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MANUAL DE ORIENTAO DE PROCEDIMENTOS PARA OS CLCULOS NA JUSTIA FEDERAL

M A N U A L D E OR I E N T A O D E PR O C E D I M E N T O S P A R A O S C L C U L O S N A JU S T I A F E D E R A L

SUMRIO Apresentao .................................................................................................................................................................................. 7 CAPTULO I CUSTAS PROCESSUAIS ................................................................................................................................ 8 1 Diretrizes gerais ........................................................................................................................................................................8 1.1 Normatizao ................................................................................................................................................................ 8 1.2 Arrecadao .............................................................................................................................................................................. 8 1.3 Determinao do valor.......................................................................................................................................................... 8 1.3.1 Base de clculo........................................................................................................................................................... 9 1.3.2 Valor da causa ............................................................................................................................................................ 9 1.3.3 Causas de valor inestimvel ................................................................................................................................ 9 1.4 Cobrana..................................................................................................................................................................................... 9 1.4.1 Levantamento de cauo e fiana ..................................................................................................................... 9 1.5 Isenes....................................................................................................................................................................................... 9 1.6 Processos recebidos da justia dos estados ................................................................................................................ 10 1.7 Processos remetidos a outro rgo da Justia Federal............................................................................................. 10 1.8 Processos remetidos a rgo no-pertencente Justia Federal................................................................ 10 1.9 Cdigos da Receita................................................................................................................................................................ 10 2 Aes cveis em geral ............................................................................................................................................................12 2.1 Momento do pagamento..................................................................................................................................................... 12 2.1.1Reclamaes trabalhistas................................................................................................................................ 13 2.2 Complementao................................................................................................................................................................ 13 2.3 Litisconsrcio ativo e assistncia ................................................................................................................................ 13 2.4 Oposio ..................................................................................................................................................................................... 13 2.5 Desistncia ................................................................................................................................................................................. 13 2.6 Reembolso ................................................................................................................................................................................. 13 3 Recursos cveis..........................................................................................................................................................................13 3.1 Apelao...................................................................................................................................................................................... 13 3.1.1 Momento do pagamento................................................................................................................................14 3.2 Recursos para os tribunais superiores.............................................................................................................................. 14 3.3 Porte de remessa e de retorno................................................................................................................................14 4 Execuo.....................................................................................................................................................................................14 4.1 Liquidao................................................................................................................................................................................... 14 4.2 Cumprimento da sentena.................................................................................................................................................. 14 4.2.1 Impugnao................................................................................................................................................................ 14 4.3 Execuo por ttulo extrajudicial................................................................................................................................14 4.4 Execuo fiscal................................................................................................................................................................15 4.5 Arrematao, adjudicao e remio .............................................................................................................................. 15

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5 Embargos ....................................................................................................................................................................................15 5.1 Embargos execuo............................................................................................................................................................ 15 5.2 Embargos de terceiro............................................................................................................................................................. 15 5.3 Embargos arrematao e adjudicao..................................................................................................................... 15 6 Incidentes processuais...........................................................................................................................................................15 7 Aes penais..............................................................................................................................................................................15 7.1 Ao penal pblica................................................................................................................................................................ 15 7.2 Ao penal privada................................................................................................................................................................ 16 7.3 Recursos penais................................................................................................................................................................ 16 8 Diversos .......................................................................................................................................................................................16 CAPTULO II DVIDA FISCAL ................................................................................................................................................... 17 1 Diretrizes gerais.........................................................................................................................................................................17 2 Principal........................................................................................................................................................................................17 3 Dvidas fiscais da Fazenda Nacional................................................................................................................................ 17 3.1 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 17 3.1.1 Legislao aplicvel................................................................................................................................................... 17 3.1.2 Indexadores ................................................................................................................................................................ 18 3.1.3 Orientaes diversas sobre cor/mon ................................................................................................................ 18 3.2 Juros de mora............................................................................................................................................................................ 19 3.2.1 Legislao aplicvel................................................................................................................................................... 19 3.2.2 Percentuais ................................................................................................................................................................ 20 3.3.3 Orientaes diversas sobre juros de mora ................................................................................................ 20 3.3 Multa de mora................................................................................................................................................................ 21 3.3.1 Legislao aplicvel................................................................................................................................................... 21 3.3.2 Percentuais ................................................................................................................................................................ 21 3.3.3 Orientaes diversas sobre multa de mora ......................................................................................... 21 ............ . 3.4 Multa punitiva............................................................................................................................................................................ 22 3.4.1 Legislao aplicvel................................................................................................................................................... 22 3.4.2 Orientaes diversas sobre multa punitiva................................................................................................ 22 3.5 Encargos diversos ................................................................................................................................................................ 22 4 Orientaes diversas sobre dvidas fiscais da Fazenda ............................................................................................22 4.1 Imposto de importao......................................................................................................................................................... 22 4.2 Contribuio previdenciria (antigo IAPAS)................................................................................................................... 22 4.2.1 Correo monetria................................................................................................................................................... 22 4.2.1.1 Legislao aplicvel................................................................................................................................ 22 4.2.1.2 Indexadores................................................................................................................................................. 23 4.2.2 Juros de mora.............................................................................................................................................................. 23

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4.2.2.1 Legislao aplicvel................................................................................................................................ 23 4.2.2.2Percentuais..................................................................................................................................................... 24 4.2.3 Multas.............................................................................................................................................................................. 24 4.2.4 Honorrios advocatcios/encargos...................................................................................................................... 25 4.3 Funrural ........................................................................................................................................................................................ 25 4.4 Fundo de Garantia por Tempo de Servio FGTS................................................................................................ 25 4.4.1 Atualizao monetria (correo monetria, juros e multa) ................................................................ 25 4.4.2 Multa moratria........................................................................................................................................................... 26 4.4.3 Honorrios advocatcios/encargos...................................................................................................................... 26 4.5 Incra Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria ................................................................................ 26 4.5.1 Juros de mora.............................................................................................................................................................. 26 4.5.2 Multa moratria........................................................................................................................................................... 27 4.5.3 Multa punitiva.............................................................................................................................................................. 27 5 Tributos extintos .......................................................................................................................................................................27 6 Contribuies devidas aos conselhos profissionais ...................................................................................................27 7 Dvidas no-tributrias ............................................................................................................................................................28 7.1 Foro, laudmio e taxa de ocupao................................................................................................................................ 28 7.1.1 Atualizao monetria, honorrios e encargos............................................................................................... 28 8 Multas administrativas............................................................................................................................................................28 8.1 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renovveis IBAMA.......................................................... 28 8.2 Superintendncia do Desenvolvimento da Pesca Sudepe............................................................................... 28 8.3 Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF ....................................................................................... 28 8.4 Banco Central do Brasil Bacen................................................................................................................................ 28 8.5 Atualizao monetria, honorrios e encargos............................................................................................................. 28 CAPTULO III DVIDAS DIVERSAS ......................................................................................................................................... 29 CAPTULO IV LIQUIDAO DE SENTENA .................................................................................................................... 30 1 Diretrizes gerais.........................................................................................................................................................................30 1.1 Principal........................................................................................................................................................................................ 30 1.2 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 30 1.2.1 Expurgos inflacionrios............................................................................................................................................. 30 1.2.2 Deflao................................................................................................................................................................31 1.2.3 Condenao em salrios mnimos ..................................................................................................................... 31 1.2.4 Indexadores nominais e percentuais ................................................................................................................. 31 1.3 Juros de mora............................................................................................................................................................................ 31 1.4 Honorrios................................................................................................................................................................................... 32 1.4.1 Fixados sobre o valor da causa............................................................................................................................. 32

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1.4.2 Fixados sobre o valor da condenao ............................................................................................................... 32 1.4.3 Fixados em valor certo............................................................................................................................................. 32 1.4.4 Fixados em mltiplos do salrio mnimo................................................................................................32 1.4.5 Omitidos ................................................................................................................................................................ 32 1.5 Custas e despesas judiciais.................................................................................................................................................. 32 1.6 Multas e indenizaes processuais ................................................................................................................................ 33 1.7 Multas ........................................................................................................................................................................................... 33 2 Aes condenatrias em geral...........................................................................................................................................34 2.1 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 34 2.2 Juros de mora............................................................................................................................................................................ 35 2.3 Honorrios advocatcios ........................................................................................................................................................ 35 2.4 Custas, despesas judiciais e multas................................................................................................................................ 36 3 Benefcios previdencirios ...................................................................................................................................................36 3.1 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 36 3.2 Juros de mora............................................................................................................................................................................ 37 3.3 Honorrios advocatcios ........................................................................................................................................................ 37 3.4 Custas, despesas judiciais e multas................................................................................................................................ 37 4 Repetio de indbito tributrio.........................................................................................................................................38 4.1 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 38 4.2 Juros de mora............................................................................................................................................................................ 39 4.3 Honorrios advocatcios ........................................................................................................................................................ 39 4.4 Custas, despesas judiciais e multas................................................................................................................................ 39 5 Desapropriaes diretas........................................................................................................................................................39 5.1 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 39 5.2 Juros moratrios ................................................................................................................................................................ 40 5.3 Juros compensatrios ............................................................................................................................................................ 41 5.4 Honorrios advocatcios ........................................................................................................................................................ 41 5.5 Honorrios do perito............................................................................................................................................................... 41 5.6 Honorrios dos assistentes tcnicos ................................................................................................................................ 42 5.7 Honorrios do curador especial (art. 9, CPC)............................................................................................................. 42 5.8 Custas judiciais e multas....................................................................................................................................................... 42 6 Desapropriaes indiretas ....................................................................................................................................................42 6.1 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 42 6.2 Juros moratrios ................................................................................................................................................................ 43 6.3 Juros compensatrios ............................................................................................................................................................ 43 6.4 Honorrios advocatcios ........................................................................................................................................................ 43 6.5 Custas e despesas judiciais.................................................................................................................................................. 44 7 Aes trabalhistas.....................................................................................................................................................................44 7.1 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 44

