação, é o que eu tive de informação lá na Secretaria. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: A palavra está à disposição da Vereadora Claudete Gaio Conte.

VEREADORA CLAUDETE GAIO CONTE: Senhor Presidente, Colegas Vereadores. Neste momento só queria colocar que estive participando, no dia 17 de setembro, de um encontro com o Senador Jéferson Peres, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, na oportunidade em que esteve falando sobre a crise política que enfrenta o nosso querido país, na qual transfiro algumas de suas importantes colocações. Utilizando-me de suas palavras, disse o Senador Jéferson Peres: “Vivemos uma crise muito grave com perspectivas muito boas para o país, pois a crise purifica, faz crescer, apressa reformas que, sem ela, a crise, seriam impossíveis de realizar, como

exemplo, a reforma política. A grande tragédia do Brasil foi os governantes não terem

privilegiado a educação fundamental, a educação infantil e as primeiras séries do ensino

fundamental para que todos tivessem igualdade no ponto de partida”. E disse mais: “Não há países que tenham vencido as barreiras do subdesenvolvimento sem investir maciçamente na

educação”. É o que sempre coloco aqui, que a educação é fundamental para nós resolvermos os grandes problemas sociais do nosso país, a pobreza, a miséria, a alta taxa de natalidade, a falta de emprego, a saúde, enfim, quando tivermos uma educação com acesso a todos, estaremos com certeza caminhando para o desenvolvimento. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: A palavra está à disposição do Vereador Moacir Ascari.

VEREADOR MOACIR ASCARI: Senhor Presidente, Nobres Colegas Vereadores, demais pessoas já citadas no protocolo. Nós queremos registrar que estivemos no dia de ontem participando também de uma festa no bairro São José, em homenagem a Santa Terezinha, uma nova padroeira do bairro também, que com isso ajudar até na, naquele bairro que está empenhado em construir sua igreja e acredito que, com a força de trabalho que aquela equipe do bairro São José, eu acredito que seja tão, tão rápido pelas festas que organizam. Estivemos também na, participando do 1º Acampamento Crioulo, que é a herança campeira do SER Cruzeiro, aonde foi, tiveram festividades, então, na sexta-feira, que foi a abertura, às 18 horas, teve um jantar campeiro às 20 horas, no sábado, então, às 13 horas, foi a saída da Cavalgada de Integração, ás 18 horas foi a chegada da cavalgada na sede campestre do Cruzeiro e, às 18 horas, teve a Missa Crioula naquele local e o jantar campeiro, no domingo, também, tiveram várias

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festividades, cavalgada, almoço, mateada, então, laço da vaca parada e futebol pilchado, aonde o pessoal estava pilchado, pés no chão, jogando futebol. Então, é mais um evento que o Município está tendo, mais uma oportunidade de integração, principalmente na parte tradicionalista, então, muitas pessoas se fizeram presentes naquele local, a missa foi animada pelo pessoal de Criúva, muito bem apresentada, por sinal, então, nós queremos parabenizar as pessoas organizadoras, na pessoa do Senhor Soli Gomes, na pessoa do Hélio Machado e do Diego Colloda e demais pessoas que ajudaram na organização e nós que, com esse tipo de evento, com esse tipo de organização, eu acredito que Flores da Cunha vai tendo festas, novidades e, basta a gente prestigiar, que isso cada vez mais vem engrandecer Flores da Cunha, vem divulgar o nome de Flores da Cunha, então, nós temos que, sim, parabenizar aquela organização, aquela equipe pela brilhante festa que aconteceu neste final de semana. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: A palavra está à disposição do Vereador Jorge de Godoy.