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7.2 Juros de mora............................................................................................................................................................................ 44 7.3 Honorrios advocatcios ........................................................................................................................................................ 44 7.4 Custas, despesas judiciais e multas................................................................................................................................ 45 8 FGTS..............................................................................................................................................................................................45 8.1 Correo monetria ................................................................................................................................................................ 45 8.2 Juros remuneratrios.............................................................................................................................................................. 46 8.3 Juros de mora............................................................................................................................................................................ 46 8.4 Honorrios advocatcios ........................................................................................................................................................ 46 8.5 Custas, despesas judiciais e multas................................................................................................................................ 47 CAPTULO V REQUISIES DE PAGAMENTO .............................................................................................................. 48 1 Diretrizes gerais.........................................................................................................................................................................48 2 Fundamentao legal.............................................................................................................................................................48 3 Requisio complementar...................................................................................................................................................49 3.1 Clculo das diferenas devidas................................................................................................................................50 3.1.1 Clculo resumido ....................................................................................................................................................... 50 3.1.2 Clculo detalhado ...................................................................................................................................................... 51

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APRESENTAOO Manual de Orientao de Procedimentos para os Clculos na Justia Federal, aprovado pela Resoluo n. 242, de 3 de julho de 2001, devido s vrias mudanas na legislao, entre as quais se destacam a edio do novo Cdigo Civil e a reforma do Cdigo de Processo Civil, necessitou ser revisto para atualizao, conforme se verifica, em detalhes, no quadro de modificaes anexo. A despeito de a finalidade primordial do manual ser a orientao aos setores de clculos da Justia Federal, tornou-se instrumento de grande utilidade para os advogados, especialmente nos casos em que a liquidao da sentena esteja a cargo do credor. Vale registrar que, em decorrncia da reforma do CPC, os setores de clculos voltaram formalmente a ter atribuies de liquidao de sentena, bem como passou a prever o mesmo diploma a manifestao do contador sobre a conta de liquidao, ficando evidenciada a funo de auxiliar do juiz, o que, h muito, j se verificava na prtica. Aos magistrados, o manual oferece auxlio inestimvel nas decises de questes relacionadas a clculos, visto que, alm da legislao, traz a posio pacfica da jurisprudncia dos tribunais acerca dos temas nele tratados. A despeito disso, ressalta sempre a subsidiariedade de suas orientaes em face da deciso judicial. vista disso, buscou-se, ao ensejo da reviso, a adoo de formato mais prtico para consulta pelos interessados, sem perder, contudo, o registro histrico da legislao, organizado segundo as diversas aplicaes, que passa a constar de separata denominada Quadro de Legislao. Com o novo formato ser possvel, tambm, realizar alteraes pontuais, quando necessrias, sem que isso interfira na estrutura de outras partes do manual, a permitir, por exemplo, resposta mais rpida s demandas por atualizaes ou incluses de novos temas, ou mesmo que a impresso, destinada aos rgos jurisdicionais e s sees de clculos, seja feita no sistema de folhas soltas, o que representa maior economicidade. A divulgao do manual por intermdio da internet, adotada desde a ltima edio, mostrou-se altamente proveitosa, porquanto acessvel a toda a comunidade jurdica. Possibilita, tambm, o uso por todos aqueles que tenham interesse em clculos na Justia Federal, o que representa potencial diminuio do nmero de incidentes processuais resultantes de clculos divergentes e, conseqentemente, propicia celeridade na prestao jurisdicional. Outros instrumentos de grande importncia ao aperfeioamento dos clculos judiciais, j esto em fase de estudo e implantao, so a adoo de sistema informatizado nacional e a disponibilizao, centralizada pelo Conselho da Justia Federal, dos indexadores e taxas indicados no manual, atualizados na mesma periodicidade de sua divulgao pelas entidades responsveis. Dada a dinmica das questes concretas e a diversidade de matrias envolvidas nos clculos na Justia Federal, os usurios do manual prestaro valiosa contribuio ao encaminharem Comisso Permanente do Manual de Clculos as dvidas e sugestes que tiverem.

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A COMISSO CAPTULO I CUSTAS PROCESSUAIS

1 1.1

DIRETRIZES GERAIS NORMATIZAO

Lei n. 9.289, de 4 de julho de 1996. 1.2 ARRECADAO

O pagamento inicial das custas e contribuies, nos termos do art. 2 da Lei n. 9.289/96, ser feito mediante Documento de Arrecadao de Receitas Federais (DARF), em trs vias, preenchido pelo prprio autor ou requerente. O pagamento dever ser efetuado na Caixa Econmica Federal ou, no existindo agncia dessa instituio no local, no Banco do Brasil ou em outro estabelecimento bancrio oficial. Uma via ficar retida na agncia bancria, e as outras duas sero entregues parte, a fim de que uma delas seja anexada petio inicial ou aos autos, nas diversas oportunidades processuais em que essa exigncia constitui procedimento obrigatrio. No processo eletrnico, a comprovao do recolhimento das custas far-se- com a observncia do sistema virtual adotado para a prtica dos atos processuais. Caber ao diretor da secretaria da vara, na forma do art. 3 da Lei n. 9.289/96, velar pela exatido das custas e pelo seu recolhimento, levando ao conhecimento do juiz as irregularidades constatadas. De todos os valores recolhidos Justia Federal, decorrentes de custas, execues fiscais e diversas, ou quaisquer outros procedimentos, as secretarias das varas tero registro, que dever ser repassado ao setor competente para efeito de controle. Tal procedimento ser disciplinado pela corregedoria da cada Tribunal Regional Federal.

1.3

DETERMINAO DO VALOR Com exceo das custas com valores invariveis, prefixados na tabela respectiva, nas aes cveis em geral, o clculo feito mediante aplicao de percentual sobre o valor da causa, observados os valores mnimos e mximos.

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1.3.1 1.3.2

BASE DE CLCULO VALOR DA CAUSA

Nas aes em geral, o valor da causa aquele indicado na petio inicial ou a decorrente de julgamento de impugnao. Nas execues fiscais, o valor da causa ser o total da dvida, nele includos os acrscimos legais (art 6, 4, da Lei n. 6.830/80). Quando o pagamento das custas for efetuado em ms diverso do ajuizamento, o valor da causa ser corrigido monetariamente observando o encadeamento previsto para as aes condenatrias em geral (Captulo IV, item 2.1). 1.3.3 CAUSAS DE VALOR INESTIMVEL

Nas causas de valor inestimvel (no confundir com a omisso do valor da causa), sero devidas custas nos termos da Tabela I, c, da Lei n. 9.289/96. 1.4 COBRANA

Extinto o processo, se a parte responsvel pelas custas, devidamente intimada, no as pagar dentro de quinze dias, o diretor da secretaria encaminhar os elementos necessrios Procuradoria da Fazenda Nacional, para sua inscrio como dvida ativa da Unio (art. 16 da Lei n. 9.289/96).

1.4.1

LEVANTAMENTO DE CAUO E FIANA No se far levantamento de cauo ou de fiana sem pagamento das custas (art. 13 da Lei n. 9.289/96).

1.5

ISENES So isentos de pagamento de custas (art. 4 da Lei n. 9.289/96):

a)

a Unio, os Estados, os Municpios, os Territrios Federais, o Distrito Federal e as respectivas autarquias e fundaes;

b) os que provarem insuficincia de recursos e os beneficirios da assistncia judiciria gratuita; c) o Ministrio Pblico;

d) os autores nas aes populares, e nas aes civis pblicas e nas aes coletivas de que trata o Cdigo de Defesa do Consumidor, ressalvada a hiptese de litigncia de m-f. A iseno prevista neste artigo no alcana as entidades fiscalizadoras do exerccio profissional nem exime as pessoas jurdicas referidas no inc. I da obrigao de reembolsar as despesas judiciais feitas pela parte vencedora (art. 4, pargrafo nico, da Lei n. 9.289/96).

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No so devidas custas nos processos de habeas corpus e habeas data (art. 5, Lei n. 9.289/96), bem como na reconveno (art. 7 da Lei n. 9.289/96). Nos processos de competncia dos Juizados Especiais Federais, no so devidas custas no ajuizamento da ao, sujeitando-se, entretanto, o recurso ao respectivo preparo (art. 42, 1, e 54 da Lei n. 9.099/95).

1.6

PROCESSOS RECEBIDOS DA JUSTIA DOS ESTADOS Declinada a competncia para a Justia Federal, ser devido o pagamento das custas. Como exceo regra geral, mesmo sem o recolhimento destas, o processo dever ser distribudo, cabendo ao juiz do feito observar o disposto no art. 257 do CPC.

1.7

PROCESSOS REMETIDOS A OUTRO RGO DA JUSTIA FEDERAL

Em caso de redistribuio a outro rgo da Justia Federal, no haver novo pagamento de custas (art. 9. da Lei n. 9.289/96). 1.8 PROCESSOS REMETIDOS A RGO NO-PERTENCENTE JUSTIA FEDERAL

No se far restituio das custas quando se declinar da competncia para outros rgos jurisdicionais no-integrantes da Justia Federal (art. 9. da Lei n. 9.289/96).

1.9

CDIGOS DA RECEITA No recolhimento das custas sero observados os seguintes cdigos de receita: 1) STF (Art. 4 da Resoluo n. 319/06-STF): I Custas, por feito: a) de valor igual ou superior a R$ 10,00, mediante Documento de Arrecadao de Receitas Federais DARF, cdigo e classificao de receita: 1505 Custas Judiciais Outras; b) de valor inferior a R$ 10,00, mediante Guia de Recolhimento da Unio GRU, Banco do Brasil, UG/Gesto 040001/00001, Cdigo de Recolhimento 18826-3 Custas Judiciais.

II Porte de remessa e retorno dos autos: a) mediante Guia de Recolhimento da Unio GRU, Banco do Brasil, UG/Gesto 040001/00001, Cdigo de Recolhimento 68813-4 Porte de Remessa e Retorno dos Autos; b) c) quando se tratar de instituies financeiras, facultativamente, mediante transferncia por quando o Tribunal de origem for do Poder Judicirio Estadual e arcar com as despesas:

meio do Sistema de Pagamento Brasileiro SPB, cdigo identificador 040001 00001 042.

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1. de remessa e retorno, ser recolhido ao errio local o custo total da tabela, na forma por ele disciplinada; e 2. apenas de remessa, ser recolhido ao errio local o valor correspondente metade do valor da tabela, na forma disciplinada pelo rgo estadual, e ao errio federal a outra metade (porte de retorno), na forma indicada nas alneas a e b deste inciso. 2) STJ (Art. 2 da Resoluo n. 20/05-STJ): I Porte de remessa e retorno dos autos: devem ser recolhidos no Banco do Brasil, mediante preenchimento de Guia de Recolhimento da Unio (GRU), UG/Gesto 050001/00001, Cdigo de Recolhimento 68813-4 porte de remessa e retorno dos autos, podendo ser obtidos no endereo eletrnico www.stj.gov.br, contas pblicas, guia de recolhimento da Unio com o nmero do processo a que se refere, juntando-se comprovante aos autos (alterado pelo Ato n. 141, de 7 de julho de 2006).

3) TRF da 1 Regio (PORTARIA/PRESI/1105 90/06-TRF1): I - A arrecadao das custas deve ser feita mediante DARF, conforme dispe o art. 2 da Lei n. 9.289/96 e o Ato Declaratrio n. 021, de 30/05/97, e Ato Declaratrio n. 023, de 13/05/1999 da Receita Federal, nos seguintes cdigos: - 5762, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 1 grau, inclusive juizado especial federal; - 5775, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 2 grau; - 1505, quando se tratar de custas judiciais a serem recolhidas para o STF; - 1513, quando se tratar de custas judiciais inscritas em dvida ativa; - 8021, porte de remessa e retorno dos autos para a 1 e 2 Instncias; - 3391, multa de outras origens.

4) TRF da 2 Regio (PORTARIA 47/97-TRF2): I - A arrecadao das custas deve ser feita por meio de DARF, nos seguintes cdigos: - 5762, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 1 grau, inclusive juizado especial federal; - 5775, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 2 grau; - 1505, quando se tratar de custas judiciais a serem recolhidas para o STF; - 1513, quando se tratar de custas judiciais inscritas em dvida ativa; - 5260, quando se tratar de custas judiciais a serem recolhidas a favor do FUNPEN.

5) TRF da 3 Regio (Resoluo n. 255/04-TRF3): I - A arrecadao das custas deve ser feita mediante DARF, nos seguintes cdigos: - 5762, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 1 grau, inclusive juizado especial federal; - 5775, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 2 grau; - 1505, quando se tratar de custas judiciais a serem recolhidas para o STF;

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- 1513, quando se tratar de custas judiciais inscritas em dvida ativa; - 8021, porte de remessa e retorno dos autos para a 1 e 2 Instncias.

6) TRF da 4 Regio (Portaria n. 22/05-TRF4): I - A arrecadao das custas deve ser feita por meio de DARF, nos seguintes cdigos: - 5775, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 2 grau; Obs. Os depsitos, nas custas inferiores a R$ 10,00, devero indicar agncia (3916), operao 006, o respectivo nmero da conta (007-5), a finalidade do recolhimento, seguido do nmero dos autos do processo, e o nome do autor ou requerente acompanhado do seu nmero de CPF ou CGC. - 5762, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 1 grau, inclusive juizado especial federal.

7) TRF da 5 Regio (Portaria n. 1035/05-TRF5): I - A arrecadao das custas deve ser feita mediante DARF, nos seguintes cdigos: - 5775, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 2 grau; - 8021, porte de remessa e retorno dos autos para a 1 e 2 Instncias; Obs. Os depsitos, nas custas inferiores a R$ 10,00, devem ser recolhidos por guia prpria, fornecida pela CAIXA ECONMICA FEDERAL, observando os seguintes dados: agncia n. 1421, operao 006, conta n. 01-0. - 5762, quando se tratar de custas judiciais da Justia Federal de 1 grau, inclusive juizado especial federal.

Obs.: Caso haja, deve-se adotar a regulamentao mais recente do respectivo tribunal, referente a esta matria. 2 2.1 AES CVEIS EM GERAL MOMENTO DO PAGAMENTO O montante do pagamento inicial ser calculado pelo prprio autor ou requerente, por ocasio da distribuio do feito, ou, no havendo distribuio, logo aps o despacho da inicial, constituindo-se de metade do valor fixado na Tabela I e da totalidade dos valores referentes s despesas estimadas. A outra metade ser exigvel quele que recorrer ou ao vencido, quando, no havendo recurso, for cumprida desde logo a sentena e, ainda, se, embora no recorrendo, o sucumbente oferecer defesa execuo do julgado ou procurar embaraar-lhe o cumprimento. Nos casos de urgncia, despachada a petio fora do horrio de funcionamento dos estabelecimentos bancrios credenciados para o recolhimento das custas judiciais, o pagamento ser feito no primeiro dia til subseqente.

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2.1.1

RECLAMAES TRABALHISTAS Nas reclamaes trabalhistas remanescentes, as custas sero pagas ao final pelo vencido, nos termos da Tabela I, a (Das Aes Cveis em geral).

2.2

COMPLEMENTAO

Em caso de recolhimento efetuado a menor, dever o juiz intimar o autor ou requerente para imediata complementao, sob pena de cancelamento da distribuio, ressalvada a hiptese de j se haver estabelecido a relao jurdico-processual (RSTJ 54/342), hiptese em que o processo dever ser extinto, com fundamento no art. 267, inc. III, c/c o 1 do mesmo art. do CPC.

2.3

LITISCONSRCIO ATIVO E ASSISTNCIA Na admisso de assistente e de litisconsorte ativo voluntrio aps a distribuio, exigir-se-, de cada um, pagamento de custas iguais s pagas pelo autor (art. 14, 2, da Lei n. 9.289/96).

2.4

OPOSIO

Na oposio sero devidas custas iguais s pagas pelo autor (art. 14, 2, da Lei n. 9.289/96).

2.5

DESISTNCIA A desistncia da ao no dispensa o pagamento das custas j exigveis (art. 14, 1, da Lei n. 9.289/96).

2.6

REEMBOLSO

No havendo recurso e, executado o julgado, o vencido reembolsar ao vencedor as despesas por ele antecipadas, ficando obrigado ao pagamento das custas remanescentes (art. 14, inc. III, da Lei n. 9.289/96). 3 RECURSOS CVEIS

3.1

APELAO A segunda metade das custas, devidas por ocasio da apelao, ser paga de acordo com a tabela vigente na data de interposio do recurso e com base no valor da causa corrigido monetariamente, observando-se eventual modificao do valor inicial decorrente de impugnao ao valor da causa.

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3.1.1

MOMENTO DO PAGAMENTO O pagamento das custas devidas pela interposio de apelao ser realizado em cinco dias (art. 14, II, da Lei n. 9.289/96).

3.2

RECURSOS PARA OS TRIBUNAIS SUPERIORES

As custas observaro ao que dispuserem as respectivas tabelas. 3.3 PORTE DE REMESSA E DE RETORNO

Nos recursos processados nos prprios autos, caber ao recorrente recolher, por ocasio do pagamento das custas, o valor correspondente ao porte de remessa e de retorno. Cada Tribunal Regional Federal divulgar periodicamente tabela com os valores relativos ao porte de remessa e retorno para as sees e subsees judicirias da respectiva Regio, com base nas tarifas praticadas pelos correios. 4 EXECUO

4.1

LIQUIDAO

Na liquidao de sentena no so devidas custas, correndo conta do credor as despesas relativas realizao de percia e de outras diligncias.

4.2

CUMPRIMENTO DA SENTENA Processando-se nos prprios autos, no so devidas custas na execuo por ttulo judicial.

4.2.1

IMPUGNAO A impugnao prevista no art. 475-L do CPC fato gerador do pagamento da segunda metade das custas, nos termos do art. 14, inc. IV, da Lei n. 9.289/96.