VEREADOR JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Senhor Presidente; Colegas Vereadores, Vereadoras; Senhor Secretário da Saúde, Colega Lídio Scortegagna. Tudo no Brasil é bem arranjado, bem programado, as coisas já acontecem de antemão e, quando se responde, já se responde sabendo o que está se respondendo, porque as perguntas já estavam feitas, assim acontece em Brasília nas CPIs, as pessoas já entram com hábeas corpus, com mandados de segurança e tudo vai andando assim e eu estou com medo. Estou com medo que, se o PT ficar até o final do ano que vem, este Brasil vire ingovernável. Falo isso porque há poucos dias atrás discutimos a nível nacional um projeto de lei que foi aprovado pelo Congresso e sancionado pelo Senhor Presidente da República, incluindo a 9ª série no ensino fundamental, que é a 1ª série a partir dos seis anos de idade. Por surpresa, o Ministério da Educação e Cultura, agora, entra com uma portaria dizendo que não é mais obrigatória a introdução desta 1ª série antecipada aos seis anos de idade a partir do ano que vem. Quer dizer, os municípios se organizam, os municípios se estruturam, começam a correr atrás, o Estado começa a organizar e, de repente, vem um louco do Ministério da Educação e Cultura que sugeriu para que a lei tramitasse, fosse aprovada, pressionou a Casa Civil do Governo Federal e agora muda de idéia e diz não, olha, nós temos cinco anos pra se adaptar, vamos com calma, vamos prorrogar. Quer dizer, é o país da pizza, é o país da desorganização, é o país de que quem pode mais chora menos. Realmente e infelizmente esse descrédito que a população está tendo e esta falta de motivação para se envolver com as coisas públicas e sociais tem uma razão de ser, tem uma razão de ser. Então, realmente estou bastante preocupado, tenho medo que, se o Governo Lula ficar até o final do ano que vem, quem venha a assumir o Governo não consiga mais administrar, porque aos pandarecos deixaram o Estado, quebrado deixaram o Estado e muito pior vão deixar o Governo Federal, porque os apadrinhamentos, desculpem-me, dos compadres e das comadres do Senhor Lula Viajando da Silva realmente está deixando a preocupar a situação brasileira e nós, como dizíamos antes e ouvimos o Presidente desta Casa e o Nobre Colega Vereador Molon destacar, pagamos impostos. Realmente o assalariado, quem depende de holerite, é o maior prejudicado deste país, porque o restante é informalidade, é sonegação, a traquinagem e os trambiques estão correndo à solta no nosso país. Então, eu acho que cabe uma mobilização, eu acho que está mais do que na hora, já passou o tempo, porque o tempo correto foi quando saiu o “Mensalão”, a “Merendinha”, o “Merendão” e que ninguém fez nada e está todo mundo pagando pra ver se vai acontecer. E não vai acontecer nada se nós não nos mobilizarmos! Então, realmente, é assustador. Então, toda uma discussão para que no ano que vem nós nos organizássemos e criássemos a 1ª série a partir dos seis anos, agora realmente o que a gente vai ver o que vai ser? Vai ser a introdução da classe de alfabetização, que já tem em São Paulo há oito ou nove anos, que já tem em Minas Gerais há oito ou nove anos e que os outros estados, mais uma vez, pra concluir, vão correr atrás pra tentar se organizar e rever os métodos que o próprio Governo Federal tinha adotado, por uma incompetência administrativa do Tarso Genro, Ministro da Educação, que não soube administrar

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os recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental, Fundef. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

VEREADORA CLAUDETE GAIO CONTE: Para uma Declaração de Líder. (Assentimento da Presidência). Senhor Presidente, Nobres Colegas Vereadores. Para não deixar passar o momento e não voltarmos a falar sobre isso em outra ocasião, a respeito do que o Colega Vereador Deonir Zulian colocou a recém, só queria colocar e informar que esta Vereadora nunca faltou com a verdade nesta Casa e que o meu informante, que provavelmente tenha sido o seu informante também, colocou exatamente o que eu disse nesta Casa em algumas sessões anteriores. Então, queria deixar bem claro que esta Vereadora não faltou com a verdade nesta Casa e talvez quem tenha faltado com a verdade, sim, tenha sido o seu informante. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

PRESIDENTE FELIPE ALEXANDRE SALVADOR: Antes de encaminhar para as comissões os projetos, queria informar aos Colegas Vereadores que até por, na última reunião de líderes, nós começamos a discutir a organização do debate sobre o desarmamento, então, até amanhã, os Colegas, os Líderes informem os Colegas Vereadores para que tragam nomes de possíveis palestrantes para o evento a ser realizado aqui nesta Casa, para que possamos ainda nesta semana convidar oficialmente os palestrantes. Também queria informar aos Colegas que na última sexta-feira foi aberta licitação, no qual a Três Tempos venceu e estarão fazendo uma nova etapa do Projeto Memória Histórica e Cultural da Câmara de Vereadores, no qual estará disponibilizando projetos, indicações e todas as propostas dos Vereadores, de todas as Legislaturas. Então, terá uma etapa a ser entregue em 15 de dezembro e a outra etapa a ser entregue até a metade do próximo, do próximo ano, até maio, seu eu não me engano, até maio de 2006 também estará entregando o restante dos trabalhos. Então, uma dotação do qual a Presidência desta Casa já destinou a verba para o ano que vem. Então, é um valor que não, não será acrescido nos Cofres desta Casa para o ano que vem, para a próxima Presidência desta Casa. Também queria informar que na última sexta-feira, juntamente com o Vereador Deonir Zulian, também estivemos participando da palestra da Semana do Trânsito, organizada pela Diretoria Municipal de Trânsito, que também contou com a presença do Prefeito Municipal e demais autoridades do setor de segurança pública. Também queríamos informar que na última, na outra sexta-feira, dia 16, também estivemos participando do aniversário da Colega Vereadora Claudete Gaio Conte, meus parabéns pela passagem do seu dia.

Encaminho para a Comissão de Educação, Saúde, Agricultura, Serviços Públicos e Direitos Humanos o Projeto de Lei Complementar nº 004/2005 e a Mensagem Retificativa nº 01 ao referido Projeto.

Agradecendo a proteção de Deus, declaro a sessão ordinária dia 26 de setembro de 2005, às 21h29min.

Vereador Felipe Alexandre Salvador

Presidente

Vereador Moacir Ascari

1º Secretário