4.3

EXECUO POR TTULO EXTRAJUDICIAL

Observa-se o disposto para as aes cveis em geral.

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4.4

EXECUO FISCAL Havendo o pagamento do dbito nas execues fiscais, o executado dever pagar a totalidade das custas, calculadas conforme Tabela I, a, da Lei n. 9.289/96.

4.5

ARREMATAO, ADJUDICAO E REMIO Nos leiles e nas praas, as custas devidas so as previstas na Tabela III da Lei n. 9.289/96, sendo pagas antes da assinatura dos autos de arrematao, adjudicao ou remio.

5

EMBARGOS

5.1

EMBARGOS EXECUO Os embargos execuo, distribudos por dependncia, no esto sujeitos ao pagamento de custas. Em caso de recurso, exigvel o porte de remessa e retorno (item 3.3).

5.2

EMBARGOS DE TERCEIRO

Estes embargos esto sujeitos a pagamento de custas, de acordo com a Tabela I da Lei n. 9.289/96. 5.3 EMBARGOS ARREMATAO E ADJUDICAO

No recurso interposto da sentena que julgar embargos arrematao e adjudicao, so devidas custas pelo recorrente (art. 14, inc. II, da Lei n. 9.289/96).

6

INCIDENTES PROCESSUAIS

Nos incidentes processuais autuados em apenso, no haver recolhimento de custas. Quando sujeitos a preparo, por expressa disposio legal, o pagamento inicial das custas ser calculado com aplicao integral dos ndices previstos na Tabela I da citada Lei.

7 7.1

AES PENAIS AO PENAL PBLICA

Nas aes penais pblicas, as custas sero pagas ao final pelo ru, se condenado. O mesmo deve ser observado quanto s aes penais privadas subsidirias.

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7.2

AO PENAL PRIVADA

As custas, nas aes penais privadas, sero antecipadas pelo querelante. 7.3 RECURSOS PENAIS

Com exceo do porte de remessa e retorno em recursos interpostos pelo querelante, no so devidas custas pela interposio de recursos penais. 8 DIVERSOS Os avisos de recebimento (AR) observaro os valores fixados pelos correios. Para a publicao de editais ser cobrado o equivalente aos preos praticados pelo respectivo rgo de imprensa.

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CAPTULO II DVIDA FISCAL

1

DIRETRIZES GERAIS

Incluem-se neste captulo os dbitos do contribuinte para com a Fazenda Pblica Federal, de natureza tributria ou no, mesmo aqueles que tm regras especficas, como as contribuies devidas ao INSS e obrigaes diversas devidas ao FUNRURAL, ao FGTS e a outros rgos pblicos. Os dbitos da Fazenda Pblica para com o contribuinte encontram-se no item 4 do captulo V (Repetio de Indbito Tributrio). Os dbitos includos neste captulo podem ser cobrados e/ou discutidos mediante os seguintes procedimentos:

Pelo rito da execuo fiscal, em caso de dvida cobrada pela Fazenda Pblica: a Certido de Dvida Ativa CDA ( 5, incs. I a IV, e 6 do art. 2 da Lei n. 6.830/8), que instrui o feito, dever conter os elementos completos e precisos sobre a identificao do devedor, o valor originrio da dvida, o termo inicial, a forma de clculo, o fundamento legal, a origem, a natureza e o demonstrativo do valor inscrito.

Por outro rito: caso haja necessidade de se calcular o exato valor devido, o balizador do clculo ser o ttulo judicial em execuo (sentena e/ou acrdo), que prevalecer sobre as orientaes deste manual, caso haja divergncia. Tambm possvel que a lide resida justamente na forma adotada para se calcular o tributo,

sendo os autos encaminhados ao setor de clculos antes da existncia de ttulo judicial transitado em julgado, funcionando o referido setor na qualidade de perito judicial, sendo imprescindvel, nesse caso, que o juiz defina as diretrizes que entenda devam ser seguidas. 2 PRINCIPAL

O valor do principal calculado na forma contida na legislao que rege cada um dos tributos a ser indicado na CDA, no ttulo judicial ou nas instrues do juzo onde corre o processo, conforme a hiptese em que se enquadre a questo, nas formas descritas no item anterior.

3 3.1 3.1.1

DVIDAS FISCAIS DA FAZENDA NACIONAL CORREO MONETRIA LEGISLAO APLICVEL

Lei n. 4.357/64: a partir de 1964, instituiu-se a correo monetria, desmembrada do imposto e da multa (OTN); Lei n. 6.899, de 08.04.81 (ORTN);

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3.1.2

Decreto n. 86.649, de 25.11.81, art 4 (observar regra prpria); Decreto-lei n. 2.284, de 11.03.86; Decreto-lei n. 2.323, de 26.02.87; Decreto-lei n. 2.331/87 Anistia (dbitos at dez/87); Lei n. 7.730, de 31.01.89 (BTN); Lei n. 7.799, de 10.07.89; Lei n. 7.801, de 11.07.89; Lei n. 8.383, de 30.12.91 (UFIR); Lei n. 8.981, de 20.01.95 (arts. 84, I, e 91, a.2) (TMMCTN); Lei n. 9.065, de 20.06.95 (art. 13) (SELIC); Lei n. 9.069, de 29.06.95 (art. 36, 3 a 5); Lei n. 9.250, de 26.12.95 (SELIC); Lei n. 9.430, de 27.12.96 (art. 75, pargrafo nico); MP n. 1.973-67, de 26.10.2000, convertida na Lei n. 10.522, de 19.07.2002.

INDEXADORES

De 1964 a fev/86 ORTN; De mar/86 a jan/89 OTN, observando-se que os dbitos anteriores a jan/89 devem ser multiplicados, nesse ms: a) Para o Imposto de Renda (IR): por 6,92; b) Para o Imposto de Importao (II): por 6,17.

I. II.

De jan/89 a jan/91 BTN, observando-se que o ltimo BTN corresponde a 126,8621; De fev/91 a dez/91 no h correo monetria, somente juros de mora (vide item 3.2.2) equivalentes TRD; A partir de jan/92, para fatos geradores ocorridos: a) At 31/12/94: At jan/97: UFIR; A partir de jan/97: taxa SELIC, at o ms anterior ao pagamento; 1% no ms do pagamento. b) A partir de jan/95:

I.

TMMCTN, de jan/95 a mar/95; taxa SELIC, a partir de abr/95 at o ms anterior ao pagamento;

1% no ms do pagamento. 3.1.3 ORIENTAES DIVERSAS SOBRE COR/MON:

Tributos que seguem a metodologia do Imposto de Renda (IR) para a cor/mon: Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI); FINSOCIAL; Programa de Integrao Social (PIS);

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Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico (PASEP).

Tributos que seguem a metodologia do Imposto de Importao (II) para a cor/mon: Imposto nico Sobre Minerais (IUM); Imposto sobre Transportes Rodovirios (ISTR); Imposto sobre Operaes Financeiras (IOF); Imposto nico sobre Energia Eltrica (IUEE); Imposto nico sobre Lubrificantes Combustveis Lquidos e Gasosos (IULCLG); Imposto sobre Servios de Comunicaes (ISSC); Imposto sobre Transportes (IST); Imposto nico sobre lcool Etlico e leos Vegetais; Taxa de Melhoramento de Portos; Taxa Adicional de Tarifa Porturia; Adicional de Frete Para Renovao da Marinha Mercante; Taxa de Fiscalizao da Comunicao (TFIC) (Telebrs); Emprstimo Compulsrio; Imposto Territorial Rural (ITR).

O ms da mudana do indexador deve ser considerado, sob pena de soluo de continuidade. A correo monetria, salvo determinao em contrrio, deve seguir a variao mensal do indexador correspondente. A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidao e Custdia) e a TMMCTN (Taxa Mdia Mensal de Capacitao do Tesouro Nacional): a) b) Devem ser capitalizadas de forma simples, sendo vedada sua incidncia cumulada com Devem ser aplicadas a partir do ms seguinte ao da competncia da parcela devida at

os juros de mora e com a correo monetria;

o ms anterior ao pagamento, e 1% no ms do pagamento. O ms de janeiro de 1989 marca o termo final da OTN e o incio da BTN. Entretanto, por serem indexadores nominais, este fato no implica duplicidade de correo monetria, pois a OTN de janeiro serve para definir a inflao de dez/88, e a BTN de janeiro, comparada com a de fevereiro, para fixar a inflao de jan/89.

3.2 3.2.1

JUROS DE MORA LEGISLAO APLICVEL

Lei n. 4.357, de 16.07.64 (art. 7, 6); Lei n. 5.421, de 25.04.68 (art. 2); Decreto-lei n. 1.680, de 28.03.79 (art. 2, pargrafo nico); Decreto-lei n. 1.704, de 23.10.79 (art. 5, 4);

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3.2.2

Decreto-lei n. 1.736, de 20.12.79 (art. 2, pargrafo nico); Decretos-leis n. 1.967 e 1.968, de 23.11.82; Decreto-lei n. 2.323, de 26.02.87 (art. 2); Lei n. 8.177, de 01.03.91 (TR); Lei n. 8.218/91 (art. 30) (TRD); Lei n. 8.383/91 (art. 54, 2); Lei n. 9.430/96 (art. 61, 3).

PERCENTUAIS

De jul/64 a abr/68: 1% ao ms sobre o valor-base trimestral corrigido monetariamente; De mai/68 a set/79: 1% ao ms sobre o valor originrio; De out/79 a dez/79: 1% ao ms sobre o valor corrigido monetariamente; De jan/80 a dez/82: 1% ao ms sobre o valor originrio, contados do dia seguinte ao do vencimento; De jan/83 a jan/91: 1% ao ms sobre o valor corrigido monetariamente; De fev/91 a 02.01.92: h incidncia de juros de mora, equivalentes TRD (art. 30 da Lei n. 8.218/91); De 03.01.92 a 31.01.92: no h aplicao de juros de mora, por falta de previso legal; A partir de fev/92: 1% ao ms sobre o valor corrigido monetariamente, sendo que, para fatos geradores ocorridos: a) At 31.12.94: I. At jan/97: UFIR; II. A partir de jan/97: taxa SELIC, at o ms anterior ao pagamento; 1% no ms do

pagamento. b) A partir de jan/95: I.TMMCTN, de jan/95 a mar/95; taxa SELIC, a partir de abr/95 at o ms anterior ao pagamento; 1% no ms do pagamento. 3.2.3 ORIENTAES DIVERSAS SOBRE JUROS DE MORA

a)

Os juros de mora no incidem sobre a multa de mora; A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidao e Custdia) e a TMMCTN (Taxa Mdia Mensal de Capacitao do Tesouro Nacional): Devem ser capitalizadas de forma simples, sendo vedada sua incidncia cumulada com os juros

de mora e com a correo monetria; b) Devem ser aplicadas a partir do ms seguinte ao da competncia da parcela devida at o ms anterior ao pagamento, e 1% no ms do pagamento.

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3.3

MULTA DE MORA A multa de mora decorre da falta de pagamento do tributo na data do vencimento.

3.3.1

LEGISLAO APLICVEL

Lei n. 2.862, de 04.09.66; Lei n. 4.154, de 28.11.62 (art. 15); Decreto-lei n. 1.736/79 (art. 1); Decretos-leis n. 1.967 e 1.968, de 23.11.82; Decreto-lei n. 2.323, de 26.02.87 (art. 15, pargrafo nico); Lei n. 7.738/89 (art. 23); Lei n. 7.799/89; Lei n. 8.218/91 (art. 3, II); Lei n. 8.383/91; Lei n. 8.981, de 20.01.95; Lei n. 9.430/96 (art. 61, 2).

3.3.2

PERCENTUAIS

3.3.3

At 1962: at 50%; De 1962 a 31.12.79: de 5% a 30% sobre o valor do imposto atualizado monetariamente; De 01.01.80 a 31.12.82: 30% sobre o valor do dbito atualizado monetariamente; De 01.01.83 a 28.02.87: 20% sobre o valor do imposto atualizado monetariamente; De 01.03.87 a 31.01.89: 20% sobre o valor do dbito atualizado monetariamente; De 01.02.89 a 31.05.89: 30% sobre o valor do dbito atualizado monetariamente; De 01.06.89 a 29.08.91: 20% sobre o valor do dbito atualizado monetariamente; De 30.08.91 a 31.12.91: multa de mora escalonada (vide art. 3, II, da Lei n. 8.218/91); De 01.01.92 a 20.01.95: 20% sobre o valor do dbito atualizado monetariamente; De 21.01.95 a 27.12.96: 30% sobre o valor do dbito atualizado monetariamente; A partir de 28.12.96: 20% sobre o valor do dbito atualizado monetariamente.

ORIENTAES DIVERSAS SOBRE MULTA DE MORA

Na CDA deve constar o valor da multa de mora devidamente discriminado (CTN, art. 202, inc. III). O art. 106, inc. II, alnea c, do CTN, determina a aplicao retroativa da legislao mais benfica ao contribuinte poca do pagamento.

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3.4

MULTA PUNITIVA A multa punitiva decorre de infrao legislao tributria (ex.: entrada irregular de mercadoria no pas). diferente da multa de mora, pois esta decorre da falta de pagamento do tributo, na data do vencimento.

3.4.1

LEGISLAO APLICVEL

3.4.2

Lei n. 4.502/64; Lei n. 8.218/91 (art. 3, 2).

ORIENTAES DIVERSAS SOBRE MULTA PUNITIVA

Esta multa ter seu fundamento legal indicado na correspondente Certido de Dvida Ativa, incidindo sobre o dbito apenas correo monetria e juros. As multas punitivas, salvo norma legal em contrrio, foram substitudas pelas multas de mora, pelo art. 15 da Lei n. 4.154/62.

3.5

ENCARGOS DIVERSOS Os encargos do Decreto-lei n. 1.025/69, no percentual de 20%, substituem a verba honorria.

4

ORIENTAES DIVERSAS SOBRE DVIDAS FISCAIS DA FAZENDA Encontram-se neste item alguns aspectos que dizem respeito apenas a um tributo especfico, somente a ele aplicveis.

4.1

IMPOSTO DE IMPORTAO (II) A multa punitiva, decorrente da entrada irregular de mercadoria no pas (Decreto-lei n. 1.455, de 07.04. 76), incide no percentual de 20%, 50% ou 100% sobre o valor do imposto atualizado monetariamente, mais juros de 1% sobre o valor originrio. A partir do Decreto-lei n. 2.323, de 26/02/1987, calculam-se os juros sobre o valor corrigido.

4.2

CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA

4.2.1

CORREO MONETRIA

4.2.1.1 LEGISLAO APLICVEL

Lei n. 4.357, de 16.07.64, art. 7 (OTN);

22

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Decreto-lei n. 1.816, de 10.12.80, art. 1; Decreto-lei n. 2.284, de 10.03.86 (ORTN); Decreto-lei n. 2.290, de 21.11.86; Lei n. 7.730, de 31.01.89 (BTN); Lei n. 7.738, de 09.03.89; Lei n. 7.777, de 19.06.89; Lei n. 7.801, de 11.07.89; Lei n. 8.012/90 - Correo pelo BTN Fiscal - para contribuies com fatos geradores ocorridos a partir de 01.04.90; Lei n. 8.218, de 29.08.91 (TRD); Lei n. 8.383, de 30.12.91 (UFIR); Lei n. 8.981, de 20.01.95 (Art. 84, I e 91, a.2") (TMMCTN); Lei n. 9.065, de 20.06.95 (Art. 13); Lei n. 9.069, de 29.06.95 (art. 36, 3 a 5) (SELIC); Lei n. 9.430, de 27.12.96 (Art. 75, pargrafo nico). Lei n. 9.528, de 10.12.97. 4.2.1.2 INDEXADORES

De 1964 a dez/91 mesmos critrios de cor/mon para o Imposto de Renda, indicado no item 3.1.2. A partir de jan/92, para fatos geradores ocorridos: a) At 31.12.94: I. At jan/97: UFIR; II. De fev/97 a mar/97: sem cor/mon; III. A partir de abr/97: taxa SELIC, at o ms anterior ao pagamento; 1% no ms do

pagamento.

b)

A partir de jan/95: I.TMMCTN, de jan/95 a mar/95; taxa SELIC, a partir de abr/95 at o ms anterior ao

pagamento; 1% no ms do pagamento.

4.2.2

JUROS DE MORA

4.2.2.1 LEGISLAO APLICVEL

Lei n. 4.357, de 16.07.64 (art. 7, 6); Decreto-lei n. 1.816, de 10.12.80, arts. 30 e 40; Decreto n. 84.028, de 25.09.79, arts. 10 e 20; Decreto n. 84.062, de 08.10.79, art. 10; Decreto n. 83.081, de 24.11.79, art. 61;

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Decreto n. 90.847, de 17.01.85, art. 61; Lei n. 8.177, de 01.03.91 (desindexao TR/TRD); Lei n. 8.218/91 (TRD- Juros); Decreto 612, de 21.07.92, art.58, 2; Lei n. 8.620/93, de 05.01.93; Lei n. 8.981/95, art. 84, inc. I; Lei n. 9.528, de 10.12.97; Lei n. 9639, de 25.05.98.

4.2.2.2 PERCENTUAIS

At abr/68: 1% ao ms, calendrio ou frao, incidentes sobre o dbito corrigido monetariamente; De mai/68 a set/79: 1% ao ms, incidentes sobre o valor originrio do dbito; De out/79 a jan/91: 1% ao ms, incidentes sobre o valor do dbito corrigido monetariamente; De fev/91 a 02.01.92: TRD sem a incidncia de qualquer outro fator de correo monetria; De 03.01.92 a 31.01.1992: no h aplicao de juros de mora, por falta de previso legal; A partir de fev/92: 1% ao ms sobre o valor corrigido monetariamente, sendo que, para fatos geradores ocorridos: a) At 31.12.94: taxa SELIC, a partir de abr/97 at o ms anterior ao pagamento; 1% no ms

do pagamento; b) A partir de jan/95: TMMCTN, de jan/95 a mar/95; taxa SELIC, a partir de abr/95 at o ms anterior ao pagamento; 1% no ms do pagamento.

4.2.3 MULTAS As multas moratrias do INSS, conhecidas como multas automticas, geralmente so escalonadas de uma forma progressiva, com percentuais que variam de 40% a 60% do dbito, corrigido monetariamente ou no, conforme a poca a que se refiram.

At ago/89: 50% sobre o dbito atualizado; De set/89 a ago/91: 60% sobre o dbito atualizado; De set/91 a dez/91 (Lei n. 8.218): 40% sobre o dbito atualizado1; De jan/92 a 11.04.91(Lei n. 8.383): multa 60%2; Competncias vencidas a partir de 01.04.97: 40%, aps o ajuizamento da execuo fiscal e 50%, aps o ajuizamento da execuo fiscal, se o crdito houver sido objeto de parcelamento.

1

Se o dbito estiver sendo executado, a multa aplica-se pelo teto, j que decorreram os prazos anteriores previstos. 2 Idem.

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4.2.4 HONORRIOS ADVOCATCIOS/ENCARGOS

Verbas honorrias fixadas em percentual aplicvel sobre o montante do dbito atualizado, acrescido de juros de mora, multa e outros consectrios. O percentual em geral de 10%. Com a assuno da cobrana dos dbitos do INSS pela Fazenda Nacional, so devidos encargos de 20%, previstos no DL n. 1.025/69.

4.3

FUNRURAL

Para o clculo da correo monetria, juros e honorrios advocatcios, aplicam-se os mesmos critrios cabveis contribuio previdenciria. Quanto multa, aplica-se 10% por semestre ou frao por atraso no recolhimento da

contribuio (3 do inc. II, art. 15 da Lei Complementar n. 11, de 25.05.71). A multa automtica poder ser calculada conforme a seguinte tabela: JUROS DE 1% a 6% 7% a 12% 13% a 18% 19% a 24% 25% a 30% MULTA SER 10% 20% 30% 40% 50% JUROS DE 31%a 36% 37% a 42% 43% a 48% 49% a 54% e sucessivamente MULTA SER 60% 70% 80% 90%

Obs.:

A presente tabela fixa o percentual dos juros de mora e da multa, levando em considerao o nmero de

meses em atraso.

4.4 4.4.1

FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO - FGTS ATUALIZAO MONETRIA (CORREO MONETRIA, JUROS E MULTA)

Em virtude de sistemtica prpria, neste item sero includos os ndices de correo monetria e juros para atualizao dos valores devidos ao FGTS. Para realizao desses clculos, devem-se adotar as tabelas de atualizao mensalmente publicadas pela Caixa Econmica Federal.

At set/89: mesmos ndices do coeficiente de remunerao das contas vinculadas (JCM), composta por ndices mensais de correo de forma trimestral, vezes a taxa de juros pro rata para o trimestre (1,0075, ou seja, a taxa mnima, aplicada para a capitalizao de 3% ao ano). Os ndices bsicos da correo monetria eram a ORTN, at setembro de 1983, a UPC (Unidade

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Padro de Capital) e os ndices bsicos de atualizao dos saldos da poupana. O valor do dbito deve ser convertido em BTNF, em 01.11.89, aplicando-se juro mensal de 1% simples e multa de 20%; De nov/89 at fev/91, correo pelo BTN Fiscal, juros de 1% ao ms, contados desde o vencimento, e multa de mora de 20%. Os valores convertidos em BTN devero ser convertidos em cruzeiros, em 01.02.14, com a multiplicao por 126,8621; De fev/91 a mai/2000 - variao da TRD ou TR, conforme o perodo; A partir de mai/2000 - variao da TRD ou TR, conforme o perodo e juros de mora de 0,5% ao ms, simples, contados da data de vencimento de cada recolhimento, aplicados sobre os depsitos atualizados pela TR, sem a parcela de multa.

NOTA 1: A cor/mon na falncia suspensa por um a (Decreto-lei n. 858/69). Aps esse no prazo, se no liquidado o dbito, calcula-se tal correo no perodo integral, desprezando-se a suspenso;

NOTA 2: Os juros de mora so aplicados at a data da quebra (art. 26 do Decreto-lei n. 7.661/45).

4.4.2

MULTA MORATRIA

4.4.3

At out/79: 10% por semestre de atraso, sobre dbito atualizado; Nov/79 a abr/82: mximo de 30% sobre dbito atualizado; Mai/82 a out/89: mximo de 20% sobre o sobre dbito atualizado; Nov/89 a abr/2000: 20% sobre o sobre dbito atualizado; A partir de mai/2000: 10% sobre o sobre dbito atualizado.

HONORRIOS ADVOCATCIOS/ENCARGOS A multa moratria substitui os honorrios advocatcios.

4.5

INCRA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAO E REFORMA AGRRIA Para correo monetria, adotam-se os mesmos critrios do Imposto de Renda, indicados no item 3.1.2.

4.5.1 JUROS DE MORA

At 31.04.90 - 12% ao ano, de forma simples, incidentes sobre o total das parcelas de imposto, taxas ou multas originrios, contados a partir de 1 de janeiro do exerccio subseqente, aplicados sobre o montante devido em 31 de dezembro do exerccio imediatamente anterior. Nota: no sofrem a incidncia de correo monetria (art. 2, 1, do Decreto-lei n.57/66);

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A partir de mai/90: Adotam-se os mesmos critrios de cor/mon para o Imposto de Renda, indicados no item 3.1.2.

4.5.2 MULTA MORATRIA

At abr/90: Multa de mora varivel conforme a natureza do principal. Em geral, a multa moratria consistia em um percentual de 20% incidente sobre o montante principal originrio do dbito, calculado cumulativamente a cada exerccio, contado a partir do primeiro dia do exerccio seguinte (1 de janeiro). A exemplo dos juros neste perodo, no h incidncia de correo sobre tais acrscimos.

A partir de mai/90: mximo de 20%, aplicados sobre o valor principal do dbito, corrigido monetariamente.

4.5.3 MULTA PUNITIVA de 20% por exerccio (art. 2 do Decreto-lei n. 57/66), devida a partir de 1 de janeiro de cada ano, sobre o montante do dbito apurado em 31 de dezembro do ano anterior. Lei n. 6.181/74 recolhimento espontneo 10% + 2% a.m. Lei n. 8.847, de 28/01/94. 5 TRIBUTOS EXTINTOS

A Constituio Federal de 1988 extinguiu vrios tributos, listados a seguir. Caso haja necessidade de consulta da legislao pertinente, a referncia respectiva consta de quadro prprio, encartado ou disponvel no Portal da Justia Federal. Os tributos extintos so os seguintes:

6

Imposto nico sobre Minerais IUM; Imposto sobre Transportes Rodovirios ISTR; Imposto nico sobre Energia Eltrica IUEE; Imposto nico sobre Lubrificantes Combustveis Lquidos e Gasosos IULCLG; Imposto sobre Servios de Comunicaes ISSC; Imposto sobre Transportes IST; Imposto nico sobre lcool Etlico e leos Vegetais; Adicional de Tarifa Porturia; Emprstimo Compulsrio sobre Combustveis; Emprstimo Compulsrio sobre Aquisio de Veculos Automotores.

CONTRIBUIES DEVIDAS AOS CONSELHOS PROFISSIONAIS

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Inscrevem-se em Dvida Ativa dbitos decorrentes de anuidades, bem como multas moratrias e punitivas aplicadas com base na legislao pertinente, cuja consulta pode ser feita no quadro prprio, encartado ou disponvel no Portal da Justia Federal. Para a atualizao do dbito constante da CDA so utilizados critrios de cor/mon idnticos ao do Imposto de Renda, indicados no captulo 3.1.2.

7 7.1

DVIDAS NO-TRIBUTRIAS FORO, LAUDMIO E TAXA DE OCUPAO

Laudmio a parcela devida pela transmisso do uso de imveis de titularidade da Unio por ocasio da lavratura ou registro de escritura definitiva de compra e venda. Foro e Taxa de Ocupao so valores devidos anualmente Unio pelo uso de terrenos de sua titularidade. 7.1.1 ATUALIZAO MONETRIA E ENCARGOS

Adotam-se os mesmos critrios de cor/mon para o Imposto de Importao, indicados no item 3.1.2.

8

MULTAS ADMINISTRATIVAS As multas administrativas so impostas pela autoridade administrativa em virtude de infrao legislao pertinente, cujo quadro se encontra encartado a este manual. Para atualizao do dbito so utilizados os critrios contidos nas diretrizes gerais, exceto se estiver sujeito a regras especficas.

8.1 8.2 8.3 8.4 8.5

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS RENOVVEIS IBAMA SUPERINTENDNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA PESCA SUDEPE INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL IBDF BANCO CENTRAL DO BRASIL BACEN ATUALIZAO MONETRIA, HONORRIOS E ENCARGOS Adotam-se os mesmos critrios de cor/mon para o Imposto de Renda, indicados no item 3.1.2.

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CAPTULO III DVIDAS DIVERSAS

Ttulos de crdito, contratos bancrios, contratos cveis, e outros, envolvendo a Caixa Econmica Federal, ECT, CONAB etc. Os dbitos includos neste captulo podem estar sendo cobrados e/ou discutidos mediante os dos seguintes procedimentos:

-

Via da execuo de ttulo extrajudicial; Outro rito (ao anulatria, monitria, revisional etc.). Os clculos sero realizados na forma prevista no respectivo ttulo extrajudicial, com as eventuais

alteraes determinadas pelo juzo.

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CAPTULO IV LIQUIDAO DE SENTENA 1 DIRETRIZES GERAIS

O presente captulo oferece o mtodo tradicional de clculo utilizado nas liquidaes, no mbito da Justia Federal, bem como as principais alternativas surgidas em razo de divergncias verificadas na jurisprudncia.

Alm de se destinarem ao clculo de liquidao de sentena, as orientaes deste captulo tambm podem ser utilizadas para clculos anteriores sentena, como, por exemplo, para aferir o valor da causa.

A deciso judicial o balizador do clculo e prevalece sobre as orientaes deste Manual caso haja divergncia. Assume relevncia a conferncia daqueles detalhes ou pontos que foram objeto de reforma pelas instncias superiores, de sorte que permita uma liquidao fiel ao que foi decidido nos autos. Havendo dvida sobre a interpretao do julgado, aconselhvel consultar o juiz da causa.

1.1

PRINCIPAL O principal apurado com base nos dados contidos nos autos e/ou definidos na deciso judicial.

1.2

CORREO MONETRIA Ser tratada nas sees seguintes e contemplar cada tipo de liquidao, exceto quanto s notas e itens abaixo. NOTA 1: Incide correo monetria ainda que omisso o pedido inicial ou a sentena. NOTA 2: Efetuando-se mera atualizao de clculo original, j aceito pelas partes, deve-se seguir a mesma metodologia do clculo anterior.

1.2.1

EXPURGOS INFLACIONRIOS Devem-se considerar, tambm, os expurgos inflacionrios, IPC/IBGE integral, j consolidados pela jurisprudncia, salvo deciso judicial em contrrio, nos seguintes perodos:

-

jan/89 = 42,72%; fev/89 = 10,14%; mar/90 a fev/91 = IPC/IBGE em todo o perodo.

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NOTA 1: No caso de utilizao dos expurgos, isto , do IPC/IBGE integral, desconsiderar o BTN do perodo ou qualquer outro ndice, a fim de evitar bis in idem.

1.2.2

DEFLAO

Salvo deciso judicial em contrrio, os ndices negativos de correo monetria (deflao) sero considerados no clculo de atualizao. Contudo, se a atualizao implicar reduo do principal, deve prevalecer o valor nominal. A reduo do valor nominal como conseqncia da correo monetria representaria o descumprimento do ttulo executivo e infringiria a coisa julgada. Ademais, poderia acarretar redues vedadas constitucionalmente. 1.2.3 CONDENAO EM SALRIOS MNIMOS

Ocorrendo condenao em mltiplos do salrio mnimo, deve-se converter este para a moeda corrente na data da parcela devida definida pela deciso judicial e corrigi-lo pelos indexadores do respectivo tipo de ao, pois o inc. IV do art. 7 da Constituio Federal veda sua utilizao como indexador de correo monetria.

1.2.4

INDEXADORES NOMINAIS E PERCENTUAIS Os indexadores sero determinados segundo cada tipo de liquidao. Para um correto encadeamento dos indexadores, importa esclarecer a diferena entre ndices nominais e percentuais: a) Nominais: so os fixados em valores nominais, na moeda corrente da poca. Ex.: UFIR, BTN, OTN, ORTN; reflete a inflao do ms (ou dia) anterior data do valor divulgado. b) Percentuais (ou reais): so os fixados em valores percentuais. Ex.: INPC, IGP-DI, IGP-M. Reflete a inflao do prprio ms de competncia, e ter aplicao prtica no ms (ou dia) seguinte data da divulgao.

1.3

JUROS DE MORA Sero tratados nas sees seguintes e definidos segundo cada tipo de liquidao, exceto quanto s notas abaixo. NOTA 1: Segundo a Smula n. 254/STF, incluem-se os juros moratrios na liquidao, embora omisso o pedido inicial ou a condenao. NOTA 2: Efetuando-se mera atualizao de clculo original, j aceito pelas partes, deve-se seguir a mesma metodologia do clculo anterior. NOTA 3: Os juros de mora tambm incidem sobre as parcelas do principal vencidas antes do seu termo inicial.

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1.4 1.4.1

HONORRIOS FIXADOS SOBRE O VALOR DE CAUSA

Atualiza-se o valor da causa, desde o ajuizamento da ao (Smula n. 14/STJ), sem a incluso de juros de mora, aplicando-se o percentual determinado na deciso judicial. A correo monetria deve seguir o encadeamento das aes condenatrias em geral, indicado no captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003.

1.4.2

FIXADOS SOBRE O VALOR DA CONDENAO Aplica-se simplesmente o percentual determinado na deciso judicial sobre o valor atualizado da condenao.

1.4.3

FIXADOS EM VALOR CERTO

Atualiza-se desde a data da sentena, sem a incluso de juros de mora. A correo monetria deve seguir o encadeamento das aes condenatrias em geral, indicado no captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003.

1.4.4

FIXADOS EM MLTIPLOS DO SALRIO MNIMO (em que pese a vedao da Smula n. 201/STJ)

Converte-se o salrio mnimo em moeda corrente na data da deciso judicial o inc. IV do art. 7 da Constituio Federal veda sua utilizao como indexador de correo monetria e corrige-se pelos indexadores das aes condenatrias em geral, conforme o Captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003, sem a incluso de juros de mora. 1.4.5 OMITIDOS

Ocorrendo omisso na fixao dos honorrios advocatcios, recomenda-se consultar o juiz da causa sobre o procedimento a ser adotado. 1.5 CUSTAS E DESPESAS JUDICIAIS

Reembolso. O valor antecipado pela parte dever ser atualizado monetariamente a partir da data do recolhimento, de acordo com os ndices das aes condenatrias em geral (Captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003), sem a incluso de juros;

-

Reembolso de outras despesas processuais. Exemplos:

dirias de oficial de justia;

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-

tradutor pblico; honorrios de perito; deslocamento de testemunhas. Nessas hipteses, o reembolso dever ocorrer mediante a atualizao monetria incidente a partir

da data da despesa, com os ndices das aes condenatrias em geral (Captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003), sem a incluso de juros. Conforme Resolues do CJF, as remuneraes dos defensores dativos, peritos e

tradutores/intrpretes normalmente so fixadas de acordo com as tabelas anexas s Resolues. Na hiptese de fixao de honorrios de perito/tradutor em mltiplos do salrio mnimo, Este deve ser convertido a moeda corrente na data da deciso judicial, pois o inc. IV do art. 7 da Constituio Federal veda sua utilizao como indexador de correo monetria, e corrigido pelos indexadores das aes condenatrias em geral, de conformidade com o Captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003.

1.6

MULTAS E INDENIZAES PROCESSUAIS As multas e indenizaes processuais so determinadas pelo juiz, de ofcio ou a requerimento da parte, devendo ser calculadas nos termos da deciso judicial que as fixou. Atualiza-se o valor de acordo com os ndices das aes condenatrias em geral (Captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003), sem a incluso de juros.

Na hiptese de fixao de multas e indenizaes processuais em mltiplos do salrio mnimo, este deve ser convertido para a moeda corrente na data da deciso judicial, pois o inc. IV do art. 7 da Constituio Federal veda sua utilizao como indexador de correo monetria, e corrigido pelos indexadores das aes condenatrias em geral, segundo indicado no captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003.

1.7

MULTAS

-

moratrias: art. 411 do Cdigo Civil; compensatrias: art. 411 do Cdigo Civil; penitenciais: art. 420 do Cdigo Civil; cominatrias: art. 461 do Cdigo de Processo Civil.

S ser permitida a incluso de quaisquer dessas multas se houver condenao nesse sentido, constante de deciso judicial. Atualiza-se o valor de acordo com os ndices das aes condenatrias em geral (captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003), sem a incluso de juros.

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Na hiptese de fixao dessas multas em mltiplos do salrio mnimo, este dever ser convertido para a moeda corrente na data da deciso judicial, pois o inc. IV do art. 7 da Constituio Federal veda sua utilizao como indexador de correo monetria, e corrigido pelos indexadores das aes condenatrias em geral, conforme indicado no captulo IV, item 2.1, aplicando-se o IPCA-E em substituio taxa SELIC a partir de jan/2003.

2 2.1

AES CONDENATRIAS EM GERAL CORREO MONETRIA Lei n. 4.357, de 16.07.64 (ORTN); Lei n. 6.899, de 08.04.81, regulamentada pelo Decreto n. 86.649, de 25.11.81 (OTN); Decreto-lei n. 2.284, de 10.03.86, art. 33 atualiza, converte em cruzados e congela; Decreto-lei n. 2.290, de 21.11.86, art. 60; Lei n. 7.730, de 31.01.89 (BTN); Lei n. 7.738, de 09.03.89; Lei n. 7.777, de 19.06.89; Lei n. 7.801, de 11.07.89; Lei n. 8.383, de 30.12.91 (UFIR); Lei n. 9.065, de 20.06.95; Lei n. 9.069, de 29.06.95; Lei n. 9.250, de 26.12.95; Lei n. 9.430, de 27.12.96; Lei n. 10.192, de 14.02.2001; MP n. 1973-67, de 26.10.2000, convertida na Lei n. 10.522, de 19.07.2002; Lei n.10.406, de 10.01.2002 (Cdigo Civil), art. 406.

INDEXADORES

Observar regras gerais no item 1.2 deste Captulo. Caso no haja deciso judicial em contrrio, utilizar os seguintes indexadores: De 1964 a fev/86, ORTN; De mar/86 a jan/89, OTN, observando-se que os dbitos anteriores a jan/89 devero ser multiplicados, neste ms, por 6,17; Jan/89, IPC/IBGE, de 42,72% (expurgo, em substituio ao BTN); Fev/89, IPC/IBGE, de 10,14% (expurgo, em substituio ao BTN); De mar/89 a mar/90, BTN; De mar/90 a fev/91, IPC/IBGE (expurgo, em substituio ao BTN e ao INPC de fev/91); De mar/91 a nov/91, INPC; Em dez/91, IPCA srie especial (art. 2, 2, da Lei n. 8.383/91);

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-

De jan/92 a dez/2000, UFIR (Lei n. 8.383/91); De jan/2001 a dez/2002, deve-se utilizar o IPCA-E, divulgado pelo IBGE, em razo da extino da UFIR como indexador, pela MP n. 1.973-67/2000, art. 29, 3;

Obs.: O percentual a ser utilizado em janeiro de 2001 dever ser o IPCA-E acumulado no perodo de janeiro a dezembro de 2000. A partir de janeiro de 2001, dever ser utilizado o IPCA-E mensal.

-

A partir de jan/2003, taxa SELIC.

NOTA 1: Tratando-se de dvida por ato ilcito, incide correo monetria a partir da data do efetivo prejuzo (Smula n. 43/STJ). NOTA 2: A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidao e Custdia): a) Deve ser capitalizada de forma simples, sendo vedada sua incidncia cumulada com os juros de mora e com a correo monetria; b) Deve ser aplicada a partir do ms seguinte ao da competncia da parcela devida at o ms anterior ao pagamento, e 1% no ms do pagamento.

2.2

JUROS DE MORA Ver regras gerais no item 1.3 deste captulo. Os juros so contados a partir da citao, salvo determinao judicial em outro sentido, excluindose o ms de incio e incluindo-se o ms da conta, conforme os seguintes critrios: At dez/2002: 6% ao ano ou 0,5% ao ms, de forma simples, contados a partir da citao, salvo determinao judicial em outro sentido (arts. 1.062, 1.063 e 1.064 do antigo Cdigo Civil); A partir de jan/2003: taxa SELIC, salvo determinao judicial em sentido contrrio (art. 406 da Lei n.10.406/2002 Cdigo Civil). NOTA 1: A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidao e Custdia): a) Deve ser capitalizada de forma simples, sendo vedada sua incidncia cumulada com os juros de mora e com a correo monetria; b) Deve ser aplicada a partir do ms seguinte ao da competncia da parcela devida at o ms anterior ao pagamento, e 1% no ms do pagamento.

2.3

HONORRIOS ADVOCATCIOS Ver regras gerais no item 1.4 deste captulo.

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2.4

CUSTAS, DESPESAS JUDICIAIS E MULTAS Observar o disposto nos itens 1.5 a 1.7 deste captulo.

3 3.1

BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS CORREO MONETRIA

Smula n. 71/TFR; Lei n. 6.899/81, a partir de abril de 81, regulamentada pelo Decreto n. 86.649, de 25.11.81, art. 1 (OTN); Lei n. 7.730, de 31.01.89 (BTN); Lei n. 7.738, de 09.03.89; Lei n. 7.777, de 19.06.89; Lei n. 7.801, de 11.07.89; Lei n. 8.213, de 24.07.91, art. 41, 6 (a partir de 25.07.91) (INPC); Lei n. 8.542, de 23.12.92 (IRSM); Lei n. 8.880, de 27.05.94 (IPC-r); MP n. 1.053, de 30.06.95, convertida na Lei n.10.192, de 14.02.2001 (INPC); MP n. 1.415, de 29.04.96, convertida na Lei n.10.192, de 14.02.2001 (IGP-DI); Lei n. 10.741, de 01.10.2003 (INPC). INDEXADORES

Observar regras gerais no item 1.2 deste captulo. Caso no haja deciso judicial em contrrio, utilizar os seguintes indexadores: De 1964 a fev/1986, ORTN; De mar/86 a jan/89, OTN, observando-se que os dbitos anteriores a jan/89 devero ser multiplicados, neste ms, por 6,17; Jan/89, IPC/IBGE, de 42,72% (expurgo, em substituio ao BTN); Fev/89, IPC/IBGE, de 10,14% (expurgo, em substituio ao BTN); De mar/89 a mar/90, BTN; De mar/90 a fev/91, IPC/IBGE (expurgo, em substituio ao BTN e ao INPC de fev/91); De mar/91 a dez/92 - INPC (art. 41, 6, da Lei n. 8.213/91); De jan/93 a fev/94 - IRSM (Lei n. 8.542, de 23.12.92, art. 9, 2); De 01.03.94 a 01.07.94 - converso em URV (MP n. 434/94, Lei n. 8.880, de 27.05.94 - art. 20, 5), nos seguintes percentuais: 46,0150% em mar/94: referente variao da URV de 28.02.94 e 01.04.94, conforme o art. 20, 5, da Lei n. 8.880/94;

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M A N U A L D E OR I E N T A O D E PR O C E D I M E N T O S P A R A O S C L C U L O S N A JU S T I A F E D E R A L

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42,1964% em abr/94: referente variao da URV de 01.04.94 e 01.05.94; 44,1627% em mai/94: referente variao da URV de 01.05.94 e 01.06.94; 44,0846% em jun/94: referente variao da URV de 01.06.94 e 01.07.94;

De 01.07.94 a 30.06.95 IPC-R (Lei n. 8.880, de 27.05.1994, art. 20, 6); De 04.07.95 a 30.04.96 INPC (MP n. 1.053, de 30.06.95 e Lei n. 10.192, de 14.02.2001); De maio/96 a dez/2003 IGP-DI (MP n. 1.415, de 29.04.96 e Lei n. 10.192, de 14.02.2001); De jan/2004 em diante INPC (Lei n. 10.741/2003, MP 167/2004 e Lei n. 10.887/2004).

NOTA 1: A Smula n. 71/TFR foi revogada pela Smula n. 148/STJ. Porm, se a deciso judicial, com trnsito em julgado, houver determinado a aplicao da Smula n. 71/TFR, devero ser observados os critrios nela estabelecidos, ou seja, correo monetria com base na variao do salrio mnimo, at o ajuizamento da ao (posio anterior do STJ vide Resp n. 72.163/SP). NOTA 2: O termo inicial da correo m onetria deve ser o ms de competncia, e no o ms de pagamento. Obs.: Muito embora o art. 18 da Lei n. 8.870, de 15.04.1994, determine a converso, em UFIR, do total da conta de liquidao, recomendvel no faz-lo, porque a Lei n. 8.880, de 27.05.1994, art. 20, 5 e 6, previu outros ndices de correo monetria para os benefcios pagos com atraso. 3.2 JUROS DE MORA

Ver regras gerais no item 1.3 deste captulo. Os juros so contados a partir da citao, salvo determinao judicial em outro sentido, excluindose o ms de incio e incluindo-se o ms da conta, no percentual de 1% ao ms, de forma simples, conforme jurisprudncia do STJ (ERESP n. 247.118-SP). 3.3 HONORRIOS ADVOCATCIOS

Ver regras gerais no item 1.4 deste captulo, com a seguinte observao: De acordo com a Smula n. 111 do STJ, os honorrios advocatcios, em aes previdencirias, no incidem sobre as prestaes vencidas aps a sentena.

3.4

CUSTAS, DESPESAS JUDICIAIS E MULTAS Observar o disposto nos itens 1.5 a 1.7 deste captulo.

37

M A N U A L D E OR I E N T A O D E PR O C E D I M E N T O S P A R A O S C L C U L O S N A JU S T I A F E D E R A L

4 4.1

REPETIO DE INDBITO TRIBUTRIO CORREO MONETRIA

Lei n. 4.357, de 16.07.64 (OTN); Lei n. 6.899, de 08.04.81, regulamentada pelo Decreto n. 86.649, de 25.11.81 (ORTN); Decreto-lei n. 2.284, de 10.03.86; Decreto-lei n. 2.290, de 21.11.86, art. 60; Lei n. 7.730, de 31.01.89 (BTN); Lei n. 7.738, de 09.03.89; Lei n. 7.777, de 19.06.89; Lei n. 7.801, de 11.07.89; Lei n. 8.383, de 30.12.91 (UFIR); Lei n. 9.069, de 29.06.95; Lei n. 9.250, de 26.12.95 (SELIC); Lei n. 9.430, de 27.12.96.

INDEXADORES Observar regras gerais no item 1.2 deste captulo. Caso no haja deciso judicial em contrrio, utilizar os seguintes indexadores:

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de 1964 a fev/86, ORTN; de mar/86 a jan/89, OTN, observando-se que os dbitos anteriores a jan/89 devero ser multiplicados, neste ms, por 6,17;

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jan/89, IPC/IBGE, de 42,72% (expurgo, em substituio ao BTN); fev/89, IPC/IBGE, de 10,14% (expurgo, em substituio ao BTN); de mar/89 a mar/90, BTN; de mar/90 a fev/91, IPC/IBGE (expurgo, em substituio ao BTN e ao INPC de fev/91); de mar/91 a nov/91, INPC; em dez/91, IPCA srie especial (art. 2, 2, da Lei n. 8.383/91); de jan/92 at jan/96, utilizar a UFIR (Lei n. 8.383/91). a partir de jan/96, taxa SELIC e 1% na data do pagamento - art. 39, 4, da Lei n. 9.250, de 26.12.95.

NOTA 1: A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidao e Custdia): a) Deve ser capitalizada de forma simples, sendo vedada sua incidncia cumulada com os juros de mora e c